Enciclopédia de Isaías 33:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 33: 1

Versão Versículo
ARA Ai de ti, destruidor que não foste destruído, que procedes perfidamente e não foste tratado com perfídia! Acabando tu de destruir, serás destruído, acabando de tratar perfidamente, serás tratado com perfídia.
ARC AI de ti despojador, que não foste despojado, e que obras perfidamente contra os que não obraram perfidamente contra ti! acabando tu de despojar, serás despojado: e, acabando tu de tratar perfidamente, perfidamente te tratarão.
TB Ai de ti que despojas e que não foste despojado, que procedes perfidamente e que não foste tratado perfidamente! Quando tiveres cessado de despojar, serás despojado e, quando tiveres acabado de proceder perfidamente, contra ti procederão perfidamente.
HSB ה֣וֹי שׁוֹדֵ֗ד וְאַתָּה֙ לֹ֣א שָׁד֔וּד וּבוֹגֵ֖ד וְלֹא־ בָ֣גְדוּ ב֑וֹ כַּהֲתִֽמְךָ֤ שׁוֹדֵד֙ תּוּשַּׁ֔ד כַּנְּלֹתְךָ֥ לִבְגֹּ֖ד יִבְגְּדוּ־ בָֽךְ׃ ס
BKJ Ai de ti que devasta e tu não foste devastado, e negocias traiçoeiramente e eles não negociam traiçoeiramente contigo! Quando tu parares de devastar tu serás devastado e quando tu colocares um fim ao negociar traiçoeiramente eles negociarão traiçoeiramente contigo.
LTT "Ai de ti, ó despojador, que não foste despojado, e que trais- com- hipocrisia os que não te trairam- com- hipocrisia! Acabando tu de despojar, serás despojado; e, acabando tu de trair- com- hipocrisia, serás traido- com- hipocrisia.
BJ2 Ai de ti que destróis quando não foste destruído, que ages traiçoeiramente, quando não foste traído! Quando tiveres acabado de devastar, serás devastado; quando acabares[u] a tua traição, serás traído,
VULG Væ qui prædaris ! nonne et ipse prædaberis ? et qui spernis, nonne et ipse sperneris ? Cum consummaveris deprædationem, deprædaberis ; cum fatigatus desieris contemnere, contemneris.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 33:1

Juízes 1:7 Então, disse Adoni-Bezeque: Setenta reis, com os dedos polegares das mãos e dos pés cortados, apanhavam as migalhas debaixo da minha mesa; assim como eu fiz, assim Deus me pagou. E o trouxeram a Jerusalém, e morreu ali.
II Reis 18:13 Porém, no ano décimo quarto do rei Ezequias subiu Senaqueribe, rei da Assíria, contra todas as cidades fortes de Judá e as tomou.
II Crônicas 28:16 Naquele tempo, o rei Acaz mandou pedir aos reis da Assíria, que o ajudassem.
Isaías 10:5 Ai da Assíria, a vara da minha ira! Porque a minha indignação é como bordão nas suas mãos.
Isaías 10:12 Por isso, acontecerá que, havendo o Senhor acabado toda a sua obra no monte Sião e em Jerusalém, então, visitarei o fruto do arrogante coração do rei da Assíria e a pompa da altivez dos seus olhos.
Isaías 17:14 Ao anoitecer, eis que há pavor; e, antes que amanheça, eles não serão. Esta é a parte daqueles que nos despojam e a sorte daqueles que nos saqueiam.
Isaías 21:2 Visão dura se me manifesta: o pérfido trata perfidamente, e o destruidor anda destruindo. Sobe, ó Elão, sitia, ó medo, que já fiz cessar todo o seu gemido.
Isaías 24:16 Dos confins da terra ouvimos cantar: glória ao Justo; mas eu digo: emagreço, emagreço, ai de mim! Os pérfidos tratam perfidamente; sim, os pérfidos tratam perfidamente.
Isaías 37:36 Então, saiu o Anjo do Senhor e feriu, no arraial dos assírios, a cento e oitenta e cinco mil; e, quando se levantaram pela manhã cedo, eis que tudo eram corpos mortos.
Jeremias 25:12 Acontecerá, porém, que, quando se cumprirem os setenta anos, visitarei o rei da Babilônia, e esta nação, diz o Senhor, castigando a sua iniquidade, e a da terra dos caldeus; farei deles um deserto perpétuo.
Obadias 1:10 Por causa da violência feita a teu irmão Jacó, cobrir-te-á a confusão, e serás exterminado para sempre.
Habacuque 2:5 Tanto mais que, por ser dado ao vinho, é desleal; um homem soberbo, que não se contém, que alarga como o sepulcro o seu desejo e, como a morte, que não se farta, ajunta a si todas as nações e congrega a si todos os povos.
Zacarias 14:1 Eis que vem o dia do Senhor, em que os teus despojos se repartirão no meio de ti.
Mateus 7:2 porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.
Apocalipse 13:10 Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto. Aqui está a paciência e a fé dos santos.
Apocalipse 16:6 Visto como derramaram o sangue dos santos e dos profetas, também tu lhes deste sangue a beber; porque disto são merecedores.
Apocalipse 17:12 E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão o poder como reis por uma hora, juntamente com a besta.
Apocalipse 17:17 Porque Deus tem posto em seu coração que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma ideia, e que deem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

AI

Atualmente: ISRAEL
Cidade conquistada por Josué no período do Bronze Antigo. Rodeada por um muro de pedra com cerca de 8 metros de espessura.
Mapa Bíblico de AI



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 33 do versículo 1 até o 24
G. AI AO DESTRUIDOR ASSÍRIO, 33:1-24

Este discurso pressupõe um avanço considerável nos eventos históricos de Is 31. Sua data é sugerida no versículo 7. Os nobres judeus foram enviados a Laquis com tributos para o conquistador assírio, na esperança de que, por meio desses pre-sentes, ele não sitiaria Jerusalém. Eles receberam uma resposta que os encheu de desânimo. Senaqueribe aceitou os tesouros, mas recusou-se a poupar a cidade, a não ser com base na sua rendição incondicional. Ele, portanto, mostrou-se infiel (8) e enganoso (1), desconsiderando condições de paz que ele mesmo havia estabelecido (II Reis 18:14). Deste modo, esse discurso ocorreu num tempo entre II Reis 18:16-17. A delegação a que se refere o versículo 7 não foi a primeira a ser enviada (II Reis 18:14) para fazer uma oferta de submissão, mas a última que trouxe tributos a Senaqueribe em decorrência desse acordo.

O capítulo mostra como essa súbita mudança de eventos foi revelada ao pro-feta de forma antecipada e com certeza divina. Este capítulo também sustenta a pregação de Isaías ao argumentar que somente em Deus há livramento, e que uma neutralidade quieta e devota era a melhor diplomacia política para a peque-na Judá.

  1. O Destruidor e o Libertador Divino (33:1-9)

a) Ai ao traiçoeiro (33.1). Ai de ti despojador que age perfidamente. [...] Acaban-do tu de despojar, serás despojado. Com isso, Isaías está dizendo: Vocês ainda não colheram o que semearam; mas quando terminarem, então a sua traição cairá sobre sua própria cabeça.

b) A súplica de Judá e a condição da Palestina (33:2-9). Isaías aqui compartilha dos sentimentos de Jerusalém e se une ao povo em intercessão. O profeta verbaliza a oração de Judá: SENHOR, tem misericórdia de nós, fortalece-nos, salva-nos (2). Quando Deus se move, as nações são dispersas (3) e o seu despojo abandonado será ajuntado (4). Assim, aquele que veio para saquear acabará sendo saqueado. Todo despojo que os assírios ajuntaram dentro de suas fronteiras para o sul se tornará um bom saque para os habi-tantes de Jerusalém. Moffatt esclarece o versículo 4 desta forma: "Vamos saqueá-los como pulgões, e nos aglomerar como gafanhotos sobre o seu despojo". O Eterno exaltado é a fonte da retidão (5), da estabilidade, da sabedoria e da salvação de Sião; a reverência é o seu tesouro.

Os embaixadores de paz de Judá (7) clamam de tristeza e desapontamento por causa da vergonhosa quebra da aliança pelos assírios (8). Ninguém se atreve a aventu-rar-se pelas estradas. Os assírios desprezam as cidades e não tem consideração pelo homem mortal, pisoteando os direitos e rejeitando qualquer acordo amigável. Líbano, Basã, Carmelo e Sarom (veja mapa 1), todos famosos pela fertilidade e beleza, sofre-ram a devastação pela invasão assíria (9). Ezequias tinha concordado com as condições de Senaqueribe de sujeição e mesmo assim não houve nenhuma suspensão das hostilidades.

  1. Deus Agirá (33:10- - 14a)

Agora, me levantarei, diz o SENHOR (10). O limite do homem é a oportunidade de Deus. Observe a repetição enfática da palavra agora. Isaías deixa claro que o juízo que há muito tempo ameaçava a Assíria está agora prestes a acontecer. Sua violência se transforma nos gravetos para o fogo do Senhor. A fúria ofegante dos assírios acenderá a própria pira fúnebre do Senhor (11-12). Em estufas de cal e como num fogo de espinhos a chama é intensa e se consome rapidamente.

Que o destino da Assíria venha como uma advertência a vós os que estais longe (13; outras nações) e vós que estais vizinhos (o próprio Israel). Para os pecadores de Sião (
- 14a) também há uma fornalha de fogo aquecida com a ira do Eterno. O livramento sinalizado por Jerusalém tem demonstrado a eles, e a todo mundo, a onipotência do Santo de Israel.

  1. Que Tipo de Caráter Vence a Prova? (33.14b-16)

Isaías pergunta: Quem dentre nós pode permanecer como um visitante protegido no meio do fogo da santidade de Deus? A ira divina contra o pecado é inexaurível (cf. Sl 24:3-4). O profeta está certo que existe apenas uma coisa que pode sobreviver à chama universal: é um caráter santo.

"A Vida da Verdadeira Retidão" pode ser vista nos versículos 15:16-1) Ele caminha retamente, ele fala honestamente, ele despreza a extorsão, ele rejeita o presente, ele não dará ouvidos ao sangue (violência) nem olhará para o mal, v. 15.
2) A segurança dos justos é anunciada pelo profeta como uma habitação segura, um alto refúgio (a fortale-za das rochas), um sustento garantido (pão e água estão seguros), v. 16.

4. Sião e o Eterno (33:17-24)

  1. Uma nova perspectiva (33:17-19). Mais uma vez os habitantes de Jerusalém pode-rão ver o Rei na sua formosura (17), e a terra em toda sua extensão. O povo estava triste de coração (18) por ver o seu rei em panos de saco, pranteando a perda de cidade após cidade, e incapaz de olhar pelas colinas da Judéia sem ver os soldados assírios. Rabsaqué, com sua alta voz, proferia insultos; o escrivão a quem o dinheiro era entre-gue, contava-o vagarosamente diante de todos; estrategistas militares contavam as tor-res das defesas muradas de Jerusalém. Mas o povo agora pode relaxar. O assombro se foi. "O teu coração meditará nos terrores" (18, Berkeley), que agora fazem parte do pas-sado. Então a lembrança desse tempo triste apenas deixa uma percepção de gratidão pela misericórdia divina. A antiga língua familiar substitui a "fala obscura" (19, NVI) -a grosseira e incompreensível língua assíria.
  2. A cidade teocrática (33:20-24). Agora o alegre habitante de Jerusalém pode falar:
    a) a cidade das nossas solenidades, i.e., nossa adoração e nossa tenda irremovível (20).
    b) Nosso Deus é um Rio de graça (21) aonde nenhum navio grande do inimigo poderá chegar.
    c) O SENHOR é o nosso Legislador, nosso Libertador e nosso Rei (22).
    d) A antiga "Sião" (o "navio do estado" de Judá da época), cujas cordas e velas estavam frouxas, verá dias melhores (23a). Os despojos serão repartidos abundantemente entre todos, incluindo os coxos. Todos se regozijarão pelo fato de ninguém estar enfermo do pecado, porque todos agora estão absolvidos da sua iniqüidade ("perdoados", NVI; v. 24; Mq 7:18). George L. Robinson escreve: "Isaías nunca pronunciou um ai sem acrescentar uma promessa correspondente"."

Na promessa a Jerusalém, versículos 17:22, o dr. Bresee descreveu "A Defesa dos Santificados":

1) A justiça de Deus envolve a vida de cada um que está completamente rendido a Ele;

2) 0 grandioso Senhor dá ao seu povo lugares agradáveis e ampla proteção, versículo 21;

3) O SENHOR nos salvará, e sua obra de salvação é completa, versículo 22 (Sermões em Isaías).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Isaías Capítulo 33 versículo 1
Poderia se tratar de um texto pertencente ao culto do templo, recitado em forma dialogada entre vários interlocutores. O sexto anúncio de catástrofe (Is 28:1-6,), que aparece no v. Is 33:1, é seguido por uma oração de súplica (vs. 2-4) e um hino de louvor (vs. 5-6). A seguir, vem um lamento (vs. 7-9), a resposta do SENHOR (vs. 10-13) e um diálogo sobre quem pode se aproximar dele (vs. 14-16). O texto termina com uma promessa de salvação (vs. 17-24).Is 33:1 Conforme a linguagem usada em relação à Babilônia (Is 21:2) e o proceder de Deus para com a Assíria (Is 10:5-12).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 33 do versículo 1 até o 24
*

33.1-24

Este sexto e final oráculo de condenação, nos capítulos 28—33, é contra a Assíria. Ao enfocar a derrota da Assíria e a exaltação de Judá, o Senhor, o Rei de Judá, é exaltado.

* 33:1

destruidor... não foste tratado com perfídia. Embora a Assíria seja a referência dentro do contexto histórico (conforme 10.5,12,24; 14.25; 30.31; 31.8; 13 12:18-16'>2Rs 18:13-16; 19.32-37), ela representa qualquer poder que se oponha a Deus.

* 33:2 Este versículo dá início a uma oração pedindo misericórdia durante a hora do julgamento.

* 33:3

são dispersas. Ver Nm 10:35.

* 33:4

o vosso despojo. Os despojos pertencem ao Senhor, vitorioso sobre as nações (23.18).

* 33:5

habita nas alturas. Ver nota em 32.15.

* 33:6

salvação. Ver nota em 12.2.

o teu tesouro. Provavelmente, o significado é que o melhor presente que uma pessoa pode receber da parte de Deus é a pura fé que é formada em resposta à revelação da graça de Deus (Sl 130:4; Pv 9:10; Lc 5:10).

* 33.7-12

Tendo desaparecido todas as falsas esperanças de Judá (vs. 7-9), o Senhor agiria para destruir a Assíria.

* 33:7

heróis. Talvez essa ironia seja dirigida aos três oficiais que conversaram com os assírios (36.3,22).

pranteiam... chorando amargamente. Os planos humanos tinham falhado. O comércio internacional, a diplomacia e as expedições militares chegaram todos ao fim. Os assírios aceitaram presentes e tributos da parte de Judá, mas traiçoeiramente continuaram em seu cerco a Jerusalém.

* 33:9

A terra geme... Carmelo. Áreas famosas por sua fertilidade tinham-se tornado como desertos (2.13 29:17-32.13 e notas). Quanto à transformação, ver 35.1,2.

* 33:10

Agora. O tempo da intervenção divina e do glorioso estabelecimento do reino de Deus tinha chegado.

* 33:12

a cal...como espinhos. Essas símiles explicam quão completamente a Assíria seria destruída (conforme 27.4; Am 2:1).

* 33:13

Ouvi... reconhecei. Os povos confessarão que os julgamentos de Deus na história são sábios e se submeterão à sua soberania.

os que estais longe... que estais perto. Ver 57.19; essas declarações incluem cada pessoa, sem importar a sua nação ou tribo.

* 33:14

Quem dentre nós habitará. Essa percepção, por parte dos pecadores, haverá de desafiá-los a se arrependerem e viverem em harmonia com a santa presença de Deus (Sl 15:1; 24:3).

* 33:15

O que anda... e fecha os olhos. Essas frases descrevem a conduta dos piedosos (Sl 1:1,2; 15.2-5; 24:4; Gl 5:22-25; Ef 5:1; 13 59:3-18'>Tg 3:13-18).

suborno. Ver nota em 1.23.

* 33:16

este habitará nas alturas. Com Deus.

as fortalezas... as suas águas. Essa pessoa desfrutará da proteção divina (conforme Sl 18:1-3) e da provisão divina (49.10; 55.1,2; 62.9; 65.13; contrastar com 30.20).

* 33:17

o Rei. A chegada do reino de Deus e do Messias revestir-se-á de maior esplendor do que qualquer manifestação prévia (32.1, nota).

* 33:18-19

terrores... língua bárbara. Isaías descreve a miséria do exílio longe de casa e a opressão aplicada pelos estrangeiros.

* 33:20

habitação... cordas. O exílio terá terminado. Jerusalém agora desfruta de estabilidade e prosperidade (54.2; conforme Ap 21:1-3).

* 33:21

rios e correntezas largas. Deus proverá para todas as necessidades dos cidadãos de seu reino (41.18; 48.18).

barco nenhum de remo... navio grande. Os reinos deste mundo não mais poderão intimidar e atacar o povo de Deus.

* 33:22

Ver notas em 2.4; 12.2; conforme 44.6; 51.4; Sl 46; 48; 96-99; Sf 3:15,17.

* 33:23

tuas enxárcias... a vela. O povo do Senhor é comparado a um navio que é levado à deriva.

* 33:24

Nenhum morador... ao povo que habita. Ver nota no v. 14.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 33 do versículo 1 até o 24
33:1 "Ai de ti, que saqueia!" refere-se a Assíria. Os assírios quebrantavam sempre suas promessas, mas demandavam que os outros cumprissem as suas. É muito fácil nos colocar nessa mesma posição egoísta, demandando nossos direitos enquanto esquecemos os direitos de outros. As promessas incumplidas destroçam a confiança e destroem as relações. Proponha-se cumprir suas promessas, de uma vez que peça perdão pelas promessas passadas que há incumplido. Exercite a mesma justiça que demanda para si de outros.

33:2 Estas são palavras do remanescente justo que esperava em Deus para ser livres da opressão.

33.4 Veja-se 2Rs 19:20-37 e Is 37:21-38 para uma descrição da vitória sobre Assíria.

33:5 Quando se estabelecer o reino de Cristo, Sion (Jerusalém) será a casa de julgamento e justiça já que o Messías reinará ali. Como uma luz para o mundo, a nova Jerusalém será a Santa cidade (Ap 21:2).

33:8 Os assírios quebrantaram o tratado de paz (2Rs 18:14-17).

33:9 Estes lugares frutíferos e produtivos se voltariam desertos. O Líbano se conhecia por seus enormes cedros. Sarón era muito fértil. Apóiam era muito produtiva em grão e gado. O Carmelo era um monte espesso.

33.14-16 Estes pecadores se deram conta de que não poderiam viver na presença do Deus Santo, já que é um fogo que consome o mal. Solo os que caminham rectamente e falam o que é bom podem viver com Deus. Isaías nos dá exemplos de como podemos demonstrar nossa justiça e retidão: rechaçar lucros recebidas por extorsão e subornos, nos negar a escutar planos de ações más e fechar nossos olhos ao mal. Se formos justos em nossas relações, moraremos com Deus e O suprirá nossas necessidades.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 33 do versículo 1 até o 24
E. libertação do Assírios (33: 1-24)

Este capítulo conclui a seção sobre a loucura dos descrentes, dizendo do fim dos assírios, e da restauração que deve seguir. Tal como em algumas das outras profecias deste tipo, que existem algumas partes do poema que são suficientemente geral para que elas podem ser aplicadas a várias situações históricas. O capítulo está dividido em duas partes principais. O primeiro (vv. Is 33:1-12) consiste principalmente da oração a Deus por libertação, e também a resposta do Senhor (vv. Is 33:10-12 ). O segundo descreve a reação das pessoas à libertação divina de seus inimigos (vv. Is 33:14-24 ).

1. O Senhor Oferece (33: 1-12)

1 Ai de ti que destróis, e que não foste despojado; e que procedes perfidamente, e eles não se portaram aleivosamente contigo! Quando tu deixou de destruir, serás destruído; e quando tu fizeste um fim de tratar perfidamente, devem traiçoeiramente contigo. 2 Senhor, tenha piedade de nós; nós esperamos por ti; sê tu o nosso braço cada manhã, também a nossa salvação no tempo da tribulação. 3 Ao ruído do tumulto fogem os povos; na tua exaltação as nações são dispersas. 4 o vosso despojo serão reunidas como o ajunta a lagarta; como os gafanhotos saltam homens devem saltar em cima dele. 5 o Senhor é exaltado; pois habita nas alturas; encheu a Sião de retidão e justiça. 6 E haverá estabilidade nos teus tempos, abundância de salvação, sabedoria e conhecimento: o temor do Senhor é o seu tesouro.

7 Eis que os valentes estão clamando de fora; . os embaixadores da paz choram amargamente 8 As estradas estão desoladas, o homem com ambições maneira cessa: o inimigo rompeu a aliança, desprezou as cidades, ele não tem feito caso de homem. 9 A terra pranteia, desfalece; Líbano é confundida e seca-se embora; Sharon é como um deserto; e Basã e Carmelo foram sacudidos suas folhas . 10 Agora vai me levantarei, diz o Senhor; agora eu vou levantar-me; . Agora, sou exaltado 11 Ye conceberá joio, fareis luz restolho; o fôlego é um fogo que vos devorará. 12 E os povos serão como as queimas de cal, como espinhos cortados que são queimados no fogo.

O primeiro verso é dirigida ao destroyer assíria, e declara que, quando chegar a hora certa, Deus o destruirá o destruidor (conforme 10: 12-14 ). Como é descrito no capítulo 10 com mais detalhes, Deus está usando Assíria para punir Judá, mas após a punição for concluída, a Assíria será ele próprio punidos por seus próprios pecados.

Imediatamente após esta declaração introdutória sobre a destruição do inimigo, encontramos uma oração por ajuda e libertação. Nesta oração, o profeta, inclui-se em primeiro lugar na oração como se falasse para a nação (tenha misericórdia de nós ), e, em seguida, move-se para a oração de intercessão para as pessoas (tu serás o nosso [sua, a margem] do braço ), e vice-versa. A oração é para que Deus seja uma proteção braço para a nação, e para a sua salvação. Provavelmente os versículos 3:4 são afirmações gerais sobre a eficácia do poder de Deus, como tem sido demonstrado em problemas do passado. Quando Deus se move, as coisas acontecem! Esse pensamento é continuou em 5-6 . Jeová é exaltado e provou-o pelo que Ele tem feito, para que ele se encheu de Sião de retidão e justiça (v. Is 33:5 ). Isso não significa que as naturezas morais das pessoas foram alterados, como que veio mais tarde, mas, sim, que Deus deu a conhecer a sua própria justiça, e justiça pelas obras que Ele fez (Alexander, Calvin; conforme Is 28:17 ). O resultado disso é que haverá estabilidade nos teus tempos (v. Is 33:6 ). Na verdade, é o próprio Senhor (v. Is 33:5 ), que é a nossa segurança (Henderson), e nossa salvação, sabedoria e conhecimento .

Os versículos 7:9 expressar algumas das razões para o grito de libertação. Judá está em desespero. Por causa dos exércitos estrangeiros destrutivos, as estradas não são seguras para o curso, então o viajante (viajante) cessa . O inimigo não está disposto a conceder segurança a todos, mas desprezou as cidades sem piedade, por isso todo o país está em luto (v. Is 33:8 ).

O versículo 10 começa a resposta do Senhor para o grito de libertação. A ênfase é sobre a palavra agora , que é usado três vezes no verso. Deus estava esperando o momento certo para agir. Ele sempre sabe quando fazer a coisa certa. Este é um fato de que muitas vezes é difícil para nós acreditar. Achamos que sabemos quando Deus deve agir em nosso favor. Quando oramos, nós esperamos ser respondidas imediatamente; e se não formos, temos a tendência de decidir que Deus não fará nada. Muitas vezes ficamos impacientes e procurar agir por nossa própria iniciativa. Esta é uma razão algumas orações não são respondidas. Não vamos esperar pelo tempo de Deus.

O versículo 11 descreve o resultado da ação de Deus, eo versículo 12 afirma que isso é o que sempre acontece com as nações pecadoras quando Deus age em julgamento. Então, versículo 12 é outra das referências ao julgamento geral sobre os pecadores.

2. Resposta ao Deliverance (33: 13-24)

13 Ouvi, vós que estais longe, o que eu fiz; e vós, que estais vizinhos, conhecei o meu poder. 14 Os pecadores de Sião se assombraram; tremor apoderou-se dos ímpios: Quem dentre nós pode habitar com o fogo consumidor? quem dentre nós pode habitar com as labaredas eternas? Aquele que anda em justiça, e fala com retidão; aquele que rejeita o ganho da opressão, que faz tremer as mãos para não receber peitas, que tapa os ouvidos para não ouvir falar de sangue, e fecha os olhos para não ver o mal; 16 ele habitará nas alturas; seu local de defesa são as fortalezas das rochas; seu pão será dada a ele ; suas águas serão certas.

17 Os teus olhos verão o rei na sua formosura. deverão contemplar uma terra que se estende longe 18 teu coração meditará no terror: Onde está aquele que contou onde está aquele que pesou o tributo ? Onde está o que contava as torres? 19 Tu não ver o povo feroz, povo de fala obscura, que não podes compreender, e de língua tão estranha que não se pode entender. 20 Olha para Sião, a cidade das nossas solenidades: os teus olhos verão a Jerusalém, habitação quieta, tenda que não será removida, cujas estacas nunca serão arrancadas, nem qualquer das suas cordas ser quebrado. 21 Mas o Senhor ali estará conosco em majestade, um lugar de . largos rios e correntes, no qual não entrará barco de remo, nem por ele passará navio, assim, 22 Porque o Senhor é o nosso juiz, o Senhor é nosso legislador, o Senhor é o nosso rei; ele nos salvará. 23 Teus cordas se afrouxaram; eles não puderam ter firme o seu mastro, e não podia estender a vela; então a presa de abundantes despojos se repartirá; os coxos participarão da presa. 24 E morador nenhum dirá: Enfermo estou; o povo que nela habitar será perdoado da sua iniqüidade.

Embora o versículo 13 continua as palavras do Senhor por intermédio do profeta, é uma introdução a esta segunda seção do capítulo. Deus pede ao povo para tomar nota de que Ele está fazendo e para reconhecer o poder, com que ele o faz. A resposta das pessoas é que elas estão em terror por causa do seu juízo de fogo: Quem dentre nós pode habitar com o fogo consumidor ? Observe o lugar de fogo nessas passagens como um símbolo do julgamento de Deus (33:. 11ss ; Is 34:9 ; conforme Sl 1:3. ). Mas se ele não abandonar o pecado, não o espera o tormento ardente de uma consciência culpada e da separação de Deus.

No tempo em que Deus vai abençoar as pessoas de novo, eles vão ver o rei na sua formosura (v. Is 33:17 ), o que significa em vestes reais de esplendor e não em sacos de luto (conforme Is 37:1 ). Eles não verá mais as pessoas ferozes que governaram uma vez eles (v. Is 33:19 ). Os versículos 20:21 falam de Jerusalém em termos anacrônicos como uma cidade de tendas, criado pelas margens dos córregos que nunca falha para que ele nunca terá que ser movido em busca de água e vegetação. E mesmo que os rios são navegáveis ​​perto dele (na figura do profeta do discurso), nenhum barco de remo , nem qualquer outro navio de guerra são sempre vá lá. É nesses termos que Isaías imagens de paz sob o domínio do Senhor. O Senhor é o nosso rei; ele nos salvará(v. Is 33:22 ). Versículo Is 33:23 endereços do inimigo, Assíria, sob a figura de um navio (como no v. Is 33:21) e declara que Deus, o Rei, destruiu-lo. E o verso final dá a promessa de casal para o povo de Deus do perdão dos pecados ea cura de doenças (como no Salmo 103:3. ;Mt 9:1ff ; Mt 5:15 Jas. , etc.).

Mais uma vez, temos uma seção que começa com uma promessa de libertação de um inimigo contemporâneo, mas avança para mesclar essa promessa com a de completa libertação do verdadeiro inimigo do homem-sin-under a vinda do Messias. Tais promessas jamais poderia ser mais do que parcialmente cumprida antes da vinda de Jesus Cristo, que encheu toda deles cheio de significado novo e mais rico do que havia sido imaginado antes. Que isso é verdade é mostrado mais finalmente por aplicativos do Novo Testamento sobre a Cristo.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 33 do versículo 1 até o 24
33.1 Destruidor. Senaqueribe, rei da Assíria, assolador das nações vizinhas, foi traiçoeiramente assassinado pelos seus próprios filhos, que desejavam usurpar seu trono 2Rs 19:37).

33.4 Vosso despojo. Aquilo que os assírios roubaram de Judá.

33.6: Sião. Aqui há uma visão da Jerusalém celestial e espiritual.

33.8 Rompem-se as alianças. Ezequias pagou a Senaqueribe com ouro roubado do templo, para que não invadisse seu território (2Rs 18:14-12); porém o rei da Assíria rompeu a aliança, e poucos meses mais tarde estava cercando a cidade de Jerusalém com os seus exércitos (2Rs 18:17-12). Cidades. O rolo do mar Morto tem "testemunhas", heb 'edhim, quase igual a 'ãrim (cidades) - sendo que no heb a diferença é apenas o til (conforme Mt 5:18), que ajuda a distinguir o "D" do "R". Não se faz caso. Os invasores assírios não respeitavam os direitos do homem.

33.9 Saram. Um belo trecho de terra entre Jope até o monte Carmelo. Basã. Ricas terras de Manassés afamadas por seu gado (Nu 21:33; Nu 32:33). Formavam o coração do Israel além Jordão.

33.10 Agora, me levantarei. A extrema aflição dos habitantes de Jerusalém era a oportunidade de Deus revelar seu amor, oferecer sua intervenção, e fazer-se conhecer uma vez mais ao seu povo como o Todo-Poderoso.

33.11 Esta metáfora de causa e efeito, de ato e conseqüência, é comum em Isaías (conforme 26.18 e 59.4).
33.12 Espinhos cortados. Estes espinhos secos da terra árida queimam com rapidez e com grande calor, mas duram só alguns segundos, não servindo, pois, para refogar ou fazer comida alguma.

33.14 A revelação do poder de Deus logo produz um tipo de arrependimento, pelo qual se reconhece que, perante ele, nada pode ficar de pé em seu próprio poder. Se este arrependimento se desenvolve na forma da conversão e da fé em Deus, o ardume do furor de Deus se transforma numa luz inspiradora e consoladora, que guia o crente fiel.
33.15 Gesto de mãos. Expressão espontânea de sincera aversão pela desonestidade, mostrada sem, premeditação.

33.17 O rei. O Messias rei é o centro desta profecia, e identifica-se com a própria personalidade divina, haja visto que ele também é Deus (v. 22).

33.18 Pesou o tributo. Os cobradores dos impostos do império assírio.

33.19 Ininteligível. O heb e o assírio, ainda que pertencessem ao grupo - o das línguas semíticas - não eram mutuamente compreensivas (conforme Jr 5:15).

33.21 Fará as vezes de rios. A proteção divina valeria mais do que as proteções geográficas que faziam parte de muitas cidades.

33.23 Mastro... vela. As condições da nau do estado (conforme Ez 27:1-11 e notas) não inspiraram confiança (conforme 28.20n).

33.24 Estou doente. O pecado é a doença espiritual que, se não curada, leva à morte eterna. Além disto, fica sempre de pé a promessa que Deus é médico daqueles que nele confiam (Êx 15:26; Sl 103:0.3n). O povo que habita nela. São os fiéis (conforme 33.6n).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 33 do versículo 1 até o 24
j) Um hino de ação de graças (33:1-24)
Há muitos ecos dos salmos nesse capítulo (alistados por Kaiser), e muitos comentaristas concordam que ele foi escrito como um hino, i.e., para ser usado na adoração no templo. A data e a autoria têm sido mais debatidas, mas a libertação miraculosa das mãos de Senaqueribe em 701 a.G. pode bem ter ocasionado esse salmo de gratidão. O destruidor do v. 1, então, é ou o próprio Senaqueribe, ou mais provavelmente os assírios em geral.

O salmo começa com um Ai pronunciado contra o inimigo (v. 1) e prossegue com a oferta de oração e louvor ao Senhor exaltado (v. 2-6); esses temas eram as fontes gêmeas do consolo e da gratidão de Judá. Nesse contexto, o temor do Senhor (v. 6) denota a adoração a Javé em Jerusalém, considerado a chave do tesouro que ele dá ao seu povo.

Os v. 7ss lembram, no estilo de um lamento, a situação desesperadora que o inimigo havia causado, e o v. 9 é uma referência às várias regiões afetadas pelo exército invasor. Os v. lOss nos apresentam a resposta que Deus tinha dado ao seu povo atordoado; os v. 11,12 são dirigidos ao inimigo. Então, no v. 13, Deus desafia o restante da humanidade a reconhecer o que ele fez por Judá.

Nos v. 14ss o tema central de Isaías aparece novamente, a justiça. Todo o povo de Judá deve a Deus gratidão pelo livramento, mas nem todos — de forma alguma — são dignos de entrar no pátio do templo (conforme Sl 15:0).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 28 do versículo 1 até o 24

VOLUME V. MALDIÇÕES SOBRE OS 1NCRÉDULOS DE

ISRAEL. 28:1 - 33:24.


Moody - Comentários de Isaías Capítulo 33 do versículo 1 até o 6

1-6. Uma profecia do triunfo de Jeová sobre os assírios traidores. Veja 2Rs 18:14-36 quanto à narrativa de como Senaqueribe primeiramente aceitou a indenização que arruinou Ezequias, exigindo depois rendição incondicional. Os versículos 2:3 expressam o apelo dos judeus crentes a Jeová pedindo livramento na crise vindoura, e sua admiração e louvor diante de Sua intervenção especial e derrota dos gentios invasores.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 33 do versículo 1 até o 24
g) Sexta mensagem de desolação (Is 33:1-24)

Este capítulo, que contém a sexta e última mensagem de desolação, diz respeito ao aniquilamento do poder da Assíria. Não há dúvida de que a profecia se refere ao desaparecimento dos assírios de ante as muralhas de Jerusalém. É um capítulo que atinge grandes culminâncias. Isaías arremessa a desolação do Senhor contra os assírios, e com suprema segurança profetiza a sua destruição imediata. G. A. Smith sugere que parte deste capítulo foi escrita em vésperas do livramento e parte imediatamente depois de a manhã ter raiado sobre o exército desaparecido. Segundo esta hipótese, as palavras de abertura adaptam-se perfeitamente ao próprio momento da crise: "Ai de ti, despojador, que não foste despojado" (1). Segue-se uma prece do profeta para que lhe sejam concedidas forças na hora da necessidade (2), vindo então um quadro vívido da soberania de Deus e da eterna providência que, com justiça e retidão, enche Sião (3-5). Na presença de tais forças do inimigo às portas da cidade, a nação é impotente.

Nos versículos 7:12, vemos os enviados do inimigo exigirem a rendição da cidade, e constatamos o desgosto dos defensores por terem de negociar com eles; a tristeza do país nesta hora de crise é pintada com grande colorido. Logo depois, porém, se ouve a voz de Jeová (10), e com ela tudo se transforma. O poder do inimigo nada vale quando Jeová Se ergue.

A segunda seção do capítulo (versículos 13:24) constitui um quadro do povo assombrado quando começa a tomar consciência da libertação. Acima de tudo quanto sucedeu encontra-se o fato de Deus Se ter tornado real para ele (14), e o povo sente a sua pecaminosidade. Tinham assistido à realidade do fogo divino de julgamento, e, ao verem as chamas devorar a hoste assíria, a sua consciência despertou e aquela gente sentiu-se impelida a exclamar: "Quem dentre nós habitará com o fogo consumidor?" A resposta é clara e incisiva: "O que anda em justiça e o que fala com retidão... este habitará nas alturas" (15-16). Trata-se de uma ilustração única da mensagem contida num capítulo anterior (Is 26:9; compare-se com Is 32:1, Is 32:16-23). Seguem-se (17-24) alguns fragmentos dramáticos que descrevem o louco sentimento de libertação despertado pela partida do inimigo para longe da cidade. Desaparecem da cena os sitiadores de Jerusalém com a sua estranha linguagem e equipamento (19), o rei pode tornar a aparecer (17), e os extremos do país, lá longe, ficam uma vez mais abertos a quem os pretenda percorrer (17). Jerusalém está salva (20). O templo está em segurança (20); Jeová é a sua defesa (21-22); a doença desaparece (24), o povo regozija-se no perdão divino (24).

Ai de ti, despojador (1), isto é, o assírio. Senhor, tem misericórdia de nós (2). A oração do profeta no meio do povo tem por tema a libertação e salvamento desse mesmo povo. Continua ela no versículo 3, onde o profeta relembra o poder de Jeová, que dispersa as nações. O vosso despojo (4). O profeta dirige-se aqui aos assírios e afirma que os judeus levarão em breve o seu despojo, assim como as locustas limpam os campos. Os seus embaixadores (7), isto é, os enviados assírios. Os mensageiros de paz (7), os negociadores judeus com o tributo. As estradas estão desoladas (8), um quadro da devastação causada pelo avanço do inimigo. Ele rompeu a aliança (8). Esta frase refere-se ao desprezo do rei assírio pela sua promessa, pois tornou a assolar Judá com os seus exércitos. Líbano... Sarom (9), as zonas mais férteis são desoladas e tornadas estéreis. Concebestes palha (11), um quadro da futilidade humana. O vosso espírito vos devorará como fogo (11), isto é, o orgulho e arrogância dos assírios seriam a causa da sua destruição. Como os incêndios de cal: como espinhos cortados (12), quadros gêmeos de destruição completa e instantâneo. O teu coração considerará em assombro (18), isto é, o espetáculo do inimigo odiado imperando às portas da cidade, contando e pesando o tributo. O pagador (18), isto é, aquele que pesava o tributo. Enfermo estou (24); o sofrimento terminará com a abolição do pecado.


Dicionário

Ai

interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.

interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.

Montão. 1. Cidade de Canaã, que já existia no tempo de Abraão (Gn 12:8). Foi a segunda cidade que israel conquistou e totalmente destruiu, depois de ter atravessado o Jordão (Js 7:8-9,10, 12). ‘os homens de Betel e Ai’, em número de 223, voltaram do cativeiro com Zorobabel (Ed 2:28). Aiate, por onde Senaqueribe passou na sua marcha sobre Jerusalém, e Aia, são outras formas de Ai (is 10:28Ne 11:31). 2. Cidade dos amonitas (Jr 49:3).

Ai
1) Cidade de Canaã que ficava a leste de Betel. Ai já existia no tempo de Abraão (Gn 12:8). Foi a segunda cidade que o povo de Israel conquistou e destruiu, depois de ter atravessado o Jordão (Jos 7:12)

2) Grito de dor (Pv 23:29). 3 Desgraçado (Is 5:11); (Mt 23:13).

(Heb. “meu irmão”).

1. Um gadita que vivia em Gileade e Basã. Filho de Abdiel, é listado nas genealogias do tempo do rei Jotão, de Judá (1Cr 5:15).

2. Mencionado como um dos filhos de Semer, um homem valente e chefe de príncipes na tribo de Aser (1Cr 7:34).


Despojar

Roubar ou saquear como ato de guerra. O substantivo despojos refere-se aos objetos pilhados dessa forma.

espoliar, esbulhar, desapossar, extorquir, privar. – Tirar a alguém o que lhe pertence – é a significação destes verbos. Despoja-se, no entanto, cometendo violência física. Esbulha-se privando o esbulhado ou de fazendas, ou de bens morais. – Espoliar emprega-se de preferência, e talvez com mais propriedade, no sentido moral. Despojaram o cadáver de quanto levava consigo; despojaram de galhos a árvore; de suas vestes a criança; de tudo os míseros vencidos. Esbulhou de todos os lucros o sócio; e quer ainda esbulhá-lo do próprio crédito. Espoliar-nos deste direito de protesto – não é poder que esteja em homens. – Desapossar = “privar da posse em que se estava, impedir que se continue a ser dono, ou a ter domínio de... – ou – sobre... – Extorquir = “arrebatar, tirar alguma coisa com grande e clamorosa violência”. – Privar = “obstar a que se continue no gozo, ou na posse de alguma coisa”. Desapossaram-no da casa; extorquiram-lhe dinheiro, fazenda, confissão, testemunho; privaram-no de relações com a família, de dizer a verdade, de ir à festa. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 353

Despojar
1) Roubar (Ex 3:22); (2Co 11:8)

2) Despir (Mt 27:28), RA).

3) Largar; abandonar (Ef 4:22).

despojar
v. 1. tr. dir. Privar da posse; desapossar, espoliar. 2. tr. dir. Privar. 3. pron. Privar-se; deixar, largar. 4. pron. Despir-se. 5. tr. dir. Roubar, defraudar, saquear.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Perfidamente

advérbio De maneira ou de modo pérfido.
Em que há perfídia ou de modo traiçoeiro: era um bandido e comportava-se perfidamente.
Etimologia (origem da palavra perfidamente). Pérfid
(o): + mente.

Serás

-

Tratar

verbo transitivo direto , transitivo indireto, bitransitivo e pronominal Receber cuidados médicos ou cuidar dos problemas de saúde de alguém: os médicos tratavam o câncer; eles tratavam o câncer com quimioterapia; tratavam o paciente com cuidado; tratou-se num hospital em São Paulo.
verbo transitivo direto Comportar-se de certo modo: tratamos o professor com respeito.
verbo transitivo indireto Versar; ser a razão ou a temática de: a palestra trata do alcoolismo.
Palestrar; conversar com alguém, trocando pontos de vista: tratei com o diretor acerca do salário.
Discutir; analisar um problema em conjunto: os deputados trataram do projeto de lei.
verbo transitivo direto e transitivo indireto Discorrer; falar sobre alguma coisa: trataremos amanhã a questão da segurança; preciso tratar dos problemas infantis.
Cuidar; dedicar-se afetuosamente a: sempre tratamos os clientes com carinho; ela trata dos assuntos da empresa.
verbo transitivo direto e bitransitivo Passar a possuir um novo aspecto, condição, qualidade etc.: tratamos o vestido cuidadosamente; tratou a joia com produtos específicos.
verbo transitivo direto , transitivo indireto e bitransitivo Negociar; realizar um acordo ou negócio com: tratou um acordo; tratou do aluguel com o locatário; antigamente, os comerciantes tratavam em mercadorias.
verbo transitivo direto e bitransitivo Ajustar; estar em concordância para a realização de algo.
verbo transitivo direto predicativo e pronominal Conferir a algo ou a alguém certo tratamento, qualidade, definição: tratou o pai de bandido; tratam-se por amigos.
Etimologia (origem da palavra tratar). Do latim tractare.

tratar
v. 1. tr. dir. Manejar, manusear. 2. tr. dir. e tr. ind. Cuidar de. 3. tr. dir. e tr. ind. Dar o tratamento prescrito ou aconselhado (a uma pessoa doente). 4. pron. Cuidar da própria saúde. 5. tr. dir. Alimentar, nutrir. 6. tr. dir. Acolher, receber. 7. Pron.Alimentar-se, nutrir-se; trajar, vestir-se. 8. tr. dir. Ajustar, combinar. 9. tr. dir. Praticar, usar. 10. tr. dir. e tr. ind. Conversar, freqüentar (pessoas); travar relações co.M 11. tr. dir. e tr. ind. Haver-se, portar-se em relação a, ou para com algué.M 12. tr. dir. Dar certo título ou tratamento a. 13. tr. dir. Debater, discutir. 14. tr. ind. Discorrer, falando ou escrevendo. 15. tr. ind. Ter por assunto. 16. tr. dir. e tr. ind. Cuidar, ocupar-se de. 17. tr. ind. Deliberar; resolver-se. 18. tr. dir. Expressar, desenvolver, interpretar, realizar (qualquer obra artística, literária, de rádio, de teatro, de televisão). 19. tr. dir. Quí.M Modificar por meio de um agente.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 33: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

"Ai de ti, ó despojador, que não foste despojado, e que trais- com- hipocrisia os que não te trairam- com- hipocrisia! Acabando tu de despojar, serás despojado; e, acabando tu de trair- com- hipocrisia, serás traido- com- hipocrisia.
Isaías 33: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1945
hôwy
הֹוי
Ai
(Woe)
Interjeição
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H5239
nâlâh
נָלָה
(Hifil) completar, chegar ao fim
(As soon as you cease)
Verbo
H7703
shâdad
שָׁדַד
proceder violentamente com, despojar, devastar, arruinar, destruir, espoliar
(dead)
Verbo
H8552
tâmam
תָּמַם
ser completo, estar terminado, acabar
(And failed)
Verbo
H859
ʼattâh
אַתָּה
você / vocês
(you)
Pronome
H898
bâgad
בָּגַד
agir deslealmente, enganosamente, tratar deslealmente
(since he has broken faith)
Verbo


הֹוי


(H1945)
hôwy (hoh'ee)

01945 הוי howy

uma forma alongada de 1930 [ligada a 188]; DITAT - 485; interj

  1. ah!, ai!, eh!, óh!, ai de...!

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

נָלָה


(H5239)
nâlâh (naw-law')

05239 נלה nalah

aparentemente uma raiz primitiva; DITAT - 1370; v

  1. (Hifil) completar, chegar ao fim
    1. significado duvidoso

שָׁדַד


(H7703)
shâdad (shaw-dad')

07703 שדד shadad

uma raiz primitiva; DITAT - 2331; v.

  1. proceder violentamente com, despojar, devastar, arruinar, destruir, espoliar
    1. (Qal)
      1. destruir violentamente, devastar, despojar, assaltar
      2. devastador, espoliador (particípio) (substantivo)
    2. (Nifal) ser totalmente arruinado
    3. (Piel)
      1. assaltar
      2. devastar
    4. (Pual) ser devastado
    5. (Poel) destruir violentamente
    6. (H deal) ser devastado

תָּמַם


(H8552)
tâmam (taw-mam')

08552 תמם tamam

uma raiz primitiva; DITAT - 2522; v.

  1. ser completo, estar terminado, acabar
    1. (Qal)
      1. estar terminado, estar completo
        1. completamente, totalmente, inteiramente (como auxiliar de outro verbo)
      2. estar terminado, acabar, cessar
      3. estar completo (referindo-se a número)
      4. ser consumido, estar exausto, estar esgotado
      5. estar terminado, ser consumido, ser destruído
      6. ser íntegro, ser idôneo, ser sem defeito, ser justo (eticamente)
      7. completar, terminar
      8. ser atravessado completamente
    2. (Nifal) ser consumido
    3. (Hifil)
      1. terminar, completar, aperfeiçoar
      2. terminar, cessar de fazer, deixar de fazer
      3. completar, resumir, tornar íntegro
      4. destruir (impureza)
      5. tornar perfeito
    4. (Hitpael) agir com integridade, agir honestamente

אַתָּה


(H859)
ʼattâh (at-taw')

0859 אתה ’attah ou (forma contrata) את ’atta ou את ’ath feminino (irregular) algumas vezes אתי ’attiy plural masculino אתם ’attem feminino אתן ’atten ou אתנה ’attenah ou אתנה ’attennah

um pronome primitivo da segunda pessoa; DITAT - 189; pron pess

  1. tu (segunda pess. sing. masc.)

בָּגַד


(H898)
bâgad (baw-gad')

0898 בגד bagad

uma raiz primitiva; DITAT - 198; v

  1. agir deslealmente, enganosamente, tratar deslealmente
    1. (Qal) agir ou tratar deslealmente, infielmente, enganosamente, ofender