Enciclopédia de Sofonias 1:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sf 1: 6

Versão Versículo
ARA os que deixam de seguir ao Senhor e os que não buscam o Senhor, nem perguntam por ele.
ARC E os que deixam de andar em seguimento do Senhor, e os que não buscam ao Senhor, nem perguntam por ele.
TB os que se têm desviado de andar em seguimento de Jeová e os que não têm buscado a Jeová, nem têm perguntado por ele.
HSB וְאֶת־ הַנְּסוֹגִ֖ים מֵאַחֲרֵ֣י יְהוָ֑ה וַאֲשֶׁ֛ר לֹֽא־ בִקְשׁ֥וּ אֶת־ יְהוָ֖ה וְלֹ֥א דְרָשֻֽׁהוּ׃
BKJ E os que se desviam de seguir o SENHOR, e aqueles que não buscam ao SENHOR, nem perguntam por ele.
LTT E os que voltam atrás (do compromisso) de seguir após o SENHOR, e os que não buscam ao SENHOR, nem perguntam por Ele.
BJ2 os que se afastam de Iahweh, que não procuram a Iahweh nem o consultam.
VULG et qui avertuntur de post tergum Domini, et qui non quæsierunt Dominum, nec investigaverunt eum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Sofonias 1:6

I Samuel 15:11 Arrependo-me de haver posto a Saul como rei; porquanto deixou de me seguir e não executou as minhas palavras. Então, Samuel se contristou e toda a noite clamou ao Senhor.
Salmos 10:4 Por causa do seu orgulho, o ímpio não investiga; todas as suas cogitações são: Não há Deus.
Salmos 14:2 O Senhor olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus.
Salmos 36:3 As palavras da sua boca são malícia e engano; deixou de entender e de fazer o bem.
Salmos 125:5 Quanto àqueles que se desviam para os seus caminhos tortuosos, levá-los-á o Senhor com os que praticam a maldade; paz haverá sobre Israel.
Isaías 1:4 Ai da nação pecadora, do povo carregado da iniquidade da semente de malignos, dos filhos corruptores! Deixaram o Senhor, blasfemaram do Santo de Israel, voltaram para trás.
Isaías 9:13 Contudo, este povo não se voltou para quem o feria, nem buscou ao Senhor dos Exércitos.
Isaías 43:22 Contudo, tu não me invocaste a mim, ó Jacó, mas te cansaste de mim, ó Israel.
Jeremias 2:13 Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas.
Jeremias 2:17 Porventura, não procuras isso para ti mesmo, deixando o Senhor, teu Deus, no tempo em que ele te guia pelo caminho?
Jeremias 3:10 E, contudo, nem por tudo isso voltou para mim a sua aleivosa irmã Judá com sincero coração, mas falsamente, diz o Senhor.
Jeremias 15:6 Tu me deixaste, diz o Senhor, voltaste para trás; por isso, estenderei a mão contra ti e te destruirei; estou cansado de me arrepender.
Ezequiel 3:20 Semelhantemente, quando o justo se desviar da sua justiça e fizer maldade, e eu puser diante dele um tropeço, ele morrerá; porque, não o avisando tu, no seu pecado morrerá, e suas justiças que praticara não virão em memória, mas o seu sangue da tua mão o requererei.
Oséias 4:15 Se tu, ó Israel, queres corromper-te, não se faça culpado Judá; não venhais a Gilgal, e não subais a Bete-Áven, e não jureis, dizendo: Vive o Senhor.
Oséias 7:7 Eles estão todos quentes como um forno e consomem os seus juízes; todos os seus reis caem; ninguém entre eles há que me invoque.
Oséias 11:7 Porque o meu povo é inclinado a desviar-se de mim; bem que clamam ao Altíssimo, nenhum deles o exalta.
Romanos 3:11 Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus.
Hebreus 2:3 como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram;
Hebreus 10:38 Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.
II Pedro 2:18 porque, falando coisas mui arrogantes de vaidades, engodam com as concupiscências da carne e com dissoluções aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro,

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Sofonias Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
SEÇÃO 1

TÍTULO

Sofonias 1:1

O nome Sofonias quer dizer "Jeová esconde" (ver Introdução; cf. 1 Cr 6.36; Jr 21:1; Zc 6:10-14). Há quem suponha que o profeta nasceu durante o "período de matança de Manassés". Entre os profetas, esta genealogia é a mais detalhada, cujo propósito mais provável era mostrar que ele era de linhagem real.

Sofonias baseava sua autoridade no fato de que falava a Palavra do SENHOR. Pode ser que sua descendência natural tenha lhe dado acesso livre aos palácios da reale-za, mas a origem sobrenatural da mensagem determinou a urgência, convicção e poder com que foi proclamada.

SEÇÃO II

A AMEAÇA DE JULGAMENTO MUNDIAL

Sofonias 1:2-3.7

A. A DESCRIÇÃO DO JULGAMENTO, 1:2-18

  • Extensão Universal (1.2,3)
  • Esta visitação divina por instrumentalidade humana é de escopo mundial; abrange não só o homem, mas todas as outras criaturas vivas: animais, aves e peixes (cf. Ez 38:19-20).

    Este é o anúncio do tema principal, a catástrofe universal, que, em seguida, Sofonias passa a aplicar de forma diversa e para grupos diferentes. O mundo ficou sumamente pecaminoso, bastante parecido com a situação vigente nos dias de Noé, e Deus determi-nou fazer justiça. Sofonias não sabe o que é misericórdia. "Não há grande esperança em seu livro, quase não existe compaixão e nunca há um vislumbre de beleza. [...] Não existe livro mais explosivo em todo o Antigo Testamento":

    Os tropeços com os ímpios (3) é frase difícil que leva certos expositores a conside-rar que se trata de adição editorial, porque não parece encaixar-se e soa redundante. Mas não existe real motivo para negar que seja da lavra de Sofonias. Como diz Henderson: "A enumeração de pormenores visa aumentar o caráter temeroso e universal do castigo". 2 Em outras partes da Bíblia, os tropeços são usados para referir-se a ídolos, e é apropri-ado que as causas do pecado moral sejam removidas junto com os pecadores.

  • Aplicação para Judá (1:4-13)
  • a) Um povo idólatra (1:4-6). Nesta passagem, o profeta trata de seu povo, visto que o dia da vingança também os afetará. É condição inevitável, por causa da idolatria inten-sa que Sofonias vê em toda parte, e descreve em detalhes. O resto de Baal (4) serve de argumento para os expositores sustentarem a opinião de que ele profetizou depois de 621 a.C., quando a adoração de Baal fora mutilada pelas reformas de Josias. Mas esta posição deslocaria as outras denúncias a ponto de torná-las impraticáveis.

    A Septuaginta traduz a palavra resto por "nomes" e muitos entendem que esta é a original. 3 Outros acham que significa "até o último remanescente", ao declarar que a adoração de Baal seria completamente exterminada (cf. NTLH). O baalismo, religião cananéia e fenícia, desempenhou importante papel no colapso religioso do Reino do Nor-te. Grande parte do Antigo Testamento é ininteligível, sem um conhecimento do conflito entre o baalismo e a adoração do verdadeiro Deus. O baalismo era um culto de fertilida-de que promovia práticas imorais em sua adoração e para as quais os israelitas tinham afinidade incomum.

    Este lugar refere-se a Jerusalém e indica incidentemente que o profeta estava na cidade. Fundamentalmente, temos de ver nesta cidade como o centro da nação tanto em termos políticos como religiosos. Em certo sentido, o que os líderes são, o povo é também. Portanto, um julgamento decisivo da idolatria tem de concentrar-se na cidade.

    Os quemarins é palavra aramaica que significa "sacerdotes", usada no Antigo Tes-tamento para aludir somente aos sacerdotes idólatras. Talvez se refira aos ministradores de cultos estrangeiros que foram introduzidos em Israel. Estes, junto com os sacerdotes regulares de Jeová que se corromperam, serão liquidados. O texto de Sf 3:4 dá mais porme-nores acerca de tais sacerdotes corruptos. Houve quem sugerisse que incentivavam a idolatria pela indiferença ou inconsistência de conduta, ou ambos.

    A frase os que sobre os telhados se curvam ao exército do céu (5) refere-se ao culto às deidades astrais assírias que entraram em Judá durante o péssimo reinado de Manassés (cf. II Reis 21:3). As passagens de Deuteronômio 4:19-17.3 proíbem vigorosamente tal prática. Nesta falsa adoração, as pessoas ofereciam incenso e libações nos telhados planos, os quais, em uma casa oriental, são lugares habituais de atividade e naturais para adorar os corpos celestes. Smith-Goodspeed traduz a frase assim: "E os que se prostram nos telhados".

    O exército do céu abrange todos os corpos celestes — o sol, a lua e as estrelas. Alguns eram objetos especiais de adoração. A passagem de 31:26-28 descreve como se fazia esta adoração. Na visão que Ezequiel teve na Babilônia, ele viu este tipo de adora-ção ser praticado no Templo pelos sacerdotes (Ez 8:15-18). A prática restringia-se a Judá (não era praticada em Israel), porque era resultado da influência estrangeira e o Reino do Sul era vassalo do Império Assírio.

    Os que se inclinam jurando ao SENHOR prestam lealdade a Jeová, mas tam-bém juram por Malcã, o deus nacional dos amonitas. Trata-se de lealdade dividida, a qual todos os profetas de Jeová censuram. A pronúncia correta é "Milcom" de acordo com a Septuaginta e outras traduções (cf. ARA). Certos estudiosos acham que se refere a Moloque (cf. NVI), o deus fenício cuja adoração desumana (II Reis 23:10; Jr 7:31) prevale-cia nos dias de Sofonias.

    Vários tradutores vertem Malcã, "seu rei". Embora com a boca prestassem cultos a Jeová, eles honravam Moloque como rei. Jurar por uma deidade significa confessá-la publicamente, ou seja, comprometer-se abertamente a seu serviço. Jesus condenou em termos bem claros esta lealdade e serviço dividido: "Não podeis servir a Deus e a Mamom" (Mt 6:24).

    O versículo 6 menciona duas outras classes de pessoas inclusas no julgamento: os desviados e os indiferentes. Os que deixam de andar em seguimento do SENHOR eram indivíduos que, evidentemente, tinham seguido a Deus, mas agora se desviaram. Os que não buscam ao SENHOR eram pessoas que não se importavam com as coisas de Jeová. Nem perguntam por ele significa muito proximamente "cultuar no Templo". É semelhante ao salmo 10.4, que pode ser parafraseado assim: "O ímpio de semblante orgulhoso não vai à igreja".5

    Temos, então, três tipos de pessoas que estão sob o julgamento do Senhor e correm perigo em "o dia do Senhor":

    1) Os indiferentes que levam a vida sem se preocupar com as coisas espirituais;

    2) Os desviados que se afastaram de uma experiência anterior; e

    3) os divididos que com a boca dizem servir a Deus, mas ao mesmo tempo honram outro deus como rei de suas vidas e não prestam submissão total ao Senhor. Ou Jeová é o Senhor de tudo ou não é o Senhor de nada.

    b) Os membros da corte e da casa do rei são condenados (1.7,8). Cala-te (7) é, literal-mente, "silêncio". O mesmo termo é usado em Habacuque 2:20. Em virtude da aproxima-ção do julgamento, o profeta convoca todos a serem reverentes como parte dos preparati-vos do encontro com Deus. O dia do SENHOR é termo técnico (ver introdução) para denotar o julgamento que se aproxima, que é o principal tema de Sofonias. Sua mensa-gem central pode ser resumida na frase: O dia do SENHOR está perto. Este é o dia em que Deus se manifestará como Juiz. Não é mero dia de calamidade, mas trata-se de uma ocasião especial, a manifestação plena e final de Deus.

    Este dia é visto sob o simbolismo de um grande sacrifício, e os convidados se preparam para desempenhar o papel. Santificou ou "consagrou" (NV1). Não está abso-lutamente claro quem são os convidados, mas pelo visto é o bando ameaçador do Norte que ao longo do livro permanece indeterminado. Provavelmente são os citas que Sofonias tinha em mente. Talvez as vítimas não sejam todas nomeadas, mas, pelo menos, as clas-ses altas estão inclusas (8). O paralelo do Novo Testamento é Apocalipse 19:17-21, onde os urubus são convidados a participar da "ceia do grande Deus" para comer "a carne dos reis, e a carne dos tribunos, e a carne dos fortes".

    Depois da primeira frase do versículo 8, volta a forma de discurso na primeira pes-soa e a descrição do julgamento prossegue com a listagem de quem será castigado.
    É possível que os filhos do rei sejam menção à descendência de Josias. A maioria dos estudiosos entende que é alusão geral à casa do rei, visto que na ocasião os seus filhos deviam ter só uns dez anos ou 12 anos de idade (II Reis 23:31-36). A Septuaginta faz a leitura "casa" em lugar de filhos. São palavras comumente trocadas.'

    Vestidura estranha é mais bem traduzida por "roupas estrangeiras" (BV; cf. ARA). Esta é outra indicação de que se trata do reinado de Manassés quando costu-mes assírios, inclusive a roupa, tomaram conta da nação. Para os verdadeiros hebreus, a adoção da moda assíria simbolizava a aceitação da cultura e religião estrangeiras. Por conseguinte, era corretamente condenado como traição da fideli-dade a Jeová.

    "A roupa que eles usam revela a natureza de seu ideal. Eles não hesitam em entre-gar suas características nacionais distintivas ao desejo de tornar a si e a nação parte integrante dos povos vizinhos":

    Há muitas maneiras de interpretar a frase: Todos aqueles que saltam sobre o umbral (9), que pulam por cima do limiar da porta. Certos intérpretes dizem que a chave está em I Samuel 5:5, onde fala sobre o hábito que os sacerdotes filisteus ti-nham de evitar pisar no limiar do Templo, porque o ídolo, Dagom, tinha caído em cima. Tornara-se hábito supersticioso que também mostrava comprometimento com a idolatria filistéia.

    Contudo, a maioria dos estudiosos inclina-se a uma interpretação fundamentada mais no próprio texto, que indica ação violenta. Se for ligada ao restante do versículo, a frase dá a entender invasão forçosa da privacidade das casas para roubar e saquear.

    c) Os comerciantes e mercadores são aniquilados (Sf 1:10-13). O versículo 10 amplia o escopo do julgamento em Jerusalém, mostrando que far-se-á ouvir uma voz de cla-mor de todos os bairros da cidade, não só do palácio real. A Porta do Peixe ficava na zona norte de Jerusalém. É provável que a significação desta referência seja que é desta direção que virá o ataque. A Porta do Peixe é mencionada em Neemias 3:3 e tem este nome porque os homens de Tiro vendiam peixes secos no mercado e entravam na cidade pelo muro norte.'

    Um uivo desde a segunda parte pressupõe outro lugar. G. A. Smith traduz se-gunda por "mishneh", e observa que significa a segunda cidade ou a cidade nova. Por isso, Smith-Goodspeed traduz por "a cidade nova" (cf. "cidade baixa", ARA; ECA). Pelo visto, é alusão a uma segunda divisão da cidade recentemente aumentada (cf. "novo distrito", NVI). O texto de II Crônicas 33:14 informa que Manassés construiu um muro externo que ia até a Porta do Peixe; a "cidade nova" pode ter sido o nome da área que abrangia este muro. A cidade só podia se expandir no lado norte com o preço da vulnerabilidade ao ataque.

    Os outeiros não se referem a todos os morros próximos a Jerusalém, mas àqueles sobre os quais foi construída a zona norte da cidade. Grande quebranto significa "es-trondo alto", o barulho do qual ressoa os morros.

    Mactés (11) é provavelmente a depressão entre os morros ocidentais e orientais. Literalmente, é "o morteiro", mas em Juízes 15:19 é traduzido por "caverna" (cf. "cavida-de", ARA; "buraco", NTLH). Supõe-se que era o local de férias dos comerciantes e sujeito à invasão por inimigos provenientes do norte. Também foi identificado com o "bairro fenício" de Jerusalém (Driver). O termo literal, "o morteiro", quer dizer "lugar de tritura-ção". Talvez haja ligação entre o nome e o destino dos habitantes. É o local onde serão triturados pelo inimigo

    Considerados juntos, estes quatro locais abrangem a vida comercial da cidade. A parte final do versículo 11 é outra indicação a esse respeito: "Todos os que pesam prata" (ARA).

    O povo de Canaã é tradução literal do hebraico, e assim traduz Smith-Goodspeed. "Comerciantes" (BV) é paráfrase correta, porque os cananeus (fenícios) eram excelentes vendedores na Palestina. Este fato levou o termo a ser usado para denotar "comerciante".9

    O versículo 12 é um resumo que descreve o Senhor que revista a cidade de Jerusa-lém para fazer a verdadeira justiça nos responsáveis pela indiferença espiritual da épo-ca. Não está claro se Sofonias quis dizer que os invasores seriam o instrumento do Se-nhor para procurar os transgressores escondidos. Seja como for, as pessoas envolvidas são os indiferentes que não cuidam dos interesses públicos. Nos quadros de Sofonias, os pintores desenham a cena de um santo que leva uma lanterna!'

    Assentados sobre as suas fezes (12) é metáfora surpreendente. Assentados não está corretamente traduzido. Tradução melhor é "engrossados" ou "congelados" (cf. Êx 15:8: "coalharam-se", RC; "congelaram-se", NTLH; "ficou duro como gelo", NVI). A ima-gem é tirada da produção vinícola. Durante o processo, o vinho era vertido de recipiente em recipiente (ver Jr 48:11-12) e deixado em suas fezes ("borra", ARA) o tempo suficien-te para dar cor e corpo. A menos que fosse tirado ou decantado, o vinho engrossava e ficava muito doce. Por conseguinte, "engrossar na própria borra" tornou-se provérbio que indica indolência, indiferença e mente confusa.11

    Judá estava espiritualmente entorpecido pela segurança. Quem deveria ser líder estava acomodado numa existência egoísta e inativa, e nada fazia acerca da situação vigente no país. Era um panorama tão contemporâneo quanto alarmante. Quer para o bem, quer para o mal, achavam que Deus não ia agir. Para eles, a deidade estava ausen-te ou adormecida — um ateísmo prático. A situação lembra o que disse Ernst Renan: "Na realidade, nunca chegou a ser confirmado pela observação que um ser superior se inco-mode, para fins morais ou imorais, com as coisas da natureza ou os assuntos do gênero humano". 12 Certo teólogo contemporâneo fez uma declaração incrédula bem parecida: "Não podemos enfrentar nosso tempo se permanecermos ligados a um Deus que há mui-to não aparece no tempo e no espaço. É precisamente na determinação voluntária da morte de Deus que podemos estar abertos a nosso tempo"."

    No versículo 12, temos a "apatia criminal das classes prósperas assentadas no bem-estar físico e na indiferença religiosa" que desencadeou o comentário clássico de G. A. Smith: "As grandes causas humanitárias e de Deus não são derrotadas pelos ataques violentos do diabo, mas pela massa lenta, esmagadora e glacial de milhares e milhares de indiferentes joões-ninguém. As causas de Deus nunca são destruídas por seres explo-sivos mas por seres tirânicos que nada fazem além de permanecerem sentados inertes".14

    Em seguida, ocorre outra denúncia destes indivíduos apáticos. A expressão: Edificarão casas, mas não habitarão nelas (13), indica ruína. As coisas que, em sua comodidade, esperavam desfrutar, lhes seriam arrancadas; não aproveitariam o fruto dos seus trabalhos.

    3. Aplicação mais Ampla (1:14-18)

    No versículo 7, o profeta apresentou o dia do SENHOR. Os versículos 14:18 desenvolvem esta figura e pintam os horrores do grande dia (14) que está próximo. O detalhe surpreendente foi provavelmente extraído da invasão das hordas citas que sur-giram no norte da Ásia. Esta visão parece assumir proporções mais universais que a precedente, a qual foi dirigida especificamente para Jerusalém. O dia aqui não é tanto uma medida de tempo como expressão de uma crise extrema.

    O dia está muito próximo e chega depressa. O mundo natural e a ordem política terão de sofrer perturbações. "O profeta espera um dia em que a ordem internacional corrupta se decomporá no conflito confuso e autodestrutivo de seus vários elementos e será eliminada pelas manifestações calamitosas das forças da Natureza".15

    Taylor mostrou que uma arrumação simples das letras numa linha do texto massorético muda parte do versículo 14 em uma leitura diferente e mais clara, sem adulterar o texto original. "A frase: A voz do dia do SENHOR; amargamente clama-rá ali o homem poderoso, fica assim: "Mais rápido que um corredor, o dia do Senhor, e mais veloz que um guerreiro" (cf. Moffatt).

    A descrição que Sofonias faz sobre o dia do SENHOR (15,16) é muito parecida com o texto de Joel 2:2 e Amós 5:20. Mas a narrativa de Sofonias é mais completa e dá maior destaque ao fato de este ser um dia de ira. O original hebraico é um poema que não há como reproduzir adequadamente em tradução. Mas mesmo numa versão percebemos o espírito tumultuoso e a atmosfera aterrorizante que os ouvintes devem sentir. Moffatt traduz assim:

    Um dia de ira, aquele dia, de dor e aflição,

    Um dia de tensão e angústia, escuridão e tristeza, Um dia de nuvens e relâmpagos,

    Um dia de toques de trombeta e brados de guerra, Contra as torres fortificadas e os baluartes altos.

    A vida das pessoas não terá valor: O seu sangue se derramará como pó, e a sua carne, como esterco (17). Os bens materiais não lhes darão proteção: Nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar (18). A frase final do versículo 18 tem esta leitura literal: "Pois um fim, certamente uma destruição terrível [ou súbita] ele fará". Uma devastação universal marcará este dia final, quando Deus "dará fim repentino a todos os que vivem na terra" (NVI).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Sofonias Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
    *

    1.1 Sobrescrito. Ver Introdução: Autor; Data e Ocasião.

    Palavra do SENHOR. Esta expressão refere-se à revelação recebida do Senhor e comunicada através do profeta.

    * 1.2-6 O profeta começa com uma proclamação de julgamento universal (vs. 2, 3), e rapidamente o particulariza contra Judá e Jerusalém (v. 4). Três pecados específicos são denunciados: a idolatria (v. 4), o sincretismo (v. 5), e a indiferença religiosa (v. 6).

    * 1.3 Consumirei os homens. Ver Mt 13:41, 42. O julgamento por vir é comparado àquele do dilúvio de Gênesis pelo uso das expressões “homens e os animais” e “aves dos céus” (conforme Gn 6:7; 7:23). Esta profecia será consumada no fim da História (2Pe 3:3-7).

    * 1.4 Estenderei a mão. Esta expressão refere-se ao poder de Deus empregado contra seus antagonistas (2.13; Êx 3:20; Dt 4:34; Is 5:25).

    resto de Baal. Tudo aquilo que resta da adoração de Baal será destruído. Esta afirmação pode significar que uma renovação espiritual já estava começando a acontecer e que a adoração a Baal já estava em declínio.

    *

    1.5 os que... adoram o exército do céu. A adoração a Baal e a adoração às estrelas eram pecados que haviam contribuído para o fim do reino do norte no século VIII a.C. (2Rs 17:16). Altares aparentemente foram erigidos sobre os telhados das casas (2Rs 23:12; Jr 19:13).

    Milcom. Ou, “Moloque”. Referência lateral. A adoração a este deus amonita, que envolvia a horrível prática do sacrifício infantil, era rigorosamente proibida (Lv 18:21, nota; 20:2-5; conforme 1Rs 11:5; 2Rs 23:10; Jr 32:35).

    * 1.6 seguir ao SENHOR. Ver 2.3.

    * 1.7 Cala-te. Ver Hc 2:20; Zc 2:13; Sl 46:10. O profeta exige submissão confiante ao Deus soberano da aliança. A ordem para “calar-se” está normalmente ligada a estar na presença do santo Deus (Hc 2:20; Zc 2:13).

    o Dia do SENHOR. Este termo ocorre freqüentemente nos escritos proféticos do Antigo Testamento. Pode referir-se a qualquer tempo específico quando o Divino Guerreiro, o Senhor dos Exércitos, é glorioso na vitória: contra Babilônia através dos medos (13 1:23-14.27'>Is 13:1-14.27), contra o Egito através dos babilônios (Ez 30:2-4), ou contra Israel através da Assíria (Is 10:5, 6, 20, 24). Este dia da vingança do Senhor contra os ímpios é também descrito como o tempo da libertação de Israel (Is 34:2—35.10), quando o Senhor decisivamente derrota toda a oposição de Israel (2.2, 9; 3:8-20; Jl 3:14-16). Este é também o dia do juízo final (Am 5:18-20). Ver notas em Ez 7:7 e Am 5:18.

    o SENHOR preparou o sacrifício. O iminente julgamento vindo sobre Judá é comparado a sacrifícios. A nação é um cordeiro sacrificial (Is 34:6; Jr 46:10; Ez 39:17-19).

    santificou os seus convidados. Ou, “consagrou os seus convidados” (Referência Lateral). Os convidados podem ser as nações que servem como o instrumento divino de julgamento (Is 10:5-10; Hc 1:6). Também podemos entender que os convidados (o povo da aliança) são eles mesmos as ofertas de sacrifício. A consagração dos convidados é necessária para respeitar a santidade do Senhor (Êx 19:10; 24.9-11), e nos lembra de elementos do ritual da Aliança no Monte Sinai (vs. 15, 16, nota).

    * 1.8 oficiais. Os filhos do rei e outros oficiais reais. Sua falta de compromisso com a aliança é evidenciada pela adoção de costumes e modo de se vestir estrangeiros, um sinal de deslealdade religiosa.

    *

    1.9 pedestal. O pedestal de um santuário pagão. Provavelmente uma prática religiosa palestina estava sendo imitada (1Sm 5:5).

    * 1.11 povo. Ou, “os mercadores”. Gritos de angústia surgem de todas as partes da cidade, retratando a extensão do mal e do julgamento. A classe mercante mais rica é particularizada por suas práticas comerciais gananciosas e corruptas (Am 8:4-6).

    * 1.12 esquadrinharei. Não há escapatória do exame divino (Sl 139; Am 9:1-4).

    apegados à borra do vinho. Ver a referência lateral. O profeta pinta o quadro do processo de fabricação do vinho. Assim como o sedimento do vinho, que se deposita no fundo e engrossa se não for mexido, os cidadãos de Jerusalém se tornaram acomodados (confirmados) em sua indiferença para com Deus. Por causa de sua total complacência para com Deus, eles o consideram como moralmente indiferente ao bem ou mal.

    * 1.14-18 Sofonias oferece mais detalhes do dia do Senhor, montando o palco para sua intensa súplica por arrependimento em 2:1-3.

    *

    1.15, 16 O dia do Senhor é apresentado com figuras assustadoras lembrando-os da teofania que acompanhou o estabelecimento da Aliança Mosaica no Monte Sinai (Êx 19:16), os termos que Judá tem violado. Alguns sugerem que “o dia do Senhor” aqui pode ser entendido como o dia da sua aliança, quando o Senhor estabelece sua aliança ou impõem suas leis.

    * 1.17 eles andarão como cegos. Uma das maldições da aliança vistas em Dt 28:28, 29.

    pecaram. A razão para o julgamento do Senhor sobre Judá é exposta em termos gerais. Ver nota em 3:1-5.

    *

    1.18 nem a sua prata nem o seu ouro. Ver Sl 49:6-9; Pv 11:4; Mt 16:26; 13 42:12-21'>Lc 12:13-21.

    zelo. Ver Êx 20:5; 34:14; Dt 4:24. O zelo de Deus pressupõe seu amor pactual. Ele redimiu um povo para torná-los seu “tesouro especial” (Êx 19:5). O amor pactual de Deus requer a lealdade absoluta do seu povo.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Sofonias Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
    SOFONIAS serve como profeta para o Judá desde 640-621 a.C

    Ambiente da época: Josías foi o último rei bom do Judá. Seus valentes intentos para reformar a nação e fazê-la voltar para Deus provavelmente se deveu à influência do Sofonías.

    Mensagem principal: Chegará um dia quando Deus, como juiz, castigue severamente a todas as nações. Entretanto, depois do julgamento, O mostrará misericórdia a todos os que foram fiéis.

    Importância da mensagem: Todos seremos julgados por nossa desobediência a Deus; mas se permanecermos fiéis, O nos mostrará sua misericórdia.

    Profeta contemporâneo: Jeremías (627-586)

    1:1 Sofonías profetizou nos dias do Josías, rei do Judá (640-609 a.C.). Josías procurou deus e durante seu reinado se achou no templo os livros da Lei. depois de lê-los, Josías começou um grande avivamiento religioso no Judá (2 Rseis 22:1-23.25). Sofonías ajudou a este avivamiento ao advertir ao povo que viria julgamento se não abandonava seu pecado. Apesar de que este grande avivamiento levou a nação a Deus, não eliminou do todo a idolatria e só durou um curto tempo. Doze anos mais tarde, Babilônia conquistou ao Judá e a enviou ao cativeiro.

    1.2ss Deus, a maior autoridade de todas, advertiu-lhe com claridade ao povo do Judá. Este se negou a escutar porque duvidou do profeta de Deus e não acreditou que a mensagem proviesse do, ou porque duvidou de Deus mesmo, portanto, não acreditou que faria o que anunciou. Se nos negarmos a escutar a Palavra de Deus, a Bíblia, somos tão míopes como o povo do Judá.

    1:4 Quando os israelitas chegaram à terra prometida, não a limparam por completo de seus habitantes cananeos pagãos, quem adorava ídolos. Pouco a pouco os israelitas começaram a adorar os deuses dos cananeos. Apesar de que havia muitos deuses, Baal era o principal; simbolizava fortaleza e fertilidade. Deus se zangou grandemente porque seu povo se afastou do para adorar ao Baal.

    1.4-6 A história está cheia de ídolos e idólatras, e a idolatria prevalece inclusive até em nossos dias. Um ídolo é algo que reverenciamos mais que a Deus. Entretanto, à larga todos os ídolos demonstram sua carência de valor e o verdadeiro Deus prevalecerá. "Mas procurem primeiro o Reino de Deus" (Mt 6:33) e "não terá deuses alheios diante de mim" (Ex 20:3).

    1:5 O povo se converteu em politeísta, adorava a Deus e a todos outros deuses da terra. Acrescentou o "melhor" da adoração pagã à verdadeira fé em Deus e isto o corrompeu. Um destes deuses era Moloc, o deus nacional dos amorreos. A adoração ao Moloc incluía o sacrifício de meninos, um pecado abominável. Dos tempos do Moisés, aos israelitas lhes advertiu a respeito da adoração deste falso deus (Lv 18:21; Lv 20:5), mas se negaram a escutar.

    1:7 Muitos pensam que estas profecias têm um dobro cumprimento, um para o futuro próximo (muito pouco depois desta profecia) e outro para o futuro distante (possivelmente durante o fim dos tempos). Ocorreu um dia de julgamento e de grande matança durante a vida deste povo quando os babilonios invadiram a terra. Alguns eruditos entendem que estas profecias de julgamento se referem totalmente ao futuro. O profeta viu estas profecias como sucessos futuros, mas não pôde ver quando nem em que ordem se levariam a cabo.

    1.8, 9 Usar vestimenta pagã implicava que desejavam os deuses e estilos de vida estrangeiros. Os líderes que deveram ser um bom exemplo para o povo, adotavam as práticas estrangeiras e portanto, mostravam seu desprezo para o Senhor e passavam por cima seus mandamentos contra adotar a cultura pagã.

    1:12 Deus esquadrinharia a cidade minuciosamente e castigaria a quem o merecesse. E porque eles não esquadrinharam seus corações porque sentiam prazer com o caos moral que os rodeava e eram indiferentes a Deus, este usaria aos babilonios para castigá-los. dentro de uns vinte anos os babilonios entrariam em Jerusalém, arrastariam ao povo fora de seus refúgios, tomariam prisioneiros ou os matariam. Nenhum escaparia ao julgamento de Deus, não haveria lugar onde ocultar-se.

    1.12-14 Algumas pessoas pensam que Deus é como um indulgente avô celestial, agradável quando se tem ao lado, mas que pode moldar a vida moderna. Não acreditam em seu poder nem em seu castigo vindouro. Entretanto, Deus é santo e portanto, julgará com diligência e castigará com justiça a todo aquele que se contente em sua vida de pecado, que é indiferente ao ou que não lhe preocupa a justiça. Quando às pessoas Deus lhe é indiferente, tende a pensar que O é indiferente a seu pecado. Levarão-se a surpresa de ver que "próximo está o dia grande da Jehova".

    1.14-18 O grande dia do Jeová estava perto; logo os babilonios viriam e destruiriam Jerusalém. O dia de o Jeová também está perto para nós. Deus promete um julgamento final, um dia de destruição mundial. A conquista babilônica ocorreu tão certa e horrivelmente como o predisse Sofonías. E o dia final do julgamento de Deus também é seguro, como também o é sua capacidade para salvar. Para salvar do julgamento, reconheça que pecou, que seu pecado trará julgamento, que não se pode salvar a si mesmo e que unicamente Deus pode fazê-lo.

    1:18 O dinheiro e a riqueza são bons em seu lugar, mas inúteis ante Deus. Nesta vida, o dinheiro pode torcer nossa perspectiva, nos dando sentimentos de segurança e de poder. No julgamento, solo importa a obra redentora de Cristo a nosso favor. Unicamente O nos resgatará se acreditarem no. Não confie no dinheiro, confie em Cristo.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Sofonias Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
    I. juízo a Judá (Sf 1:1)

    2 Eu vou consumir por completo tudo de sobre a face da terra, diz o Senhor. 3 I irá consumir homem e animal; Consumirei as aves do céu, e os peixes do mar, e os tropeços juntamente com os ímpios; e eu vou cortar o homem de sobre a face da terra, diz o Senhor. 4 E estenderei a minha mão contra Judá, e contra todos os habitantes de Jerusalém; e eu vou cortar o restante de Baal a partir deste lugar, e o nome do Chemarim com os sacerdotes; 5 e os que adoram o exército do céu em cima dos telhados; e os que se inclinam, que juram ao Senhor, e juram por Milcom; 6 e os que deixam de seguir ao Senhor; e os que não buscam ao Senhor, nem perguntam por ele.

    A profecia de Sofonias é uma descrição eloqüente do dia do Senhor, um dia de juízo devastador e ardor de fogo contra toda a maldade. Devido ao caráter de sua mensagem, este livro foi a inspiração para o hino latino de destaque no julgamento final, Dies Irae , por Tomé Celano, em AD 1250.

    A declaração repetida, vou consumir, enfatiza a proporção catastrófica do presente acórdão. A palavra consumir expressa uma nota de finalidade. O julgamento é estar sobre as criaturas inferiores (besta, aves, e peixes), bem como sobre o homem. O pecado do homem causou toda a natureza a ser marcada (conforme Rm 8:21 ).

    A ira de Deus é contra os idólatras que adoram a lua e as estrelas. É contra conciliadores que dividem a sua lealdade entre Jeová Malcã (Moloch, vv. Sf 1:3-5 ). É contra os apóstatas, apóstatas, e todos os homens injustos (v. Sf 1:6 ).

    C. A proximidade do julgamento é declarado (1: 7-18)

    7 Cala-te da presença do Senhor Deus; para o dia do Senhor está perto, pois o Senhor tem preparado um sacrifício, ele tem santificado os seus convidados. 8 E ela deve vir a passar no dia do sacrifício do Senhor, em que castigarei os príncipes, e os filhos do rei, e todos os que se vestem de trajes estrangeiros. 9 E naquele dia eu vou punir todos aqueles que saltam sobre o umbral, que enchem a casa de seu mestre de violência e engano. 10 E naquele dia, diz o Senhor, deve haver o ruído de um grito da porta do peixe, e um uivo desde o segundo trimestre, e uma grande crashing das colinas. 11 Wail, vós, moradores de Maktesh; para todo o povo de Canaã são desfeitos; todos os que estavam carregados de prata são destruídos. 12 E sucederá que, nesse momento, que vou procurar Jerusalém com lanternas; e eu vou punir os homens que estão assentados sobre as suas fezes, que dizem no seu coração: O Senhor não faz o bem nem faz o mal. 13 E sua riqueza servirá de despojo e as suas casas em desolação: sim, eles devem construir casas, mas não habitarão nelas; e plantarão vinhas, mas não beberão o seu vinho.

    14 O grande dia do Senhor está perto, está próximo e se apressa muito, até mesmo a voz do dia do Senhor; o poderoso homem clama lá amargamente. 15 Aquele dia é dia de indignação, dia de tribulação e de angústia, dia de alvoroço e desolação, dia de trevas e escuridão, dia de nuvens e densas trevas, 16 de um dia da trompete e alarme, contra as cidades fortificadas e contra as ameias altas. 17 E Trarei angústia sobre os homens, e eles andarão como cegos, porque pecaram contra o SENHOR; e seu sangue se derramará como pó, ea sua carne como esterco. 18 Nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar no dia da indignação do Senhor; mas toda a terra será consumida pelo fogo do seu zelo, porque ele fará um fim, sim, um fim terrível, de todos os que habitam na terra.

    Um sacrifício geralmente implica o abate. Aqui, o sacrifício é para ser a nação judaica, e os convidados são guerreiros pagãos. Davidson diz que a declaração, aqueles que saltam sobre o umbral, é "uma referência para os sacerdotes de Dagon, que evitou pisar no limiar do seu templo, porque o ídolo tinha caído em cima dele."

    Imagem Não mais gráfica do Dia do Juízo Final é encontrado nas Escrituras do que o que aparece nos versículos 14:18 do capítulo. Este julgamento vai envolver não só o indivíduo, mas a nação e do mundo inteiro. Será um dia de tribulação e de angústia (conforme 15:24 ; Is 30:6) , dia de nuvens e densas trevas (v. Sf 1:15 ), um dia de trombeta e de alarme. Vai ser um dia em que, por causa da dor e do sofrimento (v. Sf 1:14 ), os homens fortes chorarão amargamente. Porque eles pecaram contra o Senhor (v. Sf 1:17 ), ele fará uma final, sim, um terrível final (v. Sf 1:18 ; conforme Na 1:8 ; Dt 4:24. ; Dt 29:20 ; Sl 79:5 ; Hb. 12: 29 ).


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Sofonias Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
    SOFONIAS

    Esse homem não foi um pregador comum. Ele era tetraneto do rei Ezequias, um dos governantes mais famosos dejudá. O sangue real cor-ria em suas veias, mas, mais impor-tante ainda, ele tinha a mensagem de Deus nos lábios. Sofonias pre-gou durante o reinado do rei Josias, um período de "avivamento" reli-gioso (veja 2Rs 22:0). Josias foi coroado Jl 8:0 Ap 19:7-66. O baru-lho da invasão terá início na porta mais distante da cidade e, depois, irá direto para o topo do monte Sião. Mas esse barulho não é dos soldados estrangeiros em opera-ção; é do Senhor esquadrinhando a cidade com uma lanterna, expondo o pecado e castigando os maus. Os versículos 14:16 usam 11 palavras diferentes para descrever a chega-da do dia do Senhor. O rico e o po-bre sofrerão, e a prata e o ouro não podem salvar ninguém.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Sofonias Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
    1.1 Sofonias. Seu nome significa "Jeová escondeu". Sua genealogia é dada até quatro gerações passadas. Uma das razões disto é mostrar que ele era um descendente da realeza. Era um trineto do piedoso rei de Judá, Ezequias. Ele era contemporâneo de Jeremias e Miquéias.

    1:2-6 O julgamento é anunciado.
    1.2.3 Será um julgamento completo: "Todas as coisas".
    1.3 Ofensas. "Pedra de tropeço". Todos os objetos que serviram de causas de tropeço moral e religioso (cf. Ez 14:3; Mt 13:41).

    1.4 Baal. Era o ídolo do deus dos fenícios e cananitas. A palavra significa "senhor" ou "possuidor". Práticas sensuais eram ligadas à adoração deste deus. Quemarim, no heb, é o nome dado a sacerdotes idólatras que os reis de Judá estabeleceram para incensar sobre os altos nas cidades de Judá e ao redor de Jerusalém (ver 2Rs 23:5).

    1.5 Milcom. Também chamado Moloque, o deus dos amonitas (1Rs 11:5, 1Rs 11:7, 1Rs 11:33; 2Rs 23:13, Nu 15:39).

    1.9 Talvez uma prática supersticiosa (conforme 1Sm 5:5). Aqui se refere aos ladrões que entraram para saquear.

    1.10 Porta do Peixe. Uma das portas de Jerusalém.

    1.11 Mactés. Entre os morros do leste e oeste, no vale Tiropoeom (conforme NDB p 806).

    1.12 Deus irá explorar todo o canto escuro e julgar todo o pecado. "Os homens que estão à borra do vinho", esta figura foi tomada do vinho que se tornou azedo por ter permanecido muito tempo na borra. As pessoas aqui referidas são aquelas afundadas na estagnação moral e indiferença espiritual. São homens como o rico louco de Lc 12:16-42.

    1.13 O fim destes homens é declarado.
    1:14-18 O julgamento do Senhor é vividamente descrito nestes versos. Entre todas as referências da Bíblia ao "Dia do Senhor", em nenhuma é descrita com mais detalhes do que aqui. É um dia amargo... de indignação... angústia... alvoroço... desolação... escuridade... negrume... nuvens... densas trevas... trombeta e... rebate. Aqui temos um dos protótipos veterotestamentários das visões apocalípticas, que são claramente definidas em Zacarias, em Daniel e em Apocalipse.

    1.18 Nada os livrará da ira de Deus, que atuará sem impedimento naquele dia; prata e puro não terão nenhum valor. Poderemos, no entanto, nos livrar daquele dia, se recebermos Cristo como nosso Salvador (conforme 1Pe 1:18,1Pe 1:19).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Sofonias Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
    I.    INTRODUÇÃO (1.1)
    v. 1. Acerca de Sofonias, sua genealogia e data, v. Introdução.
    II.    A DESTRUIÇÃO DO MUNDO: FOCO EM JUDÁ E JERUSALÉM (1:2-6)
    Um cataclismo cósmico, mais destrutivo do que o Dilúvio nos tempos de Noé, de tanto os homens quanto os animais [...] as aves do céu e os peixes do mar, é esperado. Na teologia bíblica, o pecado do homem é sempre visto como tendo conseqüências cósmicas. terra: heb. ,adãmãh aqui e em 1.3. Conforme ’ene$, 1.18 (duas vezes); 3.8. Ambos os termos podem significar simplesmente “terra”. Mas se Sofonias quer dizer que Israel é o alvo principal da ira que inclui apenas alguns dos seus vizinhos imediatos, ele está virando a escatologia de Amós (1.3—2.8; 5.18ss) de ponta-cabeça, pois Amós, em contraste com a crença popular, inclui Israel com as nações que estão sob a ira universal, e não as nações com Israel. A interpretação universal torna difícil a reconciliação Dt 1:2-5; Dt 3:8 Ct 2:0; Dt 2:13b,Dt 2:14a. Em 1:4-13, temos o retrato geral dos males em Judá. Entre eles, estão o sincretismo religioso (v. 4ss), a deslealdade nacional (v. 8), a pilhagem social (v. 9) e a indiferença a Javé (v. 12). Por outro lado, esses versículos podem descrever vários desvios religiosos (cf. Watts): adoração a Baal (v. 4) e a deidades assírias (v. 5), o sincretismo entre javismo e a religião amonita (v. 5), a apatia em relação ao javismo (v. 6), a adoração a Moloque (v. 8), a adoção de roupas de cultos pagãos (v. 8), o sacrilégio do Lugar Santíssimo ou a participação na adoração a ídolos (v. 9a), a introdução da adoração pagã no templo de Jerusalém (v. 9b), e o conseqüente ceticismo materialista entre o povo comum (v. 10-13). v. 4. o remanescente de Baal implica que as reformas tinham sido iniciadas; v. Introdução: Data da composição. Outros traduzem da seguinte forma: “(a adoração) a Baal até os últimos vestígios (remanescente)”, mas a NVI é mais natural. Uma reavaliação positiva da historicidade de 2Cr 34:3-14, geralmente questionada, ajudaria aqui. Conforme J. Bright, p. 317; F. F. Bruce, Israel and the Nations (1969), p. 71. A expressão “com os sacerdotes”, na 5A, é omitida nos melhores textos da LXX e é metrica-mente supérflua no TM. O heb. kõhanim tem um conjunto amplo de significados incluindo sacerdotes javistas ortodoxos e sacerdotes de outras religiões (BDB), mas o significado de Pmãrim é incerto; conforme F. F. Bruce, Israel and the Nations, p. 80; conforme Chemarim, NBD. O heb. ‘im hakõhamm, “com os sacerdotes”, talvez seja uma forma corrompida de sêrn hakõhanim, uma nota marginal mais antiga para explicar a forma rara sêm hatmãrím, os nomes dos ministros idólatras e dos sacerdotes no texto original principal, v. 5. o exército de estrelas: a adoração de deidades astrais era uma característica da religião assíria adotada por Manassés (2Rs 21:02ss; 16:2-5). J. H. Gailey sugere que numa festa dessas o convidado consagrado poderia ser honrado, ao passo que aqui os convidados, que ele considera o povo de Judá, devem ser mortos. A terminologia lembra de forma marcante a purificação sob o rei Jeú em 2Rs 10:18-12; conforme Sf 1:4. v. 8. líderes: i.e., os príncipes, ou oficiantes do culto a Moloque. os filhos dos reis: Os Filhos de Josias eram jovens demais (2Rs 23:26; 2Rs 22:1; conforme ICC)-, NEB: “casa real”. Watts traz “Filhos de Melek”, referência à deidade amonita, ao transliterar o heb. melek, em vez de traduzir o termo por rei. Conforme Moleque, Moloque no NDB. roupas estrangeiras: Evidência de falta de respeito próprio nacional (IB: conforme 12b; Mt 11:8), ou, no contexto, referência a roupas cultuais pagãs. v. 9. os que evitam pisar a soleira (“aqueles que saltam sobre o umbral”, ARC): Essa expressão obscura pode ser uma referência a (a) injustiça social; a privação forçada pelos ricos sobre os pobres (Pusey); (b) roubo; referência a evitar o contato com as deidades protetoras da casa que, assim se cria, residiam na soleira (WG); (c) adoção de um costume filisteu, cf, 1Sm

    5.5, com a presença dos “queretitas” (v. 2.5 adiante) ou “cários” no templo em 2Rs 11:42Rs 11:19; (d) “os que saltam no terraço do templo” (NEB), subindo no Lugar Santíssimo, ou na plataforma do altar (conforme Ex 20:24ss), “provavelmente uma prática comum na adoração às estrelas” (Watts); (e) “que sobe no pedestal [de um ídolo]” (Gerleman), i.e., “que adora um ídolo” (Hyatt). V. mais sugestões no ICC. o templo de seus deuses: heb. “a casa dos seus senhores” ou (a) o templo; LXX: “que enchem a casa do Senhor, seu Deus, com falsidade e fraudulência”, ou, segundo Watts, “que enchem [...] com seus senhores (ídolos), falsos e fraudulentos” (conforme 2Rs 21:3-12; Jr 7:30. “Ser transformado na mesma imagem” aplica-se tanto aos adoradores que têm uma concepção equivocada da divindade quanto aos adoradores do próprio Javé; Jr 2:5,Jr 2:8,Jr 2:11. Ao negar a intervenção divina na história, o próprio povo de Deus tornou-se indiferente e inativo, v. 13,14. A suposta incoerência entre os v. 13 e 14 (IB) se deve a um literalismo exagerado na interpretação da apresentação vívida dos diferentes aspectos da verdade. A frustração da ambição materialista (v. 13) e a proximidade do juízo (v. 14) não são incompatíveis particularmente se está em vista o cronograma da vida das nações, os guerreiros gritarão-, NEB: “O dia do Senhor será mais rápido que um corredor, e mais veloz que um guerreiro”. G. A. Smith: “Um homem forte vai chorar amargamente”. O melhor estilo hebraico da emenda textual da NEB é compensação insuficiente para a falta de mordacidade, v. 15. Aquele dia será um dia de ira\ Ira, como uma iniciativa vigorosa contra o pecado, é um antropopatismo.

    Expurgado das noções de perda de controle associadas com as paixões humanas, é uma imagem legítima e necessária. Os efeitos da ira divina são crise emocional profunda, perda de posses materiais, transtornos cósmicos e o terror da invasão (v. 15,16). Conforme 1.18. v. 17. aflição [...] como se fossem cegos: Descreve o estado de choque sem propósito e direção e as condições cambaleantes dos homens diante da magnitude da calamidade, sangue [...] como poeira: Os sinais da morte violenta tornam-se uma banalidade como a poeira, entranhas: O hebraico é incerto. O único outro uso está em 20:23, e possivelmente é um eufemismo para “intestinos” (NEB). lixo: Paralelo a poeira-, comum demais para evocar um comentário numa sociedade que usava animais para o transporte e que não possuía um sistema moderno de esgoto subterrâneo, v. 18.prata [...] ouro [...] salvá-los: “Comprar” um invasor era prática comum, de modo que não há ligação certa com Psamético do Egito e os citas invasores (Heródoto, História, I.

    104,5). zelo [...] será consumido: Apesar de ter um problema métrico, da sua relação Ct 3:8, da sua tautologia com a linha seguinte e da destruição universal predita, não há evidências concretas nos manuscritos para interpolações (conforme IB: Hyatt). O zelo divino (conforme 1.15) é uma paixão que gera confiança e um relacionamento de lealdade entre Deus e o seu povo pelo qual ele vai erradicar a incursão que seja prejudicial ao relacionamento.

    ele dará fim repentino a todos os que vivem na terra: O fato de essa destruição total impedir qualquer possibilidade do tipo de relacionamento que deveria gerar não incomoda Sofonias, a não ser a preocupação em 2.1ss! Só isso já seria suficiente para advertir contra a aplicação de uma hermenêutica literal. Sofonias ainda não enxergava a revelação neo-testamentária de um novo relacionamento purificado de toda mancha e que culminasse numa vida após a morte (Conforme Cl 1:21,Cl 1:22; Jd 1:248ss; 1Co 15:42ss; Fp 1:23; lTs 4.13ss etc.).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Sofonias Capítulo 1 do versículo 1 até o 6
    I. PROFECIA GERAL SOBRE OS JULGAMENTOS DE DEUSSf 1:1-36, 7), não escaparão e os indivíduos iníquos que os adoram não serão poupados.

    Parece que o profeta considerava Jerusalém como a origem do desmedido mal e da idolatria daquele período. Quando Deus age em tais julgamentos, Ele começa pela casa de Deus. Todos os traços da adoração a Baal, o deus dos fenícios, dizia o Senhor, exterminarei (4). O último vestígio dessa idolatria (que parece ser o sentido em que devemos compreender as palavras resto de Baal) desapareceria e os quemaris (4; ver 2Rs 23:5), isto é, os sacerdotes de Baal que se vestiam de negro, juntamente com os sacerdotes infiéis de Jeová, seriam destruídos igualmente (4). Em adição aos sacerdotes falsos, seriam destruídos os adoradores falsos de todas as camadas sociais. Estes são descritos nos versículos 5:6. Primeiro, os que sobre os telhados se curvam ao exército do céu (5). Isso, indubitavelmente, era alguma superstição astrológica, que nunca é aludida pelos profetas enviados ao reino do norte, e que parece que devia seu poder em Jerusalém à influência da Assíria. Em seguida, aqueles que se inclinam jurando ao Senhor, e juram por Malcã (5); isto é, aqueles que procuravam amalgamar a legítima adoração a Jeová com os cultos pagãos dos povos vizinhos. Malcã significa "reis deles", e julga-se que se refira a Moloque, o deus fenício, cuja adoração, que incluía o atroz sacrifício de crianças (2Rs 23:10; Jr 32:35), podia ser encontrada em Judá, no tempo de Sofonias. Julga-se que tivesse origem cananéia (Dt 12:29-5; Dt 18:9-5). Uma antiga tradição tenta associar Moloque com Milcom, o deus nacional de Amom; porém, pouco há capaz de substanciar essa idéia (H. D. B., 617, 627). Finalmente, aqueles que deixam de andar em seguimento do Senhor, e os que não buscam ao Senhor (6); isto é, aqueles que não se preocupam com Deus, e se mostram totalmente indiferentes. Cfr. o versículo 12, "assentados sobre as suas fezes", e ver anotação ali.


    Dicionário

    Andar

    verbo intransitivo Dar passos; caminhar: só consigo me acalmar andando.
    Ser transportado (por um veículo): andar de ônibus.
    Movimentar-se voluntária ou involuntariamente: pôr um animal para andar.
    Passar, estar, achar-se (em relação à saúde): fulano não anda nada bem.
    Caminhar sem destino; vaguear: andar em alguns lugares pode ser arriscado.
    Fazer passar; decorrer: a vida anda sem parar.
    Desenvolver-se ou ir adiante; progredir: a empresa anda bem.
    Ter uma ocupação temporária: andava na faculdade.
    Ter uma relação íntima com; estar acompanhado por: anda com várias.
    Ter pressa; apressar-se: anda lá com isso!
    Ter um valor aproximado; orçar: o sapato anda pelos 500 reais.
    verbo transitivo direto e intransitivo Fazer uma viagem: andar o Brasil; passou a vida a andar.
    verbo predicativo Possuir certo estado, condição: ando super estressada.
    Ter determinada existência; estar: o capitalismo anda ao lado da exploração.
    verbo auxiliar Expressa a ideia de continuidade da ação do verbo a que se junta: anda chorando, anda a falar mal de você.
    substantivo masculino Ação de se movimentar de um lado para outro; marcha: andar apressado.
    O que decorre; decurso: pelo andar da doença, não passa desse mês.
    Divisória de um prédio, edifício: vivo no quinto andar.
    Etimologia (origem da palavra andar). Do latim ambulare, "passear, caminhar".

    caminhar, ir, marchar, seguir, passar, transitar. – Andar é mover-se dando passos para diante, sem relação a pontos determinados. – Ir é andar, ou mover-se de um lugar para outro, de qualquer modo que se faça este trânsito: e tem relação a um ponto determinado a que a pessoa ou coisa se dirige. – Caminhar é fazer caminho, ir de viagem de um lugar para outro. – Marchar é “andar ou caminhar compassadamente: dizse especialmente da tropa de guerra quando vai com ordem de marcha”. – Seguir é propriamente “continuar a viagem começada, marchando ou caminhando para diante”. – Passar é “dirigir-se para algum ponto atravessando um caminho ou uma certa zona, distrito ou paragem”. – Transitar exprime a ideia geral de “passar além, fazer caminho, viajar”.

    Buscar

    verbo transitivo direto Pesquisar; analisar com minúcia; examinar exaustivamente: buscava as melhores cidades europeias.
    Esforçar-se excessivamente para encontrar algo ou alguém: buscava o conceito num livro; buscava o código postal da cidade.
    Conseguir ou conquistar: buscava o incentivo do pai.
    Empenhar; tentar obter algo com esforço: buscava a aprovação do pai.
    Dirigir-se para; caminhar em direção a: os insetos buscam as plantas.
    Imaginar; tentar encontrar uma saída mental: buscou se apaixonar.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Pegar; colocar as mãos sobre: o pai buscou os filhos; o menino buscou-lhe um copo de água.
    verbo pronominal Utilizar-se de si mesmo para: buscou-se para a vitória.
    Seguir a procura de alguém: buscavam-se na tempestade.
    Etimologia (origem da palavra buscar). De origem controversa.

    procurar. – Destes dois verbos diz muito judiciosamente Bruns.: “Pretendem alguns que em buscar há mais diligência ou empenho que em procurar: não nos parece que tenha fundamento essa distinção. Buscar inclui sempre a ideia de movimento por parte de quem busca; procurar não inclui nem exclui essa ideia. Busca-se ou procura-se por toda parte aquilo de que se necessita. Procura-se (mas não se busca) uma palavra no dicionário. O que nos parece Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 245 acertado estabelecer é que quem procura sabe que existe o que anda procurando; enquanto que aquele que busca ignora se há o que anda buscando. Um inquilino procura casa para onde mudar-se; um necessitado busca ou procura um emprego”.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Perguntar

    verbo transitivo indireto Indagar; questionar através de perguntas, questões: pergunte ao professor sobre o assunto; não me pergunte sobre questões pessoais.
    verbo transitivo indireto e bitransitivo Pedir; propor uma solicitação; fazer um pedido: minha mãe perguntou sobre mim; o juiz perguntou ao advogado sobre o suspeito.
    verbo intransitivo e pronominal Questionar; realizar questões; buscar esclarecimentos: meu filho gostava de perguntar; perguntava-se se precisava terminar o trabalho.
    verbo transitivo direto Investigar; procurar uma solução: perguntou a razão do divórcio.
    Antigo Interrogar; fazer um interrogatório através de perguntas: o juiz perguntou o réu.
    Etimologia (origem da palavra perguntar). Do latim praecuntare.

    Seguimento

    seguimento s. .M 1. Ato ou efeito de seguir; seguida. 2. Conseqüência, resultado.

    Seguimento Ver Discípulos.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (do compromisso)
    Sofonias 1: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E os que voltam atrás (do compromisso) de seguir após o SENHOR, e os que não buscam ao SENHOR, nem perguntam por Ele.
    Sofonias 1: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    638 a.C.
    H1245
    bâqash
    בָּקַשׁ
    buscar, requerer, desejar, exigir, requisitar
    (did you require it)
    Verbo
    H1875
    dârash
    דָּרַשׁ
    recorrer a, procurar, procurar com cuidado, inquirir, requerer
    (will I require [an accounting])
    Verbo
    H3069
    Yᵉhôvih
    יְהֹוִה
    Deus
    (GOD)
    Substantivo
    H310
    ʼachar
    אַחַר
    depois de / após
    (after)
    Advérbio
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H5472
    çûwg
    סוּג
    mover-se, ir, retornar, ir embora, desviar
    (let them be turned)
    Verbo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    בָּקַשׁ


    (H1245)
    bâqash (baw-kash')

    01245 בקש baqash

    uma raiz primitiva; DITAT - 276; v

    1. buscar, requerer, desejar, exigir, requisitar
      1. (Piel)
        1. procurar para encontrar
        2. procurar para assegurar
        3. procurar a face
        4. desejar, demandar
        5. requerer, exigir
        6. perguntar, pedir
      2. (Pual) ser procurado

    דָּרַשׁ


    (H1875)
    dârash (daw-rash')

    01875 דרש darash

    uma raiz primitiva; DITAT - 455; v

    1. recorrer a, procurar, procurar com cuidado, inquirir, requerer
      1. (Qal)
        1. recorrer a, freqüentar (um lugar), (pisar em um lugar)
        2. consultar, inquirir de, procurar
          1. referindo-se a Deus
          2. referindo-se a deuses pagãos, necromantes
        3. buscar a divindade por meio de oração e adoração
          1. Deus
          2. divindades pagãs
        4. procurar (com uma exigência), demandar, requerer
        5. investigar, inquirir
        6. perguntar por, requerer, demandar
        7. praticar, estudar, seguir, buscar com aplicação
        8. procurar com cuidado, preocupar-se com
      2. (Nifal)
        1. permitir que alguém seja interrogado, consultado (somente referindo-se a Deus)
        2. ser procurado
        3. ser requerido (referindo-se a sangue)

    יְהֹוִה


    (H3069)
    Yᵉhôvih (yeh-ho-vee')

    03069 יהוה Y ehoviĥ

    uma variação de 3068 [usado depois de 136, e pronunciado pelos judeus

    como 430, para prevenir a repetição do mesmo som, assim como em outros lugares

    3068 é pronunciado como 136]; n pr de divindade

    1. Javé - usado basicamente na combinação ‘Senhor Javé’
      1. igual a 3068 mas pontuado com as vogais de 430

    אַחַר


    (H310)
    ʼachar (akh-ar')

    0310 אחר ’achar

    procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst

    1. depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,

      depois (referindo-se ao tempo)

      1. como um advérbio
        1. atrás (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se a tempo)
      2. como uma preposição
        1. atrás, depois (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se ao tempo)
        3. além de
      3. como uma conjunção
      4. depois disso
      5. como um substantivo
        1. parte posterior
      6. com outras preposições
        1. detrás
        2. do que segue

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    סוּג


    (H5472)
    çûwg (soog)

    05472 סוג cuwg

    uma raiz primitiva; DITAT - 1469; v

    1. mover-se, ir, retornar, ir embora, desviar
      1. (Qal) desviar, mostrar-se infiel a
      2. (Nifal)
        1. retirar-se, voltar
        2. ser retirado ou removido, ser expulso

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo