Enciclopédia de Ezequiel 28:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ez 28: 8

Versão Versículo
ARA Eles te farão descer à cova, e morrerás da morte dos traspassados no coração dos mares.
ARC À cova te farão descer, e morrerás da morte dos traspassados no meio dos mares.
TB Far-te-ão descer à cova, e morrerás da morte dos que são mortos no coração dos mares.
HSB לַשַּׁ֖חַת יֽוֹרִד֑וּךָ וָמַ֛תָּה מְמוֹתֵ֥י חָלָ֖ל בְּלֵ֥ב יַמִּֽים׃
BKJ Eles te derrubarão até a cova, e tu morrerás as mortes daqueles que são mortos no meio dos mares.
LTT Eles te farão descer à cova e morrerás da morte dos que foram traspassados (muitas vezes), no meio dos mares.
BJ2 Far-te-ão descer à cova e morrerás de morte violenta no coração dos mares.
VULG Interficient, et detrahent te : et morieris in interitu occisorum in corde maris.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 28:8

Jó 17:16 Ela descerá até aos ferrolhos do Seol, quando juntamente no pó teremos descanso.
Jó 33:18 para desviar a sua alma da cova e a sua vida, de passar pela espada.
Jó 33:28 Mas Deus livrou a minha alma de ir para a cova; e a minha vida verá a luz.
Salmos 28:1 A ti clamarei, ó Senhor, rocha minha; não emudeças para comigo; não suceda, calando-te tu a meu respeito, que eu me torne semelhante aos que descem à cova.
Salmos 30:9 Que proveito há no meu sangue, quando desço à cova? Porventura, te louvará o pó? Anunciará ele a tua verdade?
Salmos 55:15 A morte os assalte, e vivos os engula a terra; porque há maldade nas suas habitações e no seu próprio interior.
Salmos 88:4 Já estou contado com os que descem à cova; estou como um homem sem forças,
Provérbios 1:12 traguemo-los vivos, como a sepultura, e inteiros, como os que descem à cova;
Provérbios 28:17 O homem carregado do sangue de qualquer pessoa fugirá até à cova; ninguém o detenha.
Isaías 38:17 Eis que, para minha paz, eu estive em grande amargura; tu, porém, tão amorosamente abraçaste a minha alma, que não caiu na cova da corrupção, porque lançaste para trás das tuas costas todos os meus pecados.
Ezequiel 27:26 Os teus remeiros te conduziram sobre grandes águas; o vento oriental te quebrantou no meio dos mares.
Ezequiel 27:34 No tempo em que foste quebrantada nos mares, nas profundezas das águas, caíram os teus negócios e toda a tua congregação no meio de ti.
Ezequiel 32:18 Filho do homem, pranteia sobre a multidão do Egito e faze-a descer, a ela e às filhas das nações magníficas, à terra mais baixa, aos que descem à cova.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ezequiel Capítulo 28 do versículo 1 até o 26
B. TIRO E SIDOM, Ezequiel 26:1-28.26

Tiro e Sidom não são propriamente nações, mas cidades costeiras (veja mapa 2), co-nhecidas pelos seus interesses comerciais. Tiro recebe uma denúncia longa e impetuosa (26:1-28.19), e Sidom é denunciada rapidamente em apenas quatro versículos (28:20-23).

1. Tiro (26:1-28,19)

Tiro possuía uma longa história como um centro comercial renomado. Mesmo no tempo da profecia de Ezequiel era um centro de grande poder mercantil, embora, como Jerusalém, fosse nominalmente sujeita à Babilônia. Tiro foi uma cidade afamada (26.17), forte no mar. Ela tinha ciúmes de Jerusalém, porque havia sido um centro comercial entre a Babilônia e o Egito, e, portanto, a porta dos povos (26.2). Aqueda de Jerusalém significaria que o comércio se voltaria para Tiro e ela prosperaria. Tiro foi egoísta. O seu interesse material era grande, mas sua alma, pequena.

Tiro tinha ao redor dela pequenas cidades, filhas no campo (Ez 26:8), que eram influ-enciadas por ela. E ela negociava com inúmeras nações e cidades que foram alistadas cuidadosamente em Ez 27.

O rei de Tiro (Ez 28:12), Itobaal II, foi um rei muito orgulhoso. Seu coração se elevou (Ez 28:2) a ponto de dizer: Eu sou Deus e sobre a cadeira de Deus me assento. A rica e egoísta Tiro, produtora de Jezabel (I Reis 16:31) e muitas outras pessoas desse tipo, seria humilhada, junto com seu rei.

Em torno da época da queda de Jerusalém, Nabucodonosor (26,7) sitiou Tiro por treze anos, de acordo com Josefo.3 Os navios de Tiro foram completamente destruídos a ponto de nunca mais se tornarem uma grande frota. Hoje, Tiro é uma cidade insignifi-cante de cerca de 6.000 pessoas.'

Eu varrerei o seu pó (26,4) e farei de ti uma penha descalvada (26,14) — pode ser uma alusão à falta de terra para cultivo em Tiro. Cerca de quatrocentos anos antes Salomão tinha trocado grãos e óleo por madeira de lei para edificar o Templo (I Reis 5:11). Uma alusão comparável ocorre no versículo 12: "Despojarão sua riqueza [...] e lançarão ao mar sua terra fértil" (Berkeley). Os príncipes do mar (26,16) provavelmente eram os governantes das nações marítimas com quem Tiro realizava negócios. O versículo 17 começa com um breve poema. Ele é traduzido da seguinte forma pela NVI:

Como você está destruída, cidade de renome,

povoada por homens do mar!

Você era um poder nos mares, você e os seus cidadãos; você impunha pavor a todos os que ali vivem.

Também encontramos em forma poética os seguintes textos: Ez 27:3-9, 25-36 ; 28:2-19 (cf. ARA). A extensão do comércio de Tiro é graficamente mostrada pela lista de lugares mencionados em Ez 27:5-25, percorrendo desde a Espanha no Ocidente (Társis,
12) até a Mesopotâmia no Oriente (Harã, 23).

Társis negociava contigo (27.12ss) significa uma nação com quem Tiro fazia negócios. Os arrabaldes (27,28) também é traduzido por "zona campestre" (RSV). Inteiramente calvos e panos de saco (Ez 27:31) referem-se a rapar a cabeça e a vestir panos de saco como sinal de luto. Moffatt traduz cheios de espanto (Ez 27:35-28.
19) assim: "Todo povo do mar ficará chocado com o que aconteceu com você". Assobiaram sobre ti (Ez 27:36) significa "fazer sons de surpresa" (Basic Bible). Daniel (Ez 28:3) — cf. Ez 14:14, comentário e nota de rodapé. O significado do querubim ungido (Ez 28:14) e do querubim protetor (28,16) é incerto. Ezequiel evidentemente está pensando na con-duta soberana de Deus em relação aos outros povos. Foi Deus quem os fez prosperar e foi Deus quem os castigou de acordo com sua base moral. A RSV traduz esse texto da seguinte forma: "Você foi ungido como um querubim guardião, pois para isso eu o de-signei. Você estava no monte santo de Deus [...l até que se achou maldade em você. [...] Por isso eu o lancei para longe do monte de Deus, como uma coisa profana, e o querubim guardião o expulsou".

O declínio de Tiro é um exemplo do que acontece a uma nação que ama mais o ouro do que a Deus. Aqui está o destino de todos que se alegram com o sofrimento dos outros desde que esse sofrimento encha seus cofres com bens desse mundo presente. O histori-ador Arnold Toynbee entende que o materialismo é um dos fatores principais da queda de civilizações passadas. O exemplo de Tiro continua sendo seguido no século XXIIe princípio do século XXI), com seu pensar quantitativo, que produziu a "era a jato" e a "era do ganho". Há dois séculos, Goethe escreveu que "o espírito tende a atrair para si um corpo". Ele estava falando de seres humanos, para quem as coisas materiais, tantas vezes, são o que mais importa.

"O Erro da nossa Era" pode ser o título de uma mensagem baseada em Ez 28:1-8.


1) O erro: uma motivação errada (Ez 28:1-5).

2) Resultados do erro: os efeitos sobre Tiro, e sobre nós, de uma grande ênfase na prosperidade material (Ez 28:6-8).

3) Cor-rigindo o erro a) por meio da visão vertical mantida por Ezequiel; b) ao elevar a nossa visão para as coisas do alto (Cl 3:1-2) ; e c) ao colocar ordem nas prioridades (Mt 6:33).

2. Sidom (Ez 28:20-23)

Nos tempos antigos, Sidom pode ter sido uma cidade ainda maior do que Tiro. Os estudiosos chegam a essa conclusão pelo fato de Sidom ser mencionada em Gênesis 10:19 sem qualquer referência a Tiro. Com certeza, não era uma cidade insignificante (Js 19:28). Tinha seus próprios reis (Jr 25:22-27.3). Muitas vezes, ela é mencionada junto com Tiro (Is 23:1-2; MAc 7:24-26; AtOS 12:20). Nos dias de Ezequiel, as duas cidades eram parceiras litorâneas do pecado.

Deus é contra (22) Sidom e enviará contra ela a peste e o sangue (23), ou seja, a doença e a espada. Fica claro mais uma vez, com base nos versículos 22:23, que o poder de Deus, derramado em julgamento, tem o propósito de ser uma revelação de si mesmo para os homens: e saberão que eu sou o SENHOR.

3. A Restauração de Israel (28:24-26)

Em uma breve previsão de três versículos daquilo que o profeta tratará em detalhes nos capítulos posteriores (33-48), Ezequiel diz que chegará o tempo em que nenhuma nação circunvizinha será para Israel um espinho que a pique (24). Naquele tempo Deus vai congregar a casa de Israel dentre os povos entre os quais estão espa-lhados e se santificar entre eles, perante os olhos das nações (25). O santificar de Deus, conforme esse versículo, é uma indicação de que a palavra "santificação" não apenas se refere à pureza moral, como ocorre com freqüência no NT (e.g., Ef 5:25-27; 1 TEs 4.3; 5.23), mas também (particularmente no AT) a separar-se de tudo. Nesse caso, depois de julgar Tiro e Sidom por causa dos seus pecados, e depois de fazer Israel voltar para a sua própria terra, o SENHOR, seu Deus, será reconhecido como o Deus do verdadeiro poder e cuidado. Dessa forma Ele será santificado.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Ezequiel Capítulo 28 do versículo 1 até o 26
*

28:2

Eu sou Deus... me assento no coração dos mares. No antigo Oriente Próximo, as profundezas das águas do oceano serviam de símbolo padrão dos poderes do caos e da morte. Os arqueólogos descobriram mais de um relato mítico da criação onde "o Mar" aparece como um dragão ou monstro marinho que seria morto pelos deuses. A ameaça do caos à ordem criada seria subjugada pelo governo das ondas por parte dos deuses. Na Bíblia, porém, o mar não ameaça a Deus; antes, obedece às suas ordens. Ezequiel descreveu como o rei de Tiro se tornara orgulhoso ante as riquezas e o poder da cidade, e tinha começado a lisonjear-se a si mesmo como se fosse um deus que governava o mar (conforme Sl 29:10; Ap 17:1,15). Mas o mar haveria de engoli-lo (v.8; 29.3, nota).

* 28:3

mais sábio que Daniel. Ver 14.14, nota.

* 28:12

lamentação. Ver nota em 19:1-14.

o rei de Tiro. Etbaal era quem governava Tiro nessa época. O profeta descreve a maneira como Deus havia favorecido a Etbaal, retratando esse monarca como um ser primordial, uma figura parecida com Adão, a coroa e epítome da criação, que vive no jardim do paraíso que Deus havia criado. Ele tinha permanecido ali até que a iniqüidade fora encontrada nele (v.15). Alguns estudiosos opinam que o profeta estava comparando o rei de Tiro com Satanás, um ser angelical glorioso, que caíra da graça (1Tm 3:6).

* 28:13-14

Estavas no Éden, jardim de Deus... no monte santo. O profeta Ezequiel reuniu duas figuras de linguagem para descrever o local da habitação de Deus, um jardim (Gn 2 e
3) e um monte (20.40; Êx 19:23; Dt 33:2; Sl 43:3; 48:1; 87:1; 99:9; Is 27:13; 56:7; 57:13; 66:20). O templo foi construído em um monte e era enfeitado com motivos florais (40.16-37; 41:18-20,25-27; 1Rs 6:29,32,35; 7:18,20,22,36,42; 2Cr 3:5).

* 28.21-23

Sidom aparecia comumente como cidade gêmea de sua colega de comércio, Tiro, a quarenta quilômetros ao sul, nas costas do mar Mediterrâneo.

* 28:25

Quando eu congregar. Deus traria de volta o seu povo para a Terra Prometida, que lhes dera. Israel haveria de florescer, porquanto as nações que antes eram seus adversários teriam sido eliminadas.

* 28:26

plantarão vinhas. Os profetas, por muitas vezes, descreveram as bênçãos futuras dadas por Deus a Israel em termos de prosperidade agrícola (36.29,30; 1Rs 4:25; Is 65:21,22; Jr 32:15; Jl 3:18; 13 30:9-15'>Am 9:13-15; Mq 4:4; Zc 3:10).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Ezequiel Capítulo 28 do versículo 1 até o 26
28.1ss Antes, Ezequiel profetizou contra Tiro (capítulos 26:27). Agora enfocava sua profecia a sua líder. O pecado principal do rei de Tiro era a soberba, já que se acreditava um deus. Mas Ezequiel fez uma aplicação mais ampla, falando sobre o príncipe espiritual de Tiro, Satanás, a quem o povo seguia em realidade (veja-a nota a 28:12-19).

28:2, 3 Daniel, um funcionário importante no reino do Nabucodonosor (14.14), era bem conhecido por sua sabedoria. Daniel proclamou que toda sua sabedoria provinha de Deus (Dn 2:20-23). Em contraste, o rei de Tiro pensava que ele mesmo era um deus. Quando o povo realmente sábio está perto de Deus, reconhece sua necessidade de depender de sua direção.

28.6-10 O exército inimigo ("estrangeiros") que atacou a Tiro era o exército babilônico comandado pelo Nabucodonosor. Este ataque ocorreu em 573/572 a.C.

28.12-19 Algumas das frases desta passagem que definem ao rei humano de Tiro podem descrever a Satanás. deve-se ter muito cuidado a fim de interpretar estes versículos com discernimento. Fica claro que, em ocasiões, Ezequiel descreve a este rei em termos que não podem aplicar-se a um simples ser humano. Este rei esteve no horta de Éden (28.13), foi um "querubim grande, protetor" (28.14), tinha acesso ao monte santo de Deus (28,14) e o jogaram do monte (28.16, 17). portanto, Ezequiel pôde ter estado pronunciando julgamento não só sobre o rei de Tiro, a não ser sobre Satanás, que motivou ao rei a pecar.

28:20, 21 Sidón era outro porto marítimo famoso, localizado a 40 km ao norte de Tiro. Deus culpou a esta cidade por desprezar a seu povo. A economia do Sidón estava muito ligada a de Tiro, por isso quando Atiro caiu ante o Nabucodonosor, Sidón estava destinada a segui-lo.

28.24-26 Esta promessa de que o povo de Deus viveria completamente seguro ainda não se cumpriu. Embora a muitos lhes permitiu retornar do cativeiro sob o governo do Zorobabel, Esdras e Nehemías, e apesar de que a nação política está restaurada na atualidade, os habitantes ainda hoje não vivem do todo seguros (28.26). portanto, esta promessa terá seu cumprimento final quando Cristo estabeleça seu reino eterno. Então todos os que foram fiéis a Deus morarão juntos em harmonia e completa paz.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Ezequiel Capítulo 28 do versículo 1 até o 26

3. A morte do príncipe de Tiro (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Ezequiel Capítulo 28 do versículo 1 até o 26
28.2 Eu sou Deus, Itobaal II de Tiro é uma representação de orgulho sem limites do seu povo, por dominar os mares de uma fortaleza considerada inexpugnável.

28.3 Daniel. Mencionado em 14.14 como padrão da piedade, aqui é escolhido como símbolo da sabedoria; baseia-se no temor de Deus (Sl 111:10) e desenvolve-se pela Sua graça (1Rs 3:11-11; Jc 1:5-59). É claro que Deus chama de estultícia a "sabedoria" de Tiro, que só serve para produzir riquezas e orgulho (4-5, Lc 12:20).

28.9 O teste da onipotência de Tiro teria lugar no dia: da sua invasão; Alexandre Magno tomou a cidade em 332 a.C.
28.12 Lamentação. O resto do capítulo está escrito na forma poética métrica chamada de quinah. Sinete. O carimbo e assinatura gravado numa pedra preciosa e montado num anel; este tipo de obra, que lembrava os nomes das tribos de Israel, enfeitava o peitoral do sumo sacerdote (Êx 28:17-21). Usando os termos do comércio internacional empregados no capítulo anterior, a expressão pode significar "marca registrada da qualidade".

28.13 Éden. Aqui é o Paraíso (Gn 2:8) e não a cidade mencionada em 27.23. Na sua soberba, o rei de Tiro é semelhante àquele anjo que era revestido de glória, mas caiu até as profundezas por causa da sua soberba; descreve bem a origem e a natureza de

Satanás. Os ornamentos são a glória sacerdotal (v. 12).
28.14 Este ser aqui descrito era um anjo poderoso que viveu nos céus.
28.15 Perfeito eras. Is 14:12 compara o rei da Babilônia à pessoa de Lúcifer, "Estrela da manhã”. Naqueles tempos já existia a história de um anjo perfeito, dos mais gloriosos, que, querendo elevar-se acima do seu nível, foi precipitado à destruição. A Bíblia não dedica muitas linhas aos fatos ocorridos nos Céus; da mesma forma, só o primeiro versículo de Gênesis se refere à criação do universo inteiro, daí a narrativa se limitar às origens da terra, e depois à história da raça humana. Compreende-se, porém, que há uma alusão à pessoa de Satanás e que a soberba entrega a pessoa nas mãos dele.

28.16 A primeira metade do versículo descreve a soberba de Tiro; a segunda mostra a glória original do arcanjo que como querubim, antes de sua queda, guardava a presença de Deus, vivendo no brilho das pedras, ou seja, no meio do fulgor, de relâmpagos que para Deus serve como pavimento (1.22 com a nota).

28.17 Corrompeste a tua sabedoria. • N. Hom. O poder, a riqueza e a sabedoria perdem seu valor quando se misturam com a soberba;

é como uma tomada elétrica desligada da força. Até mesmo um arcanjo que se desligue do contato amoroso de Deus nada mais faz com seus poderes sobrenaturais senão arruinar os homens e decretar sua própria e eterna destruição (Ap 20:10).

28.18 Volta-se à aplicação desta lição à cidade de Tiro.
28.21 Sidom. Normalmente mencionada juntamente com Tiro; era uma cidade gêmea de Tiro, e lhe era súdita, naquela época.

28.23 Nabucodonosor assaltou a cidade em 587 a.C., mas só em 350 a.C. é que a cidade destruída pelos persas.
28.24 Espinho. Sidom não era um espinho no sentido de ser uma ameaça bélica no lado do território dos israelitas, mas sim por ser um centro do paganismo organizado, cujos pensamentos nunca cessaram de influenciar os israelitas. Nisto se descobre porque Deus tinha ordenado aos israelitas extirpar qualquer sinal de paganismo, logo ao entrar em Canaã (Dt 7:1-5).

28.25 Temos aqui a chave do motivo da destruição dos pagãos, e do motivo de ter havido estas profecias intercaladas entre a pregação de Ezequiel, de que Jerusalém seria punida pelos seus pecados, e os ensinamentos pelos quais o Profeta preparou um núcleo de sobreviventes arrependidos para continuar a vocação de Israel. É que Israel nunca conseguia se desenvolver espiritualmente, antes da violenta extirpação do velho paganismo que reinava, em Canaã havia milhares de anos.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Ezequiel Capítulo 28 do versículo 1 até o 26
c) A ruína do governante de Tiro (28:1-19). Essa seção compreende dois oráculos contra o governante de Tiro como personificação do Estado-ilha: no primeiro (v. 1-10), ele é designado governante (heb. nagid)-, no segundo, (v. 11-19) rei (melek). O governante de Tiro nessa época era Etbaal II (uma pessoa com o mesmo nome é mencionada como pai de Jezabel em lRs 16.31). Como muitos outros reis do Oriente Médio na Antiguidade, ele era considerado uma manifestação da deidade.

v. 2. Sou um deus\ ou “Eu sou El” (o líder do panteão cananeu). no trono de um deus no coração dos mares\ a ilha de Tiro é aqui retratada (de forma singular) como o local da habitação da deidade (contraste com v. 14). v. 3. mais sábio que Danieh heb. dan’el (cf. NEB), proverbial em termos de sabedoria e também de justiça, como em 14.14, 20. A sabedoria celebrada aqui é a sabedoria prática empregada na obtenção de prosperidade comercial sem precedentes (v. 4,5). v. 7. estrangeiros [...] das mais impiedosas nações: os babilônios, como em 30.10,11; 31.12. v. 8. cova\ heb. shahath, e não bôr como em 26.20, mas significando da mesma forma o lugar de destruição abaixo da terra (conforme Sl 16:10). A ilha-fortaleza do rei vai se transformar no seu túmulo, v. 10. a morte dos incircuncisos\ uma morte vergonhosa (“você morrerá como um cachorro”, NTLH); os fenícios e os egípcios (conforme 32,19) praticavam a circuncisão, mas a circuncisão deles, de certa forma, seria considerada incircuncisão; ambos cairiam diante dos incircuncisos babilônios.

No segundo oráculo, a queda do rei de Tiro é descrita em termos de expulsão do homem primitivo do paraíso, de acordo com uma versão fenícia da história do Éden. Segundo essa versão, o homem primitivo é coroado e adornado regiamente, como o despido Adão de Gn 1:26-28. “O verdadeiro protótipo do rei foi Adão, o vice-regente de Deus, com o seu domínio sobre o mundo” (H. L. Ellison, The Centrality of the Messianic Idea for the OT, 1953, p. 14). Na história fenícia, como em sua contraparte hebraica, o pecado fundamental do homem era o orgulho, pelo qual ele foi expulso do Éden pelo querubim que o guardava (v. 16; conforme Gn 3:24) e consumido pelo fogo (v. 18, um aspecto ausente na narrativa hebraica). Esse texto contribuiu com alguns detalhes para o retrato tradicional da queda de Satanás.

v. 12. o modelo da perfeição: acerca dessa metáfora, conforme Jr 22:24; Ag 2:23 (a NEB difere: “você colocou o selo na perfeição”), cheio de sabedoria: acerca da sabedoria do primeiro homem, conforme 15:7,15:8. v. 13. todas as pedras preciosas-, as nove jóias citadas no TM aparecem no peitoral do sumo sacerdote (Êx

28:17-20); a LXX alista aqui todas as 12. O governante de Tiro, como o homem primitivo, era sacerdote e rei. v. 14. ungido como um querubim guardião-, NEB: “um querubim altivo como guardião”; a LXX omite os dois adjetivos, no monte santo de Deus-, os fenícios consideravam o monte Zafom, no norte da Síria, como a casa dos deuses, como o Olimpo na Grécia (conforme Is 14:13: “no ponto mais elevado do monte santo”), as pedras fulgurantes-. expressão interpretada de diversas maneiras, mas a explicação de David Qimhi de que eram pedras preciosas (o material da decoração do palácio do rei-sacerdote?) é tão razoável quanto qualquer outra. v. 16. Por meio do seu amplo comércio...-, a prosperidade comercial de Tiro induziu à arrogância, que é aqui reproduzida como o pecado do primeiro homem. Os v. 16-18 combinam aspectos da analogia do paraíso com os da situação histórica. v. 18. você profanou os seus santuários-, ao consagrar dentro deles tesouros obtidos com violência e injustiça, v. 19. chegou o seu fim terrível...-, conforme 26.21; 27.36. Cada um dos três grupos de oráculos contra Tiro é concluído com esse refrão.


6) Oráculo contra Sidom e mensagem de esperança para Israel (28:20-26)

Sidom, com os seus dois ancoradouros, ficava na costa, a aproximadamente 40 quilômetros ao norte de Tiro; envolveu-se com Tiro na revolta contra Nabucodonosor em 594/3 a.C. (conforme Jr 27:3), mas foi subjugada por ele alguns anos mais tarde. Aqui a cidade é ameaçada com o castigo da peste e da espada; a conhecida fórmula de reconhecimento é usada nos v. 22 e 23.

A fórmula de reconhecimento é também usada duas vezes (v. 24,26) no breve trecho da restauração de Israel que é anexado às palavras de condenação de Tiro e Sidom. Tanto na misericórdia quanto no juízo, Javé manifesta a sua glória, para que todas as nações possam vê-la (conforme Sl 98:2; Sl 126:2b).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 25 do versículo 1 até o 32

II. Oráculo Contra as Nações Estrangeiras. 25:1 - 32:32.

Os oráculos anunciando o castigo para os vizinhos hostis de Israel (caps. 25-32) constituem uma transição entre as profecias do juízo de Judá e Jerusalém (caps. 1-24) e as predições de sua restauração (caps. 33-39; 40-48). Os oráculos contra as nações estrangeiras estão agrupados em outros profetas também: 13 1:23-1'>Is. 13-23; Jr. 46-51; Am 1:1; Sf 2:4-15.

Antes que o estado ideal pudesse ser alcançado, os inimigos teriam de ser destruídos e Israel tinha de se estabelecer seguramente em sua terra (Ez 28:24, Ez 28:26; Ez 34:28, Ez 34:29). Sete nações, possivelmente um símbolo de plenitude, estão destinadas à retribuição. Cinco delas fizeram uma aliança contra a Caldéia (Jr 27:1-3). A Babilônia, o poder anti-Deus do V. T. , não está incluída nas acusações, talvez porque esta nação foi o instrumento da justiça de Deus (Ez 29:17 e segs.), embora Ezequiel conhecesse o caráter dos caldeus (Ez 7:21, Ez 7:22, Ez 7:24; Ez 28:6; Ez 30:11, Ez 30:12; Ez 31:12).

O Senhor devia repartir o castigo pelos inimigos que estavam à volta de Israel por causa de seu comportamento para com Israel (Ez 25:3, Ez 25:8, Ez 25:12, Ez 25:15; Ez 26:2; Ez 29:6) e por causa de seu orgulho ímpio e sua autodeificação (28; Ez 29:3). Aqui, como nos oráculos referentes aos estrangeiros feitos pelos outros profetas, exibe-se o panorama internacional da profecia hebraica, com o destaque dado à soberania universal de Deus e a responsabilidade moral de toda a humanidade. "A posição de uma nação entre os povos depende da contribuição que faz ao propósito divino para a humanidade e de seu tributo para com o Seu governo universal" (Cook, ICC, pág. 282).

As nações que foram examinadas pelo profeta são Amom, Moabe, Edom, Filístia (Ez 25:1-7, Ez 25:8-11, Ez 25:12-14, Ez 25:15-17), Tiro (três oráculos 26:27; Ez 28:1-19), Sidom (Ez 28:20-26) e Egito (sete oráculos 29:1-16, 17-21; 30:119, 20-26; 31; 32:1-16, 17-32). Os quatro primeiros oráculos são curtos e prosaicos (cap. Ez 25:1), enquanto que os pronunciamentos contra Tiro (caps. 26-28) e Egito (caps. 29-32) são longos, poemas magníficos, cheios de colorido e fogo, boa ilustração do estrio variado de Ezequiel. As datas atribuídas a alguns dos oráculos localizam esta seção entre 587-586 A.C. (sete meses antes da queda de Jerusalém, Ez 29:1) e 571-570 A. C. (16 anos depois de sua queda, Ez 29:17).


Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 26 do versículo 1 até o 19

E. Oráculos Contra Tiro. 26:1 - 28:19.

Com referência a outras maldições, veja Is 23:1, Am 1:10; Zc 9:3, Zc 9:4.

A antiguidade de Tiro se atesta através de Heródoto (ü,
44) e as Cartas de Amarna (cons. Pritchard, ANET, 484). Forçados a sair da Palestina e Síria no décimo terceiro e décimo segundo séculos, os fenícios voltaram suas energias para o lado do mar e vieram a ser os maiores marinheiros e comerciantes de todos os tempos, em relação ao mundo conhecido (cons. Albright, "The Role of the Canaanites in the History of Civilization", em The Bible and the Ancient Near East, ed. por G. E. Wright, págs. 328.362, esp. págs. 328, 335, 340 e segs.). Rirão I, rei de Tiro (969.936), fez pactos com Davi e Salomão (2Sm 5:11; 1Rs 5:1-18; 1Rs 9:10-14; Mc 3:8; cons. Mt 11:21, Mt 11:22), e foi o lar de crentes (At 21:3-6). Orígenes foi ali sepultado em 254 d. C. e Eusébio pregou ali em 323. Os muçulmanos a conquistaram em 638 e os cruzados a tomaram em 1124. A cidade foi completamente destruída pelos sarracenos em 1291. Atualmente é uma pequena vila de pescadores, Es-Sur.

Ezequiel dedica mais espaço a Tiro, "A Veneza da Antiguidade ", do que qualquer outro escritor do V. T. Nos capítulos 26-28, o profeta prediz a derrota deste grande poder naval sob as mãos de Nabucodonosor (cap. Ez 26:1), lamenta o naufrágio deste galante navio Tiro em uma lamentação magnífica (cap. Ez 27:1); e em uma canção de escárnio descreve o orgulho e a queda do príncipe de Tiro (Ez 28:1-19).


Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 28 do versículo 1 até o 19

Ez 28:1); Nabucodonosor (Dn 3:15; Dn 4:30; observe particularmente o autoteísmo da Babilônia, Is 47:7-10); Herodes (At 12:21-23); "o homem do pecado " (2Ts 2:3, 2Ts 2:4) e os conquistadores que confiam em suas armas (Hc 1:11, Hc 1:16); e todos aqueles que hoje em dia adoram "a deusa da prosperidade".

O profeta descreve o castigo do orgulhoso príncipe (Ez 28:1-10); e profere uma lamentação irônica sobre a sua queda (Ez 28:11-19).

a) O Castigo do Príncipe de Tiro por Causa de Sua AutoExaltação Ez 28:1-10.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Ezequiel Capítulo 28 do versículo 1 até o 19
c) Lamento pelo rei de Tiro (Ez 28:1-19)

O príncipe de Tiro (Itobal II) é invocado aqui (2) como representante da cidade; sua auto-exaltação ao estado de divindade é típica do orgulho do povo. A posição inexpugnável da cidade, sobre uma rocha, relembra-o sobre o monte místico de Deus (14,16); assim como Deus reina supremamente ali, tão seguramente sentia-se o rei ali, entronizado no meio dos mares (2). Daniel (3); ver 14.20 nota. A morte (no original, plural intensivo) dos traspassados (8) não seria acompanhada de sepultamento. Visto que os fenícios praticavam a circuncisão, a morte dos incircuncisos (10) era algo vergonhoso, envolvendo uma posição desonrosa no Seol.

>Ez 28:11

Nos vers. 11-19 Ezequiel parece haver adotado para sua elegia uma história popular, presumivelmente corrente em Tiro e noutros lugares, sobre um ser primitivo que habita no Jardim de Deus em esplendor e pureza mas que subseqüentemente foi expulso dali por causa do pecado de orgulho; assim também o rei de Tiro haveria de cair dentro em breve de sua glória. Parece que a história era uma versão altamente mitológica da história do terceiro capítulo de Gênesis; mas o profeta não hesitou em usá-la, visto que era bem conhecida e se prestava admiravelmente para seu propósito. Tua cobertura (13); isto é, "vestes"; Os deuses babilônicos eram freqüentemente vestidos em mantos ornamentados de jóias. Nove pedras preciosas são aqui enumeradas; a Septuaginta nomeia doze, idênticos às pedras das vestes do Sumo Sacerdote (Êx 28:17-20); talvez as três pedras que estão faltando tenham sido tiradas por acidente do texto hebraico. Após a lista, ler: "de ouro era a obra de teus tambores e dos teus pífaros" (Cooke).

>Ez 28:14

Quanto ao vers. 14, a Septuaginta-diz: "com o querube... te estabeleci", e novamente, no vers. 16: "o querube te destruiu", variações essas que alteram materialmente a história, mas que são geralmente adotadas pelos expositores. A moral da história é aplicada primeiramente ao rei (17) e em seguida à cidade (18). Ambos seriam levados à ruína completa.


Dicionário

Cova

substantivo feminino Abertura no terreno, escavação profunda, caverna.
Abertura feita para plantar árvore, lançar semente etc.
Abertura que se faz nos cemitérios para enterrar os mortos.
[Brasil] Elevação de terreno em que se planta a maniva da mandioca.

substantivo feminino Abertura no terreno, escavação profunda, caverna.
Abertura feita para plantar árvore, lançar semente etc.
Abertura que se faz nos cemitérios para enterrar os mortos.
[Brasil] Elevação de terreno em que se planta a maniva da mandioca.

Cova
1) Buraco na terra (Js 10:16); (Mt 12:11)

2) Sepultura (33:22).

Descer

verbo intransitivo Mover-se de cima para baixo: o sol desceu.
Baixar de nível; diminuir: as águas do rio desceram.
Baixar de valor; cair: as apólices desceram.
Aproximar-se do pôr do sol: o sol está descendo.
Fazer descer; colocar no chão; apear: o vestido desceu!
Figurado Reduzir a capacidade de: sua perspicácia nunca desce!
verbo transitivo direto Ir ou vir de cima para baixo ao longo de: descer a escada.
Fazer baixar; pôr embaixo; arriar: descer a bandeira.
Dirigir-se para baixo: descer os olhos.
Figurado Passar a ocupar um posto, uma posição inferior; decair: descer numa companhia, empresa, organização.
verbo transitivo indireto Saltar: descer do ônibus.
verbo bitransitivo [Informal] Golpear alguém: desceu a mão na cara dele!
Ser o efeito, o resultado de; proceder: a pouca-vergonha desceu da monarquia aos plebeus.
Etimologia (origem da palavra descer). Do latim descendere, descer.

Faraó

casa grande

Título comumente utilizado na Bíblia para os reis do Egito, que significa “casa grande”. Existem evidências concretas de fontes egípcias de que a palavra “faraó” podia ser usada simplesmente como um título, como é encontrada freqüentemente na Bíblia. Vários faraós são mencionados nas Escrituras e muito raramente são identificados (Neco é identificado em II Reis 23:29-33 como o rei do Egito que matou o rei Josias). O primeiro faraó citado foi o encontrado por Abraão quando foi ao Egito e temeu pela própria segurança, por causa da esposa Sara (Gn 12:15-17; etc.). Outro muito proeminente foi o que reinou na época do nascimento de Moisés e tornou a vida dos israelitas insuportável. Nem sempre é possível identificar com certeza um faraó em particular, por meio da lista dos reis do Egito, principalmente porque não existem detalhes suficientes nas Escrituras ou porque os eventos registrados na Bíblia foram tão insignificantes para os egípcios que não foram registrados em seus anais.

P.D.G.


Faraó [A Grande Casa] - Título que no Egito queria dizer “rei”. Oito faraós são mencionados nas seguintes passagens bíblicas:

1) (Gn 12:10-20:)

2) (Gen 39—50:
3) (Exo 1—15:
4) (1Cr 4:17) (RA), 18 (RC).

5) (1Rs 3:1); 9.16; 11.1,6) (2Rs 18:21:
7) (2Rs 23:29-35:)

8) (Jr 44:30);

Farão

substantivo deverbal Ação de fazer; ato de realizar ou de possuir a vontade de desenvolver alguma coisa: eles farão a festa esta semana; os times farão amanhã o maior jogo do campeonato; alguns políticos farão promessas vãs.
Ação de alterar ou modificar a aparência de: eles farão mudanças na igreja.
Ato de desenvolver ou de realizar algum tipo de trabalho: eles farão o projeto.
Ação de alcançar certa idade: eles farão 30 anos amanhã!
Etimologia (origem da palavra farão). Forma regressiva de fazer.

Mares

hebraico: alto

rês | s. f.
masc. pl. de mar
2ª pess. sing. pres. conj. de marar
Será que queria dizer marés?

rês
(árabe ras, cabeça)
nome feminino

1. Qualquer quadrúpede que, depois de abatido, é usado para a alimentação humana.


má rês
[Popular] Pessoa de instintos ruins; má firma; velhaco.

Plural: reses.
Confrontar: rés.

mar
(latim mare, -is)
nome masculino

1. Massa líquida que circunda os continentes (oceano), ou os penetra (mar interior).

2. [Por extensão] Grande lago.

3. Figurado Abismo.

4. Imensidade.

5. Grande quantidade.

6. Lugar onde se luta.

7. Lutas, dificuldades.

8. Inquietações.


bater o mar
Percorrer o mar em diversos rumos.

fazer-se ao mar
Partir em viagem marítima (ex.: a caravela fez-se ao mar).

mar alto
Parte do mar afastada da costa, de onde já não se consegue ver o litoral. = ALTO, ALTO-MAR, MAR LARGO

mar de areia
Deserto.

mar de gelo
O mesmo que glaciar.

mar de levadia
Mar com ondas ou corrente forte.

mar de madria
Mar agitado.

mar de rosas
Situação muito feliz ou sem adversidades.

mar largo
O mesmo que mar alto.

mar picado
Mar um tanto bravo.

nem tanto ao mar nem tanto à terra
[Informal] Sem exagerar (ex.: isso é excesso de zelo, nem tanto ao mar nem tanto à terra!).


ma·rar 1 -
(origem indiana)
verbo transitivo

1. [Informal] Causar a morte de. = ASSASSINAR

2. [Informal] Causar danos ou estragos em (ex.: os filhos mararam a aparelhagem).

verbo intransitivo

3. [Informal] Tornar-se louco ou tresloucado (ex.: ele marou com as drogas).


ma·rar 2 -
(origem obscura)
verbo transitivo

[Informal] Apreciar com a visão. = GALAR


Marés

rês | s. f.
masc. pl. de mar
2ª pess. sing. pres. conj. de marar
Será que queria dizer marés?

rês
(árabe ras, cabeça)
nome feminino

1. Qualquer quadrúpede que, depois de abatido, é usado para a alimentação humana.


má rês
[Popular] Pessoa de instintos ruins; má firma; velhaco.

Plural: reses.
Confrontar: rés.

mar
(latim mare, -is)
nome masculino

1. Massa líquida que circunda os continentes (oceano), ou os penetra (mar interior).

2. [Por extensão] Grande lago.

3. Figurado Abismo.

4. Imensidade.

5. Grande quantidade.

6. Lugar onde se luta.

7. Lutas, dificuldades.

8. Inquietações.


bater o mar
Percorrer o mar em diversos rumos.

fazer-se ao mar
Partir em viagem marítima (ex.: a caravela fez-se ao mar).

mar alto
Parte do mar afastada da costa, de onde já não se consegue ver o litoral. = ALTO, ALTO-MAR, MAR LARGO

mar de areia
Deserto.

mar de gelo
O mesmo que glaciar.

mar de levadia
Mar com ondas ou corrente forte.

mar de madria
Mar agitado.

mar de rosas
Situação muito feliz ou sem adversidades.

mar largo
O mesmo que mar alto.

mar picado
Mar um tanto bravo.

nem tanto ao mar nem tanto à terra
[Informal] Sem exagerar (ex.: isso é excesso de zelo, nem tanto ao mar nem tanto à terra!).


ma·rar 1 -
(origem indiana)
verbo transitivo

1. [Informal] Causar a morte de. = ASSASSINAR

2. [Informal] Causar danos ou estragos em (ex.: os filhos mararam a aparelhagem).

verbo intransitivo

3. [Informal] Tornar-se louco ou tresloucado (ex.: ele marou com as drogas).


ma·rar 2 -
(origem obscura)
verbo transitivo

[Informal] Apreciar com a visão. = GALAR


Meio

numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

Morrer

verbo intransitivo Cessar de viver, perder todo o movimento vital, falecer.
Figurado Experimentar uma forte sensação (moral ou física) intensamente desagradável; sofrer muito: ele parece morrer de tristeza.
Cessar, extinguir-se (falando das coisas morais).
Diz-se de um som que pouco se vai esvaecendo até extinguir-se de todo.
Desmerecer, perder o brilho; tornar-se menos vivo (falando de cores).
Aniquilar-se, deixar de ser ou de ter existência.

Morte

substantivo feminino Óbito ou falecimento; cessação completa da vida, da existência.
Extinção; falta de existência ou ausência definitiva de alguma coisa: morte de uma espécie; morte da esperança; morte de uma planta.
Figurado Sofrimento excessivo; pesar ou angústia: a perda do filho foi a morte para ele.
Figurado Ruína; destruição completa e definitiva de: a corrupção é, muitas vezes, o motivo da morte da esperança.
Por Extensão Representação da morte, caracterizada por um esqueleto humano que traz consigo uma foice.
Entre a vida e a morte. Estar sob a ameaça de morrer.
Morte aparente. Estado em que há redução das funções vitais do corpo.
Etimologia (origem da palavra morte). Do latim mors.mortis.

vem diretamente do Latim mors. Em épocas mais recuadas, quando ela se fazia presente de modo mais visível, o Indo-Europeu criou a raiz mor-, "morrer", da qual descendem as palavras atuais sobre a matéria. Dentre elas, mortandade, "número elevado de mortes, massacre", que veio do Latim mortalitas, "mortalidade". Dessa mesma palavra em Latim veio mortalidade, "condição do que é passível de morrer".

Fim da vida física. A morte espiritual significa separação em relação a Deus (Ef 2:1-5). A palavra é também empregada nos seguintes sentidos:
1) o fim de um modo pecaminoso de viver (Rm 6:4-8) e
2) a derradeira irreversível separação em relação a Deus após o juízo (Ap 20:11-15).

A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em conseqüência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca. O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo. “A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contados existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento. Não é preciso portanto dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. [...] O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em momento de inconsciência, mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, nos estertores da agonia, e, depois, as angústias da perturbação. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1, it• 4 e 7

[...] transformação, segundo os desígnios insondáveis de Deus, mas sempre útil ao fim que Ele se propõe. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28, it• 60

[...] é a libertação dos cuidados terrenos [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 291

A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fluídico ou perispírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 12

[...] começo de outra vida mais feliz. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] a morte, conseqüentemente, não pode ser o término, porém simplesmente a junção, isto é, o umbral pelo qual passamos da vida corpórea para a vida espiritual, donde volveremos ao proscênio da Terra, a fim de representarmos os inúmeros atos do drama grandioso e sublime que se chama evolução.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

[...] é um estágio entre duas vidas. [...]
Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] uma lei natural e uma transformação necessária ao progresso e elevação da alma. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] A morte mais não é que uma transformação necessária e uma renovação, pois nada perece realmente. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

[...] uma porta aberta para formas impalpáveis, imponderáveis da existência [...].
Referencia: DENIS, Léon• O Além e a sobrevivência do ser• Trad• de Guillon Ribeiro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. [...] A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. [...] Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

[...] é o estado de exteriorização total e de liberação do “eu” sensível e consciente. [...] é simplesmente o retorno da alma à liberdade, enriquecida com as aquisições que pode fazer durante a vida terrestre; e vimos que os diferentes estados do sono são outros tantos regressos momentâneos à vida do Espaço. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 11

O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

A morte é uma modificação – não da personalidade, porém da constituição dos princípios elevados do ser humano. [...]
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 2

[...] A morte é o maior problema que jamais tem ocupado o pensamento dos homens, o problema supremo de todos os tempos e de todos os povos. Ela é fim inevitável para o qual nos dirigimos todos; faz parte da lei das nossas existências sob o mesmo título que o do nascimento. Tanto uma como outro são duas transições fatais na evolução geral, e entretanto a morte, tão natural como o nascimento, parece-nos contra a Natureza.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

[...] Quer a encaremos de frente ou quer afastemos a sua imagem, a morte é o desenlace supremo da Vida. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

[...] Fenômeno de transformação, mediante o qual se modificam as estruturas constitutivas dos corpos que sofrem ação de natureza química, física e microbiana determinantes dos processos cadavéricos e abióticos, a morte é o veículo condutor encarregado de transferir a mecânica da vida de uma para outra vibração. No homem representa a libertação dos implementos orgânicos, facultando ao espírito, responsável pela aglutinação das moléculas constitutivas dos órgãos, a livre ação fora da constrição restritiva do seu campo magnético.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 7

A morte é sempre responsabilidade pelos sofrimentos que ferem as multidões. Isto porque há uma preferência geral pela ilusão. Todos, porém, quantos nascem encontram-se imediatamente condenados à morte, não havendo razões para surpresas quando a mesma ocorre. No entanto, sempre se acusa que a famigerada destruidora de enganos visita este e não aquele lar, arrebata tal pessoa e M não aquela outra, conduz saudáveis e deixa doentes...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto ao sofrimento

A tradição védica informa que o nascimento orgânico é morte, porque é uma viagem no mundo de sombras e de limites, quanto que a morte é vida, por ensejar a libertação do presídio da matéria para facultar os vôos nos rios do Infinito. Possivelmente, por essa razão, o sábio chinês Confúcio, escreveu: Quando nasceste todos riam e tu choravas. Vive, porém, de tal forma que, quando morras, todos chores, mas tu sorrias. [...] Concordando com essa perspectiva – reencarnação é morte e desencarnação é vida! [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Iluminação para a ação

A morte se traduz como uma mudança vibratória que ocorre entre dois estados da vida: físico e fluídico. Através dela se prossegue como se é. Nem deslumbramento cerúleo nem estarrecimento infernal de surpresa. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

A morte, examinada do ponto de vista terrestre, prossegue sendo a grande destruidora da alegria e da esperança, que gera dissabores e infortúnios entre os homens. [...] do ponto de vista espiritual, a morte significa o retorno para o lar, donde se procede, antes de iniciada a viagem para o aprendizado na escola terrena, sempre de breve duração, considerando-se a perenidade da vida em si mesma.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 21

[...] Morrer é renascer, volver o espírito à sua verdadeira pátria, que é a espiritual. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 5

[...] A morte, à semelhança da semente que se despedaça para germinar, é vida que se desenlaça, compensadora. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 2, cap• 9

Etimologicamente, morte significa “cessação completa da vida do homem, do animal, do vegetal”. Genericamente, porém, morte é transformação. Morrer, do ponto de vista espiritual, nem sempre é desencarnar, isto é, liberar-se da matéria e das suas implicações. A desencarnação é o fenômeno de libertação do corpo somático por parte do Espírito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de ação e de consciência. A morte é o fenômeno biológico, término natural da etapa física, que dá início a novo estado de transformação molecular. A desencarnação real ocorre depois do processo da morte orgânica, diferindo em tempo e circunstância, de indivíduo para indivíduo. A morte é ocorrência inevitável, em relação ao corpo, que, em face dos acontecimentos de vária ordem, tem interrompidos os veículos de preservação e de sustentação do equilíbrio celular, normalmente em conseqüência da ruptura do fluxo vital que se origina no ser espiritual, anterior, portanto, à forma física. A desencarnação pode ser rápida, logo após a morte, ou se alonga em estado de perturbação, conforme as disposições psíquicas e emocionais do ser espiritual.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morte e desencarnação

[...] morrer é prosseguir vivendo, apesar da diferença vibratória na qual se expressará a realidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morrendo para viver

Morrer é desnudar-se diante da vida, é verdadeira bênção que traz o Espírito de volta ao convívio da família de onde partiu...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Processo desencarnatório

A morte é a desveladora da vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos

[...] a morte traduz, em última análise, o ponto de partida do estágio terrestre para, assim, a alma, liberta dos liames carnais, ascender a mundos superiores numa mesma linha de continuidade moral, intelectual e cultural, integralmente individualizada nos seus vícios e virtudes, nas suas aspirações e ideais, para melhor poder realizar a assimilação das experiências colhidas durante a sua encarnação na matéria física e planetária. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Da evolução e da Divindade

[...] a morte não é o remate dos padecimentos morais ou físicos, e sim uma transição na vida imortal. [...] A morte é o despertar de todas as faculdades do espírito entorpecidas no túmulo da carne e, então, liberto das sombras terrenas.
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 3

A morte não é, como dizem geralmente, o sono eterno; é, antes, o despertar da alma – que se acha em letargia enquanto constrangida no estojo carnal – despertar que, às vezes, dura tempo bem limitado, porque lhe cumpre retornar à Terra, a desempenhar nova missão; não é o esvaimento de nenhum dos atributos anímicos; é o revigoramento e o ressurgimento de todos eles, pois é quando a inteligência se torna iluminada como por uma projeção elétrica, para se lhe desvendarem todas as heroicidades e todos os delitos perpetrados no decorrer de uma existência. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

[...] é um ponto-e-vírgula, não um ponto final. [...]
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - Um gênero e duas épocas

[...] a morte é uma passagem para outra vida nova. [...]
Referencia: KRIJANOWSKI, Wera• A vingança do judeu Pelo Espírito Conde J• W• Rochester• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - pt• 2, o homem propõe e Deus dispõe

[...] prelúdio de uma nova vida, de um novo progresso.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] a morte – ou seja, libertação do Espírito – é tão simples e natural que a grande maioria, por um espaço de tempo maior ou menor, nem mesmo sabe o que aconteceu e continua presa aos ambientes onde viveu na carne, numa atmosfera de pesadelo que não entende e da qual não consegue sair. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 15

M [...] a extinção da vida física não é uma tragédia que se possa imputar a Deus, mas um processo pelo qual a própria vida se renova. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

A morte é oportunidade para que pensemos na existência da alma, na sua sobrevivência e comunicabilidade com os vivos da Terra, através dos médiuns, da intuição, ou durante o sono. A morte é, ainda, ensejo para que glorifiquemos a Indefectível Justiça, que preside a vida em todas as suas manifestações. Na linguagem espírita, a morte é, tão-somente, transição de uma para outra forma de vida. Mudança de plano simplesmente. [...] a morte não é ocorrência aniquiladora da vida, mas, isto sim, glorioso cântico de imortalidade, em suas radiosas e sublimes manifestações.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 34

[...] nada mais é do que a transição de um estado anormal – o de encarnação para o estado normal e verdadeiro – o espiritual!
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Apres•

[...] a morte não é mais do que o prosseguimento da vida transportada para ambientes diferentes [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Morte que é vida admirável e feliz, ou tormentosa; vida exuberante, à luz do Cristo ou nas sombras do remorso e do mal. Mas vida eterna prometida por Jesus, que é, agora, mais bem compreendida. [...]
Referencia: RAMOS, Clóvis• 50 anos de Parnaso• Prefácio de Francisco Thiesen; apresentação de Hernani T• Sant’Anna• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 6

[...] a morte é, na realidade, o processo renovador da vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

Não te amedronte, filha minha, a morte, / Que ela é qual simples troca de vestido: / Damos de mão a um corpo já puído, / Por outro mais esplêndido e mais forte. [...] A morte, filha minha, é a liberdade! / É o vôo augusto para a luz divina, / Sob as bênçãos de paz da Eternidade! / É bem começo de uma nova idade: / Ante-manhã formosa e peregrina / Da nossa vera e grã felicidade.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A morte

[...] A morte não existe; e aquilo a que damos esse nome não é mais que a perda sofrida pela alma de parte das mônadas, que constituem o mecanismo de seu corpo terreno, dos elementos vívidos que voltam a uma condição semelhante àquela em que se achavam, antes de entrarem no cenário do mundo. [...]
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

[...] é simplesmente o nosso libertamento de um organismo pelo qual, apesar da grosseria dos sentidos, a nossa alma, invisível e perfectível, se nobilita [...].
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

A morte é ponto de interrogação entre nós incessantemente colocado, o primeiro tema a que se ligam questões sem-número, cujo exame faz a preocupação, o desespero dos séculos, a razão de ser de imensa cópia de sistemas filosóficos. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Depois da morte

[...] é o remate da vida. [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Convive com ele

[...] é a ressuscitadora das culpas mais disfarçadas pelas aparências do homem ou mais absconsas nas profundezas do espírito.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em paz e paciência

A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei da morte

[...] Morrer é passar de um estado a outro, é despir uma forma para revestir outra, subindo sempre de uma escala inferior para outra, imediatamente superior.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evolução

[...] a morte só é simples mergulho na vida espiritual, para quem soube ser realmente simples na experiência terrestre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 20

A morte do corpo constitui abençoada porta de libertação, para o trabalho maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] a morte transforma, profundamente, o nosso modo de apreciar e de ser, acendendo claridades ocultas, onde nossa visão não alcançaria os objetivos a atingir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

É a morte um simples túnel, através do qual a carruagem de nossos problemas se transfere de uma vida para outra. Não há surpresas nem saltos. Cada viajante traz a sua bagagem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é o passado que, quase sempre, reclama esquecimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é somente uma longa viagem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é a grande niveladora do mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Toda morte é ressurreição na verdade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é uma ilusão, entre duas expressões da nossa vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres e sem saltos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Indubitavelmente, a morte do corpo é uma caixa de surpresas, que nem sempre são as mais agradáveis à nossa formação. [...] A morte, porém, é processo revelador de caracteres e corações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Do Além

[...] é sempre um caminho surpreendente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De retorno

A morte é o banho revelador da verdade, porque a vida espiritual é a demonstração positiva da alma eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Tudo claro

[...] a hora da morte é diferente de todas as outras que o destino concede à nossa existência à face deste mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 8

M A morte não provocada / É bênção que Deus envia, / Lembrando noite estrelada / Quando chega o fim do dia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 38

A morte é renovação, investindo a alma na posse do bem ou do mal que cultivou em si mesma durante a existência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em saudação

Então, a morte é isto? uma porta que se fecha ao passado e outra que se abre ao futuro?
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

A morte é simplesmente um passo além da experiência física, simplesmente um passo. Nada de deslumbramento espetacular, nada de transformação imediata, nada de milagre e, sim, nós mesmos, com as nossas deficiências e defecções, esperanças e sonhos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

[...] a morte, por mais triste e desconcertante, é sempre o toque de ressurgir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

[...] a morte é chave de emancipação para quantos esperam a liberdade construtiva. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

A morte é simples mudança de veste [...] somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante os tempos novos

A morte não é uma fonte miraculosa de virtude e sabedoria. É, porém, uma asa luminosa de liberdade para os que pagaram os mais pesados tributos de dor e de esperança, nas esteiras do tempo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Marte

[...] a morte representa para nós outros um banho prodigioso de sabedoria [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

O repouso absoluto no túmulo é a mais enganosa de todas as imagens que o homem inventou para a sua imaginação atormentada.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

[...] é campo de seqüência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Rasgando véus

A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Os mensageiros

A morte é simplesmente o lúcido processo / Desassimilador das formas acessíveis / À luz do vosso olhar, empobrecido e incerto.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O mistério da morte

[...] A morte física, em qualquer circunstância, deve ser interpretada como elemento transformador, que nos cabe aproveitar, intensificando o conhecimento de nós mesmos e a sublimação de nossas qualidades individuais, a fim de atendermos, com mais segurança, aos desígnios de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 30

[...] A morte mais terrível é a da queda, mas a Terra nos oferece a medicação justa, proporcionando-nos a santa possibilidade de nos reerguermos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 1

[...] o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

A morte para todos nós, que ainda não atingimos os mais altos padrões de humanidade, é uma pausa bendita na qual é possível abrir-nos à prosperidade nos princípios mais nobres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] A morte é lição para todos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Almas em desfile• Pelo Espírito Hilário Silva• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22


Morte
1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado (Gn 2:17; Rm 5:12). É a separação entre o espírito ou a alma e o corpo (Ec 12:7). Para os salvos, a morte é a passagem para a vida eterna com Cristo (2Co 5:1; Fp 1:23).


2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus (Mt 13:49-50; 25.41; Lc 16:26; Rm 9:3), e a segunda morte é estar separado de Deus para sempre (Ap 20:6-14).


Morte Ver Alma, Céu, Geena, Hades, Juízo final, Ressurreição.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
(muitas vezes)
Ezequiel 28: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Eles te farão descer à cova e morrerás da morte dos que foram traspassados (muitas vezes), no meio dos mares.
Ezequiel 28: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H2491
châlâl
חָלָל
traspassado, fatalmente ferido, furado
(the slain)
Substantivo
H3220
yâm
יָם
mar
(Seas)
Substantivo
H3381
yârad
יָרַד
descer, ir para baixo, declinar, marchar abaixo, afundar
(And came down)
Verbo
H3820
lêb
לֵב
ser interior, mente, vontade, coração, inteligência
(of his heart)
Substantivo
H4191
mûwth
מוּת
morrer, matar, executar
(surely)
Verbo
H4463
mâmôwth
מָמֹות
()
H7845
shachath
שַׁחַת
cova, destruição, sepultura
(in the ditch)
Substantivo


חָלָל


(H2491)
châlâl (khaw-lawl')

02491 חלל chalal

procedente de 2490; DITAT - 660a n m

  1. traspassado, fatalmente ferido, furado
    1. traspassado, ferido fatalmente
    2. morto adj
  2. (CLBL) profanado
    1. contaminado, profanado (por divórcio)

יָם


(H3220)
yâm (yawm)

03220 ים yam

procedente de uma raiz não utilizada significando rugir; DITAT - 871a; n m

  1. mar
    1. Mar Mediterrâneo
    2. Mar Vermelho
    3. Mar Morto
    4. Mar da Galiléia
    5. mar (geral)
    6. rio poderoso (Nilo)
    7. o mar (a bacia grande no átrio do templo)
    8. em direção ao mar, oeste, na diração oeste

יָרַד


(H3381)
yârad (yaw-rad')

03381 ירד yarad

uma raiz primitiva; DITAT - 909; v

  1. descer, ir para baixo, declinar, marchar abaixo, afundar
    1. (Qal)
      1. ir ou vir para baixo
      2. afundar
      3. estar prostrado
      4. descer sobre (referindo-se à revelação)
    2. (Hifil)
      1. trazer para baixo
      2. enviar para baixo
      3. tomar para baixo
      4. fazer prostrar
      5. deixar cair
    3. (Hofal)
      1. ser trazido para baixo
      2. ser derrubado

לֵב


(H3820)
lêb (labe)

03820 לב leb

uma forma de 3824; DITAT - 1071a; n m

  1. ser interior, mente, vontade, coração, inteligência
    1. parte interior, meio
      1. meio (das coisas)
      2. coração (do homem)
      3. alma, coração (do homem)
      4. mente, conhecimento, razão, reflexão, memória
      5. inclinação, resolução, determinação (da vontade)
      6. consciência
      7. coração (referindo-se ao caráter moral)
      8. como lugar dos desejos
      9. como lugar das emoções e paixões
      10. como lugar da coragem

מוּת


(H4191)
mûwth (mooth)

04191 מות muwth

uma raiz primitiva; DITAT - 1169; v

  1. morrer, matar, executar
    1. (Qal)
      1. morrer
      2. morrer (como penalidade), ser levado à morte
      3. morrer, perecer (referindo-se a uma nação)
      4. morrer prematuramente (por negligência de conduta moral sábia)
    2. (Polel) matar, executar, despachar
    3. (Hifil) matar, executar
    4. (Hofal)
      1. ser morto, ser levado à morte
        1. morrer prematuramente

מָמֹות


(H4463)
mâmôwth (maw-mothe')

04463 ממות mamowth

procedente de 4191; DITAT - 1169b; n m

  1. morte

שַׁחַת


(H7845)
shachath (shakh'-ath)

07845 שחת shachath

procedente de 7743; DITAT - 2343.1c,2370d; n. f.

  1. cova, destruição, sepultura
    1. cova (para pegar leões)
    2. cova (referindo-se ao inferno)