Enciclopédia de Isaías 21:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 21: 6

Versão Versículo
ARA Pois assim me disse o Senhor: Vai, põe o atalaia, e ele que diga o que vir.
ARC Porque assim me disse o Senhor: Vai, põe uma sentinela, e ela que diga o que vir.
TB Pois assim me disse Jeová: Vai, põe a sentinela; diga ela o que vir;
HSB כִּ֣י כֹ֥ה אָמַ֛ר אֵלַ֖י אֲדֹנָ֑י לֵ֚ךְ הַעֲמֵ֣ד הַֽמְצַפֶּ֔ה אֲשֶׁ֥ר יִרְאֶ֖ה יַגִּֽיד׃
BKJ Porque assim tem o Senhor me falado: Vai, coloca um sentinela e permite a ele dizer o que vê.
LTT Porque assim me disse o Senhor: Vai, põe uma sentinela, e ela que diga o que vir.
BJ2 Com efeito, assim me falou o Senhor: "Vai, põe de prontidão um espia! Ele anunciará o que vir!
VULG Hæc enim dixit mihi Dominus : Vade, et pone speculatorem, et quodcumque viderit annuntiet.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 21:6

II Reis 9:17 E o atalaia estava na torre de Jezreel, e viu a tropa de Jeú, que vinha, e disse: Vejo uma tropa. Então, disse Jorão: Toma um cavaleiro e envia-lho ao encontro; e diga: Há paz?
Isaías 62:6 Ó Jerusalém! Sobre os teus muros pus guardas, que todo o dia e toda a noite se não calarão; ó vós que fazeis menção do Senhor, não haja silêncio em vós,
Jeremias 51:12 Arvorai um estandarte sobre os muros de Babilônia, reforçai a guarda, colocai sentinelas e preparai as ciladas; porque o Senhor intentou e fez o que tinha dito acerca dos moradores da Babilônia.
Ezequiel 3:17 Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; e tu da minha boca ouvirás a palavra e os avisarás da minha parte.
Ezequiel 33:2 Filho do homem, fala aos filhos do teu povo e dize-lhes: Quando eu fizer vir a espada sobre a terra e o povo da terra tomar um homem dos seus termos e o constituir por seu atalaia;
Habacuque 2:1 Sobre a minha guarda estarei, e sobre a fortaleza me apresentarei, e vigiarei, para ver o que fala comigo e o que eu responderei, quando eu for arguido.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

AS CIDADES LEVÍTICAS E AS CIDADES DE REFÚGIO

Como parte do processo de distribuição territorial, membros da tribo de Levi viajaram a Siló, onde a questão de sua herança foi tratada à parte e detalhadamente. Levi não recebeu nenhuma porção determinada e independente de terra tribal (Js 13:14-33; 14.36,4; 18.7; cp. Js 21). Em vez disso, um total de 48 cidades e respectivas pastagens ao redor foram dadas aos levitas mediante sorteio e ocupadas de acordo com suas linhagens (Is 21:41; cp. Nm 35:7). As genealogias bíblicas atribuem três filhos a Levi: Gérson, Coate e Merari (Gn 46:11; Ex 6:16; Nm 3:17-26.57; 1Cr 6:16-23.6). Contudo, como a genealogia de Coate incluía Arão e Moisés, o registro bíblico se aprofundou na denominada "linhagem araônica" e lhe concedeu status sacerdotal mais elevado (1Cr 6:2-15). Como consequência, a narrativa de losué 21 e o texto sinótico de 1 Crônicas 6 dividiram os levitas em quatro famílias identificáveis, em vez de três, e a classificação das cidades foi feita basicamente no sentido horário, começando em Judá:

Uma análise do mapa deixa claro que algumas cidades levíticas estavam situadas em território que ficava fora da área controlada permanentemente por Israel e que só veio a ser dominado pelos israelitas na época de Davi e Salomão (e.g., Gezer, Taanaque, Ibleão, Naalal e Reobe [Jz 1]). Além disso, umas poucas cidades levíticas situadas dentro da área controlada permanentemente por Israel não revelam indícios arqueológicos claros de ocupação antes da época da monarquia israelita (e.g., Gola, Mefaate, Hesbom, Estemoa [?]) 16 Isso talvez indique uma propensão editorial por detalhes e por registro de dados do tipo que se vê claramente no período monárquico. Ou, à semelhança da distribuição territorial encontrada logo antes, nos capítulos 13:19, essa lista de cidades reflita talvez uma perspectiva ideal/ utópica daquilo que, em termos abstratos, foi atribuído às várias tribos e no devido tempo iria ocorrer na nação de Israel.161 Em vista do papel central e influente dos sacerdotes, em particular na história pré-monárquica de Israel, é talvez surpreendente que algumas cidades ligadas a atividades sacerdotais de uma época mais antiga não tenham sido identificadas como cidades levíticas e não tenham sido incluídas nessa lista. Lugares excluídos foram, por exemplo, Betel (Gn 12:8-35.
7) e Berseba (Gn 26:23), que são os primeiros lugares citados nos textos bíblicos em que os patriarcas de Israel erigiram altares em Canaa e adoraram lahweh. Gilgal (Js 4:19), Siló (Js 18:1-19.51; Jz 18:31-1Sm 2.14b; 4,4) e Betel (Jz 20:26), locais em que a arca da alianca esteve abrigada no Israel antigo, estão ausentes da lista. Também faltam Ramá e Mispá de Benjamim (1Sm 7:15-17), locais associados ao vidente Samuel, que ofereceu sacrifícios pelo povo de Israel (1Sm 9:9), ungiu Saul e Davi (1Sm 10:1-16.
13) e desempenhou um papel pioneiro na ordem eclesiástica pré-monárquica de Israel (1Sm 7:9-9.13 10:8-16:1-5). Por fim, seis cidades levíticas também foram separadas para serem "cidades de refúgio/asilo" (Is 20:2; Nm 35:6). Essa era uma terra em que a justiça era, em grande parte, ministrada no nível local. O derramamento de sangue "profanava a terra" e requeria vingança (Nm 35:33-34) - a qual era de responsabilidade do parente mais próximo ou então de um representante dos anciãos de determinada cidade, designado "vingador do sangue" (Nm 35:12; Dt 19:6-12; Js 20:3-5,9). 162 Por isso, era preciso também tratar da questão de proteger quem era realmente inocente. Começando já na legislação sinaítica, Israel mantinha uma clara distinção entre assassínio premeditado (Êx 21.12,14,15) e homicídio inocente (Èx 21.13). Como consequência, nesse aspecto a lei cuidou de criar um "espaço seguro" (Nm 35:6-9- 15; Dt 4:41-43; 19:1-10), que eram essas seis cidades que Josué separou para ministração da justiça no caso de homicídio acidental (bishgaga, "por engano") ou sem intenção (bli-daat, "sem conhecimento"). A pessoa responsável pelo homicídio tinha acesso à justiça. Uma vez que todos esses seis lugares eram cidades levíticas, ocupadas por aqueles incumbidos dos deveres sacerdotais de adoração e instrução na lei (Nm 1:47- 54; 3:5-10; Dt 10:8-33:8-10), é razoável supor que os ensinos da aliança sinaítica a respeito do assunto tenham sido conhecidos e praticados naqueles lugares. Três cidades de refúgio foram escolhidas em ambos os lados do rio Jordão, localizadas em pontos de fácil acesso. Os seis locais, dentro de regiões diferentes sob o controle de Israel (Js 20:7-9), propiciavam acesso razoavelmente igual para todas as tribos (v. a localização de Quedes (T. Qedesh), em Naftali; Siquém (T. el-Balata), em Manassés do Oeste; Hebrom (j. er-Rumeida), em Judá; Gola (Sahm el-Jaulan), em Manassés do Leste; Ramote-Gileade (T. ar-Ramith), em Gade; e Bezer (Umm al-'Amad), em Rúben].

AS CIDADES LEVÍTICAS E AS CIDADES DE REFÚGIO
AS CIDADES LEVÍTICAS E AS CIDADES DE REFÚGIO

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 21 do versículo 1 até o 17
G. CONTRA O "DESERTO DO MAR", 21:1-10

Este oráculo acerca da ruína da Babilônia se associa melhor à reconquista da Babilônia pelos assírios após a revolta de Merodaque-Baladã em 710 a.C." Esse patriota tinha procurado incansavelmente libertar sua cidade natal da sua condição de relutante submissão à Assíria. Cerca de doze anos antes ele havia enviado embaixadores procu-rando encorajar outras nações a se unir a ele na sua rebelião. Isaías estava convencido de que a Babilônia, como o Egito, certamente cairiam antes da Assíria. Se o partido pró-Egito em Jerusalém pensava em se unir ao Egito e, dessa forma, socorrer a Babilônia, o profeta lhes assegura de que isso de nada valerá. Tão certo quanto a cavalaria de Sargão marchou contra a Babilônia, assim a notícia voltaria: Caída é Babilônia (9).

1. A Visão Apavorante (21:1-5)

Nas inscrições cuneiformes, o sul da Babilônia foi chamado de "terra do mar". Xenofonte descreve toda a planície do Eufrates, que é dividida por pântanos e lagos, como um mar. As palavras desse oráculo parecem ter vindo ao profeta como tufões ("re-demoinhos", NVI) no Neguebe (região desértica ao sul). Terras desérticas são tempestu-osas com suas correntes de ar ascendente e ciclones, como pilotos de pequenas aeronaves (que voam baixo) no deserto bem podem testificar. Mas como um vento quente da terra horrível (1), uma visão dura se manifesta ao profeta (2). Moffatt a denomina de "uma revelação repugnante". O pérfido ("traidor", NVI) continua traindo, e o destruidor ("saqueador", NVI) procura seu espólio. A Assíria atacou repentinamente, caindo sobre seus inimigos antes que pudessem se preparar para a batalha. Pelas suas palavras as nações se movem — Sobe, ó Elão, sitia, ó medo.

A agitação do profeta é graficamente demonstrada como as angústias da que dá à luz. Angustiado mentalmente, ele está atordoado com o que ouve e desfalece (3) com o que vê. Onde uma pessoa dos nossos dias diria: "Minha mente está chocada", o hebraico diz: O meu coração está anelante (4; ou "O meu coração se estremece", cf. NVI). O crepúsculo, que é um tempo agradável, já não é mais um tempo de paz mas de pânico. Em sua visão, o profeta vê os babilônios banqueteando com a mesa posta. Eles comem e bebem (5) quando deveriam estar vigilantes e preparados para a batalha. Bem no meio da festança vem a convocação: levantai-vos, príncipes, e untai vossos escudos!' O banquete termina abruptamente em confusão, porque o inimigo está às portas.

  1. O Profeta como uma Sentinela (21:6-9)

Nesse momento, Deus fala ao seu mensageiro para fazer da sua própria alma uma sentinela (6) e relatar tudo que vê. Ele discerniu um bando com cavaleiros em pares, seguido por um bando de jumentos e camelos (8).38 Tendo os seus ouvidos bem aguça-dos, ele ouviu atentamente com grande cuidado."

A frase: E clamou como um leão (8) tem dado muita dor de cabeça aos tradu-tores. Phillips acredita que ela representa uma admoestação para "observar aten-tamente como um leão observa a sua presa". Plumptre entende que o autor se refe-re a um grito, como um leão, com uma impaciência ansiosa durante o dia todo e noites inteiras de espera e estando atento para a percepção profética que o possi-bilitará a proclamar seu resultado. Finalmente, a visão se tornou vocal, e ele mais uma vez viu um bando de homens e cavaleiros aos pares e ouviu sons de uma cidade capturada. Assim, ele foi capaz de anunciar: Caída é Babilônia [...] E to-das as imagens [...] seus deuses se quebraram (9).40 O sistema idólatra era incapaz de salvar seus devotos.

  1. Apóstrofe ao Aflito (21,10)

Isaías agora se volta para o seu povo e, falando em nome do Senhor, ele cla-ma: Ah! Malhada minha, e trigo da minha eira. Há uma profunda compaixão nessa símile de sofrimento. A expressão: "meu povo malhado na eira" (NVI) é uma expressão idiomática para um povo aflito. Isaías teria preferido falar de outra forma, mas tudo — mesmo a Babilônia — deve cair diante dos assírios. Tão certa-mente quanto os batalhões de Sargão foram contra ela, tão certamente virá o anúncio: "A Babilônia caiu".41 Judá não pode ainda esperar descanso da ameaça assíria pelo qual tão intensamente anela. O profeta conclui: O que ouvi [...] isso vos anunciei.

H. CONTRA DumÁ (Enom), 21:11-12

O profeta ouve alguém chamando-o repetidas vezes do monte Seir, na terra dos edomitas: "Guarda,' quanto ainda falta para acabar a noite?" (NVI). E a ronda noturna responde: "Logo chega o dia, mas a noite também vem. Se vocês quiserem perguntar de novo, voltem e perguntem" (NVI). A palavra Dumá significa "silên-cio". Mas o tradutor da Septuaginta, sabendo que Seir estava localizado na terra de Edom, usou o termo grego para Idumea. Isaías estava provavelmente fazendo um trocadilho nessa referência a Edom. Em Petra, capital de Edom, ficava a forta-leza vermelho-rosa e a necrópole.' Os túmulos e tesouros eram cavados com segu-rança no arenito vermelho. Perguntamo-nos se Isaías achava que Edom era "a cida-de silenciosa dos mortos" da qual uma voz quebrou o silêncio da noite escura da opressão assíria perguntando: "Quanto falta?". A resposta para o monte Seir do monte Sião é: "Uma mudança está chegando, mas não está certo se ela vai trazer algum alívio permanente".

Edom havia ofendido a Sargão ao se associar com Asdode dos filisteus, e agora sen-tia que sua noite de opressão debaixo daquele tirano era longa. Isaías responde: "Mesmo que chegue a manhã, a noite seguinte logo vem". E a história valida a profecia. O con-quistador assírio foi seguido pelos caldeus, pelos gregos e pelos romanos. Isaías não era um pregador provinciano; ele era um estadista com reputação internacional e uma visão internacional. Ele enxergava a História nas mãos do Eterno. Somente quem de fato reconhece Deus agindo dentro da arena da História tem uma verdadeira esperança para o alvorecer eterno.

1. CONTRA A ARABIA, 21:13-17

Ampliando a sua visão um pouco mais para o sul e leste, o profeta discerne o que está reservado para a Arábia (veja mapa 1). Durante o ministério de Isaías, o norte da Arábia sentiu o peso da opressão assíria e pagou tributo. Dois fatos são ressaltados na mente do profeta: o perigo e fuga das caravanas comerciais e a conquista de Quedar pelos assírios.

  1. Calamidade para as Caravanas (21:13-15)

Alguns comentaristas acreditam que Isaías está fazendo mais um jogo de palavras e mudando a segunda ocorrência da palavra Arábia para 'Ereb, o que então significaria "da noite". Eles acreditam que o profeta estava advertindo os dedanitas que deveriam passar a noite em alguma mata. Whitehouse, no entanto, argumenta que o termo deve-ria ser traduzido por "estepe" e chama atenção para o fato de que esta parte da Arábia é uma terra cheia de estepes.' Os viajantes dedanitas (13) indicam caravanas. Esses dedanitas eram, em sua maioria, mercadores entre o golfo Pérsico e a Palestina. Devido ao perigo assírio eles foram forçados a deixar as suas rotas comuns com seus oásis e fugir para abrigos nas matas ou em cavernas ao sul de Edom.46 Assim, o profeta exorta os moradores [...] de Tema' para saírem com água ao encontro dos sedentos e com pão para aqueles que fugiam (14) " dos seus perseguidores com a espada nua e com o arco armado (15).

  1. O Fim da Glória de Quedar (21:16-17)

Novamente Isaías arrisca sua reputação como profeta ao determinar um tempo em que as tribos nômades do norte da Arábia serão completamente aniquiladas. Onde a ARC traduz dentro de um ano (16), os Manuscritos do Mar Morto de Isaías tra-zem: "dentro de três anos" (cf. 16,14) ; mas independentemente do número de anos, torna-se um teste da sua profecia em relação ao futuro. Pela autoridade do Deus eterno de Israel ele declara que os restantes dos números dos poderosos flecheiros de Quedar" serão grandemente diminuídos (17). Veja comentário acerca dos anos de assalariados (16) em Is 16:14.

Enquanto os valentes, armados com seus arcos mortais, podiam destruir e saquear os outros ao seu bel-prazer, "a aflição da guerra" não era sentida. Eles cantavam e se regozijavam pelos altos dos montes (cf. Is 42:11). Mas Isaías profetizou o dia em que a própria Quedar seria atacada e saqueada. A "espada nua" e o "arco armado" na mão dos assírios se voltariam contra eles. Eles perceberiam que a História muitas vezes mostra que se colhe aquilo que se planta.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 21 do versículo 1 até o 17
*

21:1

Sentença. Ver nota em 13.1.

o deserto do mar. Provavelmente temos aqui uma paródia sarcástica. A região sul do golfo Pérsico, conhecido como “Terra do Mar”, tornar-se-ia um deserto, ou tão imprestável quanto um deserto, para qualquer um que buscasse dali a sua salvação.

* 21:2

Dura visão. O profeta sentiu-se avassalado por aquilo que ele viu.

o pérfido procede perfidamente... anda destruindo. No decurso da guerra.

Elão... Média. O Elão foi uma das principais regiões da Pérsia. Aliou-se à Média em 700 a.C. Talvez como parte do exército assírio (5.26, nota), o Elão tenha ajudado a conquistar a Babilônia, em 689 a.C., o que certamente fizeram em 539 a.C. (11.11; 13.17, e notas).

já fiz cessar. O sujeito indefinido poderia referir-se ao gemido da Babilônia sob o domínio da Assíria, ou ao gemido das nações controladas pela Babilônia. Este último caso é mais provável, porque a Babilônia ergueu-se à posição de hegemonia em 605 a.C.

* 21:3-4 As expressões deste versículo transmitem grande sofrimento psicológico por parte do profeta (16.9-11; 22.4; conforme Dn 8:27; 10:16,17). A notícia da queda da Babilônia deve ter deixado Isaías aflito, porque agora ninguém poderia resgatar Judá das mãos da Assíria.

* 21:5

untai o escudo. Preparai-vos para a batalha.

* 21:6

o atalaia. Isaías era o atalaia de Deus em Judá.

* 21:7

uma tropa de cavaleiros... uma tropa de camelos. Provavelmente sinais de um exército que se aproximava.

* 21:9

Caiu, caiu Babilônia. Finalmente, o poder sedutor da Babilônia, sua religião (17.7-9; 27.9; 46:1-13) e sua cultura, chegaram ao fim (13.19).

* 21:10

debulhado e batido como o grão da minha eira! Judá é aqui retratado como um povo oprimido, mais ou menos como acontece ao grão sob o trilho da debulha (28.27,28; 41.15,16; Am 1:3). Ver nota em 40.1.

* 21:11

Sentença. Ver nota em 13.1.

Dumá. Um oásis em Edom, na intercessão das estradas do mar Vermelho para Palmira, e do golfo Pérsico para Petra.

Seir. Edom. Os edomitas tinham perguntado do profeta o que eles poderiam esperar no futuro.

* 21:12

a manhã... a noite. O futuro continha tanto esperança quanto juízo divino; especificamente, alívio do domínio assírio, seguido pela opressão babilônica.

* 21:13

Sentença. Ver nota em 13.1.

Dedanitas. Dedã era um oásis a 320 km ao sul de Dumá (Ez 27:20; 38:13).

* 21:14

Tema. Tema também era um oásis, localizada a 145 km ao norte de Dedã (Jr 25:23). Os povos do deserto providenciaram alimentos e água para os fugitivos da batalha.

* 21:16

dentro dum ano. A glória da Arábia seria diretamente afetada por aquilo que acontecesse na Babilônia.

Quedar. A Arábia, incluindo a Síria. A área era habitada por tribos beduínas (Jr 49:28,29).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 21 do versículo 1 até o 17
21.1ss "O deserto do mar" é Babilônia, ao lado do golfo Pérsico. Alguns dizem que esta profecia se cumpriu com a queda de Babilônia em 539 a.C. (veja-se Daniel 5). Entretanto, outros dizem que se trata de uma profecia da revolta de Babilônia contra Assíria aproximadamente em 700 a.C.

21:5 Se a profecia se refere à queda de Babilônia no ano 539 a.C., isto se refere à festa no Daniel 5.

21:6, 7 Os sentinelas (vigias sobre os muros da cidade) aparecem freqüentemente nas visões proféticas de destruição. São os primeiros em ver que o problema se aproxima. O profeta Habacuc foi um sentinela (Hc_2:1). Possivelmente a visão dos cavaleiros de dois em dois represente o ataque dos medos e persas a Babilônia em 539 a.C.

21.8, 9 Babilônia não só era uma grande cidade poderosa, mas também estava cheia de pecados horríveis (idolatria, bruxaria e prostituição no templo). Babilônia era, e segue sendo, um símbolo de tudo o que se opõe a Deus. Apesar de toda sua glória e poder, Babilônia seria destruída junto com todos seus ídolos. Não emprestariam ajuda em tempos de problemas.

21:10 Dois passos no processo agrícola do Israel antigo era debulhar e ventilar. Primeiro, golpeavam-se as espigas de trigo (freqüentemente empregadas para simbolizar ao Israel) para romper as sementes e tirar o valioso grão que tinham em seu interior (trilhado). As sementes então se ventilavam ao ar, para que se levasse o vento a palha sem valor e ficasse o grão que caía de novo ao piso (aventamiento). Israel experimentaria esta mesma classe de processo: desprezaria-se às pessoas indigna, pecadora e rebelde, mas Deus manteria o "grão" bom para voltar a povoar o Israel.

21:11 Duma, ou Edom, foi um constante inimigo do povo de Deus. regozijou-se quando o Israel caiu ante os assírios e isto marcou seu destino (34.8ss; 63.4). Seir era outro nome do Edom, porque ao monte do Seir outorgou ao Esaú e seus descendentes (veja-se Js 24:4). Abdías prediz, em detalhes, a destruição do Edom.

21.13ss Os lugares que se enumeram aqui se encontram todos na Arábia. São cidades fronteiriças que controlavam as rotas do comércio ao longo da terra. Esta é a predição de desastre do Isaías.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 21 do versículo 1 até o 17
H. queda de Babilônia (21: 1-10)

1 O fardo do deserto do mar.

Como os tufões de vento do sul varrer, ela vem do deserto, duma terra horrível. 2 A visão grave é declarada a mim; o homem traiçoeiro vos trata perfidamente, eo destruidor destruidor. Sobe, ó Elam; sitia, ó Mídia; todo o seu gemido têm fiz cessar. 3 Por isso os meus lombos estão cheios de angústia; dores apoderaram-se sobre mim, como as dores de uma mulher em trabalho de parto: Estou com dores de modo que eu não posso ouvir; Estou consternado por isso que eu não posso ver. 4 O meu coração se agita, o horror me espanta; o crepúsculo, que desejava, tem sido transformado em tremor para mim. 5 Eles preparam a mesa, eles definir o relógio, comem, bebem.: Levantai-vos, príncipes, e ungi o escudo 6 Porque assim diz o Senhor disse-me, Vai, põe uma sentinela; deixá-lo declarar o que ele vê: 7 . e quando vir uma tropa de cavaleiros de dois a dois, uma tropa de burros, uma tropa de camelos, escute a sentinela atentamente com grande cuidado 8 E ele chorou como um leão: Ó Senhor, eu estou continuamente sobre a torre de vigia no tempo do dia, e me assentei em minha ala noites inteiras; 9 e, eis aqui agora vem uma tropa de homens, cavaleiros em pares. E ele respondeu e disse: Caiu, caiu Babilônia; e todas as imagens esculpidas de seus deuses são despedaçadas até o chão.

10 Ó tu, malhada minha, e trigo da minha eira! o que ouvi do Senhor dos exércitos, o Deus de Israel, tem vos anunciei.

O título desta passagem tem causado problemas a todos os comentadores por causa das palavras do deserto do mar . Mas desde que a mensagem é claramente sobre Babilônia, podemos mais naturalmente aproveitar esta frase incomum para ser descritivo, de alguma forma, daquela cidade (Delitzsch, Alexander, Fitch).

Isaías vê em uma visão uma calamidade vindo sobre Babilônia. Ele está aflito com o terror deste, e anuncia a Judá que a Babilônia é mais uma força humana sobre a qual eles não devem contar para a ajuda. Por suas próprias fortes reações à calamidade, Isaías fortalece a importação de sua mensagem. Ele declara que a Babilônia certamente será conquistado, e que Elam (Cyrus foi um elamita, embora ele chamou a si mesmo persa) e mídia iria se juntar no ataque. Em simpatia para a cidade, o profeta declara que ele é apreendido com terror: como as dores de uma mulher em trabalho de parto (v. Is 21:3 ; conforme Is 13:8 ; Is 44:18 ; Is 49:1) a maneira pela qual a mensagem do ataque veio (seja do jeito que veio a ele ou a forma como ele veio para os moradores de Babilônia). O versículo 7 é a instrução geralmente dado a um tal vigia na parede e versículo 8 é a resposta do vigia que ele está de plantão e não falhará. Quando o vigia vê o exército vindo, ele grita: Caiu, caiu Babilônia (v. Is 21:9 ; conforme Ap 14:8 ). Toda a previsão tem sido interpretado como cumprida pela derrubada da Babilônia por Sargão em 710 AC (Fitch), ou pelo de Senaqueribe em 689 AC (Wright). Foi dado com o propósito de advertir Judá a não confiar na Babilônia, uma vez que, certamente, cair.

I. EDOM (21: 11-12)

11 O ônus da Dumah.

Alguém clama a mim de Seir: Guarda, que houve de noite? Guarda, que houve de noite? 12 Respondeu o guarda: Vem a manhã, e também a noite; se quereis perguntar, perguntai-vos, convertei-vos, venha.

Esta mensagem curta, e a que se segue, estão conectados com a mensagem anterior na Babilônia, uma vez que os três países todos enfrentam a mesma ameaça inimiga da Assíria. A mensagem em si é vago ou ambíguo. Edom convoca para o vigia e pergunta quanto tempo mais a noite de ameaça vai durar; ea resposta é que é difícil de dizer, mas que, se Edom deseja, ele pode voltar mais tarde e pedir mais. Talvez a própria ambigüidade é a mensagem pretendida (Fitch).

J. SAUDITA (21: 13-17)

13 O fardo sobre Saudita.

Na floresta na Arábia tereis lodge, ó caravanas de Dedanites. 14 Àquele que estava com sede trouxeram água; os habitantes da terra de Tema, se encontrou com os fugitivos com o seu pão. 15 pois fogem diante das espadas, diante da espada desembainhada, e diante do arco armado, e diante da pressão da guerra. 16 Porque assim diz o Senhor disse- me, Dentro de um ano, de acordo com os anos de jornaleiro, toda a glória de Quedar falhar; 17 e o resíduo do número dos arqueiros, os valentes dos filhos de Quedar, serão diminuídos; porque o Senhor, o Deus de Israel, o disse.

As tribos árabes nômades de Dedã e Tema são retratados como sendo extremamente ameaçados e fogem antes de invasores. O profeta tem uma mensagem clara para eles, que eles serão derrotados, e que toda a glória do Kedar (Saudita) falhará (v. Is 21:16 ).Como em Is 16:14 , de acordo com os anos de jornaleiro significa que o tempo de previsão a ser cumprida é fixo, como os anos de um escravo contratado, e não pode ser alterado. Observe a maneira em que o profeta declara, nos dois versículos 16:17 , que é o Senhor que deu a mensagem para ele. Assim, a mensagem é certo, e pode ser acreditado.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 21 do versículo 1 até o 17
21.1 Deserto do mar. A Babilônia, cujo rio central, o Eufrates, se chamava "mar" nas inscrições da época, por causa das suas inundações freqüentes. Do deserto. Refere-se ao deserto que separa a Babilônia da Pérsia, isto é, das suas províncias de Elão da Média.

21.2 Elão... Média. Elão foi uma província ao oriente do Tigre, junto à margem do Golfo da Pérsia; Média foi o distrito montanhoso que fez divisa com Elão ao norte. Estes dois nomes representam o império da Pérsia, que haveria de surgir em 539 a.C. ano da destruição do império da Babilônia. Aqui já na primeira parte do livro, trata-se de profecias de um futuro muito distante, depois da Babilônia ter destruído o império da Assíria, tornando-se depois, uma ameaça tão grande quanto havia sido a Assíria.

21.4 A noite que eu desejava. Pode ser traduzida por "noite do seu prazer". Em tal caso, este versículo seria uma visão profética da atitude de Belsazar na noite da sua grande festa pagã, ao ouvir o julgamento de Deus, que seu reino seria entregue aos persas (Dn

5:1-31).
21.5 Untai. Os escudos foram untados para melhor aparar ao golpe inimigo (conforme 2 Sm 1.21).

21:6-8 Isaías está profetizando de um futuro distante: pensa em outros profetas que também saberão ler os sinais dos tempos ao chegar a época, da qual está profetizando, Neste assunto, Daniel foi o principal atalaia, mas veja também Ezequiel, Jeremias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
21.9 Caiu Babilônia. Em Apocalipse (14.8 e 18.2), Babilônia simboliza a apostasia, o paganismo, o mundanismo e o materialismo.

21.11 Dumá. Outro nome de Edom, território dos descendentes de Esaú. Seir. O monte principal de Edom, que se localizava em uma serra central com o mesmo nome. Que horas? A noite dividia-se em quatro vigílias, de três horas cada, entre 18 horas e 6 horas da manhã.

21.12 A resposta pode indicar que o decorrer da história vai trazendo a aurora da salvação para os fiéis, e as trevas eternas para os ímpios; e que cada um, para definir sua parte nestas coisas, precisa continuar consultando os oráculos divinos.
21.13 A Arábia. Os árabes são descendentes de Ismael, filho de Abraão e de Hagar. Dedanitas. Mercadores do deserto, descendentes de Abraão e de Quetura (conforme Gn 25:1218).

21.14 Tema. Capital da tribo ismaelita da região dos dedanitas.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 21 do versículo 1 até o 17
g) Mais um oráculo acerca da Babilônia (21:1-10)
A atenção do leitor é levada novamente para a Mesopotâmia, com mais um oráculo contra a Babilônia (conforme caps. 13 e 14). O nome Babilônia não é mencionado antes do v. 9, de forma que o oráculo parece particularmente obscuro ao leitor moderno; provavelmente tinha a intenção de ser enigmático até para os primeiros leitores, sem dúvida para forçá-los a prestar muita atenção. Já a referência no título ao deserto junto ao mar é desconcertante. (E o primeiro de uma série de nomes e títulos estranhos; conforme 21.11; 22.1; 29.1; 30.6.) A frase pode ser mais bem-tra-duzida por “planície marítima”, refletindo o nome assírio para a Babilônia (conforme nota de rodapé na BJ). Pode-se argumentar também a favor de omitir a palavra mar, o que resulta num título mais simples: “um deserto”. A palavra deserto mais tarde no v. 1 é o mesmo substantivo hebraico.

O oráculo retrata primeiramente (v. 1,2) um invasor, tão temível quanto um vendaval do Neguebe (região desértica no sul de Judá), que é finalmente identificado com as tropas do Elão e da Média. Um ouvinte atento imediatamente pensaria na Babilônia como a cidade sob cerco. O profeta então descreve a sua própria angústia diante da visão que teve (v. 3,


4) , em contraste marcante com a festa despreocupada dos lideres da Babilônia, que deveriam estar se preparando para a batalha (v.


5) . Esses dois temas reaparecem no livro de Daniel (conforme 5:1-4; 10:8-11). Finalmente, o profeta se descreve como o vigia do Senhor (v. 69; conforme Hc 2:1), que vê e anuncia a queda da Babilônia e dos seus deuses. A sua mensagem é dirigida ao povo sofredor de Judá (v. 10).

A maioria dos comentaristas crê que esse oráculo se refere a eventos do século VI a.C., quando a Babilônia caiu diante dos medos e persas; em concordância com isso, muitos eruditos o datam do século VI. Erlandsson, no entanto, apresenta argumentos detalhados a favor de uma data em c. 700 a.C.; nesse contexto, o ponto principal da profecia teria sido advertir Ezequias acerca da tolice de resistir à Assíria. A falta de qualquer referência à Assíria é surpreendente, mas pode ser por causa da natureza enigmática do oráculo (v. Introdução).
h)    Acerca de Edom e da Arábia (21:11-17)
Dois breves oráculos estão relacionados às regiões a sudeste de Judá, primeiramente Edom (também conhecido por Seir), depois o norte da Arábia. O oráculo contra Edom (v. 11,12) é ainda mais enigmático do que a parte anterior do capítulo. O título se refere a Duma, que era uma cidade de Edom; o nome foi escolhido provavelmente porque em hebraico dümãh significa “silêncio”. A resposta dada à pergunta edomita, no final das contas, não é muito informativa. A pergunta era uma trivialidade, um simples pedido para saber o tempo; mas aqui deve simbolizar a noite da opressão assíria. Não é fácil datar um oráculo breve e enigmático como esse, mas se pudermos conectar os dois oráculos, as campanhas de Sargão II em 715 a.C. fornecem um pano de fundo histórico muito provável.

O título Advertência contra a Arábia (v. 13


16) é suficientemente claro. A crueldade da batalha (v. 15) ameaça as ricas caravanas dos comerciantes árabes, e até mesmo as tribos dos guerreiros árabes vão ser dizimadas Dentro de um ano (v.comentário Dt 16:14).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 13 do versículo 1 até o 18

VOLUME III. TEMA DO JUÍZO SOBRE AS NAÇÕES GENTIAS.

13 1:23-18'>13 1:23-18

Sentença I. Queda da Babilônia; e a Descida do Seu Rei ao Hades. 13 1:14-27'>13:1- 14:27.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 21 do versículo 1 até o 10
i) O deserto do mar (Is 21:1-10)

Esta mensagem profética anuncia, mas também lamenta, a queda de Babilônia. Nesta profecia, Isaías encara Babilônia conforme encarara já o Egito: completamente inútil para Judá por ir tombar ante o poder da Assíria (1-2). E, se os judeus pensassem em se voltar para o Egito depois de a Assíria os ter derrubado, e se tentassem negociar com Babilônia, Isaías diz-lhes que é inútil, pois o Elã e a Média estão unidos com a Assíria no ataque a Babilônia. Este é completamente inesperado, pois vemos aqui uma cidade que prepara a mesa, come e bebe (5). Mas os seus guerreiros são, de súbito, chamados a erguer-se para combater: Levantai-vos, príncipes, e untai o escudo (5). Isaías sente relutância em contemplar o que se passa, mas sobe à sua torre de atalaia à ordem do Senhor (6). Por fim, chegam notícias e ouve-se a mensagem: "Caída é Babilônia!" (9). O oráculo termina com Isaías a protestar que, por desagradável que ela seja, é esta a mensagem segura de Jeová (10). Como os monumentos arqueológicos revelam, esta predição refere-se ao derrubamento de Babilônia por Sargom cerca de 710 a.C.

O deserto do mar (1). A respeito desta expressão, escreve Delitzsch: "A zona em que Babilônia se erguia era um "midbar", uma grande planície que corria para o sul passando junto à Arábia Deserta e tão sulcada pelo Eufrates e por vários canais, como ainda por pântanos e lagos, que, por assim dizer, flutuavam no mar". Virá (1), isto é, o som do ataque a Babilônia. Elã (2), província de Susa, ao sul da Assíria. Comem, bebem (5); as mesas estão postas; a cena que se nos apresenta decorre dentro das portas da cidade; o alarme ainda não soara, e os habitantes comem e bebem alegremente. Levantai-vos, príncipes (5); é este o apelo súbito às armas ao começar o assalto do inimigo assírio. Ao profeta repugna pensar naquela cena de carnificina e destruição, e por ordem de Jeová (6) retira-se para a torre de atalaia para aguardar notícias e para proclamar dali o que lhe fosse revelado. E clamou como um leão (8), isto é, como se alucinado pela ansiedade da espera. Ah, malhada minha (10), linguagem extremamente patética. As notícias que se esperavam-notícias da derrota da Assíria no campo de batalha-eram outras, mas o profeta tem de transmitir o que lhe é revelado, por muito desagradável que seja o que lhe cumpre dizer.


Dicionário

Assim

advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

Diga

1ª pess. sing. pres. conj. de dizer
3ª pess. sing. imp. de dizer
3ª pess. sing. pres. conj. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


Dissê

1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


Poer

verbo bitransitivo Antigo Forma antiga de pôr; grafia atual e preferencial: pôr.
Dispor, afixar, colocar alguma coisa em alguém ou em outra coisa; pôr: poer roupa no varal para secar.
Adicionar algo a; incluir: poer o nome da noiva no livro de casamento.
Etimologia (origem da palavra poer). Do latim ponere.

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Sentinela

Sentinela Guarda; vigia (Sl 127:1).

Vai

3ª pess. sing. pres. ind. de Ir
2ª pess. sing. imp. de Ir

Ir 2
símbolo

[Química] Símbolo químico do irídio.


ir 1 -
(latim eo, ire)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

verbo transitivo

2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

4. Andar, caminhar, seguir.

5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

verbo pronominal

16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

verbo intransitivo e pronominal

18. Morrer.

19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

verbo intransitivo

20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

verbo copulativo

21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

verbo auxiliar

23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.

ir dentro
[Portugal, Informal] Ser preso.

ou vai ou racha
[Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR


Vir

verbo transitivo indireto , intransitivo e pronominal Dirigir-se ou ser levado de um local para outro, normalmente para o lugar onde estamos ou para seus arredores: a minha mãe virá a Minas Gerais; o aparelho virá de barco; abatido, vinha-se para o sofá e dormia.
verbo transitivo indireto e intransitivo Caminhar-se em direção a: os cães vêm à margem da praia; escutava o barulho do navio que vinha.
Chegar para ficar por um tempo maior: o Papa vem ao Brasil no próximo ano; o Papa virá no próximo ano.
Regressar ou retornar ao (seu) lugar de origem: o diretor escreverá a autorização quando vier à escola; a empregada não vem.
Estar presente em; comparecer: o professor solicitou que os alunos viessem às aulas; o diretor pediu para que os alunos viessem.
verbo transitivo indireto Ser a razão de; possuir como motivo; originar: sua tristeza vem do divórcio.
Surgir no pensamento ou na lembrança; ocorrer: o valor não me veio à memória.
Espalhar-se: o aroma do perfume veio do quarto.
Demonstrar aprovação; concordar com; convir.
Demonstrar argumentos: os que estavam atrasados vieram com subterfúgios.
Alcançar ou chegar ao limite de: a trilha vem até o final do rio.
Ter como procedência; proceder: este sapato veio de Londres.
verbo intransitivo Estar na iminência de acontecer: tenho medo das consequências que vêm.
Tomar forma; surgir ou acontecer: o emprego veio numa boa hora.
Progredir ou se tornar melhor: o aluno vem bem nas avaliações.
Aparecer em determinada situação ou circunstância: quando o salário vier, poderemos viajar.
Aparecer para ajudar (alguém); auxiliar: o médico veio logo ajudar o doente.
Andar ou ir para acompanhar uma outra pessoa; seguir: nunca conseguia andar sozinha, sempre vinha com o pai.
Chegar, alcançar o final de um percurso: sua encomenda veio no final do ano.
verbo predicativo Começar a existir; nascer: as novas plantações de café vieram mais fracas.
Etimologia (origem da palavra vir). Do latim veniere.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 21: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Porque assim me disse o Senhor: Vai, põe uma sentinela, e ela que diga o que vir.
Isaías 21: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H136
ʼĂdônây
אֲדֹנָי
senhor
(Lord)
Substantivo
H1980
hâlak
הָלַךְ
ir, andar, vir
(goes)
Verbo
H3541
kôh
כֹּה
Então
(So)
Advérbio
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H5046
nâgad
נָגַד
ser conspícuo, contar, tornar conhecido
(told)
Verbo
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H5975
ʻâmad
עָמַד
ficou
(stood)
Verbo
H6822
tsâphâh
צָפָה
tomar cuidado, olhar ao redor, espiar, vigiar, observar, guardar
(watch)
Verbo
H7200
râʼâh
רָאָה
e viu
(and saw)
Verbo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula


אֲדֹנָי


(H136)
ʼĂdônây (ad-o-noy')

0136 אדני ’Adonay

uma forma enfática de 113; DITAT - 27b; n m

  1. meu senhor, senhor
    1. referindo-se aos homens
    2. referindo-se a Deus
  2. Senhor - título, usado para substituir Javé como expressão judaica de reverência

הָלַךְ


(H1980)
hâlak (haw-lak')

01980 הלך halak

ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

  1. ir, andar, vir
    1. (Qal)
      1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
      2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
    2. (Piel)
      1. andar
      2. andar (fig.)
    3. (Hitpael)
      1. percorrer
      2. andar ao redor
    4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

כֹּה


(H3541)
kôh (ko)

03541 כה koh

procedente do prefixo k e 1931; DITAT - 955; adv dem

  1. assim, aqui, desta forma
    1. assim, então
    2. aqui, aqui e ali
    3. até agora, até agora...até então, enquanto isso

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

נָגַד


(H5046)
nâgad (naw-gad')

05046 נגד nagad

uma raiz primitiva; DITAT - 1289; v

  1. ser conspícuo, contar, tornar conhecido
    1. (Hifil) contar, declarar
      1. contar, anunciar, relatar
      2. declarar, tornar conhecido, expôr
      3. informar
      4. publicar, declarar, proclamar
      5. admitir, reconhecer, confessar
        1. mensageiro (particípio)
    2. (Hofal) ser informado, ser anunciado, ser relatado

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

עָמַד


(H5975)
ʻâmad (aw-mad')

05975 עמד ̀amad

uma raiz primitiva; DITAT - 1637; v

  1. estar de pé, permanecer, resistir, tomar o lugar de alguém
    1. (Qal)
      1. ficar de pé, tomar o lugar de alguém, estar em atitude de permanência, manter-se, tomar posição, apresentar-se, atender, ser ou tornar-se servo de
      2. permanecer parado, parar (de mover ou agir), cessar
      3. demorar, atrasar, permanecer, continuar, morar, resistir, persistir, estar firme
      4. tomar posição, manter a posição de alguém
      5. manter-se de pé, permanecer de pé, ficar de pé, levantar-se, estar ereto, estar de pé
      6. surgir, aparecer, entrar em cena, mostrar-se, erguer-se contra
      7. permanecer com, tomar a posição de alguém, ser designado, tornar-se liso, tornar-se insípido
    2. (Hifil)
      1. posicionar, estabelecer
      2. fazer permanecer firme, manter
      3. levar a ficar de pé, fazer estabelecer-se, erigir
      4. apresentar (alguém) diante (do rei)
      5. designar, ordenar, estabelecer
    3. (Hofal) ser apresentado, ser levado a ficar de pé, ser colocado diante

צָפָה


(H6822)
tsâphâh (tsaw-faw')

06822 צפה tsaphah

uma raiz primitiva; DITAT - 1950; v.

  1. tomar cuidado, olhar ao redor, espiar, vigiar, observar, guardar
    1. (Qal) vigiar, espreitar
    2. (Piel) vigiar, prestar atenção

רָאָה


(H7200)
râʼâh (raw-aw')

07200 ראה ra’ah

uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

  1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
    1. (Qal)
      1. ver
      2. ver, perceber
      3. ver, ter visão
      4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
      5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
      6. examinar, fitar
    2. (Nifal)
      1. aparecer, apresentar-se
      2. ser visto
      3. estar visível
    3. (Pual) ser visto
    4. (Hifil)
      1. fazer ver, mostrar
      2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
    5. (Hofal)
      1. ser levado a ver, ser mostrado
      2. ser mostrado a
    6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)