Enciclopédia de Números 7:4-4

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

nm 7: 4

Versão Versículo
ARA Disse o Senhor a Moisés:
ARC E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
TB Disse Jeová a Moisés:
HSB וַיֹּ֥אמֶר יְהוָ֖ה אֶל־ מֹשֶׁ֥ה לֵּאמֹֽר׃
BKJ E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
LTT E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
BJ2 Iahweh falou a Moisés e disse:
VULG Ait autem Dominus ad Moysen :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 7:4

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Números Capítulo 7 do versículo 1 até o 89
F. As OFERTAS DOS PRÍNCIPES, 7:1-89

  • O Equipamento para os Levitas (7:1-9)
  • A prontidão da Tenda do Encontro e a proteção dos materiais e provisões para a adoração eram parte vital da preparação para a viagem do Sinai. Moisés montou o Tabernáculo (a Tenda do Encontro), o ungiu, e o santificou, e todos os seus uten-sílios (1).20 Foi então que os príncipes das tribos levaram suas ofertas. As dádivas serviram de ato de adoração e supriram de equipamentos e materiais essenciais que os sacerdotes e levitas precisariam quando desempenhassem seus deveres no futuro. Como sempre devia ser, estas ofertas de adoração tiveram um valor prático na obra global de Deus.

    Os seis carros e doze bois foram entregues aos clãs de Gérson (7) e Merari (8), de forma que pudessem transportar os materiais pesados que compunham a Tenda do En-contro. Dois carros foram para os filhos de Gérson, que cuidavam dos "artigos leves" (4.25), e quatro carros foram para os filhos de Merari, que tinham de transportar arti-gos mais pesados, como as tábuas, os varais, as colunas e as bases (4.31,32). Os filhos de Coate (9) não necessitavam de carros, porque sua tarefa era levar aos ombros a arca e os utensílios de adoração sagrados.

  • As Ofertas das Tribos (7:10-88)
  • Logo em seguida às dádivas iniciais de carros, os príncipes, cada um em dia sucessivo, levaram ofertas para a consagração do altar (11). Cada um a apresen-tou segundo a ordem à qual foram designados no acampamento, começando com a tribo de Judá. A oferta de cada príncipe era idêntica. Levaram também recipientes que seriam usados na adoração, inclusive um prato de prata, uma bacia de prata (13) e uma taça de ouro (14; "vasilha de ouro", NVI). Cada príncipe também levou os ingredientes para compor uma oferta de manjares, um holocausto (15), uma ex-piação do pecado (16; "oferta pelo pecado", ARA) e um sacrifício pacífico (17; "oferta de paz", NTLH). Pelo que deduzimos, nem todas estas provisões foram imedi-atamente usadas. Parte delas foi estocada para sacrifícios que seriam oferecidos de-pois. Presumimos que estas ofertas eram limpas e estavam à altura de cada especificação da lei (Lv 2:1-3.1; 4.3).

    Com a oferta do último príncipe, da tribo de Naftali, a consagração do altar esta-va completa (84). Estas ofertas supriram a preparação espiritual para a viagem. Como sempre, oferta significativa custa algo às pessoas. Junto com Davi, em data muito poste-rior, poderiam dizer em essência: "Não oferecerei ao SENHOR, meu Deus, holocaustos que me não custem nada" (2 Sm 24.24).

  • A Resposta de Deus (7,89)
  • Este tipo de sacrifício agrada a Deus. Quando o último dos príncipes tinha levado suas dádivas, Moisés entrou na Tenda do Encontro para falar com Deus. Ali, ouviu a voz que lhe falava de cima do propiciatório (89). Deus o notificou que, deste tempo em diante, ali no lugar santo, Moisés receberia as mensagens de Deus.' Adoração e sacrifí-cio devem resultar em ouvir a mensagem de Deus (Is 6:1-8). Era um bom começo para a viagem à Terra Prometida.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Números Capítulo 7 do versículo 1 até o 89
    *

    7.1-88

    São mencionadas aqui as ofertas feitas por ocasião da dedicação do tabernáculo. Cada um dos chefes das doze tribos trouxe um certo número de presentes caros e ofertas específicas. Esses presentes e essas ofertas são mencionados em detalhes precisos em cada caso, embora a lista dos mesmos seja idêntica — um vívido lembrete de que Deus está interessado em cada parte do serviço espiritual prestado por seu povo.

    * 7.1-9

    Os carros e os bois foram apresentados. Os líderes das tribos uniram-se para trazer os carros, bem como os bois para os puxar, para uso de dois dos clãs levíticos, que transportariam as partes do tabernáculo que lhes tinham sido designadas (3.21-26,33-37; 4:21-33). Nenhum carro foi entregue aos coatitas; esses estavam encarregados de carregar sobre os ombros as coisas sagradas (v. 9).

    * 7:89

    propiciatório. Essa designação da tampa ornamentada da arca representa uma palavra hebraica (lit., "cobertura do propiciatório" ou "lugar da expiação"). O propiciatório é mencionado por 25 vezes no Pentateuco, mas somente uma vez em livros posteriores (13 28:11'>1Cr 28:11). Ver notas em Êx 25:17 e Lv 16:2.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Números Capítulo 7 do versículo 1 até o 89
    7.1ss depois de que se levantou, ungido e consagrado o tabernáculo, os líderes das doze tribos trouxeram obséquios e oferendas para seu uso e manutenção. Todo o povo participou: era o tabernáculo de todos.

    7:89 Imagine escutar a voz de Deus mesmo! Moisés deveu haver-se estremecido para ouvi-lo. Nós temos as palavras de Deus registradas para nós na Bíblia, e não devemos mostrar menos reverencia e respeito por elas. Antes que se escrevesse a Bíblia, em ocasiões Deus falou diretamente com seu povo para instrui-lo no estilo adequado de vida. A Bíblia registra estas conversações para nos dar pautas do caráter de Deus. Que trágico quando tomamos estas palavras em forma liviana. Ao igual a Moisés, temos o privilégio de falar diretamente com O, mas Deus nos responde de uma maneira diferente: por meio de sua Palavra escrita e através da guia de seu Santo Espírito. Para receber esta guia, precisamos querer conhecer deus como o fez Moisés.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Números Capítulo 7 do versículo 1 até o 89
    F. AS OFERTAS DOS CHEFES TRIBAIS (7: 1-89)

    1 E aconteceu que, no dia em que Moisés tinha feito um fim de estabelecer o tabernáculo, tendo-o ungido e santificado, e todos os seus móveis, e o altar e todos os seus utensílios, e os tinha ungido e santificado eles; 2 que os príncipes de Israel, os chefes das casas de seus pais, oferecida. Estes eram os príncipes das tribos, estes são os que estavam sobre os que foram contados: 3 e trouxeram a sua oferta perante o Senhor: seis carros cobertos, e doze bois; um vagão para cada dois príncipes, e para cada um, um boi; e os apresentaram diante do tabernáculo. 4 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo: 5 Recebe-os deles, para que possam ser usadas em fazer o serviço da tenda da congregação; e os darás aos levitas, a cada um segundo o seu serviço. 6 Assim Moisés recebeu os carros e os bois, e os deu aos levitas. 7 Dois carros e quatro bois deu aos filhos de Gérson, segundo o seu serviço: 8 e quatro carros e oito bois deu aos filhos de Merari, segundo o seu serviço, sob a direção de Itamar, filho de Arão, o sacerdote. 9 Mas aos filhos de Coate não deu nenhum, porque o serviço de o santuário pertencia-lhes; eles levavam aos ombros. 10 E os príncipes ofereceram para a dedicação do altar, no dia em que foi ungido, e os príncipes apresentaram as suas ofertas perante o altar.11 E disse o SENHOR a Moisés: Devem oferecer a sua oferta, cada príncipe no seu dia, para a dedicação do altar.

    12 E aquele que ofereceu a sua oferta no primeiro dia foi Naassom, filho de Aminadabe, da tribo de Judá, 13 e sua oferta foi um prato de prata, cujo peso era de cento e trinta siclos , uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário;ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais; 14 uma colher de ouro de dez siclos , cheia de incenso; 15 um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto; 16 um bode para oferta pelo pecado; 17 e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Naassom, filho de Aminadabe.

    18 No segundo dia, Netanel, filho de Zuar, príncipe de Issacar, fez oferta: 19 ele ofereceu por sua oferta um prato de prata, cujo peso era de cento e trinta siclos , uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais; 20 uma colher de ouro de dez siclos , cheia de incenso; 21 um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto; 22 um bode para oferta pelo pecado; 23 e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Naassom, filho de Zuar.

    24 No terceiro dia, Eliabe, filho de Helon, príncipe dos filhos de Zebulom: 25 A sua oferta foi um prato de prata, cujo peso era de cento e trinta siclos , uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais; 26 uma colher de ouro de dez siclos , cheia de incenso; 27 um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto; 28 de out-bode para oferta pelo pecado; 29 e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Eliabe, filho de Helon.

    30 No quarto dia, Elizur, filho de Sedeur, príncipe dos filhos de Rúben: 31 A sua oferta foi um prato de prata, cujo peso era de cento e trinta siclos , uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais; 32 uma colher de ouro de dez siclos , cheia de incenso; 33 um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto; 34 um bode para oferta pelo pecado; 35 e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Elizur, filho de Sedeur.

    36 No quinto dia, Selumiel, filho de Zurisadai, príncipe dos filhos de Simeão: 37 A sua oferta foi um prato de prata, cujo peso era de cento e trinta siclos , uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais; 38 uma colher de ouro de dez siclos , cheia de incenso; 39 um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto; 40 um bode para oferta pelo pecado; 41 e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Selumiel, filho de Zurishaddai.

    42 No sexto dia Eliasafe, filho de Deuel, príncipe dos filhos de Gade: 43 A sua oferta foi um prato de prata, cujo peso era de cento e trinta siclos , uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais; 44 uma colher de ouro de dez siclos , cheia de incenso; 45 um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto; 46 um bode para oferta pelo pecado; 47 e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Eliasafe, filho de Deuel.

    48 No sétimo dia, Elisama, filho de Amiúde, príncipe dos filhos de Efraim: 49 A sua oferta foi um prato de prata, cujo peso era de cento e trinta siclos , uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais; 50 uma colher de ouro de dez siclos , cheia de incenso; 51 um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto; 52 um bode para oferta pelo pecado; 53 e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Elisama, filho de Amiúde.

    54 No oitavo dia, Gamaliel, filho de Pedazur, príncipe dos filhos de Manassés: 55 A sua oferta foi um prato de prata, cujo peso era de cento e trinta siclos , uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais; 56 uma colher de ouro de dez siclos , cheia de incenso; 57 um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto; 58 um bode para oferta pelo pecado; 59 e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Gamaliel, filho de Fadassur.

    60 No nono dia Abidã, filho de Gideoni, príncipe dos filhos de Benjamim: 61 A sua oferta foi um prato de prata, cujo peso era de cento e trinta siclos , uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais; 62 uma colher de ouro de dez siclos , cheia de incenso; 63 um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto; 64 um bode para oferta pelo pecado; 65 e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Abidã, filho de Gideoni.

    66 No décimo dia Aizer, filho de Amisadai, príncipe dos filhos de Dan: 67 A sua oferta foi um prato de prata, cujo peso era de cento e trinta siclos , uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais; 68 uma colher de ouro de dez siclos , cheia de incenso; 69 um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto; 70 um bode para oferta pelo pecado; 71 e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Aiezer, filho de Amisadai.

    72 No décimo primeiro dia Pagiel, filho de Ocrã, príncipe dos filhos de Aser: 73 A sua oferta foi um prato de prata, cujo peso era de cento e trinta siclos , uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais; 74 uma colher de ouro de dez siclos , cheia de incenso; 75 um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto; 76 um bode para oferta pelo pecado; 77 e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Pagiel, filho de Ocrã.

    78 Por Airá, filho de Enã, príncipe dos filhos de Naftali, doze dias: 79 A sua oferta foi um prato de prata, cujo peso era de cento e trinta siclos , uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais; 80 uma colher de ouro de dez siclos , cheia de incenso; 81 um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto; 82 um bode para oferta pelo pecado; 83 e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Airá, filho de Enan.

    84 Esta foi a dedicação do altar, no dia em que foi ungido, feita pelos príncipes de Israel: doze salvas de prata, doze bacias de prata, doze colheres de ouro, 85 de cada bandeja de prata pesando cento e trinta siclos , e cada bacia setenta ; toda a prata dos vasos foi dois mil e quatrocentos siclos , segundo o siclo do santuário; 86 doze colheres de ouro cheias de incenso, pesando dez siclos cada, segundo o siclo do santuário; todo o ouro das colheres de cento e vinte siclos ; 87 todos os animais para holocausto foram doze novilhos, doze carneiros, o cordeiros de um ano de idade doze anos, e sua oferta de cereais; e os machos de bodes para doze oferta pelo pecado; 88 e todos os animais para o sacrifício de ofertas pacíficas vinte e quatro novilhos, sessenta carneiros, bodes sessenta, o cordeiros de um ano de idade de sessenta. Esta foi a dedicação do altar, depois que foi ungido.

    89 E, quando Moisés entrava na tenda da congregação para falar com ele, então ele ouviu a voz que lhe falava de cima do propiciatório, que estava sobre a arca do testemunho entre os dois querubins; e ele lhe falava.

    Parece que seis vagões cobertos ou "inclinado" puxada por dois bois cada, foram designados como os veículos em que as partes mais pesadas do tabernáculo e do seu equipamento estavam a ser transportado. Os filhos de Gérson foi dado apenas dois vagões porque levaram apenas as cortinas, revestimentos e cortinas (v. Nu 7:25 ). Vagões adicionais foram designados para os filhos de Merari, porque eles eram responsáveis ​​pelo transporte do Tabernáculo equipamento pesado-os, escudos e tomadas do tabernáculo (vv. Nu 7:31, Nu 7:32 ). Os filhos de Coate tiveram a responsabilidade de levar o mais sagrado equipamento tabernáculo arca, mesa, castiçal, altar, etc. Esses objetos eram para ser levadas sobre os ombros, e assim a receber a atenção pessoal mais cuidadoso. Todos possibilidade de profanação e / ou danos, tais como seriam suportadas pelos fugitivos animais de tração, deveria ser evitado. Cada cabeça tribal era fazer uma oferta especial em seu respectivo dia.

    Naasson ... de Judá foi o único a fazer as primeiras ofertas como enumerados nos versículos 13:17 . Os israelitas fizeram oferendas idênticas em espécie e quantidade na ordem de marcha (cap. Nu 2:1 ), como enumerados nos versículos 12 , 18 , 24 , 30 , 36 , 42 , 48, 54 , 60 , 66 , 72 e 78 . Deve-se salientar que cada tribo foi igualmente grato a Deus, e que cada um deu reconhecimento depoimento deste sentimento de obrigação.

    Os vasos de sacrifício e os animais sacrificados eram para ser limpo. Este é sugestivo da pureza santa que era esperado de quem oficiou perante o Senhor. Todo o ritual sacrificial foi projetado para expressar a fé e dedicação a Jeová Deus. As pessoas estavam sempre a dar o seu melhor para o Senhor.

    A importação simbólica era o Cordeiro que foi morto "desde a fundação do mundo" (Ap 13:8 ). Moisés viu nenhuma manifestação visível (teofania), mas a voz que ele ouviu foi a do Todo-Poderoso. Existem muitos casos, no entanto, quando alguma manifestação visível da divindade apareceu nos tempos do Antigo Testamento. Em numerosas ocasiões, o "anjo" de fazer sua aparição no Antigo Testamento era, na verdade, Cristo (Jeová). "O anjo do Senhor" veio em forma humana a Abraão, Hagar, e Lot, a Moisés e Josué, aos israelitas em Boquim, a Gideão e Manoá. Embora qualquer anjo enviado para executar os comandos de Deus pode ser chamado o anjo do Senhor (2Sm 24:16. ; 1Rs 19:5 ), ainda se fala de um anjo em circunstâncias que justificam um em pensar sempre do mesmo anjo, que se distingue de Jeová, e ainda identificado com Ele (Gn 16:10 , Gn 16:13 ; Gn 22:11 , Gn 22:12 , Gn 22:15 , Gn 22:16 ; Ex 3:2 ; . Js 5:13 ; Js 6:2. ), que revelou a face de Deus (Gn 32:30 ), no qual estava o nome de Jeová (. Ex 23:21 ), e cuja presença era equivalente a presença de Jeová (Ex 32:34.; Ex 33:14 ; Is 63:9. ). O anjo do Senhor aparece, assim, como uma manifestação do próprio Jeová, um com o Senhor e, no entanto diferente Dele.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Números Capítulo 7 do versículo 1 até o 89
    7.1- 89 As ofertas dos príncipes. Cada príncipe em Israel ofereceu ao Senhor a dádiva de cada um, que é relatada separadamente, numa demonstração de que cada um deve prestar culto individualmente, e não depender só de adoração coletiva de Deus. Observa-se também a ordem e o cuidado em cumprir os mandamentos do Senhor, neste capítulo dos mais longos da, Bíblia • N. Hom. O sétimo capítulo nos ensina:
    1) Deus ama a quem dá com alegria, 2Co 9:7; 2Co 2:0) Deus reconhece cada dádiva, mesmo que sejam idênticas. VejaMc 12:41-41. Os pormenores exatos nos ensinam que Deus não despreza sacrifício algum, se vem do coração, SI 51.17;
    3) Deus tem prazer em cada dádiva útil para o progresso da Sua Igreja; estas eram mormente para facilitar o transporte do Tabernáculo;
    4) Deus coroa nossa vida com a comunhão com a Sua própria pessoa, feita através da Sua revelação e da nossa oração, v. 89.

    7.5 Recebe-os dois deles. Moisés pensava que os levitas tinham que carregar a totalidade das partes do tabernáculo nas suas costas, assim como os coatitas tinham que fazer com o santuário, a parte sacrossanta do tabernáculo; por isso mesmo recebe instruções de Deus sobre o assunto (compare v. 9).

    7:5-6 Vê-se que as dádivas foram primeiro aceitas, é depois dadas. Da mesma maneira, a retidão de Cristo foi primeiro considerada aceitável ao Seu Pai, e depois dada aos pecadores, em resposta à fé. Esta retidão que reveste os salvos é necessária, sendo que cumpre em nós e para nós a lei de Deus. Assim como os carros foram distribuídos aos levitas, de acordo com as necessidades de seu serviço religioso, assim também a retidão de Cristo no s é imputada segundo nossas grandes necessidades, e serve como modelo de nossa vocação cristã, 1Pe 2:21.

    7.8 Segundo o seu serviço. Os meios de transporte dados aos filhos de Merari consistiam em duas vezes mais do que aqueles dados para os gersonitas, já que seu fardo, de tábuas, colunas e bases (4:31-32), era muito mais pesado.

    7.11 No seu dia. A ordem não era a de idade, de dignidade, ou de descendência dos filhos mais velhos de Israel, mas sim, a ardem da marcha estabelecida pelo próprio Deus, 2.1- 21.

    7.15 Cada um desses animais poderia representar uma parte da obra de Cristo ao Se oferecer como um sacrifício integral para cumprir a vontade do Seu Pai. O novilho representa Cristo como Obreiro paciente, o Servo do Senhor, o carneiro. O representa como Vencedor poderoso das forças de Satanás e das suas hostes; o cordeiro revela o amor, a ternura, a paciência e a humildade de Cristo; desta maneira Ele foi o Amado do Seu Pai, cumprindo Sua Vontade.

    7.16 Um bode para oferta. Este é o supremo exemplo da simbolização do sacrifício de Cristo, a oferta pelo pecado que carrega os pecados de todos os que nele crêem, Is 53:6; Lv. 16:20-22.

    7.17 Sacrifício pacífico. O grande número de animais sacrificados enfatiza o fato de que, sem derramamento de sangue, não há remissão dos pecados, He 9:22. Tudo aponta para Cristo que, pela Sua obra, se tornou nossa Paz fazendo paz entre nós e Deus, paz entre nós e nosso vizinho, paz entre nós e a nossa consciência íntima, a restauração total do nosso ser, Ef 2:14. Nota geral: Eis o significado dos nomes citados neste capítulo:
    1) No v. 12, Naasom quer dizer "Encantador" e seu pai Aminadabe tem um nome que significa "Meu povo é nobre"; a tribo que representa "Judá" tem o nome de "Louvai ao Senhor";
    2) No v. 18, Natanael quer dizer "Deus deu", e Zuar significa "Pequenez". A tribo de Issacar tem o nome de "Aluguel" ou "Salário";
    3) No v. 24, Eliabe quer dizer "Deus é Pai", e Helom significa "Forte". A tribo de Zebulom tem o nome "Moradia" ou "Permanência";
    4) No v. 30, Elizur quer dizer "Deus é uma Rocha" e Sedeur significa "Raiar de Luz". A tribo de Rúben tem o nome de "Veja o Filho";
    5) No v. 36, Selumiel quer dizer "Amigo de Deus", e Zurisadai quer dizer "O Todo-Poderoso é minha Rocha". A tribo de Simeão tem o nome de "Escutar";
    6) No v. 42, Eliasafe quer dizer "Deus acrescentou" e Reuel significa "Amigo de Deus". A tribo de Gade tem o nome "Tropa" ou "Ditoso";
    7) No v. 48, Elisama quer dizer "Deus escutou", e Amiúde significa "Meu Povo é Majestade". A tribo de Efraim tem o nome de "Frutífero";
    8) No v. 54, Gamaliel quer dizer "Galardão de Deus", e Pedazur significa "Rocha Redimida". A tribo de Manassés tem o nome de "Esquecimento";
    9) No v. 60, Abidã quer dizer "Meu Pai é Juiz", e Gideoni significa "Derrubada". A tribo de Benjamim tem o nome de "Filho da Mão Direita";
    10) No v. 66, Aieser quer dizer "Meu Irmão é Socorro", e Amisadai significa "Povo do Todo-Poderoso. A tribo de Dã tem o nome "Juiz".
    11) No v. 72, Pagiel quer dizer "Intervenção de Deus", e Ocrã significa "Importuno". A tribo de Aser tem o nome de "Bem-aventurado";
    12) No v. 78, Aira quer dizer "Meu Irmão é mau", e Enã significa "Olhos delas". A tribo Naftali tem o nome "Competição". Todos estes nomes têm sentido religioso que pode ser relacionado com Cristo. Isto se vê até nos nomes mais obscuros como: "Meu Irmão é mau", o que mostra o amor de Cristo em se tornar irmão dos pecadores (He 2:11,He 2:12), e "Importuno", que mostra a perseverança na oração que Cristo ensinou pela parábola do amigo importuno, Lc 11:58. • N. Hom. Alguns dos aspectos da natureza de Deus que se enfatizam no Livro de Números:
    1) A Fidelidade imutável de Deus, 23.19;
    2) A Santidade de Deus, 20.12, e as prescrições que conservam a santidade do tabernáculo;
    3) A Soberania de Deus, exercida sobre cada aspecto da vida e observada nas inúmeras prescrições exatas em muitos assuntos;
    4) O Poder de Deus exercido sobre o paganismo e a superstição, observados na história de Balaão, caps. 22-24.

    7.89 Moisés fala ao Senhor, e Deus ouve e atende a voz do Seu servo. • N. Hom. A grandiosidade do Ministério se vê no v. 89;
    1) Está no Ministério da Intercessão - o Ministro leva as necessidades do seu rebanho diante de Deus;
    2) Está no Ministério da Pregação - o Ministro traz para o seu rebanho a Palavra de Deus;
    3) Está no Ministério da Fidelidade - o Ministro e o rebanho devem estar reunidos para a realização dos Santos propósitos de Deus.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Números Capítulo 7 do versículo 1 até o 89
    III. OS ÚLTIMOS EVENTOS NO SINAI E A LEGISLAÇÃO SACERDOTAL (B) (7.110.10)


    1) As ofertas dos líderes (7:1-88)
    a) Carroças e bois (7:1-11)
    v. 1. Quando: no heb.: “no dia em que” (conforme RSV); se entendermos isso de forma literal, essas ofertas foram apresentadas antes do recenseamento Dt 1:1 (conforme 1.1 e Ex 40:17). No entanto, uma vez que não foram apresentadas naquele único dia (conforme v. llss), e visto que os doze líderes foram apontados no cap.

    1    e o v. 2 se refere ao cap. 1, parece que “dia” precisa ser entendido aqui de forma geral,

    i.e., “no tempo em que” (conforme Gn 2:4). Acerca da unção e consagração do tabernáculo, cf. Êx 29:36,37; 30:26-29; Lv 8:10,11,33-35.

    Êxodo menciona a santificação e unção de sete dias do altar, mas Levítico só menciona uma unção do tabernáculo e do altar, referindo-se evidentemente ao primeiro dia. Os líderes levam seis carroças cobertas e doze bois (v. 3). v. 7. duas carroças e quatro bois foram dados aos gersonitas (que carregavam as cortinas e coberturas; conforme 4.25,26), quatro carroças e oito bois foram dados aos meraritas (que carregavam as pesadas armações; conforme 4.31,32) (v. 8), mas os coatitas não receberam carroças nem bois, pois eram responsáveis pelos utensílios preciosos (conforme 4:5-15), que deveriam ser carregados nos ombros com a devida reverência (v. 9). Davi pecou ao permitir que a arca fosse carregada sobre uma carroça nova (conforme 2Sm 6:3-10; lCr 15:12-15). As carroças não são mencionadas no cap. 4, em que a palavra “carregar” é usada referindo-se às três famílias (v. 15,25,31). As carroças provavelmente não eram suficientes para transportar tudo que tinha de ser levado, especialmente em condições de deserto. O tipo exato de carroças não fica claro. “Carroções cobertos” tem boa fundamentação. R. K. Harrison comenta que carroções puxados por bois eram usados regularmente na Síria pelos faraós a partir da época de Tutmés III (c. 1470 a.C.) ao longo de alguns séculos {Introduction to the OT, p. 623). Keil pensa que as ofertas dos v. 1218 foram apresentadas em 12 dias consecutivos em virtude do espaço limitado sobre o altar.

    b) Outras ofertas (7:12-83)

    Do v. 12 ao v. 83, há um registro em linguagem semelhante das ofertas idênticas dos 12 líderes, fazendo desse o capítulo mais longo da Bíblia, depois do Sl 119:0. O registro talvez nos pareça repetitivo demais, mas o propósito pode ter sido mostrar que cada tribo tinha direito igual para vir ao altar e que “o homem pode até ter uma atitude apressada e descuidada em relação às ofertas e presentes, mas Deus não pode ter essa atitude, não a tem e nunca a terá” (G. H. Mackintosh). Os líderes são os mesmos do cap. 1, mas a ordem é a do cap. 2.

    As ofertas idênticas consistiam em (1) um prato de prata (conforme Êx 25:29); (2) uma bacia de prata para as aspersões (conforme Êx 27:3), cada um cheio da melhorfarinha amassada com óleo, como oferta de cereal (conforme Lv 2:4); (3) uma vasilha de ouro (conforme Êx 25:29) cheia de incenso (essa era uma vasilha pequena e côncava; RV: “colher”); (4) um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano como holocausto (conforme Lv 1:2); (5) um bode como oferta pelo pecado (conforme Lv 4:23); (6) dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem oferecidos como sacrifício de comunhão (conforme Lv 3:1,6,12; 7:11ss; 9.4). Essa (v. 16) é a primeira ocasião de muitas em que um bode é apresentado como oferta pelo pecado; conforme Lv 16:5; no deserto, era mais fácil encontrar um bode, mas “talvez a escolha desse animal fosse apropriada de certa forma por representar a transgressão, a obstinação e a rebeldia. O bode, mais selvagem e bravio do que outro animal qualquer do rebanho, parecia pertencer ao deserto e ao espírito do mal” (R. A. Watson, Numbers, p. 355). v. 17. sacrifícios de comunhão (ou de paz): M. Poole pensa que esses sacrifícios eram bastante numerosos, visto que príncipes e sacerdotes e algumas outras pessoas faziam deles uma festa diante do Senhor e celebravam com grande alegria e júbilo (cf. Dt 12:7). Acerca de Deuel (v. 42,47), conforme o comentário em 2.14. Os v. 84-88 contêm um resumo das ofertas.


    2)    A voz que falava a Moisés (7.89)

    Moisés tinha autoridade para entrar no Lugar Santíssimo (conforme Êx 25:22); v.comentário Dt 3:1-5. Não nos é dito o que Moisés disse, mas ficamos sabendo o que ele ouvia. Cf. Ap 1:12; Ap 6:6.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Números Capítulo 5 do versículo 1 até o 10

    II. Primeira Lista Sacerdotal. 5:1 - 10:10.

    Leis sobre a guarda da Páscoa foram datadas de um mês antes de Nu 1:1). Isto se entende quando percebemos que embora fosse observada uma ordem cronológica global, o material foi arrumado e reunido por todos. Racionalmente podemos supor que a obra original estava contida em rolos de pergaminho ou papiro. Tivemos um rolo com o recenseamento e agora nos voltamos para um rolo no qual estão reunidos detalhes cerimoniais adicionais e outros detalhes hieráticos.


    Moody - Comentários de Números Capítulo 7 do versículo 1 até o 89

    Nu 7:1, Nu 4:32). (Uma vez que os filhos de Coate estavam proibidos de carregar as coisas santíssimas em carros, eles as levavam por meio de varais sobre os seus ombros.) Além disso, em doze dias diferentes, os príncipes traziam, cada um no seu dia, provisões de ofertas idênticas para a dedicação do altar (vs. Nu 7:11, Nu 7:88). O último versículo deste capítulo revela que Deus comunicou-se com Moisés por meio de uma voz que saía do propiciatório, entre os querubins (cons. Ex 25:22).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Números Capítulo 7 do versículo 1 até o 89
    b) As ofertas dos príncipes de Israel (Nu 7:1-4). Os doze chefes das tribos ofereceram seis carros cobertos e doze bois para o transporte do Tabernáculo. O custo foi dividido igualmente por todos (3). Os vers. 4-9 dizem-nos como os carros foram distribuídos pelos Levitas, não proporcionalmente, mas de acordo com a missão de cada um. Os filhos de Gérson, a cujo cargo alude Nu 4:25-4, receberam um terço dos carros e dos bois (7). Os filhos de Merari, tendo à sua conta materiais mais pesados (cfr. Nu 4:31-4), ficaram com o dobro (8). Quanto aos filhos de Coate, nada lhes foi atribuído (9), por terem de transportar aos ombros os vasos sagrados do interior do Tabernáculo (Nu 4:1-4). A este propósito é de aconselhar a leitura de 2Sm 6:3-10 sobre a morte de Uzá, como conseqüência de ter desobedecido a este preceito, fazendo transportar a Arca sobre um carro. É que o Senhor deseja que tudo se realize em conformidade com os Seus mandamentos.

    >Nm 7:18

    2. PRESENTES PARA CONSAGRAÇÃO DO ALTAR (Nu 7:10-4). Parece que o altar era ungido no primeiro dia do mês (10; cfr. Êx 40:2, 10, 17), mas a consagração prolongava-se por doze dias, em cada um dos quais os príncipes ofereciam os seus presentes (11). Estes eram idênticos em cada dia, e vêm descritos no texto sagrado com a maior das minúcias. Assim na vida cristã há uma grande similaridade no que Deus exige de nós, mas mesmo assim temos todos muito valor aos Seus olhos e está interessado no mais pequeno pormenor da nossa vida e serviço. É interessante observar que a ordem das tribos aqui mencionadas não é a do recenseamento de Nu 1:0.

    Os vers. 84-89 resumem as ofertas apresentadas nos doze dias que vêm a ser precisamente doze vezes aquilo que foi dado por cada príncipe. Todos os pormenores são apresentados como que a dizer-nos que Deus assinala cada um dos nossos atos com a maior precisão, e que por outro lado não se coadunam com o Culto do Senhor a desordem e a confusão, ou trabalho mal feito.

    A relação das ofertas termina com o vers. 88, contando-nos o 89 como Moisés ouviu no Santo dos Santos a voz do Senhor. Pode ser que o assunto dessas conversas esteja expresso no capítulo seguinte, mas não sabemos exatamente se este versículo é uma introdução a Nu 8:1 ou uma conclusão à narrativa da consagração do altar.


    Dicionário

    Moisés

    substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
    Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
    Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.

    Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)

    Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

    Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

    O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

    Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

    O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

    A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

    A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

    Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

    Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

    A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

    Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

    O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

    Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.


    Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
    36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
    3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob

    Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

    A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

    O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

    J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...


    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    אָמַר יְהוָה מֹשֶׁה אָמַר
    Números 7: 4 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    DisseH559 אָמַרH559 H8799 o SENHORH3068 יְהוָהH3068 a MoisésH4872 מֹשֶׁהH4872 H559 אָמַרH559 H8800:
    Números 7: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1445 a.C.
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4872
    Môsheh
    מֹשֶׁה
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo


    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מֹשֶׁה


    (H4872)
    Môsheh (mo-sheh')

    04872 משה Mosheh

    procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

    1. o profeta e legislador, líder do êxodo

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar