דָּבָר חָזָה יְשַׁעיָה בֵּן אָמוֹץ יְהוּדָה יְרוּשָׁלִַם

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Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

The word הַדָּבָר֙H1697 that אֲשֶׁ֣רH834 saw חָזָ֔הH2372 Isaiah יְשַֽׁעְיָ֖הוּH3470 the son בֶּן־H1121 of Amoz אָמ֑וֹץH531 concerning עַל־H5921 Judah יְהוּדָ֖הH3063 Jerusalem וִירוּשָׁלִָֽם׃H3389

Interlinear com inglês (Fonte: Bible.hub)

PalavraH1697 דָּבָרH1697 que, em visãoH2372 חָזָהH2372 H8804, veio a IsaíasH3470 יְשַׁעיָהH3470, filhoH1121 בֵּןH1121 de AmozH531 אָמוֹץH531, a respeito de JudáH3063 יְהוּדָהH3063 e JerusalémH3389 יְרוּשָׁלִַםH3389.

(ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear (Fonte insegura)

Versões

Nesta seção, você pode conferir as nuances e particularidades de diversas versões sobre a perícope Isaías 2:1 para a tradução (ARAi) - 1993 - Almeida Revisada e Atualizada
Palavra que, em visão, veio a Isaías, filho de Amoz, a respeito de Judá e Jerusalém.
(ARA) - 1993 - Almeida Revisada e Atualizada

VISÃO que teve Isaías, filho de Amós, a respeito de Judá e de Jerusalém.
(ARC) - 1969 - Almeida Revisada e Corrigida

A revelação que Isaías, filho de Amoz, viu no tocante a Judá e a Jerusalém.
(TB) - Tradução Brasileira

הַדָּבָר֙ אֲשֶׁ֣ר חָזָ֔ה יְשַֽׁעְיָ֖הוּ בֶּן־ אָמ֑וֹץ עַל־ יְהוּדָ֖ה וִירוּשָׁלִָֽם׃
(HSB) Hebrew Study Bible

A palavra que Isaías, o filho de Amós, viu concernente a Judá e Jerusalém.
(BKJ) - Bíblia King James - Fiel 1611

Palavra que viu Isaías, o filho de Amós, a respeito de Judá e de Jerusalém.
(LTT) Bíblia Literal do Texto Tradicional

Visão que teve Isaías,[r] filho de Amós, a respeito de Judá e de Jerusalém.[s]
(BJ2) - 2002 - Bíblia de Jerusalém

Verbum quod vidit Isaias, filius Amos, super Juda et Jerusalem.
(VULG) - Vulgata Latina


Notas de rodapé da Bíblia (BJ2) - 2002 - Bíblia de Jerusalém

Isaías 2 : 1

Visão que teve Isaías,[r] filho de Amós, a respeito de Judá e de Jerusalém.[s]


[r]
Este oráculo se encontra, quanto ao essencial, em Mq 4:1-3. Sua origem é discutida. A opinião mais provável é que Mq depende aqui de Is; os argumentos contra a autenticidade isaiana do texto (particularmente de seu universalismo) não são decisivos.

[s]
Um novo titulo introduz a pequena coleção de oráculos dos cap. 2-5.

H1697
had·dā·ḇār
הַדָּבָר֙
(The word)
Substantivo
H834
’ă·šer
אֲשֶׁ֣ר
(that)
Partícula
H2372
ḥā·zāh,
חָזָ֔ה
(saw)
Verbo
H3470
yə·ša‘·yā·hū
יְשַֽׁעְיָ֖הוּ
(Isaiah)
Substantivo
H1121
ben-
בֶּן־
(the son)
Substantivo
H531
’ā·mō·wṣ;
אָמ֑וֹץ
(of Amoz)
Substantivo
H5921
‘al-
עַל־
(concerning)
Prepostos
H3063
yə·hū·ḏāh
יְהוּדָ֖ה
(Judah)
Substantivo
H3389
wî·rū·šā·lim.
וִירוּשָׁלִָֽם׃
(Jerusalem)
Substantivo

Strongs

O objetivo da Concordância de Strong é oferecer um índice de referência bíblico palavra por palavra, permitindo que o leitor possa localizar todas as ocorrências de um determinado termo na Bíblia. Desta forma, Strong oferece um modo de verificação de tradução independente e disponibiliza um recurso extra para uma melhor compreensão do texto.
Autor: James Strong


בֵּן
(H1121)
Ver mais
bên (bane)
Mispar Hechrachi
52
Mispar Gadol
702
Mispar Siduri
16
Mispar Katan
7
Mispar Perati
2504

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

דָּבָר
(H1697)
Ver mais
dâbâr (daw-baw')
Mispar Hechrachi
206
Mispar Gadol
206
Mispar Siduri
26
Mispar Katan
8
Mispar Perati
40020

01697 דבר dabar

procedente de 1696; DITAT - 399a; n m

  1. discurso, palavra, fala, coisa
    1. discurso
    2. dito, declaração
    3. palavra, palavras
    4. negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)

חָזָה
(H2372)
Ver mais
châzâh (khaw-zaw')
Mispar Hechrachi
20
Mispar Gadol
20
Mispar Siduri
20
Mispar Katan
20
Mispar Perati
138

02372 חזה chazah

uma raiz primitiva; DITAT - 633; v

  1. ver, perceber, olhar, observar, profetizar, providenciar
    1. (Qal)
      1. ver, observar
      2. ver como um vidente em estado de êxtase
      3. ver, perceber
        1. com a inteligência
        2. ver (por experiência)
        3. providenciar

יְהוּדָה
(H3063)
Ver mais
Yᵉhûwdâh (yeh-hoo-daw')
Mispar Hechrachi
30
Mispar Gadol
30
Mispar Siduri
30
Mispar Katan
21
Mispar Perati
202

03063 יהודה Y ehuwdaĥ

procedente de 3034, grego 2448 Ιουδα e 2455 Ιουδας; DITAT - 850c; n pr m Judá = “louvado”

  1. o filho de Jacó com Lia
  2. a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
  3. o território ocupado pela tribo de Judá
  4. o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
  5. um levita na época de Esdras
  6. um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
  7. um músico levita na época de Neemias
  8. um sacerdote na época de Neemias

יְרוּשָׁלַ͏ִם
(H3389)
Ver mais
Yᵉrûwshâlaim (yer-oo-shaw-lah'-im)
Mispar Hechrachi
586
Mispar Gadol
1146
Mispar Siduri
82
Mispar Katan
19
Mispar Perati
132636

03389 שלםירו Y eruwshalaim raramentê ירושׂלים Y eruwshalayim̂

um dual (em alusão aos seus dois montes principais [a pontuação verdadeira, ao menos conforme a leitura antiga, parece ser aquele de 3390]), provavelmente procedente de (o particípio passivo de) 3384 e 7999, grego 2414 Ιεροσολυμα e 2419 Ιερουσαλημ; n pr loc Jerusalém = “ensino de paz”

  1. a cidade principal da Palestina e capital do reino unido e, depois da divisão, capital de

    Judá


יְשַׁעְיָה
(H3470)
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Yᵉshaʻyâh (yesh-ah-yaw')
Mispar Hechrachi
395
Mispar Gadol
395
Mispar Siduri
62
Mispar Katan
17
Mispar Perati
95125

03470 ישעיה Y esha ̂ yah̀ ou ישׂעיהו Y esha ̂ yahuẁ

procedente de 3467 e 3050, grego 2268 Ησαιας; n pr m

Isaías ou Jesaías = “Javé salvou”

  1. o profeta maior, filho de Amoz, que profetizou a respeito de Judá e Jerusalém durante os dias dos reis Uzias, Jotão, Acaz, e Ezequias, de Judá; autor do livro profético com o seu nome; a tradição afirma que ele foi serrado ao meio dentro do tronco duma árvore pelo rei Manassés e este seria o incidente referido em Hb 11:37
  2. filho de Hananias, irmão de Pelatias, e neto de Zorobabel
  3. um benjamita
  4. um dos 6 filhos de Jedutum
  5. filho de Reabias, um descendente de Moisés através de Gérson, e um antepassado de um tesoureiro levita na época de Davi
  6. filho de Atalias e líder da casa de Elão que retornou com Esdras
  7. um líder dos descendentes de Merari que retornou com Esdras

אָמֹוץ
(H531)
Ver mais
ʼÂmôwts (aw-mohts')
Mispar Hechrachi
137
Mispar Gadol
947
Mispar Siduri
38
Mispar Katan
20
Mispar Perati
9737

0531 אמוץ ’Amowts

procedente de 553, grego 301 Αμως; n pr m

Amoz = “forte”

  1. pai de Isaías

עַל
(H5921)
Ver mais
ʻal (al)
Mispar Hechrachi
100
Mispar Gadol
100
Mispar Siduri
28
Mispar Katan
10
Mispar Perati
5800

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

אֲשֶׁר
(H834)
Ver mais
ʼăsher (ash-er')
Mispar Hechrachi
501
Mispar Gadol
501
Mispar Siduri
42
Mispar Katan
6
Mispar Perati
130001

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

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Comentários

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores






Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante






Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)






Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.






Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano






Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.






NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia






Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson







Referências Cruzadas

É sistema de referências cruzadas fornecidas na margem das Bíblias que ajuda o leitor a descobrir o significado de qualquer comparando com outras passagens da Bíblia.

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 2:1

Isaías 1:1 Visão de Isaías, filho de Amoz, a qual ele viu a respeito de Judá e Jerusalém, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá.
Isaías 13:1 Peso da Babilônia que viu Isaías, filho de Amoz.
Amós 1:1 As palavras de Amós, que estava entre os pastores de Tecoa, o que ele viu a respeito de Israel, nos dias de Uzias, rei de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel, dois anos antes do terremoto.
Miquéias 1:1 Palavra do Senhor que veio a Miqueias, morastita, nos dias de Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá, a qual ele viu sobre Samaria e Jerusalém.
Miquéias 6:9 A voz do Senhor clama à cidade, e o sábio verá o teu nome: Ouvi a vara e quem a ordenou.
Habacuque 1:1 O peso que viu o profeta Habacuque.

Locais

JERUSALÉM
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.783, Longitude:35.217)
Nome Atual: Jerusalém
Nome Grego: Ἱεροσόλυμα
Atualmente: Israel
Jerusalém – 760 metros de altitude (Bronze Antigo) Invasões: cercada por Senequaribe em 710 a.C.; dominada pelo Faraó Neco em 610, foi destruída por Nabucodonosor em 587. Depois do Cativeiro na Babilônia, seguido pela restauração do templo e da cidade, Jerusalém foi capturada por Ptolomeu Soter em 320 a.C., e em 170 suas muralhas foram arrasadas por Antíoco Epifânio. Em 63 a.C. foi tomada por Pompeu, e finalmente no ano 70 de nossa era foi totalmente destruída pelos romanos.

Localizada em um planalto nas montanhas da Judeia entre o Mar Mediterrâneo e o mar Morto, é uma das cidades mais antigas do mundo. De acordo com a tradição bíblica, o rei Davi conquistou a cidade dos jebuseus e estabeleceu-a como a capital do Reino Unido de Israel, enquanto seu filho, o rei Salomão, encomendou a construção do Primeiro Templo.

JUDÁ
O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.


Dicionários

Trata-se da junção de diversos dicionários para melhor conseguir definir os termos do versículo.

Amoz

Forte. o pai do profeta isaías (is 1:1).

Fonte: Dicionário Bíblico

Pai do profeta Isaías (Is 1:1; etc.).

Fonte: Quem é quem na Bíblia?

Amoz [Forte]

Pai de ISAÍAS (Is 1:1).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Amós

masc. pl. de amo

a·mo
(alteração de ama)
nome masculino

1. Dono da casa (em relação aos empregados). = PATRÃO, SENHOR

2. Pessoa que chefia. = CHEFE, PATRÃO

3. Antigo Forma de tratamento atribuída a reis e príncipes.

Fonte: Dicionário Comum

Condutor de carga. l. Autor do livro que com o seu nome está na coleção dos ‘Doze Profetas’ ou ‘Profetas menores’ – provavelmente a sua profecia é a mais antiga dos escritos proféticos. Quanto ao tempo em que Amós escreveu, como parece que ele exerceu o seu ministério nos reinados de Uzias e Jeroboão ii (1.1), deve ter sido contemporâneo de oséias. A missão de Amós era exercida tendo em vista as dez tribos (7.10 a 13). Todavia, ele não pertencia ao reino de israel, mas habitava em Tecoa, talvez sua terra natal, cidade ao sul de Belém, na orla das grandes pastagens da montanhosa região de Judá. A respeito da sua vida pessoal, era pastor e lavrador (7.14), e não ‘profeta, nem discípulo de profeta’ – quer isto dizer que não tinha sido educado para esta missão, mas foi chamado para profetizar ao povo de israel pela força irresistível de Deus (3.8 – 7.15). A este fato alude o profeta, quando Amazias, o sacerdote idólatra de Betel, o acusou de conspirar contra Jeroboão. A sua primitiva ocupação devia afastar qualquer suspeita de ligação política com a casa de Davi, e ele faz sobressair a soberania e sabedoria Daquele que procura os Seus ministros tanto na tenda dos pastores como no palácio dos reis, dando a cada um a aptidão necessária para cumprimento dos seus deveres. 2. Filho de Naum na genealogia de Cristo (Lc 3:25).

Fonte: Dicionário Bíblico

(Heb. “carga ou carregador”). Único personagem com esse nome no Antigo Testamento, era fazendeiro e homem de negócios em Judá, chamado como leigo para pronunciar uma mensagem de condenação e juízo contra o reino do Norte, Israel. Ele nada cita sobre sua família ou linhagem, mas proporciona informações numa quantidade acima do comum sobre sua época de modo geral e sobre seu contexto geográfico, cronológico e cultural em particular.

Amós era natural de Tecoa, uma pequena vila 10 quilômetros ao sul de Belém, de onde era também a mulher sábia que Joabe procurou para aconselhar Davi a respeito de Absalão (2Sm 14:120). Sua ocupação, segundo suas próprias palavras, era a de pastor de ovelhas, mas a palavra usada aqui (noqed) sugere algo mais do que simplesmente alguém que cuida de rebanhos. A outra ocorrência da mesma palavra no Antigo Testamento (2Rs 3:4), é usada para descrever Mesa, rei dos moabitas, que claramente não era pastor. É mais provável que Amós fosse um mercador de ovelhas ou algo semelhante, e é assim que a sua ocupação deve ser entendida. Essa ideia tem apoio em Amós 7:14, onde ele se refere a si mesmo como um boqer, outro termo raro para “pastor”. Apesar de boqer sem dúvida relacionar-se de alguma maneira ao termo baqar, um vocábulo comum para “(gado) rebanho”, Amós 7:15 conecta o trabalho do profeta com o rebanho, não com o gado. Assim, era um homem envolvido com ovelhas, mas não necessariamente um pastor.

O profeta também descreve a si mesmo como “cultivador de sicômoros” (Am 7:14). O termo hebraico aqui para a frase inteira é boles, uma palavra que, na base dos textos da Septuaginta e do grego clássico, provavelmente se refere a cortar e amassar o fruto, a fim de torná-lo comestível. De qualquer maneira, parece que Amós era especialista no cultivo de figos, bem como um comerciante de ovelhas bem-sucedido. A importância disso está no fato de que Deus chamou um homem ocupado e próspero, e separou-o de seus interesses seculares, para realizar uma missão entre os israelitas, o rebanho de Deus, errante e pecaminoso.

Fica claro que o ministério de Amós foi breve — talvez apenas uma missão, por alguns dias — devido à sua declaração de abertura, de acordo com a qual sua comissão veio nos dias do rei Uzias, de Judá (790-739 a.C.), e do rei Jeroboão, de Israel (793-753 a C.); mais especificamente, “dois anos antes do terremoto” (Am 1:1). Essa catástrofe, tão grande que ainda foi lembrada 240 anos mais tarde pelo profeta Zacarias (Zc 14:5), ocorreu por volta de 760 a.C. Portanto, 762 a.C. seria a data precisa do ministério de Amós contra os santuários ilícitos de Jeroboão (Am 7:10-13).

O único local citado em suas mensagens é Betel, um dos principais lugares de adoração estabelecidos por Jeroboão I, logo depois da divisão do reino em 931 a.C. (1Rs 12:29-33). Esse ato ímpio de criar locais ilegítimos para adoração, a fim de competir com o único autorizado pelo Senhor (isto é, em Jerusalém), resultou numa profecia de que o altar de Betel seria finalmente destruído e seus sacerdotes, mortos (1Rs 13:1-3). Isso aconteceu como parte das reformas realizadas pelo rei Josias, 300 anos mais tarde (2Rs 23:15-16), e o próprio Amós ajudou a preparar o caminho para que o culto de Betel fosse denunciado (Am 3:14; Am 5:5). Foi sua firme mensagem que ocasionou sua expulsão de Betel, por Jeroboão II e seu sacerdote Amazias, sob as acusações caluniosas de que Amós visava apenas a ganho financeiro (Am 7:12).

Atingido por essa interpretação equivocada de seus motivos, Amós replicou que “não era nem profeta, nem filho de profeta” (Am 7:14), mas um homem de negócios que Yahweh tinha chamado. Com essa alegação, Amós desfaz qualquer conexão entre ele e os profetas “profissionais” ou vocacionados. Os “filhos dos profetas” (veja 2Rs 2:7; etc.) eram homens que freqüentavam um curso específico para o ministério. Amós queria que Amazias entendesse que ele não fazia parte de tal escola, embora a considerasse digna de toda honra, mas apenas um leigo enviado por Deus, que escolhe e usa a quem quer. Em adição ao conteúdo profundamente importante da mensagem em si, há também a lição da própria vida de Amós. Aqueles que são chamados e comissionados pelo Senhor não precisam de credenciais formais nem qualificações, para serem bem-sucedidos em cumprir seus propósitos. E.M.

Fonte: Quem é quem na Bíblia?

Amós [Carregador]

Um dos PROFETAS MENORES, nascido em Tecoa, no Reino de Judá. Era pastor de ovelhas e cultivador de SICÔMOROS. Profetizou nos reinados de Uzias, de Judá, e de Jeroboão II, de Israel (Am 1:1; 7.14).









--

LIVRO DE AMÓS

Livro que contém as mensagens de Amós, pronunciadas aí pelo ano 750 a.C. Em nome de Deus, Amós denuncia a injustiça, a corrupção e a opressão. O povo não era sincero na prática da religião. O profeta apela para que o povo se arrependa e se volte para Deus, fazendo o bem e odiando o mal. Por meio de visões, Deus revela a Amós que castigará o seu povo, mas não o destruirá. No futuro, Deus fará com que a nação volte a gozar da paz e da prosperidade que tinha tido no passado.

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Filho

Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

6) Tratamento carinhoso (1

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

Fonte: Dicionário da FEB

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

Fonte: Dicionário Comum

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

Fonte: Dicionário Comum

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

Fonte: Dicionário Comum

Isaias

Salvação do Senhor. É isaías justamente chamado ‘o mais ilustre dos profetas’. Mas ele foi tão grande estadista como era profeta, tomando parte ativa nos negócios públicos durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias. A respeito de seu pai Amoz nada se sabe (1.1 – 2.1). É, também, incerta a tradição de que isaías foi condenado à morte por Manassés. Era casado, e sua mulher foi por ele apelidada de ‘a profetisa’ (is 8:3). Tiveram dois filhos, dos quais nada se sabe, a não ser os seus nomes simbólicos (is 7:3 – 8.3,4). Deve ter exercido a sua missão de profeta durante um longo período de tempo. Calculando pelo menor tempo, passaram-se quarenta anos desde o último ano de Uzias (c. 740 a.C. – is 6:1) até ao ano em que Jerusalém foi libertada dos ataques de Senaqueribe (701 a.C.), sendo então que o profeta desaparece da história. Foram contemporâneos de isaías os profetas oséias e Miquéias. Além do livro de isaías, sabemos por 2 Cr 26.22 que o Profeta escreveu uma narração dos ‘atos de Uzias’. Perdeu-se esta obra, bem como outros escritos do profeta. A vida de isaías está intimamente relacionada com as histórias de Samaria e Judá, mas principalmente com este reino, e deve ser estudada nesta relação.

Fonte: Dicionário Bíblico

Isaías

Nome Hebraico - Significado: Deus é a minha salvação.

Fonte: Dicionário Comum

Provavelmente, o profeta Isaías nasceu e foi educado em Jerusalém. Exceto pelo nome de seu pai, Amoz, sua genealogia é desconhecida. Alguns supõem que fosse parente do rei Uzias (791 a 740 a.C.) porque tinha acesso à corte e preocupava-se muito com a questão da liderança. Não é possível provar que pertencia à linhagem real, embora sua forma de escrever revele uma pessoa extremamente talentosa, com excelente formação acadêmica.

O profeta é incomparável em sua expressão literária, conforme o livro de Isaías demonstra, com sua forma de expressão, seus artifícios retóricos e imagens literárias. Seu estilo demonstra um vocabulário rico e imaginativo, com palavras e expressões exclusivas. O livro também revela brilhantismo em seu uso das expressões retóricas: a guerra (Is 63:1-6), os problemas sociais (3:1-17) e a vida rural (5:1-7). Ele também personifica a criação: o sol e a lua (24:23), o deserto (35:1), as montanhas e as árvores (44:23; 55:12). Emprega zombarias (14:4-23), expressões apocalípticas (Is 24:27), sarcasmo (44:9-20), personificações, metáforas, jogos de palavras, aliterações e assonâncias.

Isaías era um pregador extremamente talentoso, que empregava plenamente toda a riqueza da língua hebraica. Sua imaginação poética e sua mensagem provocam uma reação. Sua profecia não foi escrita para que se concordasse com ela, mas para gerar uma resposta. O piedoso respondia com temor e adoração, enquanto o ímpio endurecia o coração contra o Senhor.

A posição fundamentalista é a favor da unidade de Isaías (Is 1:66), com base na similaridade e na repetição dos temas e no vocabulário empregado por todo o livro. Os críticos tiveram de reconhecer que os antigos argumentos da coleção de passagens isoladas e a divisão do livro em diferentes seções não são mais defensáveis. Isso não significa que tenham aceito a unidade do livro; pelo contrário, apenas reconheceram a similaridade dos temas. A mensagem unificada de julgamento e salvação é um dos temas prevalecentes.

Isaías era casado com uma “profetisa” (Is 8:3). Não se sabe se este era realmente seu ministério ou se era chamada assim por ser esposa do profeta. Por meio desta união, tiveram dois filhos, cujos nomes simbólicos refletiam toda a mensagem do livro. O primeiro recebeu o nome de Sear-Jasube, que significa “(somente) um remanescente voltará” (Is 7:3; veja adiante). O segundo chamou-se Maer-Salal-Has-Baz, que significa “rápido-despojo-presa-segura” (Is 8:1; veja adiante).

Isaías ministrou ao povo de Deus durante uma época de grande instabilidade política (740 a 686 a.C.). Seu ministério está dividido em cinco períodos:
(1). o da crítica social (caps. 1 a 5), 740 a 734 a.C.;
(2). o da guerra siro-efraimita (caps. 7 a 9), 734 a 732 a.C.;
(3). o da rebelião anti-Assíria (caps. 10 a 23), 713 a 711 a.C.;
(4). o da rebelião anti-Assíria e do cerco de Jerusalém (caps. 28 a 32; 36 a 39), 705 a 701 a.C.; (5.) e o dos últimos dias de Ezequias e possivelmente início do reinado de Manassés (caps. 56 a 66), 701 a 686 a.C. Esses períodos correspondem aos reis mencionados na introdução: “Visão de Isaías, filho de Amoz, a qual ele viu a respeito de Judá e Jerusalém, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá” (Is 1:1). Veja Profetas e Profecia.

Uzias (Is 6)

O início do ministério de Isaías é datado pela referência à morte do rei Uzias (Is 6:1), por volta de 740 a.C. Sob esse reinado, Judá alcançara notável progresso econômico (2Cr 26:6-15) e fizera uma tentativa de se restabelecer como potência política. O ano da morte de Uzias é mencionado em conexão com a extraordinária visão que Isaías experimentou (6:1), a qual também marcou o início de um ministério profético que se estendeu por um período de 40 anos. De acordo com alguns teólogos, a visão não constituiu o chamado original, mas significou uma renovação do chamado profético.

A visão de Deus transformou Isaías em um servo do Senhor com uma mensagem única. Trata-se de um texto com um contraste radical. Por um lado, apresenta o Senhor em sua exaltação como Rei e em sua perfeição como Santo e glorioso. Pelo outro, apresenta o povo no estado de impureza e debaixo da condenação de Deus. A mensagem de Isaías engloba três ênfases, que emanam da experiência dessa visão:
(1). somente Deus é exaltado e santo;
(2). como o Rei glorioso de toda a criação, Ele julga a humanidade pecadora; e
(3). manterá um remanescente, que planeja consagrar para si e com o qual compartilhará sua glória. Essas ênfases são características do texto como um todo e são discutidas nos primeiros capítulos do livro (veja a seguir).

Jotão: O período da crítica social (Is 1:5)

Jotão reinou sobre Judá de 750 a 731 a.C., primeiro como co-regente com o pai Uzias e depois com seu próprio filho, Acaz. Ele herdou um reino materialmente forte, mas corrupto em seus valores e totalmente apóstata. Isaías protestou contra o poder, a ganância e a injustiça em Israel e Judá, antes de falar sobre o que aconteceria no panorama político do Antigo Oriente Médio. A Assíria, sob o reinado de TiglatePileser III (745 a 727 a.C., chamado de “Pul” em II Reis 15:19), subjugara as cidades ao longo da rota de Nínive até Damasco, inclusive a própria capital da Síria (732 a.C.). Quando Jotão morreu, nuvens negras, como prenúncio de uma grande tempestade, formavam-se no horizonte de Judá e logo o reino foi lançado no meio de uma torrente de eventos internacionais que o reduziriam a um estado vassalo do Império Assírio. Durante este período, o profeta criticou a religiosidade do povo (Is 1:10-16), a insensibilidade e injustiça dos líderes (1:21ss), o orgulho (2:6ss) e a vida de licenciosidade moral que haviam abraçado (Is 3:5).

A mensagem de Isaías 1:5 antecipou e preparou a visão de Deus que o profeta teve (Is 6). Ele apresenta a exaltação e a glória do Senhor em contraste com o orgulho humano, o estilo de vida vigente (na religião, na política, na legislação e na economia) que virtualmente excluía Deus. Por um lado, esse modo de existência às vezes é extremamente religioso, como era o caso do povo de Judá. Iam ao Templo, faziam seus sacrifícios, comemoravam os dias santos e oravam (Is 1:10-15), mas não encontravam o favor do Senhor. Por outro lado, estruturavam a vida a partir de uma complexa trama, por meio da qual buscavam a segurança para se proteger de qualquer adversidade possível. O profeta, porém, declarou que essa segurança seria derrubada no dia do julgamento, a fim de que somente Deus fosse exaltado: “Os olhos do homem arrogante serão abatidos, e o orgulho dos homens será humilhado; só o Senhor será exaltado naquele dia” (2:11).

Santidade e esperança. O ensino sobre a santidade de Deus serve como base para estabelecer toda a diferença entre o Senhor e os seres humanos. Deus é diferente de nós em sua natureza e em suas conexões. Ele é santo, ou seja, separado de toda a existência criada. Como soberano sobre a criação, exige que todo aquele com quem, em sua graça, Ele estabelece uma comunhão se aproxime dele, mediante a negação de qualquer dependência das estruturas criadas que moldam a existência humana e a busca de significado para a vida. O ensino sobre a santidade de Deus tem duas implicações. Primeiro, ela é a base para a esperança. Porque Deus é santo, Ele estabelece seu governo pela manutenção da justiça (imparcialidade) e pela criação da ordem. Em oposição aos julgamentos arbitrários dos líderes humanos e à anarquia social, o profeta projetou o reino de Deus como caracterizado pela justiça e pela integridade. Justiça é a qualidade da imparcialidade por meio da qual o Senhor trata com seus súditos. Ele governa de modo a fazer da maneira certa o que os líderes humanos fazem de forma desonesta, para pronunciar julgamentos baseados em sua vontade, e não em sentimentos ou resultados pragmáticos, e para manter as normas que incentivam a vida, ao invés de reprimi-la. Os juízos de Deus trazem resultados positivos, porque Ele faz o que é justo e vindica aquele que pratica a justiça. O resultado do seu domínio é a ordem, enquanto o governo do homem freqüentemente gera a desordem. O profeta, portanto, encorajava o necessitado que clamava por ajuda com o conforto da esperança de que haveria restauração da ordem neste mundo: “Dizei aos justos que bem lhes irá, pois comerão do fruto das suas obras” (Is 3:10).

Santidade e condenação. Segundo, a santidade de Deus é a base para a condenação: “Mas o Senhor dos Exércitos será exaltado por sua justiça, e Deus, o Santo, será santificado por sua retidão” (Is 5:16). O profeta viu que só o Senhor é o Rei verdadeiro e fiel, cuja soberania se estenderá a toda a humanidade. Nenhum poder na Terra pode comparar-se ao seu domínio. Esse contraste absoluto entre Deus e o homem, que prevalece por toda a mensagem, originou-se na visão do Senhor. O profeta tivera uma visão de Deus como o grande Rei, no ano em que Uzias, um rei humano, morrera: “No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as orlas do seu manto enchiam o templo” (Is 6:1). Desde que a glória do Senhor enchia toda a Terra (6:3), excluía qualquer glória vã dos reis humanos, os quais estavam condenados em sua presença (3:8), porque não tinham tratado de forma apropriada seus semelhantes. Não haviam mantido a ordem. Pelo contrário, os efeitos do seu egoísmo e ganância tinham gerado a anarquia: “Esperou que exercessem justiça, mas viu opressão; retidão, mas ouviu clamor” (5:7). Exaltado em santidade e imparcial em seus julgamentos, o Senhor tem contas a acertar com os líderes, por causa das ações deles: “O Senhor se levanta para pleitear; sai a julgar os povos. O Senhor vem em juízo contra os anciãos do seu povo, e contra os seus príncipes: Sois vós os que consumistes esta vinha; o espólio do pobre está em vossas casas” (3:13,14). O remanescente. Terceiro, o Senhor reservará um remanescente para si. Esse tema reforça a ênfase bíblica na fidelidade de Deus. O Senhor se manterá fiel às suas alianças e às promessas que fez aos patriarcas. Esse remanescente será lavado, purificado e restaurado à comunhão com o Deus santo (Is 4:3-4). Verão sua glória (4:2; cf. 40:
6) e experimentarão a bênção de sua proteção (4:5,6).

O profeta projetou o governo glorioso de Deus na imagem dupla de uma alta montanha (Is 2:2-4) e de um povo santo e glorioso sob sua proteção especial (4:2-6). Na segunda, encorajou o remanescente dos judeus com um futuro além do exílio. Na primeira, Isaías projetou a inclusão dos gentios, os quais se submeteriam à Lei de Deus e o adorariam. Esses também experimentariam sua proteção. A mensagem de Isaías era uma preparação para o Evangelho do Senhor Jesus, na maneira como profetizou sobre a plena inclusão dos gentios na aliança e nas promessas de Deus.

Acaz (Jeoacaz): A guerra siro-efraimita (Is 7:9)

Acaz reinou sobre Judá no período de 735 a 715 a.C. e era extremamente corrupto (2Rs 16:3). O cronista relaciona as práticas idolátricas instituídas por ele e explica que essa foi a causa dos seus problemas internacionais (2Cr 28:2-4). Acaz era um homem insolente, que confiava em soluções políticas e não nas promessas de Deus. Quando enfrentou a aliança do rei Rezim, da Síria, com Peca, rei de Israel, e o avanço expansionista da Assíria, quis agir por conta própria, independentemente de Yahweh. Respondeu, entretanto, com grande temor quando a Síria e Israel vieram contra ele, com o propósito de destroná-lo e levantar outro rei que fosse simpático aos esquemas políticos deles (2Rs 16:5; Is 7:6). Neste contexto, Isaías o desafiou a não temer o poder dos inimigos (Is 7:4), mas, ao invés disso, olhar para a presença de Deus em Jerusalém, como o poderio de Judá (Is 7:7; Is 8:10). Acaz, entretanto, ignorou a mensagem do profeta, e pediu ajuda a Tiglate-Pileser, rei da Assíria (2Rs 16:7). Este, reagindo rapidamente diante da ameaça da aliança siro-efraimita na frente ocidental, marchou através da Fenícia até a Filistia (734 a.C.), destruiu Damasco (732 a.C.) e subjugou Israel. Também reduziu Judá a um estado vassalo (2Rs 15:29-2Rs 16:7-9; 2Cr 28:19; Is 8:7-8).

Quando o rei Oséias, de Israel, recusou pagar tributo à Assíria, Salmaneser (727 a 722 a.C.) fez uma campanha contra Samaria, derrotou a cidade e exilou toda a população (722 a.C.). Acaz não se voltou para o Senhor, porque seus olhos estavam fixos em seu próprio reino e nas mudanças que ocorriam na configuração política sob os reinados de Salmaneser V e de Sargão II.

Durante esse período, o profeta desafiou Acaz a ser um homem de fé (Is 7:9) e olhar para o “Emanuel” (Deus conosco) como o sinal da proteção divina sobre seu povo. Também profetizou que Ele se tornaria rei (uma clara rejeição à liderança de Acaz!). O governo do Emanuel traria paz e seria caracterizado pela justiça e imparcialidade (Is 9:6-7). De fato, seu governo correspondia ao domínio de Deus, de maneira que, como resultado, traria o reino do Senhor à Terra.

A mensagem do livro é reafirmada no contexto dos eventos históricos que cercavam o futuro de Judá. Também é reiterado nos nomes de Isaías e nos de seus filhos. Esta era a intenção profética que surge em Isaías 8:18: “Eis-me aqui, com os filhos que me deu o Senhor. Somos sinais e maravilhas em Israel da parte do Senhor dos Exércitos, que habita no monte de Sião”. Esses nomes confirmavam o aspecto duplo de salvação e juízo.

O nome Isaías (“Yahweh é salvação”) carrega o tema da exaltação do Senhor. Toda a profecia coloca diante do leitor a ênfase distinta de que devemos confiar somente em Deus. Só os seus caminhos devem moldar a vida de seu povo, porque o Senhor exige fé exclusiva nele, como o único Deus e Salvador. Para Isaías, a fé é a confiança absoluta no Senhor como o único Redentor e a total lealdade em fazer a sua vontade. Esse duplo aspecto expressa-se nestas palavras: “Ata o testemunho, e sela a lei entre os meus discípulos. Esperarei no Senhor, que esconde o seu rosto da casa de Jacó, e a ele aguardarei” (Is 8:16-17).

O nome do segundo filho de Isaías, Maer-Salal-Has-Baz (rápido-despojo-presasegura: Is 8:1-3), amplia a mensagem da soberania de Deus no juízo. Quando seu povo recusava a fazer sua vontade, rejeitava o Santo: “Deixaram ao Senhor, blasfemaram do Santo de Israel, voltaram para trás” (Is 1:4). As nações também farão uma tentativa de estabelecer uma “nova ordem”, mas no final o vontade de Deus prevalecerá (Is 8:10).

O nome do primeiro filho do profeta, Sear-Jasube (“um remanescente voltará”: Is 7:3) traz uma dimensão tanto negativa como positiva. Negativamente, haverá apenas um remanescente, depois que Deus lançar seu juízo (Is 6:13). Positivamente, nem todos serão destruídos. Pelo menos alguns serão poupados, com os quais o Senhor renovará seu compromisso (Is 1:9; Is 4:2-4). Esse remanescente seria caracterizado pela confiança no Senhor: “Naquele dia os restantes de Israel, e os que tiverem escapado da casa de Jacó, nunca mais se estribarão sobre aquele que os feriu, mas se estribarão lealmente sobre o Senhor, o Santo de Israel” (Is 10:20).

Ezequias: a rebelião anti-Assíria e o cerco de Jerusalém: 705 a 701 a.C

Ezequias (729 a 686 a.C.) foi um rei piedoso, que buscou o conselho do profeta Isaías nos períodos de dificuldade, tanto pessoal como nacional. Reinou independentemente de qualquer jugo, de 715 até sua morte em 686 a.C. Liderou Judá numa série de reformas (2Rs 18:4-22), que chegaram ao clímax com a celebração da festa da Páscoa (2Cr 30); enfrentou a difícil tarefa de ajustar-se à presença assíria; encarou a política expansionista de Sargão II (722 a 705 a.C.), o qual se envolvera em campanhas militares e subjugara as nações ao leste (Elão, Babilônia), oeste (região da Síria e Efraim) e também mais ao sul, até Wadi-el-Arish, na fronteira sudoeste de Judá (715 a.C.).

Na providência de Deus, Ezequias foi capaz de fazer exatamente isso! Tratou de desenvolver os interesses do Senhor, ao convidar o remanescente do reino do Norte para a festa da Páscoa e liderar a nação numa verdadeira reforma. A reação de Sargão veio em 711 a.C., quando voltou da campanha na qual subjugou a Filístia e exigiu que Ezequias lhe pagasse tributo. Naquele ano, o Senhor comissionou o profeta a andar com os pés descalços e a tirar o pano de saco que usava (Is 20:2). Essa aparência incomum do profeta deveria atrair a curiosidade do povo e serviria como ilustração prática que ensinaria sobre a certeza da derrota do Egito. Assim como o profeta andou despido e descalço, da mesma maneira os egípcios seriam despojados no exílio e serviriam à Assíria. Além disso, os israelitas descobririam que eram verdadeiros tolos, porque Judá resistira ao Santo de Israel e confiara no Egito para receber apoio político. Deus falou sobre eles: “Ai dos que descem ao Egito a buscar socorro, que se estribam em cavalos, e têm confiança em carros, porque são muitos, e nos cavaleiros, porque são poderosíssimos, mas não atentam para o Santo de Israel, nem buscam ao Senhor” (Is 31:1).

Com a morte de Sargão (705 a.C.), seu sucessor Senaqueribe (705 a 681 a.C.) enfrentou uma coalizão composta por Egito, Filístia e Judá (2Rs 18:7). Suas tropas seguiram através de Judá (701 a.C.) e conquistaram mais de 46 cidades (algumas das quais provavelmente estejam relacionadas em Is 10:28-32 e Mq 1:10-16). Senaqueribe registrou sua vitória em seus anais: “Quanto a Ezequias, o judeu, que não se inclinou em submissão sob o meu jugo, quarenta e seis de suas cidades fortes e muradas, e inumeráveis vilas menores em sua vizinhança, sitiei e conquistei, fazendo rampas de terra e então pressionando por meio do ataque de soldados a pé, fazendo brechas no muro, cavando túneis e enfraquecendo suas defesas. Obriguei 200:150 pessoas a saírem das cidades: jovens e velhos, homens e mulheres, inumeráveis cavalos, mulas, jumentos, camelos, gado grande e miúdo, considerando tudo como espólio de guerra”.

Finalmente, Senaqueribe sitiou Jerusalém. Ezequias ficou preso na cidade, cercado pelas tropas assírias. Estava bem preparado para o cerco, mas o inimigo tinha tempo e paciência para esperar a rendição de Jerusalém (701 a.C.). Senaqueribe descreveu a situação da seguinte maneira: “Ele próprio eu tranquei dentro de Jerusalém, sua cidade real, como um pássaro numa gaiola. Coloquei postos de observação ao redor de toda a cidade e lancei o desastre sobre todos aqueles que tentaram sair pelo portão”.

O Senhor foi fiel à sua promessa de livrar seu povo e enviou seu anjo. Senaqueribe bateu em retirada com uma vitória vazia, enquanto os judeus celebravam o livramento miraculoso de um tirano cruel que praticamente destruíra Judá (2Rs 19:35-36). Essa situação desesperadora está retratada em Isaías 1:5-9.

Na mesma época, Ezequias adoeceu, mas foi curado por meio de um milagre e recebeu mais 15 anos de vida (2Rs 20:1-19; 2Cr 32:24-26; Is 38:1-22). Durante esse tempo, o Senhor fez com que ele prosperasse e realizasse muitas obras para fortalecer Jerusalém e Judá contra um futuro ataque assírio (2Cr 32:27-29). Esses anos de vida, entretanto, tornaram-se uma bênção parcial. Numa atitude arrogante, Ezequias mostrou todos seus tesouros e fortificações aos enviados do rei da Babilônia, MerodaqueBaladã (bab. Marduque-apla-iddina). Por isso, a condenação de Deus assombraria Judá por mais um século: “Certamente virão dias em que tudo o que houver em tua casa, e tudo o que entesouraram os teus pais até ao dia de hoje, será levado para Babilônia. Não ficará coisa alguma, diz o Senhor” (Is 39:6). Essas palavras estabeleceram o pano de fundo para a interpretação dos oráculos de Isaías sobre o livramento da Babilônia (Is 40:48).

A mensagem final

A mensagem, que pode ser datada no período final do ministério do profeta, é notavelmente coerente com os capítulos iniciais:


1. O profeta projetou uma modalidade diferente de liderança. Ezequias era o representante desse tipo de líder, pois era fiel ao Senhor e fez tudo para levar o povo de volta a Deus. Ainda assim, ele também falhou. O ideal “messiânico” é bem retratado em Isaías 11. O Messias é um descendente de Davi que, ungido pelo Espírito de Deus, é uma pessoa de integridade, julga com imparcialidade, estabelece a ordem e traz paz à Terra. Seu reino inclui judeus e gentios justos, mas não tem lugar para pecadores: “Não se fará mal nem dano algum em todo o monte da minha santidade, pois a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Is 11:9).


2. O julgamento de Deus repousa sobre todas as nações, porque o Senhor é Todo-poderoso sobre toda a Criação (Is 13:1-27:13).


3. O Senhor abrirá um novo tempo de salvação (Is 25:1-27:13). Ambos os temas (juízo e salvação) encontram um desenvolvimento adicional em Isaías 28:1-35:10 e foram ilustrados na vida de Ezequias (Is 36:39). O significado da nova ordem de salvação recebeu uma elaboração profética em Isaías 40:55. Esta seção começa com a nota de conforto (Is 40:1) e termina com um convite para experimentar livremente a salvação de Deus, comparada com o pão e o vinho (Is 55:1-3). Dentro desses capítulos o profeta elaborou o tema do servo, que inclui o bem conhecido Servo Sofredor (Is 52:13-53:12), o que sofre em favor de outros, embora Ele próprio seja inocente. A combinação desse tema com a profecia messiânica de Isaías 11 nos dão a base do ensino apostólico de que o Messias, descendente de Davi, primeiramente sofreria para depois assentar-se na glória.

Na última parte do livro, Isaías desafia o piedoso a perseverar na piedade, enquanto aguarda a salvação de Deus (Is 56:66). O profeta enfatizou cuidadosamente a salvação do Senhor, a fim de equilibrar a soberania de Deus e a responsabilidade humana. Por um lado, dosou as promessas de Deus com um modo de vida comprometido com a responsabilidade social (Is 56:9-58:14). Também equilibrou a realidade da demora com a perspectiva do poder de Deus e do futuro glorioso preparado para o remanescente (Is 59:1-62:12). Isaías afirmou o juízo universal do Senhor (Is 63:66), enquanto abria a porta para os judeus e gentios participarem da nova obra de Deus: a criação de um novo céu e uma nova terra (Is 65:13-25). A mensagem profética antecipa o futuro, a fim de revelar o plano de Deus no ministério do Senhor Jesus e na mensagem dos apóstolos. W.A.VG.

Fonte: Quem é quem na Bíblia?

Isaías [Salvação de Javé] - NOBRE 1, e profeta de Judá nos reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias (1.1). Sua chamada se deu em 740 a.C. (cap. 6), e o seu ministério se estendeu por 47 anos (V. ISAÍAS, LIVRO DE).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Jerusalém

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Fonte: Dicionário Comum

Existia, com o nome de Uruslim, isto é, Cidade de Salim ou Cidade da Paz, uma cidade no mesmo sítio de Jerusalém, antes de terem os israelitas atravessado o rio Jordão ao entrarem na Palestina. inscrições da coleção de Tel el-Amarna mostram que naquele tempo (cerca de 1400 a.C.) era aquela povoação um lugar de alguma importância, cujo governador estava subordinado ao Egito. o nome aparece já com a forma de Jerusalém em Js 10:1. os judeus identificavam-na com Salém, de que Melquisedeque foi rei (Gn 14:18 – *veja também Sl 76. 2). os atuais habitantes, judeus e cristãos, conservam o nome de Yerusalim, embora sob o poder dos romanos fosse conhecida pelo nome de Aelia Capitolina, e seja pelos maometanos chamada El-Kuds, o Santuário, tendo ainda outros títulos, segundo as suas conexões. Quanto à sua situação estava Jerusalém entre as tribos de Judá e Benjamim, distante do Mediterrâneo 51 km, do rio Jordão 30 km, de Hebrom 32 km, e 58 km de Samaria. Acha-se edificada no alto de uma larga crista montanhosa, que atravessa o país de norte a sul, e está sobre duas elevações, que se salientam do platô para o sul, e são acessíveis apenas por estradas dificultosas. Esta proeminência está entre dois desfiladeiros, que tornam a aproximação difícil, a não ser pelo norte, e por isso constitui uma defesa natural. Do lado oriental está o vale de Cedrom, que também é chamado vale de Josafá. Ao sudoeste e pelo sul se vê outro desfiladeiro, o vale de Hinom. Estas duas ravinas unem-se no Poço de Jacó (Bir Eyab), numa profundidade de 200 metros, medida desde a parte superior do platô. A cidade, possuindo tais defesas naturais, as montanhas circunjacentes, e os profundos desfiladeiros, forma, assim, uma compacta fortaleza montanhosa (Sl 87:1 – 122.3 – 125.1,2). Com respeito à história de Jerusalém, começa no A.T.com o aparecimento de Melquisedeque, rei de Salém, que abençoou Abraão (Gn 14:18-20 – *veja Hb 7:1). No cap. 10 de Josué, fala-se de Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, o qual formou uma liga contra o povo de Gibeom, que tinha feito um acordo com Josué e os israelitas invasores. Josué prendeu e mandou executar os cinco reis confederados, incluindo o rei de Jerusalém – mas, embora as cidades pertencentes aos outros quatro fossem atacadas, é certo ter escapado naquela ocasião a cidade de Jerusalém. Ela é nomeada entre ‘as cidades no extremo sul da tribo dos filhos de Judá’ (Js 15:21-63) – e é notada a circunstância de não terem podido os filhos de Judá expulsar. os jebuseus, habitantes daquela cidade, habitando juntamente os invasores com o povo invadido. A sua conquista definitiva está indicada em Jz 1:8. Mais tarde os jebuseus parece que fizeram reviver a sua confiança na fortaleza da sua cidade. Quando Davi, cuja capital era então Hebrom, atacou Jerusalém (2 Sm 5), os habitantes mofaram dele (2 Sm 5.6). A réplica de Davi foi fazer uma fala aos seus homens, que resultou na tomada da ‘fortaleza de Sião’. E então foi a capital transferida para Jerusalém, aproximadamente no ano 1000 a.C., vindo ela a ser ‘a cidade de Davi’. Para aqui trouxe este rei a arca, que saiu da casa de obede-Edom (2 Sm 6.12). Sendo ferido o povo por causa da sua numeração, foi poupada a cidade de Jerusalém (2 Sm 24,16) – e na sua gratidão comprou Davi a eira de Araúna, o jebuseu, e levantou ali um altar (2 Sm 24.25), preparando-se para construir naquele sítio um templo (1 Cr 22.1 a
4) – mas isso só foi levado a efeito por Salomão (1 Rs 6.1 a 38). Quando o reino se dividiu, ficou sendo Jerusalém a capita! das duas tribos, fiéis a Roboão (1 Rs 14.21). No seu reinado foi tomada por Sisaque, rei do Egito (1 Rs 14,25) – e no tempo do rei Jeorão pelos filisteus e árabes (2 Cr 21.16,17) – e por Joás, rei de israel, quando o seu rei era Amazias (2 Cr 25.23,24). No reinado de Acaz foi atacada pelo rei Rezim, da Síria, e por Peca, rei de israel, mas sem resultado (2 Rs 16.5). Semelhantemente, foi a tentativa de Senaqueribe no reinado de Ezequias (2 Rs 18.19 – 2 Cr 32 – is 36:37). Quando governava Manassés, os seus pecados e os do povo foram a causa da prisão do rei e da sua deportação para Babilônia (2 Cr 33.9 a 11). Josias realizou em Jerusalém uma reforma moral e religiosa (2 Cr 34.3 a 5). Quando, no período de maior decadência, reinava Joaquim, foi a cidade cercada e tomada pelas forças de Nabucodonosor, rei da Babilônia, que deportou para aquele império o rei e o povo, à exceção dos mais pobres dos seus súditos (2 Rs 24.12 a 16). Zedequias foi colocado no trono, mas revoltou-se. Vieram outra vez as tropas de Nabucodonosor, e então Jerusalém suportou um prolongado cerco – mas, por fim, foi tomada, sendo destruído o templo e os melhores edifícios, e derribadas as suas muralhas (2 Rs 25). No tempo de Ciro, como se acha narrado em Esdras, voltou o povo do seu cativeiro, sendo o templo reedificado, e restaurada a Lei. As muralhas foram levantadas por Neemias (Ne 3). Alexandre Magno visitou a cidade, quando o sumo sacerdócio era exercido por Jadua, que é mencionado em Ne 12:11-22. Morto Alexandre, e feita a divisão das suas conquistas, ficou a Judéia nos limites dos dois Estados rivais, o Egito e a Síria. Como efeito dessa situação raras vezes tinham os judeus uma paz duradoura. Ptolomeu Soter tomou a cidade pelo ano 320 a.C., a qual foi fortificada e embelezada no tempo de Simão, o Justo, no ano 300 a.C., mais ou menos (Ecclus. 50). Antíoco, o Grande, conquistou-a em 203 (a.C.) – mas em 199 foi retomada por Scopas, o general alexandrino. Após a derrota dos egípcios, infligida por Antíoco, caiu novamente Jerusalém sob o seu domínio em 19S. Foi depois tomada por Antíoco Epifanes, que profanou o templo, e ergueu um altar pagão no lugar do altar do Senhor (Dn 11:31) – mas no ano 165 foi a cidade reconquistada por Judas Macabeu. Pompeu apoderou-se dela em 65 a.C., e foi saqueada pelos partos no ano 40. Retomou-a Herodes, o Grande, no ano 37 a.C. : foi ele quem restaurou o templo, levantando o edifício que foi visitado por Jesus Cristo. Com respeito ao lugar que ocupava Jerusalém na alma dos hebreus, *veja Sl 122:6 – 137.5,6 – is 62:1-7 – cp.com 1 Rs 8.38 – Dn 6:10 e Mt 5:35. A Jerusalém do N.

Fonte: Dicionário Bíblico

Jerusalém [Lugar de Paz] - Cidade situada a uns 50 km do mar Mediterrâneo e a 22 km do mar Morto, a uma altitude de 765 m. O vale do Cedrom fica a leste dela, e o vale de Hinom, a oeste e ao sul. A leste do vale de Cedrom está o Getsêmani e o monte das Oliveiras. Davi tornou Jerusalém a capital do reino unido (2Sm 5:6-10). Salomão construiu nela o Templo e um palácio. Quando o reino se dividiu, Jerusalém continuou como capital do reino do Sul. Em 587 a.C. a cidade e o Templo foram destruídos por Nabucodonosor (2Rs 25:1-26). Zorobabel, Neemias e Esdras reconstruíram as muralhas e o Templo, que depois foram mais uma vez destruídos. Depois um novo Templo foi construído por Herodes, o Grande. Tito, general romano, destruiu a cidade e o Templo em 70 d.C. O nome primitivo da cidade era JEBUS. Na Bíblia é também chamada de Salém (Gn 14:18), cidade de Davi (1Rs 2:10), Sião (1Rs 8:1), cidade de Deus (Sl 46:4) e cidade do grande Rei (Sl 48:2). V. os mapas JERUSALÉM NO AT e JERUSALÉM NOS TEM

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Jerusalém Tem-se interpretado o nome dessa cidade como “cidade da paz”. Na Bíblia, aparece pela primeira vez como Salém (Gn 14:18), com a qual costuma ser identificada. A cidade foi tomada pelos israelitas que conquistaram Canaã após a saída do Egito, mas não a mantiveram em seu poder. Pelo ano 1000 a.C., Davi tomou-a das mãos dos jebuseus, transformando-a em capital (2Sm 5:6ss.; 1Cr 11:4ss.), pois ocupava um lugar central na geografia do seu reino. Salomão construiu nela o primeiro Templo, convertendo-a em centro religioso e local de peregrinação anual de todos os fiéis para as festas da Páscoa, das Semanas e das Tendas. Em 587-586 a.C., houve o primeiro Jurban ou destruição do Templo pelas tropas de Nabucodonosor. Ao regressarem do exílio em 537 a.C., os judeus empreenderam a reconstrução do Templo sob o incentivo dos profetas Ageu, Zacarias e Malaquias; mas a grande restauração do Templo só aconteceu, realmente, com Herodes e seus sucessores, que o ampliaram e o engrandeceram. Deve-se a Herodes a construção das muralhas e dos palácios-fortalezas Antônia e do Palácio, a ampliação do Templo com a nova esplanada, um teatro, um anfiteatro, um hipódromo e numerosas moradias. O fato de ser o centro da vida religiosa dos judeus levou os romanos a fixarem a residência dos governadores em Cesaréia, dirigindo-se a Jerusalém somente por ocasião de reuniões populares como nas festas.

No ano 70 d.C., aconteceu o segundo Jurban ou destruição do Templo, desta vez pelas mãos das legiões romanas de Tito. Expulsos de Jerusalém após a rebelião de Bar Kojba (132-135 d.C.), os judeus do mundo inteiro jamais deixaram de esperar o regresso à cidade, de forma que, em meados do séc. XIX, a maioria da população hierosolimita era judia. Após a Guerra da Independência (1948-1949), a cidade foi proclamada capital do Estado de Israel, embora dividida em zonas árabe e judia até 1967.

Jesus visitou Jerusalém com freqüência. Lucas narra que, aos doze anos, Jesus se perdeu no Templo (Lc 2:41ss.) e várias foram as visitas que ele realizou a essa cidade durante seu ministério público (Lc 13:34ss.; Jo 2:13). A rejeição dos habitantes à sua mensagem fez Jesus chorar por Jerusalém, destinada à destruição junto com o Templo (Lc 13:31-35). Longe de ser um “vaticinium ex eventu”, essa visão aparece em Q e deve ser anterior ao próprio Jesus. Em Jerusalém, Jesus foi preso e crucificado, depois de purificar o Templo.

O fato de esses episódios terem Jerusalém por cenário e de nela acontecerem algumas aparições do Ressuscitado e igualmente a experiência do Espírito Santo em Pentecostes pesou muito na hora de os apóstolos e a primeira comunidade judeu-cristã fixarem residência (At 1:11).

J. Jeremías, Jerusalén en tiempos de Jesús, Madri 1985; C. Vidal Manzanares, El Judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; A. Edersheim, Jerusalén...; E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.

Fonte: Dicionário de Jesus e Evangelhos

Judá

Judá
1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35). Aparece como líder entre os irmãos (Gn 37:26-27); 43:3-10; 44:16-34). Casou com mulher cananéia (Gn 38:1-11) e foi pai de gêmeos com Tamar, sua nora (Gn 38:12-30). Recebeu de Jacó a bênção do CETRO (Gn 49:8-12). Foi antepassado de Davi (Rth 4:12,18-2)

2) e de Cristo (Mt 1:3)

2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos 15:1-12:2) 0-63).

3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).

4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35; Gn 35:23). Tornou-se o progenitor de uma das doze tribos de Israel. Pouco se sabe sobre ele; quando os irmãos decidiram matar José, Judá falou com eles e recusou-se a participar do assassinato de alguém de sua própria carne e sangue; sugeriu que o vendessem como escravo para os mercadores midianitas (Gn 37:26-27).

Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn 38:1-11). Um deles, chamado Er, era ímpio e foi morto pelo Senhor (v. 7). A esposa dele, cujo nome era Tamar, foi dada a seu irmão Onã, o qual recusou-se a ter filhos com ela. Ele também foi morto, por não obedecer ao Senhor nesta questão. Em vez de dá-la ao seu terceiro filho, Judá mandou-a para a casa de seu pai e lhe disse que levasse uma vida de viúva. Algum tempo depois, a esposa de Judá morreu e ele foi novamente visitar seu amigo Hira. Tamar, usando de um estratagema, seduziu o próprio sogro e engravidou. Quando soube de tudo, Judá reconheceu que não a tratara com justiça; por ser viúva, levou-a para sua casa, onde cuidou dela. Quando deu à luz, Tamar teve gêmeos: Perez e Zerá (Gn 38:26-30; Gn 46:12).

Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn 37:39-40).

Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn 43:8). Parece que ele se tornou o líder dos irmãos, nos contatos que tiveram com José (Gn 44:14-34). Finalmente, o governador revelou sua identidade e trouxe todos eles, inclusive Jacó, para viver no Egito. Judá levou todos os familiares para a terra de Gósen (Gn 46:28).

Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn 49:8-10).

Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc 3:33).


2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed 10:23).


3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne 11:9).


4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne 12:8).


5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne 12:34).


6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne 12:36). P.D.G.

Fonte: Quem é quem na Bíblia?

Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn 29:35 – é Lia que dá esse nome ao seu quarto filho quando disse: ‘Esta vez louvarei o Senhor. E por isso lhe chamou Judá.’ Nasceu em Harã, na Mesopotâmia. À exceção de José, ele figura mais vezes na história de israel do que qualquer dos seus irmãos. Foi ele que aconselhou a venda de José aos mercadores ismaelitas, querendo evitar a sua morte (Gn 37:26-27). Ele se nos apresenta como o diretor dos negócios da família e, como se diz em 1 Cr 5.2, ‘foi poderoso entre os seus irmãos’. Naquelas memoráveis viagens ao Egito, para comprar trigo, foi Judá que fez objeções ao fato de querer Jacó conservar Benjamim junto de si – e foi ele também que, oferecendo os seus próprios filhos como reféns, fez todos os esforços para trazer de novo Benjamim (Gn 43:3-10). Em todas as ocorrências dramáticas entre os filhos de israel e seu irmão José, bem como no caso de ser a família removida para o Egito, foi Judá quem sempre falou pelos outros. E Jacó reconheceu a ascendência de Judá sobre seus irmãos, o que se mostra nas últimas palavras que o patriarca lhe dirigiu: ‘os filhos de teu pai se inclinarão a ti’ (Gn 49:8-10). Judá teve cinco filhos, dois dos quais morreram novos. os outros três, Selá, Perez e Sera, foram com seu pai para o Egito (Gn 46:12). Estes filhos nasceram na Palestina numa parte do país, de que a família, já uma tribo, se apossou de novo, no tempo da conquista. (*veja Judá, Judéia.) 2. Levita do tempo de Zorobabel, que auxiliou a restaurar o templo (Ed 3:9). Provavelmente devia ler-se Hodavias. 3. Levita que mandou embora a sua mulher estranha (Ed 10:23). 4. Um indivíduo da tribo de Benjamim. o superintendente de uma parte de Jerusalém, no tempo de Neemias (Ne 11:9). 5. Levita, provavelmente o mesmo que Judá 2 (Ne 12:8). 6. Chefe dos que fizeram a dedicação dos muros, ou então, talvez, devamos compreender por esse nome a própria tribo (Ne 12:34). 7. Um sacerdote na dedicação dos muros (Ne 12:36).

Fonte: Dicionário Bíblico

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Fonte: Dicionário Comum

Palavra

substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

Fonte: Dicionário Comum

substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

Fonte: Dicionário Comum

Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.

Fonte: Dicionário Etimológico

A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia

Fonte: Dicionário da FEB

Palavra
1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).

Fonte: Dicionário de Jesus e Evangelhos

Respeito

Respeito: É o sentimento fundamental que possibilita a aquisição de noções morais.
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

Olvide a discussão intempestiva. Recorde que o respeito ao semelhante é o alicerce da paz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 90

Fonte: Dicionário da FEB

Revelação

Revelação Como ninguém jamais pôde conhecer a Deus, ele se revelou de maneira definitiva através do Logos, que é Deus (Jo 1:1), e se encarnou em Jesus (Jo 1:18). Ele é o único que conhece o Pai (Lc 10:21 ss.; Mt 11:25-27), revelando-o em sua vida e em seu ensinamento, muitas vezes por parábolas (Mt 13:35; Mc 4:11).

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

Fonte: Dicionário de Jesus e Evangelhos

Revelação
1) Ato pelo qual Deus torna conhecido um propósito ou uma verdade (Lc 2:32, RA; Rm 16:25,
v. NTLH; 2Co 12:1; Gl 1:12; Fp 3:3).


2) Ato pelo qual Deus faz com que alguma coisa seja claramente entendida (Rm 2:5, RA,
v. NTLH).


3) Explicação ou apresentação de verdades divinas (Sl 119:130, RA; 1Co 14:26).


4) A segunda vinda de Cristo (1Pe 1:7).


5) Outro título para o livro de APOCALIPSE (v. NTLH).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

[...] conjunto de comunicações extraterrenas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

A revelação é sempre progressiva e na razão do estado de necessidade da Humanidade; suas fases são tão variadas como as do gênero humano na sucessão dos séculos. [...] Hoje, a revelação é um grande caudal cujas águas cobrem a Terra de um a outro confim.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Para nós, revelação significa simplesmente ação de levantar um véu e descobrir coisas ocultas.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] As revelações são formas de auxílio e despertamento das criaturas que, através do conhecimento de aspectos da verdade, funcionam como alavancas do progresso moral e intelectual.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 1

Fonte: Dicionário da FEB

inspiração. – Segundo Roq. – Revelação “significa em geral a manifestação de alguma verdade secreta ou oculta; e em linguagem teológica, a manifestação, que Deus faz ao homem, de verdades que se não podem conhecer pelas forças da razão, ou por meios puramente naturais. A inspiração é a ilustração ou movimento sobrenatural com que Deus inclina a vontade do homem a fazer alguma ação boa. A revelação ilustra o entendimento; a inspiração move e leva a vontade. Revelam-se fatos, verdades, doutrinas; inspiram-se sentimentos, desejos, afetos, resoluções. As doutrinas contidas nas sagradas Escrituras são reveladas, porque Deus manifestou a seus autores fatos e verdades que eles não podiam alcançar pelas luzes da razão. Os sagrados Escritores foram inspirados para escrevê-las, isto é, o Espírito Santo os ilustrou interiormente, moveu a escrever, e dirigiu sua pena em tudo que escreveram para ensino e santificação dos homens”.

Fonte: Dicionário de Sinônimos

Ação divina que comunica aos homens os desígnios de Deus.

Fonte: Dicionário Bíblico

Teve

substantivo deverbal Ação de ter, de receber ou de possuir: ele teve vários empregos.
Ação de ser dono ou de usufruir de: ele sempre teve muito dinheiro.
Não confundir com: tevê.
Etimologia (origem da palavra teve). Forma regressiva de ter.

Fonte: Dicionário Comum

Tevê

tevê s. f. Pop. Televisão, acep. 2.

Fonte: Dicionário Comum

Tocante

tocante adj. .M e f. 1. Que toca. 2. Que comove, que enternece. 3. Concernente, relativo, respectivo.

Fonte: Dicionário Comum

Veio

substantivo masculino Ducto, canal, fresta ou ramificação das mais variadas cores, formas ou tamanhos que são encontradas em pedras, madeiras ou em mármore.
Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
Corrente de água que provém de rios; riacho.
Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.

Fonte: Dicionário Comum

Veio
1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (28:1, RC).


2) Riacho (28:11, RA).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Visão

substantivo feminino e masculino Sentido da vista; ação ou efeito de ver; capacidade de compreensão, assimilação e percepção visual de tudo que está presente no mundo exterior, concebida a partir da utilização dos olhos e do cérebro.
Ponto de vista; maneira de interpretar, perceber e representar situações cotidianas ou de qualquer natureza.
Qualquer coisa que possa ser vista ou compreendida.
Representação feita através de imagens que se transfiguram diante dos olhos ou do espírito, geralmente ocasionadas por alucinações ou delírios.
Manifestação representativa de espectro ou de um ser espiritual.
O que pode definir um sonho ou uma expectativa.
Pressuposição de eventos hipotéticos ou futuros; profecia divina: a visão do Espírito Santo; segundo a visão da cartomante.
[Zoologia] Pequeno animal da família da doninha cuja pelagem é muito utilizada na confecção de valiosas roupas femininas.
Etimologia (origem da palavra visão). Do latim visio.onis.

Fonte: Dicionário Comum

Este termo é empregado tanto no A.T., como no N.T., no sentido de uma manifestação, ou por sonho, ou doutra maneira, pela qual vem ao homem uma mensagem divina, como aconteceu com Abraão (Gn 15:1), Jacó (Gn 28:12), Moisés (Êx 3:2), Balaão (Nm 24:4-16), Ezequiel (37.1 a 14), etc. Aos profetas Deus falou ‘de vários modos’, revelando o maior número de vezes a Sua verdade, pela realização daquele estado sobrenatural das faculdades sensitivas, intelectuais e morais, a que as Escrituras chamam visão. É nesse estado que coisas longínquas, quanto ao tempo e ao lugar, ou meras representações simbólicas dessas coisas, se tornaram para a alma do Profeta vivas realidades, e, como tais, ele as descreve. Por esta razão as predições proféticas se chamam muitas vezes ‘visões’, isto é, coisas vistas, dando-se aos profetas o nome de ‘videntes’ (2 Cr 26.5 – is 1:1 – ob 1 – Hc 2:2-3 – etc.). Quanto às visões do N.T., *veja Mt 3:16 – 17.1 a 9 – At 2:2-3 – 7.55,56 – 9.3,10,12 – 10.3,19 – 16.9 – 18.9 – 22.17,18 – 23.11 – 2 Co 12.1 a 4. (*veja Profecias.)

Fonte: Dicionário Bíblico

No Espírito, a faculdade de ver é uma propriedade inerente à sua natureza e que reside em todo o seu ser, como a luz reside em todas as partes de um corpo luminoso. É uma espécie de lucidez universal que se estende a tudo, que abrange simultaneamente o espaço, os tempos e as coisas, lucidez para a qual não há trevas, nem obstáculos materiais. [...] No Espírito, como a faculdade de ver constitui um atributo seu, abstração feita de qualquer agente exterior, a visão independe da luz.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 247

[...] A faculdade de ver é um atributo essencial da alma, para quem a obscuridade não existe. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 257

Fonte: Dicionário da FEB

Visão
1) Alguma coisa vista em sonho ou em transe e usada por Deus para comunicar uma mensagem a alguém (Is 1:1); (Am 1:1)

2) Forma de MAGIA pela qual se procura conhecer o futuro e obter conhecimentos ocultos (Lm 2:14); (Ez 13:6).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida