Enciclopédia de Naum 3:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

na 3: 10

Versão Versículo
ARA Todavia, ela foi levada ao exílio, foi para o cativeiro; também os seus filhos foram despedaçados nas esquinas de todas as ruas; sobre os seus nobres lançaram sortes, e todos os seus grandes foram presos com grilhões.
ARC Todavia ela foi levada, foi para o cativeiro: também os seus filhos foram despedaçados no topo de todas as ruas, e sobre os seus nobres lançaram sortes, e todos os seus grandes foram presos com grilhões.
TB Todavia, foi levada cativa e se foi para o exílio; os seus pequeninos também foram despedaçados nas esquinas de todas as ruas; sobre os nobres dela deitaram sortes, e todos os seus grandes foram presos em grilhões.
HSB גַּם־ הִ֗יא לַגֹּלָה֙ הָלְכָ֣ה בַשֶּׁ֔בִי גַּ֧ם עֹלָלֶ֛יהָ יְרֻטְּשׁ֖וּ בְּרֹ֣אשׁ כָּל־ חוּצ֑וֹת וְעַל־ נִכְבַּדֶּ֙יהָ֙ יַדּ֣וּ גוֹרָ֔ל וְכָל־ גְּדוֹלֶ֖יהָ רֻתְּק֥וּ בַזִּקִּֽים׃
BKJ Todavia foi levada em cativeiro; seus jovens filhos também foram despedaçados nas esquinas de todas as ruas; e lançaram sorte sobre os seus homens nobres, e todos os seus grandes homens foram acorrentados.
LTT Todavia foi levada para o exílio- em- cativeiro, foi para o cativeiro; também os seus filhos foram despedaçados nas entradas de todas as ruas, e sobre os seus nobres lançaram sortes, e todos os seus grandes homens foram presos com grilhões.
BJ2 Pois também ela foi para o exílio, em cativeiro; suas crianças foram esmagadas nas esquinas de todas as ruas; sobre seus nobres lançaram a sorte, todos os seus grandes foram presos em grilhões.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Naum 3:10

II Reis 8:12 Então, disse Hazael: Por que chora meu senhor? E ele disse: Porque sei o mal que hás de fazer aos filhos de Israel; porás fogo às suas fortalezas, e os seus jovens matarás à espada, e os seus meninos despedaçarás, e as suas pejadas fenderás.
Salmos 33:16 Não há rei que se salve com a grandeza de um exército, nem o homem valente se livra pela muita força.
Salmos 137:8 Ah! Filha da Babilônia, que vais ser assolada! Feliz aquele que te retribuir consoante nos fizeste a nós!
Isaías 13:6 Uivai, porque o dia do Senhor está perto; vem do Todo-Poderoso como assolação.
Isaías 13:16 E suas crianças serão despedaçadas perante os seus olhos; as suas casas serão saqueadas, e a mulher de cada um, violada.
Isaías 20:4 assim o rei da Assíria levará em cativeiro os presos do Egito e os exilados da Etiópia, tanto moços como velhos, nus, e descalços, e com as nádegas descobertas, para vergonha do Egito.
Lamentações de Jeremias 2:19 Levanta-te, clama de noite no princípio das vigílias; derrama o teu coração como águas diante da face do Senhor; levanta a ele as tuas mãos, pela vida de teus filhinhos, que desfalecem de fome à entrada de todas as ruas. Rexe.
Lamentações de Jeremias 4:1 Como se escureceu o ouro! Como se mudou o ouro fino e bom! Como estão espalhadas as pedras do santuário ao canto de todas as ruas! Bete.
Oséias 13:16 Samaria virá a ser deserta, porque se rebelou contra o seu Deus; cairão à espada, seus filhos serão despedaçados, e as suas mulheres grávidas serão abertas pelo meio.
Joel 3:3 E lançaram a sorte sobre o meu povo, e deram um menino por uma meretriz, e venderam uma menina por vinho, para beberem.
Amós 1:13 Assim diz o Senhor: Por três transgressões dos filhos de Amom e por quatro, não retirarei o castigo, porque fenderam as grávidas de Gileade, para dilatarem os seus termos.
Obadias 1:11 No dia em que estiveste em frente dele, no dia em que os forasteiros levavam cativo o seu exército, e os estranhos entravam pelas suas portas, e lançavam sortes sobre Jerusalém, tu mesmo eras um deles.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
SEÇÃO III

DEUS DESTRUIRÁ O MAL

Naum 3:1-19

No capítulo 3, a descrição veemente da queda da cidade oferece uma explicação racional dos motivos de ter sido necessária.

A. A MALDADE DE NÍNIVE, 3:1-4

Nínive é condenada por três razões: saque, destrutibilidade (i.e., propensão para ma-tar e destruir) e má influência. Os assírios estavam entre os povos mais cruéis da histó-ria. As crônicas de Assurbanipal II (885-860 a.C.) narram suas próprias atrocidades:

Esfolei todos os homens importantes (da cidade de Suru) que tinham se revol-tado, e revesti o pilar com a pele deles; alguns eu emparedei no pilar, outros empalei no pilar em estacas e uns prendi com estacas em volta do pilar; muitos, já na fron-teira de minha terra, esfolei e estendi a pele pelos muros; e cortei os membros dos oficiais, dos oficiais do rei, que tinham se rebelado. Levei Aiababa para Nínive. [...]

[...] No meio da grande montanha, matei-os, com o sangue tingi de vermelho a montanha, que ficou como lã vermelha, e com o que restou deles manchei as valas e precipícios das montanhas.1

É por isso que Naum disse que Nínive era cidade ensangüentada (1). Ela despo-jara outras nações de sua riqueza e saqueara muitas cidades para mostrar que "da presa não há fim!" (ECA).

O versículo 3 refere-se ao hábito cruel de cortar as cabeças dos cativos e amontoá-las com outros corpos em frente das portas da cidade. Lemos da crônica do rei: "Formei um pilar dos vivos e das cabeças bem em frente da porta da cidade e empalei 700 homens em estacas. [...] Os jovens e suas donzelas queimei em fogueiras". 2

A profecia personifica Nínive como a mui graciosa meretriz (4), que atrai suas vítimas à ruína mediante exibições de poder e propostas aparentemente favoráveis. Ao atenderem seus encantos, caem presas de sua ganância. O que ela não tomava pela força roubava por malefícios (engano).

  1. A OPOSIÇÃO DE DEUS À MALDADE, 3:5-7

A metáfora da meretriz continua nestes versículos. A condenação descrita diz res-peito à prática de expor ao olhar público a mulher condenada de impudência (cf. Ez 16:37-39; Os 2:3). Descobrirei (5) significa despir, retirar aquilo que cobria, aquilo que servia de coberta. Ao julgar que Nínive fez o papel de meretriz, a cidade tinha de sofrer o destino de ser exibida em desgraça. Ninguém sentirá dó; pelo contrário, as nações se alegrarão por causa de sua destruição.

  1. A INEVITABILIDADE DA DERROTA DO MAL, 3:8-13

A própria Assíria, sob o reinado de Assurbanipal, tinha derrotado a populosa cidade de Nô-Amom ("Tebas", a capital egípcia, cf. BV; NTLH; NVI). Desta forma, suas frontei-ras chegaram até ao mais extremo limite sul do mundo habitado. Por que esta metrópole foi mencionada? Primeiramente, porque também fora uma importantíssima cidade; e em segundo lugar, porque Naum talvez achasse que dependia do rio Nilo para sua defe-sa, da mesma forma que Nínive confiava no Tigre. O Nilo, como outros grandes rios da Bíblia, é chamado o mar (8).

O relato de Assurbanipal fala da queda de Tebas: "A cidade inteira [...] minhas mãos capturaram — prata, ouro, pedras preciosas, todo o conteúdo do palácio, tudo que havia [...], [roupas] coloridas, tecidos, cavalos e pessoas, homens e mulheres".3

O país da Etiópia (9) e do Egito estavam estreitamente relacionados, junto com outros ajudadores que aumentaram o poder militar de Tebas. Contudo, Eaton tem razão em observar que "Naum não considera a queda de Tebas prova da força assíria, mas sim da fragilidade de todo o império humano. Em última análise, esta cidade caíra porque Deus decretara seu fim".4

O versículo 11 descreve o choque que o ataque do invasor causou na cidade: "Nínive, você também vai ficar bêbada e vai andar atrapalhada, à procura de fugir do inimigo" (NTLH).

Todas as tuas fortalezas (12) referem-se às fortificações periféricas, que caíram como figos temporãos nas mãos dos invasores em sua marcha rumo ao centro da cidade.

Não nos esqueçamos de que Naum não escrevia a história de acontecimentos passa-dos, mas predizia uma crise iminente. Embora não fosse seu propósito fazer predição deta-lhada, é notável a exatidão dos acontecimentos em comparação com suas descrições. Os defensores da cidade lutaram desesperadamente. Mas, apesar da defesa corajosa que fize-ram, eram tão fracos quanto mulheres (13) diante do ataque violento. Naum destaca novamente que, quando Deus julga, os homens não têm forças para se opor ao julgamento.

D. O CANTO FÚNEBRE, 3:14-19

Pela última vez, Naum dedica a atenção ao ataque. Novamente lança suas críticas violentas e mordazes contra a cidade condenada. Retrocede às mesmas formas verbais que antes, ao dar instruções concisas e pungentes no preparo do destino inevitável.

Primeiramente, exorta-os a tirar águas para o cerco (14). Certos arqueólogos ad-vogam que a água do rio Khoser era controlada por uma grande represa fora da cidade, que proporcionava um meio de controle de inundação e um reservatório. Este era contido por uma magnífica represa dupla com paredes de rio volumosas. Os arqueólogos acha-ram nas ruínas vestígios das comportas ou eclusas da represa original. 'Neste ponto, é possível que Naum previsse que os invasores fechariam estas comportas, a fim de corta-rem o abastecimento de água para a cidade, visto que a do rio Tigre era poluída.

O profeta os convoca a fazer tijolos para consertar as fortificações estraçalhadas. Re-para o forno para os ladrilhos é mais bem traduzido por "pega na fôrma para os tijolos" (ECA). Mas esta preparação para nada servirá. O fogo (15) e a espada prevalecerão. De fato, a cidade foi arrasada pelo fogo, como atestam as escavações. De acordo com a tradi-ção, o rei Sardanapalo, ao reconhecer seu destino, mandou queimá-lo vivo no palácio.' Enquanto a cidade era destruída pelas chamas, os habitantes foram mortos à espada.

A multidão dos assírios, tão numerosa quanto gafanhotos, não amenizará a des-truição, mas como uma praga de gafanhotos será aniquilada. A destruição é considerada completa, o silêncio da morte reina, a cidade está devastada. As palavras da Crônica Babilônica em seus restos fragmentados contam a história final e escrevem um epitáfio adequado para a grande cidade de Nínive:

  1. [No décimo quarto ano], o rei de Akkod reuniu seu exército [...] os homens (?) do rei de Umnan-Mandu para combater o rei de Akkod.
  2. [...] eles batalharam uns contra os outros.
  3. O rei de Akkod [...] e [Ciaxa]res [...] ele fez atravessar
  4. Pela margem do Tigre eles marcharam [...] contra Ní[nive] [...] eles [...]
  5. Do mês de sivã ao mês de ab três batalhas (?) [...]
  6. Atacaram violentamente a cidade e no mês de ab, [o dia... em que a cidade foi capturada], [...] fizeram um grande [massacre] dos [homens] mais importantes.
  7. Naquela época, Sinshanishkun, rei da Assíria [...]
  8. O espólio da cidade; uma quantidade muito maior que o país que eles saquea-ram, e [tornaram] a cidade num montículo e numa ruína] [...]

Mas os registros da história dificilmente são mais exatos que a visão inspirada de Naum. Confira os versículos 18:19 traduzidos por Moffatt:

Assíria, os teus governantes estão dormindo,

Os teus soberanos tiram uma soneca na morte! O teu povo foi espalhado por todos os montes,

Não há ninguém que o reúna.

Tu foste despedaçada sem cura, ferida de morte.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 5 até o 19

A Queda de Nínive (Naum 3:5-19)

Na 3:5

Eis que eu estou contra ti, diz o Senhor dos Exércitos. Os crimes de Nínive clamavam por vingança, e a espada de Yahweh já estava levantada. O Senhor era contrário àquele horrendo lugar e a seus intermináveis deboches e violência (vs. Na 3:5). Yahweh é Sabaote, o Senhor dos Exércitos que tem poder de cumprir Suas ameaças e, no caso da Assíria, Deus usaria as espadas dos medos e persas. As saias de Nínive seriam levantadas até acima de sua cabeça, o que significa que eia se envergonharia por causa de suas devastações. A figura, naturalmente, vem do ato de expor a prostituta com propósitos sexuais. As nações olharão com curiosidade e horror quando a prostituta for “violentada" (se essa é uma figura possível!). Eles veríam a dama dos encantamentos e das traições envergonhada. Conforme uma sorte similar da Babilônia (ver Isa. 47:1-3) e de Jerusalém (ver Ez 16:37). A prostituta havia feitos com que outros se envergonhassem e se sentissem desgraçados, mas agora chegara a vez da Assíria. Ela seria sujeitada a todas as formas de desgraças, que se seguem no vs. Na 3:6. Ver também Jr 13:22.

Na 3:6

Lançarei sobre ti imundícias, tratar-te-ei com desprezo. Excrementos humanos seriam lançados sobre a prostituta, em um ato de total desconsideração de qualquer valor que, porventura, ela pudesse ter. Ela seria desprezada por seus atormentadores. Seria um espetáculo para outros verem o ridículo da aparência de sua pessoa, do que se ririam. “Jogarei sujeira sobre ti, e farei de ti uma tola. As pessoas te verão e te desprezarão” (NCV). A palavra hebraica siqqus (imundicia) pode ser usada para indicar qualquer coisa detestável, incluindo os ídolos (ver Dt 29:17; Jr 4:1; Ez 20:7,Ez 20:8). “A glória de Nínive seria reduzida a imundicia” (Elliott E. Johnson, in loc.).

Na 3:7

Há de ser que todos os que te virem, fugirão de ti. Os que olhassem para o triste quadro da prostituta aviltada e perseguida fugiríam para escapar de semelhante sorte (King James Version); eles retrocederão de desgosto (Revised Standard Version) e uivarão, não por simpatia, pois quem não se alegraria diante da queda de Nínive? mas, sim, em temor e terror diante de tão grande tragédia. Seria inútil buscar lamentadores e confortadores para ela. Ninguém seria tão hipócrita a ponto de fingir simpatia pela queda da grande meretriz. Antes, ela fora atraente, mas agora era uma massa horrenda, uma massa de ferimentos e úlceras putrefactas. Quem haveria de querê-la agora? “Nínive estava em ruínas. Quem choraria por ela? Nínive, não posso encontrar ninguém que te console” (NCV)

Na 3:8

És tu melhor do que Nô-Amom...? Os assírios conquistaram a cidade egípcia de Tebas (ver a respeito no Dicionário) em 663 A. C„ e muitas atrocidades foram cometidas ali. A queda daquela cidade fora predita pelos profetas de Israel (ver Jr 46:25 e Ez 30:14,Ez 30:16). O nome hebraico para essa cidade era (o que algumas traduções — como a nossa versão portuguesa — retêm aqui). Era chamada No-Amum (cidade do deus Amum). A moderna cidade de Carnaque assinala o antigo local. Essa cidade fica a cerca de 645 km ao sul da cidade do Cairo. Fora edificada em ambas as margens do rio Nilo, mas principalmente na margem ocidental. Havia algo ao seu derredor, o rio, fossos e canais, pelo que tinha uma proteção natural. As águas eram uma espécie de muraiha em volta. No entanto, ela caiu; e, por semelhante modo, Nínive também cairia, pelo que não era melhor do que aquele lugar.

Na 3:9

Etiópia e Egito eram a sua força. Naum, o profeta, prossegue com seus comentários sobre Tebas, aquele forte e poderoso lugar que experimentou uma queda, a despeito de suas vantagens. Além de sua “proteção de água” (vs. Na 3:8), ela contava com o apoio de alguns aliados poderosos. Tebas era a mais proeminente cidade de Cuxe, região do alto rio Nilo, que corresponde ao moderno sul do Egito, ao Sudão e ao norte da Etiópia. Povos daqueles lugares apoiavam Tebas na guerra ou na paz. Outro aliado era Pute, algumas vezes identificado com a Líbia. Mas a menção de ambos esses lugares aqui favorece uma localização de Puta nas costas marítimas do mar Vermelho, tão ao sul quanto a moderna Somália. Os líbios habitavam o território que ficava ao sul, ao norte, a leste e a oeste dessa cidade, pelo que ela era circundada por ajudadores. Ver sobre os lugares geográficos mencionados neste versículo em artigos separados, no Dicionário. Porém, a despeito de seus ajudadores e das situações favoráveis, os assírios não tiveram dificuldade em derrotar a cidade, em 663 A. C., sob a liderança de Assurbanipal. Por semelhante modo, a aòominação dos medos e persas pôs fim a Nínive e à Assíria, porquanto os assírios tinham chegado ao fim de sua trajetória na história. Eles tinham de abrir espaço para os próximos tiranos, que haveriam de exibir-se no palco da história por algum tempo.

Na 3:10

Todavia ela foi levada ao exílio. Os assírios cometeram muitas atrocidades em Tebas, Os poucos sobreviventes foram levados cativos para serem usados como animais em campos de trabalho forçado. As criancinhas foram despedaçadas pelas mãos sem dó dos captores. Os anciãos foram lançados nas ruas e pisados. Seus poderosos guerreiros, seus capitães e generais foram atados com correntes, escarnecidos e levados para serem executados ou para serem reduzidos à escravidão. Tebas era uma cidade forte, mas isso não impediu que sofresse toda aquela brutalidade. Tebas era uma cidade gloriosa, mas há tempo em que o orgulho e o heroísmo humanos chegam ao fim. As práricas horrendas mencionadas neste versículo eram o “esporte” dos exércitos antigos, comuns à maioria das nações do oriente próximo e médio da época. As matanças modernas são mais tecnológicas, porém não menos bárbaras, e isso significa que as coisas não mudaram muito. Israel era culpado dos mesmos tipos de crimes quando tinha o poder do tempo a seu lado. Conforme Os 10:14; Os 13:16; Sl 137:9; Is 13:16,Is 13:18. A atroz Assíria tinha de ser tratada com atrocidade.

Lançaram sortes. Os melhores e mais fortes homens de Tebas foram divididos entre os captores pelo lançamento de sortes. Eles se tornariam escravos nos melhores lugares, embora alguns poucos fossem forçados a servir no exército assírio. Cf, Jl 3:3.

Na 3:11

Também tu, Nínive, serás embriagada, e te esconderás. Chegamos agora à parte “e tu” da passagem. Todas aquelas coisas temíveis que a Assíria tinha acumulado sobre outros seriam acumuladas sobre ela. Nínive giraria como um bêbado, quando os golpes de Yahweh a atingissem na cabeça, deixando-a estonteada. E ela tentaria em vão fugir de seus inimigos. Ela sentiria o medo que tinha provocado em outros povos; sentiria a dor que tinha infligido contra outros. A Lex Talionis (retribuição conforme a gravidade dos crimes cometidos) seria a sorte dela. A Lei Moral da Colheita segundo a Semeadura atingiría a Assíria. Ver sobre esses dois títulos no Dicionário. “Quanto à metáfora de um homem embriagado para descrever quem ficara embriagado por causa do castigo do Senhor, cf. Sl 60:3 e Jr 25:16,Jr 25:17" (Charles L. Taylor, Jr, in loc.). Talvez a bebedeira literal dos habitantes da cidade tenha ajudado os atacantes a cumprir seu desígnio, como se deu também no caso do infeliz Belsazar (ver Dan. 5).

Na 3:12

Todas as tuas fortalezas são como figueiras com figos temporãos. Nínive era uma cidade fortalecida ao extremo, mas na hora do teste suas fortificações não seriam melhores do que figos que com facilidade caem de uma área quando seus ramos são sacudidos. Os figos cairiam diretamente na boca daqueles que sacudiram os ramos da figueira; por semelhante modo, aquela cidade iníqua seria reduzida a uma fruta doce pelos medos e babilônios. Os “figos” cairiam com bem pouco esforço porque um poderoso inimigo era quem sacudiría a figueira. A Assíria foi avassalada por um poder superior. “As defesas de Nínive sucumbiríam fácil e rapidamente diante dos atacantes. Foi isso que realmente aconteceu, em 612 A. C.” (Elliott E. Johnson, in loc.). Conforme Is 28:4 e Ap 6:1. “Os primeiros figos a amadurecer, quando realmente amadureciam, caem da árvore diante do menor abalo. Assim também, diante do primeiro abaio, todas as fortalezas de Nínive seriam abandonadas. O rei assírio, em desespero, se suicidaria no meio do incêndio de sua residência, em seu próprio palácio” (Adam Clarke, in loc.).

Na 3:13

Eis que as tuas tropas no meio de ti são como mulheres. O deus pânico assumiría o controle de todas as coisas. Os fortes soldados assirios tornar-se-iam como mulheres, gritando, lamentando-se, e caindo em histeria. Os portões da cidade foram escancarados; a proteção desapareceu; o inimigo avançava precipitadamente; a causa da Assíria estava perdida; o sol se pôs atrás do horizonte para a Assíria e ergueu-se no horizonte para outro insensato, que entraria pavo-neando-se no palco da vida. Cf, este versículo com Is 19:16; Jr 50:37 e Jr 51:30. O furioso leão da Assíria se transformaria em um minúsculo gatinho caseiro, aterrorizado pelo ladrar de qualquer cão que passasse na rua. As águas represadas do rio Khosr se precipitaram através da cidade, derrubando os portões e parte da muralha. Isso facilitou a entrada e o trabalho do exército estrangeiro. Ver Na 2:6. Tendo penetrado na cidade, o exército atacante incendiou a cidade, numa técnica de batalha comum usada pelos conquistadores (conforme Is 10:16,Is 10:17), e deu inicio à matança, aos estupros e aos saques.

Na 3:14

Tira água para o tempo do cerco, fortifica as tuas fortalezas. Imperativos 1rônicos. O caso era desesperador, mas o profeta disse aos infelizes ninivitas o que eles deviam fazer. Eles precisavam acumular água para o cerco, porque nenhum povo defenderia por muito tempo uma cidade, se nada tivesse para beber. E deveriam também robustecer suas fortalezas, porquanto um poderoso exército em breve estaria testando a qualidade bélica deles. Eles deveriam reparar lugares fracos nas muralhas, fortalecendo-as com tijolos e massa. Mas tudo isso era inútil porque o sol se pusera para Nínive, e a noite escura significava o fim de todo aquele povo. “A ironia é fortalecida pela minuciosa e elaborada descrição das operações que estavam destinadas a ser tão fúteis” (Ellicott, in loc).

Na 3:15

No entanto o fogo ali te consumirá, a espada te exterminará. O fogo devorador e a espada destruiríam a cidade de Nínive. Eles serão como a praga de gafanhotos (ver a respeito no Dicionário), força notadamente poderosa da natureza, contra a qual continuamos tendo pequena defesa. Revertendo a figura, os assírios são agora vistos como vasto enxame de gafanhotos, encontrando-se com as forças superiores que os atacavam. Seria para vantagem dos assírios se eles aumentassem em número. Se Nínive, no momento derradeiro, pudesse aumentar seu número, então haveria uma chance de defesa. Todavia, alguns estudiosos entendem aqui que a ordem para aumentar de número foi dirigida aos atacantes. Nesse caso, a segunda parte do versículo concorda com a primeira. Mas a reversão da figura parece mais provável como a realidade aqui refletida. A ordem para os assírios se multiplicarem quanto ao número, naturalmente, é uma ironia.

Na 3:16

Ainda que fizeste os teus negociantes mais numerosos do que as estrelas do céu. Outra figura simbólica é extraída dos gafanhotos. A Assíria enriqueceu multiplicando seus negociantes como as estrelas do céu. Eles eram como uma horda gananciosa de gafanhotos arrastando-se por todo o mundo conhecido da época. Assemelhavam-se a predadores, a gafanhotos que tudo devoram, chegando a fazer desaparecer a vegetação de países inteiros. “Seus negociantes são mais do que as estrelas do céu. Mas como gafanhotos eles desnudam a terra e então se vão embora” (NCV). Conforme Ez 27:23,Ez 27:24 que fala sobre Tiro. Os fenícios levavam suas guerras por toda a parte mediante a marinha de guerra. E os assírios, embora não fossem uma potência marítima, eram bem-sucedidos em suas guerras mediante as rotas terrestres.

Na 3:17

Os teus príncipes são como os gafanhotos, Condenação. Embora os príncipes fossem numerosos e seus escribas fossem como nuvens de gafanhotos, em breve nenhum deles seria encontrado. Em um dia frio, os gafanhotos tornam-se mais lentos. Eles se reúnem em grandes grupos nas paredes e nas árvores. Mas quando o sol aparece no horizonte e aquece os gafanhotos, de súbito estes abrem as asas e vão embora. Era isso o que estava prestes a acontecer aos ninivitas. Ninguém poderia dizer para onde os ninivitas se foram. Em pouco tempo eles desapareceram. Um povo inteiro desapareceu da noite para o dia. E ainda há aqui um ponto a ser observado. O uso dos gafanhotos para descrever os assírios é uma figura simbólica apropriada. Esse inseto é desprezado como predador incansável que em breve pode deixar uma nação inteira com fome. A Assíria também foi assim. Eles espalharam o terror com seus ataques tipo gafanhoto contra outros povos. Algum dia, eles simplesmente voariam embora, e ninguém saberia dizer para onde tinham ido. No Dicionário, o artigo sobre a Praga de Gafanhotos fornece muito material que podem ser usado para ilustrar o texto presente.

Na 3:18

Os teus pastores dormem, ó rei da Assíria. “As palavras finais do cântico fúnebre dos vss. Na 3:18-19 podem ser endereçadas a Sin-Sarisqum, rei que governava Nínive quando a cidade foi destruída, em 612 A. C„ ou então, mais provavelmente ainda, ao rei Assur-Ubalite (612-609 A. C.), que tentou manter unido o império, até que finalmente a Assíria se despedaçou em 609 A. C., três anos após a queda de Nínive. Ao pesquisar seu devastado império, ele pôde verificar que seus líderes (pastores e nobres) estavam mortos (referidos neste versículo como quem dormia; conforme Sl 13:13; Dn 12:2), e que o povo que não fora levado para o cativeiro estava disperso, para nunca mais se reunir. Esse império que, durante séculos, fora invencível, seria totalmente desintegrado” (Elliott E. Johnson, in loc.).

Provavelmente está correto falar desses líderes como mortos, não fazendo isso querer dizer apenas que eles eram descuidados ou negligentes. Devemos lembrar que o império assírio estava sendo destruído. Os líderes não somente se mostravam omissos quanto a seus deveres; já estavam apodrecendo no solo pátrio. Quanto à idéia de terem sido dispersos, conforme 1Rs 22:17. “Eles jaziam no sono da morte, tendo sido executados” (Jerônimo, in loc.). Conforme Ez 15:16 e Sl 76:6. A morte dos tiranos não seria chorada. O cadáver assírio ficaria estendido no chão, insepulto. Seria a desgraça total. Haveria alegria e alívio por toda a parte, exceto na Assíria. Qualquer pessoa que passasse e visse a devastação da Assíria percebería que a ferida aberta que jamais poderia ser fechada. Conforme Is 1:6,Is 1:7. A crueldade interminável praticada pelo povo assírio atrairía o fim da própria nação. Ver o artigo sobre a Assíria e sobre Nínive no Dicionário, quanto a detalhes sobre os últimos dias do império e da cidade.

Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para a sua própria carne, da carne colherá corrupção.

(Gl 6:7,Gl 6:8)


Champlin - Comentários de Naum Capítulo 3 versículo 10
Os seus filhos foram despedaçados:
Conforme Sl 137:8-9.Na 3:10 Todos os seus grandes foram presos com grilhões:
Alusão, talvez, à forma como os reis assírios tratavam aos reis vencidos.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
*

3.1-19 A expressão de ais que abre este capítulo domina o espírito desses versos até o último. As várias partes contribuem para sua unidade literária, e juntas enfatizam a irreversível destruição de Nínive. O profeta não se concentra mais sobre Israel e Judá apenas, mas coloca o destino de Nínive numa perspectiva universal.

* 3.1-7 Estas cenas impressionantes de violência, morte, e destruição confirmam a esperada destruição da cidade. As acusações contra Nínive (vs. 1-4) e suas faltas (vs. 5-7) são expostas detalhadamente.

* 3.1 cidade sanguinária. A expressão enfatiza a crueldade impiedosa ostentada abertamente pelos assírios em seus registros oficiais.

mentiras. A diplomacia enganosa caracterizava suas relações internacionais (Is 36:16, 17).

roubo. Ver 2.12, 13. Negociações amigáveis serviam de pretexto para uma conduta voraz. Em sua cobiça insaciável, eles buscavam constantemente uma vítima após a outra.

* 3.2, 3 Estes versos poéticos nos trazem um dos quadros mais vívidos de um cenário de batalha no Antigo Testamento. O ritmo staccato, a economia de palavras, os detalhes horrendos, tudo contribui para criar um retrato dos exércitos assírios em ação, reduzindo populações inteiras a uma “massa de cadáveres” (v. 3).

*

3:4 Com uma mudança de cena, Nínive é comparada a uma bela e sedutora “meretriz” por cujo favor, “nações” e “famílias” são sacrificadas. O culto dos deuses, guerra, e comércio estavam estreitamente entrelaçados. A sedução pelo poder e pompa de Nínive implicava em apostasia da verdadeira religião e sujeição às suas “feitiçarias,” um termo que provavelmente indica a totalidade da religião pagã (Is 47:12, 13).

3:5 A retribuição pelo Juiz universal é inevitável. Veja 2.13.

levantarei as abas de tua saia. A humilhação pública pela qual as prostitutas eram punidas.

* 3:6 A figura da meretriz continua. Ela se tornará num objeto de desprezo e um exemplo para dissuadir outros de fazer o mesmo.

* 3.7 Nínive... destruída. A visão é tão terrível que o povo irá retroceder horrorizado diante dela. Tão espantoso e verdadeiramente merecido será a desgraça que não se poderá achar ninguém para lamentar ou confortar a nação em sua ruína.

* 3.8 Nô-Amom. Ver referência lateral. A cidade do deus Amom, melhor conhecido como Tebas. Esta metrópole antiga e grandiosa da parte superior do Egito caiu diante dos assírios em 663 a.C. Localizada à beira do Nilo uns 640 km rio acima de Mênfis, pode ter tido fossos e canais como defesa. Provavelmente existe um elemento figurativo na ênfase de Naum sobre o mar. Nas Escrituras, um rio ou mar é freqüentemente tido como um emblema de força que somente Deus pode dominar (Êx 15; Sl 114:3-5; Is 23:3, 4; Mt 8:27).

*

3.9 Pute. Tradicionalmente identificada com Líbia.

* 3.11 embriagada. Aparentemente uma referência figurativa à taça da ira do Senhor, da qual todos os que o desafiam são forçados a beber (Is 51:17-23). Nínive em sua angústia tenta se esconder e achar refúgio, mas só o Senhor pode prover refúgio em tempos de aflição (1.7). Comparado a ele até mesmo os mais poderosos são fracos e vulneráveis (vs. 12-17).

* 3.12 figueiras. Esta figura enfatiza o fato de que as normalmente inexpugnáveis fortalezas são agora não somente desejáveis mas também presas fáceis.

* 3:13 Em face do exército que se aproxima todas as tropas assírias são como mulheres (i.e., não treinados para batalha). Todos os obstáculos para retardar o avanço inimigo, tais como portões e trancas, foram removidas.

*

3:14 Esforços frenéticos devem ser feitos para “fortificar... fortalezas” e para preparar para um prolongado período de cerco. Os imperativos aqui são irônicos; vs. 14-17 refletem o humor de uma canção de escárnio.

* 3:15 Até mesmo os mais árduos esforços para evitar a invasão são inúteis. A cidade e seu povo sucumbem perante o fogo e a espada.

* 3.16 negociantes. O comércio internacional da Assíria trouxe pessoas e riquezas para Nínive. Sob pressão externa, o egoísmo desses mercadores se torna claro. Tendo se agrupado como gafanhotos, eles apanham tudo o que podem e em seguida desaparecem.

* 3.17 príncipes... chefes. Estes dois termos são raros no hebraico e podem ser palavras emprestadas da língua assíria. Elas provavelmente representam oficiais importantes no governo do vasto império. Quando a situação se torna perigosa eles fogem. Riquezas, poder, e organização falham miseravelmente enquanto a nação desmorona.

subindo o sol. A aparência do julgamento pelo Senhor irá dispersar seus inimigos da mesma maneira que o calor do dia desperta e dispersa os gafanhotos adormecidos (conforme Sl 84:11; Ml 4:1-3).

*

3.18, 19 O caráter definitivo do julgamento divino sobre o cruel opressor leva ao regozijo universal. Estes versículos lembram cantos fúnebres e canções de escárnio daquele período.

* 3.18 pastores. Uma metáfora bem conhecida para líderes indica os governantes subordinados do rei assírio.

dormem... dormitam. Eufemismos para morte.

O teu povo... o ajunte. A figura pastoril é estendida ao povo (ou talvez ao exército) como um rebanho de ovelhas. Na ausência dos pastores, o povo se dispersou (conforme 1Rs 22:17).

*

3:19 A “notícia” da “chaga” incurável de Nínive e o seu “ferimento” fatal é recebido com aplausos gerais. O Deus de Israel, o único a quem pertence a vingança (Dt 32:35; Rm 12:19), finalmente pôs um fim à maldade contínua que havia causado tamanha injustiça e sofrimento. A visão de Naum teve seu cumprimento inicial em 612 a.C. mas ainda aguarda sua realização final na Segunda Vinda do Senhor Jesus Cristo.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
3:4 Nínive utilizou sua beleza, prestígio e poder para seduzir a outras nações. Como uma prostituta, seduziu-as para que caíssem em falsas amizades. Logo, quando as nações baixaram o guarda pensando que Assíria era seu amiga, esta as destruiu e saqueou. Formosa e impressionante em seu exterior, Nínive era imoral e traiçoeira em seu interior. Às vezes detrás de fachadas formosas jazem sedução e morte. Não permita que uma instituição, companhia, movimento ou pessoa atrativa o seduza de tal maneira que rebaixe seus princípios.

3.8-10 Tebas era uma cidade do Egito, ex potencializa mundial, que se cruzou no caminho da expansão de Assíria para o sul. Os assírios conquistaram Tebas cinqüenta e um anos antes de dar-se esta profecia. Para o Judá, rodeada ao norte e ao sul como Assíria, a situação parecia se desesperada. Entretanto, Deus disse que as mesmas coisas horríveis que aconteceram ao Tebas ocorreriam ao Nínive.

3.8-10 Nenhum poder na terra pode nos proteger do julgamento de Deus nem pode ser um substituto adequado de seu poder em nossas vidas. Tebas e Assíria depositaram sua confiança em alianças e poderio militar, entretanto, a história mostraria quão inútil foi isto. Não insista em aprender mediante a experiência pessoal; pelo contrário, aprenda as lições que a história já lhe ensinou. Deposite sua confiança em Deus por cima de todo o resto.

3:19 Todas as nações aborreciam que os cruéis assírios as governassem, mas queriam ser como Assíria (poderosamente ricas e famosas) e procuravam sua amizade. Da mesma maneira, nós não gostamos da idéia de que nos governem com dureza, assim fazemos o que podemos para permanecer em bons termos com um líder poderoso. E no profundo, queríamos ter essa aula de poder. O pensamento de estar no topo pode ser sedutor. Entretanto, o poder nos seduz e portanto não devemos planejar obtê-lo, nem nos agarrar dele. Os que têm fome de poder serão grandemente destruídos, como foi o poderoso Império Assírio.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
IV. VISÃO DE JEOVÁ vingar a CIDADE ALTIVA (Na 3:1)

1 Ai da cidade sanguinária! Ela está toda cheia de mentiras e de rapina; a presa não desvia. 2 O barulho do chicote, e o barulho do chocalho de rodas e empinando cavalos, e delimitam carros, 3 a montagem cavaleiro, ea espada reluzente, ea lança reluzente, e uma multidão de mortos, e um grande montão de cadáveres, e não há fim dos corpos; tropeçam nos corpos; - 4 . por causa da multidão dos adultérios, da meretriz bem favorecido, da mestra das feitiçarias, que vende nações por seus deleites, e famílias pelas suas feitiçarias 5 Eis que eu estou contra ti, diz o Senhor dos Exércitos, e eu levantarei as tuas fraldas sobre o teu rosto; e eu vou mostrar as nações a tua nudez, e seus reinos a tua vergonha. 6 E lançarei sobre ti imundícias, e te faça vil, e irá definir ti como um estoque olhando. 7 E ela deve vir a passar, que tudo os que olhar para ti fugirão da tua presença e dizer resíduos, Nínive está: quem terá compaixão dela? onde devo procurar edredons para ti?

A palavra ai aqui tem o significado de "ah." "Ah da cidade sanguinária." A situação é revoltante! É uma cidade sangrenta por causa de suas campanhas militares sangrentas em que muitos dos vencidos foram esfolados vivos, e os cativos vivos foram obrigados a usar a cabeça dos companheiros cativos sobre seus pescoços. Os assírios são mostrados a partir de descobertas arqueológicas ter sido mais cruel para seus cativos. Três pecados são especificados: sede de sangue , mentiras e roubo . A palavra encontra-se aqui se refere à política injusta: vende nações através ... devassidões. Rapine refere-se a roubar à força e leva fora. Ele é usado aqui no sentido figurado de um leão rasgando sua presa em pedaços (conforme Sl 7:2)

8 És tu melhor do que Tebas, que foi situar entre os rios, que tinha as águas ao redor dela; tendo por baluarte o mar, e ? sua parede era do Mc 9:1 Etiópia e Egito eram a sua força, que era inesgotável; . Coloque e líbios eram teus ajudantes 10 entanto, foi ela levada, ela foi para o cativeiro; também os seus filhos foram despedaçados nas entradas de todas as ruas; e lançaram sortes para seus nobres, e todos os seus grandes foram presos em cadeias. 11 Tu também deves estar bêbado; tu deverás ser escondida;tu também deves buscar uma fortaleza por causa do inimigo. 12 Todas as tuas fortalezas serão como figueiras com os figos.: se eles sacudidos, caem na boca do comedor 13 Eis que o teu povo no meio de ti são como mulheres; as portas da tua terra estão de todo abertas aos teus inimigos: o fogo consumiu os teus bares. 14 Tira água para o cerco; fortalecer as tuas fortalezas; ir para o lodo, pisa a argamassa; fazer forte forno de tijolos. 15 Não será o fogo consumiu a ti; a espada te exterminará; que te consumiu como o gafanhoto: faça te como o gafanhoto; fazer te como o gafanhoto. 16 Multiplicaste os teus comerciantes acima das estrelas do céu:. despoja o gafanhoto, e voará 17 Os teus príncipes são como os gafanhotos, e os teus marechais como os enxames de gafanhotos, que acampam nas sebes nos o dia frio, mas quando o sol nasce fogem, e seu lugar não se sabe onde eles estão. 18 , os pastores de descanso, ó rei da Assíria; teus nobres estão em repouso; o teu povo está espalhado pelos montes, e não há quem a recolha. 19 Não há cura para a tua ferida; tua chaga é dolorosa: Todos os que ouvirem a tua fama baterão as palmas sobre ti; , sobre quem não a tua malícia passou continuamente?

O profeta pergunta por que Jeová deve poupar Nínive, que havia se vendido para o pecado, quando Ele tinha destruído Tebas ? Tebas era uma cidade do Egito no Rio Nilo, que tinha sido conquistada por Asshurbanipal cerca de meio século antes (663 AC ).Não era o deus da cidade de Amon, a cerca de 400 milhas acima do rio do Cairo, onde o rio alarga e dos quais canais fluir para fora. A cidade de Tebas, nome pelo qual ele também era conhecido, tinha uma grande biblioteca e fabulosa riqueza adquirida através de guerras. O território chamado Coloque estava na costa norte de África, a oeste do Egito; e Lubim parece os "líbios" dos escritores clássicos. Tu ... serás embriagada ... [e] se escondeu, uma expressão que denota ser estupefato com o Senhor (conforme Is 51:17 ), escondendo e tentando encontrar um lugar de refúgio contra o inimigo. Mas as fortalezas são fracos e uma presa fácil para o inimigo, tão fácil como um primeiro-ripe fig que vai cair em uma boca quando a árvore está abalada. Aqueles proteção são tão indefeso como mulheres, e ferro e fogo são os aliados dos invasores. Então Nínive, "armazenar a água, fortalecer suas fortalezas, preparar tijolos para paredes quebradas. Um grande cerco espera por você (v. Na 3:14 ). Fogo e espada devorará tão rapidamente como gafanhotos devorar a grama e erva. Acumular números se você quiser, mas não será de nenhum proveito. "Observe o simbolismo que é formada em que o gafanhoto e o gafanhoto, descrevendo Nínive tanto como" o ravager e como o devastado ", estragando os outros e agora a ser mimada (conforme Is 33:1 ). A ferida é fatal. Nenhum amigo é deixado para lamentar o destino de Nínive; todos batem palmas de escárnio (conforme 47 Ps:. 1 ), porque, sobre quem não a tua malícia passou continuamente ? Lembrem todos: "Justiça e juízo são a base do teu trono; benignidade e verdade vão adiante de ti." "É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo" livro de Naum é um grande "no passado.. "Deus sempre tem a última palavra.

O Deus que julgou Nínive é Deus hoje. As três notas perdidas no cristianismo moden são pecado, arrependimento e inferno . Corolário para estas são as notas perdidas na justiça de Deus , a ira de Deus , e a vingança de Deus .

Deus é o grande amante, mas da mesma forma Ele é o maior Hater. Ele ama o homem com um amor superando nossa compreensão, e Ele odeia o pecado com um ódio superando a nossa compreensão. Se o homem persiste em ser identificado com o pecado quando Deus fornece um remédio para a libertação do pecado, então a responsabilidade para o castigo do pecado deve ser seu. Há apenas uma coisa que Deus, em última instância pode fazer com o pecado, e que é para bani-lo para sempre com a fonte de todo o pecado, o próprio diabo. Se o homem persiste em ser identificado com o pecado, então o homem deve terminar onde o pecado está destinado a final, no inferno, onde o pecador será para sempre separado de um Deus amoroso e justo.

Sem dúvida, a maior representação do Deus vingador de ser encontrado na Bíblia, o Deus que finalmente decreta desgraça sobre o pecado e sobre aquele que persistir na prática de pecado é o livro pouco conhecido de Naum, o Elkoshite.

Bibliografia

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Taylor, Charles L., Jr. "Naum: Introdução e Exegese" Bíblia do intérprete . Vol. VI. Ed. George Arthur Buttrick. New York: Abingdon, 1956.

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
  • Deus é justo:
  • Nínive merece cair (3)

    Aqui, Naum fala a respeito da justi-ça desse ato. Algumas pessoas po-dem alegar: "Mas Deus usou a Assí-ria para punir o Reino do Norte, Is-rael. Por que punir Nínive, se ele já a usou como seu instrumento?". Ou podem argumentar: "Observe o rei-no de Judá. Ele também está cheio de pecado. Por que não puni-lo?". Bem, o Senhor pune Judá poucos anos depois (606-586). Ele permite que os babilônios destruam Jerusa-lém e levem o povo cativo. No en-tanto, o propósito dele com Judá é diferente do que tem reservado para Nínive. Deus disciplina Judá com amor a fim de dar-lhe uma lição, mas julga a Assíria em fúria e a des- trõi por causa de seus pecados.

    Em 3:1, o profeta enumera os grandes pecados da Assíria: mor-tes, mentiras e cobiça. Os assírios mataram milhares de pessoas ino-centes. Agora seu povo seria mor-to, e os corpos seriam amontoados pelas ruas como lixo. Nínive man-tinha um comércio lucrativo com outras nações e ficou rica por meio de mentiras e violência. Contudo, agora toda a sua riqueza se desva-necería nas mãos dos saqueadores. Essa é a justiça do Senhor. E, nesse dia de julgamento, os soldados as-sírios (em geral, tão valentes) agi-rão como mulheres amedrontadas. Todas as formas de fortificação fra-cassam.
    Nos versículos 1:5-1 7, Naum compara a batalha com uma praga de gafanhotos. Da mesma forma que o gafanhoto come as plantações, o inimigo comerá a cidade. Os solda-dos assírios serão tão fortes quanto a locusta. A seguir, no versículo 18, Naum vê os assírios como um re-banho massacrado de ovelhas. Os pastores (governantes) são assola-dos pelo sono da morte.
    A expressão "ouvirem a tua fama", no versículo 19, significa "notícia, relato". Quando as nações ouvirem o relato da destruição da Assíria, baterão palmas e rirão de alegria. O Senhor julga os pecados das nações e das pessoas. Ignorar as advertências dele e persistir no pecado traz resultados trágicos. "Sabei que o vosso pecado vos há de achar."


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
    3:1-7 Retrata-nos a grande maldade de Nínive e por que a vingança de Deus foi merecida por aquela cidade corrupta.

    3.1 Nínive era uma cidade sanguinária, pois seus reis não procuravam a paz, mas estavam constantemente em guerra. Eles se gabavam de fazer o sangue do inimigo correr como rios (cf. Ez 24:6, 9, 10; Hc 2:12).

    3.2 Descreve novamente as cenas de julgamento de Nínive.
    3.4 Deixa claro a razão do julgamento: a idolatria e superstição de Nínive.
    3:5-7 Nínive comportou-se como uma meretriz e agora recebeu o castigo merecido, o qual consistia em expor-se em público, servindo de exemplo a nações e reinos, enquanto o santo Deus descobriu sua nudez e a expôs à vergonha.
    3:8-13 O destino de Nínive será como o de Nô-Amom.
    3.8 Nô-Amom era uma cidade egípcia, conhecida como Tebas pelos gregos. Tebas havia sido conquistada pelos assírios 51 anos antes desta profecia.
    3.9.10 Apesar de sua força e de seus aliados, Tebas caiu.
    3.11- 13 O julgamento de Nínive seria tão merecido e completo como o de Tebas porque ela era mais perversa ainda.
    3:14-19 Todos os esforços de Nínive para resistir ao ataque seriam em vão, porque Deu já havia decretado a sua queda. Seu pecado tinha raízes profundas demais para ser curado. Depois de muitas oportunidades, ela não se arrependeu, nem buscou a misericórdia divina. Agora ela deveria receber Sua ira. Deixemos que nações e indivíduos observem e aprendam com Nínive.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
    vIII. A DESTRUIÇÃO DA CIDADE DE SANGUE (3:1-19)

    O vívido trecho que constitui a primeira parte desse capítulo começa com o costumeiro grito profético do “ai” (v. 1). Depois a cena medonha domina a sua imaginação novamente, e em pequenas cláusulas em staccato, muito ásperas, quase incoerentes no tumulto dessas imagens, vêm dois longos versículos de sons e imagens de guerra, com a repetição de “corpos” e “cadáveres” (v. 2,3). E por quê? Porque, como uma bela prostituta, imagem que João repete em Apocalipse com referência a Roma, Nínive tinha seduzido as nações para a morte. E assim vem sobre ela a última degradação da prostituta condenada, em linguagem quase vívida e violenta demais para ser pronunciada (v. 4,5,6). E um mundo mudo e pasmo olha com incredulidade para o que durante gerações tinha parecido uma impossibilidade. Nínive está arrasada! E quem a lamentará? (v. 7). Smith diz: “Naum não dá voz às paixões nacionais, mas à consciência afrontada da humanidade”. E foi assim que, ao ver o sofrimento universal que a grande cidade do rio espalhou por nações indefesas, Naum expressou para Israel, de forma paradoxal, a idéia de uma humanidade comum.

    BIBLIOGRAFIA
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    Watts, J. D. W. Joel, Obadiah, Jonah, Nahum, Habakkuk and Zephaniah. CBC. Cambridge, 1975.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 8 até o 15
    b) Comparação com o Egito (Na 3:8-15)

    A fim de convencer Nínive sobre a certeza de sua destruição, Naum a relembra do fim da populosa Nó-Amom (8), ou seja, Tebas, que caiu apesar de seu poder. Essa cidade, descrita por Homero (em Ilíada, 9.383), como cidade que possuía cem portões, era a mais antiga e mais honrada do Alto Egito. Dotada de grande extensão, estava adornada de templos, obeliscos e esfinges. Situava-se em ambas as margens do Nilo, cujas águas eram levadas aos portões de seus templos por meio de canais. As maravilhas desse poderoso lugar ainda podem ser visto visitando-se Carnaque e Luxor. Naum se refere a seu grande rio e aos canais, ao escrever que Nó-Amom, estava situada entre os rios, cercada de águas (8). Em adição ao seu poder natural, Nó-Amom tinha formado poderosas alianças. A Etiópia, um país pobre e atrasado, mas que produzia vigorosos guerreiros sudaneses, estava intimamente ligada com ela. O Egito ficava entre Tebas e seus adversários assírios, do norte. Nó-Amom também era ajudada por Pute e Lubim, geralmente nomes que são considerados como sinônimos da Líbia (9). Pute é traduzida como Libyas, tanto pela Vulgata como pela Septuaginta. A despeito de tudo isso, porém, os próprios cruéis assírios derrotaram Nó-Amom (10). Uma sorte semelhante seria a parte de Nínive. Ela rodopiaria como embriagada sob o peso de suas desgraças. O brilho de sua glória seria empanado. Também buscarás força (11); isto é, procuraria formar alianças defensivas, tal como Tebas havia feito. Porém, os baluartes de seu anel externo de defesa estavam prestes a ruir por terra. Tal como um homem sacode uma árvore e ajunta os frutos maduros demais que se desprendem facilmente, assim o adversário ajuntaria suas fortalezas (12). Seu povo não teria forças para a resistência. Abririam os portões ao inimigo. O inimigo entregaria às chamas as suas defesas, para que nunca mais pudessem oferecer resistência (13).

    Tal como em Na 2:1, Naum, ironicamente, ordena então à cidade que se prepare para a guerra. Que preparassem um suprimento de água que não terminasse durante um prolongado cerco. Que edificassem rampas e reparassem as brechas nas torres. Que se dirigissem aos calabouços da cidade e cavassem barro, misturando-o com palha, colocassem-no em moldes, pusessem lenha nos fornos, e reparassem os muros com esse material (14). Tais medidas, embora muito necessárias, eram um tanto tardias, visto que o inimigo já se aproximava célere. Os grandes edifícios de Nínive seriam incendiados. A espada cortaria seus homens principais. A cidade seria assolada como um campo é deixado desnudo pelos gafanhotos (15).


    Dicionário

    Cativeiro

    substantivo masculino Privação da liberdade; situação de escravo; servidão, escravidão.
    Lugar onde se está cativo, preso, principalmente em relação a alguém que foi sequestrado: polícia descobriu mais um cativeiro!
    Gaiola ou lugar completamente fechado usado para criar animais.
    Figurado Falta de liberdade moral, espiritual; domínio.
    Etimologia (origem da palavra cativeiro). De cativo + eiro.

    Escravidão

    Cativeiro
    1) Situação dos judeus quando foram derrotados e levados como prisioneiros para a Assíria ou para a Babilônia (Am 7:11)

    2) Lugar onde alguém fica como prisioneiro (Ap 13:10).

    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Grandes

    masc. e fem. pl. de grande

    gran·de
    (latim grandis, -e)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que tem dimensões maiores do que o habitual (ex.: saco grande). = AVANTAJADOMIÚDO, PEQUENO, REDUZIDO

    2. Cuja extensão é maior do que a média (ex.: rio grande). = COMPRIDO, EXTENSO, LONGOCURTO, PEQUENO

    3. Que é maior do que aquilo que devia ser (ex.: o chapéu não me serve, é muito grande).PEQUENO

    4. Que é de estatura acima da média (ex.: criança grande).PEQUENO

    5. Que se desenvolveu oui cresceu (ex.: planta grande). = CRESCIDO, DESENVOLVIDO, MEDRADOPEQUENO

    6. Que atingiu a maioridade (ex.: as pessoas grandes podem ser muito complicadas). = ADULTO, CRESCIDO

    7. Que se prolonga no tempo; que dura bastante (ex.: dias grandes; férias grandes). = COMPRIDOBREVE, CURTO, EFÉMERO, FUGAZ

    8. Que apresenta grande quantidade de algo (ex.: família grande). = NUMEROSO, QUANTIOSOPEQUENO

    9. Que tem importância ou influência (ex.: um grande banqueiro). = IMPORTANTE, INFLUENTE, PODEROSO, PRESTIGIOSODESIMPORTANTE, INSIGNIFICANTE, IRRELEVANTE, PEQUENO

    10. Difícil, grave (ex.: um grande problema).INSIGNIFICANTE, IRRELEVANTE, SIMPLES

    11. Que é intenso, forte (ex.: um grande amor).FRACO, LEVE

    12. [Pejorativo] Que é ou existe em elevado grau (ex.: grande mentiroso).

    13. Que se destaca ou sobressai positivamente em relação a outros (ex.: grandes nomes do cinema). = EMINENTE, ILUSTRE, RESPEITÁVELDESCONHECIDO, IGNOTO, MODESTO

    14. Que revela coragem, heroísmo (ex.: foi um grande bombeiro). = CORAJOSO, HERÓICO, VALENTECOBARDE, FRACO

    15. Que mostra bondade ou generosidade (ex.: um grande coração). = BOM, BONDOSO, GENEROSO, MAGNÂNIMOMAU, MESQUINHO, RUIM, TORPE, VIL

    16. Que é excessivo, exagerado (ex.: fugiram a grande velocidade). = ALTOBAIXO, REDUZIDO

    17. Que tem muita qualidade ou muito valor (ex.: um grande filme). = EXCELENTE, EXTRAORDINÁRIO, FABULOSO, MAGNÍFICO, ÓPTIMOMAU, PÉSSIMO, RUIM

    18. Que é considerável, importante (ex.: grande satisfação).

    19. Que é composto por muitos elementos (ex.: grande comunidade de pescadores). = NUMEROSOPEQUENO, REDUZIDO

    20. Que é relativo a uma cidade e às suas zonas periféricas (ex.: mapa da Grande São Paulo; região da Grande Lisboa). [Geralmente com inicial maiúscula.]

    nome de dois géneros

    21. Pessoa alta.

    22. Indivíduo adulto. = CRESCIDOPEQUENO

    23. Indivíduo com poder e influência.


    à grande
    Com largueza.

    à grande e à francesa
    De modo grandioso; com grande ostentação ou esplendor.


    Lançar

    verbo transitivo Atirar com força, arremessar: lançar uma pedra.
    Fazer cair: lançar alguém ao chão.
    Dirigir: lançar os olhos pelos lados.
    Afastar; separar; expulsar.
    Figurado Fazer renascer; infundir, gerar: aquilo me lançou no coração um grande temor.
    Espalhar, semear: lançar a semente à terra.
    Derramar, verter, despejar, entornar: lançar água num jarro.
    Fazer brotar: as árvores lançavam seus rebentos.
    Proferir, exclamar: lançar pragas.
    Atribuir, imputar: lançar a responsabilidade sobre alguém.
    Enterrar, sepultar: lançaram-no numa cova rasa.
    Fazer cair: aquilo me lançou numa grande tristeza.
    Estender, pôr em volta: lancei-lhe um braço ao pescoço.
    Escrever, traçar: lançou algumas linhas no papel.
    Escriturar nos livros competentes: lançar uma quantia no livro-caixa.
    Iniciar, dar princípio: lançar os alicerces de um prédio.
    Promover, tornar conhecido: meu programa já lançou muitos artistas.
    Lançar à conta de, atribuir, dar como causa.
    Lançar a âncora, fundear.

    Levada

    levada s. f. 1. Ato ou efeito de levar. 2. Torrente para regar plantas ou mover engenhos. 3. Açude. 4. Elevação de terreno, colina.

    Nobres

    masc. e fem. pl. de nobre

    no·bre
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que pertence à nobreza.

    2. Figurado Principal.

    3. Excelente.

    4. Ilustre, distinto.

    5. Honroso e apreciável.

    6. Magnânimo.

    7. Elevado, sublime.

    nome de dois géneros

    8. Indivíduo que pertence à nobreza.

    Superlativo: nobilíssimo ou nobríssimo.

    Presos

    masc. pl. part. pass. de prender
    masc. pl. de preso

    pren·der |ê| |ê| -
    (latim prendo, -ere)
    verbo transitivo

    1. Atar, ligar.

    2. Abraçar, enlaçar.

    3. Agarrar.

    4. Capturar, encarcerar.

    5. Impedir, embaraçar.

    6. Comunicar (falando do fogo).

    7. Cativar.

    verbo intransitivo

    8. Criar raízes, pegar.

    9. Ter relação, relacionar-se.

    10. Comunicar.

    11. Estar seguro, estar preso, estar sujeito.

    12. Encontrar obstáculo, emperrar.

    verbo pronominal

    13. Ficar ou estar preso, seguro.

    14. Arraigar-se, fixar-se.

    15. Embaraçar-se, ficar perplexo.

    16. Inquietar-se, preocupar-se.

    17. Afeiçoar-se.

    18. Casar-se.

    19. Comunicar-se, atear-se.


    pre·so |ê| |ê|
    (latim prensus, -a, -um, agarrado, seguro, preso)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Ligado, amarrado.

    2. Recluso em cadeia.

    3. Figurado Que não tem liberdade de acção.

    4. Figurado Casado.

    5. Impedido de fazer movimentos. = TOLHIDO

    nome masculino

    6. Pessoa que está presa. = DETIDO, ENCARCERADO, PRESIDIÁRIO, PRISIONEIRO, RECLUSO


    Ruas

    fem. pl. de rua

    ru·a
    nome feminino

    1. Via ladeada de casas (nas povoações).

    2. [Por extensão] Os habitantes de uma rua; a plebe.

    3. Álea e, em geral, todo o espaço por onde se pode caminhar num jardim ou horta.

    interjeição

    4. Expressão usada para afastar ou mandar embora. = FORA


    Sortes

    Sortes V. LANÇAR SORTES e URIM E TUMIM.

    Topo

    Topo A parte mais elevada (Gn 28:12).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Naum 3: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Todavia foi levada para o exílio- em- cativeiro, foi para o cativeiro; também os seus filhos foram despedaçados nas entradas de todas as ruas, e sobre os seus nobres lançaram sortes, e todos os seus grandes homens foram presos com grilhões.
    Naum 3: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    697 a.C.
    H1419
    gâdôwl
    גָּדֹול
    excelente / grande
    (great)
    Adjetivo
    H1473
    gôwlâh
    גֹּולָה
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    H1486
    gôwrâl
    גֹּורָל
    sorte
    (lots)
    Substantivo
    H1571
    gam
    גַּם
    também / além de
    (also)
    Advérbio
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H1980
    hâlak
    הָלַךְ
    ir, andar, vir
    (goes)
    Verbo
    H2131
    zîyqâh
    זִיקָה
    faísca, tição, flecha flamejante
    (in fetters)
    Substantivo
    H2351
    chûwts
    חוּץ
    lado de fora
    (outside)
    Substantivo
    H3032
    yâdad
    יָדַד
    (Qal) lançar sortes, deitar sortes n
    (they have cast)
    Verbo
    H3513
    kâbad
    כָּבַד
    ser pesado, ser importante, estar aflito, ser duro, ser rico, ser digno, ser glorioso, ser
    ([was] rich)
    Verbo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H5768
    ʻôwlêl
    עֹולֵל
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H7218
    rôʼsh
    רֹאשׁ
    cabeça, topo, cume, parte superior, chefe, total, soma, altura, fronte, começo
    (heads)
    Substantivo
    H7376
    râṭâsh
    רָטָשׁ
    despedaçar
    (will dash)
    Verbo
    H7576
    râthaq
    רָתַק
    ()
    H7628
    shᵉbîy
    שְׁבִי
    cativeiro, cativos
    (of the captive)
    Substantivo


    גָּדֹול


    (H1419)
    gâdôwl (gaw-dole')

    01419 גדול gadowl ou (forma contrata) גדל gadol

    procedente de 1431; DITAT - 315d; adj

    1. grande
      1. grande (em magnitude e extensão)
      2. em número
      3. em intensidade
      4. alto (em som)
      5. mais velho (em idade)
      6. em importância
        1. coisas importantes
        2. grande, distinto (referindo-se aos homens)
        3. o próprio Deus (referindo-se a Deus) subst
      7. coisas grandes
      8. coisas arrogantes
      9. grandeza n pr m
      10. (CLBL) Gedolim, o grande homem?, pai de Zabdiel

    גֹּולָה


    (H1473)
    gôwlâh (go-law')

    01473 גולה gowlah ou (forma contrata) גלה golah

    particípio ativo de 1540; DITAT - 350a; n f

    1. exilados, exílio, cativeiro
      1. exilados (col)
      2. exílio, cativeiro (sentido abtrato)

    גֹּורָל


    (H1486)
    gôwrâl (go-rawl')

    01486 גורל gowral ou (forma contrata) גרל goral

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser áspero (como pedra); DITAT - 381a; n m

    1. sorte
      1. sorte - pedras usadas regularmente para tomar decisões
    2. porção
      1. sorte, porção (algum objeto utilizado para lançar sortes)
      2. recompensa, retribuição

    גַּם


    (H1571)
    gam (gam)

    01571 גם gam

    por contração de uma raiz não utilizada; DITAT - 361a; adv

    1. também, ainda que, de fato, ainda mais, pois
      1. também, ainda mais (dando ênfase)
      2. nem, nem...nem (sentido negativo)
      3. até mesmo (dando ênfase)
      4. de fato, realmente (introduzindo o clímax)
      5. também (de correspondência ou retribuição)
      6. mas, ainda, embora (adversativo)
      7. mesmo, realmente, mesmo se (com ’quando’ em caso hipotético)
    2. (DITAT) novamente, igualmente

    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    הָלַךְ


    (H1980)
    hâlak (haw-lak')

    01980 הלך halak

    ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

    1. ir, andar, vir
      1. (Qal)
        1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
        2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
      2. (Piel)
        1. andar
        2. andar (fig.)
      3. (Hitpael)
        1. percorrer
        2. andar ao redor
      4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

    זִיקָה


    (H2131)
    zîyqâh (zee-kaw')

    02131 זיקה ziyqah

    (Is 50:11) (fem.) e זק ziq ou זק zeq;

    procedente de 2187; DITAT - 573; n m

    1. faísca, tição, flecha flamejante
    2. grilhões

    חוּץ


    (H2351)
    chûwts (khoots)

    02351 חוץ chuwts ou (reduzido) חץ chuts

    (ambas as formas fem. no pl.) procedente de uma raiz não utilizada significando romper; DITAT - 627a; n m

    1. fora, por fora, rua, do lado de fora

    יָדַד


    (H3032)
    yâdad (yaw-dad')

    03032 ידד yadad

    uma raiz primitiva; DITAT - 845,846 v

    1. (Qal) lançar sortes, deitar sortes n
    2. amor, amado, amigo

    כָּבַד


    (H3513)
    kâbad (kaw-bad')

    03513 כבד kabad ou כבד kabed

    uma raiz primitiva; DITAT - 943; v

    1. ser pesado, ser importante, estar aflito, ser duro, ser rico, ser digno, ser glorioso, ser incômodo, ser honrado
      1. (Qal)
        1. ser pesado
        2. ser pesado, ser insensível, ser monótono
        3. ser honrado
      2. (Nifal)
        1. ser feito pesado, ser honrado, apreciar honra, tornar-se abundante
        2. tomar para si glória ou honra, ganhar glória
      3. (Piel)
        1. tornar pesado, tornar monótono, tornar insensível
        2. tornar honroso, honrar, glorificar
      4. (Pual) ser digno de honra, ser honrado
      5. (Hifil)
        1. fazer pesado
        2. fazer pesado, tornar monótono, deixar sem resposta
        3. fazer ser honrado
      6. (Hitpael)
        1. tornar-se pesado, tornar-se denso, tornar-se numeroso
        2. honrar-se

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    עֹולֵל


    (H5768)
    ʻôwlêl (o-lale')

    05768 עולל ̀owlel ou עלל ̀olal

    procedente de 5763; DITAT - 1579c; n m

    1. criança, menino

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    רֹאשׁ


    (H7218)
    rôʼsh (roshe)

    07218 ראש ro’sh

    procedente de uma raiz não utilizada aparentemente significando sacudir; DITAT - 2097; n. m.

    1. cabeça, topo, cume, parte superior, chefe, total, soma, altura, fronte, começo
      1. cabeça (de homem, de animais)
      2. topo, cume (referindo-se à montanha)
      3. altura (referindo-se às estrelas)
      4. líder, cabeça (referindo-se a homem, cidade, nação, lugar, família, sacerdote)
      5. cabeça, fronte, vanguarda, começo
      6. o principal, selecionado, o melhor
      7. cabeça, divisão de exército, companhia, grupo
      8. soma

    רָטָשׁ


    (H7376)
    râṭâsh (raw-tash')

    07376 רטש ratash

    uma raiz primitiva; DITAT - 2158; v.

    1. despedaçar
      1. (Piel) despedaçar
      2. (Pual) ser despedaçado

    רָתַק


    (H7576)
    râthaq (raw-thak')

    07576 רתק rathaq

    uma raiz primitiva; DITAT - 2227; v.

    1. prender
      1. (Nifal) ser rompido, ser quebrado
      2. (Pual) ser preso

    שְׁבִי


    (H7628)
    shᵉbîy (sheb-ee')

    07628 שבי sh ebiŷ

    procedente de 7618; DITAT - 2311a n. m.

    1. cativeiro, cativos
      1. cativeiro
      2. ato de capturar
      3. cativos n. f.
    2. cativa