Enciclopédia de Daniel 5:14-14

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dn 5: 14

Versão Versículo
ARA Tenho ouvido dizer a teu respeito que o espírito dos deuses está em ti, e que em ti se acham luz, inteligência e excelente sabedoria.
ARC Tenho ouvido dizer a teu respeito que o espírito dos deuses está em ti, e que a luz, e o entendimento e a excelente sabedoria se acham em ti.
TB Tenho ouvido a teu respeito que há em ti o espírito dos deuses, e que se acham em ti luz, inteligência e excelente sabedoria.
HSB וְשִׁמְעֵ֣ת [עליך] (עֲלָ֔ךְ) דִּ֛י ר֥וּחַ אֱלָהִ֖ין בָּ֑ךְ וְנַהִיר֧וּ וְשָׂכְלְתָנ֛וּ וְחָכְמָ֥ה יַתִּירָ֖ה הִשְׁתְּכַ֥חַת בָּֽךְ׃
BKJ A teu respeito tenho ouvido dizer, que o espírito dos deuses está em ti, e que luz e entendimento e excelente sabedoria encontram-se em ti.
LTT Tenho ouvido dizer a teu respeito que o espírito dos deuses está em ti, e que em ti se acham a luz, e o entendimento e a excelente sabedoria.
BJ2 Ouvi dizer que o espírito dos deuses habita em ti e que em ti se encontra luz, inteligência e sabedoria extraordinária.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Daniel 5:14

Daniel 5:11 Há no teu reino um homem que tem o espírito dos deuses santos; e nos dias de teu pai se achou nele luz, e inteligência, e sabedoria, como a sabedoria dos deuses; e teu pai, o rei Nabucodonosor, sim, teu pai, ó rei, o constituiu chefe dos magos, dos astrólogos, dos caldeus e dos adivinhadores.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Daniel Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
D. A QUEDA DO IMPÉRIO CALDEU, Dn 5:1-31

A primeira metade do livro de Daniel é o registro de uma série de encontros cruciais entre o orgulho e poder de homens insignificantes e o grande e bondoso Deus. Este, em última análise, dirige as ações dos homens quer eles reconheçam isso, quer não. O inci-dente desse quinto capítulo serve como clímax da jornada meteórica ao longo da história do reino Babilônico.

Após a morte de Nabucodonosor, o seu filho, Evil-Merodaque, o sucedeu no trono. Esse é o rei que deu honra especial ao rei Joaquim, depois de 37 anos de exílio, ao soltá-lo da prisão e designar-lhe uma pensão (Jr 52:31-34; II Reis 25:27-30).

Depois de dois anos, Neriglissar, o cunhado de Evil-Merodaque, liderou uma revolta e o assassinou. Neriglissar tinha se casado com uma das filhas de Nabucodonosor e reivindi-cava um certo direito real, especialmente por meio do seu filho, Labashi-Marduque. Mas o jovem não recebeu apoio e logo foi morto pelos seus amigos de confiança. Os generais e líderes políticos escolheram Nabonido, outro genro de Nabucodonosor, um auxiliar expe-rimentado e de confiança durante a maior parte do seu reinado. Nitocris, filha de Nabucodonosor, deu um filho a Nabonido. Seu nome era Belsazar. Por causa do seu san-gue real, Belsazar, três anos após a ascensão de Nabonido ao trono, foi feito co-regente com seu pai. Ele tinha a incumbência de governar a cidade e província da Babilônia. Esse foi o rei Belsazar descrito por Daniel, como os caracteres cuneiformes têm revelado após décadas de confusão sobre a sua identidade, mesmo entre estudiosos conservadores.'

1. A Orgia Profana de Belsazar (Dn 5:1-4)

Além de toda a herança real do grande Nabucodonosor, seu avô, Belsazar tornou-se conhecido por causa da sua devassidão e crueldade. Atribui-se a Xenofonte a história em que um dos nobres de Belsazar venceu o rei numa caçada. Por esse motivo, Belsazar matou o nobre na mesma hora. Mais tarde, em uma festa, um dos convidados foi elogiado por uma das mulheres. O rei ordenou que o convidado fosse mutilado para eliminar qualquer possibilidade de ser elogiado novamente.' Criado em um ambiente de luxo, em que o poder e a adulação fizeram parte da sua vida já em tenra idade, ele tinha poucas chances de não se tornar um egoísta insensato e um autocrata cruel.

Mas agora, catorze anos como segundo no comando do reino, Belsazar precisava encarar grandes responsabilidades. Nabonido, seu pai, estava no campo de batalha com o exército caldeu tentando rechaçar os ataques das forças conjuntas dos Medos e Persas. Uma província após outra do império da Babilônia tinha caído. Agora, os exércitos de Ciro cercavam a capital como o último obstáculo a ser vencido.

Mas não era essa a grande Babilônia inconquistável? Seus muros podiam resistir a qualquer assalto. Sua fartura em mantimentos e seu suprimento de água inesgotá-vel poderiam sobreviver a qualquer cerco. Para demonstrar seu desdém pela ameaça persa, Belsazar decretou uma festa para toda a cidade. Por meio de um convite especi-al para mil dos seus grandes (1), ele preparou uma festa no palácio real. Ele convi-dou as mulheres do harém real para acrescentar diversão à festa. Então o próprio rei liderou a festa oferecendo bebida para todos. Em dado momento, "inflamado pelo mui-to vinho" (2, Berkeley), Belsazar se deixou levar por um impulso imprudente. Ele orde-nou que fossem buscados os utensílios sagrados que seu avô tinha trazido de Jerusa-lém para a Babilônia (3) cinqüenta anos atrás. Eles beberam dessas taças, coisa que nenhum outro ousara fazer até então. Belsazar e seus companheiros de festa beberam dessas taças e deram louvores aos deuses (4) da Babilônia. Xenofonte relata que a festa se tornou tão barulhenta que o general de Ciro, Gobrias, declarou: "Não deveria me surpreender se as portas do palácio estivessem abertas agora, porque parece que toda a cidade se entregou à folia".9

  1. A Aparição do Julgamento (Dn 5:5-9)

Subitamente, sem aviso prévio, a festança deu lugar a um silêncio chocante. Na parede rebocada apareceram alguns dedos de mão de homem (5) que lentamente come-çaram a escrever uma mensagem. Mas o rei não conseguiu entender uma única palavra do que tinha sido escrito, nem seus convidados de honra. Então, se mudou o semblan-te do rei, e os seus pensamentos o turbaram; as juntas dos seus lombos se rela-xaram, e os seus joelhos bateram um no outro (6). Quando Belsazar conseguiu falar, ele começou a gritar e chamar os peritos na sabedoria, os astrólogos, os caldeus e os adivinhadores (7), para explicar esse mistério. O rei prometeu todo tipo de recom-pensa e promoção para qualquer um que pudesse ler a escrita na parede e interpretar a sua mensagem. Esse homem seria vestido de púrpura (púrpura real), uma cadeia de ouro seria colocada ao redor do seu pescoço e ele se tornaria o terceiro em importância no governo do seu reino. Esse era o posto mais elevado disponível, visto que Nabonido ocupava o posto mais elevado, e Belsazar, o segundo.

Quando os sábios não conseguiram decifrar a escrita, o rei e todos os convidados ficaram outra vez aterrorizados. O termo aramaico usado aqui, mishettabbeshiyn, signi-fica muito mais do que perplexidade. Na verdade, havia "confusão e grande comoção na assembléia".1°

  1. Daniel é Chamado (Dn 5:10-12)

Enquanto os homens clamavam e as mulheres gritavam, a rainha (10; rainha-mãe, Nitocris), que havia se ausentado da festa, entrou na sala do banquete do palácio. Assumindo o comando da situação histérica com postura e dignidade, ela gentilmente admo-estou o rei, seu filho, e o instruiu na ação a ser tomada. Ela lembrou-o de um homem que tem o espírito dos deuses santos (11). Esse homem havia provado sua capacida-de extraordinária inúmeras vezes ao desvendar os segredos sobrenaturais nos dias do seu avô Nabucodonosor. Era o próprio Daniel, chamado Beltessazar (12), que Nabucodonosor havia constituído chefe dos sábios da Babilônia.

  1. A Interpretação de Daniel (Dn 5:13-29)

Então, Daniel foi introduzido à presença do rei (13). Negligenciado havia muito tempo e completamente esquecido, agora tinha chegado a hora do homem de Deus. A mesma recompensa extravagante que o rei havia prometido previamente lhe foi proposta (16), mas Daniel não deu importância às "ninharias" do rei (17) e foi direto à crise que o rei embriagado e sua cidade estavam enfrentando. Daniel o con-frontou de forma cortês mas sem rodeios com uma mensagem de Deus. Daniel recor-dou as lições que Belsazar deveria ter aprendido da história, especialmente em como Deus tratara a vida do seu avô. Ele conduziu a atenção para o orgulho de Nabucodonosor e sua trágica humilhação (18-22). Então veio uma estocada na pró-pria consciência de Belsazar: E tu, seu filho Belsazar, não humilhaste o teu coração, ainda que soubeste de tudo isso. E te levantaste contra o Senhor do céu (22-23).

A escrita na parede havia terminado. Quatro palavras misteriosas brilhavam na parede. Elas foram escritas na língua dos caldeus, mas qual era o seu significado? MENE, MENE, TEQUEL e PARSIM (25). Daniel explicou cada palavra com um significado duplo. MENE, MENE significava "contado, contado": Contou Deus o teu reino e o acabou (26) ; TEQUEL — "pesado": Pesado foste na balança e foste achado em falta (27). PARSIM — "fragmentos quebrados" (no aramaico: UPARSIM; o U significa "e"). Usando a forma do particípio singular, PERES — fragmentado, Daniel pronunciou o julgamento final: Dividido (ou quebrado em pedaços) foi o teu reino e deu-se aos medos e aos persas (28).

  1. Colapso do Império (Dn 5:30-31)

Mal haviam acabado de colocar os adornos de honra em Daniel, quando os soldados de Gobrias e Ciro invadiram o palácio com gritos de guerra. A tradição diz que os enge-nheiros de Ciro desviaram o rio e entraram na cidade pelo canal seco. Mas evidências mais sólidas parecem indicar que insurretos de dentro da cidade abriram as portas e deixaram o exército persa entrar. A cidade caiu com pouco derramamento de sangue, além de Belsazar. Quando o exército do rei Nabonido foi completamente derrotado, Ciro deu a ele uma residência permanente em Carmânia, uma província não muito distante, onde viveu o restante dos seus dias.
Mas em relação a Belsazar, filho de Nabonido, quão pateticamente fútil foi a oração do pai registrada em um enorme rolo com caracteres cuneiformes encontrado no zigurate em Ur! Endereçado a Sin, o Deus-Lua, lê-se o seguinte: "Quanto a mim, Nabonido, o rei da Babilônia, o venerador da sua grande divindade, que eu possa ser satisfeito com a plenitude da vida, e quanto a Belsazar, o primeiro filho dos meus lombos, alongue os seus dias; não permita que se volte para o pecado"»

em Dn 5, tendo como pano de fundo o julgamento do versículo 27, encontramos o tema: "Deus Proclama a Destruição".

1) Quando os homens não querem aprender da experiência de outros (17-22) ;

2) Quando os homens ignoram e desprezam Deus (22-23).

3) Quando os homens vivem em sensualidade (1-3).

4) Quando os homens adoram outros deuses (23). Também cf. Seiss.12


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Daniel Capítulo 5 do versículo 10 até o 17

A Rainha-mãe Faz uma Sugestão Crítica (Dn 5:10-17)

Dn 5:10

A rainha-mãe, por causa do que havia acontecido ao rei. Está em pauta a mãe de Belsazar, ou sua avó, mãe de Nabonido. Mas talvez esteja em vista sua principal esposa, a qual se apresentou como pessoa de autoridade superior às das muitas concubinas do rei. Daniel era conhecido pela corte inteira, incluindo a rainha-mãe, que foi o instrumento para solucionar o mistério.

Embora a mulher fosse esposa, mãe ou avó de Belsazar, ela se prostrou diante do rei e proferiu as palavras apropriadas. Conforme Dn 2:4; Dn 3:9; Dn 6:6,Dn 6:21. Tendo cuidado das formalidades, ela apresentou sua útil sugestão, conforme o vs. Dn 5:11 passa a relatar. O rosto caído do rei e sua tez pálida se recuperaram ligeiramente, mas não por muito tempo. Seria melhor ele não ter ouvido a interpretação da mensagem celeste.

Dn 5:11

Há no teu reino um homem. Daniel era cheio do espírito dos deuses santos (conforme Dn 4:8,Dn 4:9,Dn 4:18). Ele era conhecido como um psíquico extraordinário, o chefe dos sábios profissionais (a casta dos caldeus). Ver Dn 2:48 ; Dn 4:9. Nabucodonosor tivera seus problemas solucionados por Daniel, e Nabucodonosor é erroneamente chamado aqui de pai de Belsazar. Ver a introdução ao capítulo, quanto a explicações. Seja como for, Daniel era o homem de sabedoria e compreensão que nunca errara em suas interpretações. Ele tinha a sabedoria dos próprios deuses, e nenhum membro da casta dos caldeus — encantadores, magos ou adivinhos — podia comparar-se a ele. Quanto a essa casta e seus vários membros, ver as notas sobre Dn 1:20; 2.2-4,Dn 2:27; Dn 4:7. Uma vez mais, Daniel foi chamado de chefe dos “sábios”.

Dn 5:12
Porquanto espirito excelente. Continua aqui o louvor dado a Daniel, revelando sua extraordinária reputação. Ele era um especialista na interpretação de sonhos, capaz de resolver enigmas e problemas. Portanto, que se chamasse Daniel. As habilidades de Daniel na oneiromarcia compõem o tema dos capítulos Dn 2:1 e Dn 4:1 do livro de Daniel. Os enigmas (literalmente, “uma coisa fechada ou oculta”) eram decifrados por ele, A “solução de problemas”, literalmente, é “desmanchar de nós”. Ver o vs. Dn 5:16 e cf, Jz 14:14 e 1Rs 10:2,1Rs 10:3. Jesus libertou uma mulher que havia dezoito anos tinha sido amarrada com um nó (ver Lc 13:16). No Alcorão (113.4), Maomé busca a ajuda de uma mulher que era especialista em “desmanchar nós” e desatá-los. O nome pelo qual Daniel era conhecido na corte — Beltessazar — víncula-o com a informação prestada em Dn 1:7 e Dn 4:8.

Dn 5:13

Então Daniel foi introduzido à presença do rei. A sugestão da rainha-mãe foi bem acolhida. O rei certificou-se de que o homem introduzido à sua presença era o judeu cativo que tanto subira no reino por causa de suas aptidões especiais, O texto exalta indiretamente os judeus e seu Deus, à custa dos psíquicos profissionais e seus deuses. Uma vez mais, Nabucodonosor é chamado de “pai de Belsazar”. Ver as notas de introdução ao presente capítulo, Daniel é mencionado como se fosse desconhecido pelo rei Belsazar, o que sugere que o profeta, ocupado nos negócios do Estado, tinha escapado de ser observado até por alguns elevados oficiais do governo. Seja como for, é tolice buscar coerência em tais histórias. Daniel deveria ter, no mínimo, 83 anos de idade, e talvez até tivesse 90 anos, pelo que, como homem idoso, deixara de circular pelo palácio real.

Dn 5:14

Tenho ouvido dizer a teu respeito. A repetição é uma característica do autor sacro, pelo que ouvimos as extraordinárias habilidades de Daniel saindo dos lábios de Belsazar. A informação dada no vs. Dn 5:11 é aqui repetida. O vs. Dn 5:12 oferece uma lista das especialidades que tinham conferido ao profeta tamanha reputação.

Dn 5:15

Acabam de ser introduzidos à minha presença os sábios. Este versículo é outra repetição, revisando o que já tinha sido dito nos vss. Dn 5:7 e 8. Os judeus, o Deus deles e o profeta especial deles (no momento) foram exaltados às expensas dos deuses, de seus profetas de nada e de seu culto idólatra. São aqui mencionados dois membros da casta dos sábios, que representam todos os outros. Ver Dn 1:20; Dn 2:3,Dn 2:4,Dn 2:27 e Dn 4:7.

Dn 5:16

Eu, porém, tenho ouvido dizer de ti. Outra repetição lembra-nos que os solucionadores de enigmas seriam altamente exaltados e enriquecidos. Conforme o vs. Dn 5:7, onde temos a mesma lista de promessas para os psíquicos bem-sucedidos. É ali que dou notas sobre a questão. Conforme Dn 2:6 ; Dn 2:48 (onde Daniel realmente recebeu as coisas prometidas, depois de ter alcançado êxito).

Dn 5:17

Então respondeu Daniel, e disse. Daniel não estava interessado nas coisas que os reis pagãos tinham para oferecer. Ele não podia dar o menor valor às glórias e às vantagens do mundo. Era idoso demais para envolver-se em toda aquela exaltação e riqueza. Mas ele trabalharia de graça, de modo que o rei nada teria com que preocupar-se. Ademais, em poucas horas nada existiria do império babilônico. O “rei” perdería tudo, incluindo a própria vida, portanto o que teria para dar a um psíquico bem-sucedido? Antes, porém, de dar a interpretação da mensagem escrita à mão, o profeta pregaria ao “rei” um sermão que teria aplicação direta à questão (a qual fora antecipada na mente de Daniel).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Daniel Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
*

5:1

O rei Belsazar. O nome "Belsazar" significa "Bel protege o rei" (não deve ser confundido com "Beltessazar", o nome babilônico que foi dado a Daniel (1.7, nota). Com base em fontes babilônicas sabemos que Belsazar foi encarregado dos negócios na Babilônia, enquanto seu pai, Nabonido, o último rei da Babilônia, passava extensos períodos de tempo em Tema, na Arábia. Os acontecimentos deste capítulo ocorreram em 539 a.C., o ano em que os babilônios caíram diante dos persas, quarenta e dois anos depois da morte de Nabucodonosor, em 563 a.C.

*

5:2

bebia e apreciava o vinho. Sob a má influência do vinho, Belsazar cometeu um ato de sacrilégio.

seu pai. O pai verdadeiro de Belsazar era Nabonido, e não Nabucodonosor. Mas não era incomum que os termos "pai" (vs. 11, 13 e
18) e "filho" (v. 22) fossem usados, respectivamente como equivalentes a "antepassado" (referência lateral) e "descendente".

*

5:4

deram louvores aos deuses. Os utensílios do templo de Jerusalém foram contaminados, não somente por terem sido utilizados para finalidades profanas, mas também por terem sido usados para honrar os deuses falsos da Babilônia.

* 5:7

os encantadores, os caldeus e os feiticeiros. Ver notas em 1.20; 2.2; conforme 2.27 e 4.7.

me declarar a sua interpretação. Uma vez mais, um rei requereu a ajuda de Daniel para que compreendesse uma mensagem que Deus endereçara a ele (2.5, nota).

terceiro no meu reino. Ou seja, próximo, quanto à autoridade, a Nabonido e Belssazar (5.1, nota). O "terceiro no reino" é a designação oficial de uma alta autoridade, embora não necessariamente a literal terceira autoridade no trono.

*

5:10

A rainha-mãe. Uma das poucas mulheres a terem poder significativo nas cortes reais da antiguidade (conforme 1Rs 15:3; 2Rs 11:1-3; 24:12; Jr 13:18).

*

5:11

o espírito dos deuses santos. Ver nota em 4.8. Não é de surpreender que a rainha-mãe estivesse mais familiarizada com a vida e a proeminência de Daniel do que o estava Belsazar. Daniel andaria na sua nona década de vida em 539 a.C. Ele tinha sido trazido para a Babilônia, sessenta e seis anos antes, quando jovem (605 a.C.; 1.1, nota).

*

5:12

acharam neste Daniel. Essas dádivas divinas podem ser entendidas como a presença do Espírito de Deus em um indivíduo, ou, simplesmente como uma característica espiritual notável desse indivíduo.

Beltessazar. Ver nota em 1.7.

*

5:16

serás o terceiro no meu reino. Ver nota no v. 7.

*

5:17

Os teus presentes fiquem contigo. Daniel rejeitou o oferecimento de Belsazar porque tinha consciência de que somente através da misericórdia divina ele seria capaz de responder ao pedido do rei, e ele não queria usar o dom divino, que Deus lhe dera, para efeito de ganho pessoal (conforme Gn 14:23; 1Sm 9:7, nota). Mas por qual razão ele aceitou presentes em ocasião anterior (2,48) e também posteriormente (v. 29)? Alguns intérpretes acreditam que estava aqui evitando a pressão real para que modificasse sua terrível mensagem (Nm 22:18 e Mq 3:5,11).

*

5:18

Nabucodonosor, teu pai. Ver nota no v. 2.

*

5.21-28

Ver "Deus Reina: A Soberania Divina", índice.

*

5:21

Deus, o Altíssimo, tem domínio. Essa declaração resume a teologia do livro de Daniel (Introdução: Características e Temas).

*

5:22

que és seu filho. Ver nota no v. 2.

ainda que sabias tudo isto. Visto que o rei estava sem desculpa, até mais do que o seu pai, o tempo da misericórdia tinha passado (contrastar um caso diferente em 1Tm 1:13).

*

5:24

Então. A escrita na parede foi a resposta de Deus ao desafio arrogante apresentado pelo orgulho de Belsazar e seu desafio ao Deus que tinha demonstrado sua existência e soberania nos dias de Nabucodonosor.

*

5:25

MENE, MENE, TEQUEL e PARSIM. O aramaico, tal como o hebraico, usualmente era escrito sem as vogais, e essa brevíssima inscrição teria sido ambígua.

*

5:26

MENE. Essa palavra aramaica poderia ser um verbo com o sentido de "contado", ou um substantivo que significa "mina", uma unidade de valor monetário. Daniel leu-a como se fosse verbo, para indicar que a duração do reinado de Belssazar tinha sido determinada por Deus, e estava prestes a terminar (Jr 50:18).

* 5:27

TEQUEL. Esse vocábulo também é um verbo ou um substantivo. Daniel leu-o como um verbo com o sentido de "pesado", significando que Belsazar não estava à altura dos padrões divinos de retidão.

*

5:28

PERES. Se os convidados ao banquete entenderam os três termos como substantivos que indicavam várias unidades de dinheiro (mina, ou sessenta siclos; tequel, um siclo; peres, meio siclo), não é de surpreender que não tenham podido entender a inscrição.

medos e aos persas. Ver Introdução: Data e Ocasião.

*

5:29

mandou Belsazar. À semelhança de Nabucodonosor, Belsazar honrou a Daniel (2.48), mas, diferentemente de seu antecessor, ele não honrou o Deus de Daniel (2.46,47).

*

5:30

foi morto Belsazar. Não se sabe como Belsazar foi executado. Entretanto, os historiadores gregos Heródoto e Xenofonte deixaram registrado que a Babilônia foi conquistada de surpresa, pelos persas, enquanto os babilônios se ocupavam da orgia e das danças.

*

5:31

Dario, o medo. Há muito tempo vem sendo alegado que essa e outras referências a Dario, o medo, no livro de Daniel (6.1,6,9,25,28; 9.1 e 11,1) são equívocos históricos. Quanto a esse debate, ver nota em 6.1).

com cerca de sessenta e dois anos. É provável que uma mina pesasse sessenta siclos. Isso, com o siclo e os dois meios-siclos (v. 25, nota), resultava em sessenta e dois; visto que essa era a idade de Dario, é possível que ele tivesse sido referido na profecia.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Daniel Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
5:1 aconteceram sessenta e seis anos do capitulo 1, que nos fala de quando Nabucodonosor atacou Jerusalém em 605 a.C. Nabucodonosor morreu em 562 a.C. depois de reinar quarenta e três anos. Seu filho, Evil-merodac governou desde ano 562 aos 560 a.C.; seu cunhado Neriglisar reinou durante quatro anos desde 560 até 556 a.C. Depois do reinado de dois meses do Labasi-merodac no ano 556 a.C., o império babilônico continuou desde ano 556 aos 539 a.C. sob o mando do Nabónido. Belsasar era o filho do Nabónido. Reinou junto com seu pai desde ano 553 até 539 a.C. Aqui se fala de que Nabucodonosor era seu "pai", mas termo bem pôde traduzir-se "antepassado".

5:1 Recentemente, os arqueólogos têm descoberto o nome do Belsasar em diversos documentos. Governou junto com seu pai Nabónido. ficava na capital a cargo os assuntos do reino enquanto seu pai tratava de reabrir as rotas de comércio tomadas pelo Ciro e os persas. Belsasar estava ao mando quando Ciro capturou a Babilônia.

5:7 Belsasar serve como lhe corrijam de seu pai Nabónido. Nabónido era o primeiro senhor e seu filho Belsasar, o segundo. A pessoa que pudesse ler a escritura seria o terceiro.

5:8 Embora a escritura que estava sobre a parede eram só três palavras em aramaico, uma língua que os babilônicos conheciam, não podiam determinar seu significado profético. Deus deu unicamente ao Daniel a capacidade de interpretar a mensagem de fatalidade para Babilônia.

5:10 Esta rainha era ou a esposa do Nabónido ou a esposa de um de seus antepassados, possivelmente o mesmo Nabucodonosor. Não era a esposa do Belsasar, já que suas algemas estavam com ele no banquete.

5:17 O rei ofereceu ao Daniel formosos pressente e grande poder se explicava a escritura, mas Daniel o rechaçou. Não estava mostrando falta de respeito ao rechaçar os pressente, mas sim sabia que teriam curta vida e queria mostrar que estava oferecendo uma interpretação imparcial ao rei. Fazer o correto deve ter prioridade para nós, não o obter recompensas. Ama tanto a Deus que faz o que é correto embora signifique renunciar a lucros pessoais?

5.21-23 Belsasar conhecia a história de Babilônia, e portanto sabia a forma em que Deus tinha humilhado ao Nabucodonosor. Não obstante, seu banquete foi um desafio à autoridade de Deus. Ninguém que entenda que Deus é o Criador do universo é tão néscio de desafiá-lo.

5:22 Às vezes os reis matavam aos portadores de más notícias. Mas Daniel não temeu lhe dizer a verdade ao rei embora a este desagradasse. Devemos ter o valor de dizer a verdade a toda costa.

5.24, 27 A escritura que estava na parede era para o Belsasar. Embora Belsasar tinha poder e riqueza, seu reino era totalmente corrupto e não podia resistir o julgamento de Deus. A hora do julgamento de Deus chega a todas as pessoas. Volte-se de seu pecado agora, peça a Deus que o perdoe e comece a viver de acordo a Suas normas de justiça.

5:28 Os medos e os persas uniram forças para derrotar a Babilônia. Este fato começou a segunda fase do sonho do Nabucodonosor do capitulo 2: o peito e os braços de prata.

5:31 Darío e seus soldados entraram em Babilônia desviando o rio que corria através da cidade, e caminhando logo sobre o leito seco do rio.

5:31 Este Darío não deve confundir-se com o Darío I, mencionado no Esdras, Hageo e Zacarías, nem com o Darío II (o persa), mencionado no Nehemías. Darío o meço se menciona só no livro do Daniel. Outros registros não mencionam nenhum rei entre o Belsasar e Ciro. portanto, Darío pode ter sido: (1) designado pelo Ciro para governar Babilônia como província da Persia, (2) outro nome do Ciro ou de seu filho Cambises, ou (3) um descendente do Asuero a quem pelo general lhe chama Jerjes I.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Daniel Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
E. A QUEDA DO Belsazar e da Babilônia (5: 1-31)

Capítulo 5 apresenta um novo episódio no livro de Daniel. O tempo do evento é 539 AC , 20 anos ou mais após o evento descrito no capítulo 4 . O Império Babilônico tem o seu curso, e Daniel descreve a última noite agitado antes do ataque de Ciro, o persa, cujo geral, Gobyras (Ugbaru), capturou a cidade.

Os críticos acreditam que este capítulo está repleta de imprecisões históricas, mas uma investigação cuidadosa dos dados sugere que o capítulo é incrivelmente precisas em suas referências históricas, a sua descrição da vida na Babilônia, e sua apresentação dos dias finais do Império Babilônico. O reinado de Belsazar, a presença da rainha-mãe, a oferta de nomear Daniel terceiro governante, a queda de Babilônia, e a adesão de Darius, tudo caber o registro da história.

1. A Grande Festa de Belsazar (5: 1-4)

1 O rei Belsazar deu um grande banquete a mil dos seus grandes, e bebeu vinho na presença dos mil. 2 Havendo Belsazar provado o vinho, mandou trazer os vasos de ouro e de prata que Nabucodonosor, seu pai, tinha tirado do templo que estava em Jerusalém; que o rei e os seus grandes, as suas mulheres e concubinas, bebessem Pv 3:1 Então trouxeram os vasos de ouro que foram tirados do templo da casa de Deus, que estava em Jerusalém; e o rei e seus grandes, as suas mulheres e concubinas, bebia com Ec 4:1 Beberam vinho, e deram louvores aos deuses de ouro, de prata, de bronze, de ferro, de madeira, e de pedra.

O tempo é passado, quando críticos da Bíblia pode negar a existência de Belsazar como o filho de Nabonido, o último rei do Império Babilônico, para a Crônica de Nabonido afirma claramente,

Posso Nabonido, rei de Babilônia ... eu posso ter o suficiente de vida. Quanto a Belsazar, meu primogênito, minha querida prole, concede que seus dias sejam longos.

Belsazar governou como vice-regente da Babilônia enquanto Nabonide travaram guerras nas fronteiras do império. Ele é chamado de rei no sentido comum do termo. Jovem conclui um exame demorado dos documentos cuneiformes: "Mas, praticamente, Belsazar foi rei, e ele estava tão considerada pelas pessoas."

De Belsazar festa era típico das festas religiosas e bebedeiras nos tribunais do Oriente Próximo. Nesta festa, ele cometeu três grandes pecados aos olhos de Deus. Em primeiro lugar, a embriaguez . Cinco vezes está registrado que ele e seus companheiros bebiam vinho, enquanto o verso Dn 5:2 notas que provado o vinho, ou seja, "quando ele se embriagar." Em segundo lugar, um sacrilégio . Em estado de embriaguez, o rei mandou trazer os vasos de ouro e prata que estavam prêmios de Jerusalém, que ele e seus convidados podem beber com eles. A atitude desafiadora do rei em direção a coisas sagradas era imperdoável. Em terceiro lugar, a blasfêmia . À medida que a bebedeira continuou em meio à licencioso deleitando com suas esposas e concubinas, o caso se transformou em uma degradação blasfemo do verdadeiro Deus e louvor dos deuses de ouro e de prata. Quando os homens abandonam a verdade espiritual, Deus dá a tais homens à imundícia (Rm 1:26 ), o julgamento aqui, e inferno a seguir.

2. A escrita na parede (5: 5-12)

5 Na mesma hora apareceram uns dedos de mão de homem, e escreviam, defronte do castiçal, o reboco da parede do palácio do rei, eo rei via a parte da mão que estava escrevendo. 6 Então, o semblante do rei foi alterado nele, e seus pensamentos o perturbaram; e as juntas dos seus lombos se relaxaram, e os seus joelhos batiam um no outro. 7 E gritou o rei para trazer os encantadores, os caldeus e os adivinhadores. Falou o rei, e disse aos sábios de Babilônia: Qualquer que ler esta escritura, e me mostrar a sua interpretação, será vestido de púrpura, e trará uma cadeia de ouro ao pescoço, e será o terceiro governante no reino . 8 Então entraram todos os homens do rei sábio; mas não puderam ler o escrito, nem fazer saber ao rei a sua interpretação. 9 Então o rei Belsazar muito perturbado, e seu semblante mudou-se nele, e os seus grandes estavam perplexos.

10 Agora, a rainha, por causa das palavras do rei e dos seus grandes, entrou na casa do banquete: a rainha disse: Ó rei, vive para sempre; não deixe os teus pensamentos te perturbem, nem o teu semblante ser mudado. 11 Há um homem no teu reino, no qual há o espírito dos deuses santos; e nos dias de tua luz pai e compreensão e sabedoria, como a sabedoria dos deuses, foram encontrados nele; eo rei Nabucodonosor, teu pai, o rei, eu digo , teu pai, o fez mestre dos magos, os encantadores, os caldeus, e adivinhos; 12 porquanto um espírito excelente, e conhecimento e entendimento para interpretar sonhos, e exibição de adivinhações, e resolver dúvidas, foram encontrados no mesmo Daniel, a quem o rei chamado Beltessazar. Agora vamos ser chamado Daniel, e ele dará a interpretação.

O fenômeno era sobrenatural: os dedos da mão de um homem escreveu à luz do candeeiro em cima do reboco da parede. Motorista respeita o gesso como branco, de modo que uma mão negra seria facilmente visível. Foi um evento misterioso, sinistro que causou o rei a empalidecer e para agitar com espanto. Bêbado como estava, o fenômeno divino ficou sério, e ele gritou em voz alta para trazer os encantadores, os caldeus e os adivinhadores. Esta frase é um exemplo da autenticidade da conta, sem nenhum padrão estereótipo é apresentado, mas um contraste com as classes mencionadas em Dn 2:2 . Da mesma forma, em contraste com ambas as contas dos capítulos anteriores, o rei não ameaça, mas promete recompensar os conselheiros com uma promoção com elevação significativa para a posição de terceiro governante no reino. A utilização desta frase por Belsazar indica o seu poder na o reino, pois ele mesmo foi o segundo governante ou regente com seu pai. A promessa surgiu de uma situação de desespero e medo embriagado, mas Belsazar manteve sua palavra depois de Daniel revelou o significado da escrita para ele.

A intervenção da rainha, ou melhor, rainha-mãe, é perfeitamente normal aqui. Ela foi provavelmente a viúva de Nabucodonosor, que ainda exerceu uma grande influência nos assuntos do palácio e teria lembrado Daniel bem, embora a essa altura ele já não fazia parte da corte oficial. Suas palavras sugerem que ela estava bem familiarizado com os acontecimentos do reinado de Nabucodonosor, o avô de Belsazar.

Homenagem da rainha de Daniel foi magnífica e importante. Isso mostra que um homem de Deus pode ganhar o respeito de pessoas ímpias. Ela falou de sua pessoa, um homem no teu reino, como ser humano e acessível; sua natureza, no qual há o espírito dos deuses santos ; sua mente, luz e entendimento e sabedoria, como a sabedoria dos deuses ; sua posição, chefe dos magos ; e de sua capacidade, interpretação de sonhos, e exibição de adivinhações, e resolver dúvidas. Todos esses itens foram abordados na história prévia de capítulos 1-4 de modo que a avaliação é fiel ao fato e de verdade para o registro de o próprio livro. Ali estava um homem de Deus, que ganhou o respeito de um corte pagã; muitos anos depois de sua aposentadoria, ele é lembrado e chamado de volta para executar uma função importante.

3. A interpretação de Daniel (5: 13-29)

1. O Pedido (5: 13-16)

13 Então Daniel foi introduzido à presença do rei. Falou o rei, disse a Daniel: És tu aquele Daniel, arte dos filhos dos cativos de Judá, que o rei, meu pai, trouxe de Judá? 14 Tenho ouvido dizer a teu respeito que o espírito dos deuses está em ti , e que a luz, o entendimento ea excelente sabedoria são encontrados em ti. 15 E agora os sábios, os encantadores, foram trazidos diante de mim, que eles deveriam ler esta escritura, e fazer-me saber a sua interpretação; mas eles não puderam dar a interpretação da coisa. 16 Mas eu tenho ouvido dizer de ti que podes dar interpretações e resolver dúvidas: agora, se puderes ler esta escritura e fazer-me saber a sua interpretação, serás vestido de púrpura, e trará uma cadeia de ouro ao pescoço, e serás o terceiro governante no reino.

Após a forte recomendação da rainha-mãe, Belsazar chamado para Daniel, e ele foi trazido à presença do rei. És tu aquele Daniel ...? O rei garantiu uma identificação positiva e, em seguida, continuou com seus comentários. Por duas vezes, ele afirma, eu ouvi de ti. Ele estava ciente da reputação e as realizações de Daniel. Esses itens freqüentemente precedem conhecimento pessoal. Depois de observar o fracasso dos sábios babilônicos, o rei fez a mesma oferta para Daniel que ele tinha feito com eles anteriormente.

A oferta de Daniel foi para a posição, prestígio e poder. roxa indica as vestes de-os royalties mais altos cargos na terra. A cadeia de ouro era um símbolo de distinção. Para ser terceiro governante teria colocado Daniel em uma posição de poder ao lado do próprio vice-regente.

b. A repreensão (5: 17-24)

17 Então respondeu Daniel, e disse na presença do rei: As tuas dádivas fiquem contigo, e dá os teus prêmios a outro; ., no entanto, eu vou ler o escrito com o rei, e lhe farei saber a interpretação Dt 18:1)

25 E esta é a escrita, que foi traçada: MENE, MENE, TEKEL, UFARSlM. 26 Esta é a interpretação daquilo: MENE; Deus o teu reino, e trouxe-a para um fim. 27 TEKEL; Pesado foste na balança, e foste achado em falta. 28 PERES; teu reino está dividido e dado aos medos e persas.

Daniel tanto ler a escrita e interpretada, como ele havia prometido no versículo 17 . Embora isso não seja dito, podemos supor que a ajuda divina permitiu-lhe neste relatório.

A escrita como transliterado para o aramaico é MN 'MN' TKL PRS . As duas últimas palavras são conectados pela aramaico waw , que significa "e". Por si só as palavras significam ", numerada, contados, pesados ​​e divididos." Como tal, são uma mensagem enigmática capaz do mais interpretação dada a eles por Daniel.

Esta é a interpretação da coisa. MENE é repetido duas vezes para dar ênfase; assim, o pensamento quando parafraseado lê-se: "Deus certamente o teu reino. "Os livros de registro divinas finalmente tinha sido preenchido com as atividades de Belsazar; o pecado tinha o seu curso e precisava ser julgado.

TEKEL. Justiça é a primeira qualidade de escalas de Deus. Ele julga com razão. Razão de Belsazar estava no vermelho; ele estava faltando no valor moral que conta com Deus. Todo pecador vai encontrar-se no vermelho no dia do julgamento, pois Deus pesa com uma escala justa.

PERES. Esta é uma forma abreviada de UFARSlM e não se refere a qualquer divisão do Império Babilônico, mas a sua dissolução e destruição. O medos e persas eram a única força que conquistou o reino da Babilônia e inaugurou o Império Medo-Persa sob Ciro, o Grande. O pensamento-chave expressa pela palavra é a destruição, para o julgamento de Deus trouxe um fim ao reino extinto.

d. A recompensa (Dn 5:29)

29 Então Belsazar deu ordem, e vestiram a Daniel de púrpura, e pôs um colar de ouro ao pescoço, e proclamaram a respeito dele, que ele deve ser o terceiro no governo do reino.

Belsazar foi fiel à sua palavra, embora Daniel já haviam apontado que ele não estava interessado nos presentes (v. Dn 5:17 ). Antes da multidão festejando o rei vestiram a Daniel de púrpura, e pôs um colar de ouro ao pescoço. Não houve tempo para o rei para tornar este evento conhecido do povo da cidade, para que a noite as forças Medo-Persa conquistou o cidade e Belsazar foi morto. Daniel recebeu sua recompensa e Belsazar recebeu seu. "Deus não se deixa escarnecer; para tudo o que o homem semear, isso também ceifará "( Gl 6:7)

30 Naquela mesma noite Belsazar, rei dos caldeus foi morto. 31 E Dario, o medo, recebeu o reino, tendo cerca de sessenta e dois anos de idade.

Naquela mesma noite. Esta frase se aplica apenas à morte do jovem rei e não a toda a mudança de as rédeas do governo. Tanto Heródoto e Xenofonte nos dizer de Cyrus 'desviar as águas do Eufrates e, assim, abrir uma brecha nos muros de Babilônia. Eles mencionam que a cidade caiu em um momento, quando os babilônios estavam envolvidos em festas com a bebida e divertindo. Há certamente espaço para um período de tempo entre os versículos 30:31 . A Crônica de Nabonido apoia este fato quando menciona que no décimo sexto dia do mês Teshrit, Ugbaru e as tropas de Ciro entrou em Babilônia sem batalha. Este Ugbaru não é a mesma pessoa que Gubaru (também mencionado na Crônica de Nabonido), que após a conquista nomeados governadores na Babilônia (ver comentários no cap. Dn 6:1 ).

A queda de Babilônia tem lições para nós hoje. Ele sugere que os homens e as nações estão maduros para o julgamento quando as ordens sociais e políticas estão repletas de pecados sociais, irresponsabilidade política, glutonarias e bebedeiras, e orgulho. É mais tarde do que pensamos quando supomos que frivolidades festivas pode durar para sempre.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Daniel Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
Entre os capítulos 4:5 decorre um período de cerca Dt 20:0; Ap 14:8; Ap 17:1-66).

O rei tentou impressionar Da-niel, mas ele não seria impressiona-do. Ele sabia que os presentes do rei não significavam nada em compa-ração com a bênção dojSenhpr; em relação a esse assunto, Belsazar não seria rei por muito tempo. Daniel, antes de esclarecer a escrita, fez um sermão para o rei em que usou o avô do rei como ilustração. Ele advertiu o rei em relação ao seu orgulho e pecado e lembrou-o de que Deus julgara Nabucodonosor com severi-dade. Daniel exclamou: "Tu, Belsa-zar, que és seu filho, não humilhas-te o teu coração, ainda que sabias tudo isto [...]. Contou Deus o teu reino e deu cabo dele". O Senhor deu um ano a Nabucodonosor para arrepender-se (4:28-33), no entanto não deu um ano para Belsazar se ar-repender. Ele estava condenado.

Agora, a explicação. As pala-vras foram escritas em caldeu. Na Babilônia, um mene e um tequel ti-nham pesos diferentes, e a palavra peres significa apenas "dividir". Os adivinhos babilônios não consegui-ram adivinhar o significado dessas palavras quando as viram na pare-de. Todavia, Deus deu a Daniel a interpretação: "Contado —pesado. — dividido". Os dias de Belsazar fo-ram contados, e seu tempo acabara; ele foi pesado na balança do Senhor e achou-se em falta; agora seu reino seria tirado dele e dividido entre os medos e os persas. Lembre-se que, naquele momento, Dario estava no portão da cidade. Belsazar acreditou na mensagem do Senhor, mesmo depois de seu medo e tremor? Não. Não vemos sinal de arrependimento nem de preocupação. Ele cumpriu a promessa e fez Daniel o terceiro go-vernante como se achasse que seu reino continuaria para sempre. O orgulho, a luxúria, a indiferença e a satisfação consigo mesmo levaram à queda do rei.

  • Encontra seu destino (5:30-31)
  • Se Belsazar tivesse estudado o pro-feta Isaías, saberia exatamente como a cidade da Babilônia seria conquis-tada e por quem. Xerses o conquistador persa, derrotaria os medos e, a seguir, cairia sobre a Babilônia (Is 41:25; Is 45:1-23; veja Is 44:28). Portanto, mes-mo a ascensão e queda de impérios fazem parte do plano de Deus para seu povo.

    A queda da Babilônia, em 539 a.C., é um retrato da futura queda de Babilônia (o sistema munda-no do demônio) apresentado em Apocalipse 17—18. E os cristãos que creem na Bíblia já podem ver "a escrita na parede". Todavia, os governantes cegos do mundo con-tinuam com seu orgulho e prazer sem perceber que o Senhor está chegando.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Daniel Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
    5.1 Belsazar. Nos últimos anos do rei Nabonido, as funções do reinado foram assumidas pelo seu filho Belsazar até 538 a.C. Uns 65 anos haviam passado e Daniel era já velho e esquecido.

    5.3 . Utensílios. Os vasos chamados de santos, consagrados, por serem reservados tão-somente para o uso do templo; foram trazidos pelo rei, num espírito de zombaria e de profanação das coisas religiosas. A blasfêmia é provocada pelo álcool, e aqui se brinda aos ídolos, usando-se os cálices do templo.

    5.5 A resposta divina a esta atitude de sacrilégio é instantânea, e tão milagrosa que até zombadores embebedados são forçados a prestar atenção.
    5.6 As juntas dos seus lombos. Um relaxamento da firmeza da espinha e uma tremedeira geral produzida pelo extremo medo. É interessante notar que o mais poderoso ditador não agüentaria a mínima revelação da parte mais condescendente da personalidade de Deus.

    5.7 O terceiro. Depois do rei e do príncipe real.

    5.10 A rainha-mãe. Na Babilônia, ela possuía poderes para intervir nos assuntos de estado, que não teria em outros países orientais.

    5.11 Teu Pai. O termo aqui se refere ao avô ou bisavô.

    5.13 És tu aquele Daniel... O rei não conhecia um homem tão eminente porque a morte de cada rei acarretava a queda de um ou de alguns de seus ministros.

    5.14 Espírito. Para os pagãos, a influência divina era de inteligência e de sabedoria, mas o povo de Israel compreendia que, além disse, era necessário o temor do Senhor (Is 11:2).

    5.17 Daniel tinha plena consciência da sua alta. missão profética: não era a hora de levantar interpretação que agradasse à casa real, nem de considerar a autoridade humana, e, portanto, as honras carnais eram desprezadas - bem sabia Daniel quão pouco valiam!

    5.18 Antes de anunciar o conteúdo da mensagem de Deus, Daniel fala diretamente como mensageiro que não precisa de sinais para interpretar, como no caso dos magos, mas sim comunicar-se com Deus manhã após manhã, em oração (Is 50:4; Dn6.10). O sermão de Daniel vai até v. 23, depois passa-se à interpretação da mensagem escrita, que era a palavra final de Deus sobre Belsazar.

    5.20 Soberbo e arrogante. Daniel não está poupando a família real. Esta autoridade profética foi exercida por Natã, não pela vontade de arriscar sua cabeça mas por mandato divino (2 Sm 12).

    5.22 Não humilhaste. Tudo que foi descrito no cap. 4 fazia parte da obra de Deus em ensinar a humildade à família real, mas parece que esta virtude não é considerada pelos homens de poder.

    5.23 As causas da mensagem de condenação: profanação das coisas sagradas, empregando-as para a concupiscência da carne e para a idolatria. Comp. 1Jo 2:15-62, 1Jo 2:5.21.

    5.25 Mene. "Está medido, avaliado”. Tequel. "Está pesado”. Parsim. "Divisões”, "Persas”. Estas são as traduções, ao pé da letra, destas palavras da língua dos caldeus, que o rei compreendeu assim que a letra foi lida. Agora Daniel vai proceder não à tradução, que não era necessária, mas sim à interpretação.

    5.26 Os dias do reino são numerados e o rei avaliado em nada.
    5.27 O julgamento divino se pronuncia depois de devida ponderação.
    5.28 Dividido. Significa ser tirado das mãos do rei, e ser entregue a um império duplo. Peres é o singular de Parsim, que também quer dizer "Persas", cujo rei era Dario, da Média.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Daniel Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
    V. A FESTA DE BELSAZAR (5:1-31)


    1) A aparição (5:1-12)
    v. 1. o rei Belsazar. v. Introdução, “Daniel e a história: 2”. mil dos seus nobres: vários reis antigos registram números enormes de hóspedes em ocasiões especiais, vinho: conforme 1.8. A generosidade do rei era irrestrita, e, quando o vinho estava sendo servido à vontade, Belsazar ordenou uma demonstração ainda mais pródiga. Os tesouros do templo dos judeus talvez tenham suscitado sentimentos de orgulho: a Babilônia, os seus deuses e seus reis eram os vitoriosos, v. 3. taças de ouro: a BJ traz “de ouro e prata”, seguindo a Vulgata e uma versão grega, mas isso não é essencial. O que o rei, seus oficiais e suas mulheres fizeram com as taças era blasfêmia aos olhos dos judeus, ainda mais se houvesse algum elemento religioso associado ao banquete.

    A escrita na parede. Os palácios babilónicos tinham algumas paredes ricamente decoradas com ladrilhos policromáticos, e outras eram simplesmente caiadas. Nestas, os dedos apareceriam de forma mais clara e contrastante à luz das lamparinas. Qualquer babilônio teria se afligido com um sinal pressagioso; o já embriagado Belsazar ficou mais desestabilizado do que Nabucodonosor havia ficado, e as suas promessas foram bem mais exageradas. O manto vermelho e a corrente de ouro eram, havia muito tempo, sinais de graduação e posição, v. 7. o terceiro em importância no governo do reino: um título semelhante ocorre no assírio e no babilônio para denotar um funcionário militar de patente baixa; a teoria de que Belsazar só poderia conceder o terceiro lugar porque ele mesmo era segundo em relação a seu pai, Nabonido, pode estar correta, v. 8. Os sábios do rei [...] não conseguiram lera inscrição, ou seja, entender ou captar o sentido dela; as palavras que Daniel leu eram comuns em aramaico (conforme no v. 25). v. 9. Por isso, a situação do rei piorou; para a sua mente febril, um acontecimento extraordinário como esse tinha de ter um significado, v. 10. A chegada da rainha diminuiu a sua aflição. As suas palavras, e a presença das mulheres de Belsazar (v. 2,3), sugerem que ela era a rainha-mãe (conforme nota de rodapé da NVI), uma senhora a quem se devotava o mais profundo respeito. Com muito cuidado, ela apresentou Daniel, que talvez tenha estado afastado da corte por um tempo (8.27 mostra que ele estava ativo uma década antes). Ela o vira em ação, portanto falou de suas qualidades por experiência. Ela se referiu a ele pelo seu nome nativo, talvez para evitar confusão com o nome do rei, talvez como um reconhecimento da superioridade do Deus dele. O rei Nabucodonosor, teu predecessor (v. 12): v. Introdução, “Daniel e a história: 2”.


    2) A interpretação (5:12-28)
    Belsazar saudou Daniel de uma maneira que pode ser chamada “cortês” (Montgomery), ou “altiva” (Young). Ele mostrou consciência do seu passado, mas preocupação somente com o seu problema do momento. Daniel respondeu com cortesia e coragem, recusando a recompensa para mostrar a sua integridade e se colocar numa posição melhor para denunciar o rei. Belsazar deveria ter estudado a história recente da Babilônia; ele poderia ter aprendido como até mesmo o magnífico déspota Nabucodonosor devia toda a sua glória ao Deus Altíssimo. O v. 19 está em contraste com 4.34,35. v. 20. No cap. 4, há uma indicação do motivo da aflição de Nabucodonosor; no caso de Belsazar, ela é afirmada claramente. Por mais consciente que tivesse estado do sofrimento do seu predecessor, ele não tinha levado a sério a lição e havia se comportado de forma perversa. O Altíssimo é o Deus que sustenta em suas mãos a tua vida e todos os teus caminhos. O desdém de Daniel pelos ídolos impotentes da Babilônia segue o ensino coerente do ATOS acerca do paradoxo insensato de o homem adorar a sua própria criação, v. 24. Por isso ele enviou a mão\ no momento, a presunção de

    Belsazar alcançou o máximo da auto-exaltação (conforme 4.31). v. 25. Esta êa inscrição-, Daniel leu os sinais como palavras aramaicas para unidades de peso ou monetárias: “uma mina, uma mina, um siclo, e frações”. Se os sábios não puderam ler os sinais, talvez foi porque estivessem abreviados, como “a.C.”, “R$” (há exemplos remanescentes dos tempos antigos). Daniel interpretou essas unidades por meio de um jogo de palavras, um artifício muito usado entre os estudiosos babilónicos. v. 28. Penes é o singular de parsim. Observação: os medos sempre estão antes dos persas em Daniel; v. Introdução, “Daniel e a história: 3”.


    3) As recompensas (5:29-31)
    v. 29. Satisfeito com a solução, apesar da conotação de condenação, Belsazar repetiu a sua promessa de honrar o intérprete. Não tinha havido nenhuma menção ao tempo; ele não sabia que não veria o alvorecer, v. 30. Naquela mesma noite Belsazar, o rei dos babilônios, foi morto: o veredicto foi definitivo. O pecado de Belsazar era mais grave do que o de Nabucodonosor porque ele não seguiu as lições que conhecia e zombou do Deus de Jerusalém. Autores gregos contam como as forças persas capturaram a cidade da Babilônia ao desviar o rio Eufrates e aí cruzarem os maciços muros de defesa por meio do leito do rio, tomando os defensores de surpresa enquanto estes festejavam (Heródoto, I. 191). Um texto babilónico apresenta a data como 12 de outubro de 539 a.C. (O v. 31 pertence ao cap. 6, do qual na verdade é o primeiro versículo na Bíblia hebraica).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Daniel Capítulo 5 do versículo 1 até o 31

    Daniel 5

    D. A Festa de Belsazar: Uma Lição sobre o Pecado e o Seu Castigo. Dn 5:1-31.

    O propósito deste capítulo é dar instrução moral mais que informação histórica. Os versículos 1:30-31 fornecem os únicos dados históricos significativos. O resto é uma lição sobre o pecado e o seu castigo.

    Gobryas (babl. Gubaru), general de Ciro, está junto ao portão da Babilônia no exato momento em que o rei dava início a sua festa. Ele tinha desviado as águas do Eufrates e marchava com seus homens subindo o leito do rio a caminho da cidade que ficava em suas duas margens. Os portões do rio tinham ficado sem guardas. A Babilônia, com mantimentos estocados para vinte anos, supunha-se segura por trás dos muros maciços. Nabonidus (bab. Nabunaid), o pai de Belsazar, fora derrotado na batalha pelos exércitos de Ciro, e agora estava cercado em Borsipa, não muito longe. Não havia lugar para loucas bebedices!


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Daniel Capítulo 5 do versículo 1 até o 30
    V. FESTA DE BELSAZAR E ESCRITA MISTERIOSA Dn 5:1-30

    O quinto capítulo de Daniel, embora tenha sido freqüentemente atacado como inexato em suas afirmações é, não obstante, digno de atenção devido à sua exatidão.

    Houve tempo quando o nome Belsazar foi muito difícil para ser explicado pelos expositores, visto que seu nome não aparece nos monumentos antigos. Por isso, enquanto que alguns procuravam por vários meios identificá-lo, outros negavam completamente sua existência. Entretanto, o nome do rei, conforme discussão subseqüente salientará, tem sido encontrado em tabletes cuneiformes e não pode haver dúvidas quanto à sua historicidade. Dessa forma fica demonstrado que a Bíblia está correta em sua menção sobre Belsazar.

    O rei Belsazar (1). Essa afirmação tem sido criticada (mui habilmente pelo prof. H. H. Rowley em "The Historicity of the Fifth Chapter of Daniel" em The Journal of Theological Studies, vol. XXXII, págs. 12-31), em vista do fato que Belsazar nunca reinou como monarca único e nunca é designado como rei (sharru) nas inscrições cuneiformes. Além disso, é mantido que não há evidência que demonstre que Belsazar tenha governado sobre o trono como subordinado a Nabonido, seu pai. Em réplica a essas acusações podemos notar, em primeiro lugar, que a palavra aramaica malka (rei) não precisa ter o sentido de monarca ou rei único (ver R. D.Wilson, Studies in the Book of Daniel, 1917, págs. 83-95). Outrossim, um dos documentos cuneiformes afirma que Nabonido confiou o trono a Belsazar. Ora, segue-se que, se o trono tem sido confiado a um homem e que esse homem administra as questões do reino, então está agindo como rei. Foi precisamente esse o caso de Belsazar. Embora Belsazar seja consistentemente chamado de "filho do rei", nos documentos cuneiformes é, contudo, apresentado a desempenhar também funções reais (ver The Prophecy of Daniel, págs. 115-118, onde há evidências sobre isso). Com toda a probabilidade havia uma co-regência entre Nabonido e Belsazar, na qual Belsazar ocupava uma posição subordinada. Entretanto, em vista do fato que ele era o homem sobre o trono com quem Israel tinha de tratar, é designado rei no livro de Daniel. Nenhuma objeção válida pode ser levantada contra esse uso.

    Grande banquete (1). Aqui, novamente, encontramos a exatidão deste capítulo, pois grandes banquetes, eram uma característica da antigüidade. O termo mil evidentemente deve ser considerado como um número arredondado e serve para indicar o tamanho do banquete. Era costume, nas festas orientais, que o rei se assentasse numa plataforma elevada, separada dos hóspedes. Portanto, na declaração que Belsazar bebeu na presença dos mil (1) temos outra instância sobre a exatidão do capítulo. No versículo 2 é dito que Nabucodonosor foi pai de Belsazar e visto que parece não ter sido esse realmente o caso, alguns comentaristas tem considerado que o texto neste ponto labora em erro. Entretanto, dado que o uso da palavra "pai" nos idiomas semíticos, era vago, não há necessidade de haver erro aqui. A palavra "pai" podia ser usada pelo menos de oito maneiras diferentes e é possível que seu emprego aqui tenha meramente o sentido de ancestral.

    >Dn 5:5

    Na estucada parede (5). Escavações têm demonstrado que a parede do palácio tinha uma fina camada de esboço pintado esse esboço era branco pelo que qualquer objeto escuro movendo-se à sua superfície tornava-se distintamente visível. Quando viu a mão o rei ficou assombrado despertando do estupor de sua bebedeira e prometeu que o homem que pudesse ler o escrito na parede seria feito no reino, o terceiro dominador (ou "triúnviro") (7). A palavra traduzida como terceiro dominador significa "um dos três" e isso incluiria, na ordem de autoridade, Nabonido, Belsazar e Daniel. O emprego da palavra implica que o próprio Belsazar era apenas o segundo no reino. Isso é um sinal de exatidão tal que seria inconcebível se o livro de Daniel fosse um produto do segundo século A. C.. Falou a rainha, e disse (10). O fato da rainha haver se dirigido ao rei também atesta igualmente sobre a notável exatidão do presente capítulo. Na Babilônia a rainha mãe ocupava a mais proeminente posição no palácio real. Devido à sua intervenção foi chamado Daniel. Ele rejeitou a recompensa real e, após pregar ao rei no to-cante à sua perversidade (18-23) prosseguiu para interpretar o estranho escrito (25-28). Cada uma das palavras contém um duplo sentido: MENE, enumerado; isto é, Deus havia enumerado (mena) os dias da duração do reino; TEQUEL, um siclo, que indicava que Belsazar havia sido pesado (na balança) e encontrado deficiente; PERES, teu reino é dividido (peres) e dado aos medos e persas (paras). A palavra paras parece salientar que os persas seriam o poder dominante perante o qual Babilônia sucumbiria. Ao ler o escrito, Daniel leu UFARSIM (25), mas, ao dar a interpretação, empregou a forma PERES (28). O U é a conjunção aramaica "e", que seria omitida ao ser dada a interpretação. Farsim é uma forma plural, enquanto que peres é singular. À base de algumas versões antigas parece que peres é a forma original e que o plural farsim possivelmente pode ser considerada como obra de um escriba que talvez tivesse em mente a palavra que significa persas (paras).


    Dicionário

    Deuses

    masc. pl. de deus

    deus
    (latim deus, dei)
    nome masculino

    1. Religião Ser supremo. (Com inicial maiúscula.)

    2. [Religião católica] Cada um dos membros da Trindade. (Com inicial maiúscula.)

    3. Religião Divindade do culto pagão ou de religião não derivada do mosaísmo.

    4. Figurado Homem heróico ou de superioridade incontestável.

    5. Objecto que exerce grande influência ou grande poder.


    meu deus
    Interjeição designativa de grande espanto, medo ou surpresa.

    por deus
    Interjeição designativa de juramento.

    santo deus
    O mesmo que meu deus.

    um deus nos acuda
    Situação aflitiva, confusa ou complicada.

    Plural: deuses.

    Dizer

    verbo transitivo direto e bitransitivo Falar, discursar usando palavras; expressar ideias, pensamentos: disse o discurso; disse o discurso ao professor.
    Comunicar, fazer uma afirmação, oral ou escrita: os vereadores disseram que a cidade iria mudar; disse aos filhos que deixaria a mulher.
    Fazer uma narração, relato ou descrição sobre algo ou alguém; narrar: diz a lenda que Saci-Pererê não tinha uma perna.
    verbo bitransitivo Falar alguma coisa diretamente; expressar: disse ofensas escabrosas ao pai; precisava lhe dizer algumas verdades.
    Fazer uma afirmação de modo imperativo; oferecer recomendação, conselho; aconselhar: disse-lhe para fazer o trabalho corretamente.
    Dar uma advertência; fazer uma crítica; advertir: é preciso disser-lhe boas verdades! Disse-lhe que não era bem-vindo.
    Falar de modo reprovativo, censurando; condenar: dizia julgamentos.
    Fazer uma explicação; explicar: disse as circunstâncias do acontecimento.
    verbo transitivo direto Exprimir ou exprimir-se através de gestos, expressões faciais; comunicar-se sem o uso da voz: seu sorriso dizia muito sobre sua felicidade.
    Recitar ou declamar algo de teor poético: dizer uma poesia.
    Religião Fazer uma celebração; ministrar a missa; celebrar: dizer a missa.
    Religião Começar um cântico, uma oração de teor religioso.
    verbo transitivo indireto Adequar, ajustar; combinar: suas palavras não dizem com suas ações.
    Ter importância para; importar: seus comentários não dizem nada para mim.
    verbo pronominal Caracterizar-se; definir-se: diz-se um exímio poeta.
    substantivo masculino Exprimir por escrito: os dizeres numa carta antiga.
    Modo de pensar exposto por algo ou por alguém: os dizeres cristãos.
    Gramática Verbo com particípio irregular: dito.
    Etimologia (origem da palavra dizer). Do latim dicere.

    Entendimento

    Do latim intendere, que significa “entender”, “reforçar” ou mesmo “estender”.

    O entendimento fraternal [...] é clarão da alma penetrando vida e sentimento em suas mais ignotas profundezas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 58


    Entendimento A capacidade de compreender as coisas (Pv 16:22; 1Jo 5:20).

    entendimento s. .M 1. Ato de entender. 2. Faculdade de conceber e entender as coisas; intelecto, inteligência. 3. Capacidade de julgar (de entender).

    Espírito

    substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
    Substância incorpórea e inteligente.
    Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
    Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
    Pessoa dotada de inteligência superior.
    Essência, ideia predominante.
    Sentido, significação.
    Inteligência.
    Humor, graça, engenho: homem de espírito.
    Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.

    Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

    O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.


    Veja Espírito Santo.


    Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

    O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

    [...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

    [...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O princípio inteligente do Universo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

    [...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

    [...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

    [...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

    Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

    Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

    Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

    Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    [...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

    [...] é o modelador, o artífice do corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

    O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
    Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

    [...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

    [...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

    O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

    Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
    Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

    Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

    O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

    [...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

    O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

    [...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

    [...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

    [...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

    [...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

    O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    [...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a essência da vida é o espírito [...].
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

    O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    [...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

    Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

    [...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

    Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12


    Espírito
    1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


    2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


    3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


    4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
    v. ANJO).


    5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


    6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).


    Espírito Ver Alma.

    Excelente

    adjetivo Excessivamente bom; com ótima qualidade: filme excelente.
    Superior em seu gênero; perfeito, primoroso, exímio, inigualável: o jovem era um excelente aluno; ele se tornou um excelente presidente.
    De sabor e qualidade apreciáveis; agradável: prato excelente.
    Que chama a atenção; recreativo, interessante, envolvente, instrutivo: livro excelente.
    Etimologia (origem da palavra excelente). Do latim excellens.entis.

    Luz

    Luz Símbolo da claridade espiritual, que procede do Evangelho de Jesus (Mt 4:16; Lc 1:79) e não se restringe aos judeus, mas que chega até aos gentios (Lc 2:32). Acompanha algumas manifestações gloriosas de Jesus como a da sua Transfiguração (Mt 17:2-5). Os discípulos devem ser canais dessa luz (Mt 5:14-16; Lc 12:35), evangelizar e atuar na transparência própria da luz (Mt 10:27; Lc 12:3).

    Luz
    1) Claridade; luminosidade (Gn 1:3).


    2) Figuradamente refere-se a Deus (Sl 104:2; Jc 1:17); a Jesus (Jo 1:4-6); à Palavra de Deus (Sl 119:105); e aos discípulos de Jesus (Mt 5:14).


    3) Cidade cananéia que foi chamada de Betel (Gn 28:19) e, depois, formou a fronteira norte da tribo de Benjamim (Js 18:13).


    [...] luz é, em suma, a forma mais sutil da matéria. [...].
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] é um modo de movimento, como o calor, e há tanta “luz” no espaço à meia-noite como ao meio-dia, isto é, as mesmas vibrações etéreas atravessando a imensidade dos céus. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1

    [...] constitui o modo de transmissão da história universal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 4a narrativa

    [...] é o símbolo multimilenar do desenvolvimento espiritual. [...]
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    L M
    Referencia:


    hebraico: amendoeira

    substantivo feminino Claridade que emana de si mesmo (Sol) ou é refletida (Lua).
    [Astronomia] Claridade que o Sol espalha sobre a Terra.
    Objeto que serve para iluminar; lâmpada, lanterna: traga a luz.
    O que ilumina os objetos e os torna visíveis: luz do poste.
    [Artes] Efeitos da luz reproduzidos em um quadro: hábil distribuição de luz e sombras.
    Figurado Tudo que esclarece o espírito: a luz da razão, da fé.
    Figurado Conhecimento das coisas; inteligência, saber: suas luzes são limitadas.
    Figurado Pessoa de mérito, de elevado saber: é a luz de seu século.
    Orifício de entrada e saída do vapor no cilindro de uma máquina.
    Abertura na culatra de uma arma, pela qual se faz chegar o fogo à carga.
    Furo que atravessa um instrumento.
    [Ótica] Nos instrumentos de óptica de pínulas, pequeno orifício pelo qual se vê o objeto observado.
    [Anatomia] Cavidade de um corpo ou órgão oco: a luz do intestino.
    expressão Luz cinzenta. Luz solar refletida pela Terra, a qual permite distinguir o disco completo da Lua quando esta se mostra apenas sob a forma de crescente.
    Luz negra ou luz de Wood. Raios ultravioleta, invisíveis, que provocam a fluorescência de certos corpos.
    Vir à luz. Ser publicado, revelado.
    Século das Luzes. O século XVIII.
    Dar à luz. Dar vida a um ser.
    Etimologia (origem da palavra luz). Do latim lucem.

    Ouvido

    substantivo masculino Sentido pelo qual se percebem os sons; sentido da audição.
    [Anatomia] Antigo órgão da audição, atualmente denominado por orelha.
    [Música] Abertura no tampo dos instrumentos de corda ou orifício nos instrumentos de palheta.
    [Música] Facilidade de fixar na memória peças musicais, ou de distinguir qualquer falta de afinação.
    [Militar] Orifício usado para colocar pólvora em armas de fogo e de artilharia.
    adjetivo Que se conseguiu ouvir, perceber pela audição: som ouvido.
    locução adverbial De ouvido. Sem ter estudado, só por ter ouvido: aprender música de ouvido.
    expressão Duro de ouvido. Diz-se de quem não ouve bem.
    Entrar por um ouvido e sair pelo outro. Não dar importância ao que ouve, não levar em conta, especialmente um conselho, advertência.
    Fazer ouvidos de mercador. Fingir que não ouve; não atender ao que se pede ou pergunta.
    Ser todo ouvidos. Prestar toda a atenção, ouvir atentamente.
    Etimologia (origem da palavra ouvido). Do latim auditum.

    Em diversos casos esta palavra é usada figuradamente como em Jr 6:10, onde ouvidos incircuncisos são ouvidos desatentos à Palavra de Deus. os ‘ouvidos abertos’ do salmo 34.15 significam que Deus presta constante atenção às orações do Seu povo, ao passo que a expressão ‘endurece-lhe os ouvidos’ (is 6:10) refere-se às almas desobedientes que não querem ouvir. Entre os judeus, o escravo que renunciava ao privilégio de poder libertar-se no ano sabático, tinha de sujeitar-se a ser a sua orelha furada com uma sovela pelo seu senhor, como sinal de perpétua escravidão. A cerimônia era realizada na presença de algum juiz, ou magistrado, e era um ato voluntário (Êx 21:5-6).

    Os ouvidos são sentinelas do conhecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7


    Ouvido Ver Escutar.

    Respeito

    Respeito: É o sentimento fundamental que possibilita a aquisição de noções morais.
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    Olvide a discussão intempestiva. Recorde que o respeito ao semelhante é o alicerce da paz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 90


    Sabedoria

    substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
    Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
    Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
    Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
    Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
    [Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
    Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
    Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.

    substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
    Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
    Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
    Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
    Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
    [Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
    Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
    Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.

    substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
    Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
    Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
    Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
    Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
    [Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
    Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
    Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.

    -

    [...] significa [...] tanto a superioridade intelectual quanto moral. Indica, ainda, que, na ausência desse valor nos investidos de autoridade, a subordinação estaria comprometida, não seria legítima e, por isso mesmo, não exigível [...].
    Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

    [...] é o conhecimento divino, puro e inalienável, que a alma vai armazenando no seu caminho, em marcha para a vida imortal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 197

    [...] Toda sabedoria, sem a bondade, é como luz que não aquece, ou como flor que não perfuma [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 23

    [...] [A sabedoria espiritual] é filha das grandes e abençoadas revelações das almas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


    Sabedoria
    1) Qualidade que inclui bom senso e atitudes e ações corretas (Pv 4:7); (Jc 1:5); 3.17). Em (Pro
    8) a Sabedoria é uma pessoa, apontando para Cristo (1Co 1:30)

    2) Conhecimento secular, humano

    Sabedoria Hipóstase de Deus. Já em Pv 8:22ss. Aparece esta personagem como filho amado de Deus, nascido antes de todas as criaturas e artífice da criação. Essa figura alcançará no judaísmo posterior uma considerável importância (Ec 1:9ss.; 24,3ss.). O Livro da Sabedoria descreve-a como “sopro da força de Deus”, “efusão pura do fulgor do Todo-Poderoso” e “imagem de sua bondade” (Sb 7:7-8,16), “companheira de sua vida” (a de Deus) (8,3), companheira de seu trono (9,4), enviada sob a figura do Espírito de Deus (9,10; 7,7) e protagonista ativa no curso da história de Israel (7,27). Em Filón, a Sabedoria é a “filha de Deus” (Fuga 50ss.; Virt
    62) e “filha de Deus e mãe primogênita de tudo” (Quaest. Gn 4:97). Em alguns textos rabínicos, será identificada com a Torá preexistente, “filha de Deus”, mediadora da criação e hipóstase. Em Q — e como aparece no evangelho de Lucas — Jesus se apresenta como essa Sabedoria. Isso explica, pelo menos em parte, por que se declarou como alguém maior do que Salomão (Mt 12:42).

    C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; m. Gilbert e J. N. Aletti, La sabiduría y Jesucristo, Estella 51990; E. “Cahiers Evangile”, En las raíces de la sabiduría, Estella 51990.


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Daniel 5: 14 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Tenho ouvido dizer a teu respeito que o espírito dos deuses está em ti, e que em ti se acham a luz, e o entendimento e a excelente sabedoria.
    Daniel 5: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    539 a.C.
    H1768
    dîy
    דִּי
    quem, o qual, que indicação do genitivo
    (forasmuch)
    Partícula
    H2452
    chokmâh
    חׇכְמָה
    sabedoria
    (wisdom)
    Substantivo
    H3493
    yattîyr
    יַתִּיר
    pré-eminente, excedente, extremo, extraordinário adv
    (excellent)
    Adjetivo
    H426
    ʼĕlâhh
    אֱלָהּ
    de Deus
    (of God)
    Substantivo
    H5094
    nᵉhîyr
    נְהִיר
    ()
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H7308
    rûwach
    רוּחַ
    espírito, vento
    (the wind)
    Substantivo
    H7912
    shᵉkach
    שְׁכַח
    encontrar
    (so shall you find)
    Verbo
    H7924
    soklᵉthânûw
    שׇׂכְלְתָנוּ
    ()
    H8086
    shᵉmaʻ
    שְׁמַע
    ouvir
    (you hear)
    Verbo


    דִּי


    (H1768)
    dîy (dee)

    01768 די diy (aramaico)

    aparentemente procedente de 1668; DITAT - 2673 part de relação

    1. quem, o qual, que indicação do genitivo
    2. aquele que, o que pertence a, aquilo conj
    3. que, porque

    חׇכְמָה


    (H2452)
    chokmâh (khok-maw')

    02452 חכמה chokmah (aramaico)

    correspondente a 2451; DITAT - 2729b; n f

    1. sabedoria

    יַתִּיר


    (H3493)
    yattîyr (yat-teer')

    03493 יתיר yattiyr (aramaico)

    correspondente a 3492; DITAT - 2781; adj

    1. pré-eminente, excedente, extremo, extraordinário adv
    2. excessivamente, extremamente

    אֱלָהּ


    (H426)
    ʼĕlâhh (el-aw')

    0426 אלה ’elahh (aramaico)

    correspondente a 433, grego 1682 ελωι; DITAT - 2576; n m

    1. deus, Deus
      1. deus, divindade pagã
      2. Deus (de Israel)

    נְהִיר


    (H5094)
    nᵉhîyr (neh-heere')

    05094 נהיר n ehiyr̂ (aramaico) ou נהירו nehiyruw (aramaico)

    procedente da mesma raiz que 5105; DITAT - 2853a, 2853b; n m

    1. luz

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    רוּחַ


    (H7308)
    rûwach (roo'-akh)

    07308 רוח ruwach (aramaico)

    correspondente a 7307; DITAT - 2991a; n. f.

    1. espírito, vento
      1. vento
      2. espírito
        1. de homem
        2. sede da mente

    שְׁכַח


    (H7912)
    shᵉkach (shek-akh')

    07912 שכח sh ekacĥ (aramaico)

    correspondente a 7911 com a idéia de relvelação de algo encoberto ou esquecido; v.

    1. encontrar
      1. (Afel) encontrar
      2. (Itpeal) ser encontrado

    שׇׂכְלְתָנוּ


    (H7924)
    soklᵉthânûw (sok-leth-aw-noo')

    07924 שכלתנו sokl ethanuŵ (aramaico)

    procedente de 7920; DITAT - 3009a; n. f.

    1. entendimento

    שְׁמַע


    (H8086)
    shᵉmaʻ (shem-ah')

    08086 שמע sh ema ̂ (aramaico)̀

    correspondente a 8085; DITAT - 3040; v.

    1. ouvir
      1. (Peal) ouvir, ter um sentido de audição
      2. (Itpael) mostrar-se obediente