Enciclopédia de Isaías 6:2-2

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 6: 2

Versão Versículo
ARA Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava.
ARC Os serafins estavam acima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés e com duas voavam.
TB Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas, cobria o rosto, com duas, cobria os pés e com duas, voava.
HSB שְׂרָפִ֨ים עֹמְדִ֤ים ׀ מִמַּ֙עַל֙ ל֔וֹ שֵׁ֧שׁ כְּנָפַ֛יִם שֵׁ֥שׁ כְּנָפַ֖יִם לְאֶחָ֑ד בִּשְׁתַּ֣יִם ׀ יְכַסֶּ֣ה פָנָ֗יו וּבִשְׁתַּ֛יִם יְכַסֶּ֥ה רַגְלָ֖יו וּבִשְׁתַּ֥יִם יְעוֹפֵֽף׃
BKJ Acima estavam os serafins. Cada um tinha seis asas; com duas cobriam sua face e com duas cobriam seus pés e com duas voavam.
LTT Serafins estavam por cima dEle; cada um deles tinha seis asas; com duas delas, cada um cobria o seu rosto, e com outras duas cobria os seus pés, e com mais duas voava.
BJ2 Acima dele, em pé, estavam serafins,[g] cada um com seis asas: com duas cobriam a face,[h] com duas cobriam os pés[i] e com duas voavam.
VULG Seraphim stabant super illud : sex alæ uni, et sex alæ alteri ; duabus velabant faciem ejus, et duabus velabant pedes ejus, et duabus volabant.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 6:2

Gênesis 17:3 Então, caiu Abrão sobre o seu rosto, e falou Deus com ele, dizendo:
Êxodo 3:6 Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus.
Êxodo 25:20 Os querubins estenderão as suas asas por cima, cobrindo com as suas asas o propiciatório; as faces deles, uma defronte da outra; as faces dos querubins estarão voltadas para o propiciatório.
Êxodo 37:9 E os querubins estendiam as asas por cima, cobrindo com as asas o propiciatório; e os seus rostos estavam defronte um do outro; o rosto dos querubins estava virado para o propiciatório.
I Reis 6:24 E uma asa de um querubim era de cinco côvados, e a outra asa do querubim, de outros cinco côvados; dez côvados havia desde a extremidade de uma das suas asas até à extremidade da outra das suas asas.
I Reis 6:27 E pôs estes querubins no meio da casa de dentro; e os querubins estendiam as asas, de maneira que a asa de um tocava na parede, e a asa do outro querubim tocava na outra parede, e as suas asas no meio da casa tocavam uma na outra.
I Reis 8:7 Porque os querubins estendiam ambas as asas sobre o lugar da arca e cobriam a arca e os seus varais por cima.
I Reis 19:13 E sucedeu que, ouvindo-a Elias, envolveu o seu rosto na sua capa, e saiu para fora, e pôs-se à entrada da caverna; e eis que veio a ele uma voz, que dizia: Que fazes aqui, Elias?
I Reis 22:19 Então, disse ele: Ouve, pois, a palavra do Senhor: Vi o Senhor assentado sobre o seu trono, e todo o exército do céu estava junto a ele, à sua mão direita e à sua esquerda.
Jó 1:6 E vindo um dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles.
Jó 4:18 Eis que nos seus servos não confia e nos seus anjos encontra loucura;
Jó 15:15 Eis que nos seus santos não confiaria, e nem os céus são puros aos seus olhos.
Salmos 18:10 E montou num querubim e voou; sim, voou sobre as asas do vento.
Salmos 89:7 Deus deve ser em extremo tremendo na assembleia dos santos e grandemente reverenciado por todos os que o cercam.
Salmos 103:20 Bendizei ao Senhor, anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens, obedecendo à voz da sua palavra.
Salmos 104:4 Faz dos ventos seus mensageiros, dos seus ministros, um fogo abrasador.
Isaías 6:6 Mas um dos serafins voou para mim trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz;
Ezequiel 1:4 Olhei, e eis que um vento tempestuoso vinha do Norte, e uma grande nuvem, com um fogo a revolver-se, e um resplendor ao redor dela, e no meio uma coisa como de cor de âmbar, que saía dentre o fogo.
Ezequiel 1:6 E cada um tinha quatro rostos, como também cada um deles, quatro asas.
Ezequiel 1:9 Uniam-se as suas asas uma à outra; não se viravam quando andavam; cada qual andava diante do seu rosto.
Ezequiel 1:11 E o seu rosto e as suas asas eram separados em cima; cada qual tinha duas asas juntas uma à outra, e duas cobriam os corpos deles.
Ezequiel 1:24 E, andando eles, ouvi o ruído das suas asas, como o ruído de muitas águas, como a voz do Onipotente, a voz de um estrondo, como o estrépito de um exército; parando eles, abaixavam as suas asas.
Ezequiel 10:16 E, andando os querubins, andavam as rodas juntamente com eles; e, levantando os querubins as suas asas, para se elevarem de sobre a terra, também as rodas não se separavam deles.
Ezequiel 10:21 Cada um tinha quatro rostos e quatro asas e a semelhança de mãos de homem debaixo das suas asas.
Daniel 7:10 Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e milhões de milhões estavam diante dele; assentou-se o juízo, e abriram-se os livros.
Daniel 9:21 estando eu, digo, ainda falando na oração, o varão Gabriel, que eu tinha visto na minha visão ao princípio, veio voando rapidamente e tocou-me à hora do sacrifício da tarde.
Zacarias 3:4 Então, falando, ordenou aos que estavam diante dele, dizendo: Tirai-lhe estas vestes sujas. E a ele lhe disse: Eis que tenho feito com que passe de ti a tua iniquidade e te vestirei de vestes novas.
Lucas 1:10 E toda a multidão do povo estava fora, orando, à hora do incenso.
Hebreus 1:7 E, quanto aos anjos, diz: O que de seus anjos faz ventos e de seus ministros, labareda de fogo.
Apocalipse 4:8 E os quatro animais tinham, cada um, respectivamente, seis asas e, ao redor e por dentro, estavam cheios de olhos; e não descansam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir.
Apocalipse 7:11 E todos os anjos estavam ao redor do trono, e dos anciãos, e dos quatro animais; e prostraram-se diante do trono sobre seu rosto e adoraram a Deus,
Apocalipse 8:13 E olhei e ouvi um anjo voar pelo meio do céu, dizendo com grande voz: Ai! Ai! Ai dos que habitam sobre a terra, por causa das outras vozes das trombetas dos três anjos que hão de ainda tocar!
Apocalipse 14:6 E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo, e língua, e povo,

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Seis (6)

O trabalho representado nos seis dias da criação e a profunda satisfação de D-us ao completar a sua obra. No sexto dia temos: "E viu Deus tudo oque fez e eis que era muito bom". A Torá foi dada no dia 6 do mês de Sivan, sendo que, conforme o Tratado Talmúdico Bava Batra 14a, as Tábuas da Lei possuíam 6 punhos de altura por 6 de largura. Os seis componentes espaciais (norte, sul, leste, oeste, abaixo e acima). É a interface que faz a conexão entre a espiritualidade com a materialidade. Apesar de inicialmente assemelhar-se a mentira, em seu íntimo, é o pilar da verdade.



Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 6 do versículo 1 até o 13
D. A VISÃO TRANSFORMADORA, Is 6:1-13

Esse não é o início da obra de Isaías como profeta. Em Is 1:1 ele declara que profetizou durante o reinado de Uzias. Essa visão transformadora veio a ele como algo que aprofundou sua vida e percepção espirituais. Foi uma experiência purificadora centrada em torno de uma crise de confissão e consagração.'

O capítulo é um bom exemplo dos quatro estágios da "Adoração Criativa":

1) Contem-plação (visão), vv. 1-4;

2) Revelação (auto-avaliação), v. 5;

3) Comunhão (encontro divino-humano), vv. 6-7; e

4) Realização no serviço (comissão e compromisso), vv. 8-13. Ou, se pensarmos no capítulo como um exemplo de "A Formação de um Profeta", então os seguin-tes pontos se tornam evidentes:

1) uma crise social,

2) uma visão celestial,

3) uma confis-são humilde,

4) uma limpeza pessoal,

5) um chamado para o serviço e
6) um compromisso irrevogável. Certo número de comentaristas tem chamado a nossa atenção para:

1) o Ai de condenação e confissão, v. 5;

2) o Eis da purificação, v. 7; e

3) o Vai da comissão, v. 9.

  1. O Tempo da Tragédia (6.
    - 1a)

O rei Uzias estava sentenciado à morte em decorrência da lepra, que veio como julgamento divino devido à sua presunção (2 Cron 26:16-21). Assim, o trono de Judá estava vago, embora Jotão, o filho do rei, agisse como regente durante a enfermidade de seu pai. Era um tempo de crise e transição para Judá. A morte de Uzias veio como uma decepção para o jovem profeta em relação às suas esperanças para a nação, e acabou se tornando uma crise no seu ministério.

Isaías tinha vivido durante os últimos vinte anos do reinado de Uzias. Havia uma aparente prosperidade material exterior, mas muita corrupção interior. O rei, tendo pro-fanado a santidade do Templo, estava suportando a sua vida leprosa em reclusão (2 Cron 26.21). A pergunta em relação ao futuro do seu povo deve ter incomodado grandemente o profeta. O terremoto havia apavorado Jerusalém e deixado na mente do jovem Isaías um sentimento obscuro de julgamento iminente. E, mesmo assim, acima do naufrágio das suas esperanças terrenas, rompe em sua alma a visão de Deus e do mundo invisível, onde doravante ele poderia esperar a realização dos seus sonhos terrenos despedaçados.

  1. A Visão da Glória Celestial (6.1b-4)

a) A visão de seres exaltados (6.1b-2). Numa época em que o trono de Judá estava desocupado pela morte do rei, Isaías declarou: Eu vi ao Senhor, o verdadeiro Rei Eter-no, o único que é imortal, assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo (1). A visão veio a Isaías enquanto participava como profeta da corte oficial nas cerimônias do Templo. Estando parado com os sacerdotes "entre o pórtico e o altar", ele olhava fixamente através das portas abertas do santuário, enquanto a fumaça do incenso do altar dourado elevava-se diante do véu do Templo. A palavra hebraica usada como o título divino é Adonai ("Senhor" impresso com S maiúsculo e enhor em minúsculo para diferenciá-la de Yahweh, também traduzido "SENHOR", mas impresso em letras maiúsculas na maioria das versões bíblicas). João entendeu que a glória que o profeta viu referia-se a Jesus Cristo (Jo 12:41). Entronizado e exaltado, sua veste enchia o Templo com a glória do esplendor da transfiguração.

Ao redor dessa Pessoa real pairavam os serafins ("seres ardentes"; não devem ser confundidos ou identificados com querubins, "seres brilhantes")." Indignos de olhar para a Deidade, eles cobriram seus rostos e seus pés diante da sua santidade majestosa.

b) O padrão celestial de serviço (6:3-4). Além dos seus rostos e pés reverentemente cober-tos, as asas e vozes dos serafins estavam em perfeita prontidão para cumprir a sua missão e cantar em um antifônico coro sua tríplice expressão de santidade ao Senhor dos Exércitos." O padrão de serviço deles é de reverência, prontidão e júbilo; e é o que mais apropriadamente condiz com Aquele cujo "majestoso esplendor enche toda terra!" (Moffat). Não é de estranhar que os fundamentos dos umbrais das portas do Templo vibraram enquanto o cântico de santidade ressoava e o Templo começava a encher-se com a fumaça da Shekinah celestial!

3. A Visão da Deficiência Humana (6,5)

  1. A vileza do "eu" (6.5a). Somente os santos vêem a Deus e vivem (Êx 33:20; Mt 5:8) ; assim, torna-se imperativo àquele que mais tarde vai dizer: "Ai!", para Jerusalém, primei-ro clamar: ai de mim! Qualquer homem na presença do Eterno está profundamente cons-ciente da sua própria insignificância, mas um homem de lábios impuros diante de tal Presença só pode repugnar sua pequenez. Bem, por isso, Isaías só pode exclamar: "Só posso emudecer" (como diz no hebraico), "indigno de cantar louvores a Deus ou proclamar a mensagem de Deus". Um homem de lábios impuros não pode dizer sinceramente: "Santo, santo, santo". Visto que os lábios expressam o que se passa na alma, sua impureza é uma evidência clara de um coração impuro. Se Isaías fosse viver em nossa época, ele nos advertiria que o "dom de tagarelice" pode não ser um dom, mas um perigo. Certamente, um homem desbocado não é um embaixador apropriado ou um mensageiro de um Deus santo. A carnalidade geralmente se concentra em uma expressão característica em cada vida. Com Isaías ela violou seus lábios. Qualquer pessoa impura logo estará arruinada.
  2. A vileza da sociedade (6.5b). Isaías percebeu que as pessoas no meio das quais ele vivia eram um povo de impuros lábios. Como a doença de uma planta geralmente se torna evidente na sua florescência, assim qualquer falta no homem é geralmente mani-festa em seu falar (Tg 3:2). Tendo observado a adoração celestial, o profeta estava doloro-samente consciente dos defeitos na devoção do seu povo. A condição leprosa do seu rei não era nada em comparação com o próprio falar leproso do povo, com suas palavras amargas e precipitadas, suas orações formais e insinceras, suas conversas duras contra a providência divina (Jd 15b). No entanto, mesmo quando os lábios são impuros, ainda podemos regozijar-nos se nossa visão é capaz de ver a Deus, porque o Espírito divino pode usar esse portal da alma para operar uma transformação. Olhos que viram o rei, o SENHOR dos Exércitos, devem levar o coração a clamar por purificação.

4. A Brasa da Purificação (Is 6:6-7)

a) Do altar da expiação (6.6). O altar do qual a brasa foi tirada sugere o sacrifício que acabara de ser consumido pelo fogo do altar. E por trás do fogo e do óleo está o derramar do sangue com sua expiação pela alma (Lc 17:11).15

b) Para a purificação da iniqüidade (6.7). Um dos serafins com uma brasa viva tocou o profeta no local de sua maior necessidade. O Calvário proveu um Pentecostes para cada crente impuro. "Perdão e impureza são as condições similares da obra do pro-feta e da inteireza da sua própria vida espiritual".' O ministrante celestial chamou atenção aos dois elementos de grande mudança: tua iniqüidade (oscilação) 17 foi tirada, e pu-rificado (expiado) ' o teu pecado (maldade).19 Assim, pelo fogo do amor divino" toda a impureza pecaminosa foi queimada da boca e coração do profeta.

5. O Chamado para o Serviço (Is 6:8-9a)

  1. O programa divino (6.8a). Para o Senhor redimir ou mesmo advertir a humanida-de, Ele precisa de um instrumento. Somente um homem entre os homens será adequado (59.16; Ez 22:30). Isaías teve permissão para "ouvir" a reunião do conselho deliberativo dos seres celestiais quando a voz do Senhor pediu os serviços de um obreiro e mensagei-ro: A quem enviarei, e quem há de ir por nós?
  2. A permissão divina (6.8b-9a). "Isaías, cuja ansiedade para servir o Senhor já não era mais suprimida pela consciência da sua própria pecaminosidade, quando ou-viu a voz do Senhor, exclamou: 'Eis-me aqui, envia-me a mim'".21 O verdadeiro servo de Deus vai porque seu coração o move em amor santo para a tarefa. Em tal caso o chama-do para o serviço assume a natureza de permissão divina. Esse Vai da comissão divina não é um comando mas a aceitação de um voluntário. O verdadeiro chamado é o grito de um coração que ouviu a mensagem celestial e anseia ir e contar ao mundo a respeito do amor de Deus.

Em Isaías 6:1-8 aprendemos acerca da "Visão Salvadora".

1) Isaías viu Deus, vv. 1-4;

2) Isaías viu sua própria pecaminosidade, v. 5;

3) Isaías viu a graça de Deus, v. 7;

4) Isaías viu a obra atribuída a ele, v. 8 (G. B. Williamson).

6. A Comissão Solene (6:9-13)

O serviço de Isaías foi aceito, e Deus disse: Vai e dize a este povo (9). A comissão do profeta era uma comissão difícil. Ele não seria admirado nem amado, mimado e lisonje-ado, mas cumpriria a função de um servo sofredor do Eterno. Frustrado com a aparente inutilidade da sua tarefa, ele clama: "Quem deu crédito à nossa pregação?" (53.1). "Es-tendi as mãos todo o dia a um povo rebelde" (65.2). Ele não só teria uma vida crucificada, mas um ministério crucificado, à medida que observava sua amada nação submeter-se ao julgamento divino. Por causa da obstinação e falta de arrependimento dessa nação, não sobrou nada além da raiz da árvore. Isaías seria o mensageiro de condenação a um povo teimoso. Somente um remanescente daria ouvidos e seria salvo como pelo fogo, como um tição tirado do fogo. E ele foi, testemunhou, repreendeu, sofreu e morreu. Mas a semente que espalhou em lágrimas continua dando frutos.

a) Denúncia constante (6:9-11). Aqui a tradução de Delitzsch merece nossa atenção: "Ele disse: Vai, e dize a este povo: Ouçam e não entendam; vejam e não percebam. Torna gorduroso o coração deste povo, e os seus ouvidos pesados, e os seus olhos obscurecidos; para que não vejam com seus olhos e ouçam com seus ouvidos e seu coração entenda, e sejam convertidos e sarados"." Isaías percebeu que os corações da maioria dos seus ou-vintes apenas seriam endurecidos pela sua pregação, porque o que somos determina o que vemos e ouvimos. Nas coisas espirituais vemos com o coração e o entendimento. Se Isaías tivesse vivido em nossa época, teria falado de "cabeças gordurosas" (ou "cabeças insensíveis") em vez de corações gordurosos (10), mas para a psicologia hebraica o cora-ção era o termo mais compreensivo. Coisas divinas devem ser amadas para serem com-preendidas. Um coração preguiçoso falha em se converter. Um olhar rápido, um ouvido aberto e um coração responsivo gera conversão (mudança de vida). A cura vinda de Deus aguarda a pessoa que exercita responsabilidade pela compreensão espiritual dos seus sentidos. A expressão de Isaías: este povo (9-10) designa uma sociedade infestada com insensibilidade espiritual. Mas a oferta de salvação que um homem recebe necessaria-mente serve para "encher" a medida dos seus pecados. Existe um endurecimento judici-al, uma insanidade da vontade, que ocorre com aquele que rejeita as ofertas de Deus.

O protesto de Isaías para uma tarefa tão severa vem por meio de uma pergunta: Até quando? (11). Mas a pergunta do até quando é problema de Deus; "quão fielmente" é a questão mais importante para os seus ministros. A resposta divina é: Até que se asso-lem as cidades, [...I e nas casas não fique morador e a terra seja assolada de todo. Até a ruína completa que a rebelião teimosa provocou durante o longo ministério em Jerusalém — esta era a duração da comissão de Isaías.

b. O exílio e deportação vindouros (Is 6:12). E o SENHOR afaste dela os homens é a forma hebraica de olhar além das causas secundárias, atribuindo as deportações em massa pelos assírios e babilônios, em última análise, ao castigo de Deus. O cativeiro é a resultado da insensibilidade. E se o povo de Judá não aprender a lição explicada nos mínimos detalhes em um hebraico claro, então Deus vai ser forçado a lhes ensinar na língua assíria (Is 28:9-13).

E, no meio da terra, seja grande o desamparo (12) não se refere à apostasia espiritual mas aos lugares abandonados deixados em Judá (cf. ASV: "E os lugares aban-donados serão muitos no meio da terra").

c) Sobreviveu somente um remanescente muito pequeno (6.13). Se ainda a décima parte da nação restar, mesmo essa parte deve ser destruída, como o toco de um terebinto ou carvalho quando é derrubado (paráfrase). Mas, não obstante, desse toco surgirá um renovo santo. O povo de Deus se tornará a santa semente e a esperança do futuro.' Por isso, a porta da esperança é deixada entreaberta.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Isaías Capítulo 6 versículo 2
Serafins:
Palavra hebraico que significa “os ardentes”. Só aqui a Bíblia menciona estes seres celestiais.Is 6:2 Pés:
A parte inferior do corpo é coberta em sinal de respeito diante de Deus.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 6 do versículo 1 até o 13
*

6:1

Uzias. Ele morreu em 740 a.C., tendo sofrido de lepra (2Cr 26:16-21).

eu vi. Isaías descreve aqui uma “teofania”, uma manifestação visível de Deus. A vinda de Deus é, com freqüência, acompanhada por fenômenos como terremotos, fumaça, fogo e relâmpagos (13.3, nota; 29.6; 30:27-31; Êx 19:18,19; Sl 18:7-15; 50:3; 97:2; Mq 1:3,4; Na 1:3-8; Hc 3:3-15).

o Senhor. No hebraico original, Adonai, que significa “Soberano”.

trono. O Senhor, no seu trono, governa os céus e a terra. O coro dos serafins (6.2, nota) e o esplendor da santidade de Deus inspiraram o profeta por todo o seu ministério.

o templo. Em sua visão, Isaías não viu o templo de Jerusalém, mas, sim, o templo celestial (conforme Ap 4:1-8).

* 6:2

Serafins. Essa é uma palavra hebraica que provavelmente significa “abrasadores” (conforme as serpentes de fogo, em Nm 21:6). Representações de criaturas angelicais com seis asas têm sido descobertas no Oriente Próximo pelos arqueólogos.

cobria o rosto. Os serafins não tinham glória que se comparasse com a glória de Deus, e não podiam olhar diretamente para ele.

cobria os seus pés. Isso pode ser uma indicação de modéstia.

com duas voava. Os serafins faziam a vontade do Soberano. Aqui eles o louvavam.

* 6:3

Santo, santo, santo. Uma tríplice repetição é a forma mais poderosa de superlativo. Coisa alguma é tão santa como Deus. Ver nota em 1.4.

SENHOR dos Exércitos. Ver nota em 1.9.

toda a terra. Essa proclamação explica a perspectiva cósmica do profeta. Deus é o Rei do mundo, e sua salvação e seu julgamento ampliam-se a todas as nações (1.4,9,12; 42.1,4,5; 65.17; 66.1; conforme Lc 2:14).

sua glória. Ver nota em 4.2, “glorioso”.

* 6:5

ai de mim! Isaías ficou espantado diante da glória de Deus; à semelhança de Pedro, ele ficou com medo (Lc 5:8). Ele pronunciou uma maldição oracular contra si mesmo.

* 6:6

altar. O altar de onde a brasa viva foi tirada não é descrito. É salientada antes a idéia da purificação, necessária para que o profeta se aproximasse de Deus. O altar simboliza a purificação pelo sangue, e o fogo simboliza a purificação pelo Espírito. O sangue de Cristo e o ministério do Espírito Santo santificam os crentes atualmente.

* 6:7

a minha boca... os teus lábios. A purificação tornou o profeta aceitável como ministro das palavras de Deus (Jr 1:9).

* 6:8

quem há de ir por nós? O Senhor convidou Isaías a ouvir as sessões da corte real dos céus. Daquele instante em diante, Isaías tornou-se um servo da corte de Deus e proclamador da mensagem de Deus a reis e ao povo igualmente (conforme 1Rs 22:19,20; Jr 23:18,22).

* 6:9

Vai. A mensagem de Isaías era paradoxal em seus efeitos, tal como o é a proclamação da palavra de Deus (13 13:40-13.15'>Mt 13:13-15; Rm 11:7-10,25). A palavra profética cerra o caminho de Deus para os rebeldes, orgulhosos e hipócritas (29.13 16:65-1-7), mas o abre para os surdos, os cegos, os humildes e os pobres (29.18,19).

* 6:13

a décima parte. A terra tornar-se-ia um ermo, mas um remanescente seria salvo e purificado (1.9, nota).

o toco. O terebinto e o carvalho do Oriente Próximo e Médio podem produzir novos rebentos mesmo quando parecem ter sido decepados ou danificados acima de toda a esperança de recuperação.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 6 do versículo 1 até o 13
6:1 O ano da morte do rei Uzías foi aproximadamente em 740 a.C. Morreu de lepra por tratar de realizar os deveres do supremo sacerdote (2Cr 26:20-21). Embora foi em geral um bom rei e seu reino foi comprido e próspero, muitas de seus súditos se separaram de Deus.

6.1ss A visão do Isaías foi seu chamado para ser o mensageiro de Deus para seu povo. Ao Isaías lhe encomendou uma missão difícil, tinha que lhe dizer às pessoas, que se acreditavam bentas Por Deus, que O as ia destruir devido a sua desobediência.

6.1ss A sublime visão que Isaías teve de Deus em 6:1-4 nos dá um sentido da grandeza, mistério e poder de Deus. O exemplo do Isaías ao reconhecer seu pecaminosidad diante de Deus nos anima a confessar nosso pecado. Sua descrição do perdão nos recorda que também Deus nos perdoa. Quando reconhecemos quão grande é Deus, quão pecadores somos e o alcance de seu perdão, recebemos poder para fazer sua obra. Como se mede seu conceito da grandeza de Deus com o do Isaías?

6.1-3 O trono, os serafines ou anjos que o serviam e o triplo santo enfatiza a santidade de Deus. O serafín era um tipo de anjo cujo nome se deriva da palavra "arder", possivelmente indicando sua pureza como ministro do Deus. Em um tempo onde a decadência moral e espiritual alcançou seu topo, era importante para o Isaías ver deus em sua santidade. Santidade significa ser moralmente perfeito, puro e afastado do pecado. Nós também precisamos descobrir a santidade de Deus. As frustrações diárias, as pressões sociais e os defeitos reduzem nossa visão de Deus. Precisamos ter a visão de um Deus alto e sublime, como o que a Bíblia menciona, que nos dê o poder para enfrentar os problemas e as preocupações. A perfeição moral de Deus vista como é devido, desencardirá-nos do pecado, limpará nossa mente de problemas e nos permitirá adorá-lo e lhe servir solo ao e lhe servir.

6.5-8 Vendo o Senhor e escutando o louvor dos anjos 1saías se deu conta de que era impuro ante Deus, sem nenhuma esperança para poder alcançar o nível de santidade do. Entretanto, quando o carvão aceso tocou seus lábios, disseram-lhe que seus pecados eram pecados. Não foi o carvão o que o limpou, a não ser Deus. Em resposta, Isaías se submeteu por inteiro a seu serviço. Não importava quão difícil seria sua tarefa, disse: "me haja aqui, me envie a mim". Foi necessário o doloroso processo de limpeza antes de que Isaías pudesse cumprir a tarefa para a que Deus o chamava. antes de aceitar o chamado de Deus para falar do aos que nos rodeiam, devemos estar limpos, como Isaías, confessar nossos pecados e nos submeter ao controle de Deus. Possivelmente resulte doloroso que Deus nos desencarda, mas é necessário a fim de poder representar verdadeiramente a Deus, o qual é puro e santo.

Isaias

Mastreie e profetas possuem ao menos uma característica em comum importante: ambos se plantam para o futuro. Mesmo assim, freqüentemente se passam por cima às árvores e profetas jovens. Isaías é um dos melhores exemplos disto. A gente de seu tempo podia haver-se salvado por suas palavras. Entretanto, não quis acreditar. Com o passo dos séculos, entretanto, as palavras do Isaías se projetaram sobre toda a história.

Isaías esteve ativo como profeta durante os reinados de cinco reis, embora não se propunha ser profeta. Na época que morreu o rei Uzías, designaram-no escriba do palácio real de Jerusalém. Era uma profissão respeitável, mas Deus tinha outros planos para seu servo. A narração do Isaías sobre o chamado de Deus deixa muito poucas dúvidas a respeito do que motivou ao profeta durante a seguinte metade do século: Sua visão de Deus foi inesquecível.

O encontro com Deus impactou para sempre o caráter do Isaías. Refletiu ao Deus que representava. As mensagens do Isaías, alguns consoladores e outros de confrontação, são tão distintos que alguns se perguntaram se acaso não pertencem a diferentes escritores. O testemunho do Isaías é que as mensagens procediam do Unico capaz de ser perfeito em justiça e em misericórdia: Deus mesmo.

Quando chamou o Isaías para ser profeta, Deus não o respirou com predições de grande êxito. Disse-lhe que o povo não o escutaria. Mas tinha que falar e escrever suas mensagens de todas formas já que à larga alguém sim o ouviria. Deus comparou a seu povo com uma árvore que deve destruir-se para que outro novo cresça das velhas raízes (Is 6:13).

Nós, que somos parte desse futuro, podemos ver quantas dessas promessas que Deus nos deu mediante Isaías se cumpriram no Jesucristo. Além disso, também temos a esperança de saber que Deus está ativo em toda a história, incluindo a nossa.

Pontos fortes e lucros:

-- Considerado o profeta maior do Antigo Testamento

-- Chamado ao menos cinqüenta vezes no Novo Testamento

-- Teve mensagens poderosas de julgamento e esperança

-- Levou a cabo um sólido ministério apesar da pouca resposta positiva de seus ouvintes

-- Seu ministério abrangeu os governos de cinco reis do Judá

Lições de sua vida:

-- A ajuda de Deus é necessária para enfrentar com eficácia o pecado da gente, de uma vez que se consola

-- Um dos resultados de experimentar o perdão é o desejo de anunciá-lo a outros

-- Deus é puro e perfeitamente santo, justo e amoroso

Dados gerais:

-- Onde: Jerusalém

-- Ocupações: Escriba, profeta

-- Familiares: Pai: Amoz. Filhos: Sear-jasub, Maher-salal-hasbaz

-- Contemporâneos: Uzías, Jotam, Acaz, Ezequías, Manasés, Miqueas

Versículo chave:

"Depois ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem irá por nós? Então respondi eu: me haja aqui, me envie a mim" (Is 6:8).

A história do Isaías se relata em 2 Rseis 19:2-20.19. menciona-se também em 2Cr 26:22; 2Cr 32:20, 2Cr 32:32; Mt 3:3; Mt 8:17; Mt 12:17-21; Jo 12:38; Rm 10:16, Rm 10:20-21.

6:8 Quanto mais claramente Isaías via deus (6.5), mais consciente estava de sua própria impotência e insuficiência para fazer algo de valor perdurável sem O. Não obstante, estava disposto a ser o porta-voz de Deus. Quando O chama, dirá também você: "me haja aqui. me envie a mim"?

6.9-13 Deus disse ao Isaías que o povo ouviria, mas não entenderia sua mensagem porque engrossaram (endureceram) seus corações mais à frente do arrependimento. A paciência de Deus com sua rebelião crônica finalmente se esgotou e seu castigo foi abandoná-los a sua rebelião e dureza de coração. por que Deus enviou ao Isaías se sabia que não lhe emprestariam atenção? Embora a nação só não se arrependeria e colheriam o castigo, alguns sim escutariam. Em 6.13 Deus explica seu plano para um remanescente (semente Santa) de seguidores fiéis. Deus é misericordioso mesmo que julga. Sua promessa de preservar a seu povo infunde fôlego. Se lhe formos fiéis, podemos ter a certeza de sua misericórdia.

6.11-13 Quando ouviria o povo? Solo quando chegassem ao final e não tivessem a quem recorrer mais que a Deus. Isto aconteceria quando exércitos invasores destruíram a terra e se levasse às pessoas ao cativeiro. A décima parte possivelmente se refira aos que ficaram na terra depois do cativeiro ou aos que retornaram de Babilônia para reconstruir a nação. Ambos eram aproximadamente uma décima parte da população total. Quando ouviremos deus? Devemos acaso, ao igual a Judá, passar por calamidades antes de escutá-lo? Considere o que possivelmente O lhe esteja lhe dizendo e obedeça-o antes de que lhe acabe o tempo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 6 do versículo 1 até o 13
D. O limpou profeta e comissionados por Deus (6: 1-13)

Não precisamos ser detido pelos argumentos sobre se esta visão marcou a chamada principal de Isaías, ou o chamado para um ministério profético particular, desde que seja acordado que o capítulo é uma verdadeira produção do profeta Isaías, e que Foi por sua escolha que foi dito neste momento, em vez de no primeiro capítulo de seu livro. Não há nenhuma razão por que o próprio Isaías não poderia ter arranjado essas profecias em uma ordem cronológicas para fins de ênfase. Assim, podemos seguramente assumir isso como chamada inicial de Isaías para pregar, sem implicar, como fazem tantos comentadores, que a posição deste capítulo prova que o livro foi escrito por um número de escritores e editores.

Este capítulo é reconhecido por todos como um dos mais influentes no Antigo Testamento. Skinner observa: ". O capítulo permanece sem rival no Antigo Testamento, tanto para a grandeza da concepção e da majestosa simplicidade de seu estilo de" A maioria concorda. Ele marcou um ponto alto no crescimento espiritual do profeta, e, sem dúvida influenciado alguns aspectos da sua pregação, tal como a sua maneira de chamar a Deus "Santo de Israel." Um dos grandes resultados desta visão de Isaías foi o coragem que lhe deu para se manter firme e confiante nos dias tentando que estavam à frente.

O pano de fundo histórico para este capítulo é encontrado em 2Rs 15:1 e 2Cr 26:16 . Uzias (cujo nome aparece também como Azarias) era um homem bom, mas não era um rei forte o suficiente para acabar com o culto pagão sobre as alturas em todo Judá. Ele era um leproso para os últimos 12 anos (conforme 2Cr 26:1)

1 No ano em que morreu o rei Uzias eu vi o Senhor sentado sobre um trono, alto e sublime; eo seu séquito enchia o templo. 2 Ao seu redor havia serafins; cada um tinha seis asas; .com duas cobria o rosto, e com duas cobria os pés e com duas voava 3 E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. 4 E as bases dos limiares moveram-se à voz do que clamava, ea casa se ​​encheu de fumaça. 5 Então disse eu: Ai de mim! Estou perdido;porque eu sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de lábios impuros e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos exércitos.

6 Então voou um dos serafins para mim, uma brasa viva em sua mão, que ele havia tomado com as pinças de sobre o altar: 7 e ele tocou a minha boca com ele, e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; ea tua iniqüidade foi tirada, e teu pecado perdoado. 8 E ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então eu disse: Eis-me aqui; me envie.

No ano em que morreu o rei Uzias. Isso soa como se tivesse sido escrito em algum momento após o evento, mas enquanto a memória do grande visão era fresco. Não temos fatos suficientes para ter certeza de quando isso era. Muitas datas são dadas. Um bom exemplo pode ser feita para o ano de 739 AC A partir deste momento os exilados de Judá diminuiu.

Isaías viu o Senhor (v. Is 6:1 ), em uma visão, na qual ele também se viu como no templo, se ele estava lá, na verdade ou não. O ponto é que o profeta tinha uma visão de que o Senhor, e foi radicalmente transformado por ela. Isaías pinta a imagem de sua visão em traços largos, e não preencha os detalhes, sobre os quais tenha havido tanta especulação. É justo que ele não descreve Deus (não mais do que Ezequiel, ou o João do Apocalipse). Mesmo os serafins cobriam os rostos diante do Senhor. O serafins são mencionados apenas nesta visão, por isso só podemos especular sobre a sua natureza. Todos 1saías deixa claro aqui é que Deus não habita em "esplêndido isolamento", mas tem uma série de atendentes subservientes. Sobre este ponto, tanto no Antigo como no Novo Testamento concordam, porém estamos em nenhum lugar dado muito mais informações sobre qualquer um desses seres celestiais. A importação de conceitos extra-bíblicas para explicar as referências bíblicas é especulação de um tipo perigoso. A afirmação de que os serafins estavam acima do Senhor é uma expressão hebraica que simplesmente expressa o fato de que eles estavam de pé perto dele pronto para estar de serviço, enquanto ele estava sentado .

O grito, Santo, Santo, Santo, exprime o chefe impressão esta visão feita em Isaías. Este foi, provavelmente, a razão para o fato de que o seu nome favorito de Deus era "o Santo de Israel." Mas há um significado ainda mais profundo para o profeta. A palavraqadosh é de uma raiz que significa "para separar, cortar", e significa a transcendência de Deus, na medida em que aponta para a grande separação naturalmente existente entre Deus eo homem. Deus é a perfeição absoluta de que sempre separa o homem e toda a criação, são totalmente dependentes de Deus. A santidade de Deus é a perfeição absoluta de que sempre separa Deus eo homem. Grande parte da força da pregação de Isaías cresceu a partir dessa visão da santa unapproachableness de Deus, e sua visão simultânea do pecado humano e sua conseqüência. A santidade de Deus chega perto de ser o tema da pregação de Isaías, como a glória (kavod) de Deus é o tema depois de Ezequiel e com o mesmo resultado.

A tripla repetição da palavra lembra os leitores mais cristã da Trindade, e não é incompatível com a mesma; mas não podemos ler em idéias do Velho Testamento que não foram totalmente reveladas até mais tarde. É mais seguro para levar a repetição como sendo feita para fins de ênfase, como é o caso em Jr 7:4 ; 21:27 Ez . Esta santidade é aquilo que só pertence a Deus ('adonay , v. Is 6:1 ), o SENHOR dos Exércitos (tseba'oth , v. Is 6:3 ), o governante Todo-Poderoso de todos, que é capaz de cumprir seus propósitos.

Toda a terra está cheia da sua glória . Isaías viu claramente que todo o universo criado fala da glória de Deus. A glória de Deus é exibida em tudo o que Ele tem feito. Na altura da experiência espiritual de Isaías, ele tornou-se mais ciente deste fato, e ele sentiu como se tudo estava concordando com o grito dos serafins.

O versículo 4 descreve os efeitos físicos do clamor dos serafins. Parece que os próprios fundamentos balançou no grito, e todo o edifício começou a ser cheia de fumaça, como estava o tabernáculo (Ex 40:24.) e o templo em sua dedicação (. 2Cr 7:1 ). Amos (Am 1:2 ). Ele tinha visto o Rei, o Senhor dos Exércitos.

Nessas duas expressões, "O Rei" e "O Senhor dos Exércitos," não está unido o pensamento de que Deus é o Deus da aliança, o Rei da teocracia, bem como o fato de que Ele é o Criador, o vivo e verdadeiro Deus. Não é só que Isaías viu a Deus, mas é a infinita distância entre o Santo Deus ea criatura pecadora que produz esse efeito prostração.

A visão de Deus sempre traz ao homem uma sensação de temor e reverência, que confere a verdadeira humildade, a única atitude adequada do homem para com Deus. Qualquer verdadeira experiência de adoração deve envolver o tipo de experiência da presença de Deus, que traz um forte sentido da verdadeira humildade cristã. Este é o tipo de coisa que deve acontecer todos os domingos, e em todas as ocasiões de culto privado. Mas não pode ser forçado; Deus deve se revelar. Nenhum homem pode empurrar o seu caminho para a presença de Deus; Deus deve mostrar-se. Contudo, o homem tem o direito de buscar o Senhor (55: 6-7 ), se ele busca em verdadeiro arrependimento, pois Deus está sempre buscando revelar a Si mesmo e Sua salvação para todos (65: 1-2 ).

Na aflição que se seguiu a visão do profeta de si mesmo na luz da glória de Deus, Isaías viu um dos serafins voar para ele com uma das pedras quentes planas usadas para queimar incenso no altar do incenso. Segurando-o em pinças, o serafim tocou a boca do profeta e declarou que o profeta iniqüidade foi tirada, e garantiu-lhe que o seu pecado foi perdoado. Em vez de dirigir-lo, Deus o perdoou e purificou a ele.

Não há necessidade de seguir Engnell na tentativa de rastrear a origem deste limpeza em ritos Accadian e egípcios, uma vez que a resposta é tão próximo. A visão inteiro é baseado na forma de culto no templo, aparentemente, a ter lugar no Santo Lugar. O altar é o altar do incenso. Os serafins são seres celestiais de algum tipo, não tendo identificado. Deus e as criaturas celestiais são previstos como no Santo Lugar visivelmente presente.

Os serafins declarou poderosamente a santidade de Deus, e um do mesmo serafins declarou Isaías para ser purificado do pecado e da iniqüidade. Para além desta visão, ou outros como ele, a expiação purificação do pecado teve que ser levado pela fé como vindo de Deus. Mas Isaías está aqui dado garantia pessoal que tomou lugar para ele. Isso foi necessário se ele fosse para aceitar o chamado de Deus que se segue.

A voz do próprio Deus não é ouvido pelo profeta até o versículo 8 , quando diz (a Si mesmo a Isaías ou para os seres celestiais??): A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Jovem provavelmente está certo em sua sugestão de que Deus dirigida isso como uma pergunta retórica de Isaías com a finalidade de extrair dele uma resposta agradável. Por esta razão muito não deve ser feita do plural para nós, como se Deus estivesse a consulta com os serafins ou uma corte celestial.

Isaías não hesitou, mas imediatamente e sem reservas se ofereceu como um mensageiro. Ele não fez um longo discurso, ou fazer perguntas detalhadas sobre a missão e das suas implicações, mas simplesmente se ofereceu. No hebraico, a sua resposta é de apenas duas palavras, concisas e incondicionados. Esta resposta espontânea nos fala do caráter desse profeta, e da profundidade da sua devoção e dedicação.

2. Comissão de Isaías de Deus (6: 9-13)

9 E ele disse: Vai, e dize a este povo: Ouvis, de fato, mas não entende; e vedes, em verdade, mas não percebeis. 10 Engorda o coração deste povo, endurece-lhe os ouvidos, e fecha-lhe os olhos; para que não vejam com os olhos, e ouvir com os ouvidos, nem entendam com o coração, e se converta, e seja sarado. 11 Então disse eu: Senhor, até quando? E ele respondeu: Até que sejam assoladas as cidades sem habitantes, e as casas sem moradores, ea terra tornar-se totalmente os resíduos, ea terra tornar-se totalmente de resíduos, 12 homens e Senhor tenha removido longe, e os lugares abandonados ser muitos no meio do . terreno 13 E se houver ainda um décimo nele, ele também deve por sua vez ser comido: como um carvalho, e como um carvalho, dos quais resta é quando são derrubadas; assim a semente santo é o seu tronco.

Após a rápida resposta de Isaías, Deus o enviou a pregar para o seu próprio povo, e deu-lhe uma mensagem que tem incomodado a maioria dos intérpretes. O problema centra nos imperativos da versículos 9:10 . O versículo 9 parece estar dizendo que o profeta deve dizer às pessoas que não entendem o que ele diz a eles. O versículo 10 parece dizer que Isaías deve de alguma forma impedir as pessoas de se arrepender, como resultado de sua pregação. Alguns foram tão incomodado por estes versos que eles se alegraram ao saber que a Septuaginta tem futuro simples ao invés de imperativos, e que dois dos quatro citações do Novo Testamento desta passagem (Mt 13:14 ; At 28:26) seguir o Septuaginta.

Tais revisões modernas do Texto Massorético como a de RBY Scott tem seu protótipo na bastante extensa revisão da passagem no Qumran Scroll.

Tal revisão do texto não é necessário, no entanto. No versículo 9 Deus fala das pessoas como este povo, um termo que expressa um certo desprezo divino para eles como resultado de sua teimosia (como também em Is 8:6 ; Is 9:16 ; 28: 11-14 ). A ênfase, então, é sobre a rebelião ingrato do povo contra o cuidado amoroso de Deus em seu nome. Deus já não se refere à nação como "meu povo" (conforme 1: 3 ), mas como este povo. Eles não estão agindo como o povo de Deus, e não pode ser tratado como Deus gostaria de tratá-los.

Uma vez que as pessoas se recusam a entender a vontade e propósito de Deus, Deus agora diz que vai não entendo. Deus ordena 1saías para pregar a verdade para a nação, mas declara que eles vão endurecer o coração e não vai acatar a pregação. A própria pregação, então terá o efeito de endurecer os corações das pessoas ainda mais. Neste sentido pode-se dizer que Isaías, através de sua pregação, vai endurecer os corações das pessoas, assim como é dito em outro lugar que Deus endurece corações. Deus previu o efeito da pregação Ele estava enviando Isaías a fazer, e, assim, foi capaz de prever como o resultado certo do ministério de Isaías.

Assim, vemos que os verbos na primeira metade do versículo 10 expressar o resultado , ao invés do propósito , da pregação do profeta. Isaías era para fazer o tipo de pregação Deus lhe disse para fazer, apesar do fato de que isso iria endurecer o coração das pessoas como eles se recusaram a dar atenção às suas palavras de Deus. Este endurecimento rebelde de seus corações contra a palavra de Deus significa que as pessoas não vão se arrepender e ser salvo.

Então eu disse: Senhor, até quando? Quanto tempo isso vai rebeldia continuar a manter o povo de Deus? Não é fácil para um homem para ser enviado a pregar com a garantia de que sua pregação não será atendido. No entanto, a compaixão de Isaías o levou a perguntar quanto tempo essa dureza de coração iria continuar. Ele poderia olhar para a frente para um momento em que a rebelião iria acabar e as pessoas começam a se arrepender de seus pecados? Ele não perguntou quanto tempo ele era continuar a pregar a este povo, como que teria sido presunçoso, mas quanto tempo ele pode esperar que eles deixam sua teimosia.

A resposta não foi animadora. Esta rebelião iria até que a nação foi destruída, e levaram para o cativeiro. A terra teria muitas áreas desertas nele, e o Senhor vai ter afaste dela os homens. Esta não foi uma agradável nem uma perspectiva animadora para o profeta, ainda assim, desde que era verdade que era melhor para ele saber de antemão que o seu pregação não se voltarão imediatamente muitos de seus pecados e salvar o país da ruína.

No entanto, a perspectiva não é de tristeza absoluta, então o profeta teria de endurecer o seu coração contra a compaixão, a fim de entregar a mensagem com nenhuma esperança de que ele iria ajudar ninguém. Assim, com esses estudiosos como Skinner, Alexander, Fitch, e Young, e contra tais como Herntrich, Whitehouse, Gray, e Scott, encontramos no versículo 13 , pelo menos, um vislumbre da mensagem profética de um remanescente santo que será o núcleo de uma nação fiel. Nem isso é feito on puramentea priori fundamentos, como Scott acusadora estados. A tradução deste verso é reconhecidamente difícil, mas esse fato torna impossível descartar a tradução e interpretação tradicional. A omissão da última cláusula, assim a semente santo é o seu tronco, pela Septuaginta (mas não pela rolagem Qumran de Isaías) faz com que seja possível, mas não imperativo, para entender o verso como falar da completa destruição.

Então Isaías é dito aqui que, embora a nação parece que vai ser destruída, um remanescente será deixado, e Deus vai cuidar deles. Pode-se inferir que o ministério de Isaías foi ordenado por Deus, em parte, para garantir e proteger a economia desse remanescente. Ele sabia que a maior parte da nação não ouviria sua mensagem, mas também sabia que alguns faria . Não sabendo apenas que poderia ser uma parte do remanescente, ele deve ser fiel a pregar a mensagem a toda a nação, e pregá-la fervorosamente-esperançosamente, sabendo que alguns seriam salvos. Neste, cada pregador é como Isaías.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Isaías Capítulo 6 do versículo 1 até o 13
I. O olhar para o alto — ele vê o Senhor (Is 6:1-23)

Isaías, como todos os cidadãos de-votos, venerava o rei Uzias. Durante 22 anos, Uzias liderou Judá em um programa de paz e prosperidade. Foi uma época de expansão e de realizações. Foi uma infelicidade o rei ter se rebelado contra o Senhor e morrer de lepra (2Rs 15:1-12; 2Rs 2:0 Cr

  1. . Isaías percebeu que a nação es-tava em péssima situação espiritual, embora tivesse prosperidade mate-rial. O crescimento econômico e a paz temporária eram como um ver-niz, efêmero, que cobria o coração perverso da nação. O que acontece-ria a Judá?

Deus levantou os olhos de Isaías de si mesmo e da nação em direção ao trono do céu. Na ter-ra, havia confusão e desassossego, contudo no céu havia a paz perfei-ta: Deus estava sentado em poder e glória majestosos. Na terra, as pes-soas podiam estar rememorando a vergonha da morte de Uzias, como leproso; mas não havia vergonha ou sombra de fracasso no céu. Antes, os serafins clamavam: "Santo, santo, santo".

Jo 12:38-43 informa que Isa-ías viu Jesus Cristo em sua glória. Ele estava no trono do céu sendo louvado pelos serafins. Suas vestes reais enchiam o templo celestial, e a casa se encheu com a fumaça de sua indignação contra o pecado (SI 80:4). Os serafins, suas criaturas an-gelicais (flamejantes), louvavam-no por sua santidade e glória. "Toda a terra está cheia da sua glória". Na-quele época, Isaías não via mui-ta glória, como nós também não vemos hoje. Melhor, parece que a terra está "cheia de violência" (Gn 6:11). Nós vemos os acontecimen-tos da perspectiva humana, os anjos vêem do ponto de vista de Deus. Um dia, quando Jesus reinar, toda a terra se encherá da sua glória (veja Nu 14:21; SI 72:19; Hc 2:14). Veja também Is 11:9.

"Senhor dos Exércitos" é o nome de Deus preferido de Isaías; ele cita-o, pelo menos, 60 vezes. O profeta também chama o Senhor de "Santo de Israel", pelo menos, 25 vezes. Jeová é o Deus do combate santo que se opõe ao pecado e que derrota o inimigo. Isaías precisava perceber isso em um dia em que parecia que Judá estava derrotado.

Essa é uma boa lição prática para os cristãos de hoje: quando o dia esti-ver sombrio, levante os olhos para o céu e veja Cristo sentado no trono. "O Senhor está no seu santo tem-plo".

  1. O olhar interior — ele vê a si mesmo (Is 6:5-23)

Uma visão verdadeira de Deus e de sua santidade sempre nos faz perce-ber nossa pecaminosidade e falhas. Jó viu o Senhor e arrependeu-se Oó 42:6); Pedro clamou: "Sou peca-dor", quando viu o poder de Cristo (Lc 5:8). O farisaico rabi Saulo viu que sua retidão era apenas "lixo" perto da glória de Cristo (At 9:0). Ele an-seia equipar-nos para servir-lhe.

  1. O olhar exterior — ele viu a necessidade (Is 6:8-23)

Tudo, até esse ponto, foi a prepara-ção. Agora, Deus podia chamar Isa-ías e usá-lo para pregar sua Palavra. O profeta não estava mais enredado nas próprias necessidades; queria fazer a vontade do Senhor. Ele não estava mais oprimido pelo pecado; sabia que Deus estava sentado no trono. Agora, ele estava pronto para trabalhar.

O chamado é uma evidência da graça de Deus. Ele está disposto a usar os seres humanos para reali-zar sua vontade na terra. Com certe-za, o Senhor poderia enviar um dos serafins e seria obedecido de ime-diato e com perfeição. No entanto, o Senhor deve usar lábios humanos para proclamar sua Palavra. Hoje, o Senhor ainda está chamando os crentes, mas infelizmente poucos respondem a seu chamado. Na épo-ca de Isaías, apenas um "remanes-cente" obedecia.

"Ide e anunciai!" Essa é a or-dem de Deus para nós hoje. "Sereis minhas testemunhas [...] até aos confins da terra" (At 1:8). O Se-nhor não deu uma ordem fácil para o profeta, pois a nação não estava disposta a ouvir suas mensagens sobre o pecado e o julgamento. No capítulo 1, o Senhor retrata a na-ção como um corpo doente, cober-to de feridas e chagas inflamadas e, como os animais teimosos e re-beldes, muito ignorante para ouvir ao próprio dono. O capítulo 5 des-creve a nação como um bela vinha que não dá uvas boas. Ao ler os ca-pítulos 1—5, entendemos o fardo que Deus deu a Isaías. A nação era próspera, por que pregar sobre pe-cado? As "senhoras elegantes" não gostariam (3:16-26) nem os nobres (5:8ss). O povo não acredita na vin-da do julgamento quando está rico, pleno e satisfeito.

O Novo Testamento cita seis ve-zes os versículos 9:10: Mt 13:13-40; Rm 11:8. Deus está dizendo que deliberada- mente cegou e condenou a nação? Não, de forma alguma. O que ele diz é que a Palavra do Senhor tem esse efeito de cegar e endurecer os peca-dores que não a escutam e não se entregam. O mesmo sol que derrete o gelo endurece o barro. Observe os passos descendentes em João 12: não creram (v. 37); por isso, não po-diam crer (v. 39); porque selaram a própria condenação.

O servo de Deus tem de pro-clamar a Palavra do Senhor inde-pendentemente de como o povo responde a ela. Isaías precisou de muita fé para obedecer a essa or-dem. O profeta perguntou: "Até quando, Senhor, devo pregar e, as-sim, produzir esses trágicos resul-tados?". O Senhor respondeu: "Até que eu termine meu julgamento sobre a terra". As passagens 1:7-9 e 2:12-22 anunciam esse tipo de julgamento. No entanto, o Senhor salvou um remanescente, embora a nação tenha sido enviada para longe em cativeiro (vv. 12-13). Essa profecia refere-se de imediato ao cativeiro, contudo também retrata a forma como Deus lidará com Is-rael nos últimos dias, quando um pequeno remanescente de judeus crerá durante o período da tribula- ção. Isaías descreve a nação como uma árvore cortada; o toco perma-nece e pode dar um novo broto. Relacione isso a 11:1 ss, a profecia "o Renovo — Jesus Cristo".
Naquele dia, quando Isaías saiu do templo, não era mais um lamentador — era um missionário. Ele não era apenas um espectador, mas participante. Deus equipara-o para fazer o trabalho: Isaías viu o Senhor, viu a si mesmo e viu o que era necessário fazer. Ele — depois de saber que o Senhor estava no trono, que o chamara, e que o co-missionara — estava pronto para pregar a Palavra e ser fiel até a mor-te. Esse é um exemplo que deve-mos seguir hoje.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 6 do versículo 1 até o 13
6.1 Rei Uzias. Conforme 2Rs 15:7; 2Cr 26:232Cr 26:23. Reinou em 767-740 a.C. O Senhor. Conforme se vê em Jo 12:41, foi ao Filho de Deus que Isaías viu (conforme Ez 10:5-27; Pv 8.,Pv 8:22-20).

6.2 Serafins. Espécie de anjos, só mencionados ainda no v. 6, e talvez aludidos em Ap 4:68. A raiz da palavra sãraph significa consumir com fogo; os serafins são, portanto, agentes de purificação pela fogo. Há, ainda, outras espécies de anjos: querubins (Gn 3:24); anjos santos (Mc 8:38); anjos apóstatas

(Jd 1:6); anjos com nomes pessoais: Gabriel (Lc 1:19, Lc 1:26-42).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 6 do versículo 1 até o 13

2) Isaías e o rei Acaz (6.1—12.6)
O cerne dos caps. 6—12 é considerado em geral o “testemunho” (8.16, ARA; a NVI traz “mandamento”; “documento”, CNBB) de Isaías, um documento que ele mesmo esboçou como uma acusação de infidelidade da corte e da nação. Enquanto os caps. 1—5 retrataram a decadência moral geral da nação, os caps. 6—12 se ocupam com a demonstração de como a palavra de Deus foi desobedecida numa situação histórica específica, ou seja, a crise repentina causada pela invasão de Judá realizada pelos exércitos israelitas e dos arameus. O material autobiográfico mostra com que força o próprio Isaías se empenhou em persuadir o rei a adotar políticas diferentes, e assim serve para destacar que os líderes de Jerusalém não caíram em infidelidade acidental e inconsciente, mas com determinação deliberada e com premedita-ção rejeitaram a palavra de Deus para eles.
Todo esse material triste ainda está aí como advertência, mas o leitor recebe um retrato mais acabado pelo fato de que algumas das predições mais alegres de Isaías são dadas lado a lado com essas denúncias.
a) O chamado do profeta para o ministério (6:1-13)
Nesse capítulo, encontramos o próprio profeta pela primeira vez. Nos capítulos seguintes, encontramos mais alguns episódios da sua vida e atividade, e diversos autores sugerem (e.g., Kaiser) que 6.1—9.7 era o “testemunho” (mandamento, NVI) a que o profeta faz alusão em 8.16. Certamente é a seção mais pessoal de todo o livro (exceto caps. 36—39, que estão relacionados a um período bem tardio do ministério de Isaías). Por outro lado, é desnecessário supor que a narrativa do chamado do profeta deva ter estado no início do documento que a continha, por mais lógico que isso possa nos parecer. Grande parte do material dos caps. 2—5 também pertence a uma data antiga do ministério de Isaías, e uma parte dele também pode ter feito parte do seu “testemunho”.

Questiona-se às vezes se a comissão outorgada a Isaías no cap. 6 foi necessariamente o seu chamado inicial; mas não há razão forte o suficiente para se duvidar disso (v. a discussão em Young, adloc.). Além disso, Is 6:0,Jr 1:19Ez 2:4-7). R. E. Glements sugere que essa característica repetida tinha “a intenção de suavizar a objeção de que se a mensagem tivesse realmente vindo de Deus o povo lhe teria dado ouvidos [...]. Essas narrativas mostram que a recusa em ouvir o profeta não lança dúvidas sobre a verdade das palavras do profeta; antes, a confirmam” (Prophecy and Tradition, p. 35).

C. R. North ressaltou que as ênfases extraordinárias na teologia de Isaías já estão explícitas ou implícitas no relato do seu chamado (IBD II, p. 733, “Isaías”). Para ele, essas ênfases são: a soberania de Javé, a santidade de Javé, o pecado humano, a fé em Javé, o remanescente e o Messias, v. 1-8. Aqui temos a descrição da visão de Isaías. Pelo que sabemos, a experiência toda pode ter sido visionária, e o templo (v. 1) pode significar a moradia celestial de Deus; mas é tentador crer que Isaías estava fisicamente presente no templo de Jerusalém nesse momento, e viu uma realidade espiritual negada ao restante dos adoradores (v. 10), a maioria dos quais estava satisfeita com os aspectos exteriores da adoração (conforme 1:10-17). A fumaça (v. 4) pode estar relacionada ao fogo do altar; será que o altar em Sl tendia a esconder Deus dos olhos dos adoradores?

Deus é visto como o eterno Rei, entronizado no meio dos seus cortesãos (talvez isso em Sl já fosse uma representação tradicional; conforme lRs 22.19), em contraste com o rei de Judá, Uzias, cujo longo e próspero reinado estava chegando ao final. Os cortesãos e líderes de Judá já foram retratados como ímpios e condenados (3.14,15; 4.14); os cortesãos de Javé, ao contrário, estão preocupados somente com a sua santidade e glória. São chamados serafins, um termo singular a esse texto no AT ; em outros textos, a palavra hebraica denota serpentes, como em Nu 21:6,23), e que outras vezes o seu coração foi endurecido por Deus (e.g. 9.12). Em Is 6, o ponto teológico é que homens teimosos, em virtude de sua arrogância, foram impotentes para frustrar as intenções do Todo-poderoso.

A resposta de Isaías (v. 11) foi equivalente a um apelo a favor do seu povo; mas o apelo foi em vão. O único raio de esperança aparece no final do v. 13, um versículo obscuro e textualmente incerto. O início do versículo não dá esperança alguma; mesmo que um décimo sobreviva à invasão e à deportação dos v. 11,12, não estará seguro, pois um novo desastre vai cair sobre o povo. Por outro lado, até mesmo uma árvore derrubada deixa uma parte do tronco (“toco”, NTLH) para trás, que pode se tornar a semente para um novo crescimento. Na NTLH, a última frase do v. 13 está fora da citação; em outras palavras, é um comentário editorial acerca do símile na comissão. A NEB a omite completamente, visto que não está na LXX. O versículo como um todo pode ser comparado com 10.33—11.1 (q.v.). A santa semente provavelmente é tanto o Messias quanto o remanescente justo do povo de Deus.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 6 do versículo 1 até o 13
d) A chamada de Isaías (Is 6:1-23. A visão de Deus na Sua santidade produz a consciência da nossa indignidade e impureza aos Seus olhos. Foi, sem dúvida, por Isaías saber que a sua vida seria consagrada à proclamação da mensagem do Senhor Deus que ele sentia aqui a pecaminosidade e indignidade dos seus lábios para serviço tão excelso. A sua sensação de necessidade é imediatamente satisfeita pela ação de um dos serafins (6). Purificado (7), expiado. Com respeito à ação purificadora do fogo, ver Nu 31:22-4; Ml 3:2; Mt 3:11.

A mensagem que cumpria transmitir era de castigo solene. O povo iria ouvir e ver, mas não compreenderia o que a mensagem implicava. Cada vez estaria mais cego; o seu coração endureceria, em vez de ficar mais sensível; a nação seria destruída como um carvalho e como uma azinheira (13), "mas, se ainda a décima parte dela ficar, tornará a ser pastada". A idéia exprime uma devastação completa, mas mesmo assim ainda há promessas para o futuro. Os próprios troncos cortados florescerão e crescerão, e o remanescente (semente santa) do povo será reunido para servir o Redentor Todo Poderoso de Israel e voltar ao Seu domínio. A expressão "santa semente" falta na versão dos Setenta, mas ocorre no rolo de Isaías encontrado com os chamados Manuscritos do Mar Morto.


Dicionário

Acima

advérbio Situado na parte superior de; em local mais elevado: morava no apartamento acima.
Que se movimenta de maneira ascendente (de baixo para cima): andavam montanha acima.
De maneira anterior e na parte superior de: citação referida acima.
[Música] Que tende a ser o mais agudo, em relação aos demais: tom acima.
interjeição Modo de se expressar que denota ordem ou estímulo: acima jogadores, o jogo tem que continuar.
[Marinha] Numa embarcação ou navio a vela, ordem para subir o mastro.
Etimologia (origem da palavra acima). Preposição a + cima.

Asas

fem. pl. de asa

a·sa
(latim ansa, -ae, asa, cabo, atacador de sapato, oportunidade)
nome feminino

1. [Zoologia] Membro anterior das aves.

2. Entomologia Apêndice membranoso de vários insectos.

3. Parte saliente de um recipiente que serve para lhe pegar. = PEGA

4. Arco (de cesto, cabaz, etc.).

5. Orelha (de alcofa, seirão, etc.).

6. Parte lateral do nariz.

7. Cartilagem na parte superior da orelha.

8. Botânica Pétala lateral das flores das papilionáceas.

9. [Aeronáutica] Cada uma das estruturas laterais perpendiculares à fuselagem de uma aeronave, responsáveis pela sua sustentação em voo.

10. Figurado Ligeireza, velocidade, rapidez.

11. Protecção.

12. Vela de barco ou de moinho.

13. Remo.

14. [Arquitectura] [Arquitetura] Ala; nave.

15. [Marinha] Prolongamento da moldura do beque.

16. [Técnica] Parte da plaina, do serrote ou de outros instrumentos para por ela se empunharem.

17. Anel por onde se dependura um quadro.

18. Parte lateral que faz dobrar o sino.

adjectivo de dois géneros e dois números e nome masculino
adjetivo de dois géneros e dois números e nome masculino

19. [Direito] Diz-se de ou cada um dos magistrados que acompanham o juiz presidente num colectivo de juízes.


arrastar a asa
Requebrar.

bater (as) asas
Pairar, adejar.

Figurado Fugir.

cortar as asas
Retirar a liberdade ou a capacidade de agir.

dar asas
Dar liberdade, soltar a rédea.

querer voar sem ter asas
Empreender qualquer coisa sem ter os meios para o conseguir.


Cobrir

verbo transitivo direto Ocultar ou proteger, estando ou pondo-se em cima, diante, ou em redor: as nuvens cobrem o sol; cobrir a cama com o cobertor.
Fazer o reforço numa cobertura: cobrir os buracos do telhado com massa.
[Agricultura] Colocar terra na raíz de uma planta: cobrir as raízes do quintal.
Estar envolto por; envolver, vestir: o mendigo estava coberto de farrapos.
Garantir que o pagamento seja efetuado: cobrir o valor do cheque.
Ser o necessário: meu salário cobre metade das minhas despesas.
No jornalismo, estar (o repórter) presente (a um acontecimento); dedicar espaço (o jornal, a revista) a (um acontecimento).
Esporte. Cumprir um trajeto a uma certa distância: cobrir 100 metros rasos.
[Biologia] Ter cópula com (falando-se de animais); fecundar: o touro cobriu a vaca.
verbo transitivo direto e pronominal Defender algo, alguém ou si mesmo; proteger, defender, resguardar-se: cobrir a criança dos tiros; cobriu-se sob o telhado; cobria-se dos golpes com o escudo.
Pôr o chapéu, o barrete ou o capuz na cabeça: cobrir a cabeça; cubra-se, está frio!
Estender-se, alastrar-se por cima de; ocupar inteiramente; encher: os inimigos cobriam os montes e vales.
verbo bitransitivo e pronominal Exceder em quantidade; ultrapassar: a receita cobriu a despesa; cobriu-se de problemas com a falência da empresa.
Etimologia (origem da palavra cobrir). Do latim cooperire.

Duas

numeral Uma mais outra (2); o número que vem imediatamente após o 1 (na sua forma feminina): lá em casa somos três, eu e minhas duas irmãs.
Gramática Feminino de dois, usado à frente de um substantivo que pode ser contado.
Etimologia (origem da palavra duas). Feminino de dois; do latim duas.

Pés

-

Pés 1. Lançar-se aos pés: reconhecer a superioridade da outra pessoa, adorá-la (Mt 18:29; 28,9).

2. Descalçar: ato de servidão reservado aos escravos (Mc 1:7).

3. Sentar-se aos pés: ser discípulo de alguém (Lc 8:35).

4. Depositar aos pés: confiar algo a alguém (Mt 15:30).

5. Sacudir o pó dos pés: expressar ruptura ou mesmo o juízo que recaíra sobre a outra pessoa (Mt 10:14).

6. Lavar os pés: sinal de humildade e serviço que Jesus realizou com seus discípulos durante a Última Ceia, e espera-se que estes o repitam entre si (Jo 13:1-17).


Rosto

substantivo masculino Parte anterior da cabeça, limitada pelos cabelos, orelhas e parte inferior do queixo; cara; face, fisionomia, semblante.
A parte da medalha oposta ao anverso.
A primeira página do livro onde estão o título e o nome do autor; frontispício.
Figurado Aparência, aspecto, expressão, presença.
Frente, fronte; a parte fronteira de algo em relação ao observador.
Dar de rosto com, encontrar, enfrentar.
Rosto a rosto, cara a cara.
Fazer rosto a, encarar, enfrentar, resistir a, defrontar-se com.
Lançar (alguma coisa) no rosto de (alguém), acusar, provar-lhe a culpabilidade.
No rosto de, na presença de.
Virar (ou voltar) o rosto a (alguma coisa), evitá-la, não ter coragem de enfrentá-la; desprezá-la.
De rosto, de frente.

rosto (ô), s. .M 1. Parte anterior da cabeça; cara, face. 2. Aparência, fisionomia, semblante, aspecto, presença. 3. Parte dianteira; frente, fronte. 4. A primeira página do livro, onde está o título e o nome do autor; frontispício.

Seis

numeral Número cardinal formado de 6 unidades.
Sexto.
Etimologia (origem da palavra seis). Do latim sex.
substantivo masculino O algarismo 6.
Carta de jogar, dado ou peça de dominó, com pontos, ou pintas.
Pessoa ou coisa que numa série de ocupa o último lugar.

Tinha

Tinha Doença da pele (Lv 13;
v. NTLH).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 6: 2 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Serafins estavam por cima dEle; cada um deles tinha seis asas; com duas delas, cada um cobria o seu rosto, e com outras duas cobria os seus pés, e com mais duas voava.
Isaías 6: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

739 a.C.
H259
ʼechâd
אֶחָד
um (número)
(the first)
Adjetivo
H3671
kânâph
כָּנָף
asa, extremidade, beira, alado, borda, canto, veste
(winged)
Substantivo
H3680
kâçâh
כָּסָה
cobrir, ocultar, esconder
(and were covered)
Verbo
H4605
maʻal
מַעַל
parte mais alta, parte de cima adv
(from the top)
Substantivo
H5774
ʻûwph
עוּף
voar, voar ao redor de, voar para longe
([that] may fly)
Verbo
H5975
ʻâmad
עָמַד
ficou
(stood)
Verbo
H6440
pânîym
פָּנִים
o rosto
(the face)
Substantivo
H7272
regel
רֶגֶל
(of her foot)
Substantivo
H8147
shᵉnayim
שְׁנַיִם
dois / duas
(two)
Substantivo
H8314
sârâph
שָׂרָף
serpente, serpente abrasadora
(fiery)
Substantivo
H8337
shêsh
שֵׁשׁ
seis
([was] six)
Substantivo


אֶחָד


(H259)
ʼechâd (ekh-awd')

0259 אחד ’echad

um numeral procedente de 258; DITAT - 61; adj

  1. um (número)
    1. um (número)
    2. cada, cada um
    3. um certo
    4. um (artigo indefinido)
    5. somente, uma vez, uma vez por todas
    6. um...outro, aquele...o outro, um depois do outro, um por um
    7. primeiro
    8. onze (em combinação), décimo-primeiro (ordinal)

כָּנָף


(H3671)
kânâph (kaw-nawf')

03671 כנף kanaph

procedente de 3670; DITAT - 1003a; n f

  1. asa, extremidade, beira, alado, borda, canto, veste
    1. asa
    2. extremidade
      1. orla, canto (da veste)

כָּסָה


(H3680)
kâçâh (kaw-saw')

03680 כסה kacah

uma raiz primitiva; DITAT - 1008; v

  1. cobrir, ocultar, esconder
    1. (Qal) oculto, coberto (particípio)
    2. (Nifal) ser coberto
    3. (Piel)
      1. cobrir, vestir
      2. cobrir, ocultar
      3. cobrir (para proteção)
      4. cobrir, encobrir
      5. cobrir, engolfar
    4. (Pual)
      1. ser coberto
      2. ser vestido
    5. (Hitpael) cobrir-se, vestir-se

מַעַל


(H4605)
maʻal (mah'al)

04605 מעל ma al̀

procedente de 5927; DITAT - 1624k subst

  1. parte mais alta, parte de cima adv
    1. em cima prep
    2. em cima de, acima, em lugar mais alto que com locativo
    3. para cima, mais alto, acima

עוּף


(H5774)
ʻûwph (oof)

05774 עוף ̀uwph

uma raiz primitiva; DITAT - 1582,1583,1583c v

  1. voar, voar ao redor de, voar para longe
    1. (Qal)
      1. voar, pairar
      2. voar para longe
    2. (Hifil) fazer voar, fitar
    3. (Polel)
      1. voar ao redor ou para lá e para cá
      2. fazer voar para cá e para lá, brandir
    4. (Hitpolel) voar para longe
  2. (Qal) cobrir, ser escuro n f
  3. escuridão

עָמַד


(H5975)
ʻâmad (aw-mad')

05975 עמד ̀amad

uma raiz primitiva; DITAT - 1637; v

  1. estar de pé, permanecer, resistir, tomar o lugar de alguém
    1. (Qal)
      1. ficar de pé, tomar o lugar de alguém, estar em atitude de permanência, manter-se, tomar posição, apresentar-se, atender, ser ou tornar-se servo de
      2. permanecer parado, parar (de mover ou agir), cessar
      3. demorar, atrasar, permanecer, continuar, morar, resistir, persistir, estar firme
      4. tomar posição, manter a posição de alguém
      5. manter-se de pé, permanecer de pé, ficar de pé, levantar-se, estar ereto, estar de pé
      6. surgir, aparecer, entrar em cena, mostrar-se, erguer-se contra
      7. permanecer com, tomar a posição de alguém, ser designado, tornar-se liso, tornar-se insípido
    2. (Hifil)
      1. posicionar, estabelecer
      2. fazer permanecer firme, manter
      3. levar a ficar de pé, fazer estabelecer-se, erigir
      4. apresentar (alguém) diante (do rei)
      5. designar, ordenar, estabelecer
    3. (Hofal) ser apresentado, ser levado a ficar de pé, ser colocado diante

פָּנִים


(H6440)
pânîym (paw-neem')

06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

  1. face
    1. face, faces
    2. presença, pessoa
    3. rosto (de serafim or querubim)
    4. face (de animais)
    5. face, superfície (de terreno)
    6. como adv. de lugar ou tempo
      1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
    7. com prep.
      1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

רֶגֶל


(H7272)
regel (reh'-gel)

07272 רגל regel

procedente de 7270; DITAT - 2113a; n. f.

    1. pé, perna
    2. referindo-se a Deus (antropomórfico)
    3. referindo-se a serafins, querubins, ídolos, animais, mesa
    4. conforme o ritmo de (com prep.)
    5. três vezes (pés, ritmos)

שְׁנַיִם


(H8147)
shᵉnayim (shen-ah'-yim)

08147 שנים sh enayim̂ ou (fem.) שׂתים sh ettayim̂

dual de 8145; DITAT - 2421a; n. dual m./f.; adj.

  1. dois
    1. dois (o número cardinal)
      1. dois, ambos, duplo, duas vezes
    2. segundo (o número ordinal)
    3. em combinação com outros números
    4. ambos (um número dual)

שָׂרָף


(H8314)
sârâph (saw-rawf')

08314 שרף saraph

procedente de 8313; DITAT - 2292a,2292b; n. m.

  1. serpente, serpente abrasadora
    1. serpente venenosa (abrasadora por causa do efeito de queimação do veneno)
  2. serafim, serafins
    1. seres majestosos com 6 asas, mãos ou vozes humanas a serviço de Deus

שֵׁשׁ


(H8337)
shêsh (shaysh)

08337 שש shesh masc. שׂשׂה shishshah

um número primitivo; DITAT - 2336a; n. m./f.; adj.

  1. seis
    1. seis (número cardinal)
    2. sexto (número ordinal)
    3. em combinação com outros números