Enciclopédia de Ezequiel 28:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ez 28: 7

Versão Versículo
ARA eis que eu trarei sobre ti os mais terríveis estrangeiros dentre as nações, os quais desembainharão a espada contra a formosura da tua sabedoria e mancharão o teu resplendor.
ARC Eis que eu trarei sobre ti estranhos, os mais formidáveis dentre as nações, os quais desembainharão as suas espadas, contra a formosura da tua sabedoria, e mancharão o teu resplendor.
TB eis que trarei sobre ti estrangeiros, os terríveis dentre as nações; eles desembainharão as suas espadas contra a formosura da tua sabedoria e mancharão o teu resplendor.
HSB לָכֵ֗ן הִנְנִ֨י מֵבִ֤יא עָלֶ֙יךָ֙ זָרִ֔ים עָרִיצֵ֖י גּוֹיִ֑ם וְהֵרִ֤יקוּ חַרְבוֹתָם֙ עַל־ יְפִ֣י חָכְמָתֶ֔ךָ וְחִלְּל֖וּ יִפְעָתֶֽךָ׃
BKJ eis que, portanto, eu trarei estranhos sobre ti, os terríveis das nações, e eles desembainharão as suas espadas contra a beleza da tua sabedoria, e eles corromperão o teu brilho.
LTT Por isso eis que eu trarei sobre ti estrangeiros, os mais terríveis dentre as nações, os quais desembainharão as suas espadas contra a formosura da tua sabedoria, e contaminarão o teu resplendor.
BJ2 também eu trarei contra ti estrangeiros, a mais terrível das nações. Desembainharão a espada contra a beleza de tua sabedoria, e profanarão o teu esplendor.
VULG idcirco ecce ego adducam super te alienos, robustissimos gentium : et nudabunt gladios suos super pulchritudinem sapientiæ tuæ, et polluent decorem tuum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 28:7

Deuteronômio 28:49 O Senhor levantará contra ti uma nação de longe, da extremidade da terra, que voa como a águia, nação cuja língua não entenderás;
Isaías 23:8 Quem formou este desígnio contra Tiro, a cidade coroada, cujos mercadores são príncipes e cujos negociantes são os mais nobres da terra?
Isaías 25:3 Pelo que te glorificará um povo poderoso, e a cidade das nações formidáveis te temerá.
Ezequiel 26:7 Porque assim diz o Senhor Jeová: Eis que eu trarei contra Tiro a Nabucodonosor, rei de Babilônia, desde o Norte, o rei dos reis, com cavalos, e com carros, e com cavaleiros, e companhias, e muito povo.
Ezequiel 30:11 Ele e o seu povo com ele, os mais formidáveis das nações, serão levados para destruírem a terra; e desembainharão as suas espadas contra o Egito e encherão a terra de traspassados.
Ezequiel 31:12 E estranhos, os mais formidáveis das nações, o cortaram e o deixaram; caíram os seus ramos sobre os montes e por todos os vales, e os seus renovos foram quebrados por todas as correntes da terra; e todos os povos da terra se retiraram da sua sombra e o deixaram.
Ezequiel 32:12 Farei cair a multidão com as espadas dos valentes, que são todos os mais terríveis das nações; e eles destruirão a soberba do Egito, e toda a sua multidão será perdida.
Daniel 7:7 Depois disso, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez pontas.
Amós 3:6 Tocar-se-á a buzina na cidade, e o povo não estremecerá? Sucederá qualquer mal à cidade, e o Senhor não o terá feito?
Habacuque 1:6 Porque eis que suscito os caldeus, nação amarga e apressada, que marcha sobre a largura da terra, para possuir moradas não suas.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ezequiel Capítulo 28 do versículo 1 até o 26
B. TIRO E SIDOM, Ezequiel 26:1-28.26

Tiro e Sidom não são propriamente nações, mas cidades costeiras (veja mapa 2), co-nhecidas pelos seus interesses comerciais. Tiro recebe uma denúncia longa e impetuosa (26:1-28.19), e Sidom é denunciada rapidamente em apenas quatro versículos (28:20-23).

1. Tiro (26:1-28,19)

Tiro possuía uma longa história como um centro comercial renomado. Mesmo no tempo da profecia de Ezequiel era um centro de grande poder mercantil, embora, como Jerusalém, fosse nominalmente sujeita à Babilônia. Tiro foi uma cidade afamada (26.17), forte no mar. Ela tinha ciúmes de Jerusalém, porque havia sido um centro comercial entre a Babilônia e o Egito, e, portanto, a porta dos povos (26.2). Aqueda de Jerusalém significaria que o comércio se voltaria para Tiro e ela prosperaria. Tiro foi egoísta. O seu interesse material era grande, mas sua alma, pequena.

Tiro tinha ao redor dela pequenas cidades, filhas no campo (Ez 26:8), que eram influ-enciadas por ela. E ela negociava com inúmeras nações e cidades que foram alistadas cuidadosamente em Ez 27.

O rei de Tiro (Ez 28:12), Itobaal II, foi um rei muito orgulhoso. Seu coração se elevou (Ez 28:2) a ponto de dizer: Eu sou Deus e sobre a cadeira de Deus me assento. A rica e egoísta Tiro, produtora de Jezabel (I Reis 16:31) e muitas outras pessoas desse tipo, seria humilhada, junto com seu rei.

Em torno da época da queda de Jerusalém, Nabucodonosor (26,7) sitiou Tiro por treze anos, de acordo com Josefo.3 Os navios de Tiro foram completamente destruídos a ponto de nunca mais se tornarem uma grande frota. Hoje, Tiro é uma cidade insignifi-cante de cerca de 6.000 pessoas.'

Eu varrerei o seu pó (26,4) e farei de ti uma penha descalvada (26,14) — pode ser uma alusão à falta de terra para cultivo em Tiro. Cerca de quatrocentos anos antes Salomão tinha trocado grãos e óleo por madeira de lei para edificar o Templo (I Reis 5:11). Uma alusão comparável ocorre no versículo 12: "Despojarão sua riqueza [...] e lançarão ao mar sua terra fértil" (Berkeley). Os príncipes do mar (26,16) provavelmente eram os governantes das nações marítimas com quem Tiro realizava negócios. O versículo 17 começa com um breve poema. Ele é traduzido da seguinte forma pela NVI:

Como você está destruída, cidade de renome,

povoada por homens do mar!

Você era um poder nos mares, você e os seus cidadãos; você impunha pavor a todos os que ali vivem.

Também encontramos em forma poética os seguintes textos: Ez 27:3-9, 25-36 ; 28:2-19 (cf. ARA). A extensão do comércio de Tiro é graficamente mostrada pela lista de lugares mencionados em Ez 27:5-25, percorrendo desde a Espanha no Ocidente (Társis,
12) até a Mesopotâmia no Oriente (Harã, 23).

Társis negociava contigo (27.12ss) significa uma nação com quem Tiro fazia negócios. Os arrabaldes (27,28) também é traduzido por "zona campestre" (RSV). Inteiramente calvos e panos de saco (Ez 27:31) referem-se a rapar a cabeça e a vestir panos de saco como sinal de luto. Moffatt traduz cheios de espanto (Ez 27:35-28.
19) assim: "Todo povo do mar ficará chocado com o que aconteceu com você". Assobiaram sobre ti (Ez 27:36) significa "fazer sons de surpresa" (Basic Bible). Daniel (Ez 28:3) — cf. Ez 14:14, comentário e nota de rodapé. O significado do querubim ungido (Ez 28:14) e do querubim protetor (28,16) é incerto. Ezequiel evidentemente está pensando na con-duta soberana de Deus em relação aos outros povos. Foi Deus quem os fez prosperar e foi Deus quem os castigou de acordo com sua base moral. A RSV traduz esse texto da seguinte forma: "Você foi ungido como um querubim guardião, pois para isso eu o de-signei. Você estava no monte santo de Deus [...l até que se achou maldade em você. [...] Por isso eu o lancei para longe do monte de Deus, como uma coisa profana, e o querubim guardião o expulsou".

O declínio de Tiro é um exemplo do que acontece a uma nação que ama mais o ouro do que a Deus. Aqui está o destino de todos que se alegram com o sofrimento dos outros desde que esse sofrimento encha seus cofres com bens desse mundo presente. O histori-ador Arnold Toynbee entende que o materialismo é um dos fatores principais da queda de civilizações passadas. O exemplo de Tiro continua sendo seguido no século XXIIe princípio do século XXI), com seu pensar quantitativo, que produziu a "era a jato" e a "era do ganho". Há dois séculos, Goethe escreveu que "o espírito tende a atrair para si um corpo". Ele estava falando de seres humanos, para quem as coisas materiais, tantas vezes, são o que mais importa.

"O Erro da nossa Era" pode ser o título de uma mensagem baseada em Ez 28:1-8.


1) O erro: uma motivação errada (Ez 28:1-5).

2) Resultados do erro: os efeitos sobre Tiro, e sobre nós, de uma grande ênfase na prosperidade material (Ez 28:6-8).

3) Cor-rigindo o erro a) por meio da visão vertical mantida por Ezequiel; b) ao elevar a nossa visão para as coisas do alto (Cl 3:1-2) ; e c) ao colocar ordem nas prioridades (Mt 6:33).

2. Sidom (Ez 28:20-23)

Nos tempos antigos, Sidom pode ter sido uma cidade ainda maior do que Tiro. Os estudiosos chegam a essa conclusão pelo fato de Sidom ser mencionada em Gênesis 10:19 sem qualquer referência a Tiro. Com certeza, não era uma cidade insignificante (Js 19:28). Tinha seus próprios reis (Jr 25:22-27.3). Muitas vezes, ela é mencionada junto com Tiro (Is 23:1-2; MAc 7:24-26; AtOS 12:20). Nos dias de Ezequiel, as duas cidades eram parceiras litorâneas do pecado.

Deus é contra (22) Sidom e enviará contra ela a peste e o sangue (23), ou seja, a doença e a espada. Fica claro mais uma vez, com base nos versículos 22:23, que o poder de Deus, derramado em julgamento, tem o propósito de ser uma revelação de si mesmo para os homens: e saberão que eu sou o SENHOR.

3. A Restauração de Israel (28:24-26)

Em uma breve previsão de três versículos daquilo que o profeta tratará em detalhes nos capítulos posteriores (33-48), Ezequiel diz que chegará o tempo em que nenhuma nação circunvizinha será para Israel um espinho que a pique (24). Naquele tempo Deus vai congregar a casa de Israel dentre os povos entre os quais estão espa-lhados e se santificar entre eles, perante os olhos das nações (25). O santificar de Deus, conforme esse versículo, é uma indicação de que a palavra "santificação" não apenas se refere à pureza moral, como ocorre com freqüência no NT (e.g., Ef 5:25-27; 1 TEs 4.3; 5.23), mas também (particularmente no AT) a separar-se de tudo. Nesse caso, depois de julgar Tiro e Sidom por causa dos seus pecados, e depois de fazer Israel voltar para a sua própria terra, o SENHOR, seu Deus, será reconhecido como o Deus do verdadeiro poder e cuidado. Dessa forma Ele será santificado.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Ezequiel Capítulo 28 do versículo 1 até o 26
*

28:2

Eu sou Deus... me assento no coração dos mares. No antigo Oriente Próximo, as profundezas das águas do oceano serviam de símbolo padrão dos poderes do caos e da morte. Os arqueólogos descobriram mais de um relato mítico da criação onde "o Mar" aparece como um dragão ou monstro marinho que seria morto pelos deuses. A ameaça do caos à ordem criada seria subjugada pelo governo das ondas por parte dos deuses. Na Bíblia, porém, o mar não ameaça a Deus; antes, obedece às suas ordens. Ezequiel descreveu como o rei de Tiro se tornara orgulhoso ante as riquezas e o poder da cidade, e tinha começado a lisonjear-se a si mesmo como se fosse um deus que governava o mar (conforme Sl 29:10; Ap 17:1,15). Mas o mar haveria de engoli-lo (v.8; 29.3, nota).

* 28:3

mais sábio que Daniel. Ver 14.14, nota.

* 28:12

lamentação. Ver nota em 19:1-14.

o rei de Tiro. Etbaal era quem governava Tiro nessa época. O profeta descreve a maneira como Deus havia favorecido a Etbaal, retratando esse monarca como um ser primordial, uma figura parecida com Adão, a coroa e epítome da criação, que vive no jardim do paraíso que Deus havia criado. Ele tinha permanecido ali até que a iniqüidade fora encontrada nele (v.15). Alguns estudiosos opinam que o profeta estava comparando o rei de Tiro com Satanás, um ser angelical glorioso, que caíra da graça (1Tm 3:6).

* 28:13-14

Estavas no Éden, jardim de Deus... no monte santo. O profeta Ezequiel reuniu duas figuras de linguagem para descrever o local da habitação de Deus, um jardim (Gn 2 e
3) e um monte (20.40; Êx 19:23; Dt 33:2; Sl 43:3; 48:1; 87:1; 99:9; Is 27:13; 56:7; 57:13; 66:20). O templo foi construído em um monte e era enfeitado com motivos florais (40.16-37; 41:18-20,25-27; 1Rs 6:29,32,35; 7:18,20,22,36,42; 2Cr 3:5).

* 28.21-23

Sidom aparecia comumente como cidade gêmea de sua colega de comércio, Tiro, a quarenta quilômetros ao sul, nas costas do mar Mediterrâneo.

* 28:25

Quando eu congregar. Deus traria de volta o seu povo para a Terra Prometida, que lhes dera. Israel haveria de florescer, porquanto as nações que antes eram seus adversários teriam sido eliminadas.

* 28:26

plantarão vinhas. Os profetas, por muitas vezes, descreveram as bênçãos futuras dadas por Deus a Israel em termos de prosperidade agrícola (36.29,30; 1Rs 4:25; Is 65:21,22; Jr 32:15; Jl 3:18; 13 30:9-15'>Am 9:13-15; Mq 4:4; Zc 3:10).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Ezequiel Capítulo 28 do versículo 1 até o 26
28.1ss Antes, Ezequiel profetizou contra Tiro (capítulos 26:27). Agora enfocava sua profecia a sua líder. O pecado principal do rei de Tiro era a soberba, já que se acreditava um deus. Mas Ezequiel fez uma aplicação mais ampla, falando sobre o príncipe espiritual de Tiro, Satanás, a quem o povo seguia em realidade (veja-a nota a 28:12-19).

28:2, 3 Daniel, um funcionário importante no reino do Nabucodonosor (14.14), era bem conhecido por sua sabedoria. Daniel proclamou que toda sua sabedoria provinha de Deus (Dn 2:20-23). Em contraste, o rei de Tiro pensava que ele mesmo era um deus. Quando o povo realmente sábio está perto de Deus, reconhece sua necessidade de depender de sua direção.

28.6-10 O exército inimigo ("estrangeiros") que atacou a Tiro era o exército babilônico comandado pelo Nabucodonosor. Este ataque ocorreu em 573/572 a.C.

28.12-19 Algumas das frases desta passagem que definem ao rei humano de Tiro podem descrever a Satanás. deve-se ter muito cuidado a fim de interpretar estes versículos com discernimento. Fica claro que, em ocasiões, Ezequiel descreve a este rei em termos que não podem aplicar-se a um simples ser humano. Este rei esteve no horta de Éden (28.13), foi um "querubim grande, protetor" (28.14), tinha acesso ao monte santo de Deus (28,14) e o jogaram do monte (28.16, 17). portanto, Ezequiel pôde ter estado pronunciando julgamento não só sobre o rei de Tiro, a não ser sobre Satanás, que motivou ao rei a pecar.

28:20, 21 Sidón era outro porto marítimo famoso, localizado a 40 km ao norte de Tiro. Deus culpou a esta cidade por desprezar a seu povo. A economia do Sidón estava muito ligada a de Tiro, por isso quando Atiro caiu ante o Nabucodonosor, Sidón estava destinada a segui-lo.

28.24-26 Esta promessa de que o povo de Deus viveria completamente seguro ainda não se cumpriu. Embora a muitos lhes permitiu retornar do cativeiro sob o governo do Zorobabel, Esdras e Nehemías, e apesar de que a nação política está restaurada na atualidade, os habitantes ainda hoje não vivem do todo seguros (28.26). portanto, esta promessa terá seu cumprimento final quando Cristo estabeleça seu reino eterno. Então todos os que foram fiéis a Deus morarão juntos em harmonia e completa paz.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Ezequiel Capítulo 28 do versículo 1 até o 26

3. A morte do príncipe de Tiro (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Ezequiel Capítulo 28 do versículo 1 até o 26
28.2 Eu sou Deus, Itobaal II de Tiro é uma representação de orgulho sem limites do seu povo, por dominar os mares de uma fortaleza considerada inexpugnável.

28.3 Daniel. Mencionado em 14.14 como padrão da piedade, aqui é escolhido como símbolo da sabedoria; baseia-se no temor de Deus (Sl 111:10) e desenvolve-se pela Sua graça (1Rs 3:11-11; Jc 1:5-59). É claro que Deus chama de estultícia a "sabedoria" de Tiro, que só serve para produzir riquezas e orgulho (4-5, Lc 12:20).

28.9 O teste da onipotência de Tiro teria lugar no dia: da sua invasão; Alexandre Magno tomou a cidade em 332 a.C.
28.12 Lamentação. O resto do capítulo está escrito na forma poética métrica chamada de quinah. Sinete. O carimbo e assinatura gravado numa pedra preciosa e montado num anel; este tipo de obra, que lembrava os nomes das tribos de Israel, enfeitava o peitoral do sumo sacerdote (Êx 28:17-21). Usando os termos do comércio internacional empregados no capítulo anterior, a expressão pode significar "marca registrada da qualidade".

28.13 Éden. Aqui é o Paraíso (Gn 2:8) e não a cidade mencionada em 27.23. Na sua soberba, o rei de Tiro é semelhante àquele anjo que era revestido de glória, mas caiu até as profundezas por causa da sua soberba; descreve bem a origem e a natureza de

Satanás. Os ornamentos são a glória sacerdotal (v. 12).
28.14 Este ser aqui descrito era um anjo poderoso que viveu nos céus.
28.15 Perfeito eras. Is 14:12 compara o rei da Babilônia à pessoa de Lúcifer, "Estrela da manhã”. Naqueles tempos já existia a história de um anjo perfeito, dos mais gloriosos, que, querendo elevar-se acima do seu nível, foi precipitado à destruição. A Bíblia não dedica muitas linhas aos fatos ocorridos nos Céus; da mesma forma, só o primeiro versículo de Gênesis se refere à criação do universo inteiro, daí a narrativa se limitar às origens da terra, e depois à história da raça humana. Compreende-se, porém, que há uma alusão à pessoa de Satanás e que a soberba entrega a pessoa nas mãos dele.

28.16 A primeira metade do versículo descreve a soberba de Tiro; a segunda mostra a glória original do arcanjo que como querubim, antes de sua queda, guardava a presença de Deus, vivendo no brilho das pedras, ou seja, no meio do fulgor, de relâmpagos que para Deus serve como pavimento (1.22 com a nota).

28.17 Corrompeste a tua sabedoria. • N. Hom. O poder, a riqueza e a sabedoria perdem seu valor quando se misturam com a soberba;

é como uma tomada elétrica desligada da força. Até mesmo um arcanjo que se desligue do contato amoroso de Deus nada mais faz com seus poderes sobrenaturais senão arruinar os homens e decretar sua própria e eterna destruição (Ap 20:10).

28.18 Volta-se à aplicação desta lição à cidade de Tiro.
28.21 Sidom. Normalmente mencionada juntamente com Tiro; era uma cidade gêmea de Tiro, e lhe era súdita, naquela época.

28.23 Nabucodonosor assaltou a cidade em 587 a.C., mas só em 350 a.C. é que a cidade destruída pelos persas.
28.24 Espinho. Sidom não era um espinho no sentido de ser uma ameaça bélica no lado do território dos israelitas, mas sim por ser um centro do paganismo organizado, cujos pensamentos nunca cessaram de influenciar os israelitas. Nisto se descobre porque Deus tinha ordenado aos israelitas extirpar qualquer sinal de paganismo, logo ao entrar em Canaã (Dt 7:1-5).

28.25 Temos aqui a chave do motivo da destruição dos pagãos, e do motivo de ter havido estas profecias intercaladas entre a pregação de Ezequiel, de que Jerusalém seria punida pelos seus pecados, e os ensinamentos pelos quais o Profeta preparou um núcleo de sobreviventes arrependidos para continuar a vocação de Israel. É que Israel nunca conseguia se desenvolver espiritualmente, antes da violenta extirpação do velho paganismo que reinava, em Canaã havia milhares de anos.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Ezequiel Capítulo 28 do versículo 1 até o 26
c) A ruína do governante de Tiro (28:1-19). Essa seção compreende dois oráculos contra o governante de Tiro como personificação do Estado-ilha: no primeiro (v. 1-10), ele é designado governante (heb. nagid)-, no segundo, (v. 11-19) rei (melek). O governante de Tiro nessa época era Etbaal II (uma pessoa com o mesmo nome é mencionada como pai de Jezabel em lRs 16.31). Como muitos outros reis do Oriente Médio na Antiguidade, ele era considerado uma manifestação da deidade.

v. 2. Sou um deus\ ou “Eu sou El” (o líder do panteão cananeu). no trono de um deus no coração dos mares\ a ilha de Tiro é aqui retratada (de forma singular) como o local da habitação da deidade (contraste com v. 14). v. 3. mais sábio que Danieh heb. dan’el (cf. NEB), proverbial em termos de sabedoria e também de justiça, como em 14.14, 20. A sabedoria celebrada aqui é a sabedoria prática empregada na obtenção de prosperidade comercial sem precedentes (v. 4,5). v. 7. estrangeiros [...] das mais impiedosas nações: os babilônios, como em 30.10,11; 31.12. v. 8. cova\ heb. shahath, e não bôr como em 26.20, mas significando da mesma forma o lugar de destruição abaixo da terra (conforme Sl 16:10). A ilha-fortaleza do rei vai se transformar no seu túmulo, v. 10. a morte dos incircuncisos\ uma morte vergonhosa (“você morrerá como um cachorro”, NTLH); os fenícios e os egípcios (conforme 32,19) praticavam a circuncisão, mas a circuncisão deles, de certa forma, seria considerada incircuncisão; ambos cairiam diante dos incircuncisos babilônios.

No segundo oráculo, a queda do rei de Tiro é descrita em termos de expulsão do homem primitivo do paraíso, de acordo com uma versão fenícia da história do Éden. Segundo essa versão, o homem primitivo é coroado e adornado regiamente, como o despido Adão de Gn 1:26-28. “O verdadeiro protótipo do rei foi Adão, o vice-regente de Deus, com o seu domínio sobre o mundo” (H. L. Ellison, The Centrality of the Messianic Idea for the OT, 1953, p. 14). Na história fenícia, como em sua contraparte hebraica, o pecado fundamental do homem era o orgulho, pelo qual ele foi expulso do Éden pelo querubim que o guardava (v. 16; conforme Gn 3:24) e consumido pelo fogo (v. 18, um aspecto ausente na narrativa hebraica). Esse texto contribuiu com alguns detalhes para o retrato tradicional da queda de Satanás.

v. 12. o modelo da perfeição: acerca dessa metáfora, conforme Jr 22:24; Ag 2:23 (a NEB difere: “você colocou o selo na perfeição”), cheio de sabedoria: acerca da sabedoria do primeiro homem, conforme 15:7,15:8. v. 13. todas as pedras preciosas-, as nove jóias citadas no TM aparecem no peitoral do sumo sacerdote (Êx

28:17-20); a LXX alista aqui todas as 12. O governante de Tiro, como o homem primitivo, era sacerdote e rei. v. 14. ungido como um querubim guardião-, NEB: “um querubim altivo como guardião”; a LXX omite os dois adjetivos, no monte santo de Deus-, os fenícios consideravam o monte Zafom, no norte da Síria, como a casa dos deuses, como o Olimpo na Grécia (conforme Is 14:13: “no ponto mais elevado do monte santo”), as pedras fulgurantes-. expressão interpretada de diversas maneiras, mas a explicação de David Qimhi de que eram pedras preciosas (o material da decoração do palácio do rei-sacerdote?) é tão razoável quanto qualquer outra. v. 16. Por meio do seu amplo comércio...-, a prosperidade comercial de Tiro induziu à arrogância, que é aqui reproduzida como o pecado do primeiro homem. Os v. 16-18 combinam aspectos da analogia do paraíso com os da situação histórica. v. 18. você profanou os seus santuários-, ao consagrar dentro deles tesouros obtidos com violência e injustiça, v. 19. chegou o seu fim terrível...-, conforme 26.21; 27.36. Cada um dos três grupos de oráculos contra Tiro é concluído com esse refrão.


6) Oráculo contra Sidom e mensagem de esperança para Israel (28:20-26)

Sidom, com os seus dois ancoradouros, ficava na costa, a aproximadamente 40 quilômetros ao norte de Tiro; envolveu-se com Tiro na revolta contra Nabucodonosor em 594/3 a.C. (conforme Jr 27:3), mas foi subjugada por ele alguns anos mais tarde. Aqui a cidade é ameaçada com o castigo da peste e da espada; a conhecida fórmula de reconhecimento é usada nos v. 22 e 23.

A fórmula de reconhecimento é também usada duas vezes (v. 24,26) no breve trecho da restauração de Israel que é anexado às palavras de condenação de Tiro e Sidom. Tanto na misericórdia quanto no juízo, Javé manifesta a sua glória, para que todas as nações possam vê-la (conforme Sl 98:2; Sl 126:2b).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 25 do versículo 1 até o 32

II. Oráculo Contra as Nações Estrangeiras. 25:1 - 32:32.

Os oráculos anunciando o castigo para os vizinhos hostis de Israel (caps. 25-32) constituem uma transição entre as profecias do juízo de Judá e Jerusalém (caps. 1-24) e as predições de sua restauração (caps. 33-39; 40-48). Os oráculos contra as nações estrangeiras estão agrupados em outros profetas também: 13 1:23-1'>Is. 13-23; Jr. 46-51; Am 1:1; Sf 2:4-15.

Antes que o estado ideal pudesse ser alcançado, os inimigos teriam de ser destruídos e Israel tinha de se estabelecer seguramente em sua terra (Ez 28:24, Ez 28:26; Ez 34:28, Ez 34:29). Sete nações, possivelmente um símbolo de plenitude, estão destinadas à retribuição. Cinco delas fizeram uma aliança contra a Caldéia (Jr 27:1-3). A Babilônia, o poder anti-Deus do V. T. , não está incluída nas acusações, talvez porque esta nação foi o instrumento da justiça de Deus (Ez 29:17 e segs.), embora Ezequiel conhecesse o caráter dos caldeus (Ez 7:21, Ez 7:22, Ez 7:24; Ez 28:6; Ez 30:11, Ez 30:12; Ez 31:12).

O Senhor devia repartir o castigo pelos inimigos que estavam à volta de Israel por causa de seu comportamento para com Israel (Ez 25:3, Ez 25:8, Ez 25:12, Ez 25:15; Ez 26:2; Ez 29:6) e por causa de seu orgulho ímpio e sua autodeificação (28; Ez 29:3). Aqui, como nos oráculos referentes aos estrangeiros feitos pelos outros profetas, exibe-se o panorama internacional da profecia hebraica, com o destaque dado à soberania universal de Deus e a responsabilidade moral de toda a humanidade. "A posição de uma nação entre os povos depende da contribuição que faz ao propósito divino para a humanidade e de seu tributo para com o Seu governo universal" (Cook, ICC, pág. 282).

As nações que foram examinadas pelo profeta são Amom, Moabe, Edom, Filístia (Ez 25:1-7, Ez 25:8-11, Ez 25:12-14, Ez 25:15-17), Tiro (três oráculos 26:27; Ez 28:1-19), Sidom (Ez 28:20-26) e Egito (sete oráculos 29:1-16, 17-21; 30:119, 20-26; 31; 32:1-16, 17-32). Os quatro primeiros oráculos são curtos e prosaicos (cap. Ez 25:1), enquanto que os pronunciamentos contra Tiro (caps. 26-28) e Egito (caps. 29-32) são longos, poemas magníficos, cheios de colorido e fogo, boa ilustração do estrio variado de Ezequiel. As datas atribuídas a alguns dos oráculos localizam esta seção entre 587-586 A.C. (sete meses antes da queda de Jerusalém, Ez 29:1) e 571-570 A. C. (16 anos depois de sua queda, Ez 29:17).


Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 26 do versículo 1 até o 19

E. Oráculos Contra Tiro. 26:1 - 28:19.

Com referência a outras maldições, veja Is 23:1, Am 1:10; Zc 9:3, Zc 9:4.

A antiguidade de Tiro se atesta através de Heródoto (ü,
44) e as Cartas de Amarna (cons. Pritchard, ANET, 484). Forçados a sair da Palestina e Síria no décimo terceiro e décimo segundo séculos, os fenícios voltaram suas energias para o lado do mar e vieram a ser os maiores marinheiros e comerciantes de todos os tempos, em relação ao mundo conhecido (cons. Albright, "The Role of the Canaanites in the History of Civilization", em The Bible and the Ancient Near East, ed. por G. E. Wright, págs. 328.362, esp. págs. 328, 335, 340 e segs.). Rirão I, rei de Tiro (969.936), fez pactos com Davi e Salomão (2Sm 5:11; 1Rs 5:1-18; 1Rs 9:10-14; Mc 3:8; cons. Mt 11:21, Mt 11:22), e foi o lar de crentes (At 21:3-6). Orígenes foi ali sepultado em 254 d. C. e Eusébio pregou ali em 323. Os muçulmanos a conquistaram em 638 e os cruzados a tomaram em 1124. A cidade foi completamente destruída pelos sarracenos em 1291. Atualmente é uma pequena vila de pescadores, Es-Sur.

Ezequiel dedica mais espaço a Tiro, "A Veneza da Antiguidade ", do que qualquer outro escritor do V. T. Nos capítulos 26-28, o profeta prediz a derrota deste grande poder naval sob as mãos de Nabucodonosor (cap. Ez 26:1), lamenta o naufrágio deste galante navio Tiro em uma lamentação magnífica (cap. Ez 27:1); e em uma canção de escárnio descreve o orgulho e a queda do príncipe de Tiro (Ez 28:1-19).


Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 28 do versículo 1 até o 19

Ez 28:1); Nabucodonosor (Dn 3:15; Dn 4:30; observe particularmente o autoteísmo da Babilônia, Is 47:7-10); Herodes (At 12:21-23); "o homem do pecado " (2Ts 2:3, 2Ts 2:4) e os conquistadores que confiam em suas armas (Hc 1:11, Hc 1:16); e todos aqueles que hoje em dia adoram "a deusa da prosperidade".

O profeta descreve o castigo do orgulhoso príncipe (Ez 28:1-10); e profere uma lamentação irônica sobre a sua queda (Ez 28:11-19).

a) O Castigo do Príncipe de Tiro por Causa de Sua AutoExaltação Ez 28:1-10.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Ezequiel Capítulo 28 do versículo 1 até o 19
c) Lamento pelo rei de Tiro (Ez 28:1-19)

O príncipe de Tiro (Itobal II) é invocado aqui (2) como representante da cidade; sua auto-exaltação ao estado de divindade é típica do orgulho do povo. A posição inexpugnável da cidade, sobre uma rocha, relembra-o sobre o monte místico de Deus (14,16); assim como Deus reina supremamente ali, tão seguramente sentia-se o rei ali, entronizado no meio dos mares (2). Daniel (3); ver 14.20 nota. A morte (no original, plural intensivo) dos traspassados (8) não seria acompanhada de sepultamento. Visto que os fenícios praticavam a circuncisão, a morte dos incircuncisos (10) era algo vergonhoso, envolvendo uma posição desonrosa no Seol.

>Ez 28:11

Nos vers. 11-19 Ezequiel parece haver adotado para sua elegia uma história popular, presumivelmente corrente em Tiro e noutros lugares, sobre um ser primitivo que habita no Jardim de Deus em esplendor e pureza mas que subseqüentemente foi expulso dali por causa do pecado de orgulho; assim também o rei de Tiro haveria de cair dentro em breve de sua glória. Parece que a história era uma versão altamente mitológica da história do terceiro capítulo de Gênesis; mas o profeta não hesitou em usá-la, visto que era bem conhecida e se prestava admiravelmente para seu propósito. Tua cobertura (13); isto é, "vestes"; Os deuses babilônicos eram freqüentemente vestidos em mantos ornamentados de jóias. Nove pedras preciosas são aqui enumeradas; a Septuaginta nomeia doze, idênticos às pedras das vestes do Sumo Sacerdote (Êx 28:17-20); talvez as três pedras que estão faltando tenham sido tiradas por acidente do texto hebraico. Após a lista, ler: "de ouro era a obra de teus tambores e dos teus pífaros" (Cooke).

>Ez 28:14

Quanto ao vers. 14, a Septuaginta-diz: "com o querube... te estabeleci", e novamente, no vers. 16: "o querube te destruiu", variações essas que alteram materialmente a história, mas que são geralmente adotadas pelos expositores. A moral da história é aplicada primeiramente ao rei (17) e em seguida à cidade (18). Ambos seriam levados à ruína completa.


Dicionário

Dentre

contração No interior de; no meio de; indica inclusão, seleção, relação, ligação etc.: dentre os candidatos, um conseguiu a vaga; um dentre os demais receberá o pagamento.
Gramática Contração da preposição "de" com a preposição "entre".
Etimologia (origem da palavra dentre). De + entre.

Desembainhar

Dicionário da Bíblia de Almeida
Desembainhar Tirar da BAINHA (Ez 5:2).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
desembainhar (a-i),
v. tr. dir. 1. Tirar a bainha. 2. Descoser (a bainha da costura).
Fonte: Priberam

Eis

advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.

Espadas

espada | s. f. | s. m. | s. m. ou f. | s. f. pl.

es·pa·da
(latim spatha, -ae, espátula, instrumento para apertar tecido no tear, ramo de palmeira, espada larga)
nome feminino

1. Arma branca cortante e perfurante, formada de uma lâmina comprida e estreita com punho e guardas.

2. Profissão das armas.

3. Poder ou força militar.

nome masculino

4. [Desporto] Esgrimista.

5. [Tauromaquia] Matador de touros.

6. Automóvel de alta categoria.

7. Perito; sabedor.

nome masculino ou feminino

8. Ictiologia O mesmo que peixe-espada.

9. Ictiologia O mesmo que peixe-espada-preto.


espadas
nome feminino plural

10. [Jogos] Um dos naipes do baralho, representado por corações pretos invertidos e com uma haste.


espada branca
Espada usual.

espada da Justiça
A que a Justiça tem por símbolo.

A lei, na sua aplicação recta.

espada de torneio
Espada sem gume nem ponta.

espada nua
Desembainhada.

espada preta
Espada sem ponta (que serve na esgrima de sala).


Formosura

substantivo feminino Particularidade ou atributo do que é formoso; em que há beleza; boniteza.
Algo ou alguém muito bonito; mulher excessivamente bonita; lindeza: sua filha é uma formosura.
Etimologia (origem da palavra formosura). Formos
(o): + ura.

Manchar

Dicionário Comum
verbo transitivo Fazer mancha ou nódoa em; sujar.
Figurado Comprometer moralmente; macular, denegrir.
Violar, desonrar, deflorar.
Fonte: Priberam

Maís

substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

Nações

Nações Ver Gentios.

Nações Designação geral dos povos não-israelitas (Ex 34:24; Lc 24:47). “Nação”, no singular, é usado também para Israel (Gn 12:2; Ex 19:6).

nação | s. f. | s. f. pl.
Será que queria dizer nações?

na·ção
nome feminino

1. Conjunto de indivíduos habituados aos mesmos usos, costumes e língua.

2. Estado que se governa por leis próprias.

3. Casta, raça.

4. Naturalidade, pátria.


nações
nome feminino plural

5. Religião Gentio, pagão (em relação aos israelitas).


direito das nações
Direito internacional.


Resplendor

substantivo masculino Claridade excessiva; fulgor intenso.
Figurado Conceito muito positivo que se tem sobre; brilho, glória, celebridade.
Círculo luminoso pintado ao redor da cabeça dos santos; auréola.
Adereço que, colocado em carros alegóricos, é composto por plumas ou penas.
Etimologia (origem da palavra resplendor). Do latim resplendore.

Resplendor Brilho intenso (Hc 1:3).

Sabedoria

substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
[Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.

substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
[Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.

substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
[Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.

-

[...] significa [...] tanto a superioridade intelectual quanto moral. Indica, ainda, que, na ausência desse valor nos investidos de autoridade, a subordinação estaria comprometida, não seria legítima e, por isso mesmo, não exigível [...].
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

[...] é o conhecimento divino, puro e inalienável, que a alma vai armazenando no seu caminho, em marcha para a vida imortal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 197

[...] Toda sabedoria, sem a bondade, é como luz que não aquece, ou como flor que não perfuma [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 23

[...] [A sabedoria espiritual] é filha das grandes e abençoadas revelações das almas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


Sabedoria
1) Qualidade que inclui bom senso e atitudes e ações corretas (Pv 4:7); (Jc 1:5); 3.17). Em (Pro
8) a Sabedoria é uma pessoa, apontando para Cristo (1Co 1:30)

2) Conhecimento secular, humano

Sabedoria Hipóstase de Deus. Já em Pv 8:22ss. Aparece esta personagem como filho amado de Deus, nascido antes de todas as criaturas e artífice da criação. Essa figura alcançará no judaísmo posterior uma considerável importância (Ec 1:9ss.; 24,3ss.). O Livro da Sabedoria descreve-a como “sopro da força de Deus”, “efusão pura do fulgor do Todo-Poderoso” e “imagem de sua bondade” (Sb 7:7-8,16), “companheira de sua vida” (a de Deus) (8,3), companheira de seu trono (9,4), enviada sob a figura do Espírito de Deus (9,10; 7,7) e protagonista ativa no curso da história de Israel (7,27). Em Filón, a Sabedoria é a “filha de Deus” (Fuga 50ss.; Virt
62) e “filha de Deus e mãe primogênita de tudo” (Quaest. Gn 4:97). Em alguns textos rabínicos, será identificada com a Torá preexistente, “filha de Deus”, mediadora da criação e hipóstase. Em Q — e como aparece no evangelho de Lucas — Jesus se apresenta como essa Sabedoria. Isso explica, pelo menos em parte, por que se declarou como alguém maior do que Salomão (Mt 12:42).

C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; m. Gilbert e J. N. Aletti, La sabiduría y Jesucristo, Estella 51990; E. “Cahiers Evangile”, En las raíces de la sabiduría, Estella 51990.


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Ezequiel 28: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Por isso eis que eu trarei sobre ti estrangeiros, os mais terríveis dentre as nações, os quais desembainharão as suas espadas contra a formosura da tua sabedoria, e contaminarão o teu resplendor.
Ezequiel 28: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1471
gôwy
גֹּוי
nação, povo
(of the Gentiles)
Substantivo
H2005
hên
הֵן
Contemplar
(Behold)
Advérbio
H2114
zûwr
זוּר
ser estranho, ser um forasteiro
(but a stranger)
Verbo
H2451
chokmâh
חׇכְמָה
sabedoria
(of wisdom)
Substantivo
H2490
châlal
חָלַל
profanar, contaminar, poluir, começar
([people] began)
Verbo
H2719
chereb
חֶרֶב
espada, faca
(sword)
Substantivo
H3308
yŏphîy
יֳפִי
()
H3314
yiphʻâh
יִפְעָה
[o] sul
([the] south)
Substantivo - feminino acusativo singular
H3651
kên
כֵּן
tão / assim
(so)
Adjetivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H6184
ʻârîyts
עָרִיץ
()
H7324
rûwq
רוּק
esvaziar, deixar vazio
(then he armed)
Verbo
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


גֹּוי


(H1471)
gôwy (go'-ee)

01471 גוי gowy raramente (forma contrata) גי goy

aparentemente procedente da mesma raiz que 1465; DITAT - 326e n m

  1. nação, povo
    1. nação, povo
      1. noralmente referindo-se a não judeus
      2. referindo-se aos descendentes de Abraão
      3. referindo-se a Israel
    2. referindo-se a um enxame de gafanhotos, outros animais (fig.) n pr m
    3. Goim? = “nações”

הֵן


(H2005)
hên (hane)

02005 הן hen

um artigo primitivo; DITAT - 510 interj

  1. veja!, eis!, embora part hipotética
  2. se

זוּר


(H2114)
zûwr (zoor)

02114 זור zuwr

uma raiz primitiva; DITAT - 541; v

  1. ser estranho, ser um forasteiro
    1. (Qal)
      1. tornar-se alienado
      2. estranho, outro, forasteiro, estrangeiro, inimigo (particípio)
      3. repugnante (referindo-se ao hálito) (particípio)
      4. mulher estranha, prostituta, meretriz (meton)
    2. (Nifal) ser alienado
    3. (Hofal) ser um estrangeiro, ser alguém alienado

חׇכְמָה


(H2451)
chokmâh (khok-maw')

02451 חכמה chokmah

procedente de 2449; DITAT - 647a; n f

  1. sabedoria
    1. habilidade (na guerra)
    2. sabedoria (em administração)
    3. perspicácia, sabedoria
    4. sabedoria, prudência (em assuntos religiosos)
    5. sabedoria (ética e religiosa)

חָלַל


(H2490)
châlal (khaw-lal')

02490 חלל chalal

uma raiz primitiva [veja 2470]; DITAT - 660,661; v

  1. profanar, contaminar, poluir, começar
    1. (Nifal)
      1. profanar-se, corromper-se, poluir-se
        1. ritualmente
        2. sexualmente
      2. ser poluído, ser contaminado
    2. (Piel)
      1. profanar, tornar comum, contaminar, poluir
      2. violar a honra de, desonrar
      3. violar (um acordo)
      4. tratar como comum
    3. (Pual) profanar (o nome de Deus)
    4. (Hifil)
      1. deixar ser profanado
      2. começar
    5. (Hofal) ser começado
  2. ferir (fatalmente), perfurar, furar
    1. (Qal) furar
    2. (Pual) ser morto
    3. (Poel) ferir, furar
    4. (Poal) ser ferido
  3. (Piel) tocar a flauta ou o pífaro

חֶרֶב


(H2719)
chereb (kheh'-reb)

02719 חרב chereb

procedente de 2717; DITAT - 732a; n f

  1. espada, faca
    1. espada
    2. faca
    3. ferramentas para cortar pedra

יֳפִי


(H3308)
yŏphîy (yof-ee')

03308 יפי yophiy

procedente de 3302; DITAT - 890c; n m

  1. formosura

יִפְעָה


(H3314)
yiphʻâh (yif-aw')

03314 יפעה yiph ah̀

procedente de 3313; DITAT - 892a; n f

  1. resplendor, clareza, brilho

כֵּן


(H3651)
kên (kane)

03651 כן ken

procedente de 3559; DITAT - 964a,964b adv

  1. assim, portanto, estão
    1. assim, então
    2. assim
    3. portanto
    4. assim...como (em conjunto com outro adv)
    5. então
    6. visto que (em expressão)
    7. (com prep)
      1. portanto, assim sendo (específico)
      2. até este ponto
      3. portanto, com base nisto (geral)
      4. depois
      5. neste caso adj
  2. reto, justo, honesto, verdadeiro, real
    1. reto, justo, honesto
    2. correto
    3. verdadeiro, autêntico
    4. verdade!, certo!, correto! (em confirmação)

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

עָרִיץ


(H6184)
ʻârîyts (aw-reets')

06184 עריץ ̀ariyts

procedente de 6206; DITAT - 1702b; adj.

  1. apavorante, aterrador, terrível, aterrorizador, cruel, poderoso

רוּק


(H7324)
rûwq (rook)

07324 רוק ruwq

uma raiz primitiva; DITAT - 2161; v.

  1. esvaziar, deixar vazio
    1. (Hifil)
      1. esvaziar, manter vazio ou faminto
      2. derramar, derramar para baixo
      3. esvaziar
    2. (Hofal) ser derramado

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado