Enciclopédia de Isaías 58:11-11

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 58: 11

Versão Versículo
ARA O Senhor te guiará continuamente, fartará a tua alma até em lugares áridos e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas jamais faltam.
ARC E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares secos, e fortificará teus ossos; e serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca faltam.
TB Jeová te guiará continuamente, fartará a tua alma mesmo em lugares áridos e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado e como um manancial de águas cujas águas não falham.
HSB וְנָחֲךָ֣ יְהוָה֮ תָּמִיד֒ וְהִשְׂבִּ֤יעַ בְּצַחְצָחוֹת֙ נַפְשֶׁ֔ךָ וְעַצְמֹתֶ֖יךָ יַחֲלִ֑יץ וְהָיִ֙יתָ֙ כְּגַ֣ן רָוֶ֔ה וּכְמוֹצָ֣א מַ֔יִם אֲשֶׁ֥ר לֹא־ יְכַזְּב֖וּ מֵימָֽיו׃
BKJ E o SENHOR te guiará continuamente, e satisfará tua alma na seca, e dará vigor a teus ossos. E tu serás como um jardim regado e como um ribeiro de água, cujas águas não faltam.
LTT E o SENHOR te guiará continuamente, e saciará a tua alma em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; e serás como um jardim regado, e como uma fonte, cujas águas nunca faltam.
BJ2 Iahweh será o teu guia continuamente e te assegurará a fartura, mesmo em terra árida; ele revigorará os teus ossos,[p] e tu serás como um jardim regado, como uma fonte borbulhante cujas águas nunca faltam.
VULG Et requiem tibi dabit Dominus semper, et implebit splendoribus animam tuam, et ossa tua liberabit ; et eris quasi hortus irriguus, et sicut fons aquarum cujus non deficient aquæ.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 58:11

Jó 5:20 Na fome, te livrará da morte; e, na guerra, da violência da espada.
Jó 6:15 Meus irmãos aleivosamente me trataram; são como um ribeiro, como a torrente dos ribeiros que passam,
Salmos 25:9 Guiará os mansos retamente; e aos mansos ensinará o seu caminho.
Salmos 32:8 Instruir-te-ei e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos.
Salmos 33:19 para livrar a sua alma da morte e para os conservar vivos na fome.
Salmos 34:9 Temei ao Senhor, vós os seus santos, pois não têm falta alguma aqueles que o temem.
Salmos 37:19 Não serão envergonhados nos dias maus e nos dias de fome se fartarão.
Salmos 48:14 Porque este Deus é o nosso Deus para sempre; ele será nosso guia até à morte.
Salmos 73:24 Guiar-me-ás com o teu conselho e, depois, me receberás em glória.
Salmos 92:14 Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e florescentes,
Salmos 107:9 Pois fartou a alma sedenta e encheu de bens a alma faminta,
Provérbios 3:8 Isso será remédio para o teu umbigo e medula para os teus ossos.
Provérbios 11:25 A alma generosa engordará, e o que regar também será regado.
Provérbios 13:4 A alma do preguiçoso deseja e coisa nenhuma alcança, mas a alma dos diligentes engorda.
Provérbios 28:25 O altivo de ânimo levanta contendas, mas o que confia no Senhor engordará.
Cântico dos Cânticos 4:15 És a fonte dos jardins, poço das águas vivas, que correm do Líbano!
Isaías 33:16 este habitará nas alturas; as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio, o seu pão lhe será dado, e as suas águas serão certas.
Isaías 49:10 Nunca terão fome nem sede, nem a calma nem o sol os afligirão, porque o que se compadece deles os guiará e os levará mansamente aos mananciais das águas.
Isaías 61:11 Porque, como a terra produz os seus renovos, e como o horto faz brotar o que nele se semeia, assim o Senhor Jeová fará brotar a justiça e o louvor para todas as nações.
Jeremias 17:8 Porque ele será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se afadiga nem deixa de dar fruto.
Jeremias 31:12 Hão de vir, e exultarão na altura de Sião, e correrão aos bens do Senhor: o trigo, e o mosto, e o azeite, e os cordeiros, e os bezerros; e a sua alma será como um jardim regado, e nunca mais andarão tristes.
Ezequiel 36:35 E dirão: Esta terra assolada ficou como jardim do Éden; e as cidades solitárias, e assoladas, e destruídas estão fortalecidas e habitadas.
Oséias 13:5 Eu te conheci no deserto, em terra muito seca.
João 4:14 mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna.
João 16:13 Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir.
I Tessalonicenses 3:11 Ora, o mesmo nosso Deus e Pai e nosso Senhor Jesus Cristo encaminhem a nossa viagem para vós.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 58 do versículo 1 até o 14
SEÇÃO X

GLÓRIA FUTURA

Isaías 58:1-66.24

Chegamos agora à terceira e última seção da segunda grande divisão do livro de Isaías. Os capítulos 49:57 descreveram a visão profética do agente espiritual da nossa salvação; os capítulos que vamos estudar nos apresentam as condições espirituais da nossa salvação. Também deve ser observado que essa seção abre com o conhecido impe-rativo duplo de Isaías, como ocorre em 40.1 e 49.1.

Esta última parte de Isaías começa com uma repreensão severa que visava purificar os falsos conceitos em como receber o favor e a salvação do Senhor. O profeta faz várias comparações e apresenta diversos contrastes. São contrastadas a verdadeira e a falsa piedade, a vingança e a redenção, a nação ímpia e a Sião glorificada. O drama da salva-ção e a aliança do Senhor são contrastados com o drama da vingança divina. O livro culmina com uma oração de confissão do povo de Deus seguido da resposta do Senhor, e então termina com uma nota referente à retribuição e galardão de Deus.

A. A VERDADEIRA E A FALSA PIEDADE, Is 58:1-14

Aqui o profeta não está lidando com pessoas completamente ímpias, mas com aque-les que o importunam, na condição de videntes de Deus, com perguntas a respeito do futuro. Ao mesmo tempo, eles se orgulham dos seus usos e costumes religiosos, especial-mente quanto ao jejum. Eles questionam por que o Eterno não toma conhecimento do seu ascetismo e não se apressa em ajudá-los.

O profeta procura expor a falsidade dessa mera piedade exterior. Ele os lembra que nos seus dias de jejum, associam uma falsa humildade com a busca dos seus interesses, tornando essa prática vantajosa para si mesmos. Embora deixem de realizar suas tarefas regulares, eles evitam perdas ao explorar seus empregados. O profeta alega que esse jejum e a exploração de empregados é inconsistente. Além disso, seus dias de jejum in-cluem um tratamento violento para aqueles que não se sujeitam a essa ostentação vazia. Em sua ambição hipócrita, buscam obrigar Deus a cumprir os seus desejos egoístas. Deste modo, Isaías os faz lembrar de maneira fiel e vigorosa que o verdadeiro jejum envolve, em primeiro lugar, a humildade genuína, e, em segundo lugar, o ministério de misericórdia. Além disso, a verdadeira observância do sábado não significa uma apatia cansativa, mas uma abstinência de atividades seculares para poder se deleitar no Se-nhor. O capítulo é organizado de maneira cuidadosa e lógica.

1. A Grande Comissão do Arauto (58:1-2)

  1. Pregação ardorosa (58.1). Clama em voz alta. "Sem timidez e sem poupar pala-vras, o profeta deve expor ao povo os seus pecados".1 "Quem nunca ouviu um oriental [árabe] irado falar, não tem idéia do poder de repreensão pública que existe na garganta humana".2 O pregador do arrependimento não deve verbalizar palavras polidas e chavões agradáveis. Não te detenhas. Incessantemente e sem restrição deve vir essa repreen-são sonora que penetra junta e medula. Uma perversidade entrincheirada pede uma exposição dinâmica e radical se queremos que os homens sejam convencidos e se arre-pendam. A expressão como a trombeta contém a palavra hebraica shophar, significan-do "chifre de carneiro", o instrumento de sopro nos tempos de Isaías.

Anuncia ao meu povo a sua transgressão. Pasha', em hebraico, refere-se à trans-gressão ou atos de rebeldia, quebra da aliança, etc. Assim, atos são especificados e não abstrações. Seus pecados (chatta', no hebraico) : o significado está relacionado a "errar o alvo", "Dar um passo em falso, tropeçar".

  1. Repreende o formalismo escrupuloso (58.2). A religiosidade pode tornar-se um substituto da espiritualidade. Isaías ouve Deus falar algo parecido com o seguinte: "Dia após dia eles me cercam [...] [desafiam] minha maneira de tratá-los, uma nação que parece sempre zelosa e que nunca se desvia da vontade divina. Eles pedem provas da minha fidelidade, e parecem desejosos de que Deus se aproxime deles" (Knox). Eles pro-curam o Senhor; dessa forma, acham que merecem elogio e não repreensão, e não enten-dem como Deus pode tratá-los da maneira como os está tratando. Perguntam-me pe-los direitos da justiça quando o que realmente precisam é misericórdia. Eles chegam a pensar que podem pedir que Deus preste contas dos seus atos, mas, na verdade, apre-sentam uma mistura incongruente de um reconhecimento formal de Deus combinado com uma vida apóstata. Muitos fanáticos religiosos modernos se dedicam a cerimônias pomposas mas completamente vazias.

2. Jejum Falso e Verdadeiro (58:3-7)

a) Por quê? Olhe! (58:3-5). Será que o homem serve a Deus por nada? "'Por que jejuamos', dizem, 'e não o viste? Por que nos humilhamos, e não reparaste?" (3, NVI). Deus permite que eles apresentem sua própria queixa: "Por que Deus não reconhece nossa piedade?" Então Ele responde: "Olhem! É porque vocês procuram sua própria honra e vantagem. Esse é o verdadeiro motivo!" "Contudo, no dia do seu jejum vocês fazem o que é do agrado de vocês, e exploram os seus empregados" (NVI). Essa é a reclamação desses hipócritas inconscientes que estão pasmos pelo fato de seu culto não ser aceito como sincero. Mas o verdadeiro motivo para jejuar é a oração, meditação e penitência. "Uma pessoa que tem prazer em confessar seus pecados não está vindo a Deus com uma confissão honesta, mas antes está apenas se mostrando diante dos homens (ou buscando convencer-se a si mesmo), procurando mostrar sua religiosidade".3

Eis que, para contendas e debates, jejuais (4). Que distorção da piedade é a adoração que culmina em disputas e brigas! O jejum agitado e inquieto é inútil. Jejum e oração deveriam andar juntos, mas Deus não ouve a oração do petulante ou insolente. Seria este o jejum que eu escolheria? (5), pergunta o Senhor. Vocês chamam isso de jejum? "Um jejum como o seu hoje nunca levará suas orações ao alto" (Moffatt). "Será que é suficiente que um homem se prostre e faça sua cama com pano de saco e cinzas?" (Knox). O espírito do verdadeiro lamento nem sempre está presente na aflição corporal. A tristeza de alma é o verdadeiro ideal do jejum (Mt 5:20-6.16).

b) O verdadeiro jejum de Deus (58:6-7). Não é este o jejum que escolhi. Não é mera autonegação, mas um serviço amoroso. Aqui o profeta não diz nada acerca da mor-tificação corporal. Sua preocupação é com as obras de justiça em relação aos oprimidos e a benevolência com os necessitados. Tire o jugo dos quebrantados (ou "oprimidos", 6), mostre a verdadeira benevolência aos pobres, alimente o faminto, e vista o nu (7). Livre a pessoa quebrantada da prisão. Jejum e esmolas estavam intimamente ligados (Mt 6:1-16). Servir a humanidade sofredora envolve soltar as ataduras do seu jugo pesado (cf. Mt 23:4). Abrigar o sem teto, prover aos necessitados (mesmo os da família da fé), envolve sacrifício. "Ninguém pode conhecer a Deus e fechar o coração ao seu irmão".4

3. As promessas de Deus (58:8-12)

Então [...] a tua luz [...] a tua cura [...] a tua justiça [...] será a tua retaguarda

  1. Aqui vemos uma série de promessas unidas como as pérolas de um colar. Essas quatro promessas são seguidas mais tarde de seis. Todas elas pertencem ao curso de vida do homem justo. Justiça irá adiante dele, e a glória do SENHOR fica na sua retaguarda. Luz, saúde, justiça, proteção e orações respondidas são as bênçãos contínuas do povo devoto prometidas aqui.

Então, clamarás, e o SENHOR te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui

  1. Aqui são supridas as duas grandes necessidades da humanidade: a necessidade de uma resposta e reconhecimento, e a necessidade do sentimento de uma Presença. Silên-cio e solidão são removidos. O próprio Deus é a resposta real para a oração e a verdadeira evidência da santificação (Lc 11:13). O melhor presente de Deus é Ele mesmo.

Mas as promessas de Deus são condicionais; Deus diz: "Se... então". "Se você banir do seu meio toda opressão, o dedo de desprezo e falsidade, se você abrir seu coração para os famintos e satisfizer o anseio dos aflitos, então..." (9-10, Berkeley). O chamado é para adiantar-se a qualquer falta de amor. Tirares [...] o jugo — signifi-ca remover o regime de tirania. Estender o dedo é um gesto de desprezo e um sím-bolo de escárnio. Falar vaidade não se refere apenas ao falar malicioso e à fofoca, mas também ao discurso sacrílego. Abrir a tua alma ao faminto significa, simples mente, alimentar os famintos antes de satisfazer a sua própria fome. A autonegação pode ser necessária se queremos satisfazer a alma aflita.

Então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como ao meio-dia (10). Aqui está a idéia de uma carreira de vida que inicia pela manhã e avança a todo vapor com o brilho do meio-dia. A primeira promessa é a libertação pessoal das correntes da escuridão. A segunda é de um aumento de luz em tal medida que mesmo as partes mais obscuras se tornam claras como a luz do meio-dia. Os filhos de Deus são "filhos da luz".

O SENHOR te guiará continuamente (11), porque Ele nunca retira sua mão da alma devota. E fartará a tua alma em lugares secos, ou como o hebraico indica: "numa grande estiagem", visto que Cristo pode dar-lhe água que não está na fonte. E fortificará teus ossos. Ossos fortes simbolizam vigor, poder e saúde corporal. E serás como um jardim regado, um oásis no deserto, um lugar de refrigério abençoado. Como um manancial cujas águas nunca faltam. Isso se refere à nascente ou boca da fonte "cujas águas não iludem" (hb.), porque são doces e refrescantes.

E os que de ti procederem edificarão os lugares antigamente assolados (12). "Seu povo reconstruirá as velhas ruínas e restaurará os alicerces antigos; você será cha-mado reparador de muros, restaurador de ruas e moradias (NVI). Judá, nos tempos de Manassés, seguindo a devastação dos exércitos assírios, precisava do cumprimento de uma promessa como essa. Que alegria saber que Deus pode fazer de você uma bênção que vai além do seu breve tempo de vida! Os "lugares antigamente assolados" ele recons-truirá por causa da sua influência; os filhos do seu espírito continuarão o seu trabalho.

4. A Santificação dos Sábados (58:13-14)

Aqui está a segunda proposta condicional. Ela faz parte do maior costume da reli-gião hebraica. Os contemporâneos de Isaías eram tão negligentes em guardar o sábado quanto eram rigorosos em relação ao jejum. Assim, o profeta, em nome de Deus, exige uma santificação correta do sábado. Se desviares o teu pé do sábado indica que na mente do profeta o sábado era terra santa. Na gíria moderna falaríamos: "Parem com essa ladainha a respeito do sábado!" Vigie os pés cujos passos profanam a terra santa do dia santo de Deus. "Guardar o dia com alegria é um teste de fidelidade do povo com o seu Senhor. O sábado é como um santuário, e não deve ser pisado com pés irreverentes" (Berkeley, nota de rodapé).

De fazer a tua vontade no meu santo dia é uma frase na qual os pronomes são enfáticos. Mesmo nos dias de Amós os comerciantes eram impacientes com o dia porque a observância do sábado interferia no seu comércio (cf. Am 8:5). Quando verificamos com que desconsideração o dia do Senhor é observado numa Londres moderna, ou Nova York, Los Angeles, São Paulo ou Tóquio, percebemos como é atual o problema de Isaías. A troca da adoração por lugares de recreação, praias, montanhas, lagos, teatros, cinemas, cam-pos de futebol, etc., deixa clara nossa falta de piedade.

Se chamares ao sábado deleitoso. Na verdade, o sábado foi dado para o bem do homem, para que ele pudesse adorar, descansar e se revigorar. Um dia em sete para o cuidado da alma deveria ser uma alegria para aquele que o separa a fim de aproximar-se do Senhor. Jesus não aprovou o legalismo rígido dos fariseus, mas tornou o sábado deleitoso (Mac 2:23-27). O sábado deve ser considerado o santo dia do SENHOR digno de honra. "O dia santo do Senhor" continua fazendo parte do cristianismo. E uma parte de qualquer sábado verdadeiro é a adoração congregacional e a instrução na Palavra de Deus.

Não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria von-tade, nem falar as tuas próprias palavras — cuidando da sua própria vida, não buscando apenas entretenimentos mundanos, nem trabalhando ou fazendo negócios. Para um oriental, discussões envolvendo barganha, podem se tornar barulhentas e exal-tadas. Para o ocidental, conversa inútil pode envolver falar de maneira maliciosa ou fofocar, que não é apenas algo mundano, mas desagradável ao Senhor.

Então, te deleitarás no Senhor, e te farei cavalgar sobre as alturas da terra (exaltação — Jerusalém e Judá estão localizados em uma região elevada), e te susten-tarei com a herança de Jacó, teu pai (14). Aqui está a promessa de Deus de uma marcha vitoriosa para ocupar todas as posições de comando, conectado com o pleno gozo das bênçãos prometidas ao povo de Deus.

Porque a boca do SENHOR o disse. Esta é uma fórmula de Isaías para o pronunci-amento (oráculo) divino. Essa frase também ocorre em Is 1:20 e Is 40:5, mas em nenhuma outra parte do Antigo Testamento.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 58 do versículo 1 até o 14
*

58:3

Por que jejuamos... exigis. A despeito de sua religiosidade, eles não se preocupavam em fazer justiça ao próximo (conforme 1:15-17; 59.2; Os 6:4-6; Am 5:23,24; Zc 7:8-12). Em lugar de declararem um feriado religioso a fim de que todos pudessem jejuar e orar, eles queriam descansar, enquanto outros trabalhavam.

* 58:4

contendas e rixas. Esses atos eram expressões de seu orgulho e ódio.

não se fará ouvir a vossa voz no alto. Deus não ouve as orações que não são feitas no espírito do amor.

* 58:5

Seria este o jejum que escolhi. Ver 1:10-15; Am 5:21-23; Mq 6:7,8.

incline a sua cabeça... pano de saco e cinza? Atos convencionais de cerimônias de lamentação que acompanham o jejum (Jl 1:13,14). Deus olha para expressões de humildade e contrição interior diante dele, e não para as devoções aos rituais (Mt 6:16).

* 58:6

não é este o jejum que escolhi. Este versículo apresenta uma idéia diferente do jejum para libertar os oprimidos e prover o necessário para os necessitados (Mt 25:34-40).

* 58:7

do teu semelhante. Os parentes e, secundariamente, pessoas da mesma tribo ou região (2Tm 5.8).

* 58:8

Então. Essa palavra vincula entre si a responsabilidade humana e a vinda do reino de Deus.

a tua luz... a glória. O glorioso reino de Deus (9.2; 60:1-3; Lc 1:78,79) raiará com a bênção e a proteção divinas (2.5, nota) e com a sua cura (30.26, nota). Será o estabelecimento de uma nova ordem (1.21, nota), com a presença do Deus da glória (4.2, nota).

irá adiante de ti... será a tua retaguarda. Tal como a coluna de fumaça e fogo no deserto (4.5,6; Êx 13:21; 14:20).

* 58:9

clamarás... Gritarás por socorro. Então Deus responderá às nossas orações (30.19; 65.24), em contraste, ver o v. 4, nota.

Eis-me aqui. Tipicamente, essa é uma resposta cortês, dada por uma pessoa disposta a ouvir uma mensagem ou seguir instruções (p.ex., Gn 22:1,7; Êx 3:4; 1Sm 3:4).

o jugo... o falar injurioso. Essas expressões representam desprezo, opressão e fala imprópria (Pv 6:13).

* 58.10

então. Ver o v. 8 e nota. O alvorecer do novo dia trará um resplendor cada vez maior (2.5; 5.30 e notas).

* 58:11

como um jardim regado...como um manancial. Eles serão grandemente abençoados e produtivos (1.30,31, nota; conforme Jo 7:38).

* 58:12

edificarão as antigas ruínas. Os exilados restaurados estavam em necessidade de recursos espirituais e econômicos para reconstruírem Judá (44.26,28; 61.4; Ez 36:10; Am 9:14,15; Ag 1:2-9; At 15:15-17).

* 58:13

o sábado... meu santo dia. O Senhor não rejeita o ritual como tal. O sábado era o sinal da aliança (56.2, nota).

os teus caminhos... falando palavras vãs. Os alvos deles eram o prestígio social, o lucro financeiro e a importância política (contrastar com 33.15 e nota).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 58 do versículo 1 até o 14
58.1ss A verdadeira adoração era algo mais que um ritual religioso, mais que assistir ao templo todos os dias, jejuar e escutar a leitura das Escrituras. Esta gente perdeu a chave de uma relação viva e eficaz com Deus. O não quer que atuemos piedosamente quando temos um pecado sem perdoar no coração e levamos a cabo práticas pecaminosas com as mãos. Ainda mais importante que a adoração e a doutrina corretas é a compaixão genuína pelos pobres, indefesos e oprimidos.

58.6-12 Não podemos ser salvos mediante obra de serviço se não termos fé em Cristo, mas nossa fé carece de sinceridade se não alcançar a outros. O jejum possivelmente nos beneficie física e espiritualmente, mas em seu melhor parte sozinho ajuda à pessoa que o realiza. Deus diz que quer que nosso serviço vá mais à frente do crescimento pessoal, que produza ações de bondade, amor, justiça e generosidade. Agradar a Deus é algo mais que deixar de comer ou fazer algo, é agradá-lo ao aplicar sua Palavra a nossa sociedade.

58:13, 14 O dia de repouso não deve honrar-se solo porque existe um mandamento de guardá-lo, mas sim porque é o melhor para nós e honra a Deus. Guardar o dia de repouso honra a Deus, nosso Criador, quem também descansou no sétimo dia (Gn 2:3). Além disso, une à família e estabelece prioridades para ela. Nosso dia de descanso nos refresca física e espiritualmente, nos proporcionando tempo no que podemos nos reunir para adorar a Deus e no que podemos refletir sobre O sem a tensão de nossa vida diária.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 58 do versículo 1 até o 14
Q. ISRAEL SIN IMPEDE O PLANO DE DEUS (58: 1-59: 21)

O tema destes dois capítulos é que a adoração sem justiça é desagradável a Deus. Este tema foi introduzido pela primeira vez em 1: 10-17 . Capítulo 58 coloca a ênfase na adoração falsa, e 59 sobre a necessidade de justiça.

1. culto pode ser hipócrita (58: 1-12)

1 Cry em voz alta, não sobra, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão, e à casa de Jacó os seus pecados. 2 Todavia me procuram cada dia, tomam prazer em saber os meus caminhos: como uma nação que pratica a justiça, e não deixa o direito do seu Deus, eles me pedem justos juízos; deleitam-se aproximar a Dt 3:1 ; Jl 5:21 ; Mq 6:1 ). Deus chama o profeta para declarar ao povo os seus pecados (v. Is 58:1 ), e expressa surpresa que as pessoas são tão maus e ainda procuram conhecer os caminhos de Deus, assim como se estivessem vivos para Ele (v. Is 58:2 ). Alguns que não estão vivendo para Deus em tudo demonstram grande interesse nos detalhes da teologia e da exatidão da doutrina. Alguns acham que é mais fácil de argumentar sobre a doutrina do que viver com retidão.

Nos versículos 3:12 encontramos uma multa polêmica contra falso jejum e uma descrição do que o verdadeiro jejum envolve. As pessoas perguntam por que é que, quando eles rápido Deus não presta nenhuma atenção e não responder a suas orações (v. Is 58:3-A); e Deus responde que é porque eles não estão em jejum para o propósito certo, mas enquanto eles rápido eles vão sobre os seus próprios assuntos, com ainda mais diligence (vv. Is 58:3 ), Deus ressalta que este não é o tipo de jejum que ele deseja ou está satisfeito com. Eles rápido a partir de alimentos, quando deveriam estar em jejum a partir de sua sede de dinheiro, de modo que eles iriam buscar ajudar os seus vizinhos, em vez de roubar-lhes (vv. Is 58:6-7 ). Se eles iriam fazer isso, então Deus enviaria luz e cura, e da justiça (v. Is 58:8 ), e gostaria de ouvir e responder as suas orações (v. Is 58:9 ).

Não é que Isaías ou os outros profetas eram contra o jejum, mas eles se opuseram a qualquer tipo de cerimônia religiosa que não foi acompanhado por uma vida justa e prática de boas obras. Para o fundo desta passagem se deve olhar-se todas as referências do Antigo Testamento para o jejum, e também comparar essas passagens do Novo Testamento, como Mt 6:16 ; Mt 9:14 ; Lc 5:33 ; Lc 18:11. ).

2. culto pode ser Real (58: 13-14)

13 Se desviares o teu pé do sábado, de fazeres a tua vontade no meu santo dia; e chamar o sábado deleitoso, e o santo dia do Senhor digno de honra; eo honrares, não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falaras tuas próprias palavras: 14 então te deleitarás no Senhor; e te farei cavalgar sobre as alturas da terra; e te sustentarei com a herança de teu pai Jacó; porque a boca do Senhor o disse.

Aqui o Profeta vira de novo para o assunto do sábado (conforme Is 56:2 ). Deus exige que eles procuram para a verdadeira observância do sábado e parar seus próprios prazeres. Dessa forma, eles realmente vai encontrar o verdadeiro prazer: Então te deleitarás no Senhor (v. Is 58:14 ). Isto produzirá alegria duradoura, sem repercussões problemáticas.

O versículo 14 , com sua ênfase na deliciando-se com o próprio Senhor, coloca todo o capítulo de uma perspectiva mais espiritual do que poderia ser de outra forma. Não é que não há nada de errado com alegria, mesmo em jejum, nem no sábado; mas a fonte da verdadeira alegria é encontrada no Senhor, e não nas coisas ou nos auto-vontade.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 58 do versículo 1 até o 14
58.1 Ao próprio povo de Deus é necessário pregar para revelar-lhe em quantos assuntos tem violado a vontade divina, para chegar ao arrependimento. Clama. Deus inicia mais uma grande mensagem com um imperativo, como em 40.1 e 49.1. Deve ser proclamada em voz alta a exigência da vontade divina, da Sua santidade e da Sua pureza, para que o homem, vendo-se como pecador perante Deus, possa receber do próprio Deus as condições para uma vida justa (6:5-7; Ef 2:8-49).

58.2 Têm prazer. A idéia do versículo e do contexto (vv. 3-5) é que o povo, vivendo de modo indiferente à vontade divina, na prática, ainda assim tem grande interesse em freqüentar cultos religiosos, e em debater assuntos religiosos; tais práticas e doutrinas são uma máscara, se não houver verdadeiras virtudes e obediência a Deus.

58.4 Jejuar de forma externa, sem ter coração arrependido, só traz irritação e canseira ao homem. Não o prepara para a comunhão com Deus.
58.5 O jejum que escolhi. O único jejum imposto aos israelitas na lei era o do grande dia da expiação (Lv 16). Isto quer dizer que o jejum se relaciona com o arrependimento e com o perdão divino, assumindo novas diretrizes, segundo a graça do Senhor.

58.7 Teu pão. Não é com sobras que devemos fazer as obras de caridade. O amor divino espera que o nosso amor nos leve a repartiria nosso próprio pão. Teu semelhante. Não somente os irmãos na fé são nosso próximo. Todo e qualquer necessitado em assuntos espirituais ou materiais é nosso semelhante.

58.8 Tua luz. Ilustração de um estado feliz e glorioso (conforme 60:1-3).

58.9 Jugo... dedo... falar injurioso. Escravidão, suborno e maledicência.

58.12 Edificarão as antigas ruínas. O povo restaurado à sua terra não construiria cidades e estradas diferentes, novas, mas poria em ordem aquilo que existia. Veredas. Inclusive as que do cativeiro levariam à restauração e as que subiam ao templo.

58.13.14 A obediência à aliança de Deus, tanto a antiga como a nova, trará bênçãos espirituais, e eternas.
58.14 Herança. A herança material de Jacó era a terra de Canaã, para onde os cativos estavam sendo devolvidos; a herança espiritual era a benção e a promessa (Gn 32:26-28; 28:13-15). A boca do Senhor o disse. Esta expressão, que mostra que a Palavra de Deus é irrevogável, só usada pelo profeta Isaías, em todo o AT. Aparece tanto na primeira como na segunda parte (1.20; 40,5) e indica unidade de autoria do livro.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 58 do versículo 1 até o 14
c) Jejum e observância do sábado (58:1-14)
Os oráculos são aqui combinados em torno de dois tópicos associados, a observância dos dias de jejum (v. 1-12) e do sábado (v. 13,14). A situação histórica vislumbrada é o início do período pós-exílico, quando ainda era necessária muita reconstrução (cf. v. 12), e quando dias de jejum parecem ter sido uma característica marcante do culto (como também durante o exílio, mas não antes disso). O profeta desafia a forma de pensar do povo em relação às duas observâncias; as suas palavras devem ter sido tão impressionantes quanto a trombeta (v. 1) que era tocada regularmente no início de dias sagrados (conforme Sl 81:2).

O profeta analisa a prática do jejum do povo, respondendo às suas queixas de que Deus não deu atenção a isso (v. 3), e encontra dois erros: em primeiro lugar, a sua observância é totalmente falsa (v. 2ss) e, em segundo lugar, está desacompanhada de qualquer preocupação pelos necessitados (v. 5ss). Fica evidente nos v. 5ss que a “escolha” de

Deus é a abnegação em lugar do jejum cerimonial e ostentoso; conforme também Mt 25:35,Mt 25:36. Se o povo estiver disposto a reconhecer e corrigir esses erros, então as promessas anteriores (conforme especialmente 52,12) ainda serão concedidas — agora não na jornada literal da Babilônia para Judá, mas na jornada metafórica da vida e da conduta (v. 8-12). Diversas outras metáforas são usadas para destacar a prosperidade e o bem-estar que estão disponíveis condicionalmente a eles.

O sábado (v. 13,14) também teve destaque no período do exílio e depois dele, mas evidentemente a sua observância era indiferente e desleixada. Isso precisa ser corrigido, mas não em forma de desmancha-prazeres; a intenção é que esse dia seja uma delícia, e ele oferece promessas (conforme Dt 32:13).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 40 do versículo 1 até o 24

VOLUME VIII. O LIVRO DO CONFORTO. 40:1 - 66:24.

Seção I. O Propósito da Paz. 40:1 - 48:22.


Moody - Comentários de Isaías Capítulo 58 do versículo 8 até o 14

8-14. O Senhor promete restaurar a comunhão e as bênçãos com aqueles que abandonam a hipocrisia.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 58 do versículo 1 até o 14
IX. O TRIUNFO DO REINO E O DOMÍNIO UNIVERSAL DE JEOVÁ Is 58:1-23). O povo queixa-se de que os seus jejuns não lhe trouxeram quaisquer benefícios materiais, e é-lhe dito em resposta que o jejuar em tais condições não passa de um fingimento oco. Observava-se o ritual do jejum, mas faltava por completo a verdadeira abnegação do ministério do amor (1-5). Se lograssem reencontrar o verdadeiro espírito da religião, seriam erguidos a um nível superior de vida-a vida planeada e abençoada por Deus (6-12).

Clama em alta voz, não te detenhas... anuncia ao Meu povo a sua transgressão (1). É esta a acusação que o profeta tem de transmitir, uma mensagem de condenação. Todavia, Me procuram cada dia (2); existia uma fachada externa de religião, mas o seu coração andava longe de Deus; os pretensos adoradores procuravam-se apenas a si próprios em tudo quanto faziam. Porque jejuamos nós? (3). É o coração em toda a sua realidade que aqui se revela. Julgavam ir merecer a aprovação de Deus meramente em virtude dos seus jejuns. Achais o vosso próprio contentamento (3), isto é, prosseguis nos vossos negócios e fazeis as coisas de tal modo que os vossos servos estejam rigorosamente ativos durante esta hora de suposta devoção. Eis que para contendas e debates jejuais (4). Os dias de jejum, afinal, eram dias de contendas e dissídios. Para fazer ouvir a vossa voz no alto (4), isto é, jejuns como os vossos não são os que farão com que as vossas orações sejam ouvidas no trono da graça. Seria este o jejum que Eu escolheria? (5). O mero ascetismo nada é. O que dá vida a isto, como a tudo o mais, é o espírito. Segue se no versículo 6 uma definição do tipo de jejum que Deus exige. Libertação de escravos, remissão de dívidas, distribuição de bens entre os necessitados, e outros atos semelhantes, eis o que agrada a Deus e acarreta a Sua graciosa bênção. Não te escondas da tua carne (7), isto é, dos teus parentes. Não os deveriam evitar, mesmo que fossem pobres e necessitados. O estender do dedo (9), isto é, apontar com o dedo para alguém, sinal do amargo desprezo.

>Is 59:13

2. A VERDADEIRA OBSERVÂNCIA DO SÁBADO (Is 58:13-23). Não havia maneira mais eficaz de unir o povo de Israel exilado longe do seu país do que mediante a observância do sábado. A bênção divina é sempre assegurada por concerto àqueles que guardam a santidade do dia de repouso. Se desviares o teu pé (13), isto é, não pises o dia santo com os pés do trabalho semanal. O santo dia do Senhor (13), expressão peculiarmente apropriada. Deleitoso (13); compare-se com o versículo 3. Te farei cavalgar sobre as alturas da terra (14). Comparar com Dt 32:13.


Dicionário

Alma

substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo.
Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
Expressão de animação; vida: cantar com alma.
Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
[Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
[Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
Armação de ferro, de uma escultura modelada.
Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.

O termo “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis 2:7, o termo denota o homem como um ser vivente depois que o fôlego de vida penetrou no corpo físico, formado com os elementos da terra.  Nephesh enfatiza a individualidade existente em cada ser vivente e não representa parte de uma pessoa; é a própria pessoa, sendo, em muitos casos, traduzido exatamente como ‘pessoa’ (Gn 14:21; Nm 5:6; Dt 10:22; cf. Sl 3:2) ou “eu” (a própria pessoa) (Lv 11:43-1Rs 19:4; Is 46:2). O uso do termo grego psuche em o Novo Testamento é similar àquele de nephesh no Antigo. O corpo e a alma existem em conjunto; ambos formam uma união indivisível. A alma não tem existência consciente separada do corpo. Não existe qualquer texto que indique a possibilidade de a alma sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente.

espírito, ânimo, eu, coração. – Segundo Roq., “alma, no entender de alguns etimologistas, vem de anima, termo latino que vem do grego anemos, “ar, sopro, alento”; outros, e talvez com mais razão, derivam a palavra alma do verbo latino alo... alere, “vivificar, nutrir”. Seja qual for sua etimologia, representa esta palavra, em sua significação mais lata, o princípio, a causa oculta da vida, do sentimento, do movimento de todos os seres viventes”. – Espírito é a palavra latina spiritus, de spiro... are, “respirar”, e vale o mesmo que sopro ou hálito, ar que se respira. Espírito difere de alma, primeiro em encerrar a ideia de princípio subtil, invisível que não é essencial ao outro vocábulo; segundo, em denotar inteligência, faculdades intelectuais ativas que àquele só são acessórias. Os filósofos materialistas têm querido negar à alma humana a qualidade de espiritual, mas nenhum se lembrou ainda de dizer que o espírito era matéria. Alma desperta ideia de substância simples, que anima ou animou o corpo, sendo que espírito só indica substância imaterial, inteligente e livre, sem relação nenhuma com o corpo. Deus, os anjos, os demônios são espíritos, mas não são almas; as substâncias espirituais que animaram os corpos humanos, ainda depois de separadas deles, chamam-se almas; e assim dizemos: as almas do Purgatório; almas do outro mundo, a que os franceses chamam revenants. Vieira disse, falando do demônio: “É espírito: vê as almas”. Os gregos designavam a alma pela palavra psyche, “que quer dizer respiração”, “sopro”; e davam-lhe a mesma extensão que nós damos à palavra alma... Daí vem chamar-se psicologia à parte da filosofia que trata da alma. No sentido figurado, alma refere-se aos atos, aos sentimentos, aos afetos; espírito, ao pensamento, à inteligência. Diz-se que um homem tem a alma grande, nobre, briosa; e que tem o espírito penetrante, profundo, vasto. Falando do homem, alma e espírito nem sempre são sinônimos perfeitos; isto é, nem em todos os casos se podem empregar indiferentemente, senão em alguns; tal é aquele de Vieira em que, querendo encarecer o valor da alma sobre o corpo, diz: “Tudo isto que vemos (no 166 Rocha Pombo homem) com os próprios olhos é aquele espírito sublime, ardente, grande, imenso – a alma (II, 71). – Ânimo é a mesma palavra latina animus, de anemos, grego, do mesmo modo que anima. Na sua significação primitiva vale o mesmo que alma, espírito; porém o uso tem preferido este vocábulo para designar a faculdade sensitiva e seus atos: representa, pois, quase sempre valor, esforço, ou intenção, vontade; e nisto se distingue de alma e espírito (se bem que nem sempre essencialmente). Segundo os afetos que o ânimo experimenta, pode ele ser baixo, abatido, humilde, vil, ou altivo, elevado, soberbo, nobre, esforçado: o que com propriedade (em muitos casos) não se poderia dizer de alma, e ainda menos de espírito”. Como notamos entre parênteses, nem sempre é de rigor a distinção que faz Roq. Também dizemos: espírito baixo ou altivo; alma esforçada ou abatida, vil ou soberba. – Em linguagem filosófica, eu é a alma, é o conjunto das faculdades que formam a individualidade psicológica. Particularmente, quando se considera a alma como ser pensante, ou quando nela se vê apenas a faculdade intelectual, chamamo-la espírito. – Coração só pode ser tido como sinônimo de alma e de espírito: de alma, quando exprime, como esta, “órgão dos afetos”; de espírito, quando é tomado como sede da fortaleza moral, da coragem etc.

[...] ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

[...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135

[...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2

O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

[...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -

[...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

[...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

A alma é um ser transcendental.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

[...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

[...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

[...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10

A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29

A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4

A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9

A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12

[...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2

Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido

A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

[...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

[...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

[...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação

É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8

[...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28

A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15

A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

[...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem

[...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc

Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8

A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito

[...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo

A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

[...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25


Alma A parte não-material e imortal do ser humano (Mt 10:28), sede da consciência própria, da razão, dos sentimentos e das emoções (Gn 42:21;
v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn 2:7). Na Bíblia muitas vezes a palavra “alma” é empregada em lugar do pronome pessoal: “Livra a minha alma da espada” quer dizer “salva-me da espada” (Sl 22:20, NTLH). Outras vezes “alma” em hebraico, quer dizer “pessoa” em português (Nu 9:13).

Alma Parte espiritual do homem, distinta de seu corpo. Embora o conceito bíblico esteja longe da rígida dicotomia entre corpo e alma que caracteriza, por exemplo, o hinduísmo ou o platonismo, o certo é que também existia a crença de uma categoria distinta do corpo que se identificava com o mais íntimo do ser. Assim aparece no Antigo Testamento como um “eu” espiritual que sobrevive consciente depois da morte (Is 14:9ss.; Ez 32:21ss.). Ainda que se insista que o pecado causa a morte da alma (Ez 18:4), isso não implica, em caso algum, a inconsciência ou aniquilação do sujeito. A morte física elimina seu corpo e destrói os planos que fizera (Sl 146:4), porém seu espírito volta-se para Deus (Ec 12:7), persistindo. A idéia da imortalidade da alma ainda era evidente durante o período intertestamentário e refletida, entre outros, pelo historiador judeu Flávio Josefo em seu “Discurso aos gregos acerca do Hades”. Os rabinos contemporâneos de Jesus — assim como o Talmude judeu posterior — insistiram também no conceito da imortalidade da alma e da sua sobrevivência consciente (para ser atormentada conscientemente na geena ou feliz no seio de Abraão) após a morte física. Em nossos dias, considera-se que a crença na imortalidade da alma é uma das doutrinas básicas do judaísmo, especialmente no seu setor reformado. Em um de seus ensinamentos mais conhecidos (Lc 16:19ss.), Jesus ressaltou que, no momento da morte, a alma da pessoa recebe um castigo ou uma recompensa consciente, e descreveu o primeiro em termos sensíveis como o fogo (Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24), choro e ranger de dentes (Mt 8:12; 13 42:24-51 etc.) etc. Apesar de tudo, no ensinamento de Jesus não se considera a consumação escatológica concluída na resssurreição (Jo 5:28-29; Mt 25:46). Ao recusar a idéia do sono inconsciente das almas, da mortalidade da alma e da aniquilação, ao mesmo tempo que ressaltava a esperança da ressurreição, Jesus conservava a visão já manifestada no Antigo Testamento e, muito especialmente, no judaísmo do Segundo Templo, com exceções como a dos saduceus.

A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.


Como

assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

Continuamente

advérbio De maneira contínua, sem interrupções ou obstáculos: seguia seu caminho continuamente, sem grandes incômodos.
Etimologia (origem da palavra continuamente). Contínuo + mente.

Faltar

verbo transitivo indireto e intransitivo Não existir; ter carência de; precisar: falta à igreja recursos.
Estar ausente; não comparecer: faltaram com seus compromissos.
Ser imprescindível para: faltam 2 dias para o final do mês.
Morrer: se ele faltar, a família ficará na miséria.
verbo transitivo indireto Não ter em quantidade suficiente: falta-lhe coragem.
Deixar de fazer, de cumprir; omitir-se: faltou ao cumprimento da palavra; faltou com suas obrigações.
Não dar auxílio, ajuda: faltar a um pedido.
Não atender a um chamado, solicitação: faltou ao pedido do chefe.
Buscar enganar, iludir: faltou à sua palavra.
expressão Faltar com o respeito a. Desrespeitar: ele numa me faltou com o respeito.
Faltar pouco. Estar a ponto de; ser iminente: falta pouco para sermos campeões!
Etimologia (origem da palavra faltar). De falta + ar; pelo espanhol faltar.

Fartar

verbo transitivo Saciar, satisfazer (a fome, a sede).
Satisfazer (desejos, instintos).
Saturar, encher, atulhar.
Aborrecer, chatear, enfastiar.
verbo intransitivo Ser bastante, suficiente.
verbo pronominal Cansar-se, exaurir-se: fartou-se de travessuras.
locução adverbial A fartar, a mais não poder, à saciedade.

Fartar
1) Satisfazer; encher (Sl 107:9)

2) Comer até encher-se (Jc 2:16).

Fortificar

verbo transitivo Tornar forte, fortalecer: o exercício fortifica o corpo.
Cercar ou guarnecer de fortificações: fortificar uma praça.
Auxiliar, reforçar, avigorar.
Figurado Fortalecer moralmente.

Fortificar
1) Fortalecer (2Cr 12:13; 2Tm 2:1).


2) Cercar de muralhas e proteger com fortalezas (Dt 3:5).


Guiar

verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Acompanhar alguém para lhe mostrar o caminho; orientar: guiar uma criança pela rua; guiava-se por mapas.
verbo bitransitivo Figurado Dar conselhos; aconselhar, ensinar: guiar uma criança para o bom caminho.
verbo transitivo direto Oferecer amparo, proteção; amparar: sua crença o guiava.
Dirigir a algum lugar; encaminhar: as estrelas guiam os navegantes.
verbo transitivo direto e intransitivo Orientar dando direções; conduzir: guiar um carro; não sabe guiar.
verbo transitivo indireto Ser o próprio caminho para outro lugar: a rua guia ao cemitério.
verbo pronominal Ir até algum lugar; dirigir-se: guiava-se bem no escuro.
verbo transitivo direto Governar (cavalos): guia o cavalo pelo campo.
Etimologia (origem da palavra guiar). Do latim guidare.

Jardim

os jardins dos hebreus destinavam-se principalmente a árvores de fruto e de sombra, e a plantas e ervas aromáticas (1 Rs 21.2 – Ct 4:12-16). A Bíblia também se refere a jardim de rosas e de oliveiras. Em virtude do excessivo calor na estação de estio era indispensável um abastecimento de água, proveniente das fontes, ou de um poço, ou de corrente de águas que atravessasse o jardim (Gn 2:10 – 13.10 – Pv 21:1Ec 2:5-6is 58:11). Um jardim regado, e um jardim sem água são símbolos de bênção ou de maldição. os jardins eram utilizados para sepulturas (Jo 19:41), sendo também lugares de culto e de retiro religioso (is 1:29 – 65.3). Plantavam-se vegetais para alimentação, em algum sitio produtivo do jardim. Estacionavam ali vigias para guardar os frutos (27:18Jr 4:16-17) – mas não lhes era permitido impedir alguém de tomar do campo o que fosse bastante para a sua alimentação naquele mesmo sítio (Dt 23:24). No Jardim de Getsêmani, nas rampas do monte olivete, há oito oliveiras muito antigas, que marcam o lugar onde, segundo a tradição, se passou a agonia de Jesus.

A palavra jardim pressupõe em sua etimologia, algo fechado, pois terá origem no radical garth, proveniente das línguas nórdicas e saxônicas, que significa "cintura ou cerca". Pode ser derivado também da palavra francesa jardin, que tem o significado de "terreno cercado em que se cultivam flores, ou árvores frutíferas ou legumes, hortaliças e vegetais comestíveis".

substantivo masculino Espaço ordinariamente fechado, onde se cultivam árvores, flores, plantas de ornato.
Figurado Terra fértil: Barbacena é o jardim de Minas.
Jardim da infância, escola onde as crianças (em geral com menos de sete anos) se ocupam com jogos educativos.
Jardim de inverno, peça junto a uma janela ou varanda, onde se podem cultivar plantas ornamentais.

Lugares

masc. pl. de lugar

lu·gar
(latim localis, -e, relativo a um lugar, local)
nome masculino

1. Espaço ocupado ou que pode ser ocupado por um corpo.

2. Ponto (em que está alguém).

3. Localidade.

4. Pequena povoação.

5. Trecho, passo (de livro).

6. Posto, emprego.

7. Dignidade.

8. Profissão.

9. Ocasião.

10. Vez.

11. Azo.

12. Dever, obrigação.

13. Situação, circunstâncias.

14. Posto de venda.


dar lugar a
Ser seguido de ou ser a causa de algo.

em lugar de
Em substituição de. = EM VEZ DE

em primeiro lugar
Antes de tudo, antes de mais nada.

haver lugar
O mesmo que ter lugar.

lugar do morto
Lugar ao lado do condutor num veículo ligeiro.

lugar de honra
O principal, o que se dá a quem se quer honrar.

lugar geométrico
Linha cujos pontos satisfazem às condições exigidas.

lugares tópicos
Lugares-comuns.

não aquecer o lugar
Não ficar muito tempo num local ou numa situação.

ter lugar
Tornar-se realidade, devido a uma acção ou a um processo. = ACONTECER, OCORRER

um lugar ao sol
Situação de privilégio ou de vantagem.

Confrontar: logar.

Manancial

substantivo masculino Local onde a água se origina; nascente ou fonte.
Que pode ser considerado como o inicio de; fonte durável de qualquer coisa.
adjetivo Que jorra ou corre de maneira ininterrupta (sem cessar).
Etimologia (origem da palavra manancial). Do espanhol manantial.

Nascente de água; fonte abundante; que corre incessantemente.

fonte, nascente; manadeiro, nascença, origem. – Manancial e manadeiro designam o lugar de onde mana água; e por extensão, o lugar de onde nos vem algum dom, algum bem ou proveito. Manadeiro aplica-se de preferência ao pe- 436 Rocha Pombo queno manancial, e quase exclusivamente no sentido próprio. – Fonte é palavra mais vulgar que designa igualmente o lugar onde se encontra água; mas no sentido translato tanto se aplica às boas coisas como às más. Fonte de riquezas; fonte de misérias. Fonte de delícias; fonte de males. (E ninguém diria: manancial de desgraças.) – Nascente quase que só se emprega para designar a origem dos rios, em geral da água corrente. Também se usa no sentido translato, com a significação de fonte. – Nascença é a nascente em si mesma sem referência ao fato de ser corrente ou não a água que daí mana ou nasce. – Origem é a nascença, o começo, o ponto de partida; e tanto se aplica para designar nascente de rio, como com a significação de princípio, ou procedência de alguma coisa.

Manancial
1) Fonte de água (Is 35:7).


2) Figuradamente: origem (Sl 36:9); esposa (Pv 5:18; Ct 4:12).


Nunca

advérbio Jamais; em hipótese alguma: nunca fui corrompido.
De modo algum; em nenhuma situação: nunca contarei seu segredo.
De jeito nenhum; não: nunca na vida você irá nesta festa!
Em certo momento passado; já eu já gostei muito de chocolate! Quem nunca?
Etimologia (origem da palavra nunca). Do latim nunquam.

Ossos

osso | s. m. | s. m. pl.

os·so |ô| |ô|
(latim ossum, -i)
nome masculino

1. Parte dura e sólida que forma a armação do corpo dos vertebrados.

2. Cada um dos fragmentos ou partes dessa armação.

3. Figurado Dificuldade, contrariedade.

4. [Brasil, Informal] Namorada, amante ou esposa.

5. O que há de desagradável em alguma coisa.


ossos
nome masculino plural

6. Restos mortais.

7. [Informal] As mãos (ex.: deixe-me apertar esses ossos).

8. [Informal] O corpo.


em osso
Em pêlo; sem arreios.

Que só tem as paredes.

osso da sorte
[Informal] Osso em forma de forquilha pequena, que corresponde, no esqueleto das aves, à fusão das duas clavículas. = FÚRCULA

osso de correr
Osso de tutano.

osso duro de roer
Coisa ou pessoa muito difícil.

osso inominado
Osso ilíaco.

osso marsupial
[Anatomia] Lâmina óssea no fundo da cavidade cotilóide do osso ilíaco.

ossos da suã
Os ossos do espinhaço do porco.

ossos do ofício
Conjunto dos problemas ou desvantagens inerentes a uma função ou a uma actividade.

osso zigomático
[Anatomia] Cada um dos dois ossos salientes da face, abaixo dos olhos, que forma a zona da bochecha e parte da órbita ocular; cada um dos dois ossos das maçãs do rosto. = MALAR, ZIGOMA

Plural: ossos |ó|.

Secos

seco | adj. | s. m. | s. m. pl.

se·co |ê| |ê|
(latim siccus, -a, -um, seco, magro, sadio, sóbrio, insensível)
adjectivo
adjetivo

1. Que não tem água ou humidade. = ENXUTOHÚMIDO, MOLHADO

2. A que foi retirada a humidade.

3. Sem vegetação. = ÁRIDO, DESÉRTICOFÉRTIL

4. Que perdeu o viço. = MURCHO, RESSEQUIDO

5. Que não tem muita gordura. = DESCARNADO, MAGRO

6. Que é de poucas palavras; que não demonstra afecto. = ÁSPERO, DESCORTÊSAMÁVEL

7. Que se não comove. = INSENSÍVEL, RUDE, SEVEROSENSÍVEL

8. Que não tem ornamentos (ex.: notícia seca).

9. [Informal] Que está esgotado ou despejado.

10. Que é áspero e curto, sem ressonância (ex.: ruído seco).

11. Sem suavidade (falando-se de obras de arte).

nome masculino

12. Baixio de areia que a vazante deixa a descoberto.

13. Lugar sem água.


secos
nome masculino plural

14. [Brasil] Conjunto de géneros alimentares sólidos ou secos que se vendem geralmente em mercearias e outras lojas de retalho, por oposição aos molhados.


secos e molhados
Conjunto de géneros alimentares sólidos e líquidos que se vendem geralmente nas mercearias e em outras lojas de retalho.

Tipo de comércio a retalho em que se vende esse conjunto de géneros alimentares.

Confrontar: ceco.

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Serás

-

águas

água | s. f. | s. f. pl.
2ª pess. sing. pres. ind. de aguar
Será que queria dizer águas?

á·gua
(latim aqua, -ae)
nome feminino

1. Líquido natural (H2O), transparente, incolor, geralmente insípido e inodoro, indispensável para a sobrevivência da maior parte dos seres vivos.

2. Esse líquido como recurso natural que cobre cerca de 70% da superfície terrestre.

3. Lugar por onde esse líquido corre ou se aglomera.

4. Chuva (ex.: fomos e viemos sempre debaixo de água).

5. Suor.

6. Lágrimas.

7. Seiva.

8. Limpidez (das pedras preciosas).

9. Lustre, brilho.

10. Nome de vários preparados farmacêuticos.

11. [Engenharia] Cada uma das vertentes de um telhado (ex.: telhado de duas águas; telhado de quatro águas).

12. [Marinha] Veio por onde entra água no navio.

13. [Brasil, Informal] Bebedeira.

14. [Brasil, Informal] Aguardente de cana. = CACHAÇA


águas
nome feminino plural

15. Sítio onde se tomam águas minerais.

16. [Informal] Urina.

17. Ondulações, reflexos.

18. Líquido amniótico.

19. Limites marítimos de uma nação.


água chilra
Comida ou bebida sem sabor ou com água a mais.

Água ruça proveniente do fabrico do azeite.

água de Javel
[Química] Solução de um sal derivado do cloro utilizada como anti-séptico (tratamento das águas) ou como descorante (branqueamento).

água de pé
Água de fonte.

água doce
Água que não é salgada, que não é do mar.

água lisa
Água não gaseificada.

água mineral
Água de nascente que, natural ou artificialmente, contém sais minerais dissolvidos ou gás, aos quais são atribuídas propriedades medicinais.

água no bico
[Informal] Intenção oculta que se procura alcançar por meio de outra acção (ex.: a proposta traz água no bico; aquela conversa tinha água no bico). = SEGUNDAS INTENÇÕES

água panada
Água em que se deita pão torrado.

água sanitária
[Brasil] Solução aquosa à base de hipoclorito de sódio, de uso doméstico generalizado, sobretudo como desinfectante ou como branqueador. = LIXÍVIA

água tónica
Bebida composta de água gaseificada, açúcar, quinino e aromas.

água viva
Água corrente.

capar a água
[Portugal: Trás-os-Montes] Atirar pedras horizontalmente à água para que nela dêem um ou dois saltos.

com água pela
(s): barba(s)
[Informal] Com muito trabalho ou dificuldades.

comer água
[Brasil, Informal] Ingerir bebidas alcoólicas. = BEBER

dar água pela
(s): barba(s)
[Informal] Ser complicado, difícil; dar trabalho.

deitar água na fervura
[Informal] Esfriar o ardor ou o entusiasmo de alguém; apaziguar os ânimos. = ACALMAR, CONCILIAR, HARMONIZARAGITAR, ALVOROÇAR, ENERVAR

em água de barrela
[Informal] O mesmo que em águas de bacalhau.

em águas de bacalhau
[Informal] Sem consequência, sem resultados ou sem seguimento (ex.: o assunto continua em águas de bacalhau; acabou tudo em águas de bacalhau; a ideia ficou em águas de bacalhau).

ferver em pouca água
[Informal] Irritar-se facilmente ou por pequenas coisas (ex.: você ferve em pouca água, homem!).

ir por água abaixo
[Informal] Ficar desfeito ou ser malsucedido (ex.: a teoria foi por água abaixo). = FRACASSAR, GORAR

levar a água ao seu moinho
Conseguir obter vantagens pessoais.

mudar a água às azeitonas
[Informal, Jocoso] Urinar.

pôr água na fervura
[Informal] O mesmo que deitar água na fervura.

primeiras águas
As primeiras chuvas.

sacudir a água do capote
Recusar responsabilidades ou livrar-se de um compromisso.

Atribuir as culpas a outrem.

tirar água do joelho
[Informal, Jocoso] Urinar.

verter águas
[Informal] Urinar.


a·guar |àg| |àg| -
(água + -ar)
verbo transitivo

1. Molhar com água ou outro líquido (ex.: tem de aguar estas plantas, se não secam). = BORRIFAR, REGAR

2. Misturar com água. = DILUIR

3. Tornar insípido, geralmente por excesso de água ou por pouco tempero. = DESTEMPERAR

4. Fazer malograr ou frustrar algo.

5. Pôr nota discordante em.

verbo intransitivo

6. Ficar muito desejoso de algo, geralmente comida ou bebida; ficar com água na boca. = SALIVAR

7. Sentir grande desprazer por não comer ou beber coisa que agrada.

8. [Veterinária] Sofrer de aguamento.

verbo pronominal

9. Tornar-se ralo e fino por doença (ex.: o cabelo está a aguar-se).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 58: 11 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E o SENHOR te guiará continuamente, e saciará a tua alma em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; e serás como um jardim regado, e como uma fonte, cujas águas nunca faltam.
Isaías 58: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1588
gan
גַּן
jardim, área cercada
(a garden)
Substantivo
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H2502
châlats
חָלַץ
remover, afastar, tirar, tirar fora, retirar, equipar (para guerra), armar para guerra, resgatar,
(that they take away)
Verbo
H3069
Yᵉhôvih
יְהֹוִה
Deus
(GOD)
Substantivo
H3576
kâzab
כָּזַב
mentir, contar uma mentira, ser um mentiroso, ser achado mentiroso, ser em vão, falhar
(that he should lie)
Verbo
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H4161
môwtsâʼ
מֹוצָא
ato ou local de saída, saída, exportação, fonte, manancial
([them then] proceeded out)
Substantivo
H4325
mayim
מַיִם
água, águas
(of the waters)
Substantivo
H5148
nâchâh
נָחָה
liderar, guiar
(led)
Verbo
H5315
nephesh
נֶפֶשׁ
alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
(that has)
Substantivo
H6106
ʻetsem
עֶצֶם
osso, essência, substância
(bone)
Substantivo
H6710
tsachtsâchâh
צַחְצָחָה
()
H7302
râveh
רָוֶה
()
H7646
sâbaʻ
שָׂבַע
estar satisfeito, estar farto, estar cheio, estar empanturrado
(to the full)
Verbo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H8548
tâmîyd
תָּמִיד
continuidade, perpetuidade, estender
(always)
Substantivo


גַּן


(H1588)
gan (gan)

01588 גן gan

procedente de 1598; DITAT - 367a n m/f

  1. jardim, área cercada
    1. jardim cercado
      1. (fig. de uma noiva)
    2. jardim (de plantas) n pr loc
    3. Jardim do Éden

הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

חָלַץ


(H2502)
châlats (khaw-lats')

02502 חלץ chalats

uma raiz primitiva; DITAT - 667,668; v

  1. remover, afastar, tirar, tirar fora, retirar, equipar (para guerra), armar para guerra, resgatar, ser resgatado
    1. (Qal) equipado (particípio)
    2. (Nifal)
      1. ser equipado
      2. ir equipado
      3. estar armado
    3. (Hifil)
      1. fortalecer, animar
      2. revigorar
  2. tirar ou despir, retirar
    1. (Qal)
      1. tirar, despir
      2. retirar
    2. (Nifal)
      1. ser libertado
      2. ser salvo
    3. (Piel)
      1. retirar, rasgar fora
      2. resgatar, libertar, libertar
      3. levar embora, saquear

יְהֹוִה


(H3069)
Yᵉhôvih (yeh-ho-vee')

03069 יהוה Y ehoviĥ

uma variação de 3068 [usado depois de 136, e pronunciado pelos judeus

como 430, para prevenir a repetição do mesmo som, assim como em outros lugares

3068 é pronunciado como 136]; n pr de divindade

  1. Javé - usado basicamente na combinação ‘Senhor Javé’
    1. igual a 3068 mas pontuado com as vogais de 430

כָּזַב


(H3576)
kâzab (kaw-zab')

03576 כזב kazab

uma raiz primitiva; DITAT - 970; v

  1. mentir, contar uma mentira, ser um mentiroso, ser achado mentiroso, ser em vão, falhar
    1. (Qal) mentiroso (particípio)
    2. (Nifal) ser provado estar mentindo
    3. (Piel)
      1. mentir, contar uma mentira, contar uma mentira com, enganar
      2. desapontar, falhar
    4. (Hifil) tornar um mentiroso, provar que é um mentiroso

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

מֹוצָא


(H4161)
môwtsâʼ (mo-tsaw')

04161 מוצא mowtsa’ ou מצא motsa’

procedente de 3318; DITAT - 893c; n m

  1. ato ou local de saída, saída, exportação, fonte, manancial
    1. uma saída
      1. nascente (do sol), ato de emitir de uma ordem (referindo-se à boca)
      2. saídas, aqueles que saem
      3. caminho para fora, saída
    2. aquilo que sai
      1. expressão
      2. exportação
    3. lugar de saída
      1. fonte ou manancial (de água)
      2. lugar de partida
      3. oriente (referindo-se ao sol)
      4. mina (de prata)

מַיִם


(H4325)
mayim (mah'-yim)

04325 מים mayim

dual de um substantivo primitivo (mas usado no sentido singular); DITAT - 1188; n m

  1. água, águas
    1. água
    2. água dos pés, urina
    3. referindo-se a perigo, violência, coisas transitórias, revigoramento (fig.)

נָחָה


(H5148)
nâchâh (naw-khaw')

05148 נחה nachah

uma raiz primitiva; DITAT - 1341; v

  1. liderar, guiar
    1. (Qal) liderar, trazer
    2. (Hifil) liderar, guiar

נֶפֶשׁ


(H5315)
nephesh (neh'-fesh)

05315 נפש nephesh

procedente de 5314; DITAT - 1395a; n f

  1. alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    1. aquele que respira, a substância ou ser que respira, alma, o ser interior do homem
    2. ser vivo
    3. ser vivo (com vida no sangue)
    4. o próprio homem, ser, pessoa ou indivíduo
    5. lugar dos apetites
    6. lugar das emoções e paixões
    7. atividade da mente
      1. duvidoso
    8. atividade da vontade
      1. ambíguo
    9. atividade do caráter
      1. duvidoso

עֶצֶם


(H6106)
ʻetsem (eh'tsem)

06106 עצם ̀etsem

procedente de 6105; DITAT - 1673c; n. f.

  1. osso, essência, substância
    1. osso
      1. corpo, membros (do corpo), corpo externo
    2. osso (de animal)
    3. substância, o próprio ser

צַחְצָחָה


(H6710)
tsachtsâchâh (tsakh-tsaw-khaw')

06710 חהצחצ tsachtsachah

procedente de 6705; DITAT - 1903d; n. f.

  1. região árida, terra ressequida

רָוֶה


(H7302)
râveh (raw-veh')

07302 רוה raveh

procedente de 7301; DITAT - 2130b; adj.

  1. irrigado, saturado

שָׂבַע


(H7646)
sâbaʻ (saw-bah')

07646 שבע saba ̀ou שׁבע sabea ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 2231; v.

  1. estar satisfeito, estar farto, estar cheio, estar empanturrado
    1. (Qal)
      1. estar farto (de comida)
      2. estar farto, estar satisfeito com, estar cheio, ter a porção de alguém, ter o desejo satisfeito
      3. ter em excesso, estar empanturrado, estar empanturrado com
        1. estar enfastiado de (fig.)
    2. (Piel) satisfazer
    3. (Hifil)
      1. satisfazer
      2. enriquecer
      3. saciar, saturar (com algo indesejado)

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

תָּמִיד


(H8548)
tâmîyd (taw-meed')

08548 תמיד tamiyd

procedente de uma raiz não utilizada significando estender; DITAT - 1157a; n. m.

  1. continuidade, perpetuidade, estender
    1. continuamente, continuadamente (como advérbio)
    2. continuidade (substantivo)