Enciclopédia de Daniel 5:24-24

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dn 5: 24

Versão Versículo
ARA Então, da parte dele foi enviada aquela mão que traçou esta escritura.
ARC Então dele foi enviada aquela parte da mão, e escreveu-se esta escritura.
TB Então, foi a parte da mão enviada de diante dele, e foi inscrita esta escritura.
HSB בֵּאדַ֙יִן֙ מִן־ קֳדָמ֔וֹהִי שְׁלִ֖יַחַ‪‬ פַּסָּ֣א דִֽי־ יְדָ֑א וּכְתָבָ֥א דְנָ֖ה רְשִֽׁים׃
BKJ Então, dele foi enviada a parte da mão, e escrito foi esta escrita.
LTT Então dEle foi enviada aquela parte da mão, que escreveu este escrito.
BJ2 Por isso, foi por ele enviada a extremidade dessa mão e traçada esta inscrição.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Daniel 5:24

Daniel 5:5 Na mesma hora, apareceram uns dedos de mão de homem e escreviam, defronte do castiçal, na estucada parede do palácio real; e o rei via a parte da mão que estava escrevendo.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Daniel Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
D. A QUEDA DO IMPÉRIO CALDEU, Dn 5:1-31

A primeira metade do livro de Daniel é o registro de uma série de encontros cruciais entre o orgulho e poder de homens insignificantes e o grande e bondoso Deus. Este, em última análise, dirige as ações dos homens quer eles reconheçam isso, quer não. O inci-dente desse quinto capítulo serve como clímax da jornada meteórica ao longo da história do reino Babilônico.

Após a morte de Nabucodonosor, o seu filho, Evil-Merodaque, o sucedeu no trono. Esse é o rei que deu honra especial ao rei Joaquim, depois de 37 anos de exílio, ao soltá-lo da prisão e designar-lhe uma pensão (Jr 52:31-34; II Reis 25:27-30).

Depois de dois anos, Neriglissar, o cunhado de Evil-Merodaque, liderou uma revolta e o assassinou. Neriglissar tinha se casado com uma das filhas de Nabucodonosor e reivindi-cava um certo direito real, especialmente por meio do seu filho, Labashi-Marduque. Mas o jovem não recebeu apoio e logo foi morto pelos seus amigos de confiança. Os generais e líderes políticos escolheram Nabonido, outro genro de Nabucodonosor, um auxiliar expe-rimentado e de confiança durante a maior parte do seu reinado. Nitocris, filha de Nabucodonosor, deu um filho a Nabonido. Seu nome era Belsazar. Por causa do seu san-gue real, Belsazar, três anos após a ascensão de Nabonido ao trono, foi feito co-regente com seu pai. Ele tinha a incumbência de governar a cidade e província da Babilônia. Esse foi o rei Belsazar descrito por Daniel, como os caracteres cuneiformes têm revelado após décadas de confusão sobre a sua identidade, mesmo entre estudiosos conservadores.'

1. A Orgia Profana de Belsazar (Dn 5:1-4)

Além de toda a herança real do grande Nabucodonosor, seu avô, Belsazar tornou-se conhecido por causa da sua devassidão e crueldade. Atribui-se a Xenofonte a história em que um dos nobres de Belsazar venceu o rei numa caçada. Por esse motivo, Belsazar matou o nobre na mesma hora. Mais tarde, em uma festa, um dos convidados foi elogiado por uma das mulheres. O rei ordenou que o convidado fosse mutilado para eliminar qualquer possibilidade de ser elogiado novamente.' Criado em um ambiente de luxo, em que o poder e a adulação fizeram parte da sua vida já em tenra idade, ele tinha poucas chances de não se tornar um egoísta insensato e um autocrata cruel.

Mas agora, catorze anos como segundo no comando do reino, Belsazar precisava encarar grandes responsabilidades. Nabonido, seu pai, estava no campo de batalha com o exército caldeu tentando rechaçar os ataques das forças conjuntas dos Medos e Persas. Uma província após outra do império da Babilônia tinha caído. Agora, os exércitos de Ciro cercavam a capital como o último obstáculo a ser vencido.

Mas não era essa a grande Babilônia inconquistável? Seus muros podiam resistir a qualquer assalto. Sua fartura em mantimentos e seu suprimento de água inesgotá-vel poderiam sobreviver a qualquer cerco. Para demonstrar seu desdém pela ameaça persa, Belsazar decretou uma festa para toda a cidade. Por meio de um convite especi-al para mil dos seus grandes (1), ele preparou uma festa no palácio real. Ele convi-dou as mulheres do harém real para acrescentar diversão à festa. Então o próprio rei liderou a festa oferecendo bebida para todos. Em dado momento, "inflamado pelo mui-to vinho" (2, Berkeley), Belsazar se deixou levar por um impulso imprudente. Ele orde-nou que fossem buscados os utensílios sagrados que seu avô tinha trazido de Jerusa-lém para a Babilônia (3) cinqüenta anos atrás. Eles beberam dessas taças, coisa que nenhum outro ousara fazer até então. Belsazar e seus companheiros de festa beberam dessas taças e deram louvores aos deuses (4) da Babilônia. Xenofonte relata que a festa se tornou tão barulhenta que o general de Ciro, Gobrias, declarou: "Não deveria me surpreender se as portas do palácio estivessem abertas agora, porque parece que toda a cidade se entregou à folia".9

  1. A Aparição do Julgamento (Dn 5:5-9)

Subitamente, sem aviso prévio, a festança deu lugar a um silêncio chocante. Na parede rebocada apareceram alguns dedos de mão de homem (5) que lentamente come-çaram a escrever uma mensagem. Mas o rei não conseguiu entender uma única palavra do que tinha sido escrito, nem seus convidados de honra. Então, se mudou o semblan-te do rei, e os seus pensamentos o turbaram; as juntas dos seus lombos se rela-xaram, e os seus joelhos bateram um no outro (6). Quando Belsazar conseguiu falar, ele começou a gritar e chamar os peritos na sabedoria, os astrólogos, os caldeus e os adivinhadores (7), para explicar esse mistério. O rei prometeu todo tipo de recom-pensa e promoção para qualquer um que pudesse ler a escrita na parede e interpretar a sua mensagem. Esse homem seria vestido de púrpura (púrpura real), uma cadeia de ouro seria colocada ao redor do seu pescoço e ele se tornaria o terceiro em importância no governo do seu reino. Esse era o posto mais elevado disponível, visto que Nabonido ocupava o posto mais elevado, e Belsazar, o segundo.

Quando os sábios não conseguiram decifrar a escrita, o rei e todos os convidados ficaram outra vez aterrorizados. O termo aramaico usado aqui, mishettabbeshiyn, signi-fica muito mais do que perplexidade. Na verdade, havia "confusão e grande comoção na assembléia".1°

  1. Daniel é Chamado (Dn 5:10-12)

Enquanto os homens clamavam e as mulheres gritavam, a rainha (10; rainha-mãe, Nitocris), que havia se ausentado da festa, entrou na sala do banquete do palácio. Assumindo o comando da situação histérica com postura e dignidade, ela gentilmente admo-estou o rei, seu filho, e o instruiu na ação a ser tomada. Ela lembrou-o de um homem que tem o espírito dos deuses santos (11). Esse homem havia provado sua capacida-de extraordinária inúmeras vezes ao desvendar os segredos sobrenaturais nos dias do seu avô Nabucodonosor. Era o próprio Daniel, chamado Beltessazar (12), que Nabucodonosor havia constituído chefe dos sábios da Babilônia.

  1. A Interpretação de Daniel (Dn 5:13-29)

Então, Daniel foi introduzido à presença do rei (13). Negligenciado havia muito tempo e completamente esquecido, agora tinha chegado a hora do homem de Deus. A mesma recompensa extravagante que o rei havia prometido previamente lhe foi proposta (16), mas Daniel não deu importância às "ninharias" do rei (17) e foi direto à crise que o rei embriagado e sua cidade estavam enfrentando. Daniel o con-frontou de forma cortês mas sem rodeios com uma mensagem de Deus. Daniel recor-dou as lições que Belsazar deveria ter aprendido da história, especialmente em como Deus tratara a vida do seu avô. Ele conduziu a atenção para o orgulho de Nabucodonosor e sua trágica humilhação (18-22). Então veio uma estocada na pró-pria consciência de Belsazar: E tu, seu filho Belsazar, não humilhaste o teu coração, ainda que soubeste de tudo isso. E te levantaste contra o Senhor do céu (22-23).

A escrita na parede havia terminado. Quatro palavras misteriosas brilhavam na parede. Elas foram escritas na língua dos caldeus, mas qual era o seu significado? MENE, MENE, TEQUEL e PARSIM (25). Daniel explicou cada palavra com um significado duplo. MENE, MENE significava "contado, contado": Contou Deus o teu reino e o acabou (26) ; TEQUEL — "pesado": Pesado foste na balança e foste achado em falta (27). PARSIM — "fragmentos quebrados" (no aramaico: UPARSIM; o U significa "e"). Usando a forma do particípio singular, PERES — fragmentado, Daniel pronunciou o julgamento final: Dividido (ou quebrado em pedaços) foi o teu reino e deu-se aos medos e aos persas (28).

  1. Colapso do Império (Dn 5:30-31)

Mal haviam acabado de colocar os adornos de honra em Daniel, quando os soldados de Gobrias e Ciro invadiram o palácio com gritos de guerra. A tradição diz que os enge-nheiros de Ciro desviaram o rio e entraram na cidade pelo canal seco. Mas evidências mais sólidas parecem indicar que insurretos de dentro da cidade abriram as portas e deixaram o exército persa entrar. A cidade caiu com pouco derramamento de sangue, além de Belsazar. Quando o exército do rei Nabonido foi completamente derrotado, Ciro deu a ele uma residência permanente em Carmânia, uma província não muito distante, onde viveu o restante dos seus dias.
Mas em relação a Belsazar, filho de Nabonido, quão pateticamente fútil foi a oração do pai registrada em um enorme rolo com caracteres cuneiformes encontrado no zigurate em Ur! Endereçado a Sin, o Deus-Lua, lê-se o seguinte: "Quanto a mim, Nabonido, o rei da Babilônia, o venerador da sua grande divindade, que eu possa ser satisfeito com a plenitude da vida, e quanto a Belsazar, o primeiro filho dos meus lombos, alongue os seus dias; não permita que se volte para o pecado"»

em Dn 5, tendo como pano de fundo o julgamento do versículo 27, encontramos o tema: "Deus Proclama a Destruição".

1) Quando os homens não querem aprender da experiência de outros (17-22) ;

2) Quando os homens ignoram e desprezam Deus (22-23).

3) Quando os homens vivem em sensualidade (1-3).

4) Quando os homens adoram outros deuses (23). Também cf. Seiss.12


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Daniel Capítulo 5 do versículo 18 até o 25

O Sermão de Daniel (Dn 5:18-25)

Dn 5:18
Ó rei! Deus, o Altíssimo, deu a Nabucodonosor. Esse sermão salientou o notável contraste entre a grandeza de Nabucodonosor, o “pai” de Belsazar, e sua queda vergonhosa, quando foi afligido pela insanidade temporária (capítulo 4), Ele estava dizendo que o Rei verdadeiro faz o que Lhe parece melhor, e o destino dos homens e das nações depende do Ser divino, e não da insensatez, dos esforços e do orgulho dos seres humanos. O profeta estava preparando o homem para ouvir acerca de sua própria queda, provocada pela mão divina. Ver no Dicionário os verbetes chamados Soberania de Deus e Teismo. Deus é o Deus da intervenção, e não uma figura distante, conforme ensina o Deismo.

O Altíssimo (ver a respeito no Dicionário) deu a Nabucodonosor podar, riquezas e glória. E o mesmo Deus do céu tirou dele essas vantagens, devido aos fracassos morais do rei, que foi exaltado em seu próprio poder e esqueceu o Poder celestial. Esse título divino é usado treze vezes no livro. Ver as notas sobre Dn 3:26. Belsazar, observando o que tinha acontecido ao altivo Nabucodonosor, nem assim aceitou a lição, e caiu no mesmo orgulho ridículo. Seu “pai" teve oportunidade de arrepender-se, por meio de um período de graça divina (ver Dn 4:29

Por causa da grandeza, que lhe deu. Nabucodonosor teve poder absoluto, enquanto durou sua autoridade. Ele ampliou seu governo sobre todos os povos do mundo então conhecido. Conforme Dn 3:4. Todos os povos eram forçados a tremer diante dele, porque sua palavra significava vida ou morte, usualmente a última. A alguns ele elevava; a outros, executava. Os que eram elevados tornavam-se seus escravos, e os executados tornavam-se lições objetivas do que acontecia aos que caíam no desfavor do rei. O louco rei começou a ter ilusões de que era uma divindade ele mesmo. Enquanto se pavoneava no palco da vida, o mundo estremecia, e, no entanto, sua real posição era apenas a de um escravo do Altíssimo, e ele seria o derrubado pelo poder superior de Deus. O mesmo poder que havia levantado Nabucodonosor cansou-se jogo e derrubou ao rei. Ver o orgulho contrastado com a humildade, em Pv 11:2; Pv 13:10; Pv 14:3; Pv 15:25; Pv 16:5,Pv 16:18; Pv 18:12; Pv 21:4; Pv 30:12,Pv 30:32. Ver sobre essas duas palavras no Dicionário. Quanto ao grande poder de Nabucodonosor, ver também Dn 3:4; Dn 4:1; Dn 6:25 e Dn 7:14. Quanto aos decretos imutáveis de rei da Babilônia, ver Dn 5:19.

Dn 5:20

Quando, porém, o seu coração se elevou. O orgulhoso coração (mente) de Nabucodonosor em breve tornou-se duro, segundo usualmente acontece. Os homens maus vão de mal a pior. Conforme o clássico caso do orgulhoso Faraó, aquele rei ridículo que continuou em sua ridícula rebeldia até que perder tudo: Ex 7:13,Ex 7:14,Ex 7:22; Ex 8:15; Ex 9:7; Sl 95:8; Dt 2:30; 1Sm 6:6; At 19:9. Da mesma forma que o Faraó foi derrubado pelo Ser divino, conforme sucedeu a Nabucodonosor, por causa do orgulho tolo deles, assim aconteceria agora a Belsazar, em uma questão de horas. Yahweh depôs o rei, e este perdeu subitamente tudo quanto se esforçara por juntar — poder, posição, glória. Portanto, a lei moral de Deus tomou conta dele (ver Dn 4:27). Seus pecados lhe causaram a queda, sobretudo o pecado de orgulho (ver Dn 4:30).

Dn 5:21

Foi expulso dentre os filhos dos homens. Outra repetição lembra-nos o que sucedeu a Nabucodonosor nos campos, ao ficar reduzido ao estado mental de um animal irracional, companheiro de feras, sujeito aos abusos da natureza, molhado pela chuva e pelo orvalho. Conforme Dn 4:25,Dn 4:32. Obtemos aqui outro detalhe. Ele habitou entre os jumentos monteses, que vivem longe do homem predador. Alguns manuscritos substituem a palavra jumentos por rebanhos, para fazer com que os animais envolvidos fossem domésticos, mas dificilmente isso se ajusta ao terror que se apossou do rei. Para todos os propósitos práticos, o orgulhoso rei tornou-se uma fera feroz, porquanto agira como se fosse um mero animal, possuidor de um espírito bruto e dominado pelas trevas espirituais (ver Dn 4:27).

Dn 5:22
Tu, Belsazar, que és seu filho. Belsazar testemunhara o que aconteceu a Nabucodonosor, mas não aceitou a lição. Um coração humilde é o contrário do coração endurecido (vs. Dn 5:20). Antes, o ‘rei” seguia a senda que levara seu ‘pai” à ruina. O que aprendemos desse relato é que os homens não aprendem através da história. Cada indivíduo apressa-se por cometer seus próprios erros e sofrer sua própria retribuição. O “rei” sabia da história do rei anterior, mas não aprendera nenhuma lição moral do acontecido, nem esse conhecimento mudou a conduta que o estava levando à destruição.

Dn 5:23

E te levantaste contra o Senhor do céu. Os Pecados do Rei. Acompanhe o leitor estes quatro pontos: 1. Uma forma de orgulho que levou Belsazar a exaltar-se contra Deus, um verdadeiro sacrilégio; 2. o uso vergonhoso dos vasos do templo (que tinham sido levados por Nabucodonosor) em suas orgias de vinho (vss. Dn 5:3 e 4); 3. sua escandalosa idolatria que usava toda a forma de materiais, empregados para moldar intermináveis deuses de nada (vs. Dn 5:4); 4. ele deixara de honrar o verdadeiro Rei, o Deus Altíssimo. O resultado foi que a mão de Deus não demorou a derrubá-lo do templo. Talvez haja aqui um jogo de palavras intencional: uma mão escrevera sua condenação na parede, e a Mão divina haveria de derrubá-lo. Ver sobre mão em Sl 81:14 (e também no Dicionário) e sobre mão direita em Sl 20:6. Ver sobre braço em Sl 77:15; Sl 89:10 e Sl 98:1.

O vs. Dn 5:23 descreve uma conduta vergonhosa e totalmente imprópria para um homem dotado de poder, que, supostamente, deveria possuir sabedoria incomum,
Todos os teus caminhos. A própria vida de um homem, a sua respiração, é dom de Deus. O homem é criado e sustentado pelo Poder do alto (ver Cl 1:16). Além disso, os dias, os atos, os esforços e a vida como um todo, que perfazem o destino de cada indivíduo — está tudo nas mãos de Deus.

Sentimos que Nada Somos
Sentimos que nada somos, pois tudo és Tu e em Ti;
Sentimos que algo somos, isso também vem de Ti;
Sabemos que nada somos — mas Tu nos ajudas
a ser algo.
Bendito seja o Teu nome
Aleluia!

(Alfred Lord Tennyson)
Dn 5:24
Então da parte dele foi enviada aquela mão. Foi por causa da quádrupla infração do rei (vs. Dn 5:23) que a misteriosa mão escreveu a mensagem na parede, bem perto de Nabucodonosor, próximo ao candeeiro que iluminava a mesa do rei (vs. Dn 5:5). Agora aprendemos que a mão fantasmagórica era a mão de Deus Altíssimo, que se tinha cansado do jogo feito por Belsazar, Portanto, o escrito na parede foi um decreto divino contra Belsazar, e esse decreto se cumpriría em cada detalhe espantoso.

Dn 5:25

Esta, pois, é a escritura que se traçou. A escrita era simples: MENE, MENE, TEQUEL e PARSIM, que significa, literalmente: numerado, pesado, dividido. Essas palavras, em seguida, tiveram de ser interpretadas, o que forma a substância dos vss. Dn 5:26-28. O texto massorético dá o duplo MENE, MENE, mas a Septuaginta, a Vulgata e Josefo dão apenas um MENE, formando três palavras, e alguns supõem ser esse o texto original. Algumas vezes as versões, especialmente a Septuaginta, preservam o texto original contra o texto massorético padronizado. Os Papiros do Mar Morto, manuscritos hebraicos de mil anos antes que aqueles usados para a compilação do texto padronizado, têm textos que concordam com as versões e discordam do texto hebraico padronizado. Talvez a margem de erro do texto massorético atinja 5% do total. Ver no Dicionário o verbete intitulado Massora (Massorah); Texto Massorético. Ver também Manuscritos Antigos do Antigo Testamento. Nesse último artigo dou informações sobre como o textos são escolhidos quando aparecem variantes. Devemos lembrar que as versões foram traduzidas de manuscritos hebraicos muito mais antigos do que aqueles que formaram o texto massorético padronizado. Portanto, não é de causar admiração que, algumas vezes, eles sejam melhores do que a Bíblia hebraico moderna.

“Essas são palavras caldaicas, que podem ser traduzidas literalmente como: numerado, pesado, dividido" (John Gill, in loc.). Por que os sábios babilônicos não puderam ler essas palavras, é desconhecido. O que é dito sobre o assunto é dado nas notas do vs. Dn 5:8.

‘MENE, substantivo aramaico que se refere a um peso de 50 siclos (uma mina, igual a 567,5 g de peso). Deriva-se do verbo menah, 'numerar', 'computar'. TEQUEL é um substantivo que se refere a um siclo (28,35 g). Vem do verbo teqet, 'pesar'. PARSIM é um substantivo que significa meia mina (25 siclos, ou seja, 283,75 g de peso). Deriva-se do verbo peras, 'dividir pelo meio'. A palavra uparsin significa ‘e parsim' (ué a partícula conectiva 'e')” (J. Dwight Pentecoste, in toe).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Daniel Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
*

5:1

O rei Belsazar. O nome "Belsazar" significa "Bel protege o rei" (não deve ser confundido com "Beltessazar", o nome babilônico que foi dado a Daniel (1.7, nota). Com base em fontes babilônicas sabemos que Belsazar foi encarregado dos negócios na Babilônia, enquanto seu pai, Nabonido, o último rei da Babilônia, passava extensos períodos de tempo em Tema, na Arábia. Os acontecimentos deste capítulo ocorreram em 539 a.C., o ano em que os babilônios caíram diante dos persas, quarenta e dois anos depois da morte de Nabucodonosor, em 563 a.C.

*

5:2

bebia e apreciava o vinho. Sob a má influência do vinho, Belsazar cometeu um ato de sacrilégio.

seu pai. O pai verdadeiro de Belsazar era Nabonido, e não Nabucodonosor. Mas não era incomum que os termos "pai" (vs. 11, 13 e
18) e "filho" (v. 22) fossem usados, respectivamente como equivalentes a "antepassado" (referência lateral) e "descendente".

*

5:4

deram louvores aos deuses. Os utensílios do templo de Jerusalém foram contaminados, não somente por terem sido utilizados para finalidades profanas, mas também por terem sido usados para honrar os deuses falsos da Babilônia.

* 5:7

os encantadores, os caldeus e os feiticeiros. Ver notas em 1.20; 2.2; conforme 2.27 e 4.7.

me declarar a sua interpretação. Uma vez mais, um rei requereu a ajuda de Daniel para que compreendesse uma mensagem que Deus endereçara a ele (2.5, nota).

terceiro no meu reino. Ou seja, próximo, quanto à autoridade, a Nabonido e Belssazar (5.1, nota). O "terceiro no reino" é a designação oficial de uma alta autoridade, embora não necessariamente a literal terceira autoridade no trono.

*

5:10

A rainha-mãe. Uma das poucas mulheres a terem poder significativo nas cortes reais da antiguidade (conforme 1Rs 15:3; 2Rs 11:1-3; 24:12; Jr 13:18).

*

5:11

o espírito dos deuses santos. Ver nota em 4.8. Não é de surpreender que a rainha-mãe estivesse mais familiarizada com a vida e a proeminência de Daniel do que o estava Belsazar. Daniel andaria na sua nona década de vida em 539 a.C. Ele tinha sido trazido para a Babilônia, sessenta e seis anos antes, quando jovem (605 a.C.; 1.1, nota).

*

5:12

acharam neste Daniel. Essas dádivas divinas podem ser entendidas como a presença do Espírito de Deus em um indivíduo, ou, simplesmente como uma característica espiritual notável desse indivíduo.

Beltessazar. Ver nota em 1.7.

*

5:16

serás o terceiro no meu reino. Ver nota no v. 7.

*

5:17

Os teus presentes fiquem contigo. Daniel rejeitou o oferecimento de Belsazar porque tinha consciência de que somente através da misericórdia divina ele seria capaz de responder ao pedido do rei, e ele não queria usar o dom divino, que Deus lhe dera, para efeito de ganho pessoal (conforme Gn 14:23; 1Sm 9:7, nota). Mas por qual razão ele aceitou presentes em ocasião anterior (2,48) e também posteriormente (v. 29)? Alguns intérpretes acreditam que estava aqui evitando a pressão real para que modificasse sua terrível mensagem (Nm 22:18 e Mq 3:5,11).

*

5:18

Nabucodonosor, teu pai. Ver nota no v. 2.

*

5.21-28

Ver "Deus Reina: A Soberania Divina", índice.

*

5:21

Deus, o Altíssimo, tem domínio. Essa declaração resume a teologia do livro de Daniel (Introdução: Características e Temas).

*

5:22

que és seu filho. Ver nota no v. 2.

ainda que sabias tudo isto. Visto que o rei estava sem desculpa, até mais do que o seu pai, o tempo da misericórdia tinha passado (contrastar um caso diferente em 1Tm 1:13).

*

5:24

Então. A escrita na parede foi a resposta de Deus ao desafio arrogante apresentado pelo orgulho de Belsazar e seu desafio ao Deus que tinha demonstrado sua existência e soberania nos dias de Nabucodonosor.

*

5:25

MENE, MENE, TEQUEL e PARSIM. O aramaico, tal como o hebraico, usualmente era escrito sem as vogais, e essa brevíssima inscrição teria sido ambígua.

*

5:26

MENE. Essa palavra aramaica poderia ser um verbo com o sentido de "contado", ou um substantivo que significa "mina", uma unidade de valor monetário. Daniel leu-a como se fosse verbo, para indicar que a duração do reinado de Belssazar tinha sido determinada por Deus, e estava prestes a terminar (Jr 50:18).

* 5:27

TEQUEL. Esse vocábulo também é um verbo ou um substantivo. Daniel leu-o como um verbo com o sentido de "pesado", significando que Belsazar não estava à altura dos padrões divinos de retidão.

*

5:28

PERES. Se os convidados ao banquete entenderam os três termos como substantivos que indicavam várias unidades de dinheiro (mina, ou sessenta siclos; tequel, um siclo; peres, meio siclo), não é de surpreender que não tenham podido entender a inscrição.

medos e aos persas. Ver Introdução: Data e Ocasião.

*

5:29

mandou Belsazar. À semelhança de Nabucodonosor, Belsazar honrou a Daniel (2.48), mas, diferentemente de seu antecessor, ele não honrou o Deus de Daniel (2.46,47).

*

5:30

foi morto Belsazar. Não se sabe como Belsazar foi executado. Entretanto, os historiadores gregos Heródoto e Xenofonte deixaram registrado que a Babilônia foi conquistada de surpresa, pelos persas, enquanto os babilônios se ocupavam da orgia e das danças.

*

5:31

Dario, o medo. Há muito tempo vem sendo alegado que essa e outras referências a Dario, o medo, no livro de Daniel (6.1,6,9,25,28; 9.1 e 11,1) são equívocos históricos. Quanto a esse debate, ver nota em 6.1).

com cerca de sessenta e dois anos. É provável que uma mina pesasse sessenta siclos. Isso, com o siclo e os dois meios-siclos (v. 25, nota), resultava em sessenta e dois; visto que essa era a idade de Dario, é possível que ele tivesse sido referido na profecia.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Daniel Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
5:1 aconteceram sessenta e seis anos do capitulo 1, que nos fala de quando Nabucodonosor atacou Jerusalém em 605 a.C. Nabucodonosor morreu em 562 a.C. depois de reinar quarenta e três anos. Seu filho, Evil-merodac governou desde ano 562 aos 560 a.C.; seu cunhado Neriglisar reinou durante quatro anos desde 560 até 556 a.C. Depois do reinado de dois meses do Labasi-merodac no ano 556 a.C., o império babilônico continuou desde ano 556 aos 539 a.C. sob o mando do Nabónido. Belsasar era o filho do Nabónido. Reinou junto com seu pai desde ano 553 até 539 a.C. Aqui se fala de que Nabucodonosor era seu "pai", mas termo bem pôde traduzir-se "antepassado".

5:1 Recentemente, os arqueólogos têm descoberto o nome do Belsasar em diversos documentos. Governou junto com seu pai Nabónido. ficava na capital a cargo os assuntos do reino enquanto seu pai tratava de reabrir as rotas de comércio tomadas pelo Ciro e os persas. Belsasar estava ao mando quando Ciro capturou a Babilônia.

5:7 Belsasar serve como lhe corrijam de seu pai Nabónido. Nabónido era o primeiro senhor e seu filho Belsasar, o segundo. A pessoa que pudesse ler a escritura seria o terceiro.

5:8 Embora a escritura que estava sobre a parede eram só três palavras em aramaico, uma língua que os babilônicos conheciam, não podiam determinar seu significado profético. Deus deu unicamente ao Daniel a capacidade de interpretar a mensagem de fatalidade para Babilônia.

5:10 Esta rainha era ou a esposa do Nabónido ou a esposa de um de seus antepassados, possivelmente o mesmo Nabucodonosor. Não era a esposa do Belsasar, já que suas algemas estavam com ele no banquete.

5:17 O rei ofereceu ao Daniel formosos pressente e grande poder se explicava a escritura, mas Daniel o rechaçou. Não estava mostrando falta de respeito ao rechaçar os pressente, mas sim sabia que teriam curta vida e queria mostrar que estava oferecendo uma interpretação imparcial ao rei. Fazer o correto deve ter prioridade para nós, não o obter recompensas. Ama tanto a Deus que faz o que é correto embora signifique renunciar a lucros pessoais?

5.21-23 Belsasar conhecia a história de Babilônia, e portanto sabia a forma em que Deus tinha humilhado ao Nabucodonosor. Não obstante, seu banquete foi um desafio à autoridade de Deus. Ninguém que entenda que Deus é o Criador do universo é tão néscio de desafiá-lo.

5:22 Às vezes os reis matavam aos portadores de más notícias. Mas Daniel não temeu lhe dizer a verdade ao rei embora a este desagradasse. Devemos ter o valor de dizer a verdade a toda costa.

5.24, 27 A escritura que estava na parede era para o Belsasar. Embora Belsasar tinha poder e riqueza, seu reino era totalmente corrupto e não podia resistir o julgamento de Deus. A hora do julgamento de Deus chega a todas as pessoas. Volte-se de seu pecado agora, peça a Deus que o perdoe e comece a viver de acordo a Suas normas de justiça.

5:28 Os medos e os persas uniram forças para derrotar a Babilônia. Este fato começou a segunda fase do sonho do Nabucodonosor do capitulo 2: o peito e os braços de prata.

5:31 Darío e seus soldados entraram em Babilônia desviando o rio que corria através da cidade, e caminhando logo sobre o leito seco do rio.

5:31 Este Darío não deve confundir-se com o Darío I, mencionado no Esdras, Hageo e Zacarías, nem com o Darío II (o persa), mencionado no Nehemías. Darío o meço se menciona só no livro do Daniel. Outros registros não mencionam nenhum rei entre o Belsasar e Ciro. portanto, Darío pode ter sido: (1) designado pelo Ciro para governar Babilônia como província da Persia, (2) outro nome do Ciro ou de seu filho Cambises, ou (3) um descendente do Asuero a quem pelo general lhe chama Jerjes I.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Daniel Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
E. A QUEDA DO Belsazar e da Babilônia (5: 1-31)

Capítulo 5 apresenta um novo episódio no livro de Daniel. O tempo do evento é 539 AC , 20 anos ou mais após o evento descrito no capítulo 4 . O Império Babilônico tem o seu curso, e Daniel descreve a última noite agitado antes do ataque de Ciro, o persa, cujo geral, Gobyras (Ugbaru), capturou a cidade.

Os críticos acreditam que este capítulo está repleta de imprecisões históricas, mas uma investigação cuidadosa dos dados sugere que o capítulo é incrivelmente precisas em suas referências históricas, a sua descrição da vida na Babilônia, e sua apresentação dos dias finais do Império Babilônico. O reinado de Belsazar, a presença da rainha-mãe, a oferta de nomear Daniel terceiro governante, a queda de Babilônia, e a adesão de Darius, tudo caber o registro da história.

1. A Grande Festa de Belsazar (5: 1-4)

1 O rei Belsazar deu um grande banquete a mil dos seus grandes, e bebeu vinho na presença dos mil. 2 Havendo Belsazar provado o vinho, mandou trazer os vasos de ouro e de prata que Nabucodonosor, seu pai, tinha tirado do templo que estava em Jerusalém; que o rei e os seus grandes, as suas mulheres e concubinas, bebessem Pv 3:1 Então trouxeram os vasos de ouro que foram tirados do templo da casa de Deus, que estava em Jerusalém; e o rei e seus grandes, as suas mulheres e concubinas, bebia com Ec 4:1 Beberam vinho, e deram louvores aos deuses de ouro, de prata, de bronze, de ferro, de madeira, e de pedra.

O tempo é passado, quando críticos da Bíblia pode negar a existência de Belsazar como o filho de Nabonido, o último rei do Império Babilônico, para a Crônica de Nabonido afirma claramente,

Posso Nabonido, rei de Babilônia ... eu posso ter o suficiente de vida. Quanto a Belsazar, meu primogênito, minha querida prole, concede que seus dias sejam longos.

Belsazar governou como vice-regente da Babilônia enquanto Nabonide travaram guerras nas fronteiras do império. Ele é chamado de rei no sentido comum do termo. Jovem conclui um exame demorado dos documentos cuneiformes: "Mas, praticamente, Belsazar foi rei, e ele estava tão considerada pelas pessoas."

De Belsazar festa era típico das festas religiosas e bebedeiras nos tribunais do Oriente Próximo. Nesta festa, ele cometeu três grandes pecados aos olhos de Deus. Em primeiro lugar, a embriaguez . Cinco vezes está registrado que ele e seus companheiros bebiam vinho, enquanto o verso Dn 5:2 notas que provado o vinho, ou seja, "quando ele se embriagar." Em segundo lugar, um sacrilégio . Em estado de embriaguez, o rei mandou trazer os vasos de ouro e prata que estavam prêmios de Jerusalém, que ele e seus convidados podem beber com eles. A atitude desafiadora do rei em direção a coisas sagradas era imperdoável. Em terceiro lugar, a blasfêmia . À medida que a bebedeira continuou em meio à licencioso deleitando com suas esposas e concubinas, o caso se transformou em uma degradação blasfemo do verdadeiro Deus e louvor dos deuses de ouro e de prata. Quando os homens abandonam a verdade espiritual, Deus dá a tais homens à imundícia (Rm 1:26 ), o julgamento aqui, e inferno a seguir.

2. A escrita na parede (5: 5-12)

5 Na mesma hora apareceram uns dedos de mão de homem, e escreviam, defronte do castiçal, o reboco da parede do palácio do rei, eo rei via a parte da mão que estava escrevendo. 6 Então, o semblante do rei foi alterado nele, e seus pensamentos o perturbaram; e as juntas dos seus lombos se relaxaram, e os seus joelhos batiam um no outro. 7 E gritou o rei para trazer os encantadores, os caldeus e os adivinhadores. Falou o rei, e disse aos sábios de Babilônia: Qualquer que ler esta escritura, e me mostrar a sua interpretação, será vestido de púrpura, e trará uma cadeia de ouro ao pescoço, e será o terceiro governante no reino . 8 Então entraram todos os homens do rei sábio; mas não puderam ler o escrito, nem fazer saber ao rei a sua interpretação. 9 Então o rei Belsazar muito perturbado, e seu semblante mudou-se nele, e os seus grandes estavam perplexos.

10 Agora, a rainha, por causa das palavras do rei e dos seus grandes, entrou na casa do banquete: a rainha disse: Ó rei, vive para sempre; não deixe os teus pensamentos te perturbem, nem o teu semblante ser mudado. 11 Há um homem no teu reino, no qual há o espírito dos deuses santos; e nos dias de tua luz pai e compreensão e sabedoria, como a sabedoria dos deuses, foram encontrados nele; eo rei Nabucodonosor, teu pai, o rei, eu digo , teu pai, o fez mestre dos magos, os encantadores, os caldeus, e adivinhos; 12 porquanto um espírito excelente, e conhecimento e entendimento para interpretar sonhos, e exibição de adivinhações, e resolver dúvidas, foram encontrados no mesmo Daniel, a quem o rei chamado Beltessazar. Agora vamos ser chamado Daniel, e ele dará a interpretação.

O fenômeno era sobrenatural: os dedos da mão de um homem escreveu à luz do candeeiro em cima do reboco da parede. Motorista respeita o gesso como branco, de modo que uma mão negra seria facilmente visível. Foi um evento misterioso, sinistro que causou o rei a empalidecer e para agitar com espanto. Bêbado como estava, o fenômeno divino ficou sério, e ele gritou em voz alta para trazer os encantadores, os caldeus e os adivinhadores. Esta frase é um exemplo da autenticidade da conta, sem nenhum padrão estereótipo é apresentado, mas um contraste com as classes mencionadas em Dn 2:2 . Da mesma forma, em contraste com ambas as contas dos capítulos anteriores, o rei não ameaça, mas promete recompensar os conselheiros com uma promoção com elevação significativa para a posição de terceiro governante no reino. A utilização desta frase por Belsazar indica o seu poder na o reino, pois ele mesmo foi o segundo governante ou regente com seu pai. A promessa surgiu de uma situação de desespero e medo embriagado, mas Belsazar manteve sua palavra depois de Daniel revelou o significado da escrita para ele.

A intervenção da rainha, ou melhor, rainha-mãe, é perfeitamente normal aqui. Ela foi provavelmente a viúva de Nabucodonosor, que ainda exerceu uma grande influência nos assuntos do palácio e teria lembrado Daniel bem, embora a essa altura ele já não fazia parte da corte oficial. Suas palavras sugerem que ela estava bem familiarizado com os acontecimentos do reinado de Nabucodonosor, o avô de Belsazar.

Homenagem da rainha de Daniel foi magnífica e importante. Isso mostra que um homem de Deus pode ganhar o respeito de pessoas ímpias. Ela falou de sua pessoa, um homem no teu reino, como ser humano e acessível; sua natureza, no qual há o espírito dos deuses santos ; sua mente, luz e entendimento e sabedoria, como a sabedoria dos deuses ; sua posição, chefe dos magos ; e de sua capacidade, interpretação de sonhos, e exibição de adivinhações, e resolver dúvidas. Todos esses itens foram abordados na história prévia de capítulos 1-4 de modo que a avaliação é fiel ao fato e de verdade para o registro de o próprio livro. Ali estava um homem de Deus, que ganhou o respeito de um corte pagã; muitos anos depois de sua aposentadoria, ele é lembrado e chamado de volta para executar uma função importante.

3. A interpretação de Daniel (5: 13-29)

1. O Pedido (5: 13-16)

13 Então Daniel foi introduzido à presença do rei. Falou o rei, disse a Daniel: És tu aquele Daniel, arte dos filhos dos cativos de Judá, que o rei, meu pai, trouxe de Judá? 14 Tenho ouvido dizer a teu respeito que o espírito dos deuses está em ti , e que a luz, o entendimento ea excelente sabedoria são encontrados em ti. 15 E agora os sábios, os encantadores, foram trazidos diante de mim, que eles deveriam ler esta escritura, e fazer-me saber a sua interpretação; mas eles não puderam dar a interpretação da coisa. 16 Mas eu tenho ouvido dizer de ti que podes dar interpretações e resolver dúvidas: agora, se puderes ler esta escritura e fazer-me saber a sua interpretação, serás vestido de púrpura, e trará uma cadeia de ouro ao pescoço, e serás o terceiro governante no reino.

Após a forte recomendação da rainha-mãe, Belsazar chamado para Daniel, e ele foi trazido à presença do rei. És tu aquele Daniel ...? O rei garantiu uma identificação positiva e, em seguida, continuou com seus comentários. Por duas vezes, ele afirma, eu ouvi de ti. Ele estava ciente da reputação e as realizações de Daniel. Esses itens freqüentemente precedem conhecimento pessoal. Depois de observar o fracasso dos sábios babilônicos, o rei fez a mesma oferta para Daniel que ele tinha feito com eles anteriormente.

A oferta de Daniel foi para a posição, prestígio e poder. roxa indica as vestes de-os royalties mais altos cargos na terra. A cadeia de ouro era um símbolo de distinção. Para ser terceiro governante teria colocado Daniel em uma posição de poder ao lado do próprio vice-regente.

b. A repreensão (5: 17-24)

17 Então respondeu Daniel, e disse na presença do rei: As tuas dádivas fiquem contigo, e dá os teus prêmios a outro; ., no entanto, eu vou ler o escrito com o rei, e lhe farei saber a interpretação Dt 18:1)

25 E esta é a escrita, que foi traçada: MENE, MENE, TEKEL, UFARSlM. 26 Esta é a interpretação daquilo: MENE; Deus o teu reino, e trouxe-a para um fim. 27 TEKEL; Pesado foste na balança, e foste achado em falta. 28 PERES; teu reino está dividido e dado aos medos e persas.

Daniel tanto ler a escrita e interpretada, como ele havia prometido no versículo 17 . Embora isso não seja dito, podemos supor que a ajuda divina permitiu-lhe neste relatório.

A escrita como transliterado para o aramaico é MN 'MN' TKL PRS . As duas últimas palavras são conectados pela aramaico waw , que significa "e". Por si só as palavras significam ", numerada, contados, pesados ​​e divididos." Como tal, são uma mensagem enigmática capaz do mais interpretação dada a eles por Daniel.

Esta é a interpretação da coisa. MENE é repetido duas vezes para dar ênfase; assim, o pensamento quando parafraseado lê-se: "Deus certamente o teu reino. "Os livros de registro divinas finalmente tinha sido preenchido com as atividades de Belsazar; o pecado tinha o seu curso e precisava ser julgado.

TEKEL. Justiça é a primeira qualidade de escalas de Deus. Ele julga com razão. Razão de Belsazar estava no vermelho; ele estava faltando no valor moral que conta com Deus. Todo pecador vai encontrar-se no vermelho no dia do julgamento, pois Deus pesa com uma escala justa.

PERES. Esta é uma forma abreviada de UFARSlM e não se refere a qualquer divisão do Império Babilônico, mas a sua dissolução e destruição. O medos e persas eram a única força que conquistou o reino da Babilônia e inaugurou o Império Medo-Persa sob Ciro, o Grande. O pensamento-chave expressa pela palavra é a destruição, para o julgamento de Deus trouxe um fim ao reino extinto.

d. A recompensa (Dn 5:29)

29 Então Belsazar deu ordem, e vestiram a Daniel de púrpura, e pôs um colar de ouro ao pescoço, e proclamaram a respeito dele, que ele deve ser o terceiro no governo do reino.

Belsazar foi fiel à sua palavra, embora Daniel já haviam apontado que ele não estava interessado nos presentes (v. Dn 5:17 ). Antes da multidão festejando o rei vestiram a Daniel de púrpura, e pôs um colar de ouro ao pescoço. Não houve tempo para o rei para tornar este evento conhecido do povo da cidade, para que a noite as forças Medo-Persa conquistou o cidade e Belsazar foi morto. Daniel recebeu sua recompensa e Belsazar recebeu seu. "Deus não se deixa escarnecer; para tudo o que o homem semear, isso também ceifará "( Gl 6:7)

30 Naquela mesma noite Belsazar, rei dos caldeus foi morto. 31 E Dario, o medo, recebeu o reino, tendo cerca de sessenta e dois anos de idade.

Naquela mesma noite. Esta frase se aplica apenas à morte do jovem rei e não a toda a mudança de as rédeas do governo. Tanto Heródoto e Xenofonte nos dizer de Cyrus 'desviar as águas do Eufrates e, assim, abrir uma brecha nos muros de Babilônia. Eles mencionam que a cidade caiu em um momento, quando os babilônios estavam envolvidos em festas com a bebida e divertindo. Há certamente espaço para um período de tempo entre os versículos 30:31 . A Crônica de Nabonido apoia este fato quando menciona que no décimo sexto dia do mês Teshrit, Ugbaru e as tropas de Ciro entrou em Babilônia sem batalha. Este Ugbaru não é a mesma pessoa que Gubaru (também mencionado na Crônica de Nabonido), que após a conquista nomeados governadores na Babilônia (ver comentários no cap. Dn 6:1 ).

A queda de Babilônia tem lições para nós hoje. Ele sugere que os homens e as nações estão maduros para o julgamento quando as ordens sociais e políticas estão repletas de pecados sociais, irresponsabilidade política, glutonarias e bebedeiras, e orgulho. É mais tarde do que pensamos quando supomos que frivolidades festivas pode durar para sempre.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Daniel Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
Entre os capítulos 4:5 decorre um período de cerca Dt 20:0; Ap 14:8; Ap 17:1-66).

O rei tentou impressionar Da-niel, mas ele não seria impressiona-do. Ele sabia que os presentes do rei não significavam nada em compa-ração com a bênção dojSenhpr; em relação a esse assunto, Belsazar não seria rei por muito tempo. Daniel, antes de esclarecer a escrita, fez um sermão para o rei em que usou o avô do rei como ilustração. Ele advertiu o rei em relação ao seu orgulho e pecado e lembrou-o de que Deus julgara Nabucodonosor com severi-dade. Daniel exclamou: "Tu, Belsa-zar, que és seu filho, não humilhas-te o teu coração, ainda que sabias tudo isto [...]. Contou Deus o teu reino e deu cabo dele". O Senhor deu um ano a Nabucodonosor para arrepender-se (4:28-33), no entanto não deu um ano para Belsazar se ar-repender. Ele estava condenado.

Agora, a explicação. As pala-vras foram escritas em caldeu. Na Babilônia, um mene e um tequel ti-nham pesos diferentes, e a palavra peres significa apenas "dividir". Os adivinhos babilônios não consegui-ram adivinhar o significado dessas palavras quando as viram na pare-de. Todavia, Deus deu a Daniel a interpretação: "Contado —pesado. — dividido". Os dias de Belsazar fo-ram contados, e seu tempo acabara; ele foi pesado na balança do Senhor e achou-se em falta; agora seu reino seria tirado dele e dividido entre os medos e os persas. Lembre-se que, naquele momento, Dario estava no portão da cidade. Belsazar acreditou na mensagem do Senhor, mesmo depois de seu medo e tremor? Não. Não vemos sinal de arrependimento nem de preocupação. Ele cumpriu a promessa e fez Daniel o terceiro go-vernante como se achasse que seu reino continuaria para sempre. O orgulho, a luxúria, a indiferença e a satisfação consigo mesmo levaram à queda do rei.

  • Encontra seu destino (5:30-31)
  • Se Belsazar tivesse estudado o pro-feta Isaías, saberia exatamente como a cidade da Babilônia seria conquis-tada e por quem. Xerses o conquistador persa, derrotaria os medos e, a seguir, cairia sobre a Babilônia (Is 41:25; Is 45:1-23; veja Is 44:28). Portanto, mes-mo a ascensão e queda de impérios fazem parte do plano de Deus para seu povo.

    A queda da Babilônia, em 539 a.C., é um retrato da futura queda de Babilônia (o sistema munda-no do demônio) apresentado em Apocalipse 17—18. E os cristãos que creem na Bíblia já podem ver "a escrita na parede". Todavia, os governantes cegos do mundo con-tinuam com seu orgulho e prazer sem perceber que o Senhor está chegando.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Daniel Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
    5.1 Belsazar. Nos últimos anos do rei Nabonido, as funções do reinado foram assumidas pelo seu filho Belsazar até 538 a.C. Uns 65 anos haviam passado e Daniel era já velho e esquecido.

    5.3 . Utensílios. Os vasos chamados de santos, consagrados, por serem reservados tão-somente para o uso do templo; foram trazidos pelo rei, num espírito de zombaria e de profanação das coisas religiosas. A blasfêmia é provocada pelo álcool, e aqui se brinda aos ídolos, usando-se os cálices do templo.

    5.5 A resposta divina a esta atitude de sacrilégio é instantânea, e tão milagrosa que até zombadores embebedados são forçados a prestar atenção.
    5.6 As juntas dos seus lombos. Um relaxamento da firmeza da espinha e uma tremedeira geral produzida pelo extremo medo. É interessante notar que o mais poderoso ditador não agüentaria a mínima revelação da parte mais condescendente da personalidade de Deus.

    5.7 O terceiro. Depois do rei e do príncipe real.

    5.10 A rainha-mãe. Na Babilônia, ela possuía poderes para intervir nos assuntos de estado, que não teria em outros países orientais.

    5.11 Teu Pai. O termo aqui se refere ao avô ou bisavô.

    5.13 És tu aquele Daniel... O rei não conhecia um homem tão eminente porque a morte de cada rei acarretava a queda de um ou de alguns de seus ministros.

    5.14 Espírito. Para os pagãos, a influência divina era de inteligência e de sabedoria, mas o povo de Israel compreendia que, além disse, era necessário o temor do Senhor (Is 11:2).

    5.17 Daniel tinha plena consciência da sua alta. missão profética: não era a hora de levantar interpretação que agradasse à casa real, nem de considerar a autoridade humana, e, portanto, as honras carnais eram desprezadas - bem sabia Daniel quão pouco valiam!

    5.18 Antes de anunciar o conteúdo da mensagem de Deus, Daniel fala diretamente como mensageiro que não precisa de sinais para interpretar, como no caso dos magos, mas sim comunicar-se com Deus manhã após manhã, em oração (Is 50:4; Dn6.10). O sermão de Daniel vai até v. 23, depois passa-se à interpretação da mensagem escrita, que era a palavra final de Deus sobre Belsazar.

    5.20 Soberbo e arrogante. Daniel não está poupando a família real. Esta autoridade profética foi exercida por Natã, não pela vontade de arriscar sua cabeça mas por mandato divino (2 Sm 12).

    5.22 Não humilhaste. Tudo que foi descrito no cap. 4 fazia parte da obra de Deus em ensinar a humildade à família real, mas parece que esta virtude não é considerada pelos homens de poder.

    5.23 As causas da mensagem de condenação: profanação das coisas sagradas, empregando-as para a concupiscência da carne e para a idolatria. Comp. 1Jo 2:15-62, 1Jo 2:5.21.

    5.25 Mene. "Está medido, avaliado”. Tequel. "Está pesado”. Parsim. "Divisões”, "Persas”. Estas são as traduções, ao pé da letra, destas palavras da língua dos caldeus, que o rei compreendeu assim que a letra foi lida. Agora Daniel vai proceder não à tradução, que não era necessária, mas sim à interpretação.

    5.26 Os dias do reino são numerados e o rei avaliado em nada.
    5.27 O julgamento divino se pronuncia depois de devida ponderação.
    5.28 Dividido. Significa ser tirado das mãos do rei, e ser entregue a um império duplo. Peres é o singular de Parsim, que também quer dizer "Persas", cujo rei era Dario, da Média.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Daniel Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
    V. A FESTA DE BELSAZAR (5:1-31)


    1) A aparição (5:1-12)
    v. 1. o rei Belsazar. v. Introdução, “Daniel e a história: 2”. mil dos seus nobres: vários reis antigos registram números enormes de hóspedes em ocasiões especiais, vinho: conforme 1.8. A generosidade do rei era irrestrita, e, quando o vinho estava sendo servido à vontade, Belsazar ordenou uma demonstração ainda mais pródiga. Os tesouros do templo dos judeus talvez tenham suscitado sentimentos de orgulho: a Babilônia, os seus deuses e seus reis eram os vitoriosos, v. 3. taças de ouro: a BJ traz “de ouro e prata”, seguindo a Vulgata e uma versão grega, mas isso não é essencial. O que o rei, seus oficiais e suas mulheres fizeram com as taças era blasfêmia aos olhos dos judeus, ainda mais se houvesse algum elemento religioso associado ao banquete.

    A escrita na parede. Os palácios babilónicos tinham algumas paredes ricamente decoradas com ladrilhos policromáticos, e outras eram simplesmente caiadas. Nestas, os dedos apareceriam de forma mais clara e contrastante à luz das lamparinas. Qualquer babilônio teria se afligido com um sinal pressagioso; o já embriagado Belsazar ficou mais desestabilizado do que Nabucodonosor havia ficado, e as suas promessas foram bem mais exageradas. O manto vermelho e a corrente de ouro eram, havia muito tempo, sinais de graduação e posição, v. 7. o terceiro em importância no governo do reino: um título semelhante ocorre no assírio e no babilônio para denotar um funcionário militar de patente baixa; a teoria de que Belsazar só poderia conceder o terceiro lugar porque ele mesmo era segundo em relação a seu pai, Nabonido, pode estar correta, v. 8. Os sábios do rei [...] não conseguiram lera inscrição, ou seja, entender ou captar o sentido dela; as palavras que Daniel leu eram comuns em aramaico (conforme no v. 25). v. 9. Por isso, a situação do rei piorou; para a sua mente febril, um acontecimento extraordinário como esse tinha de ter um significado, v. 10. A chegada da rainha diminuiu a sua aflição. As suas palavras, e a presença das mulheres de Belsazar (v. 2,3), sugerem que ela era a rainha-mãe (conforme nota de rodapé da NVI), uma senhora a quem se devotava o mais profundo respeito. Com muito cuidado, ela apresentou Daniel, que talvez tenha estado afastado da corte por um tempo (8.27 mostra que ele estava ativo uma década antes). Ela o vira em ação, portanto falou de suas qualidades por experiência. Ela se referiu a ele pelo seu nome nativo, talvez para evitar confusão com o nome do rei, talvez como um reconhecimento da superioridade do Deus dele. O rei Nabucodonosor, teu predecessor (v. 12): v. Introdução, “Daniel e a história: 2”.


    2) A interpretação (5:12-28)
    Belsazar saudou Daniel de uma maneira que pode ser chamada “cortês” (Montgomery), ou “altiva” (Young). Ele mostrou consciência do seu passado, mas preocupação somente com o seu problema do momento. Daniel respondeu com cortesia e coragem, recusando a recompensa para mostrar a sua integridade e se colocar numa posição melhor para denunciar o rei. Belsazar deveria ter estudado a história recente da Babilônia; ele poderia ter aprendido como até mesmo o magnífico déspota Nabucodonosor devia toda a sua glória ao Deus Altíssimo. O v. 19 está em contraste com 4.34,35. v. 20. No cap. 4, há uma indicação do motivo da aflição de Nabucodonosor; no caso de Belsazar, ela é afirmada claramente. Por mais consciente que tivesse estado do sofrimento do seu predecessor, ele não tinha levado a sério a lição e havia se comportado de forma perversa. O Altíssimo é o Deus que sustenta em suas mãos a tua vida e todos os teus caminhos. O desdém de Daniel pelos ídolos impotentes da Babilônia segue o ensino coerente do ATOS acerca do paradoxo insensato de o homem adorar a sua própria criação, v. 24. Por isso ele enviou a mão\ no momento, a presunção de

    Belsazar alcançou o máximo da auto-exaltação (conforme 4.31). v. 25. Esta êa inscrição-, Daniel leu os sinais como palavras aramaicas para unidades de peso ou monetárias: “uma mina, uma mina, um siclo, e frações”. Se os sábios não puderam ler os sinais, talvez foi porque estivessem abreviados, como “a.C.”, “R$” (há exemplos remanescentes dos tempos antigos). Daniel interpretou essas unidades por meio de um jogo de palavras, um artifício muito usado entre os estudiosos babilónicos. v. 28. Penes é o singular de parsim. Observação: os medos sempre estão antes dos persas em Daniel; v. Introdução, “Daniel e a história: 3”.


    3) As recompensas (5:29-31)
    v. 29. Satisfeito com a solução, apesar da conotação de condenação, Belsazar repetiu a sua promessa de honrar o intérprete. Não tinha havido nenhuma menção ao tempo; ele não sabia que não veria o alvorecer, v. 30. Naquela mesma noite Belsazar, o rei dos babilônios, foi morto: o veredicto foi definitivo. O pecado de Belsazar era mais grave do que o de Nabucodonosor porque ele não seguiu as lições que conhecia e zombou do Deus de Jerusalém. Autores gregos contam como as forças persas capturaram a cidade da Babilônia ao desviar o rio Eufrates e aí cruzarem os maciços muros de defesa por meio do leito do rio, tomando os defensores de surpresa enquanto estes festejavam (Heródoto, I. 191). Um texto babilónico apresenta a data como 12 de outubro de 539 a.C. (O v. 31 pertence ao cap. 6, do qual na verdade é o primeiro versículo na Bíblia hebraica).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Daniel Capítulo 5 do versículo 1 até o 31

    Daniel 5

    D. A Festa de Belsazar: Uma Lição sobre o Pecado e o Seu Castigo. Dn 5:1-31.

    O propósito deste capítulo é dar instrução moral mais que informação histórica. Os versículos 1:30-31 fornecem os únicos dados históricos significativos. O resto é uma lição sobre o pecado e o seu castigo.

    Gobryas (babl. Gubaru), general de Ciro, está junto ao portão da Babilônia no exato momento em que o rei dava início a sua festa. Ele tinha desviado as águas do Eufrates e marchava com seus homens subindo o leito do rio a caminho da cidade que ficava em suas duas margens. Os portões do rio tinham ficado sem guardas. A Babilônia, com mantimentos estocados para vinte anos, supunha-se segura por trás dos muros maciços. Nabonidus (bab. Nabunaid), o pai de Belsazar, fora derrotado na batalha pelos exércitos de Ciro, e agora estava cercado em Borsipa, não muito longe. Não havia lugar para loucas bebedices!


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Daniel Capítulo 5 do versículo 1 até o 30
    V. FESTA DE BELSAZAR E ESCRITA MISTERIOSA Dn 5:1-30

    O quinto capítulo de Daniel, embora tenha sido freqüentemente atacado como inexato em suas afirmações é, não obstante, digno de atenção devido à sua exatidão.

    Houve tempo quando o nome Belsazar foi muito difícil para ser explicado pelos expositores, visto que seu nome não aparece nos monumentos antigos. Por isso, enquanto que alguns procuravam por vários meios identificá-lo, outros negavam completamente sua existência. Entretanto, o nome do rei, conforme discussão subseqüente salientará, tem sido encontrado em tabletes cuneiformes e não pode haver dúvidas quanto à sua historicidade. Dessa forma fica demonstrado que a Bíblia está correta em sua menção sobre Belsazar.

    O rei Belsazar (1). Essa afirmação tem sido criticada (mui habilmente pelo prof. H. H. Rowley em "The Historicity of the Fifth Chapter of Daniel" em The Journal of Theological Studies, vol. XXXII, págs. 12-31), em vista do fato que Belsazar nunca reinou como monarca único e nunca é designado como rei (sharru) nas inscrições cuneiformes. Além disso, é mantido que não há evidência que demonstre que Belsazar tenha governado sobre o trono como subordinado a Nabonido, seu pai. Em réplica a essas acusações podemos notar, em primeiro lugar, que a palavra aramaica malka (rei) não precisa ter o sentido de monarca ou rei único (ver R. D.Wilson, Studies in the Book of Daniel, 1917, págs. 83-95). Outrossim, um dos documentos cuneiformes afirma que Nabonido confiou o trono a Belsazar. Ora, segue-se que, se o trono tem sido confiado a um homem e que esse homem administra as questões do reino, então está agindo como rei. Foi precisamente esse o caso de Belsazar. Embora Belsazar seja consistentemente chamado de "filho do rei", nos documentos cuneiformes é, contudo, apresentado a desempenhar também funções reais (ver The Prophecy of Daniel, págs. 115-118, onde há evidências sobre isso). Com toda a probabilidade havia uma co-regência entre Nabonido e Belsazar, na qual Belsazar ocupava uma posição subordinada. Entretanto, em vista do fato que ele era o homem sobre o trono com quem Israel tinha de tratar, é designado rei no livro de Daniel. Nenhuma objeção válida pode ser levantada contra esse uso.

    Grande banquete (1). Aqui, novamente, encontramos a exatidão deste capítulo, pois grandes banquetes, eram uma característica da antigüidade. O termo mil evidentemente deve ser considerado como um número arredondado e serve para indicar o tamanho do banquete. Era costume, nas festas orientais, que o rei se assentasse numa plataforma elevada, separada dos hóspedes. Portanto, na declaração que Belsazar bebeu na presença dos mil (1) temos outra instância sobre a exatidão do capítulo. No versículo 2 é dito que Nabucodonosor foi pai de Belsazar e visto que parece não ter sido esse realmente o caso, alguns comentaristas tem considerado que o texto neste ponto labora em erro. Entretanto, dado que o uso da palavra "pai" nos idiomas semíticos, era vago, não há necessidade de haver erro aqui. A palavra "pai" podia ser usada pelo menos de oito maneiras diferentes e é possível que seu emprego aqui tenha meramente o sentido de ancestral.

    >Dn 5:5

    Na estucada parede (5). Escavações têm demonstrado que a parede do palácio tinha uma fina camada de esboço pintado esse esboço era branco pelo que qualquer objeto escuro movendo-se à sua superfície tornava-se distintamente visível. Quando viu a mão o rei ficou assombrado despertando do estupor de sua bebedeira e prometeu que o homem que pudesse ler o escrito na parede seria feito no reino, o terceiro dominador (ou "triúnviro") (7). A palavra traduzida como terceiro dominador significa "um dos três" e isso incluiria, na ordem de autoridade, Nabonido, Belsazar e Daniel. O emprego da palavra implica que o próprio Belsazar era apenas o segundo no reino. Isso é um sinal de exatidão tal que seria inconcebível se o livro de Daniel fosse um produto do segundo século A. C.. Falou a rainha, e disse (10). O fato da rainha haver se dirigido ao rei também atesta igualmente sobre a notável exatidão do presente capítulo. Na Babilônia a rainha mãe ocupava a mais proeminente posição no palácio real. Devido à sua intervenção foi chamado Daniel. Ele rejeitou a recompensa real e, após pregar ao rei no to-cante à sua perversidade (18-23) prosseguiu para interpretar o estranho escrito (25-28). Cada uma das palavras contém um duplo sentido: MENE, enumerado; isto é, Deus havia enumerado (mena) os dias da duração do reino; TEQUEL, um siclo, que indicava que Belsazar havia sido pesado (na balança) e encontrado deficiente; PERES, teu reino é dividido (peres) e dado aos medos e persas (paras). A palavra paras parece salientar que os persas seriam o poder dominante perante o qual Babilônia sucumbiria. Ao ler o escrito, Daniel leu UFARSIM (25), mas, ao dar a interpretação, empregou a forma PERES (28). O U é a conjunção aramaica "e", que seria omitida ao ser dada a interpretação. Farsim é uma forma plural, enquanto que peres é singular. À base de algumas versões antigas parece que peres é a forma original e que o plural farsim possivelmente pode ser considerada como obra de um escriba que talvez tivesse em mente a palavra que significa persas (paras).


    Dicionário

    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Escritura

    Lê-se esta palavra uma vez somente no A.T. (Dn 10:21). No N.T. usa-se o plural, geralmente referindo-se aos escritos do A.T. (Mt 21:42Mc 12:24Jo 5:39At 17:11, etc.) – o singular é usualmente empregado, tratando-se no contexto de uma passagem particular (Mc 12:10Jo 7:38, etc.)(*veja Cânon das Santas Escrituras, Novo Testamento, Apócrifos (Livros), e Antigo Testamento.)

    [...] A Escritura é um laço que liga sempre o passado, o presente e o futuro, quanto ao ensino progressivo e gradual da verdade, sempre relativa aos tempos e as necessidades de cada época e dada sempre na medida do que o homem pode suportar e compreender, debaixo do véu que a cobre e que se vai rasgando à proporção que o Espírito se eleva.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4


    Escritura
    1) ESCRITA (Ex 32:16).


    2) Documento de registro de um contrato (Jr 32:10, RA).


    3) Aquilo que está escrito (Dn 5:8).


    4) Parte do texto inspirado (Mc 12:10).


    escritura s. f. 1. Caligrafia. 2. Documento autêntico, feito por oficial público, especialmente título de propriedade imóvel. S. f. pl. Conjunto dos livros do Antigo e do Novo Testamento.

    Escritura Nos evangelhos, com essa expressão fa-Zse referência tanto a algumas passagens do Antigo Testamento, segundo o cânon judaico (Mt 21:42; 22,29; Mc 12:10; Lc 4:21; Jo 2:22), como ao Antigo Testamento em sua totalidade (Mt 26:54; Lc 24:32.45; Jo 5:39). A mesma expressão alude também às profecias relacionadas com o messias e cumpridas em Jesus (Lc 16:16; 24,25ss.). É este que proporciona o cumprimento e interpretação profundos da Escritura (Mt 5:18; Jo 10:35).

    Mão

    As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
    (a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
    (b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
    (c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
    (d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
    (e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).

    Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).

    Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).

    Parte

    substantivo feminino Porção; qualquer parcela de um todo: parte poluída da floresta.
    Quinhão; porção atribuída a cada pessoa na divisão de algo: dividiu a herança em duas partes.
    Local; território não determinado: gosta de caminhar em toda parte.
    Lado; região ou área demarcada: a criminalidade está na parte afastada da cidade.
    Responsabilidade; tarefa a cumprir: a parte do chefe é pagar os salários.
    Cada um dos lados de um acordo ou litígio: não houve acordo entre as partes; as partes formaram uma empresa.
    Aviso; anúncio feito oral ou verbalmente: deram parte da sociedade aos familiares.
    Queixa; delação de um crime ou irregularidade: deram parte da empresa à polícia.
    [Música] Cada elemento que compõe a estrutura de uma composição: parte de uma melodia.
    Não confundir com: aparte.
    Etimologia (origem da palavra parte). Do latim pars.tis.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Daniel 5: 24 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Então dEle foi enviada aquela parte da mão, que escreveu este escrito.
    Daniel 5: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    539 a.C.
    H116
    ʼĕdayin
    אֱדַיִן
    então
    (Then)
    Advérbio
    H1768
    dîy
    דִּי
    quem, o qual, que indicação do genitivo
    (forasmuch)
    Partícula
    H1836
    dên
    דֵּן
    Esse
    (This)
    Pronome
    H3028
    yad
    יַד
    mão
    (in their hands)
    Substantivo
    H3792
    kᵉthâb
    כְּתָב
    um escrito
    (as it is written)
    Substantivo
    H4481
    min
    מִן
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos
    H6447
    paç
    פַּס
    ()
    H6925
    qŏdâm
    קֳדָם
    antes
    (before)
    Prepostos
    H7560
    rᵉsham
    רְשַׁם
    inscrever, assinar
    (was written)
    Verbo
    H7972
    shᵉlach
    שְׁלַח
    enviar
    (they sent)
    Verbo


    אֱדַיִן


    (H116)
    ʼĕdayin (ed-ah'-yin)

    0116 אדין ’edayin (aramaico) ed-ah’-yin

    de derivação incerta; DITAT - 2558; adv

    1. então, depois, imediatamente, desde então

    דִּי


    (H1768)
    dîy (dee)

    01768 די diy (aramaico)

    aparentemente procedente de 1668; DITAT - 2673 part de relação

    1. quem, o qual, que indicação do genitivo
    2. aquele que, o que pertence a, aquilo conj
    3. que, porque

    דֵּן


    (H1836)
    dên (dane)

    01836 דן den (aramaico)

    uma variação ortográfica de 1791; DITAT - 2680 pron demons

    1. isto, pora causa disto adv
    2. portanto

    יַד


    (H3028)
    yad (yad)

    03028 יד yad (aramaico)

    correspondente a 3027; DITAT - 2763; n f

    1. mão
    2. poder (fig.)

    כְּתָב


    (H3792)
    kᵉthâb (keth-awb')

    03792 כתב k ethab̂ (aramaico)

    correspondente a 3791; DITAT - 2805a; n m

    1. um escrito
      1. escrito, inscrição
      2. decreto escrito, requerimento escrito

    מִן


    (H4481)
    min (min)

    04481 מן min (aramaico)

    correspondente a 4480; DITAT - 2833; prep

    1. de, fora de, por, em razão de, em, mais que
      1. de, fora de (referindo-se a lugar)
      2. de, por, como resultado de, em razão de, em, de acordo com (de fonte)
      3. de (referindo-se ao tempo)
      4. além, mais que (em comparações)

    פַּס


    (H6447)
    paç (pas)

    06447 פס pac (aramaico)

    procedente de uma raiz que corresponde a 6461; DITAT - 2942; n. m.

    1. palma da mão

    קֳדָם


    (H6925)
    qŏdâm (kod-awm')

    06925 קדם qodam (aramaico) ou קדם q edam̂ (aramaico) (Dn 7:13)

    correspondente a 6924; DITAT - 2966a; prep.

    1. antes, diante de
      1. diante de
      2. defronte de

    רְשַׁם


    (H7560)
    rᵉsham (resh-am')

    07560 רשם r esham̂ (aramaico)

    correspondente a 7559; DITAT - 3002; v.

    1. inscrever, assinar
      1. (Peal) inscrever, assinar
      2. (Peal)
        1. estar inscrito, estar escrito
        2. ser assinado

    שְׁלַח


    (H7972)
    shᵉlach (shel-akh')

    07972 שלח sh elacĥ (aramaico)

    correspondente 7971; DITAT - 3033; v

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