Enciclopédia de Levítico 23:9-9

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lv 23: 9

Versão Versículo
ARA Disse mais o Senhor a Moisés:
ARC E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
TB Disse mais Jeová a Moisés:
HSB וַיְדַבֵּ֥ר יְהוָ֖ה אֶל־ מֹשֶׁ֥ה לֵּאמֹֽר׃
LTT E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
BJ2 Iahweh falou a Moisés e disse:
VULG Locutusque est Dominus ad Moysen, dicens :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Levítico 23:9

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Levítico Capítulo 23 do versículo 1 até o 44
SEÇÃO VII

OS DIAS SANTOS E AS FESTAS

Levítico 23:1-44

Este capítulo apresenta as reuniões marcadas de Israel com o seu Deus. O termo traduzido por solenidades (2) é a palavra hebraica mo'ed, que significa "hora marcada". A lista relacionada aqui trata das santas convocações (2), en-tre elas, as três grandes festas (chaggim) anuais. A palavra solenidades (mo'ed) enfatiza a fixação da época e da reunião, ao passo que o termo convocações salien-ta o caráter festivo ou alegre. A adoração de Israel tinha de ser fator de alegria. Há verdadeira liberdade quando o dever é um prazer. Este era o plano de Deus para Israel.

A. O SÁBADO, 23.3

O sábado era um sinal especial do concerto de Deus com Israel (Ex 20:8-11; 31:12-17), embora não fosse desconhecido antes do Decálogo. Gênesis retrata que o sábado está baseado no padrão divino registrado na criação (Gn 2:1-3). Deus desta-cou este ponto para Israel quando deu o maná (Ex 16:5-22-26). Pelo que deduzimos, era observância distintamente israelita, não compartilhada com seus vizinhos cananeus.' Tratava-se do Dia do Senhor, e a razão básica para observá-lo era que pertencia a Deus. Dar um dia a Deus era importante reconhecimento de que todo o tempo lhe pertencia, da mesma maneira que dar o dízimo reconhecia sua proprieda-de soberana de todas as coisas. Profanar o sábado era ato extremamente sério. A violação ocasionaria a pena de morte (Nm 15:32-36). A posição do sábado neste capí-tulo comprova que este era o dia santo básico para Israel.

A observância era a cessação de todo trabalho. O descanso indicado para este dia é mais completo que o designado para as outras ocasiões sagradas. Note a diferença entre nenhuma obra (3) com nenhuma obra servil (7,8,21,25,35,36; "laboriosa", RSV). Talvez a atitude de Israel para com o sábado como instituição religiosa básica tenha algo a ver com nossa época, quando o Dia do Senhor ficou quase indistinguível dos outros.

B. A PÁSCOA, 23:4-8

Nossa atenção é dirigida às verdadeiras solenidades (4; "festas fixas", ARA) de Israel. A primeira é a Páscoa ou Festa dos Asmos (5,6; "Festa dos Pães Asmos", ARA), a mais importante das festas anuais. No pensamento crítico atual há forte insistência para reputar que esta festa, como também a Festa das Semanas e a Festa dos Tabernáculos, eram festas originalmente agrícolas que Israel copiou dos vizinhos pagãos e pouco a pouco as transformou nas festas bíblicas apresentadas aqui. Só podemos dizer que o texto que temos em mãos não contém reflexos de tais origens.

É verdade que os vizinhos de Israel tinham festas agrícolas e pastorais que, de certo modo, eram análogas. Mesmo em Israel, havia nítida consciência do ciclo natural, e es-tas três festas comemoram três fases do ano agrícola: o corte do primeiro molho ou feixe de cereais, o fim da colheita de cevada e de trigo e a colheita das uvas. Os israelitas estavam cônscios de que o Senhor era o Doador da generosidade da natureza (cf. cap. 26). Era adequado reconhecerem nas festas a dependência que tinham de Deus para terem o pão diário.
O fato exclusivo em Israel era a referência histórica ligada às festas. Talvez a Festa dos Pães Asmos fosse comemoração da estação do ano, mas tinha maior signi-ficação que isso. Era também a Páscoa, a comemoração da redenção de Israel do Egito. Pela crença religiosa de Israel, vemos sua singularidade no mundo de então. A festa não estava relacionada apenas ao ciclo natural. Tinha relação primária a um Deus soberano, que trabalha geralmente na natureza e especificamente em amor da eleição por atos redentores na vida dos que lhe pertencem. As festas recordavam para Israel o Êxodo e suas implicações teológicas. Neste aspecto, o Antigo Testamen-to é consistente com o Novo. A fé da igreja cristã está baseada nos eventos históricos da encarnação, paixão, ressurreição e ascensão de Cristo e da vinda do Espírito San-to no Dia de Pentecostes.
O crente também fundamenta a base empírica de sua fé nas experiências de sua própria história do novo nascimento, no testemunho e batismo do Espírito e, talvez, no chamado divino. Esta fé pode ser assinalada a um calendário de modo tão claro quanto Wesley fez. Este personagem histórico disse que experimentou a graça redentora de Deus "mais ou menos às quinze para as nove", em uma capela na Rua Aldersgate, no dia 24 de maio de 1738.

Israel experimentara tal redenção e, nestas festas anuais, se lembrava deste fato e da provisão providencial de Deus. Esta Páscoa era a contraparte do antigo concerto da ceia do Senhor instituída sob o novo concerto. Ambas apontavam um cordeiro morto e um povo redimido.

As OFERTAS DAS PRIMÍCIAS, 23:9-14

Levítico determina quatro leis a serem obedecidas quando Israel entrasse na terra de Canaã. Esta é a terceira (as outras três estão registradas em 14.34; 19.23; 25.2). Este mandamento tem a ver com o começo da colheita. Considerando que todo o produto da terra vem do Senhor que a fez e a sustenta, dar as primícias (10) é reconhecer a propri-edade divina. A apresentação desta oferta (14) significava a santificação do restante da colheita, pois os israelitas só tinham permissão de participar do produto depois que ti-vessem apresentado esta oferta. Tratava-se de outra das inumeráveis lembranças na Bíblia de que nosso pão diário é dado por Deus. Para inteirar-se do uso simbólico desta cerimônia no Novo Testamento, consulte Romanos 8:23-11.16; 16.5; I Coríntios 15:20-23 e 16.15. Duas dízimas (13) seriam cerca de 7,2 litros (VBB), e o quarto de um him seria mais ou menos 1:3 litro (VBB).

  1. A FESTA DAS SEMANAS, 23:15-22

Esta é a Festa das Colheitas. Como a apresentação das primícias indicava o começo da colheita, esta festa comemorava o seu fim. É a mais "naturalista" das festas de Israel. Este ponto é evidente no uso de levedura (17) nos pães oferecidos e no fato de que sua associação histórica não provinha do Antigo Testamento, mas foi adicionada posterior-mente. A festa era reconhecimento jubiloso da fidelidade graciosa do SENHOR (20) em dar outra colheita, e reconhecia alegremente a boa mão divina na vida diária comum. No Novo Testamento, tem seu cumprimento na Festa de Pentecostes. É adequado recordar que, em Lucas 11:11-13, Jesus fala da prontidão de um pai terreno em dar pão, carne e ovos aos seus filhos, e a prontidão muito maior de nosso Pai celestial em nos dar o seu Espírito Santo. Claro que no dom da abundância divina todas as nossas necessidades diárias são atendidas.

Esta festa ocorria ao término da colheita. Considerando que Deus dera da sua gene-rosidade aos seus filhos, era extremamente apropriado que eles se lembrassem do po-bre e do estrangeiro (22).

  1. OS DIAS SANTOS DO SÉTIMO MÊS, 23:23-44

O aspecto sacro do número sete é tema comum ao longo do Pentateuco. Talvez a quantidade incomum de dias especiais neste mês seja pelo fato de ser o sétimo mês. Da mesma maneira que o sétimo dia era santo, assim seria o sétimo mês.

1. A Festa das Trombetas (23.24,25)

O primeiro dia do mês sétimo (24) tinha de ser dia especialmente santo em Israel, um descanso, uma santa convocação. Não se podia fazer obra servil ("laboriosa", RSV) nesse dia (5).

Israel tinha mais de um modo de contar o tempo. Este era o sétimo mês do ano eclesiástico, mas também era o primeiro mês do calendário civil. Era também a festa de ano novo. Payne diz que a jubilação (24; "sonidos de trombetas", ARA; cf. NTLH; NVI) era maneira antropomorfa de lembrar Deus sobre as necessidades de seu povo.' Anunci-ava o começo do mês em que ocorria o grande Dia da Expiação e se comemorava a alegre Festa dos Tabernáculos.

  1. O Dia da Expiação (23:26-32)

O capítulo 16 descreve este dia santo do ponto de vista de Arão e os sacerdotes. Aqui, é apresentado em vista do povo e suas responsabilidades (cf.comentários em 16:29-14). Observe a seriedade com que este dia devia ser tratado. Era dia quando não se devia fazer nenhuma obra (28) — dia de completo descanso (32). Também era dia em que afligireis a vossa alma (27; "humilhem-se", NVI; cf. tb. vv. 29,32). O espírito da Festa dos Tabernáculos era o mais alegre do ano. Tinha de ser precedido por verdadeiro arre-pendimento e fé na Festa da Expiação. Não guardá-la com toda reverência poderia signi-ficar excomunhão ou morte (29,30).

  1. A Festa dos Tabernáculos (23:33-44)

Estes são outros textos que oferecem mais esclarecimentos sobre esta festa: Núme-ros 29:12-38; Deuteronômio 16:13-15; 31:10-13; Esdras 3:4 e Neemias 8:18. Esta festa tinha um ponto em comum com a Páscoa e a Festa dos Pães Asmos: durava oito dias. O primeiro e o último dia tinham de ser dias de santa convocação (35,36), nos quais não se fazia nenhuma obra servil. Dia solene (36) é chamado "dia de restrição" ("reunião solene", ARA; NTLH; "reunião sagrada", NVI). "É dia de reunião festiva; não fareis tra-balhos pesados" (VBB). A passagem de Números 29 nos fala que as ofertas para o holocausto eram 13 bezerros para o primeiro dia e um a menos para cada dia subseqüente. Os israelitas também tinham de oferecer 14 cordeiros e dois carneiros a cada dia com as apropriadas ofertas em cereais e bebida, um bode para a oferta pelo pecado e o holocausto regular com seus acompanhamentos de cereais e bebida. No oitavo dia, as ofertas seriam um bezerro, um carneiro, sete cordeiros, ofertas em cereais e bebida e o holocausto regu-lar com seus devidos acompanhamentos.

A festa comemorava o final do ano agrícola, quando acabava a colheita do produto da terra (39) ; tinha o propósito de expressar gratidão a Deus por sua provisão. Uma folhagem ou ramagem de palmas (40) era amarrada, de um lado, a um ramo de árvores espessas (murta) e, do outro, a um ramo de salgueiros de ribeira. Chamava-se lulab. Era carregada e abanada a intervalos apropriados, junto com frutos na celebração religi-osa. A tradição diz que, como parte do ritual, os israelitas recitavam o Salmo 118 durante a festa.

A característica principal desta festa era o costume de fazer tendas (42) de ramos em copas e morar nelas durante a festa. Assim, o povo lembrava a provisão de Deus para Israel (43) durante os longos anos de peregrinação no deserto. Como a Páscoa era lem-brança do Êxodo, esta festa recordava a experiência no deserto. Desta forma, são evoca-dos os dons de Deus pela generosidade da natureza e pela graça divina. Não é de admirar que era considerada ocasião de intensa alegria (40). Com esta festividade, completava-se o calendário sagrado de Israel.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Levítico Capítulo 23 do versículo 1 até o 44
*

23.1-44

A atenção volta-se para o calendário dos dias santos, com instruções específicas para os leigos (conforme Nm 28:29, onde são dadas instruções aos sacedotes especificando sacrifícios para os diferentes dias).

* 23.4-8

Ver Êx 12; 13.

* 23.26-32

Ver 16:2-34.

*

23.33-43

Ver 13 5:16-17'>Dt 16:13-17.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Levítico Capítulo 23 do versículo 1 até o 44
23.1ss As festas jogavam um papel importante na cultura israelita. Eram diferentes das de outras nações porque, ordenadas Por Deus, eram tempos de celebração com O, não tempos de depravação moral. Deus quis apartar dias especiais para que o povo se reunisse a descansar, relaxasse-se e recordasse com ação de obrigado tudo o que O fazia por eles.

23.1-4 Deus estabeleceu várias festas nacionais anuais para celebração, comunhão e adoração. Podemos aprender muito das pessoas observando suas festas e a forma em que as celebram. Observe suas festas tradicionais. O que é o que dizem em relação a seus valores?

23:6 A Festa dos Pães sem Levedura recordava ao Israel sua saída do Egito. Por sete dias comiam pão sem levedura, tal como o tinham feito então (Ex 12:14-15). O simbolismo deste pão, feito sem levedura era importante para os israelitas. Primeiro, porque o pão era único, e ilustrava a unicidade do Israel como nação. Segundo, porque a levedura era um símbolo do pecado, o pão representava a pureza moral do Israel. Terceiro, o pão lhes recordava que tinham que obedecer rapidamente. Seus antepassados tinham deixado a levedura fora da massa podendo sair do Egito a toda pressa, sem esperar que a massa levedasse.

23.9-14 A Festa das Primicias requeria que se oferecessem a Deus as primeiras colheitas compiladas. Os israelitas não podiam comer a comida de suas colheitas até que tivessem devotado esta oferenda. Atualmente Deus ainda espera que nós apartemos sua primeiro porção, não ao final. Deixar as sobras a Deus não é a forma de expressar gratidão.

23.15-22 A Festa das Semanas era um festival de louvor a Deus por uma colheita abundante.

23:23, 24 A maioria das Trompetistas que se usavam eram chifres de carneiro, embora algumas das trompetistas mais especiais se faziam de prata. tocavam-se as trompetistas para anunciar o início de cada mês assim como o começo dos festivais.

23.33-43 A Festa dos Tabernáculos, também chamada Festa da Ceifa, era uma celebração especial com participação de toda a família (vejam-se 23.34; Ex 23:16; Dt 16:13). Ao igual à Páscoa, ensinava aos membros da família de todas as idades a respeito da natureza de Deus e o que tinha feito por eles, e era tempo para renovar o compromisso com Deus. Nossas famílias também necessitam rituais de celebração para renovar nossa fé e transmiti-la a nossos filhos. além de Natal e Semana Santa, devemos selecionar outros dias especiais nos que possamos comemorar a bondade de Deus.

23:44 A adoração inclui celebração e confissão. Mas nas festas nacionais do Israel, a balança parece inclinar-se decididamente em favor da celebração: cinco ocasiões gozosas e dois solenes. O Deus da Bíblia respira ao gozo! Deus não pretende que a religião seja só meditação e introspecção. Também quer que celebremos. É obvio que é essencial a reflexão séria e a confissão imediata de pecado. Mas isto deveria estar balançado ao celebrar o que é Deus e o que tem feito por seu povo.

AS FESTAS

além de desfrutar de um dia de descanso semanal, os israelitas também desfrutavam de 19 dias quando se celebravam as festas nacionais.

Festa

O que se celebrava

Sua importância

Páscoa Um dia (Lv 23:5)

Quando Deus salvou as vistas dos primogênitos do Israel no Egito e liberou os hebreus da escravidão

Recordava ao povo a liberação de Deus

Pães sem Levedura Sete dias (Lv 23:6-8)

O êxodo do Egito

Recordava ao povo que estavam deixando atrás a vida anterior e estavam entrando em um novo estilo de vida

Primicias Um dia (Lv 23:9-14)

As primeiras colheitas da cevada

Recordava ao povo como Deus lhes proveu, logo passou a significar a recepção da Lei no Sinaí.

Pentecostés (Semanas) Um dia (Lv 23:15-22)

O final da colheita de cevada e o princípio da colheita de trigo

Mostrava gozo e agradecimento pela abundante colhe

Trompetistas Um dia (Lv 23:23-25)

O começo do sétimo mês (novo ano civil)

Expressava gozo e agradecimento a Deus

Dia da Expiação Um dia (Lv 23:26-32)

Remoção do pecado da gente e da nação

Restaurava o companheirismo com Deus

Tabernáculos Sete dias (Lv 23:33-43)

O amparo de Deus e a guia no deserto

Renovava o compromisso do Israel com Deus e a confiança em sua direção e amparo


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Levítico Capítulo 23 do versículo 1 até o 44
3. Santidade da Nação (Lv 23:24)

Duas palavras hebraicas, moed e hag , são utilizados quando se refere a essas reuniões. O primeiro implica uma "reunião nomeado ou estação do ano," a ênfase estar em cima da hora. O último termo significa "festival". Vindo de uma raiz que significa "dançar", enfatiza alegria e festividade. Enquanto no KJV ambas as palavras são traduzidas "festa", na ASV o primeiro é traduzido conjunto festa com uma nota marginal "tempo determinado"; ea segunda é não rendeu simplesmente festa . Todos estes dias santos são chamados de convocações, porque neles as pessoas se reunissem para a United, a participação do público. Em cada caso, o povo foi convocado para as reuniões pelo sopro de trombetas de prata (N1. 10: 1-10 ).

(1) O sábado (23: 1-3)

1 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 2 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: As festas fixas do Senhor, que apregoareis como santas convocações, mesmo estas são as minhas solenidades. 3 Seis dias o trabalho será feito: mas o sétimo dia é o sábado do descanso solene, uma santa convocação; fareis nenhuma obra: é um sábado do Senhor em todas as vossas habitações.

Seis dias se trabalhará, mas o sétimo dia é o sábado do descanso solene (v. Lv 23:3 ). Onde quer que o sábado é comandado, é referido, e não como número do dia sete, nem como o sétimo dia da semana, mas como o sétimo dia após seis dias de trabalho (Ex 20:9 ; . Dt 5:13 , Dt 5:14 ). Neste contexto comentários Purkiser: "Pode ser suficiente para salientar que a observância espiritual de um dia por semana, literalmente, preenche os requisitos do sétimo mandamento, e para ler 'Saturday' no mandamento é para interpolar algo que não está lá. "

Ênfase especial é feita em relação a este dia ser livre de labuta. Durante os outros encontros religiosos sagrados eram permitidas as tarefas domésticas habituais, mas não no sábado. Neste dia nenhuma obra era para ser feito. Isso impediria desculpas por não conseguir se reunir para o culto público e gostaria de lembrar que nós, cristãos, o dia do Senhor é uma "santa convocação", em que o culto público não é opcional, mas um dever (conforme He 10:25 ).

Duas razões são dadas na Bíblia para a observância do sábado como um dia de descanso e adoração. Em primeiro lugar, diz-se ser um olhar para trás, um memorial de descanso de Deus após a criação (Ex 20:11 ).

Em segundo lugar, sugere-se que se trata de ser um ansioso para uma redenção prometida. Repouso sabático de Deus havia sido interrompida pelo pecado. Sua boa obra foi marcada (Gn 3:17 , Gn 3:18 ; Rm 8:20. ). Em tal estado Deus já não podia descansar.Ele se envolveu em seguida, por assim dizer, na obra de uma nova criação, em última análise projetado para restaurar tanto o homem ea natureza de sua perfeição sabático. Isto era para ser alcançado através de um Redentor prometido.

Por isso, é que o descanso e redenção são temas predominantes em toda as atividades na série de dias santos nomeados de Israel. Alguns sublinham uma fase e alguns outros. Ambas as idéias se destacam na observância do sábado. Este parece ser sugerido em Ex 31:13 : "Em verdade vos os meus sábados, pois é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica. "E em outra ocasião, Jeová disse a Israel que estavam a observar o sábado para comemorar o Êxodo (Dt 5:15 ), pelo qual evento Ele comprometeu-se a levá-los para fora da escravidão em Seu descanso. O Êxodo foi, de fato, uma promessa de que um maior descanso que Deus prometeu através dos atos redentores de Jesus Cristo. O escritor do Novo Testamento aos cristãos hebreus escreve sobre isso de forma eficaz no quarto capítulo de sua epístola.

(2) A Páscoa e Festa dos Pães Ázimos (23: 4-8)

4 Estas são as festas fixas do Senhor, santas convocações, que proclamareis no seu tempo determinado. 5 No primeiro mês, no dia catorze do mês, à tarde, é a páscoa do Senhor. 6 E aos quinze dias do mesmo mês é a festa dos pães ázimos ao Senhor; sete dias comereis pães ázimos. 7 No primeiro dia tereis santa convocação: fareis nenhum trabalho servil. 8 Mas haveis de oferecer uma oferta queimada ao Senhor sete dias: no sétimo dia haverá santa convocação; fareis nenhum trabalho servil.

O sábado diferia dos outros dias de festa que se refere o presente capítulo, em que era uma observância semanal, enquanto os outros eram casos anuais.

Em primeiro lugar entre as festas anuais era a Páscoa (v. Lv 23:5 ), que foi realizada na noite antes da lua cheia do mês de Nisan (março-abril). Judeus contemporâneos ainda observar este dia santo a cada primavera, durante o tempo pascal cristã. Não há descrição de sua observância é dado aqui, mas os detalhes são prescritos em Ex 12:1 ). Em caso de uma pequena família, vizinhos podem ser convidados a partilhar a refeição pascal. Foi realizada em comemoração sagrada de isenção dos hebreus do curso do anjo da morte no Egito. Como prova de sua fé e obediência para com Jeová, os escravos hebreus mataram um cordeiro e aplicou o seu sangue para as vergas e umbrais de suas casas e comeu a carne para sustentá-los em seu vôo para a liberdade. Da mesma forma, os judeus mais tarde matou um cordeiro pascal e participou de sua carne.

Assim como o sábado, no entanto, a Páscoa não foi apenas histórica. Foi também típico. Ele olhou para a frente, bem como para trás. O rito foi um prenúncio dos grandes fatos e conseqüências do sacrifício de Cristo. Isto é sugerido em primeiro lugar, pelo fato de que a palavra hebraica para a Páscoa é um derivado de um termo que significa "para propiciar." E lembramos que, por escrito, Jesus, João disse: "Ele é a propiciação pelos nossos pecados; . e não somente pelos nossos, mas também para todo o mundo ... "" Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas foi Ele que nos amou e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados "( 1Jo 2:2 ).

Além disso ilustração disso é visto no fato de que Cristo foi crucificado na época da Páscoa. Pode ser que ele sofreu no dia antes do sacrifício do cordeiro pascal, desde o dia em hebraico terminou às seis da tarde Mas sob a nova aliança Sexta-feira Santa toma o lugar da Páscoa. Neste contexto, o apóstolo Paulo declara: "A nossa páscoa, já foi sacrificado, Cristo" (1Co 5:7 ).

Por isso, é que a Páscoa prefigurava um livramento muito maior do que a da escravidão do Egito. Ela fala de libertação de Satanás e pavor da ira vindoura. Pois assim como a aplicação do sangue da vítima Páscoa salvou os hebreus primitivos do anjo da morte, para que a aplicação do sangue de Cristo aos corações daqueles que acreditam que o Espírito salva da tirania e o salário do pecado, até mesmo a morte (conforme Rm 6:23. ; 1Co 6:11. ; Ef 1:7 ; 1Pe 1:19. ; 1Jo 1:7 ).

Então, assim como não foi o suficiente para matar o cordeiro pascal, por isso não é o suficiente para que Cristo deveria ter morrido. Apenas em aplicar o sangue para a porta foi o primeiro nascido segura. Assim, podemos ter a certeza de segurança apenas como pela fé temos a eficácia do sangue do Salvador aplicada aos nossos corações (conforme He 10:19 ).

A Páscoa também nos fala da importância da Ceia do Senhor Christian. Por nossa observância vamos mostrar a morte do Senhor. Como o piedoso israelita que observou a Páscoa com o cordeiro imolado, ele fez isso com a esperança de entrar na terra prometida; assim também nós comer, esperando que Ele, mesmo, nosso Salvador, para voltar para nos levar ao nosso lar celestial (1Co 11:26 ).

A observância da Páscoa foi seguido imediatamente no dia seguinte, até o início da Festa dos Pães Ázimos (vv. Lv 23:6-8 ). As duas ocasiões são tratados aqui, como em outras passagens, como duas fases de uma celebração (conforme Ex 12:14. ).

A Festa dos Pães Ázimos tem o seu nome do fato de que para a sua duração de sete dias foi permitido nenhum fermento nas casas das pessoas. Eles comiam alimentos sem fermento, como fizeram seus pais dianteiros que fugiam do Egito.

Considerando que o rito da Páscoa teve um significado especial em relação ao assassinato do primeiro-nascido, a Festa dos Pães Ázimos enfatizou o próprio Êxodo.

O primeiro dia e no último dia da festa eram como santas convocações em que nenhum trabalho servil era para ser feito (v. Lv 23:7 ). A implicação era que, enquanto as pessoas não estavam a exercer seu trabalho de campo, nem o de seu ofício ou profissão, diferente do Sabbath, eles eram livres para cozinhar suas refeições e fazer tais tarefas essenciais.

Nos dias em que intervêm as pessoas exerciam suas atividades bastante como de costume com a ressalva de que eles usou pão sem fermento, e no tabernáculo sacrifícios especiais, além das ofertas diárias regulares.

Fermento estava aqui um símbolo de corrupção, embora nem sempre tão usada nas Escrituras (conforme Mt 13:33 ). As dores a que o povo foi para limpar suas casas de todo o fermento, e abster-se de comer qualquer durante o festival, representado a sua separação determinada a partir da corrupção do mundo e pelo pecado a Deus e Sua santidade.

Foi à luz desse simbolismo que o apóstolo Paulo poderia apelar tão sinceramente e graficamente para os cristãos de Corinto a viver uma vida pura, santa. "Lançai fora o velho fermento", disse-lhes: "para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento" (conforme He 5:1 ).

(3) A oferta de primícias (23: 9-14)

9 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 10 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando tiverdes entrado na terra que eu vos dou, e deverá fazer a colheita dos mesmos, fareis o molho da primeiros frutos de sua colheita ao sacerdote: 11 e ele moverá o molho perante o Senhor, para ser aceito para você: no dia seguinte ao sábado o sacerdote o moverá. 12 E no dia em que vos moverá o molho, ye deve oferecer um cordeiro sem defeito de um ano de idade para um holocausto ao Senhor. 13 E a sua oferta de cereais será dois décimos de efa de flor de farinha misturada com azeite, oferta queimada ao Senhor por um cheiro suave; ea oferta de libação será de vinho, a quarta parte de um him. 14 E comereis pão, nem trigo tostado, nem espigas verdes, até aquele mesmo dia, até que vos trouxeram a oferta do vosso Deus; é estatuto perpétuo pelas vossas gerações em todas as vossas habitações.

As instruções para esta oferta foi dada em antecipação de liquidação de Israel na Palestina (v. Lv 23:10 ). Há três outras ocasiões no livro de Levítico, onde o mesmo procedimento é seguido (Lv 14:34 ; Lv 19:23 ; Lv 25:2 ). Este viria normalmente no início da colheita da cevada no que é hoje o nosso mês de abril.

Esta observância envolveu a propositura de um maço de o grão para o sacerdote, que iria apresentá-lo perante o Senhor e sacrificar um holocausto com a sua refeição com e beber-oferendas (conforme 1: 1-17 ; 6: 8-13 ; 2: 1-16 ; 6: 14-23 ; . Ex 29:38 ).

O único feixe de trigo oferecido pelo sacerdote representava a colheita completa como pertencente a Deus. Assim, as pessoas não tinham permissão para comer qualquer de seus grãos, sob qualquer forma, até que havia reconhecido a posse de Deus com esta oferta de ação de graças e de consagração (v. Lv 23:14 ). Em seu festival de pão ázimo que tinham simbolizava o fato de que eles pertenciam ao Senhor; agora, neste rito eles mostram, ainda, que todos eles possuem também pertence a Ele.

Isto lembra-nos que não somos livres para gastar nossas próprias energias, capacidades ou rendimentos primeiro em nós mesmos e, em seguida, se há um excedente, compartilhar com o Senhor. Nossos primícias pertencem a Deus. Os interesses do Reino têm prioridade (Lc 12:31 ). Tudo o que somos e temos pertence a Deus. Somos apenas mordomos (Sl 24:1 ; Rm 12:1 ).

O apóstolo Paulo parece ter esta lei em mente quando ele aplica seu simbolismo para os cristãos gentios (Rm 8:23. ); para os ancestrais dos judeus (Rm 11:16. ); aos cristãos individuais (Rm 16:5 , 1Co 15:23 ). Outras referências semelhantes Novo Testamento também são significativas (ver Jc 1:18. ; Ap 14:4)

15 E vós vos contar a partir do dia seguinte ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete sábados haverá completo: 16 até o dia seguinte ao sétimo sábado haveis de cinqüenta dias; e haveis de oferecer uma nova oferta de cereais ao Senhor. 17 Ye serão levados para fora da vossa habitação dois wave-pães de dois décimos de efa ; serão de flor de farinha, eles se cozerá fermento, para primícias . ao Senhor 18 E vos apresentar com o pão sete cordeiros sem defeito, de um ano de idade, e um novilho, e dois carneiros; serão holocausto ao Senhor, com a sua oferta de cereais, e as suas libações, até mesmo uma oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor. 19 E haveis de oferecer um bode para oferta pelo pecado, e dois cordeiros de um ano de idade para sacrifício de ofertas pacíficas. 20 E o sacerdote moverá com o pão das primícias de uma oferta movida perante o Senhor, com os dois cordeiros; santos serão ao Senhor para o sacerdote. 21 E fareis proclamação nesse mesmo dia; haverá uma santa convocação para vós outros; fareis nenhum trabalho servil: é um estatuto perpétuo em todas as vossas habitações pelas vossas gerações.

Alguns sete semanas, 50 dias para ser exato, após a oferta dos primeiros frutos a Festa das Semanas era para ser realizada como uma santa convocação livre do trabalho servil. O nome pelo qual a festa mais tarde tornou-se conhecido, o Pentecostes, vem da palavra grega que significa cinquenta.

A oferta de primícias era para marcar o início da colheita. Desde o primeiro grão para amadurecer seria cevada, um maço de cevada era para ser oferecido. A Festa das Semanas era para marcar o encerramento da safra de grãos. O último dos grãos a ser colhida foi o trigo. O grão, neste caso, foi oferecido na forma de um especial de novo (ou seja, de novo grão) oferta de cereais (v. Lv 23:16 ; conforme 2: 1-16 ; 6: 14-23 ). A oferta de cereais foi na forma de pão. Esta foi uma oferta de cereais incomum em que o pão levedado.Era, de fato, ser como o que eles comeram diariamente em suas casas. Pois continha fermento, aqui simbolizando a corrupção, nada disso poderia ser queimado no altar de Deus. Era para ser oferecido como uma oferta movida (v. Lv 23:20 ; conforme Dt 14:12 ).

O efa era equivalente a três oitavos de dois terços de um bushel. Esta onda oferta especial deveria ser acompanhado por holocaustos (1: 1-17 ; 6: 8-13 ), com o seu habitual oferta de cereais (2: 1-16 ; 6: 14-23) e libações (Ex 29:1f ; N1. Ex 28:7 ; 7: 11-38 ).

Uma vez que este era para ser uma festa de colheita, não estava fora do lugar para lembrar as pessoas no momento da exigência quanto a permitir aos pobres para recolher seus domínios (v. Lv 23:22 ; conforme Lv 19:9 . Como uma consagração, é dedicada a Deus, o alimento diário da nação para o próximo ano. Como páscoa lembrou-lhes que Deus era o Criador de Israel, por isso aqui, recebendo o seu pão de cada dia Dele, eles foram lembrados de que Ele também foi o Mantenedor de Israel; enquanto o acompanhamento completo de holocaustos e ofertas pacíficas expressaram seu total consagração e feliz estado de amizade com o Senhor, garantido mediante a expiação do pecado como oferta.

Esta festa é particularmente significativo para os cristãos, pois foi durante uma de suas observâncias que a Igreja primitiva foi batizado com o Espírito Santo. Ocorreu com a vinda do Espírito Santo para 120 fiéis discípulos de Jesus, que, em obediência a Suas instruções, esperavam em um cenáculo em Jerusalém (At 2:1 ).

Por esta festa, especialmente marcado pela oferta de pão como aquilo que comemos diariamente, somos lembrados daquele que veio a ser um entre nós, proporcionando-nos com pão de cada dia do céu para o nosso sustento espiritual (Jo 6:35 ).

(5) A Festa das Trombetas (23: 23-25 ​​)

22 E, quando fizerdes a colheita da tua terra, não segarás totalmente os cantos do teu campo, nem farás colherás as espigas caídas da tua sega; e tu deixá-los para os pobres, e para o estrangeiro: Eu sou o Senhor vosso Deus .

23 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 24 Fala aos filhos de Israel, dizendo: No sétimo mês, no primeiro dia do mês, haverá descanso solene para vós, um memorial com sonido de trombetas, uma santa convocação . 25 fareis nenhum trabalho servil; e haveis de oferecer uma oferta queimada ao Senhor.

O número sete teve um significado especial em Israel. Foi o número sagrado da perfeição. Não é de estranhar, então, que o sétimo mês, Tishrei (nosso setembro-outubro), no calendário hebraico foi marcado por três ocasiões especiais: a Festa das Trombetas, o Dia da Expiação, e da Festa dos Tabernáculos.

O primeiro dia deste mês foi do dia-a de Ano Novo dos hebreus início do respectivo exercício civil. Mesmo para o tempo presente, os judeus celebrar esta ocasião cada queda com um feriado conhecido como "hashshanah rosh", o início do ano.

Originalmente, o dia era para ser observado como uma santa convocação em que o trabalho regular e negócios estavam a ser posta de lado.

O dia estava a ser anunciado pelas explosões de alegria de muitas trombetas toda a terra. Na verdade, o texto hebraico não contém a palavra trompete , mas sim uma palavra que indica um grito ou soprando uma explosão. Pode muito bem ser que ambos os gritos do povo e do toque das trombetas estavam envolvidos. Segundo a tradição judaica, as explosões foram sopradas não sobre a trombeta de prata de Nu 10:2 , comumente usado pelos sacerdotes no santuário, mas sim sobre o chifre de carneiro usado em outras ocasiões, especialmente solenes (conforme Js 6:1 refere-se à conversão das nações à fé em Cristo. O profeta não declara: "Ele deve vir a passar naquele dia, que uma grande trombeta será queimado." E como é verdade que a quarta voz do evangelho proclamado um novo começo glorioso!

(6) O Dia da Expiação (23: 26-32)

26 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 27 Todavia, no décimo dia deste sétimo mês é o dia da expiação: será uma santa convocação para vós, e afligireis as vossas almas; e haveis de oferecer uma oferta queimada ao Senhor. 28 E fareis nenhuma obra nesse mesmo dia; pois é o dia da expiação, para fazer expiação por vós perante o Senhor vosso Dt 29:1)

33 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 34 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste sétimo mês é a festa dos tabernáculos por sete dias ao Senhor. 35 No primeiro dia haverá uma santa convocação: ye . fará nenhum trabalho servil 36 Sete dias haveis de oferecer uma oferta queimada ao Senhor; ao oitavo dia haverá uma santa convocação para vós outros; e haveis de oferecer uma oferta queimada ao Senhor; é uma assembléia solene; fareis nenhum trabalho servil.

37 Estas são as festas fixas do Senhor, que apregoareis como santas convocações, para oferecer uma oferta queimada ao Senhor, como holocausto, e uma oferta de cereais, um sacrifício, e bebe-oferendas, cada um na sua próprio dia; 38 além dos sábados do Senhor, e além dos vossos dons, e além de todos os vossos votos, e além de todas as vossas ofertas voluntárias que derdes ao Senhor.

39 Howbeit no décimo quinto dia do sétimo mês, quando tiverdes colhido os frutos da terra, vós deve manter a festa do Senhor por sete dias; no primeiro dia haverá descanso solene, e no oitavo dia haverá . descanso solene 40 E vós a levá-lo no primeiro dia o fruto de árvores formosas, folhas de palmeiras, ramos de árvores frondosas e salgueiros de ribeiras; e vos alegrareis perante o Senhor vosso Deus por sete dias. 41 E o guardareis uma festa ao Senhor por sete dias cada ano: é um estatuto perpétuo nas vossas gerações; haveis de mantê-lo no sétimo mês. 42 Ye habitará em cabines de sete dias; todos os que estão em casa, nascido em Israel habitarão em tendas; 43 que as vossas gerações saibam que eu fiz os filhos de Israel que habitam em tendas, quando os tirei da terra do Egito. Eu sou o Senhor vosso Deus 44 E Assim declarou Moisés aos filhos de Israel as festas fixas do Senhor.

Duas semanas depois do Dia da Expiação os israelitas estavam para começar uma celebração de uma semana conhecido como a festa dos tabernáculos ou cabines (v. Lv 23:34 ), assim chamado porque durante o período das festividades as pessoas estavam a viver em tendas temporárias feitas de ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas e salgueiros de ribeiras (v. Lv 23:40 ). Isso foi feito para comemorar os habitações temporárias de Israel durante os longos peregrinação no deserto. Foi também para lembrar a atual geração de cuidado e orientação de seus antepassados ​​de Deus durante estes anos difíceis, quando eles não tinham campos, não há culturas, e nenhum lugar de permanência permanente. E foi para mostrar-lhes o que cada geração precisa de ser lembrado: "que o homem não vive só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor Acaso homem vivo" (Dt 8:3 ), que era para ser um momento especial de agradecimento e alegria diante do Senhor (v. Lv 23:40 ; conforme Dt 16:13. ). Era seu festival anual de ação de graças. Atestando a gratidão sincera do povo para com o Senhor, que deu especial atenção e consideração aos levitas que não tinham parte na terra, e para o órfão, a viúva, e até mesmo para o estrangeiro Gentile entre eles.

O primeiro e oitavo dias deviam ser dias de festa de convocação livres do trabalho e negócios ordinários (vv. Lv 23:35 , Lv 23:36 ). Durante toda a semana houve também a ser muito atividade no santuário com a oferta de um grande número de sacrifícios especiais. Por exemplo, esta semana envolveu o maior número de holocaustos de qualquer das festas, que consiste em um total de setenta touros. Detalhes de tudo isso são dados em Nu 29:12 .

Esta festa agradecimento alegre chama a atenção para que muitos dos dias sagrados de Israel foram marcados pela alegria, e evidencia o fato de que a caminhada dos israelitas para com o Senhor lhes trouxe muita felicidade. Deles foi uma religião de alegria.Mesmo os seus sábados, que podem aparecer austera para nós, não foram dias de repressão severa e proibindo melancolia. Eles eram bastante dias de descanso e alegria apontando para a alegria eterna do reino consumado, o descanso sabático que resta para o povo de Deus (He 4:9 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Levítico Capítulo 23 do versículo 1 até o 44
As sete festas do Senhor são cheias de manjares santos magníficos e merecem um estudo cuidadoso. Já estudamos algumas dessas festas, portanto não as trataremos em de-talhes, mas algumas são novas em nosso estudo. É importante notar a ordem dessas sete festas, pois isso nos oferece um "calendário profé-tico" de Israel e da igreja. O ano religioso inicia-se com a Páscoa, que retrata a morte de Cristo. No dia seguinte ao sábado (ou shab- bath) de Páscoa (o domingo), os is-raelitas celebravam a Festa das Pri- mícias (Festa dos Primeiros Frutos, NVI), que simboliza a ressurreição de nosso Senhor. Devotavam a semana seguinte à Páscoa à Festa dos Pães Asmos, período em que tiravam todo fermento das casas. Essa festa retrata a santificação dos crentes, em que tiram o peca-do de sua vida. Tudo isso acontece no primeiro mês do ano. O Pente- costes do Novo Testamento, a vin-da do Espírito Santo para a igreja, acontece 50 dias depois da Festa das Primícias. No sétimo mês do ano, celebravam-se três festas. A Festa das Trombetas abria o mês e lembra-nos a reunião do povo de Deus quando o Senhor retornar. O décimo dia do mês era o Dia da Expiação, que ilustra a purificação do povo de Deus; e Dt 1:0) e alimentando-se do Cordeiro que o fortalece para a jornada. Não inverta essas duas festas. Ninguém se salva deixando de lado o fermen-to (pecado), e ninguém quer deixar o pecado de lado antes de ser salvo pelo sangue! Essa é a diferença entre reforma religiosa e regeneração espi-ritual, que significa nascer de novo por intermédio do Espírito de Deus.

  • Festa das Primícias (23:9-14)
  • O Senhor reservou essa festa para a terra de Canaã, em que o povo tinha campos e colheitas. Seria impossível celebrar essa festa no deserto. No dia seguinte ao sábado (ou shabbath) de Páscoa (um domingo, o primeiro dia da semana), o sacerdote devia mo-ver o molho, ou feixe, dos primeiros grãos diante do altar como um si-nal de que toda a colheita perten-cia ao Senhor. Isso é uma imagem da ressurreição de nosso Senhor, já que 1Co 15:20-46 definitiva-mente chama-o de "as primícias". A adoração no Dia do Senhor não é invenção da igreja, como algumas pessoas ensinam. Há séculos, Deus determinou isso em seu calendário! Toda a "colheita" da ressurreição pertence a Deus, porque Cristo, as Primícias, está vivo! Ninguém será esquecido. A promessa é clara: "Porque eu vivo, vós também vive-reis" (Jo 14:19).

  • Pentecostes (Lv 23:15-22)
  • "Pentecostes" significa "cinqüenta", e 50 dias após a ressurreição de Cris-to, o Espírito Santo veio aos crentes (At 2:0), e eles, nos outros dez dias, oraram e esperaram a chegada do Pente-costes. A "nova oferta de manjares" (v. 16) compunha-se de dois pães, simbolizando o batizado, por inter-médio do Espírito Santo, de judeus e de gentios em um corpo, a Igreja (1Co 12:13). A permissão de que o pão tivesse fermento ilustra que há pecado na igreja hoje. Pela graça de Deus, virá o dia em que não have-rá fermento em meio ao seu povo! Observe também que os sacerdotes apresentam os pães, e não molhos, ou feixes, de grãos, pois agora os crentes unem-se em Cristo por meio do Espírito Santo. Depois do Pente-costes temos um longo intervalo em que não há festas. Há três festas no primeiro mês e três no sétimo e, en-tre estas, o Pentecostes. Esse longo intervalo fala da presente era, a era da igreja. Israel rejeitou seu Cordei-ro e não pode receber o Espírito até que aceite seu Messias; e Israel es-palhou-se pelo mundo. Agora, não há templo, nem sacerdócio, nem sacrifício, nem rei. Que futuro espe-ra Israel? Veremos isso nas próximas três festas.

  • Festa dasTrombetas (Lv 23:23-25)
  • Israel, como nação, recebeu instru-ções por meio de sinais dos sacer-dotes tocando trombetas (Nu 10:02ss; 1Co 4:13-46). Os judeus soaram as trombetas para reunir a assembléia, e nosso Senhor fará isso quando for reunir seus fi-lhos. Os judeus também soavam as trombetas para a guerra, e, de novo, Cristo, quando tirar seus filhos da terra, declarará guerra às nações.

  • Dia da Expiação (Lv 23:26-32)
  • Já falamos desse dia nas observações a respeito de Levítico 16—17. No fim, quando Deus reunir os judeus, revelará Cristo para eles, e "Eles ve-rão aquele a quem traspassaram". Zc 12:10-38)

    Durante sete dias, os judeus deviam viver em tendas a fim de lembra-rem-se da provisão e da proteção de Deus quando estavam no deser-to. Contudo, também há uma Festa dos Tabernáculos por vir para Israel que acontecerá quando o Rei for re-cebido, e a nação restaurada. Para mais detalhes, leia Zacarias 14:16- 21. Portanto, essa festa fala do futu-ro Reino milenar que Deus prome-teu aos judeus. Essa festa acontece depois da colheita (v. 39), o que nos mostra que Deus reunirá toda a sua colheita antes de Cristo esta-belecer seu reino terreno. Essa era uma festa de regozijo, não de pesar; e certamente os céus e a terra se re-gozijarão quando Cristo reinar de Jerusalém. Esse capítulo é a "agen-da profética" de Deus, e nós não sa-bemos quando as trombetas soarão. É muito importante que estejamos prontos para o soar das trombetas e a vinda do Senhor!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Levítico Capítulo 23 do versículo 1 até o 44
    23.2 Festas fixas.
    1) A festa semanal do Sábado, 2-3;
    2) A festa anual da Páscoa, 4-5;
    3) A festa anual dos pães asmos 6:8-4) A festa anual das Primícias, 9-14 (na época da festa de Pentecostes);
    5) A festa anual do Pentecostes, 15-21;
    6) A festa anual das Trombetas, 23-25, que era a festa do Ano Novo hebraico (setembro-outubro);
    7) A festa anual dos Tabernáculos 33:34, na época do Ano Novo.

    23.3 A guarda do sábado era o quarto mandamento do decálogo. A festa semanal que constituía, era mencionada em primeiro lugar, sendo que forma a base para as festas mensais e anuais, servindo assim de introdução à enumeração das festas em geral. O sétimo dia ocupa o primeiro lugar entre estas ordenanças de Deus. Ricos e pobres deveriam gozar igualmente deste descanso sagrado.
    23.4 Convocações. Heb mô'adim, lit. "assembléias", "convenções", convocadas para determinado tempo e lugar; conforme Êx 23:14-17; 34:22-44; Dt 16:1-5. Aqui as convocações são religiosas, mas a mesma palavra se usa para o povo de Israel reunido em plenário para vários fins.

    23:5-14 A festa dos pães asmos. Guardava-se separada da Páscoa, apesar de estas festas terem íntima conexão uma com a outra. A Páscoa era celebrada no dia 14 do mês de Nisã, veja 23.5, enquanto a festa dos pães asmos começava no dia 15 e continuava durante sete dias. juntas formavam uma festividade dupla, assim como também é o caso da festa dos tabernáculos, juntamente com o dia da expiação. No tempo de Jesus, as festas da Páscoa e dos Pães Asmos já eram tratadas como uma só, Mc 14:1, Mc 14:12; Lc 22:1. Isto se devia, sem dúvida, ao fato de não haver intervalo entre as duas festas, e também porque ambas celebraram a mesma libertação do Egito, Êx 12:1-28.

    23.5 A Páscoa. Comemorava a histórica saída do Egito, Êx 12. O ponto central da celebração era a morte do cordeiro pascal que redimia os primogênitos da morte. A festa enfatizava o direito de Deus sobre os primogênitos e a contínua necessidade da redenção do homem. O cordeiro do qual nenhum osso devia ser quebrado, tipificava Cristo como o nosso Cordeiro pascal que Se deu a Si mesmo em sacrifício por nós, Jo 19:36; 1Co 5:7. As duas festas vinham na época do começo da sega da cevada, coincidindo com o Dia das Primícias, dos primeiros frutos, quando um molho se trazia para apresentar ao Senhor como sacrifício movido. A páscoa se comemorava no crepúsculo da tarde, antes da lua cheia do mês de Nisã (um mês que nunca coincide exatamente com nenhum dos nossos, por ser lunar o calendário dos judeus). Às vezes cai em março, às vezes em abril.

    23.15 Na época do Antigo Testamento era chamado a festa das semanas aquilo que nós chamamos de "pentecoste", que é a palavra grega usada no Novo Testamento, e que significa justamente "cinqüenta dias" ou seja, .as sete semanas que se contam desde a época da oferta de gratidão pelas primícias. Celebrava-se no 50° dia depois da festa dos pães asmos. Foi durante essa festa que o Espírito Santo desceu sobre a Igreja Apostólica, que se verificou com grandes sinais, cinqüenta dias depois da ressurreição do Senhor Jesus Cristo de entre os mortos At 2:1-44. No Antigo Testamento, a festa se referia a frutos físicos da terra; no Novo Testamento, celebrava as primícias da Igreja de Cristo (os 120 crentes reunidos, At 1:15), e as primícias da unção do Espírito Santo (Rm 8:23; Rm 11:16; Jc 1:18).

    23.24 Trombetas. Essa festa memorial era celebrada no primeiro dia do sétimo mês (Tishri), Tocavam-se as trombetas e ofereciam-se sacrifícios, Nu 29:1-4. Era um dia de santa convocação e descanso, 24-25. Inaugurava o sétimo mês do calendário religioso, tendo assim uma conexão especial com o sábado (Ne 8:9-16) e constava como o inicio do calendário civil.

    23:26-32 Aqui há um resumo da descrição do Dia da Expiação, que agora completava a lista de festas de "descanso solene”, v. 3. Conforme 16:1-10n. Era esta Festa que mais falava sobre a obra sacrificial e sacerdotal de Jesus Cristo, He 9:6-58.

    23.31 Os motivos para o descanso do trabalho:
    1) Relaxamento do corpo;
    2) Tempo para prestar culto solene ao Senhor;
    3) Tempo para meditação sobre Jeová, nosso Redentor, Amigo é Soberano, já que não é possível tal concentração mental e espiritual enquanto se trabalha.
    23:33-43 A Festa dos Tabernáculos. Comemorava a jornada dos israelitas pelo deserto depois da saída do Egito. Exigia-se que os israelitas vivessem por sete dias em cabanas feitas de galhos de árvores. Era também chamada a festa das colheitas, uma vez que vinha no fim da sega. O jejum do dia da expiação era, pois, seguido por uma festa de júbilo. A natureza da festa era tríplice:
    1) Era uma festa de alegria, 40;
    2) Era uma festa de gratidão pela ceifa que ainda era uma bênção de recente memória, 39;
    3) Era uma festa de recordação de uma bênção antiga e inesquecível, 43.

    23.34 Esta primeira descrição da Festa dos Tabernáculos, vv. 34-36, nos indica também o primeiro cumprimento do seu significados é a vinda do Senhor Jesus Cristo para morar entre os homens. Pois Jesus não podia ter nascido em dezembro, que é um mês de neve em Jerusalém, durante o qual nenhum rebanho estaria nos campos (Lc 2:8-42). Que, provavelmente, nasceu na época da Festa dos Tabernáculo, em outubro pode ser calculado assim: Zacarias exercia seu turno em julho (Lc 1:5, Lc 1:8) por ser do turno de Abias, o oitavo turno do ano eclesiástico que começava em março (1Cr 24:10). Foi o mês da concepção de João Batista, Lc 1:23-42, que nasceu, pois, em abril do ano seguinte. Jesus nasceu seis meses mais tarde, Lc 1:26, portanto em plena Festa dos Tabernáculos.

    23.39 Esta segunda descrição da Festa dos Tabernáculos, depois de se ter encerrado o assunto das festas (vv. 37-38), aponta para o segundo cumprimento do seu significado: a segunda vinda de Cristo, depois da qual Deus vai habitar entre os homens, fazendo Seu tabernáculo entre eles,Ap 21:1-66.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Levítico Capítulo 23 do versículo 1 até o 44

    7) O calendário religioso (23:1-44)

    As festas anuais de Israel são apresentadas na ordem de sua ocorrência, mas primeiro é feita a menção do sábado, visto que era uma instituição fundamental e também ocasião de apresentação de sacrifícios (conforme Nu 28:9). Essas estão todas incluídas na expressão as festas fixas (v. 2). Em alguns casos, as festas têm significado histórico; em outros, um significado puramente agrícola. Mas é possível que as festas com significado histórico (especialmente a Páscoa, pães sem fermento e tabernáculos) fossem originaria-mente agrícolas em natureza, assumindo o seu significado histórico após os eventos que celebram. Para mais listas de festas, v. Dt 16:1-5; Êx 23:14-17; 34:18,21ss. As ofertas adequadas a cada festa são listadas em Nu 28:9-4; 23:15), em comemoração à saída apressada dos israelitas do Egito (conforme Dt

    16.3). Durante sete dias os pães sem fermento deveriam ser a comida-padrão, e a festa deveria começar e terminar com uma reunião sagrada (v. 7,8). Como essa festa vinha logo depois da Páscoa, assim, Paulo instrui a igreja em Corinto, a conduta cristã santificada deveria ser a reação dos corindos à oferta pascal de Cristo em favor deles (1Co 5:7,1Co 5:8).

    c)    Os primeiros frutos (23:9-14)
    v. 10,11. Como reconhecimento simbólico da provisão da chuva e da colheita enviadas por Deus, os israelitas deveriam participar de uma cerimônia de apresentação do primeiro cereal da colheita na presença de Deus (conforme Êx 23:19; 34:26). Somente depois da realização dessa cerimônia, eles teriam liberdade para usar a colheita para Sl mesmos (v. 14). A ocasião da apresentação é o dia seguinte ao sábado, que o “judaísmo normativo” entende que é o segundo dia da festa dos pães sem fermento; o sábado significa o primeiro dia dessa festa (conforme v. 7). Os saduceus e outros compreendiam o sábado no seu sentido comum de sétimo dia da semana, e, visto que a festa das semanas vem 50 dias depois da cerimônia dos primeiros frutos e é assim afetada pela forma de contagem usada, a questão foi muito debatida, v. 13. oferta derramada'. conforme Nu 15:0) porque marcava o encerramento da colheita da cevada (conforme Dt 16:9), e como o dia dos primeiros frutos (Nu 28:26), visto que anunciava o início da colheita do trigo (conforme Ex 34:22). Do grego “cinqüenta (dias)” (conforme v. 16), vem o termo posterior “Pentecoste”. Por meio de um processo simples de assimilação, a festa de Pentecoste, que era realizada no terceiro mês (siwan), veio a ser reconhecida como a ocasião em que foi dada a Lei (conforme Ex 19:1). v. 15. dia seguinte ao sábado', conforme comentário dos v. 10,11. v. 16. oferta de cereal novo: segundo a tradição talmúdica, essa oferta era de trigo, enquanto a dos primeiros frutos era de cevada (conforme v. 13). v. 17. O fermento era permitido porque os pães não eram queimados no altar (conforme 2.12). É claro que em geral o fermento era usado no preparo da comida; os dois pães eram alimento para o sacerdote (v. 20). v. 21. O Pentecoste ocupava somente um dia no calendário de festas, mas devia ser um dia de alegre celebração (conforme Dt 16:10,Dt 16:11). v. 22. Conforme comentário Dt 19:9,Dt 19:10. Embora em certo sentido o versículo “não se encaixe na estrutura do calendário de festas” (Noth), a expressão do cuidado pelos destituídos dificilmente pode ser considerada fora de lugar quando é acrescentada à seção das festas da colheita.

    e)    A festa das trombetas e o Dia da Expiação (23:23-32)
    Essas são as primeiras duas das festas do sétimo mês. v. 24. A “festa das trombetas” caracterizava o antigo dia do ano novo e ainda era celebrada como início do ano civil quando foi adotado o ano da primavera babilónico. toques de trombeta'. A trombeta ainda é usada para anunciar o ano novo civil judaico. A NEB traduz a palavra por “aclamação”, que é uma versão aceitável em outros contextos (e.g., 1Sm 4:5,1Sm 4:6), mas que não leva em consideração o costume antigo de se tocar a trombeta nessa ocasião, v. 27,28. A cerimônia do Dia da Expiação é delineada no cap. 16. Visto que esse é um calendário leigo, os detalhes do culto que interessavam aos sacerdotes não são repetidos aqui. Lv 25:9 tem a única outra ocorrência da expressão Dia da Expiação, v. 29. Quem não se humilhar, deveriam se abster de comida e outras atividades geralmente prazerosas (conforme 16.29). v. 32. Esse uso de sábado para denotar um dia solene de descanso está em concordância com a compreensão tradicional do mesmo termo no v. 11. (v.comentário acerca dos v. 10,11). do nono dia\ visto que era algo tão grave falhar nas regras do Dia da Expiação (v. 29ss), a exata duração desse sábado é deixada absolutamente clara.

    f)    A festa das cabanas (23:33-44)

    Essa festa tinha significado tanto agrícola quanto histórico. Era também conhecida como a “festa do encerramento da colheita” (Êx 23:16; 34:22) porque marcava o fim da vindima e o fim de todas as colheitas do ano.

    A construção de cabanas (“tabernáculos”) lembrava o tempo em que os israelitas viveram nesses frágeis abrigos no deserto (v. 43; conforme Ne 8:14-16). O Dia da Expiação era “o Jejum” (At 27:9), e a festa das cabanas era a celebração (lRs 8.2; Ez 45:25); uma quantidade especialmente grande de sacrifícios era apresentada durante os oito dias da sua celebração (v. Nu 29:12-4). Em Zc 14:1619, vemos que ela tinha significado apocalíptico. Após os terríveis juízos de Deus sobre os povos, aqueles que sobreviverem serão intimados a se apresentar anualmente em Jerusalém “para celebrar a festa das cabanas” (v. 16). v. 36. Não há menção de um oitavo dia em Dt 16:13ss, do que se deduz com fre-qüência que isso foi um acréscimo posterior à festa. Mas Deuteronômio dá poucos detalhes acerca da observância da festa das cabanas, e essa conclusão seria por demais descuidada. Jo 7:37 (o “último e mais importante dia da festa”) provavelmente alude a esse oitavo dia (conforme também Nu 29:35; lRs 8.66 [?]; 2Cr 7:9; Ne 8:18). reunião solene'. Noth explica a palavra dizendo que significa “dia sagrado, dia especial de festa”; há versões que usam a expressão “cerimônia de encerramento” (NEB; conforme Snaith, NCentB). A diferença surge da relação incerta entre a palavra e sua raiz básica (‘ãsar, “restringir, fechar”). Os v. 37,38 constituem um resumo mal localizado, visto que os v. 39-43 voltam ao tema da festa das cabanas. Talvez os v. 39-43 tenham sido acrescentados mais tarde. v. 40. Carregar frutas cítricas numa procissão da festa das cabanas é atestado em época posterior (Josefo, Ant. XIII. 13,5), e é possível que árvores especiais tenham sido “sempre-vivas” (a NEB chega a ponto de dizer “árvores cítricas”); há apoio talmúdico para esse tipo de explicação do hebraico, galhos', conforme Sl 118:27. v. 42,43. As tendas eram usadas por trabalhadores na época da colheita (Is 1:8), mas é a sua associação com a peregrinação dos israelitas no deserto que deve ser comemorada. As tradições do deserto no Pentateuco falam de tendas, v., porém, Ne 8:14-16.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Levítico Capítulo 17 do versículo 1 até o 34

    II. Como Manter-se em Contato com Deus. 17:1 - 27:34.

    Uma vez estabelecido o desejado relacionamento com Deus, este devia ser mantido. Os capítulos restantes apresentam claramente o meio do judeu individualmente andar, a fim de ser diferente dos pagãos e aceitável ao Senhor.


    Moody - Comentários de Levítico Capítulo 23 do versículo 1 até o 44

    C. A Santidade do tempo. 23:1 - 25:55.

    Levítico 23


    1) O Uso Santo dos Dias. Lv 23:1-44

    Certos dias e períodos deviam ser dedicados ao Senhor. Este capítulo apresenta a lista dessas ocasiões.


    Moody - Comentários de Levítico Capítulo 23 do versículo 9 até o 14

    9-14. Instruções para a Oferta das Primícias. Cons. Dt. 26 : 2 e segs.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Levítico Capítulo 23 do versículo 9 até o 14
    c) A Festa das Primícias (Lv 23:9-14).

    É esta a terceira das quatro leis (cfr. Lv 14:34; Lv 19:23; Lv 25:2) relativas à futura ocupação da Terra Prometida. Um molho de primícias (10). Em hebraico ’ omer (cfr. Dt 24:19; Rt 2:7, Rt 2:15) que servia para apresentar como "oferta de movimento" (Lv 9:21; Lv 14:12, 24). Já que a mesma palavra ’ omer ou gomer (Êx 16:16 e segs.), no sentido de medida, era a décima parte do efa (Êx 16:36), o molho devia conter o grão suficiente para uma oferta de cereal (farinha de cevada), que se colhia duas ou três semanas antes do trigo.

    Dois sentidos pode ter a palavra "Sábado" naquela expressão do vers. 11: ao dia seguinte do sábado. Ou significa o sábado vulgar celebrado semanalmente, ou a Páscoa anual como dia de santa convocação, que era precedida por uma semana de pães asmos. Os fariseus optavam pela primeira opinião, os saduceus pela segunda. Esta oferta do molho era acompanhada de holocaustos e outras ofertas de comidas e bebidas (12-13), mas no último caso duas vezes mais que o usual.

    Pela primeira vez no Levítico faz-se aqui alusão à oferta de bebidas, tal como em Êx 29:38-42 a propósito do holocausto contínuo. E como explicar o silêncio dos caps. 1-7 a tal respeito? Não descrevem eles, em pormenor, os principais sacrifícios da Antiga Aliança? Apenas se poderá responder que o fato de tantas vezes se mencionarem as bebidas em conexão com os sacrifícios das festas, talvez possa significar que em ocasiões vulgares os sacrifícios particulares se tornavam dispensáveis. Mas em presença de Nu 6:17; Nu 15:1-4 parece-nos não ser plausível esta opinião. Parece que não era uma oferta independente sob a lei, mas acompanhava a oferta de farinha ou cereal, motivo por que não encontramos qualquer alusão à oferta de bebidas nos caps. 1-7. Talvez possamos ainda supor, que só depois da entrada do povo na Terra Prometida se fizessem tais ofertas (Lv 23:19); mas, em tal caso, como explicar o holocausto contínuo, não mencionado em Levítico, mas já profusamente descrito em Êx 29:38-42?

    A oferta das primícias simbolizava a consagração a Deus de todas as colheitas, e só depois dessa oferta era permitido ao povo comer os seus frutos e cereais, para com eles se sustentarem (14). É uma lei cujo significado só será devidamente compreendido à luz do Novo Testamento. A ela se alude, quando se fala dos Cristãos gentios (Rm 8:23), dos antepassados dos judeus (Rm 11:16), dos primeiros cristãos fiéis (Rm 16:5) e finalmente de Cristo, como primícias dos que dormem (1Co 15:20, 1Co 15:23). Cfr. 1Co 16:15; Jc 1:18; Ap 14:4.


    Dicionário

    Moisés

    substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
    Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
    Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.

    Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)

    Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

    Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

    O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

    Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

    O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

    A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

    A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

    Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

    Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

    A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

    Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

    O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

    Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.


    Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
    36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
    3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob

    Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

    A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

    O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

    J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...


    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    דָּבַר יְהוָה מֹשֶׁה אָמַר
    Levítico 23: 9 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    DisseH1696 דָּבַרH1696 H8762 mais o SENHORH3068 יְהוָהH3068 a MoisésH4872 מֹשֶׁהH4872 H559 אָמַרH559 H8800:
    Levítico 23: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1445 a.C.
    H1696
    dâbar
    דָבַר
    E falou
    (And spoke)
    Verbo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4872
    Môsheh
    מֹשֶׁה
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo


    דָבַר


    (H1696)
    dâbar (daw-bar')

    01696 דבר dabar

    uma raiz primitiva; DITAT - 399; v

    1. falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
      1. (Qal) falar
      2. (Nifal) falar um com o outro, conversar
      3. (Piel)
        1. falar
        2. prometer
      4. (Pual) ser falado
      5. (Hitpael) falar
      6. (Hifil) levar embora, colocar em fuga

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מֹשֶׁה


    (H4872)
    Môsheh (mo-sheh')

    04872 משה Mosheh

    procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

    1. o profeta e legislador, líder do êxodo

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar