Enciclopédia de Levítico 23:32-32

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lv 23: 32

Versão Versículo
ARA Sábado de descanso solene vos será; então, afligireis a vossa alma; aos nove do mês, de uma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso sábado. A Festa dos Tabernáculos
ARC Sábado de descanso vos será; então afligireis as vossas almas: aos nove do mês à tarde, duma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso sábado.
TB Será para vós sábado de descanso solene, e afligireis as vossas almas; no dia nono, desde a tardinha, duma a outra tarde, guardareis o vosso sábado.
HSB שַׁבַּ֨ת שַׁבָּת֥וֹן הוּא֙ לָכֶ֔ם וְעִנִּיתֶ֖ם אֶת־ נַפְשֹׁתֵיכֶ֑ם בְּתִשְׁעָ֤ה לַחֹ֙דֶשׁ֙ בָּעֶ֔רֶב מֵעֶ֣רֶב עַד־ עֶ֔רֶב תִּשְׁבְּת֖וּ שַׁבַּתְּכֶֽם׃ פ
LTT Sábado de descanso vos será; então afligireis as vossas almas; aos nove do mês ao pôr do sol, de um pôr de sol a outro pôr de sol, celebrareis o vosso sábado."
BJ2 Será para vós um dia de repouso completo. Jejuareis e, à tarde do nono dia do mês, desde essa tarde até à tarde seguinte, cessareis completamente o trabalho.
VULG Sabbatum requietionis est, et affligetis animas vestras die nono mensis : a vespera usque ad vesperam celebrabitis sabbata vestra.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Levítico 23:32

Levítico 16:31 É um sábado de descanso para vós, e afligireis a vossa alma; isto é estatuto perpétuo.
Levítico 23:27 Mas, aos dez deste mês sétimo, será o Dia da Expiação; tereis santa convocação, e afligireis a vossa alma, e oferecereis oferta queimada ao Senhor.
Salmos 35:13 Mas, quanto a mim, quando estavam enfermos, a minha veste era pano de saco; humilhava a minha alma com o jejum, e a minha oração voltava para o meu seio.
Salmos 51:17 Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.
Salmos 69:10 Chorei, e castiguei com jejum a minha alma, mas até isto se me tornou em afrontas.
Salmos 126:5 Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria.
Isaías 57:15 Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade e cujo nome é Santo: Em um alto e santo lugar habito e também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e para vivificar o coração dos contritos.
Isaías 57:18 Eu vejo os seus caminhos e os sararei; também os guiarei e lhes tornarei a dar consolações e aos seus pranteadores.
Isaías 58:3 dizendo: Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso? Por que afligimos a nossa alma, e tu o não sabes? Eis que, no dia em que jejuais, achais o vosso próprio contentamento e requereis todo o vosso trabalho.
Isaías 61:3 a ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê ornamento por cinza, óleo de gozo por tristeza, veste de louvor por espírito angustiado, a fim de que se chamem árvores de justiça, plantação do Senhor, para que ele seja glorificado.
Mateus 5:4 bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
Mateus 11:28 Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
I Coríntios 11:31 Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados.
Hebreus 4:3 Porque nós, os que temos crido, entramos no repouso, tal como disse: Assim, jurei na minha ira que não entrarão no meu repouso; embora as suas obras estivessem acabadas desde a fundação do mundo.
Hebreus 4:11 Procuremos, pois, entrar naquele repouso, para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência.

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

nove (9)

Representa a verdade, a eternidade e o bem. Os 9 níveis da paz. Também simboliza a união entre o homem e a mulher (9 meses de gravidez) com o objetivo de trazer uma nova alma ao mundo físico.



Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Levítico Capítulo 23 do versículo 1 até o 44
SEÇÃO VII

OS DIAS SANTOS E AS FESTAS

Levítico 23:1-44

Este capítulo apresenta as reuniões marcadas de Israel com o seu Deus. O termo traduzido por solenidades (2) é a palavra hebraica mo'ed, que significa "hora marcada". A lista relacionada aqui trata das santas convocações (2), en-tre elas, as três grandes festas (chaggim) anuais. A palavra solenidades (mo'ed) enfatiza a fixação da época e da reunião, ao passo que o termo convocações salien-ta o caráter festivo ou alegre. A adoração de Israel tinha de ser fator de alegria. Há verdadeira liberdade quando o dever é um prazer. Este era o plano de Deus para Israel.

A. O SÁBADO, 23.3

O sábado era um sinal especial do concerto de Deus com Israel (Ex 20:8-11; 31:12-17), embora não fosse desconhecido antes do Decálogo. Gênesis retrata que o sábado está baseado no padrão divino registrado na criação (Gn 2:1-3). Deus desta-cou este ponto para Israel quando deu o maná (Ex 16:5-22-26). Pelo que deduzimos, era observância distintamente israelita, não compartilhada com seus vizinhos cananeus.' Tratava-se do Dia do Senhor, e a razão básica para observá-lo era que pertencia a Deus. Dar um dia a Deus era importante reconhecimento de que todo o tempo lhe pertencia, da mesma maneira que dar o dízimo reconhecia sua proprieda-de soberana de todas as coisas. Profanar o sábado era ato extremamente sério. A violação ocasionaria a pena de morte (Nm 15:32-36). A posição do sábado neste capí-tulo comprova que este era o dia santo básico para Israel.

A observância era a cessação de todo trabalho. O descanso indicado para este dia é mais completo que o designado para as outras ocasiões sagradas. Note a diferença entre nenhuma obra (3) com nenhuma obra servil (7,8,21,25,35,36; "laboriosa", RSV). Talvez a atitude de Israel para com o sábado como instituição religiosa básica tenha algo a ver com nossa época, quando o Dia do Senhor ficou quase indistinguível dos outros.

B. A PÁSCOA, 23:4-8

Nossa atenção é dirigida às verdadeiras solenidades (4; "festas fixas", ARA) de Israel. A primeira é a Páscoa ou Festa dos Asmos (5,6; "Festa dos Pães Asmos", ARA), a mais importante das festas anuais. No pensamento crítico atual há forte insistência para reputar que esta festa, como também a Festa das Semanas e a Festa dos Tabernáculos, eram festas originalmente agrícolas que Israel copiou dos vizinhos pagãos e pouco a pouco as transformou nas festas bíblicas apresentadas aqui. Só podemos dizer que o texto que temos em mãos não contém reflexos de tais origens.

É verdade que os vizinhos de Israel tinham festas agrícolas e pastorais que, de certo modo, eram análogas. Mesmo em Israel, havia nítida consciência do ciclo natural, e es-tas três festas comemoram três fases do ano agrícola: o corte do primeiro molho ou feixe de cereais, o fim da colheita de cevada e de trigo e a colheita das uvas. Os israelitas estavam cônscios de que o Senhor era o Doador da generosidade da natureza (cf. cap. 26). Era adequado reconhecerem nas festas a dependência que tinham de Deus para terem o pão diário.
O fato exclusivo em Israel era a referência histórica ligada às festas. Talvez a Festa dos Pães Asmos fosse comemoração da estação do ano, mas tinha maior signi-ficação que isso. Era também a Páscoa, a comemoração da redenção de Israel do Egito. Pela crença religiosa de Israel, vemos sua singularidade no mundo de então. A festa não estava relacionada apenas ao ciclo natural. Tinha relação primária a um Deus soberano, que trabalha geralmente na natureza e especificamente em amor da eleição por atos redentores na vida dos que lhe pertencem. As festas recordavam para Israel o Êxodo e suas implicações teológicas. Neste aspecto, o Antigo Testamen-to é consistente com o Novo. A fé da igreja cristã está baseada nos eventos históricos da encarnação, paixão, ressurreição e ascensão de Cristo e da vinda do Espírito San-to no Dia de Pentecostes.
O crente também fundamenta a base empírica de sua fé nas experiências de sua própria história do novo nascimento, no testemunho e batismo do Espírito e, talvez, no chamado divino. Esta fé pode ser assinalada a um calendário de modo tão claro quanto Wesley fez. Este personagem histórico disse que experimentou a graça redentora de Deus "mais ou menos às quinze para as nove", em uma capela na Rua Aldersgate, no dia 24 de maio de 1738.

Israel experimentara tal redenção e, nestas festas anuais, se lembrava deste fato e da provisão providencial de Deus. Esta Páscoa era a contraparte do antigo concerto da ceia do Senhor instituída sob o novo concerto. Ambas apontavam um cordeiro morto e um povo redimido.

As OFERTAS DAS PRIMÍCIAS, 23:9-14

Levítico determina quatro leis a serem obedecidas quando Israel entrasse na terra de Canaã. Esta é a terceira (as outras três estão registradas em 14.34; 19.23; 25.2). Este mandamento tem a ver com o começo da colheita. Considerando que todo o produto da terra vem do Senhor que a fez e a sustenta, dar as primícias (10) é reconhecer a propri-edade divina. A apresentação desta oferta (14) significava a santificação do restante da colheita, pois os israelitas só tinham permissão de participar do produto depois que ti-vessem apresentado esta oferta. Tratava-se de outra das inumeráveis lembranças na Bíblia de que nosso pão diário é dado por Deus. Para inteirar-se do uso simbólico desta cerimônia no Novo Testamento, consulte Romanos 8:23-11.16; 16.5; I Coríntios 15:20-23 e 16.15. Duas dízimas (13) seriam cerca de 7,2 litros (VBB), e o quarto de um him seria mais ou menos 1:3 litro (VBB).

  1. A FESTA DAS SEMANAS, 23:15-22

Esta é a Festa das Colheitas. Como a apresentação das primícias indicava o começo da colheita, esta festa comemorava o seu fim. É a mais "naturalista" das festas de Israel. Este ponto é evidente no uso de levedura (17) nos pães oferecidos e no fato de que sua associação histórica não provinha do Antigo Testamento, mas foi adicionada posterior-mente. A festa era reconhecimento jubiloso da fidelidade graciosa do SENHOR (20) em dar outra colheita, e reconhecia alegremente a boa mão divina na vida diária comum. No Novo Testamento, tem seu cumprimento na Festa de Pentecostes. É adequado recordar que, em Lucas 11:11-13, Jesus fala da prontidão de um pai terreno em dar pão, carne e ovos aos seus filhos, e a prontidão muito maior de nosso Pai celestial em nos dar o seu Espírito Santo. Claro que no dom da abundância divina todas as nossas necessidades diárias são atendidas.

Esta festa ocorria ao término da colheita. Considerando que Deus dera da sua gene-rosidade aos seus filhos, era extremamente apropriado que eles se lembrassem do po-bre e do estrangeiro (22).

  1. OS DIAS SANTOS DO SÉTIMO MÊS, 23:23-44

O aspecto sacro do número sete é tema comum ao longo do Pentateuco. Talvez a quantidade incomum de dias especiais neste mês seja pelo fato de ser o sétimo mês. Da mesma maneira que o sétimo dia era santo, assim seria o sétimo mês.

1. A Festa das Trombetas (23.24,25)

O primeiro dia do mês sétimo (24) tinha de ser dia especialmente santo em Israel, um descanso, uma santa convocação. Não se podia fazer obra servil ("laboriosa", RSV) nesse dia (5).

Israel tinha mais de um modo de contar o tempo. Este era o sétimo mês do ano eclesiástico, mas também era o primeiro mês do calendário civil. Era também a festa de ano novo. Payne diz que a jubilação (24; "sonidos de trombetas", ARA; cf. NTLH; NVI) era maneira antropomorfa de lembrar Deus sobre as necessidades de seu povo.' Anunci-ava o começo do mês em que ocorria o grande Dia da Expiação e se comemorava a alegre Festa dos Tabernáculos.

  1. O Dia da Expiação (23:26-32)

O capítulo 16 descreve este dia santo do ponto de vista de Arão e os sacerdotes. Aqui, é apresentado em vista do povo e suas responsabilidades (cf.comentários em 16:29-14). Observe a seriedade com que este dia devia ser tratado. Era dia quando não se devia fazer nenhuma obra (28) — dia de completo descanso (32). Também era dia em que afligireis a vossa alma (27; "humilhem-se", NVI; cf. tb. vv. 29,32). O espírito da Festa dos Tabernáculos era o mais alegre do ano. Tinha de ser precedido por verdadeiro arre-pendimento e fé na Festa da Expiação. Não guardá-la com toda reverência poderia signi-ficar excomunhão ou morte (29,30).

  1. A Festa dos Tabernáculos (23:33-44)

Estes são outros textos que oferecem mais esclarecimentos sobre esta festa: Núme-ros 29:12-38; Deuteronômio 16:13-15; 31:10-13; Esdras 3:4 e Neemias 8:18. Esta festa tinha um ponto em comum com a Páscoa e a Festa dos Pães Asmos: durava oito dias. O primeiro e o último dia tinham de ser dias de santa convocação (35,36), nos quais não se fazia nenhuma obra servil. Dia solene (36) é chamado "dia de restrição" ("reunião solene", ARA; NTLH; "reunião sagrada", NVI). "É dia de reunião festiva; não fareis tra-balhos pesados" (VBB). A passagem de Números 29 nos fala que as ofertas para o holocausto eram 13 bezerros para o primeiro dia e um a menos para cada dia subseqüente. Os israelitas também tinham de oferecer 14 cordeiros e dois carneiros a cada dia com as apropriadas ofertas em cereais e bebida, um bode para a oferta pelo pecado e o holocausto regular com seus acompanhamentos de cereais e bebida. No oitavo dia, as ofertas seriam um bezerro, um carneiro, sete cordeiros, ofertas em cereais e bebida e o holocausto regu-lar com seus devidos acompanhamentos.

A festa comemorava o final do ano agrícola, quando acabava a colheita do produto da terra (39) ; tinha o propósito de expressar gratidão a Deus por sua provisão. Uma folhagem ou ramagem de palmas (40) era amarrada, de um lado, a um ramo de árvores espessas (murta) e, do outro, a um ramo de salgueiros de ribeira. Chamava-se lulab. Era carregada e abanada a intervalos apropriados, junto com frutos na celebração religi-osa. A tradição diz que, como parte do ritual, os israelitas recitavam o Salmo 118 durante a festa.

A característica principal desta festa era o costume de fazer tendas (42) de ramos em copas e morar nelas durante a festa. Assim, o povo lembrava a provisão de Deus para Israel (43) durante os longos anos de peregrinação no deserto. Como a Páscoa era lem-brança do Êxodo, esta festa recordava a experiência no deserto. Desta forma, são evoca-dos os dons de Deus pela generosidade da natureza e pela graça divina. Não é de admirar que era considerada ocasião de intensa alegria (40). Com esta festividade, completava-se o calendário sagrado de Israel.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Levítico Capítulo 23 do versículo 1 até o 44
*

23.1-44

A atenção volta-se para o calendário dos dias santos, com instruções específicas para os leigos (conforme Nm 28:29, onde são dadas instruções aos sacedotes especificando sacrifícios para os diferentes dias).

* 23.4-8

Ver Êx 12; 13.

* 23.26-32

Ver 16:2-34.

*

23.33-43

Ver 13 5:16-17'>Dt 16:13-17.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Levítico Capítulo 23 do versículo 1 até o 44
23.1ss As festas jogavam um papel importante na cultura israelita. Eram diferentes das de outras nações porque, ordenadas Por Deus, eram tempos de celebração com O, não tempos de depravação moral. Deus quis apartar dias especiais para que o povo se reunisse a descansar, relaxasse-se e recordasse com ação de obrigado tudo o que O fazia por eles.

23.1-4 Deus estabeleceu várias festas nacionais anuais para celebração, comunhão e adoração. Podemos aprender muito das pessoas observando suas festas e a forma em que as celebram. Observe suas festas tradicionais. O que é o que dizem em relação a seus valores?

23:6 A Festa dos Pães sem Levedura recordava ao Israel sua saída do Egito. Por sete dias comiam pão sem levedura, tal como o tinham feito então (Ex 12:14-15). O simbolismo deste pão, feito sem levedura era importante para os israelitas. Primeiro, porque o pão era único, e ilustrava a unicidade do Israel como nação. Segundo, porque a levedura era um símbolo do pecado, o pão representava a pureza moral do Israel. Terceiro, o pão lhes recordava que tinham que obedecer rapidamente. Seus antepassados tinham deixado a levedura fora da massa podendo sair do Egito a toda pressa, sem esperar que a massa levedasse.

23.9-14 A Festa das Primicias requeria que se oferecessem a Deus as primeiras colheitas compiladas. Os israelitas não podiam comer a comida de suas colheitas até que tivessem devotado esta oferenda. Atualmente Deus ainda espera que nós apartemos sua primeiro porção, não ao final. Deixar as sobras a Deus não é a forma de expressar gratidão.

23.15-22 A Festa das Semanas era um festival de louvor a Deus por uma colheita abundante.

23:23, 24 A maioria das Trompetistas que se usavam eram chifres de carneiro, embora algumas das trompetistas mais especiais se faziam de prata. tocavam-se as trompetistas para anunciar o início de cada mês assim como o começo dos festivais.

23.33-43 A Festa dos Tabernáculos, também chamada Festa da Ceifa, era uma celebração especial com participação de toda a família (vejam-se 23.34; Ex 23:16; Dt 16:13). Ao igual à Páscoa, ensinava aos membros da família de todas as idades a respeito da natureza de Deus e o que tinha feito por eles, e era tempo para renovar o compromisso com Deus. Nossas famílias também necessitam rituais de celebração para renovar nossa fé e transmiti-la a nossos filhos. além de Natal e Semana Santa, devemos selecionar outros dias especiais nos que possamos comemorar a bondade de Deus.

23:44 A adoração inclui celebração e confissão. Mas nas festas nacionais do Israel, a balança parece inclinar-se decididamente em favor da celebração: cinco ocasiões gozosas e dois solenes. O Deus da Bíblia respira ao gozo! Deus não pretende que a religião seja só meditação e introspecção. Também quer que celebremos. É obvio que é essencial a reflexão séria e a confissão imediata de pecado. Mas isto deveria estar balançado ao celebrar o que é Deus e o que tem feito por seu povo.

AS FESTAS

além de desfrutar de um dia de descanso semanal, os israelitas também desfrutavam de 19 dias quando se celebravam as festas nacionais.

Festa

O que se celebrava

Sua importância

Páscoa Um dia (Lv 23:5)

Quando Deus salvou as vistas dos primogênitos do Israel no Egito e liberou os hebreus da escravidão

Recordava ao povo a liberação de Deus

Pães sem Levedura Sete dias (Lv 23:6-8)

O êxodo do Egito

Recordava ao povo que estavam deixando atrás a vida anterior e estavam entrando em um novo estilo de vida

Primicias Um dia (Lv 23:9-14)

As primeiras colheitas da cevada

Recordava ao povo como Deus lhes proveu, logo passou a significar a recepção da Lei no Sinaí.

Pentecostés (Semanas) Um dia (Lv 23:15-22)

O final da colheita de cevada e o princípio da colheita de trigo

Mostrava gozo e agradecimento pela abundante colhe

Trompetistas Um dia (Lv 23:23-25)

O começo do sétimo mês (novo ano civil)

Expressava gozo e agradecimento a Deus

Dia da Expiação Um dia (Lv 23:26-32)

Remoção do pecado da gente e da nação

Restaurava o companheirismo com Deus

Tabernáculos Sete dias (Lv 23:33-43)

O amparo de Deus e a guia no deserto

Renovava o compromisso do Israel com Deus e a confiança em sua direção e amparo


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Levítico Capítulo 23 do versículo 1 até o 44
3. Santidade da Nação (Lv 23:24)

Duas palavras hebraicas, moed e hag , são utilizados quando se refere a essas reuniões. O primeiro implica uma "reunião nomeado ou estação do ano," a ênfase estar em cima da hora. O último termo significa "festival". Vindo de uma raiz que significa "dançar", enfatiza alegria e festividade. Enquanto no KJV ambas as palavras são traduzidas "festa", na ASV o primeiro é traduzido conjunto festa com uma nota marginal "tempo determinado"; ea segunda é não rendeu simplesmente festa . Todos estes dias santos são chamados de convocações, porque neles as pessoas se reunissem para a United, a participação do público. Em cada caso, o povo foi convocado para as reuniões pelo sopro de trombetas de prata (N1. 10: 1-10 ).

(1) O sábado (23: 1-3)

1 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 2 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: As festas fixas do Senhor, que apregoareis como santas convocações, mesmo estas são as minhas solenidades. 3 Seis dias o trabalho será feito: mas o sétimo dia é o sábado do descanso solene, uma santa convocação; fareis nenhuma obra: é um sábado do Senhor em todas as vossas habitações.

Seis dias se trabalhará, mas o sétimo dia é o sábado do descanso solene (v. Lv 23:3 ). Onde quer que o sábado é comandado, é referido, e não como número do dia sete, nem como o sétimo dia da semana, mas como o sétimo dia após seis dias de trabalho (Ex 20:9 ; . Dt 5:13 , Dt 5:14 ). Neste contexto comentários Purkiser: "Pode ser suficiente para salientar que a observância espiritual de um dia por semana, literalmente, preenche os requisitos do sétimo mandamento, e para ler 'Saturday' no mandamento é para interpolar algo que não está lá. "

Ênfase especial é feita em relação a este dia ser livre de labuta. Durante os outros encontros religiosos sagrados eram permitidas as tarefas domésticas habituais, mas não no sábado. Neste dia nenhuma obra era para ser feito. Isso impediria desculpas por não conseguir se reunir para o culto público e gostaria de lembrar que nós, cristãos, o dia do Senhor é uma "santa convocação", em que o culto público não é opcional, mas um dever (conforme He 10:25 ).

Duas razões são dadas na Bíblia para a observância do sábado como um dia de descanso e adoração. Em primeiro lugar, diz-se ser um olhar para trás, um memorial de descanso de Deus após a criação (Ex 20:11 ).

Em segundo lugar, sugere-se que se trata de ser um ansioso para uma redenção prometida. Repouso sabático de Deus havia sido interrompida pelo pecado. Sua boa obra foi marcada (Gn 3:17 , Gn 3:18 ; Rm 8:20. ). Em tal estado Deus já não podia descansar.Ele se envolveu em seguida, por assim dizer, na obra de uma nova criação, em última análise projetado para restaurar tanto o homem ea natureza de sua perfeição sabático. Isto era para ser alcançado através de um Redentor prometido.

Por isso, é que o descanso e redenção são temas predominantes em toda as atividades na série de dias santos nomeados de Israel. Alguns sublinham uma fase e alguns outros. Ambas as idéias se destacam na observância do sábado. Este parece ser sugerido em Ex 31:13 : "Em verdade vos os meus sábados, pois é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica. "E em outra ocasião, Jeová disse a Israel que estavam a observar o sábado para comemorar o Êxodo (Dt 5:15 ), pelo qual evento Ele comprometeu-se a levá-los para fora da escravidão em Seu descanso. O Êxodo foi, de fato, uma promessa de que um maior descanso que Deus prometeu através dos atos redentores de Jesus Cristo. O escritor do Novo Testamento aos cristãos hebreus escreve sobre isso de forma eficaz no quarto capítulo de sua epístola.

(2) A Páscoa e Festa dos Pães Ázimos (23: 4-8)

4 Estas são as festas fixas do Senhor, santas convocações, que proclamareis no seu tempo determinado. 5 No primeiro mês, no dia catorze do mês, à tarde, é a páscoa do Senhor. 6 E aos quinze dias do mesmo mês é a festa dos pães ázimos ao Senhor; sete dias comereis pães ázimos. 7 No primeiro dia tereis santa convocação: fareis nenhum trabalho servil. 8 Mas haveis de oferecer uma oferta queimada ao Senhor sete dias: no sétimo dia haverá santa convocação; fareis nenhum trabalho servil.

O sábado diferia dos outros dias de festa que se refere o presente capítulo, em que era uma observância semanal, enquanto os outros eram casos anuais.

Em primeiro lugar entre as festas anuais era a Páscoa (v. Lv 23:5 ), que foi realizada na noite antes da lua cheia do mês de Nisan (março-abril). Judeus contemporâneos ainda observar este dia santo a cada primavera, durante o tempo pascal cristã. Não há descrição de sua observância é dado aqui, mas os detalhes são prescritos em Ex 12:1 ). Em caso de uma pequena família, vizinhos podem ser convidados a partilhar a refeição pascal. Foi realizada em comemoração sagrada de isenção dos hebreus do curso do anjo da morte no Egito. Como prova de sua fé e obediência para com Jeová, os escravos hebreus mataram um cordeiro e aplicou o seu sangue para as vergas e umbrais de suas casas e comeu a carne para sustentá-los em seu vôo para a liberdade. Da mesma forma, os judeus mais tarde matou um cordeiro pascal e participou de sua carne.

Assim como o sábado, no entanto, a Páscoa não foi apenas histórica. Foi também típico. Ele olhou para a frente, bem como para trás. O rito foi um prenúncio dos grandes fatos e conseqüências do sacrifício de Cristo. Isto é sugerido em primeiro lugar, pelo fato de que a palavra hebraica para a Páscoa é um derivado de um termo que significa "para propiciar." E lembramos que, por escrito, Jesus, João disse: "Ele é a propiciação pelos nossos pecados; . e não somente pelos nossos, mas também para todo o mundo ... "" Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas foi Ele que nos amou e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados "( 1Jo 2:2 ).

Além disso ilustração disso é visto no fato de que Cristo foi crucificado na época da Páscoa. Pode ser que ele sofreu no dia antes do sacrifício do cordeiro pascal, desde o dia em hebraico terminou às seis da tarde Mas sob a nova aliança Sexta-feira Santa toma o lugar da Páscoa. Neste contexto, o apóstolo Paulo declara: "A nossa páscoa, já foi sacrificado, Cristo" (1Co 5:7 ).

Por isso, é que a Páscoa prefigurava um livramento muito maior do que a da escravidão do Egito. Ela fala de libertação de Satanás e pavor da ira vindoura. Pois assim como a aplicação do sangue da vítima Páscoa salvou os hebreus primitivos do anjo da morte, para que a aplicação do sangue de Cristo aos corações daqueles que acreditam que o Espírito salva da tirania e o salário do pecado, até mesmo a morte (conforme Rm 6:23. ; 1Co 6:11. ; Ef 1:7 ; 1Pe 1:19. ; 1Jo 1:7 ).

Então, assim como não foi o suficiente para matar o cordeiro pascal, por isso não é o suficiente para que Cristo deveria ter morrido. Apenas em aplicar o sangue para a porta foi o primeiro nascido segura. Assim, podemos ter a certeza de segurança apenas como pela fé temos a eficácia do sangue do Salvador aplicada aos nossos corações (conforme He 10:19 ).

A Páscoa também nos fala da importância da Ceia do Senhor Christian. Por nossa observância vamos mostrar a morte do Senhor. Como o piedoso israelita que observou a Páscoa com o cordeiro imolado, ele fez isso com a esperança de entrar na terra prometida; assim também nós comer, esperando que Ele, mesmo, nosso Salvador, para voltar para nos levar ao nosso lar celestial (1Co 11:26 ).

A observância da Páscoa foi seguido imediatamente no dia seguinte, até o início da Festa dos Pães Ázimos (vv. Lv 23:6-8 ). As duas ocasiões são tratados aqui, como em outras passagens, como duas fases de uma celebração (conforme Ex 12:14. ).

A Festa dos Pães Ázimos tem o seu nome do fato de que para a sua duração de sete dias foi permitido nenhum fermento nas casas das pessoas. Eles comiam alimentos sem fermento, como fizeram seus pais dianteiros que fugiam do Egito.

Considerando que o rito da Páscoa teve um significado especial em relação ao assassinato do primeiro-nascido, a Festa dos Pães Ázimos enfatizou o próprio Êxodo.

O primeiro dia e no último dia da festa eram como santas convocações em que nenhum trabalho servil era para ser feito (v. Lv 23:7 ). A implicação era que, enquanto as pessoas não estavam a exercer seu trabalho de campo, nem o de seu ofício ou profissão, diferente do Sabbath, eles eram livres para cozinhar suas refeições e fazer tais tarefas essenciais.

Nos dias em que intervêm as pessoas exerciam suas atividades bastante como de costume com a ressalva de que eles usou pão sem fermento, e no tabernáculo sacrifícios especiais, além das ofertas diárias regulares.

Fermento estava aqui um símbolo de corrupção, embora nem sempre tão usada nas Escrituras (conforme Mt 13:33 ). As dores a que o povo foi para limpar suas casas de todo o fermento, e abster-se de comer qualquer durante o festival, representado a sua separação determinada a partir da corrupção do mundo e pelo pecado a Deus e Sua santidade.

Foi à luz desse simbolismo que o apóstolo Paulo poderia apelar tão sinceramente e graficamente para os cristãos de Corinto a viver uma vida pura, santa. "Lançai fora o velho fermento", disse-lhes: "para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento" (conforme He 5:1 ).

(3) A oferta de primícias (23: 9-14)

9 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 10 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando tiverdes entrado na terra que eu vos dou, e deverá fazer a colheita dos mesmos, fareis o molho da primeiros frutos de sua colheita ao sacerdote: 11 e ele moverá o molho perante o Senhor, para ser aceito para você: no dia seguinte ao sábado o sacerdote o moverá. 12 E no dia em que vos moverá o molho, ye deve oferecer um cordeiro sem defeito de um ano de idade para um holocausto ao Senhor. 13 E a sua oferta de cereais será dois décimos de efa de flor de farinha misturada com azeite, oferta queimada ao Senhor por um cheiro suave; ea oferta de libação será de vinho, a quarta parte de um him. 14 E comereis pão, nem trigo tostado, nem espigas verdes, até aquele mesmo dia, até que vos trouxeram a oferta do vosso Deus; é estatuto perpétuo pelas vossas gerações em todas as vossas habitações.

As instruções para esta oferta foi dada em antecipação de liquidação de Israel na Palestina (v. Lv 23:10 ). Há três outras ocasiões no livro de Levítico, onde o mesmo procedimento é seguido (Lv 14:34 ; Lv 19:23 ; Lv 25:2 ). Este viria normalmente no início da colheita da cevada no que é hoje o nosso mês de abril.

Esta observância envolveu a propositura de um maço de o grão para o sacerdote, que iria apresentá-lo perante o Senhor e sacrificar um holocausto com a sua refeição com e beber-oferendas (conforme 1: 1-17 ; 6: 8-13 ; 2: 1-16 ; 6: 14-23 ; . Ex 29:38 ).

O único feixe de trigo oferecido pelo sacerdote representava a colheita completa como pertencente a Deus. Assim, as pessoas não tinham permissão para comer qualquer de seus grãos, sob qualquer forma, até que havia reconhecido a posse de Deus com esta oferta de ação de graças e de consagração (v. Lv 23:14 ). Em seu festival de pão ázimo que tinham simbolizava o fato de que eles pertenciam ao Senhor; agora, neste rito eles mostram, ainda, que todos eles possuem também pertence a Ele.

Isto lembra-nos que não somos livres para gastar nossas próprias energias, capacidades ou rendimentos primeiro em nós mesmos e, em seguida, se há um excedente, compartilhar com o Senhor. Nossos primícias pertencem a Deus. Os interesses do Reino têm prioridade (Lc 12:31 ). Tudo o que somos e temos pertence a Deus. Somos apenas mordomos (Sl 24:1 ; Rm 12:1 ).

O apóstolo Paulo parece ter esta lei em mente quando ele aplica seu simbolismo para os cristãos gentios (Rm 8:23. ); para os ancestrais dos judeus (Rm 11:16. ); aos cristãos individuais (Rm 16:5 , 1Co 15:23 ). Outras referências semelhantes Novo Testamento também são significativas (ver Jc 1:18. ; Ap 14:4)

15 E vós vos contar a partir do dia seguinte ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete sábados haverá completo: 16 até o dia seguinte ao sétimo sábado haveis de cinqüenta dias; e haveis de oferecer uma nova oferta de cereais ao Senhor. 17 Ye serão levados para fora da vossa habitação dois wave-pães de dois décimos de efa ; serão de flor de farinha, eles se cozerá fermento, para primícias . ao Senhor 18 E vos apresentar com o pão sete cordeiros sem defeito, de um ano de idade, e um novilho, e dois carneiros; serão holocausto ao Senhor, com a sua oferta de cereais, e as suas libações, até mesmo uma oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor. 19 E haveis de oferecer um bode para oferta pelo pecado, e dois cordeiros de um ano de idade para sacrifício de ofertas pacíficas. 20 E o sacerdote moverá com o pão das primícias de uma oferta movida perante o Senhor, com os dois cordeiros; santos serão ao Senhor para o sacerdote. 21 E fareis proclamação nesse mesmo dia; haverá uma santa convocação para vós outros; fareis nenhum trabalho servil: é um estatuto perpétuo em todas as vossas habitações pelas vossas gerações.

Alguns sete semanas, 50 dias para ser exato, após a oferta dos primeiros frutos a Festa das Semanas era para ser realizada como uma santa convocação livre do trabalho servil. O nome pelo qual a festa mais tarde tornou-se conhecido, o Pentecostes, vem da palavra grega que significa cinquenta.

A oferta de primícias era para marcar o início da colheita. Desde o primeiro grão para amadurecer seria cevada, um maço de cevada era para ser oferecido. A Festa das Semanas era para marcar o encerramento da safra de grãos. O último dos grãos a ser colhida foi o trigo. O grão, neste caso, foi oferecido na forma de um especial de novo (ou seja, de novo grão) oferta de cereais (v. Lv 23:16 ; conforme 2: 1-16 ; 6: 14-23 ). A oferta de cereais foi na forma de pão. Esta foi uma oferta de cereais incomum em que o pão levedado.Era, de fato, ser como o que eles comeram diariamente em suas casas. Pois continha fermento, aqui simbolizando a corrupção, nada disso poderia ser queimado no altar de Deus. Era para ser oferecido como uma oferta movida (v. Lv 23:20 ; conforme Dt 14:12 ).

O efa era equivalente a três oitavos de dois terços de um bushel. Esta onda oferta especial deveria ser acompanhado por holocaustos (1: 1-17 ; 6: 8-13 ), com o seu habitual oferta de cereais (2: 1-16 ; 6: 14-23) e libações (Ex 29:1f ; N1. Ex 28:7 ; 7: 11-38 ).

Uma vez que este era para ser uma festa de colheita, não estava fora do lugar para lembrar as pessoas no momento da exigência quanto a permitir aos pobres para recolher seus domínios (v. Lv 23:22 ; conforme Lv 19:9 . Como uma consagração, é dedicada a Deus, o alimento diário da nação para o próximo ano. Como páscoa lembrou-lhes que Deus era o Criador de Israel, por isso aqui, recebendo o seu pão de cada dia Dele, eles foram lembrados de que Ele também foi o Mantenedor de Israel; enquanto o acompanhamento completo de holocaustos e ofertas pacíficas expressaram seu total consagração e feliz estado de amizade com o Senhor, garantido mediante a expiação do pecado como oferta.

Esta festa é particularmente significativo para os cristãos, pois foi durante uma de suas observâncias que a Igreja primitiva foi batizado com o Espírito Santo. Ocorreu com a vinda do Espírito Santo para 120 fiéis discípulos de Jesus, que, em obediência a Suas instruções, esperavam em um cenáculo em Jerusalém (At 2:1 ).

Por esta festa, especialmente marcado pela oferta de pão como aquilo que comemos diariamente, somos lembrados daquele que veio a ser um entre nós, proporcionando-nos com pão de cada dia do céu para o nosso sustento espiritual (Jo 6:35 ).

(5) A Festa das Trombetas (23: 23-25 ​​)

22 E, quando fizerdes a colheita da tua terra, não segarás totalmente os cantos do teu campo, nem farás colherás as espigas caídas da tua sega; e tu deixá-los para os pobres, e para o estrangeiro: Eu sou o Senhor vosso Deus .

23 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 24 Fala aos filhos de Israel, dizendo: No sétimo mês, no primeiro dia do mês, haverá descanso solene para vós, um memorial com sonido de trombetas, uma santa convocação . 25 fareis nenhum trabalho servil; e haveis de oferecer uma oferta queimada ao Senhor.

O número sete teve um significado especial em Israel. Foi o número sagrado da perfeição. Não é de estranhar, então, que o sétimo mês, Tishrei (nosso setembro-outubro), no calendário hebraico foi marcado por três ocasiões especiais: a Festa das Trombetas, o Dia da Expiação, e da Festa dos Tabernáculos.

O primeiro dia deste mês foi do dia-a de Ano Novo dos hebreus início do respectivo exercício civil. Mesmo para o tempo presente, os judeus celebrar esta ocasião cada queda com um feriado conhecido como "hashshanah rosh", o início do ano.

Originalmente, o dia era para ser observado como uma santa convocação em que o trabalho regular e negócios estavam a ser posta de lado.

O dia estava a ser anunciado pelas explosões de alegria de muitas trombetas toda a terra. Na verdade, o texto hebraico não contém a palavra trompete , mas sim uma palavra que indica um grito ou soprando uma explosão. Pode muito bem ser que ambos os gritos do povo e do toque das trombetas estavam envolvidos. Segundo a tradição judaica, as explosões foram sopradas não sobre a trombeta de prata de Nu 10:2 , comumente usado pelos sacerdotes no santuário, mas sim sobre o chifre de carneiro usado em outras ocasiões, especialmente solenes (conforme Js 6:1 refere-se à conversão das nações à fé em Cristo. O profeta não declara: "Ele deve vir a passar naquele dia, que uma grande trombeta será queimado." E como é verdade que a quarta voz do evangelho proclamado um novo começo glorioso!

(6) O Dia da Expiação (23: 26-32)

26 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 27 Todavia, no décimo dia deste sétimo mês é o dia da expiação: será uma santa convocação para vós, e afligireis as vossas almas; e haveis de oferecer uma oferta queimada ao Senhor. 28 E fareis nenhuma obra nesse mesmo dia; pois é o dia da expiação, para fazer expiação por vós perante o Senhor vosso Dt 29:1)

33 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 34 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste sétimo mês é a festa dos tabernáculos por sete dias ao Senhor. 35 No primeiro dia haverá uma santa convocação: ye . fará nenhum trabalho servil 36 Sete dias haveis de oferecer uma oferta queimada ao Senhor; ao oitavo dia haverá uma santa convocação para vós outros; e haveis de oferecer uma oferta queimada ao Senhor; é uma assembléia solene; fareis nenhum trabalho servil.

37 Estas são as festas fixas do Senhor, que apregoareis como santas convocações, para oferecer uma oferta queimada ao Senhor, como holocausto, e uma oferta de cereais, um sacrifício, e bebe-oferendas, cada um na sua próprio dia; 38 além dos sábados do Senhor, e além dos vossos dons, e além de todos os vossos votos, e além de todas as vossas ofertas voluntárias que derdes ao Senhor.

39 Howbeit no décimo quinto dia do sétimo mês, quando tiverdes colhido os frutos da terra, vós deve manter a festa do Senhor por sete dias; no primeiro dia haverá descanso solene, e no oitavo dia haverá . descanso solene 40 E vós a levá-lo no primeiro dia o fruto de árvores formosas, folhas de palmeiras, ramos de árvores frondosas e salgueiros de ribeiras; e vos alegrareis perante o Senhor vosso Deus por sete dias. 41 E o guardareis uma festa ao Senhor por sete dias cada ano: é um estatuto perpétuo nas vossas gerações; haveis de mantê-lo no sétimo mês. 42 Ye habitará em cabines de sete dias; todos os que estão em casa, nascido em Israel habitarão em tendas; 43 que as vossas gerações saibam que eu fiz os filhos de Israel que habitam em tendas, quando os tirei da terra do Egito. Eu sou o Senhor vosso Deus 44 E Assim declarou Moisés aos filhos de Israel as festas fixas do Senhor.

Duas semanas depois do Dia da Expiação os israelitas estavam para começar uma celebração de uma semana conhecido como a festa dos tabernáculos ou cabines (v. Lv 23:34 ), assim chamado porque durante o período das festividades as pessoas estavam a viver em tendas temporárias feitas de ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas e salgueiros de ribeiras (v. Lv 23:40 ). Isso foi feito para comemorar os habitações temporárias de Israel durante os longos peregrinação no deserto. Foi também para lembrar a atual geração de cuidado e orientação de seus antepassados ​​de Deus durante estes anos difíceis, quando eles não tinham campos, não há culturas, e nenhum lugar de permanência permanente. E foi para mostrar-lhes o que cada geração precisa de ser lembrado: "que o homem não vive só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor Acaso homem vivo" (Dt 8:3 ), que era para ser um momento especial de agradecimento e alegria diante do Senhor (v. Lv 23:40 ; conforme Dt 16:13. ). Era seu festival anual de ação de graças. Atestando a gratidão sincera do povo para com o Senhor, que deu especial atenção e consideração aos levitas que não tinham parte na terra, e para o órfão, a viúva, e até mesmo para o estrangeiro Gentile entre eles.

O primeiro e oitavo dias deviam ser dias de festa de convocação livres do trabalho e negócios ordinários (vv. Lv 23:35 , Lv 23:36 ). Durante toda a semana houve também a ser muito atividade no santuário com a oferta de um grande número de sacrifícios especiais. Por exemplo, esta semana envolveu o maior número de holocaustos de qualquer das festas, que consiste em um total de setenta touros. Detalhes de tudo isso são dados em Nu 29:12 .

Esta festa agradecimento alegre chama a atenção para que muitos dos dias sagrados de Israel foram marcados pela alegria, e evidencia o fato de que a caminhada dos israelitas para com o Senhor lhes trouxe muita felicidade. Deles foi uma religião de alegria.Mesmo os seus sábados, que podem aparecer austera para nós, não foram dias de repressão severa e proibindo melancolia. Eles eram bastante dias de descanso e alegria apontando para a alegria eterna do reino consumado, o descanso sabático que resta para o povo de Deus (He 4:9 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Levítico Capítulo 23 do versículo 1 até o 44
As sete festas do Senhor são cheias de manjares santos magníficos e merecem um estudo cuidadoso. Já estudamos algumas dessas festas, portanto não as trataremos em de-talhes, mas algumas são novas em nosso estudo. É importante notar a ordem dessas sete festas, pois isso nos oferece um "calendário profé-tico" de Israel e da igreja. O ano religioso inicia-se com a Páscoa, que retrata a morte de Cristo. No dia seguinte ao sábado (ou shab- bath) de Páscoa (o domingo), os is-raelitas celebravam a Festa das Pri- mícias (Festa dos Primeiros Frutos, NVI), que simboliza a ressurreição de nosso Senhor. Devotavam a semana seguinte à Páscoa à Festa dos Pães Asmos, período em que tiravam todo fermento das casas. Essa festa retrata a santificação dos crentes, em que tiram o peca-do de sua vida. Tudo isso acontece no primeiro mês do ano. O Pente- costes do Novo Testamento, a vin-da do Espírito Santo para a igreja, acontece 50 dias depois da Festa das Primícias. No sétimo mês do ano, celebravam-se três festas. A Festa das Trombetas abria o mês e lembra-nos a reunião do povo de Deus quando o Senhor retornar. O décimo dia do mês era o Dia da Expiação, que ilustra a purificação do povo de Deus; e Dt 1:0) e alimentando-se do Cordeiro que o fortalece para a jornada. Não inverta essas duas festas. Ninguém se salva deixando de lado o fermen-to (pecado), e ninguém quer deixar o pecado de lado antes de ser salvo pelo sangue! Essa é a diferença entre reforma religiosa e regeneração espi-ritual, que significa nascer de novo por intermédio do Espírito de Deus.

  • Festa das Primícias (23:9-14)
  • O Senhor reservou essa festa para a terra de Canaã, em que o povo tinha campos e colheitas. Seria impossível celebrar essa festa no deserto. No dia seguinte ao sábado (ou shabbath) de Páscoa (um domingo, o primeiro dia da semana), o sacerdote devia mo-ver o molho, ou feixe, dos primeiros grãos diante do altar como um si-nal de que toda a colheita perten-cia ao Senhor. Isso é uma imagem da ressurreição de nosso Senhor, já que 1Co 15:20-46 definitiva-mente chama-o de "as primícias". A adoração no Dia do Senhor não é invenção da igreja, como algumas pessoas ensinam. Há séculos, Deus determinou isso em seu calendário! Toda a "colheita" da ressurreição pertence a Deus, porque Cristo, as Primícias, está vivo! Ninguém será esquecido. A promessa é clara: "Porque eu vivo, vós também vive-reis" (Jo 14:19).

  • Pentecostes (Lv 23:15-22)
  • "Pentecostes" significa "cinqüenta", e 50 dias após a ressurreição de Cris-to, o Espírito Santo veio aos crentes (At 2:0), e eles, nos outros dez dias, oraram e esperaram a chegada do Pente-costes. A "nova oferta de manjares" (v. 16) compunha-se de dois pães, simbolizando o batizado, por inter-médio do Espírito Santo, de judeus e de gentios em um corpo, a Igreja (1Co 12:13). A permissão de que o pão tivesse fermento ilustra que há pecado na igreja hoje. Pela graça de Deus, virá o dia em que não have-rá fermento em meio ao seu povo! Observe também que os sacerdotes apresentam os pães, e não molhos, ou feixes, de grãos, pois agora os crentes unem-se em Cristo por meio do Espírito Santo. Depois do Pente-costes temos um longo intervalo em que não há festas. Há três festas no primeiro mês e três no sétimo e, en-tre estas, o Pentecostes. Esse longo intervalo fala da presente era, a era da igreja. Israel rejeitou seu Cordei-ro e não pode receber o Espírito até que aceite seu Messias; e Israel es-palhou-se pelo mundo. Agora, não há templo, nem sacerdócio, nem sacrifício, nem rei. Que futuro espe-ra Israel? Veremos isso nas próximas três festas.

  • Festa dasTrombetas (Lv 23:23-25)
  • Israel, como nação, recebeu instru-ções por meio de sinais dos sacer-dotes tocando trombetas (Nu 10:02ss; 1Co 4:13-46). Os judeus soaram as trombetas para reunir a assembléia, e nosso Senhor fará isso quando for reunir seus fi-lhos. Os judeus também soavam as trombetas para a guerra, e, de novo, Cristo, quando tirar seus filhos da terra, declarará guerra às nações.

  • Dia da Expiação (Lv 23:26-32)
  • Já falamos desse dia nas observações a respeito de Levítico 16—17. No fim, quando Deus reunir os judeus, revelará Cristo para eles, e "Eles ve-rão aquele a quem traspassaram". Zc 12:10-38)

    Durante sete dias, os judeus deviam viver em tendas a fim de lembra-rem-se da provisão e da proteção de Deus quando estavam no deser-to. Contudo, também há uma Festa dos Tabernáculos por vir para Israel que acontecerá quando o Rei for re-cebido, e a nação restaurada. Para mais detalhes, leia Zacarias 14:16- 21. Portanto, essa festa fala do futu-ro Reino milenar que Deus prome-teu aos judeus. Essa festa acontece depois da colheita (v. 39), o que nos mostra que Deus reunirá toda a sua colheita antes de Cristo esta-belecer seu reino terreno. Essa era uma festa de regozijo, não de pesar; e certamente os céus e a terra se re-gozijarão quando Cristo reinar de Jerusalém. Esse capítulo é a "agen-da profética" de Deus, e nós não sa-bemos quando as trombetas soarão. É muito importante que estejamos prontos para o soar das trombetas e a vinda do Senhor!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Levítico Capítulo 23 do versículo 1 até o 44
    23.2 Festas fixas.
    1) A festa semanal do Sábado, 2-3;
    2) A festa anual da Páscoa, 4-5;
    3) A festa anual dos pães asmos 6:8-4) A festa anual das Primícias, 9-14 (na época da festa de Pentecostes);
    5) A festa anual do Pentecostes, 15-21;
    6) A festa anual das Trombetas, 23-25, que era a festa do Ano Novo hebraico (setembro-outubro);
    7) A festa anual dos Tabernáculos 33:34, na época do Ano Novo.

    23.3 A guarda do sábado era o quarto mandamento do decálogo. A festa semanal que constituía, era mencionada em primeiro lugar, sendo que forma a base para as festas mensais e anuais, servindo assim de introdução à enumeração das festas em geral. O sétimo dia ocupa o primeiro lugar entre estas ordenanças de Deus. Ricos e pobres deveriam gozar igualmente deste descanso sagrado.
    23.4 Convocações. Heb mô'adim, lit. "assembléias", "convenções", convocadas para determinado tempo e lugar; conforme Êx 23:14-17; 34:22-44; Dt 16:1-5. Aqui as convocações são religiosas, mas a mesma palavra se usa para o povo de Israel reunido em plenário para vários fins.

    23:5-14 A festa dos pães asmos. Guardava-se separada da Páscoa, apesar de estas festas terem íntima conexão uma com a outra. A Páscoa era celebrada no dia 14 do mês de Nisã, veja 23.5, enquanto a festa dos pães asmos começava no dia 15 e continuava durante sete dias. juntas formavam uma festividade dupla, assim como também é o caso da festa dos tabernáculos, juntamente com o dia da expiação. No tempo de Jesus, as festas da Páscoa e dos Pães Asmos já eram tratadas como uma só, Mc 14:1, Mc 14:12; Lc 22:1. Isto se devia, sem dúvida, ao fato de não haver intervalo entre as duas festas, e também porque ambas celebraram a mesma libertação do Egito, Êx 12:1-28.

    23.5 A Páscoa. Comemorava a histórica saída do Egito, Êx 12. O ponto central da celebração era a morte do cordeiro pascal que redimia os primogênitos da morte. A festa enfatizava o direito de Deus sobre os primogênitos e a contínua necessidade da redenção do homem. O cordeiro do qual nenhum osso devia ser quebrado, tipificava Cristo como o nosso Cordeiro pascal que Se deu a Si mesmo em sacrifício por nós, Jo 19:36; 1Co 5:7. As duas festas vinham na época do começo da sega da cevada, coincidindo com o Dia das Primícias, dos primeiros frutos, quando um molho se trazia para apresentar ao Senhor como sacrifício movido. A páscoa se comemorava no crepúsculo da tarde, antes da lua cheia do mês de Nisã (um mês que nunca coincide exatamente com nenhum dos nossos, por ser lunar o calendário dos judeus). Às vezes cai em março, às vezes em abril.

    23.15 Na época do Antigo Testamento era chamado a festa das semanas aquilo que nós chamamos de "pentecoste", que é a palavra grega usada no Novo Testamento, e que significa justamente "cinqüenta dias" ou seja, .as sete semanas que se contam desde a época da oferta de gratidão pelas primícias. Celebrava-se no 50° dia depois da festa dos pães asmos. Foi durante essa festa que o Espírito Santo desceu sobre a Igreja Apostólica, que se verificou com grandes sinais, cinqüenta dias depois da ressurreição do Senhor Jesus Cristo de entre os mortos At 2:1-44. No Antigo Testamento, a festa se referia a frutos físicos da terra; no Novo Testamento, celebrava as primícias da Igreja de Cristo (os 120 crentes reunidos, At 1:15), e as primícias da unção do Espírito Santo (Rm 8:23; Rm 11:16; Jc 1:18).

    23.24 Trombetas. Essa festa memorial era celebrada no primeiro dia do sétimo mês (Tishri), Tocavam-se as trombetas e ofereciam-se sacrifícios, Nu 29:1-4. Era um dia de santa convocação e descanso, 24-25. Inaugurava o sétimo mês do calendário religioso, tendo assim uma conexão especial com o sábado (Ne 8:9-16) e constava como o inicio do calendário civil.

    23:26-32 Aqui há um resumo da descrição do Dia da Expiação, que agora completava a lista de festas de "descanso solene”, v. 3. Conforme 16:1-10n. Era esta Festa que mais falava sobre a obra sacrificial e sacerdotal de Jesus Cristo, He 9:6-58.

    23.31 Os motivos para o descanso do trabalho:
    1) Relaxamento do corpo;
    2) Tempo para prestar culto solene ao Senhor;
    3) Tempo para meditação sobre Jeová, nosso Redentor, Amigo é Soberano, já que não é possível tal concentração mental e espiritual enquanto se trabalha.
    23:33-43 A Festa dos Tabernáculos. Comemorava a jornada dos israelitas pelo deserto depois da saída do Egito. Exigia-se que os israelitas vivessem por sete dias em cabanas feitas de galhos de árvores. Era também chamada a festa das colheitas, uma vez que vinha no fim da sega. O jejum do dia da expiação era, pois, seguido por uma festa de júbilo. A natureza da festa era tríplice:
    1) Era uma festa de alegria, 40;
    2) Era uma festa de gratidão pela ceifa que ainda era uma bênção de recente memória, 39;
    3) Era uma festa de recordação de uma bênção antiga e inesquecível, 43.

    23.34 Esta primeira descrição da Festa dos Tabernáculos, vv. 34-36, nos indica também o primeiro cumprimento do seu significados é a vinda do Senhor Jesus Cristo para morar entre os homens. Pois Jesus não podia ter nascido em dezembro, que é um mês de neve em Jerusalém, durante o qual nenhum rebanho estaria nos campos (Lc 2:8-42). Que, provavelmente, nasceu na época da Festa dos Tabernáculo, em outubro pode ser calculado assim: Zacarias exercia seu turno em julho (Lc 1:5, Lc 1:8) por ser do turno de Abias, o oitavo turno do ano eclesiástico que começava em março (1Cr 24:10). Foi o mês da concepção de João Batista, Lc 1:23-42, que nasceu, pois, em abril do ano seguinte. Jesus nasceu seis meses mais tarde, Lc 1:26, portanto em plena Festa dos Tabernáculos.

    23.39 Esta segunda descrição da Festa dos Tabernáculos, depois de se ter encerrado o assunto das festas (vv. 37-38), aponta para o segundo cumprimento do seu significado: a segunda vinda de Cristo, depois da qual Deus vai habitar entre os homens, fazendo Seu tabernáculo entre eles,Ap 21:1-66.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Levítico Capítulo 23 do versículo 1 até o 44

    7) O calendário religioso (23:1-44)

    As festas anuais de Israel são apresentadas na ordem de sua ocorrência, mas primeiro é feita a menção do sábado, visto que era uma instituição fundamental e também ocasião de apresentação de sacrifícios (conforme Nu 28:9). Essas estão todas incluídas na expressão as festas fixas (v. 2). Em alguns casos, as festas têm significado histórico; em outros, um significado puramente agrícola. Mas é possível que as festas com significado histórico (especialmente a Páscoa, pães sem fermento e tabernáculos) fossem originaria-mente agrícolas em natureza, assumindo o seu significado histórico após os eventos que celebram. Para mais listas de festas, v. Dt 16:1-5; Êx 23:14-17; 34:18,21ss. As ofertas adequadas a cada festa são listadas em Nu 28:9-4; 23:15), em comemoração à saída apressada dos israelitas do Egito (conforme Dt

    16.3). Durante sete dias os pães sem fermento deveriam ser a comida-padrão, e a festa deveria começar e terminar com uma reunião sagrada (v. 7,8). Como essa festa vinha logo depois da Páscoa, assim, Paulo instrui a igreja em Corinto, a conduta cristã santificada deveria ser a reação dos corindos à oferta pascal de Cristo em favor deles (1Co 5:7,1Co 5:8).

    c)    Os primeiros frutos (23:9-14)
    v. 10,11. Como reconhecimento simbólico da provisão da chuva e da colheita enviadas por Deus, os israelitas deveriam participar de uma cerimônia de apresentação do primeiro cereal da colheita na presença de Deus (conforme Êx 23:19; 34:26). Somente depois da realização dessa cerimônia, eles teriam liberdade para usar a colheita para Sl mesmos (v. 14). A ocasião da apresentação é o dia seguinte ao sábado, que o “judaísmo normativo” entende que é o segundo dia da festa dos pães sem fermento; o sábado significa o primeiro dia dessa festa (conforme v. 7). Os saduceus e outros compreendiam o sábado no seu sentido comum de sétimo dia da semana, e, visto que a festa das semanas vem 50 dias depois da cerimônia dos primeiros frutos e é assim afetada pela forma de contagem usada, a questão foi muito debatida, v. 13. oferta derramada'. conforme Nu 15:0) porque marcava o encerramento da colheita da cevada (conforme Dt 16:9), e como o dia dos primeiros frutos (Nu 28:26), visto que anunciava o início da colheita do trigo (conforme Ex 34:22). Do grego “cinqüenta (dias)” (conforme v. 16), vem o termo posterior “Pentecoste”. Por meio de um processo simples de assimilação, a festa de Pentecoste, que era realizada no terceiro mês (siwan), veio a ser reconhecida como a ocasião em que foi dada a Lei (conforme Ex 19:1). v. 15. dia seguinte ao sábado', conforme comentário dos v. 10,11. v. 16. oferta de cereal novo: segundo a tradição talmúdica, essa oferta era de trigo, enquanto a dos primeiros frutos era de cevada (conforme v. 13). v. 17. O fermento era permitido porque os pães não eram queimados no altar (conforme 2.12). É claro que em geral o fermento era usado no preparo da comida; os dois pães eram alimento para o sacerdote (v. 20). v. 21. O Pentecoste ocupava somente um dia no calendário de festas, mas devia ser um dia de alegre celebração (conforme Dt 16:10,Dt 16:11). v. 22. Conforme comentário Dt 19:9,Dt 19:10. Embora em certo sentido o versículo “não se encaixe na estrutura do calendário de festas” (Noth), a expressão do cuidado pelos destituídos dificilmente pode ser considerada fora de lugar quando é acrescentada à seção das festas da colheita.

    e)    A festa das trombetas e o Dia da Expiação (23:23-32)
    Essas são as primeiras duas das festas do sétimo mês. v. 24. A “festa das trombetas” caracterizava o antigo dia do ano novo e ainda era celebrada como início do ano civil quando foi adotado o ano da primavera babilónico. toques de trombeta'. A trombeta ainda é usada para anunciar o ano novo civil judaico. A NEB traduz a palavra por “aclamação”, que é uma versão aceitável em outros contextos (e.g., 1Sm 4:5,1Sm 4:6), mas que não leva em consideração o costume antigo de se tocar a trombeta nessa ocasião, v. 27,28. A cerimônia do Dia da Expiação é delineada no cap. 16. Visto que esse é um calendário leigo, os detalhes do culto que interessavam aos sacerdotes não são repetidos aqui. Lv 25:9 tem a única outra ocorrência da expressão Dia da Expiação, v. 29. Quem não se humilhar, deveriam se abster de comida e outras atividades geralmente prazerosas (conforme 16.29). v. 32. Esse uso de sábado para denotar um dia solene de descanso está em concordância com a compreensão tradicional do mesmo termo no v. 11. (v.comentário acerca dos v. 10,11). do nono dia\ visto que era algo tão grave falhar nas regras do Dia da Expiação (v. 29ss), a exata duração desse sábado é deixada absolutamente clara.

    f)    A festa das cabanas (23:33-44)

    Essa festa tinha significado tanto agrícola quanto histórico. Era também conhecida como a “festa do encerramento da colheita” (Êx 23:16; 34:22) porque marcava o fim da vindima e o fim de todas as colheitas do ano.

    A construção de cabanas (“tabernáculos”) lembrava o tempo em que os israelitas viveram nesses frágeis abrigos no deserto (v. 43; conforme Ne 8:14-16). O Dia da Expiação era “o Jejum” (At 27:9), e a festa das cabanas era a celebração (lRs 8.2; Ez 45:25); uma quantidade especialmente grande de sacrifícios era apresentada durante os oito dias da sua celebração (v. Nu 29:12-4). Em Zc 14:1619, vemos que ela tinha significado apocalíptico. Após os terríveis juízos de Deus sobre os povos, aqueles que sobreviverem serão intimados a se apresentar anualmente em Jerusalém “para celebrar a festa das cabanas” (v. 16). v. 36. Não há menção de um oitavo dia em Dt 16:13ss, do que se deduz com fre-qüência que isso foi um acréscimo posterior à festa. Mas Deuteronômio dá poucos detalhes acerca da observância da festa das cabanas, e essa conclusão seria por demais descuidada. Jo 7:37 (o “último e mais importante dia da festa”) provavelmente alude a esse oitavo dia (conforme também Nu 29:35; lRs 8.66 [?]; 2Cr 7:9; Ne 8:18). reunião solene'. Noth explica a palavra dizendo que significa “dia sagrado, dia especial de festa”; há versões que usam a expressão “cerimônia de encerramento” (NEB; conforme Snaith, NCentB). A diferença surge da relação incerta entre a palavra e sua raiz básica (‘ãsar, “restringir, fechar”). Os v. 37,38 constituem um resumo mal localizado, visto que os v. 39-43 voltam ao tema da festa das cabanas. Talvez os v. 39-43 tenham sido acrescentados mais tarde. v. 40. Carregar frutas cítricas numa procissão da festa das cabanas é atestado em época posterior (Josefo, Ant. XIII. 13,5), e é possível que árvores especiais tenham sido “sempre-vivas” (a NEB chega a ponto de dizer “árvores cítricas”); há apoio talmúdico para esse tipo de explicação do hebraico, galhos', conforme Sl 118:27. v. 42,43. As tendas eram usadas por trabalhadores na época da colheita (Is 1:8), mas é a sua associação com a peregrinação dos israelitas no deserto que deve ser comemorada. As tradições do deserto no Pentateuco falam de tendas, v., porém, Ne 8:14-16.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Levítico Capítulo 17 do versículo 1 até o 34

    II. Como Manter-se em Contato com Deus. 17:1 - 27:34.

    Uma vez estabelecido o desejado relacionamento com Deus, este devia ser mantido. Os capítulos restantes apresentam claramente o meio do judeu individualmente andar, a fim de ser diferente dos pagãos e aceitável ao Senhor.


    Moody - Comentários de Levítico Capítulo 23 do versículo 1 até o 44

    C. A Santidade do tempo. 23:1 - 25:55.

    Levítico 23


    1) O Uso Santo dos Dias. Lv 23:1-44

    Certos dias e períodos deviam ser dedicados ao Senhor. Este capítulo apresenta a lista dessas ocasiões.


    Moody - Comentários de Levítico Capítulo 23 do versículo 26 até o 32

    26-32. Instruções para o Dia da Expiação cons. 16:1-34. Lv 27:1. O dia é indicado como o décimo dia de Etanim (Tishri).


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Levítico Capítulo 23 versículo 32
    Lv 23:32 - A festa era realizada no nono, ou no décimo dia?

    PROBLEMA: De acordo com este versículo, o jejum associado com o Dia da Expiação deveria começar "aos nove do mês". Mas anteriormente, em Lv 16:29, é dito que deveriam começar a jejuar "aos dez dias domes".

    SOLUÇÃO: Esse jejum começava no nono dia e prosseguia até o décimo dia (conforme Lv 23:27). Por isso, era apropriado falar dele como acontecendo nesses dois dias. Há muitos outros casos semelhantes na Bíblia. Por exemplo, de igual modo a festa era feita tanto em sete dias (Ex 12:15) como em seis dias (Dt 16:8). Deus terminou o seu trabalho de criação no sétimo dia (Gn 2:2) e, contudo, o fez em seis dias (Ex 20:11). Ainda, "passados oito dias" significa no domingo seguinte (Jo 20:26; conforme Lv 20:19).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Levítico Capítulo 23 do versículo 23 até o 44
    e) As festas do sétimo mês (Lv 23:23-44).

    Atendendo à santidade do número sete, não admira que ao sétimo mês se celebrassem cerimônias especiais: a Festa das Trombetas, o Dia da Expiação e a Festa dos Tabernáculos.

    >Lv 23:24

    1. A FESTA DAS TROMBETAS (Lv 23:24-25). O toque da trombeta no primeiro dia do mês atraía a atenção para esta importante estação do ano, quando nos campos terminavam as fainas agrícolas, marcadas pelos dois maiores acontecimentos do ano. Embora resumidamente, diz-se que nesta festa haveria "descanso" por ser a "memória" de jubilação e "santa convocação" (24). Segundo a tradição judaica, a trombeta utilizada nesta altura não era de prata (Nu 10:2-4), mas um simples chifre de carneiro (shophar) próprio das ocasiões solenes, como por exemplo, de proclamação do Ano do Jubileu. Cfr. Js 6:0 aparece o termo sukkoth, "tendas" (lit. "barraca" ou "choupana" cfr. 42-43). O que convém é frisar o caráter temporário das habitações do povo durante a travessia do deserto. Por isso Isaías compara Jerusalém a uma cabana (ou tenda) numa vinha (Lv 1:8), tal era a pobreza da morada da Filha de Sião. Será desnecessário acrescentar que a palavra "tabernáculos" nada tem de comum com a palavra "tabernáculo" no sentido de santuário ao Senhor; as palavras são completamente distintas. Cfr. 2Cr 8:13; Ed 3:4; Ne 8:13-16; Zc 14:16-38. Enquanto estas festividades eram periódicas e apropriadas a um povo que vivia da agricultura, a importância dada aos acontecimentos tem a finalidade de conservar viva na mente do povo a libertação do Egito nos seus diferentes aspectos.


    Dicionário

    Afligir

    verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Torturar; fazer com que alguém fique aflito e atormentado; causar tormento ou aflição a alguém ou a si próprio: a pobreza aflige muitas pessoas; afligiu-se com a pobreza.
    verbo transitivo direto Devastar; causar destruição; provocar danos ou estragos: o excesso de chuvas aflige a cidade.
    Etimologia (origem da palavra afligir). Do latim affligere.

    Afligir Atormentar; torturar; perseguir; oprimir (Gn 15:13; 1Ts 3:4).

    Ver. aflição.

    Alma

    [...] ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135

    [...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2

    O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    [...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
    Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -

    [...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
    Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A alma é um ser transcendental.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

    É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

    [...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10

    A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29

    A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4

    A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9

    A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12

    [...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2

    Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido

    A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    [...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação

    É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8

    [...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28

    A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
    Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15

    A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem

    [...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc

    Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8

    A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito

    [...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo

    A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25


    Alma A parte não-material e imortal do ser humano (Mt 10:28), sede da consciência própria, da razão, dos sentimentos e das emoções (Gn 42:21;
    v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn 2:7). Na Bíblia muitas vezes a palavra “alma” é empregada em lugar do pronome pessoal: “Livra a minha alma da espada” quer dizer “salva-me da espada” (Sl 22:20, NTLH). Outras vezes “alma” em hebraico, quer dizer “pessoa” em português (Nu 9:13).

    Alma Parte espiritual do homem, distinta de seu corpo. Embora o conceito bíblico esteja longe da rígida dicotomia entre corpo e alma que caracteriza, por exemplo, o hinduísmo ou o platonismo, o certo é que também existia a crença de uma categoria distinta do corpo que se identificava com o mais íntimo do ser. Assim aparece no Antigo Testamento como um “eu” espiritual que sobrevive consciente depois da morte (Is 14:9ss.; Ez 32:21ss.). Ainda que se insista que o pecado causa a morte da alma (Ez 18:4), isso não implica, em caso algum, a inconsciência ou aniquilação do sujeito. A morte física elimina seu corpo e destrói os planos que fizera (Sl 146:4), porém seu espírito volta-se para Deus (Ec 12:7), persistindo. A idéia da imortalidade da alma ainda era evidente durante o período intertestamentário e refletida, entre outros, pelo historiador judeu Flávio Josefo em seu “Discurso aos gregos acerca do Hades”. Os rabinos contemporâneos de Jesus — assim como o Talmude judeu posterior — insistiram também no conceito da imortalidade da alma e da sua sobrevivência consciente (para ser atormentada conscientemente na geena ou feliz no seio de Abraão) após a morte física. Em nossos dias, considera-se que a crença na imortalidade da alma é uma das doutrinas básicas do judaísmo, especialmente no seu setor reformado. Em um de seus ensinamentos mais conhecidos (Lc 16:19ss.), Jesus ressaltou que, no momento da morte, a alma da pessoa recebe um castigo ou uma recompensa consciente, e descreveu o primeiro em termos sensíveis como o fogo (Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24), choro e ranger de dentes (Mt 8:12; 13 42:24-51 etc.) etc. Apesar de tudo, no ensinamento de Jesus não se considera a consumação escatológica concluída na resssurreição (Jo 5:28-29; Mt 25:46). Ao recusar a idéia do sono inconsciente das almas, da mortalidade da alma e da aniquilação, ao mesmo tempo que ressaltava a esperança da ressurreição, Jesus conservava a visão já manifestada no Antigo Testamento e, muito especialmente, no judaísmo do Segundo Templo, com exceções como a dos saduceus.

    A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.


    espírito, ânimo, eu, coração. – Segundo Roq., “alma, no entender de alguns etimologistas, vem de anima, termo latino que vem do grego anemos, “ar, sopro, alento”; outros, e talvez com mais razão, derivam a palavra alma do verbo latino alo... alere, “vivificar, nutrir”. Seja qual for sua etimologia, representa esta palavra, em sua significação mais lata, o princípio, a causa oculta da vida, do sentimento, do movimento de todos os seres viventes”. – Espírito é a palavra latina spiritus, de spiro... are, “respirar”, e vale o mesmo que sopro ou hálito, ar que se respira. Espírito difere de alma, primeiro em encerrar a ideia de princípio subtil, invisível que não é essencial ao outro vocábulo; segundo, em denotar inteligência, faculdades intelectuais ativas que àquele só são acessórias. Os filósofos materialistas têm querido negar à alma humana a qualidade de espiritual, mas nenhum se lembrou ainda de dizer que o espírito era matéria. Alma desperta ideia de substância simples, que anima ou animou o corpo, sendo que espírito só indica substância imaterial, inteligente e livre, sem relação nenhuma com o corpo. Deus, os anjos, os demônios são espíritos, mas não são almas; as substâncias espirituais que animaram os corpos humanos, ainda depois de separadas deles, chamam-se almas; e assim dizemos: as almas do Purgatório; almas do outro mundo, a que os franceses chamam revenants. Vieira disse, falando do demônio: “É espírito: vê as almas”. Os gregos designavam a alma pela palavra psyche, “que quer dizer respiração”, “sopro”; e davam-lhe a mesma extensão que nós damos à palavra alma... Daí vem chamar-se psicologia à parte da filosofia que trata da alma. No sentido figurado, alma refere-se aos atos, aos sentimentos, aos afetos; espírito, ao pensamento, à inteligência. Diz-se que um homem tem a alma grande, nobre, briosa; e que tem o espírito penetrante, profundo, vasto. Falando do homem, alma e espírito nem sempre são sinônimos perfeitos; isto é, nem em todos os casos se podem empregar indiferentemente, senão em alguns; tal é aquele de Vieira em que, querendo encarecer o valor da alma sobre o corpo, diz: “Tudo isto que vemos (no 166 Rocha Pombo homem) com os próprios olhos é aquele espírito sublime, ardente, grande, imenso – a alma (II, 71). – Ânimo é a mesma palavra latina animus, de anemos, grego, do mesmo modo que anima. Na sua significação primitiva vale o mesmo que alma, espírito; porém o uso tem preferido este vocábulo para designar a faculdade sensitiva e seus atos: representa, pois, quase sempre valor, esforço, ou intenção, vontade; e nisto se distingue de alma e espírito (se bem que nem sempre essencialmente). Segundo os afetos que o ânimo experimenta, pode ele ser baixo, abatido, humilde, vil, ou altivo, elevado, soberbo, nobre, esforçado: o que com propriedade (em muitos casos) não se poderia dizer de alma, e ainda menos de espírito”. Como notamos entre parênteses, nem sempre é de rigor a distinção que faz Roq. Também dizemos: espírito baixo ou altivo; alma esforçada ou abatida, vil ou soberba. – Em linguagem filosófica, eu é a alma, é o conjunto das faculdades que formam a individualidade psicológica. Particularmente, quando se considera a alma como ser pensante, ou quando nela se vê apenas a faculdade intelectual, chamamo-la espírito. – Coração só pode ser tido como sinônimo de alma e de espírito: de alma, quando exprime, como esta, “órgão dos afetos”; de espírito, quando é tomado como sede da fortaleza moral, da coragem etc.

    O termo “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis 2:7, o termo denota o homem como um ser vivente depois que o fôlego de vida penetrou no corpo físico, formado com os elementos da terra.  Nephesh enfatiza a individualidade existente em cada ser vivente e não representa parte de uma pessoa; é a própria pessoa, sendo, em muitos casos, traduzido exatamente como ‘pessoa’ (Gn 14:21; Nm 5:6; Dt 10:22; cf. Sl 3:2) ou “eu” (a própria pessoa) (Lv 11:43-1Rs 19:4; Is 46:2). O uso do termo grego psuche em o Novo Testamento é similar àquele de nephesh no Antigo. O corpo e a alma existem em conjunto; ambos formam uma união indivisível. A alma não tem existência consciente separada do corpo. Não existe qualquer texto que indique a possibilidade de a alma sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente.

    substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo.
    Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
    Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
    Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
    Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
    Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
    Expressão de animação; vida: cantar com alma.
    Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
    [Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
    [Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
    Armação de ferro, de uma escultura modelada.
    Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.

    Celebrar

    verbo transitivo direto Enaltecer; proclamar louvores: o padre celebrava os milagres de Cristo.
    Religião Realizar uma celebração, uma missa: o bispo celebrará a Semana Santa em Diamantina.
    Promover; fazer uma solenidade; produzir uma festividade de teor pomposo: celebrar um contrato, uma empresa.
    Comemorar; exaltar algo ou alguém; receber de modo festivo: o povo celebrou as eleições democráticas.
    verbo intransitivo Pouco usual. Dizer a missa: estamos aqui para celebrar.
    Etimologia (origem da palavra celebrar). Do latim celebrare.

    solenizar, festejar, comemorar, rememorar. – Consideram-se aqui estes vocábulos na acepção que lhes é comum, de indicar o modo de render homenagem a qualquer pessoa ou acontecimento. – Festejar (do latim festus “alegre”) é, dos três primeiros verbos deste grupo, o único que claramente encerra a ideia de festa, de alegria. É com hinos de louvor e de alegria que a Igreja católica festeja um santo; é com danças e divertimentos que o povo festeja S. João, S. Pedro e S. Antônio. – Celebrar e solenizar dizem-se tanto dos acontecimentos alegres como dos tristes, como dos grandiosos. – Celebrar encerra duas ideias principais: a de ser grande o número de pessoas que concorrem e a do aparato da festa ou da cerimônia celebrada. O padre celebra a missa; celebram-se exéquias; celebra-se um aniversário com grandes festejos. – Solenizar é celebrar com pompa extraordinária, e a fim de bem gravar no espírito a lembrança do acontecimento que se soleniza, quer seja atual, quer passado. (Bruns.). – Comemorar é “celebrar festa solene que recorde algum sucesso, acontecimento, época extraordinária na vida de uma nação ou uma família”. – Rememorar é “repetir uma comemoração, recordar outra vez uma data ou acontecimento”.

    Celebrar Festejar; comemorar; realizar com solenidade (Sl 98:4); (Mt 22:2); 26.18).

    Descanso

    substantivo masculino Período de folga; tempo em que não se trabalha; repouso.
    Falta de ocupação; tempo dedicado ao ócio; vagar.
    Maneira de se comportar que denota tranquilidade; sossego; paz de espírito.
    Ausência de pressa; em que há lentidão; morosidade.
    Figurado Objeto que pode ser usado para dar suporte a certos utensílios domésticos: descanso de travessa; descanso de panela.
    Espaço situado entre dois patamares sucessivos de uma escada.
    Ação ou efeito de descansar, de se livrar de uma atividade cansativa.
    Etimologia (origem da palavra descanso). Forma regressiva de descansar.

    repouso, quietação (quietude), tranquilidade, sossego, paz, serenidade, calma, placidez, bonança. – Segundo fr. S. Luiz – “descanso é a cessação de movimento, ou de trabalho, que causou fadiga ou moléstia. – Repouso é simplesmente cessação de movimento. – Quietação exprime carência de movimento57. – Tranquilidade exprime um estado isento de toda perturbação ou agitação. – Sossego exprime a tranquilidade subsequente ao estado de perturbação ou agitação. – Paz é o estado de tranquilidade a respeito de inimigos que poderiam perturbar-nos ou inquietar-nos. – Serenidade é a tranquilidade que reluz no exterior, que se mostra nas aparências. Falando do homem, quietação, repouso e descanso dizem respeito mais imediato ao corpo; tranquilidade, sossego e paz 57 Há sensível diferença entre quietação e quietude. Dizemos: quietude do lar doméstico e não – quietação, pelo menos, não com a mesma propriedade, salvo exprimindo ação. – Quietação é o “estado, ou a ação de pôr em estado de repouso, silêncio, imobilidade”; quietude é a “qualidade de ser ou estar quieto, é o sossego moral, a tranquilidade de espírito, a doce paz do coração”. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 347 referem-se mais propriamente ao espírito; e serenidade exprime o estado do espírito manifestado no semblante e nas mais aparências. Assim: um homem está em quietação quando se não move; está, ou fica em repouso, quando cessou de fazer movimento; e está, ou fica em descanso, quando cessou de fazer algum movimento ou trabalho que lhe causou fadiga e cansaço. Um homem está tranquilo (ou em estado de tranquilidade) quando nada perturba ou agita o seu espírito; está, ou fica em sossego, quando, depois de perturbado e agitado, recobra a sua tranquilidade; está em paz, quando nenhum inimigo o inquieta; está em serenidade, quando o seu semblante, e toda a sua continência mostra a tranquilidade do seu espírito e a paz do seu coração: quase da mesma sorte que dizemos – estar o céu sereno, quando nas suas aparências indica não haver perturbação, ou agitação dos elementos. Pode finalmente o homem estar em quietação, repouso, ou descanso, sem gozar tranquilidade; e pode viver tranquilo no meio dos trabalhos e fadigas. Mas todos estes vocábulos aplicam-se também às coisas, e não só ao homem. Assim, dizemos que um corpo está em quietação, repouso, ou descanso; e dizemos que o mar está tranquilo, que o vento sossegou, que a república está em paz, que o céu está sereno, etc.” – Calma é a quietação como alívio; revela pelo exterior, muitas vezes, o que não está, ou mesmo o contrário do que está oculto, ou – aplicada em sentido moral – no espírito. E tanto que não é de rigorosa propriedade dizer – a “calma do meu espírito”. O doente está em calma (isto é – cessou de agitar-se, de gemer, de afligir-se porque abrandou ou cessou a dor que o afligia.) – Placidez é o estado de quietação, descanso e serenidade que revelam ou indicam sossego, brandura de coração. – Bonança é a paz de espírito, a tranquilidade que sugere ausência de males e aflições da vida.

    [...] O descanso, pois, além da morte, para as criaturas de condição mais elevada deixa, assim, de ser imersão mental nas zonas obscuras para ser vôo de acesso aos domínios superiores da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9


    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Mês

    Mês 1. Mês lunar de, alternativamente, vinte e nove e trinta dias. Era designado por seu nome (os evangelhos não citam seus nomes) e por seu número, começando por nisã (março-abril).

    2. Festa religiosa.


    Desde o tempo da Lei Mosaica o mêsentre os judeus era lunar sendo decidido que começasse por ocasião da lua nova. Abibe, o mês das ‘espigas de trigo’, era o primeiro mês do ano em comemoração do Êxodo (Êx 12:2) – e certamente a Páscoa caía neste mês. Abibe corresponde, em parte, ao nosso abril. Vejam-se os nomes dos diversos meses.

    Mês O mês dos israelitas era lunar, tendo 29 ou 30 dias, e começava com a lua nova (Nu 28:14). V. CALENDÁRIO.

    substantivo masculino Cada uma das 12 partes em que está dividido o ano civil.
    Período de 30 dias, contados um após o outro: mês de férias.
    Pagamento que se faz mensalmente; salário: hoje acerto seu mês.
    Período de tempo entre uma data específica num mês que corresponde à mesma data no mês seguinte: de 24 de abril à 24 de maio, conta-se um mês!
    [Popular] Período do mês em que se está menstruada; menstruação.
    Mês Anomalístico. Período de tempo que a Lua leva para concluir sua órbita completa, partindo do periastro, em média de 27 dias, 13h 18min 33,1s.
    Etimologia (origem da palavra mês). Do latim mensis.is.

    Nove

    numeral Número que se segue ao oito na série de números naturais.
    substantivo masculino Algarismo que representa o número nove.
    Nono dia do mês.
    Prova dos nove, controle das quatro operações aritméticas em que se subtraem todos os múltiplos de nove, devendo o resto do número sobre que se opera ficar igual ao resto do resultado da operação.
    [Brasil] Fam. Cheio de nove-horas, cheio de luxos, de novidades, de exigências.

    Sera

    abundância

    Será

    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

    (Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).


    Sábado

    substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
    Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
    Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
    expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
    Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
    Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.

    substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
    Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
    Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
    expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
    Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
    Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.

    substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
    Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
    Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
    expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
    Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
    Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.

    [...] quer guardemos o sábado (sábado significa descanso), ou o domingo, o que importa é que o façamos segundo o espírito da Lei, e esta o que recomenda é que após seis dias de trabalho, dedicados ao provimento do indispensável ao nosso bem-estar corporal, reservemos pelo menos um dia para o repouso, consagrando-o ao cultivo dos valores espirituais.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O repouso


    Sábado [Descanso] - O sétimo dia da semana, dedicado, entre os judeus, ao descanso e à adoração (Gn 2:2-3); (Ex 20:8-11) A quase totalidade das igrejas cristãs guarda o DOMINGO.

    Sábado Dia de descanso ordenado por Deus. Na opinião de alguns, constituiria o mandamento central e mais característico do judaísmo, atribuído unicamente a Deus e ao povo de Israel (Ex 31:16-17) e sem aplicação para os gentios, exceto os que sejam prosélitos ou que trabalhem para um judeu. Além do sábado — o sétimo dia — o judaísmo conhece diversos dias de festas aos quais também denomina sábados.

    Jesus guardou os sábados (Mc 1:21; Lc 4:16), porém o relativizou. Assim, censurou com severidade a visão que escribas e fariseus tinham do sábado (Mt 12:12; Mc 3:2-5; Lc 13:10-16; 14,1-6; Jo 5:8ss.; 9,14) e, proclamando-se Senhor do sábado, atribuiu-lhe uma interpretação diferente e subordinada ao bem-estar humano (Mc 2:27ss.). Esse ponto de vista foi um dos motivos por que alguns desejaram a morte de Jesus (Jo 5:18).

    S. Bachiocchi, From Sabbath to Sunday, Roma 1977; J. Barylko, Celebraciones...; J. Neusner, Judaism...; A. J. Heschel, El Shabat y el hombre moderno, Buenos Aires 1964; P. Sigal, The Halakah of Jesus of Nazareth according to the Gospel of Matthew, Lanham 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; Resenha Bíblica n. 4, El año de gracia del Señor, Estella 1994.


    Tarde

    substantivo feminino Parte do dia que vai do meio-dia ao começo da noite: a tarde está linda.
    advérbio Depois da hora marcada: chegou tarde à reunião.
    A uma hora avançada da noite: dormiu tarde.
    locução adverbial À tarde, depois do meio-dia e antes do anoitecer: trabalho à tarde.
    Mais tarde, posteriormente, em ocasião futura: volte mais tarde.
    Antes tarde do que nunca, expressão de agrado pelo que acontece depois de longamente esperado.
    Figurado Ser tarde, já não haver remédio ou solução (para alguma coisa), por haver chegado fora de tempo: agora é tarde para arrependimento.

    tarde adv. 1. Fora do tempo ajustado, conveniente ou próprio. 2. Próximo à noite. S. f. Parte do dia entre as 12 horas e o anoitecer.

    Tarde Começo da noite ou fim da primeira vigília (Mt 28:1; Mc 11:19; 13,35).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    שַׁבָּת שַׁבָּתוֹן עָנָה נֶפֶשׁ תֵּשַׁע חֹדֶשׁ עֶרֶב עֶרֶב שָׁבַת שַׁבָּת
    Levítico 23: 32 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    SábadoH7676 שַׁבָּתH7676 de descansoH7677 שַׁבָּתוֹןH7677 solene vos será; então, afligireisH6031 עָנָהH6031 H8765 a vossa almaH5315 נֶפֶשׁH5315; aos noveH8672 תֵּשַׁעH8672 do mêsH2320 חֹדֶשׁH2320, de uma tardeH6153 עֶרֶבH6153 a outra tardeH6153 עֶרֶבH6153, celebrareisH7673 שָׁבַתH7673 H8799 o vosso sábadoH7676 שַׁבָּתH7676.
    Levítico 23: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1445 a.C.
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H2320
    chôdesh
    חֹדֶשׁ
    no mês
    (in the month)
    Substantivo
    H5315
    nephesh
    נֶפֶשׁ
    alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    (that has)
    Substantivo
    H5704
    ʻad
    עַד
    até
    (until)
    Prepostos
    H6031
    ʻânâh
    עָנָה
    (Qal) estar ocupado, estar atarefado com
    (and they shall afflict)
    Verbo
    H6153
    ʻereb
    עֶרֶב
    a noite
    (the evening)
    Substantivo
    H7673
    shâbath
    שָׁבַת
    parar, desistir, descansar
    (and he rested)
    Verbo
    H7676
    shabbâth
    שַׁבָּת
    sábado
    (Sabbath)
    Substantivo
    H7677
    shabbâthôwn
    שַׁבָּתֹון
    observância do sábado, sabatismo
    (the day of rest)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H8672
    têshaʻ
    תֵּשַׁע
    nove
    (nine)
    Substantivo


    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    חֹדֶשׁ


    (H2320)
    chôdesh (kho'-desh)

    02320 חדש chodesh

    procedente de 2318; DITAT - 613b; n m

    1. a lua nova, mês, mensal
      1. o primeiro dia do mês
      2. o mês lunar

    נֶפֶשׁ


    (H5315)
    nephesh (neh'-fesh)

    05315 נפש nephesh

    procedente de 5314; DITAT - 1395a; n f

    1. alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
      1. aquele que respira, a substância ou ser que respira, alma, o ser interior do homem
      2. ser vivo
      3. ser vivo (com vida no sangue)
      4. o próprio homem, ser, pessoa ou indivíduo
      5. lugar dos apetites
      6. lugar das emoções e paixões
      7. atividade da mente
        1. duvidoso
      8. atividade da vontade
        1. ambíguo
      9. atividade do caráter
        1. duvidoso

    עַד


    (H5704)
    ʻad (ad)

    05704 עד ̀ad

    propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep

    1. até onde, até, até que, enquanto, durante
      1. referindo-se a espaço
        1. até onde, até que, mesmo até
      2. em combinação
        1. de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
      3. referindo-se ao tempo
        1. até a, até, durante, fim
      4. referindo-se a grau
        1. mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
    2. até, enquanto, ao ponto de, mesmo que

    עָנָה


    (H6031)
    ʻânâh (aw-naw')

    06031 ענה ̀anah

    uma raiz primitiva [possivelmente melhor identificada com 6030 pela idéia de menosprezar ou intimidar]; DITAT - 1651,1652; v.

    1. (Qal) estar ocupado, estar atarefado com
    2. afligir, oprimir, humilhar, ser oprimido, ser curvado
      1. (Qal)
        1. ser abaixado, tornar-se baixo
        2. ser rebaixado, estar abatido
        3. ser afligido
        4. inclinar-se
      2. (Nifal)
        1. humilhar-se, curvar
        2. ser afligido, ser humilhado
      3. (Piel)
        1. humilhar, maltratar, afligir
        2. humilhar, ser humilhado
        3. afligir
        4. humilhar, enfraquecer-se
      4. (Pual)
        1. ser afligido
        2. ser humilhado
      5. (Hifil) afligir
      6. (Hitpael)
        1. humilhar-se
        2. ser afligido

    עֶרֶב


    (H6153)
    ʻereb (eh'-reb)

    06153 ערב ̀ereb

    procedente de 6150; DITAT - 1689a; n. m.

    1. o anoitecer, noite, o pôr do sol
      1. o anoitecer, o pôr do sol
      2. noite

    שָׁבַת


    (H7673)
    shâbath (shaw-bath')

    07673 שבת shabath

    uma raiz primitiva; DITAT - 2323, 2323c; v.

    1. parar, desistir, descansar
      1. (Qal)
        1. parar
        2. descansar, desisitir (referindo-se ao trabalho)
      2. (Nifal) parar
      3. (Hifil)
        1. fazer parar, terminar
        2. exterminar, destruir
        3. fazer disistir
        4. remover
        5. levar a fracassar
    2. (Qal) guardar ou observar o sábado

    שַׁבָּת


    (H7676)
    shabbâth (shab-bawth')

    07676 שבת shabbath

    forma intensiva procedente de 7673, grego 4521 σαββατον; DITAT - 2323b; n. f./m.

    1. sábado
      1. sábado
      2. dia de expiação
      3. ano sabático
      4. semana
      5. produto (no ano sabático)

    שַׁבָּתֹון


    (H7677)
    shabbâthôwn (shab-baw-thone')

    07677 שבתון shabbathown

    procedente de 7676; DITAT - 2323d; n. m.

    1. observância do sábado, sabatismo
      1. referindo-se ao sábado semanal
      2. dia de expiação
      3. ano sabático
      4. referindo-se à Festa das Trombetas
      5. referindo-se ao 1o. e último dia da Festa dos Tabernáculos

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    תֵּשַׁע


    (H8672)
    têshaʻ (tay'-shah)

    08672 תשע tesha ̀ou (masc.) תשׂעה tish ah̀

    talvez procedente de 8159 com a idéia de uma volta para o seguinte ou o número dez completo; DITAT - 2550; n. m./f.

    1. nove
      1. nove (como número cardinal)
      2. nono (como número ordinal)
      3. em combinação com outros números