Enciclopédia de Isaías 40:21-21
Índice
Perícope
is 40: 21
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Acaso, não sabeis? Porventura, não ouvis? Não vos tem sido anunciado desde o princípio? Ou não atentastes para os fundamentos da terra? |
ARC | Porventura não sabeis? porventura não ouvis? ou desde o princípio se vos não notificou isto mesmo? ou não atentastes para os fundamentos da terra? |
TB | Acaso, não sabeis? Acaso, não ouvis? Não se vos tem sido notificado desde o princípio? Não tendes entendido desde as fundações da terra? |
HSB | הֲל֤וֹא תֵֽדְעוּ֙ הֲל֣וֹא תִשְׁמָ֔עוּ הֲל֛וֹא הֻגַּ֥ד מֵרֹ֖אשׁ לָכֶ֑ם הֲלוֹא֙ הֲבִ֣ינֹתֶ֔ם מוֹסְד֖וֹת הָאָֽרֶץ׃ |
BKJ | Não tendes vós conhecido? Não tendes vós ouvido? Não vos tem sido contado desde o início? Não tendes vós compreendido desde as fundações da terra? |
LTT | Porventura |
BJ2 | Não o sabeis? Não o ouvistes? Não vos foi anunciado desde o princípio? Não compreendestes os fundamentos da terra? |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 40:21
Referências Cruzadas
Salmos 19:1 | Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. |
Salmos 50:6 | E os céus anunciarão a sua justiça, pois Deus mesmo é o Juiz. (Selá) |
Salmos 115:8 | Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e todos os que neles confiam. |
Isaías 27:11 | Quando os seus ramos se secarem, serão quebrados; vindo as mulheres, os acenderão, porque este povo não é povo de entendimento; por isso, aquele que o fez não se compadecerá dele e aquele que o formou não lhe mostrará nenhum favor. |
Isaías 44:20 | Apascenta-se de cinza; o seu coração enganado o desviou, de maneira que não pode livrar a sua alma, nem dizer: Não há uma mentira na minha mão direita? |
Isaías 46:8 | Lembrai-vos disso e tende ânimo; reconduzi-o ao coração, ó prevaricadores. |
Isaías 48:13 | Também a minha mão fundou a terra, e a minha destra mediu os céus a palmos; eu os chamarei, e aparecerão juntos. |
Isaías 51:13 | E te esqueces do Senhor, que te criou, que estendeu os céus e fundou a terra, e temes todo o dia o furor do angustiador, quando se prepara para destruir? Onde está o furor daquele que te atribulava? |
Jeremias 10:8 | Mas eles todos se embruteceram e se tornaram loucos; ensino de vaidades é o madeiro. |
Atos 14:17 | contudo, não se deixou a si mesmo sem testemunho, beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e de alegria o vosso coração. |
Romanos 1:19 | porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. |
Romanos 1:28 | E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém; |
Romanos 3:1 | Qual é, logo, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão? |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
CONSOLAÇÃO
O virtuosismo artístico de Isaías como profeta e escritor é evidente nessa segunda parte do seu grande livro, parte que pode ser chamada de arranjo arquitetônico ou pa-drão estrutural da obra. A segunda parte apresenta três divisões,' cada uma composta de nove (3 x
3) partes. Que esta segunda parte inteira do livro de Isaías forma uma unidade completa é a argumentação de estudiosos notáveis como Franz Delitzsch, C. W. E. Naegelsbach, C. von Orelli, George L. Robinson, George Rawlinson, James Muilenberg,2 James D. Smart3 e Gleason L. Archer, Jr.' Outros, como J. Skinner e George A. F. Knight,5 estão convencidos somente da unidade dos dezesseis capítulos de 40 até 55.
Sobre essa segunda parte do livro de Isaías, Delitzsch observa: "Não há nada no Antigo Testamento mais completo, nada mais esplêndido do que essa trilogia dos discur-sos proféticos".' O grande tema desses capítulos é o mesmo tão freqüentemente anunci-ado por Isaías, a saber, a redenção de Israel. O pano de fundo histórico imediato é a devastação causada por Senaqueribe em 701 a.C.' A Babilônia foi escolhida pelo profeta como o símbolo da "cidade dos ímpios", da mesma forma que Jerusalém e Sião, tantas vezes em seu pensamento, simbolizam "a cidade de Deus".
- Os capítulos
40: destacam a teologia. Eles destacam a Divindade incompará-vel — o Eterno — em contraste com os ídolos vãos e impotentes dos pagãos. O livramento do cativeiro da Babilônia é predito a se realizar pela instrumentalidade do servo político do Eterno com o significativo e simbólico nome, Ciro.'48 - Os capítulos
49: destacam a sotereologia, a doutrina da salvação. Eles colo-cam em contraste o sofrimento do Servo de Deus na situação presente com a sua glória que será revelada no futuro. Assim, predizem uma libertação do cativeiro espiritual através do Servo Sofredor do Senhor. Esses dois primeiros grupos de nove capítulos (Enéade) 9 concluem com o refrão: "Mas os ímpios não têm paz".57
3) Os capítulos
Acerca do cenário e disposição da segunda grande seção, Delitzsch observa:
O profeta mora entre os exilados, porém não em uma realidade tão tangí-vel como a de Ezequiel, mas como um espírito sem forma visível. Não sabemos nada diretamente acerca do tempo e lugar da sua aparição. Ele flutua pelo exílio como um ser de uma ordem superior, como um anjo de Deus; e precisa-mos confessar que essa distinção pode ser usada para apoiar a idéia de que a vida e as ações do Deutero-Isaías no exílio são imaginárias, enquanto as de Ezequiel foram reais e corpóreas."
Pode-se elaborar uma boa argumentação com base nas alusões ao lugar, história, idolatria, e assim por diante, que apontam não para um autor morando durante o exílio na Babilônia, mas para alguém que mora na Terra Santa. E embora Delitzsch aceite um autor diferente para os capítulos
E, no entanto, muitos aspectos ficam mais claros quando os capítulos
As duas partes do livro de Isaías mostram para nós um contraste significativo. Na primeira, a estrada que leva ao cativeiro e exílio está sempre diante da mente do profeta. Mas, na segunda parte, a estrada que traz os exilados de volta para a cidade de Deus ocupa os seus pensamentos mais elevados. Nos dois casos, no entanto, ele aparece como o arauto da revelação divina para as nações.
O espaço não permite uma argumentação mais profunda acerca da unidade desses capítulos com os 39 capítulos que os precedem, mas a observação seguinte de C. von Orelli está correta:
A única visão conhecida pela tradição judaica (à parte das dúvidas sugeridas por Ibn Ezra) é que todo o livro de Isaías tem o profeta como o seu autor, cuja fama como um grande, ou o maior, profeta da Segunda Parte (39-66) não foi de peque-na monta"."
Ele afirma, mais adiante, que se essa tradição for rejeitada então "uma coisa perma-nece totalmente sem explicação — o anonimato de um livro tão glorioso, organizado cuidadosamente pelo próprio autor". Ele então afirma: "Mas que o profeta foi alguém ungido com o Espírito de Deus num grau muito elevado fica provado pelo assunto singu-lar do seu tratado".13
Essa especulação embaraçosa acerca de um profeta anônimo é removida se aceita-mos que ambas as partes dessa grande profecia vem da "pena" do profeta e estadista de Jerusalém, o único Isaías. Nós cremos, como o faz George L. Robinson, que "a mensagem de conforto de Isaías nos capítulos
SEÇÃO VIII
A DIVINDADE INCOMPARÁVEL
A. O CONFORTO E A MAJESTADE DE DEUS, 40:1-31
Aqui o evangelho da redenção é anunciado e assegurado. O profeta retorna ao tema que havia introduzido no clímax do capítulo 35, anterior ao interlúdio, e revela para nós suas implicações mais amplas através dos capítulos cuidadosamente organizados que seguem.
1. As Consolações Infalíveis do Eterno (40:1-11)
Os versículos
a) A voz de Deus com uma mensagem de graça (40:1-2). O anúncio divino é que a servidão acabou, a iniqüidade foi perdoada e o pecado expiado. A ordem: Consolai, consolai (1), expressa em um imperativo duplo, é característica do estilo de Isaías. O grego do AT usa o mesmo verbo do qual se deriva nosso substantivo "Consolador" (cf. Jo 14:16, 26). Meu povo lembra o relacionamento de aliança através da qual Deus decla-rou que Israel era sua propriedade peculiar (Ex
- A voz da profecia com uma mensagem de justiça (40:3-5). A voz [...] que clama no deserto (3) vem de uma personalidade que desaparece no esplendor do seu chamado. O caminho do SENHOR é mencionado freqüentemente por Isaías. "Levantai uma estrada para o nosso Deus através do deserto" (Moffatt).
A figura no versículo 4 é tirada das operações de engenharia dos construtores de estradas para os reis do Oriente. A ordem continua: Que todo vale seja exaltado, [...] e o que está torcido seja endireitado. A referência de Isaías é ao afloramento do basalto. As rochas formadas de lava dificultam a construção de uma estrada. Os lugares ásperos (lugares rochosos) devem ser aplainados. Assim, "no fundo da voz que endireita o nosso coração com Deus, vem a voz para endireitar o mundo, e nenhum homem é realmente devoto se não ouvir os dois chamados".3 O abatido precisa ser encorajado, o farisaico e o carnalmente presunçoso precisa ser humilhado, a desonestidade deve dar lugar à since-ridade, e o anseio por status deve ser abandonado. Tudo isso está envolvido no preparo de um caminho para o nosso próprio Deus, passando pelas desolações da nossa sociedade e indo até os corações dos homens.
A glória do SENHOR (5; kebod Yahweh) implica uma manifestação visível do Deus invisível, cuja vinda registra a revelação da sua glória (1 Pe 4.13). O grego da Septuaginta traz: "A salvação de Deus". Note que essa salvação é para todos os ho-mens. Toda carne a verá, visto que Cristo é um Salvador universal e a convocação de Deus é para toda a humanidade. Isaías está certo de que essa é uma ordem de Deus. A boca do SENHOR é a confirmação costumeira do profeta anexada às suas proclamações inspiradas (cf. Is
- A voz da fé com uma mensagem de confiança (40:6-8). Voz que diz: Clama signi-fica, em nossa língua moderna, que Isaías ouviu a voz do invisível, dizendo: "Pregue!". O profeta respondeu: "Que devo pregar?" Isaías sabia que para um homem transmitir uma mensagem viva, ela precisa vir de Deus (cf. 6.8).
A voz dos céus disse para Isaías proclamar o tema da fragilidade e transitoriedade humana: Toda carne é erva, e toda a sua beleza ("glória", NVI) como as flores do campo (6). Qualquer reivindicação que o homem faça em relação à graça e beleza é apenas temporária, como as flores do campo. As pequenas demonstrações de coragem são de curta duração. O contraste de Isaías é entre a transitoriedade do homem e a eternidade de Deus e sua palavra.
Na expressão: soprando nelas o hálito do SENHOR (7), Isaías se refere àquele vento quente do leste conhecido na Palestina como siroco.' "Quando em maio o vento quente começa a soprar, a flora da primavera adquire, de um momento para outro, um visual de outono".' Homer escreveu: "Como são as gerações de folhas, assim são as gera-ções dos homens" (cf. Is
Mas a palavra de nosso Deus subsiste eternamente (8). A Palavra de Deus per-manece acima da mudança e deterioração que vemos por toda parte. Ela é mais permanen-te do que a natureza. Ela é dinâmica e expansiva, visto que faz parte da natureza do próprio Deus (1 Jo
d) A voz do evangelismo com uma mensagem de restauração (Is
Sobe a um monte alto lembra o fato de Jerusalém estar situada sobre uma colina, de onde se pode ver a fenda do Jordão e o deserto da Judéia. A ordem é subir o monte alto e proclamar em voz alta a mensagem de salvação. Que Sião não se atreva a guardar essa mensagem somente para si.
No entanto, a ordem não é simplesmente anunciar as boas-novas, mas fazê-lo com veemência. Levanta a voz fortemente; levanta-a, não temas. Na linguagem atual diríamos: "Fale alto! Fale alto! Não sinta vergonha!" Sião e Jerusalém aparecem jun-tas seguidamente nas profecias de Isaías (Is
A tarefa imediata de Sião é realizar "missões domésticas", porque a ordem é: Dize às cidades de Judá. Isto, de forma alguma, anula a ênfase correlata de Isaías sobre "missões mundiais". A tarefa missionária de Israel em casa e para as nações é um dos principais temas de Isaías. O povo de Deus deve tornar-se embaixador da salvação.
Eis aqui está o vosso Deus é uma expressão dramática que também pode ser traduzida como: "Olhai, eis que vem chegando o vosso Deus!"." A certeza de Isaías é que, apesar de todas as evidências mostrando o contrário, o Eterno continua ativo na arena da história e continua sendo o Guardador da sua aliança. Deus não está morto! Ele também não está doente!
Eis que o Senhor JEOVÁ virá como o forte (10) é a forma de Isaías dizer que Ele virá "como o Poderoso" (ASV). Ele não virá somente para ser forte mas para mostrar-se forte, como conquistador. O seu braço dominará, subjugando toda resistência e con-quistando o Reino para si mesmo.
Eis que o seu galardão vem com ele lembra o fato de que "um xeque árabe, depois de conquistar uma tribo rival, geralmente volta levando o seu despojo (rebanhos de animais) diante dele [cf. Is
O quadro final de Deus é de um Pastor Divino. Como pastor, apascentará o seu rebanho (11) é conhecido por todos os cristãos através do famoso Messias de Handel. Isaías viu Deus nos dois aspectos da sua infinita soberania: exercendo seu poder para subjugar seus inimigos e mostrando sua bondade compassiva para todos os membros do seu rebanho. O versículo 10 mostra-o forte; o versículo 11 mostra-o meigo e gentil. Bran-dura é simplesmente a força que se tornou meiga. Os cordeirinhos recém-nascidos e as ovelhas que estão amamentando' precisam de um cuidado especial. Uma ovelha-mãe com um úbere pesado, cheio de leite, não deveria ser sobrecarregada, e alguns cordeirinhos recém-nascidos ainda estão fracos demais para longas caminhadas Neste caso, eles de-vem ser carregados pelo pastor. Essa profecia nos lembra de uma outra que descreve a compaixão de Cristo: "A cana trilhada não quebrará, nem apagará o pavio que fumega" (Is
2. O Caráter Singular do Eterno (Is
Isaías agora prega uma mensagem acerca da imensurável grandeza do Criador, ao des-crever as obras da natureza e seu governo sobre o mundo. Essa mensagem expande a idéia dos versículos
a) Senhor da criação (40:12-17).
1) Isaías fala de Deus como a Criatividade Máxima (12). Quem mediu com o seu punho as águas ou "Quem mediu as águas na concha da mão?" (NVI). Nenhum ídolo pode ser comparado com o Criador na magnitude das suas operações. A completa futilidade em medir as obras divinas com a palma da mão, o pal-mo,' a medida, os pratos e a balança, é apresentada por meio de palavras enérgicas. Deus pôs até no mundo físico medidas que estão além da compreensão humana.
- A sabedoria indescritível (13-14) da parte de Deus é o aspecto seguinte a ser exal-tado. Quem guiou o Espírito do Senhor? (13). Ninguém pode direcionar o Espírito de Deus. Este Espírito que pairava sobre o caos primitivo e o moldou em um cosmos dificil-mente precisa de um conselheiro terreno. Com quem tomou conselho? (14). Quem foi chamado para dar conselhos a Deus acerca da justiça, conhecimento e prudência?
- Poder ilimitado é mais uma característica da verdadeira Divindade (15-16). A mai-or das nações não é mais do que uma gota de água em um balde ou o pó miúdo das balanças (15). Estudos recentes modificariam a tradução de "balde" para "nuvem de chu-va". Por isso, em comparação com a grandeza de Deus as nações não são mais do que uma gota de chuva em uma tempestade. Elas não são mais pesadas do que um grão de areia nos pratos da balança. Mesmo as ilhas são como uma partícula de pó. Deus manuseia as ilhas como se fossem um punhado de terra. Nem todo o Líbano (16), com todas as suas pode-rosas florestas, pode fornecer lenha suficiente para um sacrifício a um Deus como esse; nem todos os seus animais selvagens poderiam constituir uma oferta apropriada a Ele. Semelhantemente aos autores do Antigo Testamento, Isaías está certo de que a única ofer-ta aceitável a Deus é um espírito humilde e obediente (Is
58: .2; cf. Mq5-66 6: ).6-8
4) Superioridade incontestada é o tema do versículo 17. Todas as nações são [...] menos do que nada. Se esse é o caso, os comentaristas que pensam que Deus construiu suas esperanças sobre o poder e sucesso mundial de um rei persa14 falharam na sua interpretação. As façanhas de um Ciro terreno também não podem ser a principal faceta da esperança de Isaías. Aqui as nações são comparadas com aquele caos primitivo (cf. tohu de Gn
b) Divindade incomparável (40:18-31).
1) Nenhum artífice humano pode moldar a imagem de Deus (18-20). A quem, pois, fareis semelhante a Deus? (18) é a pergunta dirigida àquele pensamento errôneo universal de que a Divindade pode ser representa-da pela obra de mãos humanas (cf. At
2) Nenhum habitante terreno pode ser igual a Deus (21-24). Porventura, não sabeis [...] não ouvis [...] vos não notificou? (21). O profeta apela para as institui-ções primárias da humanidade (cf. Rm
- "Ele senta entronizado acima da cúpula da terra, e assim seus habitantes pare-cem gafanhotos. Ele estende os céus como um forro fino, e os espalha como uma tenda para neles morar".15 Semelhantemente, é Ele que faz voltar ao nada os príncipes (23) Diante dele ditadores fracassam e os governantes terrenos são mera nulidade (cf. Jó
12: ; Os21 107: ).16 Trata-se de prerrogativa de Deus remover monarcas dos seus tronos e destiná-los ao esquecimento. "Mal eles são plantados ou semeados, mal lan-çam raízes na terra, Deus sopra sobre eles, e eles murcham; um redemoinho os leva como palha" (24, NVI).40
3) As estrelas nos céus estão sujeitas ao Criador (25-26). A quem pois me fareis semelhante? (25) é uma pergunta divina para a qual não há resposta humana. O desa-fio é: "Encontre alguém igual a Mim, se puder!". Assim diz o Santo.' Levantai ao alto os olhos e vede [...] quem a todas chama pelo seu nome (26). Alguns podem adorar estrelas como deuses, mas o Deus de Isaías é o Grande Pastor das estrelas. Ele lhes dá nomes e dirige o curso de cada uma delas com tal precisão que nenhuma faltará. "Aquele que não se esquece de uma única estrela no exército celestial, não esquecerá ou negligen-ciará a mais fraca do seu rebanho na terra"." Schiller escreve:
Através de portas douradas Ele as leva; Ele as conta todas as noites;
Mesmo que Ele ande pelo caminho muitas vezes, Seus cordeiros nunca se desviam do seu olhar.
4) Um Deus como esse é incansável no seu conforto (27-31).
a) Seu cuidado é inquestionável e ilimitado (27-28a). Por que, pois, dizes
O meu caminho está
encoberto (27). Se Deus conhece e cuida das estrelas, não está desatento em relação aos homens, nem indiferente em defender aqueles que lhe pertencem. O povo de Deus não está sujeito a um destino descuidado, nem são seus direitos desconsiderados. Mais uma vez, ouve-se a pergunta: Não sabes? (28). O Senhor é o eterno Deus que nunca se cansa e não lhe falta percepção (cf. Jó
b) Sua força é infalível (28b-29). Dá vigor ao cansado e multiplica as forças (29). Aquele que nunca se cansa fortalece os que estão cansados, "e ao que está sem vigor, Ele enche de poder"."
c) Deus tem uma percepção insondável (28), visto que não há sondagem ("esquadrinhamento") das profundezas do seu entendimento. d) Deus oferece um sustento incessante (30-31). Mesmo que a idade e vigor estejam no seu auge, os jovens e os moços cairão (30). A força natural, mesmo no seu apogeu, pode se esgotar, mas isso não ocorre com a força sobrenatural.' Por isso, os que esperam no SENHOR, com fé, se elevam acima do que é mundano, resistem com perseverança e encontram graça para continuar persistindo. "Para o fiel não há fracasso, e a fé não conhece fadiga".21
Nos versículos
1) Deus provê força, versículo 29;
2) a força é renovada ao esperar no Senhor, versículo 31a;
3) Deus ajusta o suprimento de força para a necessidade presente, versículo 31b (G. B. Williamson).
Genebra
40.1—55.13
Originalmente, Isaías endereçou essas palavras aos exilados futuros na Babilônia, encorajando-os a fugirem de lá e, mediante a fé, retornarem à Terra Prometida (p.ex., 48.20,21). Esse encorajamento se origina parcialmente do caráter sobrenatural deles (p.ex., 41:21-27). Essas profecias, entregues com mais de um século e meio de antecedência (Introdução: Dificuldades de Interpretação), deixam boquiabertos os seus ouvintes ao predizerem o livramento imediato de Israel (isto é, Judá) da Babilônia, por parte de Ciro (p.ex., 44-24-45.13), a vinda do Cristo sofredor a fim de salvá-los de seus pecados, após o retorno à Terra Prometida (42.1-7; 49:1-13
* 40:1
Consolai, consolai. A forma desses verbos está no plural. Deus se dirigia à sua corte celestial bem como aos mensageiros proféticos, que participariam das bênçãos (v. 6; 44.26). Outros arautos seriam encorajados a propalar as boas novas (vs. 9-11; 52.7). A repetição visava a ênfase, e ocorre em 51.9,17; 52.1,11; 57.14; 62.10.
o meu povo. Embora os israelitas tivessem se rebelado, eles continuavam sendo tratados como o povo de Deus. A frase ocorre com freqüência em Isaías (1.3; 3.12,15; 43.20; 51.4, 16; 53.8; 58.1; 65.10,22). Ver 43.1, nota.
* 40:2
milícia... sua iniquidade. Isaías refere-se aqui ao exílio de Israel e de Judá, sobre o que ele tinha falado por repetidas vezes. O sofrimento por causa do pecado. Ver nota em 27.9.
já recebeu em dobro... por todos os seus pecados. Deus decidira que a punição recebida por Israel era suficiente, e agora estava pronto para perdoá-los (43.25; 44.22; 48.9).
* 40:3
Voz. Embora a voz tenha incluído profetas anteriores, como Isaías, essa predição teve cumprimento no ministério de João Batista (Mt
no deserto... no ermo. Essas são metáforas usadas para indicar alienação e angústia (14.17; 27.10; 64.10). Somente Deus pode transformar o deserto em um oásis florescente e frutífero, uma figura simbólica que aponta para a plenitude e a alegria de sua salvação (32.15,16; 35.1,6; 41.18,19; 43.19,20; 48.21; 51.3).
Preparai... endireitai. “Preparar” significa “retirar os obstáculos” (57.14). Deus removeria todos os obstáculos por ocasião da vinda de Cristo, mas ele esperava que seu povo se preparasse para o reino (62.10), e requeria que as nações assistissem ao progresso de sua salvação.
o caminho... vereda. Ver nota em 11.16. Aqui, essas são figuras que simbolizam os corações humanos, que devem ser preparados por meio do arrependimento (35.8-10; Lc
* 40:4
vale... o que é tortuoso. Por ocasião do aparecimento do Senhor (6.4, nota), a natureza se submeterá à sua vontade. Ele removerá todos os obstáculos e preparará uma estrada por meio da qual o cortejo real avançará no estabelecimento do reino.
* 40:5
se manifestará. O reino de Deus se “revelará” através de atos de salvação e julgamento, especialmente em Jesus Cristo (Lc
toda a carne a verá. A revelação do reino de Deus será algo público e visível na criação, em Cristo, na 1greja e na nova terra (Gn
a boca. Ver nota em 1.20. Essa afirmação é expandida nos vs. 6-8.
* 40:6
Uma voz. Uma voz angelical dirige-se a Isaías (6.6-9).
* 40:7
o hálito. A ira de Deus é comparada com o destruidor vento oriental (Sl
* 40:9
Sião. Ver nota em 1.8.
boas-novas. Ou seja, o evangelho. Deus veio para redimir seu povo escravizado.
* 40:10
virá. Ele chegará a fim de inaugurar o seu reino na terra (35.4, nota; 43.15; 44.6; 52:7-10).
o seu braço. Essa metáfora descreve o poder de Deus conforme esse poder se manifesta em atos de livramento e de retribuição (v. 11; 48.14; 51.5,9; 53.1; 59.16; 63.5,12; Êx
o seu galardão. Os despojos da vitória aqui alcançada serão as próprias pessoas. Os exilados redimidos tanto prefiguram a comunidade messiânica quanto se misturam a ela.
* 40:11
o seu rebanho... os levará. Essas são expressões dos cuidados ternos e próprios de um pastor do Rei divino (Sl
* 40:15
as nações... as ilhas. O Criador é soberano sobre todos os poderes humanos — os quais são como nada (2.22).
* 40.16
o Líbano. Famoso por suas densas florestas de cedro (2.13, nota).
* 40:18
comparareis. O Senhor é incomparável (v. 25; 46.5). Ver “A Natureza Espiritual de Deus”, em 66.1.
* 40:19
cadeias de prata. Provavelmente cadeias que impediam que um ídolo tombasse de seu lugar. Quanto à polêmica de Isaías contra a idolatria, ver 2.8.
* 40:21
não sabeis?... não atentastes. Essa acusação é dirigida contra aqueles que rejeitam a revelação divina.
desde o princípio?... os fundamentos. A glória e o poder de Deus são revelados na natureza (Rm
* 40:22
A redondeza. Esse é ou o horizonte ou o hemisfério do céu acima da terra.
como tenda. A Criação de Deus é comparada a uma tenda que Deus armou (42.5; 44.24; 51.13; Sl
* 40:24
plantados... uma tempestade. Este versículo desenvolve o quadro mental introduzido nos vs. 6 e 7.
como palha. Ver notas em 17.13
* 40:26
Levantai... e vede. Deus considera as pessoas responsáveis por discernirem a sua revelação na Criação (Rm
chama... em força. O Senhor conhece e sustenta a sua criação.
* 40:27
ó Jacó... ó Israel. Isaías tinha em mente o remanescente no exílio. Ver nota em 41.8.
encoberto... passa despercebido. Em sua ira, Deus ocultou deles o seu rosto (49.14; 54.8), mas em sua graça ele é poderoso para livrar (8.17, nota).
* 40:28
Não sabes, não ouviste. Ver nota no v. 21; “A Auto-existência de Deus”, em Sl
o eterno Deus. O Criador é soberano sobre o tempo e o espaço (9.6; 40.22).
* 40:31
os que esperam. Ver notas em 8.17; 26.8,9.
renovam... sobem... correm. Esses verbos fornecem um vívido quadro da transformação espiritual que ocorre por meio da fé.
Matthew Henry
Wesley
O tema deste capítulo é o conforto para o povo de Deus. Os capítulos seguintes dar a base para que o conforto. Este capítulo não é totalmente compreendida se for considerado como sendo dirigida principalmente aos exilados na Babilônia, por sua referência é mais amplo do que isso. Isaías estava se dirigindo as pessoas de seu próprio tempo, mas sob inspiração divina, ele escreveu uma mensagem que tem sido tão significativa para os outros em apuros. Em forma e conteúdo, este capítulo é uma expansão do capítulo12 .
1. consolai o meu povo (40: 1-11) 1 Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso DtEm contraste com a glória do Senhor, versículos
O anúncio está agora a ser feita (vv. Is
A grandeza do Senhor, que vem em auxílio de seu povo, agora é mostrado por referência a sua onipotência (v. Is
Uma vez que Deus é tão grande, a adoração de ídolos inúteis é tolice, pois eles são inúteis e não deve ser comparado com o Senhor dos Exércitos (vv. Is
Mais uma vez uma série de perguntas introduz uma nova declaração sobre o poder de Deus, desta vez a forma como o poder de Deus é usado para o seu próprio povo. Em tempos difíceis, torna-se fácil de se sentir que o nosso caminho está escondido ao Senhor, para que a justiça não é feito para nós. A questão do versículo 27 está subjacente à finalidade do capítulo inteiro (Scott), e as demonstrações de versículos
Não há anticlímax no arranjo dos verbos: . sobem com asas ... correr ... caminhada ... Nós temos nossas experiências do cume quando podemos voar, e Deus nos dá força para ser executado quando o que é necessário, mas a maior parte do trabalho da mundo é feito pelos meios menos espetaculares de constante curta-pesado. Como JH Hertz colocou:
Sob uma onda de entusiasmo todos nós somos capazes de um ato isolado de heroísmo, ou seja, para "subir" ou "executar" por um tempo. É muito mais difícil de seguir a rodada monótona de dever todos os dias quando a visão se desvaneceu eo esplendor parece ido, undeterred por provações e obstáculos, encontrando-los no espírito de fé e conquistá-los pela firmeza. Esta é a realização daqueles que "esperar para o Senhor." Dia após dia, eles renovam as suas forças.Wiersbe
Com freqüência, os estudiosos re-ferem-se a Isaías 40—66 como a "seção Novo Testamento" do livro. Tem 27 capítulos, semelhante aos 27 livros do Novo Testamento. Essa seção inicia-se com o ministério de João Batista (40:3-4 paralelo a Mt
Ao ler esses capítulos, lembre- se de que eles têm um cumprimento imediato em Ciro e no retorno do re-manescente da Babilônia à sua terra, e também o cumprimento máximo em Jesus Cristo e na redenção que temos nele. A maravilhosa libertação do jugo babilônico é um retrato da redenção que Cristo comprou para nós na cruz. Nesse sentido, o rei Ciro, embora fosse um governante pagão, simboliza Cristo, nosso Redentor (45:1-4). Is
Com esse pano de fundo, olha-remos esses capítulos e veremos como Deus revela-se a seu povo e encoraja-o a confiar nele. O Senhor revela-lhe vários aspectos de sua grandiosidade.
I. A grandiosidade da pessoa dele (Is
Russell Shedd
40.3 Voz do que clama no deserto. Os evangelhos são explícitos em dizer que esta profecia se refere a João Batista, o precursor do Salvador, que lhe prepararia o caminho. Preparai o caminho do Senhor. Só o verdadeiro arrependimento pode abrir para cada um o caminho para a comunhão com Deus (Mt
40.8 A palavra de nosso Deus permanece eternamente. A palavra infalível, verdadeira e eterna de Deus, sempre se contrasta com a vaidade do homem e com a sua vontade corrupta.
40.9 Não temas. Foi um homem destemido como João Batista que indicou o Messias: "Eis o Cordeiro de Deus!" (Jo
40.10 Galardão. Heb sãkhãr, "salário", "recompensa" (conforme 62.11; Ap
40.11 Pastor. Esta ilustração tão consoladora do termo amor do Salvador se encontra várias vezes no AT (Sl
40.20 Não oscile. A queda de ídolo seria considerada mau agouro, conforme 1Sm
40.21 Fundamentos da terra. A eterna onipotência divina revela-se na criação (Rm
40.22 Redondeza. Heb hügh, "círculo", "esfera", "arca", "abóbada". Os cientistas de séculos passados vincularam este versículo à antiga doutrina científica de que a terra era de forma achatada, e não quiseram ouvir a idéia de Galileu sobre um planeta esférico. As palavras do profeta, entretanto, não fazem pronunciamentos sobre teorias de um sistema geocêntrico, mas, tão simplesmente fala em língua usada pelos ouvintes e pelos leitores, como nós, por exemplo, falamos em "terra redonda" (e não esférica); e no "levantar" do Sol.
40.25 O Santo. Este nome de Deus, que par extenso é "o Santo de Israel", é uma das características de Isaías, e ocorre doze vezes nos caps. 1-39, e treze vezes entre os capítulos
40.26 Estas coisas. Os astros, os corpos celestes.
40.29 Multiplica as forças. Conforme a obra de Cristo descrita em 2Co
NVI F. F. Bruce
Nesse ponto no livro, a cena muda dramaticamente. No cap. 39, encontramos enviados da Babilônia a Jerusalém; nos caps. 40ss, estamos ocupados com exilados judeus na Babilônia — como fora predito em 39.6,7. A predição não se cumpriu de todo instantaneamente; há um atraso no tempo de mais de um século entre a situação do cap. 39 e aquela pressuposta no cap. 40 (v. Introdução). De um ponto de vista, os caps. 40ss dão a prova de que as profecias de Isaías foram amplamente cumpridas. De outro ponto de vista, esses capítulos apresentam uma nova mensagem, uma mensagem de esperança e conforto para o povo de Deus em épocas de dificuldades e desespero.
A seção se divide naturalmente em três partes, caps. 40—48, 49—55 e 56—66.
1) A saída da Babilônia (40.1—48.22)
As condições dos exilados judeus na Babilônia logo após 550 a.G. devem ter sido de desalento e desespero; eles se sentiam presos numa armadilha, distantes de casa e abandonados por seu Deus. Os anos do exílio haviam se arrastado durante aproximadamente meio século. A essa altura, alguns judeus estavam convictos de que os deuses da Babilônia tinham demonstrado serem fortes demais para Javé, e estavam propensos a se voltar para a idolatria babilónica; enquanto isso, até mesmo os mais fiéis e devotos estavam convictos de que Deus os havia abandonado a seu próprio destino e que lhes havia infligido o exílio como um castigo permanente para o seu povo. Lamentações de Jr
a) A nova mensagem de consolação (40:1-11)
Esse prólogo dos caps. 40—55 como um todo começa a expressar os detalhes do que a mensagem divina de consolo tem a oferecer. O trecho é muito vívido, caracterizado por duas marcas notáveis. A primeira é a se-qüência de verbos no imperativo: Consolem [...] Encorajem [...] anunciem [...] preparem etc.; o chamado não é à resignação passiva, mas à ação positiva e sincera. A segunda é a série de vozes, algumas delas não identificadas; é bem provável que a cena imaginada aqui seja a corte celestial, como em lRs 22.1923, e as vozes dos v. 3 e 5 sejam de seres angelicais. No v. 6, a resposta a uma dessas vozes vem do próprio profeta, de acordo com a NVI (seguindo a LXX e o rolo de Isaías); o texto hebraico (massorético) é ligeiramente diferente, e torna o verbo impessoal (assim a VA e a NEB), embora assim mesmo se queira sugerir o próprio profeta como origem da voz. No v. 9, há novamente incertezas (dessa vez é uma questão de tradução, e não de texto) sobre se o arauto das boas novas é Jerusalém, ou se é enviado a Jerusalém (v. nota de rodapé da NVI). Todos os oradores, então, exceto o próprio Deus (v. 1), são mantidos nos bastidores; o holofote é lançado sobre a mensagem e não sobre os mensageiros. Nem mesmo as pessoas a quem é dirigida a profecia são especificadas; os imperativos estão no plural nos v. 1-5, e provavelmente se tem em mente aqui o maior público possível. A ordem Clame (v. 6) está na forma masculina do singular, e é quase certo que é dirigida ao profeta, enquanto as ordens na forma feminina do singular no v. 9 podem ser mais bem explicadas como dirigidas a Sião/Jerusalém (como na nota de rodapé da NVI). Surge então a questão do significado de Sião/Jerusalém. E muito provável que o profeta use o termo para indicar tanto a cidade (literal) como (mais especificamente) a comunidade do exílio, já que a maioria dos exilados era de Jerusalém; assim, no v. 9 os exilados são incumbidos de levar uma mensagem para as cidades de Judá.
A primeira palavra aos exilados (v. 1,2) é de encorajamento e segurança: Deus nem abandonou o seu povo (eles continuam dele, e ele é o seu Deus) nem infligiu a eles um castigo permanente — o castigo agora se completou! (O castigo em dobro pode ser uma referência à destruição de Jerusalém e ao longo período do exílio; mas provavelmente não significa mais do que “medida cheia”.)
Em seguida, o profeta usa a linguagem da adoração (v. 3ss), lembrando tanto as estradas processionais da Babilônia e de outros lugares quanto a expectativa que os judeus tinham na adoração de que Deus “chegaria” em pessoa, revelando a sua presença ao seu povo que o adorava. Os exilados não precisam invejar o esplendor das procissões pagãs na Babilônia; o seu próprio Deus está chegando, e o mundo todo vai ver a revelação da sua glória. Eles devem ajudar a preparar o caminho para ele; para os exilados, o deserto era a enorme extensão do deserto siro-árabe que ficava entre a Babilônia e Judá (v. mapa, p. 753). A glória de Deus seria vista, em outras palavras, no seu controle da história, trazendo o seu povo de volta do exílio para Judá (v. 9ss confirmam que esse é o significado); mas eles precisam cooperar voluntariamente, partindo com fé em direção à sua terra natal. Esse chamado para o deserto certamente não tinha o significado literal, como tinha sido para os israelitas que haviam deixado o Egito séculos antes, uma ocasião que o profeta sem dúvida tinha em mente.
Essa era, portanto, a mensagem do profeta aos exilados; mas as suas palavras tinham significado para períodos posteriores, pois o retorno do exílio não era nada mais do que o início da revelação da glória de Deus ao mundo todo. Vemos o seu cumprimento registrado em Mt
Os v. 6ss, fora a incerteza textual mencionada acima, não são claros na sua seqüência de pensamento. Não é improvável que toda a segunda parte do v. 6 represente a resposta inicial do profeta à ordem Clamei-, a sua pergunta O que clamará? pode ser compreendida como em tom de desespero, e a afirmação que segue certamente traz uma conotação pessimista — pode ter sido um ditado popular acerca da brevidade da vida (semelhante ao trecho mais longo de Ec
O parágrafo final da seção (v. 9ss) retoma o tema das boas novas para Judá e os seus exilados. O tema da “epifania” divina é novamente proeminente, mas agora é o poder de Deus que é destacado. Os exilados precisavam ser lembrados de que o seu Deus era onipotente (por mais poderosos que os deuses da Babilônia lhes tenham parecido); no entanto, o seu poder não o alienou do seu povo, que era a sua propriedade especial (sua recompensa e galardão), o rebanho que ele pastoreava com cuidado e atenção.
b) A grandeza e o poder de Deus
(40:12-31)
Fica evidente com base no tom dessa seção, por ser marcada por uma série de perguntas desafiadoras, que os exilados não estavam automaticamente propensos a dar crédito ao poder e amor de Javé, seu Deus, ao qual os v. lOss tinham se referido. Os v. 12-26, portanto, destacam o seu poder e grandeza incomparáveis, e os v. 27-31 ressaltam a sua disposição de estender esse poder aos que confiam nele. Esse trecho é muitas vezes chamado de “debate” por estudiosos modernos; os exilados precisavam ser desafiados na sua forma de pensar e ser persuadidos acerca da verdade das promessas divinas.
Os v. 12-17 lembram aos exilados que Javé é Criador — um tema que muitas vezes devem ter mencionado na sua adoração, mas cujas implicações tinham em grande parte esquecido. Ninguém, seja humano, seja divino, e certamente nenhum deus babilônio, havia estado do lado dele quando criara o Universo e colocara a história humana nos seus trilhos. O Deus Criador, portanto, era incomparavelmente mais elevado do que os fenômenos mais poderosos que haviam sido criados (e.g., Líbano) e também do que as nações. Até mesmo a poderosa Babilônia diante dele é como nada.
Os v. 18ss contrastam explicitamente o Deus Criador vivo e dinâmico com as imagens dos deuses babilônios. Os v. 19,20, assim como 41.6,7, podem ter sido extraídos de um poema mais longo no qual o profeta condenava e ridicularizava a idolatria. A primeira parte do v. 20 é bastante obscura no texto hebraico, mas o sentido geral do parágrafo é muito claro (v. outras versões para uma leitura alternativa).
Os v. 21-24 retornam à terra, por assim dizer, e contrastam o poder de Deus com o dos juízes deste mundo. Os reis evidentemente tão poderosos da Babilônia logo seriam derrubados, como revelam os capítulos posteriores (especialmente 45 e 46). Os v. 23,24 são um lembrete de que o Criador é também o Senhor da história. Os v. 25,26 retornam brevemente ao nível humano e lembram os exilados de que as estrelas, tão importantes para a astrologia babilónica, não eram nada mais do que obra das mãos do Deus de Israel, e dão testemunho do seu poder, e não do poder próprio delas.
Os v. 27-31 destacam novamente o poder de Deus na criação, dessa vez respondendo a uma queixa explícita feita pelos exilados (v. 27). Longe de ignorá-los e de desconsiderá-los, o seu Deus onipotente agora oferece ao seu povo deprimido e desesperado no exílio todas as forças de que precisam, e não por último a capacidade da mobilidade (v. 31), pois a jornada da Babilônia de volta para Judá nunca está distante da mente do profeta. Os que esperam no Senhor (v. 31) devem encontrar forças além das expectativas humanas (v. 30).
Moody
VOLUME VIII. O LIVRO DO CONFORTO. 40:1 - 66:24.
Seção I. O Propósito da Paz. 40:1 - 48:22.
Francis Davidson
Nem todo o Líbano basta... (16). Aqui, a imaginação do profeta expande-se de forma magnífica. A idéia é que, para um tal Deus, não há sacrifício adequado: nem todos os Cedros do Líbano chegariam para arder junto ao altar; as hostes de animais que vagueiam nas florestas dessa região são insuficientes para os sacrifícios. A nossa dívida para com Deus é maior do que aquilo que qualquer sacrifício concebível poderia pagar. A quem, pois, fareis semelhante a Deus? Ou com que O comparareis? (18). Sendo Deus infinitamente grande, torna-se bem evidente a loucura de procurar representá-Lo seja de que forma for. Estende os céus como cortina (22): acentua-se a glória transcendente de Deus. Não se plantam (24), ou antes, segundo outra tradução, "mal são plantados, mal são semeados, mal o seu tronco se arraiga na terra, eis que Ele sopra sobre eles e secam".
2. DEUS, ESPERANÇA DO SEU POVO (Is
O Meu caminho (27), isto é, o caminho duro e difícil que se está percorrendo. O meu juízo (27), isto é, o amargo desprezo pelos direitos essenciais da parte dos opressores do povo de Deus. Era este o brado do povo exilado: Deus havia-o esquecido, e a Sua promessa não passava de um sonho. Os versículos
Dicionário
Atentar
verbo transitivo indireto Fazer um atentado contra algo ou alguém; cometer um crime: atentou contra a vida do juiz.Figurado Não respeitar; tratar alguém de maneira ofensiva: atentava contra a bondade dos pais.
verbo transitivo direto e intransitivo Irritar; provocar aborrecimento: atentava o pai para ir ao cinema; algumas crianças estão atentando.
verbo transitivo direto Empreender; colocar em funcionamento: atenta abrir uma padaria.
Etimologia (origem da palavra atentar). Do latim attemptare.
verbo transitivo indireto Ter preocupação ou cuidado por: atente para a vida.
verbo transitivo direto e transitivo indireto Observar atentamente: atentava a palestra; atentava para a palestra.
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Levar em consideração; pensar de modo reflexivo acerca de: atenta pouco a conselhos; atenta pouco para conselhos; nunca atentava, nem agia.
Etimologia (origem da palavra atentar). Atento + ar.
Atentar
1) Ver (Dt
2) Dar atenção (Pv
3) Fixar a atenção (2Co
Mesmo
adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
Notificar
verbo transitivo direto e bitransitivo Comunicar; fazer com que uma notícia, um aviso, um informe se torne conhecido: o diretor notificou a contratação do professor; o banco notificou os empregados sobre o corte salarial; notificou-a de suas obrigações.Anunciar; fazer um aviso solene: a universidade notificou os alunos sobre o novo anfiteatro; o padre notificou, aos fiéis, o nome do novo santo.
verbo bitransitivo [Jurídico] Comunicar judicialmente; fazer uma notificação sobre uma ação judicial: o juiz notificou o juri sobre o dia da audiência.
Etimologia (origem da palavra notificar). Do latim notificare.
Notificar Avisar (At
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Porventura
advérbio Demonstra que o falante expressa, no plano hipotético, o teor da oração que pretende modificar; por hipótese, por acaso: se porventura ela aparecer, você me chama?Em frases interrogativas, geralmente em interrogações retóricas; por casualidade: o professor é porventura o escritor deste livro? Porventura seguiremos unidos até o final?
Etimologia (origem da palavra porventura). Por + ventura.
Princípio
substantivo masculino O começo; o que ocorre ou existe primeiro que os demais: princípio dos tempos.Início de uma ação ou processo: no princípio do trabalho era mais feliz.
O que fundamenta ou pode ser usado para embasar algo; razão: em que princípio se baseia seu texto?
Informação básica e necessária que fundamenta uma seção de conhecimentos: princípios da matemática.
[Física] Lei de teor geral que exerce um papel importantíssimo na prática e desenvolvimento de uma teoria, a partir da qual outras se derivam.
[Lógica] Proposição imprescindível para que um raciocínio seja fundamentado.
[Filosofia] Razão ou efeito de uma ação; proposição usada numa dedução.
substantivo masculino plural Regra, norma moral: esse menino não tem princípios.
Etimologia (origem da palavra princípio). Do latim principium.ii.
princípio s. .M 1. Momento em que uma coisa tem origem; começo. 2. Causa primária; razão, base. 3. Momento em que se faz alguma coisa pela primeira vez. 4. Regra, lei, preceito. 5. Ditame moral, sentença, máxima. 6. Teoria. 7. Quí.M e Far.M Substância química que figura numa mistura. S. .M pl. 1. Os antecedentes. 2. As primeiras épocas da vida. 3. Doutrinas fundamentais ou opiniões predominantes.
Terra
substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn
terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.
[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23
O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132
Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça
[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos
[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11
O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -
[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito
Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa
O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital
[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão
[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão
[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão
Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -
[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•
Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra
O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis
A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?
[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1
A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4
A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53
O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25
Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71
O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma
O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos
A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39
A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338
A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347
[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403
O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças
[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33
[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28
Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria
[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6
A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado
Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15
A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12
Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33
[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
יָדַע
(H3045)
uma raiz primitiva; DITAT - 848; v
- conhecer
- (Qal)
- conhecer
- conhecer, aprender a conhecer
- perceber
- perceber e ver, descobrir e discernir
- discriminar, distinguir
- saber por experiência
- reconhecer, admitir, confessar, compreender
- considerar
- conhecer, estar familiarizado com
- conhecer (uma pessoa de forma carnal)
- saber como, ser habilidoso em
- ter conhecimento, ser sábio
- (Nifal)
- tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
- tornar-se conhecido
- ser percebido
- ser instruído
- (Piel) fazer saber
- (Poal) fazer conhecer
- (Pual)
- ser conhecido
- conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
- (Hifil) tornar conhecido, declarar
- (Hofal) ser anunciado
- (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
מֹוסָדָה
(H4146)
procedente de 4144; DITAT - 875f; n f
- fundação
נָגַד
(H5046)
uma raiz primitiva; DITAT - 1289; v
- ser conspícuo, contar, tornar conhecido
- (Hifil) contar, declarar
- contar, anunciar, relatar
- declarar, tornar conhecido, expôr
- informar
- publicar, declarar, proclamar
- admitir, reconhecer, confessar
- mensageiro (particípio)
- (Hofal) ser informado, ser anunciado, ser relatado
רֹאשׁ
(H7218)
procedente de uma raiz não utilizada aparentemente significando sacudir; DITAT - 2097; n. m.
- cabeça, topo, cume, parte superior, chefe, total, soma, altura, fronte, começo
- cabeça (de homem, de animais)
- topo, cume (referindo-se à montanha)
- altura (referindo-se às estrelas)
- líder, cabeça (referindo-se a homem, cidade, nação, lugar, família, sacerdote)
- cabeça, fronte, vanguarda, começo
- o principal, selecionado, o melhor
- cabeça, divisão de exército, companhia, grupo
- soma
אֶרֶץ
(H776)
de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f
- terra
- terra
- toda terra (em oposição a uma parte)
- terra (como o contrário de céu)
- terra (habitantes)
- terra
- país, território
- distrito, região
- território tribal
- porção de terra
- terra de Canaã, Israel
- habitantes da terra
- Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
- cidade (-estado)
- solo, superfície da terra
- chão
- solo
- (em expressões)
- o povo da terra
- espaço ou distância do país (em medida de distância)
- planície ou superfície plana
- terra dos viventes
- limite(s) da terra
- (quase totalmente fora de uso)
- terras, países
- freqüentemente em contraste com Canaã
שָׁמַע
(H8085)
uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.
- ouvir, escutar, obedecer
- (Qal)
- ouvir (perceber pelo ouvido)
- ouvir a respeito de
- ouvir (ter a faculdade da audição)
- ouvir com atenção ou interesse, escutar a
- compreender (uma língua)
- ouvir (referindo-se a casos judiciais)
- ouvir, dar atenção
- consentir, concordar
- atender solicitação
- escutar a, conceder a
- obedecer, ser obediente
- (Nifal)
- ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
- ter ouvido a respeito de
- ser considerado, ser obedecido
- (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
- (Hifil)
- fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
- soar alto (termo musical)
- fazer proclamação, convocar
- levar a ser ouvido n. m.
- som
בִּין
(H995)
uma raiz primitiva; DITAT - 239; v
- discernir, compreender, considerar
- (Qal)
- perceber, discernir
- compreender, saber (com a mente)
- observar, marcar, atentar, distinguir, considerar
- ter discernimento, percepção, compreensão
- (Nifal) ter discernimento, ser inteligente, discreto, ter compreensão
- (Hifil)
- compreender
- fazer compreender, dar compreensão, ensinar
- (Hitpolel) mostrar-se com discernimento ou atento, considerar diligentemente
- (Polel) ensinar, instruir
- (DITAT) prudência, consideração