Enciclopédia de Jeremias 23:19-19

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jr 23: 19

Versão Versículo
ARA Eis a tempestade do Senhor! O furor saiu, e um redemoinho tempestuou sobre a cabeça dos perversos.
ARC Eis que saiu com indignação a tempestade do Senhor: e uma tempestade penosa cairá cruelmente sobre a cabeça dos ímpios.
TB Eis que a tempestade de Jeová, seu furor, já saiu, uma tempestade remoinhosa; descarregar-se-á sobre a cabeça dos iníquos.
HSB הִנֵּ֣ה ׀ סַעֲרַ֣ת יְהוָ֗ה חֵמָה֙ יָֽצְאָ֔ה וְסַ֖עַר מִתְחוֹלֵ֑ל עַ֛ל רֹ֥אשׁ רְשָׁעִ֖ים יָחֽוּל׃
BKJ Eis que um furacão do SENHOR surgiu em fúria, um furacão desolador, que cairá dolorosamente sobre a cabeça do perverso.
LTT Eis que saiu com indignação a tempestade do SENHOR; e uma tempestade (intensamente) girando- sobre- si- mesma cairá sobre a cabeça dos ímpios (intensamente) girando- sobre- si- mesma.
BJ2 Eis uma tempestade de Iahweh, seu furor se desencadeia, uma tempestade esbraveja, irrompe sobre a cabeça dos ímpios;
VULG Ecce turbo Dominicæ indignationis egredietur, et tempestas erumpens super caput impiorum veniet.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 23:19

Salmos 58:9 Antes que os espinhos cheguem a aquecer as vossas panelas, serão arrebatados, tanto os verdes como os que estão ardendo, como por um redemoinho.
Provérbios 1:27 vindo como assolação o vosso temor, e vindo a vossa perdição como tormenta, sobrevindo-vos aperto e angústia.
Provérbios 10:25 Como a tempestade, assim passa o ímpio, mas o justo tem perpétuo fundamento.
Isaías 5:25 Pelo que se acendeu a ira do Senhor contra o seu povo, e estendeu a mão contra ele e o feriu; e as montanhas tremeram, e os seus cadáveres eram como monturo no meio das ruas; com tudo isto não tornou atrás a sua ira, mas ainda está alçada a sua mão.
Isaías 21:1 Peso do deserto do mar. Como os tufões de vento do Sul, que tudo assolam, ele virá do deserto, da terra horrível.
Isaías 40:24 E não se plantam, nem se semeiam, nem se arraiga na terra o seu tronco cortado; sopra sobre eles, e secam-se; e um tufão, como pragana, os levará.
Isaías 66:15 Porque eis que o Senhor virá em fogo; e os seus carros, como um torvelinho, para tornar a sua ira em furor e a sua repreensão, em chamas de fogo.
Jeremias 4:11 Naquele tempo, se dirá a este povo e a Jerusalém: Um vento seco das alturas do deserto veio ao caminho da filha do meu povo, não para padejar, nem para alimpar.
Jeremias 25:32 Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eis que o mal sai de nação para nação, e grande tormenta se levantará dos confins da terra.
Jeremias 30:23 Eis que a tormenta do Senhor, a sua indignação, saiu; é uma tormenta varredora e cairá cruelmente sobre a cabeça dos ímpios.
Amós 1:14 Por isso, porei fogo ao muro de Rabá, e ele consumirá os seus palácios, com alarido no dia da batalha, com tempestade no dia da tormenta.
Naum 1:3 O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em força e ao culpado não tem por inocente; o Senhor tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés.
Zacarias 9:14 E o Senhor será visto sobre eles, e as suas flechas sairão como o relâmpago; e o Senhor Jeová fará soar a trombeta e irá com os redemoinhos do Sul.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jeremias Capítulo 23 do versículo 1 até o 40
5. O Rei Messiânico (Jr 23:1-8)

Esta seção (Jr 21:11-23.
8) sobre o destino da casa de Davi começou com uma declara-ção geral; ela agora termina com outra declaração. Nessa passagem, Jeremias resume tudo que disse dos reis de Judá em uma declaração conclusiva que os expõe como pasto-res maus ("pastores de ovelhas") que dispersaram as ovelhas (1). Ele evidentemente inclui Zedequias entre os outros, embora esse rei não seja mencionado especificamente pelo nome. O termo "pastor" no Antigo Testamento muitas vezes se refere ao rei, mas às vezes ele é expandido, incluindo a corte do rei, ou os "oficiais governantes em gerar.' Esse pode ser o caso aqui.

A denúncia de Jeremias dos maus pastores também é uma predição do fim da nação, porque os governantes são aqueles que conduziram Judá a esse lugar de destruição. Mas, nas suas declarações em relação ao fim da nação, o profeta também nos apresenta um vislumbre do que vem "após o juízo". Ele parece dar por certo que o propósito reden-tor de Deus no juízo será cumprido e que um dia melhor está por vir.
O cumprimento do propósito de Deus incluirá pelo menos três coisas, sendo que nenhuma delas é nova para a profecia do Antigo Testamento. A primeira lida com o retorno do remanescente (3). Isaías dá um destaque especial a essa idéia, e outros profe-tas também mencionam algo a esse respeito. E eu mesmo recolherei o resto das minhas ovelhas, de todas as terras, [...] e as farei voltar aos seus apriscos. Com a ênfase de Jeremias aqui, e de outros textos do Antigo Testamento, a idéia do retorno do remanescente (ou resto) tornou-se uma expectativa intensa por parte do povo da aliança. A terceira coisa está tão intimamente associada com a primeira que deveriam ser trata-das como sendo uma coisa só. Essa é a idéia de que quando ocorrer o retorno, será como se fosse um "Novo Êxodo". Esse livramento será tão glorioso que as pessoas não mais dirão: Vive o SENHOR, que fez subir os filhos de Israel da terra do Egito, mas: Vive o SENHOR que fez subir e que trouxe a geração [...] de Israel da terra do Norte (7-8; cf. Jr 16:14-15).

Um outro ponto importante (o segundo da série acima) é a vinda de um Rei ideal: Levantarei a Davi um Renovo justo (tsemach tsaddiq) (5) ; [...] este será o nome com que o nomearão: O SENHOR, Justiça Nossa (Yahweh tsidhqenu) ; "nossa sal-vação, ou livramento" (6). Os reis de Judá tinham feito o seu estrago. Agora virá um Rei que reinará, e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra, e sob o seu governo Judá será salvo, e Israel habitará seguro. O termo Renovo (tsemach) também pode ser traduzido por "rebento" ou "broto". "A figura sugerida é de um toco de uma árvore [...] que subitamente mostra vida nova".9 A árvore de Davi, cortada até o chão pela queda da monarquia, brotará novamente, e aparecerá um novo "Re-bento". Esse novo Rei da linhagem de Davi representa todos os anelos insatisfeitos dos homens por um governante ideal. A Igreja sempre viu nesse texto a figura de Cristo, o Rei Messiânico (também cf. Jr 30:9; Is 11:1-53.2; Ez 34:23-24; 37.24; Zc 3:8-6.12).

C. ORÁCULOS CONTRA OS FALSOS PROFETAS, Jr 23:9-40

Tendo lidado com os líderes políticos na seção anterior, Jeremias agora volta sua atenção para os líderes religiosos da sua nação. Nenhum grupo tinha dado tantos proble-mas para Jeremias como os profetas profissionais e alguns sacerdotes. A época é a mes-ma da seção anterior, provavelmente no reino de Zedequias.

  1. A Dor de Jeremias (23:9-10)

Jeremias sentiu-se esmagado com o que estava acontecendo entre os líderes religio-sos dos seus dias: O meu coração está quebrantado dentro de mim; todos os meus ossos estremecem; sou como um homem embriagado (9). Apesar da maldição' da seca com suas conseqüentes catástrofes, o povo era flagrantemente imoral. A terra está cheia de adúlteros (10), sua carreira de vida é incorrigivelmente má, "e seu poder é ilegítimo" (NVI). Quando o profeta viu essas condições à luz do caráter de Deus e sua palavra santa, ele foi dominado por tristeza e dor.

  1. O Caráter Profano dos Profetas (Jr 23:11-15)

Jeremias não perde tempo para chegar à verdadeira causa dessa situação: tan-to o profeta como o sacerdote estão contaminados (11). Esses homens que deveriam estar reverenciando a Deus e todas as coisas santas eram culpados de sacrilégio; na minha casa achei sua maldade. Eles lidavam com as coisas sagra-das de maneira irreverente. O dia da sua visitação (12) seria seu tempo de juízo. O Reino do Norte tinha sido abertamente apóstata. Em Samaria, os profetas pro-fetizaram da parte de Baal ruidosamente (13), e essa foi a causa principal de Israel ir para o exílio. Mas Judá tinha sobrepujado em muito a Israel em sua mal-dade. Os profetas em Jerusalém eram culpados dos tipos de pecados mais deprava-dos — cometeram adultérios, e andam com falsidade (14) — não obstante pro-clamam a palavra do Senhor com grande bravata. Uma coisa horrenda ("imundice" rodapé da KJV) pode se referir ao pecado de sodomia, visto que Jerusalém é compa-rada a Sodoma e Gomorra. A capital de Judá era um "sumidouro" de perversida-de moral. E, pior de tudo, esses líderes religiosos pareciam permanentemente en-raizados em seus caminhos perversos, "para que nenhum deles se converta de sua impiedade" (NVI).

A profanação, no entanto, tornou-se a semente de ruína e morte: "o caminho deles será como lugares escorregadios nas trevas" (12, NVI). Além do mais, diz o SENHOR [...]: Eis que lhes darei a comer alosna, e lhes farei beber [...] fel (15). Essa é a forma bíblica de dizer que seu fim será repleto de desgraça e pesar.

  1. A Proclamação do Engano (23:16-22)

Jeremias agora censura esses profetas falsos por profetizarem o engano. Suas ra-zões para a acusação não são difíceis de achar:
a) Eles recebem suas idéias da fonte errada, ou seja, do seu coração (16). b) Eles proclamam o que o povo quer ouvir: Paz tereis [...] Não virá mal sobre vós (17). c) Eles não estiveram no conselho (sodh) do SENHOR (18), senão saberiam qual era a palavra de Deus para esse momento: Uma tem-pestade penosa cairá cruelmente [...] não se desviará a ira do SENHOR até que execute e cumpra os pensamentos do seu coração (19-20). d) Eles saíram e procla-maram sem uma comissão ou sem uma mensagem: Não mandei os profetas [...] não lhes falei a eles; todavia, eles profetizaram (21). e) Se eles tivessem tido disposição de ouvir o conselho (22) do Senhor, eles saberiam a verdadeira palavra, e teriam se salvado e a nação.

  1. O Desafio de Deus (23:23-32)

Deus é desafiado pela estupidez desses falsos profetas. O significado do versículo 23 é: Será que eles acham que eu sou um Deus limitado? Sou eu apenas Deus de perto? [...] Esconder-se-ia alguém em esconderijos? [...] Porventura, não en-cho eu os céus e a terra? (23-24). Eles agem como se seus pecados pudessem ser escondidos de Deus, mas Ele está consciente o tempo todo das "pretensões falsas desses homens".11 Eles também usam sonhos para propagar suas mentiras (25). Sonhos foram uma maneira legítima de revelação por séculos, mas esses falsos pro-fetas usaram os sonhos para os seus próprios interesses, e, dessa forma, distorceram o caráter de Deus (27).

Jeremias insiste em que "o sonho e a palavra de Deus devem estar nitidamente diferenciados, porque a palha nada tem que ver com o trigo, o restolho inútil com o Pão da vida; eles não devem ser misturados".' Uma palavra genuína de Deus é conhecida pela energia divina que acompanha sua proclamação. Não é a minha palavra como fogo, diz o SENHOR, e como um martelo que esmiúça a penha? (29). Ninguém pre-cisa duvidar da palavra de Deus; Deus os acusa de roubar a palavra dele — cada um ao seu companheiro (30), e então saem com sua língua lisonjeira, dizendo: Ele disse (31). Deus repete que é contra pessoas que "transmitem mensagens de segunda mão e relatam sonhos mentirosos como se fossem a verdade de Deus".13

  1. A Deturpação da Palavra Divina (23:33-40)

Os falsos profetas são severamente repreendidos por deturparem a expressão o peso do SENHOR (33), que até então havia tido um significado sagrado. Peso (massa) é derivado de uma raiz verbal (nasa) que significa "levantar" ou "erguer". Uma mensa-gem de Deus era algo que o profeta recebia e passava (proclamava) ao povo. Acredita-va-se também que massa era algo que "pesava" no coração de Deus e na consciência das pessoas. Assim, massa veio a significar o peso do SENHOR, ou uma "expressão vocal" ou "oráculo". As mensagens de Jeremias da parte de Deus eram particularmen-te carregadas de julgamento sobre a nação. Com o passar do tempo elas se tornaram difíceis para o povo carregar. Suas mensagens eram especialmente penosas para os falsos profetas, porque na sua maneira dissoluta de viver o povo os via como alguém fora do tempo. O ressentimento do povo contra Jeremias era tão profundo que deturparam um termo profético genuíno ao perguntar de forma jocosa: Qual é o peso do SENHOR? (33). Eles evidentemente zombavam dele de forma tão constante com essa pergunta que a palavra já não podia mais ser usada. Qualquer mensagem anunciada com esse título parecia ridícula. Em vez de ajudar a causa de Deus, esse termo a obs-truía. Deus, portanto, ordenou que o termo fosse eliminado. Nunca mais vos lembrareis do peso do SENHOR (36) ; no seu lugar vocês deverão dizer: Que falou o SENHOR? (35).

Na superfície a questão parece insignificante. No entanto, o problema revela de uma maneira muito clara a perversidade moral dos falsos profetas. Na verdade, toda a nação havia se acostumado a desfazer da mensagem divina. A Septuaginta e a Vulgata encon-tram uma resposta para a questão: Qual é o peso do SENHOR? ao dizer: "Vocês são o peso, e eu os rejeitarei, diz o Senhor". Deus lança contra eles mesmos o seu escárnio.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jeremias Capítulo 23 do versículo 1 até o 40
*

23:3

Eu mesmo recolherei. O fracasso dos reis requer que o Senhor, pessoalmente, assumisse o controle de uma nova maneira (24.7, nota).

o restante. O recolhimento do remanescente mostra os cuidados contínuos do Senhor por seu povo, e a sua determinação em cumprir seus propósitos quanto à aliança. No presente contexto, a doutrina do remanescente sugere, primeiramente, a quebra de certos ramos de Judá (vs. 1,2; conforme Rm 11:17-24), seguida pela negligência do rei e a devida punição (Introdução: Características e Temas).

e as farei voltar aos seus apriscos. O próprio Senhor é agora o pastor (Sl 23).

* 23:4

Levantarei sobre elas pastores. Sob o pastor haverá fiéis pastores, que administrariam fielmente o reino durante a nova era (Mq 5:5).

* 23:5-6

levantarei a Davi. Essa promessa messiânica é um cumprimento da promessa feita a Davi (2Sm 7:12; Mt 1:1,17).

* 23:5

um Renovo justo. Temos aqui um termo messiânico; ver Is 4:2; 11:1; e Zc 6:12, onde Zorobabel aparece como um tipo de Cristo.

executará o juízo e a justiça. Ver nota em 21.12.

* 23:6

Judá... Israel. A reunificação de Judá e Israel assinala a era messiânica (Ez 37:15-22).

seguro. As bênçãos do reino messiânico incluirão o livramento da turbulência política e militar que circunda Judá.

o seu nome. Os nomes eram entendidos como designações de caráter, e não rótulos arbitrários de identificação. Ver sobre "Emanuel", em Is 7:14, e os nomes em Is 9:6.

SENHOR, Justiça Nossa. Um governo reto será o selo de legitimidade do reinado do Messias.

* 23:9

profetas. Ver sobre "Profetas", em Dt 18:18.

* 23:14

cometem adultérios... maldade. No Antigo Testamento, são inseparáveis as crenças corretas e as ações corretas; não é por mero acidente que aqueles que não tem ouvido a palavra de Deus são encorajadores ativos da maldade. Ver 29:21-23.

como Sodoma...como Gomorra. Ver 20.16; Is 1:9 e notas. É chocante a comparação de Jerusalém com Sodoma e com Gomorra.

* 23:18

quem esteve no conselho do SENHOR. A palavra hebraica traduzida por "conselho", aqui e no v. 22, também pode ser traduzida por "concílio", dependendo se a ênfase recai sobre as deliberações de Deus como o "concílio" celestial (1Rs 22:19-22; 1:6) ou sobre o "conselho" resultante dessas deliberações. Essa mesma palavra é traduzida por "segredo", em Am 3:7.

* 23:21

Não mandei esses profetas. Ver 14.14.

foram correndo... contudo, profetizaram. Eles são um quadro nítido de zelo, em sua propagação da falsidade. Ver "Profetas", índice.

* 23:22

meu conselho. Ver nota no v. 18.

* 23:23

apenas de perto... não também de longe? O ponto é que coisa alguma, perto ou longe, pode escapar ao conhecimento de Deus (Sl 139:2; Am 9:2,3).

* 23:24 Ver nota teológica "Onipresença e Onipotência", índice .

* 23:25

Sonhei, sonhei. Um sonho era uma das maneiras pelas quais uma revelação podia vir a um profeta (Nm 12:6; conforme Jl 2:28). Não obstante, tais reivindicações sempre deveriam ser tratadas com suspeita e testadas contra o resto das revelações de Deus (13 1:5-13.3'>Dt 13:1-3).

* 23:28

sonho... palavra... palha... trigo. Um sonho falso é para a verdadeira palavra profética como a palha é para o trigo; somente o trigo tem qualquer valor.

* 23:29

fogo... martelo. Não se pode confundir a verdadeira palavra, por causa de seus efeitos inevitáveis (Am 3:8).

* 23:30

que furtam as minhas palavras. Quanto a um caso de ciúmes proféticos, ver 1Rs 22:24.

* 23:31

diz o SENHOR... e afirmam: Ele disse. Os profetas falsos disfarçam suas próprias palavras como se fossem palavra de Deus, mediante o uso da fórmula profética.

* 23:39

levantar-vos-ei e vos arrojarei. Alguns manuscritos hebraicos e antigas versões dizem "vos esquecerei e vos abandonarei". A diferença consiste apenas na localização de um ponto acima de uma letra. Este texto faz um jogo de palavras, visto que, no hebraico, "oráculo" e "levantar" soam quase idênticas. Eles falam sem autoridade sobre os "oráculos" de Deus, e a resposta de Deus será "levantá-los".



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jeremias Capítulo 23 do versículo 1 até o 40
23.1-4 Os líderes que foram responsáveis por guiar ao Israel no caminho de Deus eram os únicos aos que se devia a atual condição do Israel e, portanto, Deus decretou julgamento severo em seu contrário. Os líderes são responsáveis por quem lhes confiou seu cuidado. A quem colocou Deus sob seu cuidado? Recorde que é responsável ante Deus pelos que guia.

23:5, 6 Jeremías contrastou aos reis corruptos pressente e aos sacerdotes com a vinda do Messías, o Rei perfeito que viria da descendência do Davi para reinar sobre o Israel. A este Rei lhe chama renovo justo porque brotará do tronco da dinastia queda do Davi (Is 11:1). Este novo broto terá as mesmas características de Deus. Ao igual ao Criador, será justo.

23.9-14 Como se voltou tão corrupta a nação? A falsa profecia foi um dos fatores principais. Os falsos profetas contavam com uma audiência grande e entusiasta, e eram muito populares devido a que faziam que o povo acreditasse que tudo andava bem. Em contraste, a mensagem de Deus através do Jeremías não foi muito agradável devido a que lhe mostrou ao povo quão mau estava.

Há quatro sinais de advertência nos falsos profetas, características que precisamos observar inclusive na atualidade. (1) Possivelmente pareçam que falam a mensagem de Deus, mas não vivem de acordo a seus princípios. (2) Diluem a mensagem de Deus para fazê-lo mais aceitável. (3) Respiram a seus ouvintes, pelo general em forma sutil, para que desobedeçam a Deus. (4) Tendem a ser arrogantes e a satisfazer-se a eles mesmos, apelando aos desejos de sua audiência em lugar de ser leais à Palavra de Deus.

23:14 Sodoma e Gomorra foram cidades pecadoras que Deus destruiu (Gn 19:23-24). Na Bíblia tipifican a degradação máxima, conduta pecaminosa e rebelião contra Deus.

23:20 "Nos últimos dias o entenderão cumplidamente" significa que o povo veria a veracidade desta profecia quando Jerusalém caísse.

23:28 Os verdadeiros e os falsos profetas são tão diferentes como a palha do trigo. A palha não serve para a alimentação, enquanto que o trigo nutre. Anunciar o evangelho é uma grande responsabilidade, devido a que a forma de apresentá-lo e vivê-lo respirará às pessoas já seja a aceitá-lo ou a rechaçá-lo. Seja que falemos de um púlpito, ensinemos em um sala-de-aula ou falemos com os amigos, nos encomendou a tarefa de proclamar e viver como se deve a Palavra de Deus. Quando prega a Palavra de Deus a seus amigos e vizinhos, olharão a eficácia da mesma em sua vida. A menos que esta o tenha trocado a você, por que deveriam permitir que os trocassem? Se você a pregar, assegure-se de vivê-la!

23.33-40 O povo se burlou do Jeremías ao dizer com sarcasmo: "Qual é a profecia do Jeová?" O povo se burlava do Jeremías e de Deus porque parecia que o profeta só trazia notícias tristes e condenatórias, mas eram certas. Se as aceitavam, teriam que arrepender-se e voltar-se para Deus. Como não queriam fazê-lo, rechaçaram a mensagem. Rechaçou alguma vez uma mensagem ou se burlou dele porque demandava mudanças em sua vida? antes de despedir de alguém que traga "notícias tristes", analise com cuidado seus motivos.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jeremias Capítulo 23 do versículo 1 até o 40

4. Revelação do Poder Righteous (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jeremias Capítulo 23 do versículo 1 até o 40
23.1 Dispersam. Exílio voluntário para o Egito, ou exílio forçado para a Babilônia.

23.2 Afugentastes. Expulsastes, feristes; é o contrário do que fazem os pastores orientais, que conduzem seus rebanhos indo diante deles, e não impelindo-os por detrás.

23.3,4 Uma promessa profética que ainda resta ser cumprida. A respeito dos que regressaram sob Zorobabel não se poderia dizer que nem uma delas faltará.

23.5 Renovo justo. Uma referência clara a Jesus, como Messias reinante. Jesus não reinou por ocasião de Seu primeiro advento pelo que isso é uma profecia sobre acontecimentos ainda futuros. E em todas: as profecias, devem ser aplicadas as regras dadas pelo próprio Jeremias (Jr 18:7-24).

23.6 Senhor, justiça Nossa, no heb, Jeová-Tsidkenu ou Jeová, Justiça Nossa. Isso faz do

Renovo, Jesus Cristo, co-possuidor do "glorioso nome” de Sl 72:19; Sl 83:18; Is 42:8. Uma observação de Jesus declarava sua própria igualdade com o Pai (Jo 5:18; Fp 2:6). A presença de Jeová a reinar no monte Sião (Mq 4:7; Zc 14:3, Zc 14:4, Zc 14:9, Zc 14:16, Zc 14:17) deve ser uma referência ao futuro reino terrestre do Senhor Jesus Cristo. Jesus é a fonte de nossa retidão. Foi prometida restauração tanto a Judá como a Israel, sob o seu reinado.

23.7,8 Vd. 16.14, 15n. Quando "recolherei o restante" (3) e Jesus "reinará". Até o momento, nenhum regresso à Palestina deixou marca que superasse o Êxodo do Egito no pensamento humano. Tal profecia, pois, aguarda cumprimento.
23.10 Maldição Divina. A seca que é mencionada imediatamente depois. Foi causada pelas transgressões dos falsos profetas e malfeitores (Is 4:5, Is 4:6; Dt 8:15, Dt 8:16).

23.13 Loucura, lit., aquilo que é sem gosto ou insípido (6:6). Esses profetas de Samaria eram simplesmente idólatras, e não faziam segredo de suas crenças ou práticas.

23.14 Profetas de Jerusalém. Eles ultrapassavam a pecaminosidade dos profetas anteriormente mencionados, pois também eram imorais. A infecção do pecado se espalhara pelo povo da cidade.

23.15 Absinto. Vd. 9.15.

23.16 Vãs esperanças. Depois das reformas de Josias, os profetas prometiam um futuro feliz e próspero, enquanto Jeremias atacava os pontos que demonstravam a falta de real profundeza de convicção por parte do povo quanto às reformas. A esperança mais louca que o pagão pode nutrir é: "Meus pecados não vão ser descobertos".

23.17 Paz. Resultado da grande ênfase sobre o amor e a longanimidade de Jeová, Aqui a Sua justiça é visível por causa de sua teimosia (7.24).

23.18 Estas perguntas deixam subentendida a resposta "ninguém". Nenhum dos profetas falsos havia sido admitido no conselho do Senhor, nem tinham ouvido a Sua palavra (1 Rs 22:19-23). A prova de terem ouvido a Sua palavra teria sido a ação que deveriam ter tomado (22).

23.19 Redemoinho. Desde suas visões originais, Jeremias aprendeu a descrever em termos de tempestade as grandes perturbações políticas internacionais que, no decurso de um século e meio, estavam destruindo quase todas as nações da época (1.14).

23.20 Nos últimos dias. É um princípio interessante na interpretação das profecias bíblicas que a plenitude dela só se revela enquanto os acontecimentos profetizados se desenrolam.

23.22 No meu conselho. É uma exigência básica para alguém ser profeta.

23.23 Deus está imanente e transcendentemente presente em tudo.
23.27 Esqueça do meu nome. Esquecimento do caráter santo daquele que tem esse nome de "Santo de Israel" (Is 41:14).

23.28 Palha... os sonhos dos falsos profetas. Trigo. A palavra de Deus.

23.29 Minha palavra. É comparada com muitas coisas na Bíblia: fogo (20.8, 9); martelo que espatifa a rocha (corações de pedra); semente que traz a Vida Eterna (Lc 8:11); espelho que reflete a glória de Deus e a nossa pecaminosidade (2Co 3:18; Jc 1:25); água da vida e purificação (Ef 5:26; Jo 4:14); espada do Espírito que desnuda os pensamentos dos corações humanos (He 4:12).

23.30 Visto que os profetas falsos não tinham mensagem da parte de Deus, furtavam as palavras dos profetas autênticos.
23.32 Leviandades. Ousadia desavergonhada, arrogância, jactância.

23.33 Sentença pesado. No heb massa, algo "elevado" ou "suspenso". Quer literal, quer figuradamente, uma sentença é alguma coisa "suspensa" dos lábios, uma declaração solene ou "oráculo" (33-40). Usado em ambos os sentidos, como uma carga pesada para o profeta pronunciar e um peso para o Senhor.

23.34 Os falsos são a sentença do Senhor e Ele livrar-se-á da carga de tais homens. O homem desobediente é pior peso para Deus do que as maiores exigências da palavra Dele seriam para os homens.
23.36 Torceis. Eles davam sentido oposto às palavras do Senhor, e punham-nas sob uma impressão ridícula. • N. Hom. O capítulo 23 ensina-nos sobre os falsos profetas: são a causa da desgraça da nação inteira (9-10), e de si mesmos, 12. Alguns pregam uma teologia errada, 13; outros, pelo seu comportamento errado, dão uma desculpa para os pagãos não se converterem; 14. Seu erro básico é não falar segundo a vontade de Deus (16, 18, 21), e ainda, falar em nome de Deus aquilo que lhes ocorre à mente, 25-32.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jeremias Capítulo 23 do versículo 1 até o 40
f)    Uma palavra aos líderes do Estado (23:1-8). Embora em geral dirigido a todos os governantes (22.22), esse trecho pode muito bem conter uma mensagem específica para Zedequias (conforme 22:1-9), cujo nome “O Senhor é minha justiça/vindicação” tem semelhança (mas na pessoa dele não há o mesmo caráter) com o futuro Rei-Messias (v. 6, Yhwh sidqêntio Senhor êa Nossa Justiça). Aqui Jeremias enxerga claramente o que está além da história imediata na época em que o Rei Ideal — o Verdadeiro Pastor — iria revogar todas as ações que marcam todos os falsos pastores (v. 2), destroem [...] dispersaram [...] expulsaram [...] não cuidaram dele (conforme 2.8; 10.21), e o que aconteceria depois é expresso pelos verbos: reunirei [...] trarei de volta [...] cuidarão deles para providenciar segurança e bem-estar para o seu povo (v. 3,4). Assim é prefigurada a obra do Bom Pastor pelo seu povo (Jo 10:1-43). Ao contrário do fraco Zedequias, o rei fantoche estabelecido por Na-bucodonosor da Babilônia, Jesus Cristo é um rei verdadeiro que governa de acordo com a escolha de Deus e da lei divina e que é ele mesmo considerado a nossa justiça (1Co 1:301Co 1:31), e que também concede essa justiça (Ef 2:8); Homem e Servo (Zc 3:8; Zc 6:12). Descreve o novo rebento que surge num tronco de árvore cortada (Is 11:1,Is 11:5). Ele vai reunir o povo (v. 8) como somente Cristo pode fazer por meio do sangue da sua nova aliança que faz do ideal do Sinai uma realidade. A partir daí, o Senhor seria lembrado mais pela sua obra de conduzir o novo “êxodo” (conforme Lc 9:13) que vai ofuscar o êxodo anterior do Egito. A restauração do exílio na Babilônia é pequena em comparação com a restauração maior do exílio do pecado.

g) Uma palavra para os líderes religiosos (23:9-40). A queixa de Jeremias (v. 9,10) é fundamentada legitimamente na concepção correta tanto da santidade de Deus quanto da falha dos falsos profetas. Esta é explanada como (1) a corrupção de vida com a sua conse-qüente anarquia afetando a lei e a terra (v. 9
15); (2) a corrupção da palavra e da mensagem; quando comparada com a palavra de Deus, isso conduz ao (3) juízo inevitável dos falsos profetas (v. 16-22) por falsamente afirmarem ser o porta-voz da palavra de Deus (v. 23-40).
v. 9-15. lanrtbinn pode ser traduzido por Acerca dos, “a respeito dos” ou “contra os” profetas, mas pode também ser um título curto (conforme 48.1; 49.1). A queixa é apoiada por Deus, que fala a Jeremias e a todo o povo. Os profetas de Judá que se consideravam tão justos e corretos condenaram os profetas de Israel por causa de suas orgias pagãs dedicadas a Baal e que haviam sido castigadas pela pilhagem de Samaria. Esses profetas parecem não ter percebido que até no templo de Jerusalém (v. 11) rituais pagãos estavam sendo praticados e a idolatria (adultério, v. 14) era tolerada, e práticas ilegais eram seguidas, e que essas práticas já os tornavam condenados e preparados para a destruição repentina que viria sobre eles, semelhante à que sobreveio a Sodoma e Gomorra.

v. 16-40. Esse é um trecho crucial por nos dar a compreensão da natureza da verdadeira e da falsa profecia. Exteriormente, pouco as distingue. Mas o falso profeta (1) torce a sua mensagem para amoldá-la ao que as pessoas querem ouvir e não faz exigência moral alguma; com otimismo infundado, ele promete paz àqueles que desprezam a palavra de Deus e livramento da ira divina àqueles que insistem em trilhar o seu próprio caminho e resistem à revelação de Deus (v. 17); (2) usa frases convencionais reivindicando autoridade divina (v. 21,31,34), mas não tem comissão ou experiência de primeira mão para compartilhar (v. 22,30) e não tem um estilo de vida que se harmonize com sua mensagem (v. 22); (3) é aquele cuja inspiração é dele mesmo e não vem de Deus (v. 16,21,27,32). corações é o heb. lêb, “mente” (v. 17,26). Observe que os sonhos (v. 25) não são condenados em Sl mesmos como meio de revelação e eram usados também por Deus (e.g., Gn 37.5ss; Ez 2:0). Esses profetas podem ser testados pelos resultados, as mentiras fazem os homens esquecer o nome de Deus (v. 27, natureza, fama) e os homens, como resultado desse ato, sem benefício algum (v. 32). Esses homens não foram comissionados (v. 21-32) e não podem ser ouvidos, eles são profanos (v. 11).

Em contraste com isso, o verdadeiro profeta é descrito da seguinte forma: (1) ele aprende diretamente do conselho íntimo de Deus (v. 18); (2) a sua mensagem é fielmente comunicada (v. 28) e sempre leva os homens a se arrependerem do mal (v. 22); (3) ele não evita a verdade da ira de Deus contra o pecado (v. 19-22). A palavra de Deus sempre é eficaz, sendo nutritiva como o trigo, purificadora como o fogo e poderosa como um martelo (v. 29). v. 30-32. O Deus onipotente e onisciente (v. 23,24) observa o abuso e a distorção do seu nome e faz uma declaração tríplice, bem fundamentada, da razão de ele se posicionar contra os falsos profetas (v. 30

32). O julgamento que faz deles (v. 33-40) baseia-se no significado duplo de mensagem pesada (massã), que é tanto uma declaração solene quanto um peso literal, algo que é levantado (conforme v. 39) e carregado. A “declaração solene” especial é reservada para os homens a quem Deus confia a sua mensagem. Caso contrário, vai tornar sem sentido as palavras do Deus vivo (v. 36). O abuso do termo “oráculo” desvalorizou tanto o seu significado que deve ser evitado.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 21 do versículo 1 até o 38

C. Profecias Posteriores. 21:1 - 25:38.

Estes capítulos registram oráculos relativos aos reis de Judá e os falsos profetas depois de Josias. Refletem o sentimento crescente de desgraça que havia conforme o cativeiro se aproximava.


Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 23 do versículo 9 até o 40


7) Contra os Falsos Profetas. Jr 23:9-40.

Jeremias foi perturbado através de toda a sua carreira por homens que pretendiam ser verdadeiros profetas mas não eram (Jr 27:16-22; Jr 28:1; Jr 29:8, Jr 29:9). Eles pregavam uma mensagem fácil de "paz atual" e sem dúvida eram populares. Aqui o profeta os desmascara.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jeremias Capítulo 23 do versículo 9 até o 40
b) Profetas de Judá (Jr 23:9-24). Comparados com a santidade de Iavé, tanto o profeta como o sacerdote estão contaminados (11), pelo que é inevitável o castigo (10-11). Os profetas de Jerusalém são piores do que os do norte. Os profetas de Samaria (13) eram idólatras; os profetas de Jerusalém eram, além disso, imorais. E, se os primeiros foram castigados, como não o serão mais ainda os últimos! A sua pecaminosidade é tão grande como a de Sodoma e Gomorra. Homens assim facilitam a prática do pecado (13-15).

>Jr 23:16

3. A CONDENAÇÃO DOS FALSOS PROFETAS (Jr 23:16-24). Profetizam inspirados pelo seu coração profano, não tendo recebido qualquer mensagem de Iavé. Nenhum deles assistira em Seu conselho e ouvira o Seu discurso. Vers. 19-20 parecem quebrar a seqüência de pensamento; alguns têm sugerido que são uma repetição no lugar errado de Jr 30:23-24.

>Jr 23:21

4. A ILEGALIDADE DOS FALSOS PROFETAS (Jr 23:21-24). A condenação de Jeremias com relação aos profetas continua, sendo exposta a sua missão falsa, fútil e ilegal (23-24). "Yahweh" não os enviara nem tampouco falara com eles. Pregam acerca de suas próprias ilusões. Não deixam de escapar à sua presença. A "mentira na alma" (Platão) não pode ser revelação de "Yahweh", ainda que um profeta mencione o Seu nome. Um profeta ligado a Baal não pode ser relacionado a "Yahweh". Os sonhos dos falsos profetas devem ser claramente diferenciados da Palavra de Deus tal como o joio o é do trigo (28). O Senhor é contra tudo quanto é falso: por Sua palavra isso será destruído.

>Jr 23:33

5. A DESGRAÇA DOS FALSOS PROFETAS (Jr 23:33-24). Segue-se como que um trocadilho com a palavra peso (33); heb. massa. No verdadeiro profeta uma palavra de "Yahweh" é um peso que precisa entregar. Para o rebelde tal palavra é algo de pesado e a zombaria é substituída pela reverência. Em vista de não haver palavra ou peso de "Yahweh" o julgamento é de vergonha perpétua. A emenda Sir. e Vulg. (70) para "Levantar-vos-ei" é preferível a Eu me esquecerei totalmente de vós (39), tal como está, guardando o significado de "peso". O vers. 37 é omitido pelos LXX.


Dicionário

Cabeça

substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
Começo: a cabeça de um capítulo.
Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
Vida: isso custou-lhe a cabeça.
Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
Vontade: seguir sua própria cabeça.
Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
Curvar a cabeça, submeter-se.
De cabeça, de memória.
Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.

l. Esta palavra é muitas vezes empregada figuradamente na Sagrada Escritura. Cristo é a cabeça da igreja (Cl 1:18) em virtude de sua eminência e da sua influência, comunicando vida, saúde, força a cada crente. o marido é, também, a cabeça da mulher (Gn 3:16), com respeito à preeminência do sexo (1 Pe 3,7) e à excelência do conhecimento 1Co 14:35). A pedra que os edificadores rejeitaram foi feita a cabeça (a principal pedra) do ângulo (Sl 118:22). 2. Nas visões de Ezequiel os sacerdotes piedosos costumavam cortar rente o cabelo de suas cabeças, mas não com a navalha de barba – e faziam isso como sinal de varonilidade, e com o fim de evitar aqueles costumes do sacerdócio pagão (Ez 44:20). (*veja Cabelo.)

Cabeça A parte superior ou anterior do corpo do ser humano e dos animais. Em sentido figurado, “chefe” (Ef 4:15); 5.23). “Ter a cabeça exaltada” quer dizer “vencer” (Sl 27:6). Rapar a cabeça era sinal de tristeza (1:20) ou de voto (Nu 6:9); (At 18:18). V. IMPOSIÇÃO DE MÃOS e MENEAR.

substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
Começo: a cabeça de um capítulo.
Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
Vida: isso custou-lhe a cabeça.
Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
Vontade: seguir sua própria cabeça.
Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
Curvar a cabeça, submeter-se.
De cabeça, de memória.
Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.

Caira

-

Eis

advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.

Indignação

Indignação Raiva provocada por alguma injustiça ou ação reprovável (Sl 78:49; Rm 2:8).

indignação s. f. Sentimento de cólera, de repulsa ante uma ação vergonhosa, injuriosa, injusta etc.

[...] A indignação rara, quando justa e construtiva, no interesse geral, é sempre um bem, se sabemos orientá-la, em I serviço da elevação; contudo, a indignação diária, a propósito de tudo, de todos e de nós mesmos, é um hábito pernicioso, de conseqüências imprevisíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


Repulsa; revolta

Penosa

penosa s. f. Gír. Galinha (especialmente magra).

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Tempestade

substantivo feminino Temporal; perturbação atmosférica violenta, geralmente associada à chuva forte, ao granizo, ao vento, aos trovões, raios ou nevascas: tempestade de neve.
Figurado Sofrimento ou desgraça: "depois da tempestade vem a bonança".
Figurado Agitação; grande confusão: o divórcio foi a tempestade da sua vida.
Figurado Barulho repentino, intenso e violento.
Figurado Perturbação moral: tempestade de sentimentos.
Tempestade em copo d'água. Efeito negativo, exagerado e causado por algo insignificante: vivia fazendo tempestade em copo d'água!
Etimologia (origem da palavra tempestade). Do latim tempestas.atis.

tempestade s. f. 1. Agitação violenta da atmosfera, acompanhada muitas vezes de relâmpagos, trovões, chuva e granizo. 2. Temporal, procela. 3. Grande estrondo. 4. Agitação, desordem, perturbação.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
(intensamente) (intensamente)
Jeremias 23: 19 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Eis que saiu com indignação a tempestade do SENHOR; e uma tempestade (intensamente) girando- sobre- si- mesma cairá sobre a cabeça dos ímpios (intensamente) girando- sobre- si- mesma.
Jeremias 23: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

588 a.C.
H2009
hinnêh
הִנֵּה
Contemplar
(Behold)
Partícula
H2342
chûwl
חוּל
torcer, girar, dançar, contorcer-se, temer, tremer, trabalhar, estar em angústia, estar com
(And he waited)
Verbo
H2534
chêmâh
חֵמָה
calor, fúria, desprazer intenso, indignação, ira, raiva, veneno
(the fury)
Substantivo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3318
yâtsâʼ
יָצָא
ir, vir para fora, sair, avançar
(And brought forth)
Verbo
H5591
çaʻar
סַעַר
tempestade, redemoinho
(by a whirlwind)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H7218
rôʼsh
רֹאשׁ
cabeça, topo, cume, parte superior, chefe, total, soma, altura, fronte, começo
(heads)
Substantivo
H7563
râshâʻ
רָשָׁע
os maus
(the wicked)
Adjetivo


הִנֵּה


(H2009)
hinnêh (hin-nay')

02009 הנה hinneh

forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons

  1. veja, eis que, olha, se

חוּל


(H2342)
chûwl (khool)

02342 חול chuwl ou חיל chiyl

uma raiz primitiva; DITAT - 623; v

  1. torcer, girar, dançar, contorcer-se, temer, tremer, trabalhar, estar em angústia, estar com dor
    1. (Qal)
      1. dançar
      2. torcer, contorcer
      3. girar, girar em volta
    2. (Polel)
      1. dançar
      2. contorcer-se (em trabalho com), suportar, dar à luz
      3. esperar ansiosamente
    3. (Pulal)
      1. ser levado a contorcer-se, ser levado a suportar
      2. ser trazido à luz
    4. (Hofal) ser nascido
    5. (Hitpolel)
      1. rodopiando (particípio)
      2. contorcendo, sofrendo tortura (particípio)
      3. esperar ansiosamente
    6. (Hitpalpel) estar em sofrimento

חֵמָה


(H2534)
chêmâh (khay-maw')

02534 חמה chemah ou (Dn 11:44) חמא chema’

procedente de 3179; DITAT - 860a; n f

  1. calor, fúria, desprazer intenso, indignação, ira, raiva, veneno
    1. calor
      1. febre
      2. peçonha, veneno (fig.)
    2. ira ardente, fúria

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

יָצָא


(H3318)
yâtsâʼ (yaw-tsaw')

03318 יצא yatsa’

uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

  1. ir, vir para fora, sair, avançar
    1. (Qal)
      1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
      2. avançar (para um lugar)
      3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
      4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
      5. sair de
    2. (Hifil)
      1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
      2. trazer
      3. guiar
      4. libertar
    3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

סַעַר


(H5591)
çaʻar (sah'-ar)

05591 סער ca ar̀ ou (fem.) סערה c e ̂ arah̀

procedente de 5590; DITAT - 1528; n m/f

  1. tempestade, redemoinho
    1. tempestade

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

רֹאשׁ


(H7218)
rôʼsh (roshe)

07218 ראש ro’sh

procedente de uma raiz não utilizada aparentemente significando sacudir; DITAT - 2097; n. m.

  1. cabeça, topo, cume, parte superior, chefe, total, soma, altura, fronte, começo
    1. cabeça (de homem, de animais)
    2. topo, cume (referindo-se à montanha)
    3. altura (referindo-se às estrelas)
    4. líder, cabeça (referindo-se a homem, cidade, nação, lugar, família, sacerdote)
    5. cabeça, fronte, vanguarda, começo
    6. o principal, selecionado, o melhor
    7. cabeça, divisão de exército, companhia, grupo
    8. soma

רָשָׁע


(H7563)
râshâʻ (raw-shaw')

07563 רשע rasha ̀

procedente de 7561; DITAT - 2222b; adj.

  1. perverso, criminoso
    1. perverso, alguém culpado de crime (substantivo)
    2. perverso (hostil a Deus)
    3. perverso, culpado de pecado (contra Deus ou homem)