Enciclopédia de Naum 3:4-4

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

na 3: 4

Versão Versículo
ARA Tudo isso por causa da grande prostituição da bela e encantadora meretriz, da mestra de feitiçarias, que vendia os povos com a sua prostituição e as gentes, com as suas feitiçarias.
ARC Por causa da multidão dos pecados da mui graciosa meretriz, da mestra das feitiçarias, que vendeu os povos com os seus deleites, e as gerações com as suas feitiçarias.
TB por causa da multidão das fornicações da meretriz formosa, hábil em feitiçarias, que vende nações pelas suas fornicações, e famílias pelas suas feitiçarias.
HSB מֵרֹב֙ זְנוּנֵ֣י זוֹנָ֔ה ט֥וֹבַת חֵ֖ן בַּעֲלַ֣ת כְּשָׁפִ֑ים הַמֹּכֶ֤רֶת גּוֹיִם֙ בִּזְנוּנֶ֔יהָ וּמִשְׁפָּח֖וֹת בִּכְשָׁפֶֽיהָ׃
BKJ Por causa da multidão das prostituições da prostituta formosa, a amante das feitiçarias, que vendeu nações através das suas prostituições, e famílias pelas suas feitiçarias.
LTT Por causa da multidão das prostituições da meretriz mui graciosa, da mestra das feitiçarias, que vendeu nações através das fornicações dela, e vendeu famílias através das feitiçarias dela.
BJ2 Por causa das inúmeras prostituições da prostituta formosa, hábil feiticeira, que vendia as nações[v] por suas prostituições e os povos por suas feitiçarias.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Naum 3:4

Isaías 23:15 E sucederá, naquele dia, que Tiro será posta em esquecimento por setenta anos, conforme os dias de um rei; mas, no fim de setenta anos, Tiro será como a canção de uma prostituta.
Isaías 47:9 Mas ambas estas coisas virão sobre ti em um momento, no mesmo dia: perda de filhos e viuvez; em toda a sua força, virão sobre ti, por causa da multidão das tuas feitiçarias, por causa da abundância dos teus muitos encantamentos.
Isaías 47:12 Deixa-te estar com os teus encantamentos e com a multidão das feitiçarias em que trabalhaste desde a tua mocidade, a ver se podes tirar proveito ou se, porventura, te podes fortificar.
Ezequiel 16:25 A cada canto do caminho edificaste o teu lugar alto, e fizeste abominável a tua formosura, e alargaste as pernas a todo o que passava; e multiplicaste as tuas prostituições.
Apocalipse 17:1 E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas,
Apocalipse 18:2 E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, e abrigo de todo espírito imundo, e refúgio de toda ave imunda e aborrecível!
Apocalipse 18:9 E os reis da terra, que se prostituíram com ela e viveram em delícias, a chorarão e sobre ela prantearão, quando virem a fumaça do seu incêndio.
Apocalipse 18:23 e luz de candeia não mais luzirá em ti, e voz de esposo e de esposa não mais em ti se ouvirá; porque os teus mercadores eram os grandes da terra; porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
SEÇÃO III

DEUS DESTRUIRÁ O MAL

Naum 3:1-19

No capítulo 3, a descrição veemente da queda da cidade oferece uma explicação racional dos motivos de ter sido necessária.

A. A MALDADE DE NÍNIVE, 3:1-4

Nínive é condenada por três razões: saque, destrutibilidade (i.e., propensão para ma-tar e destruir) e má influência. Os assírios estavam entre os povos mais cruéis da histó-ria. As crônicas de Assurbanipal II (885-860 a.C.) narram suas próprias atrocidades:

Esfolei todos os homens importantes (da cidade de Suru) que tinham se revol-tado, e revesti o pilar com a pele deles; alguns eu emparedei no pilar, outros empalei no pilar em estacas e uns prendi com estacas em volta do pilar; muitos, já na fron-teira de minha terra, esfolei e estendi a pele pelos muros; e cortei os membros dos oficiais, dos oficiais do rei, que tinham se rebelado. Levei Aiababa para Nínive. [...]

[...] No meio da grande montanha, matei-os, com o sangue tingi de vermelho a montanha, que ficou como lã vermelha, e com o que restou deles manchei as valas e precipícios das montanhas.1

É por isso que Naum disse que Nínive era cidade ensangüentada (1). Ela despo-jara outras nações de sua riqueza e saqueara muitas cidades para mostrar que "da presa não há fim!" (ECA).

O versículo 3 refere-se ao hábito cruel de cortar as cabeças dos cativos e amontoá-las com outros corpos em frente das portas da cidade. Lemos da crônica do rei: "Formei um pilar dos vivos e das cabeças bem em frente da porta da cidade e empalei 700 homens em estacas. [...] Os jovens e suas donzelas queimei em fogueiras". 2

A profecia personifica Nínive como a mui graciosa meretriz (4), que atrai suas vítimas à ruína mediante exibições de poder e propostas aparentemente favoráveis. Ao atenderem seus encantos, caem presas de sua ganância. O que ela não tomava pela força roubava por malefícios (engano).

  1. A OPOSIÇÃO DE DEUS À MALDADE, 3:5-7

A metáfora da meretriz continua nestes versículos. A condenação descrita diz res-peito à prática de expor ao olhar público a mulher condenada de impudência (cf. Ez 16:37-39; Os 2:3). Descobrirei (5) significa despir, retirar aquilo que cobria, aquilo que servia de coberta. Ao julgar que Nínive fez o papel de meretriz, a cidade tinha de sofrer o destino de ser exibida em desgraça. Ninguém sentirá dó; pelo contrário, as nações se alegrarão por causa de sua destruição.

  1. A INEVITABILIDADE DA DERROTA DO MAL, 3:8-13

A própria Assíria, sob o reinado de Assurbanipal, tinha derrotado a populosa cidade de Nô-Amom ("Tebas", a capital egípcia, cf. BV; NTLH; NVI). Desta forma, suas frontei-ras chegaram até ao mais extremo limite sul do mundo habitado. Por que esta metrópole foi mencionada? Primeiramente, porque também fora uma importantíssima cidade; e em segundo lugar, porque Naum talvez achasse que dependia do rio Nilo para sua defe-sa, da mesma forma que Nínive confiava no Tigre. O Nilo, como outros grandes rios da Bíblia, é chamado o mar (8).

O relato de Assurbanipal fala da queda de Tebas: "A cidade inteira [...] minhas mãos capturaram — prata, ouro, pedras preciosas, todo o conteúdo do palácio, tudo que havia [...], [roupas] coloridas, tecidos, cavalos e pessoas, homens e mulheres".3

O país da Etiópia (9) e do Egito estavam estreitamente relacionados, junto com outros ajudadores que aumentaram o poder militar de Tebas. Contudo, Eaton tem razão em observar que "Naum não considera a queda de Tebas prova da força assíria, mas sim da fragilidade de todo o império humano. Em última análise, esta cidade caíra porque Deus decretara seu fim".4

O versículo 11 descreve o choque que o ataque do invasor causou na cidade: "Nínive, você também vai ficar bêbada e vai andar atrapalhada, à procura de fugir do inimigo" (NTLH).

Todas as tuas fortalezas (12) referem-se às fortificações periféricas, que caíram como figos temporãos nas mãos dos invasores em sua marcha rumo ao centro da cidade.

Não nos esqueçamos de que Naum não escrevia a história de acontecimentos passa-dos, mas predizia uma crise iminente. Embora não fosse seu propósito fazer predição deta-lhada, é notável a exatidão dos acontecimentos em comparação com suas descrições. Os defensores da cidade lutaram desesperadamente. Mas, apesar da defesa corajosa que fize-ram, eram tão fracos quanto mulheres (13) diante do ataque violento. Naum destaca novamente que, quando Deus julga, os homens não têm forças para se opor ao julgamento.

D. O CANTO FÚNEBRE, 3:14-19

Pela última vez, Naum dedica a atenção ao ataque. Novamente lança suas críticas violentas e mordazes contra a cidade condenada. Retrocede às mesmas formas verbais que antes, ao dar instruções concisas e pungentes no preparo do destino inevitável.

Primeiramente, exorta-os a tirar águas para o cerco (14). Certos arqueólogos ad-vogam que a água do rio Khoser era controlada por uma grande represa fora da cidade, que proporcionava um meio de controle de inundação e um reservatório. Este era contido por uma magnífica represa dupla com paredes de rio volumosas. Os arqueólogos acha-ram nas ruínas vestígios das comportas ou eclusas da represa original. 'Neste ponto, é possível que Naum previsse que os invasores fechariam estas comportas, a fim de corta-rem o abastecimento de água para a cidade, visto que a do rio Tigre era poluída.

O profeta os convoca a fazer tijolos para consertar as fortificações estraçalhadas. Re-para o forno para os ladrilhos é mais bem traduzido por "pega na fôrma para os tijolos" (ECA). Mas esta preparação para nada servirá. O fogo (15) e a espada prevalecerão. De fato, a cidade foi arrasada pelo fogo, como atestam as escavações. De acordo com a tradi-ção, o rei Sardanapalo, ao reconhecer seu destino, mandou queimá-lo vivo no palácio.' Enquanto a cidade era destruída pelas chamas, os habitantes foram mortos à espada.

A multidão dos assírios, tão numerosa quanto gafanhotos, não amenizará a des-truição, mas como uma praga de gafanhotos será aniquilada. A destruição é considerada completa, o silêncio da morte reina, a cidade está devastada. As palavras da Crônica Babilônica em seus restos fragmentados contam a história final e escrevem um epitáfio adequado para a grande cidade de Nínive:

  1. [No décimo quarto ano], o rei de Akkod reuniu seu exército [...] os homens (?) do rei de Umnan-Mandu para combater o rei de Akkod.
  2. [...] eles batalharam uns contra os outros.
  3. O rei de Akkod [...] e [Ciaxa]res [...] ele fez atravessar
  4. Pela margem do Tigre eles marcharam [...] contra Ní[nive] [...] eles [...]
  5. Do mês de sivã ao mês de ab três batalhas (?) [...]
  6. Atacaram violentamente a cidade e no mês de ab, [o dia... em que a cidade foi capturada], [...] fizeram um grande [massacre] dos [homens] mais importantes.
  7. Naquela época, Sinshanishkun, rei da Assíria [...]
  8. O espólio da cidade; uma quantidade muito maior que o país que eles saquea-ram, e [tornaram] a cidade num montículo e numa ruína] [...]

Mas os registros da história dificilmente são mais exatos que a visão inspirada de Naum. Confira os versículos 18:19 traduzidos por Moffatt:

Assíria, os teus governantes estão dormindo,

Os teus soberanos tiram uma soneca na morte! O teu povo foi espalhado por todos os montes,

Não há ninguém que o reúna.

Tu foste despedaçada sem cura, ferida de morte.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 1 até o 4

Razões do Julgamento Divino de Nínive (Naum 3:1-19)

Os dias do arrogante império assírio estavam contados. Esse império tornou-se culpado dos mais hediondos crimes, e sua taça de iniqüidade estava quase cheia (conforme Gn 15:16). “Esta seção finai do livro de Naum continua as vigorosas emoções e os tons intensos do capítulo 2. Mas o enfoque do capitulo Na 3:1 muda do julgamento divino para as razões para esse julgamento. O profeta demonstrou as condições espiritualmente depravadas da cidade de Nínive, que tinha sido altiva e próspera” (Elliott E. Johnson, in loc.).

A Violência e o Engano da Assíria Resultariam em Vergonha (Naum 3:1-4)

Na 3:1

Ai da cidade sanguinária, toda cheia de mentiras e de roubo. A interjeição “ai" introduz a tristeza, a consternação e, aqui, a morte iminente. Conforme Is 3:9. Nínive, acima da maioria das cidades antigas, era uma cidade sanguinária, o centro do império assírio, que devia a sua grandeza às matanças e ao saque. Não havia fim em suas mentiras, saques e despojos. “Ela obtivera essa reputação por meio de práticas atrozes, como decepar mãos, pés, orelhas e narizes, ou como amarrar as vítimas a videiras e amontoar os cadáveres diante dos portões da cidade. Eles eram realmente mestres do terror. Os cativos eram empalados e esfolados vivos, mediante um processo pelo qual a pele era gradualmente removida, sem causar a morte rápida" (Walter A. Maier, in loc.). Não havia, entre os assírios, o conceito de fidelidade aos pactos e às promessas. A cidade de Nínive era o centro do ludibrio e das mentiras. “Em Nínive havia assassinatos diários; sangue inocente era derramado; a vida dos homens era tirada por meio de acusações falsas, quando eram usadas testemunhas falsas. Os assírios viviam em guerra contínua contra outros povos, derramando-lhes o sangue e aumentando suas riquezas às expensas deles” (John GUI, in loc.).

Na 3:2

Eis o estalo de açoites, e o estrondo das rodas. Os vss. Na 3:2-4 fornecem uma série de declarações concisas que descrevem o assalto final contra Nínive, “Essas declarações são uma progressão que começa com açoites e passa por rodas e cavalos e carros de combate, chegando à cavalaria com espadas e lanças e a matanças e carnificinas generalizadas, produzindo cadáveres sem número. Essas descrições retratam o ataque contra Nínive (conforme Na 2:3,Na 2:4) e são surpreendentemente parecidas com as táticas de guerra dos nínivitas. Nínive havia empilhado muitos corpos mortos, mas agora os cadáveres dos ninívítas seriam empilhados” (Elliot E. Johnson, In loc.). “Oh! guerra infernal! Mas algumas vezes tu és o látego do Senhor” (Adam Clarke, in loc.).

Essas descrições recebem brevidade e concisão mediante a omissão de verbos e pela justaposição de substantivos genéricos. Há um ritmo em staccato de excelente poesia que descreve a brutalidade de homens aviltados.

Não é mau. Que eles joguem.
Que os canhões ladrem e que os aviões de
bombardeio
Falem suas prodigiosas blasfêmias.
Quem se lembraria da face de Helena
Se lhe faltasse o halo de lanças?
Nunca chores. Que eles joguem.
A antiga violência não é antiga demais
Para que não possa gerar novos valores.

(Robinson Jeffers)
Na 3:3
Os cavaleiros que esporeiam, a espada flamejante, o relampejar da lança. O ataque prosseguia, os cavaleiros carregavam, as espadas brilhavam, as lanças coriscavam; grande matança, corpos caídos, cadáveres amontoados, sangue que fluía em rios, homens tropeçando em mortos, e mortos adicionados aos montões de corpos. Com crua realidade, a descrição é feita em meio à excepcional poesia que caracteriza o livro. Que tema para o poeta descrever de tal maneira tão excelente! Isso nos faz lembrar da llíada e da Odisséia de Homero, expressões poéticas de primeira ordem, mas descrições dos mais horrendos crimes que os homens cometem nas guerras que nunca terminam.

Na 3:4

Tudo isso por causa da grande prostituição da bela e encantadora me-retriz. Parte da razão para o terror é que Nínive tinha grande desejo pelo poder como uma prostituta tem desejo por seus clientes. Algumas das explorações da deusa do sexo e da guerra, da Assíria e da Babilônia, eram atos de selvageria: os deuses iguais aos homens. Essa prostituta tinha encantos graciosos mas mortíferos (Revised Standard Version). Além dessas transgressões, o povo era mestre da mágica, da feitiçaria e das adivinhações. Ver no Dicionário os verbetes chamados Feitiço, Feiticeiro e Adivinhação. Os tipos assírios de idolatria usavam o modus operandi dessas “ciências". Encantamentos e presságios, ritos mágicos e prevenção do futuro eram práticas diárias daquele povo. Conforme Is 47:9,Is 47:12; Ap 18:2. Ver também 2Rs 16:10; Ez 23:5,Ez 23:7,Ez 23:11,Ez 23:12; Ap 17:1,Ap 17:2,Ap 17:5,Ap 17:6 e Ap 18:23.

Doze Profecias de Naum Cumpridas Historicamente

Referências

Na 3:12; Na 3:11, Na 2:6,Na 2:8

Uma inundação destruiría Nínive

Diodorus e Xenofontes relataram inundações na cidade que acabaram por nivelá-la. Fortes chuvas e inundações resultantes quebraram parte das ruas e facilitaram a ação de invasão do inimigo.

Na 1:10; Na 2:13 Na 2:3.15

Os inimigos da Assiria ateariam fogo na cidade

A arqueologia demonstrou que Nínive foi queimada.

Na 3:3,14

A destruição de Nínive seria final; a cidade nunca seria reconstruída

Embora muitas cidades nesta área geral fossem reconstruídas, Nínive nunca o foi.


Champlin - Comentários de Naum Capítulo 3 versículo 4
Nas mensagens ao povo de Israel, os profetas freqüentemente usavam a palavra prostituição em sentido metafórico, para designar o pecado da idolatria (ver Mq 1:7,). Aqui, ao contrário, compara-se Nínive com uma meretriz capaz de fazer uso da sedução para realizar os seus planos e aumentar o seu poder.Na 3:4 Mestra de feitiçarias:
A magia, a feitiçaria e outros ritos semelhantes eram práticas correntes na antiga Mesopotâmia. Conforme Is 47:9.Na 3:3-4 Notar a vivacidade da descrição, que procura reproduzir, por meio da linguagem poética, o estrondo dos carros de guerra e o galope dos cavalos.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
*

3.1-19 A expressão de ais que abre este capítulo domina o espírito desses versos até o último. As várias partes contribuem para sua unidade literária, e juntas enfatizam a irreversível destruição de Nínive. O profeta não se concentra mais sobre Israel e Judá apenas, mas coloca o destino de Nínive numa perspectiva universal.

* 3.1-7 Estas cenas impressionantes de violência, morte, e destruição confirmam a esperada destruição da cidade. As acusações contra Nínive (vs. 1-4) e suas faltas (vs. 5-7) são expostas detalhadamente.

* 3.1 cidade sanguinária. A expressão enfatiza a crueldade impiedosa ostentada abertamente pelos assírios em seus registros oficiais.

mentiras. A diplomacia enganosa caracterizava suas relações internacionais (Is 36:16, 17).

roubo. Ver 2.12, 13. Negociações amigáveis serviam de pretexto para uma conduta voraz. Em sua cobiça insaciável, eles buscavam constantemente uma vítima após a outra.

* 3.2, 3 Estes versos poéticos nos trazem um dos quadros mais vívidos de um cenário de batalha no Antigo Testamento. O ritmo staccato, a economia de palavras, os detalhes horrendos, tudo contribui para criar um retrato dos exércitos assírios em ação, reduzindo populações inteiras a uma “massa de cadáveres” (v. 3).

*

3:4 Com uma mudança de cena, Nínive é comparada a uma bela e sedutora “meretriz” por cujo favor, “nações” e “famílias” são sacrificadas. O culto dos deuses, guerra, e comércio estavam estreitamente entrelaçados. A sedução pelo poder e pompa de Nínive implicava em apostasia da verdadeira religião e sujeição às suas “feitiçarias,” um termo que provavelmente indica a totalidade da religião pagã (Is 47:12, 13).

3:5 A retribuição pelo Juiz universal é inevitável. Veja 2.13.

levantarei as abas de tua saia. A humilhação pública pela qual as prostitutas eram punidas.

* 3:6 A figura da meretriz continua. Ela se tornará num objeto de desprezo e um exemplo para dissuadir outros de fazer o mesmo.

* 3.7 Nínive... destruída. A visão é tão terrível que o povo irá retroceder horrorizado diante dela. Tão espantoso e verdadeiramente merecido será a desgraça que não se poderá achar ninguém para lamentar ou confortar a nação em sua ruína.

* 3.8 Nô-Amom. Ver referência lateral. A cidade do deus Amom, melhor conhecido como Tebas. Esta metrópole antiga e grandiosa da parte superior do Egito caiu diante dos assírios em 663 a.C. Localizada à beira do Nilo uns 640 km rio acima de Mênfis, pode ter tido fossos e canais como defesa. Provavelmente existe um elemento figurativo na ênfase de Naum sobre o mar. Nas Escrituras, um rio ou mar é freqüentemente tido como um emblema de força que somente Deus pode dominar (Êx 15; Sl 114:3-5; Is 23:3, 4; Mt 8:27).

*

3.9 Pute. Tradicionalmente identificada com Líbia.

* 3.11 embriagada. Aparentemente uma referência figurativa à taça da ira do Senhor, da qual todos os que o desafiam são forçados a beber (Is 51:17-23). Nínive em sua angústia tenta se esconder e achar refúgio, mas só o Senhor pode prover refúgio em tempos de aflição (1.7). Comparado a ele até mesmo os mais poderosos são fracos e vulneráveis (vs. 12-17).

* 3.12 figueiras. Esta figura enfatiza o fato de que as normalmente inexpugnáveis fortalezas são agora não somente desejáveis mas também presas fáceis.

* 3:13 Em face do exército que se aproxima todas as tropas assírias são como mulheres (i.e., não treinados para batalha). Todos os obstáculos para retardar o avanço inimigo, tais como portões e trancas, foram removidas.

*

3:14 Esforços frenéticos devem ser feitos para “fortificar... fortalezas” e para preparar para um prolongado período de cerco. Os imperativos aqui são irônicos; vs. 14-17 refletem o humor de uma canção de escárnio.

* 3:15 Até mesmo os mais árduos esforços para evitar a invasão são inúteis. A cidade e seu povo sucumbem perante o fogo e a espada.

* 3.16 negociantes. O comércio internacional da Assíria trouxe pessoas e riquezas para Nínive. Sob pressão externa, o egoísmo desses mercadores se torna claro. Tendo se agrupado como gafanhotos, eles apanham tudo o que podem e em seguida desaparecem.

* 3.17 príncipes... chefes. Estes dois termos são raros no hebraico e podem ser palavras emprestadas da língua assíria. Elas provavelmente representam oficiais importantes no governo do vasto império. Quando a situação se torna perigosa eles fogem. Riquezas, poder, e organização falham miseravelmente enquanto a nação desmorona.

subindo o sol. A aparência do julgamento pelo Senhor irá dispersar seus inimigos da mesma maneira que o calor do dia desperta e dispersa os gafanhotos adormecidos (conforme Sl 84:11; Ml 4:1-3).

*

3.18, 19 O caráter definitivo do julgamento divino sobre o cruel opressor leva ao regozijo universal. Estes versículos lembram cantos fúnebres e canções de escárnio daquele período.

* 3.18 pastores. Uma metáfora bem conhecida para líderes indica os governantes subordinados do rei assírio.

dormem... dormitam. Eufemismos para morte.

O teu povo... o ajunte. A figura pastoril é estendida ao povo (ou talvez ao exército) como um rebanho de ovelhas. Na ausência dos pastores, o povo se dispersou (conforme 1Rs 22:17).

*

3:19 A “notícia” da “chaga” incurável de Nínive e o seu “ferimento” fatal é recebido com aplausos gerais. O Deus de Israel, o único a quem pertence a vingança (Dt 32:35; Rm 12:19), finalmente pôs um fim à maldade contínua que havia causado tamanha injustiça e sofrimento. A visão de Naum teve seu cumprimento inicial em 612 a.C. mas ainda aguarda sua realização final na Segunda Vinda do Senhor Jesus Cristo.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
3:4 Nínive utilizou sua beleza, prestígio e poder para seduzir a outras nações. Como uma prostituta, seduziu-as para que caíssem em falsas amizades. Logo, quando as nações baixaram o guarda pensando que Assíria era seu amiga, esta as destruiu e saqueou. Formosa e impressionante em seu exterior, Nínive era imoral e traiçoeira em seu interior. Às vezes detrás de fachadas formosas jazem sedução e morte. Não permita que uma instituição, companhia, movimento ou pessoa atrativa o seduza de tal maneira que rebaixe seus princípios.

3.8-10 Tebas era uma cidade do Egito, ex potencializa mundial, que se cruzou no caminho da expansão de Assíria para o sul. Os assírios conquistaram Tebas cinqüenta e um anos antes de dar-se esta profecia. Para o Judá, rodeada ao norte e ao sul como Assíria, a situação parecia se desesperada. Entretanto, Deus disse que as mesmas coisas horríveis que aconteceram ao Tebas ocorreriam ao Nínive.

3.8-10 Nenhum poder na terra pode nos proteger do julgamento de Deus nem pode ser um substituto adequado de seu poder em nossas vidas. Tebas e Assíria depositaram sua confiança em alianças e poderio militar, entretanto, a história mostraria quão inútil foi isto. Não insista em aprender mediante a experiência pessoal; pelo contrário, aprenda as lições que a história já lhe ensinou. Deposite sua confiança em Deus por cima de todo o resto.

3:19 Todas as nações aborreciam que os cruéis assírios as governassem, mas queriam ser como Assíria (poderosamente ricas e famosas) e procuravam sua amizade. Da mesma maneira, nós não gostamos da idéia de que nos governem com dureza, assim fazemos o que podemos para permanecer em bons termos com um líder poderoso. E no profundo, queríamos ter essa aula de poder. O pensamento de estar no topo pode ser sedutor. Entretanto, o poder nos seduz e portanto não devemos planejar obtê-lo, nem nos agarrar dele. Os que têm fome de poder serão grandemente destruídos, como foi o poderoso Império Assírio.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
IV. VISÃO DE JEOVÁ vingar a CIDADE ALTIVA (Na 3:1)

1 Ai da cidade sanguinária! Ela está toda cheia de mentiras e de rapina; a presa não desvia. 2 O barulho do chicote, e o barulho do chocalho de rodas e empinando cavalos, e delimitam carros, 3 a montagem cavaleiro, ea espada reluzente, ea lança reluzente, e uma multidão de mortos, e um grande montão de cadáveres, e não há fim dos corpos; tropeçam nos corpos; - 4 . por causa da multidão dos adultérios, da meretriz bem favorecido, da mestra das feitiçarias, que vende nações por seus deleites, e famílias pelas suas feitiçarias 5 Eis que eu estou contra ti, diz o Senhor dos Exércitos, e eu levantarei as tuas fraldas sobre o teu rosto; e eu vou mostrar as nações a tua nudez, e seus reinos a tua vergonha. 6 E lançarei sobre ti imundícias, e te faça vil, e irá definir ti como um estoque olhando. 7 E ela deve vir a passar, que tudo os que olhar para ti fugirão da tua presença e dizer resíduos, Nínive está: quem terá compaixão dela? onde devo procurar edredons para ti?

A palavra ai aqui tem o significado de "ah." "Ah da cidade sanguinária." A situação é revoltante! É uma cidade sangrenta por causa de suas campanhas militares sangrentas em que muitos dos vencidos foram esfolados vivos, e os cativos vivos foram obrigados a usar a cabeça dos companheiros cativos sobre seus pescoços. Os assírios são mostrados a partir de descobertas arqueológicas ter sido mais cruel para seus cativos. Três pecados são especificados: sede de sangue , mentiras e roubo . A palavra encontra-se aqui se refere à política injusta: vende nações através ... devassidões. Rapine refere-se a roubar à força e leva fora. Ele é usado aqui no sentido figurado de um leão rasgando sua presa em pedaços (conforme Sl 7:2)

8 És tu melhor do que Tebas, que foi situar entre os rios, que tinha as águas ao redor dela; tendo por baluarte o mar, e ? sua parede era do Mc 9:1 Etiópia e Egito eram a sua força, que era inesgotável; . Coloque e líbios eram teus ajudantes 10 entanto, foi ela levada, ela foi para o cativeiro; também os seus filhos foram despedaçados nas entradas de todas as ruas; e lançaram sortes para seus nobres, e todos os seus grandes foram presos em cadeias. 11 Tu também deves estar bêbado; tu deverás ser escondida;tu também deves buscar uma fortaleza por causa do inimigo. 12 Todas as tuas fortalezas serão como figueiras com os figos.: se eles sacudidos, caem na boca do comedor 13 Eis que o teu povo no meio de ti são como mulheres; as portas da tua terra estão de todo abertas aos teus inimigos: o fogo consumiu os teus bares. 14 Tira água para o cerco; fortalecer as tuas fortalezas; ir para o lodo, pisa a argamassa; fazer forte forno de tijolos. 15 Não será o fogo consumiu a ti; a espada te exterminará; que te consumiu como o gafanhoto: faça te como o gafanhoto; fazer te como o gafanhoto. 16 Multiplicaste os teus comerciantes acima das estrelas do céu:. despoja o gafanhoto, e voará 17 Os teus príncipes são como os gafanhotos, e os teus marechais como os enxames de gafanhotos, que acampam nas sebes nos o dia frio, mas quando o sol nasce fogem, e seu lugar não se sabe onde eles estão. 18 , os pastores de descanso, ó rei da Assíria; teus nobres estão em repouso; o teu povo está espalhado pelos montes, e não há quem a recolha. 19 Não há cura para a tua ferida; tua chaga é dolorosa: Todos os que ouvirem a tua fama baterão as palmas sobre ti; , sobre quem não a tua malícia passou continuamente?

O profeta pergunta por que Jeová deve poupar Nínive, que havia se vendido para o pecado, quando Ele tinha destruído Tebas ? Tebas era uma cidade do Egito no Rio Nilo, que tinha sido conquistada por Asshurbanipal cerca de meio século antes (663 AC ).Não era o deus da cidade de Amon, a cerca de 400 milhas acima do rio do Cairo, onde o rio alarga e dos quais canais fluir para fora. A cidade de Tebas, nome pelo qual ele também era conhecido, tinha uma grande biblioteca e fabulosa riqueza adquirida através de guerras. O território chamado Coloque estava na costa norte de África, a oeste do Egito; e Lubim parece os "líbios" dos escritores clássicos. Tu ... serás embriagada ... [e] se escondeu, uma expressão que denota ser estupefato com o Senhor (conforme Is 51:17 ), escondendo e tentando encontrar um lugar de refúgio contra o inimigo. Mas as fortalezas são fracos e uma presa fácil para o inimigo, tão fácil como um primeiro-ripe fig que vai cair em uma boca quando a árvore está abalada. Aqueles proteção são tão indefeso como mulheres, e ferro e fogo são os aliados dos invasores. Então Nínive, "armazenar a água, fortalecer suas fortalezas, preparar tijolos para paredes quebradas. Um grande cerco espera por você (v. Na 3:14 ). Fogo e espada devorará tão rapidamente como gafanhotos devorar a grama e erva. Acumular números se você quiser, mas não será de nenhum proveito. "Observe o simbolismo que é formada em que o gafanhoto e o gafanhoto, descrevendo Nínive tanto como" o ravager e como o devastado ", estragando os outros e agora a ser mimada (conforme Is 33:1 ). A ferida é fatal. Nenhum amigo é deixado para lamentar o destino de Nínive; todos batem palmas de escárnio (conforme 47 Ps:. 1 ), porque, sobre quem não a tua malícia passou continuamente ? Lembrem todos: "Justiça e juízo são a base do teu trono; benignidade e verdade vão adiante de ti." "É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo" livro de Naum é um grande "no passado.. "Deus sempre tem a última palavra.

O Deus que julgou Nínive é Deus hoje. As três notas perdidas no cristianismo moden são pecado, arrependimento e inferno . Corolário para estas são as notas perdidas na justiça de Deus , a ira de Deus , e a vingança de Deus .

Deus é o grande amante, mas da mesma forma Ele é o maior Hater. Ele ama o homem com um amor superando nossa compreensão, e Ele odeia o pecado com um ódio superando a nossa compreensão. Se o homem persiste em ser identificado com o pecado quando Deus fornece um remédio para a libertação do pecado, então a responsabilidade para o castigo do pecado deve ser seu. Há apenas uma coisa que Deus, em última instância pode fazer com o pecado, e que é para bani-lo para sempre com a fonte de todo o pecado, o próprio diabo. Se o homem persiste em ser identificado com o pecado, então o homem deve terminar onde o pecado está destinado a final, no inferno, onde o pecador será para sempre separado de um Deus amoroso e justo.

Sem dúvida, a maior representação do Deus vingador de ser encontrado na Bíblia, o Deus que finalmente decreta desgraça sobre o pecado e sobre aquele que persistir na prática de pecado é o livro pouco conhecido de Naum, o Elkoshite.

Bibliografia

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O companheiro de Bíblia . Londres: Oxford University Press, sd

Davidson, AB Naum . "A Bíblia Cambridge para Escolas e Faculdades." Ed. AF Kirkpatrick. Cambridge: The University Press, 1905.

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Keil, CF, e F. Delitzsch. Comentário Bíblico do Antigo Testamento: Os Doze Profetas Menores . Vol. II. Trans. Tiago Martin. Grand Rapids: Eerdmans, 1949 (Rep.).

Morgan, G. Campbell. Vozes de Doze profetas hebreus, comumente chamado os Profetas Menores . New York: Revell, nd

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Smith, João Merlin Powis. " Naum , " A Crítica e Exegetical em Micah, Sofonias, Naum, Habacuque, Obadias e Joel, The International Critical Commentary . Eds. Charles Augustus Briggs, Samuel Rolles Motorista, Alfred Plummer. Nova Iorque: Scribner, 1911.

Taylor, Charles L., Jr. "Naum: Introdução e Exegese" Bíblia do intérprete . Vol. VI. Ed. George Arthur Buttrick. New York: Abingdon, 1956.

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
  • Deus é justo:
  • Nínive merece cair (3)

    Aqui, Naum fala a respeito da justi-ça desse ato. Algumas pessoas po-dem alegar: "Mas Deus usou a Assí-ria para punir o Reino do Norte, Is-rael. Por que punir Nínive, se ele já a usou como seu instrumento?". Ou podem argumentar: "Observe o rei-no de Judá. Ele também está cheio de pecado. Por que não puni-lo?". Bem, o Senhor pune Judá poucos anos depois (606-586). Ele permite que os babilônios destruam Jerusa-lém e levem o povo cativo. No en-tanto, o propósito dele com Judá é diferente do que tem reservado para Nínive. Deus disciplina Judá com amor a fim de dar-lhe uma lição, mas julga a Assíria em fúria e a des- trõi por causa de seus pecados.

    Em 3:1, o profeta enumera os grandes pecados da Assíria: mor-tes, mentiras e cobiça. Os assírios mataram milhares de pessoas ino-centes. Agora seu povo seria mor-to, e os corpos seriam amontoados pelas ruas como lixo. Nínive man-tinha um comércio lucrativo com outras nações e ficou rica por meio de mentiras e violência. Contudo, agora toda a sua riqueza se desva-necería nas mãos dos saqueadores. Essa é a justiça do Senhor. E, nesse dia de julgamento, os soldados as-sírios (em geral, tão valentes) agi-rão como mulheres amedrontadas. Todas as formas de fortificação fra-cassam.
    Nos versículos 1:5-1 7, Naum compara a batalha com uma praga de gafanhotos. Da mesma forma que o gafanhoto come as plantações, o inimigo comerá a cidade. Os solda-dos assírios serão tão fortes quanto a locusta. A seguir, no versículo 18, Naum vê os assírios como um re-banho massacrado de ovelhas. Os pastores (governantes) são assola-dos pelo sono da morte.
    A expressão "ouvirem a tua fama", no versículo 19, significa "notícia, relato". Quando as nações ouvirem o relato da destruição da Assíria, baterão palmas e rirão de alegria. O Senhor julga os pecados das nações e das pessoas. Ignorar as advertências dele e persistir no pecado traz resultados trágicos. "Sabei que o vosso pecado vos há de achar."


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
    3:1-7 Retrata-nos a grande maldade de Nínive e por que a vingança de Deus foi merecida por aquela cidade corrupta.

    3.1 Nínive era uma cidade sanguinária, pois seus reis não procuravam a paz, mas estavam constantemente em guerra. Eles se gabavam de fazer o sangue do inimigo correr como rios (cf. Ez 24:6, 9, 10; Hc 2:12).

    3.2 Descreve novamente as cenas de julgamento de Nínive.
    3.4 Deixa claro a razão do julgamento: a idolatria e superstição de Nínive.
    3:5-7 Nínive comportou-se como uma meretriz e agora recebeu o castigo merecido, o qual consistia em expor-se em público, servindo de exemplo a nações e reinos, enquanto o santo Deus descobriu sua nudez e a expôs à vergonha.
    3:8-13 O destino de Nínive será como o de Nô-Amom.
    3.8 Nô-Amom era uma cidade egípcia, conhecida como Tebas pelos gregos. Tebas havia sido conquistada pelos assírios 51 anos antes desta profecia.
    3.9.10 Apesar de sua força e de seus aliados, Tebas caiu.
    3.11- 13 O julgamento de Nínive seria tão merecido e completo como o de Tebas porque ela era mais perversa ainda.
    3:14-19 Todos os esforços de Nínive para resistir ao ataque seriam em vão, porque Deu já havia decretado a sua queda. Seu pecado tinha raízes profundas demais para ser curado. Depois de muitas oportunidades, ela não se arrependeu, nem buscou a misericórdia divina. Agora ela deveria receber Sua ira. Deixemos que nações e indivíduos observem e aprendam com Nínive.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
    vIII. A DESTRUIÇÃO DA CIDADE DE SANGUE (3:1-19)

    O vívido trecho que constitui a primeira parte desse capítulo começa com o costumeiro grito profético do “ai” (v. 1). Depois a cena medonha domina a sua imaginação novamente, e em pequenas cláusulas em staccato, muito ásperas, quase incoerentes no tumulto dessas imagens, vêm dois longos versículos de sons e imagens de guerra, com a repetição de “corpos” e “cadáveres” (v. 2,3). E por quê? Porque, como uma bela prostituta, imagem que João repete em Apocalipse com referência a Roma, Nínive tinha seduzido as nações para a morte. E assim vem sobre ela a última degradação da prostituta condenada, em linguagem quase vívida e violenta demais para ser pronunciada (v. 4,5,6). E um mundo mudo e pasmo olha com incredulidade para o que durante gerações tinha parecido uma impossibilidade. Nínive está arrasada! E quem a lamentará? (v. 7). Smith diz: “Naum não dá voz às paixões nacionais, mas à consciência afrontada da humanidade”. E foi assim que, ao ver o sofrimento universal que a grande cidade do rio espalhou por nações indefesas, Naum expressou para Israel, de forma paradoxal, a idéia de uma humanidade comum.

    BIBLIOGRAFIA
    Eaton, J. H. Obadiah, Nahum, Habakkuk and Zephaniah. TC. London, 1961.

    Goslinga, C. Nahum's Godsspraak tegen Ninevé. Zutphen, 1923.

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    Haupt, P. The Book of Nahum, JBL 26,1907, p. 115, 151-164.

    Humbert, P. Le problème du livre de Nahoum, Revue d’Histoire et de philosophie Religieuses 12, 1932, 1 s(s).

    Maier, W. A. The Book of Nahum: A Commentary. St. Louis, 1959.

    Pilcher, Charles Venn. The Three Prophets. London, 1931.

    Smith, G. A. The Book of the Twelve Prophets. EB, v. 2, London, 1898, ed. rev., London, 1928, reimpr., Grand Rapids, 1950.

    Watts, J. D. W. Joel, Obadiah, Jonah, Nahum, Habakkuk and Zephaniah. CBC. Cambridge, 1975.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Naum Capítulo 3 do versículo 1 até o 7
    III. UM CÂNTICO DE GUERRA Na 3:1-19

    a) A iniqüidade de Nínive (Na 3:1-7)

    Outros aspectos da iniqüidade de Nínive são indicados, a saber: sua falta de escrúpulos no comércio e sua má influência (1). Seus pecados são punidos "na batalha pelas ruas" (2-3). Esses versículos são um exemplo superlativo dos poderes de descrição de Naum e formam uma das mais vívidas cenas de batalhas na literatura hebraica. A confusão e o barulho das carruagens e dos cavaleiros a atacar, o brilho do sol refletindo-se nas armaduras e nas armas, os mortos amontoados pelas ruas, tão numerosos e entrançados uns aos outros que as tropas que avançavam tropeçavam em seus corpos. Que quadro horrível é este!

    >Na-3.4

    Naum passa então a falar da cidade de Nínive sob a símile de uma meretriz (4-7). Essa metáfora sobre nações e cidades pecaminosas era favorita entre os escritores bíblicos. Algumas vezes era empregada para descrever a idolatria. O povo de Israel, a adorar outros deuses, era comparado a uma mulher adúltera (Lv 17:7). Essa metáfora também era usada em referência às suas ações, quando imitavam os caminhos dos gentios (Ez 23:30). Condenava as práticas supersticiosas, associadas à idolatria (Lv 20:6). Finalmente, como neste caso, era aplicada às trocas comerciais que os povos gentios levavam a efeito entre si. É evidente que após suas conquistas, Nínive procurava edificar-se como centro do comércio mundial. Presumivelmente isso era feito porque buscavam as riquezas e o luxo que assim seriam adquiridos. Ela se aproximava dos povos com suas mercadorias. Enganava-os com suas mentiras. Amolecia-os com seus luxos. À semelhança de uma prostituta ela os corrompia com suas imoralidades. Por causa desses pecados, igualmente, ela seria punida. Em lugar de honrarias, ela serviria de espetáculo (6). Em lugar de viver suntuosamente e entre panos finos, ela seria humilhada com toda circunstância de degradação (5-6).


    Dicionário

    Causa

    substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
    O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
    O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
    [Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
    [Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
    Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
    Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.

    motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.

    A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15


    Deleitar

    verbo transitivo direto e intransitivo Ocasionar prazer em; deliciar-se: o show deleitava o público; deleita apreciar uma obra de arte.
    verbo pronominal Possuir uma sensação de contentamento; satisfazer-se: deleitou-se com o filme.
    Etimologia (origem da palavra deleitar). Do latim delectare.

    Deleitar Ter alegria em (22:26).

    Meretriz

    substantivo feminino Aquela que tem relações sexuais por dinheiro; mulher que exerce o meretrício, que se prostitui ou comercializa o corpo; prostituta.
    Etimologia (origem da palavra meretriz). Do latim meretrix.cis.

    A palavra meretriz vem do latim meretrix, que significa prostituta ou cortesã.

    Meretriz Mulher que pratica o ato sexual por dinheiro; prostituta (He 11:31). V. PROSTITUIÇÃO.

    Mestra

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Mulher que ensina ou leciona; professora.
    Fato a partir do qual se pode extrair um ensinamento: a decepção é mestra.
    [Construção] Faixa de argamassa utilizada pelo pedreiro como guia de nivelamento, no revestimento de um piso ou parede.
    adjetivo Que não se pode prescindir; principal, essencial: lei mestra.
    De grande importância, relevância; extraordinária: ajuda mestra.
    Com muita experiência, talento; perita: técnica mestra.
    expressão Chave mestra. A chave com a qual todas as portas de um edifício podem ser abertas.
    Etimologia (origem da palavra mestra). Feminino de mestre.
    Fonte: Priberam

    Mui

    advérbio Antigo Em grande quantidade; muito: mui tardiamente.
    Gramática Forma apocopada de muito.
    Etimologia (origem da palavra mui). Forma derivada de muito.

    Multidão

    substantivo feminino Agrupamento de pessoas, de animais ou de coisas.
    Grande número de; montão: multidão de roupa para passar!
    Reunião das pessoas que habitam o mesmo lugar.
    Parte mais numerosa de gente que compõe um país; povo, populacho.
    Etimologia (origem da palavra multidão). Do latim multitudo.inis.

    Povos

    povo | s. m. | s. m. pl.

    po·vo |ô| |ô|
    (latim populus, -i)
    nome masculino

    1. Conjunto dos habitantes de uma nação ou de uma localidade. = POPULAÇÃO

    2. Pequena povoação.

    3. Lugarejo.

    4. Aglomeração de pessoas. = GENTE

    5. Figurado Grande número, quantidade.

    6. História Estrato da população que não pertencia nem ao clero, nem à nobreza. = PLEBE


    povos
    nome masculino plural

    7. As nações.


    povo miúdo
    Classe inferior da sociedade. = ARRAIA-MIÚDA, PLEBE

    Plural: povos |ó|.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Naum 3: 4 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Por causa da multidão das prostituições da meretriz mui graciosa, da mestra das feitiçarias, que vendeu nações através das fornicações dela, e vendeu famílias através das feitiçarias dela.
    Naum 3: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    697 a.C.
    H1172
    baʻălâh
    בַּעֲלָה
    senhora, proprietária
    (that has)
    Substantivo
    H1471
    gôwy
    גֹּוי
    nação, povo
    (of the Gentiles)
    Substantivo
    H2181
    zânâh
    זָנָה
    praticar fornicação, ser uma meretriz, agir como meretriz
    (as with a harlot)
    Verbo
    H2183
    zânûwn
    זָנוּן
    serviço limitado a uma série de dias determinados
    (division)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    H2580
    chên
    חֵן
    favor, graça, charme
    (grace)
    Substantivo
    H2896
    ṭôwb
    טֹוב
    bom, agradável, amável
    ([it was] good)
    Adjetivo
    H3785
    kesheph
    כֶּשֶׁף
    Oxalá! Tomara!, onde alguém deseja que algo que não aconteceu tivesse acontecido ou
    (I wish that)
    Interjeição
    H4376
    mâkar
    מָכַר
    vender
    (Sell)
    Verbo
    H4940
    mishpâchâh
    מִשְׁפָּחָה
    clã, família
    (after their kinds)
    Substantivo
    H7230
    rôb
    רֹב
    multidão, abundância, grandeza
    (for multitude)
    Substantivo


    בַּעֲלָה


    (H1172)
    baʻălâh (bah-al-aw')

    01172 בעלה ba alah̀

    procedente de 1167; DITAT - 262b; n f

    1. senhora, proprietária
    2. feiticeira, necromante (substantivo de relação)

    גֹּוי


    (H1471)
    gôwy (go'-ee)

    01471 גוי gowy raramente (forma contrata) גי goy

    aparentemente procedente da mesma raiz que 1465; DITAT - 326e n m

    1. nação, povo
      1. nação, povo
        1. noralmente referindo-se a não judeus
        2. referindo-se aos descendentes de Abraão
        3. referindo-se a Israel
      2. referindo-se a um enxame de gafanhotos, outros animais (fig.) n pr m
      3. Goim? = “nações”

    זָנָה


    (H2181)
    zânâh (zaw-naw')

    02181 זנה zanah

    uma raiz primitiva [bem alimentado e portanto libertino]; DITAT - 563; v

    1. praticar fornicação, ser uma meretriz, agir como meretriz
      1. (Qal)
        1. ser uma meretriz, agir como meretriz, cometer fornicação
        2. cometer adultério
        3. ser um prostituto ou prostituta cultual
        4. ser infiel (a Deus) (fig.)
      2. (Pual) agir como meretriz
      3. (Hifil)
        1. levar a cometer adultério
        2. forçar à prostituição
        3. cometer fornicação

    זָנוּן


    (H2183)
    zânûwn (zaw-noon')

    02183 זנון zanuwn ou (plural) זונים

    procedente de 2181; DITAT - 563a; n m pl

    1. adultério, fornicação, prostituição

    חֵן


    (H2580)
    chên (khane)

    02580 חן chen

    procedente de 2603; DITAT- 694a; n m

    1. favor, graça, charme
      1. favor, graça, elegância
      2. favor, aceitação

    טֹוב


    (H2896)
    ṭôwb (tobe)

    02896 טוב towb

    procedente de 2895; DITAT - 793a adj

    1. bom, agradável, amável
      1. amável, agradável (aos sentidos)
      2. agradável (à mais alta índole)
      3. bom, excelente (referindo-se à sua espécie)
      4. bom, rico, considerado valioso
      5. bom, apropriado, conveniente
      6. melhor (comparativo)
      7. satisfeito, feliz, próspero (referindo-se à natureza sensitiva humana)
      8. boa compreensão (referindo-se à natureza intelectual humana)
      9. bom, generoso, benigno
      10. bom, correto (eticamente) n m
    2. uma coisa boa, benefício, bem estar
      1. bem estar, prosperidade, felicidade
      2. coisas boas (coletivo)
      3. bom, benefício
      4. bem moral n f
    3. bem estar, benefício, coisas boas
      1. bem estar, prosperidade, felicidade
      2. coisas boas (coletivo)
      3. generosidade

    כֶּשֶׁף


    (H3785)
    kesheph (keh'-shef)

    03785 כשף kesheph

    procedente de 3784; DITAT - 1051a; n m

    1. bruxaria, feitiçaria

    מָכַר


    (H4376)
    mâkar (maw-kar')

    04376 מכר makar

    uma raiz primitiva; DITAT - 1194; v

    1. vender
      1. (Qal)
        1. vender
        2. vendedor (particípio)
      2. (Nifal)
        1. ser vendido
        2. vender-se
        3. ser dado à morte
      3. (Hitpael) vender-se

    מִשְׁפָּחָה


    (H4940)
    mishpâchâh (mish-paw-khaw')

    04940 משפחה mishpachah

    procedente de 8192 [veja 8198]; DITAT - 2442b; n f

    1. clã, família
      1. clã
        1. família
        2. tribo
        3. povo, nação
      2. sociedade
      3. espécies, tipo
      4. aristocratas

    רֹב


    (H7230)
    rôb (robe)

    07230 רב rob

    procedente de 7231; DITAT - 2099c; n. m.

    1. multidão, abundância, grandeza
      1. multidão
        1. abundância, abundantemente
        2. numeroso
      2. grandeza