Enciclopédia de Levítico 14:36-36

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lv 14: 36

Versão Versículo
ARA O sacerdote ordenará que despejem a casa, antes que venha para examinar a praga, para que não seja contaminado tudo o que está na casa; depois, virá o sacerdote, para examinar a casa,
ARC E o sacerdote ordenará que despejem a casa, antes que venha o sacerdote para examinar a praga, para que tudo o que está na casa não seja contaminado: e depois virá o sacerdote, para examinar a casa:
TB O sacerdote ordenará que despejem a casa, antes que entre para examinar a praga, para que não fique imundo tudo o que está na casa. Depois, entrará para examinar a casa;
HSB וְצִוָּ֨ה הַכֹּהֵ֜ן וּפִנּ֣וּ אֶת־ הַבַּ֗יִת בְּטֶ֨רֶם יָבֹ֤א הַכֹּהֵן֙ לִרְא֣וֹת אֶת־ הַנֶּ֔גַע וְלֹ֥א יִטְמָ֖א כָּל־ אֲשֶׁ֣ר בַּבָּ֑יִת וְאַ֥חַר כֵּ֛ן יָבֹ֥א הַכֹּהֵ֖ן לִרְא֥וֹת אֶת־ הַבָּֽיִת׃
BKJ então o sacerdote ordenará que esvaziem a casa, antes que o sacerdote entre para examinar a praga, para que tudo o que está na casa não seja feito impuro; e depois entrará o sacerdote para examinar a casa;
LTT E o sacerdote ordenará que desocupem a casa, antes que entre para examinar a praga, para que tudo o que está na casa não seja contaminado; e depois entrará o sacerdote, para examinar a casa;
BJ2 O sacerdote ordenará que desocupem a casa, antes de vir examinar a enfermidade; assim ninguém se tornará impuro com aquilo que lá se encontra. Depois disso o sacerdote virá observar a casa
VULG At ille præcipiet ut efferant universa de domo, priusquam ingrediatur eam, et videat utrum leprosa sit, ne immunda fiant omnia quæ in domo sunt. Intrabitque postea ut consideret lepram domus :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Levítico 14:36

I Coríntios 15:33 Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.
II Timóteo 2:17 E a palavra desses roerá como gangrena; entre os quais são Himeneu e Fileto;
Hebreus 12:15 tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem.
Apocalipse 18:4 E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados e para que não incorras nas suas pragas.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Levítico Capítulo 14 do versículo 1 até o 57
2. A Lei da Purificação (Lv 14:1-57)

Esta seção é dividida em duas partes. A primeira trata da lei regular de purificação para o leproso. A segunda diz respeito aos pobres que não podem cumprir as exigências habituais para a purificação. Uma terceira seção prescreve o ritual para a purificação de uma casa, e em seguida, apresenta as instruções para o diagnóstico de casas "leprosas".

a) O ritual regular de purificação (14:1-20). O procedimento apresentado aqui em detalhes lembra a consagração dos sacerdotes (caps. 7-9) e o ritual para o Dia da Expi-ação (cap. 16). Da mesma forma que houve o dia em que o leproso foi declarado imundo, agora há um ritual e tempo apropriados para a restauração do leproso à comunidade. Este ritual não era considerado meio de purificação, mas servia para atestá-la.

O indivíduo que tinha a doença era levado ao sacerdote, que o encontrava fora do arraial (2,3). O leproso não podia entrar no acampamento até que fosse declarado lim-po. Se o sacerdote constatasse que a doença desaparecera, o imundo tinha de levar duas aves, um pau de cedro, carmesim e hissopo (4). Uma das aves seria morta num vaso de barro sobre águas vivas (5; "correntes", ARA). A ave viva (6), o pau de cedro, o carmesim e o hissopo seriam submersos no sangue da ave que foi degolada sobre as águas vivas (ou correntes). Com estes, o sacerdote tinha de aspergir o imundo sete vezes (7). Depois, o sacerdote tinha de declarar o homem limpo e soltar a ave viva em campo aberto. O homem que fora imundo tinha de lavar as vestes, raspar os pêlos e cabelos, tomar banho e permanecer fora da sua tenda por sete dias (8). No sétimo dia (9), ele tinha novamente de raspar todos os pêlos e cabelos, lavar as vestes, lavar o corpo cuidadosamente e ser restabelecido à família e à sociedade.

No dia oitavo (10), o sacerdote que faz a purificação tinha de oferecer sacrifí-cios por quem fora imundo. Era a série total de sacrifícios levíticos: oferta pela culpa, oferta pelo pecado, holocausto e oferta de manjares. Três dízimas (10) é "6,6 litros" (VBB) ; um logue é "meio litro" (VBB). Do sangue (14) da oferta pela culpa, o sacerdo-te tinha de colocar sobre a ponta da orelha direita, sobre o dedo polegar da mão direita e no dedo polegar do pé direito do indivíduo a ser declarado limpo. Observe a semelhança do ritual para o restabelecimento do leproso com o usado para a consagração do sacerdote (8.23,24). Em seguida, o sacerdote tinha de aspergir o azeite diante do Senhor por sete vezes (16), besuntar de azeite a ponta da orelha direita, o polegar da mão direita e o polegar do pé direito, como fizera com o sangue (17), e derramar o restante do azeite sobre a cabeça da pessoa que estava sendo declarada limpa (18).

O propósito de tal cerimônia complicada era restaurar o indivíduo a seu lugar entre o povo do concerto de Deus. Tendo sido excluído da comunidade e da adoração, agora estava sendo reintroduzido no reino sacerdotal que se esperava que Israel fosse. Verificamos a seriedade da separação da comunidade nos detalhes deste ritual de restauração.

É comum as pessoas compararem a lepra ao pecado e considerarem esta passagem uma parábola. A lepra é insidiosa (raramente sendo percebida em seu começo), progres-siva, penetrante, amortecedora, repugnante e isoladora.' O caminho de volta à comu-nhão exigia expiação e consagração. O homem não foi feito para tal separação, e é obriga-ção da igreja abrir o caminho de volta para a pessoa que foi excluída.

  • O ritual para os pobres (Lv 14:21-32). Aqui, como em outros lugares, a legislação levítica faz ajustes para as ofertas do pobre (21). Duas rolas ou dois pombinhos (22) substituíam o holocausto e a expiação do pecado ("oferta pelo pecado", ARA) ; a dízima de um efa de farinha (21; "3,3 litros" segundo a VBB; cf.comentários no v. 10) servia para a oferta de manjares. A expiação da culpa (24; "oferta péla culpa", ARA) não foi diminuída. É lógico que esta era a condição mínima para a restauração à comunhão até para a pessoa mais pobre. Certas condições devem ser satisfeitas por todos.
  • A lepra nas casas (Lv 14:33-57). É significativo que esta orientação seja dada antes do futuro estabelecimento de Israel em Canaã. A passagem dá testemunho da promessa feita a Abraão (e.g., Gn 12:7-13.17). A praga (34), provavelmente, é o desenvolvimento de fungos ou liquens. Sua fonte é divina (34b). A origem da lepra não estava relacionada a um espírito maligno. O Antigo Testamento dá pouca importância às causas secundá-rias e não atribui estas condições a um rival demoníaco do Senhor.
  • O homem que suspeitasse haver lepra em casa (35), tinha de chamar o sacerdote. Se houvesse dúvida, todas as mobílias deviam ser retiradas imediatamente da casa (36), para que não ficassem contaminadas e tivessem de ser destruídas. Covinhas (37, riscas; cf. ARA) de cor verde ou vermelha seriam as marcas indicadoras da lepra. Se estivessem presentes, a casa devia ser fechada por sete dias (38). Se a praga se espa-lhasse, as pedras contaminadas teriam de ser removidas para fora da cidade num lugar imundo (40). A casa seria raspada (41) e as raspas levadas para fora. Então, reconstruiriam a casa. Se a praga voltasse (43), a construção seria declarada imunda (44), demolida e os destroços levados para um lugar imundo (45). Todo aquele que entrasse na casa quando estivesse fechada seria imundo até à tarde (46). Quanto à frase lepra roedora (44), ver comentários em 13.51.

    O ritual para a purificação requeria duas aves, um pau de cedro, carmesim e hissopo (49). O cedro, o hissopo, o carmesim e uma ave viva seriam imersos "no sangue" (51, ARA) da ave degolada e nas águas vivas (15; "águas correntes", ARA). Com tudo isso, a casa seria aspergida sete vezes. A ave viva era, então, solta no campo. Desta maneira, a expiação era feita pela casa (53). O capítulo conclui com um breve sumário (54-57).

    D. A IMPUREZA CERIMONIAL CAUSADA POR FLUXOS 15:1-33

    Este capítulo trata das emissões dos órgãos genitais e a conseqüente impureza. A palavra carne (2) é usada eufemicamente para se referir aos órgãos sexuais. O texto examina quatro categorias: as emissões anormais (patológicas) dos homens (2-15) ; as emissões sexuais normais dos homens (16-18) ; o fluxo menstrual normal das mulheres (19-24) ; e os fluxos sangüíneos anormais das mulheres (25-30).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Levítico Capítulo 14 do versículo 1 até o 50
    *

    14:2

    purificação. Essas cerimônias, realizadas pelos sacerdotes, não curavam enfermidades cutâneas. Uma pessoa enferma chegava à presença de um sacerdote depois que fosse curada (Lc 5:14). A tarefa do sacerdote era de tornar a pessoa que tinha sido excluída do acampamento de Israel, de seu povo e de Deus, cerimonialmente limpa. Através dessas purificações cerimoniais, que aconteciam em dois estágios, separados por uma semana, o indivíduo enfermo era restaurado à comunhão com Deus e com o seu povo.

    * 14.3-8

    O primeiro estágio da purificação acontecia fora do acampamento. O homem tomava um banho e lavava suas roupas, e então se barbeava. Eram então tomadas duas aves. O sangue de uma delas era usado para purificar o homem. A morte dessa primeira ave sugeria o fim da vida antiga do homem fora do acampamento, e o vôo para a liberdade, da outra ave, retratava a sua libertação dos efeitos da enfermidade. E então o homem podia entrar novamente no acampamento.

    * 14.9-20

    No segundo estágio da purificação, o indivíduo israelita era levado de volta à plena comunhão com Deus. As cerimônias, nesse caso, assemelhavam-se à consagração de um sacerdote (cap. 8). O israelita era então molhado com sangue em algumas partes específicas do seu corpo e ungido com azeite, o qual estava ligado ao altar, o símbolo da presença de Deus. Uma variação desse procedimento de restauração estava prescrita para os pobres, nos vs. 21-31.

    * 14.34-57

    Esta passagem adapta princípios de diagnóstico (13 47:58) e de purificação (14.1-7) ao problema da "praga" (míldio ou caruncho) nas casas. Esse problema teria surgido após o estabelecimento de Israel na terra de Canaã (v. 34).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Levítico Capítulo 14 do versículo 1 até o 57
    14:34, 35 Esta praga de lepra era podridão seca ou cristais minerais que afetavam as paredes de pedra. Havia procedimentos específicos para a limpeza de roupas e edifícios afetados por esta praga de lepra. A lei o exigia absolutamente (vv. 44-57). por que era tão perigoso este tipo de lepra? Porque este cogumelo podia estender-se rapidamente e promover enfermidades. portanto era importante comprovar seu crescimento a maior brevidade. Em casos extremos, se o cogumelo tinha causado suficiente dano, as roupas eram queimadas ou a casa destruída.

    14.54-57 Deus disse aos israelitas como diagnosticar a lepra e a praga da lepra para acautelá-la ou tratá-la. ditaram-se estas leis para a saúde e o amparo do povo. E ajudaram aos israelitas a evitar enfermidades que eram sérias ameaças naqueles tempos e lugar. Mesmo que não compreendiam as razões médicas para tais leis, sua obediência os fez mais saudáveis. Muitas das leis de Deus puderam ter parecido estranhas aos israelitas. Entretanto, ajudaram-nos não só a evitar a contaminação física, mas também também a infecção moral e espiritual.

    A Palavra de Deus nos segue proporcionando um patrão para viver uma vida física, espiritual e moralmente saudável. Possivelmente não sempre entendamos a sabedoria das leis de Deus, mas se as obedecemos, prosperaremos. Significa isto que temos que seguir as restrições alimentícias e de saúde do Antigo Testamento? Em geral, os princípios básicos de saúde e de higiene seguem sendo práticas saudáveis, mas seria legalista, se não equivocado, aderir hoje a cada uma destas restrições específicas. Algumas destas regulações tinham o propósito de diferenciar aos israelitas da gente má que os rodeava. Outras se deram para evitar que o povo de Deus se visse envolto em práticas pagãs, um dos problemas mais sérios daqueles dias. Inclusive outras se referem às quarentenas em uma cultura onde os diagnósticos médicos exatos eram impossíveis. Hoje em dia, por exemplo, os médicos podem diagnosticar as diferentes forma de lepra e identificar as que são contagiosas. Os métodos de tratamento melhoraram notavelmente, e a quarentena por lepra é raramente necessária.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Levítico Capítulo 14 do versículo 1 até o 57
    d. Limpeza e Restauração do Leper (14: 1-32)

    1 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 2 Esta será a lei do leproso no dia da sua purificação: será levado ao sacerdote, 3 e o sacerdote sairá fora do arraial; e o sacerdote o examinará; e eis que, se a praga da lepra ser curado no leproso, 4 então sacerdote ordenará a tomar por aquele que tem de purificar-se duas aves vivas e limpas, e madeira de cedro, e carmesim, e hissopo: 5 eo sacerdote mandará matar uma das aves num vaso de barro sobre águas vivas. 6 Quanto a ave viva, ele a tomará, eo pau de cedro, o carmesim, e hissopo, e deve mergulhá-los com a ave viva no sangue da ave que foi imolada sobre as águas vivas: 7 e espargirá sobre aquele que tem de purificar-se da lepra sete vezes, e o declarará limpo, e soltará a ave viva para o campo aberto. 8 E aquele que se há de purificar lavará as suas vestes, e raspar todo o cabelo, e se banhará em água; e ele será limpo; e depois que ele deve entrar no acampamento, mas ficará fora da sua tenda por sete dias. 9 E será que no sétimo dia, que ele deve raspar todo o cabelo da sua cabeça e sua barba e seu sobrancelhas, mesmo todo o seu cabelo, ele deve raspar: e ele lavará as suas vestes, e se banhará o seu corpo em água, e ele será limpo.

    10 E no oitavo dia tomará dois cordeiros sem defeito, e uma cordeira de um ano, sem defeito, e três décimos de efa de flor de farinha para oferta de cereais, amassada com azeite e um log de óleo. 11 E o sacerdote que faz a purificação apresentará o homem que se há de purificar, e aquelas coisas, perante o Senhor, à porta da tenda da congregação. 12 E o sacerdote tomará um dos cordeiros, e oferta -lo para uma oferta pela culpa, eo logue de azeite, e moverá por oferta movida perante o Senhor: 13 e ele deve matar o cordeiro no lugar em que se imola a oferta pelo pecado e do holocausto, em o lugar do santuário; porque, como a oferta pelo pecado pertence ao sacerdote, assim é a oferta pela culpa:. santíssimo é 14 E o sacerdote tomará do sangue da oferta pela culpa, o sacerdote o porá sobre a ponta da orelha direita daquele que se há de purificar, e no dedo polegar da sua mão direita, e sobre o dedo polegar do seu pé direito. 15 E o sacerdote tomará do logue de azeite, e deite-o no palma da sua própria mão esquerda; 16 e o sacerdote molhará o dedo direito no azeite que está na sua mão esquerda, e espargirá do azeite com o dedo sete vezes perante o Senhor. 17 E do restante do azeite que é em sua mão, o sacerdote porá sobre a ponta da orelha direita daquele que se há de purificar, e no dedo polegar da sua mão direita, e sobre o dedo polegar do seu pé direito, por cima do sangue da oferta pela culpa: 18 e o resto do azeite que está na mão do sacerdote porá sobre a cabeça daquele que se há de purificar; assim o sacerdote fará expiação por ele perante o Senhor. 19 E o sacerdote oferecerá a oferta pelo pecado, e fazer expiação por aquele que tem de purificar por causa a sua imundícia; e depois imolará o holocausto; 20 e o sacerdote oferecerá o holocausto ea oferta de cereais sobre o altar; assim o sacerdote fará expiação por ele, e ele será limpo.

    21 E, se for pobre, e não pode ficar tanto, então ele tomará um cordeiro para oferta pela culpa de ser movimento, para fazer expiação por ele, e uma décima parte de um efa de flor de farinha amassada com azeite, para uma oferta de cereais, e um logue de azeite, 22 e duas rolas ou dois pombinhos, como ele é capaz de obter; e dos quais um será oferta pelo pecado, eo outro holocausto. 23 E no oitavo dia os trará, para a sua purificação, ao sacerdote, à porta da tenda da congregação, perante o Senhor: 24 e o sacerdote tomará o cordeiro da oferta pela culpa, eo logue de azeite, eo sacerdote moverá por oferta movida perante o Senhor. 25 E ele deve matar o cordeiro da oferta pela culpa; e o sacerdote tomará do sangue da oferta pela culpa, e colocá-lo sobre a ponta da orelha direita daquele que se há de purificar, e no dedo polegar da sua mão direita, e sobre o dedo polegar do seu pé direito . 26 E o sacerdote derramará do azeite na palma da sua própria mão esquerda; 27 eo sacerdote polvilhe com o dedo direito algum do azeite que está na mão esquerda, sete vezes perante o Senhor: 28 e o sacerdote porá do azeite que está na sua mão sobre a ponta da orelha direita daquele que se há de purificar, e no dedo polegar da sua mão direita, e sobre o dedo polegar do seu pé direito, em cima do lugar do sangue do oferta pela culpa: 29 e o resto do azeite que está na mão do sacerdote porá sobre a cabeça daquele que se há de purificar, para fazer expiação por ele perante o Senhor. 30 E ele oferecerá uma das rolas , ou um dos pombinhos, como ele é capaz de obter, 31 , mesmo como ele é capaz de chegar, um para oferta pelo pecado, eo outro para holocausto, com a oferta de cereais, eo sacerdote fará expiação por aquele que tem de purificar-se perante o Senhor. 32 Esta é a lei daquele em quem estiver a praga da lepra, que não é capaz de obter o que estipulada para a sua purificação.

    Sempre que um leproso se sentia curado, ele não podia simplesmente voltar para o acampamento e tomar o seu lugar lá novamente. Um padre era ir para fora do acampamento, onde o leproso foi isolado para determinar se de fato a doença foram curados (vv. Lv 14:1-3 ). Se o leproso foi encontrado para ser bem mais uma vez, o padre estava a levá-lo em um ritual para fornecer para a sua purificação cerimonial e sua restauração à sociedade e ao santuário.

    A hanseníase é um tipo de pecado e o sacerdote uma prefiguração de Cristo, eo leproso precisando de mediação do sacerdote para a sua restauração tem sugestões muito inspiradoras para nós.

    Todo o trabalho de restabelecer o proscrito em seus privilégios perdidos começa neste ato do padre saindo para o lugar de banimento do leproso. O surgimento de Cristo Jesus para nós, para onde estávamos no nosso desterro, que foi o incidente inicial em nossa restauração a Deus. Ninguém, mas o sacerdote podendo aproximar um leproso sem contrair contaminação; ninguém, mas a pessoa sagrada do nosso divino Priest poderia nos aproximar "em nossos pecados" e também trazer a vida de volta para imundo pureza e privilégio.

    Os objetos a ser fixado para a primeira parte do ritual foram: limpas dois vivendo (: 13 19:11) pássaros, alguns madeira de cedro (talvez zimbro) e alguns fiado (LXX) escarlate ou de corda escarlate (Berkeley), alguns ramos de uma frondosa planta chamadahissopo (12:22 Ex. ), e um vaso de barro contendo correr ou água viva, ou seja, a água pura de uma corrente que flui ou primavera. A seqüência de escarlate provavelmente foi usada para amarrar as aves para os feixes de madeira de cedro e hissopo. O sacerdote era matar um dos pássaros sobre o navio para que o sangue ia entrar na água (v. Lv 14:5 ). Os demais objetos foram cada um para ser mergulhado no sangue da ave imolada que haviam se misturado com a água fresca e pura; eo leproso era aspergido sete vezes e sete indicando integralidade, com a mistura de sangue e água. Então, o sacerdote declarou o limpo e liberado a ave viva.

    No pássaro que voa para longe, o leproso poderia alegremente visualizar sua própria impureza sendo arribado (vv. Lv 14:6 , Lv 14:7 ), e podemos ver que como o pássaro morto sacrificado fala-nos de nosso Salvador que foi oferecido para ofensas, de modo que o ave viva nos fala de nosso Senhor ressuscitado, ressuscitou para nossa justificação (Rm 4:25 ).

    Isolado fora do acampamento não poderia haver sacrifício diante do altar, mas toda a cerimônia sublinhou purificação e simbolizava a restauração para a vida de alguém que tinha sido considerado como morto para o seu povo e para o serviço de Deus no tabernáculo. Hissopo (Êx 00:22. ; Sl 51:7 ).

    Por mais uma semana, ele deve permanecer fora da sua tenda para casa e para o local do santuário. Isso pode ter sido uma medida de precaução para fornecer tempo adicional para o reaparecimento da erupção cutânea. Ele também pode ter servido como uma disciplina espiritual para lembrar o homem, agora restaurada para o seu povo, como reverência e cautela, após sua profanação, ele deve aventurar-se a presença de Deus e as responsabilidades cheio de vida.

    No sétimo dia depois da sua purificação, fora do acampamento, o leproso foi novamente para lavar suas roupas, fazer a barba e tomar banho. Em seguida, no oitavo dia ele foi para começar a sua nova vida de restauração completa e liberdade, levando ao sacerdote diante do Senhor no tabernáculo dois cordeiros sem defeito, e uma cordeira sem defeito, e três décimos de efa de farinha [efa era uma medida igual a três oitavos de dois terços de um alqueire] e um log de ​​oliva óleo [a log foi uma medida igual a um pouco mais de metade de um litro].

    O padre iria encontrá-lo lá na porta da tenda da reunião , ou seja, antes do altar de bronze no átrio do tabernáculo (vv. Lv 14:9-11 ; conforme Lv 1:3 ). Wave-oferta aplica-se às partes do sacrifício para se tornar a posse do padre e denota uma cerimónia especial que consiste em segurar o ombro direito da vítima [afigura-se aqui que todo o animal com o óleo foi acenou] horizontalmente e movendo-o para a frente para o altar e para trás longe do altar, o que significa que a parte foi, mas o Senhor era devolvida ao sacerdote por Ele (v. Lv 14:12 ).

    Foram oferecidos Os dois outros animais: a cordeira como oferta pelo pecado (4: 1-5: 13 ; 6: 24-30 ), e o outro como holocausto (1: 1-17 ; 6: 8 -13 ). Cada um destes sacrifícios, como era o costume, foi acompanhado com uma oferta de cereais (2: 1-16 ; 6: 14-23 ), havendo três porções de farinha branca fornecida (v. Lv 14:10 ), desde o início. O leproso foi ungido com o sangue da oferta pela culpa e, em seguida, com o óleo (vv. Lv 14:13-20 ). Se o leproso era pobre, ele pode substituir dois pombos ou duas pombas para os cordeiros para a oferta pelo pecado e holocausto (vv. Lv 14:21-32 ; conforme 4: 27-35 ; 5: 7-10 ). Por essas ofertas, o leproso curado foi restaurado à integralidade dos direitos e privilégios de um membro vivo do povo de Deus vivo.

    O destaque especial dado a oferta pela culpa nesta cerimónia pode ser contabilizada em que a oferta pela culpa representado reparação e satisfação para a perda de serviço. O leproso que haviam sido excluídos do acampamento não tinha sido capaz de cumprir as suas obrigações para com Deus e seus semelhantes em serviço e adoração. Este sacrifício feito altera para essa falta.

    A semelhança da cerimônia aqui descrito com o da consagração do sacerdote (Lv 8:1 ; conforme At 2:38 ).

    e. Distinguir Moradias limpos e imundos (14: 33-57)

    33 E o Senhor disse a Moisés ea Arão, dizendo: 34 Quando tiverdes entrado na terra de Canaã, que vos dou em possessão, e eu puser a praga da lepra em alguma casa da terra da vossa possessão, 35 aquele a quem pertencer a casa virá e informará ao sacerdote, dizendo: Parece-me ser como se fosse uma praga em minha casa. 36 E o sacerdote ordenará que esvaziar a casa, diante do sacerdote Arão entrar para ver o praga, para que tudo o que está na casa não se torne imundo; e depois entrará o sacerdote para ver a casa: 37 e ele examinará a praga; e eis que, se a praga estar nas paredes da casa em covinhas verdes ou vermelhas, e a aparência do mesmo ser inferior à parede; 38 o sacerdote a sair da casa até a porta da casa, e cale-se a casa sete dias. 39 E o sacerdote a entrar novamente no sétimo dia, e examinará; e eis que, se a praga se espalhou nas paredes da casa; 40 o sacerdote ordenará que arranquem as pedras em que estiver a praga, e os lançou em um lugar imundo fora da cidade; 41 e fará a casa a ser raspada dentro ao redor, e eles devem deitar fora a argamassa, que raspar, fora da cidade, num lugar imundo: 42 e tomarão outras pedras, e colocá-los no lugar daquelas pedras; e ele tomará outra argamassa, gesso e deve a casa.

    43 E, se a praga alguma chegará novamente, e sair da casa, depois de vos ter retirado as pedras, e depois de haver raspada a casa e depois de ser rebocada, 44 então o sacerdote a entrar e olhar; e eis que, se a praga se espalhar na casa, é lepra roedora em casa: é imunda. 45 E ele derrubará a casa, as suas pedras, ea sua madeira, e toda a argamassa de a casa; e ele levará tudo para fora da cidade, num lugar imundo. 46 Aquele que entrar na casa durante todo o tempo que estiver fechada, será imundo até a tarde. 47 E aquele que se deitar na casa lavará as suas vestes ; e quem comer na casa lavará as suas vestes.

    48 E, se o sacerdote a entrar, e olhar, e eis que, se a praga não se tiver estendido na casa, depois que a casa foi rebocada; em seguida, o sacerdote o declarará a casa limpa, porque a praga está curada. 49 E ele tomará para limpar a casa duas aves, e madeira de cedro, e carmesim, e hissopo: 50 e ele deve matar uma das aves num barro embarcação, na água corrente: 51 e ele tomará o pau de cedro, o hissopo, o carmesim, e a ave viva, e os molhará no sangue da ave imolada e nas águas vivas, e espargirá a casa sete vezes: 52 e ele purificará a casa com o sangue da ave, e com a água corrente, e com a ave viva, e com a madeira de cedro, com o hissopo e com o carmesim: 53 mas ele deve deixá- ir a ave viva para fora da cidade para o campo aberto; assim fará expiação pela casa; e ele será limpo.

    54 Esta é a lei para todos os tipos de praga da lepra, e por um Scall, 55 e para a lepra de uma peça de roupa, e para uma casa, 56 e por um crescente, e por uma crosta, e por um ponto brilhante; 57 para ensinar quando alguma coisa será imunda, e quando será limpa: esta é a lei da lepra.

    Israel Foi nessa época vivendo em tendas, mas eles estavam aqui dadas instruções para guiá-los no futuro, quando eles devem chegar na Palestina e vivem em casas de pedra. A praga da lepra em uma casa , provavelmente, refere-se a algum tipo de bolor ou podridão. O fato de que o Senhor fala de colocar isso em casa não implica necessariamente que cada casa desde que essa condição foi encontrado tinha sido amaldiçoado por Deus por causa de algum pecado do construtor ou dos ocupantes; pois a Bíblia passa freqüentemente sobre causas e agências secundárias.

    O método para determinar se ou não uma casa era imundo seguiu os mesmos princípios que os para distinguir puros e impuros peças de vestuário (13 47:59'>13 47:59 ). O ritual prescrito para a limpeza da casa é o mesmo que a cerimônia inicial seguido na limpeza do leproso curado (vv. Lv 14:1-7 ).

    Esta consideração religiosa de uma situação que parece-nos hoje para ser puramente secular, ilustra, assim como os aspectos sociais da oferta de paz (3: 1-17 ; 7: 11-38 ), que a religião afetou todas as fases de Israel de vida. E ele nos ensina que a santidade pode muitas vezes ser expressa através de coisas materiais. Nossa religião deve influenciar a aparência de nossas casas. Eles devem estar livre de tudo o que contamina ou corrói a vida moral e espiritual de nossas famílias. Eles devem não só estar livre de tudo o que tem a aparência do mal, mas eles devem ser mantidos de forma positivamente favorável para viver piedoso e de uma maneira que fala de nossa fé a todos os que entram.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Levítico Capítulo 14 do versículo 1 até o 57
    1. A purificação do pecador (Lv 14)

    Esse capítulo explica o cerimonial de purificação dos leprosos para que pudessem conviver em socie-dade de novo.

    1. O sacerdote vai até o leproso (v. 3)

    Claro, o leproso não podia entrar no acampamento, portanto o sa-cerdote saía "do arraial" para en-contrá-lo. Que imagem de Cristo, que veio a nós e morreu "fora da porta" a fim de que fôssemos salvos (He 13 10:58). Nós não o busca-mos; ele veio em busca do perdido e salvou-o (Lc 19:10).

    1. O sacerdote oferece os sacrifícios (vv. 4-7)

    A cerimônia é uma bela imagem da obra de Cristo. O sacerdote pega uma das aves, põe-na em um vaso de barro e, depois, mata-a. É claro, as aves não foram criadas para vi-ver em um vaso, mas para voar nos céus. Cristo, de boa vontade, dei-xou o céu e tomou um corpo para si mesmo, como se fosse um vaso terreno, para que pudesse morrer por nós. Observe que o sacerdote mata a ave sob água corrente, um retrato do Espírito Santo. Depois, ele molha a ave viva no sangue da ave morta e solta-a. Eis uma imagem vivida da ressurreição de Cristo. Cristo morreu por nossos pecados e levantou-se de novo, ele levou o sangue (falando de forma espiritual) de volta ao céu para que fôssemos purificados do pecado. Por fim, o sacerdote asperge um pouco do sangue sobre o leproso, pois "sem derramamento de san-gue, não há remissão" (He 9:22).

    1. O leproso lava-se e espera (w. 8-9)

    O sacerdote já pronunciou a puri-ficação dele, e o leproso, no que toca ao Senhor, foi aceito; contu-do, agora ele tem de se tornar ri-tualmente aceito. Esse banho sim-boliza o crente purificando-se das impurezas da carne e do espírito (2Co 7:1). É nossa responsabilida-de, depois de salvos, manter nos-sa vida santa e livre de falta por causa dele. Observe que o leproso espera até o oitavo dia, pois oito é o número da ressurreição, do novo início.

    1. O leproso oferece os sacrifícios (vv. 10-13)

    Agora, ele volta do campo e chega à porta do tabernáculo. Ele faz uma oferta pela culpa, uma pelo peca-do e uma queimada. A oferta pelo pecado cuida de sua profanação; a queimada representa a renovação de sua consagração a Deus. Por que ele faz a oferta pela culpa? Porque enquanto o homem esteve profana-do, não pôde servir ao Senhor como deveria e tem uma grande dívida para com Deus. A oferta pela culpa é a única forma de consertar o dano causado por esse período de quebra em sua vida. Todo pecador perdi-do rouba de Deus a honra devida ao seu nome, e a cada dia a dívida aumenta.

    1. O sacerdote aplica o sangue e o óleo (vv. 14-20)

    Essa é uma parte tocante do ritual. O sacerdote aplica o sangue na orelha direita, no polegar direito do pé e da mão do homem, simbolizando que agora todo o seu corpo foi comprado e pertence a Deus. Ele deve escutar a Palavra de Deus, trabalhar para a glória dele e seguir os caminhos do Senhor. Depois, o sacerdote aplica o azeite sobre o sangue, simboli-zando o poder do Espírito de Deus para fazer a vontade dele. Não se podia pôr o sangue sobre o azeite; tinha-se de pôr o azeite sobre o san-gue. Pois onde se aplica o sangue, o Espírito de Deus pode operar. As- pergia-se o restante do azeite sobre a cabeça do homem, e, assim, ele estava ungido para sua nova vida. Em Levítico 8:22-24, vemos que ha-via uma cerimônia semelhante para a consagração dos sacerdotes. Em outras palavras, Deus trata o leproso como se fosse um sacerdote.

    E claro que hoje cumprimos tudo isso por meio da fé em Jesus Cristo. Ele saiu "do arraial" para nos encontrar. Ele morreu e as-cendeu de novo para nos salvar. Ele, quando cremos nele, aplica o sangue e o azeite em nossa vida e restabelece-nos na comunhão com

    Deus. Um dia, um leproso disse a Cristo: "Senhor, se quiseres, po-des purificar-me". Ele respondeu: "Quero, fica limpo!". Veja Mar-cos 1:40-45. Cristo quer salvar e pode fazer isso.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Levítico Capítulo 14 do versículo 1 até o 57
    14.2 Ser purificado significava começar ei vida de novo; uma figura do novo nascimento no Espírito Santo.
    14.3 O leproso não podia curar a si mesmo, nem se pronunciar limpo; nem tinha condições de ir procurar o ministro de Deus: o sacerdote é que tinha de ir ao seu encontro, fora do arraial. O pássaro morto representava a necessidade de uma vida para recuperá-lo, e pássaro vivo que se soltava representava sua própria vida que se renovara no ato da purificação, mas não se soltava antes de ter sido molhado com o sangue do pássaro sacrificado. O cabelo cortado e raspado sugere o desembaraço das coisas antigas, para agora passar a uma vida nova, de liberdade. A unção (17 e
    18) simbolizava que a vida do leproso passara a estar aos cuidados do grande Médico.
    14.5 Águas correntes. A frase dá idéia de uma nascente ou de um córrego, conforme Jo 4:10; Jo 7:38, vd "água viva”.

    14.7 O pássaro que se soltava não era um sacrifício. O mesmo ritual se aplica à purificação de uma casa, 14.53, e era semelhante ao ritual do bode expiatório que fazia parte das cerimônias do Dia da Expiação, 16.21. O leproso, ao ver o pássaro voar livremente, veria uma dramatizarão religiosa da sua própria libertação da doença.
    14.10 Três dízimas de um efa. Equivalente a 6,6 litros, o efa sendo Dt 22:0. A chave das cerimônias é o cordeiro da oferta pela culpa:
    1) Foi morto para pagar a culpa;
    2) Foi oferecido no lugar da oferta pelo pecado e do holocausto, vinculando estes três sacrifícios, v. 13;
    3) Foi oferecido num lugar santo (Cristo levou Seu sacrifício até o Santuário Eterno, entrando no céu, He 9:24-58);
    4) Esta oferta pertencia ao sacerdote, assim como a oferta dê Cristo é para alimentar o povo de Deus, o sacerdócio real, 1Pe 2:9; 1Pe 5:0) Esta oferta era santíssima, para um povo santo, do tipo que se descreve em 1 Pe.

    14.25 É claro que só Cristo tem a capacidade para ser o Cordeiro verdadeiro, profeticamente aludido nestas cerimônias, conforme Êx 12:1-28n e referências.

    14.34 Eu enviar a praga. Deste versículo alguém podia concluir que Deus é fonte imediata de toda a lepra; precisa-se, porém, ter em mente as seguintes considerações:
    1) A Bíblia descreve aquilo que Deus permite dentro da Sua Providência como "ato de Deus", Êx 15:26; Dt 7:15; 1Sm 2:6; Pv 3:33; Is 45:7; Is 2:0) Há certos casos onde vê o homem colhendo os resultados daquilo que semeou, Gl 6:7-48; Gl 3:0) Em outros casos, não há um elo imediato com algum pecado específico, Jo 9:1-43. A alguma casa. Deve ser bolor, mofo, podridão. 14.41 Hoje sabemos que muitas doenças são devidas a bactérias que se multiplicam rapidamente sob condições favoráveis de escuridão e de umidade. Antes de os homens saberem disso, Deus já tinha providenciado leis higiênicas que preservariam os obedientes destas pragas.

    14.44 Maligna. Lit. "irritação", uma forma dá raiz mã'ar (traduzida "picar" em Ez 28:24), que só ocorre aqui.

    • N. Hom. 14:33-47 A lepra que invade uma casa pode simbolizar o pecado que, querendo tornar conta de uma igreja, que é comparada a uma casa emEf 2:19-49, e cujos membros são as pedras, 1Pe 2:5. A primeira coisa a ser feita é remover os móveis, v. 36, que simbolizam todos os hábitos, costumes, cerimônias, e tradições que não têm fundamento na Palavra de Deus. Depois, procuram-se os sinais de corrupção e de podridão, 37; estes se reconhecem logo, seja na prática, na doutrina, seja no culto, pelo contágio que produzem, 39. Procede-se então à remoção das pedras contaminadas, 40 (a excomunhão individual conforme 1Co 5:1-46). Se depois disto não há cura nem arrependimento, só resta a eliminação da casa, 45 (a rejeição da igreja, Ap 2:5 e 3.16).

    • N. Hom. 14:48-53 Aplicando-se o caso da lepra de uma casa a uma igreja invadida pelo pecado, descreve-se aqui a cura. O sangue da ave sugere o sangue precioso e purificador de Cristo; sem esta doutrina da salvação pelo sacrifício de Cristo, uma igreja passa a ser apenas uma sinagoga de Satanás. As águas correntes lembram o Espírito Santo, cuja inspiração e poder trazem reavivamento a uma igreja pecadora. A ave viva é comparável ao pecador libertado, que voa livre e alegre pelo mundo depois de ser salvo, e o pau de cedro com o Madeiro que torna o crente capaz de participar da crucificação de Cristo, para que Cristo viva nele, Gl 2:19-48. O hissopo é aquilo que aplica o sangue purificador e sugere a fé, despertada pelo Espírito Santo. O carmesim fala de purificação e de segurança (e.g., Js 2:19-6), que é o caminho diário dos membros de uma igreja verdadeira.

    14.48 Este segundo exame foi feito para verificar a eficácia da cura.
    14.53 Conforme se fazia também com a pessoa leprosa (v. 7), libertava-se no campo o pombo vivo, para simbolizar assim a libertação de qualquer objeto da praga da lepra que o assolava.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Levítico Capítulo 14 do versículo 1 até o 57

    4) O ritual de purificação (14:1-57)
    a) Para pessoas doentes (14:1-20)
    v. 3. O sacerdote tinha de sair do acampamento porque o homem não podia ser admitido até que fosse declarado puro (conforme 13.46). v. 4. cedro [...]pano vermelho [...] ramo dehissopo também eram usados no ritual de purificação da novilha (Nu 19:6), sendo queimados com a novilha para produzir cinzas que eram acrescentadas à água da purificação. Acerca do hissopo em associação com a purificação, v. também Sl 51:7. Na tradição judaica, a madeira de cedro era considerada um símbolo do orgulho humano, uma interpretação que foi aprovada por alguns tipologistas cristãos. E interessante observar que o pano vermelho (lit. “pano escarlata de um verme”) para os intérpretes judeus simbolizava a humildade (com ênfase no “verme”); intérpretes cristãos com tendências anagógicas semelhantes, mas sem se apoiarem no hebraico na maioria dos casos, consideraram que ela representa a grandeza aparente do homem (pois o que mais a “escarlata” poderia representar?)! v. 5. água da fonte é lit. “água viva”, água de uma nascente (fonte), e não de um poço ou cisterna (conforme Jr 2:13; Jr 17:13). A água provavelmente estava na vasilha de barro quando a ave era morta sobre ela (assim NEB). v. 7. A soltura da ave viva simboliza a remoção da impureza da pessoa; cf o “bode vivo” no Dia da Expiação (16.21,22). v. 8,9. A restauração à comunidade antecede a restauração à vida completa da família. Os sete dias são principalmente um período de iniciação e, como na iniciação dos sacerdotes, são concluídos com uma cerimônia no oitavo dia (v. 10; conforme 9.1 lss). 3110 de efa (nota de rodapé da NVI): provavelmente um décimo de efa para cada um dos cordeiros sacrificados (cf. Nu 29:4). v. 12. Embora fosse necessário que se apresentassem quatro ofertas no total, é a oferta pela culpa que recebe mais atenção. Em 5.14—6.7, a exigência normal de uma oferta pela culpa é estabelecida como um “carneiro sem defeito”. Um homem vivendo fora do acampamento por conta de impureza cerimonial não teria sido capaz de cumprir as suas obrigações com Deus no santuário; é nesse sentido que talvez fosse feita a restituição por meio da oferta pela culpa. V. discussão acerca da idéia de “oferta movida” em Ex 29:24. v. 14. Esse ritual singular também fazia parte da ordenação do sacerdote (8.23,24). v. 15ss. O óleo é aplicado da mesma maneira depois de ter sido aspergido sete vezes perante o Senhor, v. 18. Milgrom compara isso com uma cerimônia ugarítica de alforria; uma escrava era libertada quando um oficiante anunciava: “Eu derramei óleo sobre a sua cabeça e a declarei pura”, v. 19. Os estudiosos têm dedicado atenção especial aos rituais da oferta pela culpa e da unção em virtude de sua singularidade. Em contraste com isso, em lugar algum o texto nos diz qual dos animais restantes era apresentado como a oferta pelo pecado e qual como holocausto. Com base em 4.28,32, podemos pressupor que a cordeira (v. 10) era destinada para a oferta pelo pecado, v. 20. E possível que toda a oferta de cereal era apresentada junto com o holocausto (porém, v.comentário do v. 10); de qualquer forma, tudo era queimado sobre o altar (contraste Ct 2:2).

    b)    Concessões para os pobres (14:21-32)
    v. 21,22.
    As concessões são as seguintes:

    uma redução na quantidade da farinha de três décimos para um décimo de um efa (hebraico; um jarro no texto da NVI) e a substituição dos animais para a oferta pelo pecado e o holocausto por duas rolinhas ou dois pombinhos, em concordância Ct 1:14-22 e 5:7-10. Não podia haver concessão alguma com relação aos elementos principais do ritual de purificação, ou seja, o cordeiro da oferta pela culpa e a caneca de óleo (v. 24). No mais, o ritual é realizado como indicado nos v. 11-20.

    c)    O ritual por uma casa (14:33-53)

    As manifestações da “lepra” e o ritual prescrito são bem semelhantes ao do caso das roupas (13 47:59). E mais uma vez uma questão de ação química ou desenvolvimento de fungos (conforme “infecção de fungos” da NEB no v. 34) que são semelhantes às doenças humanas definidas pelo termo “lepra”, v. 34. e eu puser, todos os aspectos da vida, bons ou maus, no final das contas são determinados por Deus, o criador da vida (v. Is 45:7Jl 3:6); o AT está muito distante de qualquer dualismo, v. 37. esverdeadas ou avermelhadas são as características distintivas como em 13.49. mais profundas do que a superfície da parede-. esse era o fator mais importante na determinação de se uma condição humana era de “lepra” (conforme 13.3 etc.), v. 45. Se existe a recorrência do problema após a implementação das medidas dos v. 38-42, então a casa deve ser destruída. Mas se não houver nova erupção dos sintomas, o sacerdote declarará pura a casa (v. 48). O ritual de purificação é semelhante ao realizado por uma pessoa enferma (conforme v. 4-7).

    d) Resumo (14:54-57)

    Esses versículos resumem o conteúdo dos caps. 13 e 14, embora resumos menores tenham aparecido antes (13 59:14-32).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Levítico Capítulo 13 do versículo 1 até o 57


    3) A Lepra. 13 1:14-57'>13 1:14-57.

    A condição designada por lepra (seira'at) neste capítulo e no próximo nem sempre se refere à doença conhecida por este nome na atualidade. Por outro lado, a verdadeira lepra certamente está incluída nas irregularidades físicas descritas. Com os diagnósticos limitados no tempo de Moisés, os regulamentos registrados tratavam com a maior eficiência possível dos problemas que surgiam com a verdadeira lepra e condições análogas. Hoje em dia não se dá menos importância do que naquele tempo ao isolamento e acurada observação das vitimas suspeitas de lepra.


    Moody - Comentários de Levítico Capítulo 14 do versículo 1 até o 57

    Levítico 14

    Lv 14:1-57. Purificação de Leprosos e Coisas Leprosas. A primeira parte do capítulo (vs. Lv 14:1-32) foi dedicada à purificação do leproso. A segunda parte (vs. Lv 14:33-57) apresenta o processo a ser seguido no caso da lepra existir nas casas.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Levítico Capítulo 14 do versículo 1 até o 57
    Lv 14:1

    3. A PURIFICAÇÃO DO LEPROSO (Lv 14:1-32). O ritual desta purificação encontra-se bem expresso e em pormenor, fazendo lembrar em certos aspectos a consagração dos sacerdotes e o ritual do dia da expiação. Primeiramente o período da purificação prolongava-se por sete dias com cerimônias especiais no primeiro e no último dia. Era necessário rapar o cabelo (Lv 14:8-9; cfr. Nu 8:7) e purificar-se com o hissopo, tal como na Páscoa (Lv 14:4 e segs.; cfr. Êx 12:22), juntamente com pau de cedro e carmesim, usados na água da purificação. A largada da ave sobre a face do campo (Lv 14:7) lembra o envio do bode expiatório para o deserto (Lv 16:21 e segs.), sem que, no entanto, haja qualquer relação entre um e outro.

    O ritual do primeiro dia consistia em colocar-se o leproso fora do arraial, mas não para casa nem para o convívio dos parentes e dos amigos. Nada de sacrifícios, mormente cruentos. O indispensável era a purificação. Ao oitavo dia, porém, tinham lugar as ofertas: um cordeiro em oferta pela culpa, uma ovelha pelo pecado, e um outro cordeiro em holocausto. Sendo pobre o oferente, os cordeiros poderiam ser substituídos por aves. O ritual do azeite é particularmente minucioso, pois devia ser colocado na orelha direita e nos polegares direitos da mão e do pé desses leprosos, sobre quem já correra o sangue da vítima aspergido pelo dedo do sacerdote sete vezes na presença do Senhor. O resto do azeite era derramado sobre a cabeça (cfr. Lv 8:23 e segs.). Tudo isto, não há dúvida, representa a consagração do leproso purificado ao serviço do Deus da Aliança. Sugere ainda uma certa analogia com a admissão (neste caso readmissão dum impuro, isto é, dum gentio) na comunidade de Israel, o Povo santo de Deus e ainda com a consagração dum israelita à sagrada missão de sacerdote mediador entre Israel e o seu Deus. Desde que o leproso se afastou por certo tempo da comunidade e do culto do santuário, que implicava o pagamento de dízimos e a oferta de sacrifícios, exige-se também uma nova oferta especial para expiação da culpa referente à sua falta neste respeito.

    A ordem das ofertas é a seguinte: expiação pela culpa, oferta pelo pecado e holocausto. Quanto à oferta de manjares, apenas um décimo de flor de farinha para cada uma das ofertas ou dos três sacrifícios, já que o mesmo sucedia com a oferta do cordeiro (Nu 29:4; Êx 29:40).

    Embora o leproso seja com freqüência considerado um "impuro" e não um pecador, apesar de ser a lepra um castigo pelo pecado, como sucedeu com Miriã, podemos talvez nestas minuciosas leis considerar a terrível doença como um símbolo do pecado íntimo, origem de todos os males que afligem a humanidade. Se a morte é a maldição pronunciada por Deus contra o pecado e o contacto com a morte é prejudicial, então a doença, que lentamente vai consumindo a saúde, antecipando a morte, traz consigo uma certa corrupção, que em sentido médico pode ser infecciosa ou não. Não nos é lícito, em boa verdade afirmar que a alusão ao hissopo no Sl 51:7 pode referir-se à purificação da lepra, admitindo-se mesmo a hipótese de Davi se julgar, ele próprio, um leproso moral. Não é improvável, no entanto.

    >Lv 14:33

    4. AS CASAS DOS LEPROSOS EM CANAÃ (Lv 14:33-57). Em face da influência que poderia vir a ter no futuro, era conveniente tratar-se separadamente das casas dos leprosos. Por isso se diz: "Quando tiverdes entrado na terra de Canaã" (Lv 14:34). Cfr. Lv 19:23; Lv 23:10; Lv 25:2. É que o Povo israelita habitava então em simples tendas e só mais tarde poderia ter possibilidades de construir as suas casas. Assim se explica o futuro do verbo no referido versículo: "... e eu enviar a praga da lepra a alguma casa" (34), implicando talvez uma espécie de praga sobrenatural que viria castigar os pecados dos seus habitantes. Mas é de notar que a Bíblia ignora freqüentemente as causas e os agentes secundários. O que logo à vista ressalta é o cuidado com a propriedade, a limpeza e a higiene, tal como sucedia com o vestuário, destruindo apenas o indispensável. Quanto ao ritual da purificação da casa, observam-se quase as mesmas cerimônias que deviam orientar a purificação do leproso, até que pudesse ser admitido na congregação de Israel.


    Dicionário

    Antes

    antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.

    Casa

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

    Contaminado

    contaminado adj. Que se contaminou.

    Depois

    advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
    Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
    Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
    Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.

    logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.

    Despejar

    Dicionário Comum
    despejar
    v. 1. tr. dir. Vasar o que está contido e.M 2. tr. dir. Expulsar. 3. Promover o despejo de. 4. tr. dir. Desocupar. 5. tr. dir. Tirar o pejo, a vergonha. 6. pron. Perder o pejo.
    Fonte: Priberam

    Examinar

    verbo transitivo direto Ponderar, observar ou analisar atentamente: examinar um negócio.
    Investigar minuciosamente: examinar as provas do processo.
    Verificar o estado de saúde de alguém ou submeter essa pessoa a um exame médico: examinar um doente.
    Submeter um candidato a exame, para verificar suas habilitações: examinar os alunos do curso.
    Ter algo em consideração; refletir: examinar um assunto antes de tomar uma decisão.
    verbo pronominal Fazer uma análise sobre algo usando a sua própria consciência: examinava-se buscando melhorar.
    Etimologia (origem da palavra examinar). Do latim examinare, “pesar, ponderar.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Ordenar

    verbo transitivo direto e bitransitivo Arrumar, dispor, colocar em ordem: ordenar os livros nas prateleiras; ordenava aos pares os livros.
    Dispor harmoniosamente; organizar: ordenou seus DVDs por cores; ordenava por tamanho os seus sapatos.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e intransitivo Determinar, dar uma ordem: ordenou castigos; ordenou penas aos condenados; trabalhava ordenando.
    verbo transitivo direto e pronominal Religião Segundo o catolicismo, conferir ordens sacras: ordenar os coroinhas; ordenou-se padre.
    verbo transitivo indireto Resolver fazer alguma coisa; impor uma determinação.
    expressão [Matemática] Ordenar um polinômio. Escrever seus termos numa forma tal que as potências de uma letra particular fiquem numa ordem crescente ou decrescente.
    Etimologia (origem da palavra ordenar). Do latim ordinare.

    Ordenar
    1) Pôr em ordem (Gn 14:8)

    2) Dar ordem (Mt 15:4).

    Praga

    substantivo feminino Ação de imprecar, de amaldiçoar, de desejar males a alguém; maldição.
    Botânica Animal nocivo ou doença capaz de destruir plantas ou plantações.
    Botânica Erva daninha; planta que causa danos a outras.
    Grande calamidade ou tragédia que afeta muitas pessoas.
    Pessoa ou coisa que aflige, que causa sofrimento.
    Grande quantidade de coisas importunas.
    Antigo Chaga, ferida, ferimento.
    expressão Rogar praga
    (s): a. Desejar males contra alguém.

    Etimologia (origem da palavra praga). Do latim plaga.ae.

    Uma doença mortalmente contagiosa, que predomina no oriente desde os tempos mais remotos, sendo o mais terrível flagelo do Egito e da Síria. o termo é usado metaforicamente para exprimir um castigo especial, resultante de atos malévolos (Êx 9:14Lv 26:21 – 1 Rs 8.37 – *veja também o artigo seguinte), e também para designar uma calamidade (Mc 5:29-34Lc 7:21). Muitas palavras hebraicas se traduzem por ‘praga’, significando enfermidades malignas, bem como males físicos e morais.

    Praga
    1) Desgraça; calamidade (Ex 7:14—12:
    3) 4).

    2) Doença; peste (Lv 13:20); (Gn 12:17); (Zc 14:15). 3 Maldição (Ap 22:18), RC).

    Sacerdote

    substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
    Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
    Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.

    substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
    Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
    Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.

    [...] sacerdotes são os ungidos do Senhor; a fim de, por bom caminho, conduzir os inúmeros cegos que tropeçam nas paixões e caem nos vícios. [...] Esta é a missão dos que se chamam ministros de Deus! [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] o verdadeiro sacerdote é o pai de todos os desgraçados. [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Sacerdote é todo aquele que chora com o órfão, que assiste a desolada viúva, que partilha do desespero materno ante um berço vazio; é todo aquele que chora com o preso a sua liberdade, que busca, enfim, todos os meios de melhorar a sorte dos infelizes. Sacerdote é também todo aquele que, por suas faltas anteriores, tem que vir à Terra para viver completamente só, sem tomar parte nos gozos terrenos, e, dotado de claro entendimento, se consagra à difusão da luz, vivendo embora entre sombras, não entre as brumas do erro e as trevas do pecado, entenda-se, mas entre as sombras da própria solidão.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] Sacerdotes, com ou sem indumento próprio, são todos aqueles que propagam e pregam o bem, a caridade e o amor.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•


    Sacerdote No AT, descendente de ARÃO separado para servir como oficiante no culto realizado primeiro no TABERNÁCULO e depois no TEMPLO. O sacerdote era MEDIADOR entre Deus e o povo, oferecendo SACRIFÍCIOS e orando em seu favor (Êx 28—29; Lv 21:1Cr 24). Antes de Arão já havia sacerdotes (Hc 7:1-3). No NT, todos os cristãos são sacerdotes (Ap 1:6; 5.10;
    v. SACERDÓCIO).

    Seja

    seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!

    Venha

    1ª pess. sing. pres. conj. de vir
    3ª pess. sing. imp. de vir
    3ª pess. sing. pres. conj. de vir

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.

    1ª pess. sing. pres. conj. de vir
    3ª pess. sing. imp. de vir
    3ª pess. sing. pres. conj. de vir

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.

    Vira

    substantivo feminino Tira estreita de couro que se cose ou prega entre as solas e junto às bordas destas.
    Antigo Tira de couro com que os besteiros amarravam as mãos para armarem a besta.

    substantivo feminino Tira estreita de couro que se cose ou prega entre as solas e junto às bordas destas.
    Antigo Tira de couro com que os besteiros amarravam as mãos para armarem a besta.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Levítico 14: 36 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E o sacerdote ordenará que desocupem a casa, antes que entre para examinar a praga, para que tudo o que está na casa não seja contaminado; e depois entrará o sacerdote, para examinar a casa;
    Levítico 14: 36 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1445 a.C.
    H1004
    bayith
    בַּיִת
    casa
    (within inside)
    Substantivo
    H2930
    ṭâmêʼ
    טָמֵא
    ser impuro, tornar-se imundo, tornar-se impuro
    (he had defiled)
    Verbo
    H2962
    ṭerem
    טֶרֶם
    antes
    (before)
    Prepostos
    H310
    ʼachar
    אַחַר
    depois de / após
    (after)
    Advérbio
    H3548
    kôhên
    כֹּהֵן
    sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    ([was] priest)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3651
    kên
    כֵּן
    tão / assim
    (so)
    Adjetivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H5061
    negaʻ
    נֶגַע
    golpe, praga, doença, marca, mancha de praga
    ([with] plagues)
    Substantivo
    H6437
    pânâh
    פָּנָה
    virar
    (and turned their faces)
    Verbo
    H6680
    tsâvâh
    צָוָה
    mandar, ordenar, dar as ordens, encarregar, incumbir, decretar
    (And commanded)
    Verbo
    H7200
    râʼâh
    רָאָה
    e viu
    (and saw)
    Verbo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    בַּיִת


    (H1004)
    bayith (bah'-yith)

    01004 בית bayith

    provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

    1. casa
      1. casa, moradia, habitação
      2. abrigo ou moradia de animais
      3. corpos humanos (fig.)
      4. referindo-se ao Sheol
      5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
      6. referindo-se á terra de Efraim
    2. lugar
    3. recipiente
    4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
    5. membros de uma casa, família
      1. aqueles que pertencem à mesma casa
      2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
    6. negócios domésticos
    7. interior (metáfora)
    8. (DITAT) templo adv
    9. no lado de dentro prep
    10. dentro de

    טָמֵא


    (H2930)
    ṭâmêʼ (taw-may')

    02930 טמא tame’

    uma raiz primitiva; DITAT - 809; v

    1. ser impuro, tornar-se imundo, tornar-se impuro
      1. (Qal) ser ou tornar-se impuro
        1. sexualmente
        2. religiosamente
        3. cerimonialmente
      2. (Nifal)
        1. poluir-se, ser corrompido
          1. sexualmente
          2. por idolatria
          3. cerimonialmente
        2. ser considerado impuro
      3. (Piel)
        1. corromper
          1. sexualmente
          2. religiosamente
          3. cerimonialmente
        2. pronunciar impuro, declarar impuro (cerimonialmente)
        3. profanar (o nome de Deus)
      4. (Pual) ser corrompido
      5. (Hitpael) estar impuro
      6. (Hotpael) estar corrompido

    טֶרֶם


    (H2962)
    ṭerem (teh'-rem)

    02962 טרם terem

    procedente de uma raiz não utilizada aparentemente significando interromper ou suspender; DITAT - 826; prep

    1. antes, ainda não, antes disso

    אַחַר


    (H310)
    ʼachar (akh-ar')

    0310 אחר ’achar

    procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst

    1. depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,

      depois (referindo-se ao tempo)

      1. como um advérbio
        1. atrás (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se a tempo)
      2. como uma preposição
        1. atrás, depois (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se ao tempo)
        3. além de
      3. como uma conjunção
      4. depois disso
      5. como um substantivo
        1. parte posterior
      6. com outras preposições
        1. detrás
        2. do que segue

    כֹּהֵן


    (H3548)
    kôhên (ko-hane')

    03548 כהן kohen

    particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

    1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
      1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
      2. sacerdotes pagãos
      3. sacerdotes de Javé
      4. sacerdotes levíticos
      5. sacerdotes aadoquitas
      6. sacerdotes araônicos
      7. o sumo sacerdote

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    כֵּן


    (H3651)
    kên (kane)

    03651 כן ken

    procedente de 3559; DITAT - 964a,964b adv

    1. assim, portanto, estão
      1. assim, então
      2. assim
      3. portanto
      4. assim...como (em conjunto com outro adv)
      5. então
      6. visto que (em expressão)
      7. (com prep)
        1. portanto, assim sendo (específico)
        2. até este ponto
        3. portanto, com base nisto (geral)
        4. depois
        5. neste caso adj
    2. reto, justo, honesto, verdadeiro, real
      1. reto, justo, honesto
      2. correto
      3. verdadeiro, autêntico
      4. verdade!, certo!, correto! (em confirmação)

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    נֶגַע


    (H5061)
    negaʻ (neh'-gah)

    05061 נגע nega ̀

    procedente de 5060; DITAT - 1293a; n m

    1. golpe, praga, doença, marca, mancha de praga
      1. golpe, ferida
      2. golpe (metafórico de doença)
      3. marca (de lepra)

    פָּנָה


    (H6437)
    pânâh (paw-naw')

    06437 פנה panah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1782; v.

    1. virar
      1. (Qal)
        1. virar para ou de ou afastar-se
        2. virar e fazer
        3. passar, declinar (referindo-se ao dia)
        4. virar em direção a, aproximar (referindo-se a noite)
        5. virar e olhar, olhar, olhar para trás ou na direção de ou cuidar
      2. (Piel) afastar, tirar do caminho, esclarecer, desobstruir
      3. (Hifil)
        1. virar
        2. retornar, mostrar sinais de volta, virar as costas
      4. (Hofal) ser levado a voltar

    צָוָה


    (H6680)
    tsâvâh (tsaw-vaw')

    06680 צוה tsavah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1887; v.

    1. mandar, ordenar, dar as ordens, encarregar, incumbir, decretar
      1. (Piel)
        1. incumbir
        2. ordenar, dar ordens
        3. ordernar
        4. designar, nomear
        5. dar ordens, mandar
        6. incumbir, mandar
        7. incumbir, comissionar
        8. mandar, designar, ordenar (referindo-se a atos divinos)
      2. (Pual) ser mandado

    רָאָה


    (H7200)
    râʼâh (raw-aw')

    07200 ראה ra’ah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

    1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
      1. (Qal)
        1. ver
        2. ver, perceber
        3. ver, ter visão
        4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
        5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
        6. examinar, fitar
      2. (Nifal)
        1. aparecer, apresentar-se
        2. ser visto
        3. estar visível
      3. (Pual) ser visto
      4. (Hifil)
        1. fazer ver, mostrar
        2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
      5. (Hofal)
        1. ser levado a ver, ser mostrado
        2. ser mostrado a
      6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado