Enciclopédia de Números 10:31-31
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Dúvidas
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
nm 10: 31
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Tornou-lhe Moisés: Ora, não nos deixes, porque tu sabes que devemos acampar-nos no deserto; e nos servirás de guia. |
ARC | E ele disse: Ora não nos deixes: porque tu sabes que nós nos alojamos no deserto; de olhos nos servirás. |
TB | Tornou-lhe Moisés: Não nos deixes, porquanto sabes os lugares em que devamos acampar no deserto; e nos servirás de guia. |
HSB | וַיֹּ֕אמֶר אַל־ נָ֖א תַּעֲזֹ֣ב אֹתָ֑נוּ כִּ֣י ׀ עַל־ כֵּ֣ן יָדַ֗עְתָּ חֲנֹתֵ֙נוּ֙ בַּמִּדְבָּ֔ר וְהָיִ֥יתָ לָּ֖נוּ לְעֵינָֽיִם׃ |
BKJ | E ele disse: Eu te peço, não nos deixes; porque sabes que nós vamos acampar no deserto, e podes ser nossos olhos. |
LTT | E ele |
BJ2 | "Não nos abandones", disse Moisés, "pois tu conheces os lugares onde devemos acampar no deserto e tu serás os nossos olhos. |
VULG | Et ille : Noli, inquit, nos relinquere : tu enim nosti in quibus locis per desertum castra ponere debeamus, et eris ductor noster. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 10:31
Referências Cruzadas
Jó 29:15 | Eu era o olho do cego e os pés do coxo; |
Salmos 32:8 | Instruir-te-ei e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos. |
I Coríntios 12:14 | Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos. |
Gálatas 6:2 | Levai as cargas uns dos outros e assim cumprireis a lei de Cristo. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O CLIMA NA PALESTINA
CLIMAÀ semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm
1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.
A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex
15) e "vento sul" (Lc
ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt
(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.
O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
- As Trombetas de Prata (10:1-10)
Não era tarefa de pequena monta planejar o movimento de congregação tão vasta. O acampamento fora organizado minuciosamente para tornar esta ação mais fácil. Deus mandou que os israelitas fizessem duas trombetas de prata (2) que seriam tocadas pelos sacerdotes para chamar a assembléia e "levantar acampamento" (2, RSV). Tendo em vista que o material das trombetas era de prata, não eram as trombetas de chifres de carneiro conhecidas por shofar. Estas eram usadas em situações diferentes e na adoração judaica posterior. As trombetas de prata usadas nesta ocasião tinham provavelmente a forma de tubo longo e fino com a ponta em forma de sino. Cada trombeta emitia tom diferente, para que os sons produzidos por estes dois instrumentos fossem facilmente distinguíveis.'
O sonido de ambas as trombetas sinalizava que a congregação inteira tinha de reu-nir-se (3). O sonido de uma trombeta chamava apenas os príncipes (4). O toque reti-nindo (5), "sons curtos e fortes" (NTLH; cf. NVI), indicava que os acampamentos tinham de se pôr em marcha. O primeiro sinal retinindo era para os arraiais da banda do oriente; o segundo era para os arraiais da banda do sul (6). Pelo que deduzimos, havia o terceiro e o quarto sinais que chamavam os arraiais situados no lado do oeste e do norte, em harmonia com as direções previamente determinadas (Nm 2).
Seguindo as instruções, há um monólogo sobre o lugar das trombetas (8) na vida de Israel. Elas seriam usadas para chamar os exércitos a pelejar contra o inimigo (9) e para ajudar a celebrar os dias festivos e os sacrifícios (10). O uso de trombetas tinha de ser por estatuto perpétuo nas gerações de Israel (8) e por lembrança diante de Deus (10).
SEÇÃO II
DO MONTE PARA O DESERTO
A. A MUDANÇA DO ACAMPAMENTO, 10:11-36
- O Começo da Viagem (10:11-13)
Em vista de todas as preparações precedentes, não há dúvida de que o acampamen-to estava em polvorosa com a mudança. O povo ficara neste mesmo local quase um ano inteiro (Ex
- A Ordem das Tribos e seus Líderes (10:14-28)
Aqui alistamos as tribos com os nomes dos líderes entre parênteses. Esta lista estabelecia a ordem da marcha: Judá (14; Naassom), Issacar (15; Natanael), Zebulom (16; Eliabe), os gersonitas e meraritas (17) saíam carregando a Tenda do Encontro, Rúben (18; Elizur), Simeão (19; Selumiel), Gade (20; Eliasafe), os coatitas (21) saíam levando os utensílios santos da Tenda do Encontro,' Efraim (22; Elisama), Manassés (23; Gamaliel), Benjamim (24; Abidã), Dã2 (25; Aiezer), Aser (26; Pagiel) e Naftali (27; Aira).
Fechando (25) significa "formando a retaguarda" (ARA; cf. NVI). Partiram (28) seria "puseram-se em marcha" (ARA; cf. NVI). Segundo os seus exércitos (28) é me-lhor "grupo por grupo" (NTLH).
- O Apelo de Moisés a Seu Cunhado' (10:29-32)
O sogro de Moisés, Jetro (Reuel), se juntara ao acampamento israelita logo que este chegara ao Sinai (Êx
"Não para Receber mas para Servir" é o tema dos versículos
2) 0 apelo para servir é aceito, 31 (G. B. Williamson).
- As Orações Cerimoniais (10:33-36)
Pelo linguajar usado aqui, deduzimos que a arca do concerto (33) ia à frente da mul-tidão, como ocorreu quando os israelitas cruzaram o rio Jordão tempos depois (Js
Os procedimentos de mudança de acampamento refletiam o fato de que Deus estava no meio. Esta verdade é indicada pelas orações matinais e vespertinas de Moisés. Quan-do a arca partia, ele orava:
Ó SENHOR Deus, levanta-te e espalha os teus inimigos!
E que fujam da tua frente os que te odeiam! (35, NTLH; cf. NVI.)
Quando a arca repousava, ele orava: Volta, ó SENHOR,
para os milhares de milhares de Israel (36, ARA.)
O tema de Nm
1) A efetivação e aspiração depois da Presença Divina: Levanta-te, SENHOR. Volta, ó SENHOR, 35,36;
2) A Presença Divina é Fonte de toda a força e vigor: Levanta-te, SENHOR, 35;
3) A Presença Divina nas horas de descanso: Volta, ó SENHOR, 36 (Alexander Maclaren).
Genebra
10.11—22.1
Esta seção começa com o Senhor guiando o povo de Israel, imediatamente até à área de Cades-Barnéia, no deserto de Parã (10.12; 12.16; 13
Em vista desse julgamento, as leis e os resultados da lamentável história que se segue nos caps. 15—19, são notáveis por duas razões: (a) após o julgamento, o Senhor prescreveu imediatamente a Israel como poderiam servi-lo na Terra Prometida (cap.15), uma clara indicação de que, a qualquer momento estariam lá, conforme lhes fora prometido; e (b) quanto a todo o período do julgamento no deserto, são aludidos apenas dois eventos (que, na realidade, formam um único incidente): a rebelião de Coré e a florescência da vara de Arão.
Os acontecimentos dos caps. 20 e 21 são claramente transicionais, começando com a volta para Cades-Barnéia, um indício de que a conquista estava novamente em marcha. A vitória sobre o rei de Arade também assinalou a mudança assim como o lugar da vitória, que foi chamado "Hormá", "Total Destruição" (21.3), em contraste com a trágica derrota registrada no cap.14.
* 10:11
Ano... mês... do mês.
Quase catorze meses depois da saída do Egito, e onze meses depois da chegada ao Sinai (Êx
* 10.14-28
A ordem da marcha segue a determinação do cap.2, embora mais detalhes sobre os levitas sejam dados aqui (vs. 17, 21).
* 10:29
Hobabe.
Outro elemento de orientação é encontrado. Moisés pediu ajuda ao seu cunhado midianita, um homem familiarizado com o deserto (Êx
* 10:35-36
Moisés tinha plena consciência da poderosa presença de Deus entre o seu povo. Essas orações honram ao Senhor como o Guerreiro divino, que ia à frente à multidão do povo (v. 35), bem como a fonte da proteção divina para o acampamento (v. 36).
Matthew Henry
Wesley
Foi apontado que o número total de israelitas foi entre dois e três milhões de euros. As trombetas de prata eram para ser o meio através do qual Moisés teria se comunicar com seu povo. Os penhascos da montanha de granito em cada lado do vale do acampamento desde uma caixa de ressonância para a reverberação de toques de trombeta. Dois toques de trombeta eram o sinal para todas as pessoas a montar-se na proximidade da porta da tenda (v. Nu 10:3 ). Um toque de trombeta era o sinal para os príncipes de montar (v. Nu 10:4 ). É provável que houve variações de som um pouco como as várias chamadas dadas por um corneteiro do exército. Um único alarme foi o sinal para a divisão para o leste a março (v. Nu 10:5 ), e um segundo alarme começou o movimento pelas divisões para o sul do tabernáculo. Parece que haveria uma terceira e quarta alarme para as outras divisões. Aparentemente, não é um defeito no texto massorético porque a Septuaginta contém estas palavras adicionais: "E vós a soar um terceiro alarme, e os campos armou para o oeste deve deslocar-se para a frente; e vós soar quarto alarme, e eles se acamparão em direção ao norte se avançar: eles deverão emitir um alarme à sua partida "(v. Nu 10:6 . Na batalha do povo "clamou ao Senhor e os sacerdotes tocaram as trombetas." De fato, as trombetas como um "estatuto perpétuo" simbolizado dependência de Deus. Da mesma forma a oração, como uma expressão mais articulado do que a dependência, lembra que Deus abençoe o seu povo.
As trombetas eram para ser usado em cima de cada vez que a ocasião-in de alegria, durante os dias solenes e festas religiosas (v. Nu 10:10 ).
III. A MARCHA do Sinai a Cades-Barnea (N1. 10: 11-12: 16) A. de se acamparem no Paran (10: 11-36) 11 E sucedeu que, no segundo ano, no segundo mês, no vigésimo dia do mês, que a nuvem se levantava de sobre o tabernáculo do testemunho. 12 E os filhos de Israel partiram de acordo com as suas viagens desde o deserto do Sinai; . ea nuvem no deserto de Paran 13 . E eles primeiro teve a sua viagem de acordo com o mandado do Senhor por Moisés 14 E no primeiro lugar o estandarte do arraial dos filhos de Judá definido segundo os seus exércitos; sobre o seu exército estava Naassom, filho de Aminadabe. 15 E sobre o exército da tribo dos filhos de Issacar, Netanel, filho de Zuar. 16 E sobre o exército da tribo dos filhos de Zebulom, Eliabe, filho de Helom. 17 E o tabernáculo foi desarmado; e os filhos de Gérson e os filhos de Merari, que levavam o tabernáculo, definido para a frente. 18 E o estandarte do arraial de Rúben segundo os seus exércitos; e sobre o seu exército estava Elizur, filho de Sedeur. 19 E sobre o exército da tribo dos filhos de Simeão, Selumiel, filho de Zurisadai. 20 E sobre o exército da tribo dos filhos de Gade, Eliasafe, filho de Deuel. 21 E os coatitas, levando o santuário; e os outros levantaram o tabernáculo contra a sua vinda. 22 E o estandarte do arraial dos filhos de Efraim segundo os seus exércitos; e sobre o seu exército estava Elisama, filho de Amiúde. 23 E sobre o exército da tribo dos filhos de Manassés, Gamaliel, filho de Pedazur. 24 E sobre o exército da tribo dos filhos de Benjamim, Abidã, filho de Gideoni. 25 E o estandarte do arraial dos filhos de Dan, que era a retaguarda de todos os arraiais, definido segundo os seus exércitos;. e sobre o seu exército estava Aiezer, filho de Amisadai 26 E sobre o exército da tribo dos filhos de Aser, Pagiel, filho de Ocrã. 27 E sobre o exército da tribo dos filhos de Naftali, Airá, filho de Enã. 28 Eram assim as partidas dos filhos de Israel segundo os seus exércitos; e partiam. 29 Então disse Moisés a Hobabe, filho de Reuel, o midianita, 'pai-de-lei, Nós caminhamos para aquele lugar de que o Senhor disse, eu vo-lo concederá: vem tu conosco, e nós vamos te fazer bem ; . porque o Senhor falou bem sobre Israel 30 E disse-lhe: Eu não vou; mas irei à minha terra e à minha parentela. 31 E ele disse: Deixe-nos não, peço-te; porquanto tu sabes como devemos acampar no deserto, e tu serás a nós, em vez de olhos. 32 E será que, se queres ir com a gente, sim, será que o que é bom soever Jeová fizessem a nós , o mesmo que faremos a ti. 33 E partiam jornada monte do Senhor de três dias; e a arca da aliança do Senhor ia adiante jornada eles três dias, a procurar um lugar de descanso para eles. 34 E a nuvem do Senhor estava sobre eles de dia, quando partiam do arraial. 35 E aconteceu que, partindo a arca, Moisés disse: Levanta-te, Senhor, e sejam os teus inimigos espalhados; e deixe-os que te odeiam fugir diante de ti. 36 E, quando ela pousava, dizia: Volta, ó Senhor, até os dez milhares de milhares de Israel.Os israelitas foram acampar na sombra de Mt. Sinai por quase um ano. O tempo chegou para eles irem em direção à terra prometida. Mais tarde, quando Moisés recapitulou a história do deserto marchar na terra de Moabe, ele forneceu as palavras que estão faltando no texto em números: "Vós haveis demorado neste monte: virá-lo e tomar o seu caminho, e ide ..." (Dt
A ordem de marcha das tribos está listado a seguir, com Judá na cabeça e Naftali na retaguarda: Judá, Issacar, Zebulom, Gershonites e Merarites levando o tabernáculo, Rúben, Simeão, Gad, os coatitas com o santuário, Ephraim, Manassés, Benjamin, Dan, Asher e Naftali (vv. Nu 10:14-27 ).
Moisés disse a Hobab (v. Nu 10:29 ). Hobab era o irmão-de-lei de Moisés. Nova e estranha terra estava em direção a Canaã, e Moisés precisava de um sertanejo forte, um tipo Davy Crockett ou Daniel Boone, para liderar o caminho através do deserto, que, pode-se supor, Hobab conhecia muito bem. Aparentemente, os israelitas marchando não se encontrar com Hobab até que tinha sido em marcha por vários dias.
Vem tu com a gente (v. Nu 10:29 ). Moisés estende um convite pessoal para Hobab para se juntar aos israelitas, mas Hobab responde: Eu não vou; antes irei à minha terra e os meus parentes (v. Nu 10:30)
Deixe-nos não (v. Nu 10:31 ). Moisés faz pelo apelo apaixonado para Hobab a ser para nós em vez de olhos (v. Nu 10:31 ). É difícil determinar a partir do texto se Hobab respondeu a este fundamento final. A partir de tais escrituras como Jz
Wiersbe
As duas trombetas são feitas de pra-ta (metal que simboliza redenção) e eram usadas para a convocação da assembléia e para a partida do acampamento. Os sacerdotes e os levitas viviam muito próximos do tabernáculo e eram os primeiros a ver a nuvem se movendo. Era res-ponsabilidade deles avisar o acam-pamento. Ao ler esses versículos, vemos que usavam as trombetas ,para vários outros objetivos: para reunir o acampamento à porta do tabernáculo (vv. 3,7); para convocar os líderes das tribos (v. 4); para aler-tar tanto em relação à guerra quanto à partida do acampamento (vv. 6,9); e para anunciar os dias especiais, a mudança de lua, etc. (v. 10). É inte-ressante que associem a trombeta a Israel e à igreja. Ao som da trombeta se dará o arrebatamento da igreja, quando Deus chamará seu povo ce-lestial (1Co
Cada tribo acampava em lugar es-pecífico à volta do tabernáculo, e cada seção movia-se ao comando da trombeta.
Hobabe era cunhado de Moisés; Reuel era sogro de Moisés, também chamado de Jetro (veja Êx
Russell Shedd
1) As trombetas eram duas e serviam para convocar os homens e para apelar a Deus, o que mostra a obra dupla do culto: a Pregação da Palavra e a Oração;
2) A mensagem de Moisés contida no v. 29 é apropriada para cada crente pregar, porque inclui o Testemunho ("Estamos de viagem"), o Convite ("Vem conosco"), a Promessa ("Te faremos bem") e o Motivo ("Porque o Senhor prometeu"). Este apelo, dividido em quatro partes, sempre estará nos nossos lábios se temos a mesma nítida e segura confiança em Deus que Moisés tinha;
3) As orações de Moisés incluíam petições: a) pela proteção de Deus durante o dia, e b) pela Sua presença durante a noite, vv. 35-36.
19.11 Se ergueu. O sinal visível da glória de Deus se ergueu para ir adiante dos israelitas em marcha não para abandonar o povo, como aconteceu com a glória do Shekinah depois de séculos de idolatria, Ez
10:11-28 Israel em Marcha: não é mais uma marcha desordenada como na saída do Egito, mas sim tudo obedece a um sistema preestabelecido. Veja capítulo 2. A tenda da congregação ficaria no meio das tribos. À frente iam os materiais pesados do tabernáculo, de modo que, com a chegada dos coatitas, juntamente com o santuário, tudo já estaria preparado para a sua instalação.
10:29-33 Moisés convida seu cunhado Hobabe a guiá-lo pelo deserto. É provável que de fato acompanhara o povo, conforme se deduz de Jz
10.35 Dissipados sejam. Esta oração, que se refere às viagens dos israelitas pelo deserto, terá seu cumprimento absoluto, final e cósmico no Dia do julgamento, Sl
NVI F. F. Bruce
7) As cornetas de prata (10:1-10)
A corneta de prata é retratada no arco de Tito em Roma e em moedas judaicas. E descrita por Josefo (Ant. III, 12,6) como “um pouco menor do que um côvado no comprimento; o tubo é estreito, um pouco mais grosso do que o de uma flauta, e largo o suficiente para permitir que o corneteiro a toque; e terminava, como outras cornetas, em forma de sino”. A palavra hebraica {h^sosgrah) é usada aqui pela primeira vez e deve ser diferenciada do shõphãr, um chifre de carneiro usado na entrega da Lei (conforme Êx
623) observou que as cornetas de prata têm peso especial na argumentação a favor da antiguidade das fontes de Números. “Essas cornetas eram comumente usadas no Egito durante o período de Amarna, e alguns exemplares especialmente sofisticados que foram enterrados com o faraó Tutancâmon (c. 1350 a.G.) foram descobertos por Howard Cárter no século XX”.
Deveria haver duas dessas cornetas (v. 2). Mais tarde, contudo, esse número pode ter sido aumentado (conforme lCr 15.24; 2Cr
IV. DO SINAI ATÉ CADES-BARNÉIA (10.11—14.45)
1) O povo parte (10:11-36)
A partir desse ponto até 14.45, temos uma nova seção no livro. A nuvem tinha ficado sobre o tabernáculo durante 50 dias (conforme o v. 11 e Ex
O v. 17 fornece um acréscimo às instruções do cap. 2. Ali o acampamento dos levitas parte após o acampamento de Rúben, mas aqui os gersonitas e os meraritas, que carregavam o tabernáculo, partiram depois de Judá. Eles foram adiante para que assim o tabernáculo pudesse ser montado antes da chegada dos coatitas (v. 21). No v. 21, coisas sagradas é a expressão comumente usada para se referir ao santuário, mas, como o tabernáculo depois de desmontado era carregado pelos gersonitas e meraritas (v. 17), deve referir-se aqui aos utensílios sagrados que eram carregados pelos coatitas (conforme 3.3 lss e comentário Dt
v. 29. Alguns consideram sogro uma referência a Reuel, e não a Hobabe, seu filho, mas em Jz
v. 33. O Sinai é chamado o monte do Senhor somente aqui. Em outras passagens, é chamado “monte de Deus”, e.g., em Ex
Levanta-te [...] volta-. Imaginava-se Javé sentado e invisivelmente entronizado sobre a arca.
Moody
A. Partida do Sinai. Nu 10:11-36.
A ordem da marcha (vs. Nu 10:11-28), um convite feito a Hobabe (vs. 2
932) e a importância da arca (vs. Nu 10:33-36) constituem os diversos assuntos relacionados com a partida de Israel do Sinai.
III. Do Deserto do Sinai ao Deserto de Parã. 10:11 - 14:45.
Começando pelo vigésimo dia do segundo mês do segundo ano, as tribos partiram do Sinai na ordem indicada nos capítulos anteriores, e sob a orientação da nuvem seguiram para o Deserto de Parã. O tempo que se passou não ficou declarado, mas sabemos que os acontecimentos cobriram pelo menos alguns meses (quarenta dias para os espiões e diversas semanas ou meses para os capítulos 10-12). Sua rota os levou pelo caminho de Taberá (Nu 11:3) e Quibrote-Ataavá (Nu 11:35) até Cades (Nu 13:26).
Dúvidas
PROBLEMA: Ex
SOLUÇÃO: Em resposta a esta questão, várias coisas devem ser observadas. Uma é que Moisés não viu contradição alguma nessa situação, e até mesmo mencionou tanto a utilidade de Hobabe (Nu 10:31) como também a liderança dada pela nuvem do Senhor (Nu 10:34), três versículos depois! Além disso, há uma importante diferença entre saber a direção geral a seguir (e por quanto tempo parar) que era dada pela nuvem, e saber que específicos cuidados deveriam ser tomados no arraial, o que seria suprido pelo conhecimento humano. Uma pessoa experiente e conhecedora do caminho naquele deserto poderia ter um valor incalculável, ao mostrar os lugares mais propícios para o pasto, para abrigo, e para a obtenção de outros suprimentos necessários. O crítico demonstra uma falta de compreensão do princípio de que Deus não faz por nós aquilo que nós mesmos podemos fazer.
Francis Davidson
Hobabe era cunhado de Moisés. Possivelmente a palavra hebraica hothen, que geralmente tem o significado de "sogro", pode ser aplicada a cunhado, sem se saber, no entanto, se o vocábulo era empregado assim sempre ou somente quando a chefia da família passava do sogro para o cunhado. Cfr. Jz
Poderia perguntar-se, por que só nesta altura da viagem se narrou o episódio citado. Talvez porque Hobabe pensava caminhar a uma certa distância com o povo e só de vez em quando podia encontrar-se. Por isso o pedido lhe foi feito apenas nesta altura. Se bem que não haja qualquer texto explícito, é muito provável que aceitasse o convite de Moisés, pois encontramos os seus descendentes mais tarde em Canaã (Jz
Dicionário
Alojar
verbo transitivo direto , pronominal e intransitivo Acomodar alguém por algum tempo ou permanentemente; dar abrigo; hospedar, instalar: alojar visitas; queria me alojar aqui; chegou e foi alojando.verbo transitivo direto Guardar num armazém, loja, estabelecimento: alojar mercadorias.
Instalar de determinada forma; acomodar: alojar desabrigados.
verbo transitivo direto e bitransitivo Acondicionar cuidadosamente: alojar alimentos nas prateleiras.
Etimologia (origem da palavra alojar). A + loja + ar.
verbo transitivo direto [Regionalismo: Minas Gerais] Lançar pela boca; vomitar.
Etimologia (origem da palavra alojar). De origem questionável.
Alojar
1) Acampar; aquartelar (Js
2) Hospedar-se (Sf
Deixes
(latim laxo, -are, estender, alargar, expandir, abrir, afrouxar, relaxar, aliviar, recrear, mitigar, moderar, abrandar, diminuir)
1. Soltar de si.
2. Apartar-se de.
3. Sair de.
4. Pôr de parte.
5. Soltar.
6. Não levar consigo.
7. Ceder.
8. Passar para a mão (de outrem).
9. Consentir, permitir; não impedir de.
10. Adiar.
11. Renunciar a, abandonar; não prosseguir por ou com.
12. Produzir.
13. Confiar, encarregar.
14. Não incomodar.
15. Não continuar com.
16. Pôr (alguma impressão no ânimo).
17. Demitir-se de.
18. Não fazer caso de.
19. Legar, doar em testamento.
20. Omitir.
21. Desistir.
22. Abster-se; cessar.
23. Não evitar; não obstar; consentir.
Deserto
ermo, solidão (soidão, soledade), retiro, isolamento (desolamento), recanto, descampado. – Deserto é “o lugar despovoado, sem cultura, como abandonado da ação ou do bulício humano”. – Ermo acrescenta à noção de deserto a ideia de silêncio, tristeza e desolamento. Uma família, uma multidão pode ir viver no deserto; o anacoreta fica no seu ermo. – Solidão é “o lugar afastado do mundo, e onde se pode ficar só, como separado dos outros homens”. – Soidão é forma sincopada de solidão; mas parece acrescentar a esta a ideia de desamparo, do horror que causa o abismo, a solidão temerosa. Entre solidão e soledade há diferença que se não pode esquecer. Antes de tudo, soledade é mais propriamente a qualidade do que está só, do solitário, do que lugar ermo. Tomando-a, no entanto, como lugar ermo, a soledade sugere ideia da tristeza, da pena, da saudade com que se está na solidão. Dizemos, por exemplo – “a soledade da jovem viúva” – (caso em que não se aplicaria solidão, pelo menos nem sempre). – Retiro é “o lugar afastado onde alguém se recolhe e como se refugia do ruído e agitação do mundo”. – Isolamento é o lugar onde se fica separado da coletividade, fora de relações com os outros homens. A mesma diferença que notamos entre solidão e soledade pode assinalar-se entre isolamento e desolamento. No seu isolamento nem sempre se há de alguém sentir desolado (isto é – só, abandonado em sua mágoa); assim como nem sempre no seu desolamento há de estar de todo isolado (isto é – afastado dos outros homens). – Recanto é “o sítio retirado, fora das vistas de todos, longe do movimento geral da estância de que o recanto é uma parte quase oculta e escusa”. – Descampado significa “paragem, mais ou menos extensa, ampla, aberta, despovoada e inculta”. Propriamente só de deserto, solidão e ermo é que pode ser considerado como sinônimo. 350 Rocha PomboDeserto Terras extensas e secas, com poucas árvores e pouco capim, onde não mora ninguém. Nessas terras vivem animais ferozes (Jó
Deserto Local pouco habitado, formado por rochas calcáreas e não por areia (Lc
solitário, despovoado, ermo, desabitado. – Dizemos – paragens desertas – para exprimir que estão como abandonadas; e dizemos – paragens ermas – para significar que, além de abandonadas, são paragens sombrias, onde a quietude e o desolamento nos apertam a alma. – Estância solitária é aquela que não é procurada, ou frequentada pelos homens. Pode admitir-se até no meio da cidade uma habitação solitária ou deserta; não – erma, pois que esta palavra sugere ideia de afastamento, desolação. – Despovoado e desabitado dizem propriamente “sem moradores”, sem mais ideia acessória. Quando muito, dizemos que é ou está despovoado o lugar “onde não há povoação”; e desabitado o lugar “que não é habitualmente frequentado”.
A simples idéia de deserto, significando uma vasta extensão de areia, sem árvores e água, não se deve ligar à palavra, conforme empregada na Bíblia. os israelitas não tinham conhecimento de semelhante deserto, quer nas viagens, quer na sua existência fixa. Nos livros históricos da Bíblia, a palavra ‘deserto’ significa o vale do Jordão, o do mar Morto, e aquela região que fica ao sul do mar Morto. Nestes sítios, nos dias de prosperidade da Palestina, crescia a palmeira, o bálsamo, a cana-de-açúcar, podendo admirar-se ali uma forte e bela vegetação. Nos livros proféticos e poéticos o deserto tem já a significação de território seco pela ação do excessivo calor, ainda que, no livro de Ez
substantivo masculino Região árida, coberta por um manto de areia, com um índice anual de baixíssima precipitação de água, caracterizada pela escassez de vegetação, dias muito quentes, noites muito frias, e ventos muito fortes.
[Biologia] Bioma com essas características, definido pela falta de diversidade de flora e fauna, baixíssimo índice de precipitação de água, calor exagerado, dias quentes e noites frias etc.
Características dos lugares ermos, desabitados, sem pessoas.
Ausência completa de alguma coisa; solidão: minha vida é um deserto de alegria.
adjetivo Que é desabitado: ilha deserta.
Pouco frequentado; vazio: rua deserta.
De caráter solitário; abandonado.
expressão Pregar no deserto. Falar algo para alguém.
Etimologia (origem da palavra deserto). Do latim desertum.
Dissê
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Olhos
-substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.
Servir
verbo transitivo direto e intransitivo Prestar serviços; cumprir determinados deveres e funções: servir a pátria; passou a vida a servir.Ter utilidade; dar auxílio; auxiliar, ajudar: servir um colega; dedicou sua vida à caridade, viveu de servir.
verbo bitransitivo Pôr na mesa: servir a sopa; servir o jantar aos filhos.
verbo transitivo direto Causar uma sensação prazerosa; satisfazer: servir as paixões.
Oferecer algo; dar: servir uísque e salgadinhos.
Prover com o necessário; abastecer: bomba que serve o reservatório.
Vender algo; fornecer: esta casa serve os melhores produtos.
verbo transitivo indireto Ocupar o lugar de; desempenhar as funções de; substituir: servir de pai aos desamparados.
verbo intransitivo Ser útil; convir, importar: em tal momento o saber serve muito.
Ter serventia, utilidade: estas coisas não servem mais para nada.
[Esporte] Lançar a bola no início de um jogo de tênis.
verbo pronominal Fazer uso de; usar: servir-se do compasso.
Tomar uma porção (comida ou bebida): servir-se do bom e do melhor.
Tirar vantagens de; aproveitar-se: servir-se dos ingênuos.
Etimologia (origem da palavra servir). Do latim servire.
Servir, no sentido cristão, é esquecer de si mesmo e devotar-se amorosamente ao auxílio do próximo, sem objetivar qualquer recompensa, nem mesmo o simples reconhecimento daqueles a quem se haja beneficiado.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola dos primeiros lugares
Serve e passa, esquecendo o mal e a treva, / Porque o dom de servir / É a força luminosa que te eleva / Às bênçãos do porvir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Servir é criar simpatia, fraternidade e luz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Servir Os discípulos de Jesus podem servir somente a Deus, já que qualquer outro serviço faria com que deixassem o Senhor (Mt
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
הָיָה
(H1961)
uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v
- ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
- (Qal)
- ——
- acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
- vir a acontecer, acontecer
- vir a existir, tornar-se
- erguer-se, aparecer, vir
- tornar-se
- tornar-se
- tornar-se como
- ser instituído, ser estabelecido
- ser, estar
- existir, estar em existência
- ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
- estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
- acompanhar, estar com
- (Nifal)
- ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
- estar pronto, estar concluído, ter ido
חָנָה
(H2583)
uma raiz primitiva [veja 2603]; DITAT- 690; v
- declinar, inclinar, acampar, curvar-se, pôr cerco a
- (Qal)
- declinar
- acampar
יָדַע
(H3045)
uma raiz primitiva; DITAT - 848; v
- conhecer
- (Qal)
- conhecer
- conhecer, aprender a conhecer
- perceber
- perceber e ver, descobrir e discernir
- discriminar, distinguir
- saber por experiência
- reconhecer, admitir, confessar, compreender
- considerar
- conhecer, estar familiarizado com
- conhecer (uma pessoa de forma carnal)
- saber como, ser habilidoso em
- ter conhecimento, ser sábio
- (Nifal)
- tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
- tornar-se conhecido
- ser percebido
- ser instruído
- (Piel) fazer saber
- (Poal) fazer conhecer
- (Pual)
- ser conhecido
- conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
- (Hifil) tornar conhecido, declarar
- (Hofal) ser anunciado
- (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se
כִּי
(H3588)
uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj
- que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
- que
- sim, verdadeiramente
- quando (referindo-se ao tempo)
- quando, se, embora (com força concessiva)
- porque, desde (conexão causal)
- mas (depois da negação)
- isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
- mas antes, mas
- exceto que
- somente, não obstante
- certamente
- isto é
- mas se
- embora que
- e ainda mais que, entretanto
כֵּן
(H3651)
procedente de 3559; DITAT - 964a,964b adv
- assim, portanto, estão
- assim, então
- assim
- portanto
- assim...como (em conjunto com outro adv)
- então
- visto que (em expressão)
- (com prep)
- portanto, assim sendo (específico)
- até este ponto
- portanto, com base nisto (geral)
- depois
- neste caso adj
- reto, justo, honesto, verdadeiro, real
- reto, justo, honesto
- correto
- verdadeiro, autêntico
- verdade!, certo!, correto! (em confirmação)
מִדְבָּר
(H4057)
procedente de 1696 no sentido de conduzir; DITAT - 399k,399L; n m
- deserto
- pasto
- terra inabitada, deserto
- grandes regiões desérticas (ao redor de cidades)
- deserto (fig.)
- boca
- boca (como órgão da fala)
אַל
(H408)
uma partícula negativa [ligada a 3808]; DITAT - 90; adv neg
- não, nem, nem mesmo, nada (como desejo ou preferência)
- não!, por favor não! (com um verbo)
- não deixe acontecer (com um verbo subentendido)
- não (com substantivo)
- nada (como substantivo)
נָא
(H4994)
uma partícula primitiva de incitamento e súplica, que pode ser traduzida como: “Eu rogo”, “agora”, ou “então”, grego 5614
- Eu rogo (nós rogamos), agora, por favor
- usado em súplica ou exortação
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
עָזַב
(H5800)
uma raiz primitiva; DITAT - 1594,1595; v
- deixar, soltar, abandonar
- (Qal) deixar
- afastar-se de, deixar para trás, deixar, deixar só
- deixar, abandonar, abandonar, negligenciar, apostatar
- deixar solto, deixar livre, deixar ir, libertar
- (Nifal)
- ser deixado para
- ser abandonado
- (Pual) ser deserdado
- restaurar, reparar
- (Qal) reparar
עַיִן
(H5869)
provavelmente uma palavra primitiva, grego 137
- olho
- olho
- referindo-se ao olho físico
- órgão que mostra qualidades mentais
- referindo-se às faculdades mentais e espirituais (fig.)
- fonte, manancial
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo