Enciclopédia de Levítico 24:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lv 24: 1

Versão Versículo
ARA Disse o Senhor a Moisés:
ARC E FALOU o Senhor a Moisés, dizendo:
TB Disse Jeová a Moisés:
HSB וַיְדַבֵּ֥ר יְהוָ֖ה אֶל־ מֹשֶׁ֥ה לֵּאמֹֽר׃
BKJ E o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
LTT E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
BJ2 Iahweh falou a Moisés e disse:
VULG Et locutus est Dominus ad Moysen, dicens :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Levítico 24:1

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Levítico Capítulo 24 do versículo 1 até o 23
SEÇÃO VIII

O ÓLEO SANTO, O PÃO SANTO E O NOME SANTO

Levítico 24:1-23

  • O ÓLEO SANTO, 24:1-4
  • Um grande castiçal (4; "candelabro", NVI) de ouro com sete lâmpadas (ver Diagra-ma A) proporcionava a iluminação do Tabernáculo. O trecho de Êxodo 25:31-40 descreve sua construção, enquanto Êxodo 27:20-21 detalha a composição do azeite (ou óleo) e seu abastecimento. As lâmpadas a óleo tinham de ficar acesas continuamente no Tabernáculo perante o Senhor (3). O castiçal foi colocado no lado sul do lugar santo (ver Diagrama A), compartimento desprovido de outra fonte de luz. Era abastecido com o mais puro azeite de oliveira (2). A significação simbólica deste candelabro talvez esteja na pro-messa de que Israel tinha de ser a luz entre as nações do mundo. A visão registrada em Zacarias 4 apóia esta idéia, como apóia a visão de João em Apocalipse 1:12-20. Confira também a função dos crentes descrita em Filipenses 2:15. Esta função tem de ser perpé-tua e só é possível pela capacitação do Espírito Santo, simbolizado pelo azeite de olivei-ra, puro. A expressão porá em ordem as lâmpadas (4) significa "conservará em or-dem as lâmpadas" (ARA; cf. NVI) no candelabro.

  • O PÃO SANTO, 24:5-9
  • Nesta subdivisão, temos instrução relativa aos pães da proposição. A passagem de Êxodo 25:23-30 descreve a mesa para os pães (ver Diagrama A). Aqui, os sacerdotes ficam sabendo para que serve a mesa pura (6). Eles tinham de fazer doze bolos (5: "pães", ARA) para serem mantidos perante o SENHOR (6) o tempo inteiro. Sobre os pães iam porções de incenso puro (7). De acordo com a tradição judaica, o incenso era queimado no altar do holocausto junto com as ofertas de óleo e vinho quando, a cada semana, os pães velhos eram substituídos por novos. Os pães velhos serviam de alimen-to para os sacerdotes (9). Os pães simbolizariam o fato de que o pão diário do homem é um presente de Deus. Sugerem também que o trabalho das mãos do homem deve ser devolvido a Deus, que dá ao homem aquilo com que ele trabalha.

    C. O NOME SANTO, 24:10-23

    Esta inserção conta a história de um homem que blasfemou o nome do SENHOR e informa a pena resultante. O Decálogo não estabeleceu a pena específica por profanação do nome divino. Por conseguinte, Moisés buscou orientação do SENHOR sobre o que fazer com o culpado. À prisão (12) seria "sob custódia" (ATA). Em Números 15:32-36, é intercalada história semelhante sobre violação da lei sabática. Neste caso de blasfêmia, o envolvido era só meio-israelita, pois seu pai era egípcio (10). Este indivíduo representaria a "mistura de gente" mencionada em Êxodo 12:38. A resposta para ambas as situações mostra que, nesta questão, não há diferença entre o israelita e o não-israelita: Qualquer que amaldiçoar o seu Deus levará sobre si o seu pecado (15).

    Este fato é ilustração de que não havia provisão de sacrifício para quem violasse o próprio Decálogo. Os sacrifícios eram apenas para quem estava em concerto, e a violação do Decálogo significava o repúdio ao concerto. É difícil para as pessoas de hoje entende-rem tamanha severidade pelo que se chama mero pecado verbal. Mas os antigos conside-ravam que os pecados verbais tinham uma realidade genuína. E vale perguntar: O que demonstra a atitude da pessoa para com o sagrado e o Deus santíssimo mais que o modo pelo qual usa as palavras santas? Erdman escreve:

    Nada é mais perigoso ou mais prejudicial para uma comunidade ou nação do que a irreverência às coisas sagradas. A profanação e a blasfêmia são pecados que acarretam culpa invulgar. A reverência a Deus é o fundamento da religião e da moralidade. Há uma mensagem para os nossos dias neste episódio trágico que enfatiza a necessidade de reverenciarmos o Nome Santo.'

    Esta história de blasfêmia é usada para trazer à baila uma série (17-22) de exem-plos da Lei de Talião — o princípio de olho por olho, dente por dente (20). Todas estas informações já foram mencionadas no Pentateuco, mas aqui são repetidas para mostrar que este princípio se estende a israelita e não-israelita (22).

    Muitos argumentam que Jesus repudiou este princípio no Sermão da Montanha; o fato é verdadeiro no que tange à vingança pessoal. Allis tem razão ao asseverar que o propósito deste incidente é firmar uma lei de justiça pública, não de vingança particu-lar, e que a indenização por danos provavelmente toma a forma de multa.' Esta posição é apoiada pelos seguintes fatos:

    1) Só o assassinato (Nm 35:31-32) é excluído de crimes para os quais há resgate; e

    2) a lei mosaica se opunha à mutilação. Não nos esqueça-mos de que o princípio de "olho por olho" é bastante básico a todas as leis civilizadas.

    De fato, não há como jogar uma partida esportiva exceto sob determinadas regras bá-sicas: o que é certo para um jogador é certo para outro e toda violação desta regra tem de receber a devida pena.

    Os procedimentos interpessoais são outra questão. Mas mesmo nesta área, o amor que oferece a outra face diz pouco à parte ofendida, a menos que esta e o ofensor saibam a diferença entre a justiça e a injustiça.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Levítico Capítulo 24 do versículo 1 até o 23
    *

    24:2

    lâmpada. Ver Êx 25:31-40 e notas. Essas lâmpadas faziam parte do candelabro que havia no Lugar Santo. Tendo uma forma semelhante à de uma amendoeira que florescia, o candelabro simbolizava o poder de Deus em outorgar vida e luz.

    * 24:5

    Ver Êx 25:23-30 e notas.

    * 24:10

    filho dum egípcio. Depois de tantos anos de servidão no Egito, casos de casamentos mistos sem dúvida tornaram-se comuns. Ver nota em Êx 12:38.

    * 24:11

    blasfemou. Ver Êx 20:7; 22:28.

    * 24:14

    porão as mãos sobre a cabeça dele. Essa ação foi realizada para se livrarem da culpa que tinham contraído por terem ouvido a blasfêmia.

    * 24:20

    olho por olho, dente por dente. O propósito deste versículo é o de impedir uma vingança exagerada (conforme Gn 4:24). Esta fórmula expressava vividamente o princípio que o castigo deve ser proporcional ao delito. Parece que esse princípio não era cumprido literalmente (Êx 21:26,27; Dt 19:21, nota). A oposição de Jesus contra o mal uso dessa expressão (Mt 5:38) compreendia, não uma anulação desse princípio de equivalência, mas a necessidade de moderar a sua aplicação à luz do mandamento acerca do amor (19.18; conforme Mt 7:12), dentro da visão do reino de Deus (Mt 5:10-12) e do conhecimento da vindoura ira de Deus (Rm 12:17-21; conforme Dt 32:35).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Levítico Capítulo 24 do versículo 1 até o 23
    24:13 O castigo da blasfêmia (amaldiçoar a Deus) parece extremamente severo segundo os parâmetros modernos. Mas mostra quão seriamente espera Deus que tomemos nossa relação com O. Freqüentemente usamos seu nome em uma maldição, ou atuamos como se O não existisse. Devemos cuidar nosso modo de falar e de atuar, tratando a Deus com reverência. Finalmente, será O quem tem a última palavra.

    24.17-22 Este era um código para juizes, não uma ratificação de uma vingança pessoal. Em efeito, o que dizia era que o castigo devia ser acorde ao delito, mas não devia ir mais à frente.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Levítico Capítulo 24 do versículo 1 até o 23
    b. O Holy Luz e Pão (24: 1-9)

    Israel era para ser uma nação santa separado para o Deus santo. Para ajudar a manter este relacionamento sagrado todas as pessoas estavam sempre a observar inúmeras santas convocações exclusivos à história e à vida da nação. Entre eles estava o sábado, um dia semanal de descanso e adoração. Outros dias e festivais sagrados foram estipulados a ser observado anualmente.

    Mas uma vida santa envolve mais de convocações semanais e anuais. Deve ser um assunto diariamente, de hora em hora. Foi assim que entre sábados, os sacerdotes estavam a fazer sacrifícios diários e manter uma rotina constante de serviço no santuário.Duas fases de funções diárias dos sacerdotes são apresentadas a atenção aqui: manter a luz acesa no candelabro de ouro no lugar santo do tabernáculo, e fornecendo os pães da proposição apresentada continuamente sobre uma mesa na mesma sala.

    Por que estas questões devem ser discutidas apenas aqui não é clara. Mas não parece estranho para colocar as descrições dessas funções sacerdotais imediatamente seguintes instruções para a festa de Ação de Graças anual que comemora a colheita de frutas e grãos. Esse posicionamento pode muito bem apontar-se o fato de que os sacerdotes eram dependentes das pessoas que partilham as suas colheitas, se a obra de Deus era para continuar.

    Por isso, nunca é. Se a santidade é caracterizar qualquer nação, a santidade deve caracterizar geralmente os indivíduos que compõem essa nação. Nenhum grupo, nem mesmo uma consagrada, corpo devotado de padres ou pastores, pode fazer uma nação santa. Na situação diante de nós vemos maneiras em que um povo santo e um sacerdócio santo estavam a cooperar na adoração de Deus e na manutenção de uma nação digna de seu nome.

    (1) o azeite da lâmpada (24: 1-4)

    1 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 2 Ordena aos filhos de Israel que te tragam azeite puro, batido, para a luz, para fazer com que uma lâmpada acesa continuamente. 3 Sem o véu do testemunho, na tenda da reunião , Arão a conservará em ordem de manhã à noite diante do Senhor continuamente; este será um estatuto perpétuo nas vossas gerações. 4 Ele deverá manter em ordem as lâmpadas sobre o candelabro de ouro puro diante do Senhor continuamente.

    A lâmpada aqui referida é o candelabro de ouro descrito no Ex 25:31 , que foi para ficar no lado sul do Lugar Santo separado do Santo dos Santos, pelo véu do testemunho (v. Lv 24:3 ). Ele era feito de um único eixo com três ramos de cada lado. Na parte superior do veio central e de cada ramo foi um recipiente de óleo com a forma de uma flor de amêndoa. A luz era manter acesa continuamente em cada um dos sete recipientes de manhã à noite (v. Lv 24:3 ). Era a tarefa de Arão (v. Lv 24:4) e seus filhos (Ex 27:21) paramantê-lo em ordem . Mas era para o povo de fornecimento por ofertas voluntárias do azeite que era para fornecer o combustível para as luzes. O óleo era para ser apenas da melhor qualidade, obtido por simples bater ou contusões as azeitonas em um almofariz ou moinho, sem aplicação de calor (v. Lv 24:2 ).

    Zacarias (4: 1-14) usou um velador semelhante para simbolizar a nação de Israel, a congregação de Deus, como o doador de luz para todo o mundo. A queima de luz no lugar santo do santuário no centro do acampamento de Israel poderia muito bem ser um símbolo similar. E já que o petróleo, a fonte da luz, geralmente é típico do Espírito Santo, a mesma ênfase aparece aqui como em Zacarias. A luz queima efetivamente "não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos" (Zc 4:6. , Mt 5:16 ). Esta verdade é apresentada novamente pelo Revelator que viu em sua visão da Igreja coletiva através dos tempos representados por sete candelabros de entre os quais Cristo andava vestida de manto sacerdotal (Ap 1:1 ).

    (2) O Pão do Santuário (24: 5-9)

    5 E tomarás flor de farinha, e asse doze pães; dois décimos de efa . deve ser um bolo 6 . E os porás em duas fileiras, seis em cada fileira, sobre a mesa pura, perante o SENHOR 7 E porás incenso puro sobre cada linha, que pode ser para os pães como memorial, até mesmo uma oferta queimada ao Senhor. 8 Cada dia de sábado, isso se porá em ordem perante o Senhor continuamente; é em nome dos filhos de Israel, um pacto eterno. 9 E será para Arão e seus filhos; e comerão em lugar santo, pois é coisa santíssima para eles, das ofertas de Jeová feitas por fogo por estatuto perpétuo.

    De pé, no lado norte do Lugar Santo, em frente ao candelabro de ouro, foi uma mesa de ouro descrito no Ex 25:23 . Sobre essa mesa não era para ser um fornecimento constante de pão-doze pães, um para cada tribo de Israel. Este pão, cozido pelos levitas de farinha decorados pelo povo, foi chamado pão, literalmente, "pão do rosto" ou "pão da presença", porque foi colocado perante a face do Senhor, isto é, em Sua presença .

    Os pães eram para ser dispostos em duas linhas, ou talvez duas pilhas de seis pães cada (v. Lv 24:6 e margem). On ou ao lado (v. Lv 24:7 , AOT) cada linha ou pilha de pães não era para ser uma bacia ou uma colher de incenso que era para ser queimado diante do Senhor a cada sábado (provavelmente no altar de ouro do incenso), quando a nova oferta de pão foi colocado em cima da mesa. Ele foi colocado em cima da mesa, de modo que a tabela nunca seria vazia como um memorial permanente para a aliança eterna entre Jeová e seu povo (v. Lv 24:8 ).

    Como a oferta de cereais feita no pátio exterior (2: 1-16 ; 6: 14-23) os pães sobre a mesa no Lugar Santo foram para simbolizar a consagração ao Senhor dos resultados do trabalho das mãos. Os doze pães sobre a mesa, representando toda a nação, deu a entender que o Senhor deseja a consagração da nação, bem como de pessoas de a nação com todo o potencial de sua organização coletiva.

    A mesa sobre a qual o pão foi colocado, feita de madeira de acácia revestida com ouro, é comumente reconhecido como um símbolo de Cristo. Sendo assim, somos lembrados de que apenas como nós ou nossos dons são postos sobre Cristo podem eles ser aceito diante do Senhor.

    c. Punição por blasfêmia (24: 10-23)

    10 E o filho de uma mulher israelita, cujo pai era um egípcio, saiu entre os filhos de Israel; eo filho da mulher israelita e um homem israelita pelejaram no arraial: 11 eo filho da mulher israelita blasfemou o Nome, e praguejou; e trouxeram-no a Moisés. E o nome de sua mãe era Selomite, filha de Dibri, da tribo de Ez 12:1 E eles o puseram na prisão, para que se anunciou-lhes na boca do Senhor.

    13 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 14 Tragam o que tem blasfemado para fora do arraial; e todos os que o ouviram porão as mãos sobre a cabeça dele, e toda a congregação o apedrejará. 15 E tu falarás aos filhos de Israel, dizendo: Quem amaldiçoar a seu Deus levará o seu pecado. 16 E aquele que blasfemar o nome do Senhor, certamente será morto; toda a congregação certamente o apedrejará; assim o estrangeiro como o natural, que blasfemar o nome do Senhor ., deverá ser condenado à morte 17 . E aquele que ferir qualquer homem mortalmente certamente será posto à morte 18 E Quem ferir a um animal mortalmente deve fazê-lo, vida por vida. 19 E se um homem desfigurar o seu próximo; como ele fez, assim lhe será feito com ele: 20 violação por violação, olho por olho, dente por dente; como ele tiver desfigurado em um homem, assim se rendeu a ele. 21 E aquele que mata um animal deve torná-lo bom: e aquele que mata um homem deve ser condenado à morte. 22 Tereis uma mesma lei , bem como para o estrangeiro, como para o natural.: pois eu sou o Senhor, teu Deus, 23 E Moisés falou aos filhos de Israel; e eles trouxeram aquele que tinha blasfemado para fora do arraial, e apedrejaram. E os filhos de Israel, fez como o Senhor lhe ordenara.

    Em uma blasfêmia nação santa não pode ser tolerada. Quando, portanto, o filho de uma mulher israelita profanado o nome de Deus, os juízes sabia que algo deve ser feito. Mas o quê? Esta é a primeira menção de um tal pecado. Os juízes provavelmente não havia encontrado tal situação antes.

    Há dois problemas. O que era para ser a pena por blasfêmia? Caso a mesma pena se aplica a todos em Israel, o homem de sangue misto, bem como o israelita de raça pura? O criminoso foi colocado em confinamento até que as autoridades poderiam obter orientação divina.

    O Senhor deixou claro (provavelmente por Urim e Tumim) que a blasfêmia era um pecado abominável, e exigiu a pena de morte. Além disso, a pena deve ser aplicada a todos os que possa ofender, se foram nascido em casa ou peregrinos gentios.

    Os versículos 17:22 acordo com uma série de crimes violentos já discutidos em Ex 21:12 , Ex 21:23 . Eles podem ser inseridos aqui, a fim de destacar por associação a seriedade de blasfêmia, e eles podem ser mencionados também para indicar que a pena de cada um desses pecados deveria ser o mesmo para todas as pessoas em Israel, como era a penalidade por palavrões. Sem exceções deveriam ser permitidas.

    Para nós, a morte parece uma pena indevidamente popa para o crime. É, no entanto, impossível para nós para julgar as leis civis de Israel objetivamente, do nosso ponto de vista. Mas irreverência e desrespeito para com Deus, que profanidade exibe blasfemas, é um pecado grave a qualquer momento, em qualquer lugar, porque a reverência a Deus encontra-se no próprio fundamento da moralidade mesmo com1. Além disso, a profanação é um mal particularmente corruptora. Ela influencia outros rapidamente e de forma trágica. A morte pode ter sido tanto uma pena para livrar a comunidade deste local vil de infecção como a prescrever um pênalti a montagem do delito. Porque, assim como comentários Nataniel Micklem: "Disaster deve descer sobre a terra onde o Nome é amaldiçoado, o senhorio de Deus vivo repudiado, não importa se o agressor é um israelita nativo ou um estrangeiro residente."


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Levítico Capítulo 24 do versículo 1 até o 23
    24:1-4 Características do Candelabro:
    1) Era feito de ouro puro;
    2) Era feito para iluminar,
    3) Era mantido com óleo;
    4) Era feito para queimar continuamente. A lâmpada que ilumina à base de óleo pode ser comparada com a revelação de Deus ao homem, que culmina em Cristo, Luz do Mundo, e a iluminação do Espírito Santo.

    24.5 Os pães que o sacerdote oficiante colocava todos os sábados sobre a mesa dourada, no lugar santo, diante do Senhor, eram em número de doze, representando as doze tribos de Israel; decerto eram bem grandes, já que se empregava mais do que quatro litros de farinha em cada pão, 24.3, 6, 7. Eram servidos quentes no lugar santo, no sábado, dia, no qual os antigos eram removidos. Somente os sacerdotes tinham licença de comer daquele pão. Num caso de extrema necessidade, Davi e seus homens quebraram esta lei, 1, Sl 22:6, cf.Mt 12:4. O pão nos lembra, da comunhão restaurada do homem com Deus, através de Cristo, o Pão da Vida,Jo 6:35.

    24.11 O terceiro mandamento proibia de usar o nome do Senhor em vão. A blasfêmia incluía a pecado gravíssimo de deliberado desprezo e desrespeito para com Jeová e para com Sua graça salvadora.

    24.16 No Antigo Testamento, blasfemar, ou zombar do nome de Deus, injuriando assim a Pessoa de Jeová, acarretava na penalidade da morte. A blasfêmias era o, comportamento dos ímpios,Sl 74:18; Is 52:5. A idolatria era também considerada como uma forma de blasfêmia,Is 65:7, porque esse pecado era um desprezo para com o nome do único e verdadeiro Deus. Exemplos da blasfêmia: o rei Senaqueribe da Assíria, 2Rs 19:4, 2Rs 19:10, 2Rs 19:22; e Himeneu, um herético da Igreja antiga, 1Tm 1:20. Os incrédulos têm prazer em acusar os santos da blasfêmia que eles mesmos praticam, conforme os fariseus fizeram com Cristo, Mt 26:65; Lc 22:66-42. De igual modo, os membros da Igreja Apostólica foram acusados de blasfêmia, por afirmar a deidade do Senhor Jesus Cristo, At 6:11-44. Será morto. O pensamento básico aqui não é tanto impor uma penalidade por causa de um pecado grave: a necessidade urgente era a remoção de um foco de infecção na comunidade. O desastre desceria sobre a terra na qual o nome de Deus fosse blasfemado, onde a Majestade do Deus vivo fosse repudiada, não importando que o ofensor fosse um israelita nativo ou um estrangeiro domiciliado em Israel.

    24:17-22 O propósito dessas leis era promover a justiça exata, mas não a vingança. Na maioria dos casos, a pessoa culpada tinha permissão para dar uma justa; compensação pela avaria, pela ferida, ou pela perda. Notemos, a ênfase dada à inteira e justa indenização não obstante não haver aqui a obrigação dos 20% a mais sobre os: danos, que é o caso que se descreve em Lv 5:14; 6:7.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Levítico Capítulo 24 do versículo 1 até o 23

    8) Questões acerca do tabernáculo (24:1-9)

    v. 2,3. As orientações para a confecção do candelabro para o tabernáculo são dadas em Ex 25:31-40, e a provisão de azeite para as lâmpadas é mencionada em Ex 27:20,21, em termos bem semelhantes aos usados aqui. Na presente passagem, a intenção é assegurar um suprimento regular de azeite, continuamente-. v.comentário de Ex 27:20. v. 4. as lâmpadas: v. Ex 25:31,32. candelabro de ouro puro é lit. “candelabro puro” como em Ex 31:839:37 (na NVI, como aqui nos dois casos). O uso de puro em conjunção com vários objetos e artigos em Ex 25 e Lv 27 sugere que aqui puro se refere ao material de que era feito o candelabro (ouro puro, como em Ex

    25.31), e não à pureza ritual do candelabro (pace Snaith [NCB] e NEB). Os v. 5-9 tratam dos pães da Presença (conforme Ex 25:30). Nos templos babilónicos, eram fornecidos regularmente 12 pães como comida para os deuses. Em Israel, no entanto, Dn 12:0) são usados nessa seção. Por outro lado, é o único lugar em que o número doze (pães) é citado, dois jarros: na nota de rodapé da NVI aparece 2/ 10 de efa. v. 6. duas fileiras: em lCr 9.32 aparece nas versões antigas “pães da proposição” (mesma raiz hebraica), a mesa de ouro puro: lit. “a mesa pura”; v.comentário do v. 4 e conforme 2Cr 13:11. As instruções acerca da confecção dessa mesa são dadas em Ex 25:2328. v. 7. Conforme a oferta de cereal Dt 2:0).


    9) O caso da blasfêmia (24:10-23)

    As leis acerca da blasfêmia (v. 15,16) e da retaliação e restituição (v. 17-21) são prefaciadas por um caso de blasfêmia que necessitava de parecer judicial. O v. 22 {a mesma lei para o estrangeiro e para o natural da terra) dá o tema comum. v. 10. e de um egípcio: conforme Ex 12.38. O homem era, portanto, um mestiço; “geralmente a blasfêmia é cometida por pagãos” (NBD, p. 144, com várias referências bíblicas), v. 11. O homem blasfemou o Nome, o nome sagrado representado pelo tetragrama e mais tarde considerado sagrado demais até para ser pronunciado. (Tradicionalmente, se lê a palavra ’Adõnãi, “meu Senhor”, sempre que o tetragrama aparece no texto hebraico. Na LXX, ele é representado pela palavra Kyrios, “Senhor”.) v. 12. Moisés não tinha regra pronta para lidar com esse caso (conforme Ex 18:15,16); Ex 22:28 proíbe o insulto a Deus, mas não estabelece nenhuma pena. A condição do homem como mestiço também era um fator complicador do problema, v. 16. Em muitos casos, a blasfêmia incluía muito mais do que o abuso do Nome divino, como é ilustrado na reação de Caifás em Mt 26:65 (conforme v. 66). Essa ampliação do conceito de blasfêmia pode ser discernido já nesse versículo, pois a NEB traz “pronunciar” nas duas ocorrências de blasfemar, e com bom apoio filológico. E de fato um verbo diferente do usado no v. 15 e pode ser comparado com Is 62:2 (“você será chamado por um novo nome que a boca do Senhor lhe dará [lit. ‘pronunciará’]”. Os v. 17-21 apresentam a lex talionis (“lei da retribuição”) em suas diversas aplicações (cf. Êx 21:23ss; Dt 19:21). Esse conceito de retribuição não era peculiar a Israel. Ela consta no Código de Hamurabi que reflete o procedimento jurídico babilónico do início do segundo milênio a.C., mas, no que tange à economia de Deus, foi abolida pelo nosso Senhor (Mt 5:38-40). Apesar de todos os seus aspectos selvagens, podia evitar a cobrança de mais do que os danos causados origina-riamente. A possibilidade de compensação monetária pelos crimes cometidos, com exceção de homicídio, talvez expliquem o fato de que é difícil encontrar exemplos do cumprimento dessa lei no AT. v. 22. O estrangeiro podia se beneficiar de regulamentação especial com base em razões humanitárias (e.g., 23.22), mas nas questões discutidas acima ele é igual ao nativo de Israel perante a lei.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Levítico Capítulo 17 do versículo 1 até o 34

    II. Como Manter-se em Contato com Deus. 17:1 - 27:34.

    Uma vez estabelecido o desejado relacionamento com Deus, este devia ser mantido. Os capítulos restantes apresentam claramente o meio do judeu individualmente andar, a fim de ser diferente dos pagãos e aceitável ao Senhor.


    Moody - Comentários de Levítico Capítulo 24 do versículo 1 até o 23

    Levítico 24


    2) O Uso Santo dos Objetos. Lv 24:1-23.

    O capítulo pode ser dividido ora três tópicos:
    1) o azeite para o candelabro (vv. 1.4);
    2) o pão da proposição (vv. 5-9); e
    3) blasfêmia e vingança (vv. 10-23).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Levítico Capítulo 24 do versículo 1 até o 4
    IX. O ÓLEO SANTO, OS BOLOS E O PECADO DE BLASFÊMIA Lv 24:1-23

    a) O azeite para a lâmpada (Lv 24:1-4).

    O azeite servia para iluminar, ungir e cozinhar os alimentos. Embora nestas três funções fosse usado no serviço do Tabernáculo, apenas se faz referência aqui a uma delas-à de iluminar. Para as lâmpadas do candelabro de ouro tinha o azeite de ser puro e batido (Êx 27:20), mas para ungir era misturado com especiarias (Êx 25:6; Êx 35:8). O azeite foi uma das ofertas voluntárias do povo na altura em que se construía o Tabernáculo, e possivelmente daí em diante passou a ser considerado um costume. O cuidado das lâmpadas pertencia a Arão e aos filhos, conforme se diz em Êx 27:21. Continuamente, desde a tarde até à manhã (3) são as palavras que dão a entender que as luzes deviam arder a noite inteira, sendo nelas colocado somente o azeite indispensável (1Sm 3:3). Veja-se a diferença apresentada em Êx 30:7 e segs. entre o acender e o apagar das lâmpadas, de que é fácil deduzir serem estas acesas à tarde com fogo do altar do holocausto. Contudo segundo alguns comentadores, a palavra "continuamente" (3) supõe que as lâmpadas ardiam de dia e de noite.


    Dicionário

    Moisés

    substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
    Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
    Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.

    Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)

    Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

    Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

    O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

    Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

    O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

    A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

    A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

    Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

    Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

    A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

    Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

    O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

    Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.


    Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
    36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
    3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob

    Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

    A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

    O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

    J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...


    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Levítico 24: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
    Levítico 24: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1696
    dâbar
    דָבַר
    E falou
    (And spoke)
    Verbo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4872
    Môsheh
    מֹשֶׁה
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo


    דָבַר


    (H1696)
    dâbar (daw-bar')

    01696 דבר dabar

    uma raiz primitiva; DITAT - 399; v

    1. falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
      1. (Qal) falar
      2. (Nifal) falar um com o outro, conversar
      3. (Piel)
        1. falar
        2. prometer
      4. (Pual) ser falado
      5. (Hitpael) falar
      6. (Hifil) levar embora, colocar em fuga

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מֹשֶׁה


    (H4872)
    Môsheh (mo-sheh')

    04872 משה Mosheh

    procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

    1. o profeta e legislador, líder do êxodo

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar