Enciclopédia de Ezequiel 6:4-4

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ez 6: 4

Versão Versículo
ARA Ficarão desolados os vossos altares, e quebrados, os vossos altares de incenso; arrojarei os vossos mortos à espada, diante dos vossos ídolos.
ARC E serão assolados os vossos altares, e quebradas as vossas imagens do sol, e derribarei os vossos traspassados, diante dos vossos ídolos.
TB Os vossos altares serão desolados, e as vossas imagens do sol serão quebradas; e arrojarei os vossos mortos diante dos vossos ídolos.
HSB וְנָשַׁ֙מּוּ֙ מִזְבְּח֣וֹתֵיכֶ֔ם וְנִשְׁבְּר֖וּ חַמָּֽנֵיכֶ֑ם וְהִפַּלְתִּי֙ חַלְלֵיכֶ֔ם לִפְנֵ֖י גִּלּוּלֵיכֶֽם׃
BKJ E os vossos altares serão assolados, e vossas imagens serão quebradas; e derrubarei os vossos homens mortos, diante dos vossos ídolos.
LTT E serão assolados os vossos altares, e quebradas as vossas imagens (para adoração do sol) e derrubarei os vossos homens traspassados, diante dos vossos ídolos.
BJ2 Os vossos altares ficarão devastados, os vossos altares de incenso serão despedaçados: farei cair os vossos trespassados perante os vossos ídolos imundos,[p]
VULG et demoliar aras vestras, et confringentur simulacra vestra, et dejiciam interfectos vestros ante idola vestra :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 6:4

Levítico 26:30 E destruirei os vossos altos, e desfarei as vossas imagens do sol, e lançarei o vosso cadáver sobre o cadáver dos vossos deuses; a minha alma se enfadará de vós.
I Reis 13:2 E clamou contra o altar com a palavra do Senhor e disse: Altar, altar! Assim diz o Senhor: Eis que um filho nascerá à casa de Davi, cujo nome será Josias, o qual sacrificará sobre ti os sacerdotes dos altos que queimam sobre ti incenso, e ossos de homens se queimarão sobre ti.
II Reis 23:14 Semelhantemente quebrou as estátuas, e cortou os bosques, e encheu o seu lugar com ossos de homens.
II Reis 23:16 E, virando-se Josias, viu as sepulturas que estavam ali no monte, e enviou, e tomou os ossos das sepulturas, e os queimou sobre aquele altar, e assim o profanou, conforme a palavra do Senhor, que apregoara o homem de Deus, quando apregoou estas palavras.
II Crônicas 14:5 Também tirou de todas as cidades de Judá os altos e as imagens do sol; e o reino esteve quieto diante dele.
II Crônicas 34:4 E derribaram perante ele os altares de baalins; e cortou as imagens do sol, que estavam acima deles, e os bosques, e as imagens de escultura e de fundição quebrou, e reduziu a pó, e o aspergiu sobre as sepulturas dos que lhes tinham sacrificado.
Jeremias 8:1 Naquele tempo, diz o Senhor, tirarão os ossos dos reis de Judá, e os ossos dos seus príncipes, e os ossos dos sacerdotes, e os ossos dos profetas, e os ossos dos habitantes de Jerusalém para fora das suas sepulturas;
Jeremias 43:13 E quebrará as estátuas de Bete-Semes, que está na terra do Egito; e as casas dos deuses do Egito queimará.
Ezequiel 6:5 E porei os cadáveres dos filhos de Israel diante dos seus ídolos e espalharei os vossos ossos em redor dos vossos altares.
Ezequiel 6:13 Então, sabereis que eu sou o Senhor, quando estiverem os seus traspassados no meio dos seus ídolos, em redor dos seus altares, em todo o outeiro alto, em todos os cumes dos montes, e debaixo de toda árvore verde, e debaixo de todo carvalho espesso, no lugar onde ofereciam suave perfume a todos os seus ídolos.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ezequiel Capítulo 6 do versículo 1 até o 14
B. DOIS DISCURSOS ACERCA DA DESTRUIÇÃO DE ISRAEL, Ez 6:1-7.27

Finalmente, o silêncio do vidente é quebrado, e ele agora pode anunciar as profecias de destruição que, em breve, se cumprirão na terra de Israel. O capítulo 6 contém um discurso acerca do julgamento que ocorrerá a Israel por causa da sua idolatria, com a menção de um remanescente que será salvo. O capítulo 7 é um discurso separado, mas trata da iminência e inevitabilidade da desgraça vindoura. Os dois discursos ocorrem após a ação simbólica do capítulo 5, na qual o cabelo e a barba cortados do profeta, divididos em três partes, representam a destruição que aguarda Jerusalém. Mas, en-quanto o capítulo 5 lida somente com Jerusalém, esses discursos incluem toda a terra de Israel em suas denúncias.

1. O Primeiro Discurso (6:1-14)

O problema de Israel era o pecado dos pecados, a idolatria. Como ocorre hoje com muitas pessoas que se comprometem com Deus somente pela metade, possuem um cora-ção dividido que as leva a ter um desejo de ser como o mundo é, como ocorreu com Israel. Em tudo que fazia, tinha como base a adoração idólatra, especialmente a Baal, o deus-sol. E Israel constantemente caía nos caminhos do mundo que o envolvia.

Baal era adorado especialmente nos outeiros. Assim Ezequiel personificou os mon-tes (3) e dirige suas profecias contra eles. Ele levanta a voz contra os santuários pagãos chamados de altos (3, 6).

Os Dez Mandamentos tinham sido dados cerca de mil anos antes, e somente al-guns anos antes da época de Ezequiel, debaixo do reinado de Josias, houve um aviva-mento com ênfase na guarda das leis de Deus. Os israelitas, portanto, não podiam estar inconscientes de que a idolatria era um pecado grave. Mas eles cederam repeti-das vezes a esse pecado.
Muitas vezes o pecado da idolatria no Antigo Testamento é retratado como o pior de todos os pecados. É por isso que Jeroboão pecou mais do que os reis que reinaram antes dele. Saul havia pecado, como foi o caso de Salomão e Davi. Mas Jeroboão2 foi idólatra e levou o povo à adoração pagã; por isso, ele foi considerado o pior rei de todos que haviam reinado em Israel até então (I Reis 14:9).

O motivo de a idolatria ser considerada o pior de todos os pecados é que ela é uma afronta não somente ao que Deus ordenou, mas também à pessoa do próprio Deus. A idolatria se caracteriza pela infidelidade a Deus e é, por isso, muitas vezes descrita como adultério espiritual no Antigo Testamento (cf. Os 1:2).

Nesse capítulo, Deus declara que tanto os ídolos quanto os idólatras serão quebra-dos (4). E os santuários de ídolos ficarão poluídos pelos ossos dos mortos (5). Me que brantei por causa do seu coração corrompido (9) é invertido por algumas tradu-ções mais modernas, e.g.: "Quebrantei seus corações adúlteros" (Berkeley). Somente um resto (8) do povo escapará da espada, da fome e da peste (11). Sempre que o povo se tornava obstinado no seu pecado, havia um remanescente que não curvava seu joelho diante de Baal. Ele será misericordioso com todos aqueles que adorarem o Deus vivo e amoroso. Ezequiel era um deles, como foram Jeremias e Daniel na mesma época.

Mais assolada do que o deserto da banda de Ribla (14) recebe um significado adicional na versão Berkeley: "uma desolação e um ermo do deserto [do sul] de Ribla". Isso representava a extensão máxima do território de Israel, desde o deserto de Judá até o norte da Síria (I Reis 8:65).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Ezequiel Capítulo 6 do versículo 1 até o 14
*

6.1-3 O discurso de Ezequiel, dirigido aos montes e colinas de Jerusalém, como se ele os estivesse vendo, tem impulsionado alguns estudiosos a sugerir que parte do seu ministério foi efetuado em Israel, e não entre os exilados na Babilônia. Entretanto, embora os montes e as colinas de Israel fossem sua platéia metafórica, os ouvintes eram os próprios exilados. Compare a profecia de Ezequiel acerca do povo de Edom, em discurso dirigido ao monte Seir (cap. 35).

* 6:3

os vossos altos. Os cananeus normalmente adoravam suas divindades nos cumes das colinas. Deus tinha ordenado aos israelitas que erradicassem os lugares altos quando entrassem na Terra Prometida (Nm 33:52; Dt 12:1-3; 33:29). Entretanto, os lugares altos continuaram a florescer por muito tempo depois que o templo foi construído (16.16; Jr 7:31; 19:5; 32:35; 48:35). O povo de Israel passara a adorar os deuses cananeus ou converteram os santuários pagãos para usá-los em uma combinação de práticas cananéias e israelitas. A existência contínua dos lugares altos serviu de ofensa específica para o autor dos livros de Reis (1Rs 11:7; 12:31,32; 13:2,32; 14:23; 2Rs 12:3; 14:4; 15:4,35; 17:29; 23:5,8,13,15,19,20).

* 6:5

os cadáveres. Os santuários seriam contaminados devido à presença de cadáveres (9.7; Nm 19:16,18; 1Rs 13:2; 2Rs 23:14-16; 2Cr 23:14,15; 34:5).

* 6:7

para que saibais que eu sou o SENHOR. Ezequiel fez uso freqüente dessa "fórmula de reconhecimento" (conforme 7.4,9; 11.10,12; 12.20). O Senhor revela-se o Dirigente da História anunciando os eventos antes deles acontecerem.

* 6:8

escapareis. Ezequiel introduziu aqui o tema do remanescente (9.8; 11.12,13 12:16-14.22,23; 20:39-44). O remanescente é um grupo ou indivíduo que experimentou alguma calamidade, ordinariamente por motivo de juízo contra o pecado, e sobreviveu. Esse grupo de sobreviventes torna-se então o núcleo que dará continuidade ao grupo: eles incorporam as esperanças futuras do povo, e herdam novamente as promessas de Deus. O exílio seria um período de expurgo e de refinamento, para que um povo puro dali emergisse.

* 6:14

Ribla. Um local no norte do Líbano, onde Faraó Neco e Nabucodonosor basearam algumas de suas operações (2Rs 23:33; 25:6), nos anos finais da nação de Judá. Os ouvintes de Ezequiel teria entendido a referência. Do deserto até Ribla significa da fronteira sul para a fronteira norte de Judá e Israel.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Ezequiel Capítulo 6 do versículo 1 até o 14
6.1ss Este é o princípio de uma mensagem que consta de duas partes. Recorde que Ezequiel só podia falar quando dava mensagens de Deus. A mensagem do capítulo 6 é que a idolatria do Judá com segurança conduziria o castigo de Deus. A mensagem no capítulo 7 descreve a natureza desse castigo: destruição total da nação. Não obstante, Deus em sua misericórdia salvou a um remanescente. Ezequiel profetizou contra as montanhas do Israel onde estavam se localizados os "lugares altos" usados na adoração de ídolos.

6.8-10 Um raio de luz aparece nesta profecia de escuridão: Deus salvaria a um remanescente de seu povo, mas unicamente depois de que tivessem aprendido algumas lições difíceis. Em ocasiões Deus tem que quebrantar uma pessoa para poder conduzi-la ao verdadeiro arrependimento. O povo necessitava novas atitudes, mas não trocariam até que Deus quebrantasse seus corações com a humilhação, a dor, o sofrimento e a derrota. Acaso deseja seu coração tanto a Deus para trocar aquelas áreas que desagradam ao? Ou terá Deus que quebrantá-lo?

6:11 Os profetas utilizavam com freqüência esta descrição tripartida de castigo sobre Jerusalém -espada, fome e enfermidade- como uma forma de dizer que a destruição seria completa. A espada significava morte em batalha, a fome viria quando os inimigos sitiassem a cidade, e a enfermidade sempre era um perigo durante a fome. Não cometa o engano de subestimar a extensão do castigo de Deus. Se você ignorar as advertências bíblicas e lhe dá as costas a Deus, espera-lhe o castigo eterno.

6:14 A frase "e conhecerão que eu sou Jeová" (ou variações desta frase) aparece sessenta e cinco vezes no livro do Ezequiel. O propósito de todo castigo de Deus não é a vingança, a não ser imprimir na gente a verdade de que o Senhor é o único Deus vivo e verdadeiro. A gente nos dias do Ezequiel adorava ídolos feitos pelo homem e os chamava deuses. Na atualidade o dinheiro, o sexo e o poder se converteram em ídolos para muitos. O castigo virá sobre todos aqueles que coloquem outras coisas antes que Deus. Resulta-nos fácil em nosso mundo secular nos esquecer que solo o Senhor é Deus, a autoridade suprema e a única fonte de amor e vida eternos. Recorde que Deus pode estar utilizando as dificuldades que há em sua vida para lhe recordar que O unicamente é Deus.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Ezequiel Capítulo 6 do versículo 1 até o 14

B. SERMÕES SOBRE CASTIGO DE ISRAEL (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Ezequiel Capítulo 6 do versículo 1 até o 14
6.3 Montes. A Babilônia é uma planície, e os cativos teriam saudades dos montes e dos vales. Mas o profeta tem de fazer o povo lembrar-se que foram justamente os lugares mais atraentes das montanhas e das florestas que foram escolhidos para os ritos pagãos, ritos que eram uma ofensa contra Deus e a causa imediata do cativeiro. O povo abusara dos dons de Deus (Dn 2:8-28).

6.4 Ídolos. A palavra empregada pelo profeta Ezequiel quer dizer "pedaços de refugo" ou "blocos inúteis".

6.7 Para que saibais. A ação de Deus, na história, tem o intuito de converter a raça humana a Ele. Na Criação, na libertação do Seu povo cativo no Egito e supremamente na vinda do Seu filho Jesus Cristo, Deus revela o amor. Quem se revolta em face deste amor, sentirá a revelação de Deus pronunciando sentença contra ele (Jo 3:19-43).

• N. Hom. 6.9 Terão nojo de si mesmos. Muitas vezes o castigo divino sobre os ímpios pode parecer severo demais, mas quem honestamente encara a profundidade do pecado humano, verifica que a sobrevivência de um resto é sinal da grande misericórdia divina, chegando à plenitude do arrependimento, que inclui o ódio ao pecado e o amor a Deus, o desgosto de nós mesmos por causa de nossa maldade, e a plena fé em Deus por causa da Sua graça.

6.14 Ribla. Onde o rei Zedequias sofreu o castigo por rebelado contra o rei da Babilônia (2 Rs 24:18-25.7).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Ezequiel Capítulo 6 do versículo 1 até o 14

3) Denúncia dos montes de Israel

(6:1-14)

Depois de profetizar a condenação de Jerusalém em particular, Ezequiel agora se dirige a toda a terra de Israel, fazendo menção especial a seus montes, pois eles eram os lugares principais dos bamoth — os santuários locais ou “altos” (versões antigas) — em que tanta adoração degenerada era praticada (conforme Dn 4:13). A reforma de Josias, quase 30 anos antes, havia incluído a abolição desses santuários (2Rs 23:13,2Rs 23:15,2Rs 23:19,2Rs 23:20), mas isso não contou com a aprovação do povo, e depois da morte dele as velhas práticas voltaram (cf. Jr 11:13; Jr 17:2,Jr 17:3). As palavras de denúncia do profeta são confirmadas por ações adequadas das mãos e dos pés (v. 11).

a) A ameaça de desastre (6:1-7). v. 3. ravinas [...] vales-, pois os altares idólatras seriam encontrados ali assim como nos montes e nas colinas, e.g., no vale do filho de Hinom, ao sul de Jerusalém (Jr 7:31ss). v. 4. altares de incenso-. esse é o sentido mais provável de hammanim, pequenos altares às vezes colocados sobre altares de holocaustos (2Cr 34:4). abaterei o seu povo na frente dos seus ídolos-, heb. gillulim, um termo depreciativo (significando algo como “esterqueira”), muito usado por Ezequiel. Os cadáveres dos adoradores exporiam a impotência dos ídolos, v. 5. espalharei os seus ossos ao redor dos seus altares-, conforme a medida de Josias em 2Rs 23:20. v. 6. os altares idólatras serão arrasados e devastados-, os altares faziam parte do equipamento essencial dos lugares altos. O termo devastados na NVI representa o texto das antigas versões em que o termo respectivo do TM era traduzido por “considerados culpados” (VA), v. 7. vocês saberão que eu sou o Senhor: uma fórmula de reconhecimento muito repetida em Ezequiel (conforme v. 10,13,14).

b)    Um remanescente sobreviverá (6:8-10). v. 8. alguns de vocês escaparão da espada-, cf. 5.3. v. 9. por seus corações adúlteros, que se desviaram de mim\ lit. “o seu coração que se desviou de mim como uma prostituta” (cf. VA, RV); essa linguagem retratando a idolatria é elaborada em 16.15ss; 23.3ss, segundo o precedente de Dn 1:0; Lv 17.7; Dt 31:16; Jr 2:20; Jr 3:1 etc.), v. 10. E saberão...-. aqui o conhecimento inclui arrependimento e reconhecimento da verdade e da justiça de Deus.

c)    palavras são reforçadas com atos (6.11

14). v. 11. Esfregue as mãos, bata os pés: essas ações expressam alegria malvada em 25.6, mas aqui expressam confirmação do oráculo divino, como o “braço desnudo” Dt 4:7 e o brandir da espada e o bater as mãos de 21.817. espada [...] fome [...] peste-, conforme 5.12,16,17. v. 12. Quem está longe [...] perto [...] sobreviver [...] poupado (da espada): esses termos juntos revelam a abrangência do desastre iminente. v. 13. debaixo de toda árvore frondosa: conforme Dt 12:2; lRs 14.23; 2Rs 16:4; 2Rs 17:10Is 57:5; Jr 2:20; Jr 3:6; Jr 17:2. As árvores davam sombra e demarcavam lugares sagrados; não eram em Sl objetos de adoração. Acerca da formulação desse versículo, conforme 20.28. v. 14. desde o deserto até Dibla (nota de rodapé, “Ribla”): desde a fronteira sul até a fronteira norte da terra de Israel. Em Ribla, no rio Orontes, perto da fronteira siro-israelita (Nm

34.11), o rei do Egito havia prendido e deposto o rei Jeoacaz em 608 a.C. (2Rs 23:33; conforme Ez 19:4) e lá, em 587 a.C., o rei da Babilônia pronunciou a sentença contra Zede-quias (Jr 52:26,Jr 52:27).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 1 do versículo 1 até o 27

INTRODUÇÃO

A Época. Os fatos contidos no livro de Ezequiel situam o ministério do profeta no começo do exílio babilônico, entre 593/592 e 571/570 A. C. (Ez 1:1; Ez 29:17). O profeta Ezequiel, fazendo da Babilônia o seu palco de acontecimentos, analisou a queda e a restauração da casa de Israel; enquanto que seu contemporâneo mais velho, Jeremias, em Jerusalém, observou de perto os últimos suspiros do reino de Judá (Jr 1:1-3).

Durante grande parte dos séculos oito e sete A. C., o cruel poder assírio perturbou os reinas de Israel e Judá. O reino do norte caíra em 721 A.C.; mas Judá, embora seriamente enfraquecido, conseguiu sobreviver ao seu opressor. Como reinado de Assurbanipal (669-633 A.C.), o império assírio começou a declinar. O Egito esquivou-se ao seu jugo em 655. Dentro de poucos anos a Assíria estava lutando pela sobrevivência contra a Babilônia e os medos. Assur, antiga capital da Assíria, sucumbiu em 614, e a muito poderosa Nínive foi completamente destruída em 612. Por volta de 607 os restos do império assírio desmoronaram.

Aproveitando-se do declínio assírio, Josias (640/639-609/608 A.C.), o último grande rei de Judá, fortaleceu o seu reino. Sua brilhante carreira foi interrompida por um encontro com Faraó-Neco II do Egito em Megido, que tentava escorar o império assírio como proteção contra a Caldéia (2Rs 23:29). Salum ou Jeoacaz (Jr 22:1 e segs.). Os caldeus se tornaram os novos senhores do mundo (2Rs 24:7), com Judá por estado vassalo. Jeoaquim (608-597 A.C.) perseguiu os profetas (Jr 7:1; Jr 36:1), degradou a vida espiritual da nação (Jr 7:1-15; Jr 13:16-20, Jr 22:17-19; Jr 22:24-30; Ez 19:5). Depois de saquear Jerusalém, o monarca caldeu deportou várias centenas de seus cidadãos aristocratas para a Babilônia. Esses, Jeremias comparou a "figos bons", a esperança do futuro de Israel, em contraste com os "filhos ruins", os mais pobres entre o povo, que foram deixados (Jr 24:29). Entre o grupo de exilados estava Ezequiel, que data suas mensagens do ano do cativeiro de Joaquim (Ez 1:1, Ez 1:2; Ez 3:16; Ez 8:1; Ez 20:1;

COMENTÁRIO

O livro de Ezequiel compreende duas porções: os capítulos 1-24, uma série de mensagens transmitidas antes da queda de Jerusalém, cuja idéia principal é "o juízo"; e os capítulos 25-48, transmitidos depois de sua queda, com o tema fundamental da "esperança". O livro é mais apropriadamente estudado sob quatro divisões: capítulos 1-24, Profecias do Juízo de Judá e Jerusalém; capítulos 25-32, Profecias Contra as Nações Vizinhas; capítulos 33-39, Profecias da Restauração de Israel; capítulos 40-48, Visões do Novo Templo e da Nova Lei para o Povo Redimido.

I. Profecias Contra Judá e Jerusalém. 1:1 - 24:27.

Os ameaçadores discursos contra Jerusalém e a casa de Israel, transmitidos antes da queda de Jerusalém, consistem de uma seção introdutória, expondo em detalhes a vocação do profeta (caps. 1-3); atos simbólicos e oráculos descrevendo a derrota da cidade e do estado (caps. 4-7); um grupo de visões descrevendo os terríveis pecados de Jerusalém, que exigiam a sua destruição (caps. 8-11); atos simbólicos, parábolas e alegorias apresentando a necessidade moral do cativeiro (caps. 12-19); e uma recordação da história passada de Israel que clama por um certo juízo (caps. Ez 20:1).


Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 4 do versículo 1 até o 27

B. A Queda da Cidade e do Estado São Preditas. 4:1 - 7:27.

Neste ciclo de ameaças o profeta prediz a queda de Jerusalém e Judá por meio de quatro atos simbólicos (4:1 - 5:17), um oráculo contra os centros idólatras do estado (Ez 6:1-14), e uma lamentação sobre a queda do reino de Judá (Ez 7:1-27).


Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 6 do versículo 1 até o 14

Ezequiel 6


2) Um Oráculo Contra as Montanhas de Israel, Sede de

Idolatria. Ez 6:1-14. Enquanto o profeta acusa Jerusalém nos capítulos 4-5, neste capítulo ele acusa a nação.

a) O Destino dos Altos. Ez 6:1-7.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Ezequiel Capítulo 6 do versículo 1 até o 14
III. PROFECIA CONTRA OS MONTES DE ISRAEL Ez 6:1-14

Ezequiel se refere à nação sob a figura de os montes de Israel (2), visto que formavam sua principal característica; trata-se, realmente, de "uma serra central montanhosa a baixar em direção às planícies estreitas ao longo do Mediterrâneo e do Jordão" (Toy). Além disso, montes e outeiros (3) são usualmente associados à idolatria pelos profetas (exemplo, Is 65:7; Jr 3:6; Dn 4:13). Ribeiros (3); algumas versões dizem "ravinas". Estes e os vales eram usados para os impuros ritos e a adoração a Moloque (ver Jr 7:31-24). Vossos altos (3) eram, originalmente, lugares elevados apenas, mas depois vieram a denotar os locais onde estavam situados os santuários idólatras; havia muitos desses lugares pela terra onde a adoração era oferecida ostensivamente a Jeová, mas que, em realidade, pouco diferia da adoração prestada pelos vizinhos de Israel. Evidentemente as reformas dirigidas por Ezequias e Josias tinham sido inúteis (2Rs 18:4; 2Rs 23:5). Imagens (4); algumas versões dizem "imagens do sol"; em heb. hammanim eram, provavelmente, imagem de Baal hamman, "o Baal resplandescente", em realidade, não eram representações do deus sol, embora esse culto possivelmente estivesse ligado à adoração ao sol, no templo (ver Ez 8:16 e segs.). Para que saibais que eu sou o Senhor (7). Uma frase característica de Ezequiel; ocorre nos vers. 10,13 e 14 e cerca de sessenta vezes mais em outras passagens. O motivo da ação de Jeová é sempre fazer com que as nações reconheçam que só Ele é deidade e tem poder.

>Ez 6:9

Me quebrantei por causa do seu coração corrompido (9); melhor, como diz certa tradução "quebrantei o corrompido coração deles". Deus quebranta o coração mediante a tristeza a fim de produzir o arrependimento. Bate... bate (11). As ações de Ezequiel parecem expressar antes exultação que horror (ver Ez 21:17; Ez 22:13; Ez 25:6). Ah! (11; na Septuaginta, euge, euge, isto é, Bravo!), como se o profeta exultasse no julgamento vindouro. Sua preocupação era a vindicação da honra de Jeová, e não tanto o destino dos pecadores. Cfr. Ap 19:1-66. A destruição dos idólatras, no meio dos Seus ídolos (13) revelará a impotência destes últimos e convencerá os sobreviventes que somente Jeová é Deus. Diblá (14), (situada a leste do mar Morto, ao sul), é quase certamente um equívoco em lugar de Riblá (que jazia muito mais ao norte perto de "vindo para Hamate", Ez 48:1), visto que em hebraico d e r são quase idênticos. "Do deserto a Riblá", portanto, representa o equivalente à frase mais bem conhecida: "De Dã a Berseba".


Dicionário

Altares

masc. pl. de altar

al·tar
(latim altare, -is)
nome masculino

1. Mesa em que o sacerdote pagão sacrifica à divindade.

2. Mesa consagrada, geralmente com um retábulo, onde se celebra missa.

3. Mesa a que se sentam os dignitários maçónicos.

4. Figurado Religião, culto.

5. Objecto de amor e veneração; ara.


Derribar

verbo transitivo Pôr abaixo; lançar por terra; abater; derrubar.
Forçar a demissão de; destituir.
Figurado Vencer, subjugar.
Destruir, aniquilar.

Lançar por terra; fazer cair.

Derribar Derrubar; destruir (Ec 3:3).

Diante

advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.

Quebradas

fem. pl. part. pass. de quebrar
fem. pl. de quebrado
fem. pl. de quebrada

que·brar -
(latim crepo, -are, crepitar, estalar, rachar-se, fender-se, rebentar com estrondo, soltar gases)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Fazer(-se) em pedaços; dividir(-se) em partes, geralmente por acção de impacto ou violência (ex.: quebrou a tábua com um golpe de caraté; vaso ruim não quebra; a ponta do lápis quebra-se com facilidade). = DESPEDAÇAR, FRAGMENTAR, PARTIR, RACHAR

2. Causar ou sofrer fractura (ex.: o concerto foi cancelado após o cantor quebrar duas costelas num acidente; o osso quebrou; foi atropelada e quebrou-se toda). = FRACTURAR, PARTIR

verbo transitivo

3. Fazer vinco em (ex.: vire a página com cuidado para não quebrar o papel). = DOBRAR, VINCAR

4. Fazer rodar sobre um eixo (ex.: quebrou o corpo para a direita e saiu da mesa). = DOBRAR, GIRAR, TORCER

5. Mudar de direcção com curva acentuada (ex.: na próxima rua, quebre à esquerda). = VIRAR

6. Desviar da sua direcção original (ex.: o abajur quebra a luz). = REFRACTAR, REFRANGER

7. [Artes gráficas] Passar parte de uma palavra para a linha seguinte.

8. Cometer transgressão; desrespeitar preceito ou regra (ex.: quebrar o sigilo bancário). = INFRINGIR, QUEBRANTAR, TRANSGREDIR, VIOLAR

9. Causar grande abalo emocional (ex.: a notícia quebrou o meu coração). = ABALAR, PARTIR

10. Não respeitar um compromisso (ex.: ficaria ofendida se ele quebrasse a promessa). = QUEBRANTARCUMPRIR

11. Dominar, subjugar, vencer (ex.: o interrogatório policial não quebrou o suspeito).

12. Ultrapassar marca ou limite estipulados (ex.: quebrou o seu recorde pessoal).

13. [Brasil: Nordeste] Tornar manso (ex.: como quebrar um cavalo selvagem?). = AMANSAR, DOMAR

14. [Brasil, Informal] Bater, espancar, surrar.

15. Requebrar (ex.: dançava muito bem, quebrando os quadris com ritmo).

verbo transitivo e pronominal

16. Pôr fim a (ex.: quebrou todos os laços com o partido; a tradição quebrou-se). = ACABAR, CESSAR, DESTRUIR

17. Causar ou sofrer interrupção (ex.: o barulho acabou por quebrar o curso do pensamento; a rotina quebrou-se). = CORTAR, INTERROMPER

18. Anular o efeito ou a influência de (ex.: quebrar um feitiço; o encanto quebrou-se). = ILAQUEAR

19. Fazer desaparecer (ex.: a jornalista foi quebrando a resistência do entrevistado; as dúvidas quebraram-se). = DISSIPAR, EXTINGUIR

verbo transitivo e intransitivo

20. Causar ou sofrer diminuição de intensidade, força ou energia (ex.: o molhe quebrava a impetuosidade das vagas; o tenista quebrou perante o adversário; aos poucos, a voz dela foi quebrando). = ATENUAR, DIMINUIR, ENFRAQUECER

21. [Brasil] Causar ou sofrer dano, avaria (ex.: você quebrou a impressora; o carro quebrou). = AVARIAR, DANIFICARARRANJAR, CONSERTAR

22. [Brasil, Informal] Causar ou sofrer falência; deixar ou ficar sem dinheiro (ex.: a má gestão dos fundos acabará quebrando a instituição; o financiamento impediu que a firma quebrasse). = ARRUINAR, FALIR

verbo intransitivo

23. Bater com ímpeto e estrondo (ex.: o mar quebrava na falésia). = REBENTAR

24. [Informal] Adquirir quebradura, hérnia.

25. [Brasil] Sofrer queda ou diminuição de algo (ex.: a taxa quebrou para os 5:3% mas depois voltou a subir para os 6%).

verbo pronominal

26. Dobrar-se, formando ângulo (ex.: quebrou-se sobre o encosto da poltrona). = CURVAR, VERGAR

nome masculino

27. Acto ou efeito de quebrar.


que·bra·do
(particípio de quebrar)
nome masculino

1. Quebrada.

2. Número que exprime uma ou mais partes da unidade dividida em partes iguais (ex.: foram 30 euros e uns quebrados). = FRACÇÃO

adjectivo
adjetivo

3. Falido; arruinado.

4. Partido.

5. Prostrado.

6. Desalentado.

7. Que tem rotura.

8. [Brasil, Informal] Que sofreu avaria; que não funciona. = AVARIADO, ESTRAGADO


que·bra·da
(feminino de quebrado)
nome feminino

1. Declive de monte formado de altos e baixos. = ENCOSTA

2. Depressão feita pela água.

3. Recorte ou recôncavo.

4. Queda ou deslizamento de terras. = DESMORONAMENTO

5. Antigo Propriedade pequena. = COURELA

6. [Brasil] Curva de estrada ou caminho.


Serão

serão s. .M 1. Tarefa ou trabalho noturno. 2. Duração ou remuneração desse trabalho. 3. Reunião familiar à noite. 4. Sarau.

Sol

substantivo masculino Estrela ao redor da qual giram a Terra e outros planetas.
Por Extensão O período diurno, matutino; o dia em oposição à noite.
A luz e o calor emanados por essa Estrela: evitava o sol do meio-dia.
A imagem do Sol, basicamente um círculo com raios que saem do seu contorno.
Figurado Ideia influente ou princípio que influencia.
P.met. Aquilo que ilumina, guia; farol.
[Astronomia] Qualquer estrela que faça parte do sistema planetário.
Etimologia (origem da palavra sol). Do latim sol.solis.
substantivo masculino A quinta nota musical da escala de dó.
O sinal que representa essa nota.
Primeira corda do contrabaixo; quarta corda do violino; terceira nota do violoncelo.
Etimologia (origem da palavra sol). Da nota musical sol.

substantivo masculino Estrela ao redor da qual giram a Terra e outros planetas.
Por Extensão O período diurno, matutino; o dia em oposição à noite.
A luz e o calor emanados por essa Estrela: evitava o sol do meio-dia.
A imagem do Sol, basicamente um círculo com raios que saem do seu contorno.
Figurado Ideia influente ou princípio que influencia.
P.met. Aquilo que ilumina, guia; farol.
[Astronomia] Qualquer estrela que faça parte do sistema planetário.
Etimologia (origem da palavra sol). Do latim sol.solis.
substantivo masculino A quinta nota musical da escala de dó.
O sinal que representa essa nota.
Primeira corda do contrabaixo; quarta corda do violino; terceira nota do violoncelo.
Etimologia (origem da palavra sol). Da nota musical sol.

o ‘luzeiro maior’ de Gn 1:16-18o nome ocorre pela primeira vez em Gn 15:12. o culto prestado ao Sol era muito seguido na antigüidade, e ainda está largamente espalhado no oriente. os israelitas foram ensinados a não praticar essa adoração (Dt 4:19 – 17.3). (*veja Bete-Horom, Heres, idolatria, Josué, Estrela.)

[...] é o centro vitalizador do nosso sistema estelar. Mas assim como existem sistemas solares, existem também sistemas anímicos. O Sol dos Espíritos que habitam em nosso mundo é o Cristo Jesus. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 1

O Sol, gerando energias / – Luz do Senhor a brilhar – / É a força da Criação / Servindo sem descansar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

O Sol é essa fonte vital para todos os núcleos da vida planetária. Todos os seres, como todos os centros em que se processam as forças embrionárias da vida, recebem a renovação constante de suas energias através da chuva incessante dos átomos, que a sede do sistema envia à sua família de mundos equilibrados na sua atração, dentro do Infinito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 10

[...] Nosso Sol é a divina matriz da vida, e a claridade que irradia provém do autor da Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 3

Agradeçamos ao Senhor dos Mundos a bênção do Sol! Na Natureza física, é a mais alta imagem de Deus que conhecemos. Temo-lo, nas mais variadas combinações, segundo a substância das esferas que habitamos, dentro do siste ma. Ele está em “Nosso Lar”, de acordo com os elementos básicos de vida, e permanece na Terra segundo as qualidades magnéticas da Crosta. É visto em Júpiter de maneira diferente. Ilumina 5ênus com outra modalidade de luz. Aparece em Saturno noutra roupagem brilhante. Entretanto, é sempre o mesmo, sempre a radiosa sede de nossas energias vitais!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 33

O Sol constitui para todos os seres fonte inexaurível de vida, calor e luz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 42


Sol Uma das demonstrações da bondade de Deus

que atinge as pessoas, seja qual for seu caráter

(Mt 5:45). Quando Jesus morreu na cruz, o sol

escureceu (Lc 23:45). Simbolicamente significa

o resplendor dos justos e de Jesus (Mt 13:43; 17,2)

ou, em um contexto apocalíptico, a mudança de

condições (Mt 24:29; Lc 21:25).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
(para adoração do sol)
Ezequiel 6: 4 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E serão assolados os vossos altares, e quebradas as vossas imagens (para adoração do sol) e derrubarei os vossos homens traspassados, diante dos vossos ídolos.
Ezequiel 6: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

593 a.C.
H1544
gillûwl
גִּלּוּל
expulsar, expelir, mandar sair
( I might cast out)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 1ª pessoa do singular
H2491
châlâl
חָלָל
traspassado, fatalmente ferido, furado
(the slain)
Substantivo
H2553
chammân
חַמָּן
altar do incenso, pilar dedicado ao sol, ídolo, imagem
(your images)
Substantivo
H4196
mizbêach
מִזְבֵּחַ
um altar
(an altar)
Substantivo
H5307
nâphal
נָפַל
cair, deitar, ser lançado no chão, falhar
(And caused to fall)
Verbo
H6440
pânîym
פָּנִים
o rosto
(the face)
Substantivo
H7665
shâbar
שָׁבַר
quebrar, despedaçar
(to break)
Verbo
H8074
shâmêm
שָׁמֵם
estar desolado, estar aterrorizado, atordoar, estupefazer
(and shall be desolate)
Verbo


גִּלּוּל


(H1544)
gillûwl (ghil-lool')

01544 גלול gilluwl ou (forma contrata) גלל gillul

procedente de 1556; DITAT - 353h; n m pl

  1. ídolos

חָלָל


(H2491)
châlâl (khaw-lawl')

02491 חלל chalal

procedente de 2490; DITAT - 660a n m

  1. traspassado, fatalmente ferido, furado
    1. traspassado, ferido fatalmente
    2. morto adj
  2. (CLBL) profanado
    1. contaminado, profanado (por divórcio)

חַמָּן


(H2553)
chammân (kham-mawn')

02553 חמן chamman

procedente de 2535; DITAT- 677d; n m

  1. altar do incenso, pilar dedicado ao sol, ídolo, imagem
    1. usado em culto idólatra

מִזְבֵּחַ


(H4196)
mizbêach (miz-bay'-akh)

04196 מזבח mizbeach

procedente de 2076; DITAT - 525b; n m

  1. altar

נָפַל


(H5307)
nâphal (naw-fal')

05307 נפל naphal

uma raiz primitiva; DITAT - 1392; v

  1. cair, deitar, ser lançado no chão, falhar
    1. (Qal)
      1. cair
      2. cair (referindo-se à morte violenta)
      3. cair prostrado, prostrar-se diante
      4. cair sobre, atacar, desertar, cair distante, ir embora para, cair nas mãos de
      5. ficar aquém, falhar, desacordar, acontecer, resultar
      6. estabelecer, desperdiçar, ser oferecido, ser inferior a
      7. deitar, estar prostrado
    2. (Hifil)
      1. fazer cair, abater, derrubar, nocautear, deixar prostrado
      2. derrubar
      3. jogar a sorte, designar por sorte, repartir por sorte
      4. deixar cair, levar a falhar (fig.)
      5. fazer cair
    3. (Hitpael)
      1. lançar-se ou prostrar-se, lançar-se sobre
      2. estar prostrado, prostrar-se
    4. (Pilel) cair

פָּנִים


(H6440)
pânîym (paw-neem')

06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

  1. face
    1. face, faces
    2. presença, pessoa
    3. rosto (de serafim or querubim)
    4. face (de animais)
    5. face, superfície (de terreno)
    6. como adv. de lugar ou tempo
      1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
    7. com prep.
      1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

שָׁבַר


(H7665)
shâbar (shaw-bar')

07665 ברש shabar

uma raiz primitiva; DITAT - 2321; v.

  1. quebrar, despedaçar
    1. (Qal)
      1. quebrar, arrombar ou derrubar, destroçar, destruir, esmagar, extinguir
      2. quebrar, romper (fig.)
    2. (Nifal)
      1. ser quebrado, ser mutilado, ser aleijado, ser arruinado
      2. ser quebrado, ser esmagado (fig)
    3. (Piel) despedaçar, quebrar
    4. (Hifil) irromper, dar à luz
    5. (Hofal) ser quebrado, ser despedaçado

שָׁמֵם


(H8074)
shâmêm (shaw-mame')

08074 שמם shamem

uma raiz primitiva; DITAT - 2409; v.

  1. estar desolado, estar aterrorizado, atordoar, estupefazer
    1. (Qal)
      1. estar desolado, estar assolado, estar abandonado, estar aterrorizado
      2. estar aterrorizdo, estar assombrado
    2. (Nifal)
      1. ser desolado, ficar desolado
      2. estar aterrorizado
    3. (Polel)
      1. estar aturdido
      2. assombrado, causando horror (particípio)
        1. o que causa horror, o que aterroriza (substantivo)
    4. (Hifil)
      1. devastar, tornar desolado
      2. horrorizar, demonstrar horror
    5. (Hofal) jazer desolado, estar desolado
    6. (Hitpolel)
      1. causar ser desolado
      2. ser horrorizado, estar atônito
      3. causar-se desolação, causar ruína a si mesmo