Enciclopédia de Isaías 19:20-20

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 19: 20

Versão Versículo
ARA Servirá de sinal e de testemunho ao Senhor dos Exércitos na terra do Egito; ao Senhor clamarão por causa dos opressores, e ele lhes enviará um salvador e defensor que os há de livrar.
ARC E servirá de sinal e de testemunho ao Senhor dos Exércitos na terra do Egito, porque ao Senhor clamarão por causa dos opressores, e ele lhes enviará um Redentor e um Protetor, que os livrará.
TB Servirá isso de sinal e de testemunho a Jeová dos Exércitos na terra do Egito; quando clamarem a Jeová por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defensor, que os livrará.
HSB וְהָיָ֨ה לְא֥וֹת וּלְעֵ֛ד לַֽיהוָ֥ה צְבָא֖וֹת בְּאֶ֣רֶץ מִצְרָ֑יִם כִּֽי־ יִצְעֲק֤וּ אֶל־ יְהוָה֙ מִפְּנֵ֣י לֹֽחֲצִ֔ים וְיִשְׁלַ֥ח לָהֶ֛ם מוֹשִׁ֥יעַ וָרָ֖ב וְהִצִּילָֽם׃
BKJ E isso será por um sinal, e por uma testemunha ao -SENHOR dos Exércitos na terra do Egito, porquanto eles clamarão ao -SENHOR por causa dos opressores, e ele enviará a eles um salvador, e um grande, e ele os libertará.
LTT E servirá de sinal e de testemunho ao SENHOR dos Exércitos na terra do Egito, porque ao SENHOR clamarão por causa dos opressores, e Ele lhes enviará um Salvador e Príncipe, que os livrará.
BJ2 Esses servirão de sinal e testemunho a Iahweh dos Exércitos na terra do Egito: quando eles clamarem a Iahweh por causa dos seus opressores, este lhes enviará um salvador e defensor que os livrará.
VULG Erit in signum et in testimonium Domino exercituum in terra Ægypti ; clamabunt enim ad Dominum a facie tribulationis, et mittet eis salvatorem et propugnatorem qui liberet eos.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 19:20

Êxodo 2:23 E aconteceu, depois de muitos destes dias, morrendo o rei do Egito, que os filhos de Israel suspiraram por causa da servidão e clamaram; e o seu clamor subiu a Deus por causa de sua servidão.
Êxodo 3:7 E disse o Senhor: Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, porque conheci as suas dores.
Josué 4:20 E as doze pedras que tinham tomado do Jordão levantou Josué em Gilgal.
Josué 22:27 mas, para que entre nós e vós e entre as nossas gerações depois de nós, nos seja em testemunho, para podermos fazer o serviço do Senhor diante dele com os nossos holocaustos, e com os nossos sacrifícios, e com as nossas ofertas pacíficas, e para que vossos filhos não digam amanhã a nossos filhos: Não tendes parte no Senhor.
Josué 22:34 E os filhos de Rúben e os filhos de Gade puseram no altar o nome Ede, para que seja testemunho entre nós que o Senhor é Deus.
Josué 24:26 E Josué escreveu estas palavras no livro da Lei de Deus; e tomou uma grande pedra e a erigiu ali debaixo do carvalho que estava junto ao santuário do Senhor.
II Reis 13:4 Porém Jeoacaz suplicou diante da face do Senhor, e o Senhor o ouviu; pois viu a opressão de Israel, porque os oprimia o rei da Síria.
Salmos 50:15 E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás.
Isaías 19:4 E entregarei os egípcios nas mãos de um senhor duro, e um rei rigoroso os dominará, diz o Senhor, o Senhor dos Exércitos.
Isaías 20:4 assim o rei da Assíria levará em cativeiro os presos do Egito e os exilados da Etiópia, tanto moços como velhos, nus, e descalços, e com as nádegas descobertas, para vergonha do Egito.
Isaías 37:36 Então, saiu o Anjo do Senhor e feriu, no arraial dos assírios, a cento e oitenta e cinco mil; e, quando se levantaram pela manhã cedo, eis que tudo eram corpos mortos.
Isaías 45:21 Anunciai, e chegai-vos, e tomai conselho todos juntos; quem fez ouvir isso desde a antiguidade? Quem, desde então, o anunciou? Porventura, não sou eu, o Senhor? E não há outro Deus senão eu; Deus justo e Salvador, não há fora de mim.
Isaías 49:25 Mas assim diz o Senhor: Por certo que os presos se tirarão ao valente, e a presa do tirano escapará; porque eu contenderei com os que contendem contigo e os teus filhos eu remirei.
Isaías 52:5 E, agora, que tenho eu aqui que fazer, diz o Senhor, pois o meu povo foi tomado sem nenhuma razão? Os que dominam sobre ele dão uivos, diz o Senhor; e o meu nome é blasfemado incessantemente todo o dia.
Isaías 55:13 Em lugar do espinheiro, crescerá a faia, e, em lugar da sarça, crescerá a murta; isso será para o Senhor por nome, por sinal eterno, que nunca se apagará.
Lucas 2:11 pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.
Tito 2:13 aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo,
Tiago 5:4 Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram as vossas terras e que por vós foi diminuído clama; e os clamores dos que ceifaram entraram nos ouvidos do Senhor dos Exércitos.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

EGITO

Atualmente: EGITO
País do norte da África, com área de 1.000.250 km2. A região mais importante do Egito é o fértil vale do Nilo, que situa-se entre dois desertos. O país depende do rio Nilo para seu suprimento de água. A agricultura se concentra na planície e delta do Nilo, mas não é suficiente para suprir a demanda interna. Turismo é uma importante fonte de renda para o país, da mesma forma, o pedágio cobrado pela exploração do Canal de Suez. A civilização egípcia é muito antiga, e ocorreu nas proximidades do delta do Nilo. Quando Abraão entrou em contato com os egípcios por volta de 2100-1800 a.C., essa civilização já tinha cerca de 1000 anos. José e sua família estabeleceram-se no Egito provavelmente por volta de 1720 a.C. e o êxodo aconteceu por volta de 1320 a.C. O uso de armas e ferramentas de cobre aumentou a grandeza do Egito e tornou possível a construção de edifícios de pedra lavrada. Nesta época foram reconstruídas as pirâmides, ato que deu aos reis construtores de tumbas, o título de faraó ou casa grande. No fim desse período a difusão da cultura alcançou proporções consideráveis, porém, a medida que se melhoravam as condições de vida. As disputas internas e a invasão dos hicsos, povos que vieram da Síria e de Israel, interromperam a expansão egípcia. As descobertas arqueológicas de fortificações desse período, apresentam etapas de expansão dos hicsos na região. Somente após a expulsão dos hicsos, os egípcios se aventuraram na conquista de territórios da Mesopotâmia, Síria, Israel, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. O Egito também sofreu pressão e invasão dos gregos, filisteus, etíopes, assírios, persas, macedônios e romanos.
Mapa Bíblico de EGITO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 19 do versículo 1 até o 25
F. CONTRA O EGITO, Is 19:1-20.6

Isaías foi um estadista com uma visão internacional baseada no conhecimento dos caminhos de Deus. Aqui podemos observar o seu diagnóstico das causas da ruína nacio-nal e seu esboço da solução. Em Is 19:1-17, vemos uma nação descendo passo a passo, de castigo em castigo; nos versículos 18:25, vemos essa mesma nação subindo passo a pas-so, de salvação em salvação. Em Is 20, Isaías nos lembra que os que são sentencia-dos para o cativeiro não podem realmente salvar outros dele. Sua parábola prática ad-verte contra a futilidade de uma política pró-egípcia para Judá.

1. Confundindo o Excessivamente Confiante (Is 19:1-17)

  • Quando se perde a disposição de ânimo (19:1-4). O início da visitação divina a essa nação auto-confiante é a vinda do Senhor cavalgando em uma nuvem ligeira (1) para instituir o julgamento. Ezequiel também teve uma visão dessa carruagem nas nu-vens quando Deus veio lidar com os homens (Ez 1:4). Com a sua presença, Isaías nota que os ídolos egípcios (falsos deuses) vão tremer e o coração dos egípcios se derrete-rá à medida que a coragem definhar. Passando por todas as causas secundárias, o profe-ta ouve Deus dizer: Farei com que os egípcios se levantem[...] cada um pelejará contra o seu irmão (2). Não há verdadeira unidade em uma nação que tem muitos deuses. Guerras civis estavam crescendo rapidamente no Egito pouco antes de 712 a.C. Não havia um governo central forte, e a terra estava repleta de discórdia interna. Care-cendo de um propósito harmonioso para um programa nacional forte, o conselho (3) foi destruído, e a nação tornou-se tola e perplexa. "Antes de os deuses destruí-los, eles os tornavam dementes". Quando a diplomacia fracassa, as artes mágicas se tornam um substituto medíocre. Mas o Egito tinha (e tem) uma reputação para se apegar a essas artes (Êx 7:22-8.7). ídolos [...] encantadores' [...] adivinhos e mágicos são conse-lheiros ineficientes em qualquer crise nacional. Esse tipo de situação favorece o surgimento de ditadores, porque um dos castigos de Deus para a anarquia é um senhor duro e um rei rigoroso (4) — um déspota. Aqueles que não tiverem um governo responsável, abrem a porta para a demagogia irresponsável.
  • Quando os recursos naturais minguam (19:5-10). Se não fossem as águas do Nilo, o Egito seria parte do deserto. O Nilo é o único conquistador do Saara. Este rio é a única fonte de vida e a artéria principal para as pessoas das terras que ele atravessa.
  • O mar (5) é uma expressão nativa para esse longo e importante rio durante a época das enchentes (normalmente de agosto a outubro). O rio especifica seu canal principal. Os rios (6) poderiam se referir aos muitos canais de irrigação a partir do Nilo, ou, talvez, aos braços do Nilo no seu delta. Os canais, da mesma forma, indicam cursos de água menores. Acerca desses canais veja II Reis 19:24. Se o Nilo fracassasse, tudo o que foi semeado secaria (7), e os pescadores gemeriam (8). O versículo 7 pode ser traduzido da seguinte forma: "Haverá lugares secos ao longo do Nilo" (NVI). Visto que muito linho é plantado no Egito para a produção da fibra de linho, os que trabalham em linho fino serão envergonhados (9). Os que tecem pano branco refere-se à produção do tecido de algodão pelo que o Egito é famoso. Uma tradução parecida para o versículo 10 seria: "E os pilares do Egito serão despedaçados; e todos os que trabalham por salário ficarão com tristeza na alma" (ASV). Os empregadores abrirão falência, e, por conse-guinte, todo aquele que trabalha por salário ficará desanimado em decorrência do de-semprego. As classes principais, ou os pilares de uma economia (empresários), são os esteios do estado junto com suas classes trabalhadoras. Quando a gerência "afunda", o desemprego aumenta.

  • Quando falta sabedoria (19:11-15). Zoã (11) é Tanis (a atual San el Hagar), situa-da numa extremidade a nordeste do delta do Nilo. Por este motivo, ela era, entre as grandes cidades do Egito, uma das cidades mais próximas de Judá. Era a residência dos reis do Egito já na época de Ramessés II (século XIII a.C.) e foi provavelmente a residên-cia da dinastia etíope dos reis egípcios. Sempre que o conselho de sábios conselheiros [...] se embrutece, eles se tornam os planos mais tolos. Qualquer um dos conselheiros de Faraó reivindicava ser o filho de sábios, filho de antigos reis. Mas a todos esses conselheiros 1saías apresenta esta pergunta: "Sendo destituídos de sabedoria, como vocês podem reivindicar ser sábios por meio da descendência familiar?". Profissões eram here-ditárias entre os egípcios, mas hereditariedade não garante inteligência ou eficiência. Por isso, Isaías desafia: Anunciem-te, agora, [...] do que o SENHOR [...] determinou contra o Egito (12; cf. 1 Co 1.20).
  • Nofe (13) era o antigo local de Mênfis, capital do Baixo Egito, quinze quilômetros a sudeste do Cairo. Seus príncipes haviam se unido aos de Zoã e haviam seduzido o Egito, quando deveriam, na verdade, ser seu suporte. Um perverso espírito (14) fez mais do que seduzir o Egito ao erro. Mentes pervertidas e decisões deturpadas somente concebem distorções. Não é de estranhar que levaram o Egito a cambalear como bêba-do quando se revolve no seu vômito. Sem qualquer habilidade para caminhar e pensar direito, nem a classe alta nem a baixa alcançarão coisa alguma para o Egito (15). Um exemplo moderno seria qualquer nação achar que pode beber, brigar e se esgotar nisso, e ainda viver em segurança.

    d) Quando a fraqueza prevalece (19:16-17). A frase de Isaías como mulheres (16) descreve uma situação de terror e fraqueza (cf. Jr 48:41). A mão julgadora do SENHOR dos Exércitos se move repetidas vezes sobre o Egito com ataques fulminantes. Se o Deus de Judá propõe punir o Egito, a mera menção de Judá é um espanto (17) para aqueles que estão conscientes do decreto divino. No entanto, "o temor do Senhor é o princípio da sabedoria" e do arrependimento. Aqui, então, trata-se do ponto de transição lógico para a conversão do Egito.'

    2. Colonização para a Conversão (19:18-25)

    a) Uma cabeça de ponte espiritual (19.18). Cinco cidades com uma língua comum, um Senhor comum, e uma capital de justiça, poderiam fazer muito para redimir o país. Mas, será que um programa benevolente de difusão realmente foi tentado em uma esca-la nacional? Isto requereria um grande número de missionários leigos em todos o cami-nhos da vida. Isaías parece ter sentido que tanto nações como indivíduos poderiam ser missionários. Os profetas hebreus estavam certos de que a missão de Judá entre as nações era de liderança espiritual em vez de conquista imperial.' Falando a língua de Canaã indica o uso do hebraico por Judá ou como sua língua nativa ou, pelo menos, como sua língua sagrada de adoração. Jurar ao SENHOR dos Exércitos seria um reco-nhecimento de Deus. Que uma dessas cinco cidades se chamaria Cidade da Destrui-ção' não faz muito sentido. A Septuaginta traduz: "Cidade de Justiça". Esse parece um nome melhor para a capital de uma aliança de cinco cidades redentoras.

    b) Alternativas para a desolação (19:19-22). Isaías enumera essas alternativas como:
    a) Um altar no meio [...] e um monumento (testemunho) [...] na sua fronteira (19). Um altar para a adoração do verdadeiro Deus e um obelisco" erguido em sua homenagem constituiriam um testemunho [...] na terra do Egito (20) ;
    b) Um pedido a Deus por um Salvador para libertar (20b), porque ao SENHOR clamarão [...I e ele lhes envi-ará um Redentor. Isso sinaliza a conversão do Egito e a adoração ao verdadeiro Deus." Se uma nação em situação desesperadora começa a reconhecer a mão de Deus em sua calamidade, ela está em condições de arrepender-se e encontrar misericórdia;
    c) O co-nhecimento do Senhor e uma prova da conversão (21). O Deus eterno se dará a conhecer agora. Ofertas de animais e vegetais se tornam aceitáveis quando promessas feitas a Deus são mantidas;
    d) Correção do Senhor com seu ministério de cura (22). Ele ferirá [...] e os curará; porque quando Deus corrige, Ele tem como finalidade a cura (cf. Os 6:1).

    c) A vizinhança de nações (19:23-25). Para Isaías, esta vizinhança incluirá:
    a) estra-das para comunicação e comércio (23) e
    b) alianças para bênçãos e benefícios mútuos (24-25). Essa estrada conectando dois antigos inimigos e passando pela Palestina seria algo ideal no Oriente Médio. Aqui o profeta vê Israel como o terceiro membro dessa aliança messiânica, funcionando como uma bênção no meio da terra (24). Cada um dos três leva um dos afetuosos títulos do Senhor — Egito, meu povo, [...I Assíria, obra de minhas mãos, e Israel, minha herança (25).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 19 do versículo 1 até o 25
    *

    19.1—20.6 Um oráculo de julgamento acerca do Egito. Em contraste com o capítulo 20, a linguagem do capítulo 19 é simbólica, e não historicamente específica.

    * 19:1

    Sentença. Mensagem profética (13.1, nota).

    * 19:3

    os seus ídolos... feiticeiros. Quanto à idolatria e à adivinhação, ver 2.6,8; 8.19.

    * 19:4

    um senhor duro e um rei feroz. O Egito, por igual modo, seria subjugado; talvez isso fosse em alusão à crueldade de Faraó, antes do êxodo (Êx 6:9).

    o SENHOR dos Exércitos. Ver nota em 1.9.

    * 19:5

    o rio se tornará seco. Isso significava desastre econômico em um país cuja vida dependia das enchentes do rio Nilo. Deus pode facilmente ressecar as muitas águas do rio Nilo.

    * 19:6

    As canas e os juncos. Contrastar com 35.6,7.

    * 19:7

    A relva que está junto ao Nilo. O Egito era a despensa de muitos países, por causa das enchentes regulares do rio Nilo (Gn 41:57).

    * 19:9

    linho fino... pano de algodão. O juízo divino contra o Egito sobreveio nas importantes indústrias da pesca (v. 8) e produtos de tecelagem, por causa dos quais o Egito se tornara famoso.

    * 19:10

    os teus grandes. O significado da palavra hebraica correspondente é incerto. Alguns acreditam que temos aqui uma metáfora para os nobres, que seriam o “alicerce” da sociedade, em contraste com aqueles que “ganhavam salário”. Outros sugerem os “tecelões” de tecidos. A lição é que todos os aspectos da sociedade muito sofreriam.

    * 19:11

    Zoã. Essa cidade, também conhecida como Tanis, era uma cidade do delta do Nilo (Nm 13:22; Sl 78:12,43), e era a capital do Egito na época.

    são néscios. Deus reduz a sabedoria dos sábios à insensatez.

    conselhos estúpidos. Ver nota em 11.2.

    Sou filho de sábios, filho de antigos reis? Essa observação sarcástica motejava da reivindicação de sabedoria do Egito (conforme 1Rs 4:29-31).

    * 19:12

    Onde estão agora os teus sábios? Essas palavras, dirigidas a Faraó, continuam a ser uma polêmica contra o orgulho humano (1Co 1:20).

    * 19:13

    os príncipes... a pedra de esquina. Entre esses líderes estavam incluídos chefes políticos, econômicos e religiosos.

    Mênfis. Essa cidade, no Baixo Egito, era a sua antiga capital.

    * 19:16

    ao levantar-se da mão do Senhor. Ver nota em 14.26,27.

    * 19:18

    cinco cidades. Não apenas uma, mas cinco cidades, voltar-se-ão para o Senhor.

    a língua de Canaã. Isso mostra quão grande mudança está em vista, porquanto qualquer coisa que pertencesse aos canaanitas era uma abominação para os egípcios (Gn 43:32; 46:34).

    farão juramento ao SENHOR. Ou seja, submeter-se-ão completamente a Deus.

    Cidade do Sol. Provavelmente temos aqui uma referência a Heliópolis (“Cidade do Sol”, ver referência lateral).

    * 19:20

    de sinal e de testemunho. O altar (v. 19) significava a dedicação deles ao Senhor (conforme Gn 12:8; 28:22; Js 22:26-29).

    um salvador e defensor. Deus preencheria esses papéis para livrá-los dos opressores, tal como ele fez em prol de Israel nos dias dos juízes (Jz 2:18; 3:9,15).

    * 19:22

    Ferirá... mas os curará. A disciplina divina atrairá os egípcios para o Senhor (30.26; Os 6:1; 14:1,2,4).

    * 19:23

    haverá estrada. A construção dessa ligação entre o Egito e a Assíria simboliza a remoção da alienação entre essas duas nações (conforme 11.16, nota).

    do Egito até à Assíria. Essas duas grandes culturas encontrarão unidade em uma comum lealdade ao Senhor.

    * 19:24

    uma bênção no meio da terra. Israel, o Egito e a Assíria reunir-se-ão sob as promessas patriarcais (Gn 12:2,3).

    * 19:25

    meu povo... obra de minhas mãos... minha herança. Cada um participará plenamente da aliança, mencionada como “povo” (conforme 10.24; 40.1, nota; Sl 100:3; Jr 11:4; Os 2:23); “obra de minhas mãos” (60.21; Sl 119:73; 138:8) e “herança” (Dt 32:9).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 19 do versículo 1 até o 25
    19:1 Ao Egito, nação que escravizou ao povo de Deus durante quatrocentos anos (Exodo 1), odiava-a o povo do Israel. Mesmo assim, Judá estava considerando a idéia de aliar-se ao Egito contra Assíria (2Rs 18:17ss). Entretanto, Isaías lhe advertiu contra esta aliança devido a que Deus destruiria a Assíria em seu tempo.

    19.11-15 o Egito se distinguia por sua sabedoria, mas aqui seus homens sábios e oficiais foram néscios e enganados. A verdadeira sabedoria só pode vir de Deus. Devemos lhe pedir sabedoria para a vida ou também nos desviarão e nos sentiremos inseguros. Há algo em sua vida que o faz sentir-se confundido? Peça a Deus sabedoria para resolvê-lo.

    19.19, 23 Depois do castigo, Egito se voltaria da idolatria e adoraria ao único Deus verdadeiro. Até mais surpreendente é a profecia do Isaías de que os dois grandes tiranos do Israel, Egito e Assíria, uniriam-se em adoração. Esta profecia se cumprirá "naquele tempo", o dia futuro do reinado de Cristo.

    19:20 Quando o Egito peça ajuda a Deus, O enviará a seu Salvador para liberá-lo. Nosso Salvador, Jesucristo, está ao alcance de todos os que o chamem. Podemos orar e também receber seu poder salvador! (Jo 1:12).

    19.23-25 No Jesucristo, os que antes eram inimigos podem unir-se em amor. No, pessoas e nações que se encontram em pólos opostos, politicamente falando, inclinarão-se ante seus pés como irmãos. Cristo rompe toda barreira que ameace com as relações (veja-se Ef 2:13-19).

    ALIANÇAS ATUAIS

    Governo: Dependemos da legislação do governo para proteger as decisões morais que queremos tomar. Entretanto, a legislação não trocará o coração das pessoas.

    Ciência: Desfrutamos dos benefícios da ciência e a tecnologia. Procuramos as predições e as análise científicas antes de olhar a Bíblia.

    Educação: Atuamos como se a educação e os títulos garantissem o futuro e o êxito, sem considerar quais são os planos de Deus para o futuro.

    Cuidado médico: Vemos a medicina como o caminho para prolongar a vida e preservar sua qualidade, muito além da fé e de uma vida moral.

    Sistemas financeiros. Depositamos nossa fé na "segurança" financeira, fazendo tanto dinheiro como podemos para nós mesmos, nos esquecendo de que, embora devemos ser sábios com nosso dinheiro, devemos confiar em Deus para suprir nossas necessidades.

    Isaías advertiu ao Judá que não se aliasse ao Egito (20.5; 30.1, 2; 31.1). Sabia que confiar em qualquer nação ou poder militar era fútil. Sua única esperança era confiar em Deus. Apesar de que não depositamos conscientemente nossa esperança para a liberação em alianças políticas, é quase o mesmo, freqüentemente nossa esperança está em outras forças.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 19 do versículo 1 até o 25
    F. EGITO (19: 1-25)

    Quanto à forma, este capítulo é dividido em uma seção poética (vv. Is 19:1-15 ), e uma seção de prosa (vv. Is 19:16-25 ). Mas já que não há nenhuma mudança abrupta de pensamento no versículo 16 , ele não precisa afetar a nossa análise da passagem. Em muitos aspectos este capítulo é semelhante ao anterior. Ambos os países preocupação do Nilo, e ambos começam com o julgamento e fechar com um reconhecimento de que Deus é o Senhor. Capítulo 20 pode ser considerada um epílogo para ambos 18:19 .

    1. Julgamento de Deus (19: 1-10)

    1 A carga do Egito.

    Eis que o Senhor vem cavalgando numa nuvem ligeira, e vem ao Egito, e os ídolos do Egito estremecerão a sua presença; eo coração dos egípcios se derreterá no meio dela. 2 E eu vou agitar os egípcios contra egípcios; e cada um pelejará contra o seu irmão, e cada um contra o seu próximo; cidade contra cidade, e reino contra reino. 3 E o espírito dos egípcios se falhar no meio dela; e destruirei o seu conselho; e eles consultarão aos ídolos, e encantadores, e para os que têm espíritos familiares e os assistentes. 4 E eu entregarei os egípcios nas mãos de um senhor cruel; e um rei rigoroso os dominará, diz o Senhor, o SENHOR dos Exércitos.

    5 E as águas se retiram do mar, eo rio se ele desperdiçou e tornar-se seca. 6 E os rios passam a ser falta; os canais do Egito deve ser diminuída e secou; as canas e os juncos murcharão. 7 Os prados junto ao Nilo, pela beira do Nilo, e todos os campos semeados do Nilo, deve tornar-se seca, ser arrancado, e não existirá mais. 8 E os pescadores gemerão , e todos os que lançam anzol ao Nilo lamentam, e os que estendem rede sobre as águas desfalecerão. 9 Além disso, os que trabalham em linho fino, e os que tecem pano branco, será confundido. 10 E as colunas do Egito será quebrado em pedaços; todos os que trabalham para o aluguer será triste de alma.

    Esta primeira seção do capítulo descreve o julgamento de Deus sobre a terra do Egito. Ela começa com a vinda do Senhor em uma nuvem ligeira (conforme Sl 18:10. ; Sl 104:3. ; Dt 20:8. ; Js 5:1. Isa: 7 ). A guerra civil que se seguiu deve vir para o caos eo colapso da autoridade, para que em seu desespero os egípcios devem procurar aos ídolos (godlets inúteis) e para todas as outras fontes de orientação supersticioso (conforme Is 8:19 ). Como resultado, eles serão entregues a um governante estrangeiro, como os assírios (v. Is 19:4 ), que ocupou Baixo Egito em 671 AC e destruído Tebas, no centro do Alto Egito, em 663 AC A profecia em si foi dado cerca de 714 -711 AC , alguns 40 anos antes da conclusão de seu cumprimento.

    Egito, sendo completamente dependente do Nilo para irrigação, viveu em constante temor de o tipo de fome que resultou sempre que as águas se retiram do mar (v. Is 19:5 ). Porque é tão larga na floodtime, o Nilo sempre foi chamado de "o mar" pelos egípcios.Ele agora está previsto que os seus afluentes e canais de irrigação irá secar para que as culturas, dependendo da água do rio morrerão, assim como os peixes, de modo que todo o povo do Egito, não importa qual o seu trabalho, será confundido. O fato que todos os povos da terra serão afetadas, direta ou indiretamente, pode ser o que se quer dizer com a enigmática décimo versículo. Se assim for, isso significa que os pilares, ou principais da terra, será quebrado em pedaços, e também os trabalhadores da terra- todos os que trabalham para o aluguer -shall estar em apuros (Genesius).

    2. O medo dos egípcios (19: 11-17)

    11 Os príncipes de Zoã são totalmente insensato; o conselho dos mais sábios conselheiros de Faraó se embruteceu: como pois a Faraó direis: Sou filho de sábios, filho de reis antigos? 12 Onde estão os teus sábios? e deixá-los dizer-te agora; e deixá-los saber o que o Senhor dos exércitos determinou contra o Egito. 13 Os príncipes de Zoã são insensatos, os príncipes de Memphis estão enganados; que causaram o Egito para se extraviar, que são a pedra angular das suas tribos. 14 SENHOR misturava um espírito de confusão no meio dela; e eles fizeram o Egito se desviem para todas as suas obras, como um homem bêbado cambaleando no seu vômito. 15 E não haverá para o Egito qualquer trabalho, que de cabeça ou cauda, ​​ramo ou junco, pode fazer.

    16 Naquele dia os egípcios serão como mulheres; e estremecerão e medo por causa do movimento da mão do SENHOR dos Exércitos, que faz tremer sobre eles. 17 E a terra de Judá será um espanto para o Egito; todo aquele a quem menção é feita da mesma, devem ter medo, por causa do propósito do Senhor dos Exércitos, que determinou contra eles.

    Voltando agora ao pensamento do versículo 3 , que Deus vai destruir o conselho de egípcios 1saías elabora sobre a incapacidade dos sábios egípcios famosos para prever os planos do Senhor (vv. Is 19:11-15 ). Ele insulta-los, chamando a atenção para os cursos de tolos de ação que tinha recomendado, e desafia-os a declarar que o Senhor dos exércitos determinou contra o Egito (v. Is 19:12 ). Mas não é o seu propósito apenas para apontar os planos equivocados por que eles tenham causado o Egito para se extraviar (v. Is 19:13 ), mas ele quer destacar que sua insensatez foi causado pela sabedoria superior de Deus (v. Is 19:14 ). Eles são meros homens, e o Senhor dos Exércitos fez com que eles apareçam em contraste com Ele como estava embriagada. O resultado é que não há ninguém na terra, de qualquer lugar na sociedade, que é capaz de fazer o que precisa ser feito. (Este é o significado do verso Is 19:15 , como a expressão proverbial cabeça ou cauda, ​​ramo ou junco, significa o alto eo baixo da sociedade, entre os quais todos estão incluídos, como em Is 9:13 .)

    Como resultado da sua ineficácia devem os egípcios serão como mulheres. Não é nenhuma desgraça para ser como uma mulher, a menos que você é um homem e não há trabalho de um homem para ser feito! Neste momento na história do país, quando, homens corajosos fortes foram necessários para atender a emergência, os príncipes do Egito foram tremendo de medo por causa da agitação (impressionante) da mão do SENHOR dos Exércitos (v. Is 19:16 ).

    3. Egito reconhecerá o Senhor (19: 18-25)

    18 Naquele dia haverá cinco cidades na terra do Egito que falem a língua de Canaã e façam juramento ao Senhor dos exércitos; Uma delas será chamada Cidade de destruição.

    19 Naquele dia haverá um altar dedicado ao Senhor no meio da terra do Egito, e uma coluna na fronteira do mesmo para o Senhor. 20 E será um sinal e de testemunho ao Senhor dos exércitos na terra do Egito; quando clamarem ao Senhor por causa dos opressores, e ele lhes enviará um salvador, e um defensor, e ele vai entregá-los. 21 E o Senhor se dará a conhecer ao Egito e os egípcios conhecerão ao Senhor naquele dia; sim, eles adorarão com sacrifícios e ofertas, e deve fizer voto ao Senhor, e deve cumpri-la. 22 E o Senhor ferirá Egito, ferindo e cura; e eles se voltarão para o Senhor, e ele ouvirá as súplicas deles e os curará.

    23 Naquele dia haverá estrada do Egito até a Assíria, e os assírios virão ao Egito, e os egípcios irão à Assíria; e os egípcios adorarão com os assírios.

    24 Naquele dia Israel será o terceiro com os egípcios e os assírios, uma bênção no meio da terra; 25 para que o Senhor dos Exércitos tem os abençoou, dizendo: Bendito seja o Egito, meu povo, ea Assíria, obra das minhas mãos, e Israel, minha herança.

    G. Ernest Wright chama essa passagem "uma das expressões mais marcantes da compreensão internacional responsável que o Antigo Testamento contém." No entanto, o conceito de nações dos gentios adorando o Senhor está explicitamente previsto em muitas partes do Velho Testamento, e está implícita na toda ela. A escolha de Deus de Israel como um povo especial foi baseada em sua propriedade de todas as nações (Ex 19:5 é que Deus é o Senhor de toda a terra.

    Ao olharmos agora para os detalhes de 19: 18-25 , notamos que ele começa por mostrar alguns dos resultados do medo detalhado nos versículos 16:17 . Não haverá cinco cidades na terra do Egito que falem a língua . Canaan Isso pode significar, como a maioria dos comentaristas supor, que estas cinco cidades (ou um número pequeno em comparação com o total Dt 20:1) vai falar hebraico; mas há algo a dizer para a sugestão de Calvino que "a língua de Canaã" refere-se à confissão de fé no Senhor. Este é apoiado pela próxima declaração de que eles vão jurar fidelidade ao Senhor dos exércitos. A cláusula final do versículo 18 não é clara quanto ao significado ou referência.

    A segunda foto da conversão do Egito é de sua adoração do Senhor (vv. Is 19:19-22 ): Não haverá um altar ao Senhor no Egito. É verdade que as colônias de refugiados judeus durante a conquista da Babilônia e as guerras dos macabeus templos no Egito construídas em Elefantina e Leontopolis (nos sexto e segundo séculos), mas Isaías descreveu algo mais. Ele fala dos próprios egípcios como invocando o Senhor por libertação, e Deus lhes enviará um salvador (libertador, como em Jz 2:16. ; Jz 3:9 ; 2Rs 13:5 ), de modo que o que Isaías descrita em termos de sua própria situação política contemporânea, vemos agora em perspectiva mais ampla. Em Cristo, o mundo inteiro é um, uma vez que nele não existem raças ou nacionalidades diferentes, não há pessoas especiais, mas todos se encontram nele em pé de igualdade.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 19 do versículo 1 até o 25
    19.1 Nuvem ligeira. Símbolo de destruição rápida e inesperada, como acontece nas tempestades, no Oriente Médio. Na Bíblia, a nuvem é também um símbolo bíblico da presença divina, de modo geral, e a idéia de Deus "cavalgar" numa nuvem significa que os propósitos divinos avançam na terra com instrumentos humanos: no caso é Sargom II, Rei da Assíria, 722-705 a.C., que, sem querer, cumprirá esta profecia do servo de Deus.

    19:1-15 O julgamento físico do Egito:
    1) Desolação da terra, v. 11;
    2) Guerra civil, v. 2;
    3) Falência religiosa, v. 3;
    4) O despotismo, v. 4;
    5) Falência agrícola, ao secar-se o Nilo, 510;
    6) Falência cultural, 11-13;
    7) Falência política e econômica, 14-15.
    19.4 Um Senhor duro. O Egito sofreu invasões violentas dos assírios, pelo rei Esarhadom em 672 a.C., e pelo rei Assurbanipal em 622 a.C. Pensa-se também nas invasões de Cambises da Pérsia, em 530-522 a.C., e, finalmente, de Ptolomeu I, que assumiu o trono do Egito em 323 a.C., formando até uma dinastia grega, depois das conquistas de Alexandre Magno. A profecia pode ter uma aplicação imediata, ou pode também ser uma maldição genérica, aplicável a séculos da história do Egito.

    19.6 Refere-se, aqui, ao sistema de irrigação, já que o Egito dependia somente do rio Nilo. Os canais, riachos e aquedutos, que daquele rio se derivam, produziam terras fecundas por vários quilômetros além das ribanceiras do mesmo o qual era adorado como um deus. Juncos. Inclusive o papiro, do qual se formava um tipo de papel.

    19.10 Grandes. Provavelmente, os comerciantes egípcios. Os operários que não acham serviço numa época de falência nacional.

    19.1.1 Zoã. Cidade famosa na parte nordeste do delta do Nilo, sede da corte egípcia, especialmente no período dos hicsos 1710:1570 a.C. Tornou-se um sinônimo bíblico do próprio Egito. Antigos reis. Os conselheiros alegavam ser descendentes da casta sacerdotal que produziu as primeiras dinastias reais, mais de mil anos antes, época das pirâmides, da cultura, da ciência, da magia e do misticismo.

    19.13 Mênfis. Nas margens do Nilo 16 km ao sul da atual cidade do Cairo. Foi a capital do Baixo Egito, um centro de cultura e religião.

    19:16-25 O julgamento religioso do Egito. Depois dos julgamentos, haverá a possibilidade de reconhecer-se a mão de Deus na história, conforme 17:7-8n. Haverá o culto prestado a Deus, 19; haverá um salvador da parte de Deus, 20; haverá uma conversão a Deus, 21; o Egito tomará parte na disciplina divina, a maneira de Deus de purificar pela punição e pela restauração. Vê-se, pois, a inclusão futura do Egito no tipo de religião que já fora revelada a Israel. O maior momento, até agora, no cumprimento desta profecia foi quando o evangelista Filipe se encontrou com um alto oficial da rainha da Etiópia (At 8:26-44), ocasião que produziu a antiquíssima igreja Cóptica na região egípcia.

    19.24 Terceiro. O Egito, Israel e Assíria formarão uma aliança espiritual com Deus; talvez os nomes sejam símbolos; o Povo de Deus, um dia, reinará sobre todas as forças, do mundo.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 19 do versículo 1 até o 25
    f) Acerca do Egito (19.1—20.6)
    O Egito é agora mencionado com palavras claras, e é o objeto de todo o capítulo, que consiste em um oráculo em verso (v. 1
    15), complementado por cinco breves anúncios em prosa a respeito do futuro do Egito.
    19:1-15. O poema tem três estrofes, e todas apresentam o mesmo quadro de condenação que está para cair sobre o Egito, uma condenação ordenada e controlada pelo Senhor (v. 1). A primeira estrofe retrata uma guerra civil, culminando no surgimento de um rei feroz (v. 4), i.e., de um rei “cruel” (“mau”, NTLH). A religião egípcia nativa não vai garantir livramento ou alívio. Diversos contextos históricos têm sido considerados para esse oráculo, mas a desordem que precedeu a ascensão do etíope Piankhi em 715 a.C. parece fornecer o cumprimento mais apropriado.

    A segunda estrofe (v. 5-10) descreve mais um desastre, mostrando em detalhes como iria desmoronar a economia egípcia, não em virtude da guerra mas da ausência das enchentes anuais do rio, i.e., do Nilo, das quais toda a fertilidade e prosperidade do Egito sempre dependeram. Assim, a ascensão do rei feroz do v. 4 não daria estabilidade alguma ao país; aliás, a última estrofe (v. 11-15) apresenta de forma dramática a impotência do rei, ao indicar a falta total de conselhos dos seus sábios conselheiros (v. 11). As únicas palavras sábias que eles poderiam ter oferecido seriam para explicar que o Deus de Israel estava por trás dos problemas do Egito (v. 12). O v. 15 contém uma descrição proverbial de total impotência.

    Podemos ver nesse oráculo a determinação de Isaías de persuadir a corte de Judá a não se comprometer com aliança alguma com o Egito contra a Assíria.
    19:16-24. Assim como o cap. 18 terminou com um apêndice (v. 7) que expôs os propósitos de Deus além do juízo e do desastre, agora esse capítulo considera em mais detalhes o cenário além dos eventos históricos de 715 a.C. e esboça um pouco do plano divino para o Egito. Os cinco parágrafos talvez sejam datados de períodos diferentes, mas juntos formam um retrato claro das intenções de Deus. A primeira seção (v. 16,17), como sugere de forma aceitável J. Mauchline, muito provavelmente aponta para os eventos de 701 a.C., quando pavor em Judá (conforme 2Rs 19:6,2Rs 19:7,2Rs 19:35) caiu sobre o rei assírio Senaqueribe numa época em que o exército egípcio não tinha conseguido nada contra os assírios.

    As duas seções seguintes (v. 18,19-22) retratam juntas os egípcios passando a reconhecer gradualmente o Deus de Israel como seu Deus por conseqüência de sua forma de tratar com eles na história (v. 22). No início, somente algumas cidades vão se voltar para ele; a referência à Cidade do Sol (“Cidade da Destruição”, nota de rodapé da NVI) é um tanto obscura. Cidade do Sol (como aqui a NVI, com base no TM) pode ter a intenção de mostrar que a influência de Javé vai alcançar até mesmo a cidade denominada segundo o deus mais importante do Egito, o deus-sol Rá. Os desenvolvimentos mencionados nos v. 19ss podem bem sugerir que os judeus deveriam levar os sinais físicos da adoração a Javé para o Egito.

    Os últimos dois parágrafos (v. 23,24) continuam a enxergar além de qualquer evento histórico conhecido a nós; acima de tudo, o seu ensino simbólico é importante. O mundo antigo não estava desprovido de rotas comerciais, embora sem dúvida a estrada da Assíria para o Egito fosse longa e árdua. A existência de uma estrada entre eles sugere nesse caso não a marcha de exércitos, mas o intercâmbio próspero e pacífico — sem barreiras no meio. Entre os dois, ficavam a Síria e a Palestina, todavia — diz o profeta — esse território já não será fragmentado, mas vai ser um Israel unificado (de dimensões daví-dicas) em pé de igualdade com as grandes potências imperiais. A harmonia reina entre os três Estados, pois todos adoram o mesmo Deus, cujo templo está em Jerusalém, o que faz de Israel uma bênção na terra (v. 24). O texto comprova a confiança surpreendente do profeta (numa época em que Judá era tão insignificante e impotente) e também a abrangência de sua tolerância (com a qual o ponto de vista de Jonas a respeito da Assíria é um contraste completo).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Isaías Capítulo 19 do versículo 16 até o 25

    16-25. Mas Deus ainda tinha um brilhante futuro guardado até mesmo para esta terra excessivamente pagã. Em primeiro lugar, os egípcios tremeriam diante do poder terrível do Deus de Israel quando Ele os julgasse, especialmente quando os exércitos vingadores de Nabucodonosor invadissem sua terra em perseguição aos judeus que ali se refugiassem (cons. Jr 46:24-26). Então eles reconheceriam que Jeová intervirá na história. Mais tarde, os imigrantes judeus exerceriam uma influência poderosa sobre o Egito. Estabeleceriam colônias judias consideráveis em pelo menos cinco das cidades egípcias, uma das quais seria Heliópolis.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 19 do versículo 1 até o 25
    g) Egito (Is 19:1-25)

    Esta mensagem divide-se em duas partes, acerca das quais G. A. Smith escreve: "Nos primeiros quinze versículos, o castigo está prestes a tombar sobre a terra dos faraós. Os últimos dez versículos falam nos resultados de ordem religiosa que desse castigo advirão para o Egito, constituindo a mais universal e missionária de todas as profecias de Isaías".

    A primeira parte (1-15) ostenta as características usuais de catástrofe completa que já tivemos ensejo de observar nos oráculos precedentes. A ira de Jeová e os Seus castigos tremendos desolarão todo o país (1). A religião egípcia falhará (3), e o próprio povo, sem o conforto da sua fé e mistério, mergulhará em lutas intestinas (2) que culminarão num despotismo completo (4). Depois disto virão calamidades de ordem física em rápida sucessão. O Nilo secará e toda a prosperidade daquele povo terá o seu fim (5-10). A própria existência perigará. A sabedoria tradicional dos egípcios revelar-se-á impotente (11-13), e o país sofrerá e sentirá pavor sob o peso do seu infortúnio (14-15). É essa catástrofe, um castigo divino, que o profeta vê abeirar-se do Egito.

    A segunda parte do oráculo (16-25) tem um tom totalmente diferente. Prediz o efeito sobre o Egito da estranha intervenção de Jeová, efeito esse que acabará por se manifestar. O Egito volta-se para Jeová (21), e a adoração do Deus de Israel estabelece-se dentro das suas fronteiras (19). Leva-lhe a libertação um Salvador por Ele enviado (20). Jeová ocupar-se-á do Egito, castigando-o para depois o curar (22). Isto, porém, não é tudo. Para além do que foi revelado acerca do livramento e redenção do Egito, o profeta fala num resultado ainda mais glorioso. Os antigos inimigos de Israel, o Egito e a Assíria, são unidos justamente por Israel, cujo território nacional se transforma como que numa estrada aberta de que eles se utilizam em amistosa aliança. Os três estados unem-se num grandioso pacto fortemente cimentado pela adoração comum de Jeová (23-25).

    >Is 19:2

    Farei... (2). Esta mensagem refere-se à época que se seguiu à morte de Tiracá, quando o Egito foi convulsionado durante algum tempo por lutas intestinas terminando no desmembramento do país em doze estados separados, sujeitos, todos eles, à Assíria (4). E faltarão as águas do mar (5), isto é, o Nilo; quando vêm as cheias anuais e o Nilo galga as suas margens, toda aquela região tem o aspecto de um mar. Ver Na 3:8. Os que trabalham em linho fino (9) -desde os tempos mais remotos uma notável indústria egípcia; a umidade, tão importante para essa indústria, desapareceria com a secagem do mar. Serão despedaçados (10); tanto a tradução como o sentido são incertos. Zoã (11), uma grande e antiga cidade situada no Delta, num dos braços orientais do Nilo. Onde estão... (12). Este processo interrogativo é muito característico dos capítulos finais de Isaías; ver Is 41:22, Is 41:26; Is 43:9; Is 45:21; Is 48:14. Nof (13), em egípcio Mennofri", e em grego Mênfis. A cabeça, a cauda, o ramo ou o junco (15); ver Is 9:14. "Ramo" deve ser traduzido por "ramo de palmeira"; a idéia é que, seja qual for o estado da sociedade a partir do qual se empreendam quaisquer esforços, estes fracassarão.

    >Is 19:18

    Cidade de destruição (18), isto é, a cidade em que o templo do sol (heres) foi destruído (heres); trata-se, evidentemente, de um trocadilho sobre o nome Heliópolis, que quer dizer "cidade do sol". A língua de Canaã (18) é o semita do noroeste, ou seja, o hebraico. Estrada (23); o caminho da Assíria para o Egito atravessava a terra de Israel. Naquele dia Israel será o terceiro (24), isto é, as três nações estarão igualmente unidas nos vínculos da amizade. Meu povo... obra de Minhas mãos... Minha herança (25). Chegamos aqui ao ponto culminante daquele elemento da profecia para o qual a finalidade derradeira da complexa obra de Jeová é abolir a oposição entre as nações e englobá-las no reino, realizado sobre a terra.


    Dicionário

    Causa

    substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
    O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
    O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
    [Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
    [Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
    Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
    Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.

    A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15


    motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.

    Clamar

    verbo transitivo direto e transitivo indireto Pedir insistentemente; rogar: os fiéis clamavam graças; clamavam aos santos por milagres.
    Fazer exigências urgentes; instar: a multidão clamava por direitos trabalhistas.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Exclamar em voz alta; bradar: clamou que deixassem de brigar; o povo clamava por justiça.
    Reclamar com convicção ou em voz alta; protestar: o réu clamou contra a pena.
    Etimologia (origem da palavra clamar). Do latim clamare.

    Clamar
    1) Gritar (Gn 4:10)

    2) Implorar (Sl 130:1). 3 Exigir (Is 59:4).

    Egito

    Por toda a história da Bíblia, desde que Abraão desceu ao Egito para ali habitar (Gn 12:10) por causa da grande fome que havia em Canaã, até àquele dia em que José, a um mandado do Senhor, se levantou às pressas, e, tomando de noite o menino e sua mãe (Mt 2:14), partiu para o Egito, achamos estarem em constante comunicação os israelitas e os egípcios. Na Sagrada Escritura o nome genérico do Egito é Mizraim: o Alto Egito é algumas vezes chamado Patros (Cp is 11:11Jr 44:1Ez 29:14 com Dt 2:23Jr 47:4Ez 30:14-16). Uma designação poética do Egito é Raabe (Sl 87:4-89.10 – is 51:9). (*veja Raabe.) Na sua parte física é o Egito limitado ao norte pelo mar Mediterrâneo – ao noroeste pelo ribeiro El-Aris (o rio do Egito em Nm 34. 5), a fronteira da Palestina, e pelo deserto sírio ou arábico até ao golfo de Suez, e deste ponto para o sul tem por limite a costa ocidental do mar Vermelho, ficando a oeste das terras egípcias o deserto da Líbia. Desde os tempos mais remotos têm sido marcados os seus limites meridionais nas cataratas de Assuã, a antiga Siene. o comprimento do Egito está em grande desproporção com a sua largura, visto que sendo aquele de 800 km, esta varia entre 8 km pouco mais ou menos (terra cultivável) e cerca de 130 km, que é toda a largura da fronteira marítima do Delta. A bem conhecida e afamada fertilidade do solo do Egito provinha, e ainda hoje provém, da fertilizadora influência das inundações anuais do rio Nilo, fato que já é notado no Dt (11.10 a 12), quando ali se faz referência ao sistema de cultivar as terras por meio da irrigação. A Palestina, diz-nos a mesma passagem, era um país regado pelas chuvas, ao passo que o Egito tinha de ser laboriosamente regado pelo próprio homem – porquanto neste pais as chuvas não são freqüentes, dependendo a fertilidade do solo da cheia anual do Nilo. E tira-se todo o proveito possível desta cheia, para a rega das terras, por meio de canais e abertura de regos. Fazer canais e limpá-los era uma das formas da ‘dura servidão, em barro e em tijolos’ (Êx 1:14), com que eram amarguradas as vidas dos israelitas no Egito. Não somente dependiam das cheias do Nilo a prosperidade, as riquezas e a fertilidade do Egito, mas também a sua própria existência é devida à mesma causa. o limo é trazido nas correntes que descem das montanhas e planaltos da Abissínia e de sítios que estão muito para o interior da África, e durante as inundações anuais deposita-se ele nas terras. No período das cheias, todo o país parece um conjunto de lagos, canais, reservatórios, estando tudo isto separado por diques e estradas alteadas. E não é tanto a saturação do solo, como o que nele se deposita, que produz tão largas colheitas. Logo que baixam as águas, começa a lavoura. A semente é lançada no chão umedecido, ou mesmo sobre a água que ainda cobre um pouco a terra, e sob a ação do quentíssimo sol aparecem com tal rapidez a vegetação e os frutos que se pode fazer uma série de colheitas. A transformada aparência do país em virtude das cheias anuais é simplesmente assustadora. o que era seco deserto de areia e pó converte-se, num curto espaço de tempo, em belos campos cobertos de verdura. Tão inteiramente estavam os egípcios dependentes do rio Nilo, que eles o adoravam, prestando-lhe honras divinas, como sendo o primeiro de todos os seus deuses. Foi este culto pelo seu rio que tornou terrivelmente impressionante a praga das rãs e a da conversão das águas em sangue (Êx 7:15-25 – 8.1 a 15). o Egito, nas suas divisões políticas, achava-se dividido, desde tempos muito remotos, em nomos, ou distritos. Estes eram, outrora, praticamente reinos separados, sujeitos a um supremo governador, contando-se primitivamente trinta e seis, tendo cada um deles os seus especiais objetos de culto. Estes nomos foram diminuindo em número até que, no tempo de isaías, não havia, provavelmente, mais do que dois. Somente duas das divisões se acham mencionadas na Sagrada Escritura, Patros e Caftor. Com respeito a uma certa divisão, a terra de Gósen, era, pelo que se dizia, uma das mais ricas terras de pastagem do Baixo Egito. A significação do nome é desconhecida, mas talvez seja derivado de Guse, palavra árabe que significa ‘o coração’, querendo dizer o que é escolhido, ou o que é precioso (Gn 45:18 – e 47.11). Foi esta a província que José escolheu para ali estabelecer os seus parentes. Gósen ficava entre o braço mais oriental do Nilo, e a Palestina, e a Arábia. Fazia parte do distrito de Heliópolis, do qual era capital a notável om das Escrituras. (Vejam-se Gósen, e om.) Como era de esperar num país tão populoso como o Egito, havia muitas cidades, grandes e prósperas, dentro dos seus limites. Pouco sabemos das mais antigas povoações, a não ser o que tem sido respigado nos monumentos e inscrições dispersos. Tebas, uma das mais notáveis dessas cidades, era a antiga capital do Egito. Diz-se que esta famosa cidade foi edificada por Mizraim, filho de Cão, e neto de Noé. Foi também chamada Nô (Ez 30:14), Nô-Amom, e Dióspolis. Estava situada nas margens do Nilo, e era a sede do culto prestado ao deus Amom, achando-se enriquecida de magníficos templos e outros edifícios públicos. Quão grandiosa e forte era a cidade de Tebas, atesta-o a História, e a Sagrada Escritura o confirma (Na 3.8 a 10), quando a compara com Nínive, mas dando-lhe preeminência sobre essa cidade (*veja Nô). outras importantes cidades eram Zoã (Sl 78:12) – om, ou Heliópolis (Gn 41:45) – Pitom e Ramessés (Êx 1:11) – Sim (Ez 30:15) – Pi-Besete ou Bubastes (Ez 30:17) – Tafnes, ou Hanes (Jr 43:8is 30:4) – Migdol (Jr 46:14) – Mênfis ou Nofe, cuja riqueza e fama são atestadas por antigos escritores, que chegaram a marcar-lhe um lugar superior ao de Tebas, sendo ela a maior cidade dos Faraós, a mais bem conhecida dos hebreus, com grande número de referências na Bíblia – Seveno (Ez 29:10) – e Alexandria. os egípcios já haviam alcançado um alto grau de prosperidade, quanto à vida luxuosa e aos seus costumes num tempo em que todo o mundo ocidental se achava ainda envolto no barbarismo, antes mesmo da fundação de Cartago, Atenas e Roma. o seu sistema de governo era uma monarquia, que

    Egito 1. País situado no nordeste da África. É também chamado de CAM (Sl 105:23). Suas terras são percorridas pelo maior rio do mundo, o Nilo. Foi um império poderoso no tempo do AT. Os hebreus viveram ali e ali foram escravizados, sendo libertados por intermédio de Moisés (Gn 46—Êx 19). A nação israelita sempre manteve contato com o Egito. Salomão se casou com a filha do FARAÓ (1Rs 3:1). V. o mapa O EGITO E O SINAI.

    2. MAR DO EGITO. V. VERMELHO, MAR (Is 11:15).


    Egito Nação onde os pais de Jesus se refugiaram (Mt 2:13-19), a fim de salvá-lo das ameaças de Herodes. O Talmude cita também a notícia de uma estada de Jesus nesse país, relacionando-a com a realização de seus milagres, os quais atribui à feitiçaria.

    do grego antigo "Aígyptos", que de acordo com Estrabão deriva de ("Aegeou yptios" - "a terra abaixo do Egeu). Isso se torna mais evidente na variação "Aeg'yptos". Alternativamente, deriva do nome egípcio para Memphis, significando "templo da alma de Ptah", uma das divindades egípcias.

    substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
    Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

    substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
    Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

    Enviar

    verbo transitivo Fazer partir com uma finalidade: enviar uma criança à escola.
    Fazer chegar a, expedir, remeter, endereçar: enviar uma carta.
    Arremessar, lançar: enviar a bola.

    remeter, mandar, despachar, expedir. – Enviar é “dirigir, pôr a caminho”. – Remeter é “fazer chegar às mãos, à posse daquele a quem se envia”. – Mandar é “enviar alguém para algum fim, ou expedir alguma coisa pelas próprias mãos”. – Despachar é “desimpedir, deixar sair”. – Expedir é “fazer seguir”. – Enviam-se encomendas; enviam-se representantes, ou empregados; enviam-se cumprimentos, ou felicitações, ou saudades, ou pêsames. Remetemos a um amigo o que ele nos pede; a um freguês, a fatura de gêneros de sua ordem. Remetem-se também os presos escoltados. Manda-se uma pessoa cumprimentar os noivos; manda-se um presente ao menino aniversariante. Despachou logo o “próprio” com a solução do negócio. Expedem-se ordens, principalmente; mas também se expedem mercadorias, cartas, veículos, etc.

    Livrar

    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Pôr em liberdade; soltar, libertar: livrar os alunos; livrar alguém da cadeia; livrou-se da pena com uma boa advogada.
    verbo bitransitivo Defender, preservar, pôr ao abrigo de mal ou perigo: ninguém livrará o criminoso da culpa.
    verbo bitransitivo e pronominal Retirar de alguém algo que o aborrece ou constrange; desembaraçar-se: ninguém me livrou do constrangimento de ter sido traído; livrou-se da vergonha e deu a volta por cima.
    Safar-se de uma circunstância vergonhosa, perigosa, ruim, difícil: livrar o filho do bullying; livrou-se da demissão com o apoio do pai.
    verbo transitivo direto Religião Pedir proteção a Deus ou a outras entidades espirituais, para que algum ruim não aconteça: Deus me livre de ficar doente!
    verbo pronominal Tornar-se livre, libertar-se; desobrigar-se, eximir-se: livrou-se dos importunos.
    locução interjeição Deus te livre! Usada para dissuadir alguém de uma ação ou para desejar que nada lhe aconteça.
    Etimologia (origem da palavra livrar). Do latim liberare.

    Protetor

    adjetivo, substantivo masculino Que ou o que protege; que serve para proteger ou defender.

    protetor (ô), adj. e s. .M Que, ou aquele que protege.

    Redentor

    substantivo masculino Religião Aquele que libertou e salvou a humanidade da condenação ao inferno; salvador.
    Aquele que tem capacidade para redimir e libertar.
    Religião Designação atribuída a Jesus Cristo.
    adjetivo Que é capaz de redimir, de libertar, de salvar: Cristo Redentor.
    Etimologia (origem da palavra redentor). Do latim redemptor, redemtor.oris.

    O que livra da escravidão ou das aflições. O termo hebraico é também traduzido por resgatador, aplicado em referência ao responsável pela proteção dos interesses dos membros necessitados de toda uma parentela (Rt 3:9). Aplicado a Deus como protetor e libertador de Israel (Is 41:14). Embora Jesus não seja especificamente chamado “Redentor” no NT, é nele que os crentes têm a redenção (Ef 1:7).

    Redentor Título de Deus como libertador do povo de Israel ao longo da história, começando com a libertação da escravidão no Egito (Is 63:16);
    v. SALVADOR).

    Senhor

    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    Servir

    verbo transitivo direto e intransitivo Prestar serviços; cumprir determinados deveres e funções: servir a pátria; passou a vida a servir.
    Ter utilidade; dar auxílio; auxiliar, ajudar: servir um colega; dedicou sua vida à caridade, viveu de servir.
    verbo bitransitivo Pôr na mesa: servir a sopa; servir o jantar aos filhos.
    verbo transitivo direto Causar uma sensação prazerosa; satisfazer: servir as paixões.
    Oferecer algo; dar: servir uísque e salgadinhos.
    Prover com o necessário; abastecer: bomba que serve o reservatório.
    Vender algo; fornecer: esta casa serve os melhores produtos.
    verbo transitivo indireto Ocupar o lugar de; desempenhar as funções de; substituir: servir de pai aos desamparados.
    verbo intransitivo Ser útil; convir, importar: em tal momento o saber serve muito.
    Ter serventia, utilidade: estas coisas não servem mais para nada.
    [Esporte] Lançar a bola no início de um jogo de tênis.
    verbo pronominal Fazer uso de; usar: servir-se do compasso.
    Tomar uma porção (comida ou bebida): servir-se do bom e do melhor.
    Tirar vantagens de; aproveitar-se: servir-se dos ingênuos.
    Etimologia (origem da palavra servir). Do latim servire.

    Servir, no sentido cristão, é esquecer de si mesmo e devotar-se amorosamente ao auxílio do próximo, sem objetivar qualquer recompensa, nem mesmo o simples reconhecimento daqueles a quem se haja beneficiado.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola dos primeiros lugares

    Serve e passa, esquecendo o mal e a treva, / Porque o dom de servir / É a força luminosa que te eleva / Às bênçãos do porvir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Servir é criar simpatia, fraternidade e luz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


    Servir Os discípulos de Jesus podem servir somente a Deus, já que qualquer outro serviço faria com que deixassem o Senhor (Mt 6:24; Jo 15:20). Quanto a Jesus, sua situação, sem dúvida, não é a desumana do escravo, mas a do amigo (Jo 15:15) e do filho (Jo 8:33-36). Esse relacionamento especial com Deus deve conduzi-los a servir uns aos outros (Mt 20:27; 25,44; Jo 13:1-19), imitando Jesus, o Servo de YHVH (Mc 10:44-45).

    Sinal

    substantivo masculino Expressão, gesto ou qualquer outra manifestação, feita com o intuito de avisar, advertir, mostrar ou conjecturar alguma coisa: sinal com a mão; sinal de trânsito; sinal de chuva.
    Movimento de quem quer comunicar alguma coisa; aceno: fiz sinal, mas ela não me viu.
    Qualquer indício de; vestígio, prova: não ficou sinal do crime.
    Vestígio do aparecimento de alguma coisa: sinal da presença de dinossauros.
    Particularidade física; mancha, cicatriz: tem um sinal na testa.
    Signo convencionado, usado como meio de comunicação à distância: sinal de fumaça.
    Marca deixada em razão da presença de algo ou alguém; impressão: isso é sinal de que ele esteve aqui!
    Firma, rótulo, letreiro, etiqueta feita para avisar ou indicar algo; indicação.
    Ato de provar, de demonstrar; prova, demonstração: em sinal de agradecimento.
    Presságio do que está por vir; prenúncio: mau sinal.
    Anúncio sobre alguma coisa; aviso: deu o sinal na hora certa.
    Toque de campainha; sineta: não ouvimos o sinal do recreio.
    [Comércio] Valor pago como garantia de um contrato ou ajuste; penhor, arras: tive deixar um sinal da metade do valor de compra.
    [Linguística] Associação arbitrária de um significado e um significante.
    [Linguística] Signos, grafemas de qualquer linguagem: sinais algébricos; sinais ortográficos.
    [Medicina] Sintoma que indica o aparecimento de alguma doença: sinal de pneumonia.
    Poste de sinais que indica aos maquinistas ou motoristas se a via está livre ou não; semáforo.
    [Popular] Corte na orelha do animal, que serve de marca.
    expressão Avançar o sinal. Dar partida ao carro antes de o sinal abrir, no sentido figurado: antecipar-se, atrever-se: avançou o sinal comigo e já levou um fora!
    Dar sinal de si. Tornar manifesta a existência de algo ou de alguém; manifestar-se.
    Fazer sinal. Exprimir por gestos convencionais.
    Não dar sinal de vida. Parecer morto; não dar notícia, não aparecer (onde devia estar ou costuma estar).
    Etimologia (origem da palavra sinal). Do latim signalis.

    Sinal Milagre que mostra o poder de Deus (Ex 4:30); (1Co 1:22).

    Sinal Ver Milagre.

    Terra

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


    Testemunho

    substantivo masculino Declaração feita pela testemunha, pela pessoa que estava presente ou viu algum acontecimento ou crime; depoimento.
    O que pode ser usado para comprovar a veracidade ou existência de algo; prova.
    Registro que se faz com o intuito de fundamentar algo, geralmente uma uma passagem da própria vida: testemunho religioso; comprovação.
    Geologia Os restos ou aquilo que resta de antigas superfícies destruídas pelo efeito da erosão.
    Ação ou efeito de testemunhar, de manifestar algo por palavras ou gestos.
    Etimologia (origem da palavra testemunho). Do latim testimonium.

    Testemunho
    1) Declaração de uma TESTEMUNHA 1, (Ex 20:16); (Mc 14:55)

    2) Declaração; afirmação (Jo 1:19); (At 10:43). 3 Ensinamento divino (Sl 119:22).

    Testemunho Ver Apóstolos, Espírito Santo, Evangelho, Mártir.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Isaías 19: 20 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E servirá de sinal e de testemunho ao SENHOR dos Exércitos na terra do Egito, porque ao SENHOR clamarão por causa dos opressores, e Ele lhes enviará um Salvador e Príncipe, que os livrará.
    Isaías 19: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    725 a.C.
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H226
    ʼôwth
    אֹות
    sinal
    (for signs)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3467
    yâshaʻ
    יָשַׁע
    salvar, ser salvo, ser libertado
    (and helped them)
    Verbo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3905
    lâchats
    לָחַץ
    apertar, pressionar, oprimir
    (oppress)
    Verbo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4714
    Mitsrayim
    מִצְרַיִם
    um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo
    (and Mizraim)
    Substantivo
    H5337
    nâtsal
    נָצַל
    tirar à força, salvar, resgatar, libertar, tirar, saquear
    (Thus has taken away)
    Verbo
    H5707
    ʻêd
    עֵד
    testemunha
    (for a witness)
    Substantivo
    H6440
    pânîym
    פָּנִים
    o rosto
    (the face)
    Substantivo
    H6635
    tsâbâʼ
    צָבָא
    o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
    (their vast array)
    Substantivo
    H6817
    tsâʻaq
    צָעַק
    chorar, gritar, chamar, clamar por ajuda
    (cries)
    Verbo
    H7227
    rab
    רַב
    muito, muitos, grande
    ([was] great)
    Adjetivo
    H776
    ʼerets
    אֶרֶץ
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo
    H7971
    shâlach
    שָׁלַח
    enviar, despedir, deixar ir, estender
    (he put forth)
    Verbo


    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    אֹות


    (H226)
    ʼôwth (oth)

    0226 אות ’owth

    provavelmente procedente de 225 (no sentido de aparência); DITAT - 41a; n f

    1. sinal
      1. uma marca distintiva
      2. bandeira
      3. lembrança
      4. prodígio
      5. presságio
      6. advertência
    2. símbolo, insígnia, estandarte, milagre, prova

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יָשַׁע


    (H3467)
    yâshaʻ (yaw-shah')

    03467 ישע yasha ̀

    uma raiz primitiva, grego 5614 ωσαννα; DITAT - 929; v

    1. salvar, ser salvo, ser libertado
      1. (Nifal)
        1. ser liberado, ser salvo, ser libertado
        2. ser salvo (em batalha), ser vitorioso
      2. (Hifil)
        1. salvar, libertar
        2. livrar de problemas morais
        3. dar vitória a

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    לָחַץ


    (H3905)
    lâchats (law-khats')

    03905 לחץ lachats

    uma raiz primitiva; DITAT - 1106; v

    1. apertar, pressionar, oprimir
      1. (Qal)
        1. apertar, pressionar
        2. oprimir
      2. (Nifal) apertar-se

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מִצְרַיִם


    (H4714)
    Mitsrayim (mits-rah'-yim)

    04714 מצרים Mitsrayim

    dual de 4693; DITAT - 1235;

    Egito ou Mizraim = “terra dos Cópticos” n pr loc

    1. um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo

      Egípcios = “dificuldades dobradas” adj

    2. os habitantes ou nativos do Egito

    נָצַל


    (H5337)
    nâtsal (naw-tsal')

    05337 נצל natsal

    uma raiz primitiva; DITAT - 1404; v

    1. tirar à força, salvar, resgatar, libertar, tirar, saquear
      1. (Nifal)
        1. arrancar, salvar-se
        2. ser arrancado ou tirado, ser libertado
      2. (Piel)
        1. tirar, despojar
        2. salvar
      3. (Hifil)
        1. tirar, tirar à força
        2. resgatar, recuperar
        3. livrar (referindo-se aos inimigos ou problemas ou morte)
        4. salvar do pecado e da culpa
      4. (Hofal) ser tirado
      5. (Hitpael) desembaraçar-se

    עֵד


    (H5707)
    ʻêd (ayd)

    05707 עד ̀ed

    forma contrata de 5749; DITAT - 1576b; n m

    1. testemunha
      1. testemunha, evidência (referindo-se a coisas)
      2. testemunha (referindo-se a pessoas)

    פָּנִים


    (H6440)
    pânîym (paw-neem')

    06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

    procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

    1. face
      1. face, faces
      2. presença, pessoa
      3. rosto (de serafim or querubim)
      4. face (de animais)
      5. face, superfície (de terreno)
      6. como adv. de lugar ou tempo
        1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
      7. com prep.
        1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

    צָבָא


    (H6635)
    tsâbâʼ (tsaw-baw')

    06635 צבא tsaba’ ou (fem.) צבאה ts eba’aĥ

    procedente de 6633, grego 4519 σαβαωθ; DITAT - 1865a,1865b; n. m.

    1. o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
      1. exército, tropa
        1. tropa (de exército organizado)
        2. exército (de anjos)
        3. referindo-se ao sol, lua e estrelas
        4. referindo-se a toda a criação
      2. guerra, arte da guerra, serviço militar, sair para guerra
      3. serviço militar

    צָעַק


    (H6817)
    tsâʻaq (tsaw-ak')

    06817 צעק tsa aq̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 1947; v.

    1. chorar, gritar, chamar, clamar por ajuda
      1. (Qal)
        1. chorar, gritar (por ajuda)
        2. chorar, gritar (em aflição ou necessidade)
        3. clamar, fazer gritaria
      2. (Nifal) ser convocado
      3. (Piel) chorar em voz alta (em pesar)
      4. (Hifil) convocar

    רַב


    (H7227)
    rab (rab)

    07227 רב rab

    forma contrata procedente de 7231, grego 4461 ραββι; DITAT - 2099a,2099b adj.

    1. muito, muitos, grande
      1. muito
      2. muitos
      3. abundante
      4. mais numeroso que
      5. abundante, bastante
      6. grande
      7. forte
      8. maior que adv.
      9. muito, excessivamente n. m.
    2. capitão, chefe

    אֶרֶץ


    (H776)
    ʼerets (eh'-rets)

    0776 ארץ ’erets

    de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

    1. terra
      1. terra
        1. toda terra (em oposição a uma parte)
        2. terra (como o contrário de céu)
        3. terra (habitantes)
      2. terra
        1. país, território
        2. distrito, região
        3. território tribal
        4. porção de terra
        5. terra de Canaã, Israel
        6. habitantes da terra
        7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
        8. cidade (-estado)
      3. solo, superfície da terra
        1. chão
        2. solo
      4. (em expressões)
        1. o povo da terra
        2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
        3. planície ou superfície plana
        4. terra dos viventes
        5. limite(s) da terra
      5. (quase totalmente fora de uso)
        1. terras, países
          1. freqüentemente em contraste com Canaã

    שָׁלַח


    (H7971)
    shâlach (shaw-lakh')

    07971 שלח shalach

    uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v

    1. enviar, despedir, deixar ir, estender
      1. (Qal)
        1. enviar
        2. esticar, estender, direcionar
        3. mandar embora
        4. deixar solto
      2. (Nifal) ser enviado
      3. (Piel)
        1. despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
        2. deixar ir, deixar livre
        3. brotar (referindo-se a ramos)
        4. deixar para baixo
        5. brotar
      4. (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
      5. (Hifil) enviar