Enciclopédia de Ezequiel 33:22-22

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ez 33: 22

Versão Versículo
ARA Ora, a mão do Senhor estivera sobre mim pela tarde, antes que viesse o que tinha escapado; abrira-se-me a boca antes de, pela manhã, vir ter comigo o tal homem; e, uma vez aberta, já não fiquei em silêncio.
ARC Ora a mão do Senhor estivera sobre mim pela tarde, antes que viesse o que tinha escapado; abriu a minha boca, até que veio a mim pela manhã; e abriu-se a minha boca, e não fiquei mais em silêncio.
TB Ora, a mão de Jeová estivera sobre mim pela tarde, antes que viesse o que tinha escapado; abrira-se-me a boca, até que veio ter comigo o tal homem pela manhã, e não fiquei mais em silêncio.
HSB וְיַד־ יְהוָה֩ הָיְתָ֨ה אֵלַ֜י בָּעֶ֗רֶב לִפְנֵי֙ בּ֣וֹא הַפָּלִ֔יט וַיִּפְתַּ֣ח אֶת־ פִּ֔י עַד־ בּ֥וֹא אֵלַ֖י בַּבֹּ֑קֶר וַיִּפָּ֣תַח פִּ֔י וְלֹ֥א נֶאֱלַ֖מְתִּי עֽוֹד׃ פ
BKJ Agora, a mão do SENHOR estivera sobre à noite, antes que aquele que havia escapado viesse; e ele abrira a minha boca até que viesse a mim pela manhã; e abriu-se a minha boca, e não fiquei mais calado.
LTT Ora, a mão do SENHOR estivera sobre mim pelo anoitecer, antes que viesse o que tinha escapado; e ele abrira a minha boca antes que esse homem viesse ter comigo ao alvorecer; e abriu-se a minha boca, e não fiquei mais mudo.
BJ2 Ora, na tarde anterior do dia em que veio o fugitivo, a mão de Iahweh viera sobre mim e abriu-me a boca de manhã, quando aquele veio ter comigo. Abriu-se-me a boca e fiquei livre da minha mudez.[u]
VULG Manus autem Domini facta fuerat ad me vespere, antequam veniret qui fugerat : aperuitque os meum donec veniret ad me mane : et aperto ore meo, non silui amplius.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 33:22

Ezequiel 1:3 veio expressamente a palavra do Senhor a Ezequiel, filho de Buzi, o sacerdote, na terra dos caldeus, junto ao rio Quebar, e ali esteve sobre ele a mão do Senhor.
Ezequiel 3:22 E a mão do Senhor estava sobre mim ali, e ele me disse: Levanta-te e sai ao vale, e ali falarei contigo.
Ezequiel 3:26 E eu farei que a tua língua se pegue ao teu paladar, e ficarás mudo e não lhes servirás de varão que repreenda; porque casa rebelde são eles.
Ezequiel 24:26 nesse dia, virá ter contigo algum que escapar, para to fazer ouvir com os ouvidos?
Ezequiel 37:1 Veio sobre mim a mão do Senhor; e o Senhor me levou em espírito, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos,
Ezequiel 40:1 No ano vigésimo quinto do nosso cativeiro, no princípio do ano, no décimo dia do mês, catorze anos depois que a cidade foi ferida, naquele mesmo dia, veio sobre mim a mão do Senhor e me levou para lá.
Lucas 1:64 E logo a boca se lhe abriu, e a língua se lhe soltou; e falava, louvando a Deus.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ezequiel Capítulo 33 do versículo 1 até o 33
SEÇÃO IV

RESTAURAÇÃO E ESPERANÇA

Ezequiel 33:1-48.35

Não somente muda a cena nesse ponto na profecia de Ezequiel, mas também mu-dam o assunto, a atmosfera e o espírito. As profecias não são mais dirigidas diretamente às nações estrangeiras, embora recebam alguma atenção em 36.7; 38-39. Na maior parte das vezes, o homem de Deus concentra a sua atenção no povo de Deus, Israel. A destruição já não está na ordem do dia em relação ao futuro de Israel. Lemos agora a respeito de restauração e esperança, percepção e providência.

A. A RESTAURAÇÃO DE ISRAEL, 33:1-39.29

Nessa seção, há referências breves à destruição que aguarda alguns israelitas (e.g., Ezequiel 33:23-29) e as nações pagãs vizinhas (Ezequiel 36.7). Mas, de modo geral, esses sete capítulos descrevem dias bons que aguardam o povo de Deus na terra do Senhor.

1. Reafirmação do Ofício de Ezequiel como Atalaia (Ezequiel 33:1-9)

Sempre a palavra do SENHOR (1) vem a Ezequiel. A palavra nunca vem da mente ou imaginação do próprio profeta. Ele nunca é como o sol, emitindo luz do seu interior. Em vez disso, ele se parece mais com a lua. Como a lua não tem luz própria, Ezequiel não poderia emitir luz se não fosse pela palavra do SENHOR vindo a ele.

Mais uma vez Ezequiel é chamado de filho do homem (2; veja comentários em Ezequiel 2.1). À medida que a palavra do Senhor vem ao seu povo de Israel (2), por meio de Ezequiel, ele primeiro declara simplesmente que qualquer profeta é um atalaia para advertir o desavisado. Esse assunto foi tratado em 3:16-21. Além de Ezequiel, a figura do profeta como atalaia aparece em Isaías 21:6, Jeremias 6:17 e Habacuque 2:1. O que é dito nessa seção está suficientemente claro: a responsabilidade do atalaia é avisar o ímpio (8), e a responsabilidade do ímpio é converter-se do seu caminho (9).

Um homem dos seus termos (2) significa "um compatriota" (NVI). O seu sangue será sobre a sua cabeça (4) ; i.e., "esse homem é responsável pela sua própria morte" (Moffatt). Livraste a tua alma (9) significa: "Você salvou a sua vida" (RSV) da condena-ção de Deus.

2. Responsabilidade Individual (Ezequiel 33:10-20)

Ezequiel cria na liberdade moral do homem, ressaltando a responsabilidade indivi-dual. Ele ficaria chocado com a sugestão de uma predestinação incondicional do indiví-duo, de acordo com o ensinamento de João Calvino e seus seguidores.

Num capítulo anterior, Ezequiel havia mencionado a responsabilidade pessoal do indivíduo diante de Deus, ressaltando que se uma pessoa justa se afastar de Deus e pecar, ela certamente morrerá. De uma pessoa justa que se desvia de Deus, e do seu castigo resultante, Ezequiel diz que "no seu pecado com que pecou, neles morrerá" (Ezequiel 18.24; veja comentários em Ezequiel 18:21-32).1

Aqui Ezequiel retorna à mesma ênfase. É como se, debaixo da orientação do Espí-rito Santo, ele conseguisse ver uma época em que o "Agostinianismo" e o Calvinismo causariam um profundo dano ao nervo do empenho espiritual, ao defenderem que o que uma pessoa faz (como arrependimento ou fé) ou deixar de fazer, não tem nenhuma influência no seu destino eterno, visto que são eleitos ou condenados antes de nasce-rem. O profeta, pensando como Armínio dois mil anos antes do nascimento desse teólo-go, diz: A justiça do justo não o fará escapar no dia da sua prevaricação (12; "quando ele transgredir", RSV). O fato de uma pessoa ser justa, ou justificada diante de Deus, não a ajudará em nada, se propositadamente transgredir a lei de Deus. Ezequiel então explica que se o justo confiando na sua justiça, praticar iniqüidade, não virão em memória todas as suas justiças, mas na sua iniqüidade, que pratica, ele morrerá (13). Isso parece em franca oposição com a doutrina que propaga "uma vez salvo, sempre salvo", muitas vezes também chamada de doutrina da "segurança eterna", ou da "salvação eterna".

Um outro aspecto dessa doutrina é novamente enfatizado por Ezequiel. Ele trata da situação do ímpio que se converte da sua iniqüidade. O destino desse indivíduo não foi decidido em um decreto eterno promulgado antes de ele nascer. A decisão depende desse indivíduo, quer ele se desvie do seu pecado e volte para Deus, quer não. Deus declara: Quando eu também disser ao ímpio: Certamente morrerás; se ele se converter do seu pecado [...} e não praticar iniqüidade, certamente viverá, não morrerá (14-15).

As pessoas estavam dizendo: Não é reto (justo;
17) o caminho do SENHOR. Ezequiel explica que os caminhos de Deus são absolutamente justos e cada indivíduo é tratado de acordo com a sua justiça. Deus afirma: julgar-vos-ei a cada um conforme os seus caminhos, ó casa de Israel (20).

Alguns estudiosos afirmam que o ensino do Antigo Testamento está em discrepância com a verdade do Novo Testamento. Precisamos dizer duas coisas a essas pessoas: Pri-meiro, o Novo Testamento segue o ensino de Ezequiel (Mt 10:22; Cl 1:23; Hb 3:6-2 Pe

1.10). Segundo, os proponentes da eleição e perseverança incondicional não apresentam qualquer argumento para uma mudança da responsabilidade individual, como vista no Antigo Testamento, em outro ensino que anule essa exigência, no Novo Testamento.

  • Chega a Notícia da Queda de Jerusalém (Ezequiel 33:21-22)
  • Jerusalém havia caído diante de Nabucodonosor; e uma descrição detalhada da que-da foi anunciada por Ezequiel no ano duodécimo, no décimo mês, aos cinco do mês do nosso cativeiro (21; veja Ezequiel 24.26). As notícias não viajavam com a rapidez da mídia cibernética desse dias e, mesmo assim, as notícias da queda devem ter alcançado a co-munidade de Quebar em um curto espaço de tempo. Uma testemunha ocular vem e conta a Ezequiel os acontecimentos em primeira mão.

    O fugitivo pode ter sido detido pelos seus captores, porque de acordo com a maioria dos estudiosos, sua vinda parece ter ocorrido um ano e meio após o acontecimento. No entanto, se a teoria de que o ano começava no outono está certa, então haveria um inter-valo de menos de seis meses entre o acontecimento e as notícias do mesmo.' De acordo com Esdras 7:9, levou 108 dias para um grupo de pessoas fazer o mesmo percurso.

    Ezequiel tinha dito que quando "algum que escapar" (Ezequiel 24,26) naquele dia lhe trou-xesse a notícia da queda da cidade, a sua boca se abriria "para com aquele que escapar" (Ezequiel 24.27). A boca de Ezequiel estava fechada para falar aos israelitas, embora falasse du-rante esse tempo contra as nações pagãs (caps. 25-32). Com a chegada do fugitivo le-mos: Ora, a mão do SENHOR estivera sobre mim pela tarde, antes que viesse o que tinha escapado; abriu a minha boca, até que veio a mim pela manhã; [...] e não fiquei mais em silêncio (22).

  • As Primeiras Profecias Após a Queda de Jerusalém (Ezequiel 33:23-33)
  • Uma das primeiras profecias de Ezequiel relacionava-se com o castigo daqueles que haviam fugido para os lugares desertos da terra de Israel (24) quando a cidade caiu diante de Nabucodonosor (23-20). Essas pessoas concluíam que a terra era delas de acor-do com a promessa. Elas disseram que Deus dera a terra a Abraão e que se Deus fizera isso a um homem (24), certamente os muitos descendentes de Abraão deveriam possuir a terra. Mas eles não se lembravam dos seus pecados e do fato de que as promessas de Deus sempre têm condições atreladas a elas.

    Ezequiel aqui cataloga os pecados deles. Primeiro: Com sangue comeis (25). Isso, sem dúvida, significa que comiam carne que ainda continha sangue, devido à falha em matar o animal da maneira certa. A abstenção de sangue foi uma regra que continuou sendo mantida nos tempos do Novo Testamento (At 15:20). Também lhes é dito: Vós vos estribais sobre a vossa espada (26). A NVI traz: "Vocês confiam na espada". Adam Clarke comenta: "Vocês vivem de saques [...] e matança"? Outros pecados são arrolados, incluindo abominação (26), que estava relacionada com a idolatria. Esses fugitivos re-beldes cairão à espada, e [...] morrerão de pestilência (27), e a terra será tornada em assolação (28).

    Uma outra profecia anunciada logo após a notícia da queda de Jerusalém relaciona-va-se com a atitude do povo em relação a Ezequiel. Eles gostavam dele, como lemos no versículo 30: os filhos do teu povo falam de ti (cf. Septuaginta).4 Eles contam um ao outro que o profeta é um homem de quem eles podem ouvir a palavra que procede do SENHOR (30). Ezequiel é para eles uma canção de amores (32), especialmente quando profetiza sobre restauração e esperança, como ele agora está fazendo. Ele chega a ter "uma bela voz e que sabe tocar um instrumento" (NVI). Ele se tornou um pregador real-mente popular! Puro engano! Eles ouvem as suas palavras, mas não as põem por obra (31). No entanto, quando vier isto (33), o que Ezequiel estava profetizando, en-tão, saberão que houve no meio deles um profeta (33).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Ezequiel Capítulo 33 versículo 22
    Conforme 2Rs 25:3-10; Jr 39:2-8; Jr 52:4-14,; Ez 34:11-31,

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Ezequiel Capítulo 33 do versículo 1 até o 33
    *

    33.1-20 Este capítulo assinala o começo da segunda parte do livro de Ezequiel. A primeira parte do livro diz respeito, primariamente, a Jerusalém, no passado e no presente; a segunda parte enfoca a futura Cidade de Deus. Esta parte do livro começa repetindo dois temas importantes: primeiro, uma reiteração da chamada de Ezequiel como atalaia (vs. 1-9; conforme 3:16-21); e segundo, a doutrina da responsabilidade moral individual (vs. 10-20; cap. 18). Os exilados ouviram as notícias da destruição de Jerusalém, no v.21; o resto das declarações de Ezequiel, acerca de Jerusalém, não prevê juízo e destruição, mas sim, restauração.

    * 33:21

    No ano duodécimo. Jerusalém foi incendiada e destruída no quinto mês do décimo primeiro ano do governo de Zedequias (2Rs 25:8-10; 2Cr 36:10-21; Jr 52:12-14). Se as notícias dessa destruição só chegaram aos ouvidos dos exilados no décimo mês do décimo segundo ano, então foi preciso mais que um ano e meio para as notícias cobrirem uma distância que Esdras cobriu em quatro meses (Ed 7:9). Alguns poucos textos hebraicos e uma antiga tradução da Bíblia dizem "décimo primeiro" ano, em lugar de "décimo segundo" ano. A diferença é apenas de uma letra no original hebraico, e "décimo segundo" pode ter sido um erro de algum copista.

    * 33:22

    abrira-se-me a boca. O profeta Ezequiel estivera mudo por um período prolongado; ver notas em 3.26 e 24.27. Mas agora, que as notícias da destruição de Jerusalém tinham chegado aos exilados, sua boca foi aberta, e Ezequiel dirigiu a palavra (a) àqueles que tinham permanecido em Judá, depois da destruição da cidade (vs. 23-29) e (b) a seus colegas de exílio (vs. 30-33).

    * 33:25

    Comeis a carne com sangue. Essa prática tinha sido proibida em Gn 9:4; Lv 7:26,27; 17:10; Dt 12:16,23.

    * 33:26

    cada um a mulher do seu próximo. Ver 18.6,11,15.

    * 33:30

    falam de ti. Ezequiel havia sido ignorado e até mesmo ridicularizado; mas agora que os eventos tinham confirmado a veracidade de suas palavras, ele se tornara popular diante do povo. Não obstante, continuavam a não lhe dar ouvidos, continuavam surdos no tocante a arrepender-se e a obedecer (v.11).

    * 33:32

    como quem canta canções de amor. Agora os exilados tinham começado a considerar Ezequiel como uma fonte de entretenimento. Ouvi-lo falar parecia-lhes ser uma maneira de passar uma tarde ou uma noite de inatividade (conforme 20.49, nota).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Ezequiel Capítulo 33 do versículo 1 até o 33
    33.1ss Este capítulo estabelece uma nova direção para as profecias do Ezequiel. Até aqui, Ezequiel pronunciou julgamento pelos pecados sobre o Judá (capítulos 1:24) e as nações malvadas que a rodeiam (capítulos 25:32). Agora que Jerusalém caiu, troca das mensagens de fatalidade e julgamento de mensagens de consolo, esperança e restauração futura para o povo de Deus (capítulos 33:48). Com antecedência, Deus designou ao Ezequiel para que fora um vigia que advertisse à nação do julgamento vindouro (veja-se 3:17-21). Aqui Deus o designa para ser novamente um vigia, mas esta vez para pregar uma mensagem de esperança. Ainda há seções de advertência (33.23-34.10; 36:1-7), mas estas são parte de um quadro de esperança maior. Deus não incumpliría sua promessa de restaurar suas bênções a quem fosse fiéis. Devemos emprestar atenção a ambos os aspectos da mensagem do Ezequiel: advertência e promessa. Aos que persistem em rebelar-se contra Deus deve lhe servir de advertência. Aos fiéis a Deus deve lhe servir de fôlego e esperança.

    33.10-12 Os cativos estavam desalentados por seus pecados passados. Este é um ponto crucial neste livro. Em outras partes do livro do Ezequiel, o povo se negou a enfrentar seus pecados. Aqui, sentiam-se profundamente culpados por viver tantos anos em rebelião contra Deus. portanto, O lhes assegurou que os perdoaria se se arrependiam. Deus quer que todo mundo se volte para O. Vê o que somos e o que seremos, não o que fomos. Deus dá a cada pessoa a oportunidade de voltar-se para O, assim aproveite-a. Trate de segui-lo com sinceridade e lhe peça que o perdoe quando falta.

    33:13 As boas ações passadas não salvam a uma pessoa que decide voltar para uma vida de pecado. Algumas possivelmente pensem que têm feito suficientes obra boas que eclipsam as más ações às que não querem renunciar. Mas é inútil tratar de ser bom em alguns aspectos e deliberadamente mau em outras. Deus quer obediência e amor completos.

    33:15 Embora as boas obras não nos salvam, a salvação deve nos levar a atuar com retidão (vejam-se Ef 2:10; Jc 2:14-17). Isto inclui uma restituição pelos pecados do passado (como ilustra a história do Zaqueo, veja-se Lc 19:1-10). Deus espera que restituamos, quando fora necessário, pelas coisas más que temos feito.

    33:21, 22 A princípios de seu ministério, Ezequiel não podia falar exceto para dar mensagens específicas provenientes de Deus (3.26, 27). Agora que suas profecias se cumpriram e se revelaram os falsos profetas, Ezequiel volta a falar sem restrições. devido a que já não precisa demonstrar nada, tem a liberdade de oferecer a mensagem de Deus de restauração e esperança.

    33.30-32 O povo se negou a atuar de acordo à mensagem do Ezequiel. Quando as pessoas se burlem de seu testemunho por Cristo ou não atuem conforme ao conselho que lhes deu, não se renda. Não atesta unicamente pelo bem delas, mas sim por ser fiel a Deus. Não pode as obrigar a aceitar sua mensagem, a não ser solo pode manter sua fidelidade ao proclamá-lo.

    33:31 Ama em realidade a Deus em seu coração? Estas pessoas aparentavam seguir a Deus, mas amavam mais ao dinheiro. Muitas pessoas de nosso tempo aparentam ser muito religiosas, enquanto que a cobiça permanece em seus corações. Jesus advertiu que não podemos amar a Deus e ao dinheiro de uma vez (Mt 6:24). Quando não temos muito, é fácil dizer: "Deixo-o tudo". Mas no momento em que começamos a ganhar muito resulta dificilísimo evitar amar ao dinheiro.

    33:32 O povo devia escutar ao Ezequiel com o fim de entreter-se. Não lhes interessava escutar uma mensagem do Senhor para pô-lo em prática. Muitos vão à igreja como um entretenimento. Desfrutam da música, o companheirismo e as diversas atividades, mas não entesouram a mensagem em seus corações. reduziu você os serviços da igreja ao nível do entretenimento ou acaso sua adoração tem um verdadeiro impacto em sua vida? Escute a Palavra de Deus e obedeça, as aplique e as ponha em prática em sua vida.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Ezequiel Capítulo 33 do versículo 1 até o 33

    IV. PROFECIAS DE RESTAURAÇÃO (Ez. 33: 1-39: 29)

    Uma nova seção do livro começa aqui. O humor e tom de mensagens de Ezequiel mudar de desgraça e desolação para a alegria e restauração. O ponto de viragem foi a queda ea destruição de Jerusalém. Enquanto Jerusalém permaneceu independente, Ezequiel procurou manter antes de os cativos do exílio a verdade que Deus tinha julgado a cidade e os espalharia seus habitantes que não foram mortos pela espada, a fome, ou a peste. Uma vez que Nabucodonosor tinha tomado a cidade, Deus fez com que o profeta de olhar em frente com o grande plano e Ele tinha para o futuro. Keil resume a seção inteira, dizendo:

    O perdão, a bênção ea glorificação prometida à nação da aliança, após a sua peneiração pelo julgamento do exílio, são desdobradas de acordo com as suas principais características, ea destruição de seus inimigos é anunciada; e, em seguida, em segundo lugar, não é retratado o estabelecimento do reino de Deus renovado para eterna; continuidade.

    O principal problema enfrentado pelo intérprete evangélico é: Quando foram as profecias cumpridas? foi a restauração de Israel em 536 AC , e, em seguida, ao longo dos séculos seguintes, o cumprimento integral dessas palavras? ou, são essas profecias ainda no futuro para a era da Igreja? A falta de unidade discernível ou padrão cronológico na seção complica o problema. No entanto, as mensagens são mantidas juntas por a grande esperança que Deus dá ao Seu povo. Uma da resposta final depende da posição escatológica que ele leva sobre o alcance da profecia bíblica. Esta exposição irá manter o leitor ciente das várias alternativas.

    Esta seção apresenta seis mensagens que preparar o leitor para o clímax do livro-do novo templo em uma nova terra.

    A. DA GUARDA (


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Ezequiel Capítulo 33 do versículo 1 até o 33
    33.1 O trecho que seque acumula os ensinamentos da vocação original de Ezequiel (3:16-27) com a doutrina sobre a responsabilidade (18:1-32).

    33:7-9 Este trecho é uma repetição Dt 3:17-5. A novidade da presente profecia é que se refere à pregação da desgraça nacional, determinada por Deus, vv. 2-6, que é seguida por um convite à conversão (v. 11), junto à doutrina da responsabilidade pessoal, vv. 1219.

    33.10 Desfalecemos neles. Finalmente, aos sobreviventes na Babilônia está ocorrendo a idéia de não confiar na segurança física de Jerusalém, mas sim procurar a resposta à sua própria e péssima situação espiritual. Os primeiros momentos de arrependimento são dolorosos, até que se saiba que há uma resposta final e completa para o pecador: "Deus prova o seu amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (Rm 5:8-45).

    33.11 Não tenho prazer. Os restantes dos israelitas na Babilônia já ouviram os pronunciamentos de Ezequiel sobre o castigo divino que estava caindo em cheio sobre as nações pagãs, e sobre Judá, porque aderira ao paganismo. Ezequiel, porém, mostrava-lhes que o "caminho sobremodo excelente" da vontade de Deus é a restauração do pecador. Não que as lamentações sobre as nações pagãs dêem prazer ao profeta; mas a destruição do pecado é bem melhor do que a sua sobrevivência; porém a restauração é melhor do que a queda.

    33.17 Comp. as notas de 18:25-29.

    • N. Hom. 33:1-20 Estes versículos ensinam que o pastor deve anunciar a plenitude da palavra de Deus isto é, todos os julgamentos e advertências que Deus pronuncia (1 -6) e todos os convites à conversão que Deus faz, bem como as promessas de consolação e de restauração que Deus o autoriza pronunciar (16). "Cada palavra que procede da boca de Deus", Mt 4:4 deve ser o conteúdo de pregação do pastor. Quanto aos seus ouvintes, seu dever inalienável é escutar a palavra e pô-la em prática. A desculpa de pertencer a um ambiente anticristão não o isenta da responsabilidade (18:12-18); muito menos a de estar acostumado ao pecado (33:14-15). Nada liberta o homem do dever de obedecer à Palavra de Deus.

    33.21 Caiu a cidade. É o ponto histórico entre o velho Israel de Canaã e o novo Israel remanescente que estava se formando no cativeiro.

    33.22 Abrira-se-me a boca. A vinda desta notícia final libertou Ezequiel da amargura de ser "proferidor de parábolas" (20-49).

    33.24 Há uma grande diferença entre a fé obediente e humilde de Abraão e a presunção pecaminosa da escória de Israel, abandonada a viver como os animais na terra desolada.
    33.29 Desolação e espanto. As poucas pessoas que moravam e nos campos, depois da destruição de Jerusalém, que aliás ainda conservavam a mesma soberba infernal (24) que determinara a queda da cidade, foram logo forçadas a fugir para o Egito deixando o território como presa para os habitantes das nações ao redor, pois a terra nada mais sustentava, a não ser apenas as alimárias do campo (Jr 44:22).

    • N. Hom. 33.31 Estando afastados de Jerusalém e do templo, as atividades religiosas dos israelitas se concentraram em torno do profeta Ezequiel. Agora começa a segunda etapa da vocação do mesmo: a exortação aos remanescentes. Infelizmente, a mesma irreverência para com a palavra de Deus, que fazia dos cultos, em Israel, uma oportunidade para se desfilar indecentemente, com bens injustamente extorquidos dos pobres, enquanto se celebrava uma liturgia tecnicamente correta (Jl 5:21-30; Jl 8:4-30), também tornava as consultas ao profeta em simples motivo de riso para os prisioneiros que trabalhavam no canal de Quebar (32). Só depois de estarem cientes da destruição de Jerusalém é que os israelitas do cativeiro reconheceram que as "extravagâncias" de Ezequiel, longe de serem um espetáculo de zombaria, ao contrário, eram a voz de Deus chamando os sobreviventes da trágica derrota nacional a escutar o verdadeiro profeta (33).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Ezequiel Capítulo 33 do versículo 1 até o 33
    VIII. A ESPERANÇA DE RESTAURAÇÃO (33.1—37.28)

    1) O comissionamento da sentinela (33:1-20)
    Essa seção é uma transição literária dos oráculos contra as nações estrangeiras (25.1

    32) para a notícia da queda de Jerusalém (v. 21,22) e as mensagens de restauração que se seguem. Grande parte do material já apareceu em contextos anteriores do livro (cf.
    3:16-19; 18:21-32), mas aqui tudo é apresentado (presumivelmente) em sua forma original como uma unidade literária.
    v. 2. Quando eu trouxer a espada contra uma terra: o ataque militar é uma forma de visitação divina (conforme 14.17,21). A designação e responsabilidade de uma sentinela em tais circunstâncias são esboçadas em termos gerais nos v. 2-6. Nos v. 7-9, o profeta é designado sentinela para a nação de Israel\ esses versículos já apareceram em 3:17-19.

    v. 10. Nossas ofensas e pecados são um peso sobre nós: essa queixa proporciona a ocasião para o encorajamento que vem logo em seguida. v. 11. não tenho prazer...', o paralelo em 18.23 é dado de forma retórica: “Teria eu algum prazer...?”. Os v. 12-20 foram antecipados em 18:21-30. Esse tom evangélico é especialmente adequado para a situação presente de Israel. A lembrança dos pecados dos seus pais e dos seus próprios bem que poderia tê-los levado ao desespero, se não fosse pela certeza de que o passado pode ser esquecido e um novo começo pode ser feito.


    2)    Notícias da queda de Jerusalém (33.21,22)

    A data no TM (8 de janeiro de 585 a.C.) é surpreendentemente tardia, visto que Jerusalém havia caído em 29 de julho de 587 a.C., aproximadamente 18 meses antes (Jr 39:2;

    52.6). Algumas evidências (inclusive alguns manuscritos hebraico e da LXX e a Versão Siríaca) trazem “o décimo primeiro ano”, em vez de décimo segundo ano (v. 21); a data seria então 19 de janeiro de 586 a.C. v. 22. a mão do Senhor estivera sobre mim\ conforme 1.3. e eu não me calei mais: na época do cerco da cidade, Ezequiel tinha recebido a palavra de que, quando um fugitivo lhe trouxesse a notícia da sua queda, a sua boca seria aberta (24.2527); essa promessa agora se cumpriu (conforme também 3:25-27).


    3)    Advertência aos que foram deixados em Judá (33:23-29)

    Os que foram deixados em Judá depois da deportação eram um remanescente lamentável, “o restante dos mais pobres da terra” (Jr 52:16), mas a seus próprios olhos eram muitos em comparação com Abraão, que era apenas um único homem e, mesmo assim, possuiu a terra', daí eles consideravam que a partir de então a terra era deles como propriedade (v. 24; conforme 11.15). Contudo, o futuro não pertencia a eles, mas a seus irmãos exilados; eles mesmos estavam destinados a ser diminuídos ainda mais pela espada, animais selvagens e peste (v. 27; conforme 5.12,17; 14,21) em virtude de sua persistência nas coisas repugnantes morais e cultuais, como as que foram denunciadas anteriormente em 18:10-13. Houve uma deportação posterior de judeus em 583/2 a.C. (Jr 52:30). v. 25. vocês comem carne com sangue, algo proibido para a humanidade em Gn 9:4 e para Israel em Lv 17:10ss etc.; o correlato disso em Ez 18:11 é comer “nos santuários que há nos montes”, v. 28. os montes de lsraeh conforme 6.2ss.


    4)    Admoestação aos exilados (33:30-33)
    Somente os que verdadeiramente amassem Deus poderiam possuir a terra, e mesmo os exilados tinham um longo caminho a percorrer antes de estarem preparados para a restauração. Eles gostavam de ouvir o oráculo mais recente de Ezequiel (v. 30), mas não guardavam as suas palavras no coração; estavam mais preocupados com ganhos pessoais (v. 31). Eles ouviam o que ele dizia como alguém ouvia com prazer um belo cantor ou um instrumento bem afinado, mas isso não fazia diferença prática para a sua conduta (v. 32). Mas a sua mensagem viria a se cumprir, e então eles saberão que um profeta esteve no meio deles (v. 33; conforme 2.5).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 33 do versículo 1 até o 33

    Ezequiel 33

    A. A Função do Profeta na Preparação para a Nova Era. Ez 33:1-33. Neste capítulo transitório, Ezequiel indica que o profeta não passa de instrumento através do qual os princípios do novo reino e da maneira de se entrar nele são anunciados. Exatamente como o atalaia deve advertir os habitantes de uma cidade quanto aos perigos, assim o profeta deve fazer soar a advertência divina contra o pecado (vs. Ez 33:1-9). Em resposta ao desespero do povo diante do seu castigo, Ezequiel enuncia lembretes da boa vontade de Deus e sua perfeita justiça (vs. Ez 33:10-20). Os presunçosos sobreviventes da queda de Jerusalém em Judá não teriam futuro (vs. 2129), mas antes, os propósitos divinos seriam elaborados através dos que estavam no exílio (vs. Ez 33:30-33).


    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 33 do versículo 1 até o 29

    III. As Profecias da Restauração de Israel. 33:1 - 39:29.

    A queda de Jerusalém assinala um ponto decisivo no ministério de Ezequiel. Os até agora ameaçadores oráculos contra Judá (caps. 1-24) e seus inimigos pagãos (caps. 25-32) cedem lugar às mensagens exortativas de um pastor para o seu povo arrasado (caps. 33-39). Após o colapso do estado (Ez 33:21) e a completa prostração das mentes dos indivíduos sob suas calamidades (Ez 33:10), o profeta declarou que o Senhor não acabara com Israel (contraste ao cap. Ez 35:1). Para ela havia uma nova era à frente. Em palavras comoventes, Ezequiel fala aqui de purificação, restauração e paz de Israel (caps. Ez 34:1; Ez 36:16 e segs.; 37).

    Em primeiro lugar o profeta foi recomissionado como atalaia para preparar o seu povo para uma nova era (cap. Ez 33:1). Um novo governo sob Davi, o servo de Deus, suplantaria a antiga dinastia, cujos perversos pastores (governantes) deixaram as ovelhas se dispersarem (cap. Ez 34:1). A integridade territorial de Israel seria assegurada pela desolação do Monte Seir e outros inimigos (cap. Ez 35:1), enquanto Israel experimentaria tanto a restauração exterior (Ez 36:1-15) quanto a restauração interior (Ez 36:16-38). A reintegração do povo em uma só nação sob um só rei, Davi, está simbolizada pela ressurreição dos ossos secos e pela junção de dois pedaços de pau (cap. Ez 37:1). A paz de Israel restaurada será perpétua, pois o Senhor protegê-la-á milagrosamente da invasão ameaçadora de Gogue nos últimos dias (caps. Ez 38:1 e 39).


    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 33 do versículo 21 até o 29


    3) As Notícias da Queda de Jerusalém e a Mensagem do Profeta aos Sobreviventes em Judá. Ez 33:21-29 comparado com 2Rs 25:8-10).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Ezequiel Capítulo 33 do versículo 21 até o 33
    XI. O PONTO CENTRAL DO MINISTÉRIO DE EZEQUIEL Ez 33:21-33

    Chegara o dia pelo qual Ezequiel havia esperado por sete anos! De agora em diante ele estava livre para devotar-se ao ministério de edificação em lugar de destruição, e assim desenvolveu a mensagem que anteriormente apenas havia indicado (ver, por exemplo, Ez 16:60 e segs.; Ez 17:22 e segs.; Ez 20:33 e segs.). A data (vers.
    21) provavelmente se baseia sobre a maneira babilônica de contar os anos, começando pela primavera; em Jr 39:2 o ano é contado começando-se pelo outono; pelo que, julho de 586 A. C., a data da queda da cidade, é o décimo primeiro ano do cativeiro, segundo a contagem de Jeremias, o décimo segundo, segundo a contagem de Ezequiel. As notícias sobre a captura da cidade, dessa maneira, chegaram aos ouvidos de Ezequiel seis meses mais tarde. Quanto à mudez de Ezequiel, ver notas sobre Ez 3:26. Os vers. 23-29 contêm uma mensagem de julgamento contra os judeus deixados em sua pátria. Quanto a uma situação similar, cfr. Ez 11:14 e segs.

    >Ez 33:30

    Os vers. 30-33 nos fornecem uma idéia sobre a popularidade de que desfrutava o profeta, sem dúvida intensificada pelo cumprimento de sua mensagem. Porém, o entusiasmo do povo era superficial; a palavra do profeta não era obedecida por eles. No vers. 31, em lugar de lisonjeiam com a sua boca, a Septuaginta diz: "mentiras estão em suas bocas". Ezequiel se assemelhava ao caso de uma das canções de amor que se deliciavam em ouvir (32); mas, provavelmente, devemos compreender que ele era como um daqueles cantores, e não a própria canção. Quando vier isto (33); isto é, quando aquilo se cumprisse, então perceberiam a verdade pessoal de suas palavras. A referência, aqui não é ao julgamento mas à redenção e às condições de seu usufruto, que é o tema que daqui por diante domina sua pregação.


    Dicionário

    Antes

    antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.

    Boca

    substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.
    Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
    O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
    Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
    Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
    Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
    Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
    Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
    [Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
    [Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
    Geografia Embocadura de rio.
    Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
    Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
    interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
    Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.

    Manhã

    substantivo feminino Período de tempo ou parte inicial do dia (entre o nascer do Sol e o meio-dia).
    As primeiras horas do dia; amanhecer.
    Período de tempo que vai da meia-noite ao meio-dia; madrugada: cinco horas da manhã.
    Figurado Aquilo que dá início a; o principio; começo: manhã de uma nova vida.
    De manhãzinha. Muito cedo.
    De manhã. Que ocorre ou poderá acontecer entre o amanhecer e o meio-dia: viajaram de manhã.
    De manhã cedo. Nas horas iniciais do dia.
    Pela manhã. Que ocorre ou poderá acontecer entre o amanhecer e o meio-dia: eles chegarão pela manhã.
    Etimologia (origem da palavra manhã). Do latim maneána.

    substantivo feminino Período de tempo ou parte inicial do dia (entre o nascer do Sol e o meio-dia).
    As primeiras horas do dia; amanhecer.
    Período de tempo que vai da meia-noite ao meio-dia; madrugada: cinco horas da manhã.
    Figurado Aquilo que dá início a; o principio; começo: manhã de uma nova vida.
    De manhãzinha. Muito cedo.
    De manhã. Que ocorre ou poderá acontecer entre o amanhecer e o meio-dia: viajaram de manhã.
    De manhã cedo. Nas horas iniciais do dia.
    Pela manhã. Que ocorre ou poderá acontecer entre o amanhecer e o meio-dia: eles chegarão pela manhã.
    Etimologia (origem da palavra manhã). Do latim maneána.

    Manhã Expressão que se refere à quarta vigília da noite — de 3 a 6 horas — (Mt 16:3; 20,1; 21,18; 27,1; Mc 1:35; 11,20; 13 35:15-1; 16,2.9; Jo 18:28; 20,1; 21,4).

    Maís

    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

    Mão

    As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
    (a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
    (b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
    (c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
    (d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
    (e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).

    Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).

    Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Senhor

    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    Silêncio

    substantivo masculino Ausência de qualquer ruído: o silêncio da noite.
    Condição de quem se cala ou prefere não falar.
    Excesso de calma, de tranquilidade; sossego, repouso, inação: por alguns dias, as paixões ficaram em silêncio.
    Aquilo cuja causa é oculta, desconhecida; mistério, segredo: no silêncio prepara seus golpes mortais.
    Opção de manter algo consigo, de não falar nem expor o que se sabe: sobre a traição, preferiu o silêncio.
    Tendência para permanecer quieto; taciturnidade, discrição.
    [Música] Interrupção mais ou menos longa do som; pausa.
    [Música] Sinal musical que representa a pausa.
    expressão Silêncio mortal. Silêncio absoluto.
    Guardar silêncio. Calar-se.
    Etimologia (origem da palavra silêncio). Do latim silentium.ii.

    [...] é o melhor remédio onde não podemos auxiliar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 9

    O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6


    Tarde

    substantivo feminino Parte do dia que vai do meio-dia ao começo da noite: a tarde está linda.
    advérbio Depois da hora marcada: chegou tarde à reunião.
    A uma hora avançada da noite: dormiu tarde.
    locução adverbial À tarde, depois do meio-dia e antes do anoitecer: trabalho à tarde.
    Mais tarde, posteriormente, em ocasião futura: volte mais tarde.
    Antes tarde do que nunca, expressão de agrado pelo que acontece depois de longamente esperado.
    Figurado Ser tarde, já não haver remédio ou solução (para alguma coisa), por haver chegado fora de tempo: agora é tarde para arrependimento.

    tarde adv. 1. Fora do tempo ajustado, conveniente ou próprio. 2. Próximo à noite. S. f. Parte do dia entre as 12 horas e o anoitecer.

    Tarde Começo da noite ou fim da primeira vigília (Mt 28:1; Mc 11:19; 13,35).

    Tinha

    Tinha Doença da pele (Lv 13;
    v. NTLH).

    Veio

    substantivo masculino Ducto, canal, fresta ou ramificação das mais variadas cores, formas ou tamanhos que são encontradas em pedras, madeiras ou em mármore.
    Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
    Corrente de água que provém de rios; riacho.
    Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
    Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
    Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
    Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
    Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.

    Veio
    1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (28:1, RC).


    2) Riacho (28:11, RA).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Ezequiel 33: 22 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Ora, a mão do SENHOR estivera sobre mim pelo anoitecer, antes que viesse o que tinha escapado; e ele abrira a minha boca antes que esse homem viesse ter comigo ao alvorecer; e abriu-se a minha boca, e não fiquei mais mudo.
    Ezequiel 33: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1242
    bôqer
    בֹּקֶר
    a manhã
    (the morning)
    Substantivo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H3027
    yâd
    יָד
    a mão dele
    (his hand)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H481
    ʼâlam
    אָלַם
    atar
    (were binding)
    Verbo
    H5704
    ʻad
    עַד
    até
    (until)
    Prepostos
    H5750
    ʻôwd
    עֹוד
    novamente
    (again)
    Substantivo
    H6153
    ʻereb
    עֶרֶב
    a noite
    (the evening)
    Substantivo
    H6310
    peh
    פֶּה
    boca
    (her mouth)
    Substantivo
    H6412
    pâlîyṭ
    פָּלִיט
    ()
    H6440
    pânîym
    פָּנִים
    o rosto
    (the face)
    Substantivo
    H6605
    pâthach
    פָּתַח
    abrir
    (were opened)
    Verbo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    בֹּקֶר


    (H1242)
    bôqer (bo'-ker)

    01242 בקר boqer

    procedente de 1239; DITAT - 274c; n m

    1. manhã, romper do dia
      1. manhã
        1. referindo-se ao fim da noite
        2. referindo-se à chegada da aurora
        3. referindo-se ao início do nascer do sol
        4. referindo-se ai início do dia
        5. referindo-se a grande alegria depois de uma noite de sofrimento (fig.)
      2. amanhã, próximo dia, próxima manhã

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    יָד


    (H3027)
    yâd (yawd)

    03027 יד yad

    uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

    1. mão
      1. mão (referindo-se ao homem)
      2. força, poder (fig.)
      3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
      4. (vários sentidos especiais e técnicos)
        1. sinal, monumento
        2. parte, fração, porção
        3. tempo, repetição
        4. eixo
        5. escora, apoio (para bacia)
        6. encaixes (no tabernáculo)
        7. um pênis, uma mão (significado incerto)
        8. pulsos

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    אָלַם


    (H481)
    ʼâlam (aw-lam')

    0481 אלם ’alam

    uma raiz primitiva; DITAT - 102; v

    1. atar
      1. (Nifal)
        1. ser mudo
        2. ser amarrado
      2. (Piel) atando (part.)

    עַד


    (H5704)
    ʻad (ad)

    05704 עד ̀ad

    propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep

    1. até onde, até, até que, enquanto, durante
      1. referindo-se a espaço
        1. até onde, até que, mesmo até
      2. em combinação
        1. de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
      3. referindo-se ao tempo
        1. até a, até, durante, fim
      4. referindo-se a grau
        1. mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
    2. até, enquanto, ao ponto de, mesmo que

    עֹוד


    (H5750)
    ʻôwd (ode)

    05750 עוד ̀owd ou עד ̀od

    procedente de 5749; DITAT - 1576a subst

    1. repetição, continuação adv
    2. ainda, novamente, além disso
      1. ainda, ainda assim (referindo-se a continuidade ou persistência)
      2. ainda, ainda assim, além disso (referindo-se a adição ou repetição)
      3. novamente
      4. ainda, ainda mais, além disso

    עֶרֶב


    (H6153)
    ʻereb (eh'-reb)

    06153 ערב ̀ereb

    procedente de 6150; DITAT - 1689a; n. m.

    1. o anoitecer, noite, o pôr do sol
      1. o anoitecer, o pôr do sol
      2. noite

    פֶּה


    (H6310)
    peh (peh)

    06310 פה peh

    procedente de 6284; DITAT - 1738; n. m. peh

    1. boca
      1. boca (referindo-se ao homem)
      2. boca (como órgão da fala)
      3. boca (referindo-se aos animais)
      4. boca, abertura (de um poço, rio, etc.)
      5. extremidade, fim pim
    2. um peso equivalente a um terço de um siclo, ocorre somente em 1Sm 13:21

    פָּלִיט


    (H6412)
    pâlîyṭ (paw-leet')

    06412 פליט paliyt ou פליט paleyt ou פלט palet

    procedente de 6403; DITAT - 1774b,1774c; n. m.

    1. refugiado, fugitivo, foragido

    פָּנִים


    (H6440)
    pânîym (paw-neem')

    06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

    procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

    1. face
      1. face, faces
      2. presença, pessoa
      3. rosto (de serafim or querubim)
      4. face (de animais)
      5. face, superfície (de terreno)
      6. como adv. de lugar ou tempo
        1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
      7. com prep.
        1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

    פָּתַח


    (H6605)
    pâthach (paw-thakh')

    06605 פתח pathach

    uma raiz primitiva; DITAT - 1854,1855; v.

    1. abrir
      1. (Qal) abrir
      2. (Nifal) ser aberto, ser deixado solto
      3. (Piel)
        1. libertar
        2. soltar
        3. abrir, abrir-se
      4. (Hitpael) soltar-se
    2. entalhar, gravar
      1. (Piel) gravar
      2. (Pual) ser gravado

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado