Enciclopédia de Jonas 1:14-14

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jn 1: 14

Versão Versículo
ARA Então, clamaram ao Senhor e disseram: Ah! Senhor! Rogamos-te que não pereçamos por causa da vida deste homem, e não faças cair sobre nós este sangue, quanto a nós, inocente; porque tu, Senhor, fizeste como te aprouve.
ARC Então clamaram ao Senhor, e disseram: Ah! Senhor! nós te rogamos! não pereçamos por causa da vida deste homem, e não ponhas sobre nós o sangue inocente; porque tu, Senhor, fizeste como te aprouve.
TB Por isso, clamaram a Jeová e disseram: Rogamos-te, Jeová, que não pereçamos por causa da vida deste homem e que não faças cair sobre nós o sangue inocente; pois tu, Jeová, fizeste como foi do teu agrado.
HSB וַיִּקְרְא֨וּ אֶל־ יְהוָ֜ה וַיֹּאמְר֗וּ אָנָּ֤ה יְהוָה֙ אַל־ נָ֣א נֹאבְדָ֗ה בְּנֶ֙פֶשׁ֙ הָאִ֣ישׁ הַזֶּ֔ה וְאַל־ תִּתֵּ֥ן עָלֵ֖ינוּ דָּ֣ם נָקִ֑יא כִּֽי־ אַתָּ֣ה יְהוָ֔ה כַּאֲשֶׁ֥ר חָפַ֖צְתָּ עָשִֽׂיתָ׃
BKJ Por isso eles clamaram ao SENHOR, e disseram: nós te rogamos, ó SENHOR! Nós te rogamos, que não nos deixe perecer por causa da vida deste homem, e que não ponha sobre nós sangue inocente; pois tu, ó SENHOR, fizeste o que desejavas.
LTT Então clamaram ao SENHOR, e disseram: Ó, ó SENHOR, nós Te rogamos, que não pereçamos por causa da vida deste homem, e que não ponhas sobre nós o sangue inocente; porque Tu, ó SENHOR, fizeste como Te aprouve.
BJ2 Eles invocaram então a Iahweh e disseram: "Ah! Iahweh, não queremos perecer por causa da vida deste homem! Mas não coloques sobre nós o sangue inocente, pois tu agiste como quiseste".
VULG Et clamaverunt ad Dominum, et dixerunt : Quæsumus, Domine, ne pereamus in anima viri istius, et ne des super nos sanguinem innocentem : quia tu, Domine, sicut voluisti, fecisti.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jonas 1:14

Gênesis 9:6 Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem.
Deuteronômio 21:8 Sê propício ao teu povo Israel, que tu, ó Senhor, resgataste, e não ponhas o sangue inocente no meio do teu povo Israel. E aquele sangue lhes será expiado.
Salmos 107:28 Então, clamam ao Senhor na sua tribulação, e ele os livra das suas angústias.
Salmos 115:3 Mas o nosso Deus está nos céus e faz tudo o que lhe apraz.
Salmos 135:6 Tudo o que o Senhor quis, ele o fez, nos céus e na terra, nos mares e em todos os abismos.
Isaías 26:16 Senhor, no aperto, te visitaram; vindo sobre eles a tua correção, derramaram a sua oração secreta.
Daniel 4:34 Mas, ao fim daqueles dias, eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o meu entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em geração.
Jonas 1:5 Então, temeram os marinheiros, e clamava cada um ao seu deus, e lançavam no mar as fazendas que estavam no navio, para o aliviarem do seu peso; Jonas, porém, desceu aos lugares do porão, e se deitou, e dormia um profundo sono.
Jonas 1:16 Temeram, pois, estes homens ao Senhor com grande temor; e ofereceram sacrifícios ao Senhor e fizeram votos.
Mateus 11:26 Sim, ó Pai, porque assim te aprouve.
Atos 28:4 E os bárbaros, vendo-lhe a víbora pendurada na mão, diziam uns aos outros: Certamente este homem é homicida, visto como, escapando do mar, a Justiça não o deixa viver.
Efésios 1:9 descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo,
Efésios 1:11 nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade,

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jonas Capítulo 1 do versículo 1 até o 17
SEÇÃO I

O COMISSIONAMENTO E DESOBEDIÊNCIA DE JONAS

Jonas 1:1-3

Em II Reis 14:25, ficamos cientes que Jonas, filho de Amitai, era um profeta expe-riente e de confiança, a quem veio a palavra do SENHOR (1). Tratava-se de um ho-mem a quem Deus falava e revelava sua vontade. A passagem de II Reis também nos informa que era um nativo de Gate-Hefer, da Galiléia, local mais tarde conhecido por Caná (ver mapa 2). É bem possível que esta cidade, situada quase cinco quilômetros a nordeste de Nazaré, tenha sido visitada muitas vezes por Jesus durante os 30 anos de obscuridade em Nazaré. No entanto, sabemos com certeza que foi aqui que Cristo com-pareceu a uma festa de casamento e fez seu primeiro milagre registrado (Jo 2:1-11; cf. tb. Jo 4:46-21.2). Os fariseus que disseram a Nicodemos: "Da Galiléia nenhum profeta sur-giu" (Jo 7:52), devem ter se esquecido de Jonas.

Em Caná, a tumba de Jonas provavelmente chamava a atenção para Jesus, como ocorria com os visitantes nos dias de Jerônimo. E talvez, como sugere Robinson, "foi aqui que o jovem Jesus começou a perceber algo da significação da missão de Jonas e da sua própria"1(ver Introdução para inteirar-se de mais comentários relativos ao conhecimen-to de Jesus sobre o profeta).

A tradição considera que Jonas, cujo nome significa "pomba", é o jovem profeta tími-do mencionado em II Reis 9:1-11. O nome do seu pai, Amitai, significa "verdadeiro"; e reputa-se tradicionalmente que estava entre os 7:000 mencionados em I Reis 19:18 que não se curvaram a Baal.

Jonas deve ter ficado surpreso com a comissão de profetizar em Nínive (2), e a considerou com temor e perspectiva desagradabilíssima. Era preciso fazer uma viagem árdua por terra de uns 800 quilômetros (ver mapa 1). E, para piorar a situação, Nínive era uma grande cidade: a metrópole do mundo gentio localizada à margem esquerda do rio Tigre a uns 65 quilômetros ao norte da junção de Zab. Era a magnífica capital do poderoso Império Assírio, inimigo constante e temido de Israel. Durante os dias de Jeú, Israel fora forçado a pagar tributo ao rei assírio, Salmaneser III. Jonas também sabia dos sofrimentos que a Síria suportara para repelir os recentes ataques assírios. As atro-cidades assírias, que depois aterrorizaram as nações ocidentais sob o governo de Tiglate-Pileser III, talvez já estivessem em prática durante o tempo de Jonas. E a malícia ("mal-dade", BV; NTLH; NVI) geral de Nínive, que Deus declarou que tinha subido até o céu, não era menos famosa que seu poder e grandeza (Na 3).

O fato de Deus estar preocupado com a maldade de Nínive indica que, desde o início, o seu amor ia muito além das fronteiras desse povo proclamado como seu escolhido, mesmo que se considerassem exclusivos do alcance do cuidado divino (2).

Jonas, vencido pelo medo, concluiu que a tarefa não era para ele. Sentia que a ordem de Deus era autêntica, mas ao mesmo tempo se lhe ocorriam muitos elementos imponderáveis. Mais tarde, confessou (4,2) que não foi o sofrimento físico ou o perigo que o intimidara. Seu receio era que Nínive se arrependesse e que Deus perdoasse e poupas-se a cidade. Em tal situação, seria considerado falso profeta. Ser desacreditado dessa maneira pelos seus compatriotas talvez fosse particularmente objetável a Jonas, pois, pelo visto, era profeta popular e altamente estimado em Israel. Em tempos de opressão, prometera dias de prosperidade. Esse anúncio, como nos lembra Schultz, "foi muito bem recebido. [...] Indubitavelmente o cumprimento de sua predição, na totalidade do territó-rio de Israel sob o reinado de Jeroboão, aumentou-lhe a popularidade na sua pátria. Não há indicação de que ele possuísse uma mensagem de advertência ou julgamento para entregar ao seu próprio povo (II Reis 14:25) ".2

Caso Nínive se arrependesse, esse tremendo inimigo de sua nação seria poupado. Para sua fé limitada e nacionalismo estribado isto era insuportável.
Esse conflito interior ficou tão forte que Jonas esperava fugir desse compromisso afastando-se de casa e das circunstâncias em que ocorrera a incumbência. Ele se levan-tou para fugir... da face do SENHOR (3). Decidiu ir o mais longe que pudesse e na direção oposta a Nínive. Escolheu Társis, provavelmente Tartesso, uma colônia fenícia na Espanha perto do Estreito de Gibraltar, porque era o ponto mais ocidental ao qual os navios velejavam, ao sair da Palestina. O lugar também é mencionado em Isaías 23:1-12 e Ezequiel 27:12-25.

Segundo G. Campbell Morgan, para entendermos o ponto de vista de Jonas "é neces-sário que lembremos o preconceito nacional dos hebreus contra todos os outros povos na questão da religião. Embora cressem que Jeová fosse um Deus amoroso, consideravam-no exclusivamente deles. A incumbência de entregar uma mensagem a uma cidade que não pertencia ao concerto, além de ser a metrópole que era o centro de um poder que fora tirânico e cruel, deveria ter sido assustador para Jonas".

De nossa perspectiva atual é fácil censurar Jonas. Pensamos que um homem de sua categoria e experiência já deveria saber que não se pode fugir de Deus. Mas se lembrar-mos que séculos mais tarde, mesmo depois da resplandecente luz do Pentecostes, o exce-lente apóstolo judeu de nosso Senhor, Simão Pedro, passou por um período semelhante de confusão, talvez sintamos mais simpatia por Jonas e tenhamos mais entendimento de sua atitude. Pedro tinha pregado com tanto poder em Jerusalém que multidões de com-patriotas judeus creram em Cristo. Mas, quando, durante um período especialmente particular de oração, o Senhor o instruiu a pregar o Evangelho aos gentios, foi inflexivelmente contra a ordem. "De modo nenhum, Senhor", disse ele. Foram necessárias uma revelação especial e certas circunstâncias quase milagrosas e providenciais para fazer com que este apóstolo cumprisse seu compromisso na casa de Cornélio (At 10). O livro de Gálatas também reflete a luta entre os cristãos primitivos antes que os gentios fossem aceitos na 1greja em condições iguais aos hebreus.

Mesmo hoje, é preciso que cada um de nós considere nossa vida à luz destes aconte-cimentos. Como escreveu alguém: "Cada um de nós ou está na caravana para Nínive ou no navio para Társis, [...] percorrendo o caminho de Deus ou o seu próprio. [...] Alguns vão a Társis religiosamente. Cantam e oram, ao mesmo tempo em que fazem as coisas à sua maneira, indo em direção diametralmente oposta à vontade de Deus".
Jonas saiu de sua cidade natal na Galiléia, dirigiu-se a oeste e depois virou para o sul à cidade portuária de Jope (ver mapa 2), único porto apropriado na costa mediterrâ-nea da Palestina. Foi ali que a uns oito séculos depois o Senhor falou com o apóstolo Pedro sobre pregar aos gentios (At 10). Neste porto marítimo, Jonas achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem e desceu para dentro dele. Ao procurar racionalizar sua ação, talvez o profeta fugitivo tivesse concluído que seus acha-dos foram providenciais. Havia um navio que ia para a cidade que ele queria ir e tinha dinheiro para a passagem! Mas esta não era uma situação organizada pela providência divina. Deus nunca incentiva a desobediência. Tratava-se de uma tentação da qual Sata-nás tirou proveito.

Quando Jonas entregou os siclos ao comissário de bordo, nem imaginava o custo total desta viagem. Ele não estava propenso a pagar o preço para ir a Nínive, mas a viagem a Társis foi muito mais cara. O caminho da desobediência sempre é muito mais caro. Servir a Deus pode nos custar muito, mas não servi-lo é o ápice no gasto excessivo inconseqüente.

SEÇÃO II

A INTERPOSIÇÃO DE DEUS
Jonas 1:4-2.10

A. A TEMPESTADE, 1:4-14

Deus não revoga seu chamado nem muda seu propósito para com os homens (Rm 11:29). Também não desiste facilmente daqueles a quem chama, para deixá-los na deso-bediência. Ele procura por todos os meios trazê-los de volta para os seus caminhos. No caso de Jonas, Deus "encerrou os ventos nos seus punhos" (Pv 30:4) e mandou (4; lit., "arremessou" ["lançou", ARA]) ao mar um grande vento, de forma que houve uma grande tempestade que ameaçava despedaçar o navio.

O mau tempo não era novidade para os marinheiros do mar Mediterrâneo, mas o vento forte e súbito era tão implacável que os marinheiros (5; lit., "marujos", marinhei-ros experientes) temeram. Com medo da morte, cada um deles orou intensamente ao seu deus. A situação parecia tão desesperadora que eles ficaram excessivamente aterro-rizados. Lançaram ao mar os equipamentos do navio e, talvez, a carga inteira para alivi-ar a embarcação. Enquanto isso, Jonas havia descido aos lugares do porão (o compar-timento de carga do navio), onde dormia um profundo sono e "roncava" (LXX).

Pelo visto, o ronco chamou a atenção do mestre do navio (6; "capitão do navio", BV; NTLH), que, depois de acordar o passageiro suspeito, perguntou: Que tens, dormente? Levanta-te. O termo hebraico traduzido por dormente diz respeito a alguém em sono profundo, um sono livre de preocupações (cf. Rm 11:8). O capitão exigiu explicações! Queria saber por que Jonas dormia a sono solto numa hora dessas. Ele pediu: "Levante-se e fale com o seu Deus, para ver se Ele tem pena de nós e nos salva!" (BV). A palavra hebraica usada para se referir a Deus é o nome genérico aplicado a todos os seres divi-nos. É o mesmo termo encontrado no Antigo Testamento para se referir a deidades ima-ginárias como "os deuses das nações". Este uso mostra o entendimento religioso dos marinheiros e não o conceito de Jonas sobre Deus.

Ao perceber que esta tempestade não era comum, os marinheiros estavam determi-nados a encontrar a razão desse fenômeno climático. Disseram: Vinde, e lancemos sortes, para que saibamos por que causa nos sobreveio este mal... e a sorte caiu sobre Jonas (7). Lançar sortes era método comum entre os antigos para resolver ques-tões incertas (Nm 26:55; Js 7:14-1 Sm 10.20,21; Atos 1:26).

Com a investigação dos marinheiros, Jonas se identificou como hebreu que temia Jeová, o Deus do céu, que fez o mar e a terra seca (9). As Escrituras confirmam o fato de que Deus é o Criador dos céus, dos mares e da terra (cf. Sl 8:1-4; 65:5-7; 107:23-32; 139:7-12; Mc 4:35-51). Jonas também reconheceu sua culpa. Os marinheiros, convictos da grandeza do Deus dele, ficaram apavorados com a infidelidade do profeta. Perguntaram: Por que fizeste tu isso? (10; "Que é isto que fizeste!", ARA). É provável que deste ponto em diante Jonas tenha começado a perceber algo da enormidade do que fizera. A repreen-são dos descrentes pode ter aumentado seu sentimento de condenação e arrependimento.

Convicto de que a tempestade era o julgamento divino sobre ele, o profeta viu que seu pecado envolvera e colocara em risco a vida de outras pessoas. Isto reforçou a prova de sua culpabilidade. Sem esperança de escapar do julgamento, sentia-se pronto para ser lançado ao mar e morrer afogado, pois isto salvaria a vida dos seus companheiros de bordo (11,12).
Em sentido real, o profeta se tornou o sacrifício deles. "O quadro de Jonas lançado ao mar mostra um paralelo e um contraste espiritual [com a morte de nosso Senhor]. A tempestade mais violenta é a ira de Deus contra o pecado; essa manifestação concentrou-se na pessoa de nosso Senhor e só podia ser acalmada por sua morte na cruz. A experiên-cia de Jonas foi terrível, mas foi só o Senhor Jesus Cristo que vivenciou completamente as palavras da oração do profeta: 'Todas as tuas ondas e as tuas vagas passaram por cima de mim' (2.3b, ARA) ".

É possível que outros barcos estivessem em perigo com a tempestade que o pecado de Jonas provocou. Além do próprio pecador, o pecado sempre fere outras pessoas — na maioria das vezes, muitas outras pessoas.

Esta experiência de Jonas é prova notável de que não se pode fugir de Deus — fato proclamado no Salmo 139:7-10. O profeta desobediente fora dormir, ciente que tinha conseguido fugir do Senhor. Ele não percebeu que Deus estava presente e em ação para frustrar seus planos autodeterminados.

Os marinheiros remavam, esforçando-se (13; "remavam com todas as suas for-ças", BV) para colocar o navio em segurança e salvar o profeta. Quando viram que os esforços eram inúteis, oraram ao Deus de Jonas para que não os responsabilizasse pela morte dele. Clamaram: "O Senhor [...] não nos mate por causa do pecado deste homem, não nos condene pela morte dele, pois disso nós não temos culpa — porque essa tempesta-de caiu sobre ele por razões que o Senhor mesmo sabe" (14, BV). É interessante observar que quando os marinheiros mencionaram o Deus de Jonas não usaram o termo genérico comum, mas utilizaram o termo SENHOR, Jeová, o único Deus vivo e verdadeiro.

B. O LANÇAMENTO DE JONAS AO MAR, 1:15-17

Sem esperança de se salvarem de outro modo, os marinheiros seguiram com relu-tância a sugestão de Jonas. Eles o apanharam e o lançaram ao mar (15).

As águas imediatamente se aquietaram. A frase cessou... da sua fúria pode ser traduzida por: "O mar saiu da sua raiva". A tempestade parou tão de repente que os marinheiros ficaram aterrorizados diante do Senhor. O testemunho do profeta e as ma-nifestações milagrosas do poder de Deus lhes encheram o coração de medo e reverência. Cultuaram na presença de Jeová (15,16). E assim foi que Jonas se tornou missionário a despeito de seu fracasso inicial; que o Senhor, ao julgar o profeta desobediente, revelou aos marinheiros pagãos que é o Deus que misericordiosamente se importa com todos (Sl 76:10) ; e que Jonas, nestes marinheiros, "vê pagãos que se converteram ao temor do Senhor. Tudo de que ele fugira para que não acontecesse é justamente o que acontece bem diante de seus olhos e por sua própria mediação".

Em ato de disciplina misericordiosa, Jeová deparou ("designou", RSV; "ordenou", LXX; NTLH) um grande peixe, para que tragasse a Jonas (17). O texto não nos informa que tipo de peixe era. Nem o fato de Mateus 12:40 falar de uma "baleia" nos ajuda muito, pois a palavra grega usada ali significa, literalmente, "um enorme peixe" ou um monstro marinho.

É interessante observar que J. D. Wilson conta uma analogia atual da experiência de Jonas. Ele narra um incidente no qual um cachalote, perto das ilhas Falkland, engo-liu um membro da tripulação de um navio. Três dias depois, o indivíduo foi salvo, reani-mado da inconsciência e, subseqüentemente, viveu com boa saúde. 3

O profeta permaneceu dentro do peixe por três dias e três noites. Pelo que dedu-zimos, esta expressão de tempo é um termo coloquial que meramente indica período curto e indefinido, como em Josué 2:16. Jesus a usou com este sentido em Mateus 12:40, visto que o Novo Testamento declara repetidamente que sua ressurreição aconteceu "ao terceiro dia" (Mt 16:21; Mac 9.31; Lc 9:22-1 Co 15.4).

Na "fuga do dever" de Jonas, vemos que :
1) Fugir do dever não é fugir do controle de Deus, 1.4;

2) As circunstâncias favoráveis na fuga não justificam as desculpas, 1.3;

3) Fugir de Deus e do dever é mais dispendioso do que render-se – quer em penosas experi-ências, quer em perda moral, 1.15.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Jonas Capítulo 1 do versículo 6 até o 17

Jonas 1:6-17

Chegou-se a ele o mestre do navio, e lhe disse. Jonas havia desaparecido da cena. O capitão do navio saiu à procura dele. No porão, o mestre do navio achou Jonas a dormir, o que o deixou espantado. O navio precisava de toda a “ajuda sob a forma de oração” que pudesse obter. E talvez o Deus de Jonas fosse precisamente Aquele que poderia salvar o dia. O capitão ordenou que o envergonhado Jonas saísse de seu beliche e fosse para o convés da embarcação. Ali, ao contemplar o temível temporal, automaticamente ele começaria as suas orações intercessórias diante de seu Deus. Conforme disse certo homem: “É preciso crer em tudo, pois é daí que vêm os milagres”. O capitão estava disposto a crer em tudo e sentia-se feliz porque agora mais um “deus" estava sendo solicitado. “Que tremenda lição objetiva é essa, para o povo de Deus, naquele tempo como agora, despertar da apatia e orar por pessoas que perecem neste mar da vida” (John D.
Hannah, in loc.). Note o leitor o termo que designa Deus aqui, Elohim, o Poder. Em suas superstições politeistas, o capitão do navio, como é lógico, não tinha consciência do Poder divino.

IMPÉRIO ASSÍRIO — NÍNIVE, A CAPITAL

OBSERVAÇÕES

Os 1mpérios Assírio e Babilõnico posterior ocuparam muito do mesmo espaço geográfico, exceto pelo fato de que os territórios assírios se estendiam mais a oeste e ao sul, englobando, inclusive, parte do Egito. Os 1mpérios Medo-Persa, Grego e Romano eram maiores, mas ainda não muito extensos quando comparados a padrões modernos. O império assírio tinha cerca de 1600 Kms de leste a oeste e cerca de 800 Kms de norte a sul.
A Assíria e a Babilônia tiveram ambas impressionantes histórias, compartilhando de um idioma comum, conhecido como assírio-babilônico ou acadiano.
Uma avançada civilização se desenvolveu na Babilônia em cerca de 3000 A.C., permanecendo o centro cultural da Mesopotâmia até o século VI A.C. O poder político e militar oscilava para lá e para cá, entre a Assíria e a Babilônia. No período de 900 a 600 A.C., a Assíria passou a atuar como opressora e invasora nas narrativas bíblicas. A Bíblia sempre distingue entre Assíria e Babilônia.

Jn 1:7

E diziam uns aos outros: Vinde, e lancemos sortes. Os marinheiros, que evidentemente eram “teístas", pensavam que deuses estavam por trás das calamidades, supondo, naturalmente, que havia alguma causa por trás do que estava acontecendo. Algum deus, em algum lugar, tinha sido ofendido. E lançaram sortes para descobrir qual deles seria o culpado. Ver no Dicionário o artigo chamado Sortes. Isso funciona em todos os tipos de circunstâncias e era comum no antigo Oriente Próximo e Médio. Conforme Lv 16:8; Js 18:6; 1Sm 14:42; Ne 10:34; Ex 3:7 e At 1:26. Esta última referência mostra-nos que até os apóstolos de Jesus usaram o método para escolher o substituto de Judas 1scariotes, Talvez pedrinhas fossem marcadas com os nomes das pessoas envolvidas, misturadas em um receptáculo, e então uma era retirada ou sacudida para fora do receptáculo. A idéia era que a divindade que quisesse que seu adorador desobediente fosse punido, interviria e se certificaria de que a má sorte seria eliminada. Devia haver alguma causa divina. E também havia a crença de que bastava a presença de uma pessoa impia para trazer calamidades àqueles com quem ela se associasse. Portanto, seria vantajoso para aqueles marinheiros “livrar-se” da má influência.

Jn 1:8
Declara-nos, agora, por causa
de quem nos sobreveio este mal. Antes do lançamento das sortes, os marinheiros se prepararam por meio da oração, para garantir que a pessoa culpada seria apanhada. A declaração final do vs. Jn 1:7 diz-nos que a sorte caiu sobre Jonas, mas devemos compreender que isso aconteceu depois das orações preparatórias. Tendo identificado o culpado, os marinheiros o interrogaram: quiseram saber quem ele era; de onde vinha; por que estava na embarcação, e coisas semelhantes. Coisa alguma que Jonas dissesse mitigaria a situação. Seja como for, ele seria executado, a fim de que a tempestade cessasse. Talvez os marinheiros estivessem apenas curiosos. Nesse caso, o interrogatório era apenas uma medida anterior à execução. Os marinheiros descobriríam a “razão” daquela grande calamidade, e isso lhes daria razão para proceder à matança. Isso justificaria o que estavam prestes a fazer. Os marinheiros queriam uma “confissão de culpa”. Talvez até quisessem certificar-se de que a sorte lhes dissera a verdade.

Jn 1:9

Ele lhes respondeu: Sou hebreu, e temo ao Senhor. Jonas identificou-se com sua raça (um hebreu); seu Deus, Yahweh-Elohim; sua situação espiritual ideal: ele temia o Senhor, a frase típica do Antigo Testamento que indica a espiritualidade básica (ver sobre Temor, no Dicionário e em Sl 119:38 e Pv 1:7,Gn 24:7; Ed 1:2; Ex 20:11 e Sl 95:5.

Jn 1:10
Então os homens ficaram possuídos de grande temor.
Tendo descoberto que Deus estava por trás de Jonas, os marinheiros ficaram grandemente assustados e, consternados, quiseram saber por que o profeta havia tentado daquela maneira a paciência divina, o que terminou pondo em perigo tanto a vida dele mesmo como a de todos a bordo do navio. A conversa revelou a história inteira: Jonas tinha sido chamado para cumprir uma missão, contra a qual estupidamente se rebelara e assim provocou a ira celeste. Yahweh-Elohim governa tanto a terra quanto o mar (Sal. 65:5-7; 107.23-32; 139.7-12; Mar. 4:35-41; Atos 27). Não admira, pois, que os atos de Jonas tivessem sido tão provocantes aos olhos de Yahweh. Talvez aqueles marinheiros presumissem que Deus os considerava responsáveis e cúmplices, por terem vendido a passagem a Jonas para levá-lo a Társis. Temos aqui um toque estranho — aqueles marinheiros pagãos compreenderam, melhor do que Jonas, a seriedade da obediência a Deus. O desobediente Jonas, com a consciência calejada, foi capaz de dormir em meio à tempestade (vs. Jn 1:5), enquanto os marinheiros pagãos é que tiveram de enfrentar a ira de Deus. Além disso, há a questão de privilégios. O profeta do Senhor também não estava desperto quanto a essa questão.

Jn 1:11
Que te faremos, para que o mar se nos acalme? Aqueles marinheiros não eram assassinos no coração; também não eram soldados que ganhavam a vida decepando cabeças e traspassando corações. Portanto, indagaram se o profeta tinha alguma sugestão quanto ao que deveria ser feito. Talvez o Deus de Jonas exigisse algo que fosse menor que a execução capital. Talvez o autor sagrado esteja salientando a natureza misericordiosa da conduta dos marinheiros, a fim de mostrar que aqueles marinheiros pagãos também mereciam a atenção de Yahweh. Os judeus não tinham o monopólio do Ser divino. Além disso, fora Jonas, o hebreu, quem causara toda aquela dificuldade. “Os marinheiros são espécimens do mundo pagão que homens, como Jonas, anelam por excluir da misericórdia de Deus" (James D. Smart, in loc.). “Naqueles pobres homens houve incomum grau de humanidade e sentimentos de ternura” (Adam Clarke, in loc.). Metaforicamente, como aplicação, vemos aqui a prefiguração da missão gentílica da igreja cristã. “Pois Deus amou o mundo de tal maneira” (Jo 3:16). Ver Rm 2:14,Rm 2:15 quanto às tentativas gentílicas de piedade, que são respeitadas por Deus.

Jn 1:12

Respondeu-lhes: Tomai-me, e lançai-me ao mar. Jonas, o ofensor, não viu esperança em Yahweh-Elohim sugerir alguma medida mais branda. Jonas, o profeta desobediente, merecia ser morto. Ele devia ser lançado ao mar. E o mar, uma vez que o engolisse, ficaria satisfeito, pois tinha sido nomeado por Yahweh para causar toda aquela dificuldade. Jonas estava certo de que era a causa da calamidade, e de que somente diante de sua morte as coisas se aquietariam. A fé hebraica de Jonas lhe havia ensinado que o ofensor tinha de pagar com a própria vida. De um lado, por causa da justiça, Jonas tinha de morrer. De outra parte, por motivo de misericórdia, os marinheiros inocentes tinham de viver. Jonas não demonstrara interesse pela misericórdia divina para com Nínive, e sentia não merecer essa misericórdia. A graça divina, destacada no Novo Testamento, resolvería esse caso de melhor maneira, mas Jonas, o profeta desobediente, não sabia disso. Nem há evidência de que ele tenha experimentado o arrependimento, na tentativa de evitar o desastre. Ele simplesmente se submeteu ao julgamento de Deus e queria terminar toda aquela situação o mais rápido possível. De qualquer maneira, uma crença antiga dizia que os sacrifícios oferecidos ao deus (deuses) do mar podiam fazer parar as tempestades. Algumas vezes, a vítima tinha a chance de lutar — era posta em um barco e ficava a vaguear no mar, sem velas e sem remos. Se os deuses sorrissem para ela, as ondas poderiam levá-la a alguma praia. A história budista de Mittapindaka ilustra essa idéia. O indivíduo culpado era deixado a vaguear em uma jangada! Talvez Jonas, tão decidido a não pregar em Nínive, preferisse morrer (conforme Jn 4:3,Jn 4:8). Mas o misericordioso e sábio Deus tinha outro plano, que resolvería a questão. Esse plano requeria dupla dose de misericórdia e amor. Mas cristianizar este versículo e ver Jonas como um tipo de Cristo, que se ofereceu livremente para fazer expiação, certamente é um exagero.

Jn 1:13

Entretanto os homens remavam, esforçando-se por alcançar a terra.
Apesar da solução simplista apresentada por Jonas, os bondosos marinheiros tentaram evitar a execução dele e remaram arduamente para levar a embarcação à terra, presumivelmente porque, à distância, podiam vê-la, A tempestade, porém, estava por demais feroz, e os esforços deles foram inúteis. A história não poderia mesmo terminar com esforços humanos heróicos. Antes, deveria ser encerrada com uma intervenção divina direta. Jonas teria de sobreviver para cumprir sua missão; o poder e a misericórdia de Deus garantiríam esse resultado. Afinal de contas, milhares de pessoas na Assíria seriam salvas, se a vida de Jonas fosse poupada. Ele precisava sobreviver. Sua missão requeria que ele sobrevivesse. Contraste o leitor a compaixão daqueles homens com a falta de compaixão de Jonas. Eles trabalharam arduamente para salvar a vida de um homem. Mas Jonas estava indisposto a mexer um dedo em favor de tantas vidas humanas. Os marinheiros não puderam forçar o avanço da embarcação para furar a muralha de ondas. Mas o Poder divino eventualmente derrotaria o muro de separação entre judeus e gentios (ver Ef 2:14.).

Jn 1:14

Então clamaram ao Senhor e disseram: Ah! Senhor! Havia chegado o momento drástico. Jonas precisava ser jogado fora da embarcação. Os marinheiros pediram que sangue inocente não fosse lançado na conta deles como homicídio, pois Jonas não era inocente e quase havia causado a morte deles através de sua rebelião contra Deus. Portanto, clamaram que Yahweh considerasse a natureza do caso e permitisse a execução de Jonas, sem feri-los. Eles oraram ao Deus de Jonas como o Principal Ator do caso. Deus tomou a decisão de provocar a tempestade; aparentemente era Dele a decisão de que Jonas fosse sacrificado; e a decisão teria de ser Dele para trazer a calma às águas agitadas. Tendo reconhecido a soberania e a providência de Yahweh, eles lançaram Jonas nas águas turbulentas.

Ó SIÃO SE APRESSE

Ó Sião se apresse para sua missão alta cumprir,
Para dizer a todo mundo que Deus é luz,
Que aquele que fez todas as nações não querer Que uma única alma se perde nas sombras.
Publique as boas-novas, noticias de paz,
Boas-novas de Jesus, redenção e liberdade.
(Mary A. Thomson)

TEMOS UMA HISTÓRIA PARA CONTAR ÀS NAÇÕES

Temos uma história para contar às nações Que guiará seus corações para a retidão,
Uma história de verdade e de misericórdia, Uma história de paz e de luz.
A escuridão cederá para uma madrugada,
E a madrugada cederá para a luz do meio-dia, O reino de Cristo chegará à terra,
O Reino de amor e de luz.
(Colin Sterne)

Jn 1:15
E levantaram a Jonas, e o lançaram ao mar. Portanto, eles tomaram Jonas, resignado à sua sorte, e lançaram-no nas temidas águas; instantaneamente o mar parou em sua agitação e em suas ondas raivosas. O sacrifício foi aceito, e Yahweh tornou a intervir e falou de paz às águas turbulentas. A teoria foi comprovada peia experiência. A providência e a soberania divinas novamente cumpriram seus propósitos.
... a cujas ordens o mar irado espumeja.

(Shakespeare, Ant. e Cleópatra)

Conforme com as palavras de Jesus, que acalmaram as águas (ver Lc 8:24). Deus poupa os penitèntes que se entregam à oração, pelo que aqui poupou os inocentes, uma vez que o culpado foi separado deles, No mar estabeleceu-se a “calmaria”, embora até tão recentemente estivesse empolado. O relato bíblico é adornado por Pirke Eliezer (cap. 10, foi. Lc 10:2): Jonas foi arriado por meio de uma corda, e, assim que mergulhou na água, esta cessou em sua turbulência. Eles o puxaram de volta e deixaram-no mergulhar de novo, o que aconteceu por três vezes, até que, mergulhando mais fundo, sua cabeça desapareceu sob as águas. Dessa vez, as águas se aquietaram e não mais se mostraram agitadas.

Jn 1:16

Temeram, pois, estes homens em extremo ao Senhor. Aqueles marinheiros pagãos chegaram a reconhecer o poder e a jurisdição de Yahweh sobre todas as coisas e, em atitude de profundo respeito, ofereceram a Ele um sacrifício, talvez uma oferenda de cereais. Além disso, fizeram votos, cuja natureza não nos foi revelada. Eles não se converteram ao yahwismo, mas pelo menos incorporaram Yahweh em seu panteão. Eles tinham visto uma lição sobre o poder divino, a qual jamais esqueceríam. E novamente aqueles homens contrastaram com o profeta de Israel. Ali estavam eles, adorando Yahweh e fazendo toda a espécie de promessas, sem dúvida relacionadas, de alguma maneira, à pessoa e à dignidade de Deus; mas o desobediente Jonas estava nas águas. Ele havia abandonado Yahweh e, segundo todas as aparências, também fora abandonado por Ele. Podemos estar certos de que a oferenda foi feita em meio a louvores e ações de graça. Mas o infeliz Jonas estava cortado de toda a alegria.

Jn 1:17

Deparou o Senhor um grande peixe. Yahweh, porém, não tinha rompido definitivamente com Seu profeta. Ele nomeou um grande peixe (tradicionaimente uma baleia) para que cuidasse de Jonas. E o grande peixe engoliu o pobre Jonas, aumentando assim a duração da sua vida. No ventre do grande peixe, Jonas podia sobreviver por mais tempo do que dentro da água. Na seção VI da Introdução, relato a história de um Jonas moderno, que ajuda a ilustrar a historicídade do relato do livro de Jonas. “Cada acontecimento da história ocorreu por ordem direta de Deus (Jn 1:2,Jn 1:4,Jn 1:17; Jn 2:3,Jn 2:10; Jn 3:1,Jn 3:2; 4.6-8). Por trás dessa idéia jaz a crença na soberania divina sobre os eventos da vida, de forma que cada um deles está relacionado ao Seu propósito. A palavra e os atos de Deus são os principais fatores determinantes da vida” (James D. Smart, in loc.). Ver no Dicionário o verbete chamado Teísmo.

Três dias e três noites. Isso subentende a intervenção divina, que protegeu a vida do fugitivo. Essa expressão é usada por diversas vezes no Novo Testamento acerca da permanência de Jesus no sepulcro (sheol?), por esse período de tempo. No caso de Jesus, foi parte de três dias e três noites: parte da sexta-feira, todo o sábado, e parte do domingo. Ver Mt 12:40, onde é feita a comparação do caso de Jesus com o caso de Jonas. Foi durante esse prazo que Jesus teve Sua missão de misericórdia no hades (ver I Ped. 3:18-4.6). Ver na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia o verbete chamado Descida de Cristo ao Hades, quanto a essa importante dimensão do ministério de Cristo. Ver também no Dicionário o artigo denominado Três Dias e Noites.

No ventre do peixe. A palavra “peixe” pode designar, aqui, qualquer dos grandes animais existentes no mar. Não há razão alguma em supormos que um peixe “especial” tenha sido criado para a ocasião. O cachalote tem o equipamento necessário para devorar um homem. Nas pinturas cristãs primitivas esse “peixe” é pintado como um dragão do mar, mas por certo isso é incorreto. A palavra hebraica correspondente, dag (grande peixe), não determina que tipo de animal está envolvido, como também não o fez a tradução grega da Septuaginta, ketos. Nos escritos de Homero (como a Odisséia xii.97), essa palavra grega é usada para indicar qualquer peixe grande, incluindo golfinhos e tubarões.


Champlin - Comentários de Jonas Capítulo 1 versículo 14
Não faças cair sobre nós este sangue... inocente:
Conforme Dt 21:8-9; Jr 26:15-16.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jonas Capítulo 1 do versículo 1 até o 17
*

1.1-2.10 O livro do profeta Jonas pode ser dividido em duas partes principais, sendo cada uma delas introduzida pela expressão, “Veio a palavra do SENHOR a Jonas.” A primeira divisão compreende duas seções: o chamado, fuga, e julgamento de Jonas (cap. 1), e o salmo de ação de graças (cap. 2).

* 1.1-17 Esta passagem descreve a resposta desobediente de Jonas à sua comissão como profeta que deveria ir a Nínive, mas não nos diz o motivo de Jonas ter fugido da presença de Deus (que não é revelado até 4.2). Aqui nós presenciamos a interação de Jonas com os marinheiros gentios, que envolve um tema proeminente na segunda divisão do livro — a misericórdia do Senhor aos gentios. Apesar da desobediência de Jonas e de sua hipocrisia, os marinheiros não desprezam o Deus de Jonas, mas vêem nitidamente a mão do Deus de Israel e respondem com adoração. Em contraste com Jonas, os marinheiros gentios são cuidadosos em evitar o pecado pessoal perante Deus (v. 14). O profeta de Deus é julgado, mas os gentios são poupados, um evento que prenuncia a reação dos ninivitas e o cancelamento do juízo sobre eles na segunda divisão do livro.

*

1.1 Veio a palavra do SENHOR a Jonas. Com algumas variações, esse tipo de enunciação é usada outras 112 vezes no Antigo Testamento para descrever a revelação de uma mensagem divina ao profeta.

Jonas, filho de Amitai. O receptor da revelação do Senhor é Jonas (“pomba”), filho de Amitai (“leal” ou “fiel”). Esta designação identifica o profeta como o personagem histórico de 2Rs 14:25, que proclamava que Jeroboão II (793-753 a.C.) iria reaver o território dos sírios ao norte. Compare a mensagem de Jonas ao reino de Jeroboão com as palavras de Amós e Oséias, que profetizaram durante o período do declínio espiritual de Israel na última parte do mesmo século (Introdução. Data e Ocasião).

* 1.2 vai... Nínive. A soberania do Senhor sobre todas as nações está implícita na ordem a Jonas. Ele é o Juiz de toda a terra (Gn 18:25). Nínive, a última capital do Império Assírio, estava localizada no lado leste do Rio Tigre, diretamente oposta à moderna cidade de Mosul no norte do Iraque. O sítio arqueológico tem sido amplamente escavado e ostenta uma longa e rica história.

clama contra ela. Jonas entendia que seu pronunciamento acerca do julgamento pelo Senhor contra o temido e odiado Império Assírio era revogável (4.2, nota). Ele sabia que sua mensagem oferecia oportunidade para o arrependimento.

sua malícia subiu até mim. Na última profecia de Naum (século VII a.C.), a capital assíria, Nínive, é o foco da ira divina e é retratada como a personificação do mal e da crueldade (Na 3:1-7). A máquina de guerra assíria foi responsável por atrocidades cruéis; em 612 a.C., esse mesmo império iria cair vítima de um cruel destruidor.

* 1.3 Társis. A identificação precisa desta Társis é difícil, embora seja freqüentemente identificada como porto de mineração de Tártesso, no sul da Espanha. Algumas vezes, porém, o termo designa o distante litoral mediterrâneo em geral.

da presença do SENHOR. Porque Deus está presente até mesmo “nos confins dos mares” (Sl 139:9), escapar era impossível.

* 1.4 o SENHOR lançou sobre o mar um forte vento. O Deus de Jonas é o Criador e Senhor do mar (Gn 1:10, 21; Êx 14:21; Mc 4:41).

*

1.7 lancemos sortes. O lançar de sortes era uma forma comum de adivinhação no mundo antigo, um método usado para descobrir a vontade dos deuses. Este método de discernir a vontade do verdadeiro Deus não foi proibido no antigo Israel, pois o Senhor governava até mesmo sobre as sortes (Nm 26:55; Js 18:6-10; Ne 10:34; Pv 16:33; At 1:24-26).

* 1.9 Sou hebreu. Ver nota em Gn 14:13. Jonas se identifica em termos étnicos. O termo “hebreu” era usado pelos israelitas para identificar a si mesmos diante da estrangeiros (Gn 40:15; Êx 1:19; 3:18; 10:3).

temo ao SENHOR. Jonas também se identifica em termos religiosos. O Senhor seu Deus não é apenas uma divindade pessoal, familiar, ou nacional. Ele é o Deus supremo e soberano, o Criador da terra e mar.

o Deus do céu. Um título antigo (Gn 24:3, 7) também comumente usado no período persa depois do Exílio (2Cr 36:23; Ed 1:2; Ne 1:4, 5; 2:4).

*

1.17 Deparou o SENHOR. Lit. “O Senhor designou.” A mesma palavra hebraica também ocorre em 4:6-8; em cada ocorrência indica um exemplo surpreendente da soberania de Deus sobre o mundo natural.

um grande peixe. A espécie de baleia ou peixe que engoliu a Jonas não pode ser identificada com segurança. Sugestões incluem a baleia cachalote ou um grande tubarão. O peixe era o instrumento de Deus para resgatar Jonas das profundezas do mar (“o ventre do abismo,” 2.2).

três dias e três noites. Jesus se referiu ao livro de Jonas a fim de comunicar verdades relacionadas com sua própria mensagem e missão (Mt 12:38-41; 16:4; Lc 11:29-32). Ele fala do “sinal do profeta Jonas” não só com referência aos três dias e três noites em que Jonas esteve no peixe (Mt 12:39, 40), mas também com relação à eficácia da pregação de Jonas. Sem contemplar nenhum milagre, os ninivitas reconheceram que a mensagem de Jonas tinha autoridade divina, e assim responderam com arrependimento.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jonas Capítulo 1 do versículo 1 até o 17
JONAS profetizou ao Israel e Assíria em 793-753 a.C.

Ambiente da época: Nínive era a cidade mais importante de Assíria e logo seria a capital do imenso império assírio. Mas Nínive era também uma cidade perversa.

Principal mensagem: Jonás, que aborrecia aos capitalistas e malvados assírios, recebeu um chamado de Deus a advertir aos assírios que lhes chegaria castigo se não se arrependiam.

Importância da mensagem: Jonás não queria ir ao Nínive, e tratou de fugir de Deus. Mas Deus tem formas de nos ensinar a obedecê-lo e segui-lo. Quando Jonás pregou, a cidade se arrependeu e Deus reteve o castigo. Até os mais perversos podem salvar-se se seriamente se arrependem e se voltam para Deus.

Profetas contemporâneos: Joel (853-796?) Amós (760-750)

1:1, 2 Jonás se menciona em 2Rs 14:25. Profetizou em tempos do Jeroboam 2, rei do Israel de 793-753 a.C. Possivelmente era membro dos filhos dos profetas" que se mencionam em relação com o ministério do Eliseu (2Rs 2:3).

Deus disse ao Jonás que pregasse no Nínive, a cidade mais importante de Assíria, um incipiente poder mundial nos dias do Jonás. Em menos de cinqüenta anos, Nínive seria já a capital do vasto império assírio. Jonás não fala muito da maldade do Nínive, mas o profeta Nahum nos oferece maior informação. Diz Nahum que Nínive tinha cansado em pecados como (1) pensar coisas más contra Deus (Na 1:9), (2) explorar ao necessitado (Na 2:12), (3) ser cruel na guerra (Na 2:12-13), (4) adorar ídolos, prostituição e bruxaria (Na 3:4). Deus disse ao Jonás que fora ao Nínive, como oitocentos quilômetros ao nordeste do Israel, a lhes advertir do iminente castigo e a declarar que podiam alcançar misericórdia e perdão se se arrependiam.

1:3 Nínive era uma cidade poderosa e perversa. Desde menino Jonás tinha aprendido a odiar aos assírios e temer suas atrocidades. Aborrecia-os tanto que não queria que recebessem misericórdia de Deus. Jonás temia que se arrependessem (4.2, 3). Sua atitude era representativa da relutância do Israel a falar com outros do amor e a misericórdia de Deus, embora essa era a missão que Deus lhes tinha dado (Gn 12:3). Eles, como Jonás, não queriam que os que não fossem judeus (gentis) obtiveram o favor de Deus.

1:3 Jonás sabia que Deus tinha uma tarefa para ele, mas não queria cumpri-la. Tarsis pode ter sido um dos tantos portos ocidentais de Fenícia. Nínive estava ao este. Jonás tratou de i-lo mais ao oeste possível. Quando Deus nos ordena algo em sua Palavra, às vezes fugimos por temor ou teima, com a desculpa de que Deus nos está pedindo muito. Possivelmente foi temor, ou irritação pela amplitude da misericórdia de Deus, o que fez que Jonás fugisse. Mas a fuga o meteu em problemas piores. Ao final, Jonás entendeu que é melhor fazer o que Deus manda. Mas já tinha tido que pagar um alto preço por fugir. É melhor obedecer de um princípio.

1:4 antes de estabelecer-se na terra prometida, os israelitas tinham sido nômades que foram de lugar em lugar em busca de bom pasto para seu gado. Embora não eram um povo de marinheiros, sua localização nas costas do Mediterrâneo e perto dos vizinhos poderes marítimos de Fenícia e Filistéia lhe permitiu vincular-se muito com navios e marinheiros. A nave em que se embarcou Jonás provavelmente era um navio de carga com coberta.

1:4 A desobediência do Jonás pôs em perigo a vida da tripulação do navio. Temos a gan responsabilidade de obedecer a Palavra de Deus porque nossos pecados e desobediências podem pôr em perigo aos que nos rodeiam.

1.4, 5 Enquanto a tormenta rugia, Jonás dormia sob coberta. Embora estava fugindo de Deus, a consciência não lhe incomodava. Mas o que não nos sintamos culpados não sempre é sinal de que estamos atuando bem. Como a gente pode negar a realidade, não podemos medir a obediência pelo que sentimos. Por isso é importante que nos comparemos com as normas divinas.

1:7 Os tripulantes jogaram sorte para descobrir ao culpado. Deu-lhes resultado, mas solo porque Deus interveio para que Jonás soubesse que não podia fugir dele.

1.9-12 E um não pode procurar o amor de Deus e fugir do ao mesmo tempo. Jonás logo compreendeu que em nenhuma parte podia esconder-se de Deus. Mas antes de que Jonás pudesse voltar para Deus, teve que deixar de ir em sentido contrário. O que lhe pediu Deus que faça? Se quisermos mais do amor e o poder de Deus, temos que estar dispostos a cumprir com as responsabilidades que nos dá. A gente não pode dizer que acredita em Deus se não fazer o que Deus diz (1Jo 2:3-6).

FUGA DO JONAS : Deus disse ao Jonás que fora ao Nínive, a capital do Império Assírio. Muitos dos coterráneos do Jonás sofreram as atrocidades dos cruéis assírios. Ao lugar onde menos queria ir Jonás em uma viagem missionária era ao Nínive. Por isso se foi em outra direção. Tomou um navio no Jope que se dirigia ao Tarsis. Mas Jonás não pôde escapar de Deus.

1:12 Jonás sabia que tinha desobedecido e que a tormenta era por culpa dela, mas não disse nada até que os marinheiros jogaram sorte e a sorte caiu sobre ele (1.7). Então esteve disposto a perder a vida para salvar aos marinheiros, embora não tinha querido fazer o mesmo pela gente do Nínive. Jonás odiava tanto a quão assírios tinha perdido toda perspectiva.

1:13 Ao tratar de salvar a vida ao Jonás, aqueles marinheiros pagãos demonstraram ter mais compaixão que Jonás, porque este não queria anunciar aos ninivitas o castigo que Deus ia impor lhes. Os cristãos devem nos envergonhar cada vez que um incrédulo mostra mais compaixão que nós. Deus quer que nos preocupemos de todas as pessoas, sejam salvas ou não.

1.14-16 Jonás desobedeceu a Deus. Em sua fuga, deteve-se e se submeteu a Deus. Então a tripulação da nave adorou a Deus porque viram que a tormenta amainava. Deus pode utilizar até nossos enganos para que outros lhe conheçam. Pode ser doloroso, mas reconhecer nossos pecados pode ser um tremendo exemplo aos que não conhecem deus. É triste que aqueles marinheiros pagãos fizeram o que a nação do Israel inteira não fez: oraram e prometeram servir a Deus.

1:17 Muitos trataram que dizer que este relato é ficção, mas a Bíblia não o apresenta nem como um sonho nem como uma lenda. Não joguemos a um lado este milagre como se a gente pudesse escolher em que milagre da Bíblia acreditar e em qual não. Uma atitude assim nos levaria a pôr em dúvida qualquer parte da Bíblia e a perder confiança em que a Bíblia é a fidedigna Palavra de Deus. A experiência do Jonás a usou Cristo como ilustração de sua morte e resurreción (Mt 12:39-40).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jonas Capítulo 1 do versículo 1 até o 17
I. a desobediência de Jonas (Ob 1:1)

1 Ora, a palavra do Senhor veio a Jonas, filho de Amitai, dizendo: 2 Levanta-te, ir a Nínive, a grande cidade, e clama contra ela; porque a sua malícia subiu até mim.

O escritor do livro de Jonas diz nada de idade de Jonas quando Deus o chamou, nem das circunstâncias em que foi chamado; estes pormenores não são necessários para a mensagem do livro. Mas ele faz algum coisas crystal clear: (1) Jonas estava convencido de que Deus o havia chamado; (2) ele sabia a quem Deus estava enviando; e (3) ele sabia por que a mensagem era para ser dado. Deus lhe havia dito para clamar contra Nínive; porque a sua malícia subiu até mim.

Muitas vezes acontece, quando Deus chama, que Ele não faz os detalhes da missão conhecida até que sejam necessários. Ele não é como um rei terreno, que deve dar a todos o seu comando desde o início e enviar seu servo fora de sua presença. O soberano divino vai com seu mensageiro, preenchendo os detalhes como eles são necessários. Então Jonas foi ordenado a clamar contra Nínive; mas o texto exato da mensagem parece não ter sido revelado até que ele precisava para entregá-lo (conforme Jn 1:1 sugere duas fraquezas na teologia de Jonas. (1) Ele acreditava que o Senhor para ser uma divindade local. Se ele pudesse, mas chegar fora do território de Israel, ele pensou que poderia libertar-se da chamada onerosa; então ele se levantou para fugir para Társis, da presença do Senhor.

É comum que a teologia de alguém para ser colorido por seus desejos. Em última análise, os homens acreditam essencialmente o que eles querem acreditar. Mas Deus tem uma maneira de bater a teologia de um homem livre do invólucro de erro em que a sua racionalização vestiu-lo. Quando Jonas foi cercado por uma tempestade e um monstro marinho, ele novamente reconhecido Jeová para ser "o Deus do céu, que fez o mar ea terra seca" (v. Jn 1:9 ).

(2) A segunda prova da inexatidão do pensamento teológico de Jonas era o seu aparente idéia de que se pode desobedecer a Deus com impunidade. As circunstâncias que levaram Deus em sua vida logo provou a falsidade dessa noção.

Quando Deus ordenou a Jonas, ele se levantou para fugir ao invés de obedecer. Ele desceu a Jope.

A desobediência a Deus é sempre um curso para baixo. Simbolicamente, isso é visto em experiências de Jonas: (1) que desceu a Jope, (2), ele desceu para o navio (v. Jn 1:5 , (3), ele desceu para o mar) (v. Jn 1:15 , (4) ), ele desceu para o peixe (v. Jn 1:17 ), e (5), ele logo estava nas partes mais baixas da terra (Jn 2:6)

1. The Storm (1: 4-16)

4 Mas o Senhor enviou um grande vento sobre o mar, e houve uma grande tempestade no mar, de modo que o navio estava a ser quebrado. 5 Então os marinheiros tiveram medo, e clamavam cada um ao seu deus; e lançavam as cargas, que estavam no navio no mar, para iluminá-lo a eles. Jonas, porém, descera ao íntimo do navio; e ele se deitou, e estava dormindo. 6 O mestre do navio veio a ele, e disse-lhe. Que tens, ó tu que dormes? levanta-te, clama ao teu Deus, se é que Deus se lembre de nós, para que não pereçamos. 7 E dizia cada um ao seu companheiro: Vinde, e lancemos sortes, para que saibamos por que causa este mal em cima de nós. . E lançaram sortes, e a sorte caiu sobre Jn 8:1 ), e maldade entre os ninivitas continuou desmarcada. Mas, para a misericórdia do Senhor, todos esses e próprio Jonas teria sido perdida.

Jonas sabia que o desastre comum tinha golpeado por causa de sua desobediência pessoal (v. Jn 1:12 ), mas tão de mau gosto foi a tarefa que Deus lhe havia designado para fazer que ele preferia morrer a si mesmo se humilhar e obedecer. Leve-me para cima, e lançou-me frente para o mar, ele aconselhou os homens que perguntou como eles podem desviar a ira de Jeová.

Relutância dos marinheiros para dar cumprimento à directiva de Jonas ilustra o fato embaraçoso que os pagãos às vezes mostram maior respeito por seus semelhantes do que "o povo de Deus." Assim como Jonas esteve disposto a deixar uma cidade populosa ser destruído, por isso muitos "cristãos, "em desobediência ao espírito de amor, e em desprezo para o comando direto de Cristo, reter tanto o pão físico e espiritual de milhões de seus semelhantes. Como resultado, muitos aniquilará nesta vida, e as almas de milhões morrerão para sempre.

2. A Fish (Jn 1:17)

17 E o Senhor preparou um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e Jonas esteve no ventre do peixe três dias e três noites.

Assim como o mar recebeu Jonas, o Senhor, em misericórdia, teve um grande peixe, esperando para engoli-lo.

A deglutição de Jonas era por meios naturais; sua preservação por três dias e noites foi um raro tipo de milagre. No entanto, aqueles que acreditam no Deus da Bíblia não duvidar da possibilidade de tal milagre.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Jonas Capítulo 1 do versículo 1 até o 17
I. Resignação — a lição da paciência de Deus (1)

Jonas, em vez de ir para Nínive, cor-reu na direção oposta. Ele fugiu "da presença do Senhor", o que signifi-ca que deixou sua função de profe-ta. Ele sabia que não poderia fugir da presença do Senhor (SI 139:7ss), porém podia renunciar ao seu cha-mado e parar de pregar. Ele tornou- se um profeta desobediente.

  • Sua desobediência originou-se de muitas causas
  • Primeiro, ele tinha a atitude erra-da em relação à vontade de Deus e pensava que esse chamado era algo difícil e perigoso. Ele teve a atitude errada em relação ao teste-munho, pois achou que podia "ligar e desligar" seu testemunho quando quisesse e não percebeu que, inde-pendentemente de onde estivesse, ele testemunhava a favor do Senhor, ou contra ele. Jonas também tinha a postura errada em relação aos seus inimigos: ele queria vê-los arruina-dos.

  • Sua desobediência seguiu um caminho descendente
  • Desceu até Jope, embarcou em um navio, foi lançado no mar e foi tra-gado por um grande peixe. A deso-bediência sempre leva ao declínio. Todavia, observe que, com frequên-cia, as coisas parecem trabalhar a favor do crente desobediente, pois o navio estava esperando por ele, e ele tinha o dinheiro para comprar a passagem. Ele estava tão em paz que conseguiu até dormir em meio à tempestade!

  • Sua desobediência teve conseqüências trágicas
  • Ele perde a voz de Deus, pois ago-ra o Senhor tem de falar com ele por intermédio de uma tempestade. Ele perdeu sua energia espiritual e adormeceu no porão do navio. Ele perdeu o poder na oração e até a vontade de orar. Os pagãos oravam, mas Jonas dormia. Ele perdeu, para sempre, seu testemunho e sua in-fluência para os homens do navio, porque foi a causa da tempestade. Ele também quase perdeu a vida. O Senhor foi muito paciente e longâ- nimo com ele.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Jonas Capítulo 1 do versículo 1 até o 17
    1.1 Jonas, filho de Amitai. Este profeta viveu em Samaria durante o reinado de Jeroboão II (782-753 a.C.) quando Israel ainda não percebia que a Assíria estava prestes a destruí-la (cf.Jl 7:10, que mostra a tentativa de Amós em dar-lhe o alarme).

    1.2 Nínive. Capital do império assírio (Gn 10:12), ao nordeste da Palestina. Jonas tinha que pregar contra os seus pecados, que eram tão grandes, que exigiam a intervenção divina (o modo de dizer isto é "subiram até Deus”, embora seja óbvio que Deus sempre veja tudo).

    1.3 Társis. Provavelmente uma cidade que ficava no sul da Espanha, de onde os fenícios traziam o metal que ali se refinava, em troca de outras mercadorias. A fuga de Jonas tinha por finalidade escapar de uma incumbência difícil, e, talvez, evitar a conversão e a preservação daquela nação que seria uma ameaça para Israel. Jope era realmente o porto marítimo mais acessível a Judá e a Israel; de lá, Jonas pretendia ir ao lugar mais afastado de Nínive que ele conhecia.

    1.7 Lancemos sortes. Para se lançar sortes, pequenas pedras nas quais se escrevia alguma coisa eram colocadas em um recipiente, sacudidas juntas, para então se tirar uma delas, que seria a resposta certa. Há vários exemplos do lançar sortes na narrativa do Antigo Testamento: Lv 16:8; Js 18:6; 1Sm 14:42; Nu 10:34. Na Bíblia, este ato foi ligado à oração da fé, como se vê no último relato sobre o assunto, em At 1:23-44. Hoje não há mais necessidade de se lançar sortes, pois os crentes têm a Bíblia e o Espírito do Senhor para guiá-los.

    1.9 Temo ao Senhor. A Bíblia fala de dois tipos de temor:
    1) Há o medo dos homens e das coisas, demonstrado pelos marinheiros no v. 10;
    2) Há o temor do Senhor, que é a piedade, o respeito para com as coisas eternas, que traz consigo o ódio ao mal, Sl 19:9; Pv 1:7; Pv 8:13. Este temor foi demonstrado por Jonas de uma maneira bem imperfeita, por causa da sua desobediência (v. 3) e seu descontentamento (4:10-11).

    1.12 Por minha causa. Jonas, a estai altura, já sabia que a sua desobediência era a causa do problema (conforme v. 4 com He 12:6, He 12:11).

    1.14 E não faças cair sobre nós este sangue. Os homens estavam pedindo a Deus que não os culpasse pela morte de Jonas, ao lançá-lo ao mar. Fizeste como te aprouve. Conforme Sl 115:3.

    1.17 Deparou... um grande peixe. Deus havia preparado um meio de restaurar Jonas à vida, e levá-lo a cumprir sua missão. Note-se que não era uma baleia (que não é um peixe, mas sim um mamífero, e que aliás não tem garganta de tamanho suficiente para tragar um homem). Este foi um dos muitos milagres que sempre acompanharam a interferência divina na história humana, e das quais a mensagem bíblica está repleta; foi mencionado pelo Senhor Jesus Cristo e por Ele interpretado (Mt 12:39, Mt 12:40).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Jonas Capítulo 1 do versículo 1 até o 17
    I. CAPÍTULO 1: O Senhor SALVA MARINHEIROS PAGÃOS DA MORTE NA TEMPESTADE
    v. 1. A palavra do Senhor veio-, sete dos Doze Profetas começam dessa forma (Oséias, Joel, Miquéias, Sofonias, Ageu, Zacarias). Jonas, filho de Amitai-. identifica Jonas como a personagem histórica de 2Rs 14:25 que profetizou misericórdia para Israel (conforme v. 26), profecia que se cumpriu no reinado de Jero-boão II (c. 793-753 a.C.). Jonas = pomba; Amitai = verdade. O uso da terceira pessoa na narrativa significa que o próprio Jonas não precisa ser necessariamente o autor, embora as informações, pressupondo a historicidade, tenham vindo obrigatoriamente do próprio Jonas. v. 2. Vá [a] Nínive: outros profetas denunciaram nações estrangeiras de uma distância segura. Se a proclamação fosse meramente predição, poderia ter sido feita igualmente bem a partir da Galiléia. O fato de que Jonas tinha de ir à real situação em Nínive e anunciar a destruição dos seus habitantes só poderia significar que Deus desejava dar-lhes homem”. Jesus havia reivindicado poder e glória, mas os seus inimigos propositadamente destruíram o seu prestígio e lhe tomaram a credibilidade por meio da humilhante desgraça da crucificação. Jesus é de fato maior do que Jonas na sua disposição de perder prestígio e de ser mal interpretado como um impostor. E nada menos do que o sinal do profeta Jonas, de ressurreição factual da morte, era necessário para que se tornasse novamente um Príncipe e Salvador digno de crédito.

    a oportunidade de arrependimento e redenção (J. H. Hertz).

    grande cidade-. Nínive estava situada à margem leste do rio Tigre, perto da atual Mossul. As ruínas são marcadas pelas colinas chamadas Kuyunjik e Nabi Yunus (profeta Jonas) que atualmente são habitadas e não foram escavadas ainda apesar de ocultarem o palácio de Esar-Hadom. Nínive foi uma das quatro cidades fundadas por Ninrode, ou Assur, depois de deixar a Babilônia (aqui provavelmente temos uma alusão às palavras “a grande cidade” de Gn 10:11,12). Na época do reinado de Tiglate-Pileser I (1114-1076 a.C.), foi estabelecida como um palácio alternativo a Assur e Calá. Senaqueribe reconstruiu e fortificou a cidade de forma intensa e abrangente como última capital da Assíria (c. 705 a.C.). v. 3. Társis: um lugar rico em prata, ferro, estanho e chumbo (Ez 27:12; Jr 10:9). O termo provavelmente significa “lugar de fundição”. Os navios de Társis eram barcos fenícios carregando metais fundidos para os portos fenícios de Jope, Tiro etc. Társis poderia ser qualquer colônia fenícia do Mediterrâneo Ocidental rica em depósitos de metais.

    Tartesso na Espanha ou Sardenha são possibilidades. Ir a Nínive significava 800 quilômetros para nordeste através do deserto. Ir a Társis significava mais Dt 3:0 quilômetros para o oeste (conforme “na direção oposta”, GNB). fugiu: missionários muitas vezes têm vontade de fugir. Até Jeremias pensou em silenciar a palavra de Deus (Jr 20:9). Elias quis desistir (1Rs 19:3,1Rs 19:4).

    Por que Jonas fugiu? Veja as razões que Jonas dá em 4.2. Entre as sugestões, estão:
    (1)    Medo de ir a uma cidade hostil e cruel.

    (2)    Os rabinos sugeriram que Jonas previu que o arrependimento de Nínive refletiria de forma adversa sobre os israelitas, que, apesar de muitas advertências proféticas, não tinham se arrependido. Ele não estava disposto a aceitar a misericórdia sendo concedida ao inimigo de Israel, porque uma Nínive perdoada poderia cair sobre o indefeso Israel como o “bastão da minha ira [da ira de Deus]” (Is 10:5). “Você precisaria ser francês, ou russo, que três vezes e duas vezes, respectivamente, viram durante sua vida a violência com que a Alemanha dilacerou as entranhas de seu país, para entender completamente como um homem como Jonas deve ter pensado acerca da Assíria. Três vezes, ao menos, a ameaça havia chegado perto, três vezes o sopro quente da destruição havia sido sentido, três vezes a ameaça tinha se voltado para outros” (Ellison).

    (3)    Ele estava com medo da perda de prestígio, como de um falso profeta cujas palavras não se cumpririam.

    da presença do Senhor: conforme Gn 3:8; 4:16; Êx 33:14; 2Rs 13:23; 2Rs 24:20; Sl 51:11; Sl 95:2Sl 139:7; Is 64:1-23. O Senhor pode nos expulsar da sua presença, ou o homem, como Jonas, pode tentar fugir dela. Isso não precisa significar que Jonas pensava a respeito da presença de Deus como presença cultual localizada somente em Israel (conforme v. 9 e NBCR). A idéia de Deus ter só uma influência local de fato existe (1Rs 20:28; 2Rs 5:17), mas Amós, contemporâneo de Jonas, ensina a autoridade mais ampla do Senhor para julgar as nações (Jl 1:3,Jl 1:6,Jl 1:9,Jl 1:11,Jl 1:13). Jonas, o profeta de ótima reputação em virtude de sua profecia cumprida em relação às fronteiras restabelecidas de Israel, agora tenta abandonar o seu chamado e renunciar à sua comissão. De forma experimental, ele está tentando fugir do Senhor (mas v. 2,4) e fugindo especialmente do palco dramático em que Deus está realizando os seus propósitos e juízos. Jope: importante porto do Mediterrâneo, em que mais tarde Pedro recebeu ordem para visitar o gentio Comélio (At 10:5). encontrou um navio [...] Depois de pagar a passagem: recursos na mão e um navio oportuno não devem ser considerados necessariamente direção circunstancial! A interferência divina poderia ter levado Jonas a ter um acidente, a não encontrar um leito no navio ou não ter dinheiro suficiente para a passagem. Por que o Senhor, que obstruiu Balaão para não profetizar contra Israel (Nu 22:22ss), permitiu que Jonas prosseguisse no caminho da desobediência? Deus não força o homem manipulando-o como a um fantoche; antes, ele molda a experiência de vida de Jonas para produzir nele o consentimento da sua vontade em direção ao que Deus decidiu. Em cada ocasião, o homem pode se recusar a seguir (Ellul, p. 24). Jonas precisava

    (1)    aprender a lição do poder e da onipresença de Deus;
    (2)    aprender que o caminho da desobediência é desconfortável, passando pela tempestade e pelo estômago de um peixe;
    (3)    ser engolido pelo “peixe”, que certamente era algo significativo não somente para o distante futuro em relação à ressurreição de Jesus, mas era em Sl um “sinal” possivelmente para os ninivitas e certamente para Israel.
    v. 4. tempestade: a LXX traz klydõ«, vagalhão, rebentação. Essa não era uma demonstração despropositada do poder do Senhor sobre os elementos, nem mesmo para dobrar o inflexível Jonas, mas para lhe dar um sentimento de preocupação pelos marinheiros e, assim, pelos ninivitas. v. 5. marinheiros: heb. mallãhtm, “marujos” (conforme Ez 27:9, 29). tinha desrído ao porão-, ao compartimento de carga do navio. O heb. sephinãh provavelmente representa a terminologia náutica fenícia, mas está relacionado ao verbo heb. sãphan, “cobrir”.

    Os israelitas, embora vivessem não muito longe da costa, eram essencialmente um povo do interior sem muita intimidade com o mar (a experiência marítima é mencionada somente em Jonas, no Sl 107:0 e em Ez 27, que também está associado à cidade de Tiro dos fenícios). Com o vento uivante e a terrível rebentação, não é de admirar que o desgastado profeta tenha descido ao porão e estivesse dormindo profundamente (sofrendo com o choque cultural!), v. 6. 0 capitão-, essa é a única ocorrência de um capitão de navio no ATOS. Como o único profeta da Ga-liléia, podemos esperar que Jonas use algumas palavras que poderiam ser peculiares ao dialeto do Reino do Norte. Também devemos esperar que, visto que os judeus não eram um povo acostumado com o mar, uma série de termos náuticos e oceanográficos tenham sido tomados por empréstimo dos marinheiros fenícios que faziam parte da tripulação do navio de Társis com quem Jonas teve contato, e de fato foi isso que ocorreu. seu deus...: heb. ’elõhim, que está em concordância com a palavra comum dos pagãos (v. Kidner).

    v. 9. Eu sou hebreu: o epíteto “hebreu” praticamente nunca ocorre no ATOS, a não ser em narrativas do período mais antigo, e aí principalmente na boca de um estrangeiro falando dos israelitas (Gn 39:14,17; Êx 2:61Sm 4:6,1Sm 4:9) ou de um israelita que quer se identificar para estrangeiros (Gn 40:50; Êx 3.18; 5:3) (John Bright, History of Israel, p. 84). do Senhor, o Deus dos céus: os fenícios adoravam “o senhor (ba‘al) do céu”, e, nas circunstâncias em que Jonas estava, quem teria dado uma resposta mais sensata e mais compreensível à pergunta dos marinheiros? Portanto, a expressão não é necessariamente um título pós-exílico de data posterior (conforme Gn 24:3,7Dt 4:39), embora tenha sido usada em Daniel na presença de reis que adoravam a outros deuses. Teoricamente, Jonas acreditava no reinado onipresente de Deus, mas não experimentalmente e psicologicamente, como ele estava descobrindo naquele momento, v. 10. O que foi que você fez? Não é uma pergunta, mas uma exclamação de horror. Jonas evidentemente já lhes contou antes a respeito da sua fuga, e vamos encontrar exemplos posteriores da forma de administrar as palavras no sentido de suprir informações necessárias que foram omitidas anteriormente.

    v. Yl. joguem-me no mar. isso era suicídio? Remorso por fazê-los sofrer? Morte substitutiva? Por que há tanta certeza de que a tempestade vai se acalmar quando ele for jogado no mar? A bordo do navio, Jonas viu os “estrangeiros” como pessoas. O profeta e os seus inimigos naturais experimentaram a sua humanidade comum sobre o navio que se contorcia e estava a ponto de se quebrar. Jonas não somente sente o parentesco dos gentios com ele mesmo, mas a suscetibilidade e abertura deles para o conhecimento do seu Deus (G. A. Smith). Tudo de que ele tentou fugir e, assim, evitar, está acontecendo diante dos seus olhos, e pela sua própria mediação ele vê os pagãos se voltando para o temor do Senhor, v. 13. de volta à terra: os navios do mundo antigo navegavam perto da costa, mantendo-se à vista da margem, se esforçaram ao máximo: os homens tentam demonstrar a sua preocupação pela vida de Jonas ao tentar evitar sacrificá-lo. O clímax é atingido não quando Jonas sente a sua humanidade comum com os pagãos (o Senhor está ensinando algo a Jonas) nem quando ele descobre o temor deles pelo seu Deus, mas quando, a fim de garantir a eles a misericórdia poupadora de Deus, ele oferece a sua própria vida [...], portanto, Deus ainda nos força a aceitar nova luz e a realizar tarefas estranhas (G. A. Smith). Deus “torna concreta para ele a situação da outra pessoa. Agora isso é digno de consideração: Jonas não queria levar a salvação a Nínive. Ele tem de levar a salvação aos homens no navio. Quer goste quer não, Jonas não pode escapar do significado do seu nome.

    Ele é a ‘pomba’ ” (Ellul, p. 34). v. 14,15. não nos deixes...', com uma oração nos lábios, eles jogam Jonas no mar. Os homens pensavam que estavam sacrificando Jonas para salvarem a Sl mesmos. Certamente uma vida foi dada no lugar de muitas. Compare essa decisão serena de Jonas de ser o bode expiatório com a declaração de Moisés: “risca-me do teu livro que escreveste” (Ex 32:32). O mar se acalma de forma miraculosa (conforme Mt 8:23Mt 8:27). Jonas os salvou humanamente e materialmente; eles não se afogarão por culpa dele. Mas ele também os salva espiritualmente (Ellison). v. 16. adoraram o Senhor com temor, oferecendo-lhe sacrifícios-, a repetição (no heb.) do nome do Deus da aliança deixa claro que os sacrifícios não foram feitos ao deus do mar, mas ao Deus de Jonas, Javé (conforme Kidner).

    v. 17. um grande peixe-, heb. dãg gãdôl, LXX kêtos (“mostro marinho”). Os hebreus não eram um povo muito acostumado ao mar, e não podemos esperar distinções biológicas do século XXL Até pessoas modernas às vezes descrevem mamíferos que respiram, como por exemplo as toninhas, como sendo peixes grandes. A ausência da palavra “baleia” é um acidente da tradução para as línguas ocidentais, como inglês e português, e não uma questão de inspiração bíblica. A palavra dãg (“peixe”) incluía moluscos, crustáceos e até mesmo focas (e eventualmente também mamíferos que respiram). No NT, o grego kêtos é traduzido na 5A (também RV e RSV) por “baleia”, mas “monstro marinho” é zoologicamente menos específico (aqui na NVI: grande peixe). O único lugar de se encontrar um depósito renovável de oxigênio debaixo das ondas espumantes do mar é a faringe de um mamífero que respira (um cetáceo). Falando em termos zoológicos, um homem engolido por um peixe iria se afogar no peixe tão rapidamente quanto na água do mar. Parece haver poucas razões para se criarem dificuldades para o cético, e não se resolve o debate ao fazer a concessão (como todo cristão deve fazer) ao fato de que o Senhor poderia, se quisesse, manter vivo de forma miraculosa um homem dentro de um peixe que extrai o oxigênio da água, se, de fato, as palavras das Escrituras inspiradas são igualmente aceitáveis para um mamífero marinho que extrai o oxigênio do ar e para um peixe estritamente definido. As baleias existem em dois grupos principais: as que se alimentam de plâncton, com um esôfago estreito, incapaz de engolir um ser humano (Spermaceti), e as grandes baleias dentadas (Odontoceti), que comem lulas gigantes e grandes focas, e são capazes, portanto, de engolir (e digerir) um homem. Ocasionalmente, são citados casos de homens que foram resgatados pouco depois de terem caído do barco no mar, estando os homens ainda vivos na presa da baleia. No entanto, uma investigação por meio de Lloyds do capitão do “Estrela do Oriente” desacreditou a história de marinheiro contada por James Bartley (Expository Times, xvii, 1905-1906, p. 521; xviii, 1906-1907, p. 239).

    O milagre então é um milagre de crono-metragem, assim que o Senhor enviou a criatura marinha para engolir Jonas, pois, se não fosse isso, ele teria se afogado no mar. Embora o fato da ocorrência possa ser questionado, não há razão científica para insistir em que esse evento muito raro não possa ter acontecido. No entanto, não podemos estar “tão obcecados por aquilo que está acontecendo dentro da baleia e assim perdermos de vista o drama dentro de Jonas” (Gaebelein).
    Por que Jonas foi engolido pelo grande peixe?
    (1)    Para salvá-lo do afogamento.
    (2)    Para disciplinar o profeta.
    (3)    Para proporcionar uma prefiguração da morte e ressurreição daquele que é maior do que Jonas e que também veio da Galiléia.
    (4)    Como uma parábola encenada (muito semelhante à triste experiência matrimonial de Oséias que se tornou típica do juízo do Senhor sobre o seu povo adúltero e também da separação dele desse povo) do fato de Israel ser engolido pela Babilônia e depois ser vomitado (“Nabucodonosor [...] como uma serpente nos engoliu” [heb. tanmn\ [Jr

    41.34] e “[Eu] o farei vomitar o que engoliu” [Jr 51:44]). Aceitar esse significado típico não significa negar que o milagre de fato ocorreu. Deve-se observar, no entanto, que a palavra para “serpente” em Jeremias é traduzida de diversas formas por “dragão”, “monstro marinho” etc. (George Gansdale, Animais of Biblelands, 1970, v. “Whale”, p. 137, “Dragon”, p. 252).

    Qual era o estado psicológico de Jonas? Ele estava dando a sua vida pelos marinheiros e esperava morrer afogado. Alguns comentaristas argumentam que ele de fato morreu afogado e foi depois ressuscitado. Jonas pode bem ter perdido a consciência, mas sem mais evidências bíblicas a discussão continua um tanto acadêmica.

    três dias e três noites: conforme Mt 12:40. Desorientado nesse tenebroso confinamento, Jonas deve ter sido incapaz de medir o tempo. A linguagem no caso da ressurreição de Jesus mostra que isso é uma expressão para representar um dia inteiro e porções de dias adjacentes, i.e., não mais do que 36 horas. Observe Dn 6:1,Dn 6:2: “Venham, voltemos para o Senhor. Ele nos despedaçou, mas nos trará cura [...] Depois de dois dias ele nos dará vida novamente; ao terceiro dia nos restaurará, para que vivamos em sua presença”. Essas palavras de um profeta contemporâneo de Jonas certamente tinham de significar alguma coisa para os seus dias, como também precisam encontrar o seu cumprimento maior na morte e ressurreição do Senhor Jesus.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Jonas Capítulo 1 do versículo 4 até o 14

    C. Uma Tempestade no Mar. Jn 1:4-14.

    Considerando que no Mar Mediterrâneo oriental as tempestades só costumam ocorrer no fim do outono, os marinheiros deviam estar pensando que tinham tempo suficiente para alcançar Társis sem perigo (cons, viagem de Paulo a Roma séculos mas tarde, Atos 27). Esta tempestade foi fora de época, enviada pelo Senhor com propósito especial.


    1) Dormindo na Tempestade. Jn 1:4-6.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Jonas Capítulo 1 do versículo 4 até o 17
    II. A FUGA DE JONAS E A PERSEGUIÇÃO DE JEOVÁJo 1:4-43). Assim também foi a experiência de Jonas.

    O relato do navio a ponto de naufragar é gráfico e realista- o violento temporal, os marinheiros (5; lit., "sais") de muitas raças e religiões, seu pânico, o excitado interrogatório de Jonas, a relutância dos marinheiros em tomar a providência extrema sugerida pelo profeta, os marinheiros a remar freneticamente. A Septuaginta adiciona o detalhe que foi o ronco de Jonas, a dormir nos lugares do porão (5; lit., "partes internas da coberta inferior") que atraiu a atenção do mestre do navio para o suspeito viajante.

    >Jn 1:10

    O comportamento de Jonas é contrastado com o comportamento dos marinheiros pagãos. Estes estavam possuídos, de forte senso de obrigação religiosa e se admiravam da temeridade de Jonas, que fugia da presença de seu Deus (10). Mostraram-se escrupulosos quando parecia inevitável que Jonas fosse lançado ao mar; e quando o mar finalmente se acalmou, demonstraram temor apropriado para com Jeová (16).

    Não obstante, esse incidente claramente mostra que Jonas não era um covarde. Ele se mostrava comparativamente calmo e equilibrado. Professou sua fé e sua culpa deliberadamente, e de igual modo deliberado preferiu afogar-se para que outros não viessem a perecer por sua causa. Não há dúvida que ele considerava sua morte iminente como castigo de Jeová. A comparação do comportamento do Jonas com os dos personagens da At 27 e Mc 4:35-41 (e paralelos) prova ser instrutiva.

    >Jn 1:17

    Deparou pois o Senhor um grande peixe (17). Note-se que o único lugar onde é empregado o termo "baleia" (e mesmo assim não em todas as versões) é em Mt 12:40, onde a palavra grega assim traduzida significa "enorme peixe". G. C. Aalders (The Problem of the Book of Jonah) salienta que há certo número de enormes criaturas marinhas, capazes de tragar um homem adulto de forma bastante fácil e se refere a um caso real mencionado no Princeton Theological Review (1927). Esse peixe talvez tenha sido o "cachalote", que de fato é encontrado no Mediterrâneo, e que não tem a garganta estreita da verdadeira baleia, a qual, de qualquer modo, não é encontrada naquelas águas. A informação que Jonas ficou aprisionado no ventre do peixe por três dias e três noites (17), se sua intenção foi ser aceita literalmente, provavelmente não foi suprida pelo próprio Jonas, o qual, mesmo que tivesse mantido a consciência durante todo o tempo, dificilmente teria tido meios de marcar a passagem dos dias. Portanto, esse período deve ter sido calculado à base da informação suprida pelos marinheiros. Por outro lado, três dias e três noites pode ser apenas uma expressão aproximada para um período mais curto de tempo (cfr. Jo 3:3 e Js 2:16). A adição de três noites não empresta necessariamente exatidão à expressão, e sabemos que algures a expressão "depois de três dias" é equivalente a "ao terceiro dia". Cfr. as referências do Novo Testamento sobre a duração do sepultamento de Jesus (por exemplo, 1Co 15:4). Mt 12:40 mostra que "três dias e três noites" era expressão considerada então como suficientemente exata para denotar um período de não mais de trinta e seis horas.


    Dicionário

    Ah

    interjeição Exprime alegria, tristeza, dor; compaixão: ah, como sofro!
    Exprime alegria, admiração, beleza: ah, que dia mais lindo!
    Exprime impaciência, aborrecimento, raiva: ah, como você é irritante!
    Repetida uma vez, exprime surpresa ou ironia: ah! ah! Finalmente entendeu!
    Repetida duas ou mais vezes, indica uma gargalhada: ah! ah! ah! como é engraçado!
    [Símbolo] Representação de Ampére-hora, unidade da intensidade de uma corrente elétrica.
    Etimologia (origem da palavra ah). Do latim ah.

    Aprouve

    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de aprazer

    a·pra·zer |ê| |ê| -
    (a- + prazer)
    verbo intransitivo

    1. Agradar, ser aprazível.

    2. Dar gosto.

    verbo pronominal

    3. Contentar-se, sentir-se satisfeito.


    Ver também dúvida linguística: aprazer / aprouver.

    Causa

    substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
    O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
    O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
    [Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
    [Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
    Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
    Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.

    motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.

    A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15


    Clamar

    verbo transitivo direto e transitivo indireto Pedir insistentemente; rogar: os fiéis clamavam graças; clamavam aos santos por milagres.
    Fazer exigências urgentes; instar: a multidão clamava por direitos trabalhistas.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Exclamar em voz alta; bradar: clamou que deixassem de brigar; o povo clamava por justiça.
    Reclamar com convicção ou em voz alta; protestar: o réu clamou contra a pena.
    Etimologia (origem da palavra clamar). Do latim clamare.

    Clamar
    1) Gritar (Gn 4:10)

    2) Implorar (Sl 130:1). 3 Exigir (Is 59:4).

    Como

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Homem

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

    Inocente

    A etimologia ensina que essa palavra vem do latim innocens, inofensivo, formada do prefixo in, que designa negação e nocens, mau, criminoso. É, portanto, aquele que é bom, não ofende, não tem culpa no cartório. Numa acepção mais sutil, é a criatura que simplesmente desconhece o mal, o estado da criança de menos de 7 anos, a idade da razão, segundo a doutrina católica. Inocente é o indivíduo ingênuo, às vezes até pobre de espírito, de notória indigência intelectual.

    inocente adj. .M e f. 1. Que não é culpado. 2. Que não causa mal; inofensivo. 3. Isento de malícia. 4. Singelo, ingênuo. 5. Idiota, imbecil. S. .M e f. Pessoa que tem inocência.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Perecer

    verbo intransitivo Perder da vida; morrer de maneira repentina ou violenta; falecer: pela vida, as esperanças perecem.
    Chegar ao fim ou acabar; extinguir-se: seus sonhos pereceram.
    Etimologia (origem da palavra perecer). A palavra perecer deriva do latim periscere, talvez pelo espanhol “perecer”.

    Perecer
    1) Morrer (Sl 2:12; Jo 3:16).


    2) Acabar (8:13).


    3) Ser destruído (2Pe 3:6).


    Rogar

    verbo Pedir insistentemente e demonstrando humildade; suplicar: rogou que a desculpassem; rogava pelo amigo doente; rogava à santa por um milagre.
    verbo bitransitivo Insistir com perseverança; exortar: os filhos rogavam ao pai que parasse com o castigo.
    Gramática Verbo de múltiplas regências.
    Etimologia (origem da palavra rogar). Do latim rogare.

    Rogar Pedir com insistência (Mt 9:38).

    Sangue

    Sangue Símbolo da vida. Os sacrifícios do Antigo Testamento exigiam, na maior parte, o derramamento de sangue (Lv 17:10-14; Dt 12:15-16); também seu aproveitamento — incluindo animais não dessangrados — era proibido aos israelitas, mas não aos gentios que viviam entre eles (Dt 12:16-24; 14,21). A expressão carne e sangue refere-se ao ser humano em sua condição terrena (Mt 16:17). O sangue de Jesus — derramado pela humanidade (Mt 26:28; Mc 14:24; Lc 22:20) — é o fundamento sobre o qual se obtém o perdão dos pecados.

    L. Morris, The Cross...; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...


    Sangue
    1) Líquido que circula no coração, artérias e veias, contendo em si a vida (Gn 9:4)

    2) Morte violenta (Mt 27:24-25) , na cruz (Rm 5:9); (Cl 1:20);
    v. NTLH).

    3) Morte espiritual (At 18:6); 20.26;
    v. NTLH).

    [...] é, provavelmente, o veículo da vida e, assim sendo, concebe-se que o corpo espiritual carregue consigo elementos vitais. [...]
    Referencia: WYLM, A• O rosário de coral: romance baseado na fenomenologia psíquica• Trad• de Manuel Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - pt• 2


    Aparece pela primeira vez mencionado no caso do assassinato de Abel (Gn 4:10). Comer carne com sangue era coisa proibida (Gn 9:4), e essa proibição foi de um modo especial estabelecida na Lei (Lv 17:10-12), e tratada pela igreja cristã (At 15:20-29). o derramamento de sangue no sacrifício era ato freqüente no ritual hebraico. o uso de sangue na Páscoa (Êx 12:7-13) era o mais significativo destes atos, pondo o fato em relação com a obra de Jesus. Em Hb 9:10 são os antigos sacrifícios contrapostos ao ‘único sacrifício pelos pecados’, oferecidos por Jesus. Noutros lugares trata-se de um modo particular do sangue derramado na cruz do Calvário (e.g. Rm 5:9Ef 1:7Cl 1:20 – 1 Pe 1.19 – 1 Jo 1:7Ap 1:5). o termo sangue tem um certo número de significações secundárias. ‘Carne e sangue’ significa a natureza humana, contrastando com o corpo espiritual dado aos crentes 1Co 15:50) ou quer dizer a humanidade em contraste com Deus (Gl 1:16). A causa ‘entre caso e caso de homicídio’ (Dt 17:8) envolvia pena capital, se o caso estava satisfatoriamente averiguado.

    substantivo masculino Líquido viscoso e vermelho que, através das artérias e das veias, circula pelo organismo animal, coordenado e impulsionado pelo coração.
    Por Extensão Seiva; sumo ou líquido que, num vegetal, circula no interior do seu organismo.
    Figurado Família; quem compartilha a mesma descendência ou hereditariedade.
    Figurado A existência; a ação de permanecer vivo: deram o sangue pela causa!
    Figurado Vigor; energia, força e vitalidade: a empresa contratou sangue novo.
    Figurado Violência; excesso de confrontos físicos; em que há morte: só se via sangue naquele espetáculo.
    Por Extensão Menstruação; eliminação mensal de sangue proveniente do útero.
    [Teologia] A natureza, contrapondo-se à graça.
    Etimologia (origem da palavra sangue). Do latim sanguen.inis.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Vida

    substantivo feminino Conjunto dos hábitos e costumes de alguém; maneira de viver: tinha uma vida de milionário.
    Reunião daquilo que diferencia um corpo vivo do morto: encontrou o acidentado sem vida; a planta amanheceu sem vida.
    O que define um organismo do seu nascimento até a morte: a vida dos animais.
    Por Extensão Tempo que um ser existe, entre o seu nascimento e a sua morte; existência: já tinha alguns anos de vida.
    Por Extensão Fase específica dentro dessa existência: vida adulta.
    Figurado Tempo de duração de alguma coisa: a vida de um carro.
    Por Extensão Reunião dos seres caracterizados tendo em conta sua espécie, ambiente, época: vida terrestre; vida marítima.
    Figurado Aquilo que dá vigor ou sentido à existência de alguém; espírito: a música é minha vida!
    Reunião dos fatos e acontecimentos mais relevantes na existência de alguém; biografia: descrevia a vida do cantor.
    O que uma pessoa faz para sobreviver: precisava trabalhar para ganhar a vida.
    Figurado O que se realiza; prática: vida rural.
    Etimologia (origem da palavra vida). Do latim vita.ae.

    [...] A vida humana é, pois, cópia davida espiritual; nela se nos deparam emponto pequeno todas as peripécias daoutra. Ora, se na vida terrena muitasvezes escolhemos duras provas, visandoa posição mais elevada, porque não ha-veria o Espírito, que enxerga mais lon-ge que o corpo e para quem a vidacorporal é apenas incidente de curtaduração, de escolher uma existênciaárdua e laboriosa, desde que o conduzaà felicidade eterna? [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 266

    A vida vem de Deus e pertence a Deus,pois a vida é a presença de Deus emtoda parte.Deus criou a vida de tal forma que tudonela caminhará dentro da Lei deEvolução.O Pai não criou nada para ficar na es-tagnação eterna.A vida, em essência, é evolução. [...
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    V A vida é uma demonstração palmar de que o homem vem ao mundo com responsabilidades inatas; logo, a alma humana em quem se faz efetiva tal responsabilidade é preexistente à sua união com o corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 17

    [...] é um dom da bondade infinita [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] é uma aventura maravilhosa, através de muitas existências aqui e alhures.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 16

    [...] É o conjunto de princípios que resistem à morte.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    A vida é uma grande realização de solidariedade humana.
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] o conjunto das funções que distinguem os corpos organizados dos corpos inorgânicos. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] É a Criação... [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

    A vida é uma idéia; é a idéia do resultado comum, ao qual estão associados e disciplinados todos os elementos anatômicos; é a idéia da harmonia que resulta do seu concerto, da ordem que reina em suas ações.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

    A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    Cada vida terrena [...] é a resultante de um imenso passado de trabalho e de provações.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18

    [...] é um cadinho fecundo, de onde deves [o Espírito] sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] é uma vibração imensa que enche o Universo e cujo foco está em Deus.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    A vida é o bem maior que nos concede o Criador para o auto-aperfeiçoamento espiritual e somente o risco desse bem pode tornar admissível o sacrifício de uma vida que se inicia em favor de outra já plenamente adaptada à dimensão material e, por isso mesmo, em plena vigência da assunção dos seus compromissos para com a família e com a sociedade.
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 6

    [...] é um depósito sagrado e nós não podemos dispor de bens que nos não pertencem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    A vida sem virtudes é lento suicídio, ao passo que, enobrecida pelo cumprimento do dever, santificada pelo amor universal, é o instrumento mais precioso do Espírito para o seu aperfeiçoamento indefinido.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    A vida é um sonho penoso, / Do qual nos desperta a morte.
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 2

    [...] é uma força organizadora, que pode contrariar a tendência da matéria à V V desorganização. É uma força organizadora e pensante, que integra a matéria e a organiza, visto que, sem ela, toda matéria fica desorganizada.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] é um turbilhão contínuo, cuja diretiva, por mais complexa que seja, permanece constante. [...] (66, t. 2, cap.
    1) [...] é uma força física inconsciente, organizadora e conservadora do corpo.
    Referencia: FRANCINI, Walter• Doutor Esperanto: o romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional• Com cartaprefácio do Dr• Mário Graciotti, da Academia Paulista de Letras• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - 1a narrativa

    Considerada a vida uma sublime concessão de Deus, que se apresenta no corpo e fora dele, preexistindo-o e sobrevivendo-o, poder-se-á melhor enfrentar os desafios existenciais e as dificuldades que surgem, quando na busca da auto-iluminação. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

    [...] é uma sinfonia de bênçãos aguardando teus apontamentos e comentários.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46

    [...] é uma grande tecelã e nas suas malhas ajusta os sentimentos ao império da ordem, para que o equilíbrio governe todas as ações entre as criaturas.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 2, cap• 9

    [...] é grande fortuna para quem deve progredir.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 7

    Vidas são experiências que se aglutinam, formando páginas de realidade.
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pról•

    A vida física é oportunidade purificadora, da qual, em regra, ninguém consegue eximir-se. Bênção divina, flui e reflui, facultando aprimoramento e libertação.
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 1

    [...] é o hálito do Pai Celeste que a tudo vitaliza e sustenta...
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    A vida terrena é um relâmpago que brilha por momentos no ambiente proceloso deste orbe, e logo se extingue para se reacender perenemente nas paragens siderais.
    Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - L• 1, Na pista da verdade

    [...] a nossa vida é um tesouro divino, que nos foi confiado para cumprir uma missão terrena [...].
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 1

    [...] a vida humana é uma série ininterrupta de refregas e de desilusões...
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 22

    [...] a vida humana é uma intérmina cadeia, uma corrente que se compõe de muitos elos, cada qual terminando no sepulcro, para de novo se soldar em ulterior encarnação até que o Espírito adquira elevadas faculdades, ou atinja a perfeição.
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

    Vida e morte, uma só coisa, / Verdade de toda gente: / A vida é a flor que desponta / Onde a morte é uma semente.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 173

    [...] Em suas evoluções, a vida nada mais é que a manifestação cada vez mais completa do Espírito. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    A vida, portanto, como efeito decorrente de um agente (princípio vital) sobre a matéria (fluido cósmico), tem, por V sustentação, a matéria e o princípio vital em estado de interação ativa, de forma contínua. Decorrente da mesma fonte original – pois reside no fluido magnético animal, que, por sua vez, não é outro senão o fluido vital – tem, contudo, a condição peculiar de veicular o contato com o princípio espiritual.
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    [...] é amor e serviço, com Deus. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

    A vida é a mais bela sinfonia de amor e luz que o Divino Poder organizou.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    Não vivi, pois a vida é o sentimento / De tudo o que nos toca em sofrimento / Ou exalta no prazer. [...] (185, Nova[...] é um combate insano e dolorido / Que temos de vencer. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum

    [...] A vida é mesmo ingente aprendizado, / Onde o aluno, por vez desavisado, / Tem sempre ensanchas de recomeçar [...].
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Renovação

    A vida humana não é um conjunto de artifícios. É escola da alma para a realidade maior.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mostremos o Mestre em nós

    [...] é a manifestação da vontade de Deus: vida é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas. A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    [...] é a harmonia dos movimentos, resultante das trocas incessantes no seio da natureza visível e invisível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    A vida em si é conjunto divino de experiências. Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 22

    [...] é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 68

    A vida é sempre a iluminada escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    A vida é essência divina [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

    A vida por toda parte / É todo um hino de amor, / Serve a nuvem, serve o vale, / Serve o monte, serve a flor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

    Lembrai-vos de que a vida é a eternidade em ascensão [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    A oportunidade sagrada é a vida. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é um campo divino, onde a infância é a germinação da Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é a gloriosa manifestação de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    V V A vida é máquina divina da qual todos os seres são peças importantes e a cooperação é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é um câmbio divino do amor, em que nos alimentamos, uns aos outros, na ternura e na dedicação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Patrimônio da criação e divindade de todas as coisas, é a vida a vibração luminosa que se estende pelo infinito, dentro de sua grandeza e de seu sublime mistério.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é caminho em que nos cabe marchar para a frente, é sobretudo traçada pela Divina Sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é uma escola e cada criatura, dentro dela, deve dar a própria lição. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

    [...] é um grande livro sem letras, em que as lições são as nossas próprias experiências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A vida é uma corrente sagrada de elos perfeitos que vai do campo subatômico até Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Notícias

    A vida não é trepidação de nervos, a corrida armamentista ou a tortura de contínua defesa. É expansão da alma e crescimento do homem interior, que se não coadunam com a arte de matar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Apreciações

    A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é um jogo de circunstâncias que todo espírito deve entrosar para o bem, no mecanismo do seu destino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Lembre-se de que a vida e o tempo são concessões de Deus diretamente a você, e, acima de qualquer angústia ou provação, a vida e o tempo responderão a você com a bênção da luz ou com a experiência da sombra, como você quiser.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 39

    [...] é o carro triunfante do progresso, avançando sobre as rodas do tempo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é a verdade, mostrando-te como és.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritos transviados

    A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contato com o serviço de que necessitais para ascensão justa. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus Cristo!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

    [...] é uma longa caminhada para a vitória que hoje não podemos compreender. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial

    V Todavia, é preciso lembrar que a vida é permanente renovação, propelindo-nos a entender que o cultivo da bondade incessante é o recurso eficaz contra o assédio de toda influência perniciosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Tentação e remédio

    [...] é um cântico de trabalho e criação incessantes. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 24

    [...] é aprimoramento incessante, até o dia da perfeição [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    [...] toda a vida, no fundo, é processo mental em manifestação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23

    A vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com a influenciação recípro ca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Jonas 1: 14 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Então clamaram ao SENHOR, e disseram: Ó, ó SENHOR, nós Te rogamos, que não pereçamos por causa da vida deste homem, e que não ponhas sobre nós o sangue inocente; porque Tu, ó SENHOR, fizeste como Te aprouve.
    Jonas 1: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    760 a.C.
    H1818
    dâm
    דָּם
    sangue
    (of the blood)
    Substantivo
    H2088
    zeh
    זֶה
    Esse
    (This)
    Pronome
    H2654
    châphêts
    חָפֵץ
    comprazer-se em, ter prazer em, desejar, estar contente com
    (he had delight)
    Verbo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H376
    ʼîysh
    אִישׁ
    homem
    (out of man)
    Substantivo
    H408
    ʼal
    אַל
    não
    (not)
    Advérbio
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4994
    nâʼ
    נָא
    agora
    (now)
    Interjeição
    H5315
    nephesh
    נֶפֶשׁ
    alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    (that has)
    Substantivo
    H5355
    nâqîy
    נָקִי
    limpo, livre de, isento, claro, inocente
    (released)
    Adjetivo
    H5414
    nâthan
    נָתַן
    E definir
    (And set)
    Verbo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H577
    ʼânnâʼ
    אָנָּא
    Eu rezo / oro
    (I pray)
    Interjeição
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6
    ʼâbad
    אָבַד
    perecer, desvanecer, extraviar-se, ser destruído
    (is destroyed)
    Verbo
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H7121
    qârâʼ
    קָרָא
    E liguei
    (And called)
    Verbo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H859
    ʼattâh
    אַתָּה
    você / vocês
    (you)
    Pronome


    דָּם


    (H1818)
    dâm (dawm)

    01818 דם dam

    procedente de 1826 (veja 119), grego 184 Ακελδαμα; DITAT - 436; n m

    1. sangue
      1. referindo-se ao vinho (fig.)

    זֶה


    (H2088)
    zeh (zeh)

    02088 זה zeh

    uma palavra primitiva; DITAT - 528; pron demons

    1. este, esta, isto, aqui, qual, este...aquele, esta...esta outra, tal
      1. (sozinho)
        1. este, esta, isto
        2. este...aquele, esta...esta outra, outra, outro
      2. (aposto ao subst)
        1. este, esta, isto
      3. (como predicado)
        1. este, esta, isto, tal
      4. (encliticamente)
        1. então
        2. quem, a quem
        3. como agora, o que agora
        4. o que agora
        5. pelo que
        6. eis aqui
        7. imediatamente
        8. agora, agora mesmo
      5. (poético)
        1. onde, qual, aqueles que
      6. (com prefixos)
        1. neste (lugar), então
        2. nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
        3. assim e assim
        4. como segue, coisas tais como estes, de acordo com, com efeito da mesma maneira, assim e assim
        5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
        6. por este motivo
        7. Apesar disso, qual, donde, como

    חָפֵץ


    (H2654)
    châphêts (khaw-fates')

    02654 חפץ chaphets

    uma raiz primitiva; DITAT - 712,713; v

    1. comprazer-se em, ter prazer em, desejar, estar contente com
      1. (Qal)
        1. referindo-se aos homens
          1. ter prazer em, comprazer-se em
          2. deleitar, desejar, estar alegre em fazer
        2. referindo-se a Deus
          1. ter prazer em, comprazer-se em
          2. estar contente em fazer
    2. mover, curvar
      1. (Qal) curvar

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    אִישׁ


    (H376)
    ʼîysh (eesh)

    0376 איש ’iysh

    forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

    1. homem
      1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
      2. marido
      3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
      4. servo
      5. criatura humana
      6. campeão
      7. homem grande
    2. alguém
    3. cada (adjetivo)

    אַל


    (H408)
    ʼal (al)

    0408 אל ’al

    uma partícula negativa [ligada a 3808]; DITAT - 90; adv neg

    1. não, nem, nem mesmo, nada (como desejo ou preferência)
      1. não!, por favor não! (com um verbo)
      2. não deixe acontecer (com um verbo subentendido)
      3. não (com substantivo)
      4. nada (como substantivo)

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    נָא


    (H4994)
    nâʼ (naw)

    04994 נא na’

    uma partícula primitiva de incitamento e súplica, que pode ser traduzida como: “Eu rogo”, “agora”, ou “então”, grego 5614 ωσαννα; DITAT - 1269; part

    1. Eu rogo (nós rogamos), agora, por favor
      1. usado em súplica ou exortação

    נֶפֶשׁ


    (H5315)
    nephesh (neh'-fesh)

    05315 נפש nephesh

    procedente de 5314; DITAT - 1395a; n f

    1. alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
      1. aquele que respira, a substância ou ser que respira, alma, o ser interior do homem
      2. ser vivo
      3. ser vivo (com vida no sangue)
      4. o próprio homem, ser, pessoa ou indivíduo
      5. lugar dos apetites
      6. lugar das emoções e paixões
      7. atividade da mente
        1. duvidoso
      8. atividade da vontade
        1. ambíguo
      9. atividade do caráter
        1. duvidoso

    נָקִי


    (H5355)
    nâqîy (naw-kee')

    05355 נקי naqiy ou נקיא naqiy’ (Jl 3:19; Jo 1:14)

    procedente de 5352; DITAT - 1412a,1412b; adj

    1. limpo, livre de, isento, claro, inocente
      1. livre de culpa, limpo, inocente
      2. livre de punição
      3. livre ou isento de obrigações
    2. inocente

    נָתַן


    (H5414)
    nâthan (naw-than')

    05414 נתן nathan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

    1. dar, pôr, estabelecer
      1. (Qal)
        1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
        2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
        3. fazer, constituir
      2. (Nifal)
        1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
        2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
      3. (Hofal)
        1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
        2. ser colocado sobre

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    אָנָּא


    (H577)
    ʼânnâʼ (awn-naw')

    0577 אנא ’anna’ ou אנה ’annah

    aparentemente uma forma contrata de 160 e 4994; DITAT - 122; interj

    1. ah! eu te suplico! nós te suplicamos! Por favor! (particípio de tratamento normalmente seguido pelo verbo no imperativo)

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    אָבַד


    (H6)
    ʼâbad (aw-bad')

    06 אבד ’abad

    uma raiz primitiva; DITAT - 2; v

    1. perecer, desvanecer, extraviar-se, ser destruído
      1. (Qal)
        1. perecer, morrer, ser exterminado
        2. perecer, desaparecer (fig.)
        3. ser perdido, extraviado
      2. (Piel)
        1. destruir, matar, causar perecer, entregar (como perdido), exterminar
        2. exterminar, eliminar, causar desaparecer, (fig.)
        3. causar extraviar-se, perder
      3. (Hifil)
        1. destruir, matar, exterminar
          1. referente ao juízo divino
        2. nome de reis (fig.)

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    קָרָא


    (H7121)
    qârâʼ (kaw-raw')

    07121 קרא qara’

    uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

    1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
      1. (Qal)
        1. chamar, gritar, emitir um som alto
        2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
        3. proclamar
        4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
        5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
        6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
      2. (Nifal)
        1. chamar-se
        2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
      3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אַתָּה


    (H859)
    ʼattâh (at-taw')

    0859 אתה ’attah ou (forma contrata) את ’atta ou את ’ath feminino (irregular) algumas vezes אתי ’attiy plural masculino אתם ’attem feminino אתן ’atten ou אתנה ’attenah ou אתנה ’attennah

    um pronome primitivo da segunda pessoa; DITAT - 189; pron pess

    1. tu (segunda pess. sing. masc.)