Enciclopédia de Isaías 22:8-8
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
is 22: 8
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Tira-se a proteção de Judá. Naquele dia, olharás para as armas da Casa do Bosque. |
ARC | E se tirará a cobertura de Judá, e naquele dia olharás para as armas da casa do bosque. |
TB | Foi tirada a coberta de Judá, e, naquele dia, olhaste para as armas na Casa do Bosque. |
HSB | וַיְגַ֕ל אֵ֖ת מָסַ֣ךְ יְהוּדָ֑ה וַתַּבֵּט֙ בַּיּ֣וֹם הַה֔וּא אֶל־ נֶ֖שֶׁק בֵּ֥ית הַיָּֽעַר׃ |
BKJ | E ele removeu a proteção de Judá, e tu olhaste naquele dia para a armadura da casa da floresta. |
LTT | |
BJ2 | com isto a defesa de Judá ficou exposta. Naquele dia, voltastes os olhos para as armas da Casa da Floresta. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 22:8
Referências Cruzadas
I Reis 7:2 | Também edificou a casa do bosque do Líbano, de cem côvados de comprimento, e de cinquenta côvados de largura, e de trinta côvados de altura, sobre |
I Reis 10:17 | fez também trezentos escudos de ouro batido; |
I Reis 14:27 | E, em lugar deles, fez o rei Roboão escudos de cobre e os entregou nas mãos dos capitães da guarda, que guardavam a porta da casa do rei. |
Cântico dos Cânticos 4:4 | O teu pescoço é como a torre de Davi, edificada para pendurar armas; mil escudos pendem dela, todos broquéis de valorosos. |
Isaías 36:1 | E aconteceu, no ano décimo quarto do rei Ezequias, que Senaqueribe, rei da Assíria, subiu contra todas as cidades fortes de Judá e as tomou. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS
UM CONTEXTO CRONOLÓGICO
Gênesis
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.
ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.
ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO
Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.
EM CANAÃ
Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.
Por Paul Lawrence
![Árvore genealógica dos patriarcas Árvore genealógica dos patriarcas](/uploads/appendix/1664660328-a1.png)
![Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã. Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.](/uploads/appendix/1664660230-a2.png)
PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS
Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.
FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs
GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is
SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is
JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js
IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt
TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.
BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js
GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.
MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is
MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs
EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
JUDÁ
O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.![Mapa Bíblico de JUDÁ Mapa Bíblico de JUDÁ](/uploads/map/6244c454d76256244c454d7628.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Em vez de vale da Visão (1) a Septuaginta traduz: "vale de Sião". Mesmo assim, é difícil determinar qual dos vales próximos ao monte Sião se tem em mente. Os vales que circundam Jerusalém são Cedrom, Tiropeão e Hinom. Será que a casa de Isaías ficava num desses vales, motivo pelo qual esse oráculo recebe tal nome? Tanto o vale Tiropeão como o vale Hinom têm sido sugeridos.
A melhor visão do monte Sião é a partir do vale do Hinom, ao sul da cidade; assim Moffatt acredita ser esse o vale onde morava Isaías. O contraste maior de profundidade e o vale com suprimento de água, no entanto, é o Tiropeão. Parece mais provável que a casa de Isaías ficasse nesse vale. Ali ele recebia suas revelações e visões. Alguns intérpretes acreditam que o oráculo foi uma profecia do futuro, já outros entendem que se trata de uma situação contemporânea do profeta. O que foi mencionado em segundo lugar parece mais provável neste contexto.
1. Segurança Presunçosa (22:1-14)
a) A cidade e o profeta (22:1-4). Temos aqui um contraste claro entre um povo des-preocupado, ocupado com festanças e um profeta aflito que vê quão inadequado esse tipo de exultação é à luz do perigo presente. O povo experimenta aquilo que o profeta sabe que, na verdade, é apenas um alívio temporário do perigo e não uma libertação perma-nente. Por outro lado, parece que alguns deles sentiram a insegurança presente e esta-vam determinados a abafar suas apreensões com vinho e festa.
A época desse oráculo deve ter sido 701 a.C., quando Senaqueribe temporariamente aliviou o cerco contra Jerusalém (II Reis
Telhados (1) eram usados não só para observar o inimigo que se retirava, mas para celebrações e festas. Isaías está certo de que os mortos (2) não morreram devido à espa-da, mas por causa da má política. Os príncipes (3) fugirão em massa e serão capturados antes mesmo que os arqueiros possam puxar os seus arcos. É no meio de tamanho fiasco e covardia que o profeta recusa qualquer tipo de conforto. Ele chora amargamen-te por causa da destruição da filha do meu povo (4).
b) Um dia de tumulto (22:5-8a). Aqui o profeta antevê um dia especial (5) — o cerco vindouro da cidade. Seria debaixo de dois importantes contingentes do exército assírio: Elão e Quir (6). Elão, o império ao leste da Babilônia, havia feito uma aliança com a Assíria. Quir neste contexto não pode ser localizado com precisão. O assalto seria feito com escudos desembainhados, com os carros avançando velozmente e seus arcos prontos para atirar. Os cavaleiros se porão em ordem (7) diante das portas da cidade, e "Judá não tinha nenhum meio de se defender" (8a; NTLH).
- Uma falsa avaliação das condições de defesa (22.8b-11). A casa do bosque (
- 8b) era a maior construção de Salomão, erguida com colunas de cedro trazidas do Líbano e servindo como arsenal ou fábrica de armas. Ezequias tinha reconstruído os muros da cidade (2 Cron 32,5) e cavado seu famoso túnel' para aproveitar as águas do viveiro inferior (Siloé; 9). As casas de Jerusalém (10) construídas de pedras nativas foram derrubadas para fortalecer os muros, e um reservatório para as águas (11) foi cava-do entre os dois muros. Não se deu crédito ao Senhor, que tinha estabelecido sua cidade sobre um suprimento de água tão abundante, formado desde a antigüidade. Isaías sabia que instrumentos de defesa têm pouco proveito se desconsiderarmos a divi-na Fonte da verdadeira segurança. - O perigo nacional exige um arrependimento nacional (22:12-14).
"Quando Deus requer um jejum, vocês preparam uma festa", diz o profeta. "Cabe-ças raspadas, vestes de pano de saco, olhos cheios de lágrimas, e gemidos lutuosos devem fazer parte de uma nação à beira do desastre" (12). Mas alguns que ouviram as advertências do profeta responderam de forma leviana: Comamos e bebamos, por-que amanhã morreremos (13). Chega um ponto em que a presunção impenitente ultrapassa os limites do perdão divino: Certamente, esta maldade não será expia-da até que morrais (14). "Para um estado de mente como esse, Isaías não poderá anunciar nenhuma promessa; é o pecado contra o Espírito Santo, e para esse tipo de pecado não há perdão".51
2. Perversão da Mordomia (22:15-25)
- Um primeiro-ministro presunçoso (22:15-19). Esta é a única crítica pessoal de Isaías contra um indivíduo. Sebna (1) era provavelmente um estrangeiro a serviço do rei, como mordomo do palácio. Com a derrota dos egípcios diante de Senaqueribe, o par-tido pró-Egito (que tinha o poder do governo sob o comando de Ezequias em Jerusalém) perdeu prestígio, e a influência do conselheiro real Sebna se reduziu. Sebna era um administrador intruso. Em seu desejo por status ele mandou cavar uma sepultura para si mesmo (16) entre os reis e rainhas de Judá, embora não fosse um cidadão nem um patriarca respeitável. O SENHOR (17), que o cobriu com vestes esplêndidas, estava pres-tes a enrolá-lo em um fardo de escravidão e atirá-lo em uma terra estrangeira para que ali morresse. Para lá também deveriam ir os carros de sua glória (18), que trouxeram vergonha e opróbrio à casa do seu senhor. Não satisfeito em montar uma mula ou cavalo como um oficial comum (Jz
5: .4; 12.14; 2 Sm 17.23), ele achava que deveria ter carros imponentes sempre que aparecia em público. O veredicto do Senhor é: Demi-tir-te-ei do teu ofício e te arrancarei do teu assento (19).10-10 - A ascensão e queda de Eliaquim (22:20-25). A política tinha alcançado um nível tão baixo que uma mudança de ministério era a única ação sábia para a cidade. Eliaquim significa "Deus vai estabelecer", e Deus refere-se a ele como meu servo (20). A ele foram transferidos a túnica e o cinto de Sebna, e ele se tornaria um pai (benfeitor) para os moradores de Jerusalém (21). A chave da casa de Davi tornou-se seu símbolo de autoridade (22). Ele seria como um prego em um lugar firme (23) e teria uma posição de honra no meio da sua família. Mas embora trouxesse honra e respeito para a casa de seu pai, o preenchimento de posições importantes com vasos menores (24; parentes sem importância e incompetentes) o arruinaram. Qual o peso que um prego suporta? "O destino de um prego sobrecarregado é tão doloroso quanto de uma pedra rolante".' Que os homens que estão no poder público (ou da igreja) tomem cuidado com o nepotismo.
No caso da cidade presunçosa temos:
1) a tragédia dos inconscientes, versículos
2) a tragédia dos sem-vergonha, versículos
3) a tragédia dos que não merecem, versículos
Quando consideramos a cidade tumultuosa e sensual, a precisão do título de Moffatt para esse oráculo como "a visão do vale Hinom" (Geena) parece evidente. Geena simboli-za o destino de todo epicurismo (prazer, sensualidade) vil e presunçoso, quer nos tempos antigos, quer nos atuais.
Champlin
Edifício construído pelo rei Salomão e usado como arsenal (1Rs
Genebra
22.1-25 Um oráculo de condenação acerca do vale da Visão, em Jerusalém. A colocação de um oráculo concernente a Jerusalém, no meio de oráculos contra as nações estrangeiras, pode ser explicada pela associação histórica de Jerusalém com a Babilônia. Jerusalém havia confiado na Babilônia, durante a hegemonia assíria, mas finalmente fora levada em cativeiro por sua anterior aliada. O motivo poderia ser a rebelião de Asdode e a campanha assíria de 711 a.C., ou o levantamento do cerco de Jerusalém, após a devastação de Judá, em 701 a.C.
* 22:1
Sentença. Ver nota em 13.1.
o vale da Visão. Isso pode ter tido a intenção de servir de afronta, pois a cidade construída em uma colina (2,1) era agora um vale.
sobe aos telhados? Tendo partido os assírios, o povo reuniu-se nos eirados das casas com o propósito de se reunirem socialmente e de celebrarem (v. 13).
* 22:2
cidade... cheia de aclamações... estrepitosa... alegre. A cidade ruidosa, com cidadãos agitados, não vira o que o profeta tinha visto. Antes, tornaram-se acomodados (32.13; Sf
não foram mortos à espada. Eles tinham fugido (v. 3).
* 22:3
os teus príncipes fogem à uma. O povo era governado por líderes egoístas, que não mereciam confiança, e que abandonaram o povo a fim de salvarem as próprias vidas (2Rs
* 22:4
não insistais. A tristeza do profeta era profunda demais para ele receber consolo. Ver nota em 21.3,4.
* 22:5
dia. O dia do Senhor. Ver nota em 2.11.
de alvoroço, de atropelamento e confusão. Essas imagens mentais são uma vívida descrição de desolação e destruição (18.2,7; Dt
derribar de muros e clamor. Haveria uma ansiedade frenética e gritos de angústia.
* 22:6
Elão... Quir. Ver notas em 11.11; 21.2. Essas nações a leste da Babilônia, aliaram-se à Assíria no assédio a Jerusalém (5.26, nota).
* 22:8
Casa do Bosque. Ao que tudo indica, esse lugar era um arsenal ao lado do templo (1Rs
* 22:9
Cidade de Davi. Jerusalém.
açude inferior. Talvez se trate do tanque de Siloé. Ezequias mandou construir edifícios ao seu redor para que os habitantes de Jerusalém tivessem acesso a ele, ao mesmo tempo em que negava entrada aos inimigos que viessem de fora (Lc
* 22:11
açude velho. Provavelmente a fonte de Giom, também conhecida como “açude superior” (7.3; 36.2).
não cogitais de olhar para cima... nem considerais. Enquanto se ocupavam em planejar e fortificar Jerusalém, eles se esqueceram do Senhor.
que há muito as formou. Deus tinha planejado o futuro de Jerusalém, quando determinou, com grande antecedência, que a criaria (37.26). Ninguém podia alterar o plano de Deus, e nem evitar o seu julgamento.
* 22:13
gozo e alegria... bebe-se vinho. Esse é o espírito de orgia (v. 2). Isso deve ser contrastado com a alegria do povo de Deus (35.10; 51.11).
vinho. Ver nota em 24.11.
Comamos e bebamos, que amanhã morreremos. Temos aqui uma expressão proverbial de desprezo e de desrespeito para com os propósitos de Deus na história (1Co
* 22:14
esta maldade não será perdoada. O julgamento divino permaneceria de pé (Am
* 22:16
sepultura... na rocha a tua própria morada? Isaías criticou Sebna por preparar um túmulo régio na colina. Sebna deveria estar provendo liderança, e não produzindo luxos em favor próprio. Um túmulo que pode ter sido o de Sebna, escavado na rocha, foi escavado no vale do Cedrom.
* 22:17
como homem forte. Essa expressão irônica desafiou a presunção de Sebna.
* 22:18
te fará rolar como uma bola. Sebna era alguém insignificante, e seria prontamente derrubado (conforme Jr
os carros. Isso enfatiza a maneira luxuosa de Sebna viver.
* 22:19
Eu te lançarei fora. Por volta de 701 a.C., Sebna havia sido demitido de seu serviço como secretário, tendo Eliaquim assumido o ofício de Sebna (36.3,22).
* 22:20
a meu servo. Ver nota em 20.3. Deus considerava Eliaquim (36.3,11,22; 37,2) como seu servo, uma designação especial para quem vivia perto de Deus.
* 22:21
tua túnica... tua faixa. Essas eram peças do vestuário de uma pessoa que ocupava algum cargo importante.
como pai. Ele seria um líder piedoso, que serviria bem o povo.
* 22:23
como um trono de honra. Ele traria honra para sua família e para a sua prole, em contraste com Sebna (“vergonha da casa do teu senhor”, v. 18).
* 22:24
todos os teus utensílios menores. Uma metáfora para indicar aqueles que dependiam do servo de Deus.
* 22:25
Naquele dia. Embora Eliaquim fosse fiel, ele não poderia evitar o castigo divino contra Judá.
Matthew Henry
Wesley
Isaías foi declarar o trabalho de Deus em várias nações, e agora ele se desviar dessas nações para si Judá. Em todas essas mensagens, seu principal objetivo foi mostrar Judá de que o Senhor é o Senhor de todas as nações, e eles devem orientar suas relações exteriores em conformidade. Mas para que Judá se esqueça, ele lembra-lhes que eles também estão sob o domínio do Senhor, e que seu destino será determinado por Ele.
A referência específica do vale da visão (vv. Is
A mensagem é aberta com a alegria da cidade, mas sem motivo de alegria. Muitas das pessoas que têm ido até a casa-tops (v. Is
Deus chamou o povo para chorar e prantear ; e esse convite veio através da marcha dos acontecimentos, e através da voz do profeta (v. Is
Isaías vira-se agora que as pessoas comuns para o líder do partido que defende aliança com o Egito. Ele denuncia Shebna, que era tesoureiro (melhor, "administrador") ... sobre a casa, alta em comando, sob Ezequias. Não nos é dito exatamente o que ele tinha feito de errado, mas é evidente que Isaías culpava pelo falso conselho que estava sendo dada. O versículo 16 não necessariamente culpá-lo para a construção de uma tumba, mas pode ser uma forma figurativa de dizer que ele tem buscado para si um lugar ou posição na vida da qual ele não é digno. Então Isaías chamou para seu depoimento, e declarou que Deus iria derrubá-lo para onde ele pertencia (v. Is
Russell Shedd
22.2 Cidade alegre. A referência históricas pertence ao ano 701 a.C., logo após a invasão de Judá pelo rei Senaqueribe da Assíria. Por causa da afronta contra Deus (37:14-20). Deus milagrosamente afastou o perigo (37:36-38). Infelizmente, o júbilo pagão da cidade de Jerusalém depois desta libertação divina não continha nada de arrependimento pelos pecados do passado nem de abandono da idolatria. Teus mortos. Os habitantes de Jerusalém foram libertos da morte violenta daquela guerra, mas, por não perceberem a mão de Deus na sua salvação, revelaram que já eram réus da morte espiritual.
22.3 Já que a falsa atitude foi tornada na libertação de Jerusalém (2), haverá outra invasão, da qual não haverá salvação alguma. É isto que aconteceu no ano 587, quando os babilônios destruíram a cidade. Naquela grande invasão, tropas trazidas de varias províncias, como Elão e Quir (6) tomariam parte no golpe final.
22.8 Casa do Bosque. Salomão chamou sua armaria "Casa do Bosque do Líbano" (1Rs
22.24 Prole... descendentes. Lit. "brotos" e "folhas".
NVI F. F. Bruce
As duas seções desse capítulo estão relacionadas a acontecimentos em Jerusalém; a esse respeito, o cap. 22 se diferencia do restante dos caps. 13—23, que consistem em oráculos contra povos estrangeiros. A característica que liga o cap. 22 com o seu contexto mais amplo provavelmente é o pano de fundo comum de muitos dos oráculos nos caps. 13—23, isto é, a ameaça apresentada pela Assíria, que seria a ferramenta de Deus para castigar muitos povos no Oriente Médio nessa época (conforme 10.5).
v. 1-14. O primeiro oráculo no capítulo acusa Jerusalém de rivalidade insensível e irracional (v. 13), apesar de muitos desastres terem acontecido recentemente. O contexto só pode ser o cenário após o cerco de Sena-queribe a Jerusalém em 701 a.C. Antes da partida precipitada de Senaqueribe do cenário (conforme 37.36), o rei assírio tinha promovido grande desordem em todo o território de Judá, causando morte e destruição em todo lugar, e evidentemente muitos tinham morrido de fome na capital (v. 2). Mas, em vez de lamento e arrependimento, os habitantes de Jerusalém estavam tão aliviados que gritaram dos terraços (v. 1) e depois festejaram abatendo o pouco gado que restara (v. 13), sem dúvida colocando em risco mais vidas em virtude dessa glutonaria. E muito provável que a aristocracia, e especialmente a corte, sejam o objeto das denúncias de Isaías. A declaração da ira divina no v. 14 é formulada de maneira muito forte, e devemos pressupor que os homens assim denunciados eram culpados de atrair a força destrutiva dos exércitos assírios sobre o seu país. A seção em prosa (v. 8-11), expandindo o oráculo, conta como eles haviam planejado e cavado o túnel de Siloé, em vez de buscarem ajuda e orientação de Deus. Deus é descrito no v. 11 como aquele que há muito [...] planejou tudo que aconteceu, isto é, o dia de tumulto (v. 5) que afligiu Jerusalém em 701 a.C. Os v. 5-8 descrevem o cerco que os assírios fizeram a Jerusalém em termos que para nós são um tanto obscuros, mas devem ter sido suficientemente claros na época. Elão e Quir eram contingentes estrangeiros do exército assírio, enquanto o vale da Visão (v. 1,5) é um jogo de palavras com o vale de Hinom (ou Geena) perto de Jerusalém; a frase é uma referência a Jerusalém como um todo. v. 8. palácio da Floresta-. o arsenal montado por Salomão; conforme lRs 7.2; 10.17.
v. 15-25. Segue mais um oráculo, denunciando um alto oficial de Judá, Sebna, administrador do palácio. O contexto histórico geral aparentemente é o mesmo que o dos v. 1-14; sabemos com base em 36.3 que Sebna ocupava uma posição um pouco inferior em 701 a.C., então evidentemente esse oráculo deve ser datado um ou dois anos antes. Assim, podemos conjecturar com segurança que Sebna foi um dos principais culpados da tentativa de persuadir Ezequias a se revoltar contra a Assíria (e foi mais tarde rebaixado na hierarquia). A única acusação explícita feita contra Sebna, no entanto, é que ele planejou para Sl mesmo um túmulo (v. 16) ostentoso. Sem dúvida, essa ação tipificava a atitude geral do homem egoísta e negligente da situação deplorável do seu país e seus concidadãos. Isaías só menciona o túmulo para destacar quanto este será inútil; pois o plano de Deus é que Sebna morra no exílio, longe do lugar que escolheu para sua sepultura (v.
18). Antes da morte, ele vai sofrer a humilhação do rebaixamento da sua elevada posição de administrador do palácio.
A vívida comparação de Sebna com uma bola (v. 18) é contrastada com aquela de Elia-quim (v. 20) em que este é comparado a uma estaca (v. 23) num lugar firme; Sebna pode ser facilmente removido, mas Eliaquim será firmemente estabelecido na mesma função. A importância da estaca é indicada, aliás destacada, pela descrição de sua autoridade no v. 22 (um versículo que serve de base para Ap
Possivelmente, os v. 24,25 representam uma afirmação feita posteriormente pelo profeta. Ele agora vê que Eliaquim também demonstrou egoísmo, por meio de nepotismo ostensivo; por isso, Isaías habilmente amplia a metáfora da estaca e lembra a Eliaquim que estacas também podem ser facilmente removidas.
Acerca de outras interpretações da informação a respeito de Sebna, v. IDB, “Sebna”.
Moody
VOLUME III. TEMA DO JUÍZO SOBRE AS NAÇÕES GENTIAS.
Sentença I. Queda da Babilônia; e a Descida do Seu Rei ao Hades. 13
A. A mundana Jerusalém Será Destruída. Is
Jerusalém está localizada sobre duas ou três colinas no meio de vales rodeados por notáveis cadeias de montanhas. Como cenário das revelações concedidas aos profetas de Deus, esse local foi apropriadamente intitulado o Vale da Visão. Os jerusalemitas, do alto dos telhados de suas casas, descortinariam a aproximação dos exércitos atacantes da Babilônia. Apesar do iminente perigo, os judeus se entregaram aos frívolos prazeres e à indulgência carnal. E se deparariam com a tragédia total. Seu rei (Zedequias) tentada inutilmente fugir da cidade. Destruição lamentável seria destinada à cidade e ao povo (v. Is
5-11. O profeta dá detalhes do cerco que está por vir (589-587 A.C.), no qual os soldados súditos de Quir lutariam nas fileiras dos persas do Elão (cons. Is
Francis Davidson
O profeta cessa agora de pronunciar oráculos acerca das nações circunvizinhas da Palestina para se referir ao estado de coisas na própria Jerusalém. Há duas partes, a primeira das quais (1-14) diz respeito ao povo em geral e às condições desesperadas em que ele se encontra por sua culpa, enquanto que a segunda (15-25) se prende com assuntos políticos e com a orientação dada pelos dirigentes aos negócios da cidade.
As palavras de abertura dirigem-se a uma cidade loucamente alvoroçada sem motivos (1). Porque vos regozijais assim, pergunta Isaías, quando nada tendes que mereça celebração? (2). Cesse a vossa loucura e o vosso insensato feriado, pois, por ordem de Jeová, vem sobre vós um dia de perplexidade e de confusão extrema, neste próprio lugar, o vale da visão, o lar da profecia (3-5). Voltando-se com um breve olhar para o inimigo, o profeta descreve o seu aparecimento (7). Todavia, isto não fez com que o povo tornasse para o seu Deus, única defesa segura na hora da aflição. Em vez disso, depositaram-se esperanças na casa do bosque, nos arsenais de Salomão, nas fortificações em torno da cidade, mas não em Jeová (8-11). O Senhor fizera um apelo ao choro e à penitência, mas, em vez disso, o povo respondera com festejos de ébrios (12-13). Para este esquecimento absoluto de Deus não pode haver perdão (14).
Só a sua indomável confiança na sobrevivência de um remanescente deu ânimo a Isaías para encetar a parte seguinte da sua mensagem a Jerusalém. Embora assim predissesse a destruição dos seus conterrâneos, agora fala dos processos e dos meios de assegurar um melhor estado de coisas na cidade. É essa a sua intenção ao exigir que Sebna, mordomo do palácio, seja destituído do seu cargo (15-19); embora a sua culpa não venha claramente mencionada, era, sem dúvida, cabecilha do partido que desejava firmar uma aliança com o Egito. Isaías exige que ele seja substituído por Eliaquim, filho de Hilquias (20-23). Que assim aconteceu prova-o o fato de, quando os assírios se encontravam às portas, Eliaquim desempenhar o cargo de mordomo, e Sebna ocupar o segundo lugar (2Rs
O vale da visão (1), Jerusalém. É esse o local da visão por ser ali o lar da profecia. No estado presente de coisas, a cidade está rodeada por um grande exército, e todos os habitantes sobem aos telhados e a outros pontos altos para o ver. Cidade que salta de alegria (2). Em vez de se voltar penitente para Jeová Jerusalém entregara-se a uma orgia desenfreada de vinho e canções. Não são mortos à espada (2); o profeta emprega esta linguagem sarcástica com o intuito de envergonhar o povo da cidade, o qual não tem motivos de regozijo, como aqueles cujos filhos haviam tombado no campo de batalha, de frente para o inimigo. A morte que erra pelas ruas é a da pestilência e da fome. Foram ligados pelos arqueiros (3), literalmente, "feitos prisioneiros sem o arco" isto é, sem resistir. Dia de alvoroço (5). O vigor acumulado da descrição é impressionante: desapontamento, perplexidade, conhecimento de que aquela desgraça fora ordenada por Jeová, destruição do último baluarte, ficando apenas os montes para se lhes pedir auxílio. A casa do bosque (8), isto é, a casa da floresta do Líbano, assim chamada pelas suas colunas de cedro. Era parte do palácio de Jerusalém, servindo também como arsenal.
Os versículos
Dicionário
Armas
Primeiramente, vamos tratar das armas ofensivas, mencionadas na Bíblia: 1. A espada, o instrumento de guerra mais usual, na antigüidade, era menor do que a moderna, como podemos inferir da descrição em Jz(1). a couraça (1 Sm 17.5, 2 Cr 26.14 – Ne
(2). o capacete (1 Sm 17.5 – 2 Cr 26.14 – Ez
(3). grevas ou caneleiras para proteger as pernas e os pés (1 Sm 17,6) – o escudo, de que havia duas espécies: o zinnah, que encobria toda a pessoa, e o magen, para usar-se nos conflitos corpo a corpo. Ambas estas palavras se usam nos salmos metaforicamente com relação ao amparo de Deus (*veja Ef
Bosque
o mesmo que poste-idolo. Esta palavra ocorre freqüentes vezes no A.T., como uma das feições do culto idólatra, sendo tal culto proibido ao povo de israel (Êxluco, arvoredo, selva, mata, floresta, sertão, capão, capoeira, restinga, tapera. – Bosque é o “nome que se dá a uma porção de árvores reunidas”. – Luco é termo poético significando “o bosque cheio de flores, cuidado com esmero, como os que, entre os gregos, se consagravam a divindades bucólicas”. – Arvoredo é também, como bosque, multidão de árvores, mas sem a ideia de ser basto ou espesso. – Selva é “o bosque espesso, emaranhado”. – Mata é “a selva rude, opulenta, formada quase sempre de grandes árvores, é apenas menos extensa que a floresta”. – Sertão é “a grande floresta desolada e sem habitantes”. É termo nosso que os primeiros povoadores da terra fizeram da palavra desertão (grande deserto), suprimindo- -lhe a sílaba inicial. – Capão, como as três últimas, é também brasileirismo, significando “bosque nas vizinhanças quase sempre de habitação”. – Capoeira é “mata que já foi capão, e que se encontra agora mais distante da casa, e onde se abriga a criação miúda”. – Restinga é o capão que fica no meio do campo ou junto a algum rio. Parece provir da semelhança que apresenta com a restinga no meio do mar. – Tapera é o capão ou bosque pouco espesso onde ainda se encontram vestígios de habitação antiga. É palavra indígena que incorporamos à língua (formada de taba “habitação” + oera “que foi”).
Bosque
1) FLORESTA (Dt
2) POSTE-ÍDOLO (1Rs
substantivo masculino Lugar plantado de árvores; mata.
Floresta não muito extensa nem muito densa.
Formação vegetal composta por árvores e arbustos que resulta da rarefação de florestas, como savanas ou campos baixos; caapuã.
Terreno composto maioritariamente por essa vegetação.
Por Extensão Conjunto de coisas que se assemelham a árvores.
Etimologia (origem da palavra bosque). Do catalão bosc.
Casa
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et
morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10
Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn
Cobertura
substantivo feminino Ato ou efeito de cobrir; coberta, revestimento, invólucro.O que serve para cobrir; teto, telhado; tampa; capa.
Garantia financeira, depósito que garante um pagamento: cheque sem cobertura.
Apartamentos do último andar de edifícios, geralmente dotados de terraço ou área livre.
Em jornalismo, presença da reportagem para registrar um fato; o registro do fato no jornal: a cobertura do desastre.
Cobertura de bolos ou sorvetes, cremes e confeitos que cobrem os bolos e sorvetes: cobertura de chocolate.
Dia
Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento
[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58
[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo
O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41
[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31
[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6
Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc
Dia
1) Período de 24 horas (Rm
v. HORAS).
2) Tempo em que a terra está clara (Rm
3) O tempo de vida (Ex
4) Tempos (Fp
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
o ‘calor do dia’ (Mt
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Judá
-Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn
1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn
Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn
Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn
Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn
Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn
Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc
2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed
3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne
4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne
5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne
6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne
Judá
1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn
2) e de Cristo (Mt
2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos
3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).
4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os
Tirar
verbo transitivo direto e bitransitivo Extrair algo de algum lugar; extirpar: tirou as amígdalas; tirou as plantas do vaso.Puxar com muita força: os bois tiram o arado; tirou a cobertura do telhado.
Diminuir do valor da conta corrente; ver o extrato bancário: tirar dinheiro do banco; tirar o extrato.
Retirar algo de alguém; privar, perder: os problemas tiravam-lhe o sossego.
Direcionar para outro caminho: tirar o carro da frente do caminhão.
Comer alguma coisa: tirar um pedaço da torta.
verbo transitivo direto Tirar a roupa, o sapato etc.; despir, descalçar: tirou a roupa e os sapatos.
Arrancar algo do lugar onde estava; sacar, arrancar: tirou a espada.
Alcançar como efeito; receber, colher: tirar os frutos do seu trabalho.
Deixar como estava antes: tirar as manchas do tecido.
Finalizar um curso: tirar o mestrado, o doutorado.
Passar a possuir algo que não lhe pertence; roubar: tirar doces de crianças.
Fazer a captação de fotos, imagens; fotografar: tirar fotos.
Realizar a cópia de algo ou reproduzir algo a partir do original: tirar cópias de documentos.
Fazer um convite de dança para alguém: tirar alguém para dançar.
Deixar de ter um costume, hábito ou vício: tirar o álcool da sua vida.
Estar sujeito a torturas, punições, castigos etc.: tirou a vida inteira pelo assassinato.
Passar para o papel; transcrever: tirar uma letra de música.
verbo bitransitivo Retirar, fazer sair de um lugar: tirou o objeto daquela mesa.
Ser capaz de usar, de usufruir de algo: tirar proveito de uma situação.
Fazer sair intensa e violentamente: o vento tirou as roupas do varal.
Privar de; espoliar, usurpar: tirou-lhe a casa e tudo que tinha.
Fazer desaparecer por completo; limpar, eliminar: tirar a sujeira do chão.
Medir alguma coisa: tirar a temperatura da água.
Entender por dedução, pelo raciocínio: tirar conclusões dos testemunhos.
verbo bitransitivo e pronominal Mandar para longe: tirar alguém de uma festa; o policial me tirou do casamento.
verbo transitivo indireto Assemelhar-se a; ter o mesmo aspecto, aparência: o sapato tira para o castanho.
Ter uma tendência para; ser direcionado para: minha filha tira para as artes.
verbo pronominal Sair-se de; livrar-se: tirou-se daquele lugar terrível.
Desviar-se do caminho: a bicicleta tirou-se da estrada.
Etimologia (origem da palavra tirar). Do latim tirare.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בַּיִת
(H1004)
provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m
- casa
- casa, moradia, habitação
- abrigo ou moradia de animais
- corpos humanos (fig.)
- referindo-se ao Sheol
- referindo-se ao lugar de luz e escuridão
- referindo-se á terra de Efraim
- lugar
- recipiente
- lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
- membros de uma casa, família
- aqueles que pertencem à mesma casa
- família de descendentes, descendentes como corpo organizado
- negócios domésticos
- interior (metáfora)
- (DITAT) templo adv
- no lado de dentro prep
- dentro de
גָּלָה
(H1540)
uma raiz primitiva; DITAT - 350; v
- descobrir, remover
- (Qal)
- descobrir
- remover, partir
- ir para exílio
- (Nifal)
- (reflexivo)
- descobrir-se
- descobrir-se ou mostrar-se
- revelar-se (referindo-se a Deus)
- (passivo)
- ser ou estar descoberto
- ser ou estar exposto, ser ou estar descoberto
- ser revelado
- ser removido
- (Piel)
- descobrir (nudez)
- nudez
- em geral
- expor, descobrir, estar descoberto
- tornar conhecido, mostrar, revelar
- (Pual) ser ou estar descoberto
- (Hifil) levar para o exílio, exilar
- (Hofal) ser levado para o exílio
- (Hitpael)
- ser descoberto
- revelar-se
הוּא
(H1931)
uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s
- ele, ela
- ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
- retomando o suj com ênfase
- (com pouca ênfase seguindo o predicado)
- (antecipando o suj)
- (enfatizando o predicado)
- aquilo, isso (neutro) pron demons
- aquele, aquela (com artigo)
יְהוּדָה
(H3063)
procedente de 3034, grego 2448
- o filho de Jacó com Lia
- a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
- o território ocupado pela tribo de Judá
- o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
- um levita na época de Esdras
- um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
- um músico levita na época de Neemias
- um sacerdote na época de Neemias
יֹום
(H3117)
procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m
- dia, tempo, ano
- dia (em oposição a noite)
- dia (período de 24 horas)
- como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
- como uma divisão de tempo
- um dia de trabalho, jornada de um dia
- dias, período de vida (pl.)
- tempo, período (geral)
- ano
- referências temporais
- hoje
- ontem
- amanhã
יַעַר
(H3293)
procedente de uma raiz não utilizada provavelmente significando engrossar com vegetação; DITAT - 888,889; n m
- floresta, madeira, mata cerrada, bosque
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
מָסָךְ
(H4539)
procedente de 5526; DITAT - 1492a; n m
- coberta, trapo, cortina
- coberta
- cortina (do tabernáculo)
נָבַט
(H5027)
uma raiz primitiva; DITAT - 1282; v
- olhar, contemplar
- (Piel) olhar
- (Hifil)
- olhar
- contemplar, mostrar consideração a, prestar atenção a, considerar
- considerar, mostrar consideração a
נֶשֶׁק
(H5402)
procedente de 5401; DITAT - 1436a; n m
- equipamento, armas, armadura
- equipamento, armas
- armadura
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo