Enciclopédia de Isaías 5:19-19

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 5: 19

Versão Versículo
ARA E dizem: Apresse-se Deus, leve a cabo a sua obra, para que a vejamos; aproxime-se, manifeste-se o conselho do Santo de Israel, para que o conheçamos.
ARC E dizem: Avie-se, e acabe a sua obra, para que a vejamos; e aproxime-se e venha o conselho do Santo de Israel, para que o conheçamos.
TB Os quais dizem: Apresse-se Deus, avie-se a sua obra, para que a vejamos; chegue-se e venha o conselho do Santo de Israel, para que o conheçamos.
HSB הָאֹמְרִ֗ים יְמַהֵ֧ר ׀ יָחִ֛ישָׁה מַעֲשֵׂ֖הוּ לְמַ֣עַן נִרְאֶ֑ה וְתִקְרַ֣ב וְתָב֗וֹאָה עֲצַ֛ת קְד֥וֹשׁ יִשְׂרָאֵ֖ל וְנֵדָֽעָה׃ ס
BKJ Que dizem: Deixe que tome velocidade, e apressem o trabalho dele, de tal forma que possamos vê-lo. E permitam que a advertência dada pelo Santo de Israel seja atraída, e venha para cima de nós, de tal forma possamos conhecê-lo!
LTT E dizem: Apresse-Se (Deus), e prepare a Sua obra, para que a vejamos; aproxime-se e venha o plano- e- decisão do Santo de Israel, para que conheçamos isto.
BJ2 dos que dizem: "Avie-se ele, faça depressa a sua obra,[u] para que a vejamos; apareça, realize-se o conselho do Santo de Israel, para que o conheçamos!"
VULG qui dicitis : Festinet, et cito veniat opus ejus, ut videamus ; et appropiet, et veniat consilium sancti Israël, et sciemus illud !

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 5:19

Isaías 30:11 desviai-vos do caminho, apartai-vos da vereda; fazei que deixe de estar o Santo de Israel perante nós.
Isaías 66:5 Ouvi a palavra do Senhor, vós que tremeis diante da sua palavra. Vossos irmãos, que vos aborrecem e que para longe vos lançam por amor do meu nome, dizem: O Senhor seja glorificado, para que vejamos a vossa alegria! Mas eles serão confundidos.
Jeremias 5:12 Negam ao Senhor e dizem: Não é ele; e: Nenhum mal nos sobrevirá; não veremos espada nem fome.
Jeremias 17:15 Eis que eles me dizem: Onde está a palavra do Senhor? Venha agora!
Jeremias 23:18 Porque quem esteve no conselho do Senhor, e viu, e ouviu a sua palavra? Quem esteve atento à sua palavra e a ouviu?
Jeremias 23:36 Mas nunca mais vos lembrareis do peso do Senhor, porque a cada um lhe servirá de peso a sua própria palavra. Vós torceis as palavras do Deus vivo, do Senhor dos Exércitos, o nosso Deus.
Ezequiel 12:22 Filho do homem, que ditado é este que vós tendes na terra de Israel, dizendo: Prolongar-se-ão os dias, e perecerá toda visão?
Ezequiel 12:27 Filho do homem, eis que os da casa de Israel dizem: A visão que este vê é para muitos dias, e ele profetiza de tempos que estão longe.
Amós 5:18 Ai daqueles que desejam o dia do Senhor! Para que quereis vós este dia do Senhor? Trevas será e não luz.
II Pedro 3:3 sabendo primeiro isto: que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 5 do versículo 1 até o 30
C. O CÂNTICO DA VINHA, Is 5:1-30

Esta bela passagem é similar à parábola que Jesus contou aos líderes em Jerusalém (cf. Mt 21:33-46). Ela é seguida por uma série de "ais" (cf . Mt 23:13-36). O salmista canta um hino de conteúdo semelhante (cf. Sl 80:8-13 ). O capítulo inteiro é escrito em forma de poesia, como pode ser observado em versões modernas. O seguinte esboço o trata como uma mensagem única, destacando três aspectos.

1. A Vinha Digna (5:1-7)

  1. A situação é favorável (5:1-2). Isaías retrata Deus como o Amante do seu povo, e seu povo da aliança como vinha de Deus. Eles estão situados em um outeiro fértil (1) cuja terra é rica em minerais (como é o caso ainda hoje na Palestina). O lugar é notável pela sua localização (como é o caso da Terra Santa). Deus coloca seu povo num lugar de bênção para que possa testemunhar visivelmente da sua bondade (cf. Mt 5:14).

O versículo 2 retrata os aspectos essenciais básicos na preparação de qualquer vinha. Ela deve ser rodeada com uma cerca de pedras que são separadas na limpeza do terreno. As pedras maiores servem para construir uma torre de vigia no ponto mais alto do terre-no. Também foi construído um lagar' onde as uvas eram pisadas e esmagadas. Após cons-truir o lagar foram plantadas excelentes vides (lit., "vides de Sorek") de uvas saborosas com uma coloração de púrpura escura. Tudo isso o Eterno tinha feito por Judá e Jerusa-lém, protegendo-as pelas leis divinas e circunstâncias providenciais. Deus havia expulsa-do os idólatras diante deles, feito uma fortaleza para a dinastia de Davi e havia lhes dado o Templo como um centro do qual os frutos de justiça e adoração alegre pudessem fluir.

  1. Desapontamento quanto aos frutos (5.2). Deu uvas bravas, azedas, duras e pe-quenas. Esta ilustração típica serve para representar os atos de injustiça e iniqüidade que Isaías enumera nos versículos 8:23. Assim, em forte contraste, o profeta menciona o cuidado do Agricultor divino pela sua vinha e a falha dela em produzir fruto apropriado.

  1. O grande júri do Senhor (5.3). Convocando os moradores de Jerusalém e ho-mens de Judá, o divino Agricultor roga: "Por favor, julgue entre mim e minha vinha" (Berkeley). Deus tem um jeito de condenar pecadores usando suas próprias bocas.
  2. A súplica do demandante divino (5.4). Há um aspecto patético aqui quando o Eterno pergunta: Que mais se podia fazer à minha vinha? Por que veio a produzir uvas bravas? O melhor de Deus parece ter trazido à tona o pior do povo (II Reis 17:17-20; 2 Cron 36:15-16).
  3. O veredicto divino (5:5-6). Mudando seu papel de demandante para Juiz, Deus declara: Vou tirar as providências protetoras da minha vinha (5) ; vou abandoná-la aos elementos da desintegração e declínio (6) ; vou tirar minhas bênçãos. Tirei a sua sebe (5; cerca) seria o mesmo que deixar a vinha à mercê de cabras errantes que se deliciam em comer os ramos tenros. Derribar a sua parede seria o mesmo que permitir que qual-quer animal de casco fendido atravessasse a vinha ao seu bel-prazer. E Deus continua declarando: vou me tornar seu inimigo; a tornarei em deserto (6). A desolação que resulta da falta de cuidado divina é ruinosa; porque onde não há poda e cultivo, nada de real valor crescerá. Quando o Viticultor abandona sua vinha, sarças e espinheiros tomam conta dela, e nem mesmo o solo da vinha pode permanecer neutro. Sem chuva, somente plantas desérticas cobertas de espinhos podem sobreviver.
  4. As expectativas de Deus frustradas (5.7). Como um pregador fiel, Isaías declara especificamente o que ele quer dizer. Como Natã, ele pode dizer para a casa de Israel: "Tu és este homem" (2 Sm 12.7). Deus "esperou ver justiça, mas, eis derramamento de sangue; Ele esperou ver justiça, mas, eis gritos dos oprimidos!" (lit.). Isaías muitas vezes fazia jogos de palavras, como nesse caso: Deus procurava mishpat, mas, eis mispah; procurava sedakah, mas, eis se'akah!

2. As Uvas Bravas (5:8-25)

Aqui Isaías aponta seis pecados dos quais 1srael era culpado em provocar Deus e prediz certos castigos.

a) Ai daqueles que ajuntam propriedades (5:8-10). Quanta terra um homem preci-sa? A resposta parece a mesma em relação ao dinheiro: "Apenas um pouco mais do que ele já tem!" Por isso, a ganância para ajuntar casa a casa e herdade a herdade (8). Aqui vemos a ampliação do patrimônio que excluía os proprietários menores. Mas esse egoísmo do grande acúmulo, mesmo de maneira justa, era condenado pela lei judaica (Nm 27:1-11; 33.54; I Reis 21:3-4). A agricultura de grande escala pode ter algumas vantagens mas despovoa a terra. A agricultura intensiva sempre tem sido mais produ-tiva para uma economia rural próspera (observe a economia japonesa). Isaías registra ter ouvido um juramento divino de que muitas casas ficarão desertas (9), mansões serão desabitadas e a terra se tornará improdutiva. Embora dez jeiras (dez alqueires) sejam capazes de produzir cerca de 15.000 litros de suco de uva, eles produzirão ape-nas um bato (30 litros). Quanto à colheita de cereais, "um barril de semente só dará uma arroba de trigo" (v. 10, NVI).

Em algumas áreas do Oeste americano, nesses dias de agricultura de grande escala e mecanizada, dirigimos por quilômetros passando por construções nas fazendas deser-tas e vazias ou fazendas de trigo que foram compradas pelos magnatas de terras de agricultura em larga escala. Hoje, como nos dias de Isaías, a ganância sempre desenvol-ve um estado solitário: "e vocês habitarão sozinhos no meio da terra" (v. 8, RSV).

  1. Ai dos devotos do desperdício (5:11-17). O profeta aqui descreve a indulgência irracional no apetite e prazer sensual que era tão predominante em sua terra natal. A constante bebedice de manhã até tarde da noite (11) e música ruidosa acompanhando orgias sem reverência ou reflexão acerca da obra do SENHOR (12) geram uma personali-dade sensual com uma consciência morta e insensibilidade espiritual.

Portanto: resultado número 1. O exílio segue à ignorância; os nobres morrem de fome; e a multidão (as pessoas comuns) morrem de sede (13). Amorte é o grande nivelador de toda pompa circunstancial e orgulho. O vil e o poderoso são apenas meros mortais.

Portanto: resultado número 2. A sepultura (sheol; "inferno") colhe uma ceifa abun-dante (14-15), e os julgamentos de um Deus santo são manifestos (16-17). Forasteiros (talvez nômades beduínos) deverão ocupar os lugares pisados pelos gordos (ricos) enquanto seus rebanhos pastam no meio das ruínas de Israel (17).

  1. Ai dos cínicos provocadores (5:18-19). No caso dos desprezadores e presunço-sos, as pequenas cordas de falsidade logo se tornam cordas grossas de pecados pro-vocadores (18; os rabinos comparavam o início de um pecado com uma corda do tama-nho de um fio de cabelo, mas o seu final com a corda usada em carroças). A carga do pecado pode tornar-se tão grande que requer cordas de carros para puxá-lo. Céticos de quaisquer julgamentos impeditivos, eles desconsideram as advertências dos céus e no seu paraíso tolo desafiam Deus a apressar e acabar a sua obra, para que possam vê-la (19).

d) Ai daqueles que pervertem valores morais (5.20). Aqui encontramos falsos mestres que usam termos que parecem corretos para encobrir a verdadeira natureza do mal. Mas meramente mudar o nome da cobra não vai transformar a sua natureza. Pecado é peca-do, não importa quão "nobre" seja o seu nome. O relativismo moderno insidiosamente mina a virtude ao pintar os encantos da licenciosidade por meio da poesia da paixão.

  1. Ai dos presunçosos e auto-suficientes (5.21). As pessoas que são a lei para si mes-mas não vêem a necessidade de ouvir o conselho de Isaías ou a palavra de Deus. Julgan-do-se sábios e astutos, dizem: "Não preciso de Cristo".
  2. Ai dos juízes que são beberrões intrépidos (5:22-25). Este ai escolhe a classe dos magistrados que se orgulha em ser capaz de "segurar com firmeza o seu licor" (i.e., beber pesadamente e não ficar bêbado; 22). No entanto, para cometer suborno eles pervertem a justiça nos tribunais, deixando de lado as reivindicações justas daqueles que apresen-tam uma causa reta (23).

Portanto: resultado número 3. O fogo consumidor e a podridão decadente virão como julgamento contra todas essas formas de impiedade (24). Raiz e flores são vitais para a frutificação. Quando uma planta se torna podre na raiz e as flores se transformam em pó, ela está condenada. Assim, quando as fontes secretas e as mani-festações exteriores de prosperidade e produtividade são corrompidas, o fim para ambas está próximo. Isaías traça a razão dessa decadência devido à rejeição da nação pela lei do SENHOR (lei escrita) e a palavra do Santo (o oráculo falado). Quando as pesso-as não estimam as Escrituras ou os sermões, a sua resistência teimosa sempre traz conseqüências terríveis.

Portanto: resultado número 4. Pelo que se acendeu a ira do SENHOR contra o seu povo (25). A ira de Deus foi revelada nos julgamentos que já tinham sobrevindo ao seu povo. O terremoto nos dias de Uzias (Am 1:1) foi, na verdade, um presságio de julgamentos mais duros que estavam por vir. Seus cadáveres eram como lixo nas ruas nos dias de pestilência e fome. Apesar de tudo isso, a ira de Deus não havia diminuído, porque a sua mão estendeu-se contra eles para ferir. A frase final desse versículo é um refrão repetido com freqüência na profecia de Isaías (cf. Is 9:12-17, 21; 10.4; 23.11; cf. Lv 26:14-39).

3. A Desolação (Is 5:26-30)

Isaías agora volta seu rosto para o nordeste em direção aos instrumentos dos casti-gos de Deus. A hostil nação assíria será convocada e responderá com a desolação mais eficiente, devastando a terra e seu povo.

a) Uma nação hostil é convocada (5.26). O estandarte ante as nações de longe foi uma convocação para a batalha. Às vezes esse estandarte era simplesmente uma bandeira, às vezes um outro símbolo ou emblema. Isaías diz que Deus lhes assobiará. Conta-se que o assobio era usado pelos apicultores para chamar as abelhas para fora da colméia ou para reunir o enxame. Assim, Deus reunirá as nações hostis que responderão prontamente.

b. As devastações do invasor (5:27-30). O versículo 27 retrata um ataque certo e rápido de um inimigo tão seguramente vestido que nem mesmo a correia dos seus sapa-tos se romperia, e tão implacável que não separaria tempo para descansar. Plenamente preparados e "apressando-se em direção à vítima" vêm os arqueiros e carros (28). Visto que os antigos não colocavam ferradura nos seus cavalos, aqueles com os cascos mais duros eram escolhidos para a guerra. O redemoinho de pó do seu assalto furioso se pare-cia com os redemoinhos do deserto. O seu rugido (29) era semelhante ao de uma leoa (o mais feroz da família do leão), e como filhos de leão rugindo e dilacerando a sua rapi-na, ou arrastando-a sem que alguém tentasse impedi-los.11 Como o bramido do mar (30) em tempos de tempestade, com onda após onda se lançando ao ataque, assim seria a vinda do inimigo. A perspectiva era de escuridão e desespero, e a Palestina estava pres-tes a enfrentar sua ruína.

Em resumo, os julgamentos divinos serão como o fogo devorador, como o terrível terremoto, como a invasão de um exército devastador, como o rugir de um bando de leões pulando sobre a rapina, como a maré espumosa quando suas ondas quebram sobre as rochas e como uma terra sobre a qual a escuridão do Egito havia caído. Tudo isso ocorreu com Judá durante o tempo de Isaías.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 5 do versículo 1 até o 30
*

5.1-7 O proprietário e a vinha representam Deus e o seu povo. O cântico teria cumprimento em Jesus Cristo, o qual substituiria as uvas bravas por fruto novo (Mt 21:33-44; Jo 15:1-6).

* 5:2

torre... uvas boas. Essas figuras de linguagem reforçam a expectativa de uma colheita abundante.

uvas bravas. O original hebraico significa “coisas fedorentas”.

* 5:5-6

sirva de pasto... seja pisada. Deus decreta a desolação.

espinheiros e abrolhos. As ervas daninhas representam a maldição divina (7.23-25; 32.13), ou seja, a anarquia que se seguirá à guerra (3.4,5). Deus também pode fazer a maldição dar lugar à bênção, substituindo os espinheiros e os abrolhos por ciprestes e a murta (55.13).

* 5:7

SENHOR dos Exércitos. Ver nota em 1.9.

* 5:8 Essa é a primeira dentre as seis exclamações de “ais”, proclamando indignação de Deus com a ganância, o alcoolismo e outros pecados. O primeiro “ai” condena a cobiça.

reúnem campo a campo. A terra pertencia a Deus (Lv 25:23), tinha sido alocada a famílias específicas como um patrimônio (Nm 33:54), e era a base do ganha-pão. Privados de suas terras, os pequenos fazendeiros de Israel tornaram-se trabalhadores diários ou mesmo escravos.

* 5:9

casas. O julgamento divino terá por alvo os ricos em sua auto-gratificação. As mansões não serviriam de proteção dos olhos de Deus (24.10, nota).

* 5:10

um bato... um ômer... um efa. Um bato era uma medida para líquidos com a capacidade de cerca de 4 litros. Apesar de suas dimensões, a vinha produziria praticamente nada. Por semelhante modo, um ômer de sementes plantadas produziria apenas um efa. Seis medidas de semente, produziriam apenas uma medida na colheita. Desta forma a terra estaria amaldiçoada (Dt 28:38,39).

* 5:11

o vinho. O segundo “ai” condena o alcoolismo. Ver nota em 24.11. O beber em demasia é uma característica da corrupção social e da lassidão moral (caps. 22 e 28; Am 4:1-3; 6:6,7).

* 5:13

o meu povo. Ver nota em 40.1.

cativo. O exílio, com todas as suas desgraças, foi ameaçado como um julgamento contra o povo de Israel, que não tinha demonstrado qualquer conhecimento sobre a maneira certa de conduzir-se.

* 5:14

a cova. No original hebraico temos a palavra hebraica sheol, “o sepulcro”, usada quase exclusivamente na linguagem poética. Ver Pv 9:18 e notas. Isaías retratou a morte como uma fera terrível que devora a qualquer um, sem importar a classe social, incluindo tanto os “honrados” quanto a “multidão” (v. 13).

* 5:16

justiça. Ver 1.21, nota.

* 5:18 O terceiro “ai” condena aqueles que zombam de Deus quando pecam.

* 5.19

Santo de Israel. Ver 1.4, nota.

* 5:20 O quarto “ai” condena a corrupção moral.

escuridade... luz. Ver notas em 2.5 e 5.30.

* 5:21 O quinto “ai” condena o orgulho e a justiça aos próprios olhos.

sábios a seus próprios olhos. Essa é a expressão de uma autonomia irracional e arrogante. A revelação de Deus, o único que sabe de todas as coisas, é o único alicerce firme do conhecimento.

* 5:22 O sexto “ai” condena aqueles que pervertem a justiça.

valentes para misturar bebidas. Isso refere-se ao vinho e à cerveja, com a adição de especiarias. Uma vez mais, tal como em 5.11, Isaías fala sobre a auto-gratificação excessiva.

*

5:23

por suborno. Ver nota em 1.23. O suborno envolve injustiça e ganância, tal como em 5.8.

* 5:24

a língua de fogo. Ver nota em a “queima”, em 4.4.

* 5:25

tremem os montes. Diante da revelação da ira de Deus, a natureza estremece (2.19; 13 13:24-18,19; Ez 32:6-8, nota). Quanto a uma figura contrastante da redenção, ver 54.10.

ruas. Ver nota em 24.11.

não se aplaca a sua ira. Deus não se reconcilia, e sua ira pende sobre os desobedientes (9.12,17,21; 10.4; 31.3).

* 5.26-30 Essa descrição do exército assírio segue bem de perto os relevos assírios antigos; talvez o poeta tenha visto as tropas assírias com seus próprios olhos.

* 5:26

o estandarte. Trata-se da bandeira de sinais (11.10,12; 18.3; 49.22; 62.10). Como se fora um comandante, durante uma batalha, o Senhor convoca as nações para executarem o seu juízo (10.5).

as nações distantes. Essas nações seriam a Síria, a Assíria, a Babilônia, etc. O exército imperial assírio compunha-se de mercenários contratados de todo o império.

* 5:30

naquele dia. Ver nota em 2.11.

trevas. Essa metáfora que indica depressão, alienação e julgamento (8.22; 42.7; 47.5; 60,2) ensina que todos quantos torcem a justiça, por preferirem viver nas trevas (5.20; 29.15), sofrerão as trevas do juízo divino. Em contrapartida, a luz de Deus raiará sobre os necessitados (9.2; 29.18; 42.7; 49.9; 58.10; 60.1,2). O Senhor é soberano sobre as trevas e sobre a luz (45.7).

angústia. A palavra hebraica correspondente significa “estreiteza”, “aperto”. Deus livra os seus de tal prisão (25.4; 63.9).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 5 do versículo 1 até o 30
5.1-7 A lição da vinha mostra que a nação escolhida Por Deus devia dar fruto para levar a cabo sua obra, para defender a justiça. Produziu fruto, mas este foi ácido e mau. Esta passagem utiliza um trocadilho: as palavras hebréias que se traduzem julgamento e baixeza soam muito parecidas, assim como as empregadas para justiça e clamor. Jesus disse: "Por seus frutos os conhecerão" (Mt 7:20). examinou ultimamente seu próprio "fruto"? É doce ou ácido?

5.8-25 Nesta seção, Deus condena seis pecados: (1) explorar a outros (5.8-10); (2) embriaguez (5.11, 12); (3) pecar com orgulho e sarcasmo (5.18, 19); (4) confundir as normas morais (5.20); (5) presunção (5.21); e (6) perverter a justiça (5.22-24). devido a estes pecados, Deus castigou ao Israel com destruição mediante Assíria (5.25-30). Um destino similar esperava ao Judá se não se voltava de seus pecados.

5.11-13 Estes homens passavam muitas horas bebendo e festejando, mas Isaías predisse que muitos à larga morreriam de fome e de sede. É irônico, mas nossos prazeres, se não terem a bênção de Deus, podem nos destruir à larga. Deixar a Deus fora de nossas vidas permite que o pecado entre nelas. Deus quer que desfrutemos da vida (1Tm 6:17), mas que evitemos essas atividades que nos podem se separar do.

5:13 Os heróis da nação, "sua glória", sofreriam a mesma humilhação que a gente comum. por que? Porque viveram de acordo a seus próprios valores e não segundo os de Deus. A muitos dos heróis atuais dos meios de comunicação e esportivos os idolatram devido a sua capacidade para viver conforme lhes agrada. São seus heróis os que desafiam a Deus ou os que desafiam ao mundo para servir a Deus?

5:18, 19 Há pessoas que arrastam seus pecados junto com elas. Algumas o fazem com orgulho, mas para outras seus pecados se têm voltado uma carga que os esmaga. Está você arrastando pecados a montões que se nega a abandonar? antes de que se veja acabado e inútil, volte-se para o Unico que promete lhe tirar a carga de pecado e substitui-la com um propósito para a vida que é um gozo cumprir (veja-se Mt 11:28-30).

5:20 Quando a gente não observa com cuidado a distinção entre o bem e o mal, logo sobrevém a destruição. É muito fácil dizer: "Ninguém pode decidir por outro o que é bom ou mau". Podem pensar que embebedar-se não é daninho, que as relações extramaritales não são más ou que o dinheiro não os controla de verdade. Mas quando damos desculpas por nossas ações, quebrantamos a diferença entre o bem e o mal. Se não tomarmos a Palavra de Deus, a Bíblia, como nossa regra, logo toda as alternativas morais da vida parecerão confusas. Sem Deus, vamos direto ao fracasso e a muito sofrimento.

5:24 O povo sofreu devido a que rechaçou a lei de Deus. É muito triste ver que tanta gente na atualidade anda em procura de significado na vida enquanto que jogam a um lado a Palavra de Deus. Podemos evitar cometer o engano do Israel e do Judá ao fazer que a leitura da Bíblia ocupe um alto lugar em nossa vida.

5.26-30 Esta passagem descreve o que Deus faria se o povo o desobedecesse (Deuteronomio 28). Assíria começou a atormentar ao Israel durante o reinado do Acaz (735-715 a.C). Este forte agressor destruiu o reino do norte em 722 a.C. e dispersou ao povo em todo seu império. O pecado tem suas conseqüências. Se ao melhor não são imediatas, virão de todas maneiras.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 5 do versículo 1 até o 30
C. DEUS CONDENAÇÃO DE JUDÁ (5: 1-30)

Mais uma vez, o profeta declara a condenação de Deus sobre o Seu povo. Desta vez, ele começa em um incomum forma, com uma parábola que é introduzido por uma canção. Esta parábola da vinha re-enfatiza a mensagem dos últimos capítulos. Ele é único na beleza de sua poesia, mesmo em tradução, mas especialmente no hebraico. Ele é seguido por uma série de seis desgraças sobre os pecados do povo, eo capítulo é concluído com uma imagem do julgamento que o Senhor enviará sobre a nação.

1. parábola da vinha (5: 1-7)

1 Deixe-me cantar para o meu amado o cântico do meu querido a respeito da sua vinha. O meu amado possuía uma vinha num outeiro fértil: 2 e ele cavaram, e limpando-a das pedras, plantou-a de excelentes vides, e edificou uma torre no meio dela, e também cortou para fora nela um lagar; e ele parecia que ele deve trazer uvas, e produziam uvas selvagens.

3 E agora, ó moradores de Jerusalém e homens de Judá, julgai, vos peço, entre mim ea minha vinha. 4 O que poderia ter sido feito mais para a minha vinha, que eu não tenha feito? Portanto, quando eu olhei que deveria trazer uvas, veio a produzir uvas bravas? 5 E agora eu vou lhe dizer o que vou fazer à minha vinha: tirarei a sua sebe, e será devorada; Eu vou quebrar a sua parede, e será pisada; 6 e eu tornarei em deserto; não será podada nem cavada; mas não subirá espinhos e abrolhos: Eu também às nuvens darei ordem que não derramem chuva sobre Ec 7:1 Pois a vinha do Senhor dos exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá a planta das suas delícias; e ele olhou para justiça, mas eis que a opressão; de justiça, mas eis que um grito.

Isaías começa como se fosse um menestrel cantando para uma multidão, mas sem identificar os ouvintes. A própria parábola é cantada nos dois primeiros versos, em palavras que são projetados para atrair a atenção de quem ele condenará, se eles são simpáticos a ele ou não. Os versículos 3:6 elaborar os detalhes da parábola, a aplicação é feita em 7 .

O ônus da parábola é que Deus cuidada às necessidades da nação, e fez tudo que podia para ver que eles viveriam justo e reto vidas, mas eles não o fizeram. Ele observou ansiosamente para bons frutos, mas eles trouxeram apenas fruto do mal. Deus, portanto, vai entregá-los a seus inimigos.

É aconselhável tratar isso como uma verdadeira parábola, e não como uma alegoria, de modo que não buscamos encontrar uma aplicação específica para cada detalhe, como o lagar, torre, cobertura e parede. É o suficiente para ver as principais características que são explicadas no versículo 7 .

O pensamento da parábola deve ser comparada com a de Jl 3:1 . E a própria parábola deve ser comparada com a contada por Jesus e registrada em Mt 21:33 ; Mc 12:1 ; e Lc 20:9 . Ele também pode ser interessante em comparação com Lc 13:6 , em que o paciente espera do Senhor para a fruta é enfatizada.

2. Seis desgraças sobre os pecados de Judá (5: 8-23)

8 Ai dos que ajuntam casa a casa, que ficava campo a campo, até que não haja mais lugar, e vos fez habitar sozinho no meio da terra! 9 A meus ouvidos disse o SENHOR dos Exércitos: Em verdade que muitas casas ficarão desertas, e até as grandes e excelentes sem moradores. 10 por dez hectares de vinha darão apenas um banho, e um ômer de semente não dará mas um efa. 11 Ai dos que se levantam de manhã cedo, para que possam seguir bebida forte; que demore até tarde da noite, até que o vinho os esquente! 12 E harpas e alaúdes, adufe e do tubo, e vinho há nos seus banquetes; e não olham para a obra do Senhor, nem consideram as obras das suas mãos.

13 Portanto o meu povo é levado cativo, por falta de conhecimento; e os seus nobres estão morrendo de fome, ea sua multidão está seca de sede. 14 Portanto Sheol vos aumentou o seu apetite, e abriu a sua boca desmesuradamente; e sua glória, e sua multidão, a sua pompa, e os que, com alegria entre eles, descer para ele . 15 E o homem médio está abatida, eo grande homem é humilhado, e os olhos dos altivos se humilharam: 16 mas o Senhor dos exércitos é exaltado pelo juízo, e Deus, o Santo, é santificado em justiça. 17 Então os cordeiros pastarão como em seu pasto, e os lugares devastados pelos gordos são andarilhos comer.

18 Ai dos que puxam a iniqüidade com cordas de falsidade, eo pecado como se fosse com um carrinho de corda; 19 que dizem: Avie-se, deixá-lo apressar a sua obra, para que a vejamos; e deixar que o conselho do Santo de Israel aproxime-se e vir, para que possamos conhecê-lo! 20 Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; e fazem do amargo doce, e do doce amargo! 21 Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos, e prudentes em sua própria vista!22 Ai dos que são poderosos para beber vinho, e homens de poder para misturar bebida forte; 23 que justificam o ímpio por suborno, e tirar a justiça do justo com ele!

Aqui o profeta condena pecados específicos da nação por uma série de seis desgraças, cada um dos quais é dirigido a uma classe particular de pecadores. Cada um deve receber uma punição apropriada.

O primeiro ai é dirigida contra aqueles que são tão ávidos de terras que tirar as casas e fazendas dos pobres. Mas suas grandes posses vai se tornar infrutífera e não será de nenhum valor para os proprietários gananciosos. O segundo ai é sobre aqueles que estão embriagados e desregrada (11ss. ). Eles fizeram com que as pessoas a enfrentar o cativeiro, mas o cemitério deve ser ampliado para receber os mortos. (Hebraico sheol corresponde ao grego hades , geralmente, mas nem sempre, "graves", que recebe tanto o justo eo ímpio morto.) E o homem médio está abatida, eo grande homem é humilhado (v. Is 5:15 ; conforme Is 2:9 , Is 2:17 ). O terceiro ai (vv. Is 5:18-19) descreve aqueles que são escravos do pecado abjetas (desenho-lo como bestas de carga) e ainda zombando desafiar a Deus para puni-los, ou mesmo para revelar a eles. As três últimas desgraças são dirigidos contra os que pervertem a verdade, aqueles que são sábios aos seus próprios olhos, e aqueles que distorcem a justiça para seus próprios fins.

Nenhum desses pecados é peculiar a qualquer idade particular, e tudo pode ser duplicado na sociedade moderna. O homem de Deus precisa hoje de falar tão claramente e forçosamente contra estes males como Isaías. Habacuque dirigiu os mesmos tipos de problemas contra os caldeus (Hc 2:6 ), e esses mesmos pecados são legislou contra no Pentateuco e protestou pelos profetas.

3. terrível juízo de Deus sobre esses pecados (5: 24-30)

24 Portanto, assim como a língua de fogo consome o restolho, e como o capim seco sinketh na chama assim a raiz deles será como podridão, ea sua flor subirá como pó; . porque rejeitaram a lei do Senhor dos exércitos, e desprezaram a palavra do Santo de Israel 25 Portanto é a ira do Senhor acendeu-se contra o seu povo, e ele estendeu a sua mão contra ele, eo feriu; e as montanhas tremer, e os seus cadáveres eram como lixo no meio das ruas. Por tudo isto a sua ira não se apartou, mas sua mão ainda está estendida.

26 E ele arvorará um estandarte para as nações de longe, e lhes assobiará desde a extremidade da terra; e eis que virão muito apressadamente. 27 Nenhum cansado algum nem tropeçar no meio deles; ninguém cochila nem dorme; nem o cinto dos seus lombos será solto, nem a correia dos seus sapatos ser quebrado: 28 de suas flechas são agudas, e todos os seus arcos retesados; os cascos dos seus cavalos são reputados como pederneira, e as rodas como um redemoinho: 29 seu rugido é como uma leoa; rugem como filhos de leão; sim, rugem e agarram a presa, e levá-lo embora seguro, e não haverá ninguém para entregar. 30 E rugem contra eles naquele dia, como o bramido do mar; e se alguém olhar para a terra, eis que as trevas e angústia; ea luz se escurecerá nas nuvens dos mesmos.

Apesar da insistência de Cheyne, Whitehouse, Skinner, e outros que os versículos 26:30 , e, possivelmente, também o versículo 25 , pertencem Ap 9:21 , é o mais apropriado para este capítulo para concluir com uma descrição do castigo que Deus promete enviar os pecados descritos nos primeiros 23 versos. Há uma progressão natural no pensamento dos versos como os temos. Por um símile, o profeta descreve a destruição do Senhor mandará sobre a nação , porque eles rejeitaram a lei do Senhor dos exércitos, e desprezaram a palavra do Santo de Israel . Com estas palavras, Isaías resume a maldade que ele havia descrito em mais detalhes nos seis desgraças (vv. Is 5:8-23 ). Ele foi entregar a eles a palavra do Santo de Israel, e desde o tempo de Moisés que eles tiveram a lei do Senhor dos exércitos ; ainda que tenham teimosamente e perversamente persistiu em rebelião contra Deus. No versículo 25 , ele mostra que, mesmo depois de Deus castigou-os mais e mais, ainda que tenham sido rebeldes, mas Deus ainda não é através de punição. Por tudo isto a sua ira não se apartou, mas sua mão ainda está estendida a -para punir . Esta frase de fechamento é usado como um refrão em Is 9:12 , Is 9:17 , Is 9:21 ; Is 10:4 ), que era para ser levantado foi um sinal dado por Deus para as nações para cumprir o seu papel na punição de Judá. Esta é uma maneira figurativa de dizer que Deus está no controle da história, e faz com que as nações para fazer a Sua vontade soberana. "Certamente a cólera do homem redundará em teu louvor" (Sl 76:10 ). Pode não ser possível compreender como Deus pode fazer isso sem que anula a vontade Ele deu ao homem, mas sabemos que isso é verdade. (Para outras utilizações semelhantes da palavra hebraica ne -ensign, sinal por Isaías, ver Is 11:12 ; Is 13:2 ; Is 62:10 . Ele está sempre conectado com alguma ação por Deus , e geralmente é direcionado para "as nações".)

Quando Deus dá o sinal para as nações, eles virão muito apressadamente (v. Is 5:26 ), dando assim uma resposta terrível para aqueles que tinham impetuosa desafiou a Deus para apressar o seu trabalho (v. Is 5:19 ). Assíria vai atender o silvo de Deus como abelhas responder o silvo do seu proprietário. Os assírios eram famosos por suas longas marchas rápidas, e essa marcha e suas armas são descritos com hipérbole nos versículos 27:30 . O seu rugido é como uma leoa protegendo-a jovem e gosta do mar tempestuoso, e não haverá esperança de escapar.

Em todas estas descrições dos futuros julgamentos do Senhor, pode-se ver que há elementos que devem ser tomados como uma hipérbole, nunca completamente satisfeitas em qualquer uma das calamidades que vieram sobre o homem até agora. Isso serve para nos lembrar que todos os julgamentos deste mundo, mas são antecipações do grande julgamento, que termina a história e trazer o total cumprimento da promessa de um Deus justa recompensa para o pecado. Nesse sentido, esta previsão e outros como ele apontar para a frente, além das guerras e julgamentos da história, até o Juízo Final, que Deus trará para passar em seu tempo.

Estas profecias da punição de Judá por nações estrangeiras não se originou com Isaías, e, portanto, não eram o resultado de revelação direta e única para ele a partir de Deus. Deus havia revelado através de Moisés, muito antes que Ele iria puni-los, desta forma, se rebelaram-se contra a Sua lei. Tais previsões sombrias são encontrados em Lv 26:14ss ; Deuteronômio 28:15ff. ; e em Deuteronômio 32 . No entanto, a grandeza da visão de Isaías é visto na clareza com que ele é capaz de aplicar a lei com a situação actual, e para revelar também as novas revelações de Deus.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 5 do versículo 1 até o 30
5.1 Os vv. 1b e 2 formam um pequeno cântico de amor, que revela o prazer que Deus tem no novo povo escolhido; e no fim, mostra a ingratidão daquele povo para com Ele. Conforme a Parábola, de Jesus em Lc 20:9-42.

5.2 Abriu um lagar. Na Palestina e no Líbano, os lagares, geralmente, eram abertos na rocha em dois níveis: o superior, mais largo e mais raso, no qual as uvas eram pisadas (conforme 63.3),e o inferior mais estreito e mais fundo, para receber o líquido da parte superior, por intermédio de uma goteira. Conforme também Mt 21:33; Mc 12:1; Lc 20:9. Uvas bravas. Nosso Deus deve esperar bons frutos do povo que recebeu Sua revelação. Seu amor e Seu perdão e quantas vezes não os acha!

5.7 Aqui temos um jogo de palavras na língua hebraica: Deus desejou mishpãt (juízo) e só achou mishpãh (opressão, quebrantamento do lei), quis çedãqãh (justiça) e só viu çeãgâh (clamor, grito por socorro). • N. Hom. As vinhas de Deus:
1) Israel, 5:1-7; a) escolhido por Deus, v. 1; b) preparado por Deus, v. 2; c) objeto da esperança de Deus, 1 -4; d) destruído por Deus, 5-7;
2) Os crentes, Jo 15:0; a) Deus nos escolheu; b) Deus cuida de nós; c) Deus espera fruto de nós.

5:8-22 Ai. Seguem-se ais sobre seis pecados:
1) O egoísmo, 8;
2) As bebedeiras, 11 -2,
3) A teimosia, 18;
4) A falsidade, 20;
5) A soberba, 21;
6) A perversão da Justiça, 22.

5.10 Jeiras. Medida agrária que, conforme o país, varia entre 19 e 36 hectares. Bato. Medida Dt 22:0. É o sinal para uma reunião; no caso, para as nações virem punir a Israel; mais tarde, será para a restauração dos israelitas depois do castigo do cativeiro, e do arrependimento, conforme o convite em Ap 19:17.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 5 do versículo 1 até o 30
f) O cântico da vinha (5:1-7)
Esse cântico é um dos mais belos exemplos da arte e habilidade do profeta em todo o livro de Isaías. Na sua estrutura, é semelhante aos cânticos alegres que devem ter sido muito comuns nas festas da colheita ou da vindima; mas um tom “azedo” logo se faz ouvir na última frase do v. 2, uvas azedas (uma única palavra no heb.). Os ouvintes de Isaías, que podemos imaginar reunidos para fazer festa, devem ter aguçado os ouvidos nesse ponto. De todo modo, quem era o infeliz amigo (BJ: “meu amado”) de quem ele estava falando? Alguns ouvintes um pouco mais perspicazes devem ter começado a pensar em termos metafóricos, porque pessoas apaixonadas e noivas eram às vezes descritos como vinhas (conforme Ct 8:12) — será que o profeta estava se referindo à esposa infiel de algum amigo?

Nesse ponto (v. 3), Isaías começa a falar na primeira pessoa, como se a vinha problemática fosse dele. Ele pede conselho à sua platéia (somos lembrados da parábola de Natã, 2Sm 12:1-10).

g) Um veredicto sêxtuplo (5:8-23)
Essa seção de seis “ais” segue de forma muito adequada o cântico da vinha, que reflete de maneira breve e em forma ilustrada os defeitos grosseiros da sociedade. Os “ais” seguem fazendo acusações detalhadas, citando os castigos que certamente seguirão. Como nos caps. 3 e 4, o retrato de luxúria despreocupada sugere um período inicial no ministério de Isaías.
Um dos maiores problemas da sociedade israelita (nos dois reinos) era a questão da propriedade. De maneira fácil e rápida demais, a sociedade se polarizava entre os grandes proprietários de terras de um lado e os camponeses afligidos pela pobreza por outro. (V. no comentário de Kaiser uma discussão muito útil da economia de Judá.) Em certa medida, esse processo era inevitável, mas indubitavelmente era acelerado pela avidez por terras por parte dos ricos que são repreendidos no v. 8. A ameaça no v. 10 é de uma colheita muito fraca; Uma vinha de dez alqueires vai produzir aproximadamente 30 litros de vinho, enquanto a colheita de trigo vai ser meramente um décimo da semente semeada.

A voracidade dos ricos proprietários de terras era combinada com sua devassidão e maldade (v. 11,12) e seu escárnio diante da verdade e sua perversão dela (v. 18-21). Com esses homens na liderança da sociedade, o profeta lamenta, todo o povo está condenado — ao exílio (v. 13). O que falta é o conhecimento de Deus. Os v. 14ss são parênteses, discorrendo em termos mais gerais acerca do destino da elite de Jerusalém e acerca do prazer de Deus na justiça e na retidão (contrastando com v. 7); o v. 17 retrata de forma vívida o despovoamento que o exílio vai causar. O v. 18 pinta um retrato nítido dos esforços que alguns homens vão fazer para violar as leis de Deus.

No último “ai” (v. 22,23), Isaías destila o seu escárnio sobre os impotentes juízes, que não tinham a determinação ou a coragem de resistir ao suborno e à corrupção; só havia uma atividade em que podiam reivindicar habilidade e maestria!
h) A ira do Senhor (5:24-30)

Originariamente Isaías pode ter falado as palavras dos v. 24,25 em outro contexto; observe que a NEB transpôs esses versículos para depois Dt 10:4. Os v. 26-30 são novamente um oráculo separado. Mesmo assim, a ordem do cap. 5 faz sentido como está; os “ais” dos v. 8-23 conduzem naturalmente à expressão da ira divina (v. 24,25), e o parágrafo final retrata em detalhes vívidos os agentes humanos (embora sem lhes dar nomes) do castigo de Deus sobre o seu povo. O v. 25 termina com palavras conhecidas, que servem como refrão da longa passagem de 9.7—10.4. Daí procede a decisão da NEB e de diversos comentaristas de transpor esse versículo (e talvez v. 24,26-30 também) para depois Dt 10:4. No contexto presente, o versículo liga o v. 24 com os v. 26-30: o povo de Deus rejeitou a sua lei e já sofreu por isso, mas a sua ira justa vai conduzir a mais castigos. O castigo lembrado no v. 25 é muito provavelmente o ataque devastador da Assíria contra o Reino do Norte por Tiglate-Pileser III em 734/3 a.C. A mão de Deus continua erguida (“levantada para castigar”, NTLH).

v. 26. A nação não é chamada pelo nome, mas evidentemente vem de longe. Se os v. 26-30 eram originariamente um oráculo contra o Reino do Norte, então Isaías certamente tinha em mente a Assíria; e de fato a Assíria também meteria Judá em sérios apuros, embora fossem os babilônios, da igualmente longínqua Mesopotâmia, que finalmente reduziriam Jerusalém a ruínas. De todo modo, a eficiência, o vigor e o poder do exército da Mesopotâmia são retratados vividamente — uma advertência pavorosa àqueles que desobedeceram ao Deus de Israel. Isaías destaca no v. 26 que Deus está no controle total da história internacional; os assírios marcham sob suas ordens. Essa lição, desenvolvida em 10.5, era muito necessária numa época em que muitos israelitas estariam prontos para admitir automaticamente que os deuses da Assíria é que governavam o destino daquela poderosa nação, No mundo de hoje, ninguém mais pensa em termos politeístas; mas “as forças do mercado”, o “demônio” do comunismo e outras forças impessoais são com freqüência consideradas os poderes controladores do nosso mundo.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 5 do versículo 18 até o 19

18,19. Culpado de materialismo cínico. Como adoradores de ídolos puxando o carro de um grande ídolo em uma procissão festiva, esses apóstatas arrastavam o ídolo de sua iniqüidade, desafiando o Santo de Israel como se este fosse incapaz de intervir na história humana para exercitar a sua soberania.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 5 do versículo 1 até o 30
c) Os castigos de Deus sobre o pecado (Is 5:1-30)

Este capítulo começa sob a forma de um lamento cujo tema é uma história sobre a vinha do Senhor (1-7). Num trecho de extraordinário vigor e sublimidade, o profeta dirige-se aos ouvintes que o cercam e leva-os habilmente a concordar com o julgamento que ele vai pronunciar sobre a nação. A mudança súbita de ritmo no vers. 7, e o emprego da assonância nesse mesmo versículo, acentuam a mensagem severa e incisiva do ministro de Jeová. Segue-se um lamento sêxtuplo: a sentença do amor eterno sobre os proprietários rurais cobiçosos (8-10), sobre os ébrios (11-17), sobre os descrentes (18-19), sobre os inimigos da ordem moral (20), sobre os homens confiantes em si e experientes do mundo (21), e sobre os juízes dissolutos e injustos (22-24). Segue-se a declaração severa e inequívoca de que o próprio Senhor chamará as terríveis e infatigáveis hostes dos assírios para destruir a terra de Judá (25-30).

1. A PARÁBOLA DA VINHA (vers. 1-7). Neste versículo, o profeta torna a acentuar a mensagem dos capítulos precedentes. Judá apostatou, o que constitui simultaneamente um desgosto para Deus e a causa do derrubamento e condenação daquele povo. Fez-se tudo o que se podia ter feito para que a vinha desse bom fruto, mas baldadamente (2,4). Nada resta senão arrancar pela raiz as defesas dela e destruir tudo o que lhe pertencera no passado (5-6). Segue-se inevitavelmente, e com tremendo vigor, a aplicação do vers. 7.

Ao meu amado (1); ao meu Amigo, isto é, Jeová. O objetivo desta introdução é captar a atenção dos circunstantes para a mensagem que se vai seguir. Um outeiro fértil (1); o lado mais soalheiro das encostas rochosas era sempre preferido para a vinicultura. Note-se a ênfase sobre a intenção de permanência no trabalho e plano do Amado-fertilidade mediante a remoção das pedras; produção e desenvolvimento mediante a feitura do lagar, que seria escavado na rocha; defesa mediante a construção de paredes, sebes e torres. Através das Escrituras Sagradas é evidente esta maravilhosa intenção de Deus relativamente a Israel. "Ah, se tivesses dado ouvidos aos Meus mandamentos, então seria a tua paz como o rio, e a tua justiça como as ondas do mar" (Is 48:18). Às nuvens darei ordem (6). Das palavras finais deste versículo é evidente que o profeta alude ao Senhor Deus. O guardador da vinha é o Senhor de toda a terra. Opressão... clamor (7). Temos aqui a definição do que fora mencionado parabolicamente sob a forma de "uvas bravas" (2,4). O clamor é o apelo de auxílio lançado pelos oprimidos.

>Is 5:8

2. DENÚNCIA DOS MALFEITORES E DECLARAÇÃO DOS CASTIGOS FUTUROS (vers. 8-24). Pronunciam-se aqui seis "ais" sobre determinados males. No primeiro (vers. 8-10), os proprietários rurais gananciosos são denunciados pela forma como procuram continuamente ampliar os limites das suas possessões, pisando a pés os pobres e os que não têm terras; na sua ganância, expulsavam os antigos donos das suas terras, criando para si latifúndios. Em breve virá a recompensa inevitável. A terra ficará desolada e as colheitas serão escassas e insatisfatórias. Geiras (10); esta palavra significa literalmente "jugos"; um "jugo" era o que uma junta de bois, isto é, dois bois, consegue lavrar num único dia. Um bato (10), uma medida líquida equivalente a um efa de medida para secos, pouco mais de trinta litros. Trata-se, pois, de uma quantidade ridiculamente pequena para uma área tão vasta de terra lavrada. Hômer (10), cerca de 315 litros-portanto, uma produção que mal chega a um décimo de porção semeada. O segundo "ai" (vers. 11-17) consiste numa severa denúncia de todos os que se entregam à dissipação. Tal conduta leva gradualmente a nação à ruína e abre as portas da escravidão aos cativos (13-14). Esquecer Deus no planeamento da vida é facilitar a destruição certa e levar o povo à condenação inevitável reservada para os maus. Até que o vinho os esquenta (11). Isaías refere-se várias vezes ao alcoolismo, o que sugere a sua prevalência. Ver vers. 22, e comparar com Is 19:14; Is 24:20; Is 28:1, Is 28:7. Será levado cativo (13), para o exílio. Sepultura (14), isto é, o Seol ou Hades. Ver 11:8; 14:13.

>Is 5:18

No terceiro "ai" (vers. 18-19), o profeta dirige-se àqueles que se apegam ao pecado e que, com a sua conduta, incitam Deus a revelar-Se em castigo. As suas próprias ações fazem lembrar cordas que arrastam os resultados do pecado. Atente-se nas palavras de G. A. Smith: "É notável esta imagem de pecadores que zombam da aproximação de uma calamidade quando, de fato, a puxam sobre si, como se o fizessem com cordas".

Cordas de carros (18), isto é, uma corda grossa que sugere a enormidade do pecado.

>Is 5:20

O quarto "ai" (vers.
20) dirige-se contra aqueles que, pelas suas palavras e comportamento, procuram derrubar a ordem moral estabelecida. As últimas duas frases são, na realidade, uma ilustração da primeira.

>Is 5:21

O quinto "ai" (vers.
21) dirige-se contra os que procuram ordenar a sua vida à luz do seu próprio entendimento. A confiança em si mesmo é um crime de corações insensatos que se esquecem de Deus nos seus planos. O espírito de dependência é a única coisa que pode manter o coração justo aos olhos de Deus.

>Is 5:22

O sexto "ai" (vers. 22-24) parece visar os juízes corruptos, ironicamente descritos como "poderosos para beber vinho, e homens forçosos para misturar bebida forte". O que aqui salta à vista é, porém, a sua rejeição da lei e o seu desprezo pela mensagem de Deus, mais do que propriamente a sua propensão para a embriaguez (ver vers. 11 e 12 supra). Tais homens serão como palha que arde numa fogueira, e como uma planta podre que não tem possibilidade de florescer. A negação da justiça aos justos constitui um tema que se repete (ver 1.17,23n.).

>Is 5:25

3. A IRA DE DEUS (vers. 25-30). É este o golpe final do castigo divino. Tinha havido anteriormente indicações do âmbito e poder do castigo que se avizinhava, enviado por uma deidade vingadora; agora, soa aos nossos ouvidos uma mensagem final, enfática, cheia de colorido. Nestes versículos magníficos, vemos um inimigo irresistível que se abate sobre a nação e a domina, vindo dos extremos da terra. As forças invasoras não são aqui mencionadas por nome, mas o profeta refere-se naturalmente ao poder acumulado dos exércitos assírios que, embora poderosos, iriam ser mais tarde eclipsados por um poder ainda maior-o de Babilônia. Cairão eles sobre as cidades indefesas de Judá-homens que não sentem o cansaço e que marcham em filas cerradas (27), com os seus cavalos e carros preparados para uma batalha decisiva (28), e soltando gritos de guerra que inspiram terror em todos os corações (29-30). Assim se realiza decisivamente o terrível castigo do Senhor Deus, sendo consumido e esquecido o povo que olvidara os Seus mandamentos.

Nações (26). Em vez de "nações" leia-se "nação". Ver Jl 6:14. Assobiarão (26), isto é, chamarão ao ataque a nação invasora. As unhas dos seus cavalos dir-se-iam de pederneira (28). Os cavalos dos antigos não eram ferrados, e sugere se aqui que o invasor não seria detido pelo fato de os seus cavalos eventualmente ficarem coxos. Arrebatarão a presa (29) uma referência ao costume assírio de despovoar as cidades conquistadas. Como o bramido do mar (30). Nota-se aqui uma alteração, tanto na metáfora como no ambiente. Surge perante nós o quadro do mar encolerizado, sobre o qual se abatem trevas palpáveis. O sol está oculto, e a luz do céu é ensombrada e estranha. Toda a cena está impregnada de um sentimento de cataclismo e caos. Assim termina a senda do coração pecador e da nação pecadora.


Dicionário

Acabe

irmão de pai. 1. Filho de onri, sétimo rei de israel, e o segundo de sua família, que se sentou naquele trono. A história do seu reinado vem no livro 1 dos Reis, caps. 16 a 22. Casou com Jezabel, filha de Etbaal, rei de Tiro, que era adorador do deus Baal, e tinha sido sacerdote da deusa Astarote, antes de ter deposto seu irmão e tomado as rédeas da governo. o reinado de Acabe distinguiu-se pela ação do profeta Elias, que se opôs fortemente a Jezabel, quando esta introduziu em israel o culto de Baal e Astarote (*veja Elias). A rainha Jezabel não somente levou o seu marido para a idolatria, mas também o fez viver uma vida maléfica. Foi ela quem instigou Acabe a cometer um grande crime contra Nabote, cuja vinha o rei ambicionou para juntar a outros aprazíveis terrenos que faziam parte do seu novo palácio de Jezreel. Nabote recusou vender o terreno, baseando-se na lei de Moisés, segundo a qual a vinha era a ‘herança de seus pais’. Pela sua declaração foi acusado de blasfêmia, sendo ele e seus filhos mortos por apedrejamento (2 Rs 9.26). Elias então disse que a destruição da casa de Acabe seria a conseqüência desta atrocidade. Uma grande parte do reinado de Acabe foi ocupada com três campanhas contra Ben-Hadade ii, rei de Damasco. Das duas primeiras guerras ele saiu completamente vitorioso. No fim da segunda, o rei Ben-Hadade caiu nas mãos de Acabe, mas foi libertado sob a condição de restituir todas as cidades de israel, que tinha em seu poder, e fazer bazares para Acabe em Damasco (1 Rs 20.84). A bênção de Deus foi retirada da terceira campanha. o profeta Micaías (ou Mica) avisou Acabe de que não teria agora a proteção divina, dizendo que os profetas que o tinham aconselhado estavam apressando a sua ruína. Acabe foi à batalha e disfarçou-se para não ser conhecido pelos frecheiros de Ben-Hadade. Apesar disso foi morto por certo homem que arremessou a flecha à ventura. o seu corpo foi levado para Samaria, para ser sepultado, e na ocasião em que um criado estava lavando o carro, lamberam os cães o seu sangue (1 Rs 22.37,38). 2. Filho do falso profeta Colaías, que guiou mal os israelitas em Babilônia. Foi condenado à morte pelo rei Nabucodonosor (Jr 29:21).

Acabe [Irmão do Pai] -

1) Sétimo rei de Israel, que reinou 22 anos (874-853 a.C.), depois de Onri, seu pai. Jezabel, sua mulher, levou o povo a adorar ídolos. Deus mandou o profeta Elias falar contra ele (1Rs 16:28—22:) 40).

2) Profeta falso (Jr 29:21-23).

(Heb. “irmão do pai”).


1. O infame rei Acabe, filho de Onri e governante de Israel na mesma época em que o profeta Elias desenvolveu seu ministério. Foi um dos piores reis do Norte (cf 1Rs 16:30-33). Seus crimes não eram apenas políticos. Sua culpa maior foi permitir a propagação da adoração a Baal. Deus o puniu com um terrível período de seca que assolou a terra — um castigo direto por sua participação nas práticas idólatras. Seu casamento com Jezabel acentuou a ligação que a narrativa bíblica faz entre a idolatria e o comportamento imoral. Para mais detalhes, veja Jezabel, Elias e Nabote.

O relato do reinado de Acabe só é concluído em 1Rs 22:39-53. Sua hábil política internacional é interpretada negativamente pelo escritor bíblico, devido às graves conseqüências da adoração mista. Seu comportamento foi tão mau que a frase “a casa de Acabe” tornou-se um padrão para referir-se particularmente a reis perversos (2Rs 21:2s; veja também Mq 6:16).


2. Outro Acabe foi acusado pelo profeta Jeremias de falar mentiras para o povo de Israel, na Babilônia (Jr 29:21-23). Como Hananias (Jr 28), ele provavelmente era culpado de prever um final rápido para o exílio e, como os outros falsos profetas, culpado de “curar superficialmente a ferida do povo” (Jr 6:14; Jr 23:11) e de cometer adultério com as mulheres dos companheiros (Jr 29:23). No livro de Jeremias, os falsos profetas foram alvo de juízo, porque ofereciam ao povo uma falsa esperança, quando na verdade havia desesperança. S.V.


Apressar

verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Fazer com que alguém faça algo mais rapidamente; ativar, acelerar, precipitar: apressar sua partida; apressei-o a sair logo; apressou-se para ir embora!
verbo transitivo direto Ocorrer antes do tempo previsto; antecipar: apressar sua vinda.
Etimologia (origem da palavra apressar). A + pressa + ar.

Aproximar

verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Colocar perto de alguém ou de alguma coisa: aproximar a cadeira; aproximar o filho da mãe; os cães aproximaram-se dos donos.
Apressar, fazer chegar: o desgosto aproximou a morte.
verbo transitivo direto e pronominal Relacionar, tornar compatível, estabelecer analogias: aproximar os clássicos dos modernos; suas ideias se aproximam.
Tornar-se próximo; unir-se: a pobreza aproximou a família; espero que os irmãos voltem a se aproximarem.
verbo pronominal Ficar mais perto, ser iminente: a hora se aproxima.
Figurado Ter semelhança; parecer-se: seu cabelo se aproxima do castanho.
Estar prestes a alcançar, a atingir determinada coisa; beirar: vovó já se aproxima dos 100 anos!
verbo bitransitivo Expressar um comportamento semelhante ou ter uma relação de compatibilidade com: a natureza aproxima as pessoas dos animais.
verbo transitivo direto [Matemática] Calcular aproximadamente: aproximar valores.
Etimologia (origem da palavra aproximar). Do latim approximare.

Pôr próximo, Tornar próximo,Achegar, Estabelecer relações, Relacionar, Unir, Ligar, Fazer chegar, Apressar, Efetuar um processo de aproximação.

Conselho

substantivo masculino Aviso que se oferece a alguém em relação ao que essa pessoa deve, ou não, fazer numa certa situação; recomendação.
Reunião de pessoas que busca deliberar ou solucionar um assunto; comissão.
Grupo de pessoas que, indicadas ou eleitas, presta consultoria em variados assuntos, no âmbito público ou privado.
Grupo do qual faz parte os diretores de uma empresa; diretoria.
Local onde se reúnem os ministros; assembleia.
Em que há sensatez, bom senso; prudência: um sujeito de conselho.
Decisão tomada após muita reflexão: não se comportava com conselho.
Etimologia (origem da palavra conselho). Do latim consilium.ii, "deliberação, assembleia".

1. *veja Sinédrio. 2. ‘Quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal’ (Mt 5:22). o tribunal a que aqui se refere era um dos tribunais inferiores. (*veja também Mt 10:17Mc 13:9). 3. Uma espécie de júri ou conselho privado, constando de assessores, que ajudavam os governadores romanos na administração da justiça e outros casos públicos (At 25:12).

Israel

Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


Israel [O Que Luta com Deus] -

1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

Obra

substantivo feminino O resultado da ação, ou do trabalho.
Edifício em construção.
[Popular] Excremento humano.
substantivo feminino plural Ações, atos humanos.
Reparos de certo vulto, em prédio, pontes, viadutos, estradas etc.

ESPÍRITA ver LIVRO ESPÍRITA, OBRA DE JESUS e EVANGELHO
Referencia:


Obra
1) Feito realizado por Deus ou por uma pessoa; trabalho (Gn 2:2; Ex 20:9; Mt 5:16).


2) Trabalho de ARTÍFICE (Ex 27:16).


Santo

adjetivo Que se refere à divindade; considerado sagrado.
Relacionado com religião, com ritos sagrados.
Que recebeu canonização, passando a ser cultuado pelos fiéis.
Que vive de acordo com as leis de Deus e da Igreja.
Por Extensão Que é puro em sua essência; perfeito: santo casamento.
Por Extensão Que demonstra inocência; simples: esse aí é um santo!
Por Extensão Cuja conduta serve de exemplo e modelo.
Por Extensão Que não se consegue violar nem corromper: preceito santo.
Por Extensão Que faz bem; que tem utilidade; eficaz: santo motorista.
Religião Diz-se dos dias que antecedem do domingo de Páscoa, em que a igreja não permite o trabalho, sendo consagrados ao culto religioso.
substantivo masculino A imagem da pessoa que foi alvo dessa canonização.
Quem recebeu canonização e é cultuado pelos fiéis.
Aquele que vive de acordo com as regras de Deus e da Igreja.
Pessoa cuja conduta e/ou comportamento servem como exemplo ou modelo.
Por Extensão Indivíduo que se mostra inocente; ingênuo.
Religião Designação atribuída aos orixás, entidades, em cultos afro-brasileiros.
Etimologia (origem da palavra santo). Do latim sanctus.a.um.

hebraico: sagrado, separado; Latim: inocente, sagrado

[...] bons Espíritos [...] são seus mensageiros e os executores de sua vontade [de Deus].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece

O mais santo [é] [...] aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevando-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Jesus no lar• Pelo Espírito Neio Lúcio• Prefácio de Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

Santo – atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8


Santo
1) Que possui SANTIDADE (Is 6:3-7; Ex 29:29; Lv 11:45; 1Pe 1:16).


2) Título de Deus que ressalta a sua SANTIDADE 1, (Hc 1:12; Is 5:24, Santo de Israel).


Santo No Antigo Testamento, considerava-se santo todo aquele que era consagrado ao Senhor (a terra, o sábado, os sacrifícios etc.) e — muito especialmente — Deus é Santo exatamente para contrapor-se a tudo que é pecaminoso (Is 6). O povo de Israel tinha a especial obrigação de ser santo, isto é, consagrado a Deus (Dt 7:6; 14,2; 26,19 etc.). Nos evangelhos, recebem esse atributo os anjos (Mc 8:38), os profetas (Lc 1:70), o Templo (Mt 24:15) e, por antonomásia, Jesus (Mc 1:24; Lc 1:35; Jo 6:69). A chamada para ser santo só pode ser ouvida a partir da perspectiva que Jesus oferece, pois é ele que santifica os homens (Jo 17:17-19).

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...


Venha

1ª pess. sing. pres. conj. de vir
3ª pess. sing. imp. de vir
3ª pess. sing. pres. conj. de vir

vir -
(latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

verbo transitivo

2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

verbo transitivo e intransitivo

13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

verbo intransitivo

14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

verbo copulativo

21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

verbo pronominal

22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


vir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


Ver também dúvida linguística: vir-se.

1ª pess. sing. pres. conj. de vir
3ª pess. sing. imp. de vir
3ª pess. sing. pres. conj. de vir

vir -
(latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

verbo transitivo

2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

verbo transitivo e intransitivo

13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

verbo intransitivo

14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

verbo copulativo

21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

verbo pronominal

22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


vir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


Ver também dúvida linguística: vir-se.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
(Deus)
Isaías 5: 19 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E dizem: Apresse-Se (Deus), e prepare a Sua obra, para que a vejamos; aproxime-se e venha o plano- e- decisão do Santo de Israel, para que conheçamos isto.
Isaías 5: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

739 a.C.
H2363
chûwsh
חוּשׁ
apressar, tornar apressado, acelerar
(will go ready)
Verbo
H3045
yâdaʻ
יָדַע
conhecer
(does know)
Verbo
H3478
Yisrâʼêl
יִשְׂרָאֵל
Israel
(Israel)
Substantivo
H4116
mâhar
מָהַר
(Qal) apressar
(And hurried)
Verbo
H4616
maʻan
מַעַן
para o fim que
(to the end that)
Substantivo
H4639
maʻăseh
מַעֲשֶׂה
feito, trabalho
(from our work)
Substantivo
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H6098
ʻêtsâh
עֵצָה
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
H6918
qâdôwsh
קָדֹושׁ
()
H7126
qârab
קָרַב
chegar perto, aproximar, entrar, vir para perto
(he had come near)
Verbo
H7200
râʼâh
רָאָה
e viu
(and saw)
Verbo
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


חוּשׁ


(H2363)
chûwsh (koosh)

02363 חוש chuwsh

uma raiz primitiva; DITAT - 631; v

  1. apressar, tornar apressado, acelerar
    1. (Qal) apressar
    2. (Hifil)
      1. mostrar pressa, agir rapidamente, apressar-se, chegar rapidamente
      2. apreciar, estar motivado

יָדַע


(H3045)
yâdaʻ (yaw-dah')

03045 ידע yada ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 848; v

  1. conhecer
    1. (Qal)
      1. conhecer
        1. conhecer, aprender a conhecer
        2. perceber
        3. perceber e ver, descobrir e discernir
        4. discriminar, distinguir
        5. saber por experiência
        6. reconhecer, admitir, confessar, compreender
        7. considerar
      2. conhecer, estar familiarizado com
      3. conhecer (uma pessoa de forma carnal)
      4. saber como, ser habilidoso em
      5. ter conhecimento, ser sábio
    2. (Nifal)
      1. tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
      2. tornar-se conhecido
      3. ser percebido
      4. ser instruído
    3. (Piel) fazer saber
    4. (Poal) fazer conhecer
    5. (Pual)
      1. ser conhecido
      2. conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
    6. (Hifil) tornar conhecido, declarar
    7. (Hofal) ser anunciado
    8. (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se

יִשְׂרָאֵל


(H3478)
Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

03478 ישראל Yisra’el

procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

Israel = “Deus prevalece”

  1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
  2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
    1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
    2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
    3. o nome da nação depois do retorno do exílio

מָהַר


(H4116)
mâhar (maw-har')

04116 מהר mahar

uma raiz primitiva; DITAT - 1152; v

  1. (Qal) apressar
    1. (Nifal) estar com pressa, estar ansioso
    2. apressado, precipitado, impetuoso
    3. (Piel)
      1. apressar, acelerar
      2. apressadamente (usado como advérbio com outro verbo)
      3. apressar, preparar rapidamente, fazer depressa, trazer depressa

מַעַן


(H4616)
maʻan (mah'-an)

04616 מען ma aǹ

procedente de 6030; DITAT - 1650g; subst

  1. propósito, intento prep
    1. por causa de
    2. em vista de, por causa de
    3. para o propósito de, para aquela intenção, a fim de que conj
    4. a fim de

מַעֲשֶׂה


(H4639)
maʻăseh (mah-as-eh')

04639 מעשה ma aseh̀

procedente de 6213; DITAT - 1708a; n m

  1. feito, trabalho
    1. feito, coisa pronta, ato
    2. trabalho, obra
    3. negócio, ocupação
    4. empreendimento, empresa
    5. realização
    6. feitos, obras (de libertação e julgamento)
    7. trabalho, algo realizado
    8. obra (de Deus)
    9. produto

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

עֵצָה


(H6098)
ʻêtsâh (ay-tsaw')

06098 עצה ̀etsah

procedente de 3289; DITAT - 887a; n f

  1. conselho, desígnio, propósito

קָדֹושׁ


(H6918)
qâdôwsh (kaw-doshe')

06918 קדוש qadowsh ou קדשׂ qadosh

procedente de 6942; DITAT - 1990b; adj.

  1. sagrado, santo, o Santo, separado

קָרַב


(H7126)
qârab (kaw-rab')

07126 קרב qarab

uma raiz primitiva; DITAT - 2065; v.

  1. chegar perto, aproximar, entrar, vir para perto
    1. (Qal) aproximar, vir para perto
    2. (Nifal) ser trazido para perto
    3. (Piel) levar a aproximar, trazer para perto, fazer vir para perto
    4. (Hifil) trazer para perto, trazer, presentear

רָאָה


(H7200)
râʼâh (raw-aw')

07200 ראה ra’ah

uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

  1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
    1. (Qal)
      1. ver
      2. ver, perceber
      3. ver, ter visão
      4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
      5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
      6. examinar, fitar
    2. (Nifal)
      1. aparecer, apresentar-se
      2. ser visto
      3. estar visível
    3. (Pual) ser visto
    4. (Hifil)
      1. fazer ver, mostrar
      2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
    5. (Hofal)
      1. ser levado a ver, ser mostrado
      2. ser mostrado a
    6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado