Enciclopédia de Oséias 12:11-11

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

os 12: 11

Versão Versículo
ARA Se há em Gileade transgressão, pura vaidade são eles; se em Gilgal sacrificam bois, os seus altares são como montões de pedra nos sulcos dos campos.
ARC Não é Gileade iniquidade? pura vaidade eles são: em Gilgal sacrificam bois: os seus altares são como montões de pedras nos regos dos campos.
TB Acaso, é Gileade iniquidade? São totalmente vaidade. Em Gilgal, sacrificam bois; os seus altares se acham como montões de pedra nos sulcos do campo.
HSB אִם־ גִּלְעָ֥ד אָ֙וֶן֙ אַךְ־ שָׁ֣וְא הָי֔וּ בַּגִּלְגָּ֖ל שְׁוָרִ֣ים זִבֵּ֑חוּ גַּ֤ם מִזְבְּחוֹתָם֙ כְּגַלִּ֔ים עַ֖ל תַּלְמֵ֥י שָׂדָֽי׃
BKJ Existe iniquidade em Gileade? Certamente são pura vaidade; sacrificam bois em Gilgal; os seus altares são como montes de pedras nos sulcos dos campos.
LTT Não é Gileade iniquidade? Certamente eles são coisa- de- nenhum- valor; em Gilgal sacrificam bois; os seus altares são como montões de pedras nos sulcos dos campos.
BJ2 Eu falarei aos profetas, multiplicarei as visões e por meio dos profetas falarei em parábolas.
VULG Si Galaad idolum, ergo frustra erant in Galgal bobus immolantes ; nam et altaria eorum quasi acervi super sulcos agri.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Oséias 12:11

I Reis 17:1 Então, Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra.
II Reis 17:9 E os filhos de Israel fizeram secretamente coisas que não eram retas, contra o Senhor, seu Deus; e edificaram altos em todas as suas cidades, desde a torre dos atalaias até à cidade forte.
Jeremias 2:20 Quando eu já há muito quebrava o teu jugo e rompia as tuas algemas, dizias tu: Nunca mais transgredirei; contudo, em todo outeiro alto e debaixo de toda árvore verde te andas encurvando e corrompendo.
Jeremias 2:28 Onde, pois, estão os teus deuses, que fizeste para ti? Que se levantem, se te podem livrar no tempo da tua tribulação; porque os teus deuses, ó Judá, são tão numerosos como as tuas cidades.
Jeremias 10:8 Mas eles todos se embruteceram e se tornaram loucos; ensino de vaidades é o madeiro.
Jeremias 10:15 Vaidade são, obra de enganos; no tempo da sua visitação, virão a perecer.
Oséias 4:15 Se tu, ó Israel, queres corromper-te, não se faça culpado Judá; não venhais a Gilgal, e não subais a Bete-Áven, e não jureis, dizendo: Vive o Senhor.
Oséias 6:8 Gileade é a cidade dos que praticam a iniquidade, calcada de sangue.
Oséias 8:11 Porquanto Efraim multiplicou os altares para pecar; teve altares para pecar.
Oséias 9:15 Toda a sua malícia se acha em Gilgal, porque ali os aborreci; por causa da maldade das suas obras, os lançarei fora de minha casa; não os amarei mais; todos os seus príncipes são rebeldes.
Oséias 10:1 Israel é uma vide frondosa; dá fruto para si mesmo; conforme a abundância do seu fruto, assim multiplicou os altares; conforme a bondade da terra, assim fizeram boas estátuas.
Amós 4:4 Vinde a Betel e transgredi; a Gilgal, e multiplicai as transgressões; e, cada manhã, trazei os vossos sacrifícios e, de três em três dias, os vossos dízimos.
Amós 5:5 Mas não busqueis a Betel, nem venhais a Gilgal, nem passeis a Berseba, porque Gilgal certamente será levado cativo, e Betel será desfeito em nada.
Jonas 2:8 Os que observam as vaidades vãs deixam a sua própria misericórdia.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

GILEADE

Atualmente: JORDÂNIA
Região que se estende por cerca de 112 km paralela ao Jordão entre os rios Hieromax ao norte e Arnom ao sul.

Na Bíblia, "Gileade" significa o "monte de testemunho" ou "monte de testemunha", (Gênesis 31:21), uma região montanhosa a leste do rio Jordão, situado no Reino da Jordânia. Também é referido pelo nome aramaico Jegar-Saaduta, que carrega o mesmo significado que o hebraico (Gênesis 31:47). Devido a sua característica montanhosa é chamada de "o monte de Gileade" (Gênesis 31:25). É também chamada de "a terra de Gileade" (Números 32:1), e às vezes simplesmente de "Gileade" (Salmos 60:7, Gênesis 37:25). Como um todo, incluiu os territórios da tribo de Gade, Rúben e a metade oriental de Manassés (Deuteronômio 3:13; Números 32:40). Foi delimitada a norte por Basã e ao sul por Moabe e Amom (Gênesis 31:21; Deuteronômio 3:12-17). Na Bíblia, Gileade é citada no Livro de Jeremias como uma cidade que comercializava ervas medicinais.

Mapa Bíblico de GILEADE


GILGAL

Atualmente: ISRAEL
Mapa Bíblico de GILGAL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Oséias Capítulo 12 do versículo 1 até o 14
  1. A controvérsia do Senhor (Os 12:1). Em 12.1, a mentira e falsidade de Israel estão descritas de modo mais abrangente. Sua vaidade é como correr atrás do crestante vento leste (1), o qual, caso ocorresse, destruiria o que atingisse. Ao se tornarem infiéis ao Senhor, os israelitas fazem aliança com a Assíria e exportam azeite ao Egito. Com isto, esperavam comprar proteção contra a Assíria. No esforço de jogar uma nação contra outra, Israel foi pego entre as duas.
  2. Uma palavra ao Reino do Sul (Os 12:2-6). Judá (2) não é inocente. Jacó (todas as doze tribos) receberá o castigo que merece. O profeta cita o exemplo de Jacó que era enganador, foi condenado porque era hipócrita, mas se arrependeu de seu pecado. Pela sua força (3) é traduzido "já homem feito, Jacó lutou com Deus" (NTLH; cf. BV). Como Jacó prevaleceu e suplicou (4), assim Israel pode se achegar a Deus. O versículo 4 alude a Gênesis 32:24-32, passagem que narra a luta de Jacó com Deus em oração. Foi ali que o nome de Jacó foi mudado para Israel, "Príncipe de Deus", no sentido de ter poder. Vemos, pois, que foi somente por luta sincera que Jacó se tornou Israel.'

O SENHOR é o seu memorial (5) pode ser traduzido por "Jeová (Yahweh) é o seu nome comemorativo" (cf. NVI). A palavra expressa como Deus desejava ser lembrado — o Eterno, o Imutável, o Deus do concerto de Israel. É a este Deus que, no fim, Israel volta-ria; assim o profeta apela: Tu, pois, converte-te a teu Deus (6). "Volta-te agora para mim", é o chamado melancólico. Note como Moffatt traduz a última parte do versículo: "Sê sempre amável e justo e em teu Deus põe tua confiança infalível". Como em Miquéias 6:8, Jeová chama uma vez mais o seu povo. O estudante do livro de Oséias não pode deixar de ficar impressionado com a compaixão e paciência de Deus nas suas repetidas ofertas de perdão e restauração.

  1. O orgulho de Israel (12:7-9). O versículo 7 menciona que Israel é como um merca-dor (canaan) que busca vantagens, quando engana e oprime. Como comerciante fraudu-lento, Efraim não acha que este procedimento é pecado, porque ele ficou enriquecido (8), como se a riqueza fosse sinal de inocência. Mas seus ganhos foram adquiridos de-sonestamente e o castigo está perto.

Mas eu sou o SENHOR, teu Deus, desde a terra do Egito; eu ainda te farei habitar em tendas, como nos dias da reunião solene (9). Isto é castigo ou restaura-ção? A tônica do texto está na última opção, contudo, ambas as idéias podem estar pre-sentes. A nação será afastada do luxo e sedução do culto a Baal para a simplicidade e severidade do deserto, que conheceu apenas por tradição. Se esta se tornar ocasião de preparar as pessoas para o serviço do Senhor, terá sido a conseqüência do castigo e não o propósito da punição."

  1. A culpa de Israel (12:10-14). Jeová lembra Israel de quem Ele é e do que fez. Falou aos profetas, deu visão para revelar sua vontade e símiles (10; "parábolas", ECA; NVI) pelo ministério de seus servos. Mas, apesar disso, toda a terra está impregnada de iniqüidade (11) ; especificamente, a adoração ao bezerro de ouro. Dois famosos centros idolátricos são inspecionados: Gileade e

Os versículos 12:14 falam do merecido castigo: Jacó fugiu para o campo da Síria, e Israel serviu por uma mulher e por uma mulher guardou o gado (12). Estas palavras destacam a situação penosa que Jacó suportou (Gn 29:31) como fugitivo de Canaã. Na Síria (Ara), ele serviu como criado comum para obter sua esposa.' O propósito do contraste entre os versículos 12:13 é ajudar Israel a se lembrar dos poucos bens com os quais os israelitas foram chamados quando esta-vam no Egito. Era este fato que tinham de reconhecer a cada ano na Festa das Primícias (Dt 26:5-10). Mas o SENHOR, por meio de um profeta (Moisés), fez subir a Israel do Egito (13) e por um profeta, foi Israel guardado. Diante de tais procedimentos providenciais, Efraim mui amargosamente provocou (14) o Senhor. Em vez de mostrar gratidão, sua ingratidão incitou a ira do Senhor.76 Por-tanto, deixará ficar sobre ele o seu sangue e o seu Senhor fará cair sobre ele o seu opróbrio (14). O sangue ou "culpa de sangue" diz respeito a Efraim e não a Jeová. Talvez se refira especificamente à culpa de sacrifícios humanos, que estavam associados com a adoração de Moloque. Deus os deixou com a culpa do pecado e o conseqüente castigo.

No capítulo 12, encontramos:

1) A loucura do pecado, 1;

2) A medida da punição — de acordo com os pecados, 2;

3) A negligência do pecador, 2-4. Também temos:

1) O caráter de Deus, 5,10;

2) A longanimidade de Deus, 9;

3) A ira final de Deus, 14.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Oséias Capítulo 12 versículo 11
Gileade:
Os 6:8,Os 12:11 Gilgal:
Os 4:15,Os 12:11 Os seus altares são como montões de pedra:
Ver Os 10:1,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Oséias Capítulo 12 do versículo 1 até o 14
*

12:1

apascenta. Ver Pv 15:14; Is 44:20.

o vento... o vento leste. Essas figuras metafóricas de futilidade (15:2; Ec 1:14) e de destruição (13.15; Jr 18:17) são aplicadas às alianças de Israel com a Assíria (5.13 7:11-8.9; 14.3; 2Rs 17:3) e com o Egito (7.16 nota; 2Rs 17:4). Tais alianças não eram meramente uma política estrangeira deficiente, mas expressões de infidelidade contra o Senhor.

mentiras. Exemplos de mentiras incluem a oscilação de Israel entre a Assíria e o Egito (7.11), fazendo este último lançar-se contra a primeira (2Rs 17:3,4).

azeite. Presentes eram com freqüência enviados quando pactos eram estabelecidos.

* 12:2

contenda. Ver referência lateral. Tal como em 4.1. o Senhor atuava como queixoso, juiz e advogado de acusação em uma cena de tribunal, acionando uma ação judicial segundo a aliança contra o seu povo. Ele exigia punição (v. 2), mas também reconciliação (v. 6).

Jacó. Ou seja, Israel (10.11; conforme Gn 32:28).

* 12:3

pegou. "Pegou", no hebraico, é a raiz da palavra "Jacó" (Gn 25:26), sendo traduzido por "usurpar" Gn 27:36.

* 12:4

lutou com o anjo. A palavra hebraica aqui traduzida por "lutou" é dada como a origem do nome "Israel", em Gn 32:28. Ao buscar tenazmente a bênção divina, Jacó deixou um exemplo positivo para a nação (v. 6).

Betel. O lugar onde Deus se revelou a Jacó (Gn 28:12-19; 35.1-15). Ver nota em 4.15.

* 12:5

O SENHOR, o Deus dos Exércitos. Uma doxologia, semelhante às do livro de Amós (Am 4:13; 5:8,9; 9:5,6), relembra aqui a Israel que o Deus da aliança com os patriarcas (o SENHOR) é o Deus dos Exércitos, o comandante dos exércitos de Israel, o soberano sobre toda a criação (Zc 1:3, nota).

* 12.6

Converte-te. Tal como fez Jacó, que retornou a Betel para cumprir o seu voto (ver Gn 35:1-15), Israel deve retornar ao Senhor.

* 12:7

Mercador. No hebraico temos a palavra "cananeu", que significava, secundariamente, "mercador" (referência lateral), tão bem conhecidos se tinham tornado os cananeus como mercadores. O mercador Efraim não era apenas desonesto, mas também pagão.

* 12:9

Eu sou o SENHOR teu Deus... Egito. Essa declaração envolve auto-apresentação; introduz uma expressão da divina vontade para o povo da aliança (Êx 20:2; Dt 5:6).

tendas... festa. Encontramos aqui uma referência à Festa dos Tabernáculos, quando o povo viveu em tendas em memória dos tempos em que Israel vivia no deserto, depois de deixar o Egito (Lv 23:43). Assim como Israel foi julgada com quarenta anos de perambulações pelo deserto (Nm 14:33), assim também aqui Israel foi ameaçada com o "deserto" do exílio para longe da sua terra.

* 12:10

Falei aos profetas. Ninguém podia alegar ignorância como desculpa (6.5 e 12.13).

visões. Uma maneira de Deus conceder revelações aos profetas (Nm 12:6; 33:14-16).

símiles. Essas "parábolas" (referência lateral) eram figuras de linguagem que transmitiam mensagens divinas (2Sm 12:1-4; Sl 78:2; Is 5:1-7; Ez 17:2-10).

* 12:11

Gileade. Essa região, a leste do rio Jordão, na fronteira com Moabe, no sul, e Basã, no norte, era um local de sacrifícios ilegais, derramamento de sangue e idolatria. Essa região foi conquistada pela Assíria, em 734—732 a.C. (2Rs 15:29; Os 6:8).

Gilgal. Ver nota em 4.15.

montões de pedra nos sulcos. Pedras grandes, atingidas pelo arado do agricultor, eram empilhadas em montões.

* 12:12

a terra da Síria. Padã-Arã (Gn 28:2,5).

serviu... guardou o gado. Oséias comparou o serviço prestado por Jacó para garantir para si uma esposa de um país estrangeiro com o livramento do povo de Israel, por parte de Deus, do Egito. O mesmo verbo hebraico traduzido por "guardou", no v. 12 é traduzido por "guardado", no v.13.

* 12:13

profeta... profeta. O primeiro desses dois profetas referidos era, como está claro, Moisés (Dt 18:15; 34.10-12), e o segundo, mui provavelmente, é o mesmo Moisés. O profeta guardador pode, entretanto, ser um profeta posterior, tal como Samuel (Jr 15:1) ou Elias (1Rs 19:9-18).

* 12:14

Efraim... provocou. Uma vez mais, a fidelidade de Deus à aliança (v. 13) é contrastado com a infidelidade de Israel. O Senhor havia sido provocado pela adoração a deuses pagãos (Dt 32:21), mas aqui, ainda há implicações de outras ofensas.

sangue... derramado. Esta é uma referência ou ao próprio assassinato (4.2; 5.2; 6,8) ou, conforme aparece em antigos textos jurídicos, qualquer crime capital. Este versículo conclui os processos legais, e é paralelo, quanto à estrutura, ao v. 2, que introduz a seção. A eleição segundo a aliança envolve responsabilidades segundo a aliança.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Oséias Capítulo 12 do versículo 1 até o 14
12.2-5 Jacó, cujo nome foi trocado posteriormente ao Israel, foi o antepassado comum das doze tribos do Israel, o reino do norte e o reino do sul em conjunto. Ao igual às nações que descenderam dele, Jacó praticou o engano. Entretanto, a diferença do Israel e Judá, constantemente procurou deus. Jacó lutou com o anjo para que o benzera, mas seus descendentes pensaram que suas bênções se deviam a seus próprios esforços. Jacó limpou sua casa de ídolos (Gn 35:2), mas seus descendentes não puderam retirar a idolatria de seu meio

12:6 O amor e a justiça, sobre os quais Oseas queria que seu povo vivesse, são fundamentos do caráter de Deus. São essenciais para seus seguidores, mas não são fáceis de manter em equilíbrio. Algumas pessoas são tão amorosas que desculpam as más ações. Outras são tão retas que se esquecem da misericórdia. O amor sem justiça, por não conduzir a normas altas, deixa às pessoas em seus pecados. A justiça sem amor, devido a que não tem coração, separa às pessoas de Deus. O especializar-se em um a gastos do outro é distorcer nosso testemunho. A igreja de hoje, ao igual à nação do Oseas, deve apoiar-se em ambos os fundamentos.

12.7, 8 No Israel, a desonestidade se tinha voltado um meio aceitável de obter riqueza. Aos israelitas que tinham triunfado economicamente não lhes cabia na cabeça que Deus os considerasse pecadores. Pensavam que sua riqueza era uma bênção de Deus, e não se incomodavam em considerar a forma em que a tinham obtido. Entretanto, Deus disse que as riquezas dos israelitas não cobriam seus pecados. Recorde que a medida divina do êxito é diferente da nossa. Chama-nos a ser fiéis, não a ser ricos. Nosso caráter é mais importante para O que o que tenhamos no bolso.

12:8 A gente e as nações ricas freqüentemente declaram que seus triunfos materiais se devem a seu trabalho, iniciativa e inteligência. Como tiveram tudo o que quiseram, não sentaram necessidade de Deus. Acreditam que suas riquezas são próprias e sentem que têm o direito das utilizar como lhes agrado. Se se está sentindo orgulhoso de seus lucros, recorde que todas suas oportunidades, capacidades e recursos são de Deus, e que você os administra.

12:9 Uma vez ao ano os israelitas passavam uma semana vivendo em lojas durante a Festa dos Tabernáculos, que comemorava o amparo de Deus quando vagaram quarenta anos no deserto (veja-se Deuteronomio 1:19-2.1). devido a seu pecado, Deus lhes faria voltar a viver em lojas, mas esta vez não como parte de uma festa, a não ser em um cativeiro verdadeiro.

12:12 Oseas se refere ao Jacó para lhes recordar seus começos humildes. O que temos não é o resultado de nossos esforços, mas sim de que Deus tinha sido misericordioso conosco.

12:13 O profeta que tirou o Israel do Egito foi Moisés (Ex 13:17-19).

CICLOS DE CASTIGO / SALVACION NO OSEAS

Castigo: Ex 1:2-9; Ex 2:2-13; 4:1-5.14; 6:4-11.7; 11:12-13.16

Salvação: 1:10-2.1; 2:14-3.5; 5:15-6.3; 11:8-11; 14:1-9

Deus promete julgar, mas também promete misericórdia. Aqui você pode ver os ciclos de castigo e de salvação no Oseas. As profecias de castigo são seguidas sempre por profecias de perdão.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Oséias Capítulo 12 do versículo 1 até o 14
ACUSAÇÃO C. TERCEIRA: falta de sinceridade e veracidade (11: 12-13: 16)

(Verso Key: Ele ama a opressão , [marg, "defraudar".] Os 12:7 é melhor traduzida (ver margem ASV), mesmo "Judá é ainda un-firme com Deus, e com o Santo que é fiel. " Efraim apascenta de vento, e ... continuamente multiplica mentiras. Até mesmo seus acordos com a Assíria e seu comércio com o Egito são atravessados ​​por engano e maldade. Este foi realmente um traço de família. Para Jacó, seu antepassado, tinha sido chamado de "pinça calcanhar" a partir do momento de seu nascimento. Mas o encontro com Deus em Betel e em Peniel, onde ele teve com o anjo, e prevaleceu, sua natureza foi alterado e ele foi levado em linha com o caráter santo de Deus. Os filhos de Jacó também devem, mais cedo ou mais tarde, ser trazido para contas de seu engano. Se persistir, Deus certamente castigará Jacó segundo os seus caminhos; segundo as suas obras o recompensará. O próprio nome usado para Deus aqui, o Senhor, o Deus dos exércitos;Jeová é o seu memorial nome -Jehovah, o de manutenção da aliança que Deus (Ex 3:14. ; Ex 34:6 ), o Deus da verdade absoluta e sinceridade cristalina, está em contraste absoluto com o nome enganoso e traiçoeiro de Jacó.

Mas há esperança para os filhos de Jacó como tinha sido para Jacó. Jeová ainda pede a Israel: . turn Este também foi o apelo de Deus através de um outro grande profeta: "Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que morrereis, ó casa de Israel? "( Ez 33:11. ; conforme 18:31 ; . Jr 27:13 ). Deus sempre chama para os pecadores ao arrependimento. Se do mal e manter bondade e justiça. "Como quereis que os homens vos façam, fazei vós também a eles" (Lc 6:31 ), ou seja, com cuidado de cumprir seus deveres para seus companheiros. Também em teu Deus espera continuamente, ou seja, dar a Deus constantemente Sua devido (conforme Mq 6:8)

7 Ele é um traficante, os saldos de engano está em sua mão.: ele ama a opressão 8 Diz Efraim: Certamente eu me tenho enriquecido, tenho me encontrado riqueza: em todos o meu trabalho não acharão em mim iniqüidade alguma que seja pecado. 9 Mas eu sou o Senhor teu Deus desde a terra do Egito; Eu ainda te farei habitar em tendas, como nos dias da festa solene. 10 Também falei aos profetas, e multipliquei as visões; e pelo ministério dos profetas usei de parábolas. 11 é Gileade iniqüidade? eles são completamente falsas; em Gilgal sacrificam bois; sim, os seus altares são como montões de pedras nos sulcos dos campos. 12 Jacó fugiu para o campo da Síria, e Israel serviu por uma mulher, e por uma mulher guardou ovelhas . 13 E por um profeta Jeová tirou Israel da Egito, e por um profeta foi ele preservado. 14 Efraim provocaram a ira mais amargamente: portanto, o seu sangue será deixado em cima dele, e seus opróbrio seu retorno Senhor a ele.

A chave para esta seção é encontrado no versículo 7 : ele ama a opressão (. marg, "fraudar"), ou seja, Israel gosta de "conduzir uma negociação difícil" com Deus e homem. Israel é retratado como um traficante, um astuto, trader torto, com escalas fraudulentos, que se gaba de seu sucesso comercial, mas não tem nenhum escrúpulo de consciência para os seus caminhos enganosos. Deus vai trazê-lo para termos, para o mesmo Deus que libertou os israelitas do Egito irá colocá-los em tendas de novo, para entregá-los para a Assíria em punição. Jeová não tinha sido fiel aos israelitas ao longo dos anos, dando-lhes revelações por profetas, visões escolhidos por homens, similitudes ou parábolas que estabelecidas em linguagem simples Sua vontade para eles? Mas a sedução família era teimosamente agarrado a, até o local de culto. A partir da falsidade da Gilead leste do Jordão, para o culto idólatra de Gilgal oeste da Jordânia, Israel era totalmente pecaminosa. Assim como Jacó se importava com as ovelhas de Labão, para garantir uma esposa, assim Jeová providenciou para o cuidado de Israel, sua esposa, a partir do momento Ele entregou a ela para fora do Egito. Mas Israel se rebelou. Jeová é provocaram a ira mais amargamente por isso o seu sangue será deixado em cima dele, e seus opróbrio seu retorno Senhor lhe (v. Os 12:14 ).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Oséias Capítulo 12 do versículo 1 até o 14
12.1 Apascenta o vento. Efraim sempre foi dado à vida pastoril. O pecado, porém, que está se desenvolvendo com tanta aceitação, ser-lhe-á como o siroco, o vento destruidor do Sudeste (da Arábia), O azeite. O tributo, em forma de riqueza natural.

12.4 Chorou. Ou seja, "tinha chorado" antes desta experiência inspiradora (Gn 28:17; 32:11).

12.6 Veja a declaração semelhante em 6.8; Is 1:11.13; Jr 7:22-24; Mq 6:6-33.

12.7 Mercador. Heb cena'n. Escolhe-se deliberadamente esta palavra bem rara, por ser a mesma que deu origem ao nome cananeu. Isto quer dizer que Israel adotou os costumes pagãos do comércio de um pais cujos habitantes Deus mandou extirpar. Agora Israel, no seu coração, se tornara cananeu.

12.8 É o desafio do comerciante desonesto que sabe burlar os fiscais. Uma situação semelhante na vida espiritual se descreve emAp 3:17.

12.9 Desde a terra do Egito. Quer dizer: desde a época do Êxodo. Festa. A Festa dos Tabernáculos, que celebrava a marcha pelo deserto para chegar a terra prometida (Lv 23:33-44),na época da ceifa.

12.10 Símiles. Tipos e ilustrações todos eles recursos didáticos pelos quais se pudesse advertir ao povo, mas, sem ter havido resultado (cf.Mc 4:33-41; Jo 12:37-43).

12.13 Profeta. Moisés, como tipo de Cristo. O versículo mostra que o povo deveria ter tido mais respeito para com os profetas, mas que, mesmo assim, Deus ainda podia levantar outro profeta no cativeiro.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Oséias Capítulo 12 do versículo 1 até o 14
Os dois versículos seguintes concluem essa seção de profecia (9.1—12,1) e resumem o pecado de Israel, particularmente a sua conduta dupla em relação à Assíria e ao Egito. A menção de Judá (v.
- 12c) é inesperada. Incerta também é a intenção do trecho. A tradução na NVI é desfavorável a Judá, mas pode fazer sentido. Mas no hebraico o Santo não está no singular, como no v. 9, mas no plural, o que poderia ser um artifício de ênfase ou, por outro lado, poderia ser traduzido por “os ídolos ele considera santos”, como na NEB. Até mesmo a palavra traduzida por Deus (’el) pode bem indicar uma deidade cananéia.

IV. LIÇÕES DA HISTÓRIA (12.2—13.16)
Agora seguem quatro oráculos breves acerca da tradição histórica, “uma meditação acerca da história do relacionamento de Israel com Deus” (McKeating), voltando atrás no tempo, para antes do êxodo, ao ancestral comum de Efraim e Judá, Jacó, o que é algo singular nessa profecia.


1) O engano de Jacó (12:2-9)

As figuras de linguagem judiciais que deram início à segunda seção (4,1) são repetidas aqui: acusação, traduzindo novamente a mesma palavra do fato de Jacó ter suplantado primeiro o seu irmão e depois Deus (v. 3ss), está associada com as práticas comerciais enganosas de Efraim (v. 7).

O termo Judá, como em 11.12, é inesperado aqui. Embora possa ser atribuído a um editor do Reino do Sul, Ellison sugere que poderia indicar que o pecado em questão não é peculiar a Israel. Jacó, introduzido como progenitor de ambas as nações, é tratado de forma menos favorável do que em Gênesis, e também a ordem de tratamento dos eventos é diferente. O v. 3a alude a Gn 25:26, com o verbo usado como em Gn 27:36; os v. 3b e 4 refletem o jogo de palavras de Gn 32.28, mas o v. 4b retorna a Gn 28:11-17, a não ser que Oséias considerasse Betei o lugar da luta com o anjo. O v. 4 é ambíguo no original: com base nele, não fica claro quem prevaleceu, se Jacó ou o anjo. Não há referência ao choro no incidente de Peniel em Gênesis. Poderia ser deduzido de Gn 33:4,10 que Jacó, depois de se encontrar com Esaú, chorou e implorou o seu favor. Se for esse o caso, Jacó fez prevalecer o seu caminho duas vezes por meio de diversos artifícios sobre o seu irmão e sobre Deus. Assim, ele aparece como o arquienganador.

O tempo do verbo muda no final do v. 4, e o substantivo está ausente, talvez sendo suprido no v. 5. Ellison traduz essa parte de forma adequada por “Em Betei, ele se encontrava conosco e lá ele falava conosco”, apresentando um desafio aos ouvintes imediatos de Oséias, possivelmente no santuário de Betei, em vista da doxologia do v. 5. O v. 6 aplica a mensagem ao leitor, usando algumas das grandes palavras de Oséias — volte (v.comentário Dt 3:5), lealdade (hesed-, v.comentário Dt 2:19) e justiça (conforme também Mq 6:8).

Fiel à trapaça do seu progenitor (v. 7ss) é o procedimento comercial dos descendentes. comerciantes traduz a palavra “Canaã”, que é tanto o nome dos habitantes anteriores a Israel na terra prometida quanto um título pejorativo de um comerciante. Em vez de expulsar os habitantes anteriores, Israel havia descido ao nível deles, extorquir está em concordância com balanças desonestas — cf. Pv 11:1. No v. 8a, Efraim faz a dúbia afirmação de que os fins justificam os meios, com a errônea e tácita pressuposição de que a riqueza deve ser a prova final da aprovação divina. O v. 8b pode ser compreendido, junto com a RSV e a NEB, como uma observação do profeta ou, com a GNB, como uma continuação da afirmação do povo: “ninguém pode nos acusar de termos ajuntado a nossa riqueza por meios desonestos” (NTLH).

O v. 9 também pode ser interpretado de duas formas. Pode ser uma ameaça de reduzir esse bem-sucedido homem de negócios à sua penúria original ou, o que é melhor, um lembrete dos princípios fundamentais. Assim como Deus escolheu Israel no Egito, apesar das falhas conhecidas de Jacó, assim, por meio de um novo êxodo (conforme 2.14), ele vai trazê-lo de volta à caminhada com ele. As festas fixas incluem a festa das cabanas, que era algo profético em relação ao retorno para Deus — conforme 9.1.


2) Oportunidades proféticas (12:10-14)

Visto que não há um fio identificável de um raciocínio nessa breve seção, cada versículo precisa ser compreendido por Si.
O v. 10 pode referir-se à crítica do profeta em 9.7,8. falava em parábolas poderia ser traduzido por “destruía” (conforme 6.5), como na GNB: “Por meio dos profetas, eu dei advertências a meu povo”. Com base nisso e em Zc 1:0). De qualquer forma, a atitude contrária a Jacó é mantida.

O v. 14 nos dá o veredicto final para Israel j partir do período dos patriarcas. A sua provocação severa ao Senhor exige a pena de morte, que não deve ser cancelada. Somente aqui. Oséias usa a palavra para “Senhor” (heb. adonay, distinta de YHWH).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Oséias Capítulo 12 do versículo 1 até o 14
Os 12:1

Efraim se apascenta de vento (12.1). O vento é símbolo não apenas da vaidade mas também da destruição, como no caso do vento leste, que se segue (cfr. Dn 13:15). Note-se o elemento de vacilação na política de Israel: numa ocasião está sendo cortejado o favor da Assíria; então é enviado azeite ao Egito, como presente, para garantir seu apoio.

Mesmo quando ainda estava no ventre de sua mãe, Jacó ambicionava a bênção de Deus, e essa ele procurou intensamente, quando cresceu, até que O encontrou em Betel, o lugar mesmo onde seus descendentes pecavam contra seu Deus. Esse exemplo de zelo é apresentado agora aos descendentes de Jacó a fim de mostrar-lhes quão longe se tinham afastado do exemplo de seu progenitor crente e também a fim de apontar-lhes o caminho pelo qual deviam buscar ao Senhor (6). E um mercador (7); essa palavra significa, literalmente, "cananeu"; os cananeus se haviam distinguido de tal modo no comércio que emprestaram seu nome como sinônimo de "comerciante". Por outro lado, o emprego do termo "cananeu" é característico: Os descendentes de Jacó se tinham degenerado de tal maneira que seu nome havia sido trocado de "Israel" para "cananeu". Israel tinha uma base falsa de autodefesa; apontava para as riquezas que havia adquirido como sinal certo do favor de Deus para consigo (8; cfr. Ap 3:17). No seu contexto, não uma promessa, mas uma ameaça, está contida nas palavras como nos dias da reunião solene (9). O viverem sem lar, no exílio, é comparado com o viver em tendas durante a festa dos tabernáculos. O fato que Deus havia repetidamente falado a Israel, por intermédio de Seus profetas, que haviam usado de símiles e de uma linguagem fácil de ser compreendida, agravava o pecado de Israel (cfr. Is 5:4). Não é Gileade iniqüidade? (11). Essa pergunta é feita a fim de provocar uma afirmação enfática. Quanto a Gilgal ver 9.15n. Seus altares são como montões de pedras nos regos dos campos (11). No comboio dessa iniqüidade seguia o desastre, que espalhava nos campos as ruínas dos altares idólatras de Israel.

>Os 12:12

Nos versículos 12:13 o profeta olha de volta novamente para os ancestrais de Israel, a fim de fazer contraste entre a simplicidade da ida de Jacó com a existência luxuosa de seus rebeldes descendentes: e também para frisar o cuidado de Deus por Seu povo. Jacó fora preservado, mas a atual geração teria de sofrer a punição devida por sua culpa.


Dicionário

Altares

masc. pl. de altar

al·tar
(latim altare, -is)
nome masculino

1. Mesa em que o sacerdote pagão sacrifica à divindade.

2. Mesa consagrada, geralmente com um retábulo, onde se celebra missa.

3. Mesa a que se sentam os dignitários maçónicos.

4. Figurado Religião, culto.

5. Objecto de amor e veneração; ara.


Bois

masc. pl. de boi

boi
(latim bos, bovis)
nome masculino

1. Quadrúpede ruminante cavicórneo, tipo da família dos bovídeos.

2. Carne de gado vacum. = VACA

3. Touro castrado.

4. [Portugal, Informal] Droga obtida a partir de folhas, flores e ramos secos dessa planta, que produz sonolência ou outras alterações do sistema nervoso central. = MARIJUANA


boi bento
Boi enfeitado que no Minho vai nas procissões.

boi de sela
[Brasil: Regionalismo] Bovino usado como animal de montaria. = BOI-CAVALO

boi preto
[Portugal, Informal, Depreciativo] Árbitro de futebol, sobretudo quando tinham equipamento preto.

bois da quarta
Os que vão entre os da ponta e os do coice nos carros puxados por mais de duas juntas.

não ver um boi
[Informal] Ser pouco inteligente ou não perceber nada de determinado assunto.

olhar como (um) boi para (um) palácio
[Informal] Não dar apreço, não ligar importância; não perceber nada.


Campos

masc. pl. de campo

cam·po
(latim campus, -i)
nome masculino

1. Terreno de semeadura.

2. [Por extensão] Qualquer terreno em que não há povoado importante.

3. Espaço, terreno.

4. Arena.

5. Lugar de um duelo, batalha, luta.

6. O que se discute; ponto de vista. = ASSUNTO, TEMA

7. Ocasião, azo.

8. Conjunto de trabalhos agrícolas.

9. Vida rústica, por oposição à vida na cidade (ex.: ele prefere o campo à cidade).

10. [Cinema, Fotografia, Televisão] Área que pode ser coberta por uma câmara.

11. [Encadernação] Material de revestimento da capa do livro, devidamente delineado, que cobre os planos, nas áreas que não foram cobertas pela lombada e pelos cantos.

12. [Heráldica] Parte lisa do fundo dos tecidos lavrados, dos quadros, de escudo, etc.

13. [Medicina] Cada um dos tecidos usado para proteger e delimitar a área a ser operada (ex.: campo de ginecologia; campo operatório).


campo de concentração
Lugar cercado e dotado de vigilância policial ou militar onde, geralmente em tempo de guerra, se encontram detidas pessoas, privadas dos seus direitos e das suas liberdades, por motivos étnicos, ideológicos, políticos ou religiosos (ex.: no final da Segunda Guerra Mundial, as tropas aliadas libertaram milhares de prisioneiros dos campos de concentração nazis).

campo de manobra
Capacidade de acção para resolver ou sair de uma situação complicada (ex.: o campo de manobra do governo é muito limitado). = ESPAÇO DE MANOBRA, MARGEM DE MANOBRA

campo de visão
[Brasil] Campo de uma luneta, espaço que se pode abranger olhando por um óculo.

campo dobrado
Terreno acidentado de cerros e lombas.

campo magnético
[Electricidade] [Eletricidade] Zona submetida à influência de um magnete, de uma corrente eléctrica.

campo operatório
[Medicina] Região em que se faz uma operação cirúrgica.

campo parelho
Terreno plano, sem ondulações.

campos gerais
Vastas campinas entre certos planaltos.

ir a campo
Evacuar, dejectar, defecar.


Como

assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Gileade

Gileade Região montanhosa e florestal que ficava a leste do Jordão (Gn 31:21), famosa pelo bálsamo que produzia (Jr 8:22; Mq 7:14; Js 10:8—12.7).

(Heb. “banco de rochas”). 1. Neto de Manassés e filho de Maquir, tornou-se o líder do clã dos gileaditas (Nm 26:29-30; Nm 27:1-1Cr 2:21-23). Seu nome foi dado a uma região a leste do rio Jordão. A distribuição dessa terra é registrada em Josué 17.


2. Pai de Jefté, um dos juízes de Israel: “O seu pai era Giileade; a sua mãe era uma prostituta” (Jz 11:1). Os filhos de Gileade com sua esposa legítima mais tarde expulsaram Jefté de casa, a fim de que não recebesse nenhuma herança do pai. O fato de ele também ser descrito como gileadita (ou seja, vivia na região de Gileade) tem levado alguns teólogos a questionar se Gileade era realmente um nome ou simplesmente um patronímico. O contexto, entretanto, sugere que realmente trata-se de um nome próprio.


3. Pai de Jaroa e filho de Micael, era um gadita que vivia em Basã, na região de Gileade. Novamente é possível que, em razão de sua família viver em Gileade, possa se considerar outro patronímico. O contexto do nome, entretanto, que aparece bem no meio de uma genealogia, torna essa possibilidade mais improvável (1Cr 5:14-16). P.D.G.


Região pedregosa. 1. Território montanhoso ao oriente do Jordão, ocupado por Gade, Rúben, e a meia tribo de Manassés – por vezes a palavra significa toda a região que fica ao oriente do rio Jordão (Dt 34:1Js 22:9Jz 20:1). o país era acidentado, rico de florestas, com ricas pastagens (Nm 32:1), e produzia especiarias e gomas aromáticas (Gn 37:25Jr 8:22 – 46.11). Ali acampou Jacó quando foi alcançado por Labão (Gn 31:21-25) – foi tomado pelos israelitas (Nm 21:24-25, 32 a 35 – Dt 2:32-36 – 3.1 a
10) – era a terra de Jair (Jz 10:3) – de Jefté (Jz 11:1-7 a 11), e de Elias (1 Rs 17,1) – foi refúgio dos israelitas, quando se livravam dos filisteus (1 Sm 13.7), refugiando-se ali também os filhos de Saul (2 Sm 2.8, 9), e mais tarde Davi quando fugia de Absalão, que o seguiu até aqueles sítios (2 Sm 17.24,26) – e no reinado de Jeú foi o país de Gileade conquistado por Hazael, rei da Síria (2 Rs 10.33). o ‘bálsamo de Gileade’ era a seiva de uma árvore que cresce naquela região. É uma substância branca, viscosa, que depressa se coagula, e é de valor para cura de inflamações. No tempo de Alexandre Magno valia duas vezes o seu peso em prata. Maanaim, a capital meridional de Gileade, ainda hoje existe com o nome de Mukhmah. Ao norte havia o lugar de Jabes-Gileade, que hoje se chama Wadi-Yabir. Ao noroeste de Rabate-Amom, na parte sul, as ruínas de Jubeiá indicam o sítio de Jogbeá, sendo até este lugar que os midianitas foram perseguidos por Gideão (Jz 8:11). Sucote, para onde se dirigiu Jacó depois que Esaú se apartou dele, acha-se hoje identificado com Tell Der”ala, ao norte de Jaboque, e Mispa com Sufe. 2. A palavra Gileade também se encontra como nome de pessoa (Nm 26:29Jz 11:1 – 1 Cr 5.14).

Gilgal

Um círculo de pedras. 1. Foi o sítio onde, pela primeira vez, acamparam os israelitas, depois de terem atravessado o rio Jordão. Aqui foram levantadas as doze pedras que tinham sido tiradas do rio, e foram circuncidados aqueles que tinham nascido no deserto – e pela primeira vez se celebrou a Páscoa na terra de Canaã. E no mesmo lugar permaneceu um acampamento durante o primitivo período da conquista (Js 4:19-20 – 5.9, 10 – 9.6 – 10.6 a 43 – 14.6). Foi visitado por Samuel, quando era juiz (1 Sm 7.16). Ali foram oferecidos sacrifícios ao Senhor (1 Sm 10.8 – 11.14,15 – 13 4:15 – 15.12,
21) – Saul foi proclamado rei (1 Sm 11.14,
15) – e foi morto Agague, o amalequita (1 Sm 15.33). Àquele lugar se dirigiram os homens de Judá para apresentarem as suas saudações ao rei Davi, pela sua volta a Jerusalém depois da morte de Absalão (2 Sm 19.15 a 40). Foi ocupado depois da volta do cativeiro (Ne 12:29). No sítio de Gilgal acha-se agora a povoação de Tell Jiljul, distante sete quilômetros do rio Jordão, e 2.400 metros de Er-Riha (Jericó). 2. Uma cidade, distante dez quilômetros ao norte de Betel, donde partiram Elias e Eliseu antes da trasladação do primeiro, e para onde voltou Eliseu (2 Rs 2.1 – 4.38). Hoje o seu nome é Jiljilia. 3. o ‘rei de Gilgal’ foi derrotado por Josué (Js 12:23). Chama-se agora Jiljulia ao norte de Jope, e distante dez quilômetros de Antipatris. 4. Limite da parte setentrional de Judá, também com o nome de Gelilote, sendo, provavelmente, o mesmo que Gilgal de 1 (Js 15:7 – 18.7).

Gilgal Primeiro acampamento dos israelitas a oeste do Jordão (Js 4:19-24).

Iniquidade

substantivo feminino Qualidade de iníquo, contrário à equidade, à justiça.
Aquilo que injusto, oposto ao que é justo e igualitário.
Ato ou comportamento contrário à moral, à religião, à igualdade.
Comportamento ou ação perversa e maldosa; malevolência.
Etimologia (origem da palavra iniquidade). Do latim iniquitas.atis.

Maldade; perversidade

Iniqüidade

Maldade; perversidade

Iniqüidade Pecado que consiste em não reconhecer igualmente o direito de cada um, em não ser correto, em ser perverso (Sl 25:11); 51.5; (Is 13:11); (Mt 7:23); (He 1:9).

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Pedras

fem. pl. de pedra

pe·dra
(latim petra, -ae, rocha, pedra)
nome feminino

1. Substância dura e compacta que forma as rochas.

2. Fragmento de rocha (ex.: pedra rolada).

3. Precipitação constituída por pedras de gelo, que, devido à descida rápida da temperatura, se formam nas nuvens. = GRANIZO, SARAIVA

4. Pedaço de uma substância sólida e dura.

5. Ardósia, quadro preto.

6. [Jogos] Peça de jogo de tabuleiro.

7. [Joalharia] O mesmo que pedra preciosa.

8. [Medicina] Cálculo, concreção.

9. Botânica Corpo duro que aparece no mesocarpo dos frutos.

10. Figurado Pessoa estúpida e incapaz de aprender.

11. Antigo Peso de oito arráteis.

12. [Portugal, Informal] Efeito provocado pelo consumo de drogas. = MOCA, PEDRADA


chamar à pedra
Antigo Mandar, o professor, um aluno ao quadro para realizar um exercício.

Figurado Exigir a alguém explicações para o seu comportamento.

com quatro pedras na mão
Com agressividade ou maus modos (ex.: responder com quatro pedras na mão).

de pedra e cal
[Informal] Duradouro, estável, firme, seguro (ex.: o clube permanece de pedra e cal na liderança).

e lá vai pedra
[Brasil, Informal] Usa-se para indicar quantidade ou número indeterminado que excede um número redondo (ex.: tem seus trinta anos e lá vai pedra). = E LÁ VAI FUMAÇA, E LÁ VAI PEDRADA

partir pedra
Realizar uma tarefa dura, difícil ou com poucos resultados visíveis.

pedra a pedra
Aos poucos; gradualmente. = PEDRA POR PEDRA

pedra angular
[Arquitectura] [Arquitetura] Pedra que liga duas paredes formando canto ou esquina.

Base, fundamento.

pedra da lei
O mesmo que pedra de amolar.

pedra de afiar
O mesmo que pedra de amolar.

pedra de amolar
Pedra ou material usado para afiar o corte de facas ou outros instrumentos. =

pedra de cantaria
[Construção] Pedra rija e susceptível de ser lavrada.

pedra de escândalo
Pessoa ou coisa que causa escândalo geral; motivo de escândalo.

pedra de fecho
[Arquitectura] [Arquitetura] Pedra central que remata o arco ou abóbada. = CHAVE, FECHO

pedra de moinho
Pedra pesada e redonda usada para moer ou espremer em moinhos ou lagares. =

pedra filosofal
Segredo que a alquimia intentava descobrir para fazer ouro.

Figurado Coisa preciosa mas impossível de achar.

pedra fundamental
Aquilo que serve de fundamento, base ou início de algo.

pedra infernal
[Química] O mesmo que nitrato de prata.

pedra lascada
[Arqueologia] Pedra partida intencionalmente para ser usada como arma ou como ferramenta.

pedra por pedra
Aos poucos; gradualmente. = PEDRA A PEDRA

pedra preciosa
Pedra ou material usado para ornamento pessoal, geralmente com valor comercial alto, como diamante, rubi, topázio, etc. = GEMA

pedra rolada
Fragmento de rocha arredondado pelo desgaste à beira-mar ou num curso de água.

pedra solta
Conjunto de pedras sobrepostas sem argamassa.

primeira pedra
Pedra, tijolo ou outra peça de construção cuja colocação solene assinala o início de uma obra.


Purá

Servo de Gideão que, por orientação do Senhor, o acompanhou até os arredores do acampamento do exército midianita durante a noite (Jz 7:10-11). Ali, os dois ouviram uma conversa na qual um soldado contava a um amigo um sonho que tivera, ocasião em que um pão de cevada caiu sobre o acampamento deles e bateu com tamanha força contra uma tenda que a derrubou. Seu companheiro interpretou a visão como um sinal indicador de que Deus entregaria os midianitas nas mãos de Gideão (vv. 1315). Este voltou ao acampamento, reuniu seus 300 homens e disse-lhes que a vitória do Senhor sobre os midianitas estava garantida.


ramo

Regos

masc. pl. de rego

re·go |ê| |ê|
(talvez do vocábulo pré-romano *recu-)
nome masculino

1. Sulco que o ferro do arado ou da enxada traça no solo.

2. Pequena vala por onde passa água.

3. Risca no cabelo.

4. Refego.

5. [Informal] Sulco entre as nádegas.


Sacrificar

verbo transitivo Oferecer em sacrifício, em holocausto à divindade; imolar.
Consagrar inteiramente.
Desprezar (coisa ou pessoa) em favor de (outra): sacrificar a vida pelos filhos.
Diminuir o valor, prejudicar, pôr em risco: o autor sacrificou o papel.
Renunciar voluntariamente a.
verbo pronominal Devotar-se inteiramente a; tornar-se vítima de (algum ideal, interesse): sacrificar-se pela pátria, pelos filhos.

Sacrificar Oferecer SACRIFÍCIO (Ex 3:18)

São

adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.

Vaidade

substantivo feminino Característica daquilo que é vão; que não possui conteúdo e se baseia numa aparência falsa, mentirosa.
Excesso de valor dado à própria aparência, aos atributos físicos ou intelectuais, caracterizado pela esperança de reconhecimento e/ou admiração de outras pessoas: demonstra excesso de vaidade ao falar; decidiu fazer caridade por vaidade pura.
Auto-crítica ou opinião envaidecida que alguém possui sobre si mesmo: sua vaidade sempre está acima de tudo!
Ideia exageradamente positiva que alguém faz de si próprio; presunção, fatuidade, gabo: não teria a vaidade de intitular-se sábio.
Algo sem significado; futilidade: ele é composto por inúmeras vaidades.
Etimologia (origem da palavra vaidade). Do latim vanitas.atis.

originária dos termos latinos vanitas, vanitatis: cujo significado é, nada mais nada menos, que vacuidade (o que é próprio do vácuo), ou seja: VAZIO ABSOLUTO!

Esta palavra na Bíblia nunca tem a significação de desvanecimento e orgulho, mas quase sempre a de vacuidade. A conhecida expressão ‘vaidade de vaidades’ literalmente quer dizer ‘sopro de sopros’, ou ‘vapor de vapores’ (Ec 1:2). Em is 41:29 e Zc 10:2, ‘vácuo’ e ‘vazios’ são a tradução de uma palavra que significa tristeza e iniqüidade.

A palavra vaidade possui duas significações: a
Referencia:

“qualidade do que é vão, instável, de pouca duração”; b
Referencia:

“desejo exagerado de atrair a admiração ou as homenagens dos outros”.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 59

A vaidade na excursão difícil, a que nos afeiçoamos com as nossas tarefas, é o rochedo oculto, junto ao qual a embarcação de nossa fé mal conduzida esbarra com os piratas da sombra, que nos assaltam o empreendimento, buscando estender o nevoeiro do descrédito ao ideal que esposamos, valendo-se, para isso, de nosso próprio desmazelo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

A vaidade é um verdugo sutil.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31


Vaidade
1) Desejo exagerado de atrair a atenção.


2) Deus falso (1Sm 12:21).


3) Ilusão (Ec 1:2).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Oséias 12: 11 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Não é Gileade iniquidade? Certamente eles são coisa- de- nenhum- valor; em Gilgal sacrificam bois; os seus altares são como montões de pedras nos sulcos dos campos.
Oséias 12: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

753 a.C.
H1530
gal
גַּל
monte, fonte, onda, vaga
(a heap)
Substantivo
H1537
Gilgâl
גִּלְגָּל
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
H1568
Gilʻâd
גִּלְעָד
Gileade / monte de testemunho
(Gilead)
Substantivo
H1571
gam
גַּם
também / além de
(also)
Advérbio
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H205
ʼâven
אָוֶן
iniqüidade
(iniquity)
Substantivo
H2076
zâbach
זָבַח
abater, matar, sacrificar, imolar para sacrifício
(and offered)
Verbo
H389
ʼak
אַךְ
(only)
Advérbio
H4196
mizbêach
מִזְבֵּחַ
um altar
(an altar)
Substantivo
H518
ʼim
אִם
se
(If)
Conjunção
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H7704
sâdeh
שָׂדֶה
do campo
(of the field)
Substantivo
H7723
shâvᵉʼ
שָׁוְא
vacuidade, vaidade, falsidade
(in vain)
Substantivo
H7794
shôwr
שֹׁור
boi, touro, cabeça de gado
(oxen)
Substantivo
H8525
telem
תֶּלֶם
()


גַּל


(H1530)
gal (gal)

01530 גל gal

procedente de 1556; DITAT - 353a; n m

  1. monte, fonte, onda, vaga
    1. monte (de pedras)
      1. sobre um cadáver
      2. isolado
      3. utilizado na ratificação de uma aliança
    2. ondas (fig. do castigo de Javé)
    3. fonte

גִּלְגָּל


(H1537)
Gilgâl (ghil-gawl')

01537 גלגל Gilgal

o mesmo que 1536; n pr loc Gilgal = “uma roda, rolo”

  1. o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de Jericó, ali Samuel tornou-se juiz e Saul foi proclamado rei; mais tarde o local foi usado para adoração ilícita
  2. local de habitação de profetas em Israel, no norte, a aproximadamente sete quilômetros (quatro milhas) de Siló e Betel
  3. uma região conquistada por Josué, localização incerta

גִּלְעָד


(H1568)
Gilʻâd (ghil-awd')

01568 דגלע Gil ad̀

provavelmente procedente de 1567; DITAT - 356 n pr loc

Gileade ou gileaditas = “região rochosa”

  1. uma região montanhosa limitada a oeste pelo Jordão, ao norte por Basã, ao leste pelo planalto árabe, e ao sul por Moabe e Amom; algumas vezes chamado de ’monte Gileade’ ou ’terra de Gileade’ ou somente ’Gileade’. Dividida em Gileade do norte e do sul
  2. uma cidade (com o prefixo ’Jabes’)
  3. o povo da região n pr m
  4. filho de Maquir e neto de Manassés
  5. pai de Jefté
  6. um gadita

גַּם


(H1571)
gam (gam)

01571 גם gam

por contração de uma raiz não utilizada; DITAT - 361a; adv

  1. também, ainda que, de fato, ainda mais, pois
    1. também, ainda mais (dando ênfase)
    2. nem, nem...nem (sentido negativo)
    3. até mesmo (dando ênfase)
    4. de fato, realmente (introduzindo o clímax)
    5. também (de correspondência ou retribuição)
    6. mas, ainda, embora (adversativo)
    7. mesmo, realmente, mesmo se (com ’quando’ em caso hipotético)
  2. (DITAT) novamente, igualmente

הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

אָוֶן


(H205)
ʼâven (aw-ven')

0205 און ’aven

procedente de uma raiz não utilizada talvez significando apropriadamente, ofegar

(portanto, esforçar-se, geralmente em vão; DITAT - 48a; n m

1) problema, impiedade, sofrimento

  1. problema, sofrimento
  2. idolatria
  3. problema com iniqüidade, impiedade

זָבַח


(H2076)
zâbach (zaw-bakh')

02076 זבח zabach

uma raiz primitiva; DITAT - 525; v

  1. abater, matar, sacrificar, imolar para sacrifício
    1. (Qal)
      1. imolar para sacrifício
      2. abater para comer
      3. abater em julgamento divino
    2. (Piel) sacrificar, oferecer sacrifício

אַךְ


(H389)
ʼak (ak)

0389 אך ’ak

relacionado com 403; DITAT - 84; adv

  1. de fato, certamente (enfático)
  2. no entanto, apenas, contudo, mas (restrito)

מִזְבֵּחַ


(H4196)
mizbêach (miz-bay'-akh)

04196 מזבח mizbeach

procedente de 2076; DITAT - 525b; n m

  1. altar

אִם


(H518)
ʼim (eem)

0518 אם ’im

uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

  1. se
    1. cláusula condicional
      1. referindo-se a situações possíveis
      2. referindo-se a situações impossíveis
    2. em juramentos
      1. não
    3. se...se, se...ou, se..ou...ou
    4. quando, em qualquer tempo
    5. desde
    6. partícula interrogativa
    7. mas antes

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

שָׂדֶה


(H7704)
sâdeh (saw-deh')

07704 שדה sadeh ou שׁדי saday

procedente de uma raiz não utilizada significando estender; DITAT - 2236a,2236b; n. m.

  1. campo, terra
    1. campo cultivado
    2. referindo-se ao habitat de animais selvagens
    3. planície (em oposição à montanha)
    4. terra (em oposição a mar)

שָׁוְא


(H7723)
shâvᵉʼ (shawv)

07723 שוא shav’ ou שׂו shav

procedente da mesma raiz que 7722 no sentido de desolar; DITAT - 2338a; n. m.

  1. vacuidade, vaidade, falsidade
    1. vacuidade, nulidade, vaidade
    2. vazio de fala, mentira
    3. inutilidade (diz-se de conduta)

שֹׁור


(H7794)
shôwr (shore)

07794 שור showr

procedente de 7788; DITAT - 2355a; n. m.

  1. boi, touro, cabeça de gado
    1. para arar, para alimentação, como sacrifício

תֶּלֶם


(H8525)
telem (teh'-lem)

08525 תלם telem

procedente de uma raiz não utilizada significando to acumular; DITAT - 2515a; n. m.

  1. sulco