Enciclopédia de Isaías 11:3-3

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 11: 3

Versão Versículo
ARA Deleitar-se-á no temor do Senhor; não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos;
ARC E deleitar-se-á no temor do Senhor: e não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos;
TB e terá o seu prazer no temor a Jeová. Não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem reprovará segundo o ouvir dos seus ouvidos;
HSB וַהֲרִיח֖וֹ בְּיִרְאַ֣ת יְהוָ֑ה וְלֹֽא־ לְמַרְאֵ֤ה עֵינָיו֙ יִשְׁפּ֔וֹט וְלֹֽא־ לְמִשְׁמַ֥ע אָזְנָ֖יו יוֹכִֽיחַ׃
BKJ e o fará de rápido entendimento no temor do -SENHOR. E não julgará de acordo com a visão dos seus olhos, nem reprovará de acordo com o ouvir de seus ouvidos.
LTT E far-Se-á de rápido entendimento no ① temor do SENHOR; e não julgará segundo a vista dos Seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos Seus ouvidos.
BJ2 no temor de Iahweh estará a sua inspiração. Ele não julgará segundo a aparência. Ele não dará sentença apenas por ouvir dizer.
VULG et replebit eum spiritus timoris Domini. Non secundum visionem oculorum judicabit, neque secundum auditum aurium arguet ;

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 11:3

I Samuel 16:7 Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a altura da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem. Pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.
II Samuel 14:17 Dizia mais a tua serva: Seja agora a palavra do rei, meu senhor, para descanso; porque, como um anjo de Deus, assim é o rei, meu senhor, para ouvir o bem e o mal; e o Senhor, teu Deus, será contigo.
I Reis 3:9 A teu servo, pois, dá um coração entendido para julgar a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal; porque quem poderia julgar a este teu tão grande povo?
I Reis 3:28 E todo o Israel ouviu a sentença que dera o rei e temeu ao rei, porque viram que havia nele a sabedoria de Deus, para fazer justiça.
Jó 12:11 Porventura, o ouvido não provará as palavras, como o paladar prova as comidas?
Jó 34:3 Porque o ouvido prova as palavras como o paladar prova a comida.
Provérbios 2:5 então, entenderás o temor do Senhor e acharás o conhecimento de Deus.
Provérbios 2:9 Então, entenderás justiça, e juízo, e equidade, e todas as boas veredas.
Isaías 33:6 E haverá estabilidade nos teus tempos, abundância de salvação, sabedoria e ciência; e o temor do Senhor será o seu tesouro.
Lucas 2:52 E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.
João 2:25 e não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que havia no homem.
João 7:24 Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça.
João 8:15 Vós julgais segundo a carne, eu a ninguém julgo.
I Coríntios 2:13 As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.
I Coríntios 4:3 Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós ou por algum juízo humano; nem eu tampouco a mim mesmo me julgo.
Filipenses 1:9 E peço isto: que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento.
Hebreus 5:14 Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

literalmente, "Ele deleitar-se-á com o cheiro do".



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.



Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 11 do versículo 1 até o 16
E. O REBENTO DO TRONCO DE JESSÉ, Is 11:1-10

Este é o terceiro retrato messiânico no Livro de Isaías. O primeiro foi uma profecia acerca do Emanuel no capítulo 7; o segundo, o Conselheiro Maravilhoso no capítulo 9. Agora vem o grande antítipo de Melquisedeque, o Rei da Justiça e Paz. Ele representa a Vara da Justiça em contraste com a Assíria que representa a vara da ira do Eterno.

1. A Personalidade do Messias (11:1- - 3a)

a) Sua origem (11.1). Isaías vê o Messias como um Rebento do tronco (toco) de Jessé, e um renovo das raízes da família de Jessé. Ele surge como um rebento com nova força e vigor alcançando a vida a partir da morte. Nosso Senhor não só emergiu da dinastia davídica, mas, e de forma mais significativa, de uma humanidade decaída e pecaminosa. Ele tornou-se a Árvore da Vida para milhões de mortais e o Fundador de uma nova humanidade. A palavra renovo vem da mesma raiz hebraica de um dos no-mes do nosso Senhor, o "Nazareno".

b) Seus dotes (11:2-3a). Isaías vê o futuro Messias dotado de um caráter sobrenatu-ral e ungido pelos sete Espíritos do Senhor (cf. Ap 3:1b). Um tipo disso era o candelabro de sete braços no Tabernáculo. Essas sete operações do Espírito Santo são manifestas no Messias.

O Espírito de sabedoria (2). Esta é a qualidade que nos capacita a usar os meios certos para o fim em vista, trazendo sucesso e eficiência na vida.

  1. Espírito de inteligência ("entendimento", NVI) indica não somente conheci-mento em geral, mas discernimento em particular. É a arte de distinguir uma diferença e aprovar o que é excelente.
  2. Espírito de conselho mostra a habilidade de comunicar sabedoria a outros e guiá-los de forma correta. Fortaleza indica não somente força de propósito, mas uma habilidade de fazer as coisas acontecerem. Na Septuaginta o termo grego indica não somente força física, mas também poder mental e espiritual. Jesus manifestou-a em sua autoridade sobre os demônios, doenças, natureza e morte.

O Espírito de conhecimento e de temor do Senhor é uma unidade, com dois aspectos — conhecimento e reverência por Deus. Por meio do Espírito de conheci-mento coisas divinas e o Ser divino tornam-se intensamente reais. O Espírito Santo é o Agente da comunhão entre o Pai e o Filho. Ele é Aquele que traz à humanidade redimida um conhecimento íntimo dos dois. O temor do Senhor é a reverência pelos mandamen-tos divinos. Ele envolve verdadeira piedade, devoção e uma consideração sensível pela autoridade e vontade de Deus.

A sétima qualidade da dotação do Messias era deleitar-se no temor do Senhor (3a). O hebraico sugere uma agudeza do sentido do olfato. Alguns têm traduzido esse texto da seguinte forma: "Ele tirará seu fôlego no temor do Senhor". Delitzsch traduz o texto da seguinte maneira: "E o temor de Javé é fragrância para Ele". Mas o conceito mais preciso parece especificar uma sutileza de percepção, um discernimento agudo de todos os fatos e relacionamentos. Jesus claramente percebia tanto os pensamentos como o caráter daqueles que estavam com Ele e não precisava que alguém lhe contasse o que havia no homem (Jo 2:25).

2. Os Princípios do Reino do Messias (11.3b-5)

  1. Rei da justiça não julga pela mera aparência, ou reprova com base em meros boatos (3). Suas decisões são tomadas com justiça e eqüidade, mesmo para os pobres e para os mansos. Sua palavra é tão poderosa quanto a vara (4) em trazer julgamento aos impiedosos e perversos. Justiça e fidelidade são o cinto (o princípio circundante) da sua compaixão e força (5).

3. A Paz do Domínio do Messias (11:6-9)

Aqui vemos o caráter predatório da natureza transformado em uma índole pací-fica abençoada. Ela é essencialmente uma visão de um período idílico e edênico. Quer estejam descansando (6), se alimentando (7) ou brincando (8), não se fará mal nem dano algum (9). O animal carnívoro torna-se vegetariano; a serpente venenosa uma companheira de diversão inofensiva. Animais antes opostos em natureza podem ago-ra ser reunidos em um grupo por uma criança. E a terra se encherá do conheci-mento do SENHOR como as águas cobrem o mar. A desconfiança entre o homem e suas criaturas companheiras faz parte da maldição que veio por causa do pecado e deverá acabar somente com a redenção final do homem.

  1. O Ponto da Reunião Messiânica (11,10)

Naquele dia, a raiz de Jessé será posta por pendão e um lugar de encontro de multidões. As nações deverão vir a Ele para buscar orientação e instrução. Acerca de pendão, veja comentário em 5.36.

  1. O Lugar do Repouso do Messias (11.
    - 10d)

Seu repouso será glorioso, i.e., Ele deverá morar para sempre na glória eterna. O lugar de moradia do Messias é com o Eterno. Assim, quando Ele vem para habitar entre os homens, a profecia do "Deus conosco" será cumprida. O seu lugar de moradia também será famoso, como ponto de permanência de Deus entre seu povo. "Coisas gloriosas são faladas de ti, Sião, cidade de Deus".

F. O REMANESCENTE RESTAURADO E JUBILOSO, Is 11:11-12.6

  1. A Recuperação do Remanescente (11:11-12)

Naquele dia (11) O SENHOR tornará a estender a mão para adquirir os sobrevi-ventes do seu povo em um retorno da dispersão. Estes são os dispersos de Judá (12). Eles retornarão de Patros e Sinar, duas regiões da bacia dos rios Tigres e Eufrates; e das ilhas do mar (Mediterrâneo). Estes são representantes simbólicos dos quatro con-fins da terra: sul, leste, norte e oeste.

  1. O Remanescente Reconciliado (11:13-14)

Cessará a inveja e a desavença entre Efraim e Judá (13) e eles se unirão contra seus inimigos comuns. Os ombros dos filisteus (14) provavelmente se refere aos con-trafortes (Shefela), quando se desce em direção à planície no oeste na Filístia (a faixa de Gaza) ; Edom, Moabe e Amom são as regiões altas ao sul e leste do rio Jordão (leste do mar Morto).

  1. O Caminho para o Remanescente (11:15-16)

Aqui o profeta parece estar dizendo que o braço do mar do Egito (15; o golfo de Suez) ficará seco e o rio (o Eufrates ou talvez o Nilo) será dividido em sete correntes (leitos secos) por onde muitos homens atravessarão com sapatos (enxutos). Além disso, haverá um caminho plano (16) estendendo-se pelas grandes planícies da Mesopotâmia para a volta do povo messiânico. Isaías compara esse retorno à provisão de Deus a Israel no êxodo da terra do Egito.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Isaías Capítulo 11 versículo 3
Temor do SENHOR: Ver Dt 6:13,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 11 do versículo 1 até o 16
*

11:1

Do tronco. Tudo quanto restaria da dinastia de Davi seria um tronco. Os filhos privilegiados de Davi, não menos do que os assírios, eram como árvores que haviam sido decepadas (10.33,34). Mas a despeito desse julgamento contra Judá, o Senhor levantaria uma nova liderança da dinastia de Davi (Mt 1:1).

Jessé. O pai de Davi (1Sm 16:10-13). Davi inaugurou um grande reino, mas o Davi maior (Ez 34:23-25; Zc 12:7-10), por enquanto apenas uma tenra plantinha (53.2), governará um reino incomparavelmente maior.

um renovo. Ver nota em 4.2.

* 11:2

o Espírito do Senhor. Conforme a quádrupla repetição enfatiza, a mesma dádiva divina do Espírito que deu a Davi o seu sucesso (1Sm 16:13; Sl 51:11) haveria de conceder poder ao Messias (42.1; Lc 3:22). O Espírito é o agente criador para estabelecer o reino de Deus (Gn 1:2; Jz 3:10; 6:34; 1Sm 10:6 e notas).

repousará sobre ele. O Espírito veio de formas poderosas sobre os santos do Antigo Testamento. Moisés (Nm 11:17), certos anciãos (Nm 11:25,26); Josué (Dt 34:9); os juízes (1Sm 10:10; 2Sm 23:2; 1Rs 22:24; 2Rs 2:15; Mq 3:8). O Espírito é o agente divino da restauração (32.15; Jl 2:28-32).

sabedoria. Salomão havia orado pedindo sabedoria e entendimento (1Rs 3:9), a habilidade administrativa de governar o povo em retidão e justiça. Ver Introdução à Literatura da Sabedoria.

conselho. Planos e decisões autoritativos estão em pauta aqui. O conselho humano pode estar ou não em harmonia com o plano de Deus (30.1), mas o conselho do Messias dava-se através do “Espírito”.

conhecimento. Isso refere-se ao viver sábio e submisso em harmonia com a vontade de Deus (33.6; 53.11). Deus o tem com perfeição (40.14).

temor do SENHOR. O temor do Senhor inclui ser obediente por causa da fé de que o Senhor cumprirá suas ameaças contra os transgressores (Pv 1:7, nota).

* 11:3

não julgará. Ver nota em 2.4.

* 11:4

com justiça. Ver nota em 1.21.

os pobres... os mansos. Ou seja, aqueles que anelam pela retidão e pela justiça divinas (25.4), por causa da opressão dos governantes deste mundo (3.15; 10.2; 32.7; 61.1). Esses eram os afligidos, os oprimidos e os humildes, a quem Jesus também abençoou (Mt 5:3-10; Sl 19:8, nota).

com eqüidade. A palavra hebraica também significa “nivelado” ou “reto” (40.4). O julgamento de Deus é bem equilibrado e justo.

a vara... o sopro. Com grande poder e autoridade (Sl 2:9; 82:8; Ap 6:15-17; 20:11,12), o Messias conquistaria por meio de sua Palavra (49.2; 61.1; Hb 4:12; Ap 19:15).

* 11:5

a fidelidade. Ver nota em 1.21; conforme 25.1; 33.6.

* 11.6-9 Animais carnívoros, agora refeitos com naturezas que protegem aquilo que antes devoravam, retratarão eficazmente a paz na terra nos novos tempos sob o governo do Messias. A visão corresponde ao amor reconciliador na 1greja (Ef 2:14-18) e será consumada nos novos céus e na nova terra (Ap 21:4,24-27).

* 11:10

Naquele dia. Ver nota em 2.11.

Raiz de Jessé. Ver nota no v. 1 (Ap 22:16).

estandarte. Aqui o estandarte é um sinal de esperança (conforme Jo 12:32), em contraste com 5.26 (ver a nota).

a glória. Ver nota em 4.2.

* 11:11

tornará a estender a mão. Na primeira vez em que Deus resgatou para si um povo foi do Egito, mediante o êxodo; a segunda vez será tirando-o do exílio (51.9,11).

o restante. Ver nota em 1.8. O Senhor guiará os seus filhos de onde quer que eles estejam sendo afligidos.

* 11:12

desde os quatro confins. O remanescente virá de todo o mundo conhecido, descrito como os quatro confins da terra (24.15; 42.4,10; 51.5; 59.18,19; conforme Mt 24:31).

* 11:13

Efraim... Judá. No período da restauração haverá uma reconciliação das tribos desunidas. Quando o remanescente retornou à terra, após o exílio, eles ofereceram sacrifícios em prol das doze tribos (Ed 6:17; 8:35).

* 11:14

filisteus... Amom. Essa é uma figura que indica a liberdade da opressão, da subjugação e dos apertos que caracterizaram a experiência de Israel em sua terra (conforme 54.3; Mq 5:6 e nota, quanto a um uso similar da Assíria).

* 11:15

destruirá totalmente. O segundo êxodo virá mediante outro milagre, semelhante à divisão das águas do mar Vermelho (vs. 11,12).

com a força do seu vento. Ver Êx 14:24,27.

* 11:16

caminho plano. Um caminho plano será preparado pelo Senhor, um símbolo da certeza de sua salvação (35.8,9; 40:3-5; 57.14; 62.10).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 11 do versículo 1 até o 16
11.1-9 Assíria seria como uma árvore talhada à altura de seu poder (10.33, 34), para não levantar-se jamais. Judá (da linhagem real do Davi) cortariam-na como uma árvore reduzida ao tronco. Entretanto, a partir desse tronco surgiria uma vergôntea: o Messías. Seria maior que a árvore original e levaria muito mais fruto. O Messías é o cumprimento da promessa de Deus, de que um descendente do Davi governaria para sempre (2Sm 7:16).

11.3-5 Deus julgará com justiça e com eqüidade. Quanto desejamos que outros nos tratem com justiça, mas, damo-la nós? Odiamos a quem apóia seus julgamentos na aparência, na falsa evidência ou nos rumores. Mas, somos rápidos para julgar a outros utilizando essas normas? Só Cristo pode ser o perfeito Juiz justo, e só quando O governe nossos corações aprenderemos a tratar a outros com justiça, assim como desejamos que não tratem a nós.

11.4, 5 Judá se corrompeu e agora a rodeavam potências estrangeiras hostis. A nação necessitava com desespero um avivamiento de justiça, eqüidade e fidelidade. Precisavam voltar do egoísmo e mostrar justiça ao pobre e ao oprimido. A justiça que Deus valora é mais que refrear-se de pecar. É dar-se ativamente a outros e lhes oferecer a ajuda que necessitam.

11.6-10 Ainda não tinha vindo uma época de ouro, um tempo de paz onde os meninos poderiam jogar com animais que antes eram perigosos. Tudo isto não se cumpriu com a primeira vinda de Cristo. Por exemplo, a natureza não voltou para seu balanço e harmonia originais (veja-se Rm 8:9-22). Esta paz perfeita solo será possível quando Cristo reine sobre a terra.

11:11 Quando voltará para sua terra este remanescente do povo de Deus? A profecia do Antigo Testamento freqüentemente se aplica tanto ao futuro próximo como ao distante. Judá iria logo ao cativeiro de Babilônia e um remanescente retornaria a Jerusalém em 537 a.C. pelo decreto do Ciro. Nas foi vindouras, entretanto, o povo de Deus se dispersaria por todo mundo. Estas cidades representam as quatro pontos do mundo conhecido: Hamat no norte, Egito no sul, Assíria no este e as costas do mar no oeste. Ao final, o povo de Deus se reunirá quando Cristo deva reinar sobre a terra.

11:13 Efraín é a tribo dominante do norte. usa-se como outro nomeie para o Israel, o reino do norte.

11:14 Edom, Moab e Amón eram três países que limitavam com o Judá (junto com Filistéia). Foram as nações que se regozijaram com a derrota do Judá e lhe tiraram suas terras.

11:15, 16 Isaías fala de um novo ou um segundo Exodo quando Deus leve de retorno a seu povo esparso ao Israel e o Messías deva governar o mundo. Deus secou o Mar Vermelho para que os israelitas pudessem cruzá-lo caminho à terra prometida (Exodo 14). Secou o rio Jordão para que a nação entrasse na terra (Josué 3). Deus voltará a facilitar o caminho de volta para seu povo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 11 do versículo 1 até o 16
HOPE D. Judahs no Messias (11: 1-12: 6)

1. The Shoot de Jesse (11: 1-5)

1 E lá sairá um rebento do tronco de Jessé, e um ramo das suas raízes devem dar frutos. 2 E o Espírito do Senhor repousará sobre ele, o espírito de sabedoria e de entendimento, espírito de conselho e de fortaleza ., o espírito de conhecimento e de temor do Senhor 3 E seu prazer será no temor do Senhor; e não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem decidirá segundo o ouvir dos seus ouvidos; 4 mas com justiça julgará os pobres, e decidirá com eqüidade em defesa dos mansos da terra; e ferirá a terra com a vara de sua boca; e com o sopro dos seus lábios matará o ímpio. 5 E a justiça será o cinto dos seus lombos, ea fidelidade o cinto dos seus lombos.

Isaías agora chama a atenção longe do poder mundial feita pelo homem que está a ser destruído, para o reino de Deus, que o Senhor mesmo configurar, e que não será jamais destruído. Se Assíria é para ser comparado a uma floresta que é cortada, Judah pode ser comparado a um toco (estoque ), que pode parecer ser morto, mas a partir do qual sairão vida pelo poder de Deus. A filmagem (galho, cetro) fora do estoque de Jesse (pai de Davi e sua linhagem real), e o ramo, é o Messias. Assim, toda a passagem, a partir Dt 11:1 , e também pelo uso de Is 11:1 , em Ap 5:5 . Aquele chamado um tiro e uma filial no primeiro verso é falado no resto da passagem como um rei (embora ele nunca é chamado assim), mas muito mais do que qualquer rei humano poderia ser. Tanto isso é verdade que, se fôssemos para negar que o profeta está falando do Messias do futuro, teríamos de concluir que ele estava idealizando fortemente algum rei de seu próprio tempo. As expressões usadas não pode ser aplicado a qualquer mero humano. Eles foram cumpridas apenas na vinda de Jesus Cristo.

. E o Espírito do Senhor repousará sobre ele essa declaração sobre o Messias dá a base sobre a qual João Batista O reconheceu quando ele batizou (Jo 1:33 ), e Pedro usa essas palavras de Isaías de falar da Espírito de Deus que descansa em seguidores de Cristo (1Pe 4:14 ). Quando Jesus pregou na sinagoga de Nazaré, Ele escolheu como Seu texto a passagem de Is 61:1 ).

É verdade que Isaías não teria sido capaz de explicar em termos de pós-pentecostais que o Espírito Santo é o terceiro membro da Trindade divina, mas também não era de falar (como Gesenius sugere) de uma força impessoal. Ele falou sobre o Espírito do Senhor, e tomou o tempo para explicar alguns dos efeitos que o referido um trabalha na vida da pessoa- a sabedoria e entendimento ... conselho e de fortaleza ... conhecimento e ... temor do Senhor. Então, o Espírito é conhecido por suas obras. É possível, mas artificial, para contar as "sete espíritos de Deus" (Ap 1:4 , que as qualidades reais e divinos de conselho e de fortaleza são aqui listadas, juntamente com as qualidades intelectuais e espirituais que marcam um como sendo deuses.)

O Messias terá o temor do Senhor, e vai ser rápido para reconhecê-lo em outros- seu prazer será em -lo. Ele não vai ser como os reis dos assírios e as outras nações do mundo, mas há de julgar com equidade, e não de acordo com as aparências. Como um rei bem qualificados, Ele julgará com justiça (conforme Jo 7:24 ). É na justiça de Deus que Ele acabará por ferir a terra em si, e destruir os ímpios a quem Ele tem permitido um tempo para viver nele. O cinto, ou cinto, com a qual se prepara para o conflito, é a justiça ... e fidelidade. Neste Ele supera tudo.

2. A paz que vem (11: 6-10)

6 E o lobo habitará com o cordeiro, eo leopardo se deitará com o cabrito; o bezerro, o leão novo eo animal cevado viverão juntos; e um menino pequeno os conduzirá. 7 E a vaca ea ursa pastarão; as suas crias juntas se deitarão; eo leão comerá palha como o boi. 8 A criança de peito brincará sobre a toca da áspide, ea desmamada meterá a mão na cova do basilisco. 9 Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte; porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar.

10 E sucederá que, naquele dia, que a raiz de Jessé, que posta por estandarte dos povos, a ele deve procurar as nações; e seu lugar de repouso será glorioso.

O reino de Deus não é como os reinos do mundo, que são estabelecidos e preservadas pela espada, pois este é um reino de paz. Com esta descrição devemos comparar Is 2:4 . O ponto principal desta descrição da paz entre os animais é que eles não vão comer ou devorar um ao outro, mas deve cumprir o seu propósito para o qual foram criados (Gn 2:1 ). No entanto, Deus escolheu para que as pessoas constroem um lugar no Monte Sião, que era sagrado para o seu nome (Sl 24:1ff ), como um símbolo e um lembrete de que tudo é sagrado. (Para a expressão santo monte, ver Sl 27:13 ; Sl 66:7 , e comparar Is 2:3. ; conforme Hc 2:14. ).

Tudo isso deve acontecer por causa da raiz de Jessé, que posta por estandarte, ou o sinal para as nações, para que eles se reúnem para Ele, e o lugar onde Ele se estabelece a regra serão glória (não gloriosa como em ASV).

É interessante notar que a raiz, a parte que permanece sob a terra depois que a árvore é cortada, é a parte que deve permanecer por estandarte dos povos. Pode-se comparar o contexto de outro uso desta palavra em Is 53:2)

11 E sucederá que, naquele dia, que o Senhor estenderá a mão pela segunda vez para recuperar o restante do seu povo, que deve permanecer, da Assíria, e do Egito, e de Patros, e da Etiópia, e de Elam, de Sinar, de Hamate, e das ilhas do Mc 12:1 E ele vai criar um estandarte entre as nações, e ajuntará os desterrados de Israel, e os dispersos de Judá dos quatro cantos . da Terra 13 a inveja de Efraim, e os que injuriam Judá serão desarraigados; Efraim não invejo Judá, e Judá não vexará Efraim. 14 E voarão para sobre os ombros dos filisteus no oeste; Juntos, eles devem despojar os filhos do Oriente: eles deverão estender as suas mãos sobre Edom e Moabe; e os filhos de Amom lhes obedecerão. 15 E o Senhor destruirá totalmente a língua do mar do Egito; e com o seu vento abrasador ele vai acenar a mão sobre o rio, e ferirei-lo em sete correntes, e levar os homens a marchar sobre pé enxuto. 16 E haverá uma estrada para o restante do seu povo, que deve permanecer, da Assíria ; como como houve para Israel no dia em que subiu da terra do Egito.

Quando o sinal de Deus é exaltado perante as nações, o Senhor vai reunir o restante do seu povo de todos os lugares onde foram espalhadas. Como eles se arrepender, Deus está reunindo seu povo em torno de Cristo e, n'Ele. Enquanto nos reunimos em torno do estandarte de Deus, Jesus Cristo, o que quer da inveja e inimizade e aflição pode ter havido entre nós deve ser deixado de lado, com a graça de Deus, de modo que não pode haver redenção e paz.

Nos versículos 15:16 Isaías transforma mais uma vez para a figura do êxodo do Egito para encontrar palavras para expressar o grande livramento do Senhor está oferecendo aqueles que confiam n'Ele e segui-Lo. A descrição no versículo 15 é da libertação do Egito, eo versículo 16 diz que a libertação dos inimigos posteriores devem ser tão glorioso. O último verso deve ser comparado com o capítulo 35 .


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Isaías Capítulo 11 do versículo 1 até o 16
Israel e Judá se unirão no reino (Is 11:0)

Observe Is 11:12 — um dia, as nações divididas se unirão e re-tornarão à sua terra em paz. Isaí-as 11:1-3 retrata Jesus Cristo como "um renovo". Em 6:13, vimos a nação "derribad[aj" como uma ár-vore e o toco remanescente; agora vemos Cristo surgindo do toco a fim de salvar as pessoas. Jesus Cristo é o descendente legal de Davi; ele tem "raízes" em Judá, já que ele mesmo é judeu. EmIs 4:2, ele é chama-do de "o Renovo do Senhor"; em Jr 23:5, de "Renovo justo"; emZc 3:8, de "meu servo, o Renovo"; e em Zc 6:12, de "o homem cujo nome é Renovo". A palavra hebraica netzer ("renovo") liga-se ao nome dado a Jesus em Mt 2:23 — "Nazareno".

Os quatro Evangelhos descre-vem o "Renovo" desta forma: Ma-teus — o Renovo justo de Davi (Jr 23:5); Marcos — meu servo, o Re-novo (Zc 3:8); Lucas — o homem cujo nome é Renovo (Zc 6:12); e João — o Renovo do Senhor (Is 4:2). Por isso, Jesus, um dia, cumprirá as promessas do Antigo Testamento que Deus fez ao judeus e reinará sobre seu reino em glória e vitória (Rm 15:8-45). Is 11:2 apresenta as três Pessoas da Trindade — "Re-pousará sobre ele [Cristo] o Espíri-to do Senhor [Jeová]". Aqui, há um ministério sétuplo do Espírito. Cer-tamente, o Espírito Santo capacita Cristo em seu ministério terreno (Jo 3:34); e o Espírito, hoje, também capacita-nos para servir Cristo e glorificá-lo (At 1:8). Is 11:4 e os versículos subseqüentes descrevem o reino glorioso que Cristo institui-rá quando retornar. Será uma época de julgamento honesto em que se lidará com o pecado de imediato. A natureza será restaurada (Rm 8:18- 25), e não haverá mais maldição. Acabarão a guerra e a violência. "A terra se encherá do conhecimento do Senhor" (v. 9); veja Is 6:3 e Hc 2:14. Por favor, não "es-piritualize" essas promessas. Roubá- las dos judeus e aplicá-las à igreja equivale a distorcer as Escrituras. Essas são promessas literais de um reino genuíno sobre o qual Cristo reinará um dia.

Is 11:10 revela que Cristo chamará os judeus e os gentios. Nos últimos dias, o milagre da travessia do mar Vermelho, de Êxodo, se re-petirá e, assim, Israel poderá voltar para sua terra (11:11 -16). As pesso-as já riram dessas promessas, mas, agora que Israel possui sua própria terra e a cidade santa, o cumprimen-to delas parece mais próximo. O ca-pítulo 12 é o cântico de vitória da nação. Eles entoaram esse cântico quando foram libertos do Egito (Êx 15:2) e também quando retornaram do exílio para reconstruir o templo (SI 118:14). Eles entoarão esse cân-tico de novo quando retornarem à sua terra em vitória e glória, e Jesus reinará sobre um mundo de paz e de prosperidade.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 11 do versículo 1 até o 16
11:1-9 Descreve-se o Messias Rei Dt 9:2-5; este Messias resumirá em Si Mesmo as melhores qualidades dos grandes homens de Israel.

11.1 Tronco de Jessé. Aqui, Jessé, pai de Davi, (1Sm 16:1-9), se compara a uma árvore. O juízo que Israel sofreu é como o tombar de uma árvore; mas este juízo não é final, pelo fato de ainda ficar o toco para produzir um novo rebento (Is 6:13). Assim se cumpre a aliança que Deus fez com Davi. Esta descrição do rei ideal, da linha davídica, considera-se aplicável a Jesus Cristo (Ap 5:5). Rebento. Heb hõter "galho", "vara", só se usa aqui e em Pv 14:3. A idéia é de algum broto delicado, um rebento fino e novo, que começa a subir do toco de uma árvore derrubada. É diferente de outra palavra heb traduzida por "vara", shebheth, mencionada no v. 4; 9.4; 10.5, 15; 24; 14.29; 28.27; 30.31; Êx 21:20; Lv 27:32; .2Sm 7:142Sm 7:14, Sl 2:9; Sl 23:4; o significado é uma vara crescida e firme, cortada da árvore para servir como cajado ou arma para, os pastores, como vara para bater as espigas de grão ou disciplinar os filhos; até pode significar o cetro do rei ou maça de guerra.

11.2 Espírito do Senhor A presença do Espírito Santo revela-se no fruto que produz na personalidade; como segue: sabedoria, o poder de discernir a natureza das coisas; entendimento, o poder de diferenciar entre as coisas; conselho, o dom de formular conclusões certas; fortaleza, a energia necessária de por em pratica as conclusões; conhecimento de Deus forma-se dentro da comunhão amorosa com Ele; e o temor do Senhor é um temor absorvido pela reverência (Ap 5:6). Estas palavras se definem, no sentido bíblico, nas notas de Provérbios.

11.4 Mansos. Heb ãnãw, "humilde", mas também "pobre e aflito" no sentido de pertencer ao mais baixo nível social.

11-6-9 Delitzsch trata este parágrafo como uma profecia a ser realizada aquém da eternidade, formando um elo integrante na história da Salvação (conforme Rm 8:21). Aponta para o reino milenar de Cristo (conforme Ap 20:5).

11:10-16 A volta dos judeus no tempo de Esdras e de Zorobabel não pode ser considerada como o cumprimento completo desta profecia, que se vincula como aparecimento do Rei Messias.

11.11,12 Historicamente, tal dispersão não existia na época, na qual Isaías predisse esta restauração, nem existia depois da queda de Israel. Esta pode ser considerada uma profecia da segunda redenção o equivalente do Êxodo do Egito. Veja Jr 16:14-15n.

11.11 Patros. No sul do Egito. Sinear. Na Babilônia. Terras do mar. Os territórios à beira-mar e as ilhas do Mediterrâneo.

11.15 Mar do Egito. O mar Vermelho, ao norte do Egito, que os israelitas atravessaram na época do Êxodo.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 11 do versículo 1 até o 16
j) O futuro rei apontado por Deus (11:1-16)

v. 1-9. O desastre por vir agora foi profetizado tanto para Judá quanto para a Assíria; mas além do período de dificuldades de Judá está uma esperança gloriosa. O desastre vai humilhar até a linhagem de Davi, assim sugere a referência ao “toco” (NTLH) de Jessé (v. 1); mas dessa linhagem viria o governante ideal de Deus. O tema Dt 9:6,Dt 9:7 é assim retomado; mais uma vez, retidão (v. 5) e paz (v. 6


9) são destacadas. O rei vindouro vai estar completamente capacitado para a sua tarefa pelo Espírito do Senhor (v. 2), que muito antes disso já havia capacitado o próprio Davi (conforme 1Sm 16:13); e (não menos do que Salomão) ele vai exercer justiça (v. 4) perfeita na sua administração. Não sabemos a que altura do seu ministério Isaías anunciou esse oráculo, mas podemos observar claramente entre as linhas o contraste com o rei que estava no trono de Judá, e as condições presentes. Acaz provavelmente era o rei da época, e não Ezequias, que mostrou muitas características piedosas.

O texto mostra que a época de paz (v. 6

9) beneficia a natureza toda, em todo o mundo. O interesse primário do profeta está na situação de Jerusalém (o santo monte), mas ele enxerga a terra toda em harmonia com Deus (v. 9).

v. 10-16. Embora seja um poema separado (aliás, os v. 10,11 aparentemente são dois breves oráculos independentes), esse texto leva adiante o tema dos v. 1-9. O rei vindouro, agora chamado Raiz de Jessé, vai garantir que a terra se encha do conhecimento do Senhor (v. 9) ao atrair todos os homens a Sl. Pessoas de todas as nações — até mesmo da Assíria (v. 16) — vão olhar para ele; por isso, ele é descrito como uma bandeira (v. 12), como um sinal que vai levar para casa todos os exilados de Israel e de Judá. O povo reunido de Israel vai esquecer as antigas rivalidades (v. 13) e tomar iniciativas militares somente contra os inimigos intransigentes de Israel (v. 14,15). (encostas da Filístia é uma referência ao “ocidente” [BJ; “oeste”, NTLH] ou aos flancos dos filisteus [“ombros”, ARA, ARC]).

A dispersão de Israel e Judá retratada no v. 11 vislumbra um tempo muito posterior às realidades da época de Isaías; v. Introdução.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 11 do versículo 1 até o 16
j) O estado bendito de Israel em dias futuros (Is 11:1-23). Destruído o inimigo de Judá, o profeta torna a falar no Messias, e confia ao círculo íntimo das almas fiéis esta maravilhosa predição do reino messiânico. Primeiro descreve o caráter do Messias nascido da casa de Jessé (1) e pinta as Suas qualidades sobrenaturais (2).

Segue-se a revelação dos Seus processos de governo (3-5). Ele não terá necessidade do tipo de orientação de que os homens normalmente carecem, pois "não julgará segundo a vista dos Seus olhos nem repreenderá segundo o ouvir dos Seus ouvidos" (3). Vem depois, em palavras de louvor ardente, a descrição dos resultados do Seu reinado. A vida de toda a criação animal tornará a ser um paraíso, e todo o mundo se regozijará numa redenção cósmica total (6-8). Sobre todas as obras das mãos de Deus repousará a paz, "e a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar" (9).

Do tronco de Jessé (1), ou seja, um ramo, em hebraico Netser -a raiz do toponímico Nazaré. Comparar com Mt 2:23. Não julgará segundo a vista dos Seus olhos (3). O que os olhos vêem é freqüentemente enganoso e o que os ouvidos ouvem não constitui toda a verdade. No reino messiânico, o governo baseia-se no conhecimento absoluto e as decisões são fruto de uma compreensão perfeita. É este o curso natural de uma existência que, nas palavras de G. A. Smith, "vai inalar vida no temor do Senhor". Repreenderá com equidade (4), isto é, dará soluções justas. Basilisco (8). Com este quadro da participação da criação animal nas bênçãos do reino messiânico, comparar Dn 2:18 e Rm 8:18 e seguintes.

>Is 11:10

2. O REGRESSO TRIUNFAL (Is 11:10-23). Esta profecia atinge o seu ponto culminante com a promessa de que Jeová trará o Seu povo remido de países quer próximos quer distantes, fazendo-o reentrar na terra dos seus antepassados (10-12). Esse regresso terá a natureza de uma marcha triunfal ao longo de uma estrada bem preparada, e todas as tribos e nações procurarão a "raiz de Jessé", posta por "pendão dos povos" (10). Outra vez (11). A primeira foi a libertação do Egito. No versículo 11, mencionada a Assíria, faz-se referência aos outros países que então ameaçavam Judá pela sua ordem geográfica em torno da Palestina. Deverão ser considerados como uma referência a toda a terra. Patros, o Egito meridional; Elã, o sudeste da Babilônia; Sinear, Babilônia; Hamate, no Orontes, a uns 170 quilômetros ao norte de Damasco. O mar é o Mediterrâneo. Esta profecia aguarda ainda uma realização completa quando todo o Israel for salvo (Rm 11:26). Um pendão entre as nações (12). Note-se a universalidade da profecia. Temos aqui a redenção dos gentios (ver vers. 10). O braço do mar do Egito (15) é o Mar Vermelho. O rio (15) é o Eufrates.


Dicionário

Deleitar

verbo transitivo direto e intransitivo Ocasionar prazer em; deliciar-se: o show deleitava o público; deleita apreciar uma obra de arte.
verbo pronominal Possuir uma sensação de contentamento; satisfazer-se: deleitou-se com o filme.
Etimologia (origem da palavra deleitar). Do latim delectare.

Deleitar Ter alegria em (22:26).

Julgar

verbo transitivo direto e intransitivo Decidir uma questão na qualidade de juiz ou árbitro: julgar uma ação judicial; sua profissão era julgar.
verbo regência múltipla Proferir uma sentença, condenando ou absolvendo; sentenciar: julgou o bandido; o juiz julgou-o culpado; o juri julgou os empresários à cadeia; não se julga sem provas.
Ter uma opinião sobre; expressar um parecer, um juízo de valor acerca de: julgou o cantor; julgaram do presidente por corrupção; a vida o julgará pelos seus erros; não se pode julgar.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Tomar uma decisão em relação a; considerar: julgaram que era razoável continuar; julgaram horrível o seu texto.
verbo transitivo direto e pronominal Imaginar-se numa determinada situação; supor: julgou que lhe dariam um contrato; julga-se menos esperto do que o irmão.
Etimologia (origem da palavra julgar). Do latim judicare.

Julgar
1) Decidir como juiz, dando sentença de condenação ou de absolvição (Ex 18:13); (Dt 1:16)

2) Castigar (Sl 110:6). 3 Censurar; condenar (Mt 7:1); (Jo 12:47); (Rm 14:3).

4) Salvar; defender (Sl 35:24).

5) Supor; imaginar; pensar (Lc 7:43); (At 8:20),

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Olhos

-

substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.

Ouvir

verbo transitivo direto Entender ou perceber os sons pelo sentido do ouvido, da audição: ouvir músicas.
Oferecer atenção; atender, escutar: o prefeito não ouve os moradores do município.
Escutar os conselhos, as razões de; considerar: você precisa ouvir seus pais.
[Jurídico] Receber o depoimento; inquirir: ouvir as testemunhas.
Dar uma resposta positiva em relação a; responder sim: ele ouviu os meus conselhos.
verbo intransitivo Ser reprovado; receber uma repreensão: se não se comportar direito, vai ouvir!
Etimologia (origem da palavra ouvir). Do latim audire.

Repreender

verbo transitivo direto e bitransitivo Censurar, advertir ou aconselhar com veemência (intensamente): o avô repreendeu-a.
verbo intransitivo Fazer uma acusação contra (algo ou alguém); acusar: repreendeu o bandido pelo assassinado planejado.
Etimologia (origem da palavra repreender). Do latim reprehendere.

Repreender ADMOESTAR com energia (Pv 3:12); (Tt 1:13).

Segundo

(Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).


hebraico: o segundo

numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
[Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
[Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
[Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
[Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Temor

substantivo masculino Ato ou efeito de temer; receio, susto, medo, pavor, terror: viver no temor da miséria, da velhice, da morte.
Sentimento de respeito profundo ou de reverência por: temor a Deus.
Figurado Algo ou alguém que provoca medo, terror: o pirata era o temor dos mares.
Sensação de instabilidade, de ameaça ou de dúvida: no emprego, vive em temor frequente.
Demonstração de rigor e pontualidade: cumpria com temor suas obrigações.
Etimologia (origem da palavra temor). Do latim timor.oris.

Reverência; respeito; veneração

Temor
1) Medo (Dt 7:18; Lc 1:12).


2) Respeito (Pv 1:7; Fp 5:21;
v. TEMER A DEUS).


3) Modo de se referir a Deus (Gn 31:42).


Vista

substantivo feminino Ato ou efeito de ver(-se).
A faculdade de ver; o sentido da visão.
O aparelho visual; os olhos.
Extensão ou área que se pode ver de um lugar qualquer; panorama: a casa tem uma bela vista.
Quadro ou fotografia de um panorama: uma vista de Roma.
Janela, fresta ou qualquer abertura que permite ver ou estender a visão.
Tira de fazenda de cor viva, que se cose sobre algumas partes do vestuário.

vista s. f. 1. Ato ou efeito de ver. 2. O sentido da visão. 3. Órgão visual. 4. Os olhos. 5. Aquilo que se vê; paisagem, panorama, quadro. 6. Estampa, fotografia. 7. Desígnio, intenção, mira. 8. Pequena acha que iluminava os fornos. 9. Parte do capacete em que há duas fendas correspondentes aos olhos. 10. Cenário teatral. 11. Modo de julgar ou apreciar um assunto. 12. Tira de cor contrastante com a do vestuário debruado com ela.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 11: 3 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E far-Se-á de rápido entendimento no ① temor do SENHOR; e não julgará segundo a vista dos Seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos Seus ouvidos.
Isaías 11: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

730 a.C.
H241
ʼôzen
אֹזֶן
orelha, como parte do corpo
(in their hearing)
Substantivo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3198
yâkach
יָכַח
provar, decidir, julgar, repreender, reprovar, corrigir, ser correto
(thus she was vindicated)
Verbo
H3374
yirʼâh
יִרְאָה
medo, terror, temor
(the fear)
Substantivo
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H4758
marʼeh
מַרְאֶה
vista, aparência, visão
(to the sight)
Substantivo
H4926
mishmâʻ
מִשְׁמָע
()
H5869
ʻayin
עַיִן
seus olhos
(your eyes)
Substantivo
H7306
rûwach
רוּחַ
(Hifil) cheirar, perfumar, sentir cheiro, aceitar
(And smelled)
Verbo
H8199
shâphaṭ
שָׁפַט
julgar, governar, vindicar, punir
(judge)
Verbo


אֹזֶן


(H241)
ʼôzen (o'-zen)

0241 אזן ’ozen

procedente de 238; DITAT - 57a; n f

  1. orelha, como parte do corpo
  2. ouvido, como o órgão de audição
  3. (subjetivo) abrir o ouvido para revelar; o receptor da revelação divina

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

יָכַח


(H3198)
yâkach (yaw-kahh')

03198 יכח yakach

uma raiz primitiva; DITAT - 865; v

  1. provar, decidir, julgar, repreender, reprovar, corrigir, ser correto
    1. (Hifil)
      1. decidir, julgar
      2. determinar, apontar
      3. mostrar que está certo, provar
      4. convencer, condenar
      5. reprovar, repreender
      6. corrigir, repreender
    2. (Hofal) ser castigado
    3. (Nifal) argumentar, argumentar com
    4. (Hitp) argumentar

יִרְאָה


(H3374)
yirʼâh (yir-aw')

03374 יראה yir’ah

procedente de 3373; DITAT - 907b; n f

  1. medo, terror, temor
    1. medo, terror
    2. coisa temerosa ou aterrorizante (objeto que causa medo)
    3. termor (referindo-se a Deus), respeito, reverência, piedade
    4. reverenciado

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

מַרְאֶה


(H4758)
marʼeh (mar-eh')

04758 מראה mar’eh

procedente de 7200; DITAT - 2095i; n m

  1. vista, aparência, visão
    1. vista, fenômeno, aspecto, aparência, visão
    2. o que é visto
    3. uma visão (sobrenatural)
    4. vista, visão (capacidade de ver)

מִשְׁמָע


(H4926)
mishmâʻ (mish-maw')

04926 עמשמ mishma ̀

procedente de 8085; DITAT - 2412f; n m

  1. algo ouvido, rumor

עַיִן


(H5869)
ʻayin (ah'-yin)

05869 עין ̀ayin

provavelmente uma palavra primitiva, grego 137 Αινων; DITAT - 1612a,1613; n f/m

  1. olho
    1. olho
      1. referindo-se ao olho físico
      2. órgão que mostra qualidades mentais
      3. referindo-se às faculdades mentais e espirituais (fig.)
  2. fonte, manancial

רוּחַ


(H7306)
rûwach (roo'-akh)

07306 רוח ruwach

uma raiz primitiva; DITAT - 2131; v.

  1. (Hifil) cheirar, perfumar, sentir cheiro, aceitar
    1. referindo-se ao cavalo
    2. referindo-se ao prazer (metáfora)

שָׁפַט


(H8199)
shâphaṭ (shaw-fat')

08199 שפט shaphat

uma raiz primitiva; DITAT - 2443; v.

  1. julgar, governar, vindicar, punir
    1. (Qal)
      1. agir como legislador ou juiz ou governador (referindo-se a Deus, homem)
        1. administrar, governar, julgar
      2. decidir controvérsia (referindo-se a Deus, homem)
      3. executar juízo
        1. discriminando (referindo-se ao homem)
        2. vindicando
        3. condenando e punindo
        4. no advento teofânico para juízo final
    2. (Nifal)
      1. entrar em controvérsia, pleitear, manter controvérsia
      2. ser julgado
    3. (Poel) juiz, oponente em juízo (particípio)