Enciclopédia de Números 3:23-23

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

nm 3: 23

Versão Versículo
ARA As famílias dos gersonitas se acamparão atrás do tabernáculo, ao ocidente.
ARC As gerações dos gersonitas assentarão as suas tendas atrás do tabernáculo, ao ocidente.
TB As famílias dos gersonitas acampar-se-ão atrás do tabernáculo, ao ocidente.
HSB מִשְׁפְּחֹ֖ת הַגֵּרְשֻׁנִּ֑י אַחֲרֵ֧י הַמִּשְׁכָּ֛ן יַחֲנ֖וּ יָֽמָּה׃
BKJ As famílias dos gersonitas acamparão atrás do tabernáculo, no lado do ocidente.
LTT "As famílias dos gersonitas armarão as suas tendas atrás do tabernáculo, ao ocidente.
BJ2 Os clãs dos gersonitus acampavam atrás da Habitação, ao ocidente.
VULG Hi post tabernaculum metabuntur ad occidentem,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 3:23

Números 1:53 Mas os levitas assentarão as suas tendas ao redor do tabernáculo do Testemunho, para que não haja indignação sobre a congregação dos filhos de Israel; pelo que os levitas terão o cuidado da guarda do tabernáculo do Testemunho.
Números 2:17 Então, partirá a tenda da congregação com o exército dos levitas no meio dos exércitos; como assentaram as suas tendas, assim marcharão, cada um no seu lugar, segundo as suas bandeiras.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O Tabernáculo

século XV ou XIII a.C.
O QUE ERA O TABERNÁCULO?
Enquanto o povo de Israel se encontrava acampado no deserto junto ao monte Sinai, o Senhor deu a Moisés instruções detalhadas para a construção de uma tenda de culto,' chamada de "santuário", "tabernáculo" e "tenda da congregação" O termo "tabernáculo" (da palavra latina tabernaculum, tenda) se referia à tenda de culto e ao átrio ao seu redor. A tenda propriamente dita era constituída do Santo Lugar, medindo 20 por 10 côvados (9 por 4,5 m) e do Lugar Santíssimo, também chamado de "Santo dos Santos", com 10 côvados (4,5 m) de cada lado, onde ficava a "arca da aliança". As duas partes do santuário eram separadas por uma cortina de fio azul, púrpura e escarlate. Ao redor da tenda de culto, havia um átrio retangular cercado de cortinas com 100 por 150 côvados (45 por 22,5 m). A estrutura era feita de madeira de acácia, resistente aos insetos como os cupins, comuns na península do Sinai. Sobre esta estrutura, era esticada uma cobertura feita de peles de carneiros e bodes, e de um animal cuja identificação ainda é incerta.? Há quem proponha que essas "peles finas" fossem provenientes de dugongos, mamíferos aquáticos encontrados no mar Vermelho, uma hipótese bem mais provável do que os "'exugos" mencionados na 5ersão Revista e Corrigida.

SANTUÁRIOS MÓVEIS DO EGITO E DO SINAI
Moisés e seus artífices tinham à sua disposição a tecnologia egípcia tradicional de construção de santuários móveis. exemplo mais antigo do qual se tem conhecimento é estrutura de um pavilhão laminado em ouro da rainha Hetepheres (c. 2600 a.C.), a mãe de Khufu (Quéops), o faraó que construiu a grande pirâmide. Vários santuários móveis revestidos de ouro foram encontrados no túmulo do rei egípcio Tutankamon (1336-1327). Antes do êxodo, Moisés passou quarenta anos na península do Sinai com midianitas da família de sua esposa.? Um santuário em forma de tenda datado de 1100 a.C. proveniente de uma mina de core em Timna (Khibert Tibneh), no vale da Arabá ao sul do mar Morto, pode ter sido confeccionado por midianitas. Varas de madeira com vestígios de cortinas vermelhas e amarelas foram encontradas nesse local. Além da experiência egípcia, Moisés talvez tenha lançado mão de térnicas dos midianitas na construção do tabernáculo.

A MOBÍLIA DO TABERNÁCULO
Vários objetos colocados no tabernáculo são descritos em detalhe em Êxodo 25:10-40; 27:1-8. O lugar de honra foi reservado para a "arca da aliança", uma arca de madeira de acácia revestida de ouro medindo 1,1 m de comprimento e 70 centímetros de largura e altura, contendo as duas tábuas de pedra onde os Dez Mandamentos haviam sido gravados. Sobre sua tampa de ouro maciço ficavam dois querubins com as asas estendidas. O nome dessa tampa, chamada tradicionalmente de "propiciatório", deriva do verbo hebraico "expiar" ou "fazer propiciação". Nas laterais da arca havia quatro argolas de ouro, pelas quais eram passadas varas de acácia revestidas de ouro para carregar a arca, um método semelhante àquele usado para carregar uma caixa encontrada no túmulo de Tutankamon
Reconstituição do tabernáculo, a Arca da aliança e o candelabro de ouro podem ser vistos dentro da tenda de adoração.
Reconstituição do tabernáculo, a Arca da aliança e o candelabro de ouro podem ser vistos dentro da tenda de adoração.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

O tabernáculo e o sumo sacerdote

O tabernáculo e seus componentes

1 Arca (Ex 25:10-22; 26:33)

2 Cortina (Ex 26:31-33)

3 Coluna da cortina (Ex 26:31, 32)

4 Santo (Ex 26:33)

5 Santíssimo (Ex 26:33)

6 Cortina (Reposteiro) (Ex 26:36)

7 Coluna da cortina (do reposteiro) (Êx 26:37)

8 Base de cobre com encaixe (Ex 26:37)

9 Altar do incenso (Ex 30:1-6)

10 Mesa dos pães da proposição (Êx 25:23-30; 26:35)

11 Candelabro (Ex 25:31-40; 26:35)

12 Panos de linho (Ex 26:1-6)

13 Panos de pelo de cabra (Ex 26:7-13)

14 Cobertura de pele de carneiro (Êx 26:14)

15 Cobertura de pele de foca (Êx 26:14)

16 Armação (Ex 26:15-18, 29)

17 Base de prata com encaixe para armação (Ex 26:19-21)

18 Travessa (Ex 26:26-29)

19 Base de prata com encaixe (Ex 26:32)

20 Bacia de cobre (Êx 30:18-21)

21 Altar da oferta queimada (Ex 27:1-8)

22 Pátio (Ex 27:17, 18)

23 Entrada (Ex 27:16)

24 Cortinados de linho (Êx 27:9-15)

Sumo sacerdote

Êxodo, capítulo 28, descreve em detalhes as vestes do sumo sacerdote de Israel

Turbante (Ex 28:39)

Sinal sagrado de dedicação (Ex 28:36-29:6)

Pedra de ônix (Ex 28:9)

Correntinha (Ex 28:14)

Peitoral do julgamento com 12 pedras preciosas (Êx 28:15-21)

Éfode e cinto (Ex 28:6, 8)

Túnica sem mangas azul (Êx 28:31)

Barra com sinos e romãs (Êx 28:33-35)

Veste comprida de linho fino (Ex 28:39)


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Números Capítulo 3 do versículo 1 até o 51
B. As PROVIDÊNCIAS PARA OS LEVITAS, Nm 3:1-4.49

  1. Arão e Moisés (3:1-4)

Arão e Moisés (1) pertenciam à tribo de Levi e, de certo modo, eram seus líderes. Pelo visto, os filhos de Moisés encontraram posições em seu grupo familiar (coatitas), ao passo que os filhos de Arão foram consagrados (3) ou ordenados' para levar avante os deveres sacerdotais. Só Eleazar e Itamar (4) estavam envolvidos nesta época, pois os outros dois filhos morreram ao oferecer sacrifícios profanos (Lv 10:1-2). Há evidências que apóiam a opinião de que os levitas ajudaram os sacerdotes, os filhos de Arão (3), nos deveres sacerdotais sagrados (cf. Jz 17:5-10,13)." Se for verdade, significa que foi em data posterior na história judaica que estas funções foram exclusivamente separadas para os sacerdotes. Esta seria a resposta à questão de como uma congregação tão grande pôde ser servida por número tão exíguo de sacerdotes.

  1. A Consagração dos Levitas (3:5-13)

Como vimos em 1:47-54, Deus tinha um plano especial reservado para os levitas. Eles seriam os "assistentes dos sacerdotes". Deus ordenou que Moisés levasse a tribo de Levi e a pusesse diante de Arão (6). Este é um dos mais antigos relatos registrados sobre a consagração de pessoas ao Senhor, ato extremamente básico para a mais sublime relação do cristão com Deus (Rm 12:1-2). Esta consagração tinha propósitos santos: o cuidado de todos os utensílios da tenda da congregação e a administração do ministério do tabernáculo (8). Tratava-se de serviço de tempo integral para o Senhor no mais pleno significado do termo. Estas são as sementes de outra verdade: a consagra-ção é exclusivamente para os filhos de Deus (Jo 14:17), pois o estranho que se chegar morrerá (10). O vocábulo estranho é usado (cf. tb. 1.51; 16,40) no sentido de "toda pessoa não autorizada"; ou na situação espiritual, "toda pessoa impura ou inepta".

O princípio da idéia de separar certas pessoas para a posse de Deus acha-se na Páscoa (Êx 13:2-11,12), quando Deus santificou todo o primogênito em Israel, desde o homem até ao animal (13). Mas em vez de requerer seu direito de todo o primogênito que abre a madre (12), Deus tomou para si todas as pessoas da tribo de Levi, inclusive os animais.

  1. O Censo dos Levitas (3:14-39)

Era necessário, em harmonia com o plano geral do censo, enumerar a tribo de Levi, contando as crianças do sexo masculino de um mês de idade;" mas também enumerar os homens entre trinta e cinqüenta anos de idade, que realizariam o trabalho de cuidar do Tabernáculo e ministrar sob a direção dos sacerdotes. O capítulo 3 relata os resultados do censo geral dos levitas e especifica o posicionamento das famílias em relação à Tenda do Encontro (ver Diagrama acima). O capítulo 4 faz uma lista total de quem estava apto para servir nestas tarefas diversas. Os resultados das duas tabulações são os seguintes:

A soma no versículo 39 fica em menos 300 do total de crianças do sexo masculino de um mês para cima segundo listagem por famílias, dando um total de 22.000. Alguns sugerem que pode ter havido um erro na transcrição do total. Outros entendem que os 300 seriam os "primogênitos" dos levitas que já eram do Senhor e, por conseguinte, não foram contados com aqueles que serviriam como "substitutos" dos primogênitos de ou-tras tribos.

Para quem gosta de analisar meticulosamente estes números ainda ficam alguns problemas sem solução, mas não há métodos de cálculo que sejam melhores que estes. Em todo caso, a totalização (39) foi usada como base de cálculo para o número de pessoas a ser resgatadas por oferta. Para inteirar-se de uma descrição das tarefas das famílias levíticas, ver comentários no capítulo 4.

  1. A Redenção dos Primogênitos de Israel (Nm 3:40-51)

Para que a troca dos levitas correspondesse ao número de todos os primogênitos (40) das outras tribos, Deus instruiu Moisés a contar os primogênitos e comparar as somas com os totais da tribo de Levi. Apareceu uma diferença de duzentos e setenta e três (46) pessoas. Para sanar esta diferença houve um "plano de redenção", ou seja, em vez de os primogênitos serem entregues ao serviço do Senhor, apresentaram uma oferta de cinco sidos' por cada um. A taxa de câmbio era estimada pelo siclo do santuário (47) de vinte geras (cf. Êx 30:13; Lv 27:25). É provável que o total de 1.365 siclos não tenha sido coletado das famílias, mas tirado das tesourarias tribais e entre-gue a Arão e seus filhos num montante total. O número dos nomes (40,43) é simples-mente "o número" (VBB).

Este plano de redenção é um vislumbre do grande plano de redenção em Cristo para todos os homens e também ressalta o direito que Deus tem dos primeiros produtos da vida e das posses do indivíduo.

  1. Os Deveres das Famílias Levíticas (Nm 3:25-26,31,36; 4:1-49)

Cada uma das três famílias dos levitas recebeu deveres específicos a cumprir. Estas tarefas objetivavam tornar eficiente o cuidado da Tenda do Encontro e estipular o pro cesso de montá-la e desmontá-la conforme a necessidade. Estes deveres são especifica-dos nos capítulos 3:4 e divididos entre os coatitas, os gersonitas e os meraritas.

Os coatitas (alistados primeiramente no Nm 4), e de certo modo a elite dos levitas, tinham de cuidar' dos objetos sagrados relacionados à adoração: a arca, a mesa, o cas-tiçal, os altares, os utensílios, o véu e todo o seu serviço (3.31; 4:5-15). Esta família estava sob a supervisão direta do sacerdote Eleazar (3.32), e sujeita a regulamentos mais rígidos que as outras (4.15). Contudo, havia certas exceções que precisavam ser levadas em conta, visto que os coatitas eram responsáveis em aprontar para a viagem estes elementos sagrados da Tenda do Encontro (4:17-20). Não há dúvida de que tinha de haver reverência pelos objetos sagrados, sentimento que deve sobrevir em todas as áreas de nossa vida.

Os gersonitas (alistados primeiramente no cap.

3) tinham de cuidar da tenda, das cortinas e das cobertas — os "artigos leves" da Tenda do Encontro (Nm 3:25-26; 4:25-28).

Os meraritas eram responsáveis pelas peças pesadas e incômodas do Tabernáculo: as tábuas, os varais, as colunas, as bases e os "artigos pesados" da estrutura (Nm 3:36-37; 4.31,32). Estavam debaixo da mão ("sob a supervisão", NVI; cf. ARA; NTLH) de Itamar (4.33), que também foi o supervisor durante a construção da Tenda do Encontro (Êx 38:21).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Números Capítulo 3 do versículo 1 até o 51
*

3:1

de Arão e... Moisés. Arão é mencionado aqui em primeiro lugar, porquanto a sua família é o assunto do capítulo.

* 3:3

sacerdotes ungidos. A unção de Arão e seus filhos como sacerdotes do Senhor, é descrita em Êx 29.

* 3:4

Nadabe e Abiú. O grave delito e a morte resultante dos dois filhos mais velhos de Arão foram descritos em Lv 10:1-3. Castigos divinos semelhantes ocorreram em outros pontos importantes na história da salvação (13 6:7-26'>Js 7:13-26; 2Sm 6:7; 2Cr 26:16-21; At 5:1-11).

* 3.11-13

Os levitas foram tomados por Deus em lugar dos varões primogênitos de Israel (vs. 40-51; Êx 13:15, nota).

* 3.14-37

São identificados aqui os clãs dos levitas e são prescritos seus vários deveres: os gersonitas deviam cuidar das estruturas maiores do tabernáculo (vs. 21-26), os coatitas cuidariam dos móveis interiores (vs. 27-32), e os meraritas cuidariam das porções menores da estrutura (vs. 33-37).

* 3:38

Moisés e Arão deviam armar tenda defronte do tabernáculo da congregação, tendo o direito exclusivo de se aproximarem do santuário.

* 3.39-49

Os varões primogênitos dentre os israelitas deviam ser remidos através da dedicação dos levitas ao serviço de Deus. Foi pago dinheiro pelo número de varões primogênitos que excediam ao número dos levitas (vs. 46-49).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Números Capítulo 3 do versículo 1 até o 51
3:4 Veja-se Lev 10:1,2 para a história do Nadab e Abiú.

3.5-13 No tempo da primeira Páscoa (Ex 13:2), Deus instruiu a cada família israelita que todo filho primogênito devia ser consagrado ao (vejam-se 3:40-51 e 8.16). Eram apartados para assistir ao Moisés e ao Arão no ministério ao povo. Entretanto, isto só foi uma medida temporária. Aqui Deus escolheu a todos os homens da tribo do Leví para substituir aos filhos primogênitos de todas as tribos israelitas. Estes homens, chamados levitam, eram apartados para cuidar do tabernáculo e ministrar ao povo. Todos os sacerdotes deviam pertencer à tribo do Leví, mas não todos os levita eram sacerdotes. Levita-os deviam fazer vinte e cinco anos de idade antes de entrar em serviço. Provavelmente recebiam cinco anos de instrução no trabalho antes de ser admitidos ao serviço pleno à idade de trinta anos. Todos os cristãos podem agora aproximar-se da presença de Deus sem temor, já que o próprio Filho de Deus respira a seus seguidores para que o façam. A culpa do pecado pode ser colocada detrás de quando nos damos conta da relação especial que podemos ter com Deus apoiada no que Cristo tem feito por nós.

3:10 Arão e seus descendentes foram apartados para o sacerdócio. Há um tremendo contraste entre o sacerdócio no Antigo Testamento e o sacerdócio de Cristo no Novo Testamento. Arão e sua descendência eram quão únicos podiam realizar as tarefas dos sacerdotes e aproximar-se da morada de Deus. Agora que Cristo é nosso Supremo Sacerdote, nosso mediador ante Deus, todos os que o seguimos somos também sacerdotes (1Pe 2:5, 1Pe 2:9). Todos os cristãos podem agora aproximar-se da presença de Deus sem temor, já que o próprio Filho de Deus respira a seus seguidores a que o façam. A culpa do pecado fica atrás quando temos uma relação especial com Deus apoiada no que Cristo tem feito por nós.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Números Capítulo 3 do versículo 1 até o 51
F. Aarão e seus filhos (3: 1-4)

1 Ora, estas são as gerações de Arão e de Moisés, no dia em que o Senhor falou com Moisés no monte Sinai. 2 E estes são os nomes dos filhos de Arão: Nadabe, o primogênito, e Abiú, Eleazar e Itamar. 3 Estes são os nomes dos filhos de Arão, dos sacerdotes que foram ungidos, a quem ele consagrou para administrarem o sacerdócio. 4 Mas Nadabe e Abiú morreram perante o Senhor, quando ofereceram fogo estranho perante o Senhor no deserto de Sinai, e eles não tiveram filhos; e Eleazar e Itamar administraram o sacerdócio diante de Arão, seu pai.

Uma vez que esses fatos têm sido afirmado anteriormente, é evidente que os nomes são repetidos aqui como uma reafirmação da verdadeira liderança levítico.

Nadabe e Abiú morreram perante o Senhor, quando ofereceram fogo estranho (v. Nu 3:4 ). Não temos certeza sobre o que este estranho fogo era, mas me lembro que as funções e em torno do tabernáculo tinha que ser exercida com o maior grau de decoro. É de notar que o átrio do tabernáculo tinha uma entrada, o portão voltado para o leste e que aqueles que tentaram ganhar o ingresso por rastejando sob ou subir por cima da cerca de linho de oito pés sofreu morte imediata. A cerca de linho serviu como linha de demarcação entre o mundo do pecado do lado de fora do tribunal e redentora no interior. A entrada pode ser feita para o tribunal redentora apenas por meio da porta (Ex 27:9 ). Os esforços para ganhar o ingresso por cima da cerca resultou na morte certa e segura. Tocando a cerca era fatal. O portão oriental era o único caminho para o tribunal do favor de Deus (Ex 27:9 ; Ex 38:9 ). Jesus disse em certa ocasião: "Aquele que não entra pela porta no aprisco das ovelhas, mas sobe por outra maneira é ladrão e salteador" (Jo 10:1 (conforme Nu 16:46. ; Ap 8:5 também pode levar-nos a inferir que Nadabe e Abiú presunçosamente penetrou no Santo dos Santos.

Mais atenção deve ser chamado para as expectativas de Deus quando oferendas de animais foram apresentados. Nenhuma agência humana era fornecer o fogo; em vez disso,

Ele enviou seu próprio fogo como o emblema da sua presença e os meios de consumar o sacrifício. Aqui encontramos os filhos de Arão, negligenciando a ordenança divina, e oferecendo incenso com fogo estranho, que é o fogo comum, o fogo não de origem celestial; e, portanto, o fogo de Deus os consumiu. Assim, o fogo que, se aplicada corretamente, teria santificado e consumido o seu dom, tornou-se agora o próprio instrumento de sua destruição.

G. O levítico TRIBE (3: 5-13)

5 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 6 Faze chegar a tribo de Levi, e põe-nos diante de Arão, o sacerdote, para que o servirem. 7 E eles devem manter a sua carga, e da guarda de toda a congregação, diante da tenda de reunião, para fazerem o serviço da tenda. 8 E eles devem manter todos os móveis da tenda da congregação, e da guarda dos filhos de Israel, para fazerem o serviço da tenda. 9 Darás, pois, os levitas a Arão e aos seus filhos: eles são inteiramente dado a ele em nome dos filhos de Israel. 10 E tu põe Arão e seus filhos, e eles serão o seu sacerdócio: árido o estranho que se chegar deve ser condenado à morte.

11 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 12 E eu, eis que tenho tomado os levitas do meio dos filhos de Israel, em vez de todo o primogênito que abre a madre, entre os filhos de Israel; e os levitas serão meus: 13 para todos os primogênitos são meus; No dia em que feri a todos os primogênitos na terra do Egito, santifiquei para mim todo o primogênito em Israel, desde os homens até aos animais; meus serão: Eu sou o Senhor.

A declaração geral de ordem é dada aqui sobre os sacerdotes e levitas. Parece que os primogênitos no Egito que escaparam do anjo da morte foram os primeiros a servir no tabernáculo, e que eles estão agora suplantado pelos levitas (v. Nu 3:10 ).

Os levitas tinham a plena responsabilidade de colocar-se, mantendo-se e derrubar o tabernáculo e de levá-lo e os seus utensílios, quando os israelitas estavam em movimento. Eles eram subservientes aos sacerdotes (v. Nu 3:10) e executou as tarefas mais comuns de cuidar do tabernáculo. Os sacerdotes, por outro lado, com a presença de todos os assuntos relacionados com os sacrifícios, incluindo os pães da proposição, as libações, o incenso e aspersão do sangue. Eles eram os servos especiais de Deus.

FAMÍLIAS H. O levítico (3: 14-21)

14 E o Senhor disse a Moisés no deserto de Sinai, dizendo: 15 Conta os filhos de Levi, segundo as casas de seus pais, pelas suas famílias:. todos os homens a partir de um mês de idade para cima e te tu numerá- Lc 16:1 E contou Moisés los de acordo com a palavra do Senhor, como lhe foi ordenado. 17 E estes foram os filhos de Levi pelos seus nomes: Gérson, Coate e Merari. 18 E estes são os nomes dos filhos de Gérson pelas suas famílias:. Libni e Simei 19 E os filhos de Coate, pelas suas famílias: Anrão, Izar, Hebrom e Uziel. 20 E os filhos de Merari pelas suas famílias: Mali e Musi. Estas são as famílias dos levitas, segundo as casas de seus pais.

21 De Gérson era a família dos libnitas, e da família de simeítas estas são as famílias dos gersonitas.

Deve notar-se que as foram contados no primeiro censo, mas que são agora se submeter a uma contagem particular, e que o censo é começar com todos os homens que são um mês de idade, em vez de vinte anos para cima como era o caso com os outros tribos.

A numeração das tribos foi feito por Moisés e Arão. A numeração dos levitas era para ser executado por Moisés sozinho. Neste contexto, Adão Clarke comenta:

Porque, assim como o dinheiro com o qual o primogênito de Israel, que excedeu o número de levitas, foram resgatadas, deveria ser pago para Arão e seus filhos (Nu 3:48 ), era decente que ele, cuja vantagem era que o número do primogênito de Israel deve exceder, não deve ser autorizado a tomar esse número a si mesmo.

I. OS DEVERES DOS FILHOS DE LEVI (3: 22-39)

22 os que foram contados deles, de acordo com o número de todos os homens de um mês para cima, mesmo os que foram contados deles eram sete mil e quinhentos. 23 As famílias dos gersonitas se acamparão atrás do tabernáculo para o ocidente . 24 E o príncipe da casa do Gershonites dos pais será Eliasafe, filho de Lael. 25 E a guarda dos filhos dos gersonitas na tenda da congregação será o tabernáculo, a tenda, a sua coberta, e o tela para a porta da tenda da congregação, 26 e as cortinas do átrio, eo reposteiro da porta do átrio, que está junto ao tabernáculo e junto ao altar em redor, e as suas cordas para todo o serviço da mesma.

27 E de Coate é a família do anramitas, a família dos 1sharites, ea família dos hebronitas, ea família dos uzielitas: estas são as famílias dos coatitas. 28 De acordo com o número de todos os homens, a partir de um mês para cima, eram oito mil e seiscentos, mantendo a seu cargo o santuário. 29 As famílias dos filhos de Coate, se acamparão ao lado do tabernáculo para o sul. 30 E o príncipe da casa dos pais as famílias dos coatitas será Elizafã, filho de Uziel. 31 E a sua guarda será a arca, ea mesa, o candelabro, os altares e os utensílios do santuário com que servem, e da tela, e todos o seu serviço. 32 E Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, será o príncipe dos príncipes de Levi, e tem a superintendência dos que têm a seu cargo o santuário.

33 De Merári era a família dos malitas ea família dos musitas;. estas são as famílias de Merari 34 os que foram contados deles, de acordo com o número de todos os homens da idade de um mês para cima, eram . six mil e duzentos 35 E o príncipe da casa das famílias de Merari dos pais era Zuriel, filho de Abiail; eles se acamparão ao lado do tabernáculo para o norte. 36 E o responsável nomeado dos filhos de Merari será as armações do tabernáculo e os seus varais, e as suas colunas, e as suas bases, e todos os seus móveis, e todo o seu serviço, 37 e as colunas do átrio em redor e as suas bases, as suas estacas e as suas cordas.

38 E aqueles que se acampem diante do tabernáculo para o oriente, diante da tenda da reunião, para o nascente, serão Moisés e Arão e seus filhos, mantendo o encargo do santuário para o cargo dos filhos de Israel; eo estranho que se chegar será morto.39 Todos os que foram contados dos levitas, que Moisés e Arão contaram por mandado do Senhor, pelas suas famílias, todos os homens de um mês para cima, eram vinte e dois mil.

Notamos que havia 7.500 Gershonites, 8.600 Kohathites (v. Nu 3:28 ), e 6.200 Merarites (v. Nu 3:34 ), ou um total de 22.300. No entanto, no versículo 39 , lemos que houve um total de vinte e dois mil . Há, evidentemente, uma diferença de 300. Isto é devido, talvez, para o sistema de numeração hebraica. O hebraico consoante "caph" (500) e do "resh" (200) são escritos de forma quase iguais que um ligeiro desvio do curso descendente pode fazer a diferença. O símbolo para 200 é semelhante em forma para o símbolo para 500. Este erro de escriba foi, obviamente, em uma data muito cedo, porque o mesmo erro é transportada para a Septuaginta.

J. o primogênito resgatadas (3: 40-51)

40 Então disse o Senhor a Moisés: Conta todos os primogênitos dos filhos de Israel a partir de um mês de idade para cima, e levar o número de seus nomes. 41 E tomarás os levitas para mim (eu sou o Senhor) em vez de todo o primogênito entre os filhos de Israel; eo gado dos levitas em lugar de todos os primogênitos entre o gado dos filhos de Israel. 42 E contou Moisés, como o Senhor lhe ordenara, todos os primogênitos entre os filhos de Israel. 43 E todos os primogênitos de acordo com a número de nomes, a partir de um mês de idade para cima, segundo os que foram contados deles, era de vinte e 2203 pontuação e treze.

44 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 45 Toma os levitas em lugar de todo o primogênito entre os filhos de Israel, eo gado dos levitas em lugar dos seus animais; e os levitas serão meus: Eu sou o Senhor. 46 E para a redenção dos duzentos e setenta e três dos primogênitos dos filhos de Israel, que estão para além do número de levitas, 47 tomarás cinco shekels cada um pela pesquisa; segundo o siclo do santuário te tu levá-los (o siclo é de vinte jeiras): 48 e darás o dinheiro, com o qual o número ímpar deles é redimido, a Arão ea seus filhos. 49 E Moisés levou o dinheiro da redenção a partir deles que foram além e acima daqueles que foram resgatados pelos levitas; 50 do primogênito dos filhos de Israel recebeu o dinheiro, mil trezentos e sessenta e cinco siclos , segundo o siclo do santuário: 51 e Moisés deu o dinheiro da redenção a Arão ea seus filhos, de acordo com a palavra do Senhor, como o Senhor lhe ordenara.

Nesta passagem, vemos que houve mais 273 do primeiro-nascido do que havia levitas. O preço de resgate foi de cinco shekels cada (vv. Nu 3:46-48 ). Isto cria o problema da cobrança do preço total resgate de 1.365 shekels de 22.273 pessoas.

Clark cita a especulação do rabino Salomão Jarachi: "Moisés tomou 22.000 tiras de pergaminho, e escreveu sobre cada um filho de Levi, e 273 outros, sobre a qual ele escreveu cinco siclos; em seguida, ele misturou-los em uma cesta, e cada homem tirou um;quem desenhou os deslizamentos em que cinco shekels foram escritos pago o dinheiro; os outros foram livre. "Ele acredita que a diferença foi, provavelmente, a cargo do fundo geral.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Números Capítulo 3 do versículo 1 até o 51
• N. Hom. Nu 3:0, 1Pe 2:9, 1Pe 2:10; Ap 1:6.

3.4 Morreram. Há grande ênfase sobre o pecado de Nadabe e de Abiú, e sobre seu castigo, que se menciona cinco vezes em Levítico e Números.

3.7 Cumpram seus deveres. É a parte prática de uma vida religiosa. • N. Hom. A mensagem geral do Livro de Números tem dois lados: o Fracasso do Homem e a Vitória das Promessas de Deus. Nota-se:
1) O Propósito de Deus, que era que Seu povo entrasse imediatamente na plenitude do Seu gozo, descansando num país que simboliza as bênçãos da verdadeira vida cristã;
2) A Exigência de Deus: simplesmente crer e observar;
3) A Provisão de Deus: os sacrifícios, os sacerdotes, a coluna de nuvem e de fogo, o líder, a comida e o amparo;
4) A Decepção: ver Seu povo vencido pelo medo que cancelou sua fé, assim como seu egoísmo cancelara sua comunhão com Deus;
5) O Castigo de Deus: durante uma geração inteira de peregrinações, o povo foi afastado das delícias que Deus preparara;
6) A clemência de Deus: revelada quando Deus não abandonou Seu povo no deserto, mas sim Suas promessas duraram até ao fim;
7) A

Chamada de Deus, aos fiéis do dia de hoje, lida nos cinco avisos que, achando-se na Epístola aos Hebreus, se baseiam no histórico contido no Livro de Números: a) contra a Apostasia,He 2:1-58; b) contra a Descrença, He 3:6-58; e) contra a Irreverência;He 12:25-58.

3.10 O Ministério Sacerdotal - o sacerdócio do povo de Israel foi dado aos filhos de Arão.
3.12 Em lugar de todo primogênito. Os levitas foram separados para o serviço do Senhor, em lugar dos primogênitos de Israel, poupados do extermínio histórico dos primogênitos do Egito, por ocasião da primeira Páscoa, Êx 11 e 12. O total deles foi Dt 22:0 machos de um mês para cima, v. 39.

3.13 Eu sou o Senhor. Tudo aquilo que Deus exige do homem depende primeiro da revelação que fez do Seu divino Ser, 1Pe 1:3-60.

3:14-39 Os filhos de Levi foram três: Gérson, Coate e Merari; esta divisão natural servirá para funções religiosas distintas.
3.25,26 Os filhos de Gérson ficam incumbidos de cuidar do exterior do tabernáculo, sendo os vigias desse templo portátil.
3:27-32 Os filhos de Coate ficam incumbidos de cuidar dos vasos sagrados. Moisés e Arão eram descendentes de Coate. Coube a Eleazar, filho de Arão, velar por tudo que dizia respeito ao santuário, supervisionando esta obra toda.
3.36,37 Os filhos de Merari foram incumbidos da conservação do tabernáculo propriamente dito ou o edifício físico.
3.39 Contados por Moisés e Arão. Só estes dois podiam enumerar o povo de Deus, assim como só Cristo conta Seus eleitos que para os homens são inumeráveisAp 7:9.

3:40-51 O recenseamento da tribo de Levi foi feito depois da contagem oficial dos primogênitos de Israel, para processar a troca oficial dos mesmos pelos filhos de Levi que substituiriam os primogênitos no culto que prestariam ao Senhor no tabernáculo, como propriedade exclusiva de Deus. Como os primogênitos de Israel excederam em número aos levitas em 273 almas, foi exigido para seu resgate um pagamento em dinheiro, num total de 1.365 ciclos do santuário, quantia essa entregue aos filhos de Arão que representavam o sacerdócio do Senhor.
3.47 Cinco siclos. Igual as vinte moedas de prata pelas quais José, o primogênito de Raquel, foi vendido por seus irmãos, Gn 37:28. Nota. A mistura que há entre narrativa e legislação, no Livro de Números, a história do povo de Deus intercalada com a promulgação da Lei de Deus, longe de dar apoio à idéia de que o Livro seja uma composição inventada para impor as leis dos sacerdotes, demonstra que aqui temos uma situação histórica verídica, registrada passo a passo no decorrer dos eventos, já que Deus revelou Sua vontade à medida que o povo se revelou desnorteado.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Números Capítulo 3 do versículo 1 até o 51

5) Os levitas (cont.) (3:5-51)
a)    Os levitas entregues a Arão (3:5-10)
v. 5. Mande chamar a tribo de Levi: conforme Ex 28:1. O termo vem do contexto do sacrifício, denotando a apresentação de uma oferta a Deus (conforme Lv 3:3,7,9 etc.), e a idéia aqui talvez seja a de que os levitas são acima de tudo oferecidos ao Senhor (conforme 8:13 16:16-9). As suas responsabilidades não são definidas aqui (v. 7,8), a não ser a de que deveriam tomar conta de todos os utensílios da Tenda do Encontro (conforme v. 25ss e 1:47-51). Eles sem dúvida ajudavam na apresentação dos sacrifícios. V. também lCr 23:26-32 e 2Cr 29:34. v. 9. para serem inteiramente dedicados a Arão: o termo “dedicados” é repetido no hebraico. “A repetição de nethunim aqui e em 8.16 é enfática e indica entrega completa [...]. Os levitas, no entanto, como nethunim, devem ser distinguidos dos nethinim (Ed 2:58) de descendência não-israelita, que foram dados aos levitas em época posterior como servos do templo para realizar as tarefas mais simples e inferiores do santuário” (Keil). Ninguém, a não ser Arão e seus filhos, deve fazer o trabalho do sacerdote (conforme 16.10; 2Cr 26:16

18). v. 10. qualquer pessoa não autorizada que se aproximar do santuário terá que ser executada-. conforme v. 38. É evidente que os levitas poderiam se aproximar para ajudar (conforme v. 8), como também os adoradores para trazer as suas ofertas (conforme Lv 1:3).

b)    A troca dos primogênitos pelos levitas (3:11-13)

Em Ex 4:22, todo o povo de Israel é caracterizado como primogênito de Deus, mas isso é feito em relação ao juízo que caiu sobre o Egito, do qual os primogênitos foram resgatados por meio do derramamento de sangue, e o filho mais velho de cada família hebréia foi considerado como especialmente pertencente a Deus (conforme Êx 13:12,15; 22:29;

34.20). Mas Deus agora aceita os levitas no lugar dos primogênitos (conforme ainda 8:13-18), certamente também em virtude de sua fidelidade na época do bezerro de ouro (conforme Ex

32:27-29; conforme v. 41,45; Dt 33:8-5; Ml 2:5). Era apropriado também que a tribo que tomasse conta do santuário tivesse essa honra e que fosse a tribo de Moisés e Arão. v. 13. Eu sou o Senhor: conforme 10.10, usado para ressaltar a importância de uma ordem.

c)    A contagem dos levitas (3:14-20)

Os filhos de Levi a partir Dt 1:0). Eles eram responsáveis pelos rituais cerimoniais em favor do povo. O santuário aqui parece incluir o pátio externo (cf. Lv 12:4). Se alguém se aproximasse para realizar as tarefas sacerdotais, deveria ser morto (conforme v. 10; 1.51).

f)    O número dos levitas (3.39)

O total dos levitas é apresentado como sendo Dt 22:0, que é o número correto, como pode ser depreendido dos v. 43, 46, mas, se os números dos v. 22, 28, 34 são somados, o total é de 22.300. Foi sugerido com algum apoio da LXX que no v. 28 a leitura correta é shãlõsh (3), em vez de shêsh (6), uma diferença de uma letra no hebraico. Mas, à luz do v. 46, a explicação rabínica segundo a qual os 300 que faltam são os primogênitos dos levitas que não poderiam assumir o lugar de outros é melhor.

g)    A contagem dos primogênitos (3:40-43)

Os primogênitos de Israel eram contados a partir Dt 1:0 está associada ao primogênito do Egito (Êx 13:14,15).

h)    Os primogênitos excedentes (3:44-51)
Havia 273 primogênitos a mais do que
homens levitas (v. 46). Visto que não eram representados pelos levitas, tinham de ser resgatados por sessenta gramas de prata (5 siclos) (conforme Lv 27:6), com base no peso padrão do santuário (v. 47) ou no “siclo sagrado” (NEB; conforme Êx

30.13). A primeira tradução “provavelmente pressupõe que o peso-padrão era mantido no templo de acordo com um costume antigo bem documentado” (HDB, v. 3, p. 422). O texto não nos conta como os 273 foram escolhidos, talvez por sorteio. Em Êx 30:11-16, todos os alistados no recenseamento são resgatados com meio siclo, mas aqui só estão em vista os primogênitos. Em 18.15,16, há uma ordem geral para que se resgate os primogênitos, mas não era necessário resgatar aqueles que eram substituídos pelos levitas.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Números Capítulo 1 do versículo 1 até o 49

INTRODUÇÃO

Título e Campo de Ação. Entre os títulos antigos dados a este livro inclui-se o que se usa nas Bíblias hebraicas atuais, bemidbar, que significa "no deserto". Foi extraído de uma palavra destacada na primeira linha, e é bastante descritivo do conteúdo total. O título em português tem sua origem na 5ersão Septuaginta (LXX), de onde através da Vulgata, obtivemos o nosso título Números. Só alguns poucos capítulos (1-4;
26) se relacionam com números (recenseamento), enquanto o todo do livro trata das leis, regulamentos e experiências de Israel no deserto. Não devemos, contudo, diminuir o significado dos dois recenseamentos, um feito no Sinai em preparação para o deserto, e o outro feito perto do Jordão, quase quarenta anos depois, em preparação para a entrada na terra prometida. Poderia-se dizer que estes dois recenseamentos dividem o livro em suas duas partes lógicas. Assim, os capítulos 1-21 começam com o recenseamento e cobrem os anos passados no deserto, enquanto os capítulos 26-36 começam com o recenseamento da nova geração e falam dos meses antes da entrada em Canaã. A história de Balaão, que separa os dois grupos de capítulos, forma um ponto alto literário, sobre o qual comentaremos mais tarde.

Números não deve ser estudado independentemente de Êxodo, Levítico e Deuteronômio. Por exemplo, Ex 19:1 fala da chegada de Israel no deserto de Sinai no terceiro mês depois que os hebreus deixaram a terra do Egito. Do terceiro ao décimo segundo mês eles receberam o Decálogo, instruções para a construção do Tabernáculo, e orientação quanto aos muitos detalhes do sistema sacrificial apresentado em Levítico. Em Números, o povo de Israel aprende como funciona um acampamento. Organiza-se sua economia civil, religiosa e militar, antecipando sua viagem, cultos e conquistas corpo nação.

Leis e instruções suplementares quanto aos muitos detalhes legais e cerimoniais de Êxodo e Levítico estão disseminados através de todo o livro. A data mais precoce apresentada em Números encontra-se em Nu 9:1, onde somos informados de que no primeiro mês do segundo ano, o povo recebeu regulamentos quanto à guarda da primeira Páscoa comemorativa. Nu 1:1, Nu 1:2 fala-nos que Israel, quando se encontrava no Sinai, fez um recenseamento no segundo ano, e recebeu instruções adicionais, principalmente cerimoniais (capítulos 5-10), partindo de Sinai no vigésimo dia do segundo mês, começando o segundo ano depois do Êxodo (Nu 10:11). Números, então, apresenta a história dos movimentos de Israel desde os últimos dezenove dias no Sinai (Nu 1:1; Nu 10:11) até que o povo chegou aos Campos de Moabe, a leste do Jordão, no quadragésimo ano (Nu 22:1; Nu 26:3; Nu 33:50).

A seqüência dos acontecimentos no livro de Números segue assim: Do Sinai, Israel viajou para o norte até o Deserto de Pará. Ali os espiões que trouxeram o "mau relatório" instigaram uma rebelião, e o povo por isso recusou-se a entrar na terra. Por causa de tola presunção sofreram derrota pelas mãos dos pagãos, e foram levados de volta a peregrinar no deserto mais trinta e oito anos. No final deste período, viajaram até as planícies de Moabe, a leste do Jordão, venceram e ocuparam toda a

Transjordânia que fica ao norte do rio Amom. Ali caíram em pecado com as mulheres moabitas e midianitas e adoraram seus deuses. Israel, em sua nova geração, foi novamente contada, e sob as ordens de Deus destruiu os midianitas que tanto mal lhe fizera. Gade e Rúben e a meia tribo de Manassés receberam a posse das terras ao leste do Jordão, e Moisés designou Josué como seu sucessor. Dos capítulos Nu 20:1 até o capítulo 36, o livro trata de acontecimentos do quadragésimo ano (Nu 36:13). Por causa de suas muitas leis e regulamentos esta parte tem muito em comum com o livro de Deuteronômio.

Data e Autoria. G.B. Gray apresenta a opinião de um grupo de críticos quando diz, referindo-se a Números: "Muito do que aqui se relacionou com o tempo de Moisés pode ser provado anti-histórico . . . " (ICC, pág. xiii). Ele admite, contudo, que alguns assuntos apresentados "não são incompatíveis com quaisquer fatos e condições históricas conhecidas". Tentando estabelecer a responsabilidade do Livro de Números sem admitir sua autoria mosaica, muitos mestres têm proposto que se compõe de diversos documentos. A maior parte desses livros os mestres designam pelo título de Documentos "P" (P de Priestly – Sacerdotais), os quais declaram terem sido escritos não antes do que o sexto ou quinto século A.C., principalmente por sacerdotes do período pós-exílico. Aceitam que parte de Números deve-se a "J" e "E", dois documentos não mais antigos que do nono ou oitavo séculos A.C. Mesmo estes documentos mais antigos, dizem eles, estão tão distantes de Moisés, e suas tradições são tão confusas que pouco nos falam sobre o período mosaico.

Tal ponto de vista deixa-nos com um livro escrito durante um período de tempo que cobre meio milênio ou mais, compilado por muitos e diferentes autores, editores e redatores. Números, dizem tais críticos, "peca por falta de unidade de expressão religiosa", e é "impossível resumir as idéias fundamentais, ou destacar o valor religioso do livro, pois estas são diferentes e esparsas" (ibid., pág. xlvii). Os argumentos básicos apresentados por Gray e outros sustentando esta hipótese documentaria sobre a origem do Pentateuco, já não se considera mais válida pelos melhores mestres. E.E. Flack, em Interpretation (1959, XIII. pág.
6) diz, "A tendência no pensamento atual é reconhecer o material precoce do Pentateuco buscando uma solução mais satisfatória ao problema da estrutura literária do que a teoria documentada fornece". (Veja também B.D. Eerdmans, Oudtestamentische Studien, Deel VI, 1949). C.H. Gordon em seu "Homer and the Bible" (Hebrew Union College Annual, Vol. XXVI, 1
955) observa que "textos recentemente descobertos provam que grande parte do material atribuído a 'P' é muito precoce, pré-mosaico até ". Gordon aqui acusa os advogados do ponto de vista documentário de apresentarem datas hipotéticas ao estrato (documentos) hipotético para chamá-lo de crítica "histórica".

Contudo, tendências recentes entre os mestres não resultaram de alguma aceitação generalizada das reivindicações apresentadas no livro (oitenta ou mais vezes) de que "o Senhor falou a Moisés" ou de que "Moisés escreveu as suas saídas .. . " (Nu 33:2). Pode-se perguntar se fraudes sagradas não inseriram as palavras, "O Senhor falou a Moisés", para conceder à sua obra literária uma nota de autoridade. W.F. Albrightt, o célebre arqueólogo, destacou que a fraude sagrada e a pseudoepigrafia não eram comuns no Oriente pré-helênico.

Realmente, os descobrimentos da arqueologia moderna forçaram alguns mestres a mudarem de atitude quanto à origem de grande parte do material de Números. Muitos arqueólogos modernos competentes chegam a depender de referências geográficas do Pentateuco para orientá-los em seu trabalho. Há pouco tempo, em 1959, Nelson Glueck, após muitos anos de frutíferos descobrimentos nas terras bíblicas, falando da espantosa memória histórica" da Bíblia, disse, "pode-se declarar categoricamente que nenhuma descoberta arqueológica jamais entrou em controvérsia com uma referência bíblica" (Rivers in the Desert, pág. 31).

O Livro de Números, ao lado de outros livros do Pentateuco, há muito tem apresentado difíceis problemas para os mestres. Mas muitos dos problemas foram resolvidos à luz de recentes descobertas de dados adicionais. Como bom exemplo veja os comentários feitos a Nu 34:15. Os críticos se achegam às Escrituras de maneira negativa e destrutiva muitas vezes, pois começam a excluir o sobrenatural. Devemos nos aproximar do texto de Números com uma atitude positiva e com fé na validade do sobrenatural. Podemos criticar o texto e estarmos alertas às dificuldades que há nele, sem fecharmos nossas mentes ao seu verdadeiro significado. Em assuntos que envolvem o sobrenatural, devemos procurar o significado mais claro, que seja consistente com um método histórico-gramático de interpretação. Quando a Bíblia proclama que houve intervenção sobrenatural, devemos aceitar a declaração dentro de suas próprias razões. Onde a Bíblia não o declara, não devemos procurar nada sobrenatural no texto; pois interposição do sobrenatural costuma ser a exceção e não a regra. Daí, o que alguém pensa sobre a origem de Números depende de que pressuposição filosófica ele aceita. Se a sua filosofia básica é naturalista, concluirá que esse livro sobrenaturalista é fraudulento e fantasista. Mas se alguém crê que o Ser Supremo pode intervir no curso dos acontecimentos humanos, não achará difícil encarar o livramento de Israel no Egito como sobrenatural.

Temos de reconhecer, contudo, que havia uma economia do sobrenatural. Moisés não vivia fazendo milagres, nem Deus ditou cada palavra do texto inspirado. O profeta sem dúvida fez uso de numerosos escribas (cons. Nu 11:16, Nu 11:25) o que explica o uso da terceira pessoa) Deus revelara diretamente a Moisés algumas partes do livro, incluindo as provisões para o estabelecimento na terra e os detalhes do procedimento cerimonial. Mas por outro lado, Moisés e seus escribas provavelmente tinham acesso a documentos e conheciam muitas tradições orais. O Espírito de Deus guardava-os dos erros de fato, doutrina ou julgamento. A narrativa de Balaão e Balaque (Nm. 22-24) é a única passagem no livro que não se atribui expressamente a Moisés e na qual Moisés não é mencionado.

COMENTÁRIO

Primeira Parte. Israel no Deserto. 1:1 - 22:1.

I. Primeiro Recenseamento, no Deserto de Sinai. 1:1 - 4:49.

O cenário é o Sinai, uns dez meses depois que Israel chegou ali (Ex 19:1). Faltavam apenas dezenove dias para a nuvem se levantar de sobre o Tabernáculo e Israel começar a viagem para a Terra Prometida (Nu 10:11). Considerando que o povo teria de enfrentar um deserto estéril e resistência inimiga rija, havia necessidade de um acampamento bem organizado.


Moody - Comentários de Números Capítulo 3 do versículo 5 até o 39

E. Obrigações e Recenseamento dos Levitas. Nu 3:5-39.

Considerando que todos os primogênitos de Israel foram salvos do anjo da morte no Egito, Deus os declarou consagrados para o serviço do Tabernáculo. Subseqüentemente, contudo, Ele providenciou que os levitas servissem em Seu lugar. Os ramos levíticos de Gerson, Coate e Merari, com obrigações específicas no Tabernáculo, acampavam junto aos seus três lados. Moisés, Arão e os filhos de Arão acampavam no lado oriental do Tabernáculo, na frente do santuário. Quando se descobriu que havia 273 primogênitos do sexo masculino excedendo os levitas que deviam tomar seus lugares, os excedentes foram resgatados do serviço com o pagamento de cinco siclos de prata por indivíduo como resgate.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Números Capítulo 3 do versículo 14 até o 39
b) Enumeração dos Levitas e atribuição de tarefas às diferentes famílias (Nm 3:14-39).

Todos os levitas varões com mais de um mês de idade eram contados, tendo em consideração as famílias a que pertenciam (15). Apontados os nomes dos três filhos de Levi (17), segue-se a lista das famílias que descendem de cada um deles (18-20), acompanhada de dados estatísticos e missões que lhes são atribuídas, a começar com Gérson (21), então Coate (27-32) e acabando com Merari (37).

Em cada caso o primeiro versículo (21,27,33) repete o nome das subdivisões, correspondentes às famílias indicadas (18-20). O versículo seguinte define o limite de idade do presente recenseamento, já apresentada no vers. 15, e fornece o número de cada divisão principal: Gérson-7.500 (22), Coate-8.600 (28) e Merari-6.200 (34). O terceiro versículo refere-se ao acampamento: Gérson, a ocidente do Tabernáculo (23); Coate, ao sul (29) e Merari, ao norte (35). Só então surge o nome do chefe de cada divisão (24,30,35). Finalmente, vem uma descrição genérica das obrigações a atribuir a cada divisão: Gérson velava pelos exteriores do Tabernáculo (25-26), Coate pelos vasos sagrados (31) e Merari pelas tábuas, varais e colunas do Tabernáculo (36-37). Ao falar-se dos coatitas, indica-se Eleazar, filho de Arão, para chefe dos Levitas (32).

Sendo a área em torno do Tabernáculo designada para as três grandes divisões dos Levitas (23,29,35), Moisés e os sacerdotes arônicos deviam acampar ao oriente (38), por lhes caber velar pelo Santuário.

O vers. 39 conclui fixando o número dos Levitas em 22.000. À primeira vista, parece tratar-se dum arredondamento, pois 7:500 com 8.600 e 6.200 somam 22:300, o que é o número exato. Como no vers. 43 se fala de 22.273 primogênitos, e o vers. 46 diz que o número de Levitas excedia em 273, temos uma dificuldade de contradição. Por isso o comentador, Keil, supôs tratar-se dum erro na transcrição do manuscrito, obrigando a ler 8.600, quando na realidade se tratava só de 8.300. É que no texto consonântico hebraico há apenas a diferença duma letra entre shish, "seis" e shalosh "três".


Dicionário

Assentar

verbo transitivo direto Dispor de forma estável sobre; acomodar: assentar os tijolos.
Anotar por escrito; registrar: assentar as ideias no papel.
Deixar arrumado; manter arrumado: assentar o cabelo.
verbo intransitivo e pronominal Fazer alguém tomar assento; tomar assento: assentar a criança na cadeira; assentou-se na cama.
Conceder posse legal da terra: o governo assentou centenas de famílias.
verbo bitransitivo Ter como base, fundamento; fundamentar: assenta algo em princípio constitucional.
Determinar, estipular: assentaram as bases do acordo.
verbo transitivo indireto Ser harmônico; combinar, condizer: o verde não assenta bem com o azul.
Ajustar-se adequadamente a; acomodar-se bem: a roupa assenta-lhe bem.
Aplicar golpe, soco; golpear: assentou-lhe uma bofetada na cara.
verbo transitivo indireto e intransitivo Colocar sobre o solo ou sobre qualquer outra superfície: a poeira assentou sobre o terreiro; o pó ainda não assentou.
Etimologia (origem da palavra assentar). Do latim assentare; pelo espanhol asentar.

Basear-se, Firmar-se, Fundar-se, Fundamentar-se.

Atrás

advérbio Localizado na parte de trás; na parte posterior de: o carro tem um adesivo atrás.
Que se segue; que vem depois; após: a polícia estava andando atrás.
De maneira anterior; antes de; anteriormente: havia falado atrás.
Num tempo já passado: anos atrás.
locução adverbial Atrás de. Buscando obter algo ou posto numa posição inferior: corria atrás da fama; seu carro está atrás do meu.
Etimologia (origem da palavra atrás). A + trás.

Ocidente

substantivo masculino Lado do horizonte onde o sol se põe; poente; oeste; ocaso.
Parte do mundo que está do lado em que o sol se põe (grafado com letra maiúscula).
Geografia Lado esquerdo de um mapa ou de uma carta geogrática.
Geografia Designação comum usada para se referir à Europa ocidental, setentrional e meridional, aos Estados Unidos da América e ao Canadá.
Conjunto de Estados do pacto do Atlântico.
Etimologia (origem da palavra ocidente). A palavra ocidente deriva do latim "occidens, entis", do verbo “occidere”, com o sentido de descer, pôr-se, falando dos astros.

Ocidente Lado ou parte da terra em que o sol se põe (Gn 13:14); (Mt 8:11).

Tabernáculo

substantivo masculino Liturgia cat. Pequeno armário, situado sobre o altar, e no qual se conservam as hóstias consagradas.
Tenda em que os hebreus guardavam a arca da aliança.
Figurado Residência, habitação, morada.
Mesa de trabalho do ourives.
Festa dos tabernáculos, uma das três grandes solenidades hebraicas, celebrada depois da colheita, sob as tendas, em memória do acampamento no deserto, após a saída do Egito.

l. A construção do tabernáculo, com uma descrição das coisas que encerrava, acha-se narrada em Êxodo, caps. 25,26, 27,36,37,38. o tabernáculo, onde se realizava o culto público, desde que os israelitas andaram pelo deserto até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’, o lugar em que Ele encontrava o Seu povo, tendo com os israelitas comunhão – era, pois, o ‘tabernáculo da congregação’, isto é, o templo do encontro de Deus com o homem. Tinha a forma de um retângulo, construído com tábuas de acácia, tendo 18 metros de comprimento, e seis metros de largura. Eram as tábuas guarnecidas de ouro, e unidas por varas do mesmo metal, com a sua base de prata. Havia em volta ricos estofos e bordados custosos de várias cores (Êx 26:1-14). o lado oriental não era formado de tábuas, mas fechado por uma cortina de algodão, suspensa de varões de prata, que eram sustentados por cinco colunas, cobertas de ouro. o interior achava-se dividido em duas partes por um véu ou cortina bordada com figuras de querubins e outros ornamentos (Êx 26:36-37). A parte anterior, por onde se entrava, chamava-se o lugar santo (Hb 9:2) – o fundo do tabernáculo, ocupando um espaço menor, era o Santo dos Santos, isto é, o Lugar Santíssimo. Aqui estava a arca da aliança ou do testemunho, que era um cofre de madeira de acácia, guarnecido de finíssimo ouro por dentro e por fora, com uma tampa de ouro, em cujas extremidades estavam colocados dois áureos querubins, com as asas estendidas. Por cima estava ‘o Glória’, símbolo da presença de Deus: ficava entre eles, e vinha até à cobertura da arca – ‘o propiciatório’. A arca continha as duas tábuas de pedra, o livro da Lei, uma urna com maná, e a vara de Arão (Êx 25:21Dt 31:26Hb 9:4). Na primeira parte do tabernáculo estava o altar de ouro do incenso (Êx 30:1-10) – (para a exposição de Hb 9:3-4, *veja Altar), um candelabro de ouro maciço com sete braços (Êx 25:31-39), e uma mesa de madeira de acácia, chapeada de ouro, sobre a qual estavam os pães da proposição, e talvez o vinho (Êx 25:23-30). Em volta do tabernáculo havia um espaço de cem côvados de comprimento por cinqüenta de largura, fechado por cortinas de linho fino, que se sustentavam em varões de prata, e iam de uma coluna à outra. Estas colunas eram em número de vinte, com bases de bronze, tendo três metros de altura. A entrada era pelo lado oriental, e estava defendida por uma cortina, em que havia figuras bordadas de jacinto, de púrpura, e de escarlate (Êx 27:9-19). Era neste pátio, sem cobertura, que se realizavam todos os serviços públicos da religião e eram oferecidos os sacrifícios. Perto do centro estava o altar de cobre, com cinco côvados de comprimento por cinco de largura, tendo nos seus quatro cantos umas proeminências chamadas ‘chifres’ (Êx 27:1-8Sl 118:27). os vários instrumentos deste altar eram de bronze, sendo de ouro os do altar do incenso (Êx 25:31-40 – 27.3 – 38.3). No átrio, entre o altar de bronze e o tabernáculo, havia uma grande bacia, também de bronze, onde os sacerdotes efetuavam as suas abluções antes dos atos do culto (Êx 30:17-21). Sobre o altar via-se continuamente vivo o lume, que ao principio aparecia miraculosamente, e que depois era conservado pelos sacerdotes (Lv 6:12 – 9.24 – 10.1). É provável que, antes de ser edificado o próprio tabernáculo, fosse usada por Moisés uma tenda menor, para ali ser feita a adoração a Deus, fora do campo, que se chamava ‘a tenda da congregação’ (Êx 33:7). Deve dizer-se que todos os materiais para o tabernáculo podiam ter sido obtidos na península do Sinai, pois era simples a sua construção. Vejam-se os artigos que tratam separadamente das diversas partes do tabernáculo.

Tabernáculo Grande barraca na qual eram realizados os atos de adoração durante o tempo em que os israelitas andaram pelo deserto, depois da sua saída do Egito (Êx 25—27). O tabernáculo continuou a ser usado até que o TEMPLO foi construído, no tempo do rei Salomão.

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FESTA DOS TABERNÁCULOS

Festa dos israelitas para lembrar o tempo em que os seus antepassados haviam morado em barracas na viagem pelo deserto, do Egito à TERRA PROMETIDA (Lv 23:33-36). Começava no dia 15 do mês de ETANIM e durava uma semana (mais ou menos a primeira semana de outubro).


Tendas

fem. pl. de tenda
2ª pess. sing. pres. conj. de tender

ten·da
nome feminino

1. Barraca portátil desmontável, feita de pano grosso (geralmente lona) impermeabilizado, que se arma ao ar livre para servir de abrigo.

2. Pequeno estabelecimento de merceeiro. = LOCANDA

3. Caixa das quinquilharias do tendeiro.

4. Fazenda que este traz à venda.

5. [Anatomia] Prega da dura-máter, entre o cérebro e o cerebelo.

6. [Brasil] Oficina de ferreiro, marceneiro ou outro artífice.


tenda de oxigénio
Estrutura hermética transparente, destinada a isolar doentes na oxigenoterapia.


ten·der |ê| |ê| -
verbo transitivo

1. Estender.

2. Encher, desfraldar.

verbo intransitivo

3. Propender; inclinar-se; ter vocação.


tender o pão
Estender a massa, para formar o pão.


tên·der
(inglês tender)
nome masculino

1. [Termo ferroviário] Vagão que segue logo atrás da locomotiva e que leva a água e o combustível.

2. [Náutica] Navio cuja função é dar apoio a outros navios, nomeadamente com reparações ou abastecimento. = NAVIO-TÊNDER

adjectivo de dois géneros e nome masculino
adjetivo de dois géneros e nome masculino

3. [Brasil] Diz-se de ou presunto que foi fumado de forma industrial.

Plural: tênderes.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
מִשׁפָּחָה גֵּרְשֻׁנִּי חָנָה אַחַר מִשְׁכָּן יָם
Números 3: 23 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

As famíliasH4940 מִשׁפָּחָהH4940 dos gersonitasH1649 גֵּרְשֻׁנִּיH1649 se acamparãoH2583 חָנָהH2583 H8799 atrásH310 אַחַרH310 do tabernáculoH4908 מִשְׁכָּןH4908, ao ocidenteH3220 יָםH3220.
Números 3: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1445 a.C.
H1649
Gêrᵉshunnîy
גֵּרְשֻׁנִּי
()
H2583
chânâh
חָנָה
declinar, inclinar, acampar, curvar-se, pôr cerco a
(and pitched his tent)
Verbo
H310
ʼachar
אַחַר
depois de / após
(after)
Advérbio
H3220
yâm
יָם
mar
(Seas)
Substantivo
H4908
mishkân
מִשְׁכָּן
lugar de habitação, tabernáculo
(of the tabernacle)
Substantivo
H4940
mishpâchâh
מִשְׁפָּחָה
clã, família
(after their kinds)
Substantivo


גֵּרְשֻׁנִּי


(H1649)
Gêrᵉshunnîy (gay-resh-oon-nee')

01649 גרשני Ger eshunniŷ

patronímico procedente de 1648; adj Gersonita = veja Gesur

  1. um descendente de Gérson, primogênito de Levi

חָנָה


(H2583)
chânâh (khaw-naw')

02583 חנה chanah

uma raiz primitiva [veja 2603]; DITAT- 690; v

  1. declinar, inclinar, acampar, curvar-se, pôr cerco a
    1. (Qal)
      1. declinar
      2. acampar

אַחַר


(H310)
ʼachar (akh-ar')

0310 אחר ’achar

procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst

  1. depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,

    depois (referindo-se ao tempo)

    1. como um advérbio
      1. atrás (referindo-se a lugar)
      2. depois (referindo-se a tempo)
    2. como uma preposição
      1. atrás, depois (referindo-se a lugar)
      2. depois (referindo-se ao tempo)
      3. além de
    3. como uma conjunção
    4. depois disso
    5. como um substantivo
      1. parte posterior
    6. com outras preposições
      1. detrás
      2. do que segue

יָם


(H3220)
yâm (yawm)

03220 ים yam

procedente de uma raiz não utilizada significando rugir; DITAT - 871a; n m

  1. mar
    1. Mar Mediterrâneo
    2. Mar Vermelho
    3. Mar Morto
    4. Mar da Galiléia
    5. mar (geral)
    6. rio poderoso (Nilo)
    7. o mar (a bacia grande no átrio do templo)
    8. em direção ao mar, oeste, na diração oeste

מִשְׁכָּן


(H4908)
mishkân (mish-kawn')

04908 משכן mishkan

procedente de 7931; DITAT - 2387c; n m

  1. lugar de habitação, tabernáculo
    1. lugar de habitação
    2. moradia

מִשְׁפָּחָה


(H4940)
mishpâchâh (mish-paw-khaw')

04940 משפחה mishpachah

procedente de 8192 [veja 8198]; DITAT - 2442b; n f

  1. clã, família
    1. clã
      1. família
      2. tribo
      3. povo, nação
    2. sociedade
    3. espécies, tipo
    4. aristocratas