Enciclopédia de Números 10:31-31

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

nm 10: 31

Versão Versículo
ARA Tornou-lhe Moisés: Ora, não nos deixes, porque tu sabes que devemos acampar-nos no deserto; e nos servirás de guia.
ARC E ele disse: Ora não nos deixes: porque tu sabes que nós nos alojamos no deserto; de olhos nos servirás.
TB Tornou-lhe Moisés: Não nos deixes, porquanto sabes os lugares em que devamos acampar no deserto; e nos servirás de guia.
HSB וַיֹּ֕אמֶר אַל־ נָ֖א תַּעֲזֹ֣ב אֹתָ֑נוּ כִּ֣י ׀ עַל־ כֵּ֣ן יָדַ֗עְתָּ חֲנֹתֵ֙נוּ֙ בַּמִּדְבָּ֔ר וְהָיִ֥יתָ לָּ֖נוּ לְעֵינָֽיִם׃
BKJ E ele disse: Eu te peço, não nos deixes; porque sabes que nós vamos acampar no deserto, e podes ser nossos olhos.
LTT E ele (Moisés) disse: Ora, não nos deixes; porque tu sabes onde devemos acampar no deserto; e nos servirás de olhos.
BJ2 "Não nos abandones", disse Moisés, "pois tu conheces os lugares onde devemos acampar no deserto e tu serás os nossos olhos.[h]
VULG Et ille : Noli, inquit, nos relinquere : tu enim nosti in quibus locis per desertum castra ponere debeamus, et eris ductor noster.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 10:31

Jó 29:15 Eu era o olho do cego e os pés do coxo;
Salmos 32:8 Instruir-te-ei e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos.
I Coríntios 12:14 Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos.
Gálatas 6:2 Levai as cargas uns dos outros e assim cumprireis a lei de Cristo.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Números Capítulo 10 do versículo 1 até o 36
  1. As Trombetas de Prata (10:1-10)

Não era tarefa de pequena monta planejar o movimento de congregação tão vasta. O acampamento fora organizado minuciosamente para tornar esta ação mais fácil. Deus mandou que os israelitas fizessem duas trombetas de prata (2) que seriam tocadas pelos sacerdotes para chamar a assembléia e "levantar acampamento" (2, RSV). Tendo em vista que o material das trombetas era de prata, não eram as trombetas de chifres de carneiro conhecidas por shofar. Estas eram usadas em situações diferentes e na adoração judaica posterior. As trombetas de prata usadas nesta ocasião tinham provavelmente a forma de tubo longo e fino com a ponta em forma de sino. Cada trombeta emitia tom diferente, para que os sons produzidos por estes dois instrumentos fossem facilmente distinguíveis.'

O sonido de ambas as trombetas sinalizava que a congregação inteira tinha de reu-nir-se (3). O sonido de uma trombeta chamava apenas os príncipes (4). O toque reti-nindo (5), "sons curtos e fortes" (NTLH; cf. NVI), indicava que os acampamentos tinham de se pôr em marcha. O primeiro sinal retinindo era para os arraiais da banda do oriente; o segundo era para os arraiais da banda do sul (6). Pelo que deduzimos, havia o terceiro e o quarto sinais que chamavam os arraiais situados no lado do oeste e do norte, em harmonia com as direções previamente determinadas (Nm 2).

Seguindo as instruções, há um monólogo sobre o lugar das trombetas (8) na vida de Israel. Elas seriam usadas para chamar os exércitos a pelejar contra o inimigo (9) e para ajudar a celebrar os dias festivos e os sacrifícios (10). O uso de trombetas tinha de ser por estatuto perpétuo nas gerações de Israel (8) e por lembrança diante de Deus (10).

SEÇÃO II

DO MONTE PARA O DESERTO

Números 10:11-14.45

A. A MUDANÇA DO ACAMPAMENTO, 10:11-36

  1. O Começo da Viagem (10:11-13)

Em vista de todas as preparações precedentes, não há dúvida de que o acampamen-to estava em polvorosa com a mudança. O povo ficara neste mesmo local quase um ano inteiro (Ex 19:1). O tempo decorrido mais a intensa concentração nos procedimentos de partida devem ter colocado a expectativa em grande agitação. Finalmente, o grande dia amanheceu! A nuvem se alçou (11), as trombetas soaram (5) e os filhos de Israel partiram, segundo as suas jornadas do deserto do Sinai (12; ver Mapa 3), na or-dem de marcha que fora estabelecida.

  1. A Ordem das Tribos e seus Líderes (10:14-28)

Aqui alistamos as tribos com os nomes dos líderes entre parênteses. Esta lista estabelecia a ordem da marcha: Judá (14; Naassom), Issacar (15; Natanael), Zebulom (16; Eliabe), os gersonitas e meraritas (17) saíam carregando a Tenda do Encontro, Rúben (18; Elizur), Simeão (19; Selumiel), Gade (20; Eliasafe), os coatitas (21) saíam levando os utensílios santos da Tenda do Encontro,' Efraim (22; Elisama), Manassés (23; Gamaliel), Benjamim (24; Abidã), 2 (25; Aiezer), Aser (26; Pagiel) e Naftali (27; Aira).

Fechando (25) significa "formando a retaguarda" (ARA; cf. NVI). Partiram (28) seria "puseram-se em marcha" (ARA; cf. NVI). Segundo os seus exércitos (28) é me-lhor "grupo por grupo" (NTLH).

  1. O Apelo de Moisés a Seu Cunhado' (10:29-32)

O sogro de Moisés, Jetro (Reuel), se juntara ao acampamento israelita logo que este chegara ao Sinai (Êx 18:1-27), trazendo consigo a esposa de Moisés, Zípora, e seus dois filhos. Em seguida, voltou à sua terra de Midiã, mas fica claro que um de seus filhos, Hobabe (29; não mencionado no relato de Êxodo), permaneceu no acampamento. En-quanto se implementavam os planos de marcha para Canaã, Hobabe deu a entender que voltaria à sua terra (30). Moisés pediu que ele permanecesse com os israelitas, insistin-do que precisariam dos seus serviços especializados como guia. O povo estava transitan-do pelo deserto (31), região com a qual Hobabe estava bem familiarizado (31). Por este serviço, ele receberia todas as bênçãos que Deus prometera a Israel (32). O registro não declara, mas parece evidente que Moisés foi atendido, pois a história mostra que os descendentes de Hobabe moravam em Canaã (Jz 1:16-1 Sm 15.6, ATA).

"Não para Receber mas para Servir" é o tema dos versículos 29:32-1) O convite para se beneficiar é recusado, 29,30;

2) 0 apelo para servir é aceito, 31 (G. B. Williamson).

  1. As Orações Cerimoniais (10:33-36)

Pelo linguajar usado aqui, deduzimos que a arca do concerto (33) ia à frente da mul-tidão, como ocorreu quando os israelitas cruzaram o rio Jordão tempos depois (Js 3:6). Nesta posição, simbolizava a presença de Deus, e quando parava, determinava o novo local de acampamento da companhia. É igualmente provável que a posição da arca referida aqui era religiosa e geográfica, ou seja, ia "à frente" do acampamento, porque era a mais proeminente.

Os procedimentos de mudança de acampamento refletiam o fato de que Deus estava no meio. Esta verdade é indicada pelas orações matinais e vespertinas de Moisés. Quan-do a arca partia, ele orava:

Ó SENHOR Deus, levanta-te e espalha os teus inimigos!

E que fujam da tua frente os que te odeiam! (35, NTLH; cf. NVI.)

Quando a arca repousava, ele orava: Volta, ó SENHOR,

para os milhares de milhares de Israel (36, ARA.)

O tema de Nm 10:35-36 é "A Santificação do Trabalho e do Descanso".

1) A efetivação e aspiração depois da Presença Divina: Levanta-te, SENHOR. Volta, ó SENHOR, 35,36;

2) A Presença Divina é Fonte de toda a força e vigor: Levanta-te, SENHOR, 35;

3) A Presença Divina nas horas de descanso: Volta, ó SENHOR, 36 (Alexander Maclaren).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Números Capítulo 10 do versículo 1 até o 36
*

10.11—22.1

Esta seção começa com o Senhor guiando o povo de Israel, imediatamente até à área de Cades-Barnéia, no deserto de Parã (10.12; 12.16; 13 3:26), o acampamento de onde eles dariam início à conquista. Em lugar da vitória prometida, o relatório sombrio dos espias criou uma rebelião que afetou a nação inteira, excetuando somente Moisés, Arão, Josué e Calebe. O Senhor pronunciou seu julgamento contra toda aquela primeira geração que tinha sido contada no recenseamento, e ordenou-lhes que deixassem Cades-Barnéia e se voltassem outra vez na direção do Sinai.

Em vista desse julgamento, as leis e os resultados da lamentável história que se segue nos caps. 15—19, são notáveis por duas razões: (a) após o julgamento, o Senhor prescreveu imediatamente a Israel como poderiam servi-lo na Terra Prometida (cap.15), uma clara indicação de que, a qualquer momento estariam lá, conforme lhes fora prometido; e (b) quanto a todo o período do julgamento no deserto, são aludidos apenas dois eventos (que, na realidade, formam um único incidente): a rebelião de Coré e a florescência da vara de Arão.

Os acontecimentos dos caps. 20 e 21 são claramente transicionais, começando com a volta para Cades-Barnéia, um indício de que a conquista estava novamente em marcha. A vitória sobre o rei de Arade também assinalou a mudança assim como o lugar da vitória, que foi chamado "Hormá", "Total Destruição" (21.3), em contraste com a trágica derrota registrada no cap.14.

* 10:11

Ano... mês... do mês.

Quase catorze meses depois da saída do Egito, e onze meses depois da chegada ao Sinai (Êx 19:1).

* 10.14-28

A ordem da marcha segue a determinação do cap.2, embora mais detalhes sobre os levitas sejam dados aqui (vs. 17, 21).

* 10:29

Hobabe.

Outro elemento de orientação é encontrado. Moisés pediu ajuda ao seu cunhado midianita, um homem familiarizado com o deserto (Êx 2:16—3.1; Jz 1:16).

* 10:35-36

Moisés tinha plena consciência da poderosa presença de Deus entre o seu povo. Essas orações honram ao Senhor como o Guerreiro divino, que ia à frente à multidão do povo (v. 35), bem como a fonte da proteção divina para o acampamento (v. 36).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Números Capítulo 10 do versículo 1 até o 36
10.1-10 As dois trompetistas de prata se usavam para coordenar às tribos em seu traslado pelo deserto. Para manter a tantas pessoas em formação ordenada faziam falta comunicação clara e controle. O toque da trompetista também recordava ao Israel do amparo de Deus sobre eles.

10:21 Aqueles que viajam, transladam-se ou se enfrentam novas provocações sabem o que é estar desarraigados. A vida está cheia de mudanças, e poucas coisas permanecem estáveis. Os israelitas estiveram viajando constantemente através do deserto. Puderam dirigir estas mudanças devida exclusivamente a que a presença de Deus esteve sempre com eles no tabernáculo. O tabernáculo portátil significava como Deus e seu povo se moviam juntos. Para nós, a estabilidade não significa ausência de mudanças, a não ser nos mover com Deus em qualquer circunstância.

10.29-32 Ao fazer um completo sobre suas habilidades no deserto, Moisés lhe fez ter sabor do Hobab que o necessitava. Outros podem não saber que os aprecia se não lhes diz que são importantes para você. O felicitar aos que o merecem constrói relações duradouras e ajuda a que outros saibam que são valiosos para outros. Pense nos que o ajudaram neste mês. O que pode fazer para que saibam quanto os necessita e os aprecia?


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Números Capítulo 10 do versículo 1 até o 36
L. O sinal a Março (10: 1-10)

1 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 2 Faze-te duas trombetas de prata; de ouro batido os farás eles: e tu usá-los para a convocação da congregação e para a partida dos arraiais. 3 E quando eles tocarão eles, toda a congregação se ajuntará a ti à porta da tenda de reunião. 4 Mas quando se tocar, mas um, em seguida, os príncipes, os cabeças dos milhares de Israel, deve reunir-se a Jc 5:1 E, quando se tocar retinindo, os arraiais que estão acampados no lado leste tomarão a sua jornada. 6 E quando se tocar retinindo, pela segunda vez, os arraiais que estão acampados no lado sul tomarão a sua viagem: eles tocarão um alarme para as suas viagens. 7 Mas quando o conjunto está a ser reunidos, tocareis, mas ye não soará um alarme. 8 E os filhos de Arão, sacerdotes, tocarão as trombetas; e eles serão para você por um estatuto perpétuo nas vossas gerações. 9 E, quando estiverdes ir para a guerra em sua terra contra o adversário que estiver oprimindo, fareis soar um alarme com as trombetas; e sereis lembrado perante o Senhor vosso Deus, e vós sereis salvos dos vossos inimigos. 10 Além disso, no dia da vossa alegria, nas vossas festas fixas, e nos princípios de vossa boca, tocareis as trombetas sobre sua queimado -offerings, e sobre os sacrifícios de vossas ofertas pacíficas; e eles serão para você por um memorial perante vosso Deus: Eu sou o Senhor vosso Deus.

Foi apontado que o número total de israelitas foi entre dois e três milhões de euros. As trombetas de prata eram para ser o meio através do qual Moisés teria se comunicar com seu povo. Os penhascos da montanha de granito em cada lado do vale do acampamento desde uma caixa de ressonância para a reverberação de toques de trombeta. Dois toques de trombeta eram o sinal para todas as pessoas a montar-se na proximidade da porta da tenda (v. Nu 10:3 ). Um toque de trombeta era o sinal para os príncipes de montar (v. Nu 10:4 ). É provável que houve variações de som um pouco como as várias chamadas dadas por um corneteiro do exército. Um único alarme foi o sinal para a divisão para o leste a março (v. Nu 10:5 ), e um segundo alarme começou o movimento pelas divisões para o sul do tabernáculo. Parece que haveria uma terceira e quarta alarme para as outras divisões. Aparentemente, não é um defeito no texto massorético porque a Septuaginta contém estas palavras adicionais: "E vós a soar um terceiro alarme, e os campos armou para o oeste deve deslocar-se para a frente; e vós soar quarto alarme, e eles se acamparão em direção ao norte se avançar: eles deverão emitir um alarme à sua partida "(v. Nu 10:6 . Na batalha do povo "clamou ao Senhor e os sacerdotes tocaram as trombetas." De fato, as trombetas como um "estatuto perpétuo" simbolizado dependência de Deus. Da mesma forma a oração, como uma expressão mais articulado do que a dependência, lembra que Deus abençoe o seu povo.

As trombetas eram para ser usado em cima de cada vez que a ocasião-in de alegria, durante os dias solenes e festas religiosas (v. Nu 10:10 ).

III. A MARCHA do Sinai a Cades-Barnea (N1. 10: 11-12: 16)

A. de se acamparem no Paran (10: 11-36)

11 E sucedeu que, no segundo ano, no segundo mês, no vigésimo dia do mês, que a nuvem se levantava de sobre o tabernáculo do testemunho. 12 E os filhos de Israel partiram de acordo com as suas viagens desde o deserto do Sinai; . ea nuvem no deserto de Paran 13 . E eles primeiro teve a sua viagem de acordo com o mandado do Senhor por Moisés 14 E no primeiro lugar o estandarte do arraial dos filhos de Judá definido segundo os seus exércitos; sobre o seu exército estava Naassom, filho de Aminadabe. 15 E sobre o exército da tribo dos filhos de Issacar, Netanel, filho de Zuar. 16 E sobre o exército da tribo dos filhos de Zebulom, Eliabe, filho de Helom.

17 E o tabernáculo foi desarmado; e os filhos de Gérson e os filhos de Merari, que levavam o tabernáculo, definido para a frente. 18 E o estandarte do arraial de Rúben segundo os seus exércitos; e sobre o seu exército estava Elizur, filho de Sedeur. 19 E sobre o exército da tribo dos filhos de Simeão, Selumiel, filho de Zurisadai. 20 E sobre o exército da tribo dos filhos de Gade, Eliasafe, filho de Deuel.

21 E os coatitas, levando o santuário; e os outros levantaram o tabernáculo contra a sua vinda. 22 E o estandarte do arraial dos filhos de Efraim segundo os seus exércitos; e sobre o seu exército estava Elisama, filho de Amiúde. 23 E sobre o exército da tribo dos filhos de Manassés, Gamaliel, filho de Pedazur. 24 E sobre o exército da tribo dos filhos de Benjamim, Abidã, filho de Gideoni.

25 E o estandarte do arraial dos filhos de Dan, que era a retaguarda de todos os arraiais, definido segundo os seus exércitos;. e sobre o seu exército estava Aiezer, filho de Amisadai 26 E sobre o exército da tribo dos filhos de Aser, Pagiel, filho de Ocrã. 27 E sobre o exército da tribo dos filhos de Naftali, Airá, filho de Enã. 28 Eram assim as partidas dos filhos de Israel segundo os seus exércitos; e partiam.

29 Então disse Moisés a Hobabe, filho de Reuel, o midianita, 'pai-de-lei, Nós caminhamos para aquele lugar de que o Senhor disse, eu vo-lo concederá: vem tu conosco, e nós vamos te fazer bem ; . porque o Senhor falou bem sobre Israel 30 E disse-lhe: Eu não vou; mas irei à minha terra e à minha parentela. 31 E ele disse: Deixe-nos não, peço-te; porquanto tu sabes como devemos acampar no deserto, e tu serás a nós, em vez de olhos. 32 E será que, se queres ir com a gente, sim, será que o que é bom soever Jeová fizessem a nós , o mesmo que faremos a ti.

33 E partiam jornada monte do Senhor de três dias; e a arca da aliança do Senhor ia adiante jornada eles três dias, a procurar um lugar de descanso para eles. 34 E a nuvem do Senhor estava sobre eles de dia, quando partiam do arraial.

35 E aconteceu que, partindo a arca, Moisés disse: Levanta-te, Senhor, e sejam os teus inimigos espalhados; e deixe-os que te odeiam fugir diante de ti. 36 E, quando ela pousava, dizia: Volta, ó Senhor, até os dez milhares de milhares de Israel.

Os israelitas foram acampar na sombra de Mt. Sinai por quase um ano. O tempo chegou para eles irem em direção à terra prometida. Mais tarde, quando Moisés recapitulou a história do deserto marchar na terra de Moabe, ele forneceu as palavras que estão faltando no texto em números: "Vós haveis demorado neste monte: virá-lo e tomar o seu caminho, e ide ..." (Dt 1:6 ).

A ordem de marcha das tribos está listado a seguir, com Judá na cabeça e Naftali na retaguarda: Judá, Issacar, Zebulom, Gershonites e Merarites levando o tabernáculo, Rúben, Simeão, Gad, os coatitas com o santuário, Ephraim, Manassés, Benjamin, Dan, Asher e Naftali (vv. Nu 10:14-27 ).

Moisés disse a Hobab (v. Nu 10:29 ). Hobab era o irmão-de-lei de Moisés. Nova e estranha terra estava em direção a Canaã, e Moisés precisava de um sertanejo forte, um tipo Davy Crockett ou Daniel Boone, para liderar o caminho através do deserto, que, pode-se supor, Hobab conhecia muito bem. Aparentemente, os israelitas marchando não se encontrar com Hobab até que tinha sido em marcha por vários dias.

Vem tu com a gente (v. Nu 10:29 ). Moisés estende um convite pessoal para Hobab para se juntar aos israelitas, mas Hobab responde: Eu não vou; antes irei à minha terra e os meus parentes (v. Nu 10:30)

Deixe-nos não (v. Nu 10:31 ). Moisés faz pelo apelo apaixonado para Hobab a ser para nós em vez de olhos (v. Nu 10:31 ). É difícil determinar a partir do texto se Hobab respondeu a este fundamento final. A partir de tais escrituras como Jz 1:16 ; Jz 4:11 ; e 1Sm 15:6 , Nu 20:1 , Nu 31:1 , Nu 32:1 , etc.); apontá-los os pontos de água, e lugares onde possam encontrar-se com o combustível, etc., etc. O que o homem não pode, sob a direção da providência de Deus, fazer por si mesmo, Deus vai fazer no caminho da misericórdia especial. Ele poderia ter dirigido-los às fontes e aos locais de combustível, mas Hobab pode fazer isso, pois, deixa Hobab ser empregada; e deixe Hobab saber pelo seu encorajamento que, enquanto ele está servindo aos outros no caminho da providência de Deus, ele é proteger seus próprios interesses. Por estes motivos Hobab devem ser convidados, e por esta razão Hobab deve ir. O homem não pode fazer a obra de Deus; e Deus não vai fazer o trabalho que ele se qualificou e mandou o homem para executar. Assim, pois, o Senhor está sempre visto, mesmo enquanto ele está ajudando o homem pelo homem.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Números Capítulo 10 do versículo 1 até o 36
  • Ele adverte-nos quando precisamos (Nu 10:1-4)
  • As duas trombetas são feitas de pra-ta (metal que simboliza redenção) e eram usadas para a convocação da assembléia e para a partida do acampamento. Os sacerdotes e os levitas viviam muito próximos do tabernáculo e eram os primeiros a ver a nuvem se movendo. Era res-ponsabilidade deles avisar o acam-pamento. Ao ler esses versículos, vemos que usavam as trombetas ,para vários outros objetivos: para reunir o acampamento à porta do tabernáculo (vv. 3,7); para convocar os líderes das tribos (v. 4); para aler-tar tanto em relação à guerra quanto à partida do acampamento (vv. 6,9); e para anunciar os dias especiais, a mudança de lua, etc. (v. 10). É inte-ressante que associem a trombeta a Israel e à igreja. Ao som da trombeta se dará o arrebatamento da igreja, quando Deus chamará seu povo ce-lestial (1Co 15:51-46, 1Ts 4:16; veja também Ap 4:1). Ele também usará a trombeta para reunir o Israel espalhado pelo mundo (Mt 24:31; e veja a Festa das Trombetas em Lv 23:23-25).

  • Ele guia seu povo de forma ordenada (Nu 10:11-4)
  • Cada tribo acampava em lugar es-pecífico à volta do tabernáculo, e cada seção movia-se ao comando da trombeta.

  • Ele não precisa da sabedoria mundana (Nu 10:29-4)
  • Hobabe era cunhado de Moisés; Reuel era sogro de Moisés, também chamado de Jetro (veja Êx 2:18-21 e 3:1). Deus prometera guiar seu povo, mas Moisés queria apoiar-se em braço de carne.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Números Capítulo 10 do versículo 1 até o 36
    10.1- 10 As trombetas deviam ser tocadas segundo as regras estabelecidas para a convocação do povo, fosse para a paz, ou para a guerra. De maneira figurada podemos dizer que os ministros de Deus, ao alçarem sua voz, como de uma trombeta, mostram a vida e a morte pela pregação do evangelho, concitando assim o povo ao arrependimento e a fé no Filho de Deus. Veja Is 27:13, Jr 4:5; Ez 33:4, 5; 7-9; 1Ts 4:16; Ap 8:2. Deus pretende que Seu povo seja ordeiro e unido no cumprimento de Seus mandamentos,1Co 14:8). • N. Hom. O décimo capítulo nos ensina:
    1) As trombetas eram duas e serviam para convocar os homens e para apelar a Deus, o que mostra a obra dupla do culto: a Pregação da Palavra e a Oração;
    2) A mensagem de Moisés contida no v. 29 é apropriada para cada crente pregar, porque inclui o Testemunho ("Estamos de viagem"), o Convite ("Vem conosco"), a Promessa ("Te faremos bem") e o Motivo ("Porque o Senhor prometeu"). Este apelo, dividido em quatro partes, sempre estará nos nossos lábios se temos a mesma nítida e segura confiança em Deus que Moisés tinha;
    3) As orações de Moisés incluíam petições: a) pela proteção de Deus durante o dia, e b) pela Sua presença durante a noite, vv. 35-36.

    19.11 Se ergueu. O sinal visível da glória de Deus se ergueu para ir adiante dos israelitas em marcha não para abandonar o povo, como aconteceu com a glória do Shekinah depois de séculos de idolatria, Ez 10:18-22.

    10:11-28 Israel em Marcha: não é mais uma marcha desordenada como na saída do Egito, mas sim tudo obedece a um sistema preestabelecido. Veja capítulo 2. A tenda da congregação ficaria no meio das tribos. À frente iam os materiais pesados do tabernáculo, de modo que, com a chegada dos coatitas, juntamente com o santuário, tudo já estaria preparado para a sua instalação.

    10:29-33 Moisés convida seu cunhado Hobabe a guiá-lo pelo deserto. É provável que de fato acompanhara o povo, conforme se deduz de Jz 1:16; Jz 4:11; 1Sm 15:6. Parece-nos, entretanto, que este pedido poderia ser perfeitamente dispensável, conforme vv. 33, 34, 36. v. 33 fala pela primeira vez sobre a Arca da Aliança.

    10.35 Dissipados sejam. Esta oração, que se refere às viagens dos israelitas pelo deserto, terá seu cumprimento absoluto, final e cósmico no Dia do julgamento, Sl 2:8-19, Mt 25:46, 2Ts 2:8.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Números Capítulo 10 do versículo 1 até o 36

    7) As cornetas de prata (10:1-10)
    A corneta de prata é retratada no arco de Tito em Roma e em moedas judaicas. E descrita por Josefo (Ant. III, 12,6) como “um pouco menor do que um côvado no comprimento; o tubo é estreito, um pouco mais grosso do que o de uma flauta, e largo o suficiente para permitir que o corneteiro a toque; e terminava, como outras cornetas, em forma de sino”. A palavra hebraica {h^sosgrah) é usada aqui pela primeira vez e deve ser diferenciada do shõphãr, um chifre de carneiro usado na entrega da Lei (conforme Êx 19:13ss), no ano do Jubileu (conforme Lv 25:9), como som de advertência (Jl 3:6) etc. R. K. Harrison (Introduction to the OT, p.
    623) observou que as cornetas de prata têm peso especial na argumentação a favor da antiguidade das fontes de Números. “Essas cornetas eram comumente usadas no Egito durante o período de Amarna, e alguns exemplares especialmente sofisticados que foram enterrados com o faraó Tutancâmon (c. 1350 a.G.) foram descobertos por Howard Cárter no século XX”.

    Deveria haver duas dessas cornetas (v. 2). Mais tarde, contudo, esse número pode ter sido aumentado (conforme lCr 15.24; 2Cr 5:12). Deveriam ser de prata batida (v. 2; conforme 8.4). Deveriam ser usadas para reunir a comunidade e para dar aos acampamentos o sinal para partirem (v. 2). As duas deveriam ser tocadas para reunir a comunidade inteira, e uma, para reunir os líderes (v. 3,4). Os lados leste e sul são mencionados; a LXX acrescenta “norte” e “oeste”. Quando a assembléia fosse chamada a se reunir, um toque diferente deveria ser dado (v. 7). Os sacerdotes deveriam tocar as cometas (v. 8); conforme 31.6. Visto que a palavra não precisa ser limitada às duas cornetas sacerdotais, 2Rs 11:14 e lCr 16.42 não se referem necessariamente a elas. Este (i.e., “esse toque das cornetas”, NEB) deveria ser um decreto perpétuo (v. 8); i.e., uma lei “obedecida para sempre” (NTLH). As cornetas deveríam ser usadas quando o povo ia à guerra (v. 9). Conforme 31.6; 2Cr 13:12,2Cr 13:14; 2Cr 20:21,2Cr 20:22,2Cr 20:28). No entanto, em Jerico o shõphãr foi usado (cf. Js 6:4). As cornetas de prata foram usadas nas festas e no início de cada mês somente por ocasião dos seus holocaustos e das suas ofertas de comunhão (v. 10); por isso elas não são mencionadas em Lv 23:24. Essa era a única lua nova que era também um dia de festa (conforme 28.11; 29.1; Sl 81:3). elas serão um memorial em favor de vocês perante o seu Deus (conforme Êx 28:29); i.e., o seu propósito será que Deus lembre de vocês e os abençoe.

    IV. DO SINAI ATÉ CADES-BARNÉIA (10.11—14.45)

    1) O povo parte (10:11-36)

    A partir desse ponto até 14.45, temos uma nova seção no livro. A nuvem tinha ficado sobre o tabernáculo durante 50 dias (conforme o v. 11 e Ex 40:17). Eles tinham ficado no Sinai durante 11 meses e 20 dias (Êx 19:1). v. 12. deserto de Parã: “situado na região centro-ocidental da península do Sinai, a nordeste do local tradicionalmente considerado como Sinai e a sudeste de Cades, com a Arabá e o golfo de Acaba como suas fronteiras orientais” (NBD). Conforme Gn 21:21; lRs 11.18. Essa não foi a parada seguinte, mas a terceira (cf. 12.16; 13 3:26-33:16-18). O versículo nos dá um resumo da sua jornada até esse ponto. Acerca do tempo gasto, v. o final do comentário de 13.20.

    O v. 17 fornece um acréscimo às instruções do cap. 2. Ali o acampamento dos levitas parte após o acampamento de Rúben, mas aqui os gersonitas e os meraritas, que carregavam o tabernáculo, partiram depois de Judá. Eles foram adiante para que assim o tabernáculo pudesse ser montado antes da chegada dos coatitas (v. 21). No v. 21, coisas sagradas é a expressão comumente usada para se referir ao santuário, mas, como o tabernáculo depois de desmontado era carregado pelos gersonitas e meraritas (v. 17), deve referir-se aqui aos utensílios sagrados que eram carregados pelos coatitas (conforme 3.3 lss e comentário Dt 4:4).

    v. 29. Alguns consideram sogro uma referência a Reuel, e não a Hobabe, seu filho, mas em Jz 4:11 a palavra se refere a Hobabe, e é assim entendida aqui pela maioria dos estudiosos. No entanto, a palavra hebraica hõthên pode expressar simplesmente um relacionamento por meio de casamento, e a NTLH traz “cunhado” nas duas ocorrências. Hobabe ainda não foi mencionado anteriormente. O nome Reuel é usado em Êx 2:18 com referência ao sacerdote de Midiã que se tornou sogro de Moisés, mas Jetro é o nome mais usado em Êxodo. (Reuel, no entanto, pode ter sido o pai de Jetro, que também pode ter sido chamado Hobabe.) De acordo com Ex 18:27, ele havia retornado para casa. Aqui se diz que Hobabe era midianita. Em Jz 4:11, os seus descendentes são queneus, que eram uma tribo midianita. e o trataremos bem\ i.e., lhe dariam uma parte das bênçãos que Javé lhes daria (v. 32). Hobabe recusou (v. 30), mas, visto que mais tarde os seus descendentes são mencionados como habitantes da terra (Jz 1:16; Jz 4:11; 1Sm 15:6; lCr 2.55), é possível que depois concordou, v. 31. pode ser o nosso guia (heb. “os nossos olhos”): alguns eruditos pensam que Moisés errou nesse ponto, visto que a nuvem deveria guiá-los, mas Keil ressalta que as nascentes de água, os oásis e locais de pasto para os animais muitas vezes estavam bem escondidos da visão nas montanhas, e por isso a nuvem não tornava desnecessária a ajuda de um guia humano.

    v. 33. O Sinai é chamado o monte do Senhor somente aqui. Em outras passagens, é chamado “monte de Deus”, e.g., em Ex 3:1A arca da aliança do SENHOR foi à frente deles [...]: conforme Js 3:11. para encontrar um lugar para descansarem-, conforme v. 36; Dt 1:33; Ex 33:14. A NEB, seguindo a Versão Siríaca, diz que a arca “se mantinha um dia de caminhada à frente deles”. Os três dias de caminhada da primeira parte do v. 33 seriam a primeira etapa, i.e., até Quibrote-Hataavá (conforme 11.34,35; 33.16; Gn 30:36; Êx 3:18 etc.). Ibn Ezra sugeriu que somente nessa primeira etapa a arca foi adiante, e isso é compatível com a sintaxe hebraica, v. 35,36. As marchas dos israelitas começavam e terminavam com oração. O Senhor é visto como um “guerreiro” (conforme Ex 15.3; 2Cr 6:41,2Cr 6:42; Sl 132:8). A oração do v. 35, que ecoa em Sl 68:1, era especialmente apropriada quando a arca ia adiante dos exércitos de Israel numa guerra santa (conforme ISm 4.3ss), e a oração do v. 36, no seu retorno vitorioso.

    Levanta-te [...] volta-. Imaginava-se Javé sentado e invisivelmente entronizado sobre a arca.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Números Capítulo 10 do versículo 11 até o 36

    A. Partida do Sinai. Nu 10:11-36.

    A ordem da marcha (vs. Nu 10:11-28), um convite feito a Hobabe (vs. 2
    932) e a importância da arca (vs. Nu 10:33-36) constituem os diversos assuntos relacionados com a partida de Israel do Sinai.


    Moody - Comentários de Números Capítulo 10 do versículo 11 até o 45

    III. Do Deserto do Sinai ao Deserto de Parã. 10:11 - 14:45.

    Começando pelo vigésimo dia do segundo mês do segundo ano, as tribos partiram do Sinai na ordem indicada nos capítulos anteriores, e sob a orientação da nuvem seguiram para o Deserto de Parã. O tempo que se passou não ficou declarado, mas sabemos que os acontecimentos cobriram pelo menos alguns meses (quarenta dias para os espiões e diversas semanas ou meses para os capítulos 10-12). Sua rota os levou pelo caminho de Taberá (Nu 11:3) e Quibrote-Ataavá (Nu 11:35) até Cades (Nu 13:26).


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Números Capítulo 10 versículo 31
    Nu 10:31 - Se Deus dirigia Israel por meio de uma nuvem, por que Hobabe foi requerido como guia?

    PROBLEMA: Ex 13:21-22 afirma que Deus sobrenaturalmente conduzia Israel pelo deserto por meio de uma nuvem que era iluminada durante a noite. Entretanto, Moisés pediu a Hobabe, seu cunhado, que fosse com eles, "porque tu sabes que devemos acampar-nos no deserto; e nos servirás de guia" (Nu 10:31). Mas qual a necessidade de um guia humano, se eles eram guiados por Deus?

    SOLUÇÃO: Em resposta a esta questão, várias coisas devem ser observadas. Uma é que Moisés não viu contradição alguma nessa situação, e até mesmo mencionou tanto a utilidade de Hobabe (Nu 10:31) como também a liderança dada pela nuvem do Senhor (Nu 10:34), três versículos depois! Além disso, há uma importante diferença entre saber a direção geral a seguir (e por quanto tempo parar) que era dada pela nuvem, e saber que específicos cuidados deveriam ser tomados no arraial, o que seria suprido pelo conhecimento humano. Uma pessoa experiente e conhecedora do caminho naquele deserto poderia ter um valor incalculável, ao mostrar os lugares mais propícios para o pasto, para abrigo, e para a obtenção de outros suprimentos necessários. O crítico demonstra uma falta de compreensão do princípio de que Deus não faz por nós aquilo que nós mesmos podemos fazer.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Números Capítulo 10 do versículo 29 até o 32
    b) Moisés pede auxílio a Hobabe (Nm 10:29-32).

    Hobabe era cunhado de Moisés. Possivelmente a palavra hebraica hothen, que geralmente tem o significado de "sogro", pode ser aplicada a cunhado, sem se saber, no entanto, se o vocábulo era empregado assim sempre ou somente quando a chefia da família passava do sogro para o cunhado. Cfr. Jz 4:11. Reguel (29). Embora o pai de Hobabe seja mais conhecido pelo nome de Jetro (por exemplo, em Êx 3:1), aparece todavia com o nome de Reuel em Êx 2:18, tal como no presente caso. Na transliteração grega, a consoante média de Reuel, ayin, é por vezes representada por um "g" como em Gaza e em Gomorra. A nossa versão seguiu a pronúncia hebraica em Êx 2:18 e a grega no versículo em questão. É evidente que Hobabe ficou com Moisés após a partida de Jetro (Êx 18:27). De olhos nos servirás (31). Impressionado com o conhecimento que Hobabe tinha do deserto, Moisés pediu-lhe para ajudar os israelitas na travessia do mesmo.

    Poderia perguntar-se, por que só nesta altura da viagem se narrou o episódio citado. Talvez porque Hobabe pensava caminhar a uma certa distância com o povo e só de vez em quando podia encontrar-se. Por isso o pedido lhe foi feito apenas nesta altura. Se bem que não haja qualquer texto explícito, é muito provável que aceitasse o convite de Moisés, pois encontramos os seus descendentes mais tarde em Canaã (Jz 1:16; Jz 4:11).


    Dicionário

    Alojar

    verbo transitivo direto , pronominal e intransitivo Acomodar alguém por algum tempo ou permanentemente; dar abrigo; hospedar, instalar: alojar visitas; queria me alojar aqui; chegou e foi alojando.
    verbo transitivo direto Guardar num armazém, loja, estabelecimento: alojar mercadorias.
    Instalar de determinada forma; acomodar: alojar desabrigados.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Acondicionar cuidadosamente: alojar alimentos nas prateleiras.
    Etimologia (origem da palavra alojar). A + loja + ar.
    verbo transitivo direto [Regionalismo: Minas Gerais] Lançar pela boca; vomitar.
    Etimologia (origem da palavra alojar). De origem questionável.

    Alojar
    1) Acampar; aquartelar (Js 8:11)

    2) Hospedar-se (Sf 2:14).

    Deixes

    2ª pess. sing. pres. conj. de deixar

    dei·xar -
    (latim laxo, -are, estender, alargar, expandir, abrir, afrouxar, relaxar, aliviar, recrear, mitigar, moderar, abrandar, diminuir)
    verbo transitivo

    1. Soltar de si.

    2. Apartar-se de.

    3. Sair de.

    4. Pôr de parte.

    5. Soltar.

    6. Não levar consigo.

    7. Ceder.

    8. Passar para a mão (de outrem).

    9. Consentir, permitir; não impedir de.

    10. Adiar.

    11. Renunciar a, abandonar; não prosseguir por ou com.

    12. Produzir.

    13. Confiar, encarregar.

    14. Não incomodar.

    15. Não continuar com.

    16. Pôr (alguma impressão no ânimo).

    17. Demitir-se de.

    18. Não fazer caso de.

    19. Legar, doar em testamento.

    verbo intransitivo

    20. Omitir.

    21. Desistir.

    22. Abster-se; cessar.

    verbo pronominal

    23. Não evitar; não obstar; consentir.


    Deserto

    ermo, solidão (soidão, soledade), retiro, isolamento (desolamento), recanto, descampado. – Deserto é “o lugar despovoado, sem cultura, como abandonado da ação ou do bulício humano”. – Ermo acrescenta à noção de deserto a ideia de silêncio, tristeza e desolamento. Uma família, uma multidão pode ir viver no deserto; o anacoreta fica no seu ermo. – Solidão é “o lugar afastado do mundo, e onde se pode ficar só, como separado dos outros homens”. – Soidão é forma sincopada de solidão; mas parece acrescentar a esta a ideia de desamparo, do horror que causa o abismo, a solidão temerosa. Entre solidão e soledade há diferença que se não pode esquecer. Antes de tudo, soledade é mais propriamente a qualidade do que está só, do solitário, do que lugar ermo. Tomando-a, no entanto, como lugar ermo, a soledade sugere ideia da tristeza, da pena, da saudade com que se está na solidão. Dizemos, por exemplo – “a soledade da jovem viúva” – (caso em que não se aplicaria solidão, pelo menos nem sempre). – Retiro é “o lugar afastado onde alguém se recolhe e como se refugia do ruído e agitação do mundo”. – Isolamento é o lugar onde se fica separado da coletividade, fora de relações com os outros homens. A mesma diferença que notamos entre solidão e soledade pode assinalar-se entre isolamento e desolamento. No seu isolamento nem sempre se há de alguém sentir desolado (isto é – só, abandonado em sua mágoa); assim como nem sempre no seu desolamento há de estar de todo isolado (isto é – afastado dos outros homens). – Recanto é “o sítio retirado, fora das vistas de todos, longe do movimento geral da estância de que o recanto é uma parte quase oculta e escusa”. – Descampado significa “paragem, mais ou menos extensa, ampla, aberta, despovoada e inculta”. Propriamente só de deserto, solidão e ermo é que pode ser considerado como sinônimo. 350 Rocha Pombo

    Deserto Terras extensas e secas, com poucas árvores e pouco capim, onde não mora ninguém. Nessas terras vivem animais ferozes (24:5); (Mt 3:1). Equivale mais ou menos a “sertão”.

    Deserto Local pouco habitado, formado por rochas calcáreas e não por areia (Lc 15:4). Foi nas proximidades do deserto da Judéia que João Batista pregou. Jesus identificou-o como morada dos demônios (Mt 12:43) e nele experimentou as tentações (Mt 4:1ss.). Às vezes, Jesus refugiava-se no deserto em busca de solidão (Mc 1:35.45; Lc 4:42; 5,16; 6,32,35) e nele alimentou as multidões (Mt 14:13-21; Mc 6:32-44; Lc 9:10-17).

    solitário, despovoado, ermo, desabitado. – Dizemos – paragens desertas – para exprimir que estão como abandonadas; e dizemos – paragens ermas – para significar que, além de abandonadas, são paragens sombrias, onde a quietude e o desolamento nos apertam a alma. – Estância solitária é aquela que não é procurada, ou frequentada pelos homens. Pode admitir-se até no meio da cidade uma habitação solitária ou deserta; não – erma, pois que esta palavra sugere ideia de afastamento, desolação. – Despovoado e desabitado dizem propriamente “sem moradores”, sem mais ideia acessória. Quando muito, dizemos que é ou está despovoado o lugar “onde não há povoação”; e desabitado o lugar “que não é habitualmente frequentado”.

    A simples idéia de deserto, significando uma vasta extensão de areia, sem árvores e água, não se deve ligar à palavra, conforme empregada na Bíblia. os israelitas não tinham conhecimento de semelhante deserto, quer nas viagens, quer na sua existência fixa. Nos livros históricos da Bíblia, a palavra ‘deserto’ significa o vale do Jordão, o do mar Morto, e aquela região que fica ao sul do mar Morto. Nestes sítios, nos dias de prosperidade da Palestina, crescia a palmeira, o bálsamo, a cana-de-açúcar, podendo admirar-se ali uma forte e bela vegetação. Nos livros proféticos e poéticos o deserto tem já a significação de território seco pela ação do excessivo calor, ainda que, no livro de Ez 47:8, se compreende o vale do Jordão. A palavra traduzida por ‘deserto’ em Êx 3:1 – 5.3 – 19.2, e em Nm 33:16, teria melhor versão, dizendo-se ‘terra de pasto’. os israelitas levavam consigo rebanhos e manadas durante todo o tempo da sua passagem para a Terra da Promissão. A mesma significação em 24:5, is 21:1, Jr 25:24.

    substantivo masculino Região árida, coberta por um manto de areia, com um índice anual de baixíssima precipitação de água, caracterizada pela escassez de vegetação, dias muito quentes, noites muito frias, e ventos muito fortes.
    [Biologia] Bioma com essas características, definido pela falta de diversidade de flora e fauna, baixíssimo índice de precipitação de água, calor exagerado, dias quentes e noites frias etc.
    Características dos lugares ermos, desabitados, sem pessoas.
    Ausência completa de alguma coisa; solidão: minha vida é um deserto de alegria.
    adjetivo Que é desabitado: ilha deserta.
    Pouco frequentado; vazio: rua deserta.
    De caráter solitário; abandonado.
    expressão Pregar no deserto. Falar algo para alguém.
    Etimologia (origem da palavra deserto). Do latim desertum.

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Olhos

    -

    substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
    Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
    Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
    locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
    expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
    Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
    Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
    Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
    Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
    Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.

    Servir

    verbo transitivo direto e intransitivo Prestar serviços; cumprir determinados deveres e funções: servir a pátria; passou a vida a servir.
    Ter utilidade; dar auxílio; auxiliar, ajudar: servir um colega; dedicou sua vida à caridade, viveu de servir.
    verbo bitransitivo Pôr na mesa: servir a sopa; servir o jantar aos filhos.
    verbo transitivo direto Causar uma sensação prazerosa; satisfazer: servir as paixões.
    Oferecer algo; dar: servir uísque e salgadinhos.
    Prover com o necessário; abastecer: bomba que serve o reservatório.
    Vender algo; fornecer: esta casa serve os melhores produtos.
    verbo transitivo indireto Ocupar o lugar de; desempenhar as funções de; substituir: servir de pai aos desamparados.
    verbo intransitivo Ser útil; convir, importar: em tal momento o saber serve muito.
    Ter serventia, utilidade: estas coisas não servem mais para nada.
    [Esporte] Lançar a bola no início de um jogo de tênis.
    verbo pronominal Fazer uso de; usar: servir-se do compasso.
    Tomar uma porção (comida ou bebida): servir-se do bom e do melhor.
    Tirar vantagens de; aproveitar-se: servir-se dos ingênuos.
    Etimologia (origem da palavra servir). Do latim servire.

    Servir, no sentido cristão, é esquecer de si mesmo e devotar-se amorosamente ao auxílio do próximo, sem objetivar qualquer recompensa, nem mesmo o simples reconhecimento daqueles a quem se haja beneficiado.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola dos primeiros lugares

    Serve e passa, esquecendo o mal e a treva, / Porque o dom de servir / É a força luminosa que te eleva / Às bênçãos do porvir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Servir é criar simpatia, fraternidade e luz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


    Servir Os discípulos de Jesus podem servir somente a Deus, já que qualquer outro serviço faria com que deixassem o Senhor (Mt 6:24; Jo 15:20). Quanto a Jesus, sua situação, sem dúvida, não é a desumana do escravo, mas a do amigo (Jo 15:15) e do filho (Jo 8:33-36). Esse relacionamento especial com Deus deve conduzi-los a servir uns aos outros (Mt 20:27; 25,44; Jo 13:1-19), imitando Jesus, o Servo de YHVH (Mc 10:44-45).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    אָמַר עָזַב כֵּן יָדַע חָנָה מִדְבָּר עַיִן
    Números 10: 31 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Tornou-lheH559 אָמַרH559 H8799 Moisés: Ora, não nos deixesH5800 עָזַבH5800 H8799, porque tu sabesH3651 כֵּןH3651 H3045 יָדַעH3045 H8804 que devemos acampar-nosH2583 חָנָהH2583 H8800 no desertoH4057 מִדְבָּרH4057; e nos servirás de guiaH5869 עַיִןH5869.
    Números 10: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1445 a.C.
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H2583
    chânâh
    חָנָה
    declinar, inclinar, acampar, curvar-se, pôr cerco a
    (and pitched his tent)
    Verbo
    H3045
    yâdaʻ
    יָדַע
    conhecer
    (does know)
    Verbo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3651
    kên
    כֵּן
    tão / assim
    (so)
    Adjetivo
    H4057
    midbâr
    מִדְבָּר
    deserto
    (the wilderness)
    Substantivo
    H408
    ʼal
    אַל
    não
    (not)
    Advérbio
    H4994
    nâʼ
    נָא
    agora
    (now)
    Interjeição
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5800
    ʻâzab
    עָזַב
    deixar, soltar, abandonar
    (shall leave)
    Verbo
    H5869
    ʻayin
    עַיִן
    seus olhos
    (your eyes)
    Substantivo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    חָנָה


    (H2583)
    chânâh (khaw-naw')

    02583 חנה chanah

    uma raiz primitiva [veja 2603]; DITAT- 690; v

    1. declinar, inclinar, acampar, curvar-se, pôr cerco a
      1. (Qal)
        1. declinar
        2. acampar

    יָדַע


    (H3045)
    yâdaʻ (yaw-dah')

    03045 ידע yada ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 848; v

    1. conhecer
      1. (Qal)
        1. conhecer
          1. conhecer, aprender a conhecer
          2. perceber
          3. perceber e ver, descobrir e discernir
          4. discriminar, distinguir
          5. saber por experiência
          6. reconhecer, admitir, confessar, compreender
          7. considerar
        2. conhecer, estar familiarizado com
        3. conhecer (uma pessoa de forma carnal)
        4. saber como, ser habilidoso em
        5. ter conhecimento, ser sábio
      2. (Nifal)
        1. tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
        2. tornar-se conhecido
        3. ser percebido
        4. ser instruído
      3. (Piel) fazer saber
      4. (Poal) fazer conhecer
      5. (Pual)
        1. ser conhecido
        2. conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
      6. (Hifil) tornar conhecido, declarar
      7. (Hofal) ser anunciado
      8. (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    כֵּן


    (H3651)
    kên (kane)

    03651 כן ken

    procedente de 3559; DITAT - 964a,964b adv

    1. assim, portanto, estão
      1. assim, então
      2. assim
      3. portanto
      4. assim...como (em conjunto com outro adv)
      5. então
      6. visto que (em expressão)
      7. (com prep)
        1. portanto, assim sendo (específico)
        2. até este ponto
        3. portanto, com base nisto (geral)
        4. depois
        5. neste caso adj
    2. reto, justo, honesto, verdadeiro, real
      1. reto, justo, honesto
      2. correto
      3. verdadeiro, autêntico
      4. verdade!, certo!, correto! (em confirmação)

    מִדְבָּר


    (H4057)
    midbâr (mid-bawr')

    04057 מדבר midbar

    procedente de 1696 no sentido de conduzir; DITAT - 399k,399L; n m

    1. deserto
      1. pasto
      2. terra inabitada, deserto
      3. grandes regiões desérticas (ao redor de cidades)
      4. deserto (fig.)
    2. boca
      1. boca (como órgão da fala)

    אַל


    (H408)
    ʼal (al)

    0408 אל ’al

    uma partícula negativa [ligada a 3808]; DITAT - 90; adv neg

    1. não, nem, nem mesmo, nada (como desejo ou preferência)
      1. não!, por favor não! (com um verbo)
      2. não deixe acontecer (com um verbo subentendido)
      3. não (com substantivo)
      4. nada (como substantivo)

    נָא


    (H4994)
    nâʼ (naw)

    04994 נא na’

    uma partícula primitiva de incitamento e súplica, que pode ser traduzida como: “Eu rogo”, “agora”, ou “então”, grego 5614 ωσαννα; DITAT - 1269; part

    1. Eu rogo (nós rogamos), agora, por favor
      1. usado em súplica ou exortação

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עָזַב


    (H5800)
    ʻâzab (aw-zab')

    05800 עזב ̀azab

    uma raiz primitiva; DITAT - 1594,1595; v

    1. deixar, soltar, abandonar
      1. (Qal) deixar
        1. afastar-se de, deixar para trás, deixar, deixar só
        2. deixar, abandonar, abandonar, negligenciar, apostatar
        3. deixar solto, deixar livre, deixar ir, libertar
      2. (Nifal)
        1. ser deixado para
        2. ser abandonado
      3. (Pual) ser deserdado
    2. restaurar, reparar
      1. (Qal) reparar

    עַיִן


    (H5869)
    ʻayin (ah'-yin)

    05869 עין ̀ayin

    provavelmente uma palavra primitiva, grego 137 Αινων; DITAT - 1612a,1613; n f/m

    1. olho
      1. olho
        1. referindo-se ao olho físico
        2. órgão que mostra qualidades mentais
        3. referindo-se às faculdades mentais e espirituais (fig.)
    2. fonte, manancial

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo