Enciclopédia de Jeremias 7:1-1
Índice
Perícope
jr 7: 1
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Palavra que da parte do Senhor foi dita a Jeremias: |
ARC | A PALAVRA que foi dita a Jeremias pelo Senhor, dizendo: |
TB | A Palavra que da parte de Jeová veio a Jeremias, dizendo: |
HSB | הַדָּבָר֙ אֲשֶׁ֣ר הָיָ֣ה אֶֽל־ יִרְמְיָ֔הוּ מֵאֵ֥ת יְהוָ֖ה לֵאמֹֽר׃ |
BKJ | Palavra que veio a Jeremias da parte do SENHOR, dizendo: |
LTT | |
BJ2 | Palavra que foi dirigida a Jeremias da parte de Iahweh: |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 7:1
Referências Cruzadas
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
OS PROFETAS DE ISRAEL E DE JUDÁ
O termo "profeta" é derivado de uma palavra grega referente a alguém que "anuncia", e não "prenuncia". Já no século XVIII a.C., em Mari, na Síria, havia indivíduos anunciando mensagens dos deuses. No Antigo Testamento, o termo mais antigo "vidente" foi substituído posteriormente por "profeta", designação aplicada inclusive a Abraão, Moisés e Samuel.
ELIAS E ELISEU
O livro de Reis descreve as atividades de dois profetas do século IX a.C. Elias e seu sucessor, Eliseu. Durante o reinado de Acabe (873-853 a.C.), Elias anuncia uma seca como resposta divina ao pecado do povo. Passados três anos e meio sem chuva. Elias se encontra com 450 profetas de Baal, o deus da tempestade, no monte Carmelo e os desafia a fazer esse deus mandar fogo do céu. Os profetas de Baal são envergonhados, pois, a fim de mostrar que é o único Deus vivo e verdadeiro, o Senhor manda fogo do céu para consumir o sacrifício encharcado de água oferecido pelo seu profeta. Elias aproveita a ocasião e manda matar os profetas de Baal. Chuvas torrenciais põem fim à seca, mas Elias parece ser vencido pela depressão e foge para o deserto, onde pede para morrer. Restaurado pelo Senhor, Elias não teme confrontar Acabe por este haver confiscado a vinha de Nabote. Quando Elias é levado ao céu num redemoinho, Eliseu, seu sucessor ungido, herda seu manto e recebe uma porção dobrada do seu espírito. Vários milagres são atribuídos a Eliseu, inclusive a cura de Naamã, um comandante do exército arameu, que sofria de uma doença de pele grave." De acordo com o relato bíblico, Eliseu também ungiu a Jeú como rei de Israel e a Hazael como rei de Damasco. Em várias ocasiões, o profeta aparece na companhia de um grupo de discípulos.
OS PROFETAS ESCRITORES
Apesar de todas as suas atividades, não há registro das palavras de Elias e Eliseu além do relato encontrado nos livros de Reis. Porém, 22% do conteúdo do Antigo Testamento são constituídos de palavras de diversos profetas. Na Bíblia hebraica, quinze livros são dedicados a mensagens proféticas: Isaías, Jeremias, Ezequiel e o Livro dos Doze (chamados, por vezes, de "Profetas Menores"). Na classificação da Bíblia cristã, o livro de Daniel é incluído entre os textos proféticos.
OSÉIAS
De acordo com a lista de reis em Oséias 1.1, esse profeta atuou na metade do século VIII a.C. Oséias atribuiu grande parte da decadência moral de Israel ao adultério spiritual dos israelitas com outros deuses. A situação de Israel é comparada com a de Gômer, a esposa adúltera de Oséias. Efraim, uma designação para os israelitas, buscou repetidamente a ajuda do Egito e da Assíria. Porém, Oséias insta o povo de Israel a voltar para Deus e evitar o julgamento vindouro: "Volta, ó Israel, para o Senhor, teu Deus, porque, pelos teus pecados, estás caído. Tende convosco palavras de arrependimento e convertei-vos a Senhor; dizei- lhe: Perdoa toda iniqüidade, aceita o que é bom e, em vez de novilhos, os sacrifícios dos nossos lábios" (Os
JOEL
E difícil datar o livro de Joel, pois o profeta não faz referência a nenhum rei contemporâneo. Joel descreve a devastação provocada por pragas sucessivas de gafanhotos. Esse fenômeno pode ser observado no mundo moderno, havendo registros de nuvens de gafanhotos que cobriram regiões de até 370 km de uma só vez, numa densidade de mais de seiscentos mil insetos por hectare. Joel insta o povo a se arrepender. "Ainda assim, agora mesmo, diz o SENHOR: Convertei- vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto. Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos no SENHOR, VOSSO Deus, porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal."
Joel
O Senhor promete restauração: "Eu vos indenizarei pelos anos que os gafanhotos comeram os gafanhotos plenamente desenvolvidos, os que acabaram de nascer, os gafanhotos jovens e os que ainda não se desenvolveram de todo." JL
AMÓS
Amós era um boieiro de Tecoa (Khirbet Tequ'a), em Judá, que também cuidava de sicômoros, uma espécie de figueira.° Dotado de um senso de justiça social aguçado, dirigiu a maior parte das suas profecias à sociedade próspera, porém corrupta, de Israel durante o reinado de Jero- boão I (781-753 a.C.). Portanto, Amós foi contemporâneo de Oséias. Para Amós, o cerne de Israel estava corrompido e seria apenas uma questão de tempo até o povo ser exilado. "Gilgal, certamente, será levada cativa, e Betel será desfeita em nada" (Am
Os ministérios de Elias e Eliseu
O profeta Elias e seu sucessor, Eliseu, exerceram seus ministérios no século IX a.C.Os números se referem aos lugares visitados (em sequência cronológica) por esses dos profetas influentes. Elias (círculos em vermelho)
1) Tisbé, cidade natal de Elias
2) Alimentado por corvos em Querite durante uma estiagem
3) Visita a viúva de Sarepta e realiza os milagres da multiplicação do alimento e da ressurreição do filho da viúva
4) Confronto com os profetas de Baal no monte Carmelo
5) Corre para Jezreel sob chuva torrencial
6) Foge para Berseba em crise de depressão
7) Viaja para o monte Horebe, no Sinai, onde o Senhor lhe aparece
8) Unge Hazael como rei em Damasco
9) Unge Eliseu, originário de Abel-Meolá, como seu sucessor
10) Confronta Acabe, rei de Israel, por este ter confiscado a vinha de Nabote
11) Vla|a para Betel com Eliseu
12) É arrebatado ao céu num redemoinho perto de Jericó.
Eliseu (círculos em amarelo)
1) Ungido por Elias
2) Presencia o arrebatamento de Elias e recebe a capa deste como herança
3) Em Betel, é zombado por ser careca
4) Aconselha Josafá, rei de Judá, durante a campanha militar contra Moabe
5) Visita uma mulher em Suném e restaura a vida do filho dela
6) Em Gilgal, remove o veneno de um ensopado
7) Presente em Dotã quando o exército arameu (sírio) invade Israel
8) Conduz os arameus cegos para a Samaria; falece depois do reinado de Jeoás, rei de Israel (798-781 a.C.).
OS PROFETAS HEBREUS POSTERIORES
O profeta Isaías iniciou seu ministério em 740 a.C., ano do falecimento de Uzias, rei de Judá. Viveu até, pelo menos, o assassinato de Senaqueribe, rei da Assíria, em 681 a.C.1 De acordo com a tradição judaica posterior, Isaías foi serrado ao meio durante o reinado de Manassés (686-641 a.C.), um acontecimento possivelmente mencionado em Hebreus
Isaías vislumbra uma era messiânica futura. Um rei da linhagem de Davi reinará com justiça. O servo justo do Senhor será ferido por Deus e oprimido, mas, depois de sofrer, "Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si" (Is
JEREMIAS
O profeta Jeremias iniciou seu ministério em 626 a.C., o décimo terceiro ano de Josias, rei de Judá, e continuou a profetizar até depois do exílio de Judá na Babilônia em 586 a.C. O livro de Jeremias, o mais longo da Bíblia, segue uma ordem temática, e não cronológica. Originário de uma família sacerdotal de Anatote, próximo a Jerusalém, Jeremias descreve a sua vida e conflitos pessoais em mais detalhes do que qualquer outro profeta do Antigo Testamento. Estava convicto de que, por não haver cumprido suas obrigações para com Deus, Judá não veria o cumprimento das promessas do Senhor. O juízo de Deus repousava sobre Judá. Em outras palavras, o reino do sul estava condenado. Entretanto, ainda havia esperança: "Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá [….] Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo [….] Todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei" (r 31.31,336,34b).
EZEQUIEL
Ezequiel que, como Jeremias, era de uma família sacerdotal, estava entre os dez mil judeus exilados na Babilônia em 596 a.C.Treze datas fornecidas no livro desse profeta permitem reconstituir seu ministério com exatidão. No dia 31 de julho de 593 a.C., Ezequiel, talvez com cerca de trinta anos de idade na época, foi chamado para ser profeta através de uma visão espantosa da glória do Senhor junto ao canal de Quebar, perto de Nipur, no sul da Babilônia. Ele viu a glória do Senhor deixar o templo de Jerusalém e se dirigir aos exilados na Babilônia. Enquanto Ezequiel estava no exílio, Jerusalém foi tomada pelos babilônios. De acordo com o relato de Ezequiel, sua esposa faleceu em 14 de agosto de 586 a.C. no dia em que o templo foi queimado, mas o profeta só soube da destruição de Jerusalém em 8 de janeiro de 585 a.C. Ezequiel continuou a profetizar até, pelo menos, 26 de abril de 571 a.C. Também ele viu que havia uma luz de esperança ao fim do túnel da tragédia do exílio. O Senhor daria nova vida aos ossos secos de sua nação extinta, fazendo-a levantar-se novamente como um exército poderoso. Conduziria o povo de volta à terra, faria uma aliança de paz com ele e colocaria seu santuário no meio de Israel para sempre. Os últimos nove capítulos de sua profecia descrevem em detalhes um templo restaurado numa terra restaurada.
PROFECIAS CONTRA AS NAÇÕES
Os profetas do Antigo Testamento não profetizaram apenas contra Israel e Judá. Jonas recebeu ordem de ir a Nínive, a capital da Assíria. Sua profecia é a mais curta de todo o Antigo Testamento: "Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida" (n 3.4). Sem dúvida, também é a que teve mais resultado, pois a cidade inteira se vestiu de pano de saco, clamou a Deus com urgência e, desse modo, para decepção de Jonas, evitou o castigo divino. Amós profetizou contra seis nações vizinhas (Am
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Há uma quebra entre o capítulo 7 e os capítulos precedentes. O tema continua o mesmo, mas novas informações nos são apresentadas a respeito do profeta. Como pano de fundo do sermão está a atitude do povo em relação ao sistema de ofertas e o Templo. Jeremias revelou que havia algo tragicamente errado com a religião hebraica dos seus dias. Fica claro que o que falta é o que está no âmago da dificuldade de Judá. Assim, o sermão do Templo marca um importante ponto na carreira de Jeremias, porque ele colo-ca seu dedo no nervo religioso mais sensível da nação.
Os estudiosos têm debatido a relação entre os capítulos
1. As Desilusões de uma Consciência Endurecida (Jr
Deus comissionou Jeremias a proferir uma mensagem para o povo de Judá à porta do Templo. Ouvi a palavra do SENHOR, todos de Judá (2) sugere que a ocasião era uma festa religiosa nacional, uma em que todo o reino participava.
O profeta primeiro roga ao povo para melhorar os seus caminhos (3), i.e., para ser genuíno e sincero no seu arrependimento. Ele então esboça o que isso significava na prática: Não vos fieis em palavras falsas (4), sejam justos uns com os outros, não oprimam o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, nem derramem sangue inocente, nem andem após outros deuses (6). Seu tom é conciliatório e encorajador. O resultado: eles permaneceriam na terra e habitariam em paz (7). Jeremias assegura ao povo que os pensamentos de Deus em relação a eles são bons.
No entanto, à medida que o profeta apregoa o seu sermão muda seu tom quando lembra a nação dos seus pecados. Eis que vós confiais em palavras falsas (8). [...] Furtareis vós, e matareis, e cometereis adultério [...] e andareis após outros deuses (9). Depois de ter quebrado a lei de Deus eles tiveram a audácia de vir ao Templo — esta casa, que se chama pelo meu nome (11) — e dizer: "'Estamos seguros!', seguros para continuar com todas essas práticas repugnantes" (19, NVI). Eles estavam na verdade fazendo da casa de Deus uma caverna de salteadores (11; veja Mt
Retrocedendo na história de Israel, Jeremias os lembra de Siló, onde, no princí-pio, fiz habitar o meu nome (12). Siló tinha sido um lugar de adoração durante o período dos juízes, mas quando o povo fez da arca um fetiche (1 Sm 4.34ss), a vila foi destruída. Deus disse: Vede o que lhe fiz (a Siló), por causa da maldade do meu povo. [...] Farei também a esta casa (o Templo) [...] como fiz a Siló (12, 14).
Com essa predição, Jeremias tocou no nervo mais sensível da vida religiosa do povo. Eles reagiram (veja Jr.
26) com ressentimento e ira, porque Jeremias expôs sua auto-ilusão e sua pobreza moral. Para satisfazer seus próprios desejos depravados, o povo foi tentado a fazer uma imagem de Deus, e reduziram os preceitos morais dele a ilusões su-persticiosas. Aqui está uma tendência inerente da natureza caída do homem (Rm
Deus declarou: Vocês não estão seguros como acham que estão. Eu vos arrojarei da minha presença, como arrojei a todos os vossos irmãos [...] de Efraim (15). Essa referência aqui é ao exílio do Reino do Norte, que já havia acontecido (721 a.C.), e também é uma predição clara do exílio de Judá. A auto-ilusão sempre termina em tragé-dia e desolação (cf. Mt 23).
Era necessária uma coragem incomum para uma pessoa sensível como Jeremias proclamar uma mensagem tão devastadora. Ele involuntariamente começa a clamar em oração em favor da sua amada nação, mas Deus o proíbe de interceder: Tu, pois, não ores por este povo, nem levantes por ele clamor ou oração (16).
Deus ainda não tinha acabado com a sua acusação contra o seu povo, e a revelação também não tinha terminado. Não vês tu o que andam fazendo nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém? (17). Os filhos [...] os pais [...] as mulheres amas-sam a farinha, para fazerem bolos à deusa chamada Rainha dos Céus (18). O povo tinha se tornado completamente descarado em seu pecado, a ponto de estar ofere-cendo sacrifícios a outros deuses abertamente nas ruas. A Rainha dos Céus evidente-mente refere-se a Ishtar, a deusa de um ritual de fertilidade babilônico que havia sido importada por Judá. Ela é mencionada aqui para indicar a profundidade do pecado em que o povo havia caído. O ponto a que o povo havia chegado marca o início do fim dessa nação. Deus declarou: Eis que a minha ira e o meu furor se derramarão sobre este lugar (20) ; uma perversidade como essa não pode passar impune.
Em seguida, Jeremias ataca o uso errado do ritual religioso. Ele deixa claro que a cerimônia religiosa sem o conteúdo ético é vazia. Se os sacrifícios não reforçavam ou fortaleciam a moralidade da nação, não tinham valor algum. Isso vale para todo ritualismo na religião. A menos que a cerimônia religiosa formal (ou a cerimônia religiosa informal) reforce a moralidade e o viver santo, ela é um esforço despendido em vão.
Há um sarcasmo nas palavras de Jeremias: Ajuntai os vossos holocaustos aos vossos sacrifícios, e comei carne (21). Ele está dizendo: Vocês podem juntar seus holocaustos (que eram completamente devotados a Deus, e que ninguém deveria co-mer) com suas ofertas pacíficas (que era comidas pelos adoradores) e comê-los. Diante de tais circunstâncias seus sacrifícios não tinham valor religioso; eram apenas mera formalidade.
O versículo 22 tem sido interpretado de várias maneiras.' De modo superficial, há uma dificuldade em conciliar nesse versículo a história hebraica com a prática religiosa. No entanto, quando o lemos no seu contexto, percebemos que ele simplesmente significa que a ordem principal de Deus não tratava de holocaustos ou sacrifícios quando tirou o povo da terra do Egito (21-22). A ênfase principal naquela época foi: "Obedeçam à minha voz; então serei o seu Deus e vocês serão o meu povo" (lit.). As exigências morais de Deus sempre são importantes. O sistema sacrificai foi instituído com o propósito de promover a obediência moral e tornar Deus um fator real na vida do povo.
Em vez de obedecer às exigências morais de Deus, o povo começou a caminhar nos seus próprios conselhos (teimosia), no propósito do seu coração malvado (24) e tornou-se ainda mais perverso e pecador. Quando falharam em aprender do sistema sacrificai, Deus instituiu o ofício da profecia. Os profetas eram comissionados para auxi-liar o povo no cumprimento dos requerimentos da lei que tinham sido dados no monte Sinai. O povo agora tinha uma ajuda dupla: as lições práticas no viver santo apresenta-das pelo sistema sacrificai e a pregação dos profetas. Moffatt interpreta todos os dias madrugando e enviando-os (25) como indicando a profunda preocupação de Deus: "Tenho enviado a vocês todos os meus servos, os profetas, zelosa e sinceramente". Ao invés de ouvir a uma dessas "mediações de ajuda", eles não me deram ouvidos, nem inclinaram os ouvidos, mas [...] fizeram pior do que seus pais (26). Eles endure-ceram a sua cerviz, i.e., se tornaram mais teimosos. Agora Deus cuida para que não dêem ouvidos nem respondam (27) quando Jeremias lhes falar. Por conseguinte, o pro-feta deve transmitir o seguinte veredicto: Uma gente é esta que não dá ouvidos à voz do SENHOR, [...] e não aceita a correção (28). Agora a única coisa que os aguar-da é juízo e destruição.
4. A Ironia da Retribuição do Pecado (Jr
3)
Corta o cabelo da tua cabeça (29) parece ser dirigido à filha de Sião, i.e., Jerusa-lém, visto que o verbo está no feminino. O restante do versículo indica que o corte de cabelo é um ato de pranto e luto. Esse ato pode se referir ao cabelo dos nazireus, que era um símbolo da sua consagração a Deus. Jerusalém, como cidade, era considerada "um nazireu para Deus, que precisa agora cortar seu cabelo e ser profanada, degradada e separada de Deus".' O SENHOR rejeitou e desamparou a geração do seu furor — "a raça que o suscitou à ira" (Smith-Goodspeed) ; havia, portanto, amplo motivo para prantear.
Jeremias apresenta diversos motivos que justificam o pranto de Jerusalém.
a) Judá tinha se tornado tão pecaminoso e irreverente que puseram as suas abominações (i.e., ídolos) na casa (30) do Senhor, e profanaram esse lugar santo.
b) Eles também tinham levantado um santuário ao deus Moloque (2 Rs 21,5) no vale do filho de Hinom (31), e ali haviam realizado sacrifícios humanos — uma coisa tão detestável aos olhos de Deus que Ele declarou: Isso "jamais me veio à mente" (NVI). Embora o lugar fosse cha-mado de Tofete, agora seria chamado de o vale da Matança (32), visto que muitos morreriam lá na futura destruição de Jerusalém. O lugar onde tinham praticado uma perversidade tão vulgar se tornaria o túmulo deles. Essa é a ironia do pecado.
c) Um outro motivo para pranto era a predição de que no dia do juízo a matança seria tamanha que muitos corpos deixariam de ser enterrados e serviriam de comida para os pássaros e animais [...] e ninguém os espantará (afugentará; 33). Não havia indignidade maior para um hebreu do que deixar seu corpo morto (cadáver) exposto ao relento.
d) Além disso, chegaria o tempo em que a voz do folguedo [...] da alegria, e a voz de esposo e [...] esposa (34; "do noivo e da noiva", NVI) não seriam mais ouvidos. A terra seria completamente despovoada; não haveria nada além do silêncio da morte.
e) A profanação dos túmulos dos nobres mortos era o ápice do sofrimento de Judá. Os ossos dos reis [...] príncipes [...] sacerdotes e falsos profetas serão espalhados perante os corpos celestiais diante de quem se tinham prostrado e serão como esterco sobre a face da terra (Jr
f) Quanto aos que escaparem da destruição na captura da cidade e que forem para o exílio, o destino deles será tão terrível que com prazer teriam escolhido a morte do que a vida (3).
Champlin
Genebra
7:2
porta. Provavelmente esse era o portão que levava ao átrio interior do templo. Jeremias colocou-se no lugar central de adoração de Judá para proclamar a falsidade da nação. O poder de sua ação é aumentado por ser, ele mesmo, um sacerdote.
todos de Judá... para adorardes ao SENHOR. É possível que esta profecia foi entregue em uma das grandes festas anuais (Êx
* 7:3
neste lugar. A Terra Prometida. A força do apelo de Jeremias aqui, talvez um choque para a complacente Judá, é que eles não podiam ocupar a Terra Prometida automaticamente.
* 7:4
palavras falsas... Templo do SENHOR. A repetição dá ênfase. A hipocrisia de sua professa confiança no Senhor e em seu templo é desmascarada nas mínimas coisas.
* 7:5-6
se... para vosso próprio mal. A linguagem condicional repercute o pacto mosaico (Dt
derramardes sangue inocente. Esse apelo não contém nenhum exagero (19.4).
* 7:9
Furtais. Note a alusão a cinco dos Dez Mandamentos (compare Os
* 7:10
nesta casa que se chama pelo meu nome. Ver Dt
Estamos salvos. Uma falsa adoração produz falsa segurança.
* 7:12
em Silo... o meu nome. Silo era o lugar central da adoração para todo o Israel, antes que Davi fizesse de Jerusalém a capital (Js
* 7:13
não me ouvistes. Esse é um importante tema no livro (6.17; 11.7,8; 25.3; conforme 2Rs
* 7.16.
Tu, pois, não intercedas. Tal proibição era funesta, porquanto um dos papéis de um profeta era interceder (Abraão serviu como um intercessor, Gn
* 7:18
Os filhos... os pais... as mulheres. Um quadro do domínio universal que a idolatria exercia sobre o povo.
Rainha dos Céus. Um nome babilônico para a deusa Istar (44.19,25).
* 7:20
sobre os homens e sobre os animais... frutos da terra. O rompimento no relacionamento entre Deus e o seu povo afeta a criação inteira (ver Os
* 7.21-23
os vossos holocaustos... sacrifícios. Sacrifícios desacompanhados da adoração interna do coração não interessam a Deus; o povo bem podia comer os sacrifícios eles mesmos, se os oferecessem dessa maneira. Essa condenação profética de um ritual vazio torna-se ainda mais notável porque o sistema de sacrifícios revelado a Moisés continuava em vigor. Jeremias não estava sozinho por falar dessa maneira; ver 1Sm
* 7:24
andaram... do seu coração maligno. Esse retrato de Judá sugere fortemente uma disposição nativa para com o mal no coração humano.
* 7:29
Corta os teus cabelos. Esse mandamento está no feminino gramatical, e personifica Jerusalém como uma mulher (2.1); o rapar da cabeça dela é um sinal de lamentação ou humilhação.
* 7:30
na casa. Este versículo é uma evidência da presença de um culto estrangeiro no próprio templo, como nos dias de Manassés (2Rs
* 7:31
os altos. Era o nome usual para os centros de culto pagão (2Rs
Tofete. Lit., "lugar de fogo". Era no vale do Filho de Hinom, onde crianças tinham sido sacrificadas ao deus estrangeiro, Moloque. O oferecimento do filho primogênito era praticado no mundo antigo, mas em Israel um filho primogênito era "remido", substituindo-se o mesmo por um animal, que era sacrificado (Êx
vale do filho de Hinom. Ficava a sudoeste de Jerusalém. Seu nome equivalente, em grego, é Geena, ou "inferno" (Mt
* 7:33
Os cadáveres. Ver 1Rs
Matthew Henry
Wesley
III. Sermões públicos NO REINADO Joaquim (Jr
A palavra que veio a Jeremias da parte do Senhor . A ruptura definitiva em termos de tempo e de pensamento ocorre entre os capítulos
Russell Shedd
7.6 Assassínios judiciais, ataques violentos contra os profetas e homens piedosos, sacrifícios de crianças a Moloque.
7.10 Estamos salvos. Falsa segurança baseada em observâncias religiosas externas.
7.11 Covil. Muitas cavernas nas camadas de pedra calcária da Palestina eram usadas, no tempos antigos, como esconderijos, pelos assaltantes.
7.14 Siló. Primeiro lugar na terra de Canaã onde o tabernáculo foi fixado (Js
7.15 Efraim. As dez tribos do norte, levadas para o cativeiro em 722 a.C. por Sargom II, da Assíria. O nome desta tribo maior representava as demais.
7.16 Não intercedas. Deus proíbe a Jeremias interceder por Judá, embora isso fizesse parte de seu oficio profético. Deus não ouviria (15.1).
7.18 Rainha dos Céus. A deusa Asterote (forma plural) ou Astarte. Bolos amoldados, ou estampados, para representar a Rainha dos Céus na forma de lua ou estrela (Vênus, o planeta), símbolos de Istar (nome assírio) ou Astarte (nome fenício).
7.21 Comei. Palavras de ironia ou desprezo. Aos adoradores não era permitido comer da carne das ofertas queimadas (Lv 1); mas aqui isso não fazia qualquer diferença, visto que Deus não mais aceitava os seus sacrifícios. (Os adoradores podiam comer porções da oferta pacífica).
7.22 O mandamento acerca das ofertas queimadas e dos sacrifícios não fora dado ao povo enquanto não quebraram o decálogo, a lei da obediência. A lei foi dada três vezes. Primeiro, oralmente (Êx
7.23 Uma aliança condicional que prometia proteção, se fossem obedientes.
7.24 Dureza. Derivado da raiz de "torcido", dai, "teimosia",
"firmeza", "obstinação". É diferente da palavra do v. 26. Em Dt
7.28 Verdade; vd. 5.3, fidelidade, a mesma palavra em Dt
100.3; 119.30. Ou como fiel, em Sl
7.29 Corta... consagrados. Um sinal de lamentação, a mesma palavra como rapou, em Jó
7.31 Tofete. Raiz da palavra "tambores", possivelmente em referência aos tambores que se batiam para cobrir os clamores das crianças que eram mortas e queimadas em sacrifícios a Moloque.
7.33 Cadáveres. Parcialmente cumprido nas várias destruições de Jerusalém; mas também aponta para o futuro em Ap
NVI F. F. Bruce
4) Confiança fatal no templo (7.1—8.3)
O templo central era considerado sacrossanto. Pensava-se que o Senhor salvaria o templo, a sua cidade e o seu povo porque o seu nome estava lá, como havia feito nos dias de Ezequias quando os assírios cercaram a cidade em 701 a.G. Visto que não há menção clara de uma ameaça babilónica imediata, alguns interpretam essas mensagens (até 10.25) como dirigidas àqueles que mostram meros sinais exteriores de reforma na época de Josias; outros as associam com a festa da colheita em uma época posterior de incertezas após a ascensão de Jeoaquim (i.e., c. 608 a.C., conforme 26.1). A confiança no templo em Sl se torna idolatria. Mais uma vez, o povo é instado ao verdadeiro arrependimento mostrado pela vida de acordo com as exigências de Deus, senão a destruição e o exílio são inevitáveis.
a) Advertências contra a adoração meramente cultual (7:1-20). A forte mensagem Corrijam a sua conduta e as suas ações (v. 3), i.e., os “hábitos estabelecidos e as atividades individuais que servem para formá-los”, mais uma frase característica de Jeremias (conforme 18.11; 26.13
b) Obediência e/ou sacrifício? (7.21
28). Alguns interpretariam o v. 22 como revelando ignorância das leis fundamentais de Moisés, mas a preocupação presente do profeta é com prioridades. Os sacrifícios adequados (em contraste com os atos falsos não dedicados a Deus do v. 18) são subordinados à verdadeira obediência, como também são conseqüências dela. A exigência suprema é ater-se ao amor e à obediência requerida por Deus à lei e à aliança (conforme Mq
28. Visto que o povo continuamente deixa de responder ao desafio, o pregador precisa de encorajamento para perseverar, apesar do resultado conhecido da sua presente missão.
c) Lamento (7.29—8.3). Não somente a terra é profanada, mas agora também o templo. Isso leva o profeta a convocar um lamento nacional (v. 29) e a olhar para os dias em que os resultados virão (acompanhe o uso dessa frase em 9.25; 16.14; 19.6; 23:5-7; 30.3; 31.27, 31,38; 33.14; 48.12; 49.2; 51.47,52). Deus faz o castigo ser adequado ao crime. Aqueles que estavam realizando dedicações e sacrifícios pagãos nos monturos em chamas da cidade (Tofete) não seriam nem mesmo enterrados nesses lugares profanos. Ficariam insepultos, expostos aos mesmos elementos que haviam adorado. Essa é a vergonha e o horror derradeiros. Túmulos comuns cheios de ossos encontrados nas cercanias de Jerusalém podem ser a confirmação arqueológica do cumprimento dessa profecia em 589—7 a.C. (como novamente em 70 a.C.).
Moody
B. Repreensões e Advertências, Principalmente do Período de Josias. 2:1 - 20:18.
Estas seis seções, que são generalizadas e repetitivas no caráter, parecem datar do primeiro período do ministério do profeta. Talvez constituam exemplo típico de suas pregações.
3) A Religião Falsa de Jerusalém. 7:1 - 10:25.
Jeremias adverte contra a confiança no Templo e seus rituais. Jerusalém não é mais santa que a derrotada Siló (7:1 - 8:3). O povo resistiu a todas as reformas e certamente será castigado (8:4 - 9:22). A verdadeira sabedoria, que consiste no conhecimento de Deus, contrasta com a idolatria (9:23 - 10:25).
a) O Sermão do Templo. 7:1 - 8:3.
Francis Davidson
2. OBEDIÊNCIA, NÃO SACRIFÍCIO (Jr
3. LUTO NACIONAL (Jr
Dicionário
Dita
substantivo feminino Acontecimento favorável; fortuna, felicidade, ventura, sucesso.Sucessão de acontecimentos que não se pode evitar; fado, destino.
[Pouco Uso] O que é se diz; palavra, fala, dito.
Etimologia (origem da palavra dita). Do latim dicta.
adjetivo [Gíria] Local onde os condenados cumprem suas penas; cadeia, penitenciária.
Etimologia (origem da palavra dita). De origem questionável.
Jeremias
substantivo masculino Designação atribuída ao indivíduo que chora muito ou vive a se lamentar; lamentoso.[Gíria] Diz-se da criança que acorda e chora ao pressentir que um ladrão (ou pessoa ruim) está agindo.
Etimologia (origem da palavra jeremias). Do antropônimo Jeremias.
o Senhor é alto. 1. Profeta, filho de Hilquias, sacerdote de Anatote. Provavelmente este Hilquias não era o sumo sacerdote desse período (2 Rs 23.4), porque então não se teria falado dele daquela forma indefinida ‘um dos sacerdotes’ (Jr
Nome comum nos tempos bíblicos, embora seu significado não seja claro. Os teólogos têm sugerido: “o Senhor estabelece”; “o Senhor exalta”; “o Senhor solta” e “o Senhor arremessa”. Qualquer que seja o caso, Jeremias era um nome que expressava louvor ao Deus de Israel. Conforme os registros, nove pessoas possuíram esse nome no Antigo Testamento:
1. Veja Jeremias, o profeta.
2. Líder de um clã e soldado valente da tribo de Manassés (1Cr
3. Um soldado ambidestro, da tribo de Benjamim, perito no manejo do arco. Lutou primeiro no exército de Saul e depois uniu-se ao filho de Jessé em Ziclague (1Cr
4. Mencionado em I Crônicas
v. 22 deixa claro que a adição de homens como aqueles no exército de Davi era vista como obra de Deus. Os valentes do rei aumentaram, “até que se fez um grande exército, como o exército de Deus”.
5. Mencionado como o 10 guerreiro da tribo de Gade, na mesma lista do item 3.
6. Pai de Hamutal, mãe do rei Jeoacaz, de Judá, e esposa do rei Josias. Também era mãe de Zedequias, o qual, tempos depois, tornou-se rei (2Rs
7. Pai de Jaazanias e filho de Habazinias, da família dos recabitas. Para mais detalhes, veja Recabe e Jaazanias, item 1.
8. Um dos judeus que retornaram do exílio na Babilônia com Neemias e que se uniram para assinar um pacto de adoração exclusiva ao Senhor e obediência à sua lei. Provavelmente, era um dos “líderes de Judá” e tomou parte na dedicação dos muros de Jerusalém (Ne
9. Um dos líderes dos sacerdotes que retornaram do exílio na Babilônia com Zorobabel (Ne
Jeremias [Javé É Elevado] - Profeta nascido em família de sacerdotes, da cidade de Anatote. Foi chamado ao ministério profético através de uma visão (1.4-10). Profetizou durante 40 anos, nos reinados dos cinco últimos reis de Judá (627 a 587 a.C.). As autoridades não recebiam bem as suas mensagens. Jeremias foi rejeitado, perseguido e preso. Alguns episódios de sua vida estão narrados no seu livro (caps. 26, 28, 32, 35—43). Nabucodonosor cuidou dele depois da destruição de Jerusalém (39.11-12). Foi forçado a ir para o Egito (43.6-7) e lá, em adiantada velhice, morreu. V. JEREMIAS, LIVRO DE e LAMENTAÇÕES, LIVRO DE.
Palavra
substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124
[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23
[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia
Palavra
1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl
2) Mensagem de Deus (Jr
3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).
4) A mensagem do evangelho (Gl
5) O VERBO (Jo
Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt
14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
דָּבָר
(H1697)
procedente de 1696; DITAT - 399a; n m
- discurso, palavra, fala, coisa
- discurso
- dito, declaração
- palavra, palavras
- negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)
הָיָה
(H1961)
uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v
- ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
- (Qal)
- ——
- acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
- vir a acontecer, acontecer
- vir a existir, tornar-se
- erguer-se, aparecer, vir
- tornar-se
- tornar-se
- tornar-se como
- ser instituído, ser estabelecido
- ser, estar
- existir, estar em existência
- ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
- estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
- acompanhar, estar com
- (Nifal)
- ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
- estar pronto, estar concluído, ter ido
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
יִרְמְיָה
(H3414)
procedente de 7311 e 3050, grego 2408
Jeremias = “a quem Javé designou”
- o profeta maior, filho de Hilquias, da família sacerdotal em Anatote; autor do livro profético que tem o seu nome
- um homem de Libna e pai de Hamutal, a esposa do rei Josias
- um gadita que uniu-se a Davi em Ziclague
- um manassita, um dos guerreiros de valor da meia tribo transjordânica de Manassés
- um gadita e soldado de Davi
- um soldado de Davi
- um sacerdote que juntou-se a Neemias na cerimônia da aliança
- um sacerdote também da época de Neemias; talvez o mesmo que o 7
- pai de Jazanias, o recabita
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
אֲשֶׁר
(H834)
um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184
- (part. relativa)
- o qual, a qual, os quais, as quais, quem
- aquilo que
- (conj)
- que (em orações objetivas)
- quando
- desde que
- como
- se (condicional)
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo