Enciclopédia de Jeremias 10:9-9

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jr 10: 9

Versão Versículo
ARA Traz-se prata batida de Társis e ouro de Ufaz; os ídolos são obra de artífice e de mãos de ourives; azuis e púrpuras são as suas vestes; todos eles são obra de homens hábeis.
ARC Trazem prata estendida de Tarsis e ouro de Ufaz, trabalho do artífice, e das mãos do fundidor: fazem seus vestidos de azul celeste e púrpura; obra de sábios são todos eles.
TB Há prata em chapas que se traz de Társis, e ouro, de Ufaz, obra do artífice e das mãos do ourives; de azul e de púrpura é a vestidura deles; todos eles são obra de homens peritos.
HSB כֶּ֣סֶף מְרֻקָּ֞ע מִתַּרְשִׁ֣ישׁ יוּבָ֗א וְזָהָב֙ מֵֽאוּפָ֔ז מַעֲשֵׂ֥ה חָרָ֖שׁ וִידֵ֣י צוֹרֵ֑ף תְּכֵ֤לֶת וְאַרְגָּמָן֙ לְבוּשָׁ֔ם מַעֲשֵׂ֥ה חֲכָמִ֖ים כֻּלָּֽם׃
BKJ Trazem prata batida de Társis, e ouro de Ufaz, a obra de um trabalhador, e das mãos de um fundidor; vestem-se de azul e púrpura; todos são obra de homens habilidosos.
LTT Trazem prata batida de Társis ① e ouro de Ufaz, trabalho do artífice, e das mãos do fundidor; fazem suas roupas de azul e púrpura; obra de peritos são todos eles.
BJ2 Prata batida, importada de Társis e ouro de Ofir,[r] obra de um escultor e das mãos de um ourives; sua veste é púrpura violeta e escarlate, tudo obra de mestres.
VULG Argentum involutum de Tharsis affertur, et aurum de Ophaz : opus artificis et manus ærarii. Hyacinthus et purpura indumentum eorum : opus artificum universa hæc.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 10:9

I Reis 10:22 Porque o rei tinha no mar as naus de Társis, com as naus de Hirão; uma vez em três anos, voltavam as naus de Társis, e traziam ouro, e prata, e marfim, e bugios, e pavões.
Salmos 115:4 Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens.
Isaías 40:19 O artífice grava a imagem, e o ourives a cobre de ouro e cadeias de prata funde para ela.
Ezequiel 27:12 Társis negociava contigo, por causa da abundância de toda casta de fazenda; com prata, ferro, estanho e chumbo negociavam em tuas feiras.
Daniel 10:5 e levantei os meus olhos, e olhei, e vi um homem vestido de linho, e os seus lombos, cingidos com ouro fino de Ufaz.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A TABELA DAS NAÇÕES

Gênesis 10 é às vezes chamado de "Tabela das Nações" e tem sido objeto de incontáveis estudos e comentários. Bem poucos textos do Antigo Testamento têm sido analisados de modo tão completo. Entretanto, continuam sem resposta perguntas importantes e variadas sobre sua estrutura, propósito e perspectiva. O que está claro é que a Tabela pode ser dividida em três secções: (1) os 14 descendentes de Jafé (v. 2-5); (2) os 30 descendentes de Cam (v. 6-20); (3) os 26 descendentes de Sem (v. 21-31). Cada secção termina com uma fórmula que é um sumário da narrativa precedente (v. 5b,20,31) em termos de famílias (genealogia/sociologia), línguas (linguística), terras (territórios/geografia) e nações (política). A tabela termina no versículo 32, que apresenta um sumário de todos os nomes da lista.
Existe, porém, um número imenso de maneiras de entender esses termos e interpretar o que as várias divisões representam. Por exemplo, as secções têm sido classificadas de acordo com:


Também se deve destacar que os nomes de Gênesis 10 são apresentados de formas diferentes: o contexto pode ser de uma nação (e.g., Elão, v. 22), um povo (e.g. jebuseu, v. 16), um lugar (e.g., Assur, v. 22) ou até mesmo uma pessoa (e.g., Ninrode, v. 8,9). Deixar de levar em conta essa estrutura mista encontrada na Tabela tem levado a numerosas conclusões sem fundamento. Por exemplo, não se deve supor que todos os descendentes de qualquer um dos filhos de Noé vivessem no mesmo lugar, falassem a mesma língua ou mesmo pertencessem a uma raça específica. Uma rápida olhada no mapa mostra que a primeira dessas conclusões é indefensável.
Por exemplo, os descendentes de Cam residem na África, em Canaã, na Síria e na Mesopotâmia. Mas o texto também não pode ser interpretado apenas do ponto de vista linguístico: a língua elamita (Sem) não é uma língua semítica, ao passo que o cananeu (Cam) tem todas as características de um dialeto semítico. Em última instância, tentativas de remontar todas as línguas existentes a três matrizes malogram porque as formas escritas mais antigas são de natureza pictográfica, e tais formas simbólicas não contribuem para uma classificação linguística precisa. Além do mais, os antropólogos ainda não chegaram a um consenso sobre o que constitui uma definição correta de "raça", o que enfraquece ainda mais quaisquer conclusões sobre grupos raciais representados na Tabela.

OS 14 DESCENDENTES DE JAFÉ

OS 30 DESCENDENTES DE CAM


OS 26 DESCENDENTES DE SEM


A Tabela das nações
A Tabela das nações

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

TARSIS

Atualmente: ESPANHA
Cidade portuária que provavelmente, ficava no sul da Espanha. A viajem marítima mais longa. Ez27:12. Jonas1:3.
Mapa Bíblico de TARSIS



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jeremias Capítulo 10 do versículo 1 até o 25
8. A Nulidade dos Ídolos (Jr 10:1-16)

Há uma quebra no pensamento do profeta no início do capítulo 10 que é um tanto desconcertante;" no entanto, o conteúdo dessa passagem é bastante adequado ao tema geral. A passagem é dirigida à casa de Israel (1). Acaso isso se refere ao Reino do Norte, que já está no exílio, ou ele está se dirigindo a Judá sob o nome genérico de Israel? Independentemente dos interlocutores a quem ele está se dirigindo, Jeremias fala como se estivessem no exílio. Este autor acredita que é possível que Jeremias esteja se dirigin-do aos exilados do Reino do Norte na distante Assíria. Ao fazê-lo, ele podia ter um propó-sito duplo:

1) de sinceramente encorajar os exilados a serem fiéis à religião hebraica em uma terra estranha; e

2) que essas palavras aos exilados de Israel servissem indiretamente de lição para o povo pecador de Judá.

Kuist ressalta dois perigos que envolviam cada exilado hebreu em seu ambiente pagão. Um perigo tinha que ver com as interpretações pagãs dos acontecimentos entre os corpos celestiais que, assim se imaginava, produziam grande terror; o outro tinha que ver com a fabricação de ídolos que buscava dar forma tangível às realidades espirituais intangíveis.' Em relação a esses dois perigos, o profeta emite severas advertências aos exilados. Não aprendeis o caminho das nações (2), i.e., suas práticas religiosas. Ele reforça suas advertências com motivos: os costumes (práticas) dos povos são vaida-de (vazios e estúpidos; 3). Ele traça um contraste entre o Deus vivo e os ídolos. Ele descreve como um ídolo é feito: cortam do bosque uma árvore. [...] Com prata [...] o enfeitam, etc. (3-4). Ele expressa escárnio sobre esses objetos manufaturados ao compará-los com "um espantalho numa plantação de pepinos" (5, NVI). Não podem falar; [...] não podem andar; [...] não podem fazer mal (dano), nem tampouco têm poder de fazer bem (5). Eles são insensatos (embrutecidos) e loucos (8). "A instrução dos ídolos não passa de madeira!" (RSV), i.e., sua sabedoria é como a madeira. Você pode enfeitá-los com prata [...] de Társis e ouro de Ufaz42 (9), mas eles continuam vazios e inúteis, uma obra de enganos (15) que logo perecerá (11).

Em contraste com os ídolos que acabou de descrever, o profeta fala da majestade, sabedoria e atividade criativa de Deus (6-7, 12-16). Jeremias pergunta: Quem te não temeria a ti, ó Rei das nações? (7). "Esse temor te é devido" (NVI). A sabedoria e poder de Deus excedem em muito a fraqueza dos homens, porque todo homem é insensato e sem conhecimento, e todo fundidor da sua imagem de escultura (14) é, finalmente, envergonhado pelas suas próprias invenções tolas. Mas a porção de Jacó (16) é Aquele que fez a terra pelo seu poder e estabeleceu o mundo por sua sabedoria (12), porque ele é o Criador (Formador) de todas as coisas, e Israel é a vara (tribo) da sua herança; SENHOR dos Exércitos é o seu nome (16).

O versículo 11 é o único que está em aramaico. Não se sabe por que ele aparece aqui. Alguns estudiosos pensam que esse versículo era originariamente uma nota na margem que mais tarde foi incorporada ao texto. Qualquer que seja a resposta, o conteúdo está de acordo com o ensino de Jeremias e seu significado não é difícil de discernir.

  • O Exílio Está Próximo (Jr 10:17-22)
  • Esses versículos parecem estar dispostos na forma de um diálogo imaginário entre o profeta e a cidade-mãe — Jerusalém. O profeta ordena aos habitantes da fortaleza (17; a cidade) : "Ajunte sua trouxa do chão" (lit.), evidentemente, para iniciar a longa jornada para o exílio. Assim diz o SENHOR: Eis que desta vez arrojarei, como se fora com uma funda, os moradores da terra (18). Essa é uma linguagem violenta, mas indica a forma como a cidade será tomada. Ouve-se agora a cidade-mãe dizer: "Ai de mim! Estou ferido! [...] Esta é a minha enfermidade e tenho que suportá-la" (19, NVI). Ela continua a lamentar: Minha tenda [...] meus filhos [...] minhas cortinas (20). A figu-ra é da moradia oriental no deserto, com suas tendas, cordas e cortinas laterais. Na visão profética, Jerusalém caiu. A cidade-mãe reflete acerca da sua condição desesperadora, e lamenta ao lembrar que os pastores (21; líderes) se embruteceram (se tornaram in-sensatos) "para reunir o rebanho disperso"» Eis que vem uma voz de fama (22). A palavra fama é uma palavra francesa que significa "barulho"» A tradução literal é: "o som de uma notícia" (rumor ou mensagem), grande tumulto da terra do Norte (22). Tudo isso apenas pode significar que "a assolação das cidades de Judá está prestes a se iniciar"45 — o exílio está próximo.

  • Um Apelo para Correção e Castigo (Jr 10:23-25)
  • O terror que o profeta vê o leva a orar. Essa é a primeira das orações de Jeremias que vamos considerar. Outras seguirão. Ele parece perceber a fragilidade e impotência da raça humana. Ele confessa por ele mesmo, e por todos os homens, que o homem é uma criatura finita e dependente; não é do homem [...] dirigir os seus passos (23). Jeremias chega à conclusão que ele mesmo está desesperadamente necessitando da ajuda de Deus. Visto que o homem, se deixado por conta própria, vai se desviar do caminho plano, Jeremias ora: Castiga-me, ó SENHOR, i.e., "disciplina e guia-me". Mas, ao ver sua própria fragili-dade humana à luz da majestade e santidade de Deus, ele se apressa a clamar: Ó Senhor, mescle misericórdia com medida (com justiça) [...] para que me não reduzas a nada (24). Somente a justiça o destruiria; a misericórdia é sua única esperança. É assim com todas as pessoas.

    Jeremias então ora para Deus derramar a sua indignação sobre as nações que devoraram a Jacó (25). Isso parece uma oração imprópria para um profeta de Deus. Mas não devemos impor a moralidade e ética de hoje aos dias de Jeremias. Também devemos lembrar que ele entende que os inimigos de Israel são os inimigos de Deus, e, por isso, se sente justificado a orar pela destruição deles.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Jeremias Capítulo 10 versículo 9
    Társis:
    Ver Sl 48:7,Jr 10:9 Ufaz, lugar ainda não identificado com precisão.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Jeremias Capítulo 10 do versículo 1 até o 25
    *

    10:2

    espanteis. O terror caracterizava a adoração aos deuses falsos. A adoração aos corpos celestes (8.2 e nota) traz consigo temores especiais, por causa de fenômenos incomuns. Uma compreensão bíblica da criação retira esses temores, aceitando tais fenômenos como a ordem criada por Deus (Gn 1; Is 40:26).

    * 10:3

    são vaidade. Essa palavra, usada em outros lugares por Jeremias para ídolos (conforme o v. 8), transmite a idéia de vazio (2.5).

    * 10:4

    com prata e ouro. Embora alguns ídolos fossem moldados com metais preciosos (Êx 32:4; Ne 9:18), mais freqüentemente eles eram entalhados na madeira e decorados com ouro ou prata, como descrito aqui (Is 40:18-20). Os ídolos domésticos mais comuns eram moldados na argila e então eram endurecidos no fogo, como cerâmica (Jz 18:17; Is 30:22; 42:17).

    * 10:7

    temeria. O temor de Deus, aos moldes da Bíblia, envolve mais do que o medo do julgamento divino. Inclui respeito, reverência e adoração, em reação à majestade e à santidade de Deus (Sl 2:11,12).

    ó Rei. Esse apelo combate a reivindicação de realeza por parte de falsas divindades, como Bel Marduque, na Babilônia (conforme Is 46:1; 43:15).

    os sábios. A sabedoria deles é contrastada com a do Senhor (v. 12).

    * 10:8

    Estúpidos e loucos; seu ensino é vão. A linguagem aqui usada se parece com a da literatura de sabedoria.

    * 10:9

    Társis... Ufaz. Társis ficava na Espanha; Ufaz ainda não foi identificada.

    * 10:10

    é verdadeiramente Deus... o Deus vivo. Ver Dt 5:26.

    o Rei eterno. Ver nota no v. 7; ver também Êx 15:18; 2Sm 7:13. A eternidade do reino de Deus é aqui afirmada, embora a casa de Davi estivesse prestes a chegar ao seu fim histórico.

    seu furor... a sua indignação. Conforme Sl 97:5.

    * 10:12

    poder... sabedoria... inteligência. Vemos aqui um novo apelo ao poder do verdadeiro Deus na criação, no argumento contra os deuses estrangeiros. Quanto à criação por meio da sabedoria de Deus, ver Pv 8:22-31, uma passagem que prefigura Cristo como a sabedoria pré-existente de Deus (Cl 1:15; 2:3).

    * 10:13

    ribombar o trovão... dos seus depósitos. Ver Sl 29:3,4; 135.5-7. O controle do Senhor sobre a chuva combate as reivindicações feitas pelo deus cananeu Baal (ver 1Rs 17:1).

    * 10:16

    Porção de Jacó... sua herança.

    Quanto ao Senhor como a porção ou herança de alguém, ver Nm 18:20; Sl 16:5. Originalmente, isso se referia especificamente aos levitas, mas mais tarde, foi usado mais amplamente para descrever o que Deus prometera a Israel, em sua aliança com ele.

    * 10:19

    Ai de mim... mui grave. Ver o clamor de Jeremias em 4:19-21. A metáfora médica é favorita para Jeremias (6.7; 14.17; 30.12,13 15:17).

    * 10:20

    os meus filhos se foram. As tristezas causadas pela perda dos filhos completam o quadro da desolação do exílio (16.3-5).

    * 10:23

    Eu sei... o dirigir os seus passos. Esse pensamento também se encontra na literatura de sabedoria (Pv 16:9).

    * 10:25

    Este versículo se parece muito com Sl 79:6,7, e pode ser uma citação do mesmo. Contudo, neste novo contexto talvez não seja tão bem motivado como o é naquele salmo. O capítulo termina com um apelo para que o Senhor castigue os gentios, embora sua tônica principal seja mostrar que Judá merecia um julgamento severo como aquele que recebeu.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Jeremias Capítulo 10 do versículo 1 até o 25
    10:2, 3 Todos queríamos conhecer o futuro. As decisões seriam mais fáceis de tomar, evitariam-se os fracassos e se assegurariam alguns êxitos. O povo do Judá também queria conhecer o futuro e tratou de discerni-lo interpretando os sinais dos céus. A resposta do Jeremías é aplicável também hoje: Deus criou a terra e os céus, incluindo as estrelas que a gente consulta e adora (10.12). Ninguém descobrirá o futuro em cartas inventadas de estrelas de Deus. Entretanto, Deus, quem promete nos guiar, conhece seu futuro e estará com você em todos seus passos. Possivelmente não lhe revele o futuro, mas caminhará a seu lado à medida que o desdobra. Não confie nas estrelas, confie naquele que criou as estrelas.

    10:8 São néscios os que depositam sua confiança em uma parte de madeira, mesmo que esteja bem esculpido e vestido esplendidamente. Ao discernir quem é o verdadeiro Deus, a pessoa mais simples que o adora é mais sábia que a mais sábia que adora a um ídolo carente de valor. No que ou em quem deposita sua confiança?

    10:9 Tarsis estava localizada ao limite leste do mundo antigo, possivelmente o que é hoje a Espanha (veja-se Jo 1:6), era uma fonte de prata, estanho, chumbo e ferro para Tiro (Ez 27:12). A localização do Ufaz se desconhece. Em troca, possivelmente seja um termo metalúrgico para ouro refinado. Não importa quão bem feito ou quão formosos sejam os ídolos, nunca terão o poder e a vida do Deus vivo e verdadeiro.

    10.19-21 Nesta seção, Jeremías usa a imagem de quão nômades vagam no deserto tratando de montar suas lojas. Os pastores da nação são os líderes malvados responsáveis pela calamidade. Os rebanhos são o povo do Judá. Em lugar de que os líderes guiassem ao povo de Deus, levaram-no pelo rumo equivocado.

    10.23, 24 A habilidade de Deus para planejar bem nossas vidas é imensamente maior que a nossa. Algumas vezes tememos o poder e os planos de Deus porque sabemos que é muito fácil que seu poder nos esmague se o usasse em nosso contrário. Não tema permitir que Deus corrija seus planos. Dará-lhe sabedoria se você estiver disposto.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Jeremias Capítulo 10 do versículo 1 até o 25

    C. A IDOLATRIA mensagem a respeito de (


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Jeremias Capítulo 10 do versículo 1 até o 25
    10.2 Sinais. Trovões, raios, eclipses, cometas, meteoros, observações astrológicas. Uma ilusão para os babilônios, dedicados à astronomia. Tais sinais provocam o temor nos corações dos povos.

    10.4 Fixam. As imagens eram pregadas em seu lugar, por temor que caíssem e se quebrassem.

    10.5 A suma deste versículo é: os ídolo são nulidades.
    10.8 Eles. Nações idólatras. O ensino de educação moral, por correção ou castigo. No caso deles, tão afastados dos caminhos do Senhor que suas instruções eram tão inúteis como suas imagens de madeira.

    10.9 Társis. Sardenha ou Tartesso, no sul da Espanha. Ufaz, localização desconhecida, ainda que provavelmente no sudeste da Arábia; heb Ufaz significa "refinado". Azuis e púrpuras... homens hábeis. Nada era usado senão o melhor de tudo, em suas imagens de escultura.

    10.11 Este versículo foi escrito em aramaico, e dizia aos exilados judeus o que deveriam dizer a seus captores (que falavam esta língua).
    10.13 Ribombar. Ressoar fortemente, estrondear. No Sl 135:7, o homem fica mudo perante os efeitos de uma tempestade.

    10.16 Senhor dos Exércitos, ou Jeová dos Exércitos, a quem Isaías (6,5) viu com seus próprios olhos, o Rei. Comp.com Jo 1:1-43; Jo 12:41. Os exércitos significam: todo o poder no céu e na terra (Mt 28:18; Mt 23:5-6n).

    10.17 Trouxa. Alguns poucas artigos reunidos apressadamente para uma fuga imediata, não uma carga grande e pesada. Preparação para o exílio de Judá na Babilônia.

    10.18 Arrojarei. Aponta a violência da expulsão de Judá do meio da terra.

    10.21 Pastores. Figura de vários governadores, tanto espirituais, como civis (2.8; 3.15; 23.1), Geralmente considerados como "sábios", mas aqui notários por causa dá sua estupidez. A atuação de Deus na vida política de Judá jamais deveria ser esquecida. Aqui aparece o Rei, no tempo de Jeoaquim; seus conselheiros, príncipes e anciãos.

    10.22 Chacais. Vd. em 9.11n.

    10.24,25 Essa oração haveria de ser respondida, pois a Babilônia foi destruída enquanto Israel, como povo, foi salvo da destruição total; e continua existindo até hoje, embora continue sendo castigado pela dispersão entre as nações.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Jeremias Capítulo 10 do versículo 1 até o 25
    Esse conhecimento de Deus é diferente da astrologia estrangeira (10,2) e dos “ídolos indefesos feitos e movidos pelo homem”.

    v. 6-16. Essa forte denúncia da idolatria pode bem refletir as palavras de Isaías (40:18-20; 44:9-20; 46:5-7) e amplia Sl 135:5, mas não há razão alguma para considerar esses versículos posteriores a Jeremias, v. 9. Társis: provavelmente Tartesso, na Espanha (LXX: Cartago); outros estudiosos explicam como “navios de carga (minério)”. Ufaz: “refinado”, e não um erro de cópia de “Ofir”. v. 11. Esse versículo está em aramaico, talvez como uma resposta popular aos idólatras, ou uma explicação adicional (nota de rodapé?) para os estrangeiros. O profeta destaca a singularidade do Senhor Deus como criador e sustentador de tudo (v. 6-16). Ele é diferente. Como “criador de Jacó” (v. 16, NEB), ele precisa ser a força e o esteio de todos os homens.

    v. 17-25. Num apelo final, o profeta se identifica com o povo sofredor quando inicia o exílio, e eles passam por regiões habitadas por nômades. A condenação vindoura estimula uma oração que as nações deveriam ter feito em submissão (v. 23), aceitando a correção antes que fosse tarde (v. 24) e somente então orando pela derrota do inimigo (v. 25) como prometido na lei (Dt 30:1-5).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 2 do versículo 1 até o 18

    B. Repreensões e Advertências, Principalmente do Período de Josias. 2:1 - 20:18.

    Estas seis seções, que são generalizadas e repetitivas no caráter, parecem datar do primeiro período do ministério do profeta. Talvez constituam exemplo típico de suas pregações.


    Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 7 do versículo 1 até o 25


    3) A Religião Falsa de Jerusalém. 7:1 - 10:25.

    Jeremias adverte contra a confiança no Templo e seus rituais. Jerusalém não é mais santa que a derrotada Siló (7:1 - 8:3). O povo resistiu a todas as reformas e certamente será castigado (8:4 - 9:22). A verdadeira sabedoria, que consiste no conhecimento de Deus, contrasta com a idolatria (9:23 - 10:25).

    a) O Sermão do Templo. 7:1 - 8:3.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Jeremias Capítulo 10 do versículo 1 até o 25
    Jr 10:1

    3. A IMPOTÊNCIA DOS ÍDOLOS (Jr 10:1-24). Esta passagem encerra uma polêmica devastadora contra o conceito central da idolatria por alguém que a conhecera em primeira mão e que fora respeitado apenas pela fé monoteísta acalentada pelos melhores elementos do seu povo. Algumas autoridades interrogam-se se esta passagem, que sugere um ambiente diferente, provém ou não do punho de Jeremias. Ou teria sido escrita por Isaías? O estilo é semelhante ao deste profeta, que estabelecia forte contraste entre Iavé, criador de todos, e os deuses impotentes de Babilônia. O problema continua em aberto. Sinais dos céus (2), isto é, portentos celestes, como cometas, meteoros, etc., fenômenos a que os povos pagãos davam grande importância. Os vers. 6 e 7 vêm omitidos na Septuaginta. Ensino de vaidade é o madeiro (8) ou, traduzindo à letra, "a instrução dos ídolos é como um madeiro". Significa isto que a instrução dos ídolos não é melhor do que os próprios ídolos. A idolatria não possui valor moral nem espiritual. Társis (9) era o limite do mundo antigo. A Septuaginta diz "Cartago"; muitos identificam Társis com Tartessus, na Espanha. Ufaz só se encontra mencionada aqui e em Ez 10:5, sendo freqüentemente identificada com Ofir, terra proverbial pelo seu ouro. A Septuaginta omite o vers. 10. No vers. 16 lemos que Israel "é a vara da sua herança", mas seria melhor traduzir, como noutra versão, "a tribo da sua herança". A polêmica em si é impressionante. O profeta encarava os deuses como blocos inertes e mudos de madeira, zombando deles e chamando-lhes espantalhos de jardim que só servem para trabalho tão vil, e não um poder sagrado para disciplinar o rebelde coração humano. Por toda a parte, a idolatria expõe-se à mesma ironia mordaz.

    É interessante notar que o vers. 11, isolado, vem escrito, não em hebraico, mas em aramaico, o que leva os peritos a pensarem que se trata duma nota marginal interpolada no texto para sugerir aos judeus uma resposta àqueles que os desejassem desencaminhar para a idolatria. Os vers. 12 a 16 vêm repetidos em Jr 51:15-24.

    >Jr 10:17

    4. O EXÍLIO É IMINENTE (Jr 10:17-24). A nota de condenação que aqui escutamos junta-se à de Jr 9:22. A comunidade como personalidade coletiva é exortada a fazer as malas e preparar-se para a marcha desolada, caminho do exílio. Ajunta da terra a tua mercadoria (17), isto é, prepara-te para a fuga. A palavra hebraica para "mercadoria" só ocorre aqui. Ó habitadora da fortaleza (17); há uma tradução mais fiel: "tu que habitas no assédio". Arrojarei (18), metáfora muito forte: o único ponto em que este verbo é sinônimo de enviar todo um povo para o exílio. A desolação do coração do povo vem expressa nos vers. 19 e 20; tudo isto é o triste resultado da má orientação dos dirigentes (literalmente pastores) que, tendo perdido contato com Iavé, estavam impossibilitados de conduzir o povo à segurança. O lar ancestral transformar-se-ia num covil de chacais (22). No vers. 23 o profeta confessa as suas limitações, no vers. 24 faz a sua suplica, e no vers. 25 implora vindicação. Como Moisés no passado, Jeremias intercede pelo seu povo (23-24). Castiga-me, ó Senhor, mas com medida (24). Aquele "me" não se refere ao profeta mas à nação, cujo triste destino o enche de desgosto. O vers. 25 vem repetido no Sl 79:6-19. O profeta parece voltar-se encolerizado contra uma nação que Deus encarregara de executar os Seus propósitos retributivos sobre Judá (25). Paradoxalmente, esta ira é viável e justa.


    Dicionário

    Artífice

    substantivo masculino Artesão ou operário especializado em qualquer arte mecânica; operário.
    Figurado Indivíduo que inventa, compõe ou é o autor de alguma coisa; autor, inventor: ele foi o artífice do crime.
    Fabricante de artefatos ou quem realiza seu trabalho tendo em conta os pedidos ou encomendas que recebe.
    Etimologia (origem da palavra artífice). Do latim artifex, icis, "que desenvolve uma arte".

    Artífice Profissional que trabalha em ofício manual; artesão (At 19:24).

    Azul

    substantivo masculino No espectro solar, a cor que se situa entre o verde e o violeta: o azul do céu.
    O que possui essa cor: esteve no casamento vestido de azul.
    Poét O espaço celeste em que os astros estão localizados; firmamento, céu.
    adjetivo De cor azul; que possui a cor azul: blusa azul.
    Diz-se dessa própria cor: eu gosto de tudo azul!
    Figurado Excessivamente alterado; muito espantado: ficou azul de medo.
    [Popular] Diz-se do gado cinzento.
    Etimologia (origem da palavra azul). Talvez do árabe lazurd/ do persa lajward.

    al-lzaward (empréstimo árabe do persa ljward, lat. lapis lazuli, a pedra lazurita).

    o vestuário real era, comumente, de uma cor azul, ou purpúrea (Êx 25:4), visto que não há na língua hebraica termo algum para designar o verdadeiro azul. A cor azul era, como a púrpura, derivada de uma espécie de marisco, sendo a cor obtida do próprio animal, e não da concha. (*veja Cores.) A palavra traduzida pelo termo azul é, também, usada para indicar uma certa espécie de tapeçarias (Et 1:6).

    Celeste

    adjetivo Relativo ou próprio do céu; que está ou aparece no céu: astros celestes; cor celeste.
    Habitante do céu ou dele derivado, característico; célio.
    Cuja cor se assemelha ao céu sem nuvens, especialmente falando da cor azul; azul do céu, azul celeste.
    De teor sobrenatural, supremo: criaturas celestes.
    Religião Concernente à divindade; divino.
    [Astronomia] Proveniente do céu ou caído da atmosfera.
    Figurado Que denota perfeição, superioridade; superior, perfeito.
    Antigo Referente ao antigo império chinês.
    Etimologia (origem da palavra celeste). A palavra celeste deriva do latim caelestis,e ou coelestis,e, com o sentido de "referente ao céu".

    celestial; divino, divinal; célico, celígeno, deífico. – Entre celeste e celestial há uma diferença, que em certos casos é fundamental, marcada pela partícula de extensividade que figura no segundo. – Celeste significa – “próprio do céu (e também de Deus) que está ou que aparece no céu, que vem do céu”. – Celestial, tendo a mesma significação, designa, em certos casos, “o que é como se fosse celeste”. Dizemos: cólera celeste (cólera divina) e não – cólera celestial; o semblante celestial de uma menina (e não – celeste). – Entre divino e divinal há uma distinção análoga. Ninguém diria – misericórdia divinal – em referência à misericórdia de Deus (e sim – misericórdia divina). Como ninguém diria – a ternura divina daquela mãe (mas – a ternura divinal). Na maioria dos casos, entretanto, empregam-se indistintamente celeste e celestial, divino e divinal. – Célico e celígeno são termos usados na poesia, significando: o primeiro, celestial, do céu” [nem sempre – celeste, pois este pode valer ainda como um restritivo de firmamento, conforme se vê em – corpo celeste (referindo-nos a um astro, e não – corpo celestial)]. – Celígeno quer dizer – “nascido no céu, vindo do céu, que tem origem no céu”. – Deífico é também termo poético, significando mais – divinizante – que propriamente – divino. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 261

    Fundidor

    fundidor (ô), s. .M Oficial que trabalha em fundição.

    Mãos

    substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.
    [Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
    Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
    Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".

    Obra

    substantivo feminino O resultado da ação, ou do trabalho.
    Edifício em construção.
    [Popular] Excremento humano.
    substantivo feminino plural Ações, atos humanos.
    Reparos de certo vulto, em prédio, pontes, viadutos, estradas etc.

    ESPÍRITA ver LIVRO ESPÍRITA, OBRA DE JESUS e EVANGELHO
    Referencia:


    Obra
    1) Feito realizado por Deus ou por uma pessoa; trabalho (Gn 2:2; Ex 20:9; Mt 5:16).


    2) Trabalho de ARTÍFICE (Ex 27:16).


    Ouro

    substantivo masculino [Química] Elemento químico, metálico e de muito valor, com número atômico 79; representado por Au.
    Esse metal precioso, brilhante e de cor amarela: moeda de ouro.
    Figurado Demonstração de riqueza: aquela família é puro ouro!
    Figurado Cor amarela e brilhante: rio que reluz a ouro.
    substantivo masculino plural Um dos naipes do baralho, com forma de losango e cor vermelha.
    expressão Coração de ouro. Coração generoso.
    Nadar em ouro. Ser muito rico, viver na opulência.
    Ouro de lei. Ouro cujos quilates são determinados por lei.
    Ouro fino. Ouro sem liga.
    Ouro branco. Liga de ouro, paládio e cobre; no Brasil, o algodão, considerado como fonte de riqueza.
    Ouro vermelho. Liga de ouro e cobre.
    Pagar a peso de ouro. Pagar muito caro.
    Figurado Mina de ouro. Fonte de riquezas, de grandes benefícios, de negócios consideráveis e seguros.
    Valor ouro. Valor de um objeto expresso numa unidade monetária conversível em ouro.
    Nem tudo que reluz é ouro (provérbio). As exterioridades, as riquezas aparentes nem sempre correspondem à realidade.
    Etimologia (origem da palavra ouro). Do latim aurum.i.

    Do latim "aurum", ouro, radicado em "aur", palavra pré-romana que já designava o metal precioso. O gramático latino Sextus Pompeius Festus, que viveu no século I, já registra a forma popular "orum", praticada pelos funcionários do Império Romano em suas províncias, inclusive em Portugal e na Espanha. Isso explica que em português seja "ouro", em espanhol "oro", em francês "or", em italiano "oro". Apenas o latim clássico conservou a inicial "a". Todas as línguas-filhas apoiaram-se no latim coloquial.

    o uso do ouro era comum entre os hebreus. Várias partes do templo, dos ornatos, e dos utensílios eram cobertos deste precioso metal (Êx 36:34-38 – 1 Rs 7.48 a
    50) – e muitos vasos dos ricos, bem como os seus ornamentos pessoais e insígnias dos seus cargos, eram de ouro. ofir (28:16), Parvaim (2 Cr 3.6), Seba e Ramá (Ez 27:22-23), são mencionados como lugares que produziam ouro. Era abundante nos tempos antigos (1 Cr 22.14 – 2 Cr 1.15 – 9.9 – Dn 3:1 – Na 2.9), mas não era empregado na fabricação de moeda, nem usado como padrão de valor.

    Ouro Metal precioso que Israel conhecia desde a Antigüidade. Mateus incluiu-o entre os presentes ofertados ao Menino pelos magos (Mt 2:11). Jesus ordena a seus discípulos que não o levem consigo (Mt 10:9) e censura os que o sobrepõem — por seu valor material — às coisas espirituais, pois só estas podem acompanhá-los (Mt 23:16ss.).

    Prata

    Prata Metal precioso que era utilizado para trabalhos de joalheria e fabricação de moedas como o siclo (Mt 26:15; 27,3-9; 28,12.15). João Batista condenou a sua cobiça, que podia corromper a administração. Jesus considerou-a um bem inseguro e perecível (Mt 10:9; Lc 9:3) e contou entre seus adversários aqueles que a amavam (Lc 16:14).

    substantivo feminino Elemento químico que se caracteriza por ser precioso e metálico.
    Gramática Representado pelo símbolo: Ag.
    Por Extensão Prataria; reunião dos objetos constituídos por prata.
    Por Extensão A moeda feita em prata; moeda de prata.
    Por Extensão Brasil. Informal. Uma quantia em dinheiro; o próprio dinheiro.
    Etimologia (origem da palavra prata). Do latim platta.

    Púrpura

    substantivo feminino Corante de um vermelho escuro, extraído atualmente da cochonilha.
    Cor vermelha.
    Estofo tinto com essa cor.
    Vestimenta régia.
    Figurado A dignidade real.
    Dignidade de cardeal.

    Símbolo da riqueza e da realeza. A tinta de púrpura, altamente valorizada no mundo antigo, era obtida de vários moluscos comuns na Fenícia (nome que significa terra da púrpura).

    Púrpura
    1) Tecido caro, vermelho-arroxeado, usado pelos antigos como símbolo de riqueza e alta posição social (Ap 18:12).


    2) Cor vermelho-arroxeada (Ex 26:31).


    São

    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

    são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.

    Trabalho

    O trabalho é Lei da Natureza, por isso mesmo que constitui uma necessidade, e a civilização obriga o homem a trabalhar mais, porque lhe aumenta as necessidades e os gozos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 674

    [...] O conceito da Doutrina é a de que o trabalho é toda ocupação útil. Não é apenas um conceito profissional. O trabalho espiritual, que se sobrepõe aos interesses imediatos, não pode ser avaliado segundo os conceitos pragmáticos. Mas é bom recordar que, em decorrência do Tratado de Versalhes, conseqüência da I Guerra Mundial, surgiu, inegavelmente, uma nova concepção a respeito do trabalho. Foi para aquele tempo o que poderia haver de mais avançado como conquista social, declaram os entendidos. Mas muito antes já a Doutrina Espírita consignava a dignidade do trabalho e a necessidade do repouso, preconizando princípios morais da moderna legislação trabalhista quando ensina textualmente: “O repouso serve para reparar as forças do corpo, e é também necessário a fim de deixar um pouco mais de liberdade à inteligência, para que se eleve acima da matéria.” Diz mais ainda: “A ociosidade seria um suplício em vez de ser um benefício.” Vejamos que é bem claro o pensamento espírita: além de ser uma necessidade, o trabalho é um dever social e espiritual. Idéia muito avançada para outros tempos, mas incorporada, hoje, à verdadeira filosofia do trabalho. Consulte-se O Livro dos Espíritos – Questões 675 a 684.
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    O trabalho é uma Lei Natural de Deus e o meio imposto ao homem para aperfeiçoar a sua inteligência, assegurar o seu progresso, o seu bem-estar e a sua felicidade.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    O trabalho é o instrumento de nossa auto-realização: suprimi-lo equivaleria a sustar o progresso individual e, conseqüentemente, a evolução da Humanidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Não andeis cuidadosos de vossa vida

    [...] O trabalho não é um castigo, mas sim um meio regenerador pelo qual se fortifica e eleva a Humanidade. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O trabalho é uma lei para as humanidades planetárias, assim como para as sociedades do espaço. O trabalho é a honra, é a dignidade do ser humano. [...] é também um grande consolador, é um preservativo salutar contra nossas aflições, contra as nossas tristezas. Acalma as angústias do nosso espírito e fecunda a nossa inteligência. [...] é sempre um refúgio seguro na prova, um verdadeiro amigo na tribulação. [...] é a comunhão dos seres.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 52

    [...] é a prece ativa desses milhões de homens que lutam e penam na Terra, em beneficio da Humanidade.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] é a maior fonte de progresso. Com o nosso esforço podemos melhorar o ambiente em que vivemos.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] Ocupação em alguma obra ou ministério; exercício material ou intelectual para fazer ou conseguir alguma cousa. O trabalho [...] é Lei da Natureza, mediante a qual o homem forja o próprio progresso desenvolvendo as possibilidades do meio ambiente em que se situa, ampliando os recursos de preservação da vida, por meio das suas necessidades imediatas na comunidade social onde vive. [...] O trabalho, porém, apresenta-se ao homem como meio de elevação e como expiação de que tem necessidade para resgatar o abuso das forças entregues à ociosidade ou ao crime, na sucessão das existências pelas quais evolute. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11

    [...] nos mundos felizes onde o trabalho, em vez de ser impositivo, é conquista do homem livre que sabe agir no bem infatigável, servindo sempre e sem cessar.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11

    [...] é o ascensor que nos leva o espírito aos páramos luminosos.
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 2, cap• 5

    [...] evolucionamos à custa do trabalho, que é a lei suprema de tudo que é criado, desde o microrganismo até os mundos e as estrelas.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 31

    [...] [É] toda ocupação útil.
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 1

    O trabalho foi, é e será sempre excelente e incomparável recurso para que, dando ocupação à própria mente, defenda e ilumine o homem a sua “casa mental”, preservando-a da incursão, perigosa e sorrateira, de entidades ou pensamentos parasitários.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    O trabalho, em tese, para o ser em processo de evolução, configura-se sob três aspectos principais: material, espiritual, moral. Através do trabalho material, propriamente dito, dignifica-se o homem no cumprimento dos deveres para consigo mesmo, para com a família que Deus lhe confiou, para com a sociedade de que participa. Pelo trabalho espiritual, exerce a fraternidade com o próximo e aperfeiçoa-se no conhecimento transcendente da alma imortal. No campo da atividade moral, lutará, simultaneamente, por adquirir qualidades elevadas, ou, se for o caso, por sublimar aquelas com que já se sente aquinhoado.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    Trabalhar, por conseguinte, não é, em absoluto, rotineira execução de tarefas manuais ou intelectuais, condicionadas a determinado número de horas, especificadas no relógio de ponto. O trabalho é alguma coisa mais importante e influente no progresso espiritual. É darmos algo de nós, em favor de outrem, em forma de solidariedade e criação, porque o trabalho que não cria, nem opera renovações, é insulamento, a nos confinar nos estreitos limites do egoísmo esterilizante.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 26

    [...] é realmente a fonte e a mola da vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67

    A canseira bendita do trabalho, / No suor do dever que desoprime, / É como o martelar de excelso malho / Que nos vai cinzelando, talho a talho, / Para o fulgor da perfeição sublime...
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Votos de irmã

    [...] é a fonte das águas vivas que amassa o pão de todos e faz a alegria de cada um.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 23

    [...] é a escada luminosa para outras esferas, onde nos reencontraremos, como pássaros que, depois de se perderem uns aos outros, sob as rajadas do inverno, se reagrupam de novo ao sol abençoado da primavera...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    Vai e constrói. Segue e atende ao progresso. Avança, marcando a tua romagem com os sinais imperecíveis das boas obras!... O trabalho, entre a margens do amor e da reta consciência, é a estrada de luz que te reconduzirá ao Paraíso, a fim de que a Terra se transforme no divino espelho da glória de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 33

    O trabalho é uma esponja bendita sobre as mágoas do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O trabalho é um refúgio contra as aflições que dominam o mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O trabalho retém o mistério divino da iluminação íntima
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Nunca é demais qualquer referência ao trabalho, fator de evolução e burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 26

    Serve, reconhecendo que o trabalho é nossa herança comum, na jornada evolutiva [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 45

    [...] o nosso melhor patrimônio é o trabalho com que nos compete ajudar-nos, mutuamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] o trabalho é sempre o instrutor do aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] o trabalho e a fraternidade são as forças que geram na eternidade a alegria e a beleza imperecíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    E o trabalho por mais rude, / No campo de cada dia, / É dádiva edificante / Do bem que nos alivia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 42

    O trabalho salvacionista não é exclusividade da religião: constitui ministério comum a todos, porque dia virá em que o homem há de reconhecer a Divina Presença em toda parte. A realização que nos compete não se filia ao particularismo: é obra genérica para a coletividade, esforço do servidor honesto e sincero, interessado no bem de todos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jamais olvidemos que o trabalho é o dom divino que Deus nos confiou para a defesa de nossa alegria e para a conservação de nossa própria saúde.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    O trabalho é uma instituição de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    Quem move as mãos no serviço, / Foge à treva e à tentação. / Trabalho de cada dia / É senda de perfeição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    Trabalha e serve sempre, alheio à recompensa, / Que o trabalho, por si, é a glória que condensa / O salário da Terra e a bênção do Infinito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Honra ao trabalho

    [...] Está escrito que devemos comer o pão com o suor do rosto. O trabalho é o movimento sagrado da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

    Trabalho – a santa oficina / De que a vida se engalana – / É a glória da luta humana / De que a Terra se ilumina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Poetas redivivos• Por diversos Espíritos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 11

    [...] única ferramenta que pode construir o palácio do repouso legítimo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 13

    [...] qualquer trabalho, desde que honesto, é título de glória para a criatura...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    [...] é o guia na descoberta de nossas possibilidades divinas, no processo evolutivo do aperfeiçoamento universal. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    [...] todo trabalho honesto, no mundo, é título da confiança divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 27

    O trabalho é a escada divina de acesso aos lauréis imarcescíveis do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 9

    O trabalho, desse modo, é o alicerce da existência produtiva, assim como a raiz é o fundamento da árvore.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Obrigação primeiramente

    O trabalho é das maiores bênçãos de Deus no campo das horas. Em suas dádivas de realização para o bem, o triste se reconforta, o ignorante aprende, o doente se refaz, o criminoso se regenera.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20


    A palavra trabalho vem do latim tripalium, termo formado pela junção dos elementos tri, que significa “três”, e palum, que quer dizer “madeira”.

    substantivo masculino O emprego, o ofício ou a profissão de alguém: não tenho trabalho!
    Grande dificuldade; trabalheira: isso meu deu um enorme trabalho!
    Responsabilidade: seu trabalho é ajudar os jogadores de futebol.
    Conjunto das atividades realizadas por alguém para alcançar um determinado fim ou propósito.
    Os mecanismos mentais ou intelectuais utilizados na realização de algo; lugar em que são aplicados esses mecanismos: viver perto do seu trabalho.
    Atenção empregada na realização ou fabricação de alguma coisa; esmero.
    Desenvolvimento ou a elaboração de algo; fabricação: trabalho de marcenaria.
    Resultado dessa fabricação: este bolo foi um belo trabalho de confeitaria.
    Lição ou exercício destinado à prática de: trabalho escolar.
    Produto fabricado a partir do funcionamento de algo: o trabalho de um carro.
    Ação intermitente de uma força vinda da natureza acrescida ao seu efeito: o trabalho excessivo da chuva atrapalha certas plantações.
    [Biologia] Quaisquer fenômenos realizados numa matéria ou substância, possibilitando uma alteração de seu aspecto ou forma.
    [Política] Exercício humano que configura um elemento fundamental na realização de bens e/ou serviços.
    [Política] Reunião dos indivíduos que fazem parte da vida econômica de uma nação.
    [Física] Grandeza obtida a partir da realização de uma força e a extensão percorrida pelo ponto de sua execução em direção a mesma.
    [Medicina] Processo orgânico de recuperação realizado no interior de certos tecidos: trabalho de cicatrização.
    Religião Aquilo que é oferecido para receber proteção dos orixás.
    Etimologia (origem da palavra trabalho). Forma Regressiva de trabalhar.

    Társis

    -

    l. Em Gn 10:4-1 Cr 1.7, Társis é um dos filhos de Javã. o professor Sayce crê significar isto que Társis foi um território colonizado por estrangeiros da Grécia Jônica. 2. Um empório comercial, sendo provavelmente o mesmo que Tartessos, na Espanha – é quase certo tratar-se da antiga cidade de Sevilha, de uma das principais colônias (e a mais remota) dos fenícios (1 Rs 10.22 – 2 Cr 9.21 – is 2:16 – Jr. 10.9 – Ez 21:12Jn 1:3). De Társis eram exportados vários metais, como prata, ferro, estanho e chumbo. ‘Navios de Társis’ eram, certamente, embarcações em viagem para outros portos. 3. Bisneto de Benjamin (1 Cr 7.10). 4. Um dos sete príncipes da Pérsia, que viram com grande satisfação a face do rei (Et 1:14).

    1. Filho de Bilã e bisneto de Benjamim (1Cr 7:10).


    2. Filho de Javã; portanto, descendente de Jafé e Noé. Iniciou uma linhagem que gerou os “povos marítimos” (Gn 10:4-5). A palavra posteriormente foi relacionada com o comércio no Mediterrâneo, com navios e provavelmente com uma região costeira com o mesmo nome (exemplo, Sl 48:7; Ez 38:13; etc.).


    3. Homem sábio e entendido em leis, foi consultado pelo rei Assuero (Et 1:14). Para mais detalhes, veja Memucã.


    Társis Provavelmente Tartessos, porto muito antigo da Espanha (Jn 1:3).

    Ufaz

    -

    hebraico: ilha de ouro

    Vestes

    Do Lat. vestes
    Vestuário; fato; vestido; véstia; vestidura sacerdotal.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Jeremias 10: 9 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Trazem prata batida de Társis ① e ouro de Ufaz, trabalho do artífice, e das mãos do fundidor; fazem suas roupas de azul e púrpura; obra de peritos são todos eles.
    Jeremias 10: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    627 a.C.
    H2091
    zâhâb
    זָהָב
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    H210
    ʼÛwphâz
    אוּפָז
    ()
    H2450
    châkâm
    חָכָם
    sábio (homem)
    (the wise men)
    Adjetivo
    H2796
    chârâsh
    חָרָשׁ
    artífice, artesão, entalhador, lapidador
    (of an engraver)
    Substantivo
    H3027
    yâd
    יָד
    a mão dele
    (his hand)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3701
    keçeph
    כֶּסֶף
    prata, dinheiro
    (in silver)
    Substantivo
    H3830
    lᵉbûwsh
    לְבוּשׁ
    ()
    H4639
    maʻăseh
    מַעֲשֶׂה
    feito, trabalho
    (from our work)
    Substantivo
    H6884
    tsâraph
    צָרַף
    fundir, refinar, provar
    (and I will try)
    Verbo
    H713
    ʼargâmân
    אַרְגָּמָן
    ()
    H7554
    râqaʻ
    רָקַע
    bater, bater com o pé, malhar, estender, espalhar
    (And they hammered)
    Verbo
    H8504
    tᵉkêleth
    תְּכֵלֶת
    תכלת
    (and blue)
    Substantivo
    H8659
    Tarshîysh
    תַּרְשִׁישׁ
    filho de Javã
    (and Tarshish)
    Substantivo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    זָהָב


    (H2091)
    zâhâb (zaw-hawb')

    02091 זהב zahab

    procedente de uma raiz não utililizada significando tremular a luz; DITAT - 529a; n m

    1. ouro
      1. como metal precioso
      2. como uma medida de peso
      3. referindo-se a brilho, esplendor (fig.)

    אוּפָז


    (H210)
    ʼÛwphâz (oo-fawz')

    0210 אופז ’Uwphaz

    talvez uma corrupção de 211; n pr loc Ufaz = “desejo de fino ouro”

    1. um lugar famoso por seu ouro (localização desconhecida)

    חָכָם


    (H2450)
    châkâm (khaw-kawm')

    02450 חכם chakam

    procedente de 2449; DITAT - 647b; adj

    1. sábio (homem)
      1. hábil (em trabalho técnico)
      2. sábio (em administração)
      3. astuto, perspicaz, esperto, habilidoso, sutil
      4. instruído, perspicaz (classe de homens)
      5. prudente
      6. sábio (no sentido ético e religioso)

    חָרָשׁ


    (H2796)
    chârâsh (khaw-rawsh')

    02796 חרש charash

    procedente de 2790; DITAT - 760a; n m

    1. artífice, artesão, entalhador, lapidador
      1. lapidador, artífice
      2. hábil na destruição (soldados) (fig.)

    יָד


    (H3027)
    yâd (yawd)

    03027 יד yad

    uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

    1. mão
      1. mão (referindo-se ao homem)
      2. força, poder (fig.)
      3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
      4. (vários sentidos especiais e técnicos)
        1. sinal, monumento
        2. parte, fração, porção
        3. tempo, repetição
        4. eixo
        5. escora, apoio (para bacia)
        6. encaixes (no tabernáculo)
        7. um pênis, uma mão (significado incerto)
        8. pulsos

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    כֶּסֶף


    (H3701)
    keçeph (keh'-sef)

    03701 כסף keceph

    procedente de 3700; DITAT - 1015a; n m

    1. prata, dinheiro
      1. prata
        1. como metal
        2. como ornamento
        3. como cor
      2. dinheiro, siclos, talentos

    לְבוּשׁ


    (H3830)
    lᵉbûwsh (leb-oosh')

    03830 לבוש l ebuwsĥ ou לבשׂ l ebusĥ

    procedente de 3847; DITAT - 1075a; n m

    1. vestes, vestimenta, traje, vestuário

    מַעֲשֶׂה


    (H4639)
    maʻăseh (mah-as-eh')

    04639 מעשה ma aseh̀

    procedente de 6213; DITAT - 1708a; n m

    1. feito, trabalho
      1. feito, coisa pronta, ato
      2. trabalho, obra
      3. negócio, ocupação
      4. empreendimento, empresa
      5. realização
      6. feitos, obras (de libertação e julgamento)
      7. trabalho, algo realizado
      8. obra (de Deus)
      9. produto

    צָרַף


    (H6884)
    tsâraph (tsaw-raf')

    06884 צרף tsaraph

    uma raiz primitiva; DITAT - 1972; v.

    1. fundir, refinar, provar
      1. (Qal)
        1. fundir, refinar
        2. provar
        3. provar (se verdadeiro)
        4. fundidor, acrisolador, ourives (particípio)
      2. (Nifal) ser refinado
      3. (Piel) ser um fundidor
        1. fundidor (particípio)

    אַרְגָּמָן


    (H713)
    ʼargâmân (ar-gaw-mawn')

    0713 ארגמן ’argaman

    de origem estrangeira; DITAT - 157b; n m

    1. púrpura, vermelho-púrpura

    רָקַע


    (H7554)
    râqaʻ (raw-kah')

    07554 רקע raqa ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 2217; v.

    1. bater, bater com o pé, malhar, estender, espalhar
      1. (Qal)
        1. bater (com pé), malhar
        2. o que malha (particípio)
      2. (Piel) revestir, bater (revestimento)
      3. (Pual) batido (particípio)
      4. (Hifil) levar a espalhar (referindo-se a nuvens)

    תְּכֵלֶת


    (H8504)
    tᵉkêleth (tek-ay'-leth)

    08504 תכלת t ekeletĥ

    provavelmente em lugar de 7827; DITAT - 2510; n. f.

    1. violeta, tecido de cor violeta
      1. linha de cor violeta
      2. lã ou tecido de cor violeta
    2. (DITAT) azul (cobrindo o espectro desde o vermelho vivo até o roxo escuro)

    תַּרְשִׁישׁ


    (H8659)
    Tarshîysh (tar-sheesh')

    08659 תרשיש Tarshiysh

    provavelmente o mesmo que 8658 (como a região da pedra, ou o contrário); DITAT - 2547

    Társis = “jaspe amarelo” n. pr. m.

    1. filho de Javã
    2. um benjamita, filho de Bilã
    3. um dos sábios mais chegados de Assuero, rei da Pérsia n. pr. l.
    4. uma cidade dos fenícios em uma parte distante do mar Mediterrâneo para onde o profeta Jonas tentou fugir
      1. lugar desconhecido, talvez localizado em Chipre ou na Espanha
    5. uma cidade em algum ponto próximo e acessível ao mar Vermelho para onde deviam navegar os navios construídos em Eziom-Geber junto ao golfo de Ácaba

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado