Enciclopédia de Jeremias 1:11-11

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jr 1: 11

Versão Versículo
ARA Veio ainda a palavra do Senhor, dizendo: Que vês tu, Jeremias? Respondi: vejo uma vara de amendoeira.
ARC Ainda veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Que é que vês, Jeremias? E eu disse: Vejo uma vara de amendoeira.
TB Demais, veio a mim a palavra de Jeová, dizendo: Que vês tu, Jeremias? Respondi: Eu vejo uma vara de amendoeira.
HSB וַיְהִ֤י דְבַר־ יְהוָה֙ אֵלַ֣י לֵאמֹ֔ר מָה־ אַתָּ֥ה רֹאֶ֖ה יִרְמְיָ֑הוּ וָאֹמַ֕ר מַקֵּ֥ל שָׁקֵ֖ד אֲנִ֥י רֹאֶֽה׃
BKJ Além disto a palavra do SENHOR veio a mim, dizendo: Jeremias, o que tu vês? E eu disse: Eu vejo uma vara de uma amendoeira.
LTT Ainda veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: "Que é que vês, Jeremias?" E eu disse: Vejo uma vara de amendoeira.
BJ2 Foi-me dirigida a palavra de Iahweh nos seguintes termos: "O que estás vendo, Jeremias?" Eu respondi: "Vejo um ramo de amendoeira".
VULG Et factum est verbum Domini ad me, dicens : Quid tu vides, Jeremia ? Et dixi : Virgam vigilantem ego video.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 1:11

Números 17:8 Sucedeu, pois, que no dia seguinte Moisés entrou na tenda do Testemunho, e eis que a vara de Arão, pela casa de Levi, florescia; porque produzira flores, e brotara renovos, e dera amêndoas.
Jeremias 24:3 E disse-me o Senhor: Que vês tu, Jeremias? E eu disse: Figos. Os figos bons, muito bons, e os maus, muito maus, que não se podem comer, de maus que são.
Ezequiel 7:10 Eis aqui o dia, eis que vem; veio a tua ruína; já floresceu a vara, reverdeceu a soberba.
Amós 7:8 E o Senhor me disse: Que vês tu, Amós? E eu disse: Um prumo. Então, disse o Senhor: Eis que eu porei o prumo no meio do meu povo Israel; nunca mais passarei por ele.
Amós 8:2 E disse: Que vês, Amós? E eu disse: Um cesto de frutos do verão. Então, o Senhor me disse: Chegou o fim sobre o meu povo Israel; daqui por diante nunca mais passarei por ele.
Zacarias 4:2 e me disse: Que vês? E eu disse: Olho, e eis um castiçal todo de ouro, e um vaso de azeite no cimo, com as suas sete lâmpadas; e cada lâmpada posta no cimo tinha sete canudos.
Zacarias 5:2 E ele me disse: Que vês? E eu disse: Vejo um rolo voante, que tem vinte côvados de comprido e dez côvados de largo.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PROFETAS HEBREUS POSTERIORES

740-571 a.C.
ISAÍAS
O profeta Isaías iniciou seu ministério em 740 a.C., ano do falecimento de Uzias, rei de Judá. Viveu até, pelo menos, o assassinato de Senaqueribe, rei da Assíria, em 681 a.C.1 De acordo com a tradição judaica posterior, Isaías foi serrado ao meio durante o reinado de Manassés (686-641 a.C.), um acontecimento possivelmente mencionado em Hebreus 11:37. A obra extensa de Isaías é divida em duas partes por um interlúdio histórico (capítulos 36:39). Nos capítulos da primeira parte (1--35), Isaías se dirige a Judá e várias das nações vizinhas. Os capítulos da segunda parte (40--66) trazem uma mensagem para o povo de Judá no exílio. Uma vez que Isaías não viveu até o exílio de Judá na Babilônia em 586 a.C. e fez uma previsão específica acerca de Ciro,° o qual autorizou a volta dos judeus do exílio em 583 a.C., muitos estudiosos afirmam que os capítulos da segunda parte foram escritos posteriormente por outro Isaías. Porém, vários paralelos verbais claros entre a primeira e a segunda seção especialmente a expressão "o Santo de Israel" que ocorre doze vezes na primeira parte e quatorze na segunda, mas somente seis vezes no restante do Antigo Testamento são considerados evidências de que a obra foi escrita por apenas um autor.
Isaías vislumbra uma era messiânica futura. Um rei da linhagem de Davi reinará com justiça. O servo justo do Senhor será ferido por Deus e oprimido, mas, depois de sofrer, "Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si" (Is 53:11).

JEREMIAS
O profeta Jeremias iniciou seu ministério em 626 a.C., o décimo terceiro ano de Josias, rei de Judá, e continuou a profetizar até depois do exílio de Judá na Babilônia em 586 a.C. O livro de Jeremias, o mais longo da Bíblia, segue uma ordem temática, e não cronológica. Originário de uma família sacerdotal de Anatote, próximo a Jerusalém, Jeremias descreve a sua vida e conflitos pessoais em mais detalhes do que qualquer outro profeta do Antigo Testamento. Estava convicto de que, por não haver cumprido suas obrigações para com Deus, Judá não veria o cumprimento das promessas do Senhor. O juízo de Deus repousava sobre Judá. Em outras palavras, o reino do sul estava condenado. Entretanto, ainda havia esperança: "Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá [….] Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo [….] Todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei" (r 31.31,336,34b).

EZEQUIEL
Ezequiel que, como Jeremias, era de uma família sacerdotal, estava entre os dez mil judeus exilados na Babilônia em 596 a.C.Treze datas fornecidas no livro desse profeta permitem reconstituir seu ministério com exatidão. No dia 31 de julho de 593 a.C., Ezequiel, talvez com cerca de trinta anos de idade na época, foi chamado para ser profeta através de uma visão espantosa da glória do Senhor junto ao canal de Quebar, perto de Nipur, no sul da Babilônia. Ele viu a glória do Senhor deixar o templo de Jerusalém e se dirigir aos exilados na Babilônia. Enquanto Ezequiel estava no exílio, Jerusalém foi tomada pelos babilônios. De acordo com o relato de Ezequiel, sua esposa faleceu em 14 de agosto de 586 a.C. no dia em que o templo foi queimado, mas o profeta só soube da destruição de Jerusalém em 8 de janeiro de 585 a.C. Ezequiel continuou a profetizar até, pelo menos, 26 de abril de 571 a.C. Também ele viu que havia uma luz de esperança ao fim do túnel da tragédia do exílio. O Senhor daria nova vida aos ossos secos de sua nação extinta, fazendo-a levantar-se novamente como um exército poderoso. Conduziria o povo de volta à terra, faria uma aliança de paz com ele e colocaria seu santuário no meio de Israel para sempre. Os últimos nove capítulos de sua profecia descrevem em detalhes um templo restaurado numa terra restaurada.

PROFECIAS CONTRA AS NAÇÕES
Os profetas do Antigo Testamento não profetizaram apenas contra Israel e Judá. Jonas recebeu ordem de ir a Nínive, a capital da Assíria. Sua profecia é a mais curta de todo o Antigo Testamento: "Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida" (n 3.4). Sem dúvida, também é a que teve mais resultado, pois a cidade inteira se vestiu de pano de saco, clamou a Deus com urgência e, desse modo, para decepção de Jonas, evitou o castigo divino. Amós profetizou contra seis nações vizinhas (Am 1:3-2.3). Seus ouvintes certamente aplaudiram a condenação explícita das atrocidades desses povos, mas esta satisfação durou pouco, pois o profeta também condenou a perversidade do seu próprio povo. Judá foi condenada por rejeitar a lei do Senhor, e Israel, por oprimir os pobres. Em geral, não há registro de que as nações em questão chegaram a ouvir as palavras do profeta e, muito menos, compreendê-las, mas a longa profecia escrita de Jeremias contra a Babilônia foi levada para lá por um dos exilados. Depois que as palavras do profeta foram lidas, supostamente em hebraico, e não em babilônico, uma pedra foi amarrada ao rolo contendo a profecia e este foi lançado no rio Eufrates. Dentre as nações estrangeiras às quais os profetas se referiram, as que mais recebem destaque são os filisteus, Edom e Moabe, que são mencionados em cinco pronunciamentos proféticos.
: Vista aérea das ruínas da Babilônia. Após ser reconstruída por Nabucodonosor (606-562 a.C.), a cidade tinha uma área de 1.012 hectares.
: Vista aérea das ruínas da Babilônia. Após ser reconstruída por Nabucodonosor (606-562 a.C.), a cidade tinha uma área de 1.012 hectares.
Planta do templo de Ezequiel Em 28 de abril de 573 a.C. o profeta Ezequiel recebeu uma visão de um enorme templo restaurado, cuja planta ele descreve em pormenores nos capitulos 40-43 de sua profecia.
Planta do templo de Ezequiel Em 28 de abril de 573 a.C. o profeta Ezequiel recebeu uma visão de um enorme templo restaurado, cuja planta ele descreve em pormenores nos capitulos 40-43 de sua profecia.
Profecias contra as nações Vários profetas hebreus profetizaram contra as nações vizinhas. As referências mostram em que passagens bíblicas essas predições foram feitas.
Profecias contra as nações Vários profetas hebreus profetizaram contra as nações vizinhas. As referências mostram em que passagens bíblicas essas predições foram feitas.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jeremias Capítulo 1 do versículo 4 até o 19
SEÇÃO II

CONVOCAÇÃO DE JEREMIAS

Jeremias 1:4-19

No versículo 4, ocorre uma mudança da terceira pessoa para a primeira pessoa, indicando que os versículos seguintes são autobiográficos. Aqui encontramos Jeremias relatando os fatos simples do seu encontro inicial com Deus. Nesse ponto, sua experiên-cia é semelhante a outros profetas do Antigo Testamento. Na religião hebraica esperava-se que qualquer homem de Deus tivesse um "momento especial" em que era convocado para o ofício divino.' Esse momento era mais dramático para alguns do que para outros.

A. O CHAMADO DE JEREMIAS 1:4-7

O chamado de Jeremias não tinha todos os aspectos transcendentais e detalhes apocalípticos que podemos ver nos chamados de Isaías ou Ezequiel para o ofício profé-tico. No entanto, há precisão e clareza em seu chamado, duas características que são fundamentais na religião hebraica. Assim veio a mim a palavra do SENHOR, dizen-do (4). Encontramos aqui uma confrontação divino-humana. Jeremias não disse que viu Deus, mas Deus se aproximou muito dele, a ponto de, a certa altura, a mão do Senhor ser colocada sobre a boca do profeta. A proximidade manifesta de Deus é realçada aqui em contraste com a transcendência de Deus no episódio do chamado de Isaías (Is 6:1-8). Aqui encontramos Deus conversando pessoalmente com um homem. Um diálo-go resultante entre a divindade e a humanidade. Conseguimos enxergar a intimidade que pode existir entre Deus e os homens. Mas não há uma absorção da personalidade de Deus no homem como alguns místicos ensinam. Nesse encontro, Deus é Deus e o homem é homem. Jeremias mantém aqui, como em outras partes do livro, sua identi-dade em relação a Deus.

A vivacidade dessa confrontação é revelada pelos verbos transitivos em que Deus convoca esse homem para o serviço. Antes que eu te formasse [...] eu te conheci [...] te santifiquei e às nações te dei por profeta (5). É quase possível ver as palavras penetrando na consciência do jovem profeta. Jeremias está face a face com as exigências divinas para a sua vida. Também é possível observar nesse momento dramático a deter-minação de Deus por um lado e a hesitação de Jeremias por outro. Ele está atordoado com a responsabilidade que lhe é colocada. Surpreso e consternado, ele clama: Eis que não sei falar; porque sou uma criança (6).2 A hesitação desse momento acaba se tornando uma característica de Jeremias ao longo de sua carreira. Por natureza ele é tímido e retraído. Sua natureza sensível não é compatível com a tarefa sobre-humana que está à sua frente. A presença tremenda de Deus era esmagadora; o terror da "com-pleta entrega" de si mesmo e do futuro para Deus teria abalado o mais corajoso de cora-ção.' Sua reação natural foi protestar, e isso ele fez de forma veemente. No entanto, seus protestos somente revelam a humildade da sua mente, seus sentimentos de indignidade e o conhecimento das suas próprias limitações. Enquanto Jeremias se retraiu de uma tarefa extremamente desagradável, notamos claramente que ele não rejeita essa tarefa. Não vemos rebelião na sua hesitação.

Deus removeu as objeções desse jovem, dizendo: Às nações te dei por profeta [...] aonde quer que eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar dirás (5, 7). A frase "dar por profeta" traz a idéia de "escolhido" ou "enviado". Jeremias é, portanto, apontado profeta às nações. Ele já não é "dono" da sua vida; o chamado de Deus é inescapável. A ordenação de Jeremias já havia ocorrido na mente de Deus antes mesmo do nascimento do profeta, mas, a essa altura os propósitos de Deus a longo prazo haviam se tornado carne e sangue. Com a ordenação de Jeremias, o plano de Deus para o seu reino vindouro está um passo mais próximo da realização.

B. A CONSAGRAÇÃO DE JEREMIAS 1:5-9

Esse aspecto da convocação de Jeremias para o ofício profético pode ser descrito sob dois cabeçalhos.

1. Santificação (1,5)

Deus declarou: Antes que saísses da madre, te santifiquei (5). Nessa expressão vemos o significado fundamental da santificação no Antigo Testamento. Na presciência de Deus, Jeremias foi separado para o serviço do santo Deus. Somente Ele é de fato santo. Ser santo no Antigo Testamento significava, em primeiro lugar, pertencer a um Deus santo por meio do seu ato redentor. Para uma pessoa ou nação ser santa deveria ser exclusivamente devota' a Deus para o propósito e serviço dele.

A experiência de Jeremias pode ser descrita como a santificação de um chamado santo — "santificação vocacional". Pode-se fazer a seguinte pergunta: Essa santificação tem quaisquer qualidades éticas? A resposta é que o conteúdo ético depende da natureza do deus com quem um indivíduo (ou nação) tem uma relação pessoal dinâmica. No caso de Jeremias o chamado santo vem em primeiro lugar, mas a santificação ética é uma conseqüência natural. É impossível para uma pessoa pertencer a um Deus santo sem que esse relacionamento seja refletido em um viver santo. Essa é a essência da idéia bíblica de santidade. Assim, santificação vocacional e santificação ética são dois lados da mesma moeda. Você não pode ter um sem o outro.

2. Implementação (1,9)

Deus sempre implementa seus próprios planos. Jeremias não foi deixado sozinho para realizar a ordem de Deus apenas com sua capacidade meramente humana. E es-tendeu o SENHOR a mão, tocou-me na boca. O propósito de Deus de separar Jeremias para um serviço especial é agora implementado pelo toque divino. Foi nesse momento que ele foi oficialmente empossado no ofício profético. A partir desse momento a unção divina o impeliria a anunciar a palavra de Deus: Eis que ponho as minhas palavras na tua boca. Jeremias está agora qualificado a cumprir sua tarefa profética. Deus, desse modo, implementa seu propósito pelo poder do Espírito Santo.

C. A ComissÃo DE JEREMIAS 1:4-10

No Antigo Testamento, quando um profeta recebia um chamado ele também recebia uma comissão. Deus sempre chama pessoas de alguma coisa para alguma coisa.

  • Para Servir como Porta-voz (1.5,7,9)
  • Jeremias foi nomeado profeta não somente para Judá mas também para as nações (5). A palavra hebraica nabi é traduzida por "profeta" cerca de 300 vezes no Antigo Testa-mento. Pode ser que a palavra originariamente significava "anunciar" ou "falar".5 De forma gradual, essa palavra começou a receber um significado ligeiramente diferente no seu uso do Antigo Testamento; ou seja, nabi era aquele que é "qualificado, chamado e comissionado para falar a verdade de Deus para os homens".6 O nabi do Antigo Testa-mento era primeiramente um pregador, um proclamador da verdade sagrada. Sob a compulsão divina ele falava palavras aos homens, mas essas palavras eram plenas de autoridade divina. É nessa tradição que Jeremias se vê comissionado por Deus. Sua tarefa consistia em se apresentar na íntima assembléia divina e então ir e proclamar o que havia visto e ouvido. Ele foi comissionado com estas palavras: tudo quanto te mandar dirás (7). Eis que ponho as minhas palavras na tua boca (9). A fidelidade de Jeremias em relação a essa tarefa resultou em oposição feroz por parte da sua própria família, dos seus vizinhos, do seu rei e de seus amigos. Embora vacilasse às vezes, ele nunca falhou na sua comissão divina.

  • Para Transmitir uma Mensagem (Jr 1:4-5,8,10)
  • A idéia de servir como porta-voz pressupõe uma mensagem. Jeremias menciona di-versas vezes nesse capítulo: Veio a mim a palavra do SENHOR (4). O esboço de uma mensagem para Judá e para as nações (5) está gradualmente tomando forma. Os auto-res da Bíblia acreditavam que a palavra de Deus era plena de poder divino. Eles estavam confiantes de que sua palavra não voltaria vazia, mas cumpriria seu propósito (Is 55:11).

    Qual então é a mensagem recebida por Jeremias para o seu povo? Mesmo no capítu-lo 1 podemos ver alguns desses elementos básicos. Há uma forte inferência de que todos os homens são culpados e responsáveis diante de Deus (5,10). Judá é responsável porque abandonou o Senhor para servir a falsos deuses (10,15-16). As nações estão debaixo do juízo divino porque sua conduta está abaixo da justiça humana comum. Os culpados sofrerão destruição e dificuldade (10,15-16), porque Deus certamente virá para julgar. Quando Ele vier, os reinos e povos serão arrancados e derribados (10). Deus não está dormindo como supõem os homens, mas está alerta para cumprir sua palavra (11-12). Finalmente, essa advertência oportuna é seguida por uma palavra de esperança: O cas-tigo e o julgamento de Deus são redentores; isto é, Ele aflige para curar (10). Além do julgamento há esperança de uma restauração — um povo redimido e um dia novo.

    3. Para Executar um Plano Mestre (1,10)

    Ao comunicar sua mensagem a Jeremias, Deus revelou seu plano de operação. No processo, o profeta recebeu uma percepção tanto do passado como do futuro. Deus, que havia feito planos para a redenção do seu mundo pródigo, viu seus planos sendo destro-çados nos recifes da liberdade humana.' Os filhos de Israel, instrumentos escolhidos, deveriam ter sido "luz dos gentios" (Is 49:6). Em vez disso, rebelaram-se contra seu Li-bertador, e tornaram-se como as nações gentias que os circundavam. O Reino do Norte manteve seu castigo e estava desaparecido das páginas da história já havia 100 anos.

    Agora Judá, que havia conhecido a paciência e longanimidade de Deus, tinha passa-do "do ponto sem retorno" na sua teimosia e pecado. A hora do julgamento tinha chegado. Jeremias é agora comissionado como supervisor (ponho-te significa "para ser feito") para colocar o plano de Deus em operação. Judá e outras nações deverão ser derrubadas até suas fundações e destruídas. Talvez, por meio do fogo refinador do sofrimento e da tristeza, elas encontrarão o caminho da obediência e paz. Deus disse a Jeremias: Olha, ponho-te neste dia sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares, e para derribares, e para destruíres, e para arruinares; e também para edificares e para plantares. Pode parecer estranho que o plano de Deus envolva medidas tão nega-tivas. Mas parece haver uma lei no universo segundo a qual algumas coisas precisam morrer para que outras possam viver e crescer. A maldade precisa ir para que o bem possa florescer. Nossas mãos precisam soltar aquilo que é mau, para que possam estar livres para receber o que é bom. O "antigo, mau e ímpio povo de Judá" deve ser destruído para que um "remanescente purificado possa retornar para edificar a nova Jerusalém".8 Mas Deus termina com uma nota positiva: para edificares e para plantares. Há es-perança de um dia melhor. Quando o elemento negativo é eliminado, o positivo pode florescer com vigor.

    D. A CONFIRMAÇÃO DE JEREMIAS 1:11-19

    Depois de comissionar o profeta, Deus confirmou sua palavra para Jeremias por meio de duas visões, uma de ordem e uma de promessa. O que Jeremias viu tem sido chamado de "visões inaugurais"9 por alguns estudiosos; no entanto, não podemos estar certos de que elas tenham seguido imediatamente após o seu chamado. Se as visões não vieram logo após o seu chamado, foram dadas muito cedo no ministério profético de Jeremias, porque Deus parece usá-las para assegurá-lo do seu chamado profético.

    A primeira visão é de uma vara de amendoeira (11). Deus explicou o significado da visão: "Estou vigiando [atento] para que a minha palavra se cumpra" (12, NVI). Pare-ce haver um jogo de palavras no hebraico porque "amendoeira" (shaqed) e o verbo (shoqed) "vigiar" ou "estar acordado" (uma mudança de uma vogal) são muito similares. A amen-doeira estava bem à frente de todas as outras árvores ao "acordar" na primavera. Deus estava dizendo a Jeremias por meio dessa visão: "Estou bem desperto, vigiando a minha palavra para ver se ela será prontamente executada". Claramente, Judá estava agindo como se Deus estivesse dormindo e não soubesse acerca do seu pecado.

    Na experiência de Jeremias vemos alguns dos caminhos de Deus em lidar com os homens.

    1) A preocupação de Deus com o pecado do homem, versículos 11-12.
    2) A conde-nação de Deus pelo mau procedimento, versículos 14:16-3) A ordem de Deus ao seu profeta, versículo 17a.

    4) A divina consolação, versículos 17b-19.

    A visão descreve a preocupação de Deus. O propósito da visão é assegurar Jeremias de que Deus está bem alerta quanto à situação e que está vigiando persistentemente, certificando-se de que sua palavra seja cumprida. A visão também fala de que Deus toma todo cuidado para que seus planos sejam executados. Ele está "atentamente determina-do" para que seus juízos sejam efetuados na terra. Os homens sempre trabalham com a certeza de que Deus está vigiando atentamente para ver se seus planos estão sendo executados, quer sejam obras de juízo ou de misericórdia.

    A segunda visão fala da condenação de Deus a Judá e às outras nações daquela época. Ele pergunta: Que é que vês? E eu disse: Vejo uma panela a ferver, cuja face está para a banda do Norte (ou: "do norte para cá", NVI, 13).' Judá pode esperar dificuldades e juízo: Do Norte se descobrirá o mal sobre todos os habitantes da terra (14).

    Em 626 a.C., morreu Assurbanipal, o último rei forte da Assíria (veja mapa 1). Com a sua morte, as forças de declínio se instalaram, e não muito tempo depois, todo o Cres-cente Fértil estava fervilhando com planos de revolta. O Império Assírio estava cambale-ando. "Os tempos realmente eram agourentos"." O novo Império Babilônico estava cres-cendo como uma nuvem ameaçadora no horizonte. Deus deu a Jeremias uma percepção da situação internacional dos seus dias e por meio da sua intuição profética ele viu a aproximação das hordas babilônicas contra seu amado país. Porque eis que eu convo-co todas as famílias (clãs) dos reinos do Norte, diz o SENHOR (15). Os exércitos do rei babilônico eram formados por soldados mercenários de todos os países do norte que a Babilônia havia conquistado. Jerusalém seria sitiada bem como todas as cidades de Judá. Cada um porá o seu trono significa que os reis se acampariam ali. Era a mão de Deus que estava por trás disso, e sua causa era clara. E eu pronunciarei contra eles os meus juízos [...] pois me deixaram a mim, e queimaram incenso a deuses estranhos (16). A idolatria e o pecado de Judá selaram a sua ruína.

    Jeremias estava dolorosamente consciente de como seu próprio povo reagiria quando ele transmitisse essa mensagem. Ele sabia que seria pessoalmente atacado e odiado. Sua alma sensível recuou em horror, mas Deus o fortaleceu para aquilo que ele deveria enfrentar. "Tu, pois, cingirás os teus lombos e levantarás e dir-lhe-ás" (17, lit.). Embora os verbos no hebraico estejam no imperfeito, têm aqui a força do imperativo. Não de-sanimes (apavorado) diante deles. A ordem de Deus veio como um estimulante pode-roso para o tímido e apreensivo profeta. Jeremias enfrentou a sua nova tarefa com coragem e fé. Há momentos quando cada homem de Deus precisa ouvir o "retumbar do ferro" da voz do Eterno. Isso nos capacita, como ocorreu com Jeremias, a recuperar a perspectiva divina.

    Quando tratamos dos seus filhos quebrantados e tímidos, a severidade sempre é seguida pela consolação de Deus. Seus mandamentos são seguidos pelas suas promes-sas. Ele faz uma promessa poderosa para o jovem e inexperiente profeta: Porque eis que te ponho hoje por cidade forte, e por coluna de ferro [...] contra toda a terra [...] E pelejarão contra ti, mas não prevalecerão [...] porque eu sou contigo [...] para te livrar (18-19). Coragem e inspiração fluíram para a alma de Jeremias; a pala-vra de Deus era confiável. A inspiração divina tomou conta dele. Sua introdução no ofício profético foi completa. Ele era o transmissor da palavra do Senhor — um porta-voz de Deus —, um profeta maduro. Ele voltou-se para a sua tarefa sob o poder do Espírito.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Jeremias Capítulo 1 versículo 11
    Duas visões carregadas de simbolismo completam o relato da vocação de Jeremias. A primeira (vs. Jr 1:11-12; Ez 12:28.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Jeremias Capítulo 1 do versículo 1 até o 19
    *

    1.1-19 Deus chama Jeremias ao seu ministério profético de anunciar o julgamento divino contra Judá, por causa da idolatria.

    * 1.1-3 Jeremias profetizou por um período de quarenta anos, até ao exílio babilônico do povo de Judá. Durante esse período, a palavra do Senhor veio a ele por repetidas vezes (25.3).

    * 1:1

    sacerdotes que estavam em Anatote. Anatote era uma cidade sacerdotal dos primeiros tempos (Js 21:17,18); conforme 11:21-23. Jeremias foi tanto um profeta quanto um sacerdote.

    * 1:2

    a ele veio a palavra do SENHOR. Essa frase com freqüência abre os livros proféticos (conforme Os 1:1; Jl 1:1; Mq 1:1). As palavras registradas de Jeremias, pois, são palavras de Deus.

    Josias. Ele foi um rei piedoso que efetuou uma grande reforma religiosas iniciada em 628 a.C. (2Rs 22; 23; 2Cr 34; 35); Jeremias o aprovou (22.15,16), embora ele tenha feito poucas referências específicas à reforma.

    no décimo terceiro ano. Ou seja, 626 a.C.

    * 1:5

    eu te formasse... eu te conheci. A criação e eleição de Jeremias, por parte de Deus, estão integrados (quanto ao verbo "conhecer" com o sentido de "escolher", ver Gn 18:19; Am 3:2). Essa separação antes do seu nascimento era a base da posição profética de Jeremias. Compare também Moisés, cuja narrativa do nascimento (Êx 2) tem o mesmo significado, e Paulo (Gl 1:15).

    às nações. A mensagem de Jeremias endereçava-se principalmente a Judá; mas ele também tem palavras de julgamento quanto a outras nações (25.8-37; 46 - 51).

    * 1:6

    não sei falar. Moisés fez um protesto similar (Êx 4:10).

    criança. Isso denota uma imaturidade que o desqualificava (1Rs 3:7).

    * 1:8

    Não temas. Essa garantia tem necessidade de ser repetida (10.5; 30.10; conforme Is 43:1; Lc 12:32).

    eu sou contigo. Essas palavras são a promessa essencial do Senhor ao seu povo (Êx 3:12; Is 7:14; Mt 1:23; 28:20).

    * 1:9

    tocou-me na boca. Isso indica que Jeremias foi consagrado para falar as palavras do Senhor (Is 6:7).

    tua boca as minhas palavras. Ver Êx 4:15; 2Pe 1:21.

    * 1:10

    para arrancares... plantares. As figuras salientam a mensagem de destruição de Jeremias, ao mesmo tempo em que também prefiguram a reconstrução feita pelo Senhor. A narrativa de sua chamada prepara para o ministério do profeta em toda a sua variedade. A palavra de Deus realiza os propósitos divinos (Is 55:11).

    * 1:11

    palavra. Esse vocábulo também pode designar visões de revelação (Am 7:8).

    * 1:13-14

    ao fogo... se derramará. A segunda visão, como a primeira, afirma quão inevitável e iminente era o juízo contra Judá. O próprio Jeremias devia acreditar na mensagem, a fim de proclamá-la.

    * 1:14

    Norte. Embora a Babilônia ficasse a leste, a sua rota de marcha os traria do norte.

    * 1:16

    sentenças. O julgamento é uma operação de Deus, em relação ao seu povo de aliança (11.2), segundo a qual ele implementa as maldições da aliança (Dt 28:15-68).

    me deixaram a mim... deuses estranhos. O pecado básico de Judá era a apostasia; a questão central no livro é a fidelidade a Deus.

    queimaram incenso. Ver nota em 11.13.

    as obras das suas próprias mãos. Uma polêmica irônica (Is 46:6).

    * 1:17

    cinge os lombos, dispõe-te. Ou seja, ajusta as vestes em preparação para a batalha ou outras atividades (1Rs 18:46; 1Pe 1:13).

    * 1:18

    reis... povo. As acusações de Jeremias abrangerão a toda a sociedade de Judá do maior ao menor.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Jeremias Capítulo 1 do versículo 1 até o 19
    Jeremias

    Serve como profeta do Judá desde 627 a.C. até o cativeiro em 586 a.C.

    Ambiente da época: A sociedade se estava deteriorando econômica, política e espiritualmente. Guerras e cativeiro. A Palavra de Deus se considerou ofensiva.

    Mensagem principal: O arrependimento de seus pecados pospor o julgamento iminente do Judá à mãos de Babilônia.

    Importância da mensagem: O arrependimento é uma das necessidades maiores de nosso mundo imoral. As promessas de Deus para os fiéis brilham ao levar esperança para o manhã e força para hoje.

    Profetas contemporâneos: Habacuc (612-588) Sofonías (640-621)

    1:1, 2 depois da morte do Salomão, o reino unido do Israel se dividiu nos reino rivais do norte e do sul. Ao reino do norte lhe chamava o Israel; ao do sul, Judá. Jeremías era do Anatot, cidade a 6, 5 km de Jerusalém no reino do sul. Jeremías viveu e profetizou durante os reinados dos últimos reis do Judá. Este foi um tempo caótico política, moral e espiritualmente falando. Enquanto Babilônia, Egito e Assíria lutavam pela supremacia mundial, Judá se viu apanhada em meio de um triângulo. Apesar de que Jeremías profetizou durante quarenta anos, nunca viu que seu povo lhe emprestasse atenção e se separasse de seus pecados.

    1:5 Deus o conheceu da mesma maneira que ao Jeremías, muito antes de que você nascesse ou inclusive o concebessem. Pensou em você e fez planos para você. Quando se sentir descorazonado ou que não é digno, recorde que Deus sempre lhe considerou muito valioso e teve em sua mente um propósito para você.

    1:5 Do Jeremías diz: "Dava-te por profeta às nações". Deus tem um propósito para cada cristão, mas O designa a alguns para uma classe específica de trabalho. Sansón (Jz 13:3-5), Davi (1Sm 16:12-13), João o Batista (Lc 1:13-17) e Paulo (Gl 1:15-16) receberam o chamado para realizar um trabalho especial para Deus. Qualquer que seja o trabalho que você faça, deve fazê-lo para a glória de Deus (Fp 1:11). Se Deus lhe der uma tarefa específica, aceite-a com gozo e faça-a com excelência. Se Deus não lhe deu uma atribuição específica, procure cumprir a missão comum para todos os crentes: amar, obedecer e servir a Deus, até que sua direção se defina.

    1.6-8 Freqüentemente a gente luta com novas provocações devido a sua desconfiança. Sentem que não têm a habilidade, capacidade nem experiência adequadas. Jeremías pensou que era sozinho "um menino", muito jovem e inexperiente para ser o porta-voz de Deus para o mundo. Entretanto, Deus lhe prometeu estar com ele. Nunca devemos permitir que nossos sentimentos de insuficiência nos impeçam de obedecer o chamado de Deus. Sempre estará conosco. Quando se vir tratando de evadir algo que sabe deve fazer, assegure-se de não utilizar a falta de auto-estima como uma desculpa. Se Deus lhe der um trabalho que realizar, O vai suprir todas suas necessidades para que o faça.

    1:8 Deus prometeu liberar ao Jeremías durante os problemas, não evitar que estes viessem. Deus não o eximiu das prisões, deportação nem insultos. Deus não evita que enfrentemos às tormentas da vida, mas O nos ajudará. É mais, caminha por estas tormentas conosco e nos libera.

    1:10 Deus designou ao Jeremías para que levasse sua Palavra a nações e reino. O trabalho era lhe advertir não só aos judeus, a não ser a todas as nações do mundo sobre o julgamento de Deus sobre o pecado. Ao ler o Antigo Testamento, não esqueça que embora Deus trabalhava constantemente através do povo do Judá e Israel, seu plano era comunicar-se com cada nação e pessoa. Estamos incluídos na mensagem de julgamento e esperança do Jeremías e, como crentes, devemos ter o mesmo desejo de Deus de alcançar ao mundo inteiro para O.

    1.11-14 A visão da vara de amendoeira revela o começo do julgamento de Deus, já que a amendoeira é dos primeiros em florescer na primavera. Deus viu o pecado do Judá e das nações, e levaria a cabo um julgamento rápido e certeiro. A panela que ferve, derramando-se sobre o Judá representava a Babilônia entregando o julgamento ardente de Deus, em contra do povo do Jeremías.

    1.14-19 Os problemas que enfrentamos possivelmente não sejam tão nefastos como os do Jeremías, mas são muito críticos para nós e podem nos afligir! A promessa de Deus ao Jeremías e a nós é que nada nos poderá derrotar por completo. O nos ajudará a atravessar os problemas mais angustiantes. Em frente cada dia com a segurança de que Deus estará com você e o ajudará.

    1:16 O povo do Judá pecou em grande maneira ao continuar queimando incenso aos ídolos e adorando-os. Deus lhes advertiu em específico contra isto (Ex 20:3-6), devido a que o idólatra confia na criação e não no Criador. Embora este povo pertencia a Deus, optou por seguir deuses falsos. Muitos "deuses" nos enganam para nos separar de Deus. As posses materiais, os sonhos para o futuro, a aprovação de outros e as metas profissionais competem com nosso compromisso total. Procurar alcançar estas metas a costa de nosso compromisso com Deus coloca o coração onde estava o coração do Judá e Deus a castigou com severidade.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Jeremias Capítulo 1 do versículo 1 até o 19

    CHAMADA I. Jeremias e da Comissão (Jr 1:1)

    1 As palavras de Jeremias, filho de Hilquias, um dos sacerdotes que estavam em Anatote, na terra de Benjamim: 2 a quem a palavra do Senhor veio nos dias de Josias, filho de Amom, rei de Judá, no décimo terceiro ano do seu reinado. 3 E lhe veio também nos dias de Jeoiaquim, filho de Josias, rei de Judá, até o fim do ano undécimo de Zedequias, filho de Josias, rei de Judá, até a deportação de Jerusalém em cativeiro no quinto mês.

    As palavras de Jeremias, filho de Hilquias . O autor das profecias que seguem claramente se identifica, a sua família, e sua linhagem. Seu nome significa tanto "a quem o Senhor lança" ou "a quem o Senhor exalta." A primeira sugere que ele foi empurrado para a situação política e religiosa, quando a sua própria personalidade e inclinação procurado para se aposentar e evitam aparição pública. O último significado poderia ter referência à posição alta para o qual havia sido chamado Jeová porta-voz de a Jerusalém e as nações. Jeremias pertencia à família sacerdotal de Hilquias (provavelmente para não ser identificado com a Hilquias 2Cr 22:4 . Seus finais preocupações dicção gravada Faraó Hofra e sua derrota previsto na mão de Nabucodonosor (


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Jeremias Capítulo 1 do versículo 1 até o 19
    1.1 Anatote. Modernamente Anata, a 4,5 quilômetros a nordeste de Jerusalém.

    1.2 Josias. Governou de c. 639 a 609 a.C., foi morto na batalha de Megido 609 a.C., pelo Faraó Neco.

    1.3 Jeoaquim. Primogênito de Josias. Reinou de 609 até 597 a.C. Undécimo de Zedequias 587 a.C. O exílio começou em 597 a.C. A primeira leva foi conduzida quando Nabucodonosor tomou Jerusalém e levou-a cativa para a Babilônia. Mas a destruição final da cidade foi em 587 que é a data considerada do exílio. O ministério de Jeremias durou cerca de 40 anos.

    1.4 Veio, lit. "continuou a vir”.

    1.6 Criança, heb na'ar, que pode significar qualquer pessoa desde três meses até quarenta anos de idade. Jeremias tinha cerca de 24 anos quando iniciou seu ministério profético. A LXX traduz por "demasiado novo".

    1.7 A todos. Lit. "em todos os casos", ou seja "em qualquer missão".

    1.11,12 Um trocadilho no heb, amendoeira, shaqed, velo, shoqed. A amendoeira é a árvore a florescer na primavera. A florescência aparece antes das folhas. O profeta frisa que Deus está continuamente operando na história e nas pessoas, fazendo frutificar os seus planos.

    1.13 Panela, utensílio doméstico para cozer alimentos ou lavar roupas. Era levada à fervura, soprando-se o fogo. Norte, a região de onde vêm as calamidades.

    1.14 Do Norte. Era o caminho normal de qualquer invasão das grandes nações de então, a não ser o Egito, que viria do sul.

    1.15 Todas as cidades, uma invasão completa da terra.

    1.16 Obras dos suas próprias mãos. Está frase é comum na Bíblia para descrever a idolatria, e ao mesmo tempo comprovar suas bases falsas (Is 44:12-23). Aplica-se também aos que pensam salvar-se pelas suas próprias obras e virtudes, recusando, pois, a salvação gratuita de Jesus Cristo (GI 3:6-14; 5:1-6).

    1.17 Cinge, envolver ou enrolar com um cinto a longa e larga veste oriental, em preparação para uma ação enérgica ou grande conflito. Espantes. Ser abatido ou disperso pelo terror ou ansiedade.

    1.18 Seu ministério seria ao mesmo tempo ofensivo e defensivo. • N. Hom. Este capítulo nos ensina que é a vocação de Deus que forma um profeta e não a educação humana. É Deus que o chama, v. 5; é Deus que inspira sua pregação, v. 7; é Deus que o protege, v. 8; é Deus que determina a forma da sua ação v. 10. Obedecer à vocação já traz consigo mesmo o poder para cumpri-la, mas desobedecer produz a derrota total, v. 17.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Jeremias Capítulo 1 do versículo 1 até o 19
    I. PROFECIAS ACERCA DAS AÇÕES DE DEUS EM CASA E NO ESTRANGEIRO (1.1—45.5)

    1) O chamado de Jeremias (1:1-19)
    O título (v. 1-3) dá o nome do profeta (“Javé exalta” ou derruba) e o local a seis quilômetros ao norte de Jerusalém (Anatote é a moderna ‘Anata), v. 2,3. E dado destaque a Deus como a origem da vocação do profeta e de sua repetida inspiração desde o seu chamado no décimo terceiro ano de Josias (c. 627 a.C.) até o exílio nas mãos de Nabucodonosor II no outono de 587 a.C.

    a)    O chamado divino (v. 4,5). Este vem de Deus pessoalmente como parte de seu eterno plano incluindo Jeremias em um ministério muito amplo — às nações (v. 5), A todos a quem eu o enviar (v. 7), como se mostra pela amplitude das profecias nesse livro. A vocação é parte da presciência (“conheci”) e da ação de Deus quando o separou e designou como profeta.

    b)    A capacitação divina (v. 6-10).
    Jeremias pensou que fosse muito jovem (gr.) ou um jovem sem a qualificação ou experiência necessárias. Talvez ele tivesse cerca Dt 20:0), Moisés (Dt 3:2), Maria (Lc 1:30) ou Paulo (At 27:24). A expressão tocou a minha boca (v. 9) indica tanto purificação (como em Is 6:7) quanto capacitação. As palavras do profeta precisam ser idênticas às palavras de Deus. O seu efeito (v. 10) será destrutivo, depois construtivo, dando motivo para esperança após o juízo. Os verbos arrancar, despedaçar, arruinardestruir e plantar predizem o curso e tema das profecias (conforme 18.7,9; 24.6; 31.28; 42.10).

    c)    A confirmação do chamado (v. 11
    16). As duas visões são dadas para confirmar o chamado e encorajar o relutante profeta. Também serviram para autenticar a sua comissão a outros, visto que, como Amós (1.1;
    8,1) e Isaías (2.1), ele pode acrescentar o Vejo ao “Ouvi”.

    (1) Uma visão inicial por meio da natureza (v. 11,12). A florescência do ramo da amendoeira (heb. sãqêd), o arauto da primavera e da fruta vindoura, é interpretada por meio de um jogo de palavras no sentido de que Deus é “cuidadoso” (sõqêd) para guardar a sua promessa e cumprir a sua palavra. Acerca do uso da natureza por Jeremias, v. tb. 2.10; 8.7; 12.8; 14:4-6. (2) Uma visão posterior por meio dos eventos (v. 13-16). Isso introduz também o tema do primeiro grupo de profecias (caps. 1—
    24) — juízo do Norte (i.e., Assíria, Babilônia e possivelmente dos citas) que resultaria no cerco e pilhagem de Jerusalém. A grande panela fervendo [...] inclinada do norte para cá mostra como o ataque será em direção ao sul através da Síria. O juízo auto-imposto se deve ao fato de terem abandonado Deus e, por conseqüência, se voltado à idolatria. No governo universal de Deus e na sua soberania (v. 15,16; observe todos) — que também é o tema dos caps. 46—51 —, ele usaria forças existentes como seu agente de castigo (conforme 3.18; 4.5).

    d) Chamado à ação (1:17-19). A resposta a Javé deve ser obediência imediata e total. Qualquer que “se envergonhar em se identificar com a palavra logo não terá palavra para proclamar” (Cawley). O profeta deve ser destemido e ficar firme, confiante na presença vitoriosa de Deus, apesar da oposição que inevitavelmente vai surgir de todo lado. O povo da terra (v. 18) aqui pode ser uma referência aos principais proprietários de terra, e não à população em geral.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 1 do versículo 1 até o 19

    INTRODUÇÃO

    A Vida e a Época de Jeremias. Na história do Reino de Judá, após a morte de Salomão e a divisão do seu reino, houve quatro declínios religiosos e três reavivamentos. Josias (640-609 A. C.) foi o último rei bom. No seu reinado aconteceu o bem conhecido reavivamento ocasionado pelo descobrimento do rolo da Lei. Este foi o último reavivamento. Depois disso a história judia é um declínio político, moral e religioso constante, culminando no exílio babilônico. Este período final de declínio foi o período do ministério do profeta Jeremias.

    Este foi o período durante o qual se levantou o novo império babilônico. Durante os meados do Reino Dividido, a Assíria dominou o Crescente Fértil. Mas após a queda de Nínive, a sua capital, em 612 A. C., o Império da Assíria desintegrou-se e a Babilônia veio a ser a senhora do mundo civilizado. A tentativa vã dos egípcios de assegurar a sua autoridade nesta crise de impérios deixou as suas marcas na história bíblica. Na verdade, pelas fontes bíblicas parece que havia dois partidos na corte de Jerusalém. O partido pró-egípcio cria que o Egito estava se renovando como poder mundial e que se poderia confiar nele como anteparo contra a agressão da Babilônia. Os pró-babilônicos viam na estrela nascente da Babilônia um poder invencível e insistiam em se lhe submeter como preço de uma existência nacional continua. Os profetas aconselharam a nação a não esperar nada do Egito nem da Babilônia, mas a confiar em Deus.

    Jeremias começou o seu ministério no décimo terceiro ano (626 A. C.) de Josias, arco anos depois do reavivamento. Seu ministério continuou pelos primeiros anos do Exílio . Ele morreu no Egito, provavelmente alguns poucos anos depois da destruição de Jerusalém, que aconteceu em 587 A. C.

    Josias foi morto em 609 A. C., em Megido, na sua tentativa infrutífera de fazer Faraó-Neco parar, o qual estava a caminho de dar o seu apoio ao vacilante Império Assírio. Jeoacaz, filho de Josias, sucedeu a seu pai em Jerusalém. Neco evidentemente cria que Jeoacaz fosse do partido pró-babilônico, pois o levou para o Egito (após um governo de três meses) e fez rei a Jeoaquim (609.598 A. C.). Jeoaquim foi um governante vigoroso e um homem muito perverso. Ele tentou, em diversas ocasiões, silenciar a Jeremias. Durante o seu reinado Jeremias ditou o seu primeiro livro, o qual o rei destruiu imediatamente (Jr 36:1,Jr 22:28; Jr 24:1; Jr 27:20; Jr 29:2). Quando Joaquim estava reinando há apenas três meses, os babilônios atacaram a Jerusalém (em uma tentativa atrasada de esmagar a revolta de Jeoaquim) e levaram Joaquim para a Babilônia (597 A. C.) junto com outros judeus importantes e muitos artesãos. Após trinta e sete anos de confinamento ali, Joaquim foi solto da prisão.

    No lugar de Joaquim, Nabucodonosor colocou Zedequias, o tio de Joaquim. Durante onze anos ele manteve uma posição precária na qualidade de rei-vassalo de Nabucodonosor. Ele tinha um caráter fraco, mas contudo protegeu Jeremias contra as tentativas dos nobres que ameaçavam sua vida e aceitou os conselhos de Jeremias, embora nunca fosse capaz de executá-los. Inevitavelmente, ele, também, foi apanhado pela quimera da independência e rebelou-se. No nono ano de Zedequias, Nabucodonosor começou o cerco final de Jerusalém; no undécimo ano de Zedequias (587 A. C.) a cidade foi tomada e destruída. Zedequias, cego, foi levado para a Babilônia, junto com muitos outros conterrâneos de Jeremias.

    Em relação aos acontecimentos em Judá depois da destruição de Jerusalém, dependemos quase exclusivamente de Jeremias (caps. 40-45). Jeremias e muitas pessoas simples foram deixadas na terra sob a liderança de Gedalias, o governador fantoche judeu. Após as inquietações civis nas quais Gedalias foi assassinado, certos judeus, sem dúvida remanescentes do partido pró-Egito, fugiram para o Egito, forçando Jeremias a acompanhá-los. No Egito o profeta morreu.

    A morte de Jeremias conclui a história do reino hebreu. A proclamação de Cito, permitindo que os exilados retornassem a Judá, foi o sinal do começo da nova época do Segundo Estado.

    Jeremias: O Homem e a Sua Mensagem. Jeremias, o sacerdote, foi convocado para o ofício profético em um período muito infeliz. O reavivamento de Josias tinha acabado e seus resultados tiveram curta duração. O declínio final estava a caminho. Quando o profeta foi chamado, ele foi intimado a transmitir uma mensagem de condenação e não de salvação. Através de todo o seu longo ministério de mais de quarenta anos, sua pregação refletiu este tema de juízo. Deus se levantara cedo e enviara os seus servos, os profetas, mas Israel não queria ouvir. Agora, o destino previsto para uma nação apóstata em Deuteronômio 2830 era inevitável. A Babilônia tomada Judá. E seria melhor que o povo capitulasse com elegância para salvar suas vidas.

    Esta mensagem, transmitida a homens cujo nacionalismo desesperado era tudo que lhes restava para se apegarem, foi completamente rejeitada e seu transmissor foi rejeitado juntamente com ela. Jeremias foi considerado um intrometido e traidor; e o povo, os nobres, e o rei, alternadamente, tentaram matá-lo.

    Entendemos mais claramente a personalidade de Jeremias do que a de qualquer outro profeta. Isto se deve ao fato de seu livro estar cheio de partes autobiográficas – "confissões de Jeremias". Esses derramamentos do espírito humano são algumas das declarações mais pungentes e patéticas sobre a tensão de um homem sob o imperativo divino que se encontram nas Escrituras. Temo-las abaixo relacionadas. Elas nos mostram um Jeremias que estava se retirando, sensível, com medo das "caretas" do povo, alguém que consideraríamos singularmente inadequado para o trabalho que lhe foi concedido. Que ele tenha tenazmente se apegado à tarefa que lhe foi consignada através de sucessivos anos de rejeição e perseguição é um tributo a ambos, ao caráter do homem e à graça de Deus, sem a qual a sua personalidade certamente teria se desfeito em pedaços.

    As Confissões de Jeremias.

    COMENTÁRIO

    I. Oráculos Contra a Teocracia. 1:1 - 25:38.

    Jeremias 1

    A. A Vocação do Profeta. Jr 1:1-19.

    Jeremias, apesar de sua reserva, foi comissionado a proclamar a mensagem que dizia que Judá seria destruída por um inimigo vindo do norte. Deus prometeu protegê-lo da ka dos seus concidadãos.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Jeremias Capítulo 1 do versículo 11 até o 16
    c) A declaração feita ao profeta (Jr 1:11-16)

    A chamada de Jeremias está imediatamente associada com duas visões que lhe podem ter sido concedidas para comprovar a sua vocação e dar-lhe coragem. A revelação autêntica a missão que lhe é confiada. Através destas visões, Deus faz determinada declaração ao profeta e, através dele, ao povo. A visão da amendoeira (11) revela ao leitor como Jeremias amava e compreendia a natureza sob o seu aspecto de agente revelador de Deus. Há aqui um trocadilho que gira em torno de duas palavras hebraicas: amendoeira (shaked) e "desperto" (shoked). A amendoeira é a primeira árvore a despertar na primavera; assim também Iavé desperta e Se ergue em castigo. Uma panela a ferver (13); literalmente, uma panela sobre a qual alguém sopra-aliás, segundo outra tradução, um caldeirão, ou seja, uma vasilha utilizada para vários fins, como culinária, lavagens, etc. Aponta-se para a banda do norte, dando a entender que é daí que se deve esperar castigo. O texto é difícil, mas o sentido é bem claro. Se descobrirá (14); seguindo a versão da Septuaginta, "se soprará", dando a entender que Iavé transformará um povo setentrional em agente do Seu castigo. O motivo deste é a idolatria (16), que equivale a infidelidade e implica tensão entre dois amos, Baal contra Iavé.


    Dicionário

    Ainda

    advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
    Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
    Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
    Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
    Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
    Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
    No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
    De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
    Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.

    Amendoeira

    substantivo feminino Árvore originária da Ásia, cultivada por causa de suas sementes, as amêndoas. (Alt.: 10 m; família das rosáceas.).
    Árvore ornamental.

    Amendoeira Árvore que produz amêndoas (Jr 1:11). A amêndoa é uma noz que serve de alimento (Gn 43:11) e da qual se extrai óleo.

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Jeremias

    Nome comum nos tempos bíblicos, embora seu significado não seja claro. Os teólogos têm sugerido: “o Senhor estabelece”; “o Senhor exalta”; “o Senhor solta” e “o Senhor arremessa”. Qualquer que seja o caso, Jeremias era um nome que expressava louvor ao Deus de Israel. Conforme os registros, nove pessoas possuíram esse nome no Antigo Testamento:


    1. Veja Jeremias, o profeta.


    2. Líder de um clã e soldado valente da tribo de Manassés (1Cr 5:24). Ele e seu povo, entretanto, “foram infiéis ao Deus de seus pais, e se prostituíram, seguindo os deuses dos povos da terra, os quais Deus destruíra diante deles” (v. 25). Como castigo, o Senhor lançou juízo sobre a tribo, por meio do rei da Assíria (v. 26).


    3. Um soldado ambidestro, da tribo de Benjamim, perito no manejo do arco. Lutou primeiro no exército de Saul e depois uniu-se ao filho de Jessé em Ziclague (1Cr 12:4). Foi relacionado entre os “trinta” guerreiros poderosos de Davi. Mais tarde, na mesma passagem, a Bíblia dá a impressão de que tais homens transferiram sua lealdade a Davi não simplesmente para estar no lado vencedor, mas porque o Espírito de Deus operava entre eles (v. 18).


    4. Mencionado em I Crônicas 12:10, foi o quinto entre vários guerreiros da tribo de Gade que desertaram das tropas de Saul e se uniram ao filho de Jessé em Ziclague. Esses homens foram descritos como os melhores guerreiros, mais fortes do que cem homens. “Seus rostos eram como rostos de leões, e eram ligeiros como corças sobre os montes” (v. 8). O
    v. 22 deixa claro que a adição de homens como aqueles no exército de Davi era vista como obra de Deus. Os valentes do rei aumentaram, “até que se fez um grande exército, como o exército de Deus”.


    5. Mencionado como o 10 guerreiro da tribo de Gade, na mesma lista do item 3.


    6. Pai de Hamutal, mãe do rei Jeoacaz, de Judá, e esposa do rei Josias. Também era mãe de Zedequias, o qual, tempos depois, tornou-se rei (2Rs 23:31-2Rs 24:18).


    7. Pai de Jaazanias e filho de Habazinias, da família dos recabitas. Para mais detalhes, veja Recabe e Jaazanias, item 1.


    8. Um dos judeus que retornaram do exílio na Babilônia com Neemias e que se uniram para assinar um pacto de adoração exclusiva ao Senhor e obediência à sua lei. Provavelmente, era um dos “líderes de Judá” e tomou parte na dedicação dos muros de Jerusalém (Ne 10:2; Ne 12:34).


    9. Um dos líderes dos sacerdotes que retornaram do exílio na Babilônia com Zorobabel (Ne 12:1). P.D.G.


    substantivo masculino Designação atribuída ao indivíduo que chora muito ou vive a se lamentar; lamentoso.
    [Gíria] Diz-se da criança que acorda e chora ao pressentir que um ladrão (ou pessoa ruim) está agindo.
    Etimologia (origem da palavra jeremias). Do antropônimo Jeremias.

    Jeremias [Javé É Elevado] - Profeta nascido em família de sacerdotes, da cidade de Anatote. Foi chamado ao ministério profético através de uma visão (1.4-10). Profetizou durante 40 anos, nos reinados dos cinco últimos reis de Judá (627 a 587 a.C.). As autoridades não recebiam bem as suas mensagens. Jeremias foi rejeitado, perseguido e preso. Alguns episódios de sua vida estão narrados no seu livro (caps. 26, 28, 32, 35—43). Nabucodonosor cuidou dele depois da destruição de Jerusalém (39.11-12). Foi forçado a ir para o Egito (43.6-7) e lá, em adiantada velhice, morreu. V. JEREMIAS, LIVRO DE e LAMENTAÇÕES, LIVRO DE.

    o Senhor é alto. 1. Profeta, filho de Hilquias, sacerdote de Anatote. Provavelmente este Hilquias não era o sumo sacerdote desse período (2 Rs 23.4), porque então não se teria falado dele daquela forma indefinida ‘um dos sacerdotes’ (Jr 1:1) – e parece que os sacerdotes de Anatote eram da casa de itamar (1 Rs 2.26), ao passo que o sumo sacerdócio tinha por muito tempo estado na linha de Finéias (1 Cr 6.õ0). Jeremias foi chamado a exercer o cargo profético cerca de setenta anos depois da morte de isaías, no ano décimo-terceiro de Josias, sendo a esse tempo muito jovem, e vivendo ainda em Anatote (Jr 1:1-6). Pouco tempo depois, recebeu ele a ordem de levar uma mensagem a Jerusalém (2,1) – e alguns supõem que fez uma viagem pelas cidades e vilas de Judá com o fim de anunciar aos seus habitantes o que ordenava o livro da Lei, encontrado no templo (11.2,6 – 2 Rs 22). Quando voltou a Anatote, os seus injustos concidadãos, incluindo mesmo algumas pessoas da sua própria família, como se julgassem ofendidos com as repreensões do profeta, conspiraram contra ele (11.21 – 12,6) – pelo que parece ter o profeta resolvido fixar a sua residência em Jerusalém. Durante o reinado de Josias, não há dúvida que Jeremias o auxiliou na reforma religiosa do povo. Mas ao fim de dezoito anos a invasão do Faraó-Neco trouxe a morte do bom rei, e o cativeiro, no Egito, do seu filho e sucessor Salum ou Joacás (22.10 a 12). Sucedeu Jeoaquim a Joacás, e de então para o futuro foi o ministério do profeta exercido no meio de grandes dificuldades e perseguições. os próprios ‘sacerdotes e profetas’ tornaram-se os seus acusadores, e pediam, com a população, que ele fosse condenado à morte por ter anunciado a ruína do templo e de Jerusalém (26). os ‘príncipes’ não se atreveram a afrontar Deus tão abertamente – mas Jeremias ficou em sujeição, ou impedido pelos seus adversários de aparecer em público. Nestas circunstâncias ordenou-lhe Deus que escrevesse as suas predições, que foram lidas por Baruque no templo, em dia de jejum, ‘no quarto ano de Jeoaquim’, sendo também o primeiro de Nabucodonosor. Continham elas o aviso de que o reino de Judá havia de ser oprimido pelo crescente poder da Babilônia (25). os príncipes ficaram assustados, e esforçaram-se por despertar o rei, lendo-lhe as palavras de Jeremias. Mas em vão: o monarca, depois de ouvir ler três ou quatro páginas, cortou o rolo em pedaços e o lançou no fogo, dando ordens para que fossem capturados Jeremias e Baruque. Deus os livrou desse mal – e logo depois foi Jeremias levado a escrever de novo as mesmas mensagens com alguns acrescentamentos (36). No curto reinado do seguinte rei, Jeoaquim, também chamado Jeconias, ou Conias, ainda se ouvia a voz do profeta, avisando o rei e o povo (cp. 2 Rs 24.12 com Jr 22:24-30), mas infelizmente as suas palavras não produziram efeito. No reinado de Zedequias, declarou Jeremias repetidas vezes, por inspiração divina, que os caldeus haviam de novamente voltar, tomar a cidade, e incendiá-la. Como fizesse esforços para sair de Jerusalém, o profeta foi acusado de ter passado para os caldeus – sendo preso, foi lançado num cárcere, onde permaneceu até à conquista da cidade. Nabucodonosor, tendo formado do seu caráter melhor conceito, encarregou o seu general, Nebuzaradã, de o proteger. Sendo-lhe permitido escolher ou a ida para Babilônia, onde, sem dúvida, seria recebido com todas as honras na corte, ou o viver no meio do seu próprio povo, preferiu esta última concessão, e ficou em Judá. Depois disto, ele aconselhou os principais do povo a que não fossem para o Egito, mas ficassem na sua pátria. os judeus não se conformaram com esta idéia, mas persistiram em ir para o Egito, obrigando Jeremias e Baruque a acompanhá-los (43.6). No Egito ainda procurou o profeta reconduzir o povo para Deus (44), não nos dizendo os seus escritos nada mais a respeito do que depois se passou. Todavia, uma antiga tradição assevera que os judeus, ofendidos pelas suas fiéis admoestações, o apedrejaram, causando-lhe a morte. Jeremias foi contemporâneo de Sofonias, de Habacuque, de Ezequiel e de Daniel. Entre os seus escritos e os de Ezequiel há muitos pontos interessantes ou de semelhança ou de contraste. os dois profetas trabalharam para a mesma obra, e quase ao mesmo tempo. Um profetizou na Palestina, o outro na Caldéia – mas ambos se esforçaram em persuadir os judeus a que fossem cidadãos pacíficos, esperando sempre a restauração. Ezequiel, contudo, insistia muito mais em pontos rituais da religião do que Jeremias. E havia neles uma grande diferença na maneira de se exprimirem e no seu caráter pessoal. A vida de Jeremias revela que ele era homem humilde e modesto, pois contra sua vontade saiu da obscuridade e isolamento para a vida pública, sujeitando-se aos perigos que acompanhavam a missão profética. Embora pacífico por natureza, e mais inclinado a lamentar em segredo as iniqüidades do povo do que a acusar publicamente os homens perversos, ele obedeceu à chamada de Deus, mostrando ser sempre um fiel e destemido campeão da verdade, entre censuras e perseguições. Em Ezequiel, porém, se vê o poder da inspiração divina, operando num espirito naturalmente firme e independente, sendo, contudo, mais eclesiástico. 2. Um homem de Libna, o pai de Hamutal, que casou com o rei Josias, e foi mãe do rei Jeoacaz (2 Rs 23.31). 3. Um indivíduo de Manassés (1 Cr 5.24). 4. Um benjamita (1 Cr 12.4). 5. Um homem de Gade (1 Cr 12.10). 6. outro homem de Gade (1 Cr 12.13). 7. Sacerdote que voltou com Zorababel (Ne 12:1). 8. Sacerdote que selou o pacto com Neemias, na dedicação dos muros de Jerusalém (Ne 10:2 – pode ser o mesmo de 12.12,34). Talvez os nomes de 7 e 8 sejam mais uma ordem de sucessão, do que pessoas – e deste modo são idênticos. 9. Um recabita (Jr 35:3).

    Palavra

    Palavra
    1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


    2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


    3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


    4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


    5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).


    Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
    14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).

    A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

    [...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    [...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia


    Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.

    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Vara

    substantivo feminino Peça geralmente de madeira roliça, comprida e delgada.
    Antiga medida de comprimento equivalente a um metro e dez centímetros.
    [Esporte] Haste longa e delgada usada em salto de altura.
    Direito Cada uma das circunscrições judiciais presididas por um juiz de direito: vara criminal.
    Direito Debaixo de vara, expressão que indica ser alguém compelido a atender mandado judicial.
    Figurado Vara de condão, vara mágica a que se atribui o dom de fazer encantos ou sortilégios.
    Vara de porcos, manada de gado suíno.
    Estar ou meter-se em camisa de onze varas, encontrar-se ou envolver-se em grandes dificuldades.
    Tremer como vara
    (s): verde(s), estar tomado de grande medo.

    Do latim vara, ramo flexível. Na antiga Roma, a haste que identificava o poder dos juízes, distingüindo os letrados dos leigos. As varas pintadas de branco designavam os letrados, chamados juízes de vara branca, enquanto os iletrados portavam vara vermelha. Todos, porém, deviam exibir publicamente sua condição, sob pena de multa. No Brasil Colônia, quando alguém se recusava a atender uma convocação legal, era levado pelo oficial de justiça, que o ameaçava com um bastão. Daí a expressão conduzido debaixo de vara, utilizada até hoje no Direito para designar quem foi levado sob mandado judicial. No Foro há diversas varas, ou seja, segmentos específicos para tratar dos feitos que a elas chegam. Só não dá para entender por que a que cuida das questões civis, literalmente civis, é chamada de Vara Cível e não Vara Civil...

    Vara
    1) Galho (Ez 7:10; Jo 15:2, RC).


    2) Galho direito cortado de uma árvore ou arbusto e usado como símbolo de meio de destruição (Sl 2:9) ou de castigo (Pv 22:15). V. VAREJAR.


    Veio

    substantivo masculino Ducto, canal, fresta ou ramificação das mais variadas cores, formas ou tamanhos que são encontradas em pedras, madeiras ou em mármore.
    Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
    Corrente de água que provém de rios; riacho.
    Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
    Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
    Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
    Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
    Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.

    Veio
    1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (28:1, RC).


    2) Riacho (28:11, RA).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Jeremias 1: 11 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Que é que vês, Jeremias?" E eu disse: Vejo uma vara de amendoeira.">Ainda veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: "Que é que vês, Jeremias?" E eu disse: Vejo uma vara de amendoeira.
    Jeremias 1: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    627 a.C.
    H1697
    dâbâr
    דָּבָר
    discurso, palavra, fala, coisa
    (and speech)
    Substantivo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3414
    Yirmᵉyâh
    יִרְמְיָה
    o profeta maior, filho de Hilquias, da família sacerdotal em Anatote; autor do livro
    (of Jeremiah)
    Substantivo
    H4100
    mâh
    מָה
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4731
    maqqêl
    מַקֵּל
    vara, bordão
    (staffs)
    Substantivo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H589
    ʼănîy
    אֲנִי
    E eu
    (And I)
    Pronome
    H7200
    râʼâh
    רָאָה
    e viu
    (and saw)
    Verbo
    H8247
    shâqêd
    שָׁקֵד
    amendoeira, amêndoa
    (and almonds)
    Substantivo
    H859
    ʼattâh
    אַתָּה
    você / vocês
    (you)
    Pronome


    דָּבָר


    (H1697)
    dâbâr (daw-baw')

    01697 דבר dabar

    procedente de 1696; DITAT - 399a; n m

    1. discurso, palavra, fala, coisa
      1. discurso
      2. dito, declaração
      3. palavra, palavras
      4. negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יִרְמְיָה


    (H3414)
    Yirmᵉyâh (yir-meh-yaw')

    03414 ירמיה Yirm eyaĥ ou ירמיהו Yirm eyahuŵ

    procedente de 7311 e 3050, grego 2408 Ιερεμιας; n pr m

    Jeremias = “a quem Javé designou”

    1. o profeta maior, filho de Hilquias, da família sacerdotal em Anatote; autor do livro profético que tem o seu nome
    2. um homem de Libna e pai de Hamutal, a esposa do rei Josias
    3. um gadita que uniu-se a Davi em Ziclague
    4. um manassita, um dos guerreiros de valor da meia tribo transjordânica de Manassés
    5. um gadita e soldado de Davi
    6. um soldado de Davi
    7. um sacerdote que juntou-se a Neemias na cerimônia da aliança
    8. um sacerdote também da época de Neemias; talvez o mesmo que o 7
    9. pai de Jazanias, o recabita

    מָה


    (H4100)
    mâh (maw)

    04100 מה mah ou מה mah ou ם ma ou ם ma também מה meh

    uma partícula primitiva, grego 2982 λαμα; DITAT - 1149 pron interr

    1. o que, como, de que tipo
      1. (interrogativa)
        1. o que?
        2. de que tipo
        3. que? (retórico)
        4. qualquer um, tudo que, que
      2. (advérbio)
        1. como, como assim
        2. por que
        3. como! (exclamação)
      3. (com prep)
        1. em que?, pelo que?, com que?, de que maneira?
        2. por causa de que?
        3. semelhante a que?
          1. quanto?, quantos?, com qual freqüência?
          2. por quanto tempo?
        4. por qual razão?, por que?, para qual propósito?
        5. até quando?, quanto tempo?, sobre que?, por que? pron indef
    2. nada, o que, aquilo que

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מַקֵּל


    (H4731)
    maqqêl (mak-kale)

    04731 מקל maqqel; ou (fem.) מקלה maqq elaĥ

    procedente de uma raiz não utilizada aparentemente significando germinar; DITAT - 1236; n m

    1. vara, bordão
      1. vara, bastão
      2. bordão (em viagem)
      3. vara (de adivinhador)

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    אֲנִי


    (H589)
    ʼănîy (an-ee')

    0589 אני ’aniy

    forma contrata de 595; DITAT - 129; pron pess

    1. eu (primeira pess. sing. - normalmente usado para ênfase)

    רָאָה


    (H7200)
    râʼâh (raw-aw')

    07200 ראה ra’ah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

    1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
      1. (Qal)
        1. ver
        2. ver, perceber
        3. ver, ter visão
        4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
        5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
        6. examinar, fitar
      2. (Nifal)
        1. aparecer, apresentar-se
        2. ser visto
        3. estar visível
      3. (Pual) ser visto
      4. (Hifil)
        1. fazer ver, mostrar
        2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
      5. (Hofal)
        1. ser levado a ver, ser mostrado
        2. ser mostrado a
      6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte

    שָׁקֵד


    (H8247)
    shâqêd (shaw-kade')

    08247 שקד shaqed

    procedente de 8245; DITAT - 2451a; n. m.

    1. amendoeira, amêndoa
      1. amêndoa (a noz)
      2. amendoeira

    אַתָּה


    (H859)
    ʼattâh (at-taw')

    0859 אתה ’attah ou (forma contrata) את ’atta ou את ’ath feminino (irregular) algumas vezes אתי ’attiy plural masculino אתם ’attem feminino אתן ’atten ou אתנה ’attenah ou אתנה ’attennah

    um pronome primitivo da segunda pessoa; DITAT - 189; pron pess

    1. tu (segunda pess. sing. masc.)