Enciclopédia de Levítico 7:35-35

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lv 7: 35

Versão Versículo
ARA Esta é a porção de Arão e a porção de seus filhos, das ofertas queimadas do Senhor, no dia em que os apresentou para oficiarem como sacerdotes ao Senhor;
ARC Esta é a porção de Aarão e a porção de seus filhos das ofertas queimadas do Senhor, no dia em que os apresentou para administrar o sacerdócio ao Senhor.
TB Esta é a parte que a unção de Arão e seus filhos lhes dá das ofertas queimadas, de Jeová, desde o dia em que foram apresentados para exercerem as funções do sacerdócio a Jeová;
HSB זֹ֣את מִשְׁחַ֤ת אַהֲרֹן֙ וּמִשְׁחַ֣ת בָּנָ֔יו מֵאִשֵּׁ֖י יְהוָ֑ה בְּיוֹם֙ הִקְרִ֣יב אֹתָ֔ם לְכַהֵ֖ן לַיהוָֽה׃
BKJ Esta é a porção da unção de Arão e da unção de seus filhos, das ofertas do SENHOR feitas por fogo, no dia em que ele os apresentou para ministrar ao SENHOR o oficio do sacerdócio,
LTT Esta é a porção da unção de Aarão e a porção da unção de seus filhos das ofertas queimadas do SENHOR, desde o dia em que ele os apresentou para prestarem- serviço- de- sacerdote ao SENHOR.
BJ2 Esta foi a parte[n] de Aarão nas oferendas queimadas a Iahweh, e também de seus filhos, no dia em que os apresentou a Iahweh, para que fossem seus sacerdotes.
VULG Hæc est unctio Aaron et filiorum ejus in cæremoniis Domini die qua obtulit eos Moyses, ut sacerdotio fungerentur,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Levítico 7:35

Êxodo 28:1 Depois, tu farás chegar a ti teu irmão Arão e seus filhos com ele, do meio dos filhos de Israel, para me administrarem o ofício sacerdotal, a saber: Arão e seus filhos Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar.
Êxodo 29:1 Isto é o que lhes hás de fazer, para os santificar, para que me administrem o sacerdócio: Toma um novilho, e dois carneiros sem mácula,
Êxodo 29:7 e tomarás o azeite da unção e o derramarás sobre a sua cabeça; assim, o ungirás.
Êxodo 29:21 Então, tomarás do sangue que estará sobre o altar e do azeite da unção e os espargirás sobre Arão e sobre as suas vestes, e sobre seus filhos, e sobre as vestes de seus filhos com ele; para que ele seja santificado, e as suas vestes, e também seus filhos, e as vestes de seus filhos com ele.
Êxodo 40:13 E vestirás a Arão as vestes santas, e o ungirás, e o santificarás, para que me administre o sacerdócio.
Levítico 8:10 Então, Moisés tomou o azeite da unção, e ungiu o tabernáculo e tudo o que havia nele, e o santificou;
Levítico 8:30 Tomou Moisés também do azeite da unção e do sangue que estava sobre o altar e o espargiu sobre Arão, e sobre as suas vestes, e sobre os seus filhos, e sobre as vestes de seus filhos com ele; e santificou a Arão, e as suas vestes, e seus filhos, e as vestes de seus filhos com ele.
Números 18:7 Mas tu e teus filhos contigo guardareis o vosso sacerdócio em todo o negócio do altar, e no que estiver dentro do véu, isto administrareis; eu vos tenho dado o vosso sacerdócio em dádiva ministerial, e o estranho que se chegar morrerá.
Isaías 10:27 E acontecerá, naquele dia, que a sua carga será tirada do teu ombro, e o seu jugo, do teu pescoço; e o jugo será despedaçado por causa da unção.
Isaías 61:1 O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos;
João 3:34 Porque aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, pois não lhe dá Deus o Espírito por medida.
II Coríntios 1:21 Mas o que nos confirma convosco em Cristo e o que nos ungiu é Deus,
I João 2:20 E vós tendes a unção do Santo e sabeis tudo.
I João 2:27 E a unção que vós recebestes dele fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

O nome divino nas Escrituras Hebraicas

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas antes do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas antigas, usadas antes do exílio babilônico

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas depois do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas usadas após o exílio babilônico

O nome divino, representado pelas consoantes hebraicas יהוה, ocorre quase 7 mil vezes nas Escrituras Hebraicas. Nesta tradução, essas quatro letras, chamadas de Tetragrama, são vertidas como “Jeová”. Esse é de longe o nome que mais aparece na Bíblia. Embora os escritores inspirados se refiram a Deus usando muitos títulos e termos descritivos, como “Todo-Poderoso”, “Altíssimo” e “Senhor”, o Tetragrama é o único nome pessoal usado por eles para identificar a Deus.

O próprio Jeová Deus orientou os escritores da Bíblia a usarem seu nome. Por exemplo, ele inspirou o profeta Joel a escrever: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” (Joel 2:32) Deus também inspirou um salmista a escrever: “Que as pessoas saibam que tu, cujo nome é Jeová, somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra.” (Salmo 83:18) Só nos Salmos — um livro de escritos poéticos que eram cantados e recitados pelo povo de Deus —, o nome divino ocorre cerca de 700 vezes. Então, por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por que esta tradução usa a forma “Jeová”? E o que significa o nome divino, Jeová?

Várias ocorrências do Tetragrama no livro de Salmos

Trechos dos Salmos num Rolo do Mar Morto, datado da primeira metade do primeiro século d.C. O texto tem o estilo das letras hebraicas usadas após o exílio babilônico, mas o Tetragrama ocorre várias vezes nas letras hebraicas antigas

Por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por várias razões. Alguns acham que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico para identificá-lo. Outros provavelmente foram influenciados pela tradição judaica de evitar usar o nome de Deus por medo de profaná-lo. Ainda outros acreditam que, como ninguém pode saber com certeza a pronúncia exata do nome de Deus, é melhor usar um título, como “Senhor” ou “Deus”. No entanto, esses argumentos não têm base sólida pelos seguintes motivos:

Os que afirmam que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico desconsideram o fato de que existem cópias antigas de Sua Palavra que trazem o nome pessoal de Deus; algumas dessas cópias são datadas de antes da época de Cristo. Conforme já mencionado, Deus inspirou os escritores de sua Palavra a incluir nela seu nome cerca de 7 mil vezes. Fica claro que ele quer que conheçamos e usemos o seu nome.

Os tradutores que removem o nome de Deus por respeito à tradição judaica se esquecem de um fato muito importante: embora alguns escribas judeus tenham se recusado a pronunciar o nome de Deus, eles não o removeram de suas cópias da Bíblia. Nos rolos antigos descobertos em Qumran, perto do mar Morto, o nome de Deus ocorre muitas vezes. Alguns tradutores da Bíblia dão uma indicação de onde o nome divino aparecia no texto original colocando em seu lugar o título “SENHOR”, em letras maiúsculas. Mas a questão é: Se esses tradutores reconhecem que o nome ocorre milhares de vezes nos textos originais, o que os faz pensar que podem substituir ou remover da Bíblia o nome de Deus? Quem eles acham que lhes deu autoridade para fazer essas alterações? Somente eles podem responder a essas perguntas.

Os que afirmam que o nome divino não deve ser usado porque não se sabe a pronúncia exata, não se importam em usar o nome Jesus. No entanto, os discípulos de Jesus no primeiro século pronunciavam o nome dele de uma forma bem diferente do modo como a maioria dos cristãos o pronuncia hoje. Entre os cristãos judeus, o nome de Jesus provavelmente era pronunciado Yeshúa‛, e o título “Cristo” era pronunciado Mashíahh, isto é, “Messias”. Os cristãos que falavam grego o chamavam de Iesoús Khristós; e os cristãos que falavam latim, Iésus Chrístus. Sob inspiração, foi registrada na Bíblia a tradução grega desse nome. Isso indica que os cristãos do primeiro século faziam o que era razoável: usavam a forma do nome mais comum em seu idioma. De modo similar, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia considera razoável usar a forma “Jeová”, mesmo que ela não tenha exatamente a mesma pronúncia que o nome divino tinha no hebraico antigo.

Por que a Tradução do Novo Mundo usa a forma “Jeová”? Em português, as quatro letras do Tetragrama (יהוה) são representadas pelas consoantes YHWH. O Tetragrama não tinha vogais, assim como todas as palavras escritas no hebraico antigo. Na época em que o hebraico antigo era o idioma do dia a dia, era fácil os leitores saberem que vogais deviam ser usadas.

Cerca de mil anos após as Escrituras Hebraicas terem sido completadas, eruditos judeus desenvolveram um sistema de sinais ou pontos que indicavam as vogais que deveriam ser usadas na leitura do idioma hebraico. Mas, naquela época, muitos judeus tinham a ideia supersticiosa de que era errado falar em voz alta o nome de Deus e por isso pronunciavam outras expressões em seu lugar. Assim, ao copiarem o Tetragrama, parece que eles combinavam as vogais dessas expressões com as quatro consoantes que representam o nome divino. É por esse motivo que os manuscritos com esses sinais vocálicos não ajudam a determinar como o nome de Deus era originalmente pronunciado em hebraico. Alguns acham que era pronunciado “Iavé” ou “Javé”, enquanto outros sugerem outras possibilidades. Um Rolo do Mar Morto que contém um trecho, em grego, de Levítico translitera o nome divino como Iao. Além dessa forma, antigos escritores gregos também sugerem a pronúncia Iae, Iabé e Iaoué. Mas não há motivos para sermos dogmáticos. Simplesmente não sabemos como os servos de Deus no passado pronunciavam esse nome em hebraico. (Gênesis 13:4; Êxodo 3:
15) O que sabemos é o seguinte: Deus usou seu nome muitas vezes ao se comunicar com seus servos, eles também o usavam ao se dirigir a ele e esse nome era usado sem restrição quando eles conversavam com outros. — Êxodo 6:2; 1 Reis 8:23; Salmo 99:9.

Então, por que esta tradução usa a forma “Jeová” do nome divino? Porque essa forma tem uma longa história em português.

O nome de Deus, Jeová

O nome de Deus em Gênesis 15:2 na tradução do Pentateuco de William Tyndale, 1530

A primeira edição da Bíblia completa em português em um só volume, a versão Almeida publicada em 1819, empregou milhares de vezes o nome de Deus na forma “JEHOVAH”. A comissão tradutora da Versão Brasileira (1
917) também decidiu usar a forma “Jehovah”, e na sua edição de 2010 a grafia foi atualizada para “Jeová”. A nota de rodapé de Êxodo 6:3 na tradução Matos Soares (oitava edição) declara: “O texto hebreu diz: ‘O meu nome Javé ou Jeová.’”

Formas similares do nome divino também são encontradas em outros idiomas. Por exemplo, a primeira ocorrência, em inglês, do nome pessoal de Deus em uma Bíblia foi em 1530, na tradução do Pentateuco de William Tyndale. Ele usou a forma “Iehouah”. Com o tempo, o idioma sofreu mudanças, e a grafia do nome divino foi modernizada.

Em sua obra Studies in the Psalms (Estudos dos Salmos), publicada em 1911, o respeitado erudito bíblico Joseph Bryant Rotherham usou o nome “Jehovah” em vez de “Yahweh”. Explicando o motivo, ele disse que queria empregar uma “forma do nome que fosse mais conhecida (e perfeitamente aceitável) aos leitores da Bíblia em geral”. Em sua obra Apostilas aos Dicionários Portugueses, de 1906, o filólogo e lexicógrafo português Gonçalves Viana declarou: “A forma Jeová, porém, já está tão usual, que seria pedantismo empregar Iavé, ou Iaué, a não ser em livros de pura filologia semítica ou de exegese bíblica.”

O Tetragrama

O Tetragrama YHWH: “Ele faz com que venha a ser”

 O verbo “vir a ser; tornar-se” em hebraico

O verbo HWH: “vir a ser; tornar-se”

O que significa o nome Jeová? O nome Jeová, em hebraico, é derivado de um verbo que significa “vir a ser; tornar-se”. Muitos eruditos acreditam que esse nome reflete a forma causativa desse verbo hebraico. Assim, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia entende que o nome de Deus significa “Ele faz com que venha a ser”. Visto que a opinião dos eruditos varia, não podemos ser dogmáticos sobre esse significado. No entanto, essa definição reflete bem o papel de Jeová como o Criador de todas as coisas e o Cumpridor do seu propósito. Ele não só fez com que o Universo e as criaturas inteligentes existissem, mas, com o desenrolar dos acontecimentos, ele também continua fazendo com que a sua vontade e o seu propósito se realizem.

Portanto, o significado do nome Jeová não se limita ao sentido transmitido pelo verbo relacionado encontrado em Êxodo 3:14, que diz: “Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar”, ou “Eu Mostrarei Ser O Que Eu Mostrar Ser”. Essas palavras não descrevem o pleno sentido do nome de Deus. Na verdade, elas revelam apenas um aspecto da personalidade dele: o de se tornar o que for necessário, em cada circunstância, para cumprir seu propósito. Então, embora o nome Jeová inclua essa ideia, não está limitado ao que ele decide se tornar. O nome Jeová inclui também a ideia de que ele causa, ou faz acontecer, o que ele decidir em relação à sua criação e ao cumprimento de seu propósito.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Levítico Capítulo 7 do versículo 1 até o 38
  • A Lei da Oferta pela Culpa (Lv 7:1-10)
  • Esta seção deve ser comparada com a narrativa mais longa registrada em 5.1 a 6.7. A semelhança entre a oferta pela expiação do pecado (ou oferta pelo pecado) e a oferta pela expiação da culpa (ou oferta pela transgressão) ganha destaque relevan-te aqui (7). A função sacerdotal na oferta pela transgressão está mais clara, e o texto anuncia as porções sacerdotais do holocausto e da oferta de manjares (8-10).

    De acordo com a crença animista dos povos polinésios, mana é a força ou poder espiritual proveniente dos elementos da natureza que exerce ação no homem ou nos objetos. (N. do T.)

    5. A Lei da Oferta de Paz (7:11-38)

    Os sacrifícios pacíficos (ofertas de paz) tinham três variedades: ofertas de louvores (12), ofertas votivas (16) e ofertas voluntárias (29). O primeiro tipo era oferecido por benefícios recebidos de Deus. O Salmo 107:22 fala de tal sacrifício feito depois da liber-tação de situações de perigo. A oferta de paz é a única oferta na qual o adorador tem permissão de participar. O sacrifício de louvores tinha de ser comido no dia do seu oferecimento (15). Allis propõe que esta ordem visava incentivar um espírito de compartilhamento, "convidando amigos ou vizinhos, sobretudo os pobres e necessita-dos, para participar desta ocasião festiva (Dt 12:12) "." A perpétua bondade de Deus por seus filhos deve ser incentivo permanente ao compartilhamento alegre. Será que não haveria algo a ser aprendido com o fato de ser chamado sacrifício de louvores (12) ? Será que há ou jamais deveria haver verdadeiros louvores que não custem nada àquele que agradece? De toda oferta... um (14) significa "um bolo de cada oferta" (RSV; cf. NTLH; NVI).

    O sacrifício do seu voto (16, oferta votiva) era prometido a Deus na esperança de receber ajuda divina (Sl 66:13-14;116:1-19). A oferta voluntária ou espontânea era ofere-cida quando o adorador se conscientizava das ternas misericórdias de Deus e de sua fidelidade ao concerto, sentindo-se obrigado a ofertar. O Tabernáculo foi construído origi-nalmente com ofertas voluntárias (Êx 35:5-21). Esta tradução mostra com mais nitidez o caráter voluntário desta oferta: "Todo aquele que desejar apresentar sua oferta de paz [...] tem de levar uma porção [...] como doação" (29, VBB; cf. NTLH).

    A característica da oferta de paz como ato de comunhão não estava óbvia em Lv 3:1-17. Aqui, esta particularidade é esclarecida. A oferta, quer de gado, cordeiro ou cabra, se fosse para louvores, tinha de ser acompanhada por bolos asmos e pão levedado. Não se tratava de ofertas de manjares, pois não se colocava incenso sobre eles e nada era queimado no altar. Estes alimentos acompanhavam a oferta e contribuíam para mostrar a característica desta oferta como ocasião de comunhão entre Deus, o sacerdote e o povo. O uso do pão levedado (13) revela a diferença essencial entre esta oferta e o holocausto, que era queimado inteiro no altar, e as outras ofertas que recebiam o qualitativo de santíssimas.

    Há instruções minuciosas sobre quando as ofertas eram comidas (15-17), quem po-deria comê-las (20,21), o que podia ser comido (24-26) e quais porções pertenciam a quem (31-35). Estas instruções e a penalidade séria por desobediência — levar a iniqüidade (18) ou ser extirpado do povo (20) —, põe em relevo a seriedade da adequação cerimonial em Israel. Isto não significa que a santidade exigida aqui era meramente cerimonial. A diferenciação entre a santidade moral e a santidade cerimonial não faz parte da legisla-ção levítica. O desempenho cerimonial era considerado reflexo da atitude da pessoa para com o Senhor, cuja santidade era eminentemente moral.

    O manual de instruções para os sacerdotes (6:8-7,38) conclui com um parágrafo conciso (37,38). Este registro chama a atenção dos israelitas para o fato de que esta legislação derivava sua importância e autoridade do Senhor, que os resgatara do Egito e que se revelara a eles no monte Sinai (38).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Levítico Capítulo 7 do versículo 1 até o 38
    *

    7.1-10

    oferta pela culpa. Ver 5.14 - 6.7.

    * 7.11-36

    ofertas pacíficas. Ver nota em 3.1. Aqui regras foram dadas acerca das ofertas de manjares que deviam acompanhar as ofertas pacíficas, e como a carne devia ser comida (vs. 15,16). Espiritualmente, Cristo agora oferece aos crentes a sua própria carne para ser comida (Jo 6:54-58). Em sua carne e sangue, os crentes encontram a vida eterna e têm comunhão com o Pai. Por meio dessa comunhão, os crentes são transformados mais e mais segundo a imagem de Cristo (2Co 3:18).

    * 7:12

    oferta de ação de graças. A palavra hebraica aqui traduzida por "ação de graças" também pode significar "confissão" (de pecado, ou de fé à bondade e à misericórdia de Deus). O sacrifício servia para realçar as orações pedindo perdão e cura, ou como uma expressão de gratidão pelas orações atendidas.

    * 7:16

    voto. Pessoas que estivessem sofrendo severas provações podiam fazer votos que prometiam algo a Deus se ele atendesse às suas orações (Gn 28:20-22; 1Sm 1:11; 2:21). Esses votos usualmente se faziam acompanhar por ofertas pacíficas, quando eram inicialmente feitos, e, depois, novamente, quando cumpridos.

    oferta voluntária. Essas ofertas espontâneas demonstravam gratidão a Deus.

    * 7:20

    imundícia. Ver notas nos caps. 11 a 16.

    será eliminada. Essa linguagem é uma expressão geral que significa ficar sob a maldição divina, cujo significado exato é determinado pelo contexto das Escrituras. Isso podia significar a pena de execução capital (p.ex., Êx 31:14,15) ou então de morrer sem filhos (18.14,29; conforme 20.20). Seja como for, Deus tirava a vida do culpado, com ou sem a agência humana.

    * 7:25

    gordura. Ver 3.3,17.

    * 7:26

    Não comereis sangue. Essa expressão refere-se a comer carne da qual o sangue não fora drenado (1Sm 14:33). A razão dessa proibição é dada em 17.11 e Gn 9:4.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Levítico Capítulo 7 do versículo 1 até o 38
    7.11-18 O sacrifício de paz estava dividido em três tipos segundo o propósito: oferenda de ação de obrigado, oferenda de voto e oferenda voluntária. Uma oferenda de ação de obrigado era apropriada quando alguém queria demonstrar agradecimento a Deus, como quando se recuperava de uma enfermidade séria ou depois de sobreviver a uma perigosa calamidade (Salmo 107). Uma oferenda de voto se oferecia como cumprimento de um voto (2Sm 15:7-8). A oferenda voluntária, em troca, não requeria de nenhuma ocasião nem motivo especial.

    7.22-27 A grosura era considerada uma das melhores porções; daqui que era apropriado dedicá-la só a Deus. Porque o sangue era o rio de vida e a vida era um presente de Deus e só do, o sangue tinha que retornar a Deus e não ser usada pelo povo.

    7.28-30 Deus disse ao povo do Israel que levassem sua oferenda de paz pessoalmente, com suas próprias mãos. Tinha que tomar tempo e esforço expressar sua gratidão a Deus. Você é a única pessoa que pode expressar gratidão a Deus e a outros. Deixa que outros agradeçam o que a gente tem feito? Deixa que o que guia a oração o faça por você? Tome o tempo para expressar seu agradecimento tanto a Deus como a aqueles que lhe ajudaram e benzeu em sua vida.

    7.31-36 A oferenda que era balançada ante o altar a chamava oferenda balançada. A parte da oferenda que os sacerdotes balançavam era para eles. O movimento para e do altar simbolizava a oferenda dos sacrifícios a Deus e sua volta aos sacerdotes. Estas oferendas ajudavam a sustentar aos sacerdotes, quem cuidava a casa de Deus. O Novo Testamento nos ensina que a gente deve pagar aos ministros que os servem (1Co 9:10). Nós deveríamos dar com generosidade a aqueles que nos ministran.

    7:37 O sacrifício da consagração se refere à oferenda dada na cerimônia que se levava a cabo quando os sacerdotes eram instalados em seu ofício (8.22).

    7:38 Deus deu a seu povo muitas instruções e rituais que tinham que seguir. Todos os rituais no Levítico eram para ensinar ao povo importantes lições. Mas depois de um tempo, o povo se voltou indiferente para o significado destes rituais e começaram a perder contato com Deus. Quando parecer que sua igreja leva a cabo serviços secos, sem significado, trate de redescobrir o significado e propósito originais detrás de cada um. Sua adoração se revitalizará.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Levítico Capítulo 7 do versículo 1 até o 38
    Para indicar o tipo de infracções significava, é feita referência a vários exemplos típicos implicando peculato intencional, pilhagem e fraudes. Em questão de depósito, ou penhor (v. Lv 7:2 ), literalmente significa "algo entregando-o a manter, ou em comunhão "(ver LXX e KJV). A RSV também sugere a mesma prestação de a frase: "Em questão de depósito ou de segurança." Isso se aplica a um homem que vendidas ou utilizadas para si mesmo algo que outro lhe havia confiado para a custódia. Robbery (v. Lv 7:2) pode envolver tomada violenta ou manobra fraudulenta. Oprimido seu vizinho sugere aproveitando de uma outra circunstância para extorquir-lhe qualquer coisa ou qualquer serviço para o qual não se tem direito. Encontrado o que está perdido (v. Lv 7:3) aplica-se a um homem que ao encontrar algo de valor nega a quem de direito (compare esta seção com Ex 22:7. e N1. 5: 5-10 ).

    O fato de que o agressor deve ser perdoado somente após a restituição e à elaboração de sacrifício apropriado iria ensinar Israel a mesma necessidade de arrependimento (que envolve desfazer o que foi feito de errado) e para que dê os "frutos dignos de arrependimento" (Mt 3:8 também indicam isso, pois a palavra não traduzida como "oferta pelo pecado" significa também oferta pela culpa na passagem Levítico em análise (ver margem 53:10 , ASV). O fato de que os pecados são referidos como "dívidas" emMateus Lv 6:12 também é sugestivo a este respeito.

    Para os comentários sobre versículos Lv 8:13 ver secção 1 , o todo holocausto (Lv 1:1 ). Para os comentários sobre versículos Lv 14:23 ver secção 2 , a oferta de cereais (2: 1-16 ). Para os comentários sobre versículos 24:30 consulte a secção 4 , a oferta pelo pecado (Lv 4:1 ver seção 3 , a oferta de paz (Lv 3:1 ).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Levítico Capítulo 7 do versículo 1 até o 38
    7:11-21 Havia três tipos de ofertas pacíficas:
    1) As ofertas de ações de graça, que eram feitas para relembrar com gratidão as misericórdias alcançadas;
    2) As ofertas votivas, promessas feitas no sentido de trazer uma oferta, se certa aspiração fosse atendida;
    3) Ofertas voluntárias, que se distinguiam das votivas por não haver uma promessa anterior, e das de ações de graça, por não se referirem a alguma bênção específica alcançada; o primeiro tipo devia ser comido pelo ofertante e pelos seus amigos no mesmo dia no qual foi oferecido, mas os outros dois tipos não tinham o mesmo grau de santidade, e podiam ser comidos até no dia seguinte.
    7.12 Obreias. Heb rãqiq, um bolo de forma feito de uma camada fina 2:4-8.26; Êx 29:2, 23; Nu 6:15, Nu 6:19. Bolos. Heb hallah, pães que se perfuravam em cima, na hora de assar. A palavra vem da raiz hãlal, "furar". O seu peso era Dt 3:5 kg (duas dízimas de uma efa, 24.5).

    7.13 Levedado. A levedura (um resto de massa apodrecida), se usava comumente nas festas sociais, e era permitida nas ofertas de ações de graça, sendo que estas eram a expressão espontânea da dedicação de vidas que nunca eram totalmente isentas de pecados e males. A presença desta levedura, símbolo da impureza, nos ajuda a entender que tudo o que se come é santificado pela Palavra de Deus e pela oração (1Tm 4:4-54, 1Co 10:23, 1Co 10:30), e não pela sua pureza cerimonial intrínseca (At 11:1-44). Não é a comida que entra pela boca que contamina o homem, Mt 15:11. Esses bolos de pães levedados, que acompanhavam a oferta pacífica, não eram os mesmos da oferta de manjares, os quais eram sem levedura.(asmos), e se ofereciam no altar.

    7.14 Um de cada tipo de obreia, bolo e pão era a porção dos sacerdotes.
    7.15 Se comerá. É claro que qualquer animal grande, seja um bezerro, um novilho ou um cordeiro (3.1, 7), não poderia ser comido dentro de um ou respectivamente dois dias, somente pelo ofertante ou por alguns sacerdotes que o ajudavam, segundo a exigência da Lei, 15-18. Vê-se claramente que uma parte do sentido da festa religiosa seria que o ofertante participasse do sacrifício com seus amigos, ou também com estranhos pobres e necessitados, e assim a generosidade, a caridade e o cuidado dos aflitos, fariam parte da festa, para completar uma verdadeira ceia sacrificial, de bom agrado para Deus e para os homens.

    7.26 Não comereis sangue. Desde que o derramamento de sangue representava perda de vida (Gn 9:4), e que o sangue assim derramado era usado somente para a expiação, nunca se podia comer ou beber. Esta proibição se referia somente ao uso do sangue como alimento, e não deve ser considerada uma lei contra a transfusão do sangue, o que é uma operação médica para salvar vidas. Se queremos atribuir-lhe algum sentido espiritual, seria apenas o de ilustrar a santidade do sangue de Cristo, derramado em nosso favor para que tenhamos a plenitude da vida mediante Seu sacrifício supremo.

    7.30 Oferta movida. Em primeiro lugar, o sacrifício era "movido", ou abanado na direção do altar de bronze, simbolizando assim que estava sendo oferecido ao Senhor, e depois era movido em direção contrária para indicar que estava sendo devolvido aos sacerdotes para os alimentar pelos seus serviços. Depois disto, a gordura da oferta pacífica era queimada como oferta ao Senhor, a coxa direita ou a espádua com o peito eram comidos pelos sacerdotes, e o que restava era comido pelos fiéis, Êx 29:26n.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Levítico Capítulo 7 do versículo 1 até o 38
    d)    As ofertas pela culpa (7:1-10)
    Não haviam sido apresentados detalhes
    em relação ao ritual da oferta pela culpa em
    5.14—6.7. v. 2ss. O procedimento para o carneiro da oferta pela culpa é praticamente idêntico ao do cordeiro da oferta de comunhão (3:7-11). v 6,7. Com relação aos direitos dos sacerdotes, no entanto, a comparação é feita com a oferta pelo pecado (conforme 6.26,29). v. 8ss. A menção das porções das ofertas pela culpa e pelo pecado destinadas aos sacerdotes (v. 7) conduz ao resumo dos seus direitos em conjunção com os holocaustos (v. 8) e com a oferta de cereal (v. 9,10).
    e) As ofertas de comunhão (7:11-36)
    Esse tipo de ofertas é especial porque partes delas eram destinadas tanto ao ofertante quanto ao sacerdote, v. 12. A categoria da oferta “por gratidão” era diferente da que era feita como “resultado de um voto” ou da “voluntária” (v. 16) no sentido de que bolos sem fermento deveriam ser apresentados em conjunto com ela (acerca dos tipos de bolos, conforme 2.4; 6,21) e também pão sem fermento (v. 13; conforme 2.11,12; 23.17; Jl 4:5). A última era permitida porque não ia para o altar. v. 14. asperge o sangue: v.comentário Dt 1:5. v. 15. será comida no dia\ conforme Êx 12:10, com referência ao cordeiro da Páscoa, v. 16. Mais uma distinção (cf comentário do v. 12) entre a oferta por gratidão e os outros tipos de ofertas de comunhão é que esta podia ser comida no dia seguinte ao sacrifício, v. 18. A não-conformidade com essas regras tornava o sacrifício inaceitável, v. 19ss. Tanto a carne da oferta de comunhão (v.
    - 19a) quanto aqueles que a comiam (v. 19b-21) tinham de ser ritualmente puros. Os v. 22ss apresentam regulamentações acerca da gordura e do sangue de animais e não mencionam especialmente as ofertas de comunhão, v. 23. A gordura de animais de sacrifício era invariavelmente queimada no altar como porção de Deus (cf v. 25). v. 24. A gordura de animais mortos que não haviam sido mortos para sacrifício poderia ser usada para propósitos domésticos em geral, mas de forma nenhuma deveria ser comida, v. 26,27. conforme 3.17. Os v. 28ss têm orientações acerca da parte dos sacerdotes da carne das ofertas de comunhão, v. 30. e o moverá [...] como gesto ritual de apresentação'. a NTLH traz “oferta especial”; v.comentário de Ex 29:24. v. 31. O peito dessa oferta era repartido entre os sacerdotes, mas a coxa direita era dada aos sacerdotes oficiantes (v. 32,33). v. 34. Assim, as necessidades materiais dos sacerdotes deveriam ser supridas de geração em geração, v. 35. parte deve ser preferido a “porção da unção” (VA) e “porção ungida” (RV). v. 36. Como no caso da oferta de cereal regular (6.20), há uma ligação entre essas provisões e o dia em que os sacerdotes foram ungidos. O v. 37 alista as ofertas na ordem em que são tratadas em 6.8—

    7.36.    A ordenação de fato aponta para o cap. 8, embora Porter pense que possa se referir a

    7.35.36.    v. 38. monte Sinai: um local diferente do mencionado em 1.1 em conjunção com as leis de 1.1—6.7


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Levítico Capítulo 6 do versículo 8 até o 38


    2) Regras Mais Específicas sobre Estas Ofertas. 6:8 - 7:38.

    O comentário sobre as ofertas na seção anterior foi da perspectiva do adorador que se aproxima do altar com o seu sacrifício. A perspectiva agora considerada é a do sacerdote, conforme a Lei instrui Arão e seus filhos, a exercerem devidamente, o seu ofício no que se referia ao ritual do sacrifício.


    Moody - Comentários de Levítico Capítulo 7 do versículo 11 até o 36

    11-36. Instruções para a Apresentação da Oferta Pacífica. A oferta pacífica podia ser feita como um ato de gratidão, toda, ou como resultado de um voto, neder, ou como oferta voluntária, nedeiba.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Levítico Capítulo 7 do versículo 1 até o 38
    Lv 7:1

    4. A OFERTA PELA CULPA (Lv 7:1-10). (Veja também Lv 5:14-6.7). Como nada se disse anteriormente acerca da porção do Senhor neste sacrifício, a lei só aludiu às ofertas da paz (Lv 3:3 e segs.) e do pecado (Lv 4:8-10), mas veio depois a desenvolvê-la mais pormenorizadamente em Lv 7:2-5. Diz-se então que a porção do sacerdote é a mesma nesta oferta como aquela que era oferecida pelo pecado. A não ser a porção do Senhor, tudo pertencia ao sacerdote. As ofertas de manjares, a que se faz alusão, são aquelas que acompanhavam os sacrifícios de animais, que se acabam da mencionar.

    >Lv 7:11

    5. O SACRIFÍCIO DA PAZ (Lv 7:11-34). (Veja também Lv 3:1-17). É este o último entre todos os sacrifícios em que podia tomar parte o oferente. Rapare-se, pois, como são bem distintas as diferentes porções: a do Senhor, a do sacerdote e a do oferente. A porção do Senhor era a gordura, que se queimava sobre o altar (22-25). A do sacerdote constava do peito e da espádua direita da vítima (30-34). A preparação (manipular e agitar) do sacrifício dava a entender que o oferente entregava a Deus através dessa cerimônia tal porção pelo Seu ministro. O resto da carne pertencia ao oferente, embora com certas restrições. Em caso de voto ou da oferta voluntária, as sobras deveriam ser comidas no segundo dia (16). Se de louvores ou ação de graças, só no dia do sacrifício (15), e o que não se comesse, consumi-lo-ia o fogo. Uma coisa era certa em tais circunstâncias: encorajar um espírito generoso pelo convite feito aos amigos e parentes, especialmente os mais pobres, para que participassem deste alegre banquete (Dt 12:12).

    Juntamente com o sacrifício, devia o oferente apresentar diferentes espécies de bolos: uns, asmos e com azeite (12): levedados outros, mas também pertencendo às porções do sacerdote. Como alimento vulgar do povo incluía pão levedado, aquela oferta tinha um significado especial quando a Deus se oferecia, através do Seu ministro, uma parte do alimento quotidiano. Não podia, no entanto, este pão colocar-se sobre o altar. Mas repare-se também que, os bolos em questão, não constituíam propriamente a oferta dum manjar (cereal) ou duma refeição (minhah). Sem incenso, não podiam ser queimados no altar; estes bolos acompanhavam simplesmente a oferta da paz e deles partilhavam o sacerdote e o povo. A porção do sacerdote era chamada uma "oferta alçada" (14) e pertencia-lhe em razão do "estatuto perpétuo" (36), sendo-lhe oferecida no dia da sua consagração ao Sacerdócio (35). Não era tão santa esta oferta como a oferta da paz (Lv 7:6); e é fácil de compreender que assim fosse, pelo fato de a vítima ser sacrificada "diante da porta da tenda" (Lv 3:2) e poder ser partilhada tanto pelo sacerdote como por qualquer pessoa "limpa". O que acima convém frisar no simbolismo deste sacrifício é a comunhão com Deus e a alegre amizade com todos os que deste ato viessem a participar.

    >Lv 7:35

    6. ACENTUA-SE A ORIGEM DIVINA DAS LEIS (Lv 7:35-38). Esta é a porção... Esta é a lei (35,37). A extensa enumeração destes sacrifícios termina pela alusão ao "estatuto perpétuo" concedido a Arão e seus filhos, que vem a ser nem mais nem menos do que uma confirmação da origem divina destas leis, pelo Senhor promulgadas no Sinai.

    c) O significado do ritual

    Em presença dos sacrifícios que acabamos de analisar pormenorizadamente, não é difícil reparar na clareza com que o autor no-los apresenta de maneira a vermos neles um símbolo perfeito da Obra Redentora de Cristo. Na Ceia do Senhor lembram os Cristãos a morte de Cristo no Calvário, sacrifício feito duma vez, de que todavia não podem participar. Comungam, no entanto, com Cristo, cuja Páscoa foi a oferta de paz por excelência, participam dos símbolos sagrados do Seu corpo partido e do Seu sangue derramado, já que o vinho sacramental simboliza o sangue por Ele derramado para expiação dos pecados, tornando-se assim fonte perene de vida para todos os crentes (Jo 6:53); dedicam-se ainda de novo ao serviço do Senhor apresentando os seus corpos como sacrifício vivo em perene holocausto ao Senhor; finalmente esperam pela vinda do Sumo-Sacerdote celeste, que virá coroar a Sua gloriosa redenção recebendo para Si mesmo aqueles que aguardaram "a Sua vinda".

    Sendo admissível a prática do sacrifício entre os povos da antigüidade mais remota, não admira que haja discussão acerca da relação entre o culto de Moisés e as práticas dos povos circunvizinhos. Se bem que sejam de notar certas diferenças fundamentais, como as seguintes: o Pentateuco representa o cerimonial mosaico como revelado diretamente por Deus: "O Senhor falou a Moisés, dizendo"; repetidas vezes se aconselha o povo a não seguir os costumes e as práticas dos egípcios ou dos cananeus; finalmente, os precedentes deste ritual devem remontar às primitivas práticas dos antepassados de Israel. As diferenças são, pois, de molde a superar as possíveis semelhanças. Diga-se ainda de passagem, que tais diferenças podem ser negativas a positivas. Sob o aspecto negativo não podemos achar qualquer relação com a adivinhação e os agoiros; com a alucinação mística, as automutilações, a prostituição sagrada, os sacrifícios humanos e pelos mortos, as hecatombes (proibidas em Mq 6:7). Pelo lado positivo as diferenças essenciais recaem na moralidade a na integridade da vida: a necessidade da expiação pelo pecado; a atitude de retidão e de justiça a tomar pelo oferente, sobretudo a necessidade de arrependimento e de franca obediência à Lei do Senhor; a santidade do sangue como representando a vida do animal aceito em substituição pelo oferente como expiação pelos seus pecados. Tomadas em conjunto, todas estas considerações levam a concluir que, não obstante as semelhanças, o ritual mosaico apresenta notáveis diferenças dos cultos dos outros povos e vem a ser único no gênero.


    Dicionário

    Administrar

    verbo transitivo direto e intransitivo Exercer o governo de; governar, dirigir: administrar o país.
    verbo transitivo direto Ser o administrador de: administrou mal sua empresa.
    verbo bitransitivo e pronominal Dar a tomar: administrar um remédio.
    verbo bitransitivo Golpear alguém; aplicar: administrou um soco no adversário.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Religião Oferecer sacramento; ministrar: administrar os sacramentos ao doente.
    expressão Administrar justiça. Fazer justiça.
    Etimologia (origem da palavra administrar). Do latim administrare, "dirigir".

    Administrar
    1) Dirigir negócios (2Co 8:20), RA).

    2) Governar (Sl 9:8), RA).

    Apresentar

    verbo transitivo direto Exibir; colocar à disposição; colocar à mostra: o cinema apresentará o filme mais esperado.
    Caracterizar-se por uma qualidade específica: apresentou o médico.
    verbo pronominal Identificar; mostrar a identidade a: apresentou-se ao delegado.
    Apontar ou acontecer: apresentou-se um grande obstáculo.
    Expor-se de maneira pública; realizar uma apresentação.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Exibir; colocar à frente de; mostrar-se.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Divulgar; mostrar alguma coisa publicamente.
    Fazer conhecer: ele apresentou sua namorada aos pais.
    Sujeitar a aprovação: apresentou o produto ao diretor.
    Expor; tornar claramente conhecido.
    Explicar como argumento; explicitar através de discurso verbal.
    verbo transitivo direto e pronominal Exibir-se ressaltando uma característica específica: apresentava uma tristeza no olhar.
    Etimologia (origem da palavra apresentar). A + presente + ar.

    Arão

    substantivo masculino Planta de pequenas flores unissexuadas dispostas em espigas cercadas de uma espata esverdeada. Uma espécie decorativa de espata branca, originária da África, é também chamada cala. (Família das aráceas.).
    [Popular] Copo-de-leite.

    A significação deste nome é incerta. Foi o primeiro Sumo Sacerdote de israel, descendendo de Levi, o terceiro filho de Jacó. Seu pai chamava-se Anrão e sua mãe Joquebede, era irmão de Moisés e de Miriã, três anos mais velho que aquele, e mais novo do que esta. Foi escolhido por Deus para ser cooperador de Moisés em virtude do seu dom de fala (Êx 4:16). Ele foi com Moisés a Faraó, realizando sinais na presença deste rei, e sendo também o instrumento de Deus em outros maravilhosos casos (Êx 7:10). Na batalha contra Amaleque, sustentaram Arão e Hur as mãos de Moisés, para que israel fosse vitorioso (Êx 17:12). Quando Moisés subiu ao monte Sinai, foi Arão persuadido pelo povo a fundir um bezerro de ouro para adoração, e pelo seu procedimento foi severamente censurado. Moisés orou, e obteve o perdão de Deus para o povo e Arão (Dt 9:20). Algum tempo depois foi ele consagrado sumo sacerdote, devendo este alto cargo ser hereditário na família. Coré e os levitas revoltaram-se contra a sua dignidade sacerdotal, sendo o primeiro consumido pelo fogo. ofereceu Arão incenso para suspender a praga, e o Senhor manifestamente aceitou sua intercessão pelo povo. Juntamente com Moisés e os príncipes de israel recebeu ele a missão de fazer a contagem do povo. o murmúrio de Arão e Miriã contra Moisés teve, talvez, a sua origem na má vontade de Miriã, mas não persistiu por muito tempo (Nm 12). Em Meribá pecou ele e Moisés (Nm 20:10 e seg.), e parece que a sua morte se deu pouco depois no monte Hor, sucedendo-lhe no cargo seu filho Eleazar, que, somente com Moisés presente, dirigiu o culto da sepultura (Nm 20:28). Teve Arão de sua mulher Eliseba quatro filhos. Dois deles, Nadabe e Abiú, pereceram pelo fogo do Senhor, ainda em vida de seu pai, pelo fato de terem oferecido um fogo estranho. o sumo sacerdócio continuou na descendência de Nadabe até ao tempo de Eli, que pertencia à casa de itamar. Quando Salomão subiu ao trono, tirou aos filhos de Eli o sumo sacerdócio, e deu-o a Zadoque da casa de Eleazar, cumprindo-se assim a profecia que vem no livro 1º de Samuel 2.30.

    Arão era o típico “irmão do meio”, numa família de três filhos, espremido como sanduíche entre sua irmã Miriã, de personalidade forte, e seu irmão Moisés, competente e firme como uma torre (Ex 6:20; Ex 7:7) — não é de admirar que tenha crescido com a graça da submissão e com o lado inverso dessa virtude: indecisão e fraqueza crônica.História de Arão - Arão nasceu durante a opressão de Israel no Egito, mas evidentemente antes do edito genocida de Êxodo 1:22. Tinha três anos de idade quando Moisés nasceu, ao passo que Miriã já era uma jovem cheia de si (Ex 2:4-8). Desde cedo, portanto, ele se encontrava entre o bebê que exigia total atenção e ainda por cima atraía a admiração dos vizinhos e uma irmã autoconfiante e incisiva. Seria ele a “ovelha negra” da família? Não temos muitos detalhes sobre isso, mas seu posterior desenvolvimento (ou a falta dele) sugere que sim. Ele cresceu, casou com Eliseba e teve quatro filhos (Ex 6:23; Lv 10:1-6): Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar. Seria interessante especular se a ação presunçosa de Nadabe e Abiú (Lv 10:1) não foi provocada por acharem que o pai tinha uma atitude subserviente demais para com Moisés e desejavam conquistar uma maior liberdade de ação e pensamento na família sacerdotal — e o silêncio de Arão (Lv 10:3) seria uma tristeza muda, uma fraca aquiescência ou uma impotência que o fazia agitar-se interiormente?

    Durante toda a narrativa do Êxodo, Arão é um auxiliar de Moisés. Ele foi enviado para prover uma voz para as palavras de Moisés (Ex 4:14-29; Ex 7:1-2; Ex 16:9; etc.), quando reivindicaram a liberdade dos israelitas diante do Faraó. Subordinou-se a Moisés em todo o período das pragas (cf. Ex 7:18; Ex 8:5) e compartilhou com ele as reclamações do povo (cf Ex 16:2) —participando também dos momentos de oração (Nm 16:22; etc.) e de alguns privilégios no Sinai (Ex 19:24; Ex 24:1-9). Apenas uma vez o nome de Arão recebe a prioridade de irmão mais velho (Nm 3:1); Deus falou diretamente com ele apenas duas vezes (Ex 4:27; Ex 18:1-20). Em duas ocasiões, entretanto, Arão agiu independentemente de Moisés e em ambas as vezes aconteceram desastres desproporcionais. Primeiro, quando ficou no comando durante a viagem de Moisés ao monte Sinai (Ex 24:14); pressionado pelo povo (Ex 32:22), tomou a iniciativa de fazer um bezerro de ouro e promover sua adoração (Ex 32:2-5). Com isso, atraiu a ira de Deus e só foi salvo pela intercessão do irmão (Dt 9:20). Segundo, quando tomou parte numa insensata rebelião familiar contra Moisés (Nm 12:1 ss), onde ele e Miriã alegavam que mereciam mais reconhecimento como instrumentos da divina revelação. Podese ver claramente (v. 10) que a iniciativa de tudo foi de Miriã — (e a descrição de Zípora como “mulher etíope” indica algumas “alfinetadas” entre as duas cunhadas como um fator que deve ser considerado!) — e Arão, facilmente manipulado, como freqüentemente acontece com pessoas basicamente fracas, foi persuadido a ficar indignado e assumir uma firme posição no lugar errado! Não é notório que no final ele novamente deixou-se arrastar pela explosão de ira de outra pessoa e perdeu o direito de entrar em Canaã (Nm 20:1-13)?

    Arão morreu no monte Hor (Nm 20:22-29) e foi homenageado com um luto que durou trinta dias.O sacerdócio de ArãoA Bíblia, como um todo, fala gentilmente de Arão. Nos Salmos ele é chamado de pastor (Sl 77:20), sacerdote (Sl 99:6), escolhido (Sl 105:26), santo (Sl 106:16) e ungido ((Sl 133:2). No livro de Hebreus, seu sacerdócio prefigurava o Sumo Sacerdote perfeito (Hb 2:17-18; Hb 4:14-16; Hb 5:1-4; Hb 7:11). Tal era a dignidade e a utilidade para a qual Deus levantou esse homem fraco, vacilante, inadequado e excessivamente submisso — com todas as vantagem dessa qualidade e também todos os seus pontos negativos.

    Levítico 10:10 resume o sacerdócio do Antigo Testamento como um trabalho moral e didático. Era educativo no sentido de que o sacerdote era o repositório da revelação divina (Dt 31:9) e instruía o povo a partir dessa verdade revelada (Ml 2:4-7; cf. Nm 25:12-13). Sem dúvida, contudo, o principal foco da vida sacerdotal era lidar com as enfermidades morais do povo e trazê-lo, mediante os sacrifícios determinados, a uma experiência de aceitação diante de Deus (Lv 1:3; etc.), por meio da expiação (Lv 1:4; etc.) e do perdão (Lv 4:31; etc.).

    A ideia básica da “expiação” é aquela de “cobrir”; não simplesmente no sentido de esconder algo das vistas (Mq 7:18-19), mas muito mais no sentido de que um pagamento “cobre” o débito, cancela-o. O método dessa “cobertura” era o “ato de carregar os pecados” ou a transferência do pecado e suas penalidades do culpado e o cumprimento da penalidade (morte) merecida sobre o inocente, pela vontade de Deus. Em todos os sacrifícios, a imposição das mãos do ofertante sobre a cabeça do animal era um importante requisito (Lv 1:4;3:2-13;4:4-25; etc.) e, de acordo com o livro de Levítico, o significado desse ritual é esclarecido como a designação de um substituto e a imposição dos pecados do ofertante sobre o mesmo. Nesses sacrifícios, o ministério dos sacerdotes arâmicos era essencial. Esta era a função deles e ninguém mais ousaria intrometer-se nessa tarefa. Ela atingia seu ápice — e seu exercício mais dramático — no dia da Expiação anual, ocasião em que a misericórdia divina limpava todos os pecados, transgressões e iniqüidades cometidos durante o ano anterior. O sumo sacerdote — o querido e frágil Arão! — era o principal oficiante, o primeiro a carregar o sangue que representava a morte do animal-substituto ao Santíssimo Lugar, para o espargir onde era mais necessário, na presença do Senhor e sobre o propiciatório e as tábuas que continham a Lei de Deus, a qual foi quebrada (Lv 16:11-17). O sacerdócio, contudo, era uma oportunidade de ensino e o povo precisava entender publicamente o que o sacerdote havia feito na privacidade. Portanto, a cerimônia do “bode emissário” foi ordenada por Deus (Lv 16:20-22), na qual, abertamente, diante de todo o povo, Arão impunha as mãos (v 21), confessava todos os pecados (v
    21) e “colocava” todos eles sobre a cabeça do animal. Dessa maneira, o bode era designado para “levar sobre si todos os pecados”. Esse era o momento de glória de Arão, onde ele prefigurava Aquele que seria atingido pela transgressão do seu povo e levaria sobre si o pecado de muitos (Is 53:8-12), Aquele que “pelo Espírito eterno” ofereceria “a si mesmo imaculado a Deus” e tanto seria como faria “um único sacrifício pelos pecados”, “para sempre” (Hb 9:14; Hb 10:12).


    Arão [Iluminado]

    Filho de Anrão e Joquebede e irmão de Moisés (Nu 26:59). Foi auxiliar de Moisés na tarefa de tirar os israelitas do Egito (Ex 4:14-16; 7:1-2) e de levá-los a Canaã. Foi pai de quatro filhos: Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar (Ex 6:23). Arão teve seus momentos de fraqueza (Ex 32:1-29; Nu 12:1-15). Ele e os seus filhos foram consagrados para servirem como sacerdotes (Ex 28:1). Sua morte está descrita em Nu 20:22-29.


    Dia

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).


    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Ofertar

    verbo transitivo Apresentar como oferta, dar como oferta, oferecer; presentear.

    Porção

    substantivo feminino Parte de alguma coisa; parcela, fração: porção de terra.
    Quantidade reduzida de algo; bocado, dose: porção de batatas.
    Parte destinada a alguém em específico: porção da herança.
    [Popular] Excesso de alguma coisa: tinha uma porção de dívidas!
    Quantidade de algo com um propósito específico; ração.
    Etimologia (origem da palavra porção). Do latim portio.onis.

    Queimadas

    fem. pl. part. pass. de queimar
    fem. pl. de queimado
    fem. pl. de queimada

    quei·mar -
    (latim cremo, -are)
    verbo transitivo

    1. Consumir pelo fogo.

    2. Crestar; esbrasear.

    3. Dissipar; esbanjar.

    4. [Informal] Destilar.

    verbo transitivo e pronominal

    5. Causar ou sofrer desprestígio de reputação, em geral de alguém que ocupa um cargo, uma função ou uma posição.

    verbo intransitivo

    6. Estar muito quente. = ESCALDAR

    7. Causar ardor febril.

    verbo pronominal

    8. Sofrer queimadura.

    9. Crestar-se.

    10. Perder o viço.

    11. Impacientar-se, irar-se.


    quei·ma·do
    adjectivo
    adjetivo

    1. Ardente; em que há muito calor.

    2. Que ardeu.

    3. Tostado; bronzeado pelo sol.

    4. [Brasil] Zangado.

    nome masculino

    5. Esturro.

    6. Jogo popular.

    7. Botânica Tubérculo seco da mandioca.

    8. [Portugal: Açores] Ornitologia Ave de rapina (Buteo buteo rothschildi) da família dos accipitrídeos, endémica da região dos Açores. = BÚTIO, MILHAFRE


    quei·ma·da
    (feminino de queimado)
    nome feminino

    1. Chão onde se queimou mato ou restolho.

    2. Queima de mato ou arvoredo seco.

    3. Calcinação de terra empregada como meio de adubar.

    4. Cardume de sardinhas. = CORSO

    5. [Regionalismo] Pústula carbunculosa.

    6. [Brasil] Cachaça fervida com açúcar e gengibre.

    7. [Brasil] [Jogos] Jogo ou brincadeira entre duas equipas cujo objectivo é acertar com uma bola jogada com as mãos nos elementos da equipa adversária. (Equivalente no português de Portugal: jogo do mata.)


    Sacerdócio

    substantivo masculino Dignidade e funções dos ministros de um culto.
    O corpo eclesiástico, o conjunto dos sacerdotes.
    Figurado Função que apresenta caráter respeitável em razão do devotamento que exige: o magistério é um sacerdócio.

    [...] O verdadeiro sacerdócio é cumprir cada qual o seu dever. [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18


    Sacerdócio Ofício ou trabalho de SACERDOTE (Ez 44:13); (He 7:5). Todos os cristãos são sacerdotes da nova ALIANÇA 1, (1Pe 2:5-9).

    Sacerdócio No judaísmo, membros da tribo de Levi, descendentes de Aarão e seus filhos, autorizados para a realização da liturgia do tabernáculo e do templo. São denominados kohen (singular) e kohanim (plural). A instituição do sacerdócio remonta à época de Moisés (Ex 28:1ss.). Aarão foi o primeiro grande e Sumo Sacerdote (kohen gadol) (Lv 8:1ss.), que gozava de uma consideração quase real (Nu 35:28) e era o único que podia atravessar o véu (parojet) do Santo dos Santos do Templo, uma vez por ano, no dia de Yom Kippur (Lv 16:2ss.). Não tendo recebido terras por herança, os sacerdotes estavam também sujeitos a leis severas de pureza ritual (tohorah). Após o segundo jurbán ou destruição do Templo, alterou-se, evidentemente, a situação dos sacerdotes.

    Jesus aceitou o sacerdócio judeu durante seu ministério, por exemplo quanto às normas relativas à lepra (Mc 1:44). Ao falar do Templo como uma realidade passageira, implicitamente quis afirmar a brevidade de sua vida.

    f. Murphy, o. c.; S. Sandmel, Judaism...; E. P. Sanders, Judaism...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El primer Evangelio...


    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Levítico 7: 35 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Esta é a porção da unção de Aarão e a porção da unção de seus filhos das ofertas queimadas do SENHOR, desde o dia em que ele os apresentou para prestarem- serviço- de- sacerdote ao SENHOR.
    Levítico 7: 35 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1445 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H175
    ʼAhărôwn
    אַהֲרֹון
    Aaron
    (Aaron)
    Substantivo
    H2063
    zôʼth
    זֹאת
    Esse
    (This)
    Pronome
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3117
    yôwm
    יֹום
    dia
    (Day)
    Substantivo
    H3547
    kâhan
    כָּהַן
    כהן
    (to minister)
    Verbo
    H4888
    mishchâh
    מִשְׁחָה
    porção consagrada, óleo da unção, porção, ungüento, porção para unção
    (anointing)
    Substantivo
    H7126
    qârab
    קָרַב
    chegar perto, aproximar, entrar, vir para perto
    (he had come near)
    Verbo
    H801
    ʼishshâh
    אִשָּׁה
    ()
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    אַהֲרֹון


    (H175)
    ʼAhărôwn (a-har-one')

    0175 אהרן ’Aharown

    de derivação incerta, grego 2 Ααρων; DITAT - 35; n pr m

    Arão = “aquele que traz luz”

    1. irmão de Moisés, um levita e o primeiro sumo-sacerdote

    זֹאת


    (H2063)
    zôʼth (zothe')

    02063 זאת zo’th

    irregular de 2088; DITAT - 528; pron demons f / adv

    1. este, esta, isto, aqui, o qual, este...aquele, este um...aquele outro, tal
      1. (sozinho)
        1. este, esta, isto
        2. este...aquele, este um...aquele outro, uma outra, um outro
      2. (aposto ao subst)
        1. este, esta, isto
      3. (como predicado)
        1. este, esta, isto, tal
      4. (enclítico)
        1. então
        2. quem, a quem
        3. como agora, o que agora
        4. o que agora
        5. a partir de agora
        6. eis aqui
        7. bem agora
        8. agora, agora mesmo
      5. (poético)
        1. onde, qual, aqueles que
      6. (com prefixos)
        1. aqui neste (lugar), então
        2. baseado nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
        3. assim e assim
        4. como segue, tais como estes, de acordo com, com efeito, da mesma maneira, assim e assim
        5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
        6. por este motivo
        7. em vez disso, qual, donde, como

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יֹום


    (H3117)
    yôwm (yome)

    03117 יום yowm

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

    1. dia, tempo, ano
      1. dia (em oposição a noite)
      2. dia (período de 24 horas)
        1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
        2. como uma divisão de tempo
          1. um dia de trabalho, jornada de um dia
      3. dias, período de vida (pl.)
      4. tempo, período (geral)
      5. ano
      6. referências temporais
        1. hoje
        2. ontem
        3. amanhã

    כָּהַן


    (H3547)
    kâhan (kaw-han')

    03547 כהן kahan

    uma raiz primitiva, aparentemente significando mediar em atos religiosos; DITAT - 959; v

    1. agir como um sacerdote, ministrar em ofício sacerdotal
      1. (Piel)
        1. ministrar como um sacerdote, servir como sacerdote
        2. ser ou tornar-se um sacerdote
        3. agir como sacerdote

    מִשְׁחָה


    (H4888)
    mishchâh (meesh-khaw')

    04888 משחה mishchah ou משׂחה moshchah

    procedente de 4886; DITAT - 1255a,1255b; n f

    1. porção consagrada, óleo da unção, porção, ungüento, porção para unção
      1. óleo (usado para consagrar por unção)
      2. porção para unção

    קָרַב


    (H7126)
    qârab (kaw-rab')

    07126 קרב qarab

    uma raiz primitiva; DITAT - 2065; v.

    1. chegar perto, aproximar, entrar, vir para perto
      1. (Qal) aproximar, vir para perto
      2. (Nifal) ser trazido para perto
      3. (Piel) levar a aproximar, trazer para perto, fazer vir para perto
      4. (Hifil) trazer para perto, trazer, presentear

    אִשָּׁה


    (H801)
    ʼishshâh (ish-shaw')

    0801 אשה ’ishshah

    o mesmo que 800, mas usado no sentido litúrgico; DITAT - 172a; n m

    1. oferta queimada, oferta feita com fogo, oferta de fogo

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo