Enciclopédia de Lamentações de Jeremias 1:18-18
Índice
Perícope
lm 1: 18
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Justo é o Senhor, pois me rebelei contra a sua palavra; ouvi todos os povos e vede a minha dor; as minhas virgens e os meus jovens foram levados para o cativeiro. |
ARC | Justo é o Senhor, pois me rebelei contra os seus mandamentos: ouvi, pois, todos os povos, e vede a minha dor; as minhas virgens e os meus mancebos se foram para o cativeiro. Cofe. |
TB | Justo é Jeová, porque me tenho rebelado contra as suas ordens. |
HSB | צַדִּ֥יק ה֛וּא יְהוָ֖ה כִּ֣י פִ֣יהוּ מָרִ֑יתִי שִׁמְעוּ־ נָ֣א כָל־ [עמים] (הָֽעַמִּ֗ים) וּרְאוּ֙ מַכְאֹבִ֔י בְּתוּלֹתַ֥י וּבַחוּרַ֖י הָלְכ֥וּ בַשֶּֽׁבִי׃ ס |
BKJ | O -SENHOR é justo, pois eu me rebelei contra o seu mandamento; ouvi, eu vos rogo, todo o povo, e contemplai a minha angústia; minhas virgens e os meus jovens foram para o cativeiro. |
LTT | |
BJ2 | "Iahweh é justo, pois me rebelei contra sua palavra. Ouvi, todos os povos, e vede minha dor. Minhas virgens e meus jovens partiram para o cativeiro. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lamentações de Jeremias 1:18
Referências Cruzadas
Êxodo 9:27 | Então, Faraó mandou chamar a Moisés e a Arão e disse-lhes: Esta vez pequei; o Senhor é justo, mas eu e o meu povo, ímpios. |
Deuteronômio 28:32 | Teus filhos e tuas filhas serão dados a outro povo, os teus olhos o verão, e após eles desfalecerão todo o dia; porém não haverá poder na tua mão. |
Deuteronômio 29:22 | Então, dirá a geração vindoura, os vossos filhos, que se levantarem depois de vós, e o estranho, que virá de terras remotas, vendo as pragas desta terra, e as suas doenças, com que o Senhor a terá afligido, |
Deuteronômio 32:4 | Ele é a Rocha cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos juízo são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é. |
Juízes 1:7 | Então, disse Adoni-Bezeque: |
I Samuel 12:14 | Se temerdes ao Senhor, e o servirdes, e derdes ouvidos à sua voz, e não fordes rebeldes ao dito do Senhor, assim vós, como o rei que reina sobre vós, seguireis o Senhor, vosso Deus. |
I Samuel 15:23 | Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniquidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei. |
I Reis 9:8 | E desta casa, que é tão exaltada, todo aquele que por ela passar pasmará, e assobiará, e dirá: Por que fez o Senhor assim a esta terra e a esta casa? |
I Reis 13:21 | E clamou ao homem de Deus que viera de Judá, dizendo: Assim diz o Senhor: Visto que foste rebelde à boca do Senhor e não guardaste o mandamento que o Senhor, teu Deus, te mandara; |
Esdras 9:13 | E, depois de tudo o que nos tem sucedido por causa das nossas más obras e da nossa grande culpa, ainda assim tu, ó nosso Deus, estorvaste que fôssemos destruídos, por causa da nossa iniquidade, e ainda nos deste livramento como este, |
Neemias 1:6 | Estejam, pois, atentos os teus ouvidos, e os teus olhos, abertos, para ouvires a oração do teu servo, que eu hoje faço perante ti, de dia e de noite, pelos filhos de Israel, teus servos; e faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, que pecamos contra ti; também eu e a casa de meu pai pecamos. |
Neemias 9:26 | Porém se obstinaram, e se revoltaram contra ti, e lançaram a tua lei para trás das suas costas, e mataram os teus profetas, que protestavam contra eles, para que voltassem para ti; assim fizeram grandes abominações. |
Neemias 9:33 | Porém tu és justo em tudo quanto tem vindo sobre nós; porque tu fielmente te houveste, e nós impiamente nos houvemos. |
Salmos 107:11 | Como se rebelaram contra as palavras de Deus e desprezaram o conselho do Altíssimo, |
Salmos 119:75 | Bem sei eu, ó Senhor, que os teus juízos são justos e que em tua fidelidade me afligiste. |
Salmos 145:17 | Justo é o Senhor em todos os seus caminhos e santo em todas as suas obras. |
Jeremias 12:1 | Justo serias, ó Senhor, ainda que eu entrasse contigo num pleito; contudo, falarei contigo dos teus juízos. Por que prospera o caminho dos ímpios, e vivem em paz todos os que cometem o mal aleivosamente? |
Jeremias 22:8 | E muitas nações passarão por esta cidade, e dirá cada um ao seu companheiro: Por que procedeu o Senhor assim com esta grande cidade? |
Jeremias 25:28 | E será que, se não quiserem tomar o copo da tua mão para beber, então, lhes dirás: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Certamente, bebereis. |
Jeremias 49:12 | Porque assim diz o Senhor: Eis que aqueles que não estavam condenados a beber o copo totalmente o beberão, e tu ficarias inteiramente impune? Não ficarás impune, mas, certamente, o beberás. |
Lamentações de Jeremias 1:5 | Os seus adversários a dominaram, os seus inimigos prosperam; porque o Senhor a entristeceu, por causa da multidão das suas prevaricações; os seus filhinhos vão em cativeiro na frente do adversário. Vau. |
Lamentações de Jeremias 1:12 | Não vos comove isso, a todos vós que passais pelo caminho? Atendei e vede se há dor como a minha dor, que veio sobre mim, com que me entristeceu o Senhor, no dia do furor da sua ira. Mem. |
Lamentações de Jeremias 3:42 | Nós prevaricamos e fomos rebeldes; por isso, tu não perdoaste. Sâmeque. |
Ezequiel 14:22 | Mas eis que alguns restarão nela, que serão levados para fora, assim filhos como filhas; eis que eles virão a vós, e vereis o seu caminho e os seus feitos; e ficareis consolados do mal que eu trouxe sobre Jerusalém e de tudo o que trouxe sobre ela. |
Daniel 9:7 | A ti, ó Senhor, pertence a justiça, mas a nós, a confusão do rosto, como se vê neste dia; aos homens de Judá, e aos moradores de Jerusalém, e a todo o Israel; aos de perto e aos de longe, em todas as terras por onde os tens lançado, por causa da sua prevaricação, com que prevaricaram contra ti. |
Daniel 9:9 | Ao Senhor, nosso Deus, pertence a misericórdia e o perdão; pois nos rebelamos contra ele |
Sofonias 3:5 | O Senhor é justo, no meio dela; ele não comete iniquidade; cada manhã traz o seu juízo à luz; nunca falta; mas o perverso não conhece a vergonha. |
Romanos 2:5 | Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus, |
Romanos 3:19 | Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus. |
Apocalipse 15:3 | E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor, Deus Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos santos! |
Apocalipse 16:5 | E ouvi o anjo das águas que dizia: Justo és tu, ó Senhor, que és, e que eras, e santo és, porque julgaste estas coisas. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
DOR
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Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
CANÇÃO DE UMA CIDADE EM LUTO
Lamentações 1:1-22
A. A SITUAÇÃO DA CIDADE, 1:1-7
Essa canção de profunda tristeza inicia com uma descrição da cidade cativa de Jeru-salém personificada por meio de uma mulher que perdeu seu marido e filhos. O infeliz estado da sua viuvez é pranteado. "Como!" foi a única maneira apropriada de iniciar essa canção fúnebre. Essa era a forma mais apropriada para expressar tristeza e dor para aquela ocasião. Aqui essa canção prepara o caminho para a revelação da situação trágica da cidade. A solidão da viuvez é ressaltada: Como se acha solitária aquela cidade (1). Ela tinha sido tão populosa e tão grande entre as nações; mas agora ela está vazia, e seus filhos estão no cativeiro. Os seus amantes (2; aliados políticos), de-pois de a humilharem, a desprezaram como um brinquedo sujo e sem valor. Traída e aflita, ela chora de noite, sem encontrar descanso (3), e não há quem a console. A expressão nas suas angústias também pode ser traduzida como: "no meio das suas dificuldades" (Smith-Goodspeed).
Além de tudo isso ela vive em um estado de viuvez espiritual. A vida religiosa da cidade havia cessado. O Templo havia sido destruído. Os caminhos (estradas) para Sião estão vazios; não há adoradores que compareçam para sua reunião solene; suas portas estão desoladas; e os sacerdotes gemem (4). Há a amargura do remorso, porque o dia da graça passou. Para piorar a situação, seu julgamento vem da mão divina. O SENHOR a entristeceu (5). Mas em tudo isso o profeta reconhece a justiça divina; a tristeza de Jeru-salém é por causa da multidão das suas prevaricações. Foi-se toda a sua glória (6) ; seus adversários estão no controle; suas famílias estão no exílio. Os seus príncipes estão tão destituídos de força que parecem corças sem pasto; enfraquecidos pela fome eles caminham diante dos seus perseguidores; caem para não mais levantarem.
Nessa condição debilitada e solitária, surgem lembranças assombrosas que só au-mentam a tristeza da cidade. Jerusalém se lembra das suas mais queridas coisas, que pertenciam a ela nos tempos antigos (7). Isso é motivo de clamor e pranto. Mas não há alívio do seu sofrimento, porque os seus adversários zombam da sua miséria.
A causa do sofrimento de Jerusalém está no fato de ela ter pecado gravemente (8). Seu pecado não foi uma coisa superficial. A palavra instável significa "impura" (NVI). A sua imundícia está nas suas saias (9), indicando que seu pecado era uma perversida-de íntima, i.e., uma disposição interior. Jerusalém era tão impura moralmente quanto uma mulher era impura durante seu período de menstruação. Por isso, o problema bási-co de Jerusalém era o seu coração perverso (Jr
Todos os que a honravam [...] viram a sua nudez (8) significa que sua verdadei-ra natureza havia sido revelada; profanada e impura, ela se afasta envergonhada. Ela foi pasmosamente abatida (9), i.e., "ela caiu de modo espantoso" (ARA) porque seguiu as inclinações de um coração perverso. Ela fracassou em considerar as conseqüências de uma vida perversa. Ela nunca se lembrou do seu fim; ela viveu somente para o pre-sente. O versículo 10 refere-se, em primeiro lugar, à profanação do Templo. Suas coisas mais preciosas eram os "utensílios para as ofertas sacrificais" (Berkeley, nota de rodapé). Mas há uma implicação mais profunda. O inimigo havia entrado no seu santuário (10) e tinha tomado suas coisas mais preciosas, i.e., roubou a sua pureza; e agora o seu povo (11) geme debaixo da gravidade do seu pecado. Ela reconhece que se tornou des-prezível. A tristeza da viuvez é aumentada pela compreensão da sua impureza. O signi-ficado literal do versículo 11 é deixado claro por Smith-Goodspeed: "Eles trocaram tesou-ros por mantimento para mantê-los vivos".
O fardo acumulado da sua condição trágica tornou-se pesado demais para carregar. Judá clama em sua angústia. Não vos comove isso, a todos vós que passais pelo caminho? (12). Embora o hebraico seja dificil, a ARC captou o sentido. Dirigindo-se a todos que possam ouvir seu clamor, ela implora por compaixão, insistindo que não há dor como a minha dor. Ela confessa que seu castigo vem do SENHOR, e enumera todas as coisas que sofreu pelas mãos dele. Deus enviou fogo (13) aos seus ossos. O qual se assenhoreou deles provavelmente significa• "o qual os subjugou" (Berkeley). Uma rede foi armada para os seus pés; suas prevaricações foram entretecidas em um jugo into-lerável ao redor do seu pescoço (14). Seus valentes (15), bem como os seus jovens, foram jogados no lagar da ira de Deus. A contemplação das suas muitas angústias traz um novo irromper de lágrimas: Por essas coisas [...] os meus olhos se desfazem em águas (16). Mas não há consolador para amenizar sua dor, e o inimigo prevaleceu contra ela.
Mesmo que ela esteja sufocada com lágrimas a ponto de não poder falar, ela parece ouvir uma voz a dizer que embora Sião (17) estenda as suas mãos em súplica compadecida, Deus mandou que ela fosse afligida. Depois de recompor-se, Sião reconhece que Deus agiu de maneira justa com ela. Ela confessa que se rebelou contra os seus man-damentos (18). Não há ressentimento em suas palavras, e nenhuma inclinação para defender-se. Ela então reconhece: Meus amadores (nações aliadas e deuses a quem Judá se havia voltado) [...] me enganaram. Por causa disso, seus filhos estão no cati-veiro; seus sacerdotes e [...] anciãos expiraram. A tristeza da sua condição a esmaga enquanto faz um apelo final: Ouvi, pois, todos os povos e vede a minha dor (18-19).
D. A ORAÇÃO DA CIDADE, 1:20-22
Traída, quebrantada e castigada, Sião agora eleva sua voz em oração: Olha, SE-NHOR, quanto estou angustiada [...] porque gravemente me rebelei (20) ; não te-nho quem me console (21). Nesse ensaio da sua situação desagradável estão todos os elementos de um coração arrependido: tristeza profunda, confissão, humilhação e fé. O povo de Judá se volta para o Senhor porque está convencido de que somente Ele pode ajudar. Não há esforço para desculpar seus pecados, e ele aceita seu castigo como sendo justo. No entanto, Judá expressa a certeza de que de alguma forma Deus o vindicará diante dos seus inimigos: mas, em trazendo tu o dia que apregoaste, eles (os inimi-gos) serão como eu (21). Aqui está a convicção de que em um universo moralmente ordenado nenhum transgressor ficará impune. Venha toda a sua iniqüidade à tua presença (22) é um reconhecimento de que todo o mal será castigado. Seus inimigos também experimentarão o castigo pelo seu pecado. Um Deus soberano fará com que todas as coisas aconteçam da forma correta.
Champlin
Segunda Metade do Poema (Lm
Não vos comove isto...? Jerusalém, em sua angústia, teve uma tristeza singular, Era Yahweh quem a estava afligindo, por causa da apostasia. A Lei Moral da Colheita segundo a Semeadura estava em plena operação. Ver sobre esse titulo no Dicionário. Mas os que passavam e viam sua aflição mostravam-se indiferentes. Não havia simpatia nem consolo algum.
“Os vss. Lm
“A figura é horrenda. O vinho do banquete era o sangue espremido dos corpos humanos, concebidos como uvas (conforme Is
Por estas cousas choro eu. As horrendas condições que acabam de ser descritas dizem por que a jovem se debulhou em lágrimas, por que seus olhos não paravam de lacrimejar; ela tinha perdido a coragem, pois nenhum homem a ajudou ou consolou, e certamente Yahweh não agiu assim. Seus filhos (os poucos que sobreviveram) foram deixados desolados, em busca de um pedaço de pão que lhes sustivesse a vida (vs. Lm
Oh, a miséria que o meu pecado me tem causado,
Nada tenho conhecido senão dor e tristeza.
Agora busco tua graça salvadora e misericórdia.
Estou indo para casa.
(A. H. Ackley)
Estende Sião as mãos. Jerusalém torna a apelar para algum passante que poderia parar e ajudar. Conforme o vs. Lm
Justo é o Senhor. Os ex-amantes mostraram-se enganadores e infiéis, abandonando a pobre dama (vs. Lm
Quando uma mulher adorável se baixa para a loucura,
E descobre, tarde demais, que os homens traem,
Que encanto pode suavizar sua melancolia?
Que arte pode lavar a sua culpa?
(Oliver Goldssmith)
Uma mulher chorando por seu amante demônio!
(Samuel Taylor Coleridge)
Todos os teus amantes se esqueceram de ti...
(Jr
Olha, Senhor. A entristecida dama apelou, em primeiro lugar, aos que passassem, para que notassem sua miséria e lhe prestassem ajuda e consolação (vss, 12-19). Agora, porém, ela se voltava para Yahweh, em busca de simpatia. Afinal, Ele era a causa do julgamento, embora ela tivesse provocado isso por seus múltiplos pecados (vs. Lm
Estou angustiada. Diz o hebraico, literalmente, “minhas entranhas estão perturbadas”. Conforme Jó
O coração da dama “estava agoniado dentro dela”, preparando-se para um ataque de coração, palpitante de angústia. Conforme Os
A morte avança e abre sua garganta hedionda para devorar as pessoas.
(Silius Italicus, II. 548)
Diz o Targum: “Por dentro, a fome mata como o anjo destruidor, nomeado sobre a morte”.
Ouvem que eu suspiro. As declarações sobre lamentações são repetidas, como já seria de esperar. Já vimos os gemidos da dama aflita (vs. Lm
Venha toda a sua iniqüidade. A Lei da Colheita segundo a Semeadura (ver no Dicionário) tinha atuado dura mas justamente com Judá. E a mulher agora implorava a mesma coisa para seus inimigos, o que expande as idéias dadas no vs. Lm
Genebra
1.1-22 A cidade escolhida de Sião, antes exaltada, agora estava humilhada.
* 1:1
Como jaz solitária. Este primeiro versículo mostra qual o tema da lamentação: a perda da grandeza por parte de Jerusalém. A cidade, antes favorecida, agora estava desolada, devido ao saque efetuado pelos babilônios (Is
como viúva. A viuvez e a solidão (Jr
sujeita a trabalhos forçados. A servidão é contra o verdadeiro desígnio de Deus para Israel. Os israelitas tinham-se tornado uma nação quando Deus os libertou da escravidão no Egito, para que o pudessem servir (Dt
* 1:2
todos os que a amavam. Expressão com freqüência usada ironicamente para os vizinhos idólatras de Judá, com os quais essa nação voluntariamente se ligou (Jr
não tem quem a console. Ver também os vs. 7,9,16. Isso deve ser comparado com o consolo prometido em Is
* 1:3 Quanto à queda de Judá, ver 2Rs
foi levado a exílio. Essa era a humilhação máxima do povo em aliança com Deus (Dt
não acha descanso. A aliança divina havia prometido descanso em relação aos inimigos (Dt
* 1:4
A vida regular de adoração, no antigo povo de Israel, foi retratada aqui.
Os caminhos de Sião. Pessoas que viviam distantes percorriam esses caminhos na sua peregrinação para o templo (Sl
à reunião solene. As principais reuniões anuais para a adoração eram as Festas da Páscoa, do Pentecoste e da colheita (Êx
as suas virgens estão tristes. Esse é um sinal de derrota; contrastar com Jr
* 1:5
os seus inimigos prosperam. Ver outros queixumes em Jr
* 1:6
Da filha de Sião. Essa frase personifica Jerusalém (Jr
* 1:7
lembra-se Jerusalém. Uma vez mais, o amargo presente contrasta com um tempo anterior, mais feliz, possivelmente os tempos de Davi e Salomão.
* 1:8
Jerusalém pecou. Aqui é desenvolvida a idéia do pecado como a causa do exílio, primeiramente mediante o uso de figuras de linguagem de impureza ritual.
se tornou repugnante. Essa palavra provavelmente refere-se à menstruação (Lv
* 1:9
A sua imundícia. Essas palavras intensificam a figura de linguagem de imundícia ritual.
Vê, SENHOR. Sião foi personificada pela primeira vez, introduzindo um elemento de apelo dirigido ao Senhor, uma parte normal da forma de lamentação (Introdução: Características e Temas).
* 1:10
no seu santuário. O templo deveria atrair as nações à adoração ao Deus de Israel (1Rs
* 1:11
Todo o seu povo... forças. O quadro de desolação torna-se vívido, ficando entendido que havia escassez de alimentos.
* 1:12
a todos vós que passais... se há dor igual à minha. Os sofredores imaginavam que seus sofrimentos eram sem precedentes. No entanto, ninguém parecia ter compaixão deles.
no dia do furor da sua ira. Essa expressão é uma lúgubre confirmação da profecia de Amós de que no dia do Senhor a sua ira seria contra o seu próprio povo (Am
* 1:13
enviou fogo. Sião reconhecia que o próprio Senhor havia afligido o seu povo (13
* 1:15
O Senhor dispersou. O Senhor, anteriormente um guerreiro em defesa de Israel (Dt
* 1.16
afastou de mim o consolador. Não havia quem ajudasse Judá, ninguém para consolar a nação — um tema dominante nestes versículos (2, 7, 9 e 17).
* 1:17
Jacó. Um nome histórico para Israel, derivado do nome de seu antepassado (Gn
os seus vizinhos se tornem seus inimigos. A presença de Judá como algo imundo entre as nações falsifica seu papel originalmente planejado de testemunha da santidade de Deus (Êx
* 1:18
Justo é o SENHOR. Sião justifica a punição aplicada pelo Senhor ao reconhecer o seu pecado. No entanto, o pensamento muda de novo, rapidamente, para a sua escravidão.
* 1:19
os meus amigos. Falham na hora da necessidade.
* 1:21
os meus inimigos. Sião apelou para o Senhor por causa da satisfação demoníaca dos inimigos. Seus insultos eram profundamente ofensivos para a posição de Judá como povo em comunhão com Deus segundo a aliança — e, por conseguinte, para o próprio Deus.
o dia. O dia do Senhor tornava-se agora um dia de terror para os inimigos de Sião. O lamento de Sião segue o padrão profético, em que os inimigos que administram o castigo divino finalmente chegam a sofrer eles mesmos (Jr
* 1:22
Venha... minhas prevaricações. Finalmente, Sião assevera que seus inimigos merecem condenação tanto quanto ela mesma.
os meus gemidos. A petição para Deus punir, entretanto, não diminui as profundas angústias de Sião.
Matthew Henry
Wesley
I. a cidade devastada (Lm
Russell Shedd
1.1 O livro de Lamentações chora a captura; a destruição e a devastação da cidade de Jerusalém pelos exércitos de Nabucodonosor, rei da Babilônia, no ano 587 a.C. Tanto o Rei Zedequias como seus filhos, seus, homens de confiança, o sumo sacerdote, e os líderes da cidade foram levados para o cativeiro, depois os filhos do rei foram mortos, a cidade foi queimada juntamente com o templo; todos os objetos de valor foram levados embora, a muralha da cidade foi destruída, milhares de cativos foram levados, de maneira que a única coisa que restava na cidade e na terra ao redor era uma diminuta população dos mais pobres ignorantes Veja Jr
1.2 Que a amavam. As nações que haviam feito amizade com os judeus por intermédio de tratados e alianças. Infelizmente, Jerusalém depositou mais confiança nestas do que no seu Deus.
1.4 Caminhos... de luto. As estradas que sobem até ao templo em Jerusalém que antes estavam povoadas com alegres adoradores, que vinham de cada parte da nação e do mundo inteiro. Portas. Eram lugares muito movimentados, onde pessoas se encontravam.
1.8 Nudez. Nos dois testamentos, esta palavra se emprega como símbolo da destruição total. O pecado causou ao povo de Deus a perda da bênção e da proteção do Senhor, transformando-o em uma nação como outra qualquer.
1.9 Suas saias. Claramente visível ao público, era sua vergonha, em conseqüência da sua idolatria, sua falta de misericórdia e sua conduta degenerada (Jr
1.10 Mais estimadas. Os móveis e os utensílios para as ofertas sacrificiais no templo (Jr
52:17-20). Nações no seu santuário. As hostes dos invasores que penetraram no Santo dos Santos, oferecendo evidência nítida que a glória do Senhor tinha se apartado, acentuando assim a humilhação de Israel. Proibiste. Estes estrangeiros eram imundos no sentido moral, legal e cerimonial, e nenhum objeto ou pessoa podia entrar no santuário num estado de imundície (Dt
1.11 Desprezível. Perante os olhos das nações, que antes tinham tido a Israel em alto respeito, quando ela gozava bênçãos divinas.
1.13 Meus ossos. Isto é, a estrutura básica da sua existência como uma cidade. Em Jr
1.14 Jugo. Jr
1.16 Choro. Dia e noite, segundo Jr
1.17 Estende Sião as mãos. Um gesto de súplica (Sl
1.20 Alma. A palavra, empregada, aqui, na língua original quer dizer entranhas; veja Jr
NVI F. F. Bruce
1) A desgraça presente: (a) Perspectiva de um espectador (1:1-11)
v. 1. Gomo (’êkãh)\ o gênero do poema fica imediatamente evidente com base no uso desse termo. Ele é empregado com freqüên-cia na literatura profética de lamento (conforme Is
da aflição”. Parece melhor atribuir-lhe o sentido mais comum “de, a partir de”, e considerar todo o versículo como referência a eventos do passado de Judá, como faz a NVI em português. Judá finalmente sofreu o seu castigo final do exílio do seu solo sagrado, embora a sua história de desobediência a Javé tenha significado que sua existência foi com freqüência de aflição e trabalhos forçados, mesmo que como nação independente tenha vivido entre as nações. O “descanso” na terra era um sinal claro do favor de Deus em relação a seu povo, e não atingir esse descanso implicava o seu desfavor (conforme He 4:8
10). v. 4. Privados do acesso à sua cidade santa, os peregrinos já não enchem as suas estradas para as festas fixas. O tempo verbal mudou do passado do versículo anterior. Os particípios (no original hebraico, com a idéia do presente contínuo) agora indicam a natureza contínua do lamento e da desolação sentidos pelos habitantes da cidade, especialmente aqueles que antes se envolviam tão intensamente nas alegres festas, suas moças se entristecem: o hebraico retrata as moças “lamentando” (nügôt) a alegria que se foi. v. 5. Não é difícil encontrar a razão dessa inversão assustadora da sorte de Sião. O Senhor lhe trouxe tristeza por causa dos seus muitos pecados-. pecados é a tradução do heb. pesaç, “rebelião” que, embora seja um termo usado originariamente em política internacional, veio a significar a desobediência aos termos da aliança com Javé. Daí as conseqüências esboçadas nesse versículo — Seus adversários são os seus chefes e Seus filhos foram levados ao exílio — são castigos impostos por violação da aliança no Pentateuco (Dt
2) A desgraça presente: (b) A avaliação de Sião (1:12-22)
v. 12. Após a destruição, a cidade teve tempo para avaliar a situação e determinar suas causas. A verdadeira origem dos problemas é descoberto: isso é o que o Senhor trouxe sobre mim no dia em que se acendeu a sua ira. As palavras iniciais desse versículo são lit.: “não a vós”, dando origem à expressão improvável na NVI: Vocês não se comovem...? O apelo aos espectadores desinteressados para que façam uma avaliação solidária ocorre também em Jó
Moody
B. O Lamento da "Filha de Jerusalém". Lm
17-19. Meus amigos . . . me enganaram (v. Lm
Francis Davidson
Os primeiros soluços suplicantes de Sião já tinham sido ouvidos de passagem na seção anterior. Mas agora, não apenas os passantes casuais (12), mas todas as nações (18) e, finalmente, o Senhor mesmo (20), são solicitados a ponderar, com simpática compreensão, sobre as tremendas aflições que haviam caído contra ela. As palavras do vers. 12 há muito têm sido associadas a nosso Senhor, em Sua paixão. Embora Cristo tenha rejeitado a simpatia para Consigo mesmo (Lc
A linguagem do vers. 15 relembra a dos grandes festivais do ano judaico. Mas, em lugar de ser convocado o povo favorecido de Israel, são convocados os seus inimigos para uma festa cujo objetivo não é louvar a Deus por Sua abundância na vindima ou na colheita, mas é comemorar o esmagamento dos próprios judeus no lagar da aflição. Não obstante, não há queixa alguma contra a justiça divina, não aparece nenhum problema de teodicéia, como no livro de Jó. Justo é o Senhor (18); e por isso o apelo é feito a Ele, pois toda ajuda humana é ineficaz (17,19,21). Ele pode castigar, mas acabará consolando aqueles que são levados a reconhecer os motivos de tal punição. E até os próprios instrumentos do julgamento divino serão por sua vez julgados por Aquele cujo caminho é perfeito (Sl
Dicionário
Cativeiro
substantivo masculino Privação da liberdade; situação de escravo; servidão, escravidão.Lugar onde se está cativo, preso, principalmente em relação a alguém que foi sequestrado: polícia descobriu mais um cativeiro!
Gaiola ou lugar completamente fechado usado para criar animais.
Figurado Falta de liberdade moral, espiritual; domínio.
Etimologia (origem da palavra cativeiro). De cativo + eiro.
Escravidão
Cativeiro
1) Situação dos judeus quando foram derrotados e levados como prisioneiros para a Assíria ou para a Babilônia (Am
2) Lugar onde alguém fica como prisioneiro (Ap
Cofe
hebraico: 1 letra do alfabeto hebraico, macacoCofe V. ALFABETO HEBRAICO 19.
Dor
substantivo feminino Sensação corporal penosa, sendo classificada pelo seu tipo, intensidade, caráter e ocorrência: dor de barriga; dor difusa.Mágoa; sofrimento provocado por uma decepção, pela morte de alguém, por uma tragédia: dor de perder o pai.
Compaixão; piedade de si mesmo ou do sofrimento de outra pessoa: demonstrou uma dor imensa diante da pobreza.
Figurado Expressão de um sofrimento, de uma tristeza física ou moral: música repleta de dor.
Etimologia (origem da palavra dor). Do latim dolor.oris.
hebraico: habitação
[...] A dor é o aguilhão que o impele [o Espírito] para a frente, na senda do progresso.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 5
A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 9, it• 7
[...] a dor é uma bênção, porque é com ela que resgatamos erros clamorosos de passadas vidas. [...]
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 8
[...] a dor resulta sempre do nosso atrito com os dispositivos reguladores do Universo. [...]
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 70
[...] é a eterna lapidária de todos os espíritos [...].
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 10
A dor material é um fenômeno como o dos fogos de artifício, em face dos legítimos valores espirituais.
Referencia: BRAGA, Ismael Gomes• Elos doutrinários• 3a ed• rev• Rio de Janeiro: FEB, 1978• - Adendo
[...] A dor é uma oferenda de Deus e os raios que emite célere se encaminham para as moradas celestes.
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] A dor é um meio de elevação; o sofrimento do presente repara os erros de outrora e engendra as felicidades do futuro.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11
[...] A dor é uma advertência necessária, um estimulante à vontade do homem, pois nos obriga a concentrarmos pararefletir, e força-nos a domar as paixões.A dor é o caminho do aperfeiçoamento
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 9
[...] A dor, física ou moral, é um meiopoderoso de desenvolvimento e deprogresso.[...] A dor é a purificação suprema, é aescola em que se aprendem a paciência,a resignação e todos os deveres austeros.É a fornalha onde se funde o egoísmoem que se dissolve o orgulho. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13
[...] A dor é a purificação suprema, afornalha onde se fundem os elementosimpuros que nos maculam: o orgulho, o egoísmo, a indiferença. É a única escola onde se depuram as sensações, onde se aprendem a piedade e a resignação estóica. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
[...] é na realidade o ensino por excelência, a grande escola em que se aprendem as verdades eternas. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Giovana
Por mais admirável que possa parecer à primeira vista, a dor é apenas um meio de que usa o Poder Infinito para nos chamar a si e, ao mesmo tempo, tornar-nos mais rapidamente acessíveis à felicidade espiritual, única duradoura. É, pois, realmente, pelo amor que nos tem, que Deus envia o sofrimento. Fere-nos, corrige-nos como a mãe corrige o filho para educá-lo e melhorá-lo; trabalha incessantemente para tornar dóceis, para purificar e embelezar nossas almas, porque elas não podem ser verdadeiras, completamente felizes, senão na medida correspondente às suas perfeições.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 26
A dor não é somente o critério, por excelência da vida, o juiz que pesa os caracteres, as consciências e dá a medida da verdadeira grandeza do homem. É também um processo infalível para reconhecer o valor das teorias filosóficas e das doutrinas religiosas. A melhor será, evidentemente, a que nos conforta, a que diz por que as lágrimas são quinhão da Humanidade e fornece os meios de estancá-las. Pela dor, descobre-se com mais segurança o lugar onde brilha o mais belo, o mais doce raio da verdade, aquele que não se apaga.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 26
Homem, meu irmão, aprende a sofrer, porque a dor é santa! Ela é o mais nobre agente da perfeição. Penetrante e fecunda, é indispensável à vida de todo aquele que não quer ficar petrificado no egoísmo e na indiferença. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 26
A dor é o agente do progresso, que diz a muitos Espíritos: – Levanta-te e caminha!
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um Adeus
[...] é sempre a resposta que a ignorância conduz para os desatentos. É, também, de certo modo, a lapidadora das arestas morais, a estatuária do modelo precioso para a grandeza da vida que se exalta...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 29
[...] é a forja dos que amam e a companheira dos que esposam mais altos ideais, dos que aspiram mais amplos resultados [...].
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 7
[...] é o escopro que afeiçoa e alinda o mármore divino da alma. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 6
[...] moeda luminosa com que todos neste orbe podem conseguir a salvação perene da alma, o resgate de todos os delitos [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 7
[...] é a lixívia que saneia, embranquecendo a alma enodoada pelos mais hediondos crimes!
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 7
É a dor o lapidário da alma [...] e unicamente o seu cinzel destrói-lhe os vincos, tira-lhe as escabrosidades, adelgaça-a, dá-lhe polimento e facetas que a tornam – diamante divino e vivo que o é – luminosa e resplendente.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 6, cap• 6
A dor é sempre chamada por aqueles que se mantêm à margem do caminho e que teimam em não seguir o caminho reto do bem, com Jesus. Os corações mais petrificados se tornam dóceis, quando visitados pela dor.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• O Espiritismo à luz dos fatos: respostas às objeções formuladas à parte científica do Espiritismo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
A dor é mensagem de sabedoria.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Dor
É o crisol onde a alma se depura e aperfeiçoa, como a alma é a força e a superioridade do homem no reino da Criação.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8
[...] A dor é um parto. Suprimir a dor fora limitar a sensação e impedir o abo toar da vida, que é precisamente o objetivo da vida. Não sendo senão uma privação, o mal estimula o desejo e este, estimulando-nos os esforços, nos faz avançar para a felicidade.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão
[...] a dor é instrumento de resgate, aperfeiçoamento e advertência. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 22
[...] a lapidária das almas; é ela que serve de cadinho ao espírito, no qual ele se retempera para as lutas porvindouras. [...] a dor é o veículo do nosso aperfeiçoamento; é pela dor que chegaremos mais depressa à perfeição absoluta.
Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 6 e 7
[...] a dor é o crisol em que essa alma se purifica e se redime para a sua progressiva ascensão às claridades eternas. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 36
A dor, sob suas múltiplas formas, é o remédio supremo para as imperfeições, para as enfermidades da alma. [...]
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
E para os Espíritos milenarmente rebeldes e recalcitrantes, como os que compõem a Humanidade, a dor é a grande disciplinadora.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Deus
Alguém já disse que a dor é o cadinho purificador da alma. A imagem é bem mais significativa que se poderia imaginar: as doenças são autênticas válvulas de escoamento das trevas acumuladas pelo Espírito em delitos do pretérito.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Doença e mediunidade
[...] A dor, física ou moral, é um meio poderoso de desenvolvimento e de progresso. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Ligeiros comentários sobre as obras de Léon Denis
[...] é, na realidade, uma forma benéfica, decorrente da Lei de Deus, para a restauração da harmonia do ser com o seu destino – o de progredir sempre.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 18
[...] Para bem compreendermos o papel da dor será necessário situá-la como a grande educadora dos seres vivos, com funções diferentes no vegetal, no animal e no homem, mas sempre como a impulsionadora do processo evolutivo, uma das alavancas do progresso do princípio espiritual.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 20
[...] A dor, a grande retificadora, é universal e alcança todas as criaturas compromissadas com o passado, como cautério da alma, enquanto não atingida a perfeição moral.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 36
[...] é a nossa custódia celestial [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 12
A dor é ingrediente dos mais importantes na economia da vida em expansão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
[...] é o selo do aperfeiçoamento moral no mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1
A dor aliviada ou consolada por nós é uma bênção invisível que nos acompanha aonde vamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A dor é, realmente, a Divina 1nstrutora, capaz de elevar-nos da Terra para o Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A dor é o anti-séptico espiritual mais importante que conhecemos para a defesa e preservação de nossa felicidade para a vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A dor é a nossa rútila cartilha [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A dor é a nossa companheira – lanterna acesa em escura noite – guiando-nos, de retorno, à Casa do Pai Celestial.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] A dor é o preço sagrado de nossa redenção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
As dores constituem os imperecíveis tesouros do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] A dor em nossa vida íntima é assim como o arado na terra inculta. Rasgando e ferindo, oferece os melhores recursos à produção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24
[...] é o instrumento invisível de que Deus se utiliza para converter-nos, a pouco e pouco, em falenas de luz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18
[...] é o grande e abençoado remédio. Reeduca-nos a atividade mental, reestruturando as peças de nossa instrumentação e polindo os fulcros anímicos de que se vale a nossa inteligência para desenvolver-se na jornada para a vida eterna. Depois do poder de Deus, é a única força capaz de alterar o rumo de nossos pensamentos, compelindo-nos a indispensáveis modificações, com vistas ao plano divino, a nosso respeito, e de cuja execução não poderemos fugir sem graves prejuízos para nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
A dor constitui valioso curso de aprimoramento para todos os aprendizes da escola humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões
A dor, o obstáculo e o conflito são bem-aventuradas ferramentas de melhoria, funcionando em nosso favor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 16
A dor é agente de fixação, expondo-nos a verdadeira fisionomia moral.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Exames
Se a dor humana é lavoura de renovação para quem sofre e resgata, é também sementeira sublime para todos aqueles que desejam plantar o bem imperecível. De outra forma, Jesus não precisaria imolar-se na cruz por todos nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41
[...] significa possibilidade de enriquecer a alma [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 6
[...] dor, lapidária da evolução e eterna obreira do Espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - No banquete do Evangelho
[...] O leito de dor é um campo de ensinamentos sublimes e luminosos. Nele, a alma exausta vai estimando no corpo a função de uma túnica. Tudo o que se refira à vestimenta vai perdendo, con seqüentemente, importância. Persevera, contudo, a nossa realidade espiritual. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 7
Segue sem repousar, gemendo embora, / Sob a nuvem de fel que se agiganta; / Nossa dor é a subida áspera e santa, / Em que a mão do Senhor nos aprimora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Poetas redivivos• Por diversos Espíritos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 45
[...] A dor e o obstáculo guardam para nós a função de legítimos instrutores. É um erro interpretar dificuldades à conta de punições ou pesadelos, quando nelas devemos encontrar recursos de aprimoramento e provas abençoadas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31
A dor é senda para a alegria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No correio do coração
[...] a dor é o anjo misterioso que nos acompanha até o fim da luta pela perfeição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial
[...] A dor é uma bênção que nosso Pai nos envia, oferecendo-nos a graça retificadora. Mas toda dor que não sabemos aceitar, rejeitando-lhe a grandeza divina, converte-se em guerra sem sangue, no coração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta paternal
A dor é a nossa companheira até o momento de nossa integração total com a Divina Lei.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A dor
O mundo vale como escola de aperfeiçoamento e a dor é simples buril que nos aprimora [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aniversário de luz
[...] a dor é o estímulo às mais altas realizações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 60
[...] A dor é uma bênção que a Lei de Deus nos envia...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• A vida escreve• Pelo Espírito Hilário Silva• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 23
É criação do próprio espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 82
A dor não provém de Deus, de vez que, segundo a lei, ela é uma criação de quem a sofre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
– A dor é um aviso – comentou aquele homem transformado – que nos bate na porta quando menos esperamos ou estamos preparados para enfrentá-la. Ela chega, com o vigor de quem nos toma desprevenidos, e dá a impressão de que vai vencer a luta contra nossa força de vontade e perseverança. Mas eis que de dentro de nós surgem recursos emocionais desconhecidos, que rompem de vez nossas couraças de timidez e acanhamento, e nos colocam a postos, única e exclusivamente por amor. Descobrimos que o sentimento por nossos filhos é muito maior do que qualquer definição teórica, das que encontramos nos mais elevados livros que tratam do assunto. – Esse aviso – prosseguiu – é o chamado definitivo e talvez mais grave de nossas vidas. [...]
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A dor é meu aviso
Podemos aquilatar da têmpera de nossa fé pela maneira de recebermos e tolerarmos o sofrimento. Sabem os espíritas que a dor exerce uma ação re dentora sobre o espírito humano, despertando-o para as verdades divinas. Infelizmente, porém, nem sempre, quando ela nos bate à porta, e nos invade o lar, e nos comprime o coração, nos encontra suficientemente resignados para acolhê-la sem desespero. Por que isso? Qual a razão da nossa fraqueza? A resposta é simples: falta de fé. Desde que penetremos a verdade evangélica, assimilando-a; desde que Deus tenha um altar em nosso coração, em vez de um nicho em nossos lábios, a fé nos dará forças para enfrentar todas as vicissitudes. Por mais que repitamos essas verdades, muitas vezes sentimos que elas ainda não estão integradas em nosso espírito. Isto revela, então, a enormidade do nosso atraso.
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida
Dor-auxílio [...] pela intercessão de amigos devotados à nossa felicidade e à nossa vitória, recebemos a bênção de prolongadas e dolorosas enfermidades no envoltório físico, seja para evitar-nos a queda no abismo da criminalidade, seja, mais freqüentemente, para o serviço preparatório da desencarnação, a fim de que não sejamos colhidos por surpresas arrasadoras, na transição da morte. O enfarte, a trombose, a hemiplegia, o câncer penosamente suportado, a senilidade prematura e outras calamidades da vida orgânica constituem, por vezes, dores-auxílio, para que a alma se recupere de certos enganos em que haja incorrido na existência do corpo denso, habilitando-se, através de longas reflexões e benéficas disciplinas, para o ingresso respeitável na 5ida Espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
E
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Justo
Ser perfeitamente justo é atributo da Natureza Divina; sê-lo no mais alto grau das suas possibilidades é glória do homem.Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 15
O justo é aquele que se esforça por trilhar os caminhos do Senhor e por não sair deles; é o que pratica, em toda a extensão, as virtudes impostas aos homens como condição para chegarem a Deus; é o que pratica a verdadeira caridade; o que se oculta, vela seus atos e palavras, se faz humilde ante os homens e procura mesmo fazer-se humilde no segredo do coração [...]. O justo é aquele que faz o bem sem egoísmo, sem idéia preconcebida, sem esperar o reconhecimento dos beneficiados ou o louvor dos indiferentes e, ainda mais, sem contar com a recompensa que possa obter do Mestre. O justo é aquele que tem fé, forte e tenaz, que não pode ser abalada, que a tudo resiste, fé bondosa para com todos, que não se impõe pela força, que se insinua pouco a pouco pelo exemplo e pela prática das boas obras [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
[...] o justo, [...] onde estiver, é sempre um cooperador de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 150
Justo
1) Certo; legítimo (peso: Lv
2) A pessoa que, numa causa judicial, tem razão (Dt
3) No sentido religioso judeu, aquele que pratica a Lei e as cerimônias judaicas (Mc
4) A pessoa que está corretamente relacionada com Deus pela fé (Rm
v. JUSTIÇA 2, e 3).
5) A pessoa que está de acordo com a justiça de Deus (Sl
v. JUSTIÇA 1).
justo adj. 1. Conforme à justiça, à razão e ao direito. 2. Reto, imparcial, íntegro. 3. Exato, preciso. 4. dir. Legítimo. 5. Que tem fundamento; fundado. 6. Merecido: Pena justa. 7. Que ajusta bem, que se adapta perfeitamente. 8. Ajustado. 9. Estreito, apertado, cingido. S. .M 1. Homem virtuoso, que observa exatamente as leis da moral ou da religião. 2. O que é conforme à justiça. 3. Gír. Chefe de polícia. Adv. Exatamente, justamente.
1. Sobrenome de José Barsabás. Foi indicado, juntamente com Matias, para substituir Judas 1scariotes no colégio apostólico (At
2. Tito Justo, morador de Corinto, mencionado em Atos
3. Jesus Justo uniu-se a Paulo na saudação aos colossenses (Cl
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1 Nas versões da Bíblia em português esta expressão, “filhos de Jásen”, foi traduzida como nome próprio, “Bene-Jásen” (Nota do Tradutor)
2 Idem
L
Reto. 1. o sobrenome de José, também chamado Barsabás, que foi nomeado para suceder como apóstolo a Judas iscariotes (At
Mandamentos
Mandamentos Ver Dez Mandamentos.Povos
(latim populus, -i)
1. Conjunto dos habitantes de uma nação ou de uma localidade. = POPULAÇÃO
2. Pequena povoação.
3. Lugarejo.
4. Aglomeração de pessoas. = GENTE
5. Figurado Grande número, quantidade.
6. História Estrato da população que não pertencia nem ao clero, nem à nobreza. = PLEBE
7. As nações.
povo miúdo
Classe inferior da sociedade.
=
ARRAIA-MIÚDA, PLEBE
Rebelar
rebelarv. 1. tr. dir. Excitar à rebelião; fazer insurgir-se; tornar rebelde. 2. tr. ind. e pron. Insurgir-se, revoltar-se.
verbo transitivo direto e intransitivo Estimular à rebeldia: rebelar as multidões; rebelou os manifestantes contra o prefeito.
verbo transitivo direto e pronominal Recusar-se a obedecer uma autoridade legítima; revoltar-se contra algo ou alguém: a passeata rebelou-se contra os motoristas infratores; os manifestantes se rebelaram.
Etimologia (origem da palavra rebelar). Do latim rebelare.
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
Vedar
verbo transitivo Impedir, proibir, interditar: vedar a passagem de pedestres.Tapar ou arrolhar (qualquer recipiente), impedindo a saída do líquido: vedar uma garrafa.
Vedar Proibir (Gn
Virgens
(latim virgo, -inis)
1. Que ou quem nunca teve relações sexuais.
2. Religião Mãe de Jesus Cristo.
3. [Por extensão] Rapariga, geralmente solteira.
4. [Astronomia] Constelação zodiacal. (Geralmente com inicial maiúscula.) = VIRGO
5.
[Astrologia]
Signo do Zodíaco, entre Leão e
6. [Astrologia] Indivíduo desse signo zodiacal. = VIRGO
7. Que mostra castidade ou pureza. = CASTO, PURO
8.
Que está
9.
Que não tem manha nem maldade.
=
10. Que mostra sinceridade ou franqueza. = FRANCO, SINCERO
11. Que nunca foi explorado (ex.: floresta virgem; terreno virgem).
12. Que nunca foi usado (ex.: CD virgem; papel virgem).
13. Diz-se do azeite obtido a partir de azeitonas através de processos físicos (pressão ou centrifugação), sem produtos químicos e com acidez não superior a 2%.
14. Diz-se da cortiça que corresponde à primeira tiragem da casca do sobreiro.
15. [Brasil] Grossas traves de madeira que sustentam os dormentes nos engenhos de açúcar.
virgem extra
Diz-se do azeite obtido a partir de azeitonas através de processos físicos (pressão ou centrifugação), sem produtos químicos e com acidez muito baixa, não superior a 0,8%.
=
EXTRAVIRGEM
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בְּתוּלָה
(H1330)
particípio pass. de uma raiz não utilizada significando separar; DITAT - 295a; n f
- virgem
הוּא
(H1931)
uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s
- ele, ela
- ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
- retomando o suj com ênfase
- (com pouca ênfase seguindo o predicado)
- (antecipando o suj)
- (enfatizando o predicado)
- aquilo, isso (neutro) pron demons
- aquele, aquela (com artigo)
הָלַךְ
(H1980)
ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v
- ir, andar, vir
- (Qal)
- ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
- morrer, viver, modo de vida (fig.)
- (Piel)
- andar
- andar (fig.)
- (Hitpael)
- percorrer
- andar ao redor
- (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar
יְהֹוִה
(H3069)
uma variação de 3068 [usado depois de 136, e pronunciado pelos judeus
como 430, para prevenir a repetição do mesmo som, assim como em outros lugares
3068 é pronunciado como 136]; n pr de divindade
- Javé - usado basicamente na combinação ‘Senhor Javé’
- igual a 3068 mas pontuado com as vogais de 430
כִּי
(H3588)
uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj
- que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
- que
- sim, verdadeiramente
- quando (referindo-se ao tempo)
- quando, se, embora (com força concessiva)
- porque, desde (conexão causal)
- mas (depois da negação)
- isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
- mas antes, mas
- exceto que
- somente, não obstante
- certamente
- isto é
- mas se
- embora que
- e ainda mais que, entretanto
כֹּל
(H3605)
מַכְאֹב
(H4341)
מָרָה
(H4784)
uma raiz primitiva; DITAT - 1242; v
- ser controverso, ser rebelde, ser teimoso, ser desobediente a, ser rebelde contra
- (Qal) ser desobediente, ser rebelde
- em relação ao pai
- em relação a Deus
- (Hifil) mostrar rebeldia, mostrar desobediência, desobedecer
נָא
(H4994)
uma partícula primitiva de incitamento e súplica, que pode ser traduzida como: “Eu rogo”, “agora”, ou “então”, grego 5614
- Eu rogo (nós rogamos), agora, por favor
- usado em súplica ou exortação
עַם
(H5971)
procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m
- nação, povo
- povo, nação
- pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
- parente, familiar
פֶּה
(H6310)
צַדִּיק
(H6662)
procedente de 6663; DITAT - 1879c; adj.
- justo, lícito, correto
- justo, correto (no governo)
- justo, reto (na causa de alguém)
- justo, correto (na conduta e no caráter)
- justo (no sentido de alguém justificado e vindicado por Deus)
- certo, correto, lícito, legítimo
רָאָה
(H7200)
uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.
- ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
- (Qal)
- ver
- ver, perceber
- ver, ter visão
- examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
- ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
- examinar, fitar
- (Nifal)
- aparecer, apresentar-se
- ser visto
- estar visível
- (Pual) ser visto
- (Hifil)
- fazer ver, mostrar
- fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
- (Hofal)
- ser levado a ver, ser mostrado
- ser mostrado a
- (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte
שְׁבִי
(H7628)
procedente de 7618; DITAT - 2311a n. m.
- cativeiro, cativos
- cativeiro
- ato de capturar
- cativos n. f.
- cativa
שָׁמַע
(H8085)
uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.
- ouvir, escutar, obedecer
- (Qal)
- ouvir (perceber pelo ouvido)
- ouvir a respeito de
- ouvir (ter a faculdade da audição)
- ouvir com atenção ou interesse, escutar a
- compreender (uma língua)
- ouvir (referindo-se a casos judiciais)
- ouvir, dar atenção
- consentir, concordar
- atender solicitação
- escutar a, conceder a
- obedecer, ser obediente
- (Nifal)
- ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
- ter ouvido a respeito de
- ser considerado, ser obedecido
- (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
- (Hifil)
- fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
- soar alto (termo musical)
- fazer proclamação, convocar
- levar a ser ouvido n. m.
- som
בָּחוּר
(H970)
particípio passivo de 977; DITAT - 231a; n m
- jovem, homem jovem