Enciclopédia de Levítico 3:16-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lv 3: 16

Versão Versículo
ARA E o sacerdote queimará tudo isso sobre o altar; é manjar da oferta queimada, de aroma agradável. Toda a gordura será do Senhor.
ARC E o sacerdote queimará isso sobre o altar; manjar é da oferta queimada, de cheiro suave. Toda a gordura será do Senhor.
TB O sacerdote os queimará sobre o altar; é o alimento da oferta queimada, como suave cheiro. Toda a gordura pertence a Jeová.
HSB וְהִקְטִירָ֥ם הַכֹּהֵ֖ן הַמִּזְבֵּ֑חָה לֶ֤חֶם אִשֶּׁה֙ לְרֵ֣יחַ נִיחֹ֔חַ כָּל־ חֵ֖לֶב לַיהוָֽה׃
BKJ E o sacerdote queimará isso sobre o altar; isto é o alimento da oferta feita por fogo, de cheiro suave; toda a gordura será do SENHOR.
LTT E o sacerdote queimará tudo isso sobre o altar; alimento é da oferta queimada de cheiro suave. Toda a gordura será do SENHOR.
BJ2 O sacerdote queimará estes pedaços sobre o altar como alimento, como oferenda queimada de agradável odor. Toda gordura pertence a Iahweh.
VULG adolebitque ea super altare sacerdos in alimoniam ignis, et suavissimi odoris. Omnis adeps, Domini erit

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Levítico 3:16

Êxodo 29:13 Também tomarás toda a gordura que cobre as entranhas, e o redenho de sobre o fígado, e ambos os rins, e a gordura que houver neles e queimá-los-ás sobre o altar;
Êxodo 29:22 Depois, tomarás do carneiro a gordura, e a cauda, e a gordura que cobre as entranhas, e o redenho do fígado, e ambos os rins com a gordura que houver neles, e o ombro direito, porque é carneiro das consagrações;
Levítico 3:3 Depois, oferecerá do sacrifício pacífico a oferta queimada ao Senhor: a gordura que cobre a fressura e toda a gordura que está sobre a fressura.
Levítico 3:9 Então, do sacrifício pacífico oferecerá ao Senhor por oferta queimada a sua gordura, a cauda toda, a qual tirará do espinhaço, e a gordura que cobre a fressura, e toda a gordura que está sobre a fressura,
Levítico 3:14 Depois, oferecerá dela a sua oferta, por oferta queimada ao Senhor: a gordura que cobre a fressura e toda a gordura que está sobre a fressura,
Levítico 4:8 E toda a gordura do novilho da expiação tirará dele: a gordura que cobre a fressura, e toda a gordura que está sobre a fressura,
Levítico 4:26 Também queimará sobre o altar toda a sua gordura como a gordura do sacrifício pacífico; assim, o sacerdote por ele fará expiação do seu pecado, e este lhe será perdoado.
Levítico 4:31 E tirará toda a gordura, como se tira a gordura do sacrifício pacífico; e o sacerdote a queimará sobre o altar por cheiro suave ao Senhor; e o sacerdote fará propiciação por ela, e lhe será perdoado o pecado.
Levítico 7:23 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Nenhuma gordura de boi, nem de carneiro, nem de cabra comereis.
Levítico 8:25 E tomou a gordura, e a cauda, e toda a gordura que está na fressura, e o redenho do fígado, e ambos os rins, e a sua gordura e a espádua direita.
Levítico 9:24 Porque o fogo saiu de diante do Senhor e consumiu o holocausto e a gordura sobre o altar; o que vendo todo o povo, jubilou e caiu sobre as suas faces.
Levítico 17:6 E o sacerdote espargirá o sangue sobre o altar do Senhor, à porta da tenda da congregação, e queimará a gordura por cheiro suave ao Senhor.
I Samuel 2:15 Também, antes de queimarem a gordura, vinha o moço do sacerdote e dizia ao homem que sacrificava: Dá essa carne para assar ao sacerdote, porque não tomará de ti carne cozida, senão crua.
II Crônicas 7:7 E Salomão santificou o meio do pátio que estava diante da Casa do Senhor; porquanto ali tinha ele oferecido os holocaustos e a gordura dos sacrifícios pacíficos; porque no altar de metal, que Salomão tinha feito, não poderia caber o holocausto, e a oferta de manjares, e a gordura.
Isaías 53:10 Todavia, ao Senhor agradou o moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os dias, e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão.
Mateus 22:37 E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

O nome divino nas Escrituras Hebraicas

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas antes do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas antigas, usadas antes do exílio babilônico

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas depois do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas usadas após o exílio babilônico

O nome divino, representado pelas consoantes hebraicas יהוה, ocorre quase 7 mil vezes nas Escrituras Hebraicas. Nesta tradução, essas quatro letras, chamadas de Tetragrama, são vertidas como “Jeová”. Esse é de longe o nome que mais aparece na Bíblia. Embora os escritores inspirados se refiram a Deus usando muitos títulos e termos descritivos, como “Todo-Poderoso”, “Altíssimo” e “Senhor”, o Tetragrama é o único nome pessoal usado por eles para identificar a Deus.

O próprio Jeová Deus orientou os escritores da Bíblia a usarem seu nome. Por exemplo, ele inspirou o profeta Joel a escrever: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” (Joel 2:32) Deus também inspirou um salmista a escrever: “Que as pessoas saibam que tu, cujo nome é Jeová, somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra.” (Salmo 83:18) Só nos Salmos — um livro de escritos poéticos que eram cantados e recitados pelo povo de Deus —, o nome divino ocorre cerca de 700 vezes. Então, por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por que esta tradução usa a forma “Jeová”? E o que significa o nome divino, Jeová?

Várias ocorrências do Tetragrama no livro de Salmos

Trechos dos Salmos num Rolo do Mar Morto, datado da primeira metade do primeiro século d.C. O texto tem o estilo das letras hebraicas usadas após o exílio babilônico, mas o Tetragrama ocorre várias vezes nas letras hebraicas antigas

Por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por várias razões. Alguns acham que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico para identificá-lo. Outros provavelmente foram influenciados pela tradição judaica de evitar usar o nome de Deus por medo de profaná-lo. Ainda outros acreditam que, como ninguém pode saber com certeza a pronúncia exata do nome de Deus, é melhor usar um título, como “Senhor” ou “Deus”. No entanto, esses argumentos não têm base sólida pelos seguintes motivos:

Os que afirmam que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico desconsideram o fato de que existem cópias antigas de Sua Palavra que trazem o nome pessoal de Deus; algumas dessas cópias são datadas de antes da época de Cristo. Conforme já mencionado, Deus inspirou os escritores de sua Palavra a incluir nela seu nome cerca de 7 mil vezes. Fica claro que ele quer que conheçamos e usemos o seu nome.

Os tradutores que removem o nome de Deus por respeito à tradição judaica se esquecem de um fato muito importante: embora alguns escribas judeus tenham se recusado a pronunciar o nome de Deus, eles não o removeram de suas cópias da Bíblia. Nos rolos antigos descobertos em Qumran, perto do mar Morto, o nome de Deus ocorre muitas vezes. Alguns tradutores da Bíblia dão uma indicação de onde o nome divino aparecia no texto original colocando em seu lugar o título “SENHOR”, em letras maiúsculas. Mas a questão é: Se esses tradutores reconhecem que o nome ocorre milhares de vezes nos textos originais, o que os faz pensar que podem substituir ou remover da Bíblia o nome de Deus? Quem eles acham que lhes deu autoridade para fazer essas alterações? Somente eles podem responder a essas perguntas.

Os que afirmam que o nome divino não deve ser usado porque não se sabe a pronúncia exata, não se importam em usar o nome Jesus. No entanto, os discípulos de Jesus no primeiro século pronunciavam o nome dele de uma forma bem diferente do modo como a maioria dos cristãos o pronuncia hoje. Entre os cristãos judeus, o nome de Jesus provavelmente era pronunciado Yeshúa‛, e o título “Cristo” era pronunciado Mashíahh, isto é, “Messias”. Os cristãos que falavam grego o chamavam de Iesoús Khristós; e os cristãos que falavam latim, Iésus Chrístus. Sob inspiração, foi registrada na Bíblia a tradução grega desse nome. Isso indica que os cristãos do primeiro século faziam o que era razoável: usavam a forma do nome mais comum em seu idioma. De modo similar, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia considera razoável usar a forma “Jeová”, mesmo que ela não tenha exatamente a mesma pronúncia que o nome divino tinha no hebraico antigo.

Por que a Tradução do Novo Mundo usa a forma “Jeová”? Em português, as quatro letras do Tetragrama (יהוה) são representadas pelas consoantes YHWH. O Tetragrama não tinha vogais, assim como todas as palavras escritas no hebraico antigo. Na época em que o hebraico antigo era o idioma do dia a dia, era fácil os leitores saberem que vogais deviam ser usadas.

Cerca de mil anos após as Escrituras Hebraicas terem sido completadas, eruditos judeus desenvolveram um sistema de sinais ou pontos que indicavam as vogais que deveriam ser usadas na leitura do idioma hebraico. Mas, naquela época, muitos judeus tinham a ideia supersticiosa de que era errado falar em voz alta o nome de Deus e por isso pronunciavam outras expressões em seu lugar. Assim, ao copiarem o Tetragrama, parece que eles combinavam as vogais dessas expressões com as quatro consoantes que representam o nome divino. É por esse motivo que os manuscritos com esses sinais vocálicos não ajudam a determinar como o nome de Deus era originalmente pronunciado em hebraico. Alguns acham que era pronunciado “Iavé” ou “Javé”, enquanto outros sugerem outras possibilidades. Um Rolo do Mar Morto que contém um trecho, em grego, de Levítico translitera o nome divino como Iao. Além dessa forma, antigos escritores gregos também sugerem a pronúncia Iae, Iabé e Iaoué. Mas não há motivos para sermos dogmáticos. Simplesmente não sabemos como os servos de Deus no passado pronunciavam esse nome em hebraico. (Gênesis 13:4; Êxodo 3:
15) O que sabemos é o seguinte: Deus usou seu nome muitas vezes ao se comunicar com seus servos, eles também o usavam ao se dirigir a ele e esse nome era usado sem restrição quando eles conversavam com outros. — Êxodo 6:2; 1 Reis 8:23; Salmo 99:9.

Então, por que esta tradução usa a forma “Jeová” do nome divino? Porque essa forma tem uma longa história em português.

O nome de Deus, Jeová

O nome de Deus em Gênesis 15:2 na tradução do Pentateuco de William Tyndale, 1530

A primeira edição da Bíblia completa em português em um só volume, a versão Almeida publicada em 1819, empregou milhares de vezes o nome de Deus na forma “JEHOVAH”. A comissão tradutora da Versão Brasileira (1
917) também decidiu usar a forma “Jehovah”, e na sua edição de 2010 a grafia foi atualizada para “Jeová”. A nota de rodapé de Êxodo 6:3 na tradução Matos Soares (oitava edição) declara: “O texto hebreu diz: ‘O meu nome Javé ou Jeová.’”

Formas similares do nome divino também são encontradas em outros idiomas. Por exemplo, a primeira ocorrência, em inglês, do nome pessoal de Deus em uma Bíblia foi em 1530, na tradução do Pentateuco de William Tyndale. Ele usou a forma “Iehouah”. Com o tempo, o idioma sofreu mudanças, e a grafia do nome divino foi modernizada.

Em sua obra Studies in the Psalms (Estudos dos Salmos), publicada em 1911, o respeitado erudito bíblico Joseph Bryant Rotherham usou o nome “Jehovah” em vez de “Yahweh”. Explicando o motivo, ele disse que queria empregar uma “forma do nome que fosse mais conhecida (e perfeitamente aceitável) aos leitores da Bíblia em geral”. Em sua obra Apostilas aos Dicionários Portugueses, de 1906, o filólogo e lexicógrafo português Gonçalves Viana declarou: “A forma Jeová, porém, já está tão usual, que seria pedantismo empregar Iavé, ou Iaué, a não ser em livros de pura filologia semítica ou de exegese bíblica.”

O Tetragrama

O Tetragrama YHWH: “Ele faz com que venha a ser”

 O verbo “vir a ser; tornar-se” em hebraico

O verbo HWH: “vir a ser; tornar-se”

O que significa o nome Jeová? O nome Jeová, em hebraico, é derivado de um verbo que significa “vir a ser; tornar-se”. Muitos eruditos acreditam que esse nome reflete a forma causativa desse verbo hebraico. Assim, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia entende que o nome de Deus significa “Ele faz com que venha a ser”. Visto que a opinião dos eruditos varia, não podemos ser dogmáticos sobre esse significado. No entanto, essa definição reflete bem o papel de Jeová como o Criador de todas as coisas e o Cumpridor do seu propósito. Ele não só fez com que o Universo e as criaturas inteligentes existissem, mas, com o desenrolar dos acontecimentos, ele também continua fazendo com que a sua vontade e o seu propósito se realizem.

Portanto, o significado do nome Jeová não se limita ao sentido transmitido pelo verbo relacionado encontrado em Êxodo 3:14, que diz: “Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar”, ou “Eu Mostrarei Ser O Que Eu Mostrar Ser”. Essas palavras não descrevem o pleno sentido do nome de Deus. Na verdade, elas revelam apenas um aspecto da personalidade dele: o de se tornar o que for necessário, em cada circunstância, para cumprir seu propósito. Então, embora o nome Jeová inclua essa ideia, não está limitado ao que ele decide se tornar. O nome Jeová inclui também a ideia de que ele causa, ou faz acontecer, o que ele decidir em relação à sua criação e ao cumprimento de seu propósito.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Levítico Capítulo 3 do versículo 1 até o 17
3. A Lei da Oferta de Paz (Lv 3:1-17)

Para entender tudo o que diz respeito ao sacrifício pacífico (ou "oferta de paz"), o leitor também deve examinar a passagem registrada em Lv 7:11-34. Pelo visto, esta oferta era essencialmente uma refeição comum, na qual o sacerdote e o adorador participavam e da qual as partes mais seletas eram dadas a Deus. Sua oferta (1) ou "seu presente" (VBB). Comparando com o holocausto, somente uma porção deste tipo de oferta era quei-mada. A gordura que não estivesse misturada com a carne do animal e que pudesse ser extraída dos intestinos e rins tinha de ser oferecida com os rins e o redenho (o "lóbulo", NVI) do fígado (4,5). Se fosse uma ovelha palestina com sua cauda invulgarmente gor-durosa, a gordura da cauda também tinha de ser oferecida. Todos estes elementos eram colocados em cima do holocausto que estava sendo oferecido e queimado.

Dar a gordura a Deus corresponde à disposição do sangue. A gordura era considera-da "as substâncias poupadas do animal", "um armazenamento para necessidades futu-ras"." No Antigo Testamento, é usada metaforicamente para descrever as porções mais suculentas e valiosas. Tais coisas pertencem legalmente a Deus. Havendo entregado isto a Deus, o que sobrava do animal era para o deleite do sacerdote e do povo.
O sacrifício pacífico (ou "oferta de paz") denota que o ofertante está em comunhão com Deus. Caso contrário, não lhe seria permitido comer a carne do animal. Keil afirma que o objetivo era "invariavelmente salvação", quer ação de graças pela salvação já rece-bida, quer súplica pela salvação desejada. Aqui, salvação deve ser considerada em seu sentido mais amplo. No radical hebraico, a palavra paz (shalom) significa "estar inteiro, são, completo". Como acrescenta Keil, a palavra neste texto supõe "a série completa de bênçãos e poderes, pela qual a salvação ou integridade do homem em sua relação com Deus é estabelecida e garantida"." Um estudo das referências a este sacrifício encontra-das nos livros históricos apóia a afirmação reveladora de que as ofertas de paz acompa-nhavam os holocaustos em tempos de grande alegria (e.g., 2 Sm 6,17) e também em tempos de maior necessidade (e.g., Jz 20:26). Em Lv 7:12-16, vemos que os sacrifícios pacíficos (as ofertas de paz) podiam ser ofertas de louvores, ofertas de voto ou ofertas voluntá-rias — expressão do senso pessoal de dependência e necessidade de Deus nas mais vari-adas circunstâncias.

O sacrifício poderia ser de gado (1), gado miúdo (6, ovelha) ou cabra (12). Consi-derando que o animal oferecido não ia para o altar, não há prescrições sobre sexo e idade. O animal não podia ter mancha (1,6; "defeito", NVI). O ofertante tinha de impor a mão sobre a cabeça da sua oferta (2,8,13), matar o animal e apresentar ao sacerdote os pedaços a serem oferecidos. Em seguida, o oficiante os queimava no altar. A porção apre-sentada era o manjar da oferta queimada ao SENHOR (11), de cheiro suave (16). Não é necessário ver nestas palavras referência a alimentar Deus, como ocorria entre os vizinhos de Israel. O Deus de Israel não dependia dos adoradores. Ele almejava comu-nhão com eles e queria que pensassem que esta oferta de paz era comida de comunhão. Observe o uso da palavra "cear" mesmo em uma passagem do Novo Testamento, como Apocalipse 3:20. E considere o papel da Ceia do Senhor na igreja cristã.

Os antigos hebreus tinham de reputar esta legislação com seriedade. Este fato é indicado pela expressão estatuto perpétuo será nas vossas gerações, em todas as vossas habitações (17). Esta declaração ocorre 17 vezes em Levítico.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Levítico Capítulo 3 do versículo 1 até o 17
*

3:1

sacrifício pacífico. Também tem sido chamado de oferta de "comunhão" ou “da aliança”. O termo hebraico usado está relacionado à palavra shalom, que significa "paz", "bem-estar". Esse sacrifício era ímpar, pois o ofertante e sua família podiam comer grande parte da carne, pois somente uma porção era dada aos sacerdotes ou queimada sobre o altar. Era um sacrifício oferecido quando alguém estava buscando a bênção de Deus ou celebrando as bênçãos recebidas. Era oferecida a fim de destacar uma oração solene (como um voto), ou quando tal oração era atendida, ou por causa de mera gratidão (7.16). Comer carne era um luxo raro nos tempos antigos e geralmente envolvia celebração. Moisés preceituou que todo animal morto, para servir como alimento, deveria ser primeiramente oferecido em sacrifício (17.3, nota), desta forma pelo menos durante o período em que os israelitas estiveram no deserto, toda refeição que envolvia carne era precedida por uma oferta pacífica.

* 3:3-4

As melhores porções da carcaça eram dadas simbolicamente a Deus, ao serem queimadas. Os rins simbolizavam a sede das emoções (Jr 17:10, referência lateral).

* 3:11

manjar. O Antigo Testamento insiste em que Deus supre o homem com alimentos, e não vice-versa (Gn 1:29; Sl 50:12-14). Portanto, esse comentário deve ser entendido figuradamente, que Deus se agrada com um sacrifício oferecido mediante a fé (conforme Hb 11:4), tal como os seres humanos desfrutam dos alimentos.

* 3:17

gordura nenhuma nem sangue. A gordura dos animais sacrificados pertencia a Deus (v. 3). Comer sangue significava comer carne da qual o sangue não fora drenado (1Sm 14:33). A razão teológica para essa proibição é dada em 17.11 (Gn 9:4 e nota).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Levítico Capítulo 3 do versículo 1 até o 17
3.1ss Uma pessoa dava uma oferenda de sacrifício de paz como uma expressão de gratidão e como um meio de estabelecer companheirismo entre ele e Deus. devido a que simbolizava paz com Deus, a pessoa que fazia a oferenda podia comer parte dela.

3:2 O altar estava dentro das paredes da porta do tabernáculo, mas fora do tabernáculo de reunião.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Levítico Capítulo 3 do versículo 1 até o 17
1 E se a sua oferta for sacrifício de ofertas pacíficas; se ele oferta de gado vacum, seja macho ou fêmea, a oferecerá sem mancha diante do Senhor. 2 E porá a sua mão sobre a cabeça da sua oferta, e matá-lo na porta da tenda da congregação; e os filhos de Arão os sacerdotes, espargirão o sangue sobre o altar em redor. 3 E ele oferecerá, do sacrifício de oferta pacífica, fará uma oferta queimada ao Senhor; a gordura que cobre a fressura, e toda a gordura que está sobre a fressura, 4 deve ele e os dois rins com a gordura que está sobre eles, que está junto aos lombos, eo redenho sobre o fígado, com os rins, tirar. 5 E os filhos de Arão queimarão isso sobre o altar em cima do holocausto, que está sobre a lenha que está no fogo: é uma oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor.

6 E se a sua oferta para um sacrifício de oferta pacífica ao Senhor for de gado miúdo; macho ou fêmea, a oferecerá sem defeito. 7 Se oferecer um cordeiro por sua oferta, então o oferecerá perante o Senhor, 8 e porá a mão sobre a cabeça da sua oferta, e matá-lo diante da tenda da reunião: e os filhos de Arão polvilhe o seu sangue sobre o altar em redor. 9 E ele oferecerá, do sacrifício de oferta pacífica, fará uma oferta queimada ao Senhor; a gordura, a cauda gorda inteira, ele tirará duramente pela espinha dorsal; ea gordura que cobre a fressura, e toda a gordura que está sobre a fressura, 10 e os dois rins, a gordura que está sobre eles, que está junto aos lombos, eo redenho sobre o fígado, com os rins, deve ele tirar. 11 E o sacerdote queimará isso sobre o altar; é o alimento da oferta queimada ao Senhor.

12 E se a sua oferta for uma cabra, o oferecerá perante o Senhor: 13 e porá a mão sobre a cabeça dele, e matá-lo antes da tenda da congregação; e os filhos de Arão espargirão o seu sangue sobre o altar em redor. 14 E ele oferecerá dela a sua oferta, até mesmo uma oferta queimada ao Senhor; a gordura que cobre a fressura, e toda a gordura que está sobre a fressura, 15 devem ele e os dois rins, a gordura que está sobre eles, que está junto aos lombos, eo redenho sobre o fígado, com os rins, tirar. 16 E o sacerdote queimará isso sobre o altar; é o alimento da oferta queimada, de cheiro suave; toda a gordura é do Senhor. 17 Ele será estatuto perpétuo pelas vossas gerações em todas as vossas habitações, que haveis de comer nenhuma gordura nem sangue.

A separação entre o secular eo sagrado, tão comum em nossa sociedade, teria sido estranho para Israel. Religião foi envolvido em todos os assuntos dos israelitas. Particularmente foram os acontecimentos importantes na vida judaica relacionada com Deus através da oração e ação de graças.

Atividades relacionadas com a oferta de paz destacar este envolvimento da religião, especialmente na vida social das pessoas. Sob aliança do Novo Testamento, a religião, certamente, deve abranger não menos da vida do que o fez sob o antigo. Então, nós, os cristãos podem encontrar instrução e encorajamento aqui.

A oferta de paz, o tipo mais comum de sacrifício, desde uma deliciosa combinação de adoração e comunhão social. Família e amigos poderiam aderir ao proponente, em uma refeição aliança após a oferta tinha sido feita no altar no tribunal tabernáculo. A refeição baseada em partes da oferta consagrada foi o símbolo de paz e comunhão existente entre Deus e Seu povo.

Tal oferta voluntária pode ser feita em reconhecimento de bênçãos imerecidas e inesperadas. Era então conhecido como um thank- ou elogios oferta. A oferta de paz também pode ser feita em cumprimento de um voto. Em seguida, ele foi designado como uma oferenda. Ou uma oferta de paz pode ser feita simplesmente como uma expressão de amor a Deus. Este tipo foi chamado de oferta voluntária (7: 11-34 ).

Os israelitas, com alegria que comem junto do animal sacrificial consagrada, cujo sangue foi derramado e aspergido em expiação do pecado, fornecer um símbolo marcante da maneira pela qual os cristãos podem agora, em feliz comunhão, participar espiritualmente de Cristo, que, doando- , tornou-se a nossa salvação e nossa paz. Ele declarou: "O pão que eu darei é a minha carne para a vida do mundo ... A minha carne é verdadeira comida ... Aquele que me come, ele também viverá por mim.". (Jo 6:51 , Jo 6:55 , Jo 6:57 ; ver também Ef 2:14 ; At 13:47 ; He 5:9 ).

Lv 7:11 dá instruções para a eliminação de várias partes dos animais sacrificados. Direções para a refeição sagrada para acompanhar a oferta são dadas em 7: 11-34 e 19: 5-8 .

Desde que foi uma oferta voluntária, o adorador era livre para escolher um animal-homem ou mulher-dos bovinos, ovinos, ou caprinos. A oferta deve, contudo, ser sem defeito (Lv 3:1) que um touro ou cordeiro com uma pequena imperfeição ("uma parte muito longa ou muito curta," Lv 22:23 , RSV) poderia ter sido aceite se fosse o melhor que o ofertante tinha. Adão Clarke, no entanto, faz a seguinte observação:

Foi a opinião dos judeus, e que parece ser correto, que nenhum desses animais imperfeitos já foram oferecidos sobre o altar; mas a pessoa que fez a oferta voluntária de coisas como ele tinha, vendeu o animal e deu o seu preço para o apoio do santuário.

Neste contexto, é interessante notar que a Septuaginta traduz Lv 22:25 assim: "E um bezerro ou uma ovelha com as orelhas cortadas, ou que perdeu sua cauda, ​​tu matá-los para ti mesmo; mas eles não devem ser admitidos para o voto. "

Como no caso do holocausto, o adorador aqui identificou-se com a sua oferta (v. Lv 3:2 ), eo sangue da vítima era aspergido sobre o altar. (Para saber o significado deste ver comentários sobre 1: 1-3 .)

Considerando que, no holocausto de todo o animal foi oferecido no altar, neste caso apenas a gordura foi removida da oferta e queimaram diante do Senhor (vv. Lv 3:3 , Lv 3:4 ). Esta parte foi considerado entre os judeus para ser a parte mais valiosa do animal.Instruções especiais foram dadas para a remoção e oferecendo a cauda de um carneiro (v. Lv 3:9 ). O tipo de ovinos criados pelos israelitas era semelhante a alguns ainda erguida no Oriente Próximo. Eles tinham caudas pesando tanto quanto dez a quinze quilos, composto por uma substância particularmente escolha de caráter entre a gordura e medula. Foi normalmente misturado com outros porções de carne como um luxo ou usado em vez de manteiga.

A oferta de alimentos também foi para acompanhar a oferta de paz (7: 11-14 ; ver notas no capítulo 2 ).

O peito do animal e do ombro direito, considerado o melhor da carne, foram consagrados como alimento para os sacerdotes (7: 28-34 ). O resto da vítima foi seguida, retornou para o adorador para a refeição festiva. Tinha que ser consumido dentro de dois dias. Caso qualquer carne da vítima oferecida permanecer ao terceiro dia, era para ser queimado pelo fogo para que não estrague (7: 15-18 ; 19: 5-8 ).

A oferta de paz que serviu como uma expiação, e também como alimento para o sacerdote e adorador, representava a Cristo, que foi vítima sacrificial para a nossa salvação, e é também a fonte de nosso sustento espiritual. "Tomai, comei; este é o meu corpo ", disse Ele (Mt 26:26 ). Por alimentação diária Nele podemos viver e crescer para a vida eterna.

Devemos ter em mente, no entanto, que apenas aqueles que estavam cerimonialmente limpo poderia participar dignamente da oferta de paz (7: 19-21 ). Isto sugere que o fato solene de que podemos comungar dignamente Cristo apenas como nos mantemos moralmente limpa ", da corrupção do mundo" (Jc 1:27. ); "Odiando até a roupa contaminada pela carne" (Jd 1:23 ).a oveja de esta clase pesa 27 a 32 kilos, de lo cual la cola generalmente pesa de seis kilos para arriba. Esta especie es por mucho la más numerosa en Arabia, Siria y Palestina, y, formando probablemente una grande proporción en las manadas de los israelitas, parece haber sido la clase que generalmente sacrificaban sobre los altares judíos. El tamaño y la delicia extraordinarios de sus colas daban una importancia adicional a esta ley. Mandar por una ley expresa que la cola de una oveja británica fuese ofrecida en sacrificio a Dios, bien podría sorprendernos; pero dejamos de maravillarnos cuando se nos cuenta de aquellas ovejas de colas anchas, y de la extrema delicadeza de aquella parte que fué tan particularmente especificada en el estatuto. (Paxton.)


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Levítico Capítulo 3 do versículo 1 até o 17
  • Oferta pacífica — Cristo, nossa paz (Lv 3)
  • Esse procedimento é quase o mes-mo da oferta queimada, exceto que o oferente recebia de volta algumas partes do animal e banqueteava-se com elas. Primeiro, davam o animal para Deus (vv. 3-5), mas o oferente devia comer o resto de acordo com as regras estabelecidas em 7:11- 21. O banquete devia ser alegre, mostrando que havia paz entre o oferente e o Senhor, que a barrei-ra do pecado fora removida. Para a verdade do Novo Testamento, veja Ef 2:14,Ef 2:1 Ef 2:7 e Cl 1:20.

    Em Levítico 7:28-34, observe que os sacerdotes recebiam o peito e a coxa direita, lembrando-nos de que o povo de Deus tem de se alimentar de Cristo a fim de se fortalecer. Lv 17:1-9 diz que toda vez que um israelita mata um animal deve tra-tar o ato como oferta pacífica. Não seria maravilhoso se víssemos cada refeição como uma oferta pacífica a Deus e fizéssemos de nosso tempo à mesa ocasião de comunhão com ele e uns com os outros?

    Não pode haver paz longe de Cristo. E necessário o sangue da cruz para liquidar o problema do pecado de uma vez por todas.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Levítico Capítulo 3 do versículo 1 até o 17
    3.1 Ofertas pacíficas. Heb shelem, da raiz traduzida "paz", "saúde" e "inteiro". Falavam de inteira dedicação, da parte do ofertante, e da paz com Deus a quem as oferecem. As gorduras, somente eram queimadas, e as carnes eram consumidas pelos sacerdotes e pelo povo, numa ceia de aliança solene, à qual os pobres eram convidados (Dt 12:18), que prenunciava a paz que seria trazida aos homens pela obra de Cristo (Cl 1:20), e comemorada na Ceia do Senhor (1Co 10:16).

    3.9 Pacífico. A palavra também significa saúde e prosperidade, alguma coisa inteira e íntegra (2 Cr 16.9n). Caudas. As ovelhas da Palestina possuem caudas grandes e gordurosas, que são consideradas uma grande delícia no Oriente. Nota geral sobre o sacrifício: quando os sacrifícios eram oferecidos em conjunto, apareciam na seguinte ordem:
    1) Oferta pelo pecado, que ensinava a necessidade da propiciação e da expiação, as quais são simbolicamente efetuadas por esse tipo de sacrifícios.
    2) A oferta queimada e o holocausto, que representavam a entrega absoluta da vontade do homem à vontade de Deus.
    3) A oferta de cereais era uma oferta de homenagem, declarando a leal submissão do ofertante.
    4) A oferta pacífica simbolizava a alegria festiva que invade a alma daqueles que estão em comunhão com Deus.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Levítico Capítulo 3 do versículo 1 até o 17
    c) Ofertas de comunhão (3:1-17)

    A palavra traduzida por oferta/sacrifício de comunhão pode estar associada ao substantivo hebraico shãlôm (“paz, prosperidade, completitude”), ou com o verbo shillêm (“compensar”). Em geral é usada no plural (.sh'lamim) como aqui — com um sentido abstrato? — e com freqüência em conjunto com o termo comum para sacrifício (zebhafí). Um termo cognato no ugarítico, sem dúvida de sentido semelhante, parece ter feito parte da terminologia sacrificial regular. Havia três categorias de ofertas de comunhão', a oferta podia ser “por gratidão”, “resultado de um voto” ou “voluntária” (7:11-18). Somente nesta oferta havia porções para Deus, para os sacerdotes e para os adoradores, de forma que a comunhão se tornou um aspecto muito importante. (Milgrom destaca, no entanto, que essas ofertas são comidas “na presença do Senhor” [Dt 12:7], e não com ele.) As instruções desse capítulo se enquadram em duas partes: os v. 1-5 são concernentes a ofertas do gado, e os v. 6-17, a ofertas do rebanho (subdividido em carneiros e cabras). “A oferta de paz [como é também chamada] não era uma oferta para se estabelecer a paz, mas que celebrava e se alegrava numa paz já estabelecida” (A. J. Pollock). Como ilustração dessa explicação da oferta de paz, talvez possamos observar que a idéia de “propiciação” raramente está presente — se é que está em algum momento; com os outros sacrifícios de animais, isso é diferente (v. 1.4; 4.26; 5.16).

    (1) Do gado (3:1-5). v. 1. A aceitação de um animal fêmea faz a diferença a ser observada entre a oferta de comunhão e o holocausto (oferta queimada) com o qual tem muita afinidade em termos de ritual, v. 3. a gordura que cobre as vísceras “é o ‘redenho, omento’, a membrana que cobre os intestinos e, no caso de animais saudáveis, tem grandes partes de gordura presas a ela” (Snaith, NCentB). v. 4. os dois rins com a gordura que os cobre', o lóbulo caudado, de acordo com Snaith; acerca de outras possibilidades, v. NBD, p. 703. D. M.

    G. Stalker (acerca de Ex 29:13 no Peake's Commentary) sugere que a gordura que os cobria [os rins] era queimada como protesto contra a prática muito difundida da adivinhação por meio da observação do fígado, na qual o lóbulo superior era de grande importância, v. 5. Uma oferta de comunhão deveria ser precedida normalmente de um holocausto, embora seja possível que essa exigência fosse satisfeita pelo holocausto diário Dt 6:12.

    (2) Do rebanho (3:6-17). v. 9. a gordura [...] da cauda gorda era uma iguaria produzida por uma raça especial de carneiros e chegava a ser tão pesada que o animal não conseguia ficar em pé. Talvez a palavra traduzida por “parte superior” (RSV) em ISm 9.24 deveria ser emendada para “rabo gorduroso”; a BJ traz: “a perna e o rabo” (v. J. Mauchline, 1 andII Samuel, ad. loc.). v. 16,17. Toda a gordura será do Senhor: Assim, nem a gordura nem o sangue (v. 17; conforme 17,12) deveriam fazer parte da dieta dos israelitas.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Levítico Capítulo 3 do versículo 1 até o 17
    Lv 3:1

    3. O SACRIFÍCIO DA PAZ (Lv 3:1-17). (Veja também Lv 7:11-34). E se a sua oferta for sacrifico pacífico (ou de paz) (1). Do mesmo modo que o holocausto, a oferta da paz podia ser voluntária; e o animal macho ou fêmea, mas sempre sem mancha. Tal como as outras ofertas queimadas, ela diferia do holocausto enquanto só uma parte era queimada sobre o altar. Segue-se em pormenor a descrição de tal parte, começando pela gordura que envolvia os órgãos internos, depois pelos rins e redenho, que estavam sobre o fígado (3-4). Se a vítima era um carneiro, também seria incluída a cauda (9). É que esta considerava-se então como objeto de luxo, chegando a pesar nos bons exemplares mais Dt 6:0 e segs.). Única razão: "o manjar é da oferta queimada, de cheiro suave: toda a gordura será do Senhor" (16). Logo a seguir a proibição solene de nunca se utilizar à mesa a gordura e o sangue da vítima. Estatuto perpétuo será nas vossas gerações (17). Trata-se duma expressão que aparece dezessete vezes no Levítico. Em Dt 12:15 e segs. e 21-24 apenas se faz alusão ao sangue e não à gordura, se bem que não se pretenda modificar aquele "estatuto perpétuo" (17), por serem diferentes os casos. O Dt não se refere ao sacrifício de paz, mas a uma oferta que devia ser efetuada "dentro das portas" (Dt 12:15) e não sobre o altar. Tanto os puros como os impuros participariam desse sacrifício (Dt 12:15), o que significa que não era de paz (cfr. Lv 7:20 e segs.). Já que a expressão "oferta de paz" implica, aparentemente, que o oferente deve encontrar-se em estado de reconciliação com Deus (doutro modo não poderia comer a carne da sua oferta), convém frisar que a imposição das mãos (vers. 2,8,13) vem sempre associada à decapitação da vítima. Todas as ofertas queimadas eram expiatórias. Quanto à substituição da vítima por uma ave no caso dum pobre, neste caso não é mandado, porque do sacrifício todos deviam participar: o oferente, com a família e amigos, quer ele fosse pobre ou rico. Ora os pobres e necessitados, sem possibilidades para comprar um carneiro ou uma cabra, podiam ser convidados por um amigo ou um vizinho com meios para o fazer. Assim, o pobre participava no sacrifício de paz.


    Dicionário

    Altar

    substantivo masculino Antigamente, mesa para os sacrifícios: ergueu um altar aos deuses.
    Mesa onde é celebrada a missa.
    Espécie de mesa destinada aos sacrifícios em qualquer religião.
    Figurado A religião, a Igreja: o trono e o altar (o poder monárquico e a Igreja ou religião).
    Amor fortíssimo, adoração: aquela mãe tinha um altar no coração do filho.
    Objeto santo, venerável, digno de sacrifícios: o altar da pátria.
    [Astronomia] Constelação austral.
    Sacrifício do altar, a missa.
    Ministro do altar, padre da religião cristã.
    Conduzir ao altar uma pessoa, desposá-la.

    Vem da palavra latina ‘altus’, echamava-se assim por ser coisa construída em elevação, empregando-se para sacrifícios e outros oferecimentos. A significação mais usual da palavra hebraica e grega é ‘lugar de matança’. Duas outras palavras em hebraico (Ez 43:15), e uma em grego (At 17:23), traduzem-se pelo termo ‘altar’, mas pouca luz derramam sobre a significação da palavra. Depois da primeira referência (Gn 8:20), estão relacionados os altares com os patriarcas e com Moisés (Gn 12:7-22.9, 35.1,1 – Êx 17:15-24.4). As primeiras instruções com respeito ao levantamento de um altar, em conexão com a Lei, acham-se em Êx 20:24-25. Devia ser de terra, ou de pedra tosca, e sem degraus. Havia dois altares em relação com o tabernáculo, um no pátio exterior, e outro no Santo Lugar. o primeiro chamava-se altar de bronze, ou do holocausto, e ficava em frente do tabernáculo. Era de forma côncava, feito de madeira de acácia, quadrado, sendo o seu comprimento e a sua largura de sete côvados, e a altura de três côvados – estava coberto de metal, e provido de argolas e varais para o fim de ser transportado nas jornadas do povo israelita pelo deserto. Em cada um dos seus quatro cantos havia uma saliência, a que se dava o nome de ponta. Não havia degrau, mas uma borda em redor para conveniência dos sacerdotes, enquanto estavam realizando o seu trabalho. Pois que os sacrifícios eram oferecidos neste altar, a sua situação à entrada do tabernáculo era para o povo de israel uma significativa lição de que não havia possível aproximação de Deus a não ser por meio do sacrifício (Êx 27:1-8 – 38.1). o altar do incenso ficava no Santo Lugar, mesmo em frente do véu, que estava diante do Santo dos Santos. Era quadrado, sendo o seu comprimento e largura de um côvado, com dois côvados de altura: feito de madeira de acácia, e forrado de ouro puro, tinha pontas em cada canto, e duas argolas de ouro aos dois lados. Ainda que este altar estava colocado no Santo Lugar, tinha ele tal relação com o significado espiritual do Santo dos Santos, que se podia dizer que era pertence deste lugar (Hb 9:3-4). Sobre ele se queimava o incenso de manhã e de tarde, como símbolo da constante adoração do povo (Êx 30:1-10 – 40.5 – 1 Ra 6.22 – Sl 141:2). No templo de Salomão o altar de bronze era muito maior do que o do tabernáculo (1 Rs 8.64), e um novo altar do incenso foi também edificado (1 Rs 7.48). o tabernáculo era o santuário central em que Deus podia ser adorado, segundo a maneira divinamente estabelecida – foi proibido a israel ter mais do que um santuário. Mas havia ambigüidade acerca da palavra ‘santuário’, pois empregava-se este termo tanto para casa, como para altar. A casa ou ‘santuário central’ tinha os seus dois altares, mas não estava cada altar em relação com uma casa. Em toda a parte eram permitidos altares, desde o tempo de Moisés em diante (Êx 20:24-26), mas somente um santuário (Êx 25:8). o requisito necessário, quanto ao levantamento de altares, era que eles não deviam ter ligação alguma com os altares gentílicos ou os lugares altos (Dt 16:21). Pluralidade de altares era coisa consentida, mas não de casas (Êx 20:24-26). A única ocasião em que houve mais de uma casa foi durante as confusões e complicações do tempo de Davi, existindo então dois santuários com dois altares de bronze, um em Gibeom e o outro em Jerusalém (1 Rs 3.2,4,16). Quando o reino se dividiu, estabeleceu Jeroboão os seus próprios santuários em Dã e Betel, a fim de evitar que o povo se dirigisse a Jerusalém, e fosse por isso afastado da submissão ao seu rei. os outros usos do altar eram, ou para memória de algum fato (Js 2L10), ou para servir de asilo em caso de perigo (1 Rs 1,50) – mas isto era excepcional, não destruindo a idéia geral do altar como lugar de sacrifício. No Novo Testamento o emprego do termo altar é muito raro. Em Mt 5:23, a referência é ao altar judaico dos holocaustos. Em 1 Co 9.13 10:18, o altar pagão e a Mesa do Senhor são postos em relação e em contraste.

    Altar Mesa feita de madeira, terra ou pedras, sobre a qual se ofereciam os SACRIFÍCIOS (Ex 27:1); 20.24; (Dt 27:5). Os altares de madeira eram revestidos de algum metal e tinham pontas (chifres) nos quatro cantos (Lv 4:25). Fugitivos ficavam em segurança quando c orriam e se agarravam a essas pontas (1Rs 2:28). Havia também o altar do INCENSO, que ficava no SANTO LUGAR (Ex 30:1-10).

    Altar O lugar diante do qual se apresentavam as oferendas a Deus. Jesus considerava-o digno de respeito (Mt 5:23ss.; 23,18-20) e exigia, por isso, a prévia reconciliação daqueles que se acercavam dele.

    Cheiro

    substantivo masculino Impressão que atinge o olfato em razão das substâncias odoríferas que são liberadas por certos corpos e propagadas pelo ar: cheiro de peixe.
    Odor exalado por essas substâncias (bom ou ruim); aroma, perfume, fragrância, fedor, fedentina: o cheiro das rosas; o cheiro do lixo.
    Sentido responsável pela distinção dos odores; olfato, faro: perder o cheiro.
    Figurado O que indica a existência de algo; indício, aparência, vestígio, rastro: tem cheiro de mentira.
    Figurado Disposição desconfiança; intuição, suspeita: isso tem cheiro de traição.
    substantivo masculino plural Essências aromáticas.
    [Regionalismo: Região Sul] Temperos verdes (salsa, cebolinha etc.).
    Etimologia (origem da palavra cheiro). Forma regressiva de cheirar.

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Gordura

    substantivo feminino Qualidade do que é gordo.
    Substância untuosa, de origem animal ou vegetal, que, em estado sólido, se derrete com facilidade.
    Sebo, unto, banha.
    Tecido adiposo.
    Acúmulo de banha nos tecidos; adiposidade.
    Corpo graxo de origem mineral (vaselina).
    Alteração que se processa no vinho, dando-lhe aparência oleosa.
    Figurado Obesidade, nediez.
    Posta de gordura, pessoa baixa e muito gorda.
    Substância formada por carbono, hidrogênio e oxigênio, em combinações de glicerina e certos ácidos.
    Por isso, às vezes as gorduras recebem o nome de glicerídios de ácidos graxos.

    Era proibido comer certas porções da gordura dos animais que tinham sido oferecidos em sacrifício, visto como, sendo a gordura a parte mais rica do animal, pertencia ao Senhor (Lv 3:3-9, 16, 17 – 7.3, 23). outras partes da gordura de animais sacrificados e a gordura de outros animais, a não ser que eles tivessem morrido de doença ou houvessem sido despedaçados pelas feras, podiam ser comidas (Lv 7:24). os hebreus apreciavam muito as carnes gordas (1 Rs 4.23 – Jr 46:21Lc 15:23).

    Manjar

    substantivo masculino Qualquer substância que sirva de alimento.
    Iguaria sofisticada, apetitosa.
    Figurado Tudo que alimenta, deleita, engrandece, vigora o espírito ou a alma.
    Nome de várias preparações culinárias (manjar-branco, manjar-dos-anjos, manjar-imperial).
    verbo transitivo Comer.
    [Brasil] Gír. Conhecer, saber; verificar, observar; entender, perceber, compreender.

    Qualquer alimento delicado e apetitoso

    Manjar
    1) Alimento sólido (1Co 3:2), RC).

    2) IGUARIA (Pv 23:3). 3 Cereal (Lv 2:1);
    v. SACRIFÍCIOS E OFERTAS).

    Oferta

    Oferta V. SACRIFÍCIOS E OFERTAS (Is 1:13).

    oferta s. f. 1. Ação de oferecer(-se); oferecimento. 2. Oblação, oferenda. 3. Retribuição de certos atos litúrgicos. 4. Dádiva. 5. Promessa. 6. Co.M Produto exposto a preço menor, como atrativo à freguesia.

    Queimada

    substantivo feminino Destruição de ervas e mato pelo fogo.
    Queima do mato para semeadura.
    Lugar onde se queimou o mato.
    Incêndio na mata.

    queimada s. f. 1. Desbravamento pelo fogo de terreno coberto de mato. 2. Parte da floresta ou campo que se incendeia por casualidade ou propositadamente. 3. Terra calcinada para adubo. 4. Cardume de sardinhas. 5. Quentão.

    Queimar

    verbo transitivo Consumir pelo fogo, reduzir a cinzas; abrasar, arder.
    Tostar; escurecer pelo calor (do fogo, do sol): o sol queimou-lhe a pele.
    Crestar, estorricar: o sol forte queimou as plantas.
    Causar ardor: o álcool queimou-me a garganta.
    Sofrer o efeito das geadas.
    Figurado Dissipar, malbaratar, esperdiçar: queimou a herança em três tempos.
    Vender por qualquer preço.
    Queimar os miolos, fazer grande esforço mental.
    Queimar seus navios, desfazer-se voluntariamente dos meios que possam permitir um recuo quando envolvido num empreendimento.
    Queimar o último cartucho, lançar mão dos últimos recursos ou argumentos.
    Queimar as pestanas, aplicar-se muito nos estudos.
    verbo pronominal Zangar-se, irritar-se; ficar ofendido.

    Do latim cremare, queimar, com influência de caimare, queimar, do latim vulgar da Península Ibérica, por influência do grego káima, queimadura, calor ardente. Aplicado no sentido denotativo, isto é, referencial, com o significado de destruir, aparece também em numerosas acepções conotativas, ou seja, em sentido figurado, indicando desaparecimento, morte, estudo ("queimar as pestanas", estudar), lançamento indevido ("queimou o candidato") e perder oportunidade ("queimar cartucho"). Mais recentemente, em termos históricos, passou a designar ação que causa prejuízo, nascida de metáfora da fotografia e do cinema: "queimar o filme", expressão surgida entre as décadas de 1980 e 1990.

    Sacerdote

    substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
    Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
    Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.

    Sacerdote No AT, descendente de ARÃO separado para servir como oficiante no culto realizado primeiro no TABERNÁCULO e depois no TEMPLO. O sacerdote era MEDIADOR entre Deus e o povo, oferecendo SACRIFÍCIOS e orando em seu favor (Êx 28—29; Lv 21:1Cr 24). Antes de Arão já havia sacerdotes (Hc 7:1-3). No NT, todos os cristãos são sacerdotes (Ap 1:6; 5.10;
    v. SACERDÓCIO).

    [...] sacerdotes são os ungidos do Senhor; a fim de, por bom caminho, conduzir os inúmeros cegos que tropeçam nas paixões e caem nos vícios. [...] Esta é a missão dos que se chamam ministros de Deus! [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] o verdadeiro sacerdote é o pai de todos os desgraçados. [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Sacerdote é todo aquele que chora com o órfão, que assiste a desolada viúva, que partilha do desespero materno ante um berço vazio; é todo aquele que chora com o preso a sua liberdade, que busca, enfim, todos os meios de melhorar a sorte dos infelizes. Sacerdote é também todo aquele que, por suas faltas anteriores, tem que vir à Terra para viver completamente só, sem tomar parte nos gozos terrenos, e, dotado de claro entendimento, se consagra à difusão da luz, vivendo embora entre sombras, não entre as brumas do erro e as trevas do pecado, entenda-se, mas entre as sombras da própria solidão.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] Sacerdotes, com ou sem indumento próprio, são todos aqueles que propagam e pregam o bem, a caridade e o amor.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•


    substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
    Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
    Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.

    Senhor

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    Sera

    abundância

    Será

    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

    (Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).


    Suave

    adjetivo De uma doçura agradável: perfume, carinho suave.
    Melodioso: música suave.
    Que se faz sem esforço; pouco custoso: suaves prestações mensais.

    suave adj. .M e f. 1. Em que há suavidade. 2. Agradável aos sentidos. 3. Ameno, aprazível, brando. 4. Meigo, terno. 5. Que encanta pela melodia; harmonioso. 6. Que se faz sem esforço, que se sofre sem sacrifício.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Levítico 3: 16 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E o sacerdote queimará tudo isso sobre o altar; alimento é da oferta queimada de cheiro suave. Toda a gordura será do SENHOR.
    Levítico 3: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1445 a.C.
    H2459
    cheleb
    חֶלֶב
    gordura
    (and of the fat)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3548
    kôhên
    כֹּהֵן
    sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    ([was] priest)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3899
    lechem
    לֶחֶם
    pão
    (bread)
    Substantivo
    H4196
    mizbêach
    מִזְבֵּחַ
    um altar
    (an altar)
    Substantivo
    H5207
    nîychôwach
    נִיחֹוחַ
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    H6999
    qâṭar
    קָטַר
    sacrificar, queimar incenso, queimar sacrifícios, oferecer sacrifícios em forma de fumaça
    (and burn [them])
    Verbo
    H7381
    rêyach
    רֵיחַ
    perfume, fragrância, aroma, odor
    (a savor)
    Substantivo
    H801
    ʼishshâh
    אִשָּׁה
    ()


    חֶלֶב


    (H2459)
    cheleb (kheh'-leb)

    02459 חלב cheleb ou חלב cheleb;

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser gordo; DITAT - 651a; n m

    1. gordura
      1. gordura (referindo-se a seres humanos)
      2. gordura (referindo-se a animais)
      3. o escolhido, o melhor, abundância (referindo-se aos produtos da terra)

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    כֹּהֵן


    (H3548)
    kôhên (ko-hane')

    03548 כהן kohen

    particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

    1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
      1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
      2. sacerdotes pagãos
      3. sacerdotes de Javé
      4. sacerdotes levíticos
      5. sacerdotes aadoquitas
      6. sacerdotes araônicos
      7. o sumo sacerdote

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    לֶחֶם


    (H3899)
    lechem (lekh'-em)

    03899 לחם lechem

    procedente de 3898; DITAT - 1105a; n m

    1. pão, alimento, cereal
      1. pão
        1. pão
        2. cereal usado para fazer pão
      2. alimento (em geral)

    מִזְבֵּחַ


    (H4196)
    mizbêach (miz-bay'-akh)

    04196 מזבח mizbeach

    procedente de 2076; DITAT - 525b; n m

    1. altar

    נִיחֹוחַ


    (H5207)
    nîychôwach (nee-kho'-akh)

    05207 ניחוח nichowach ou ניחח niychoach

    procedente de 5117; DITAT - 1323c; n m

    1. calma, suave, tranqüilidade

    קָטַר


    (H6999)
    qâṭar (kaw-tar')

    06999 קטר qatar

    uma raiz primitiva [idêntica a 7000 com a idéia de fumigação em um lugar fechado expulsando, talvez, assim os ocupantes]; DITAT - 2011,2011e,2011g v.

    1. sacrificar, queimar incenso, queimar sacrifícios, oferecer sacrifícios em forma de fumaça
      1. (Piel)
        1. oferecer sacrifícios em forma de fumaça
        2. sacrificiar
      2. (Pual) oferecer um sacrifício
      3. (Hifil)
        1. oferecer sacrifícios em forma de fumaça
        2. incensar, oferecer incenso
        3. levar a queimar sobre
      4. (Hofal) ser levado a fumegar n. m.
    2. incenso n. f.
    3. altar do inceso

    רֵיחַ


    (H7381)
    rêyach (ray'-akh)

    07381 ריח reyach

    procedente de 7306; DITAT - 2131b; n. m.

    1. perfume, fragrância, aroma, odor
      1. perfume, odor
      2. aroma agradável (termo técnico para sacrifício a Deus)

    אִשָּׁה


    (H801)
    ʼishshâh (ish-shaw')

    0801 אשה ’ishshah

    o mesmo que 800, mas usado no sentido litúrgico; DITAT - 172a; n m

    1. oferta queimada, oferta feita com fogo, oferta de fogo