Enciclopédia de Números 32:38-38

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

nm 32: 38

Versão Versículo
ARA Nebo e Baal-Meom, mudando-lhes o nome, e Sibma; e deram outros nomes às cidades que edificaram.
ARC E Nebo, e Baal-Meom, mudando-lhes o nome, e Sibma: e os nomes das cidades que edificaram chamaram por outros nomes.
TB a Nebo, a Baal-Meom (mudando-lhes os nomes) e a Sibma; e deram outros nomes às cidades que edificaram.
HSB וְאֶת־ נְב֞וֹ וְאֶת־ בַּ֧עַל מְע֛וֹן מֽוּסַבֹּ֥ת שֵׁ֖ם וְאֶת־ שִׂבְמָ֑ה וַיִּקְרְא֣וּ בְשֵׁמֹ֔ת אֶת־ שְׁמ֥וֹת הֶעָרִ֖ים אֲשֶׁ֥ר בָּנֽוּ׃
BKJ e Nebo, e Baal-Meom (com seus nomes mudados) e Sibma; e deram outros nomes às cidades que edificaram.
LTT E Nebo, e Baal-Meom, mudando-lhes o nome, e Sibma; e os nomes das cidades que edificaram chamaram por outros nomes.
BJ2 Nebo, Baal-Meon (cujos nomes foram mudados), Sabama. Deram outros nomes às cidades que construíram.[z]
VULG et Nabo, et Baalmeon versis nominibus, Sabama quoque : imponentes vocabula urbibus, quas exstruxerunt.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 32:38

Gênesis 26:18 E tornou Isaque, e cavou os poços de água que cavaram nos dias de Abraão, seu pai, e que os filisteus taparam depois da morte de Abraão, e chamou-os pelos nomes que os chamara seu pai.
Êxodo 23:13 E, em tudo que vos tenho dito, guardai-vos; e do nome de outros deuses nem vos lembreis, nem se ouça da vossa boca.
Números 22:41 E sucedeu que, pela manhã, Balaque tomou a Balaão e o fez subir aos altos de Baal. E viu Balaão dali a última parte do povo.
Números 32:3 Atarote, e Dibom, e Jazer, e Ninra, e Hesbom, e Eleale, e Sebã, e Nebo, e Beom,
Josué 23:7 para que não entreis a estas nações que ainda ficaram convosco; e dos nomes de seus deuses não façais menção, nem por eles façais jurar, nem os sirvais, nem a eles vos inclineis.
Salmos 16:4 As dores se multiplicarão àqueles que fazem oferendas a outro deus; eu não oferecerei as suas libações de sangue, nem tomarei o seu nome nos meus lábios.
Isaías 46:1 Já abatido está Bel, Nebo já se encurvou, os seus ídolos são postos sobre os animais, sobre as bestas; as cargas dos vossos fardos são canseira para as bestas já cansadas.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

NEBO

Atualmente: JORDÂNIA
Pico de um dos montes da Cordilheira de Abarim, que está defronte de Jericó, a 800 metros de altitude. Deuteronômio 32:49-50
Mapa Bíblico de NEBO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Números Capítulo 32 do versículo 1 até o 42
H. O ESTABELECIMENTO FORA DE CANAÃ, 32:1-42

1. O Pedido das Duas Tribos (32:1-15)

Estava se aproximando o momento em que os israelitas cruzariam o rio Jordão e entrariam em Canaã. Mas duas tribos, Rúben e Gade, unidos mais tarde pela metade da tribo de Manassés (39), tinham planos diferentes para si. Tratava-se de simples questão de economia. Eles tinham muito gado em grande multidão, e viram que as ter-ras de Jazer e... Gileade eram lugar de gado (1). Era, basicamente, a região em que o SENHOR feriu (4) os amorreus e Ogue. As duas tribos pediram a Moisés que as deixasse ficar ali e não as fizesse passar o Jordão (5).

Superficialmente, era um pedido lógico e inocente. Não obstante, continha inúme-ras falhas.

  1. Tratava-se de pedido fundamentado inteiramente em fatores materiais. A terra que buscavam tinha rico potencial pastoril e estas tribos a queriam para alimentar me-lhor o gado e, por conseguinte, juntar riquezas e garantir a segurança para o futuro. Tudo isso sem consideração pela vontade de Deus, as promessas que Ele tinha para eles em Canaã ou o propósito espiritual divino para eles. Muitos, mesmo nos dias hodiernos, se estabelecem imediatamente ao lado de Canaã, sem entrarem, porque perdem de vista a primeira exigência de Deus de "possuir a terra".
  2. Era um pedido que desconsiderava as responsabilidades destas tribos em ajudar as outras na conquista de Canaã. Quando pediram: "Não nos faça ir para o outro lado do rio Jordão" (NTLH), Moisés entendeu que elas queriam se livrar destas responsabilida-des militares. Por conseguinte, sua resposta foi: Irão vossos irmãos à peleja, e ficareis vós aqui? (6). Ele percebia que ao assumirem tal posição, estas tribos estariam desani-mando as outras (7), justamente como os dez espiões desanimaram a congregação quan-do voltaram a Cades-Barnéia (8-13) depois de espionarem Canaã. Moisés disse: Eis que vós... vos levantastes em lugar de vossos pais (14) para trazer julgamento igual em Israel. Há aqueles nos dias de hoje que ficam fora de Canaã por causa da relutância em assumir a responsabilidade da conquista. São um desânimo a incontáveis outros que lhes seguem o exemplo.
  3. A terceira falha no pedido se relacionava ao propósito espiritual de Deus para todas as tribos de Israel. Canaã tinha de ser a herança exclusiva dos israelitas. Embora os povos que foram expulsos da região leste do Jordão fossem cananeus (amorreus; cf. Nm 21:21-35), esta não era a Canaã propriamente dita. Estas tribos es-tavam dispostas a viver "imediatamente ao lado de Canaã". Na sua concepção, es-sas tribos não estavam "fora", mas na concepção de Deus elas não estavam "den-tro". Certamente representam muitos cristãos que, por benefícios materiais e inte-resse próprio, vivem "deste lado do Jordão". Por causa desta posição desprotegida, estas duas tribos e meia foram as primeiras a ser levadas em cativeiro pelo rei da Assíria (1 Cron 5.26).

2. As Promessas das Duas Tribos (Nm 32:16-19)

Quando tomaram ciência dos temores de Moisés, as tribos foram rápidas em prome-ter: Nós nos armaremos, apressando-nos diante dos filhos de Israel (17). Não vol-tariam às suas casas até que todas as tribos tivessem recebido suas respectivas heran-ças (18). Queriam, primeiramente, tomar providências para a alimentação do gado e reconstruir suficientemente as cidades que foram capturadas para proporcionar proteção e cuidado às crianças (16).

  1. A Permissão de Moisés (32:20-38)

Com base nestas promessas de Gade e Rúben, Moisés lhes assegurou que poderiam receber a terra que pediram. Chamou Eleazar e Josué (28) e confirmou perante eles o que estas tribos tinham de fazer. E responderam os filhos de Gade e os filhos de Rúben, dizendo: O que o SENHOR falou a teus servos, isso faremos (31). Assim, receberam o reino de Seom, o reino de Ogue, "toda a terra com as suas cidades e o território ao redor delas" (33, NVI). Nestas condições, estas tribos edificaram (34), ou melhor, reedificaram as cidades (34-38) dentro destas fronteiras.

  1. A Inclusão de Manassés (32:39-42)

Há problemas relacionados com esta passagem e alguns dados ausentes quanto ao lugar exato que ocupa na história como um todo. É evidente que a metade da tribo de Manassés se uniu nesta herança a leste do Jordão (cf. Dt 3:12-17). Estava representada pelos filhos de Maquir, filho de Manasses, por Jair, o bisneto de Manassés por parte de mãe,' e por Noba, provavelmente um comandante subordinado. Receberam esta he-rança por causa da parte que desempenharam na conquista da terra (39,41,42).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Números Capítulo 32 do versículo 1 até o 42
*

32.1-42

As tribos de Rúben e Gade, possuidores de muito gado, pediram permissão para estabelecerem-se no território da Transjordânia (a região a leste do rio Jordão e do mar Morto), já conquistado (vs. 1-5; conforme 21:24-26,31-35). Visto que todo o Israel devia participar de conquista e visto que a ausência deles desencorajaria as outras tribos, Moisés advertiu-os severamente contra o pecado da geração que saiu do Egito (vs. 6-15). Sua admoestação inclui um clássico reconhecimento do domínio soberano de Deus como juiz: "sabei que o vosso pecado vos há de achar" (v. 23).

* 32:33

meia tribo de Manassés. Ao que parece, muitos elementos dessa tribo tinham-se unido a Rúben e a Gade no desejo de viver a leste do rio Jordão. Durante o tempo no deserto, a tribo de Manassés tinha aumentado de 32.200 homens para 52.700 (conforme 1.35 e 26.34). Rúben e Gade estabeleceram-se em território já conquistado (vs. 33-38), mas a meia-tribo de Manassés seguiu mais para o norte e fez novas conquistas (vs. 39-42).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Números Capítulo 32 do versículo 1 até o 42
32.1ss Três tribos (Rubén, Gad, e a metade da tribo do Manasés) queriam viver ao leste do rio Jordão (área ao oriente do Jordão) na terra que já tinham conquistado. Moisés assumiu imediatamente que tinham motivos egoístas e tratavam de evitar ajudar a outros a brigar pela terra que estava do outro lado do rio. Mas Moisés tirou uma conclusão equivocada. Ao tratar com a gente, devemos indagar em todos os detalhes antes de atracar a uma conclusão. Não devemos supor automaticamente que seus motivos são equivocados, até se seus planos soam suspeitos.

32:16 Um redil singelo constava de quatro paredes de pedra construídas grosseiramente, o suficientemente altas para manter afastados aos animais selvagens. Algumas vezes a parte superior da parede tinha espinhos para desalentar aos depredadores ou aos ladrões. A única entrada do redil servia para que o pastor guardasse seu rebanho com facilidade. Freqüentemente vários pastores utilizavam o mesmo redil e se alternavam para montar guarda na entrada. O mesclar os animais não representava nenhum problema já que cada rebanho respondia prontamente à voz de seu próprio pastor. As três tribos que decidiram ficar do lado leste do Jordão queriam construir redis para proteger a seus rebanhos e cidades para proteger a suas famílias antes de que os homens cruzassem o rio para ajudar ao resto das tribos a conquistar a terra prometida.

32.16-19 A terra que ficava do lado leste do Jordão tinha sido conquistada. Este árduo trabalho tinha sido realizado por todas as tribos juntas. Mas as tribos do Rubén e Gad e a metade da tribo do Manasés não se detiveram depois de que a terra foi limpa. Prometeram continuar trabalhando com outros até que fora conquistada a terra de todos. Depois que outros o ajudaram, encontra você pretextos para não ajudá-los? Termine completamente o trabalho, mesmo que essas partes não o beneficiem a você diretamente.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Números Capítulo 32 do versículo 1 até o 42
XIV. Rúben, Gade e metade da Manassés SETTLE leste do Jordão (N1. 32: 1-42)

A. O PEDIDO DE Rúben e de Gade (32: 1-27)

1 Ora, os filhos de Rúben e os filhos de Gade tinham muito grande multidão de gado: e quando eles viram a terra de Jazer, ea terra de Gileade, e eis que o lugar era lugar de gado; 2 filhos de Gad e os filhos de Rúben veio e falou a Moisés, e a Eleazar, o sacerdote, e os príncipes da congregação, dizendo: 3 Atarote, Dibom, Jazer, e Ninra e Hesbom, Eleale e Sebam, e Nebo e Beom, 4 a terra que o Senhor feriu diante da congregação de Israel, é terra para gado; e teus servos têm gado. 5 E eles disseram: Se temos achado graça aos teus olhos, dê-se esta terra aos teus servos em possessão; não nos faças passar o Jordão.

6 E Moisés disse aos filhos de Gade e os filhos de Rúben: Irão vossos irmãos à peleja, e ficareis vós aqui? 7 E por desanimais o coração dos filhos de Israel para que não passem à terra que o Senhor tem lhes deu? 8 Assim fizeram vossos pais, quando os mandei de Cades-Barnéia a ver a terra. 9 Chegando eles até ao vale de Escol, e visto a terra, desanimaram o coração dos filhos de Israel, que eles não devem ir para a terra que o Senhor lhes dera. 10 a ira do Senhor se acendeu naquele dia, e ele jurou, dizendo: 11 De certo os homens que subiram do Egito, de vinte anos para cima, deve vê a terra que jurei a Abraão, a Isaque, e Jacó; porque eles não perseveraram em seguir-me, 12 salvo Calebe, filho de Jefoné o quenezeu, e Josué, filho de Num; porque perseverou em seguir o Senhor. 13 da E o Senhor ira se acendeu contra Israel, e ele os fez andar errantes no deserto quarenta anos, até que toda aquela geração, que fizera mal aos olhos do Senhor, foi consumido. 14 E eis que vos levantastes em lugar de vossos pais, uma geração de homens pecadores, para aumentar ainda o ardor da ira do Senhor contra Israel. 15 Pois, se afastar depois dele, ele vai mais uma vez deixá-los no deserto; e vós irá destruir todo este povo.

16 E eles se chegou a ele, e disse: Nós vamos construir aqui currais para o nosso gado, e cidades para os nossos pequeninos: 17 mas nós mesmos estarão armados para ir diante dos filhos de Israel, até que os levemos ao seu lugar: e nossos pequeninos deve habitar nas cidades fortificadas, por causa dos habitantes da terra. 18 Não voltaremos para nossas casas até que os filhos de Israel estejam de posse, cada um, da sua herança. 19 Porque não herdaremos com eles do outro lado do Jordão, e para a frente;porque a nossa herança está caído para nós deste lado do Jordão para o oriente.

20 E disse-lhes Moisés: Se vós farei este negócio, se vos armem-se a percorrer antes de Jeová para a guerra, 21 e cada um de vós, armado, passar o Jordão perante o Senhor, até que ele haja lançado fora os seus inimigos de antes dele, 22 ea terra esteja subjugada perante o SENHOR; em seguida, depois haveis de voltar, e ficar inocente em direção ao Senhor, e perante Israel; e esta terra vos será por possessão perante o Senhor. 23 Mas, se não fizerdes assim, eis que pecastes contra o Senhor; e certifique-se o vosso pecado vos há de achar. 24 Construir cidades para os vossos pequeninos, e currais para as vossas ovelhas; e fazer aquilo que saiu de sua boca. 25 E os filhos de Gade e os filhos de Rúben falou a Moisés, dizendo: assim farão teus servos Como ordena meu senhor. 26 Os nossos pequeninos, as nossas mulheres, os nossos rebanhos, e todos o nosso gado ficarão nas cidades de Gileade; 27 mas os teus servos passarão, cada um que está armado para a guerra, perante o Senhor para a batalha, como diz o meu senhor.

Rúben e Gade tinham muito gado e estavam cansados ​​das dificuldades de conduzir o rebanho. Quando viram que as terras de Gileade e Jazer eram adequadas para criação de gado, pediram permissão de Moisés para se estabelecer no lado leste do rio Jordão (vv. Nu 32:2-5 ). Moisés levantou a questão de saber por que eles deveriam ser concedido este privilégio especial quando muita luta ainda restava antes do resto dos irmãos poderiam se estabelecer na terra além do rio. Além disso, Moisés apontou que isso teria um efeito psicológico adverso sobre os irmãos e gostaria de convidar o ciúme da sua parte. Moisés sugere que este teria o mesmo efeito sobre o moral do povo como o relatório mal dos espiões fez 37 anos antes.

Rúben e Gad propor que eles construir caixas para o seu gado e abrigo temporário ou cidades para os seus filhos (v. Nu 32:16 ). Tem sido sugerido que eles reparado as cidades dos amorreus que haviam feito. Parece que as mulheres ficaram com as crianças e os animais, enquanto os homens atravessaram a Jordânia para ajudar a subjugar os habitantes de Canaã (v. Nu 32:26 ). Gade e Manassés concordam que eles não vão fazer reivindicação de terra do outro lado (oeste) do Jordão e que, depois de ajudar a proteger a herança das outras tribos eles vão voltar para o seu próprio (vv. Nu 32:18 , Nu 32:19 ). Moisés concorda em deixá-Gade e Manassés realizar a sua proposta, mas salienta que, se eles não cumprem o seu acordo serão pecar contra o Senhor (v. Nu 32:23 ).

B. O pedido é oficialmente reconhecido (32: 28-42)

28 Então Moisés deu ordem acerca deles a Eleazar, o sacerdote, e Josué, filho de Num, e aos cabeças dos "pais casas das tribos dos filhos de Israel. 29 E disse-lhes Moisés: Se os filhos de Gade e os filhos de Rúben passarem convosco o Jordão, todo homem que está armado para a guerra perante o Senhor, ea terra for subjugada diante de vós; então lhes dareis a terra de Gileade por possessão: 30 . mas se eles não passarem armados convosco, terão possessões entre vós na terra de Canaã 31 E os filhos de Gade e os filhos de Rúben, dizendo: O que o Senhor disse a teus servos, assim faremos. 32 Nós passaremos armados perante o senhor para a terra de Canaã, e que a posse da nossa herança permanecerá com a gente, além do Jordão.

33 E deu-lhes Moisés, aos filhos de Gade, e aos filhos de Rúben, e à meia tribo de Manassés, filho de José, o reino de Siom, rei dos amorreus, eo reino de Og, rei de Basã, a terra, de acordo com as suas cidades com suas fronteiras, até mesmo as cidades da terra circunvizinha. 34 E os filhos de Gade edificaram a Dibom, Atarote, Aroer, 35 e Atrote-Sofã, Jazer, e Jogbeá, 36 e Beth-Ninra, e Bete-Harã, cidades fortificadas, e currais de ovelhas. 37 E os filhos de Rúben edificaram a Hesbom, Eleale e Quiriataim, 38 e Nebo e Baal-meon, (seus nomes sendo alterado,) e Sibma; e deram outros nomes às cidades que edificaram. 39 E os filhos de Maquir, filho de Manassés, foram a Gileade ea tomaram, e expulsou os amorreus que aí estavam. 40 E Moisés deu Gileade a Maquir, filho de Manassés; o qual habitou nela. 41 E foi Jair, filho de Manassés, e tomou as aldeias dela, e chamou-lhes Havote-Jair. 42 E Noba, e tomou a Quenate com as aldeias dela, e chamou-lhe Noba, segundo o seu próprio nome.

A questão agora se torna oficial, e a substância do acordo é transmitido ao sacerdote Eleazar e Josué e aos chefes das tribos de Israel que terão a responsabilidade de fazer com que o acordo é realizado. Assim como Rúben e Gad cumprir seu acordo eles vão ter a liberdade de voltar a Gilead (v. Nu 32:29 ). Rúben e Gad reafirmar o acordo. A meia-tribo de Manassés também está incluído no loteamento terra no lado leste do rio Jordão.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Números Capítulo 32 do versículo 1 até o 42
32.1 A terra de Gileade. Esta expressão, às vezes, é usada para descrever a totalidade do território de Israel além do rio Jordão, Gn 37:25. Morar ao leste do Jordão causaria uma separação do resto dos israelitas, e, não havendo uma barreira natural entre Gileade e o oriente (de onde provinham as invasões durante a história de Israel), o perigo era grande.

32:1-42 A distribuição da Transjordânia às tribos de Rúben, Gade e metade de Manassés. Estas tribos, num egoísmo bem característico procuraram seus próprios interesses. Embora a promessa de Deus fosse para toda a Canaã, não esperaram a partilha para depois da conquista da terra, desprezando assim a terra da promessa. Revelam também desinteresse pela causa comum dos seus irmãos. Apesar das terras serem férteis, ficavam isoladas das demais tribos de Israel, e por isso, as tribos que eram as primeiras a possuírem a terra, foram também as primeiras a serem despojadas dela. • N. Hom. O trigésimo segundo capítulo nos ensina:
1) A timidez e o egoísmo provocam escolhas indignas: essas tribos não estavam dispostas a enfrentar as agruras da conquista, ao lado dos seus irmãos, e cobiçavam uma terra boa e pacífica;
2) O efeito da indolência: é um grande desapontamento para os companheiros, v. 7;
3) A suprema necessidade da união, da harmonia. Isto foi vital para enfrentarem a conquista de Canaã, e a falta do apoio daquelas tribos dificultaria e adiaria a vitória final. Quando os fiéis estão em harmonia, a bênção de Deus se faz presente; Sl 133:1; Sl 4:0) O perigo de viver à margem da Igreja, na divisa entre ela e o mundo. Tais pessoas não têm segurança espiritual, não são felizes. Assim como Gileade não tinha barreiras naturais, assim também o crente frio está exposto aos ataques do mundo;
5) O resultado de tudo isto é a degeneração. Rúben nunca mais aparece como uma tribo importante, e os que ficaram em Gileade nunca chegaram a se destacar na história de Israel. O crente tímido, medroso, mundano, nenhum valor tem para a causa de Deus.

32.8 Moisés teme uma repetição daquela rebelião tão desastrosa.
32.16,17 As tribos se oferecem a enfrentar a guerra além do Jordão, deixando seus bens e suas famílias em Gileade. Na época, isto era possível, depois da conquista dos reis dos amorreus descrita no capítulo 21, e dos midianitas descrita no capítulo 31. Mais tarde surgiriam vários impérios que ameaçariam aquelas bandas.
• N. Hom. 32.23 Vosso pecado vos há de achar. Com isto, Moisés mostra que o perigo do pecador não é tanto ser descoberto e punido, mas sim que o próprio pecado imprime sua influência na vida, no caráter e na influência de uma pessoa, ao ponto de trazer a sua própria punição, no sentido de produzir uma degeneração espiritual, o que seria uma tragédia em todos os sentidos. O pecado persegue ao homem no sentido de lhe dar uma consciência perturbada, que é a causa de grandes males mentais e físicos. Persegue-o no sentido de paralisar sua capacidade de fazer o bem. Perseguirá sua vítima no dia do julgamento final, quando ninguém poderá fugir de Deus, Ap 20:11-66.

32.29 Moisés tem a grande responsabilidade de fazer cumprir a vontade divina. Sabendo que a desobediência causaria a desgraça para toda a nação, e sabendo ele que ha veria de morrer, antes de entrar em Canaã, deixa instruções aos líderes religiosos e cívicos para não confiarem em promessas humanas (vv. 16-19) sem vê-las devidamente cumpridas. Nesse ínterim, as tribos de Gade e de Rúben receberiam lugares apenas para deixar seu bens e seus filhos, v. 24.
32.33 A meio tribo de Manassés. Metade dos membros desta tribo desejava tirar proveito dessa possibilidade de herdar uma terra ideal para o seu gado. Só são mencionados na narrativa, depois dos gaditas e os rubenitas terem tomado a iniciativa. Talvez esta insistência em atravessar o Jordão tenha um significado simbólico: ninguém pode ser um verdadeiro crente, fazendo parte da herança eterna, sem morrer para si mesmo e ressuscitar com Cristo, tanto no sentido moral, aqui na terra, como no sentido físico, Cl 2:20; Cl 3:1-51.

32.34 Dibom. Esta cidade serve para nos mostrar a história geral da Transjordânia inteira: era uma cidade de Moabe, que caiu nas mãos dos amorreus até a chegada dos israelitas com Moisés, 21:21-26. Foi edificada como cidade israelita, mas logo caiu na mão dos moabitas. Séculos mais tarde, o rei Onri a conquistou, sendo depois perdida de uma vez para sempre.

32.41 Havote-Jair. Quer dizer 'As Aldeias de Jair". Os, membros das tribos que receberam certos territórios tinham a responsabilidade de conquistar e habitar suas heranças. Este foi um princípio geral, para toda a conquista de Canaã, Js 17:14-6. Cada um subjugaria as terras de que estaria precisando.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Números Capítulo 32 do versículo 1 até o 42

6)    As duas tribos e meia (32:1-42)

Rúben e Gade, que tinham estado intimamente ligadas durante a peregrinação do deserto (conforme 2.10,14), pedem permissão para se estabelecer no lado leste do Jordão em virtude dos seus grandes rebanhos. Elas têm sido consideradas popularmente (e até fantasiosamente) como típicos cristãos mornos e frouxos. Elas não querem atravessar o Jordão, o que é visto como tipificação da morte para o eu e a entrada na completa herança dos fiéis (conforme Rm 6:0 no outro lado do Jordão. Conforme o v. 34.

b)    Moisés protesta (32:6-15)
Moisés diz a eles que, se não entrarem na terra prometida, vão desencorajar os seus compatriotas. Ele os compara com os seus pais que foram enviados para espionar a terra, mas, depois de a ver, desencorajaram o povo de entrar nela (v. 7-9; conforme caps. 13 e 14).
c)    O povo responde (32:16-19)

O povo responde que não abandonará os seus compatriotas. A sua intenção é construir currais para os rebanhos e cidades para as mulheres e filhos, e depois se unirão ao outros na conquista da terra. Conforme Js 1:12-6Js 4:12,Js 4:13.

d)    Moisés concorda (32:20-24)
Moisés concorda com a proposta deles, se fizerem o que estão prometendo, v. 20. perante o Senhor: as palavras podem significar “perante a arca do Senhor”, que era a posição de Rúben e Gade na marcha (conforme 10:18-20); esse significado parece ter apoio no v. 17. Observe que o pecado do v. 23 é principalmente um pecado de omissão, e o significado não é que o pecado deles será descoberto, pois esse tipo de falta de cumprimento de tarefa não podia ser escondido, mas o pecado é personificado como se estivesse para perseguir, subjugar e castigá-los (conforme Gn 4:7).

e)    O povo confirma a sua intenção (32:25-27)
No v. 17, eles haviam dito “à frente dos israelitas”, mas agora subscrevem as palavras de Moisés perante o Senhor.

f)    A ordem de Moisés (32:28-32)
Moisés dá a ordem acerca das tribos a
Eleazar e Josué e aos chefes de famílias, pois eles seriam os responsáveis pela divisão da terra (conforme 34.17ss).

g)    Eles recebem a sua herança (32:33-42)

Moisés dá a eles os reinos de Seom e Ogue; depois segue uma lista de cidades (conforme 21:31-35). Não há menção do pedido por parte da metade da tribo de Manassés. Moisés aqui lhes dá uma porção a leste do Jordão, enquanto a outra metade recebeu a sua porção no lado ocidental (conforme Js 17:5-6). Essa divisão da tribo é uma exceção. José havia herdado o direito de primogenitura (lCr 5.1), como também Manassés, o seu filho mais velho; essa era a porção dobrada do filho primogênito, v. 34. construiu-, i.e., “reconstruiu” ou “consertou”, um uso comum desse verbo (conforme v. 38 e 21.30). R. K. Harrison considera essa seção “uma inserção posterior de um escriba ou editor para descrever o resultado das promessas feitas a Moisés anteriormente nesse capítulo” (Introduction to the Old Testament, p. 617). No v. 35 Atarote-Sofã está em contraste com Atarote no v. 34. v. 38. esses nomes foram mudados-, sem dúvida, porque eram nomes de divindades pagãs (conforme Êx 23:13). Para ver um exemplo do oposto, conforme Ez 1:7. Nebo era “o deus babilónico Nabu, filho de Bei (Marduque), e uma descrição do poder da própria Babilônia (Is 46:1)” (D. J. Wiseman, NBD). Baal-Meom\ também conhecida como Bete Baal Meom (conforme Js

13,17) e Bete Meom (conforme Jr 48:23). Conforme também Beom no v. 3, que pode ser um erro de transcrição de “Meom”. v. 39,40. Maquir. i.e., os filhos ou descendentes de Maquir. v. 41. Jair. um filho de Manassés por parte de mãe (conforme lCr 2.21,22); ele tinha se associado à tribo materna (conforme Dt 3:4,Dt 3:14). Havote-Jair. “os povoados de Jair” (conforme lCr 2.22,23). Quenate-. “Em geral, é identificada com as ruínas extensivas em Qanawat, aproximadamente a 25 quilômetros a nordeste de Bosra” (NBD). Conforme 1Cr 2:23.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Números Capítulo 32 do versículo 1 até o 42
XX. AS PARTILHAS DA TRANSJORDÂNIA. Nu 32:1-4), mas em breve, devido ao seu isolamento, se desentenderam e fizeram guerra ao resto de Israel (Js 22:10-6).

Dicionário

Baal

substantivo masculino Divindade cultuada em vários locais, por alguns povos antigos, especialmente pelos Cananeus (habitantes de Canaã, terra prometida a Abraão, antes da chegada dos judeus), sendo adorado como deus da fertilidade, da chuva e do céu.
Religião Deus supremo dos fenícios, povo antigo que habitava a atual região do Líbano, referenciado no Antigo Testamento como uma falsa entidade cujo templo foi erguido por Jezabel, sendo as ações de seus discípulos de teor reprovável.
Religião Designação bíblica atribuída aos deuses falsos; ídolo.
Etimologia (origem da palavra baal). Do hebraico Bahal.

Deus cananeu da fertilidade responsável, segundo se acreditava, pela germinação dos plantios, pela multiplicação dos rebanhos e pelo aumento de filhos na comunidade. O mais conhecido dos deuses de Canaã

(Heb. “mestre”). Esse deus semita ocidental sempre provou ser uma ameaça para a adoração genuína do povo de Israel. Era muito temido na cultuação cananita, porque representava o deus da tempestade, o qual, quando estava satisfeito, cuidava das colheitas e das terras; porém, se estivesse zangado, não enviava as chuvas.

Elias, no auge de sua atividade profética — enquanto o reino de Israel encontrava-se num triste declínio sob o reinado de Acabe — confrontou a adoração de Baal feita pelo rei e pelo povo, em I Reis 18. O confronto entre o profeta do Senhor e os de Baal sobre o monte Carmelo foi o ponto culminante da crescente tensão entre os nomes indicados por Jezabel e, portanto, leais a Acabe. Desde o início do reinado de Salomão, Israel estava envolvido em um sincretismo religioso com as nações circunvizinhas. Ao invés de fazer prosélitos, como deveriam, viviam num ambiente onde o temor de outros deuses havia obstruído a confiança do povo nas palavras dos profetas, muitos dos quais inclusive mataram.

A dificuldade do povo de Israel não era a de encontrar o Deus principal num panteão de muitos deuses. Pelo contrário, a questão era descobrir: “Qual é o único Deus vivo?”. Em I Reis 18, a intenção do profeta era zombar da insensatez de se adorar um “falso deus”, em vez de argumentar que tais entidades na verdade não existiam. A ironia desta passagem, ao comparar a verdade com a falsidade, Deus com Baal, pode ser vista em três áreas:


(1). Talvez a mais poderosa seja a ironia relacionada com a incapacidade de Baal de enviar chuva. Os cananeus acreditavam que ele, o deus que tinha o controle das forças da natureza, passava por ciclos regulares de morte e ressurreição. Esse fenômeno podia ser visto nos períodos da seca e da chuva. Começando com o desafio de I Reis 17:1, o qual comprovou que o Senhor podia reter a chuva, a despeito do que diziam os seguidores de Baal, e concluindo com a cena onde a chuva veio somente por meio das instruções de Deus, a Bíblia demonstra claramente que o Senhor é todo-poderoso sobre a natureza.


(2). A segunda ironia é sobre o próprio sacrifício. Em última análise, o sangue do sacrifício pareceria ser o dos próprios profetas de Baal mortos (1Rs 18:40). A despeito de toda a frenética atividade deles (vv. 27-29), “não houve voz, nem resposta, nem atenção alguma” (v.
- 29b) por parte deste deus. O sacrifício deles foi em vão, porque o único sacrifício aceitável ao Senhor foi a fidelidade de um único profeta, apesar do fracasso nacional na adoração do Deus verdadeiro.


(3). A conclusão, a qual o escritor supõs que seria evidente para sua audiência, era a ironia de que Baal estava morto. Essa realidade não está explícita em I Reis 18:27-29, mas o leitor é levado a formular essa inescapável conclusão. A vindicação do profeta é que somente Deus está realmente vivo. Somente Ele responde com fogo; os outros não dão resposta alguma, pois não existem.

O ponto é novamente destacado quando, em I Reis 18:41-45, foi Deus quem mandou a chuva — algo que acreditavase ser uma prerrogativa de Baal. A religião cananita racionalizou os silêncios periódicos dos seus deuses com a ideia mitológica de que Baal ocasionalmente morria, para posteriormente ressuscitar. O indiscutível silêncio do falso deus deveria levar à conclusão de que na verdade estava permanentemente morto! S.V.


Baal [Dono; Senhor; Marido] - O principal deus da fertilidade em Canaã. O culto a Baal foi uma das piores tentações dos israelitas, desde os tempos antigos (Jz 2:13); (1Rs 16:31-32). Havia várias formas de Baal, que eram encontradas em diversas cidades, como se pode ver nos três verbete s seguintes. “Baalins” é o plural de “Baal” (Jz 2:11). Sua companheira era Aserá (v. POSTE-ÍDOLO).

Cidades

fem. pl. de cidade

ci·da·de
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
nome feminino

1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.


fem. pl. de cidade

ci·da·de
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
nome feminino

1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.


Edificar

verbo transitivo direto Erguer ou elevar uma construção de acordo com uma estrutura pré-estabelecida e com o auxílio dos materiais necessários: edificar um apartamento.
Desenvolver uma ideologia, uma teoria etc.; instituir: edificar uma nova doutrina religiosa.
verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Ser levado ou conduzido em direção ao aperfeiçoamento moral e/ou religioso; conduzir à virtude: o conhecimento edifica o ser humano; livros educativos edificam; edificavam-se indo ao teatro regularmente.
Etimologia (origem da palavra edificar). Do latim aedificare.

Edificar
1) Construir (2Sm 7:5); (Mt 7:24)

2) Elevar social e espiritualmente (1Co 10:23); (1Ts 5:11).

Nebo

Nebo
1) Um dos montes mais elevados da região montanhosa de ABARIM, na terra de Moabe, de onde Moisés, antes de morrer, pôde ver a terra de Canaã (Dt 32:49); (Dt 34:1-6).

2) Cidade de Moabe próxima do monte NEBO , (Jr 48:1).

3) Deus babilônico (Is 46:1).

1. Um dos dois deuses mais importantes da Babilônia nos dias do profeta Isaías e posteriormente na época da invasão de Judá pelos caldeus. Fora também deus dos assírios e era considerado como a divindade da sabedoria e da literatura. Em Isaías 46:1, o profeta refere-se à imagem de Nebo “abaixando-se”, a fim de utilizar essa expressão como figura da futura queda do Império Babilônico.

2. Seus descendentes estavam entre os judeus que retornaram do exílio, na Babilônia. Alguns deles haviam-se casado com mulheres estrangeiras e, sob a direção de Esdras, decidiram divorciar-se (Ed 10:43).


1. Conhecida divindade dos babilônios e dos assírios (is 46:1), que se supunha presidir à ciência e às letras. o seu caráter geral corresponde ao de Mercúrio na mitologia latina. o nome forma parte das palavras Nebu-cadenezar (Nabucodonosor) e Nebuzaradã. Nabucodonosor reedificou completamente o seu templo em Borsipa. 2. Cidade ao oriente do Jordão, que foi tomada e reedificada pelo israelita Rúben – mais tarde foi recuperada pelos moabitas (Nm 32:3-38 – 1 Cr 5.8 – is 15:2Jr 48:1-22). 3. Montanha que hoje tem o nome de Jebel Neba, sendo o mais alto cume da serra de Pisga, na terra de Moabe, em frente de Jericó. Foi dali que Moisés viu pela primeira e última vez a Terra Prometida (Dt 32:49 – 34.1). 4. Cidade de Benjamim ou de Judá, cujos habitantes voltaram do cativeiro. É, talvez, o mesmo que Nobe (Ed 2:29Ne 7:33). 5. Progenitor de certos judeus, que casaram com mulheres estranhas durante o cativeiro, ou depois (Ed 10:43). Mas talvez se trate aqui de um lugar, devendo o seu nome ser identificado com o precedente.

-

Nome

substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
Apelido; palavra que caracteriza alguém.
Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.

Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.

Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).

Nomes

masc. pl. de nome

no·me |ô| |ô|
(latim nomen, -inis)
nome masculino

1. Palavra que designa pessoa, animal ou coisa (concreta ou abstracta).

2. Denominação.

3. Apelido.

4. Prenome.

5. Alcunha.

6. Nomeada.

7. Fama.

8. Poder, autoridade.

9. Gramática Palavra que pertence à classe de palavras que designa seres ou coisas, concretos ou abstractos, estados, processos ou qualidades. = SUBSTANTIVO


chamar nomes
[Informal] Proferir insultos (ex.: evitem chamar nomes aos colegas; não vale chamar nomes). = INJURIAR, INSULTAR

em nome de
Da parte de.

Em atenção a.

nome comum
Nome que designa um elemento de uma classe ou categoria, não designando um indivíduo ou uma entidade única e específica, por oposição a nome próprio.

nome de código
Nome ou designação com que se esconde o nome ou designação de algo ou alguém.

nome de fantasia
Nome que alguém adopta a seu bel-prazer.

nome de guerra
pseudónimo.

nome feio
Palavra indecorosa ou ofensiva. = PALAVRÃO

nome predicativo
Gramática Palavra que qualifica ou determina o sujeito e que completa a significação do verbo.

nome próprio
Nome que designa um indivíduo ou uma entidade única e específica e que é geralmente escrito com inicial maiúscula, por oposição a nome comum.

Confrontar: nume.

Ver também dúvida linguística: pronúncia de nome.

Om

-

hebraico: fortaleza

(Heb.“força”). Filho de Pelete, da tribo de Rúben. Junto com Datã, Abirão e Coré, instigou a rebelião contra Moisés, ao liderar um grupo de 250 pessoas que desafiaram a autoridade do homem de Deus (Nm 16). Esse desafio a Moisés e Arão representou um insulto aos líderes escolhidos por Deus, portanto um desrespeito à própria santidade de Deus. Embora Om não esteja mencionado, supomos que também foi destruído pelo Senhor junto com Datã e Abirão, quando a terra se abriu e os “tragou... e todos os seus bens” (Nm 16:23-35). Posteriormente, esse julgamento de Deus serviu como memorial para os filhos de Israel de que deviam amar ao Senhor e guardar seus mandamentos (Dt 11:6; Sl 106:17).


Om [Sol] - Cidade egípcia, também chamada de Heliópolis (LXX, NTLH), onde era adorado o sol (Gn 41:45).

Sibma

hebraico: frescura, perfume

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
נְבוֹ בַּעַל מְעוֹן מוּסַבָּה שֵׁם שְׂבָם קָרָא שֵׁם שֵׁם עִיר בָּנָה
Números 32: 38 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

NeboH5015 נְבוֹH5015 e Baal-MeomH1186 בַּעַל מְעוֹןH1186, mudando-lhesH4142 מוּסַבָּהH4142 H8716 o nomeH8034 שֵׁםH8034, e SibmaH7643 שְׂבָםH7643; e deramH7121 קָרָאH7121 H8799 outros nomesH8034 שֵׁםH8034 H8034 שֵׁםH8034 às cidadesH5892 עִירH5892 que edificaramH1129 בָּנָהH1129 H8804.
Números 32: 38 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1407 a.C.
H1129
bânâh
בָּנָה
E feito
(and made)
Verbo
H1186
Baʻal Mᵉʻôwn
בַּעַל מְעֹון
uma cidade no teritório de Rúbem, mencionada em conexão com Nebo, e na época de
(Baal-meon)
Substantivo
H5015
Nᵉbôw
נְבֹו
uma divindade babilônica que presidia o saber e a literatura; corresponde ao deus grego
(and Nebo)
Substantivo
H5437
çâbab
סָבַב
virar, voltar, desviar, retornar, rodear, percorrer ou circundar, cercar, mudar de direção
(compasses)
Verbo
H5892
ʻîyr
עִיר
agitação, angústia
(a city)
Substantivo
H7121
qârâʼ
קָרָא
E liguei
(And called)
Verbo
H7643
Sᵉbâm
שְׂבָם
uma das cidades na região pastoril ao oriente do Jordão, em Moabe; designada às tribos
(and Shebam)
Substantivo
H8034
shêm
שֵׁם
O nome
(The name)
Substantivo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


בָּנָה


(H1129)
bânâh (baw-naw')

01129 בנה banah

uma raiz primitiva; DITAT - 255; v

  1. construir, reconstruir, estabelecer, fazer continuar
    1. (Qal)
      1. construir, reconstruir
      2. construir uma casa (i.e., estabelecer uma família)
    2. (Nifal)
      1. ser construído
      2. ser reconstruído
      3. estabelecido (referindo-se a exilados restaurados) (fig.)
      4. estabelecido (tornado permanente)
      5. ser constituído (de esposa sem filhos tornando-se a mãe de uma família através dos filhos de uma concubina)

בַּעַל מְעֹון


(H1186)
Baʻal Mᵉʻôwn (bah-al meh-one')

01186 בעל מעון Ba al M ̀ e ̂ owǹ

procedente de 1168 e 4583; n pr loc Baal-Meom = “senhor da habitação”

  1. uma cidade no teritório de Rúbem, mencionada em conexão com Nebo, e na época de Ezequiel, uma cidade moabita

נְבֹו


(H5015)
Nᵉbôw (neb-o')

05015 נבו N eboŵ

provavelmente de derivação estrangeira; DITAT - 1279,1280; Nebo = “profeta” n pr m

  1. uma divindade babilônica que presidia o saber e a literatura; corresponde ao deus grego Hermes, deus latino Mercúrio, e ao deus egípcio Tote n pr loc
  2. uma cidade em Moabe antigamente designada a Rúben; provavelmente localizada sobre ou próxima ao monte Nebo
  3. uma cidade em Judá (talvez Benjamim), terra natal das famílias de alguns exilados que retornaram da Babilônia com Zorobabel
  4. a montanha onde Moisés morreu; localizada a leste do Jordão em frente a Jericó; localização incerta

סָבַב


(H5437)
çâbab (saw-bab')

05437 סבב cabab

uma raiz primitiva; DITAT - 1456; v

  1. virar, voltar, desviar, retornar, rodear, percorrer ou circundar, cercar, mudar de direção
    1. (Qal)
      1. virar, rodear, circundar, mudar
      2. marchar ou andar ao redor, ir parcialmente ao redor, ir aos arredores, dar uma volta, fazer um circuito, percorrer, circundar, cercar
    2. (Nifal)
      1. voltar-se, cercar, dar a volta
      2. ser mudado de direção para
    3. (Piel) rodear, mudar, transformar
    4. (Poel)
      1. cercar, circundar
      2. aproximar-se, rodear
      3. marchar, vaguear
      4. fechar, envolver
    5. (Hifil)
      1. virar, fazer virar, voltar, reverter, dar volta, mudar para, retornar
      2. fazer voltar, circundar, cercar
    6. (Hofal)
      1. ser mudado
      2. ser cercado

עִיר


(H5892)
ʻîyr (eer)

05892 עיר ̀iyr

ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

  1. agitação, angústia
    1. referindo-se a terror
  2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
    1. cidade

קָרָא


(H7121)
qârâʼ (kaw-raw')

07121 קרא qara’

uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

  1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
    1. (Qal)
      1. chamar, gritar, emitir um som alto
      2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
      3. proclamar
      4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
      5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
      6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
    2. (Nifal)
      1. chamar-se
      2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
    3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido

שְׂבָם


(H7643)
Sᵉbâm (seb-awm')

07643 שבם S ebam̂ ou (fem.) שׁבמה Sibmah

provavelmente procedente de 1313; n. pr. l. Sebã ou Sibma = “fragrância”

  1. uma das cidades na região pastoril ao oriente do Jordão, em Moabe; designada às tribos de Rúben e Gade

שֵׁם


(H8034)
shêm (shame)

08034 שם shem

uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m

  1. nome
    1. nome
    2. reputação, fama, glória
    3. o Nome (como designação de Deus)
    4. memorial, monumento

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo