Enciclopédia de Sofonias 3:18-18

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sf 3: 18

Versão Versículo
ARA Os que estão entristecidos por se acharem afastados das festas solenes, eu os congregarei, estes que são de ti e sobre os quais pesam opróbrios.
ARC Os que em ti se entristeceram, por causa da reunião solene, eu os congregarei; esses para os quais o peso foi uma afronta.
TB Congregarei os que em tristeza suspiram pela assembleia solene, os quais te pertenciam e para quem era um opróbrio o peso que estava sobre ti.
HSB נוּגֵ֧י מִמּוֹעֵ֛ד אָסַ֖פְתִּי מִמֵּ֣ךְ הָי֑וּ מַשְׂאֵ֥ת עָלֶ֖יהָ חֶרְפָּֽה׃
BKJ Eu ajuntarei aqueles que estão entristecidos por causa da assembleia solene; esses que são de ti e para os quais a reprovação dela era um fardo.
LTT Eu ajuntarei aqueles que estão afligidos por causa (da saudade) da assembleia solene; esses que são de ti e para os quais o opróbrio dela (de Sião) era um peso.
BJ2 como nos dias de festa.[f] Eu afastarei de ti a desgraça, para que não carregues mais o opróbrio.[h]
VULG Nugas, qui a lege recesserant, congregabo, quia ex te erant : ut non ultra habeas super eis opprobrium.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Sofonias 3:18

Salmos 42:2 A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?
Salmos 43:3 Envia a tua luz e a tua verdade, para que me guiem e me levem ao teu santo monte e aos teus tabernáculos.
Salmos 63:1 Ó Deus, tu és o meu Deus; de madrugada te buscarei; a minha alma tem sede de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água,
Salmos 84:1 Quão amáveis são os teus tabernáculos, Senhor dos Exércitos!
Salmos 137:3 Porquanto aqueles que nos levaram cativos nos pediam uma canção; e os que nos destruíram, que os alegrássemos, dizendo: Cantai-nos um dos cânticos de Sião.
Jeremias 23:3 E eu mesmo recolherei o resto das minhas ovelhas, de todas as terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos; e frutificarão e se multiplicarão.
Jeremias 31:8 Eis que os trarei da terra do Norte e os congregarei das extremidades da terra; e, com eles, os cegos, os aleijados, as mulheres grávidas e as de parto juntamente; em grande congregação, voltarão para aqui.
Lamentações de Jeremias 1:4 Os caminhos de Sião pranteiam, porque não há quem venha à reunião solene; todas as suas portas estão desoladas; os seus sacerdotes suspiram; as suas virgens estão tristes, e ela mesma tem amargura. Hê.
Lamentações de Jeremias 1:7 Lembra-se Jerusalém, nos dias da sua aflição e das suas rebeliões, de todas as suas mais queridas coisas, que tivera dos tempos antigos; quando caía o seu povo na mão do adversário, e ela não tinha quem a socorresse, os adversários a viram e fizeram escárnio da sua queda. Hete.
Lamentações de Jeremias 2:6 E arrancou a sua cabana com violência, como se fosse a de uma horta; destruiu a sua congregação; o Senhor, em Sião, pôs em esquecimento a solenidade e o sábado e, na indignação da sua ira, rejeitou com desprezo o rei e o sacerdote. Zain.
Ezequiel 34:13 E as tirarei dos povos, e as farei vir dos diversos países, e as trarei à sua terra, e as apascentarei nos montes de Israel, junto às correntes e em todas as habitações da terra.
Ezequiel 36:24 E vos tomarei dentre as nações, e vos congregarei de todos os países, e vos trarei para a vossa terra.
Oséias 1:11 E os filhos de Judá e os filhos de Israel juntos se congregarão, e constituirão sobre si uma única cabeça, e subirão da terra; porque grande será o dia de Jezreel.
Oséias 9:5 Que fareis vós no dia da solenidade e no dia da festa do Senhor?
Sofonias 3:20 Naquele tempo, vos trarei, naquele tempo, vos recolherei; certamente, vos darei um nome e um louvor entre todos os povos da terra, quando reconduzir os vossos cativos diante dos vossos olhos, diz o Senhor.
Romanos 11:25 Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Sofonias Capítulo 3 do versículo 1 até o 20
3. Mais uma Palavra para Jerusalém (Sf 3:1-7)

Ao dar atenção às nações estrangeiras, o profeta se volta novamente para sua pátria na proclamação de seus oráculos e fala para sua própria cidade. Jerusalém é uma metró-pole rebelde e contaminada, porque está cheia de opressão. A palavra traduzida por manchada (1) significa marcada de sangue e também ocorre em Isaías 59:3 (cf. NTLH). Em grande parte, são as classes dominantes que estão moralmente podres (3), ou seja, são corruptas e desonestas. Jerusalém não pode ser poupada do julgamento de Deus.

Os versículos 1:2 falam que a natureza fundamental do pecado é rebelião contra Deus. Vemos isto especialmente nas palavras: Não confia no SENHOR (2). O pecado é auto-idolatria; quem não confia inteiramente no Senhor faz uma negação básica da fé. Repare nesta tradução (NVI) :

Não ouve a ninguém,

E não aceita correção.

Não confia no Senhor,

Não se aproxima do seu Deus

Esta é uma paráfrase do versículo 3: "Seus líderes são como leões que rugem, os quais caçam suas vítimas e destróem tudo o que podem. Seus juízes são como lobos famintos a cair da noite, que ao chegar a madrugada, já devoraram até os ossos de suas vítimas" (BV).

Até os líderes espirituais fracassaram em sua função. Os profetas são levianos e criaturas aleivosas (4). Como diz Henderson: "Os seus profetas são pessoas vangloriosas e hipócritas".' Levianos aqui significa orgulhosos e precipitados na afirmação e ação. "Em vez de serem declarantes humildes da vontade de Deus, procuravam verbalizar as próprias idéias"' São pessoas aleivosas (traiçoeiras [cf. ECA], não confiáveis), porque entregavam suas próprias imaginações como revelações de Deus.

Os sacerdotes profanaram o santuário. Apalavra santuário é tradução incorreta. A versão correta é esta: "Os seus sacerdotes profanam o que é sagrado" (RSV). A função deles era serem "guardiões da santidade para darem condições ao encontro entre Deus e o homem na adoração". 30 Mas, ao invés disso, tinham se tornado mundanos, não faziam distinção entre o santo e o profano e torciam o significado da lei — a Torá (cf. He 1.4).

Como Deus pode ser justo e, ao mesmo tempo, deixar passar estas corrupções? O fato de o SENHOR (5) que é justo estar no meio dos seus torna a conduta deles até mais repreensível. Pelo visto, a frase: Ele não comete iniqüidade é dirigida especial-mente aos sacerdotes imundos, cujas interpretações errôneas da lei negavam este aspec-to da natureza de Deus.

A cada manhã, a luz do dia testemunha a fidelidade de Deus nas leis da Natureza; e o Senhor é igualmente fiel na administração das leis morais do Universo. Mas parece que nada comove o perverso ("o injusto", ECA). As provas claras do governo moral de Deus não estimulam os israelitas insensíveis à ação. Nem mesmo a visitação do julga-mento em outras nações (6,7) abala seu descuido e indiferença. O Senhor diz: Certa-mente me temerás (7), mas os resultados foram justamente o oposto. Eles se levanta-ram de madrugada e corromperam todas as suas obras. Ou conforme esta versão: "Eles se esforçaram ainda mais para fazer tudo o que é mau" (NTLH).

Em 3:1-7, vemos "a preocupação de Deus pelos negligentes".
1)
Uma mensagem para as pessoas que outrora conheceram Deus, 1;
2) A natureza do pecado, 2;
3) A apostasia não faz acepção de pessoas, 3,4;

4) Deus é fiel em avisar, 5,6;

5) O Deus que busca sempre espera que haja arrependimento, 7ab;
6) A pessoa pode persistir no pecado apesar de tudo o que esse amor divino possa fazer, 7c (A. F. Harper).

SEÇÃO III

UMA PALAVRA PARA OS FIÉIS

Sofonias 3:8-13

Este versículo é uma chamada à paciência, até que Deus se levante para julgar as nações (8). São palavras introdutórias da promessa contida nos versículos 9:13. Quan-to a levantar para o despojo, a Septuaginta tem esta tradução: "levantar para teste-munhar" (cf. NVI). Se estiver correta, significa que Deus é testemunha contra as na-ções. Elas serão reunidas para o dia da indignação, quadro repetido muitas vezes nos escritos proféticos (Is 66:16; Jr 25:31-33; Ez 38 ; 39; Jl 3:11-16). Trata-se de uma procla-mação do castigo universal.

O profeta passa a falar uma palavra mais favorável e vê a conversão das nações. Ainda é o dia do Senhor, mas está em seus aspectos positivos. Em seu quadro total, o dia é primeiramente de julgamento e depois de bênçãos. Vários casos definem especifica-mente que tais promessas são o derramamento do Espírito Santo.

A. UMA LÍNGUA PURIFICADA, 3.8,9a

Porque, então, darei lábios puros aos povos (9a), não especifica claramente a atividade divina para que ocorra o derramamento do Espírito. Esta tradução é mais compreensível: "Naquela época, mudarei a língua dos povos em uma língua purificada" (RSV). O original hebraico diz, literalmente, "lábio", cujo significado natural é entendi-do por "idioma", discurso ou linguagem (9), visto que os lábios fazem parte do conjunto dos órgãos da fala. A palavra hebraica traduzida por puros é, literalmente, "purifica-dos". Mais uma vez a profecia anuncia que a obra divina ocorre através da agência divina. O povo de Deus tem de ser "purificado".

A fala é símbolo da condição interior. No Templo, Isaías clamou: "Eu sou um homem de lábios impuros" (Is 6:5), e Deus respondeu: "A tua iniqüidade foi tirada, e purificado o teu pecado" (Is 6:7). Temos aqui a promessa de um coração purificado que se expressa através de uma língua purificada. Desta forma, o dia do Senhor recebe seu foco caracte-rístico do Novo Testamento — a vinda do Espírito santificador.

  1. UMA ADORAÇÃO PURIFICADA, 3.9b,10

O resultado da língua purificada era uma adoração santificada: Para que o sir-vam com um mesmo espírito (9; cf. "de comum acordo", ARA), literalmente, "com um ombro". A tradução da Septuaginta é: "sob um jugo". Isto é compreensível em termos do coloquialismo contemporâneo: "ombro a ombro". É muito próximo da oração que Jesus fez para que os discípulos, em conseqüência da santificação, fossem um (Jo 17:21).

Estes adoradores purificados virão dos cantos mais remotos da Terra. Os intér-pretes entendem Etiópia (10) de diversas maneiras. Talvez a interpretação mais correta seja considerá-la tipo das nações distantes, os limites do mundo conhecido em direção sul.

O restante do versículo é ainda mais difícil de entender: Os meus zelosos adoradores, a filha da minha dispersão, me trarão sacrifício. Certa interpretação diz que as nações convertidas devolverão o povo espalhado de Deus, os judeus, como oferta ao Senhor. Assim, os pagãos dão provas práticas de sua conversão, ao libertarem os israelitas que tinham prendido. 1 Este ponto de vista é apoiado por Isaías 66:20.

  1. UM REMANESCENTE PROTEGIDO, 3:11-13

A segurança dos judeus que compõe o remanescente será garantida pela remoção dos orgulhosos e arrogantes do meio deles. Em contraste com o versículo 5, onde "o per-verso não conhece a vergonha" (ver comentário ali), este remanescente purificado não precisará se envergonhar. Por quê? Porque o pecado, a fonte da verdadeira vergonha, foi afastado. O povo tem de ser como o seu Senhor, que não peca (cf. 5). Diferentes dos orgulhosos (2) que não confiam em Deus, os humildes confiarão no nome do SENHOR (12). "Eles foram colocados em um mundo transfigurado que está fora do alcance da ruína da antiga ordem, e foram tão purificados e aperfeiçoados diante de Deus, que, sem exagero, podem ser chamados novas criaturas".2

Há intérpretes que sugerem que Isaías 53:9 estava na mente de Sofonias quando descreveu que o remanescente não tem língua enganosa (13). A profecia de Isaías dá a característica do Servo sofredor: "Nem houve engano [logro, fraude] na sua boca". Esta passagem é nitidamente messiânica e, como Isaías, Sofonias deseja comparar o povo com o Messias.

SEÇÃO 1V

CONCLUSÃO

Sofonias 3:14-20

A. HINO DE ALEGRIA, 3.14,15

Estes versículos espelham a alegria dos redimidos na presença do Senhor, que pro-mete estar no meio deles. Esta é a libertação final, a era de ouro que é o clímax do dia do Senhor. Os verbos estão no profético perfeito; os acontecimentos, embora estejam no futuro, são apresentados como se já tivessem acontecido.

Há três motivos para alegrar-se:

  1. O SENHOR afastou os teus juízos (15). Estes juízos são os julgamentos sofri-dos por Israel no decorrer de toda a sua história. Sofonias, junto com Isaías, vê que nesse dia "já a sua servidão é acabada, que a sua iniqüidade está expiada" (Is 40:2).
  2. 0 SENHOR... exterminou o teu inimigo. Note que esta promessa e predição estão no singular. O principal inimigo de Israel era a transgressão no procedimento e o pecado no coração. É totalmente possível que Sofonias tenha visto que esta consumação final é também a vitória sobre as dificuldades de Israel, "um coração vagante". O verbo hebraico traduzido por exterminou (15) é igual ao termo traduzido por "preparai", em Isaías 40:3, e significa "tirar os entulhos", ou desobstruir o caminho, ao tirar todos os obstáculos. A retirada do pecado prepara o caminho para uma existência completamente vitoriosa.
  3. O SENHOR... está no meio de ti. Deus está presente para proteger e, portanto, Israel não precisa mais ter medo. De modo inverso, agora o povo está preparado para ter a presença divina em seu meio, porque o pecado foi tirado.

B. GARANTIA DE FÉ, 3:16-18

Naquele dia, se dirá... Não temas (16). A presença de Deus dá paz de coração. Por conseguinte, a exortação: Não se enfraqueçam as tuas mãos, que significa "desalento" ou "queda". A razão para o encorajamento é que o SENHOR, teu Deus, que está no meio de ti, é "um guerreiro vitorioso" (17, Smith-Goodspeed).

Os que estão exilados e entristecidos serão reunidos para a reunião solene (18). A palavra hebraica assim traduzida significa "lugar ou tempo determinado", e aplica-se às ocasiões sagradas do ano judaico.' Douglas sugere que "lugar de encontro" é uma ótima tradução. Os judeus que estavam no exílio achavam-se excluídos das grandes festas, mas serão reunidos novamente. A seguinte tradução do versículo reflete este significado: "Eu reunirei os que estão distantes da assembléia solene; eles estarão contigo para que tu não sejas repreendido por causa deles".

C. PROMESSA DE RESTAURAÇÃO, 3.19,20

"Com um quadro geral dos dias messiânicos, mas sem fazer menção especial ao rei messiânico, o profeta encerra sua profecia". 'A promessa é: "[Eu] os trarei para casa" (20, NVI), com a repetição de 2.7: Quando eu reconduzir os vossos cativos (20). Aconte-cerá em seus dias.

O salmo conclusivo de Sofonias exalta o Senhor como "poderoso para salvar", 17. O poder de Deus para salvar é a base para que o seu povo tenha:

1) Alegria, 14;

2) Proteção, 15;

3) Confiança e zelo, 16;

4) Restauração, 18,20; e

5) Realização, 19 (W T. Purkiser).

Moffatt pôs a promessa em movimento na forma poética:

Eu tratarei com todos os vossos opressores,

E reunirei os vossos desterrados, resgatarei os aleijados,

Erguê-los-ei de sua vergonha
Para um louvor e fama mundiais,

Quando eu vos trouxer para casa,
Quando eu vos fizer bem;

Pois eu vos concederei louvor e fama
Entre todas as nações do mundo,
Quando eu virar as vossa sorte

Bem diante de vossos olhos ‑

Esta é a promessa do Eterno.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Sofonias Capítulo 3 versículo 18
Estes vs. referem-se, provavelmente, ao retorno dos israelitas do desterro na Babilônia. Conforme Mq 4:6-7.Sf 3:18 Os que estão entristecidos... os quais pesam opróbrios:
Tradução provável; o texto hebraico é obscuro.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Sofonias Capítulo 3 do versículo 1 até o 20
*

3.1-5 As referências aqui aos profetas, sacerdotes, ao santuário, e à lei indicam que o profeta está dirigindo suas palavras a Jerusalém. A acusação geral de 1.17 agora se torna específica. Os pecados de Jerusalém foram particularmente atrozes pois foram cometidos contra o Deus justo da aliança que havia graciosamente se revelado ao seu povo (v. 5; Am 2:4, 10-12; 3:2).

* 3.2 Não atende a ninguém. Lit. “Ela não escuta voz alguma.” O povo desconsiderava a voz de Deus revelada na lei (Dt 31:9-13), através dos profetas (Jr 7:23-28; Ag 1:12), e através dos sábios (Pv 1:8).

não aceita disciplina. Ver o v. 7. A recusa em receber disciplina leva à morte (Pv 5:23), mas a disposição de recebê-la leva à vida (Pv 6:23; Jr 2:30; 5:3; 7:28; 32:33; 35:13; Sl 50:17).

se aproxima. O verbo hebraico aqui significa “aproximar-se corretamente de Deus em adoração” (conforme Lv 10:3). A adoração deve vir do coração, não apenas da boca (conforme Is 29:13; Jo 4:24).

* 3.3, 4 Ver Mq 3:9, 10.

* 3.3 príncipes... no meio dela. Ver nota no v. 5.

leões rugidores. As figuras do leão e do lobo aqui descrevem a natureza predatória e feroz desses oficiais corruptos do governo, cuja função correta seria proteger e dar estabilidade à sociedade.

*

3.4 seus profetas... seus sacerdotes. Para condenações semelhantes dos líderes de Israel, ver Os 4:5, 6; Is 28:7; Jr 5:31; 6:13; Mq 3:5-8, 11.

* 3.5 no meio dela. Sofonias contrasta a presença do justo Senhor dentro de Jerusalém com a presença da liderança corrupta e injusta dentro dela (v. 3). A essência do compromisso de Deus com sua aliança é a promessa de sua presença com seu povo (Êx 29:42-46, nota; Nm 14:14; Is 43:2). Aqui, a presença de Deus traz julgamento (Os 11:9), mas a mesma expressão em 3.17 significa salvação.

* 3.6-8 O enfoque da atenção desvia-se de Jerusalém para as nações. O profeta observa o julgamento prévio por Deus das nações (v. 6), que deveria ter sido uma lição para Jerusalém (v. 7), antes de se voltar ao julgamento futuro que está por vir (v. 8).

* 3.7 aceitarás a disciplina. Ver o v. 2.

*

3.9-20 A dramática inversão. O julgamento é o prelúdio à restauração e à purificação tanto em Israel quanto entre as nações (vs. 9, 12, 13). Em um hino final de louvor (3.14-20), o profeta canta acerca do reino futuro do Senhor, sua vitória sobre seus inimigos, e seu amor e presença no meio do seu povo. A igreja pode cantar agora esta canção em celebração à vitória de Cristo na cruz (Cl 2:15) e em antecipação de seu triunfo quando voltar (2Ts 1:5-10).

* 3.9 darei lábios puros. Ver a referência lateral. Purificar os lábios pode significar tanto limpá-los do pecado em geral (Is 6:5) quanto remover os nomes dos deuses estranhos dos lábios de um adorador (Os 2:17).

aos povos. Os gentios também invocarão o seu nome (Is 52:15; 65:1; 66:18).

para que todos invoquem o nome do SENHOR. Em contraste com os idólatras de 1.5, 6. Ver Gn 4:26; 1Rs 18:24; Jr 10:25; Jl 2:32; At 2:21; Rm 10:12, 13.

* 3.11 exultam na sua soberba. Ver Is 2:12-18.

* 3.12 modesto e humilde. Estes se contrastam com os soberbos e arrogantes do v. 11.

*

3.13 restantes. Ver nota em 2.7.

não cometerão iniqüidade. Os restantes semelhantes a Deus. Palavras idênticas são usadas com respeito ao Senhor no v. 5. Um objetivo primário da salvação é estar em conformidade cada vez maior com a imagem de Deus (Mt 5:48; 1Pe 1:15, 16).

nem proferirão mentiras. Em contraste com os idólatras enganadores de 1.9.

serão apascentados, deitar-se-ão. Uma expressão profética comum (Is 49:9; Mq 7:14; Jr 50:19; Ez 34:14) retratando a segurança que resulta da confiança em Deus e do reconhecimento do seu domínio (v. 15).

não haverá quem os espante. Ver Mq 4:4.

* 3.14 filha de Sião. Esta personificação de Jerusalém está baseada na prática entre os profetas de personificar lugares e objetos em termos de gênero gramatical. A palavra para “cidade” é feminina, e assim o profeta fala de Sião como “filha.”

* 3.15 sentenças... teu inimigo. A base para o regozijo no v. 14 é justificada: tanto o julgamento contra o povo de Deus quanto os inimigos que os ameaçavam foram superados. Esta profecia encontra seu cumprimento final em Jesus Cristo, que satisfez o julgamento de Deus contra o pecado e derrotou os inimigos de Deus através de sua morte na cruz (Rm 3:23-25; Cl 2:15, nota).

O Rei de Israel... no meio de ti. Ver João 1:49. A promessa da habitação de Deus no meio do seu povo aponta mais adiante para Cristo, o Rei de Israel (Jo 1:49) e a glória encarnada de Deus (Êx 26, nota e Jo 1:14, nota).

* 3.17 Ele se deleitará em ti com alegria. Este deleite baseia-se no caráter de Deus, que “tem prazer na misericórdia” (Mq 7:18).

renovar-te-á no seu amor. Ou: acalmar-te-á. A frase pode também ser traduzida por “estar calmo” ou “descansar.” No contexto mais amplo Deus foi revelado como o Guerreiro “poderoso para salvar.” O anterior brado de guerra (1,14) está agora silenciado pela vitória e pelo relacionamento amoroso entre Deus e o seu povo. A obra purificadora e transformadora da graça do Senhor cria um povo renovado que reconhece seu governo e confia em seu nome (v. 12).

*

3.19 um louvor e um nome. Ver o v. 20. A expressão remonta a Dt 26:18, 19, onde Israel, como povo especial do Senhor, é privilegiado em representá-lo e em ser o meio tangível pelo qual o louvor, a honra, e a glória são dadas ao Senhor (conforme Is 43:7; Jr 13:11; 33:9). Paulo entende ser este o papel da igreja (Tt 2:14). Pedro também (1Pe 2:9-12).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Sofonias Capítulo 3 do versículo 1 até o 20
3:1 depois de predizer a destruição das nações circunvizinhas, Sofonías retornou ao problema presente, o pecado em Jerusalém. A cidade de Deus e seu povo se voltaram tão pecadores como seus vizinhos pagãos. O povo pretendeu adorar e render devoção a Deus, mas em seu coração o rechaçava e continuava sendo indulgente com seu pecado. Já não lhes preocupava as conseqüências que enfrentariam por apartar-se de Deus.

3:2 Conhece pessoas que se negam a escutar quando alguém não está de acordo com sua opinião? Os soberbos freqüentemente se negam a escutar algo que contradiga sua auto-estima exagerada, e o povo de Deus se voltou tão soberbo que não escutaria nem aceitaria a correção de Deus. Resulta difícil para você escutar o conselho espiritual de outros ou as palavras de Deus que vêm da Bíblia? Estará mais disposto a escutar quando considerar o fraco e pecador que em realidade é.

3.3, 4 Dirigir ao povo de Deus é um privilégio e uma responsabilidade. Mediante Sofonías, Deus repreende todo tipo de liderança em Jerusalém: juizes, profetas e sacerdotes, devido a sua desobediência, irresponsabilidade e insensibilidade ao pecado. Se você for um líder da igreja, considere-se em um posto privilegiado, mas tome cuidado. Deus o responsabiliza da pureza de suas ações, a qualidade de seu exemplo e a verdade de suas palavras.

3:5 Os israelitas não tinham desculpa alguma para seus pecados. Jerusalém, onde se encontrava o templo, era o centro religioso da nação. Mas mesmo que o povo não seguia a Deus, O estava "dentro da cidade", presente em meio da corrupção, perseguição e incredulidade. Por desolado que pareça o mundo no espiritual, Deus está aí e segue obrando. Pergunte-se: "O que O está fazendo agora e como ser parte de sua obra?"

3:7 Podemos nos perguntar como os israelitas tiveram advertências tão claras e mesmo assim não se voltaram para Deus. O problema não se devia a que não tivessem conhecimento, mas sim permitiram que o pecado os endurecesse tanto, que já não se preocupavam com seguir a Deus. negaram-se a escutar as advertências de Deus e rechaçaram o arrependimento. Se você desobedecer agora a Deus, seu coração pode endurecer-se e pode perder seu desejo de Deus.

3:7 Quando Deus ensina, O espera que escutemos e aprendamos. Se não aprendermos, O deve "nos castigar novamente" para poder nos ensinar. Deus não quer que soframos, mas continuará nos disciplinando até que aprendamos a lição que tem para nós. Seja dócil, não inalcançável.

3:8 Não trate de vingar-se por si mesmo. Seja paciente e a justiça de Deus chegará. Nos últimos dias, Deus julgará a todas as pessoas de acordo com seus feitos (Ap 20:12). A justiça prevalecerá, os malfeitores se castigarão e os obedientes receberão bênção.

3:9 Deus desencardirá e unificará o idioma para que seu povo proveniente de todas as nações o adorem ao uníssono. Na nova terra, os crentes falarão o mesmo idioma, a confusão da linguagem na torre de Babel será transbordada (Gênese 11).

3:9 Ao longo das Escrituras, os profetas que mencionam julgamento para o povo de Deus continuam com a promessa de redenção. Há esperança para os que o obedecem e confiam no. Na atualidade, como nos tempos bíblicos, Deus oferece redenção aos que se voltam para O.

3:12 Deus se opõe à soberba e à altivez de todas as gerações. Entretanto, os pobres e os humildes receberão bênção, tanto física como espiritual, devido a sua confiança em Deus. A confiança na gente mesmo e a arrogância não têm lugar entre o povo de Deus nem em seu reino.

3.14-18 Pecamos quando vamos em detrás da felicidade nos separando de nossa relação com Deus, o único que nos pode fazer na verdade felizes. Sofonías assinala que a "grande alegria" surge quando permitimos que Deus esteja conosco. Isto o obtemos ao segui-lo e ao obedecer sua Palavra com fidelidade. Logo Deus se regozija com um canto de felicidade por nós. Se quer ser feliz aproxime-se da fonte de felicidade ao obedecer a Deus.

3:20 "diante de seus próprios olhos" não significa que esta promessa se cumprirá na geração do Sofonías. Mas bem significa que a restauração de Senhor será uma obra óbvia.

3:20 A mensagem de condenação ao início do livro se volta para final uma mensagem de esperança. Haverá um novo dia quando Deus benzerá a seu povo. Se os líderes da igreja de hoje tivessem que escutar uma mensagem de um profeta de Deus, a mensagem talvez se pareceria com o livro do Sofonías. Sob as reformas religiosas do Josías, o povo voltou para Deus em aparências, mas seu coração estava muito longe Do. Sofonías respirou à nação a que se unisse e orasse por salvação. Também nós devemos nos perguntar: É nossa reforma um simples sinal externo ou está trocando nossos corações? Precisamos nos unir e orar, caminhar humildemente com Deus, fazer o bom e escutar a mensagem de esperança relacionado com o novo mundo vindouro.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Sofonias Capítulo 3 do versículo 1 até o 20
III. SENTENÇAS E BÊNÇÃOS misturados (Sf 3:1)

1 Ai da rebelde e contaminada! ! Da cidade opressora 2 Ela não obedeceram à voz; ela recebeu não correção; não confia no Senhor; ela não se aproximou do seu Dt 3:1 o Senhor no meio do seu é justo; ele não comete iniqüidade; cada manhã traz o seu juízo à luz, ele não falha; mas o perverso não conhece a vergonha. 6 Exterminei nações; suas torres estão assoladas; Eu fiz seus resíduos ruas, de modo que ninguém passa por; suas cidades foram destruídas, de modo que não há nenhum habitante. 7 Eu disse: Só temo-me tu; receber a correção; assim a sua morada não seria destruída, conforme tudo o que eu havia determinado a respeito dela, mas eles se levantaram de madrugada, e corromperam todas as suas obras.

O profeta novamente retorna a Jerusalém, denunciando seus pecados flagrantes e sua recusa persistente de lucrar com as advertências de Jeová. Ai (lit., "alas para"), ele diz: Ai do desafiante, opressores poluídas. Infelizmente para os governantes que praticam extorsões sobre povos indefesos (Jr 7:6 ).

O versículo 2 é embalado com significado. Não escuta a voz de Deus através dos profetas (conforme Jr 7:23. ; Jr 22:21 ). Ela não aceita a correção (marg, "instrução"; cf.. Jr 5:3 ; Jr 32:33 ). Ela não confiou em Jeová (fé é a condição necessária para receber qualquer coisa de Deus ou agradar a Deus; conforme Is 7:9. ). Desde agraciada Israel era traiçoeiro e rebelde, como poderia o juiz das nações poupá-la?

B. TODAS AS NAÇÕES será punido (Sf 3:8 ; . Na 1:2)

9 Pois então darei aos povos uma língua pura, para que todos invoquem o nome do Senhor, para servi-lo com o mesmo espírito. 10 De além dos rios da Etiópia os meus adoradores, até mesmo a filha dos meus dispersos, trarão a minha oferta. 11 Em que deverás dia tu não seja envergonhado para todas as tuas obras, com que te transgrediram contra mim; porque então tirarei do meio de ti os que exultam arrogantemente, e tu nunca mais ser arrogante ás no meu santo monte. 12 Mas deixarei no meio de ti um povo humilde e pobre, e eles confiarão . em nome de Jeová 13 O remanescente de Israel não cometerá iniqüidade, nem falam mentiras; nem uma língua enganadora ser encontrada em sua boca; pois elas se alimentam e deitar-se, e não haverá quem os espante.

"Por isso, esperar-me a mim", diz Jeová (v. Sf 3:8 ). Deus os convida a viver a época em que o julgamento vindouro irá libertá-los da opressão de todas as nações perversas. Em seguida, eles deixarão de ser molestado, eo verdadeiro Israel habitará em segurança, e sinceramente servir ao Senhor.

As palavras para, em seguida, (v. Sf 3:9) referem-se a um momento em que tudo o que está previsto no verso anterior terá ocorrido. A linguagem pura é, literalmente, "um lábio limpo" (barar : "puro, limpo"). Contraste os "lábios impuros" de Is 6:5. ; Ez 34:25. , 28 ). Que benção, depois de séculos de medo e terror!

D. ISRAEL EXULTA por causa de sua RESTAURAÇÃO (3: 14-20)

14 Cante, ó filha de Sião; exulta, ó Israel; ., e exultemos de todo o coração, ó filha de Jerusalém 15 o Senhor afastou os juízos, ele deitou fora o teu inimigo: o Rei de Israel, mesmo Senhor, está no meio de ti; já não temerás mal alg1. 16 Naquele dia se dirá a Jerusalém: Não temas, ó; O Sião, não se enfraqueçam as tuas mãos. 17 o Senhor teu Deus está no meio de ti, poderoso para te salvar; ele se deleitará em ti com alegria; ele vai descansar em seu amor; . ele vai alegria em ti com júbilo 18 vou reuni-los que a tristeza pela assembléia solene, que eram de ti; a quem . a carga em cima dela era uma censura 19 Eis que, naquele tempo eu vou lidar com todos os que te afligem ; e eu vou salvar o que é manco, e recolher o que foi expulsa; e deles farei um louvor e um nome, que foram envergonhados em toda a terra. 20 Naquele tempo vos trarei, e naquele tempo vos recolherei; porque farei de vós um nome e um louvor entre todos os povos da terra, quando eu trouxer o vosso cativeiro diante dos vossos olhos, diz o Senhor.

Nos versículos 14:17 encontra-se a expressão, Senhor ... está no meio de ti. Sua presença seria o suficiente para fazer o seu povo cantar, ... grito, ... ser feliz, ... alegrai-vos, ... e medo ... não, para o Senhor mesmo, Sofonias diz, se deleitará em ti com alegria(conforme Dt 30:9. ; Jr 20:11. ).

Nos versículos 18:20 , encontramos a promessa de Jeová de restauração para os exilados. O impulso desta passagem é visto no "Eu vou é" de Jeová, o Deus todo-poderoso que guarda o concerto. Esta promessa é intensificada pela palavra enfática eis (v. Sf 3:19 ).Que o leitor observar o uso dado por três vezes de se reunir. Tudo isso é prometido pelo soberano, eterno, santo Deus, o Deus que não pode mentir!

A questão pode ser levantada a respeito de quem, em última análise, está incluído no verdadeiro Israel. Quem são para herdar as gloriosas promessas dadas neste livro? Os redimidos de todas as idades, judeus e gentios, estão incluídos (conforme Gl 3:7 ).Percebendo as previsões no encerramento da profecia de Sofonias, comentários Orelli:

Eles apontam directamente para a meta abençoada, e da habitação em Sua Igreja com fervor misterioso, Seu governo sobre as nações, com a extensão de sua igreja para todos, de modo que as diferenças de linguagem e de credo são abolidas, e todos como com um Senhor chamada boca em seu nome, enquanto Sua igreja eleita é levantada acima de todo o abismo que a separa do Deus santo.

Esse é o objetivo que Sofonias viu.

Bibliografia

Calkins, Raymond. A Mensagem Modern dos Profetas Menores . New York: Harper, 1947.

Davidson, AB A Bíblia Cambridge . Cambridge: The University Press, 1905.

Davidson, Francis. O Comentário New Bíblia . Grand Rapids: Eerdmans, 1965.

Douglas, George CM Os Seis 1ntermediário Profetas Menores . Edinburgh: T. e T. Clark, nd

Motorista, SR Os Profetas Menores . "A Bíblia New Century." Ed. Walter F. Adeney. Vol. II. New York: Frowde de 1906.

Dummelow, JR Um Comentário sobre a Bíblia Sagrada . New York: Macmillan, 1940.

Keil, Carl Friedrich. Os Doze Profetas Menores . Vol. II. Edinburgh: T. e T. Clark, 1868.

Orelli, C. von. Os Doze Profetas Menores . Trans. Bancos JS. Edinburgh: T. e T. Clark, 1897.

. Raven, João Howard Antigo Testamento Introdução: Geral e Especial . New York: Revell de 1906.

Robinson, George L. Os Doze Profetas Menores . New York: Harper, 1926.

Smith, George A. "O Livro dos Doze Profetas," A Bíblia do Expositor . Ed. W. Robertson Nicoll. Vol. IV. New York: Harper, 1940.

Smith, JMP, WH Ward, e JA Bewer. " Sofonias , " The International Critical Commentary . Edinburgh: T. e T. Clark, 1911.

Taylor, Charles L., Jr. "Sofonias," Bíblia do intérprete . Ed. George A. Buttrick. Vol. VI. New York: Abingdon, 1956.

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Sofonias Capítulo 3 do versículo 1 até o 20
Mais uma vez, Sofonias encer-ra essa mensagem com um apelo ao seu povo (3:1-7). Se o Senhor julga os pecados dos pagãos, com quan-to mais rigor julgaria os pecados de Judá, a "nação santa do Senhor"? Ele disse que Jerusalém era "rebelde e manchada" — no entanto, Josias removera todos os ídolos. Deus via o coração de seu povo, e nele havia rebelião. Ele não tinha fé verdadeira no Senhor. Seus príncipes e juizes eram como animais de tocaia à es-pera de algo para devorar. Os pro-fetas eram "levianos". Faltava-lhes seriedade, no pensar e no preocu-par-se. Eles também eram "pérfi-dos", porque desviavam as pessoas. Os sacerdotes profanavam tudo que tocavam, até o santuário. Dia após dia, eles viam o juízo do Senhor, mas não o levavam a sério. Eles vi-ram o Senhor punir outras nações, mas pensavam: Isso nunca aconte-cerá aqui.

Bem, isso aconteceu lá tam-bém. Em 606 a.C., os babilônios destruíram a nação, a cidade e o templo. "O pecado é o opróbrio dos povos" — principal mente do povo de Deus.

  • Deus restaurará seu povo (3:8-20)
  • Sofonias encerra sua mensagem com uma grande promessa: um dia, o Se-nhor ajuntará seu povo, punirá as nações gentias e restaurará Israel e Judá em sua terra. Sem dúvida, o versículo 8 prediz a batalha de Ar- magedom, em que todas as nações se unirão contra Jerusalém nos últi-mos dias (Ap 19:11-66). Entretanto, Jesus Cristo retornará e julgará essas nações e, a seguir, estabelecerá seu reino. Ele ajuntará os judeus disper-sos, os purificará de seus pecados e estabelecerá seu reino justo sentan-do no trono de Davi, em Jerusalém. Veja Zc 12:0.

    Você observou a ênfase de So-fonias sobre "os restantes" (2:7,9; 3:13)? Na época dele, havia um re-manescente crente, um pequeno grupo de pessoas fiéis ao Senhor, as-sim como hoje há um remanescente crente. Nos últimos dias, nem todos os judeus seguirão o Senhor, mas o remanescente seguirá.
    O que os judeus crentes de-viam fazer em relação à mensagem de Sofonias? Uma coisa, esperar (3:
    8) e deixar Deus realizar seus propósitos. Depois, eles deviam cantar (3:14ss) e regozijar-se na bondade do Senhor. A nação tinha de passar por um período de prova-ção e de teste, mas o Senhor esta-ria com ela (3:1 7), e ela não tinha o que temer mesmo em tempo de julgamento. Deus a ama e cuida dela. A seguir, quando sua ira ter-minar, ele restaurará a nação e se regozijará com ela. Ele agirá contra os que afligiram os judeus (3:
    19) e trará os judeus de volta à sua ter-ra. Isso aconteceu antes do término dos 70 anos de cativeiro.
    De acordo com o versículo 20, no entanto, haverá um ajuntamen-to e restauração futuros de Israel, quando este será um louvor para toda a terra. Isso ainda não acon-teceu. Hoje, Israel é uma fonte de controvérsia internacional. Todavia, quando Jesus retornar, ele será fonte de alegria e de glória para a terra, e o mundo terá paz.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Sofonias Capítulo 3 do versículo 1 até o 20
    3.1- 4 O profeta anuncia a corrupção e dureza espiritual que caracterizam todas as classes de Jerusalém. Seus líderes, juízes; profetas e sacerdotes eram todos corruptos e endurecidos.
    3.2 Jerusalém não confia no Senhor, mas em si mesma (conforme 1.12), e não se aproxima de seu Deus, mas sim de Baal e de Milcom (conforme 1:4-6).
    3.5- 8 A paciência de Jeová.
    3.5 Apesar da fraqueza de Jerusalém, o Senhor diariamente manifesta a Sua justiça, mas sem nenhum resultado.
    3.6 Nações. Aquelas que foram destruídas por Israel ao entrar na Terra Prometida; também aquelas que foram assoladas pelos assírios.

    3.7 Mesmo pensando sobre a evidente ira de Deus sobre as nações, que Lhe desobedeceram, não se, arrependeram (conforme Mt 23:37).

    3.8 A paciência de Deus acabará e dará lugar à Sua ira. Deus sempre tem a última palavra.
    3.9- 20 A última bênção, vv. 9-13. A discordância de línguas que ocorreu em Babel um Dia dará lugar à unidade de línguas quando o pecado for derrotado, e Cristo, o supremo rei, reinar na terra. Depois deste grande e terrível Dia do Senhor, a justiça reinará outra vez e os homens confiarão em Jeová.
    3:14-20 A bem-aventurança de Jerusalém quando através do castigo for trazida à glória. As razões para a alegria, de Israel estão enumeradas nestes versos; também, aqui, numa linda figura, Deus está regozijando-se com o seu povo. Que revelação do coração de Deus! "Ele tem um braço de pai, mas um coração de mãe”. Note-se os "Eu irei", daqui, em contraste com os "Eu irei" 1:2-18. Sofonias dá-nos uma "acusação do pecado que é tão severa e à nova do amor que é tão suave". O amor não desculpa o pecado mas julga-o como Sofonias faz sentir.

    • N. Hom. 3:14-17 O justo motivo para o júbilo dos Filhos de Deus:
    1) A condenação afastada pela cruz de Cristo (Rm 8:1; Cl 2:14-51);
    2) Seu inimigo derrotado (Jo 12:31; Jo 16:33; 1Jo 5:18);
    3) Seu Rei eterno habita no meio deles (Jo 14:23);
    4) Seu Senhor deleita-se neles e mostra-lhes continuamente Seu infinito amor renovado (Rm 8:38, Rm 8:39; 1Jo 4:10). Conclusão: Por que não demonstrar ao mundo temeroso e triste o júbilo verdadeiro do crente?


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Sofonias Capítulo 3 do versículo 1 até o 20

    5) O oráculo contra Judá (3:1-7)
    v. 1. ádade rebelde-. Após o oráculo contra a Assíria, o trecho não identifica a cidade “alvo”. O leitor pode supor que a palavra ainda é dirigida à Assíria. O efeito dessa ambigüi-dade provavelmente intencional é induzir à aprovação do princípio de que a rebeldia, profanação, opressão e a incorrigibilidade fazem por merecer e chamam sobre Sl a ira divina; conforme Jl 1:3-30. para testemunhar. A LXX e a Siríaca pressupõem o TM emendado de P‘ad, “para a presa”, para l‘‘êd.

    VI. ANÚNCIO DA RESTAURAÇÃO (3:9-20)

    1)    A conversão das nações (3.9,10)
    v. 9. purificarei os lábios: Expressão associada com invoquem o nome, indica conversão da oração a deidades pagãs e o juramento em nome delas. Se Babel (11:1-9) significa que o homem arrogante (conforme Gn 3.5ss) perdeu a comunhão até com o seu próximo, os lábios purificados na linguagem figurada de Sofonias representa o alvorecer de um novo dia. A rebeldia e arrogância serão expurgadas da terra para que todos eles invoquem o nome do Senhor. Os novos lábios purificados, que virão como resultado do reconhecimento por parte do homem das exigências morais do caráter de Deus, vão capacitar os homens a servi-lo de comum acordo (nr. da BJ: “hebr. lit.: ‘com um único ombro’ ”). Além disso, a dispersão do meu povo (Gn 11:8,9) será revertida (v. 10). v. 10. Desde além dos rios da Etiópia:

    I.e., “os limites vagamente reconhecidos da civilização como o profeta os reconhecia” (Watts), o povo disperso de Javé vai reconhecer sua divindade e adorá-lo. Esse povo disperso talvez seja o povo de Judá exilado, ou os povos, em harmonia com o universalismo de Sofonias que é tão amplo na salvação quanto no juízo.


    2)    A restauração do remanescente de Sião (3:11-20)

    Em Sofonias, a rebeldia arrogante é o pecado principal, e o reconhecimento da dependência de Javé é fundamental para o relacionamento com ele (2.1,3,8,10,15; 3.3,5). Enquanto o orgulho é reduzido à vergonha e desmoralização pelo juízo de Deus (1:14-17), a humildade resulta em alegria indizível, não somente para o seu povo (3.14,20), mas para o próprio Deus (3.17). O reconhecimento da vergonha do pecado (2,1) resulta na exaltação conferida por Deus (3.20). Aqui Sofonias está na vertente central do pensamento bíblico (conforme Gn 3.5ss; Fp 2:5-50). O paradoxo bíblico é que, para que eles não sejam envergonhados, Javé precisa retirar os que se regozijam em seu orgulho e os altivos (v. 11). Assim, os mansos e humildes, que reconhecem sua dependência de Javé e se refugiarão no nome, i.e., no caráter do Senhor, para que não cometam injustiças nem mintam nem se ache engano em suas bocas, esses terão provisão e segurança (v.
    - 13b) e se regozijarão de todo o coração (v. 14). Depois de a antiga e rebelde Jerusalém (3,1) ter sido eliminada (3.6ss; conforme 1.2—

    2.4), a nova Sião a substitui. Sem dúvida, Sofonias pensa nela como uma Jerusalém geográfica, mas não são seus valores materiais, e sim os espirituais que o interessam: humildade (v. 11,12), obediência (v. 13a), segurança (v. 13b,15b,17,18), alegria exuberante (v. 14), a teocracia e presença de Javé (v. 15b), moral confiante (v. 16), amor divino e comunhão com Javé (v. 17b), preocupação com os fracos (v. 19), o sentimento de pertencer, de estar junto e a reputação (v. 20). v. 14. Cante [...] de todo o coração: Sião é chamada a desfrutar de felicidade exuberante. No hebraico, o coração é o centro de toda a personalidade, especialmente do intelecto. Esse regozijo é desviado dos rituais de adoração orgiástica e impensada oferecida a Baal (conforme 1:4-9) e dirigido à adoração reverente e inteligente, e nem por isso menos entusiástica, oferecida a Javé. A ira e o juízo divinos são substituídos pela presença de Javé: o Senhor [...] esta em seu meio e no seu lugar de direito como o rei de Israel, assim restabelecendo o ideal teocrático (v. 15). Sofonias não apresenta nenhuma crítica à monarquia em Judá nem ao rei, apesar de sua experiência sob Manassés e Amom.

    Jerusalém nunca mais [...] temerá perigo algum-, a oposição e a invasão realizadas pelos inimigos são diminuídas, de modo que a ação propositada e as realizações são novamente possíveis (v. 16). Em uma época de cruéis técnicas de guerra dos assírios, o conhecimento de que Javé está em seu meio, poderoso para salvar (v. 17) possivelmente não era tanto a expressão de despedaçar o inimigo na batalha quanto a esperança de segurança nacional. A presença de Javé é a experiência de um relacionamento íntimo. Ele se regozijará em você; com o seu amor a renovará-. A expressão hebraica “ser silencioso em seu amor” pode significar que não haverá mais palavras de juízo, ou um amor tão profundo que não pode ser expresso com palavras, ou o seu planejamento silencioso para o benefício de Israel. A estrutura métrica está correta como aparece no TM ou na LXX; assim, a omissão está descartada. De qualquer forma, o futuro trará uma intimidade de amor com Javé. ele se regozijará em você com brados de alegria-, O texto hebraico é ininteligível; v. ICC, WC. Conforme Ef 1:18b. v. 18. Eu ajuntarei os que choram pelas festas fixas, os que se afastaram de vocês, para que isso não mais lhes pese como vergonha-, O hebraico é ambíguo, como também a LXX. A emenda textual em que se baseia a NVI, se for aceita, denota a remoção de todo motivo para zombaria (conforme 2.8,10,11). O v. 19b é uma exposição do conceito hebraico de justiça: a destruição de todos os que oprimiram vocês e a defesa dos interesses dos fracos na sociedade — os aleijados e os dispersos. Nesse contexto, eles são o povo de Judá politicamente incapacitado e exilado que vai ter a sua vergonha transformada em honra. Agirei...-. Essa ação de Deus “é ainda mais terrível em virtude de seu caráter indefinido e geral” (ICC). O v. 20 é considerado por muitos uma glosa repetitiva, mas talvez Sofonias, assim como outros pregadores, a consideravam a repetição de uma verdade particularmente notável, por demais tentadora para ser evitada! O povo humilhado de Deus (3,12) será conduzido para a sua casa divinamente apontada. Ele vai ajuntar os parentes dispersos. Um povo quebrantado e desmoralizado por zombarias durante suas catástrofes nacionais será honrado e louvado em toda a terra, quando eu restaurar a sua sorte: Ou: “quando eu anular o seu cativeiro”, diante dos seus próprios olhos-, Pode estar destacando mais a realização dramática dos eventos do que o cumprimento factual dos eventos durante a vida deles.

    BIBLIOGRAFIA

    Comentários

    Davidson, A. B. The Books of Nahum, Habakkuk and Zephaniah. Cambridge Bible, Cambridge, 1896.

    Eaton, J. H. Obadiah, Nahum, Habakkuk and Zephaniah. TC. London, 1961.

    Gailey, J. H. Micah to Malachi, Layman’s Bible Commentaries. London, 1962.

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    Watts, J. D. W. The Books of Joel, Obadiah, Jonah, Nahum, Habakkuk and Zephaniah. CBC. Cambridge, 1975.

    Outras obras

    Hyatt, J. P. The Date and Background of Zephaniah. JNES 7, 1948, p. 25-9.

    McKay, J. W. Religion in Judah under the Assyrians 732-609 B.C. London, 1973.

    Smith, L. P. & Lacheman, E. R. The Authorship of the Book of Zephaniah. JNES 9, 1950, p. 137—42.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Sofonias Capítulo 3 do versículo 14 até o 20
    b) Ao inteiro Israel de Deus (Sf 3:14-20)

    Os versículos finais são de tonalidade tão diferente que alguns eruditos uniformemente sustentam que pertencem a dias posteriores, quando o remanescente já havia regressado do exílio para a sua própria terra. Mas, mesmo que assim tivesse sido, não seria inconsistente com a mais plena inspiração do livro considerado como um todo; mas, a possibilidade desses versículos serem a voz autêntica de Sofonias está longe de poder ser refutada.

    Indubitavelmente o profeta está falando aqui com veia poética a respeito dos grandes dias futuros quando o Senhor seria Rei sobre Seu povo redimido (cfr. Is 44:6), e quando não teriam mais tribulações. Mediante seu emprego do tempo perfeito "profético" (ver versículo 15), ele se projeta no futuro e descreve as coisas que ainda não eram realidade como se eles já tivessem acontecido. O Senhor estaria entre eles, um guerreiro para livrá-los (cfr. Is 42:13), Alguém que se encheria de alegria por causa deles, renovando sempre Seu amor, e exultando com um cântico festivo (conforme diz Moffatt no versículo 17). Além disso, podemos conceber o profeta a olhar para a frente, através dos séculos, para um dia de bênção universal para o Israel de Deus. Essa magnificente nota profética também é ouvida nos últimos capítulos de Isaías, porém, no caso de Sofonias, não passa de uma visão mal divisada e apenas parcialmente compreendida. "Ele ainda não havia descoberto a visão suficientemente grande para seu cântico. Já tinha a melodia; mas ainda não havia descoberto seu tema, e a palavra profética teria de progredir até uma concepção mais vasta sobre a redenção, antes que pudesse elevar-se até sua antiga majestade" (Orchard, Oracles of God, pág. 123).

    J. T. Carson.


    Dicionário

    Afronta

    agravo, ofensa, injúria, ultraje, insulto, avania, vexame, zombaria, mofa, irrisão, chacota, sátira, apodo, gracejo, remoque, troça, chasco, escárnio. – “Entre o agravo e a afronta” – diz Roq. – “há esta diferença, como já notou d. Quixote: que a afronta vem da parte de quem a pode fazer, e faz e sustenta; o agravo pode vir de qualquer parte sem que afronte. Seja exemplo: Está um homem na rua descuidado; chegam dez indivíduos armados, e dão-lhe pancadas; mete o homem mão à espada, e faz o que lhe cumpre como homem de brio; mas a multidão dos contrários se lhe opõem, e não o deixam levar avante o que intenta, que é vingar-se: este homem fica decerto agravado; não, porém, afrontado. O mesmo confirmará outro exemplo: Está um homem com as costas voltadas; chega outro por detrás, e dá-lhe duas bengaladas, e foge; segue-o o homem, e não o alcança para castigá-lo. O que levou as pauladas recebeu agravo, mas não afronta, pois que a afronta há de ser sustentada: circunstância que não é necessária para constituir o agravo. Se o que deu as pauladas ficara de pé firme fazendo rosto a seu inimigo, ficaria o que levou as pauladas agravado e afrontado juntamente: agravado, porque lhe deram à traição; afrontado, porque o agressor lhe fez rosto, sustentou o seu feito sem voltar as costas, e a pé firme. E assim, segundo as leis do maldito duelo, eu posso estar agravado, mas não afrontado. – O agravo atropela nosso direito; a ofensa junta ao agravo o desprezo ou o insulto. O que tem direito a um acesso, e o não conseguiu, crê-se agravado; se a este agravo acresceu um desprezo do seu mérito, ou uma declaração de sua insuficiência, crê-se ofendido. Para o agravo é preciso que haja injustiça; para a ofensa basta que haja insulto, ainda que não haja injustiça. Aquele prejudica-nos talvez sem nos afrontar; esta afronta-nos sempre, ou nos humilha. Não agrava o que diz de outrem que é torto, quando realmente o é, porque em dizer aquela verdade não se dá a injustiça que exige o agravo para o ser; porém ofende aquele a quem se diz, porque insulta seu amor-próprio e o humilha. Por isso, dissimula-se o agravo mais facilmente que a ofensa, não obstante que aquele nos causa um prejuízo efetivo, privando-nos realmente do que nos pertence; esta, a ofensa, só nos incomoda com um prejuízo fundado, comumente, na opinião, ou no capricho; porque a ofensa nos choca diretamente com o amor-próprio, e este não perdoa com facilidade, nem olha como leves os insultos. De um homem que dança bem, sem ter nisto vaidade, nem pretender elogios, não se pode dizer que dança mal sem fazer-lhe um agravo, de que decerto se não dará por ofendido; fica, porém, ofendida uma mulher a quem se disputa a boa figura, ainda que ela mesma conheça que a não tem; porque aquele, o homem, não vê nisto mais que uma injustiça; porém esta, a mulher, toma-o como desprezo ou insulto, porque nas mulheres pode mais, em regra, a vaidade que a modéstia”. – Quanto a injúria e ultraje, diz Roq. em outro §: injúria apresenta a ideia de agravo violento, feito às qualidades pessoais de alguém; – ultraje apresenta a ideia de vilipêndio público em detrimento de alguém. Desconfiar da probidade de um homem de bem é uma injúria; tratá-lo publicamente de ladrão é um ultraje. Tratar de feia a uma mulher formosa é um agravo que, quando 136 Rocha Pombo muito, não devera passar de injúria; poucas haverá, porém, que o não tenham por ultraje”. – Insulto dá ideia de ofensa feita de propósito, com ostentação, violência, escândalo. – Avanias são propriamente as “vexações, insultos, e extorsões que os muçulmanos faziam aos cristãos”, e passou para a língua significando vexames, por atos ou palavras, que expõem a vítima a irrisão pública. – Vexame é “tudo o que constrange, que melindra o pudor”. – Zombaria é o dito, o gesto, a atitude com que se falta ao devido respeito com alguém, expondo-o a ridículo. – Mofa é também o sinal – palavras ou gestos – “com que se mostra desprezo por alguém, com intuito de ofendê-lo”. – Irrisão é a “zombaria que consiste em rir, escarnecer da vítima”. – Chacota é “zombaria por ditérios ou termos burlescos”. – Sátira, aqui, é a palavra picante, o ataque, o insulto disfarçado, dirigido a algum defeito ou a alguma falta da pessoa a quem se ofende. – Apodo (mais usado no plural) é “o remoque ligeiro, por palavras engraçadas ou escarninhas”. – Gracejo é de todos os do grupo o menos forte; e tanto que reclama um adjunto quase sempre para que se torne ofensivo: gracejo de mau gosto, gracejo pesado. Diz neste caso – “ofensa por meio de graçolas, isto é, de ditos pouco delicados, maliciosos, irritantes”. – Remoque é “dito picante que disfarça uma censura ou repreensão”. – Troça, aqui, é termo popular significando “a zombaria aparatosa que se faz com alguém, às vezes mais brincando que ofendendo”. – Chasco é muito semelhante a remoque, acrescentando a este a ideia de desprezo. – Escárnio (do italiano schérno) é mais forte do que muitos deste grupo: ajunta à intenção de ofensa a ideia de nojo e repulsa, e sugere o intento de insultar e expor à vergonha.

    Afronta
    1) Insulto; ofensa (Sl 69:7; At 5:41).


    2) DESONRA (Pv 11:2, RC).


    afronta s. f. 1. Ultraje ou injúria lançados em rosto; agravo. 2. Descrédito, infâmia. 3. Angústia, fadiga. 4. Arrojo, cometimento. 5. Assalto, combate. 6. dir. Declaração do maior lanço em arrematação judicial.

    Causa

    substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
    O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
    O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
    [Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
    [Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
    Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
    Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.

    motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.

    A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15


    Congregar

    verbo transitivo direto e pronominal Convocar, reunir; ficar ou permanecer junto: a ONG congrega vários profissionais; congregaram-se esforços populares.
    Reunir, agrupar; existir em simultâneo: congregam-se nela boas e más qualidades.
    Etimologia (origem da palavra congregar). Do latim congregare.

    Congregar Reunir (Mq 2:12).

    Entristecer

    verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Magoar; ficar triste, aflito, magoado; causar sofrimento em: o vício do marido entristece-a; imaginou o divórcio e entristeceu; entristecia-se com a maldade alheia.
    Por Extensão Murchar; deixar de possuir vigor, frescor, viço: a falta de cuidado entristecia as plantas; com o calor entristeceu; não se entristece uma planta.
    verbo intransitivo e pronominal Figurado Nublar; ficar escuro; tornar-se nublado: o céu entristeceu; o céu se entristeceu.
    Etimologia (origem da palavra entristecer). En + triste + ecer.

    Peso

    substantivo masculino Qualidade de um corpo pesado: o peso de um caminhão.
    Resultado da ação do peso sobre um corpo.
    Pedaço de metal de um peso determinado que serve para pesar outros corpos, usado como padrão em balanças.
    Corpo pesado suspenso pelas correntes de um relógio para lhe dar movimento.
    Figurado Tudo aquilo que fatiga, oprime, atormenta: o peso dos negócios, do remorso, dos anos.
    Figurado O que tem força, importância, consideração: isto dá peso ao argumento.
    Figurado Influência que algo ou alguém exerce sobre outra coisa ou pessoa: suas palavras tiveram peso nessa decisão.
    Qualquer objeto relativamente pesado que, sobreposto a papéis, evita que eles voem; pesa-papéis.
    Figurado Obrigação árdua; responsabilidade dura; fardo: cuidar dos irmãos foi para ela um peso.
    [Esporte] Categoria de boxe que divide as competições: peso pena, peso médio, peso pesado.
    [Esporte] Esfera metálica de 7,257 kg (4 kg para as competições femininas) que se lança com um braço o mais longe possível.
    Economia Moeda da Argentina, da Colômbia, do Chile, de Cuba, da Guiné-Bissau, do Uruguai, do México, da República Dominicana e das Filipinas.
    Quantidade de carne, ou de outro produto: peso do tecido, da carne.
    expressão A peso de ouro. Muito caro.
    Ter dois pesos e duas medidas. Julgar de forma desigual de acordo com o interesse.
    Ter peso. Ter autoridade, ter as qualidades necessárias.
    Homem de peso. Homem de mérito, de consideração.
    Peso molecular. Peso de uma molécula-grama de um corpo.
    Peso morto. Peso de um aparelho, de um veículo, que absorve uma parte do trabalho útil; fardo inútil.
    Peso específico ou volumétrico de um corpo. Quociente do peso de um corpo por seu volume.
    Etimologia (origem da palavra peso). Do latim pensum.

    Peso
    1) Objeto usado para medir a massa de um corpo (Dt 25:13).


    2) Mensagem (Is 22:1, RC).


    3) Intensidade (2Co 4:17).


    Reunião

    substantivo feminino Ação de reunir, de unir o que estava disperso, separado: reunião dos produtos para a realização do projeto.
    Conjunto de pessoas que se reúne no mesmo lugar, com o objetivo de deliberar ou para discutir assuntos e temas específicos; congregação: reunião política.
    Nova união; junção; aglomeração: reunião de coisas esparsas.
    [Jurídico] Direito de reunião, direito que têm os cidadãos de fazer reuniões públicas, qualquer que seja seu objetivo, sem armas, intervindo a polícia apenas para assegurar a ordem pública.
    [Matemática] Operação que resulta na formação de um conjunto composto por elementos de dois outros conjuntos; união.
    Etimologia (origem da palavra reunião). Re + união.

    (território da França) - Os navegantes árabes chamavam a ilha de "Dina Morgabin", "Ilha Ocidental". Os portugueses foram os primeiros europeus a chegar na ilha e a chamaram de "Santa Apollonia". "Reunião" foi o nome dado à ilha em 1793 por decreto com a queda da Casa de Bourbon na França, e o nome comemora a união dos revolucionários de Marselha com a Guarda Nacional de Paris, ocorrida em 10 de agosto de 1792.

    Uma reunião é um ser coletivo, cujas qualidades e propriedades são a resultante das de seus membros e formam como que um feixe. Ora, este feixe tanto mais força terá, quanto mais homogêneo for. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 331


    Solene

    adjetivo Celebrado de maneira pomposa e majestosa: festa solene.
    Repleto de ações formais e de regras estritas; protocolar: visita solene.
    Feito com pompa e magnificência; majestoso: festa solene.
    Que expressa relevância e seriedade; sério: discursava de modo solene.
    Que traz consigo formalidades legais ou habituais: juramento solene.
    [Pejorativo] Em que há ênfase excessiva; pedante: tom solene.
    Etimologia (origem da palavra solene). Do latim sollenmnis; solennis.e.

    Enfático; pomposo

    Solene Respeitoso (Lv 23:36).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (da saudade) (de Sião)
    Sofonias 3: 18 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Eu ajuntarei aqueles que estão afligidos por causa (da saudade) da assembleia solene; esses que são de ti e para os quais o opróbrio dela (de Sião) era um peso.
    Sofonias 3: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    638 a.C.
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H2781
    cherpâh
    חֶרְפָּה
    reprovar, desdenhar
    (my reproach)
    Substantivo
    H3013
    yâgâh
    יָגָה
    afligir, magoar, sofrer, causar mágoa
    (will you mistreat)
    Verbo
    H4150
    môwʻêd
    מֹועֵד
    lugar determinado, tempo determinado, reunião
    (and seasons)
    Substantivo
    H4480
    min
    מִן
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos
    H4864
    masʼêth
    מַשְׂאֵת
    subida, oráculo, fardo, porção, levantamento
    ([and sent] portions)
    Substantivo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H622
    ʼâçaph
    אָסַף
    reunir, receber, remover, ajuntar
    (and you shall gather)
    Verbo


    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    חֶרְפָּה


    (H2781)
    cherpâh (kher-paw')

    02781 חרפה cherpah

    procedente de 2778; DITAT - 749a; n f

    1. reprovar, desdenhar
      1. escarnecer, desdenhar (o inimigo)
      2. reprovar (condição de vergonha, desgraça)
      3. uma reprovação (um objeto)

    יָגָה


    (H3013)
    yâgâh (yaw-gaw')

    03013 יגה yagah

    uma raiz primitiva; DITAT - 839; v

    1. afligir, magoar, sofrer, causar mágoa
      1. (Nifal) magoado, aflito (particípio)
      2. (Piel) afligir
      3. (Hifil) causar desgosto, causar sofrimento

    מֹועֵד


    (H4150)
    môwʻêd (mo-ade')

    04150 דמוע mow ed̀ ou מעד mo ed̀ ou (fem.) מועדה mow adah̀ (2Cr 8:13)

    procedente de 3259; DITAT - 878b; n m

    1. lugar determinado, tempo determinado, reunião
      1. tempo determinado
        1. tempo determinado (em geral)
        2. período sagrado, festa estabelecida, período determinado
      2. reunião determinada
      3. lugar determinado
      4. sinal determinado
      5. tenda do encontro

    מִן


    (H4480)
    min (min)

    04480 מן min

    ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

    procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

    1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
      1. de (expressando separação), fora, ao lado de
      2. fora de
        1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
        2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
        3. (referindo-se à fonte ou origem)
      3. fora de, alguns de, de (partitivo)
      4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
      5. do que, mais do que (em comparação)
      6. de...até o, ambos...e, ou...ou
      7. do que, mais que, demais para (em comparações)
      8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
    2. que

    מַשְׂאֵת


    (H4864)
    masʼêth (mas-ayth')

    04864 משאת mas’eth

    procedente de 5375; DITAT - 1421h; n f

    1. subida, oráculo, fardo, porção, levantamento
      1. aquele que eleva, levantamento, elevação, sinal, ato de levantar
      2. declaração, oráculo
      3. fardo
      4. porção, presente, doação, contribuição, oferta, tributo

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    אָסַף


    (H622)
    ʼâçaph (aw-saf')

    0622 אסף ’acaph

    uma raiz primitiva; DITAT - 140; v

    1. reunir, receber, remover, ajuntar
      1. (Qal)
        1. reunir, coletar
        2. reunir (um indivíduo na companhia de outros)
        3. fechar a marcha
        4. juntar e levar, remover, retirar
      2. (Nifal)
        1. montar, juntar
        2. (pass do Qal 1a2)
          1. juntar-se aos pais
          2. ser trazido a (associação com outros)
        3. (pass do Qal 1a4)
          1. ser levado, removido, perecer
      3. (Piel)
        1. juntar (colheita)
        2. tomar, receber
        3. retaguarda (substantivo)
      4. (Pual) ser reunido
      5. (Hitpael) reunir-se