Enciclopédia de Romanos 5:18-18
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
rm 5: 18
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida. |
ARC | Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida. |
TB | Assim, pois, como por uma só ofensa veio o julgamento sobre todos os homens, para a condenação, assim também por um só ato de justiça veio o julgamento sobre todos os homens para a justificação da vida. |
BGB | Ἄρα οὖν ὡς δι’ ἑνὸς παραπτώματος εἰς πάντας ἀνθρώπους εἰς κατάκριμα, οὕτως καὶ δι’ ἑνὸς δικαιώματος εἰς πάντας ἀνθρώπους εἰς δικαίωσιν ζωῆς· |
BKJ | Portanto, assim como pela transgressão de um veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também pela justiça de um veio o dom gratuito sobre todos os homens para justificação de vida. |
LTT | |
BJ2 | Por conseguinte, assim como pela falta de um só resultou a condenação de todos os homens, do mesmo modo, da obra de justiça de um só, resultou para todos os homens justificação que traz a vida. |
VULG | Igitur sicut per unius delictum in omnes homines in condemnationem : sic et per unius justitiam in omnes homines in justificationem vitæ. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 5:18
Referências Cruzadas
João 1:7 | Este veio para testemunho para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele. |
João 3:26 | E foram ter com João e disseram-lhe: Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tu deste testemunho, ei-lo batizando, e todos vão ter com ele. |
João 12:32 | |
Atos 13:39 | E de tudo o que, pela lei de Moisés, não pudestes ser justificados, por ele é justificado todo aquele que crê. |
Romanos 3:19 | Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus. |
Romanos 4:25 | o qual por nossos pecados foi entregue e ressuscitou para nossa justificação. |
Romanos 5:12 | Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram. |
Romanos 5:15 | Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos. |
Romanos 5:19 | Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim, pela obediência de um, muitos serão feitos justos. |
I Coríntios 15:22 | Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. |
I Timóteo 2:4 | que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade. |
Hebreus 2:9 | vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos. |
II Pedro 1:1 | Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo: |
I João 2:20 | E vós tendes a unção do Santo e sabeis tudo. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
Rm
"de vida" implica "que trás vida".
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A partir deste ponto, ele volta a sua atenção para o futuro que se abre para a
alma justificada. O seu objetivo não está em uma posição final: há uma sucessão de tentações e lutas à sua espera. Este estado de justificação será suficiente para mantê la, até que ela possa chegar à salvação final? A apreensão da ira divina existe nas profundezas do coração humano. Uma transgressão é o bastante para reavivá-la. Qual justificado não fará, de vez em quando, a ansiosa pergunta: Será que a senten-ça pela qual a minha fé me foi imputada para justiça ainda será válida no julga-mento? E no dia da ira (v. 9), será que esta salvação pela graça, na qual eu me alegro agora, ainda existirá? É a resposta para este medo, sempre presente, que a parte seguinte pretende dar.
Brunner intitula esta seção como "A Nova Perspectiva".' Beet dá o tema "Agora Temos Uma Esperança Bem Fundamentada".224
Harold J. Ockenga encontra nestes versículos (1-11) "Os Gloriosos Benefícios de Estar Bem Com Deus".
1) Temos paz com Deus, 1;
2) Temos acesso à graça, 2;
3) Temos alegria na esperança da glória, 2;
4) Seremos salvos por meio da sua vida, 9-11.
Paulo começa o capítulo 5 dizendo: Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo (1). Imediatamente encontramos um pro-blema textual que confundiu os intérpretes. Os melhores manuscritos apresentam echomen (subjuntivo, "tenhamos") em lugar de echomen (indicativo, temos) 225. Uma maneira de sair deste problema é supor que Tércio, que escreveu a carta ditada por Paulo226, não entendeu corretamente o apóstolo. Como o acento está na primeira sílaba do verbo, a diferença entre a vogal longa e a curta tende a desaparecer, de modo que as duas formas têm praticamente o mesmo som. Portanto, durante o ditado, Paulo poderia ter tido a intenção de usar uma forma do verbo, e o escriba teria anotado a outra'. Para muitos intérpretes, esta reconstrução parece ser necessária, em vista do fato de que o contexto não é encorajador (subjuntivo), mas indicativo. Leitzmann concorda com a opi-nião que a maioria dos estudiosos do Novo Testamento parece obrigada a adotar: "O significado aqui deve transmitir mais peso do que a carta. Somente echomen transmite o verdadeiro significado pretendido por Paulo' 228
Deve-se observar, entretanto, que todos os verbos na série podem ser entendidos como subjuntivos.229 Calvino assim entende a passagem, e traduz cada um como encorajador.' As versões ERV e NEB traduzem: "Tendo sido, pois, justificados pela fé, continuemos em paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por cujo intermédio rece-bemos a permissão de entrar na esfera da graça de Deus, onde estamos agora. Exultemos na esperança do esplendor divino que será nosso. Além disso, exultemos nos nossos sofri-mentos atuais". Se o objetivo de Paulo é encorajar os romanos a continuarem na paz de Deus, sem temor, o subjuntivo seria o modo adequado. Contudo, não devemos interpre-tar que o apóstolo esteja dizendo: "Vamos fazer a paz com Deus", mas sim "Vamos conser-var ou aproveitar a paz com Deus que obtivemos por meio de nosso Senhor Jesus Cristo". J. B. Phillips nos deu uma tradução que preserva as duas idéias: "Vamos abraçar o fato de que temos paz com Deus".23' Se adotarmos esta interpretação, o sentido é: Como fomos justificados, temos paz; portanto, vamos desfrutar dela. Nunca devemos perder de vista o fato de que, por meio do sacrifício propiciatório de Jesus Cristo, temos um alicerce seguro para a nossa esperança futura. Porque "Agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (8.1).
Por nosso Senhor Jesus Cristo, portanto, temos paz com Deus. Por ele também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes (2). Pela fé (te pistei) não consta nos melhores manuscritos e é omitido nas versões RSV e NEB. Temos (eschekamen) significa literalmente "obtivemos". Entrada (ten prosagogen) significa "nossa entrada". A idéia é a entrada na câmera de audiências de um monarca. "A tradução 'acesso' ou 'entra-da' é inadequada, porque deixa fora de vista o fato de que não vamos até ali por nossos próprios esforços, mas precisamos de um 'introdutor' — que é Cristo".' O idioma francês tem uma palavra que transmite esta idéia: entree. Cristo traz o crente justificado à graça (charis), ao favor completo, de Deus Pai. Esta graça significa "este estado de graça" da-queles que estão na graça divina. Estamos é a tradução de estekamen e significa literal-mente "temos firmeza". Assim podemos parafrasear Paulo: "Adicionalmente, é por meio dele também que nós obtivemos a nossa entree a esta condição de graça divina em que permanecemos firmes". Este pensamento é expandido com muita eloqüência em Rm
Tendo em vista esta firme confiança, o apóstolo continua: Vamos "nos alegrar em nossa esperança de participar da glória de Deus" (RSV). Calvino comenta: "A razão, não apenas para o surgimento da esperança da vida que há de vir, mas também para a nossa ousadia em participar dela, é a que temos no alicerce seguro da graça de Deus. Embora os crentes sejam agora peregrinos na terra, apesar disso, pela sua confiança eles se ele-vam aos céus, para que possam contemplar a sua herança futura com tranqüilidade".'
"E não somente isto", prossegue Paulo, "vamos nos alegrar com os nossos sofrimen-tos, pois sabemos que os sofrimentos produzem a paciência, a paciência traz a aprovação de Deus, e essa aprovação cria a esperança. Essa esperança não nos deixa decepciona-dos, pois Deus derramou o seu amor no nosso coração, por meio do Espírito Santo, que ele nos deu" (3-5, RSV). Como temos a esperança de sentir a glória de Deus, vamos também nos gloriar nas tribulações. Longe de sermos destruídos por estas experiên-cias, elas deveriam fortalecer a nossa esperança. Quando aceitamos estas tribulações como vindas com "todas as coisas" de Rm
Retornando ao tema principal, Paulo declara que a esperança não traz confusão (ou kataischynei), "não engana", "não é ilusória". Esta é uma citação de Isaías
É interessante observar que aqui temos um tipo de hierarquia de palavras. A primeira e mais importante é "amor de Deus" — também chamada "esta graça" e... todas identificadas com o Espírito Santo. Este amor se manifesta no ato de Deus de nos justificar e também se oferece a nós como o Espírito — o sopro de uma nova vida, a própria vida de Deus que nos é dada. A "fé" é a nossa resposta a este amor, a nossa aceitação em humildade e confiança daquilo que Deus nos oferece. A "paz" é a con-seqüência da resposta de fé ao ato de Deus de nos justificar, e a "esperança" é a nossa expectativa confiante de que Deus, que começou a sua boa obra em nós, irá concluí-la. Cada uma dessas palavras irá voltar a aparecer no decorrer desta parte da discussão de Paulo.'
O versículo 5 mostra "o amor de Deus em nossos corações".
1) O dom distribuído — o amor de Deus;
2) o destinatário — "derramado no nosso coração" (o nosso verdadeiro ser) ;
3) o agente — o Espírito Santo que ele nos deu (cf. Lc
Os três versículos seguintes retornam ao significado objetivo do amor de Deus. Eles nos dão a prova mais clara possível de que Deus ama os homens, por mais pecadores que eles sejam. "Pois o amor de Deus por nós é provado nisto (v. 8), porque Cristo morreu por nós quando ainda éramos fracos (v. 6), pecadores (v. 8), ímpios (v. '6), inimigos (v. 10). Ele não esperou por nós, mas veio para nos encontrar e ir diante de nós".' Porque Cristo, estando nós ainda fracos — sem forças para nos salvarmos — morreu por nós (6). A nossa condição natural é a da incapacidade moral. Nós não temos força em nós mesmos para sermos justificados. Mas por meio da Cruz de Cristo recebemos a capacitação sobre-natural para sermos convertidos. Os teólogos chamam isto de graça prévia, isto é, a graça que vem antes da justificação. O pecador incapacitado também é descrito como ímpio (cf. Ef
Paulo contrasta o amor divino com o amor humano. O amor humano é motivado pela natureza do seu objeto — sob certas condições pode levar-nos a morrer por um justo. O amor divino não é motivado pela justiça do seu objeto, mas se dá para os pecadores, até mesmo para os seus inimigos. O amor divino jorra do próprio ser de Deus, como um poço artesiano. A sua única explicação é que "Deus é amor". É a natu-reza do amor agape que se derrama "sobre maus e bons" (veja Mt
Tendo estabelecido o fato do amor de Deus, Paulo retorna ao tema principal do parágrafo. Como Deus já fez tanto por nós, temos a expectativa da salvação final. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira (9). Chegamos ao clímax da seção. Justificados recorda o versículo 1, desfru-tando no presente a alegria da paz com Deus. Pelo seu sangue deve ser interpretado como "por meio do seu sangue". Sobre esse pensamento, veja os comentários sobre 3.25. Seremos salvos aponta para o futuro. Sobre os ensinos de Paulo sobre a salva-ção, veja os comentários sobre Rm
A mesma verdade é expressa de modo diferente em um paralelo descritivo. Porque, se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida (10). "Aqui fica explicitamente claro que este argumento da reconciliação à salvação se baseia logicamente no fato de que Cristo não somente morreu, mas também ressuscitou. À nossa frente está a salvação e – como compartilhamos a sua morte, também devemos agora compartilhar a sua vida, com Ele – não podemos fazer nada, exceto nos alegrar-mos muito nesta preciosa salvação".' Salvos pela sua vida indica a salvação no senti-do completo e final – o sentido final que, com a justificação, assume a restauração da santidade. A mediação pela sua vida completa o que se iniciou pelo seu sangue e nos assegura a santificação, "sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hb
Paulo conclui E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus (Wesley: Ou "nos alegramos em Deus") ... pelo qual agora alcançamos a reconciliação (katallagen, "reconciliação"; 11).' A vida ressuscitada de Cristo sela a nossa justificação que foi efetivada pela sua morte. "E porque Ele vive, esta paz, a nossa reconciliação, e o derramamento do amor de Deus nos nossos corações, marcam um ponto em nossa jorna-da além do qual não existe retorno, e a partir do qual só existe um futuro para nós, e no qual nós só podemos nos
gloriar"' qual
desde que permaneçamos em Cristo (cf. Rm
Depois de estabelecer a ira de Deus na primeira seção da Epístola (Rm
20) e a justiça de Deus na segunda (Rm
Nos versículos
1) Para superar a nossa incapacidade natural – estando nós ainda fracos, 6;
2) Para expiar a nossa culpa — sendo nós ainda pecadores, 8;
3) Para subjugar a nossa hostilidade com relação a Deus — sendo ainda inimigos, 10.
e) As duas eras: Adão e Cristo (Rm
Um segundo Adão vem à luta, E ao resgate.
Esta, para Paulo, é a mais profunda certeza da vida. "A antiga ordem se foi, e uma nova ordem já começou" (NEB). A nova era chegou até nós, e todos os que estão em Cristo foram retirados do domínio da morte que regula a raça de Adão. "Ele [o Pai] nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor" (Cl
Entretanto, ao falar das duas eras, é necessário que evitemos pensar simplesmente em termos de eventos com datas fixas na história. De certa maneira, pode-se dizer que a nova era começou com a morte e ressurreição de Jesus (em cerca de 30 d.C.). Mas, por outro lado, estamos fixando duas ordens de existência que se sobrepõem. Todas as pesso-as estão em Adão (por nascimento) ou em Cristo (pela fé). O ato justificador de Deus nos remove da antiga ordem de Adão e nos coloca na "nova criação" (a nova raça) da qual Cristo é o Cabeça. Ao escrever assim sobre Adão e Cristo, Paulo não pensa na humanida-de como uma reunião de indivíduos ao acaso, mas sim como uma unidade orgânica, um único corpo sob uma única cabeça. Esta cabeça será Cristo ou Adão.
Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram... Assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida (12, 18b). Um longo parênteses interrompe estas duas frases. Nele, vários pensamentos em seqüência perturbam a mente de Paulo. É difícil estabelecer um esquema gramatical para os versículos
Pelo que (dia touto) refere-se, pelo menos, a Rm
E a morte do homem veio por causa do pecado. Paulo prossegue: assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram. (hemarton, "todos pecaram" — Wesley, RSV, NASB). Devido à desobediência de Adão, "a herança do pecado e da morte passou a toda a raça humana, e ninguém foi capaz de interromper essa he-rança porque ninguém estava livre do pecado" (Phillips). Qual é a morte (ho thanatos) que "se espalhou por todos os homens" (NASB) ? Barth a define como sendo "o outro lado do pecado". Ele explica, acrescentando: "Onde vive o pecado, a morte vive no pecado — e nós não estamos vivos (7.10). Onde o pecado reina, ele reina na morte (v. 21) — e nós estamos mortos. Quando o pecado ordena, a sua moeda corrente de pagamento é a morte (Rm
Na mesma corrente, Brunner declara: "Ao falar da morte, Paulo não pensa no ato físico da morte como um mero evento natural, mas na degradação como um poder ao qual a vida humana foi entregue, e em conexão com a ira de Deus e o seu terrível julgamento"."' A morte que segue o pecado, portanto, é
a) uma morte física, a separa-ção entre a alma e o corpo (2 Co 5,8) ; b) uma morte espiritual, a separação entre o ser e Deus, devido a um ato de desobediência (7,9) ; e, como um resultado final, c) a morte eterna, ou "a segunda morte" (Ap
Para recapitular, Paulo vê três coisas no versículo 12:
1) por meio da desobediência de Adão, o pecado entrou no mundo;
2) como conseqüência, a morte passou a todos os homens;
3) isto porque todos os homens pecaram. Estas três idéias devem ser mantidas em mente para compreender a idéia do apóstolo sobre o pecado e a morte. O ponto crucial do assunto está na pergunta: De que maneira todos pecaram?
a) Paulo quer dizer que "todos pecaram implicitamente no pecado de Adão"? Como Agostinho, muitos podem ter interpretado Paulo desta maneira. Como Levi pagava o dízimo nos "lombos de seu pai [Abraão]" (Hb
Na realidade, a primeira e a última interpretação transmitem basicamente a mes-ma idéia, se formos cuidadosos para não admitir a noção agostiniana de culpa imputada, que o versículo 13 nega. Depois de Adão, os homens pecaram, mas sob tais condições o seu pecado não foi imputado. Assim a morte, mas não a culpa, atinge todos os homens.
O pensamento de Paulo passa agora ao conceito de solidariedade do Antigo Testa-mento. Adão foi mais do que um indivíduo, o primeiro homem; ele foi o que o seu nome quer dizer em hebraico — "humanidade" (Gn
Como resultado desta queda da graça divina, o homem está condenado a um desejo infinito. Ele é depravado porque foi privado do controle santificador do Espírito Santo.' Embora a vida do homem tenha estado originalmente centrada em Deus, e portanto ordenada e satisfeita, agora está centrada em si mesmo, e portanto desordenada e frus-trada. Ele herda uma situação de morte — a falência moral, a fraqueza e a corrupção (cf. versículo 6). Desta maneira, o pecado espreita em cada ser humano. O homem nasce livre; o pecado não é uma necessidade hipotética. Contudo, praticamente, como o homem é uma criatura de "carne", ele é "fraco" diante da tentação (Rm
Uma doutrina bíblica do pecado deve reconhecer tanto o aspecto racial quanto o aspecto individual do pecado. Os hebreus tinham um provérbio que dizia: "Os pais come-ram uvas verdes, mas foram os dentes dos filhos que se embotaram". Ao repudiar este provérbio antigo, tanto Jeremias
Agora chegamos ao parênteses ampliado de Paulo (versículos
NEB; 15-18) e da sua desobediência (parakoe, 19). A versão NEB parafraseia o uso de Paulo de parabasis ao interpretar assim as suas palavras: "Mas, desde o tempo de Adão até Moisés, a morte dominou todos os seres humanos, mesmo os que não pecaram como Adão, quando ele desobedeceu à ordem direta de Deus" (14). Embora os descendentes de Adão não estivessem na mesma situação de Adão (que pecou desobedecendo a uma or-dem direta de Deus), eles ainda estavam sujeitos à morte. A morte reinou como um tirano cruel, porque os homens pecaram contra a luz da criação (Rm
Até este ponto, Paulo mostrou a concordância entre Adão e Cristo; começando no versículo 15, ele mostrará as diferenças entre eles. Wesley resume bem a concordância:
Da mesma maneira como, por meio de um homem, o pecado entrou no mundo, e pelo pecado a morte, também por meio de um homem a justiça entrou no mundo, e pela justiça a vida. Assim como a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram, também a vida passou a todos os homens, porque todos são justificados. E como a morte, pelo pecado do primeiro Adão "reinou até sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão", também pela justiça de Cristo até mesmo aqueles que não obedeceram, à semelhança da Sua obediência, reinarão em vida. Podemos acrescentar: assim como o pecado de Adão, sem os pecados que nós cometemos posteriormente, nos trouxe a morte, também a justiça de Cristo, sem as boas obras que nós realizamos posteriormente, nos trouxe a vida.'
Agora chegamos ao contraste entre Adão e Cristo. Assim a versão TEV dá o signifi-cado: "Mas as duas coisas não são iguais, porque a dádiva gratuita de Deus não é como o pecado de Adão". Paulo contrasta a ofensa (15; to paraptoma) com o dom gratuito (to charisma). Contra o "ato de pecado" (cometido por Adão) está o "ato de graça" (realizado por Cristo). Paraptoma significa literalmente "um escorregão", "um passo em falso", "um lapso". É adequado que esta palavra seja usada para se referir à ofensa de Adão. Paraptoma descreve uma realização de pecado, assim como charisma expressa uma realização de graça (charis). "As duas palavras estão em uma efetiva justaposição retórica".'
Entretanto, estas duas expressões não têm uma correspondência exata. "O ato de graça não equilibra o ato do pecado, mas prevalece sobre ele".' Além disso, Adão foi um homem que desobedeceu a Deus. Jesus foi um Homem que obedeceu a Deus, mas o seu ato foi mais do que uma mera obediência humana; foi também um ato da graça de Deus. Porque, se, pela ofensa de um (tou enos, "aquele"), morreram muitos (hoi polloi, "aqueles muitos"), muito mais a graça de Deus e o dom pela graça, que é de um só homem (tou enos anthropou, "aquele homem"), Jesus Cristo, abundou sobre muitos (eis tous pollous, "sobre aqueles muitos"). "Os muitos" que morreram devido à queda "daquele" dificilmente poderão ser outros, a não ser todos os homens do versículo 12 (cf. 1 Co 15.22). Este uso inclusivo de muitos é hebraico. No Antigo Testamento, "mui-tos" freqüentemente significa "muitos em contraste com um ou com alguns" e não "mui-tos contrastados como todos". Os efeitos da queda são universais. O ato de Adão, assim, embora sendo o ato de um homem, resultou na morte de todos os homens. Contra isso, o que Cristo fez, e os benefícios que o seu ato trouxe à humanidade, pode ser apresentado somente por meio de muito mais, uma vez que veio da graça de Deus. Numa segunda tentativa de mostrar a realização daquela graça, Paulo adiciona a expressão o dom pela graça. Esta graça, como a morte, também é "sobre muitos", isto é, para todos os ho-mens (cf. versículo 18). Paulo quer dizer que tanto os efeitos da redenção como os da queda são universais. Sanday e Headlam acrescentam: "sobre 'todos', é uma expressão potencial, se eles aceitarem a redenção que lhes é oferecida"."2Barrett observa que "de-duzir destas passagens um universalismo rígido seria tão errado quanto supor que elas queriam dizer 'muitos, e, portanto, não todos'. O principal é que como Adão, Cristo é o progenitor de uma raça; mas as bênçãos que os membros da nova raça obtêm do seu Fundador são muito maiores do que a maldição que Adão transmitiu aos seus filhos".'
No versículo 16 lemos: E não foi assim o dom como a ofensa, por um (hoi enos, aquele) só que pecou; porque o juízo (to krima, a sentença judicial) veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação (katakrima, uma sentença de condenação), mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação (dikaioma, usada aqui para rimar com katakrima). Não há dúvida sobre o que Paulo quer dizer. A conde-nação e a justificação são opostas, cada uma delas é um veredicto proferido numa corte de justiça. "Depois do primeiro pecado veio o julgamento de 'culpado'; mas depois de tantos pecados, veio o imerecido presente: 'inocente!' " (TEV).
Pela terceira vez o apóstolo ressalta o contraste entre Adão e Cristo. Porque, se, pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça reinarão em vida por um só, Jesus Cristo (17). A abundância da graça aqui significa que a graça faz mais do que desfa-zer a destruição do pecado (cf. versículo 20). Pelo excesso de graça e o dom da justiça os redimidos reinarão (basileusousi) em vida por... Jesus Cristo. "Uma vitalidade nova, sagrada, inesgotável e vitoriosa irá penetrar naqueles que receberam a justiça, e fazer deles reis. Se a condenação coletiva pôde fazer cada um deles sujeito à morte, a conclusão à qual se chega aqui é de que a sua justificação individual irá fazer de cada um deles um rei na vida"
Tendo apresentado o contraste entre Adão e Cristo, Paulo muda momentaneamente a sua linguagem e fala de Cristo como um Homem obediente, a verdadeira contrapartida de Adão, o homem desobediente. Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justi-ça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida (18). Ajustiça de Cristo aqui é dikaiomatos e deve ser traduzida como "ato de justiça" (NASB). Uma vez mais, é usada com objetivo de retórica; Paulo precisa da palavra dikaiomotos para con-trabalançar paraptomatos, "ato de transgressão". Justificação de vida significa que somente a justificação conduz à vida. "Paulo nunca tenta saltar este estágio. O homem precisa estar na condição de justo no tribunal de Deus, mesmo que seja pela graça do Juiz".' Todos os homens corresponde aos "muitos" do versículo 15, mas as palavras neste versículo não possibilitam que se construa a partir dele uma teoria de expiação limitada (cf. 1 Tm 2:3-6). Aqui Paulo declara que a condenação e a justificação são possibilidades universais. Provavelmente o melhor comentário sobre o versículo 18 seja encontrado nas próprias palavras de Paulo, posteriores, na Epístola: "Porque Deus en-cerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia" (Rm
No versículo 19 o apóstolo reafirma a sua posição uma vez mais, na mais clara antí-tese de todas. Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim, pela obediência de um, muitos serão feitos justos. Pelo ato de desobediência de Adão, "muitos" foram feitos (katestathesan, constituídos) pe-cadores; pelo ato de obediência de Cristo, "muitos" foram feitos (katastathesontai, constituídos) justos. O mesmo verbo é usado em Atos
Até este ponto, Paulo tinha falado de Adão e Cristo como se não tivesse havido ne-nhuma interferência na história religiosa. Mas isto seria ignorar um evento muito signi-ficativo – a entrega da lei (cf. versículo 14). Como a lei se encaixa no esquema divino? A resposta de Paulo é que veio (pareiselthen, entrou ao lado) porém, a lei para que a ofensa abundasse (20). Moffatt traduz: "A lei entrou para agravar a ofensa". Barrett diz que a idéia é: "A lei assumiu o seu lugar subordinado". O conceito parece ser que a lei entrou ao lado daquilo que já estava na sua posição, e conseqüentemente a lei é inferior aos grandes eventos de que Paulo estava falando, a queda de Adão e a redenção de Cris-to. Mas a invasão da lei não se deu sem uma intenção divina – ela deveria aumentar a consciência do erro (cf. Gl
Duas vezes encontramos a significativa expressão muito mais (versículos
Este debate sobre Adão e Cristo é, portanto, o grande divisor de águas da Epístola, de onde podemos recordar a gloriosa verdade da justificação pela graça por meio da fé. Também podemos esperar a promessa da completa santificação e da vida eterna (Rm
Champlin
Genebra
5.1-11
Agora são traçadas as implicações da justificação pela graça, mediante a fé. A transição da ira (1,18) para a graça (3,21) transforma tanto a posição quanto a experiência do crente. Em lugar de alienação (3.10-17), agora há paz (5.1); em lugar de ficar aquém da glória de Deus, por motivo do pecado (3.23), agora há a esperança da glória (5.2); em lugar de sofrimento como julgamento (2.5,6), há agora alegria nas tribulações, por causa daquilo que Deus produz através delas (5.3); em lugar de uma temida incerteza, há agora a certeza do amor de Deus (vs. 6-8) e a alegria no Senhor (v. 11).
* 5:1
temos paz. Ver a referência lateral. Numerosos manuscritos apóiam a tradução "tenhamos paz". Mas o fluxo da lógica paulina dá sustentação à primeira dessas possíveis traduções. O fato que "acabamos agora de receber a reconciliação" (v. 11), subentende que já desfrutamos de paz com Deus. Uma vez estabelecida essa paz, agora temos acesso à presença de Deus. O muro de separação foi removido. Essa paz não é uma trégua guardada, sujeita a nova eclosão de guerra. Antes, trata-se de uma paz permanente.
* 5:2
na esperança. No Novo Testamento, a esperança é a certeza de que receberemos algo que ainda não está sendo plenamente experimentado, o que é inteiramente diferente da incerteza, do pensamento desejoso. Que essa esperança não será frustrada é garantido aqui e agora pelo amor de Deus que o Espírito Santo derrama nos corações dos crentes (vs. 4,5).
* 5:4
experiência. Ver a referência lateral. Essa experiência confirma a nossa confiança de que a glória pela qual esperamos uma dia nos pertencerá (8.17-25).
* 5:6
Cristo... morreu. A natureza desse amor derramado (v. 5) é visto na cruz. Ali Deus agiu "no devido tempo" (ver a referência lateral), tanto no sentido que a morte de Cristo teve lugar de acordo com o tempo de Deus (Jo
* 5.8-11
Tal como o trecho de 8:1-4,32, esta passagem ilumina o propósito especial e a eficácia que Paulo atribui regularmente à morte de Cristo. Em outras palavras, Cristo morreu especificamente "por nós" (v. 8), os quais agora cremos e estamos justificados mediante a nossa fé, pois a sua morte realmente obteve para nós a "reconciliação" que "acabamos agora de receber" (v. 11). Ver a "Redenção Definida", em Jo
* 5:9
muito mais agora. Paulo argumentou do maior para o menor. Se Deus operou por nós a obra da reconciliação, ao custo do sofrimento e da morte de seu Filho, ele não negará a salvação final que é "através dele" e "pelo seu sangue", na qualidade de Mediador assunto ao céu. Guardar para a salvação final aqueles que já foram justificados é simplesmente Deus seguindo avante o Seu propósito inicial de amá-los. A expressão mais decisiva e mais cara desse propósito de amor foi a morte reconciliadora e real de Cristo, que garantiu a justificação e a glorificação daqueles por quem ele morreu (8.32).
* 5:10
fomos reconciliados. Somente Paulo no Novo Testamento descreve como reconciliação a obra de Cristo que leva sobre si o pecado (11.15; 2Co
* 5.12-21
A palavra "portanto", usada no começo do v. 12, indica que aquilo que se segue está ligado, na mente de Paulo, com o que precedeu, pelo que a comparação e o contraste que ele traça entre Adão e Cristo, é sua elaboração teológica do que já havia sido dito. Paulo salienta a idéia de "um só homem" por toda esta passagem (vs. 12,15-17 e 19), e isso indica que ele encarava tanto Adão como Cristo como indivíduos históricos. No caso de Adão, ele enfoca a atenção sobre a sua "ofensa" (vs. 16, 18 e a referência lateral), mediante a qual todos os homens "se tornam pecadores" (v. 19). Eles mostraram-se solidários com Adão, que foi o representante deles diante de Deus, e isso os constituiu pecadores, quando Adão pecou.
* 5:12
assim como... entrou o pecado no mundo. Paulo começa a fazer aqui uma comparação que não foi concluída senão nos vs. 18-21. A comparação foi interrompida mediante uma meditação que continua até o v. 17.
como por um só homem. A morte não é natural para a humanidade, mas resulta diretamente do pecado (Gn
porque todos pecaram. O reino universal da morte é a consequência do pecado. Paulo não explicou como toda a humanidade se viu envolvida com Adão em seu pecado, mas simplesmente asseverou o fato. Todos os homens pecaram no pecado de Adão. Ver "Pecado Original e Depravação Total", em Sl
* 5:14
reinou a morte. Todos os seres humanos estiveram sujeitos à morte, antes que fosse concedida a lei de Moisés.
o qual prefigurava aquele que havia de vir. Adão, o primeiro homem, foi o cabeça divinamente nomeado da humanidade inteira, e o pecado dele fez todos aqueles a quem ele representava perderem a retidão ("todos os homens", vs. 12 e 18; "muitos", vs. 15 e 19). Por semelhante modo, Deus fez de Cristo o cabeça representante de uma nova humanidade, a fim de que, mediante a sua obediência diante da morte, pudesse obter a justificação deles. Inerente a esse ensino é a idéia de que a restauração provida na salvação deve seguir o padrão, e reverter o conteúdo da constituição original da humanidade diante de Deus (1Co
* 5:15
não é assim o dom gratuito como a ofensa. Ver a referência lateral. Paulo exprimiu aqui o contraste entre Cristo e Adão, nos vs. 15-17. Não somente os atos entre eles são antitéticos, mas a graça da obra de Cristo é vista como maior do que o pecado, o julgamento e a condenação de Adão, quanto à maneira como a realização de Cristo trouxe justificação, retidão e vida a almas arruinadas ("muito mais", vs. 15 e 17).
* 5:16
o julgamento derivou de uma só ofensa. Ver "A Queda", em Gn
* 5:18-19
Paulo retorna ao principal impacto de sua analogia, a saber, que há um paralelo entre Adão e Cristo, visto que a condenação e a justificação são frutos diretos de suas ações. Com base nos atos de "um só", "muitos" são constituídos ou pecadores ou justos. Adão é o cabeça representante bem como a raiz física de todos, pois todos pecaram e caíram quando ele pecou. Em contraste, mediante a "obediência de um só", aqueles que são representados por Cristo, foram feitos "justos" em Cristo (ver "A Humilde Obediência de Cristo", em Jo
* 5:20
Sobreveio a lei. A lei foi dada como um elemento adicional (pós-queda) no trato de Deus com o seu povo, a fim de que "avultasse a ofensa". Enquanto o pecado estava no mundo antes que a lei fosse dada (v. 13), a lei revela o pecado em seu caráter específico como transgressão, o ultrapassar de um conjunto de regras padronizadas. Tais declínios "abundam", porquanto as demandas da lei despertam desejos contrários nos corações dos pecadores (7.5,8). Mas em face desse aumento do pecado, "superabundou a graça", não somente mantendo o mesmo passo com a ofensa, mas até ultrapassando-a, na grande salvação realizada por meio de Cristo.
Wesley
Este capítulo começa com uma outra , portanto , o que implica que o material é baseado nos fatos que vieram antes. Na base do remédio para o pecado fornecido por Jesus Cristo (3: 21-31) e ilustrado na vida de Abraão (capítulo 4 ), esses benefícios seguir para aquele que é justificado pela fé. Os benefícios são de natureza muito pessoal, como é visto pela abundância de pronomes de primeira pessoais no capítulo 5 . Eles também são básicos e satisfatória, como pode ser visto no uso livre de palavras tais como fé, esperança, amor, graça, alegria e glória. Embora a palavra "justificar" é tecnicamente uma palavra forense, tendo que ver com a posição judicial diante de Deus, tendo em vista o que foi feito por um, a ênfase deste capítulo tende a transcender esse conceito e chamar a atenção para uma experiência religiosa vital com graça para uma vida vitoriosa e morrer triunfante. Se a regeneração e santificação não são centrais para o tema do capítulo, Paulo, pelo menos, tem dificuldade para discutir os efeitos da justificação sem consciência viva destes e, de fato, da glorificação final.
1. Qual o Justified Tem (5: 1-5 ). Justified é enfatizada pela sua posição como a primeira palavra da frase grega. Ele, juntamente com o , portanto, continua o pensamento das passagens anteriores. Mas o assunto é alterado. Em vez de a todos do capítulo 3 ou a Abraão do capítulo 4 , é nós. Algumas edições ler: "Vamos ter paz." Mas, como diz Vincent Taylor, "Enquanto este é o mais fortemente atestada a leitura, é provável que Paulo escreveu "Nós temos paz com Deus." "O contexto não é o de exortação, mas de declaração. E a paz com Deus é tão quase idêntica com a idéia da justificação de que é difícil conceber a primeira como opcional para aqueles que possuem o último. Em qualquer caso, a diferença entre "vamos ter" e "temos" no grego é, mas a diferença entre uma longa e uma curta "o", que não foi notado na época helenística. Assim, Paulo parece estar listando os benefícios inerentes a justificação, embora a enumeração pode, de fato, tem o efeito de encorajar os leitores a apreciá-los mais plenamente.
Paz com Deus indica a "paz de completa reconciliação com Ele" ou "a segurança e tranquilidade de aceitação." A ira de Deus já não ameaça aqueles que são aceitos em Cristo. Godet chama essa paz "serenidade completo" como para o passado, o futuro, e até mesmo o julgamento, porque Cristo não somente morreu por nós, mas vive para nos manter neste estado de salvação (Rm
Mas o versículo 2 fala de algo além. Por meio Dele também tivemos nosso acesso pela fé, a esta graça na qual estamos firmes. Devemos-lhe não só a nossa entrada na graça, mas a nossa posição na mesma. Como Liddon diz: "A graça é aqui concebida como uma esfera ou do Estado, com fronteiras definidas, que são passadas, quando os homens entram ou cair." Já teve e ficar são tanto no tempo perfeito em grego para indicar uma ação concluída de que os resultados remanescente "obtivemos acesso e, depois de ter tomado o nosso estande, continuamos a ficar de pé." Alguns comparam esta graça com a paz do versículo 1 . Certamente ambos descrevem os benefícios para a qual se chega pela redenção.
Há uma outra possibilidade. Há palavras nestes primeiros cinco versos que são frequentemente utilizados no contexto da santificação, que é tratado de forma mais explícita nos capítulos 6-8 . AM Hills fez muito dessa possibilidade. Pelo menos pode-se dizer que as idéias de pé e sendo estabelecidas são favoritos com Paulo e são mais propriamente classificadas sob a santificação do que sob a justificação. Além disso, a idéia de "derramamento no estrangeiro" ou "derramar" do amor nos corações dos homens é uma reminiscência do uso da mesma palavra para o derramamento do Espírito Santo no Pentecostes e, posteriormente. (Veja At
Em qualquer caso, a paz ea estabilidade do fruto urso justificado em uma esperança que vai além da maturidade cristã para tomarmos real na glória do reino celestial. Exultamos, ou se alegrar, na esperança da glória de Deus.
Há um outro sentido em que podemos olhar e exultar (se alegrar, se vangloriar). Isso é para os nossos tribulações (v. Rm
2. o que Cristo fez (5: 6-10 ) . A atenção é imediatamente atraído para longe do Exulting humano para o Salvador. É óbvio que não são invencíveis por qualquer força de nossa própria. Foi quando éramos ainda fracos que Cristo morreu por nós. Pior do que isso, não estávamos apenas pitiably fraco moralmente; estávamos repugnantemente ímpios-destituídos de reverente temor a Deus. No entanto, Ele morreu em nosso lugar e em nosso nome, como a palavra para aqui indica (v. Rm
Mesmo se tivéssemos sido justo, ou justo , o amor humano dificilmente poderia ter sido esperado para sacrificar a vida por nós. Na verdade, seria raro encontrar alguém que morreria para o tipo mais generoso e inspirador de bom homem (v. Rm
3. O que Cristo fará (Rm
4. Qual o Does Justified (Rm
A outra coisa a fazer é justificada para desfrutar da comunhão restaurada que o tipo de justificação pela fé traz na expiação. Já esta reconciliação é nosso por graça. Inimizade é destruído. Em vez de medo da ira, não é a comunhão entre o homem e Deus. O homem não foi capaz de conseguir isso. É uma libertação operada pelo sangue de Cristo. A paz é mais do que os não-agressão. É a harmonia ea partilha mútua. Na KJV é chamado de " expiação " , uma palavra que parece ter sido agravada de "at" e "um". Nós, que eram tão "em outros" são agora "um" pela expiação. Isso nós agora desfrutar na certeza de que o tipo de fé justiça inclui todos os recursos necessários para o triunfo final através de Jesus Cristo, nosso Senhor.
D. graça abundante para Todos (5: 12-21) 12 Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte; e assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram: - 13 para até que a lei havia pecado no mundo; mas o pecado não é levado em conta quando não há LvEsta seção é considerada por muitos como a passagem mais difícil no Novo Testamento. No entanto, grande parte da dificuldade é provavelmente causado por ler para ele nunca vistas pretendido pelo Apóstolo. Os defensores do modo realista de imputação de culpa, de culpa do nosso próprio pecado em algum tipo de estado pré-existente, e da teoria Federal-liderança em suas várias formas todos encontrar esta prova positiva a passagem de suas posições e negar seus rivais qualquer aqui de pé. AM Hills, portanto, concluir que estas são todas as especulações teológicas e ficções "sem qualquer fundamento seguro na Escritura ou razão de som."
Embora muitos considerariam essa avaliação muito grave, o exegeta habitual tende a violar o equilíbrio da ênfase na passagem. O que Paulo dá como certo como base para ilustrar outra coisa torna-se, em suas mentes, o argumento central. Em seguida, depois de ter passado a sua energia sobre a universalidade do pecado assumido, eles raramente dar igual atenção ao verdadeiro ponto de passagem-a adequação supremo da redenção. Como Godet diz,
Com uma ousadia do pensamento, que é quase impossível de imaginar, Paulo descobre, na extensão e poder do misterioso condenação pronunciada sobre Adão, a medida divina da extensão e do poder da salvação concedida em Cristo, de modo que a própria intensidade do efeitos da queda transforma-se, em suas mãos hábeis, em uma demonstração irresistível da grandeza da salvação.Paulo faz estresse a unidade real da raça em pecado e da morte, mas ele usa este fato por demais conhecido como uma ilustração para provar uma unidade igualmente real da corrida em justiça e vida. O que pode acontecer por meio de tragédia no nível natural através homem frágil em Adão poderia muito mais ser realizado por meio de libertação no nível espiritual através do Cristo eterno de Deus.
1. Morte a todos através Adão (5: 12-14 ). Portanto remete para toda a concepção da relação de Cristo com a raça humana como exposto em 3: 21-5: 11 . Como aponta para o fato de que os versículos
Tendo introduzido a questão da origem e expansão do pecado e da morte, Paulo encontra-se absorvido em implicações que devem ser esclarecidas antes que ele possa voltar para o outro elemento da comparação. Assim, versículos
O reinado de morte, tendo sido rastreados para o pecado, levanta uma questão (v. Rm
2. A superioridade de Cristo sobre Adão 5: 15-17 ) . As últimas palavras do versículo 14 , que é uma figura daquele que havia de vir , introduzir novamente o paralelo entre Adão e Cristo, mas desta vez por meio de contraste (v. Rm
Outro elemento emerge no versículo 16 que se encaixa e ainda não se encaixa no paralelo. O único pecado tornou-se muitas ofensas. O jogo tornou-se um incêndio florestal. Não era o fogo agora completamente fora de mão? Paulo diz: "Sim, o fogo é enorme, mas o contraste entre o pecado ea graça não é exatamente como alguns supõem." Eles são semelhantes em que ambos realizam suas extremidades-condenação e justiça. Mas eles são diferentes em que a graça é muito mais eficaz (v. Rm
3. A vida para todos através de Cristo (Rm
Mais uma vez no versículo 19 Paulo não usar a palavra "justificar" por medo de que serão tomadas em estreita demais um sentido. Ele também não usar a palavra "acho" ou "imputar". Ele usa a palavra feito (constituída, estabelecido, rendido, causou a ser).Como através de Adão desobediência "todos os homens, em geral," se tornaram pecadores (como foi assumido em vv. Rm
Um novo princípio assume (v. Rm
Wiersbe
- A bênção da justificação (5:1-11)
Lembre-se que a justificação é a declaração de Deus de que o cren-te pecador é justo em Cristo. É a justiça imputada, posta em nossa conta. A santificação é a justiça concedida, que, pelo Espírito, atua em nossa vida e por intermédio dela. A justificação é nossa posi-ção diante de Deus; a santificação é nosso estado terreno diante dos outros. A justificação nunca muda; a santificação, sim. Veja as bênçãos que temos na justificação:
- Paz (v. 1)
Houve um tempo em que fomos ini-migos de Deus (v. 10), mas em Cristo temos paz com ele. Paz com Deus quer dizer que o sangue de Cristo re-solveu nosso problema com o peca-do. Deus é nosso Pai, não nosso Juiz.
- Acesso a Deus (v. 2a)
Em Cristo, temos uma posição per-feita diante de Deus e podemos entrar em sua presença (He 10:19-58), mas podemos fazê-lo na salvação magnífica que Deus nos deu em Cristo.
- Segurança diária (vv. 3-4)
"Também nos gloriamos nas tribu- lações." O verdadeiro cristão tem confiança em meio às tribulações da vida atual, não apenas esperança para o futuro. Parece que a "fórmu-la" é esta: a provação mais Cristo é igual a paciência; paciência mais Cristo é igual a caráter [experiên-cia]; experiência mais Cristo é igual a esperança. Observemos que não nos gloriamos a respeito das tribu-lações nem com elas, mas nelas. Compare com Mt
- O fundamento da justificação (5:12-21)
Essa seção é complexa, portanto Ieia-a diversas vezes e use uma tra-dução moderna. Aqui, Paulo explica como todos os homens são pecado-res e como a morte de um Homem pode dar ao pecador ímpio uma po-sição correta diante de Deus.
Por favor, primeiro, observe a repetição da palavra "um" (vv. 12,15-19 — 11 vezes). Nos versícu-los
Podemos contrastar os dois Adãos da seguinte forma: (1) o pri-meiro Adão foi feito da terra; mas o último (Cristo) veio do céu (1Co
O Antigo Testamento "é o livro da genealogia de Adão" (Gn
Aqui, Paulo ensina a unidade da raça humana em Adão (veja At
Versículos
Versículo 17 — vida versus mor-te: a morte reinou como rainha por causa de Adão, mas agora o crente reina em vida (neste momento, não apenas no futuro), por intermédio de Cristo, e tem vida abundante!
Versículo 18
— condenação
versus justificação: o pecado de Adão condenou a raça humana; a morte de Cristo trouxe o direito de o homem permanecer com Deus. Adão afastou Deus; em Cristo, te-mos livre acesso ao Senhor!
Versículo 19 — desobediência versus obediência: Adão desobede-ceu a Deus e tornou-nos pecadores; Cristo obedeceu a Deus e, por meio da fé nele, somos feitos justos.
Versículo 20 — lei versus gra-ça: Deus não deu a Lei para salvar a humanidade, mas, antes, para re-velar o pecado. No entanto, a su- perabundante graça do Senhor sa-tisfez as exigências da Lei na morte de Cristo e, assim, forneceu o que a Lei não poderia prover — a salva-ção do pecado.
O versículo 20 resume todo o procedimento: na nova criação (2Co
Agora, o importante é saber: estou "em Adão" ou "em Cristo"? Se estiver "em Adão", então o pecado e a morte dirigem minha vida, e estou condenado. Se, "em Cristo", então a graça reina, e eu posso, por intermé-dio de Cristo, reinar em vida e não sou mais escravo do pecado (tema de Rm 6). EmRm
Aleluia, que Salvador!
Russell Shedd
1) a esperança da glória de Deus que carecíamos (Rm
2) as nossas aflições, garantia de nossa filiação com Deus (conforme He 12:6-58);
3) finalmente, em Deus mesmo (SI 43,4) que nós amou quando ainda éramos rebeldes e odiosos.
5.5 A esperança não confunde (citação da LXX - Is
5.9 Salvos da ira (conforme 1Ts
5.10 Reconciliados. Vem da palavra gr katallassein que quer dizer mudar ou trocar. Veio a ter a idéia no NT de mudar de inimizade para amizade. Nossa relação com Deus mudou através da morte de Cristo. Passamos de inimigos para filhos amados (conforme 2Co
5.12 O pecado, como princípio governante da natureza do homem entrou na humanidade através de Adão. Em Adão todo o mundo pecou, o que fica demonstrado na morte universal. A alma que pecar, essa morrerá (Ez
5.13 Mesmo antes da promulgação da lei de Moisés, havia :morte; evidentemente havia pecado na raça (v. 14) desde a queda de Adão.
5.14,15 Como o efeito do pecado de Adão estendeu-se muito além do primeiro homem, assim Cristo tem um efeito muito além de si mesmo como cabeça da nova raça.
5.21 Começando com o v. 12, esta passagem tem vários pontos de comparação e contraste entre Adão e Cristo.
1) Adão e Cristo como cabeças de suas respectivas famílias.
2) Transgressão e dom gratuito (v. 15).
3) Condenação e justificação (v. 16).
4) Morte e vida (v. 17).
5) Ofensa e justiça (v. 18).
6) Desobediência e obediência (v. 19).
7) A vultosa ofensa e superabundante graça (v. 20).
8) Reino do pecado e reino da graça (v. 21). • N. Hom. Tema de Rm 5: Muito mais. Tudo que recebemos de mal de Adão é vencido muito mais pelo bem que recebemos de Cristo.
1) Salvação (v. 9).
2) Reconciliação (v. 10).
3) Graça (v. 15).
4) Vida (v. 17).
NVI F. F. Bruce
O “justo pela fé...” foi exposto e comentado. Antes de seguir para as conseqüências cristãs da continuação dessa declaração, “... viverá”, e no processo de transição para esse ponto, Paulo eleva o seu coração numa explosão de alegria e gratidão acerca das implicações da justificação pela fé (conforme 8.31ss; 11.33ss). A justificação para ele não é meramente uma doutrina a ser definida e defendida; ele descobriu que ela é cálice de bênçãos que transborda para toda a sua vida. v. 1. Nos manuscritos e versões, há forte apoio para a expressão “tenhamos” (v. nr. da NVI). Mas uma declaração de constatação de fatos soa de forma mais natural aqui do que um apelo. O fato de que as duas formas verbais eram pronunciadas de maneira igual no grego he-lenístico e no grego posterior explica as variantes textuais. A paz aqui não é um sentimento interior, mas o relacionamento de reconciliação com Deus. O cristão já não está no campo do inimigo. Por causa da morte expiatória de Cristo, Deus agora o trata como amigo (conforme v. 10,11). v. 2. Cristo nos colocou em um novo patamar no relacionamento com Deus, colocando os nossos pés firmemente sobre a rocha da graça. Há a perspectiva de um dia desfrutarmos da plenitude da presença de Deus. A glória é o brilho radiante da presença de Deus, a sua glória shekiná. Os cristãos já têm o privilégio de compartilhar da restauração (conforme 3,23) desse brilho radiante em crescimento constante (8,30) e progressivo (2Co
Na verdade, ele descobre que isso o ajuda no caminho. Deus projetou isso de tal forma que, por meio de uma reação em cadeia, produz as qualidades da constância, um caráter excelente (gr. dokimê — algo testado, aprovado) e esperança segura. “Somos desmamados do mundo e nos tornamos mais capazes a perceber e apreciar o que é celestial. Assim, a esperança que já está em nós se torna mais clara e radiante” (J. N. Darby). v. 5. As Escrituras atestam a realização garantida da esperança em Deus; há uma alusão aqui a Sl
2) "... viverá...” (5.12—8.39)
Paulo agora se volta à segunda metade do seu texto-base. A promessa da vida mostra o seu cumprimento em Cristo e no Espírito. “Vida” e “viver” ocorrem 25 vezes nessa seção e somente 3 vezes na seção anterior. “Morrer” e “morte” etc. ocorrem 37 vezes aqui e somente 6 vezes antes (5 vezes em 5.6ss).
a) Vida em Cristo (5.12—7.6)
Primeiro Paulo expõe o princípio da vida em Cristo e depois faz uma explanação tríplice das suas expressões práticas.
Solidariedade em Cristo (5:12-21)
Assim como a primeira seção principal contrastou a falta de esperança do homem com o dom de Deus por meio da justificação pela fé, também agora a vida em Cristo é contrastada com a morte em Adão. Adão era um tipo, prefigurando a sua Contraparte futura; ambos são cabeças e representantes abrangentes da criação humana: Adão, da velha criação; e Cristo, da nova (1Co
Quando tudo era pecado e vergonha,
Um Segundo Adão à batalha
E ao resgate veio.
Por isso, não se deve esperar nesses versículos uma doutrina claramente definida do pecado original. O propósito é destacar a obra de renovação que Deus realizou em Cristo, e tudo o mais está subordinado a esse propósito. Há muito mistério concernente à natureza e extensão da nossa relação coletiva com Adão, que os teólogos sistemáticos têm tentado explicar de diversas formas. G. O. Griffith comparou, de forma bastante útil, “a noção psicológica de uma ‘mente racial inconsciente’ geral, que cada indivíduo que vem à vida herda, com as suas lembranças, desejos, inibições e sentido de culpa inerentes à raça. Ele não consegue se dissociar dessa herança — não consegue atingir uma auto-identidade contida em si mesma; tem uma ligação íntima com a raça e a raça com ele”. Desde a entrada do pecado, “cada homem que é nascido no mundo [...] já enfrenta uma situação comprometida [...] Cada geração e cada indivíduo agem de tal forma que a força interior de indivíduos e gerações que se levantam estão debilitadas, curvadas e às vezes destruídas” (F. J. Leenhardt), v. 12. A frase fica sem conclusão. A continuação lógica teria sido: “assim, por meio de um Homem a justiça entrou no mundo e por meio da justiça veio a vida”. Mas Paulo interrompe a construção comparativa e só retorna ao seu pensamento principal nos v. 18,19. Adão abriu a porta para o pecado e o liberou no mundo dos homens. O seu pecado marcou a invasão do mundo por parte de uma força má exterior. Uma vez que a faísca inicial foi acesa em um homem, espalhou-se como fogo descontrolado por toda a raça humana. O termo pecaram é uma referência a pecados reais (conforme 3,23) vistos como a expressão individual e o endosso do ato representativo de Adão. “Os pecados individuais são, por assim dizer, somente a erupção desse pecado que está sempre borbulhando lá no fundo” (Emil Brunner). A morte não é somente física, mas é o sinal da extinção da vida espiritual do homem. Para deixar clara a idéia principal, os v. 18,19 serão tratados aqui antes do texto entre parênteses dos v. 13-17. v. 18. O versículo é uma fórmula resumida sem verbos no grego (v. as palavras em itálico da ARG). O plano duplo de Deus para a era antiga em Adão e a era nova em Cristo tinha meio, escopo e resultado em ambos os casos. O meio era (a) uma só transgressão — é quase “queda”, visto que o grego paraptõma é, literalmente, “cair à margem do caminho” — e (b) um só ato de justiça. Em contraste com o ato errado de Adão, domina, soberana, a Cruz em que Cristo cumpriu cabalmente a vontade de Deus. O escopo era e é todos os homens. A expressão delimitadora do v. 17 sugere que, no segundo caso, o escopo é restrito àqueles que de fato aceitam a oferta de salvação de Deus. Supor que Paulo ensinava a salvação universal de todos os indivíduos é ignorar o realismo que os anos de experiência missionária devem ter inculcado nele. O que se tem em mente é “todos em Adão” e “todos em Cristo”. O resultado do plano duplo de Deus foi (a) condenação e (b) “justificação de vida” (ARC), um veredicto favorável que conduz à vida eterna, v. 19. A segunda metade é uma citação de Is
A nova humanidade em Cristo será constituída justa (serão feitos justos), “aceitável a Deus” (Knox). muitos (gr. hoi polloi) é uma expressão hebraica que representa a multidão dos homens. No v. 18, Paulo tinha traduzido essa expressão no grego por todos. O termo obediência, provavelmente, é uma paráfrase da palavra hebraica subjacente a “conhecimento” em Is
O fato é que os homens morreram antes da Lei mosaica, embora os seus pecados não fossem como o de Adão, que propositadamente violou uma regra conhecida, v. 15-17. A palavra tipo sugere semelhança, e Paulo precisa destacar cuidadosamente que existe contraste entre a natureza e os resultados da influência de Adão e de Cristo. A obra de Cristo é um poder glorioso para o bem, que é o oposto do terrível homicídio em massa que resultou do pecado de Adão. Deus interveio para deter o processo crescente do pecado. Em Adão, a transgressão de um só teve efeito condenatório; em Cristo, muitas transgressões são perdoadas. Em vez de serem súditos do Rei Morte, os homens têm a perspectiva de viver como reis. Podem compartilhar do reino messiânico se tão-somente aceitarem a dádiva da justiça. v. 20. Paulo está falando de experiência pessoal (conforme 4.13 e comentário). Ele descobriu que a lei, introduzida na era antiga de Adão, teve efeitos de acordo com a sua era; fazia a pessoa perceber o seu pecado e, na verdade, desencadeava uma reação de pecado, como explica 7.7ss. “A lei não é simplesmente um reagente pelo qual a presença do pecado pode ser detectada; é um catalisador que auxilia ou até inicia a ação do pecado sobre o homem” (C. K. Barrett). Veio “à margem” (gr. pareisêlthen) com o papel subordinado de um acessório agindo do lado caído de Adão. A lei foi a forma de Deus levar o pecado ao seu ápice (1Co
Uma nota sobre o pecado
Paulo não concebia o pecado simplesmente como uma ação ou atitude contra a vontade de Deus. Um estudo do vocabulário associado ao conceito mostra claramente que ele o personificava. O pecado é um rei (5.21; 6.12), um proprietário de escravos (e.g., 6.6), está morto ou vivo (7.8,9). O pecado é um poder exterior estranho e contrário à verdadeira natureza humana que Deus tinha em mente. É um inimigo que invadiu o homem, ocupou a sua “carne” e o mantém cativo (7.23). O mundo à parte de Cristo está sob o controle do pecado (3.9). A obra de Cristo foi atacar o pecado no próprio terreno deste e derrotá-lo (8.3). O homem em Cristo entra nessa vitória, e é liberto da tirania do pecado (6.18; 7.24). Mas é evidente, com base no argumento de Paulo nos caps. 6—8, que o cristão não se torna moralmente perfeito no ato da conversão. A obra do livramento pessoal por meio de Cristo é uma realidade para o cristão, mas isso ocorre num plano diferente do da realidade das questões morais da vida do dia-a-dia. Mas isso precisa encontrar a sua contraparte na vida do cristão. Paulo argumenta que, visto que o pecado foi definitivamente despojado numa realidade (num plano), ele não deveria reinar no plano moral do pensamento e do comportamento humanos. Nesta vida, o pecado está sempre tentando reafirmar a sua velha autoridade, mas os cristãos são encorajados e intimados a fechar a porta para o pecado, pois este não tem direito algum de entrar novamente.
Moody
A. A justiça é o "status" necessário para o homem se apresentar diante de Deus. 1:18 - 5:21.
Os homens precisam da justiça. Esta necessidade se fundamenta na natureza e essência de Deus.
II. A Justiça - A Chave do Relacionamento entre o Homem e Deus.
Aqui Paulo luta corpo a corpo com os grandes temas da vida. Como pode um homem ser justo diante de Deus? Como um homem é afetado pela atitude de Adão e de Cristo? Como deve viver um homem que é justo? Como pode ele viver desse modo?
Rm
a) Os Efeitos da Justificação pela Fé sobre os Recipientes. Rm
18,19. Todos os homens foram afetados pela transgressão (de Adão) e o ato da justiça (a morte expiatória de Cristo e a Sua ressurreição). Pois (como resultado então). Paulo está pronto para resumir o seu argumento brevemente.
Assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens. O sujeito aqui, o juízo, tem de ser suprido do versículo 16. O verbo veio é uma tradução satisfatória do verbo grego egeneto, que deveria ser fornecido.
Assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação que dá vida. Em relação a um só ato de justiça veja Arndt, dikaioma, 2, pág, 197. Rm
887) sobre todos os homens com o propósito da absolvição que produz vida. Paulo declara que o efeito do ato de justiça de Cristo, estende-se exatamente até onde se estendeu o efeito da transgressão de Adão.
Francis Davidson
2. A SEGURANÇA DOS CRENTES (Rm
Muito mais agora (9). Paulo prossegue em afirmar a segurança da justiça do crente com um triunfante argumento a fortiori. O amor de Deus por nós, indignos e rebeldes pecadores, é atestado pelo sacrifício de Seu Filho em nosso lugar, a morte na cruz que nos leva a uma completamente nova relação com Ele. Este admirável amor de Deus, pondo-nos em justas relações com Ele, é o maior fato de nossa salvação, maior do que nossa nova vida. Deus operou reconciliação pela morte de seu Filho quando estávamos em incredulidade hostil (10). Muito mais agora Deus será capaz de manter-nos em paz consigo, como Seus amigos, pela vida do Seu Filho. Se Deus pode realizar nossa justificação, sem dúvida alguma também pode levar a efeito nossa santificação. A idéia é toda de vida, a vida do crente por intermédio da vida do Salvador. Paulo não emprega o termo "Santificação" avaliando o que é maior e o que é grande. Ele põe em contraste a justificação e a salvação. Mas este último termo tem o sentido de santidade progressiva. Em união com Cristo como Senhor vivo, somos potenciados a viver uma vida santa de vitória moral e espiritual, de modo que, em nossa personalidade santificada, escapamos da ira de Deus no dia do juízo, mediante o mérito e a mediação de Jesus Cristo.
Essa obra levada a efeito na cruz, que ajusta as relações dos crentes com Deus e envolve a conservação dessas relações mediante a vida de Jesus, é fonte de gozo constante (11). Essas relações são designadas pelo termo expiação (ARC-"reconciliação"). O grego katallage significa "mudança" ou "troca"; daí vem que, quando se diz de pessoas, uma mudança de inimizade para amizade, é reconciliação. Implica uma mudança de atitude da parte de Deus e do homem. A necessidade de mudança do lado humano é óbvia; porém muitos teólogos negam qualquer necessidade disto do lado divino. O amor de Deus é permanente e Ele em Si mesmo é imutável. Note-se, no entanto, que o apóstolo fala de sermos recipientes (gr. elabomen) de uma reconciliação que Deus livremente nos dá. Implícita na doutrina da justificação está a nova atitude de Deus para com o pecador, na base do mérito de Jesus Cristo.
3. JUSTIÇA PELA GRAÇA (Rm
A passagem decisiva é o vers. 12, onde e apresentada a doutrina da relação de um para com muitos. Ênfase especial é dada às duas preposições usadas no grego, dia, "através de", e eis, "para dentro", pelas quais se indicam um canal e uma passagem. Por um homem, como canal, o pecado entrou no mundo (kosmos) e, pelo pecado, a morte, como penalidade. O mundo até então fora declarado "muito bom" pelo Criador, mas agora, pela transgressão de Adão, o pecado e a morte entraram nele. O ponto a que Paulo quer chegar é que todos estão envolvidos no pecado de Adão, todos pecaram nele e com ele. A humanidade não é considerada apenas como havendo pecado e sido debitada legalmente pela transgressão de Adão, porém todos são declarados como havendo real e ativamente pecado juntamente com Adão.
Esta declaração dogmática leva o apóstolo a um parêntese, onde ele enfrenta duas dificuldades. A primeira é que até ao tempo de Moisés a lei não houvera sido declarada. Como não havia lei, não podia haver pecado. O apóstolo aceita o argumento, admitindo que o pecado não elevado em conta quando não há lei (13); isto é, não é considerado como culpa, envolvendo penalidade. Em segundo lugar, ele argumenta que, houvesse ou não houvesse lei, a penalidade de Adão veio operando desde o tempo deste. Ninguém podia negar a universalidade da morte, e Paulo endossa a doutrina de que a morte e a sentença de Deus sobre o pecado, embora não houvesse lei até ao tempo de Moisés, e se bem que os que assim sofriam essa pena não houvessem transgredido à semelhança do pecado de Adão, isto é, comendo o fruto proibido (14). Comentando este vers. 14, alguns argumentam a favor da universalidade do pecado, porém não de sua originalidade. Isto seria negar nossa unidade em Adão, a qual é tipo da unidade dos remidos em Cristo.
Até aqui Paulo está traçando uma comparação entre Adão e Cristo. Ambos, por um simples ato, influenciaram a raça inteira. Agora segue-se o contraste. O efeito do pecado de Adão é a morte; o efeito da justiça de Cristo é a vida. Paulo, porém, não o formula nestes termos. Declara que o resultado é graça abundante ou transbordante, ou seja o dom pela graça (15), que adiante é definido, no vers. 17, como o dom da justiça. A sentença era de um para a condenação de todos; o dom gratuito era de muitas transgressões para um pronunciamento de justificação (16). O grego dikaioma, não o costumeiro dikaiosis, traduzido simplesmente justificação, significa uma sentença judicial, ou decreto, ou ato de justificação, ou ajustamento de relações com Deus. A mesma palavra grega ocorre em Rm
Paulo conclui esta seção da justiça do crente acrescentando uma nota sobre a função da lei. "Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça; a fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo nosso Senhor". A graça não é o fim, porém, mediante a justiça, tem sua consumação na vida eterna.
John MacArthur
20. A Segurança da Salvação ( Romanos
Portanto, sendo justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual também fomos feitos a nossa introdução, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e nós nos gloriamos na esperança da glória de Deus. E não só isso, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e perseverança, experiência comprovada; e caráter comprovada, a esperança; e a esperança não confunde, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. Por enquanto ainda éramos fracos, no momento certo, Cristo morreu pelos ímpios. Porque dificilmente haverá quem morra por um justo; embora, talvez, para o bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos salvos da ira de Deus por meio dele. Para se nós, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. E não só isso, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação. ( Rom. 5: 1-11 )
Uma das principais táticas de Satanás contra os crentes é que de fazê-las duvidar de que a salvação é segura para sempre ou que é real no seu caso pessoal. Talvez por essa razão, Paulo descreve uma das peças-chave da armadura do cristão como "o capacete da salvação" ( Ef
As perguntas e objeções Paulo agora endereços dizem respeito a como a salvação é mantida. "Admitindo-se que uma pessoa é justificada com Deus apenas por" ser justificado como um presente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus "( 3:24 ; cf. 04:24 ), alguns dos leitores de Paulo diria " Em que condições, em seguida, é a redenção preservados? Se uma pessoa é salva somente através de sua fé, para além de quaisquer boas obras que ele pode alcançar, isso significa que ele pode, doravante, viver como ele deseja, porque o seu relacionamento correto com Deus é eternamente seguro? Ou é salvação preservada por uma de boas obras? "
Paulo respondeu a segunda pergunta quando ele rebateu a acusação espúria de que a doutrina da salvação pela graça mediante a fé encoraja um crente para o pecado. Em resposta ao ensino do apóstolo que "a nossa injustiça prova a justiça de Deus" ( 3: 5 ), alguns dos seus adversários o acusavam de promover o pecado, de ensinar que os cristãos devem fazer "o mal que venha o bem" ( 3: 8 ) . Agora, ele contraria a ideia algo oposto que, embora a salvação é recebida pela fé, deve ser preservada pelas boas obras.
Se a preservação da salvação depende do que os próprios crentes fazer ou não fazer, a sua salvação é tão seguro quanto sua fidelidade, que não oferece segurança a todos. De acordo com esse ponto de vista, os crentes devem proteger por seu próprio poder humano que Cristo começou por Seu poder divino.
Para contrariar essa presunção e sua conseqüente falta de esperança, Paulo garantiu a igreja de Éfeso com estas palavras de conforto: "Eu oro para que os olhos do vosso coração seja iluminado, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da a glória da sua herança nos santos, e qual é a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos. Estes são, de acordo com a operação da força do seu poder, que Ele trouxe em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais "( Ef. 1: 18-20 ). Como os pontos apóstolo fora nessa passagem, é de grande importância para os cristãos a estar ciente da segurança que eles têm agora e para sempre terá em Cristo, um segurança que não depende de seus próprios esforços pecaminosos e fúteis, mas sobre a "superação grandeza do seu poder para nós. " e sobre "a força do seu poder." Que a verdade é a pedra angular do sentimento de segurança.
Nossa esperança não está em nós mesmos, mas em nosso grande Deus, que, mesmo "se formos infiéis, Ele permanece fiel, pois Ele não pode negar a si mesmo." ( 2Tm 2:13 ). Isaías descreveu a fidelidade de Deus como "o cinto na cintura" ( Is
Ao desenvolver seu argumento no livro de Romanos contra a noção destrutiva que os crentes devem viver na incerteza sobre a conclusão de sua salvação, Paulo apresenta seis "elos" na cadeia de verdade que se liga a um verdadeiro crente eternamente ao seu Salvador e Senhor, completamente para além de qualquer esforço ou mérito por parte do crente. Esses links são: paz do crente com Deus ( 5: 1 ), sua posição na graça ( v. 2a ), a sua esperança da glória ( . vv 2 b -5 a ), seu poder do amor divino ( . vv 5 b — 8), sua certeza de libertação ( vv. 9-10 ), e sua alegria no Senhor ( v. 11 ).
A paz do crente com Deus
Portanto, sendo justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, ( 5: 1 )
O primeiro elo na cadeia inquebrável que eternamente une os crentes a Cristo é a paz com Deus.
O termo , portanto, conecta presente argumento de Paulo com o que ele já disse, especialmente em capítulos 3 e 4 . Nesses capítulos o apóstolo estabeleceu que, como crentes, temos sido justificados pela fé . Por causa da nossa justificação pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.
O verbo traduzido temos é no tempo presente, indicando algo que já está possuído. Muitas das bênçãos de um crente deve aguardar a sua ressurreição e glorificação, mas a paz com Deus é estabelecido no momento em que coloca a sua confiança no Senhor Jesus Cristo.
A paz que Paulo está falando sobre aqui não é subjetiva, mas objetiva. Ele não é um sentimento, mas um fato. Além de salvação através de Jesus Cristo, todo o ser humano está em inimizade com Deus, espiritualmente em guerra com Ele (ver v. 10 ; cf. 8: 7 ), independentemente do que seus sentimentos sobre Deus seja. Da mesma forma, a pessoa que é justificado pela fé em Cristo é a paz com Deus, independentemente de como ele pode sentir-se sobre ele a qualquer momento. Através de sua confiança em Jesus Cristo, a guerra do pecador com Deus é encerrada por toda a eternidade.
A maioria das pessoas não salvas não pensam em si mesmos como inimigos de Deus. Porque eles não têm sentimentos conscientes de ódio por ele e não se opor ativamente Sua obra ou contradizer a Sua Palavra, consideram-se, na pior das hipóteses, ser "neutro" sobre Deus. Mas existe tal neutralidade é possível. A mente de cada pessoa não salva está em paz somente com as coisas da carne e, portanto, por definição, é "hostil para com Deus" e não pode ser de outra forma ( Rm
Não só são todos os inimigos descrentes de Deus, mas Deus também é o inimigo de todos os incrédulos, na medida em que Ele está zangado com eles todos os dias (cf. Sl
Além de confiança pessoal em Deus, até mesmo membros de sua raça escolhida Israel não estavam isentos de inimizade divina e ira. "Minha ira se acenderá, e eu vou te matar com a espada," Deus advertiu Israel antigo logo depois que ele entregue seu do Egito ( Ex
A consequência mais imediata da justificação é a reconciliação, que é o tema de Romanos 5 . A reconciliação com Deus traz paz com Deus. Essa paz é permanente e irrevogável, porque Jesus Cristo, pelo qual os crentes recebem a sua reconciliação, "vive sempre para interceder por eles" ( He 7:25 ). "Porque serei misericordioso para com suas iniqüidades", diz o Senhor dos que pertencem a Ele, "e não me lembrarei mais dos seus pecados" ( He 8:12. ; cf. He 10:17 ). Se alguém está sempre a ser punido no futuro para os pecados dos crentes, que teria de ser a pessoa que os levou sobre Si mesmo, Jesus Cristo. E isso é impossível, porque Ele já pagou a pena na íntegra.
Quando uma pessoa abraça Jesus Cristo na fé arrependido, o Filho de Deus sem pecado que fez perfeita satisfação de todos os nossos pecados faz com que a pessoa eternamente em paz com Deus, o Pai. De fato, Cristo não só traz a paz para o crente, mas "ele é a nossa paz" ( Ef
Embora a paz da qual Paulo fala nesta passagem é a paz objetivo de ser reconciliados com Deus, a consciência de que a verdade objetiva dá ao crente uma paz subjetiva profunda e maravilhosa também. Para saber que é um filho de Deus, irmão de Jesus Cristo, não pode deixar de dar aos cristãos o que Charles Hodge chamado de "quiet doce da alma" ( Comentário sobre a Epístola aos Romanos [Grand Rapids: Eerdmans, 1974 reimpressão], p.132).
Mas a consciência da nossa paz com Deus por meio de Jesus Cristo, destina-se a dar-nos muito mais do que sentimentos de gratidão e carinho, maravilhosos como esses são. Quando um cristão está convencido de que é eternamente seguros em Cristo, ele é libertado de se concentrar em sua própria bondade e mérito e é capaz de servir ao Senhor com a confiança irrestrita de que nada pode separá-lo de seu Pai celestial. Ele pode dizer com Paulo: "Estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor "( Rom. 8: 38-39 ).
A paz que um crente tem no conhecimento de que ele é seguro para sempre em Cristo não só fortalece a sua fé, mas reforça o seu serviço. O conhecimento de que somos eternamente em paz com Deus nos prepara para travar uma guerra espiritual eficaz em nome de Cristo e no Seu poder. Quando envolvido em batalha, um soldado romano usava botas com pontas na parte inferior para dar-lhe um pé firme enquanto luta. Porque os cristãos têm os seus pés calçados com o "evangelho da paz" ( Ef
Posição do crente na Graça
pelo qual também obtivemos a nossa introdução, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; ( 5: 2 a)
Um segundo elo da cadeia inquebrável que eternamente une os crentes a Cristo é a sua posição na graça de Deus.
Através de quem se refere, é claro, para o Senhor Jesus Cristo ( v. 1 ). Por causa da nossa reconciliação com Deus Pai através da nossa confiança em Seu Filho, obtivemos a nossa introdução pela fé a esta graça. Prosagōgē ( introdução ) é usada apenas três vezes no Novo Testamento, e em cada caso é utilizado do crente de acesso a Deus por meio de Jesus Cristo (ver também Ef
Para os judeus, a idéia de ter acesso direto, ou introdução , a Deus era impensável, porque ver a Deus face a face era morrer. Quando Deus deu a Sua lei para Israel no Sinai, Ele ", disse a Moisés: Eis que eu virei a ti em uma nuvem espessa, para que o povo ouça, quando eu falo com você, e pode também acreditar em você para sempre ' "( Ex
Mas a morte de Cristo terminou isso. Por meio de Seu sacrifício expiatório, Ele fez Deus, o Pai acessível a qualquer pessoa, judeu ou gentio, que confia em que o sacrifício. O escritor de Hebreus encoraja os crentes a "aproximar-nos com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna" ( He 4:16 ).
Para fazer este gráfico verdade, quando Jesus foi crucificado ", o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo" pelo poder de Deus ( Mt
Prevendo a nova relação que os crentes teria com Deus sob a Nova Aliança, o profeta Jeremias escreveu: "E eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus; ... E farei uma aliança eterna com eles que eu vou não desviará deles, para lhes fazer bem; e porei o meu temor nos seus corações, para que não se afastará de mim "( Jr
Na base da nossa fé nEle, Jesus Cristo traz os crentes , a esta graça na qual estamos firmes. Histēmi ( ficar ) aqui carrega a idéia de permanência, de pé firme e inabalável. Embora a fé é necessária para a salvação, é de Deus a graça , não a fé do crente, que tem o poder de salvar e manter salvos. Nós não somos salvos pela graça divina e, em seguida, preservado pelo esforço humano. Isso seria uma zombaria da graça de Deus, o que significa que o que Deus começa em nós, Ele não quer ou é incapaz de preservar e completa. Paulo inequivocamente declarou aos crentes de Filipos: "Porque estou certo isto mesmo, que aquele que começou a boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus" ( Fp
Expositor da Bíblia Arthur Rosa escreveu graficamente "É totalmente e absolutamente impossível que a sentença do juiz divino nunca deve ser revogada ou revertida. Cedo devem os relâmpagos de onipotência tremer o Rock da Eras que aqueles abrigados nele novamente ser trazido sob condenação" ( As doutrinas da eleição e Justificação [Grand Rapids: Baker, 1974], pp 247-48)..
Para Timóteo, seu amado filho na fé, Paulo afirma com a máxima confiança: "Eu sei em quem tenho crido e estou convencido de que Ele é poderoso para guardar o que lhe confiei até aquele dia" ( 2Tm 1:12 ).
Se Deus soberanamente declara aqueles que crêem no Seu Filho para ser para sempre apenas, que pode anular o veredicto? O tribunal superior pode ignorar que a absolvição divina? Há, é claro, nenhum tribunal superior e não há maior juiz. Jesus Cristo é o juiz divino de toda a humanidade, e Ele dá Seus verdadeiros discípulos a promessa unspeakably reconfortante de que "tudo o que o Pai me dá virá a mim, e aquele que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora" ( Jo
Escritura detalhes repetidamente a pecaminosidade, fragilidade e fraqueza dos homens, incluindo os crentes, e uma pessoa sensata e honesta pode ver essas verdades auto-evidentes para si mesmo. Portanto, somente a auto-ilusão pode levar um cristão a crer que, em sua própria fraqueza e imperfeição, ele pode preservar o grande dom da vida espiritual, que só poderia ser comprado pelo precioso sangue, sem pecado do próprio Filho de Deus.
Para um crente a duvidar de sua segurança é para pôr em causa a integridade tanto de Deus e Seu poder. Ele também é adicionar o mérito do trabalho dos homens para o trabalho gracioso, imerecido de Deus.É para adicionar auto-confiança para confiar em nosso Senhor, porque se a salvação pode ser perdida por qualquer coisa que podemos ou não podemos fazer, a nossa confiança final, obviamente, deve ser em nós mesmos, e não em Deus.
O poeta escocês santo e pregador Horatius Bonar escreveu estas linhas bonitas em um hino intitulado "O portador de pecados" ( Hinos de Fé e Esperança [Londres: Tiago Nisbett, 1872], pp 100-102.):
Tuas cadeias, não meu, ó Cristo,
Desvincular-me das minhas cadeias,
E quebrar minha prisão-portas,
Ne'er de ser barrado novamente.
A tua justiça, ó Cristo,
Sozinho pode me cobrir;
Não aproveita a justiça
Salve o que é de Ti.
A tua justiça sozinho
Pode vestir e embelezar;
Eu envolvê-la em volta de minha alma;
Neste eu vou viver e morrer.
Esperança da Glória do Crente
e nós nos gloriamos na esperança da glória de Deus. E não só isso, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e perseverança, experiência comprovada; e caráter comprovada, a esperança; e esperança não decepciona, ( 5: 2 b-5-A)
Um terceiro elo da cadeia inquebrável que eternamente une os crentes a Cristo e lhes dá razão para exultar é a esperança da glória de Deus. Uma vez que cada aspecto do que é apenas a obra de Deus, a salvação não pode, eventualmente, ser perdido. E o fim de que o trabalho divino maravilhoso é a glorificação final de cada crente em Jesus Cristo. Aqueles "que [Deus] de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, para que ele seja o primogênito entre muitos irmãos; e aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou "( Rm
Como o apóstolo já estabeleceu, a salvação está ancorada no passado , porque Cristo fez a paz com Deus para todos aqueles que confiam nele ( 5: 1 ). Ele está ancorado no presente , porque, pela contínua intercessão de Cristo ( He 7:25 ), cada crente está agora firmemente na graça de Deus ( v. 2a ). Em seguida, ele proclama que a salvação também está ancorada no futuro, porque Deus dá a cada um de Seus filhos a promessa imutável que um dia eles serão vestidos com a glória do Seu próprio Filho.
Kauchaomai ( exultar ) denota júbilo e regozijo. O cristão não tem motivos para temer o futuro e todos os motivos para se alegrar nele, porque ele tem a divinamente garantido esperança que o seu destino final é o de compartilhar a própria glória de Deus. Jesus Cristo garante a esperança do crente porque Ele mesmo é nossa Esperamos ( 1Tm
Você sabe "que você não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro da vossa vã maneira de vida herdado de seus antepassados", Pedro nos lembra, "mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo. Pois Ele foi conhecido antes da fundação do mundo, mas tem aparecido nestes últimos tempos por causa de vocês que por ele credes em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de modo que a vossa fé e esperança estivessem em Deus "( I Pedro
O Espírito Santo também é Ele mesmo uma garantia de segurança do crente "Nele [Cristo], você também, depois de ouvir a mensagem da verdade, o evangelho da vossa também a salvação, tendo crido, fostes selados nEle com o Espírito Santo de promessa, que é dada como penhor da nossa herança, tendo em vista a redenção da possessão de Deus, para o louvor da sua glória "( 13
Como Paulo explica aos crentes de Corinto, a nossa glorificação começa, em parte, mesmo em nossa atual vida terrena: "Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados na mesma imagem de glória para a glória, assim como pelo Senhor, o Espírito "( 2Co
Porque a nossa compreensão humana é tão imperfeito, é impossível para nós compreender a maravilha ea magnitude da glória de Deus. No entanto, temos a própria garantia do Senhor que um dia nós não só irá contemplar Sua glória divina, mas vai participar dele. A glória de Sua própria santidade divina e majestosa perfeição irá irradiar em nós e através de nós para toda a eternidade. Vamos compartilhar a própria glória de Deus porque somos "predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho" ( Rm
Embora sua segurança repousa inteiramente na obra consumada de Cristo e do poder de sustentação do Espírito de Cristo, de estar fora de um cristão vai testemunhar a sua vida espiritual interior. A obediência ao Senhor não preserva a salvação, mas é uma evidência disso. A nossa perseverança na fé não manter a nossa salvação, mas é uma prova para fora dela. Aqueles que renunciar a Cristo-se por palavras heréticos ou por ímpios persistente de estar de provar que nunca pertenceu a Ele em primeiro lugar (veja 1Jo
O escritor de Hebreus declara que "Cristo foi fiel como Filho sobre a casa de qual casa somos nós, se nos ativermos a nossa confiança e orgulho da nossa empresa esperança até o fim." Alguns versos depois, ele acrescenta, "porque nos temos tornado participantes de Cristo, se nos ativermos o início da nossa confiança até ao fim" ( He 3:6 ). Ele não está dizendo que a nossa segurança espiritual repousa em nossa própria capacidade de agarrar-se a Cristo, mas que a nossa habilidade dada por Deus para se apegam é uma evidência de que pertencemos a Cristo. Ele é apenas o Seu nos apegar que nos permite segurá-lo rápido. Os dois lados da perseverança cristã são o seguinte: a partir da perspectiva divina, Deus detém os crentes; do ponto de vista humano, eles segurá-lo, por causa da força do Seu Espírito Santo proporciona.
Além exultante com a nossa esperança certa da glória de Deus, também nos gloriamos nas próprias tribulações. Isso é porque eles contribuem para um presente de bênção e glória final. thlipsis (tribulações ) tem o significado subjacente de estar sob pressão e foi usado de espremendo azeitonas em uma prensa para extrair o petróleo e de espremer uvas para extrair o suco.
As tribulações de que Paulo está falando não são os problemas que são comuns a toda a humanidade, mas os problemas que os cristãos sofrem por causa do seu Senhor. Uma das promessas menos atraentes que a Escritura dá aos crentes é que aqueles que são fiéis podem estar certos de estar sob pressão de Satanás e do atual sistema mundial que está sob seu controle. "Todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos", assegurou Paulo Timóteo ( 2Tm 3:12 ). A última bem-aventurança, que é o tempo que todos os outros juntos, contém a promessa de que a perseguição traz a bênção de Deus (cf. Mt
A perseguição por amor a Cristo nesta vida é por si só um penhor ou garantia da nossa glória futura "Para momentânea aflição luz", Paulo nos assegura, "produz para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação" ( 2Co
"Que aqueles que sofrem segundo a vontade de Deus", diz Pedro, "confiar as suas almas ao fiel Criador, fazendo o que é certo" ( 1Pe
Os cristãos não devem apenas se alegrar em tribulações , porque essas dificuldades são a prova de vida fiel, que é abençoado e recompensado, mas também por causa dos benefícios espirituais que produzem. Tribulation traz sobre a perseverança; e perseverança, experiência comprovada; e caráter comprovada, a esperança; e esperança não decepciona . Nossas aflições por amor de Cristo produzir bênçãos sempre crescentes. Ele não deve parecer estranho, então, que os filhos de Deus são destinados para aflição nesta vida ( 1Ts
Hupomone ( perseverança ) é muitas vezes traduzida como "paciência"; como é na Rei Tiago 5ersion. Ele também carrega a idéia de resistência, a capacidade de continuar a trabalhar em face da forte oposição e grandes obstáculos.
Perseverança, por sua vez, produz caráter comprovada . O termo grego ( dokimē ) traduzido caráter comprovada simplesmente significa "prova", que, no presente contexto, obviamente, refere-se a Cristão personagem . O termo foi usado de ensaios de metais preciosos como prata e ouro para demonstrar a sua pureza. Quando os cristãos experimentam tribulações que exigem perseverança, que a perseverança, por sua vez, produz neles comprovada espiritual personagem . Assim como um ourives utiliza calor intenso para derreter prata e ouro, a fim de purificá-los de impurezas físicas, de modo que Deus usa as tribulações para limpar seus filhos de impurezas espirituais. "Bem-aventurado o homem que suporta a provação", Tiago assegura os fiéis; "Pela primeira vez ele tenha sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam" ( Jc 1:12 ).
Fechando o círculo, como se fosse, Paulo diz que a esperança piedosa produz esperança dos deuses. Nosso "esperança da glória de Deus" ( v. 2 ) é aumentada e fortalecida pelo nosso Pai celestial através do processo de tribulação, perseverança e caráter, o produto final do que é comprovada a esperança que não decepciona . Quanto mais um crente prossegue santidade, mais ele é perseguido e conturbado e maior será a sua esperança de que ele é sustentado por tudo isso pela poderosa graça de Deus.
Posse do Amor Divino do Crente
porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. Por enquanto ainda éramos fracos, no momento certo, Cristo morreu pelos ímpios.Porque dificilmente haverá quem morra por um justo; embora, talvez, para o bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. ( 5: 5 b-8)
A quarta ligação maravilhosa na cadeia inquebrável que eternamente une os crentes a Cristo é a sua posse do divino amor de Deus, que foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado . Quando a pessoa recebe a salvação através de Jesus Cristo, ele entra em uma relação de amor espiritual com Deus que dura por toda a eternidade.
Como o apóstolo torna inequívoca no versículo 8 , o amor de Deus não se refere aqui ao nosso amor a Deus, mas ao Seu amor por nós. A verdade mais esmagadora do evangelho é que Deus amou pecador, caído, a humanidade rebelde, tanto "que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" ( Jo
Como se isso não bastasse, Deus mesmo graciosamente dá o Seu amor por nós. Para aqueles que aceitam a Sua oferta de salvação, Deus toma Seu indescritível e imerecido amor e derrama-lo dentro doscorações daqueles que acreditam, por meio de Seu próprio Espírito Santo que ele dá a eles. Tomando a verdade da segurança eterna fora da área objetivo da mente, Paulo revela agora que, em Cristo, nós também são dadas provas subjetiva de salvação permanente, a prova de que os implantes o próprio Deus dentro de nosso ser mais profundo, em que adoramos Aquele que nos amou primeiro ( I João
Derramado refere-se a efusão generoso a ponto de transbordar. Nosso Pai Celestial não ofertar Seu amor em gotas, mas medidos em torrentes imensuráveis. O próprio fato de que Deus dá o Seu Espírito Santo para habitar os crentes é em si um maravilhoso testemunho de seu amor por nós, porque Ele dificilmente habitar aqueles que Ele não a amava. E é só por causa da habitação do Espírito de que seus filhos são capazes de verdadeiramente amam. Falando aos seus discípulos sobre o Espírito Santo, Jesus disse: "Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva" ( Jo
Da mesma forma, nossa segurança espiritual não está na nossa capacidade de viver piedosamente, mas no poder da habitação Espírito Santo para fazer -nos deuses. Só Deus pode fazer os homens piedosos e do Espírito de levando-nos a santidade é uma das grandes evidências da salvação. "Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus", Paulo declara: "esses são filhos de Deus" ( Rm
Com o desejo de amar, mesmo o desejo genuíno de ser piedoso é produzido pelo Espírito Santo. Sempre que nós sinceramente aspirar a uma vida justa, sempre que temos um desejo sincero de orar, sempre ansiamos para estudar a Palavra de Deus, sempre que temos tempo para adorar ao Senhor Jesus Cristo com todo o nosso coração, sabemos que estamos sendo guiados pelo Espírito Santo. Sempre que nós experimentamos a consciência impressionante que Deus é realmente nosso Pai celestial, que é "o mesmo Espírito [que] testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus e, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo "( Rom. 8: 16-17 ). O homem natural não tem tais desejos ou experiências, e até mesmo os cristãos não tê-los além de ser habitado e dirigido pelo Espírito Santo .
Porque reconhecendo suas promessas com a mente não necessariamente trazer confiança pessoal para o coração, Deus prevê o incentivo emocional, bem como o esclarecimento mental de seus filhos.Quando o Senhor é dada total liberdade em nossas vidas, o Espírito Santo vai dar frutos dentro e através de nós, o primeiro fruto do que é o amor ( Gl
Talvez com essa verdade em mente, Paulo orou pelos crentes de Éfeso: "Por esta razão, me ponho de joelhos diante do Pai, do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome, para que Ele vos conceda, de acordo com as riquezas de Sua glória, para ser fortalecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior; para que Cristo habite em seus corações mediante a fé; e que, estando arraigados e alicerçados em amor, pode ser capaz de compreender com todos os santos, qual seja a largura eo comprimento, altura e profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus "( Ef. 3: 14-19 ). O Espírito Santo fortalece o homem interior e permite-lhe "conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento." Pela obra graciosa do Espírito dentro de nós, nossos corações são capazes de experimentar a profundidade do amor que nossas mentes não são capazes de entender, "o amor de Cristo, que excede todo o entendimento."
Sabendo que seus leitores gostariam de saber mais sobre a qualidade e caráter do amor divino que os enchia, Paulo lembra-lhes a maior manifestação do amor de Deus em toda a história, talvez em toda a eternidade: Por enquanto ainda éramos fracos, no momento certo Cristo morreu pelos ímpios. Enquanto os homens eram totalmente impotente para trazer-se a Deus, Ele enviou o seu Filho unigênito, Jesus Cristo , para morrer por nós, não obstante o fato de que fomos ímpios e completamente indigno do seu amor. Quando éramos impotentes para escapar de nosso pecado, incapaz de escapar da morte, impotente para resistir a Satanás, e impotente para agradá-lo de qualquer forma, Deus enviou surpreendentemente Seu Filho para morrer em nosso lugar.
Amor humano natural é quase sempre com base na atratividade do objeto de amor, e nós estamos inclinados a amar as pessoas que nos amam. Conseqüentemente, tendem a atribuir o mesmo tipo de amor a Deus. Nós pensamos que o Seu amor por nós é dependente da forma como somos bons ou sobre o quanto o amamos. Mas, como Jesus apontou, até mesmo os cobradores de impostos traidores estavam inclinados a amar aqueles que os amava ( Mt
Imenso amor de Deus é supremamente demonstrada pela morte de Cristo para o ímpio , para a humanidade totalmente injusto, indigno, e ser amado. No reino humano, por outro lado, Paulo observa queapenas alguém morrerá por um justo; embora, talvez, para o bom alguém ouse morrer . Paulo não está contrastando um homem justo com um homem bom , mas é simplesmente usando esses termos como sinônimos. Seu ponto é que é incomum para uma pessoa a sacrificar a própria vida para salvar a vida de alguém, mesmo de caráter elevado. Ainda menos pessoas estão inclinados a dar suas vidas para salvar uma pessoa que sabe ser um canalha perverso. Mas Deus estava tão inclinado, e na medida em que é a nossa segurança e garantia. Salvo, nunca pode ser tão miserável como estávamos antes da salvação e Ele nos amou totalmente então.
Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós . Esse tipo de amor altruísta e imerecida é completamente além da compreensão humana. No entanto, esse é o amor que o Deus justo e infinitamente santo teve para conosco mesmo sendo nós ainda pecadores . O Deus que odeia todos os pensamentos pecaminosos e cada ato pecaminoso, no entanto, ama os pecadores que pensam e fazer essas coisas, mesmo enquanto eles ainda estão irremediavelmente enredado em seu pecado. Mesmo quando os homens odeiam abertamente a Deus e não tenho a menor vontade de desistir de seu pecado, eles ainda são os objetos de redentora de Deus amor , desde que eles vivem. Somente com a morte faz um cessar incrédulo de ser amado por Deus. Depois disso, ele é eternamente além dos limites do amor de Deus e está destinado de forma irrevogável para a sua ira. Em Cristo, estamos para sempre ligado a Deus por Seu amor, demonstrado em bênçãos (positivas) e da misericórdia (negativo).
Certeza da Libertação do Crente
Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos salvos da ira de Deus por meio dele. Para se nós, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. ( 5: 9-10 )
Como se os quatro primeiros não foram o suficiente para submergir-nos completamente com segurança, há um quinto elo na cadeia inquebrável que eternamente une os crentes a Cristo, que é a sua certeza da libertação do julgamento de Deus.
A frase muito mais, em seguida, indica que o que se segue é ainda mais esmagadora e significativa do que o que o precedeu, surpreendente e maravilhoso como que é . Tendo sido justificados pelo seu sangue se refere ao aspecto inicial da salvação, que para os crentes é passado. À luz do fato de que nós já fomos justificados , Paulo está dizendo, temos a certeza de ser salvos da ira de Deus por meio dele, isto é, por meio de Cristo. Porque agora estamos identificados com Cristo e são adotados como filhos de Deus por meio dele, já não somos "filhos da ira" ( Ef
Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram-for até que a lei havia pecado no mundo; mas o pecado não é levado em conta quando não há lei. No entanto a morte reinou desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir. ( 5: 12-14 )
Muitas pessoas consideram Romanos
Os versículos
Como o apóstolo deixa claro mais tarde na carta, a destruição causada pelo pecado afeta toda a criação (ver Rom. 8: 19-22 ). Mas seu foco atual é sobre a destruição universal da vida humana que o pecado trouxe ao mundo a morte daqueles a quem Deus criou à Sua própria imagem.
Nenhuma verdade é mais evidente do que a inevitabilidade da morte. A terra é com sepulturas marcadas de varíola, e o testemunho mais incontestável da história é que todos os homens, independentemente das suas riqueza, status ou realizações, estão sujeitos à morte. Desde a criação, a cada pessoa, mas dois, Enoque e Elias, morreram. E se não fosse por arrebatamento de Sua igreja de Cristo, todos os homens continuam a morrer.
A realidade dolorosa da morte toca a humanidade, sem interrupção e sem exceção. Segundo um provérbio oriental, "A morte de camelo preto kneeleth uma vez em cada porta e cada mortal deve montar para voltar nunca mais." O próprio termo mortal, significa "sujeito à morte."
O poeta do século XVIII, Tomé Cinza escreveu estas linhas assombrando em seu Elegy em um Churchyard do país:
O orgulho de heráldica; a pompa de pow'r,
E toda essa beleza toda essa riqueza e'er deu,
Aguarda hora inevitável 'th igualmente,
Os caminhos da glória liderança, mas para o túmulo.
Em Shakespeare Rei Ricardo II, o rei sabiamente observa (III.II.195):
Dentro da coroa oca
Que arredonda os templos mortais de um rei
Mantém a morte de seu tribunal, e aí está o antick,
Scoffing seu estado e sorrindo para sua pompa,
Permitindo-lhe uma respiração, um pouco de cena,
Para monarchize, ser fear'd, e matar com olhares,
Infundindo-lo com auto e vaidade
Como se esta carne, que paredes sobre a nossa vida
Eram de bronze inexpugnável; e assim humour'd
Vem no último, e com um pouco de pin
Bores através de sua parede de castelo e despedida rei!
O poeta do século XVII Tiago Shirley escreveu em A contenção de Ajax e Ulisses,
As glórias do nosso nascimento e estado
são sombras, as coisas não substanciais;
Não há armadura contra o destino;
Morte coloca suas mãos geladas em reis:
Cetro e coroa
deve cair para baixo,
E no pó ser feito igual
Com os pobres foice torto e pá.
Tendo em vista a universalidade da mortalidade as perguntas vêm à mente: "Por que o reinado de morte no mundo? Por que todo mundo morre, se no final de uma longa vida ou em seu início? Como a morte tornar-se o vencedor incontestável sobre a humanidade? "
Paulo dá a resposta para essas perguntas no presente texto. E, embora as verdades básicas que ele apresenta são em si bastante simples, seu argumento em defesa deles não é. Seu raciocínio inspirado divinamente mergulha o leitor profundamente em mistérios que nunca vamos entender completamente, até que um dia ver o Senhor face a face. O objetivo principal desta passagem, no entanto, não é explicar por que todas as pessoas morrem. Paulo traz o tema da morte apenas para estabelecer o princípio de que as ações de uma pessoa pode afetar inexoravelmente muitas outras pessoas. O principal objetivo da Paulo neste capítulo é mostrar como a morte de um homem, desde a salvação para muitos, e para isso o apóstolo primeiro mostra a razoabilidade de que a verdade desde que o pecado produziu a condenação de um homem para muitos.
Analogia de Paulo de Adão e Cristo esclarece várias verdades sobre plano de redenção de Deus, mas de nenhuma maneira esclarece todos os aspectos dessa disposição maravilhosa. Não é que qualquer das verdades de Deus são inexplicáveis, mas que as explicações de muitos deles estão além da compreensão humana. Nossa responsabilidade é a de acolher na fé, tanto o que está claro e que não é, o que é compreensível e que continua a ser um mistério.
Depois de descrever o pecado terrível e perdição de toda a humanidade ( 1: 18-3: 20 ), Paulo revelou como Cristo, por Sua morte justificando na cruz, desde o caminho da salvação de todo aquele que se aproxima de Deus na fé ( 3: 21-5: 11 ). A pergunta inevitável que surge então é: "Como pode um homem que fez de uma só vez na história têm um efeito tão absoluto sobre a humanidade?"
A analogia de Adão e Cristo é a antítese, uma analogia dos contrários. Por causa do pecado de Adão, todos os homens são condenados; por causa da obediência de Cristo, muitos estão perdoados. Adão é, portanto, análogo ao Cristo apenas em conta o princípio comum de que o que um homem afetou inúmeros outros.
O argumento de Paulo em versos
O pecado entrou no mundo por um homem
Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, ( 05:12 a)
Portanto conecta o que se segue com o que acaba de ser declarado, ou seja, que, como crentes, fomos reconciliados com Deus por meio do sacrifício de Seu Filho Jesus Cristo ( vv. 8-11 ). Agora Paulo começa a analogia de Cristo com Adão, o princípio comum é que, em cada caso, um efeito de longo alcance sobre inúmeros outros foi gerado por um só homem.
No caso de Adão, foi através de um homem que o pecado entrou no mundo. É importante notar que Paulo não diz que o pecado originou-se com Adão, mas apenas que o pecado no mundo, ou seja, no reino humano, começou com Adão. O pecado originou com Satanás, que "peca desde o princípio" ( 1Jo
Depois de Eva foi criada a partir de Adão e se juntou a ele no jardim como sua esposa e ajudante, Satanás tentou a duvidar e desobedecer a ordem de Deus. Ela, por sua vez, induziu o marido a desobedecer, e eles pecaram juntos. Mas, apesar de Eva desobedeceram a primeira, a principal responsabilidade pelo pecado foi Adão, em primeiro lugar, porque foi com ele que Deus havia dado diretamente o comando, e segundo porque ele tinha liderança sobre Eva e deveria ter insistido em sua obediência mútua para Deus, em vez do que deixá-la para levá-lo à desobediência.
O comando foi o único ponto de submissão a Deus exigida de Adão. Exceto por essa única restrição, Adão havia sido dada autoridade para subjugar e dominar toda a terra ( Gênesis
O argumento de Paulo começa com a afirmação de que, através de Adão, o pecado entrou no mundo. Ele não fala de pecados, plural, mas do pecado, singular. Neste sentido, o pecado não representa um ato injusto particular, mas a propensão inerente à injustiça. Não foram os muitos outros atos pecaminosos que Adão eventualmente cometidos, mas o pecado que habita a natureza que ele veio a possuir por causa de sua primeira desobediência, que passou à sua posteridade. Assim como Adão legou sua natureza física à sua posteridade, ele também legou a eles sua natureza espiritual, que, doravante, foi caracterizado e dominado pelo pecado.
Deus fez homens uma corrida procriador, e quando eles procriam eles passam para seus filhos, e aos filhos de seus filhos, a sua própria, psicológico, físico e espiritual-natureza.
João Donne escreveu estas linhas bem conhecidas em sua XVII Meditação,
Nenhum homem é uma ilha, sozinho em si mesmo; todo homem é um pedaço do continente, uma parte do principal; se um seixo for levado pelo mar, a Europa fica menor, assim como se fosse um promontório, assim como se um solar de teus amigos ou o teu próprio; a morte de qualquer homem me diminui, porque eu sou parte da humanidade; E por isso, nunca procure saber por quem os sinos dobram; Eles dobram por ti.
A humanidade é uma única entidade, constituindo uma solidariedade divinamente ordenada. Adão representa toda a raça humana, que é descendente dele, não importa quantas subgrupos pode haver.Portanto, quando Adão pecou, toda a humanidade pecou, e porque o seu primeiro pecado transformou sua natureza interna, que a natureza agora depravado também foi transmitido à sua posteridade. Porque ele se tornou espiritualmente poluído, todos os seus descendentes seriam poluído da mesma forma. Que a poluição tem, de fato, da acumulação e intensificado ao longo dos séculos da história humana. Em vez de evoluir, como humanistas insistir, o homem devolveu, degenerando em maior e maior pecado.
Os judeus antigos entendido bem a idéia de identidade corporativa. Eles nunca pensaram em si mesmos como personalidades isoladas ou como uma massa de indivíduos separados que passou a ter a mesma linhagem de suas famílias e companheiros judeus. Eles olharam para todas as outras raças da mesma forma. Um dado cananeu ou edomita ou egípcia estava intimamente ligado a todos os outros de sua raça.O que um deles afetou todos os outros, e que os outros lhe fizeram-in afetados de maneira que é difícil para os modernos, homem individual e orientada para a compreender.
Foi nesta base que Deus freqüentemente punido ou abençoou uma tribo inteira, cidade ou nação por causa do que alguns ou mesmo apenas um, dos seus membros fizeram. Foi à luz desse princípio que Abraão pediu ao Senhor que poupasse Sodoma se apenas algumas pessoas justas poderia ser encontrado lá ( Gen. 18: 22-33 ). Foi também com base neste princípio que Deus realizou todo o Israel responsável e acabou destruindo a família de Acã junto com ele por causa da desobediência de que um homem em manter para si alguns dos despojos de Jericó (ver Josh. 7: 1-26 ).
O escritor de Hebreus sabia que seus leitores judeus iria entender a sua declaração sobre os dízimos que Levi pagos a Melquisedeque. "Sem qualquer disputa", declarou ele, "o menor é abençoado pelo maior. E, neste caso os homens mortais recebem dízimos, mas, nesse caso, a pessoa recebe, aquele de quem se testifica que vive. E, por assim dizer , por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos, pois ele ainda estava nos lombos de seu pai quando Melquisedeque saiu ao encontro "( Heb 7: 7-10. ; cf. vv 1-3. ; Gn
Da mesma forma, embora com enormemente maiores conseqüências, o pecado de Adão foi passada para todos os seus descendentes. Quando ele pecou no Jardim do Éden, ele pecou, não só como homem, mas como homem. Quando ele e sua esposa, que eram uma só carne ( Gn
O fato de que Adão e Eva não só eram figuras históricas reais, mas eram os seres humanos originais de quem todos os outros já desceu é absolutamente crítico para o argumento de Paulo aqui e é fundamental para a eficácia do evangelho de Jesus Cristo. Se um Adão histórico não representa toda a humanidade em pecado, um Cristo histórico não poderia representar toda a humanidade na justiça. Se todos os homens não caiu com o primeiro Adão, todos os homens não poderiam ser salvos por Cristo, o segundo e último Adão (ver 1 Cor. 15: 20-22 , 1Co
A morte entrou no mundo por Pecado
e pelo pecado a morte ( 5:12 b)
O segundo elemento do argumento de Paulo é que, como o pecado entrou no mundo por um homem, assim também a morte, consequência do pecado, entrou no mundo por meio de que um só homem o pecado .
Deus não criou Adão como um ser mortal, ou seja, como sujeito à morte. Mas Ele alerta explicitamente Adão que a desobediência ao comer o fruto do conhecimento do bem e do mal faria sujeito à morte (Gn
Pecado traz vários tipos de morte para os homens. A morte é a separação, e primeira morte de Adão era espiritual separação de Deus, o que Adão experimentou imediatamente após a sua desobediência.
"Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados", Paulo lembrou aos crentes de Éfeso ", em que você anteriormente andou de acordo com o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora está trabalhando em os filhos da desobediência "( Ef. 2: 1-2 ). Os perdidos são "obscurecidos no entendimento, separados da vida de Deus, por causa da ignorância que há neles, por causa da dureza de seu coração" ( Ef
A segunda, e óbvio, tipo de morte que o pecado traz é física, a separação de outros seres humanos. Embora Adão não perdeu imediatamente a sua vida física, tornou-se sujeitos à morte física do momento que ele pecou.
Um terceiro tipo de morte que o pecado traz é eterna , uma extensão incomensuravelmente pior do primeiro. Referido na Escritura como a segunda morte ( Ap
A morte se espalhou a todos os homens porque todos pecaram
e assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram ( 05:12 c)
Um terceiro elemento do argumento de Paulo é que a morte foi transmitida a todos os homens , sem exceção. Nenhum ser humano jamais escapou da morte. Enoque e Elias, que escapou da morte física e eterna, no entanto, estavam espiritualmente mortos antes que confiou no Senhor. Mesmo Jesus morreu, não por causa do seu pecado próprio, mas por causa do pecado do mundo que Ele vicariamente tomou sobre Si. E quando Ele tomou sobre Si o pecado, Ele também tomou sobre Si penalidade do pecado.
Pecado traduz um aoristo grego tenso, o que indica que em um ponto no tempo todos os homens pecaram . Isso, é claro, foi o tempo em que Adão primeiro pecado. Seu pecado se tornou pecado da humanidade, porque todos os homens estavam em seus lombos.
Os homens aprenderam a identificar certas características físicas e mentais em genes humanos, mas nunca vai descobrir uma maneira de identificar a depravação espiritual que tem sido transmitida de geração em geração ao longo da história do homem. Sabemos desse legado somente através da revelação da Palavra de Deus.
Paulo não tente fazer a sua explicação inteiramente compreensível para os seus leitores, e ele próprio não afirmam ter plena compreensão do significado do que o Senhor revelou-e por meio dele. Ele simplesmente declarou que o pecado de Adão foi transmitida para toda a sua posteridade, pois que a verdade foi revelada a ele por Deus.
Depravação humana natural não é o resultado, mas a causa de atos pecaminosos do homem. Uma criança não tem de ser ensinado a desobedecer ou ser egoísta. Nasce assim. A criança não tem que ser ensinados a mentir ou roubar. Aqueles são naturais à sua natureza caída, e ele vai expressá-las como uma coisa natural, a menos prevenido.
"Eis que eu nasci na iniqüidade", Davi confessou ", e em pecado me concebeu minha mãe" ( Sl
Toda pessoa que não é renascido espiritualmente através de Cristo ( Jo
Como já se referiu, embora Eva desobedeceram a ordem de Deus em primeiro lugar, Adão era mais responsável pela sua desobediência, porque "não foi Adão que foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão" ( 1Tm
Alguns objetos com a idéia de que eles pecaram em Adão, argumentando que eles não só não estavam lá, mas nem sequer existia quando ele pecou. Mas por isso mesmo, não estávamos fisicamente na crucificação quando Cristo morreu, mas como crentes que prontamente aceitamos a verdade de que, pela fé, nós morremos com Ele. Nós não literalmente entrar no túmulo com Cristo e não foram literalmente ressuscitado com Ele, mas pela fé somos considerados como tendo sido sepultado e ressuscitado com Ele. Se o princípio não fosse verdade que todos pecaram em Adão, seria impossível fazer o ponto de que tudo pode ser feito justo em Cristo. Essa é a verdade Paulo explicita mais tarde nesta carta ( 5: 15-19 ), e em sua primeira carta a Corinto: "Pois como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos serão vivificados" ( 1Co
Deus criou os anjos para servi-Lo e dar-Lhe glória. Porque eles foram criados santos eles totalmente compreendido coisas como a santidade, a justiça ea majestade de Deus. Mas eles não tinham a compreensão da sua graça, misericórdia, compaixão, ou perdão, porque essas características têm significado apenas onde há o sentimento de culpa do pecado. É talvez por essa razão que os santos anjos longos de olhar para o evangelho da salvação ( 1Pe
Por suas próprias razões divinas, no entanto, Deus criou o homem para ser procriador. E quando Adão caiu, e, assim, trouxe sua própria condenação e a condenação de todos os seus descendentes, Deus, em misericórdia, desde o caminho da salvação, a fim de que aqueles que iria experimentar a Sua graça teria, então, causa para louvá-Lo por isso. Paulo declara que é através santos redimidos, salvos os seres humanos ", que a multiforme sabedoria de Deus pode agora ser feito por meio da igreja para os governantes e autoridades nas regiões celestiais", isto é, para os seus anjos celestiais ( Ef
Como o objetivo da criação é glorificar a Deus, é justo que Deus iria encher o céu com as criaturas que receberam Sua graça e misericórdia, e foram restaurados à Sua semelhança divina para dar-Lhe louvor eterno.
A história prova que a morte reina sobre todos os homens
Pois até a lei havia pecado no mundo; mas o pecado não é levado em conta quando não há lei. No entanto a morte reinou desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir. ( 5: 13-14 )
Um quarto elemento do argumento de Paulo é que a história verifica que a morte é universal.
O apóstolo salienta que, antes que Deus deu a Lei no Monte Sinai, o pecado estava já no mundo . Mas o fracasso dos homens para cumprir as normas da Lei foi não imputada contra eles, porque durante esse período tinham nenhuma lei. No entanto, porque a morte reinou desde Adão até Moisés , ou seja, a morte era universal, mesmo que não havia nenhuma lei é óbvio que os homens ainda eram pecadores. Não foi por causa de homens atos pecaminosos na violação da lei mosaica que eles ainda não têm, mas por causa de sua natureza pecaminosa que todos os homens desde Adão até Moisésestavam sujeitos à morte.
Porque Adão e Eva foram expulsos do Jardim do Éden depois que eles pecaram, eles não tinham mais oportunidade de desobedecer a proibição único de Deus. Eles já não tiveram acesso ao fruto proibido da árvore do conhecimento do bem e do mal, nem ter qualquer um dos seus descendentes. Consequentemente, tem sido impossível para qualquer ser humano, seja antes ou depois de Moisés, ter pecaram à semelhança da transgressão de Adão.
Mas no que diz respeito ao princípio da solidariedade humana, Adão era um tipo de Jesus Cristo. Essa verdade se torna transição de Paulo o evangelho da glória de salvação do pecado e da morte que Deus oferece a humanidade caída através do Seu Filho amado, aquele que havia de vir.
22. Cristo e o Reino da Vida ( Romanos
Mas o dom gratuito não é como a transgressão. Porque, se pela ofensa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus eo dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos. E o presente não é como o que veio por um só que pecou; para, por um lado o julgamento derivou de uma só ofensa para condenação, mas por outro lado o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação. Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça reinarão em vida por um só, Jesus Cristo. Portanto, assim como por uma só ofensa não resultou a condenação de todos os homens, assim também por um só ato de justiça não resultou justificação de vida a todos os homens. Porque, assim como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim também pela obediência de um só, muitos se tornarão justos. E a Lei veio em que a transgressão pode aumentar; mas, onde o pecado aumentou, transbordou a graça mais, que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. ( 5: 15-21 )
Paulo continua sua analogia de Adão e Cristo, mostrando como a vida que se tornou possível para todos os homens, por sacrifício expiatório de Cristo é ilustrada antiteticamente pela morte que tornou-se inevitável para todos os homens pelo pecado de Adão. É a verdade o apóstolo resume em sua primeira carta a Corinto: "Pois como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos serão vivificados" (1Co
Como observado no capítulo anterior , o único fator verdadeiramente análogo entre Adão e Cristo é a de um homem / um ato. Ou seja, apenas como um pecado a um só homem o pecado de Adão trouxe a toda a humanidade, por isso um sacrifício a um homem Jesus de Cristo tornou a salvação disponível a toda a humanidade.
No presente passagem, como se a examinar todas as facetas dessa analogia maravilhosa, Paulo explora cinco áreas essenciais do contraste entre o ato de Adão e condenando o ato redentor de Cristo. Esses atos foram diferentes em sua eficácia ( v. 15 ), em sua extensão ( v. 16 ), na sua eficácia ( v. 17 ), em sua essência ( vv. 18-19 ), e em sua energia ( vv. 20 —21 ).
O contraste de Eficácia
Mas o dom gratuito não é como a transgressão. Porque, se pela ofensa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus eo dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos. ( 05:15 )
O primeiro contraste é claramente indicado como sendo entre o dom gratuito de Cristo e da transgressão de Adão, atos que foram totalmente oposto.
Por definição, todos os presentes são gratuitos, mas carisma ( dom gratuito ) refere-se a algo dado com graça especial e favor, e, portanto, deve ser devidamente traduzida por "dom da graça". Quando usado do que é dado a Deus, o termo refere-se ao que é certo e aceitável diante dele; quando usado de que é dado por Deus, como aqui, refere-se ao que é dado completamente à parte do mérito humano. Em relação ao sacrifício expiatório de Jesus, ambos os sentidos estão envolvidos. Indo para a cruz foi supremo ato de Jesus de obediência ao Pai e, portanto, era totalmente aceitável para o Pai. Sua indo para a cruz também foi o supremo ato da graça divina, Seu dom gratuito oferecido a humanidade pecadora.
Transgressão é de paraptōma , que tem o significado básico de desvio de um caminho, ou à partida da norma. Por extensão, ele carrega a idéia de ir onde não deveria ir, e, portanto, às vezes é traduzida como "transgressão". O único pecado de Adão que foi legado para toda a sua posteridade e que trouxe o reinado de morte no mundo era uma transgressão do comando um, a partir da norma única para a obediência, que Deus tinha dado.
O impacto da o dom gratuito e de transgressão são distintos para si. Pela ofensa de um só , ou seja, Adão, morreram muitos . Talvez por uma questão de paralelismo, Paulo usa muitos em dois sentidos diferentes neste versículo. Como se verá mais adiante, ele usa o termo todos com significados semelhante distintas no versículo 18 . Em relação ao ato de Adão, muitos é universal e inclusivo, que corresponde ao "tudo" no versículo 12 . Porque todos os homens, sem exceção, carregam em si a natureza ea marca do pecado, eles são todos, sem exceção, sob a sentença de morte (como ele deixou claro em capítulos anteriores).
Ao comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, Adão afastou-se o padrão de Deus e entrou no domínio divinamente proibido. E, em vez de tornar-se mais semelhante a Deus, como Satanás havia prometido, o homem tornou-se mais ao contrário de seu Criador e separados de Deus. Em vez de trazer o homem para a província de Deus, de Adão transgressão entregue a ele e toda a sua posteridade para a província de Satanás.
O coração de comparação de Paulo, no entanto, é que um só ato de salvação de Cristo teve incomensuravelmente maior impacto do que de Adão um ato de condenação. Muito mais , diz ele, a graça de Deus eo dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo , não faltam a muitos . A provisão divina da redenção não só é uma expressão da graça de Deus , o Pai, mas de a graça de Deus, o Filho, um só homem, Jesus Cristo .
O pecado de Adão trouxe a morte. Mas o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo , fez mais do que simplesmente fornecer o caminho para a humanidade caída a ser restaurado para o estado de inocência original de Adão. Jesus Cristo não só reverteu a maldição da morte por perdão e purificação do pecado mas desde que o caminho para homens remidos para compartilhar na justiça plena e glória de Deus.
João Calvino escreveu: "Desde a queda de Adão teve um tal efeito a produzir ruína de muitos, muito mais eficaz é a graça de Deus para o benefício de muitos, na medida em que é admitido, que Cristo é muito mais poderoso para salvar, do que Adão era destruir "( Comentários sobre a Epístola de Paulo Apóstolo aos Romanos [Grand Rapids: Baker, 1979], p.206). A graça de Deus é maior que o pecado do homem. Não só é maior que o pecado original de Adão, que trouxe a morte a todos os homens, mas é maior do que todos os pecados acumulados que os homens têm sempre ou nunca vai cometer.
Pode-se dizer que o ato pecaminoso de Adão, devastando como era, mas teve um efeito-lo unidimensional trouxe a morte a todos. Mas o efeito do ato redentor de Cristo tem facetas além da medida, porque não só restaura o homem para a vida espiritual, mas dá-lhe a própria vida de Deus. Morte por natureza, é estática e vazio, enquanto a vida, por natureza, é ativa e plena. Só a vida pode abundam .
Ao contrário do seu uso no início deste versículo sobre Adão, o termo muitos agora carrega o seu significado normal, aplicando-se apenas àqueles para quem o dom gratuito da salvação de Cristo é efetivada por meio de sua fé Nele. Embora Paulo não menciona que a verdade de qualificação neste momento, Ele acaba de declarar que os crentes são "justificados pela fé" e são apresentados "pela fé, a esta graça na qual estamos firmes" ( 5: 1-2 ). Isso, é claro, é a verdade fundamental do evangelho, tanto quanto a parte do homem está em causa; é o foco do ensino de Paulo nesta epístola de 3: 21-5: 2 .
Muitos dos puritanos e reformadores terminou seus sermões ou capítulos comentário com uma declaração sobre a passagem do "uso prático." A verdade prática de Rm
Jesus Cristo quebrou o poder do pecado e da morte, mas o inverso não é verdadeiro. O pecado ea morte não pode quebrar o poder de Jesus Cristo. A condenação do pecado de Adão é reversível, a redenção de Jesus Cristo não é. O efeito do ato de Adão só é permanente se não for anulado por Cristo. O efeito do ato de Cristo, no entanto, é permanente para as pessoas que acreditam e não sujeitos a reversão ou anulação. Temos a grande garantia de que, uma vez que estão em Jesus Cristo, estamos nele para sempre.
O contraste de Extensão
E o presente não é como o que veio por um só que pecou; para, por um lado o julgamento derivou de uma só ofensa para condenação, mas por outro lado o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação. ( 05:16 )
O segundo contraste entre o ato de Adão e um ato de Cristo é em relação à medida. A este respeito, assim como na eficácia, a justificação de Cristo é muito maior do que a condenação de Adão.
No versículo 15 , Paulo fala de "a ofensa de um só", enquanto que no verso 16 ele fala de quem pecou , isto é, aquele que transgrediu. No primeiro caso, a ênfase é sobre o pecado, no segundo é sobre o pecador. Mas a verdade básica é a mesma. Foi o único pecado pelo um homem no momento que trouxe de Deus julgamento e sua resultante ... condenação .
Mas o dom da graça de Deus através de Jesus Cristo não é assim . De Deus julgamento sobre Adão e sua posteridade surgiu , mas uma transgressão . Por outro lado , no entanto, o dom gratuito veionão simplesmente por causa disso única transgressão, mas de muitas transgressões , e seu resultado não é simplesmente a restauração, mas justificação .
João Murray oferece uma observação útil: "A única transgressão exigiu nada menos do que a condenação de todos, mas o dom gratuito para justificação é de tal natureza que deve tomar as muitas ofensas em seu cálculo, não poderia ser o dom gratuito de. justificação a não ser que apagou as muitas ofensas. Consequentemente, a oferta gratuita está condicionada quanto à sua natureza e ao efeito pelas muitas ofensas, assim como o julgamento foi condicionado quanto à sua natureza e ao efeito por aquele delito só "( A Epístola aos Romanos [ Grand Rapids: Eerdmans, 1965], p. 196).
Este versículo contém duas verdades muito práticas que estão intimamente relacionados. A primeira é que Deus odeia o pecado tanto que tomou apenas um pecado para condenar toda a raça humana e separar dEle. Não era que o primeiro pecado de Adão foi pior do que os outros que ele cometeu ou pior do que os homens cometeram desde então. Era simplesmente que seu primeiro pecado foi o pecado.Na época, a comer o fruto proibido era o único pecado que Adão e Eva poderia ter cometido, porque Deus tinha colocado, mas uma restrição sobre eles. Mas se tivesse sido possível, qualquer outro pecado teria tido o mesmo efeito. Da mesma forma, qualquer pecado que qualquer homem jamais cometido seria suficiente para condenar toda a raça humana, assim como um pecado de Adão fez. Um pensamento preocupante, de fato.
A outra verdade no versículo 16 é ainda mais surpreendente e incompreensível, e é tão animador quanto o primeiro é preocupante. Mais até do que o ódio de Deus pelo pecado é o seu amor para com o pecador. Apesar do fato de que Deus odeia o pecado tanto que qualquer um pecado poderia condenar a raça humana, Sua graça amorosa para com o homem é tão grande que Ele oferece não só para o resgate de um homem de um pecado, mas para a redenção de todos os homens de todos os pecados. Jesus Cristo tomou sobre Si os pecados do mundo inteiro. "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo consigo mesmo, não imputando os seus pecados deles" ( 2Co
O contraste de Eficácia
Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça reinarão em vida por um só, Jesus Cristo. ( 05:17 )
O terceiro contraste entre o ato de Adão e um ato de Cristo é em relação à eficácia, a capacidade de produzir o resultado desejado.
Como Paulo já referiu, o único pecado de um só homem Adão trouxe o reinado da morte ( vv. 12-14 ). É para que a verdade de que o caso -que aqui carrega a idéia de ", porque" —refers. Foi estabelecido que a de Adão um ato de pecado trouxe o reino da morte. Mas essa não foi a intenção do primeiro pecado. Nem Adão nem Eva pecaram porque queria morrer; pecaram porque deverá tornar-se como Deus. Seu pecado produziu o resultado oposto daquilo que eles desejavam e enfatizou a decepção do tentador. Como mencionado acima, em vez de tornar-se mais semelhante a Deus, tornaram-se mais ao contrárioDele.
O único ato de um só homem, Jesus Cristo, porém, produzido precisamente o resultado desejado. A intenção divina do sacrifício de Jesus de Si mesmo na cruz foi que aqueles que recebem a abundância de que ato incomparável de graça, e do dom da justiça iria reinar em vida por um só que por eles morreu, a saber, Jesus Cristo .
O resultado unidimensional de um ato de Adão era a morte, enquanto que o resultado de um ato de Cristo é a vida, que é multidimensional. Cristo oferece não só a vida , mas a vida abundante, vida que abunda ( v 15. ; cf. Jo
O "uso prático" desta grande verdade é que Aquele que nos concedeu espiritual vida cumprirá que a vida em nós. "Porque estou certo isto mesmo," Paulo assegurou aos crentes de Filipos, "que aquele que começou a boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus" ( Fp
Para reinar na vida através de Cristo é também a ter poder sobre o pecado. Mais tarde nesta carta, Paulo diz: "Graças a Deus que, embora tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que foram cometidos, e tendo sido libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça" ( 6: 17-18 ). Como crentes, sabemos por experiência, bem como a partir da Escritura que ainda sofrem com o pecado, ainda vestido com os trapos pecaminosos da auto velho (veja Ef
O contraste no Essence
Portanto, assim como por uma só ofensa não resultou a condenação de todos os homens, assim também por um só ato de justiça não resultou justificação de vida a todos os homens.Porque, assim como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim também pela obediência de um só, muitos se tornarão justos. ( 5: 18-19 )
A quarta contraste entre o ato de Adão e um ato de Cristo é em relação à essência. Estes dois versos resumem a analogia de Adão e Cristo.
Tal como acontece com muitos no verso 15 , Paulo aparentemente usa tudo em verso 18 para o bem de paralelismo, embora as duas ocorrências do termo carregam significados diferentes. Assim como "a muitos morreram" no versículo 15 refere-se inclusive a todos os homens, de modo que a vida a todos os homens aqui refere-se exclusivamente àqueles que confiam em Cristo. Este versículo não ensina universalismo, como alguns afirmaram ao longo dos séculos. É muito claro de outras partes desta epístola, incluindo os dois primeiros versos deste capítulo, que a salvação vem somente para aqueles que têm fé em Jesus Cristo (ver também 1: 16-17 ; 3:22 , 28 ; 4: 5 , 13 ).
Ensino primário de Paulo nestes dois versos é que a essência de Adão uma transgressão ( v. 18 a ) era desobediência ( v. 19 a ), ao passo que a essência de Cristo um ato de justiça ( v. 18 b ) foiobediência ( v. 19 b ). Quando Deus ordenou a Adão para não comer do fruto proibido, Adão desobedeceu e trouxe a morte. Quando Deus enviou o seu Filho unigênito ao mundo para sofrer e morrer, o Filho obedeceu e trouxe vida.
Feito traduz kathistemi e aqui carrega a idéia de constituir, ou o estabelecimento. De Adão desobediência causou ele e seus descendentes a serem feitos pecadores por natureza e constituição. Da mesma maneira, mas com o efeito oposto, de Cristo obediência faz com aqueles que crêem nEle para ser feito justo por natureza e constituição.
Do início ao fim, a vida terrena de Jesus foi caracterizado pela perfeita obediência ao Pai celestial. Mesmo com a idade de doze anos, lembrou aos pais que ele tinha de estar na casa de Seu Pai ( Lc
O "uso prático" desta verdade é que os crentes genuínos podem realmente cantar com HG Spafford em sua grande hino:
Meu pecado, O bem-aventurança deste pensamento glorioso,
Meu pecado, não em parte, mas o todo,
Está pregado na cruz e eu não o carrego mais,
Ele está bem, está tudo bem com a minha alma.
O contraste em Energia
E a Lei veio em que a transgressão pode aumentar; mas, onde o pecado aumentou, transbordou a graça mais, que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. ( 5: 20-21 )
O quinto e último contraste entre o ato de Adão e um ato de Cristo é em relação à energia.
Como Paulo explica com mais detalhes no capítulo 7 , a força energizante para trás o pecado do homem é a Lei que veio em que a transgressão pode aumentar . Sabendo que ele seria acusado de ser antinomian e com o mal falando de algo que Deus mesmo havia divinamente revelado por meio de Moisés, Paulo afirma inequivocamente que "a lei é santa, eo mandamento é santo, justo e bom" ( Rm
Deve-se notar aqui que, moral ou cerimonial da lei de Deus nunca espiritual-tem sido um meio de salvação durante toda a idade ou dispensação. O lugar divinamente ordenado que tinha no plano de Deus era temporário. Como o estudioso bíblico FF Bruce, declarou: "A lei não tem nenhum significado permanente na história da redenção" ( A Carta de Paulo aos Romanos [Grand Rapids: Eerdmans, 1985], p.121).Paulo já declarou que Abraão foi justificado por Deus unicamente na base da sua fé, completamente à parte de qualquer boa obra que ele realizou e vários anos antes de ser circuncidado e muitos séculos antes de a lei foi dada ( 4: 1-13 ).
A lei foi um elemento corolário no plano de redenção de Deus, servindo a um propósito temporário que nunca foi, em si redentor. Desobediência à lei nunca foi condenado a alma para o inferno, e obediência à lei nunca trouxe uma alma para Deus. Pecado e sua condenação estavam no mundo muito antes de a lei e por isso foi o caminho de fuga do pecado e da condenação.
Deus deu a Lei através de Moisés como um padrão de justiça, mas não como um meio de justiça. A lei não tem poder para produzir justiça, mas para a pessoa que pertence a Deus e deseja sinceramente fazer a Sua vontade, é um guia para a vida reta.
A lei identifica determinadas transgressões, para que esses atos podem ser mais facilmente visto como pecaminoso e, assim, fazer com que os homens a se ver mais facilmente como pecadores. Por essa razão, a Lei também tem poder para incitar os homens a injustiça, e não porque a lei é mal, mas porque os homens são maus.
A pessoa que lê um sinal no parque que proíbe a colheita de flores e então começa a escolher um demonstra a sua natural, rebelião contra a autoridade reflexiva. Não há nada de errado com o sinal; sua mensagem é perfeitamente legítimo e bom. Mas porque coloca uma restrição à liberdade das pessoas para fazer o que quiserem, que provoca ressentimento e tem o efeito de levando algumas pessoas a fazer o que de outra forma não pode sequer pensar em fazer.
A lei é, portanto, um corolário tanto para a justiça e para a injustiça. Para a pessoa sem lei estimula-o para a desobediência e injustiça que ele já está inclinado a fazer. Para a pessoa que confia em Deus, a lei estimula a obediência e justiça.
Novamente focando a verdade de que um ato de redenção de Cristo é muito maior do que de Adão um ato de condenação, Paulo exulta, Mas onde o pecado aumentou, transbordou a graça mais . De Deusa graça não só ultrapassa um pecado de Adão, mas todos os pecados da humanidade.
Como um tecelão mestre, Paulo puxa todos os fios juntos em sua tapeçaria da verdade redentora, declarando: Como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor .
Barclay
Confiança em Deus — Rm
Esta é um das grandes passagens líricas de Paulo, na qual canta a alegria profunda de confiança em Deus. A confiança da fé, a aceitação de Deus por sua palavra, fez o que o esforço por realizar as obras da Lei nunca pôde fazer; deu ao homem paz com Deus. Antes que viesse Jesus, e antes de que o homem aceitasse como verdadeiro o que Jesus disse a respeito de Deus, ninguém pôde jamais intimar com Deus. Há os que viram a Deus não como o supremo bem, mas sim como o supremo mal. Há os que o viram como o completamente estranho, o totalmente inalcançável.
Em um dos livros do H. G. Wells encontra-se a história de um homem de negócios cuja mente estava tão tensa e forçada que estava em sério perigo de uma crise nervosa e mental total. Seu médico lhe disse que a única coisa que poderia salvá-lo era achar a paz que a relação com Deus podia dar-lhe. "O que", respondeu, "pensar que aquilo, lá encima, possa ter comunhão comigo? Seria-me mais fácil pensar em refrescar minha garganta com a via Láctea ou estreitar as estrelas com as mãos!" Deus, para ele, era completamente inalcançável.
Rosita Forbes, a viajante, relata que uma noite buscou refúgio em um templo de uma aldeia chinesa porque não havia onde dormir. Despertou durante a noite e a luz da Lua incidia obliquamente através das janelas sobre os rostos das imagens dos deuses, e em cada rosto se desenhava um grunhido e um gesto de desprezo, como os homens se odiassem.
Só quando nos damos conta de que Deus é o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo chega à nossa vida essa intimidade com Deus, essa nova relação que Paulo chama de justificação.
Por meio de Jesus Cristo — diz Paulo — temos entrada à graça na qual permanecemos firmes. O termo que Paulo utiliza para entrada é prosagoge. É um termo que implica duas grandes figura.
(1) É o termo comum para referir-se à introdução ou apresentação de alguém perante a presença da realeza; e é o termo comum para referir— se à aproximação do adorador a Deus. É como se Paulo dissesse: "Jesus nos introduz à própria presença de Deus. Jesus nos abre as portas à presença do Rei dos reis; e quando essas portas se abrem o que achamos é graça; não condenação, nem juízo, nem vingança, mas a pura, imerecida, não motivada, incrível bondade de Deus."
- Mas o termo prosagoge contém outra figura. No grego posterior é o termo usado para referir-se ao lugar onde atracam os barcos. É o termo para enseada ou porto. Se tomarmos neste sentido, significa que por mais que tentemos depender de nossos próprios esforços somos varridos pela tempestade, como marinheiros que enfrentam um mar que ameaça destruí-los totalmente, mas agora ouvimos a palavra de Cristo, alcançamos enfim o porto da graça, e conhecemos a calma de depender não do que podemos fazer por nós mesmos, mas sim do que Deus tem feito por nós. Porque por meio de Jesus entramos na presença do Rei dos reis; entramos no porto da graça de Deus.
Mas nem bem Paulo disse isto, sua atenção é despertada a outra parte da questão. Tudo isto é verdadeiro, tudo isto é glorioso; mas o certo é que nesta vida os cristãos se acham em situação difícil. Era difícil ser cristão em Roma. Recordando isto, Paulo alcança um alto clímax. "A tribulação", diz, "produz paciência." A palavra utilizada para tribulação é thlipsis, que significa literalmente pressão. Todo tipo de coisas pode fazer pressão sobre os cristãos — a pressão da privação e a necessidade, e a estreiteza das circunstâncias, a pressão do pesar, a pressão da perseguição, a pressão da impopularidade e a solidão. Toda esta pressão, diz Paulo, produz paciência.
A palavra utilizada para paciência é hypomone. Hypomone significa mais que fortaleza; significa o espírito que pode vencer o mundo; não significa o espírito que resiste passivamente, mas sim vence e conquista ativamente as provas e tribulações da vida.
Quando Beethoven estava ameaçado pela surdez, a prova mais terrível para um músico, ele disse: "Agarrarei a vida pelo pescoço." Isto é hypomone.
Quando Scott se viu envolto na ruína por causa da quebra de seus editores, disse: "Ninguém dirá 'Pobre homem!'; minha própria mão direita pagará a dívida." Isto é hypomone.
Alguém disse uma vez a uma alma nobre que estava passando por uma grande tristeza: "A tristeza dá cor à vida, não é certo?" Voltou a réplica: "Certo! E eu me proponho escolher a cor!" Isto é hypomone. Hypomone não é o espírito que se deita e permite que o cubram as águas; é o espírito que enfrenta as coisas e as supera.
"A paciência", continua Paulo, "produz prova." A palavra que utiliza para prova é dokimé. Dokimé se utiliza para referir-se ao metal que foi submetido ao fogo para limpá-lo de todas as suas impurezas. É usada com referência ao ato de cunhar moedas da maneira como usamos o termo acrisolar. Descreve algo do qual se eliminou toda liga de impurezas. Quando se enfrenta a aflição com paciência, o homem emerge da batalha mais forte, mais puro, melhor e mais perto de Deus.
"A prova", continua Paulo, "produz esperança." Dois homens podem enfrentar uma situação igual. Esta pode levar um ao desespero, e pode acicatar o outro para realizar ações triunfantes. Para um pode ser o fim da esperança, para o outro pode ser um desafio de grandeza.
"Eu não gosto das crises", disse Lord Reith, "mas eu gosto das oportunidades que elas proporcionam." Agora, a diferença corresponde à diferença que existe no interior do homem. Se um homem se deixou converter em um ser fraco, impotente e frouxo; se tiver deixado que as circunstâncias o abatam; se se deixou afligir e rebaixar pela aflição; preparou-se a si mesmo de tal maneira que quando sobrevém o desafio da crise não pode fazer outra coisa senão desesperar-se. Se, por outro lado, um homem insistiu em enfrentar a vida com a fronte erguida; se sempre a enfrentou e, enfrentando-a, conquistou coisas; então quando sobrevier o desafio ele o enfrentará com olhos inflamados de esperança. O caráter que agüentou a prova sempre emerge com esperança.
E logo Paulo faz uma longa declaração: "A esperança cristã nunca desilude porque está fundada no amor de Deus."
Omar Khayyam escreveu agudamente a respeito das esperanças humanas:
"As esperanças humanas em que os homens põem seus corações se fazem cinzas — ou prosperam; mas dali a pouco, como a neve sobre a face poeirenta do deserto, brilha uma horinha ou duas — e vai embora."
Quando a esperança do homem está posta em Deus não se pode tornar pó e cinza. Quando a esperança do homem está posta em Deus não pode ser frustrada. Quando a esperança do homem está posta no amor de Deus nunca pode ser uma ilusão, porque Deus nos ama com um amor eterno, o qual está respaldado por um poder eterno.
A PROVA FINAL DO AMOR Romanos
O fato de que Jesus morreu por nós é a prova final do amor de Deus. Seria muito difícil conseguir que um homem morresse por um justo. Seria possível persuadir alguém a morrer por um bom e grande princípio. Alguém poderia ter tão grande amor que fosse movido a dar sua vida por um amigo. Mas o maravilhoso de Jesus Cristo é que morreu por nós quando éramos pecadores, homens maus e numa situação de inimizade e de hostilidade com Deus. O amor não pode ir mais além do que isto.
Rita Snowden relata um incidente na vida do coronel T. E. Lawrence. Em 1915 estava realizando uma viagem através do deserto com alguns árabes. A situação era desesperada. A comida quase tinha acabado e só ficavam umas gotas de água. Levavam os capuzes postos na cabeça para resguardar do vento que era como uma labareda, e que estava carregado de incômodos grãos de areia da tormenta: de repente alguém disse: "Onde está Jasmim?" O outro disse: "Quem é Jasmim?" Um terceiro respondeu: "Aquele homem amarelo de Maan. Matou a um coletor de impostos turco e fugiu ao deserto." O primeiro disse: "Olhem, o camelo de Jasmim não tem cavaleiro. Seu rifle está ajustado aos arreios, mas Jasmim não está." Um segundo disse: "Alguém o baleou sobre a marcha." Um terceiro disse: "Ele não é de cabeça forte, talvez se extraviou em uma miragem; ele não é de corpo forte, possivelmente desfaleceu e caiu do camelo." Logo, o primeiro disse: "E o que importa? Jasmim não valia nem meia coroa." E os árabes se encurvaram sobre seus respectivos camelos e continuaram, cavalgando. Mas Lawrence voltou e voltou pelo caminho andado. Sozinho, no calor ardente, com o risco de sua própria vida, voltou. Depois de uma cavalgada de hora e meia viu algo na areia. Era Jasmim, cego e enlouquecido com calor e sede, Jasmim que estava sendo assassinado pelo deserto. Lawrence o ergueu sobre seu camelo, deu-lhe alguns dos últimos goles da preciosa água, e lentamente se uniu outra vez à sua companhia. Quando chegou os árabes olharam estupefatos. "Aqui está Jasmim", disseram, "Jasmim, que não vale nem meia coroa, salvo com muito risco por Lawrence, nosso Senhor." Esta é uma parábola.
Não foi para salvar homens bons que morreu Cristo; eram pecadores. Não foi para resgatar amigos de Deus que morreu Cristo; eram homens que estavam em inimizade com Deus.
E logo Paulo avança mais um passo. Por meio de Jesus nossa situação com Deus foi mudada. Pecadores como éramos, fomos postos em uma correta relação com Deus. Mas isto não é suficiente. Não só precisa mudar nossa situação, mas também nosso estado. O pecador salvo não pode continuar sendo pecador; deve chegar a ser um homem bom. Agora, a morte de Cristo mudou nossa situação; e a ressurreição de Cristo muda nosso estado. Ele não está morto, Ele vive; está conosco sempre, para nos ajudar e nos guiar e nos dirigir, para nos encher com seu poder de modo que sejamos capazes de vencer a tentação, para revestir nossas vidas com algo de seu resplendor se vivermos para sempre em sua presencia ressuscitada. Aquele que mudou nossa situação com relação a Deus pode também mudar nosso estado. Começa pondo os pecadores em correta relação com Deus quando são ainda pecadores; continua, por sua graça, fazendo a esses pecadores capazes de renunciar ao pecado e chegar a ser homens bons.
Há nomes técnicos para estas coisas. A mudança de nossa situação é a justificação; isto é, quando começa todo o processo da salvação. A mudança de nossa estado é a santificação; isto é, quando o processo de salvação continua, para não terminar até que o vejamos face a face e sejamos semelhantes a Ele.
Aqui há uma coisa que devemos notar. É algo de extraordinária importância. Paulo é inteiramente claro em que o processo total de salvação, a vinda de Cristo, a morte de Cristo, é a prova do amor de Deus. Tudo aconteceu para nos mostrar que Deus nos ama. Tudo aconteceu porque Deus nos ama. Agora, muitas vezes a coisa se apresenta como se por um lado houvesse um Cristo benévolo e amante, e pelo outro um Deus colérico e vingativo. A coisa é muitas vezes apresentada como se Cristo fizesse algo que mudou a atitude de Deus para com os homens, que transformou a Deus de um ser colérico em um ser benévolo. Nada poderia estar mais longe da verdade. Todo o processo brota do amor de Deus. Jesus não veio para mudar a atitude de Deus; veio para mostrar qual é e sempre foi a atitude de Deus para com os homens. Ele veio para provar aos homens incontestavelmente que Deus é amor.
RUÍNA E RESGATE
Não há nenhuma passagem no Novo Testamento que tenha tido tanta influência sobre a teologia como esta; e não há passagem que seja mais difícil de entender para a mente moderna. É difícil porque Paulo se expressa de um modo difícil. Podemos ver, por exemplo, que a primeira oração, tendo começado, nunca termina, mas sim se perde no ar, enquanto Paulo persegue outra idéia lateral. Mas, mais ainda, é difícil, porque está pensando e escrevendo em termos que eram familiares para os judeus e perfeitamente compreensíveis para eles, mas que não são familiares para nós.
Se puséssemos o pensamento desta passagem em uma só oração, a qual, de fato seria o que Paulo se propôs a escrever desde o começo, e que deixou de lado, seria esta: "Pelo pecado de Adão todos os homens chegaram a ser pecadores e alienados de Deus; pela justiça de Jesus Cristo todos os homens chegaram a ser justos e foram restaurados a uma correta relação com Deus." Paulo, de fato, diz isto muito mais claramente em I Coríntios
Quais são, pois, as idéias básicas judias à luz das quais devemos ler esta passagem? Há duas dessas idéias que são de suma importância.
1. Está a idéia de solidariedade. Verdadeiramente o judeu nunca se considerou a si mesmo como um indivíduo; ele sempre se considerou como parte de um clã, de uma família, de uma nação; e além daquela sociedade não tinha verdadeira existência. No dia de hoje se diz que se alguém pergunta a um aborígine australiano qual o seu nome, ele não dá seu nome; dá o nome de sua tribo ou clã. Ele não se considera a si mesmo como uma pessoa, mas sim como membro de um clã.
Um dos exemplos mais claros deste tipo de coisas em uma ação evidente é a inimizade de sangue entre povos primitivos.
Suponhamos que um homem de uma tribo mata um homem de outra tribo. Então é dever da tribo da qual era membro o homem assassinado vingar essa morte sobre a outra tribo; resulta uma inimizade, não uma luta entre pessoas, mas uma luta entre tribos. É a tribo que foi prejudicada e a tribo que toma vingança.
No Antigo Testamento há um vívido caso disto. É o caso do Acã relatado em Josué 7. No sítio de Jericó, Acã tinha tomado para si certo despojo, em aberto desafio ao mandamento de Deus com relação a que todo despojo devia ser destruído. Acã havia pecado. O passo seguinte na campanha foi o sítio de Ai, que deveria ter caído sem problemas. A campanha contra ela, entretanto, fracassou desastrosamente. Por que? Porque Acã havia pecado, e, pelo fato de Acã ter pecado, toda a nação foi assinalada como pecadora e foi castigada por Deus. O pecado de Acã não foi o pecado de um homem, foi o pecado da nação. A nação não era uma coleção de indivíduos; era uma massa compacta. O que fazia o indivíduo, o fazia a nação. Quando o pecado de Acã foi admitido e descoberto não foi executado somente Acã. Foi extirpada toda sua família. Novamente, Acã não era um indivíduo solitário, só responsável por si mesmo; era um da compacta massa de gente da qual não podia ser separado.
Agora, assim é como Paulo vê a Adão. Adão não era um indivíduo. Adão era um da humanidade, e, porque Adão era um da humanidade, toda a humanidade pecou nele. Seu pecado foi o pecado de todos os homens.
Paulo diz que todos os homens pecaram em Adão. Se queremos entender o pensamento de Paulo aqui, devemos estar completamente seguros do que ele quer dizer e de que ele quis dizer exatamente o que diz. Durante toda a história do cristianismo fizeram-se esforços para interpretar este conceito da relação entre o pecado de Adão e a humanidade em diferentes maneiras.
- A passagem foi tomado no sentido de que "cada homem é seu próprio Adão". Isto significa realmente que, exatamente como pecou Adão, todos os homens pecaram, mas que não há outra relação entre o pecado de Adão e o pecado da humanidade, que a de que o pecado de Adão é típico do pecado de toda a humanidade.
- Houve o que se chamou de a interpretação legal. Esta interpretação sustentava que Adão era o representante da humanidade, e que a raça humana participa das ações de seu representante. Mas um representante deve ser escolhido pelas pessoas às quais representa; e em nenhum sentido podemos dizer isto a respeito de Adão.
- Existe a interpretação segundo a qual o que herdamos de Adão é a tendência para pecar. Isto é muito certo, mas não é o que Paulo quis dizer. De fato, não quadraria absolutamente com seus argumentos.
- A única interpretação possível da passagem é a que poderíamos chamar a interpretação realista, segundo a qual, por causa da solidariedade da raça humana, toda a humanidade pecou em Adão, literal e realmente. Esta não era uma idéia estranha para um judeu. Era a crença real dos pensadores judeus. O autor de 2 Esdras é totalmente claro a respeito. "Uma semente de pecado foi semeada no coração de Adão desde o começo e muita perversidade engendrou até este tempo; e muita engendrará ainda até o tempo da ceifa que se mora" (4:30). "Porque o primeiro Adão, possuidor de um perverso coração, transgrediu e foi aniquilado; e não somente ele, mas todos os que dele nasceram" (Rm
3: ).21
2. A segunda idéia básica está estreitamente relacionada com esta na argumentação de Paulo. A morte é conseqüência direta do pecado. Era crença dos judeus que se Adão não tivesse pecado, o homem teria sido imortal. A morte entrou neste mundo como conseqüência do pecado. Sirach (Rm
- Adão pecou porque rompeu um mandamento direto de Deus — o mandamento de não comer do fruto da árvore proibida — e por ter pecado, Adão, que estava destinado a ser imortal, morreu.
- A Lei não se promulgou a não ser até o tempo de Moisés; agora, se não há lei não pode haver quebrantamento da lei; quer dizer, se não há lei, e não há mandamento, não pode haver pecado. Portanto, os homens que viveram entre Adão e Moisés de fato pecaram, mas não podem ser culpados porque ainda não havia lei, e não poderiam ser condenados por quebrantar uma lei que não existia.
- Mas, apesar do fato de que não podia ser tomado em conta o pecado, eles entretanto morreram. A morte reinou sobre eles embora não pudessem ser acusados de quebrantar uma lei que não existia.
- Por que morreram, então? Morreram porque tinham pecado em Adão. Foi sua implicação no pecado de Adão a causa de suas mortes, embora não havia lei que pudessem quebrantar. Isto, de fato, é para Paulo a prova de que todos os homens pecaram em Adão.
Assim, pois, extraímos a essência de uma face do pensamento de Paulo. Por causa desta idéia da completa solidariedade da humanidade, todos os homens pecaram literalmente em Adão; e porque a morte é a conseqüência do pecado, reinou a morte sobre todos os homens.
Mas este mesmo conceito, que pode ser usado para produzir um ponto de vista tão desesperado da situação humana, pode ser usado à inversa para encher toda a situação com um resplendor de glória. Nesta situação aparece Jesus. Jesus oferece a Deus perfeita obediência e justiça e bondade. E, assim como todos os homens estão implicados no pecado de Adão, todos estão implicados na bondade de Jesus Cristo; e assim como o pecado de Adão foi a causa da morte, assim a bondade perfeita de Jesus vence a morte e dá aos homens vida eterna. O argumento triunfal de Paulo é que da mesma maneira que a humanidade foi solidária com Adão, e foi por isso condenada à morte, assim a humanidade é solidária com Cristo e por isso absolvida para a vida. Mesmo quando veio a Lei e tornou muito mais terrível o pecado, esta graça de Cristo supera a condenação que a Lei deve acarretar.
Este é o argumento de Paulo, e sobre os fundamentos judeus é inatacável. Mas contém uma grande falha assim como tem uma grande e resplandecente verdade.
- A falha é esta. Supondo que a história de Adão é literalmente certa, nossa relação com Adão é uma relação material. Nós não temos nada que decidir nisto; não temos mais ingerência no assunto, que a que tem um menino para escolher seus pais. Estamos relacionados com Adão simplesmente por uma descendência física que não podemos aceitar nem rechaçar. É uma relação simplesmente independente de algo que possamos fazer. Por outro lado, nossa relação com Cristo é voluntária. A união com Cristo é algo que o homem pode aceitar ou rechaçar. Pode unir-se a Cristo ou pode negar-se a fazê-lo. A relação é em realidade totalmente diferente. Esta é uma séria falha no argumento de Paulo.
- A grande virtude é esta. Paulo conserva a grande verdade de que a humanidade está envolta em uma situação da qual não tem escapamento. O pecado tem o homem em seu poder. Não há esperança. Nesta situação aparece Jesus Cristo, e traz consigo algo que abre caminho em meio da velha situação. Pelo que Ele faz, pelo que Ele é, pelo que Ele dá, Ele é capaz de fazer o homem sair de uma situação na qual o homem estava dominado sem esperanças pelo pecado. Qualquer outra coisa que possamos dizer sobre o argumento de Paulo, isto podemos dizer: é completamente certo que o homem foi arruinado pelo pecado e resgatado por Cristo.
Dicionário
Assim
advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Ato
substantivo masculino Capacidade para agir, para realizar alguma coisa; ação.Para um ser vivo, movimento adaptado a um fim: ato instintivo, voluntário.
Manifestação da vontade humana: ato de bondade, de caridade; julga-se um homem pelos seus atos.
Religião Movimento da alma para Deus: ato de fé, de contrição.
[Jurídico] Documento público em que se acham expressas as decisões da autoridade: ato de anistia.
[Filosofia] Em ato, que se realiza, em oposição a em potência, que pode ou que vai realizar-se.
[Teatro] Cada uma das partes principais em que se divide uma peça de teatro, um balé etc.
[Jurídico] Ação de exercer um direito ou dever.
[Filosofia] Ação de se responsabilizar pelas suas próprias ações, de ser livre, de ser guiado pela própria consciência.
[Filosofia] Segundo algumas vertentes aristotélicas, resultado pleno e definitivo de algo, partindo da sua matéria-prima, sem que dela se esperasse algo parecido (cadeira em relação à madeira).
Etimologia (origem da palavra ato). Do latim actum.i.
substantivo masculino Capacidade para agir, para realizar alguma coisa; ação.
Para um ser vivo, movimento adaptado a um fim: ato instintivo, voluntário.
Manifestação da vontade humana: ato de bondade, de caridade; julga-se um homem pelos seus atos.
Religião Movimento da alma para Deus: ato de fé, de contrição.
[Jurídico] Documento público em que se acham expressas as decisões da autoridade: ato de anistia.
[Filosofia] Em ato, que se realiza, em oposição a em potência, que pode ou que vai realizar-se.
[Teatro] Cada uma das partes principais em que se divide uma peça de teatro, um balé etc.
[Jurídico] Ação de exercer um direito ou dever.
[Filosofia] Ação de se responsabilizar pelas suas próprias ações, de ser livre, de ser guiado pela própria consciência.
[Filosofia] Segundo algumas vertentes aristotélicas, resultado pleno e definitivo de algo, partindo da sua matéria-prima, sem que dela se esperasse algo parecido (cadeira em relação à madeira).
Etimologia (origem da palavra ato). Do latim actum.i.
Como
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Condenação
substantivo feminino Ação de condenar, de atribuir a alguém a culpa por determinada coisa; punição: juiz ressaltou que condenação deverá ser cumprida em presídio.[Jurídico] Decisão de um tribunal que pronuncia uma sentença contra o autor de um crime, delito, contravenção: no tribunal do júri, os jurados julgam a culpabilidade do réu e o juiz pronuncia a sentença.
[Jurídico] A pena que se atribui a alguém: condenação a reclusão.
Figurado Ato de censurar; censura, reprovação: pagou pelos seus erros com uma condenação pública.
Figurado Diagnóstico em que não há esperança de cura, sendo o doente declarado possuidor de uma patologia que inevitavelmente o matará.
Figurado Algo extremamente desagradável que se faz por obrigação; obrigação: aquele emprego era minha condenação!
Etimologia (origem da palavra condenação). A palavra condenação deriva do latim "condemnatio, onis", com o sentido de pena, punição.
Situação de tormento a que é definitivamente destinado quem morre em inimizade com Deus. É um ponto de nossa fé que para muitos fica muito difícil de aceitar. A causa é que se entende como se Deus se vingasse de quem não lhe obedeceu. Tal visão repugna com a idéia correta de Deus, que é todo bondade. A condenação deve ser entendida como separação voluntária de Deus. Deus é felicidade para si e para quem se adere a Ele pelo amor. Pelo amor experimentamos e fazemos própria a felicidade do ser amado, como o comprovante frente a familiares e amigos. Para quem não ama a Deus, é intrinsecamente impossível gozar de sua felicidade. E esta separação daquilo que constitui nossa realização e nossa felicidade é o que é traduzido por condenação. O que nos é incompreensível é como o ser humano pode escolher de modo definitivo o que o faz desgraçado e permanecer nessa aberrante escolha.
Graça
[...] Chamamos graça aos meios dados ao homem para progredir, a luz que, sob qualquer forma e seja qual for o nome com que a designem, lhe é enviada e que ele tem a liberdade de aceitar ou de rejeitar, no uso da sua vontade pessoal.Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
[...] é a suprema expressão do amor de Deus.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos
Graça
1) O amor de Deus que salva as pessoas e as conserva unidas com ele (Sl
2) A soma das bênçãos que uma pessoa, sem merecer, recebe de Deus (Sl
4) Louvor; gratidão (Sl
5) Boa vontade; aprovação MERCÊ (Gn
6) Beleza (Pv
7) Bondade (Zc
8) “De graça” é “sem
No A.T. significa favor, especialmente na frase ‘achar graça’ (Gn
Anos atrás, quando alguém perguntava "Qual é a sua graça?", o outro respondia dizendo o nome. O costume, porém, caiu em desuso. Experimente perguntar hoje a alguém, sobretudo jovem, qual é a graça dele. Talvez o rapaz ou a moça exiba alguma habilidade pessoal como dar uma de equilibrista, fazer-se de vesgo ou imitar Ademilde Fonseca cantando, em altíssima velocidade, a letra de Brasileirinho, a música adotada na coreografia de nossa campeã de ginástica Dayane dos Santos. Em tempos idos e vividos, a palavra graça significava nome na imposição do sacramento do batismo, que, segundo os católicos, cristianiza a pessoa concedendo-lhe a graça divina. Com ela, viria o próprio nome. Uma graça.
substantivo feminino Oferta ou favor que se oferece ou se recebe de alguém; dádiva.
Por Extensão De graça. Aquilo que se faz ou se recebe de modo gratuito, sem custos; cujo preço não é alto; que não possui motivo nem razão: fui ao cinema de graça; comprei um computador de graça; bateram-me de graça!
Religião De acordo com o Cristianismo, ajuda que Deus oferece aos homens para que eles alcancem a salvação; bênção divina: a graça do perdão.
Religião Condição da pessoa desprovida de pecados; pureza.
Religião A compaixão divina que presenteia os indivíduos com favores: refez sua vida com a graça de Deus.
Por Extensão Que é engraçado; em que há divertimento: o palhaço faz graça.
Por Extensão Equilíbrio e delicadeza de formas, ações: ela atua com graça.
Por Extensão Qualidade atrativa: este rapaz é uma graça.
Gramática Tipo de tratamento formal: Vossa Graça.
Etimologia (origem da palavra graça). Do latim gratia.ae.
Homens
(latim homo, -inis)
1.
[Biologia]
Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura
2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)
3.
Ser humano do sexo masculino ou do
5.
Pessoa do sexo ou
6.
Pessoa do sexo ou
7.
Pessoa do sexo ou
8.
Conjunto das pessoas do sexo ou
9.
Pessoa que faz parte de uma
10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).
abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas.
=
YETI
de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo
homem de armas
Figurado
Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção).
=
LUTADOR
Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).
homem de Deus
Figurado
O que é bondoso, piedoso.
[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).
homem de Estado
[Política]
Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado).
=
ESTADISTA
homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis.
=
ADVOGADO, LEGISTA
homem de letras
Literato, escritor.
homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).
homem de Neandertal
[Antropologia]
Primata
homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a
homem de palha
[Depreciativo]
Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.
homem de partido
[Política]
Aquele que participa
homem de pé
Peão.
homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).
(latim homo, -inis)
1.
[Biologia]
Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura
2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)
3.
Ser humano do sexo masculino ou do
5.
Pessoa do sexo ou
6.
Pessoa do sexo ou
7.
Pessoa do sexo ou
8.
Conjunto das pessoas do sexo ou
9.
Pessoa que faz parte de uma
10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).
abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas.
=
YETI
de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo
homem de armas
Figurado
Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção).
=
LUTADOR
Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).
homem de Deus
Figurado
O que é bondoso, piedoso.
[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).
homem de Estado
[Política]
Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado).
=
ESTADISTA
homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis.
=
ADVOGADO, LEGISTA
homem de letras
Literato, escritor.
homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).
homem de Neandertal
[Antropologia]
Primata
homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a
homem de palha
[Depreciativo]
Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.
homem de partido
[Política]
Aquele que participa
homem de pé
Peão.
homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).
Justificação
substantivo feminino Ato de justificar, de explicar a razão ou motivo para fazer ou deixar de fazer alguma coisa; fundamentação, explicação.Aquilo que se usa para dar essa explicação; razão, motivo, justificativa.
[Jurídico] Prova por meio de título ou testemunho; documento ou processo que contém essa prova.
Ação de dar justificativas, de usar de subterfúgios para; desculpa.
Religião Elevação do ser humano que, alvo de influência divina, se liberta da condição de pecador voltando ao estado de inocência original.
[Artes] gráf. Ato de espacejar uma linha de composição tipográfica, para pôr toda uma coluna ou uma página na largura predeterminada.
Etimologia (origem da palavra justificação). Justificar + ção.
A justificação acha-se ligada a importantíssima questão de se saber ‘como pode o homem ser justo para com Deus?’ Por três vezes se faz uma tal pergunta no Livro de Jó (4.17 – 9.2 – 25.4 – cp com 15.14). Sinceros israelitas sentiram a opressão da idéia (Sl
Justificação
1) Segundo alguns BIBLISTAS, o ato judicial de Deus por meio do qual ele, pela sua graça, perdoa os seres humanos de sua culpa. V. JUSTIÇA 2. A base para esse perdão é que Jesus cumpriu a Lei em lugar dos seres humanos e sofreu o castigo pelos pecados deles (Rm
2) Segundo outros biblistas, justificação é o ato pelo qual Deus, como Rei, Senhor e Salvador, aceita e põe em relação correta consigo a pessoa que faz com ele uma ALIANÇA, a qual é baseada na fé em Cristo. A justificação é originada e mantida pelo Espírito Santo (v. JUSTIÇA 2, e (Rm
Justiça
Justiça1) Atributo pelo qual, ao tratar com as pessoas, Deus age de acordo com as normas e exigências da perfeição de sua própria natureza (Sl
2) Ato pelo qual Deus, em sua graça e em conformidade com a sua ALIANÇA, selada com o sofrimento, morte e ressurreição de Cristo, perdoa as pessoas fracas, perdidas e sem justiça própria, aceitando-as através da fé (Rm
Justiça Nos evangelhos, o termo se reveste de vários significados:
1. A ação salvadora de Deus (Mt
2. A justificação que Deus faz do pecador, em virtude da fé em Jesus (Mt
3. O comportamento justo de uma pessoa (Mt
Ela parte realmente não do desejo de se ganhar a salvação pelos próprios méritos, mas da gratuidade porque nós já a recebemos.
K. Barth, o. c.; J. Driver, Militantes...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...
substantivo feminino Particularidade daquilo que se encontra em correspondência (de acordo) com o que é justo; modo de entender e/ou de julgar aquilo que é correto.
O ato de reconhecer o mérito de (algo ou de alguém): a polícia vai fazer justiça neste caso.
Reunião dos organismos que compõem o poder judiciário.
Conjunto de indivíduos que fazem parte da prática da justiça: a justiça precisa buscar melhores condições de trabalho.
Cada uma das seções responsáveis pela administração da justiça; alçada, foro ou instância: Justiça Eleitoral.
Etimologia (origem da palavra justiça). Do latim justitia.ae.
A justiça consiste em cada um respeitar os direitos dos demais. [...] o critério da verdadeira justiça está em querer cada um para os outros o que para si mesmo quereria e não em querer para si o que quereria para os outros, o que absolutamente não é a mesma coisa. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 875 e 876
Educado, o sentimento de justiça será o sentimento salvador do indivíduo. Sentimento superior por excelência, no ser humano, ele sobrepuja a todos os outros e, por ser o que se apresenta com maior energia para a ação do indivíduo, é que na justiça procuram apoiar-se todas as injustiças que se cometem.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3
J J [...] é o santo nome e a senha que desde o princípio dos tempos vêm escritos em todos os espaços e até na mais diminuta criação do Altíssimo. [...] é a Lei Suprema da Criação, sem que deixe de ser, do mesmo modo, o amor, formando com a justiça um todo perfeito.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
[...] A justiça é, acima de tudo, amor que corrige e sabedoria que educa.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12
[...] É a força harmônica, uma coordenação funcional, adequada da sociedade.
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -
A verdadeira justiça não é a que pune por punir; é a que castiga para melhorar. Tal a justiça de Deus, que não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva. Por o terem compreendido assim, foi que os nossos jurisconsultos chegaram a formular estes magníficos axiomas: É imoral toda pena que exceda a gravidade do delito. – É imoral toda pena que transpira vingança, com exclusão da caridade. – É imoral a pena quando, por sua natureza, não tende a fazer que o culpado se emende.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 17a efusão
[...] o sentimento de justiça [...] é [...] o pensamento correto refletindo a eqüidade e a misericórdia que fluem de Cima.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 44
Na definição da Doutrina Espírita, a justiça consiste em respeitar cada um os direitos dos demais. Não somente os direitos consagrados nas legislações humanas, mas todos os direitos natu rais compreendidos no sentido amplo de justiça.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
[...] é fundamento do Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 17
[...] a justiça é sempre a harmonia perfeita.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] a justiça, por mais dura e terrível, é sempre a resposta da Lei às nossas próprias obras [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima
A justiça é uma árvore estéril se não pode produzir frutos de amor para a vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
[...] a justiça esclarecida é sempre um credor generoso, que somente reclama pagamento depois de observar o devedor em condições de resgatar os antigos débitos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5
Todos nós precisamos da justiça, porque a justiça é a lei, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a iniqüidade é capaz de premiar o banditismo, em nome do poder. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
Justiça Divina [...] a Justiça de Deus [...] é a própria perfeição.
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Epíl•
[...] A Justiça do Pai é equânime e ninguém fica impune ou marginalizado diante de suas leis, mas, ela é, sobretudo, feita de amor e misericórdia, possibilitando ao faltoso renovadas ensanchas de redenção [...].
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 11
Cumprimento das exigências de um relacionamento correto com ele, apagando a culpa deles e lhes creditando justiça (Rm
Juízo
substantivo masculino Ação de julgar; faculdade intelectual de julgar, entender, avaliar, comparar e tirar conclusões; julgamento.Apreciação acerca de algo ou alguém; opinião.
Qualidade de quem age responsável e conscientemente; prudência.
[Popular] Capacidade de agir racionalmente; razão: perder o juízo.
[Jurídico] Tribunal em que questões judiciais são deliberadas ou analisadas: o divórcio está em juízo.
[Jurídico] Reunião das ações realizadas pelos juízes no exercício de suas funções.
Etimologia (origem da palavra juízo). Do latim judicium.ii.
Juízo
1) Ato de Deus baseado em sua JUSTIÇA, pelo qual ele condena ou absolve as pessoas (Sl
2) Sentença dada por Deus (Jr
4) Na expressão “juízo final” ou outras semelhantes, o tempo em que Deus, ou o MESSIAS, julgará todas as pessoas, condenando os maus e salvando os JUSTOS (Sl
5) Julgamento feito de acordo com a vontade de Deus, no dia-a-dia e nos tribunais (Sl
6) O próprio tribunal (Sl
Ofensa
Toda ofensa – friamente exumada – é tão exclusivamente um arranhão provocado em nossa vaidade pessoal, alimento para o amor-próprio doentiamente acalentado, um convite para que o nosso orgulho venha a explodir ruidosamente.Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Ofensa
[...] é fruto da ignorância ou, mais propriamente, da ausência de luz espiritual [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 58
ofensa s. f. 1. Lesão de fato ou por palavras; agravo, injúria, ultraje. 2. Teol. Pecado considerado como um ultraje a Deus. 3. Transgressão de norma, regra ou preceito de alguma arte ou doutrina. 4. Mágoa ou ressentimento da pessoa ofendida.
Sô
substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: só.
Etimologia (origem da palavra sô). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: só.
Etimologia (origem da palavra sô). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
Rei egípcio, de descendência etiópica, cujo nome por extenso era Sabaku, pertencendo à vigésima-quinta dinastia. oséias, que desejou livrar-se do jugo da Assíria, procurou para esse fim o auxilio e a aliança de Sô (2 Rs 17.4). A conseqüência desta aliança foi desastrosa, pois oséias foi feito prisioneiro pelos assírios que haviam invadido o reino de israel, tomando Samaria e levando as dez tribos para o cativeiro. Muitos, contudo, pensam que Sô era apenas um vice-rei no Delta. (*veja oséias, israel e Samaria.)
Oséias, o último monarca do reino do Norte, tentara escapar da opressão dos assírios, ao recusar-se a pagar os pesados tributos exigidos e ao enviar mensageiros para buscar a ajuda de Sô, faraó do Egito (2Rs
Sô Rei do Egito (2Rs
Veio
substantivo masculino Ducto, canal, fresta ou ramificação das mais variadas cores, formas ou tamanhos que são encontradas em pedras, madeiras ou em mármore.Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
Corrente de água que provém de rios; riacho.
Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.
Veio
1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (Jó
2) Riacho (Jó
Vida
substantivo feminino Conjunto dos hábitos e costumes de alguém; maneira de viver: tinha uma vida de milionário.Reunião daquilo que diferencia um corpo vivo do morto: encontrou o acidentado sem vida; a planta amanheceu sem vida.
O que define um organismo do seu nascimento até a morte: a vida dos animais.
Por Extensão Tempo que um ser existe, entre o seu nascimento e a sua morte; existência: já tinha alguns anos de vida.
Por Extensão Fase específica dentro dessa existência: vida adulta.
Figurado Tempo de duração de alguma coisa: a vida de um carro.
Por Extensão Reunião dos seres caracterizados tendo em conta sua espécie, ambiente, época: vida terrestre; vida marítima.
Figurado Aquilo que dá vigor ou sentido à existência de alguém; espírito: a música é minha vida!
Reunião dos fatos e acontecimentos mais relevantes na existência de alguém; biografia: descrevia a vida do cantor.
O que uma pessoa faz para sobreviver: precisava trabalhar para ganhar a vida.
Figurado O que se realiza; prática: vida rural.
Etimologia (origem da palavra vida). Do latim vita.ae.
[...] A vida humana é, pois, cópia davida espiritual; nela se nos deparam emponto pequeno todas as peripécias daoutra. Ora, se na vida terrena muitasvezes escolhemos duras provas, visandoa posição mais elevada, porque não ha-veria o Espírito, que enxerga mais lon-ge que o corpo e para quem a vidacorporal é apenas incidente de curtaduração, de escolher uma existênciaárdua e laboriosa, desde que o conduzaà felicidade eterna? [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 266
A vida vem de Deus e pertence a Deus,pois a vida é a presença de Deus emtoda parte.Deus criou a vida de tal forma que tudonela caminhará dentro da Lei deEvolução.O Pai não criou nada para ficar na es-tagnação eterna.A vida, em essência, é evolução. [...
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
V A vida é uma demonstração palmar de que o homem vem ao mundo com responsabilidades inatas; logo, a alma humana em quem se faz efetiva tal responsabilidade é preexistente à sua união com o corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 17
[...] é um dom da bondade infinita [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] é uma aventura maravilhosa, através de muitas existências aqui e alhures.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 16
[...] É o conjunto de princípios que resistem à morte.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos
A vida é uma grande realização de solidariedade humana.
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] o conjunto das funções que distinguem os corpos organizados dos corpos inorgânicos. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1
[...] É a Criação... [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2
A vida é uma idéia; é a idéia do resultado comum, ao qual estão associados e disciplinados todos os elementos anatômicos; é a idéia da harmonia que resulta do seu concerto, da ordem que reina em suas ações.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2
A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo
Cada vida terrena [...] é a resultante de um imenso passado de trabalho e de provações.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18
[...] é um cadinho fecundo, de onde deves [o Espírito] sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14
[...] é uma vibração imensa que enche o Universo e cujo foco está em Deus.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8
A vida é o bem maior que nos concede o Criador para o auto-aperfeiçoamento espiritual e somente o risco desse bem pode tornar admissível o sacrifício de uma vida que se inicia em favor de outra já plenamente adaptada à dimensão material e, por isso mesmo, em plena vigência da assunção dos seus compromissos para com a família e com a sociedade.
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 6
[...] é um depósito sagrado e nós não podemos dispor de bens que nos não pertencem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
A vida sem virtudes é lento suicídio, ao passo que, enobrecida pelo cumprimento do dever, santificada pelo amor universal, é o instrumento mais precioso do Espírito para o seu aperfeiçoamento indefinido.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
A vida é um sonho penoso, / Do qual nos desperta a morte.
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 2
[...] é uma força organizadora, que pode contrariar a tendência da matéria à V V desorganização. É uma força organizadora e pensante, que integra a matéria e a organiza, visto que, sem ela, toda matéria fica desorganizada.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2
[...] é um turbilhão contínuo, cuja diretiva, por mais complexa que seja, permanece constante. [...] (66, t. 2, cap.
1) [...] é uma força física inconsciente, organizadora e conservadora do corpo.
Referencia: FRANCINI, Walter• Doutor Esperanto: o romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional• Com cartaprefácio do Dr• Mário Graciotti, da Academia Paulista de Letras• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - 1a narrativa
Considerada a vida uma sublime concessão de Deus, que se apresenta no corpo e fora dele, preexistindo-o e sobrevivendo-o, poder-se-á melhor enfrentar os desafios existenciais e as dificuldades que surgem, quando na busca da auto-iluminação. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação
[...] é uma sinfonia de bênçãos aguardando teus apontamentos e comentários.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46
[...] é uma grande tecelã e nas suas malhas ajusta os sentimentos ao império da ordem, para que o equilíbrio governe todas as ações entre as criaturas.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 2, cap• 9
[...] é grande fortuna para quem deve progredir.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 7
Vidas são experiências que se aglutinam, formando páginas de realidade.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pról•
A vida física é oportunidade purificadora, da qual, em regra, ninguém consegue eximir-se. Bênção divina, flui e reflui, facultando aprimoramento e libertação.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 1
[...] é o hálito do Pai Celeste que a tudo vitaliza e sustenta...
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5
A vida terrena é um relâmpago que brilha por momentos no ambiente proceloso deste orbe, e logo se extingue para se reacender perenemente nas paragens siderais.
Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - L• 1, Na pista da verdade
[...] a nossa vida é um tesouro divino, que nos foi confiado para cumprir uma missão terrena [...].
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 1
[...] a vida humana é uma série ininterrupta de refregas e de desilusões...
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 22
[...] a vida humana é uma intérmina cadeia, uma corrente que se compõe de muitos elos, cada qual terminando no sepulcro, para de novo se soldar em ulterior encarnação até que o Espírito adquira elevadas faculdades, ou atinja a perfeição.
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7
Vida e morte, uma só coisa, / Verdade de toda gente: / A vida é a flor que desponta / Onde a morte é uma semente.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 173
[...] Em suas evoluções, a vida nada mais é que a manifestação cada vez mais completa do Espírito. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão
A vida, portanto, como efeito decorrente de um agente (princípio vital) sobre a matéria (fluido cósmico), tem, por V sustentação, a matéria e o princípio vital em estado de interação ativa, de forma contínua. Decorrente da mesma fonte original – pois reside no fluido magnético animal, que, por sua vez, não é outro senão o fluido vital – tem, contudo, a condição peculiar de veicular o contato com o princípio espiritual.
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4
[...] é amor e serviço, com Deus. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2
A vida é a mais bela sinfonia de amor e luz que o Divino Poder organizou.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13
Não vivi, pois a vida é o sentimento / De tudo o que nos toca em sofrimento / Ou exalta no prazer. [...] (185, Nova[...] é um combate insano e dolorido / Que temos de vencer. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum
[...] A vida é mesmo ingente aprendizado, / Onde o aluno, por vez desavisado, / Tem sempre ensanchas de recomeçar [...].
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Renovação
A vida humana não é um conjunto de artifícios. É escola da alma para a realidade maior.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mostremos o Mestre em nós
[...] é a manifestação da vontade de Deus: vida é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo
[...] A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas. A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9
[...] é a harmonia dos movimentos, resultante das trocas incessantes no seio da natureza visível e invisível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8
A vida em si é conjunto divino de experiências. Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 22
[...] é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 68
A vida é sempre a iluminada escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16
A vida é essência divina [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17
A vida por toda parte / É todo um hino de amor, / Serve a nuvem, serve o vale, / Serve o monte, serve a flor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18
Lembrai-vos de que a vida é a eternidade em ascensão [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53
A oportunidade sagrada é a vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A vida é um campo divino, onde a infância é a germinação da Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é a gloriosa manifestação de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
V V A vida é máquina divina da qual todos os seres são peças importantes e a cooperação é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A vida é um câmbio divino do amor, em que nos alimentamos, uns aos outros, na ternura e na dedicação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Patrimônio da criação e divindade de todas as coisas, é a vida a vibração luminosa que se estende pelo infinito, dentro de sua grandeza e de seu sublime mistério.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é caminho em que nos cabe marchar para a frente, é sobretudo traçada pela Divina Sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A vida é uma escola e cada criatura, dentro dela, deve dar a própria lição. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26
[...] é um grande livro sem letras, em que as lições são as nossas próprias experiências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião
A vida é uma corrente sagrada de elos perfeitos que vai do campo subatômico até Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Notícias
A vida não é trepidação de nervos, a corrida armamentista ou a tortura de contínua defesa. É expansão da alma e crescimento do homem interior, que se não coadunam com a arte de matar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Apreciações
A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54
A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71
E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173
[...] é um jogo de circunstâncias que todo espírito deve entrosar para o bem, no mecanismo do seu destino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Lembre-se de que a vida e o tempo são concessões de Deus diretamente a você, e, acima de qualquer angústia ou provação, a vida e o tempo responderão a você com a bênção da luz ou com a experiência da sombra, como você quiser.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 39
[...] é o carro triunfante do progresso, avançando sobre as rodas do tempo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13
Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é a verdade, mostrando-te como és.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritos transviados
A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contato com o serviço de que necessitais para ascensão justa. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus Cristo!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8
[...] é uma longa caminhada para a vitória que hoje não podemos compreender. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial
V Todavia, é preciso lembrar que a vida é permanente renovação, propelindo-nos a entender que o cultivo da bondade incessante é o recurso eficaz contra o assédio de toda influência perniciosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Tentação e remédio
[...] é um cântico de trabalho e criação incessantes. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 24
[...] é aprimoramento incessante, até o dia da perfeição [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60
[...] toda a vida, no fundo, é processo mental em manifestação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23
A vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com a influenciação recípro ca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
δικαίωμα
(G1345)
de 1344; TDNT - 2:219,168; n n
- aquilo que foi julgado justo de tal forma a ter força de lei
- o que foi estabelecido e ordenado pela lei, uma ordenança
- decisão judicial, sentença
- de Deus
- sentença favorável pela qual ele absolve a humanidade e a declara aceitável
- desfavorável: sentença de condenação
- uma ato ou feito justo
δικαίωσις
(G1347)
de 1344; TDNT - 2:223,168; n f
- ato de Deus que declara as pessoas livres de culpa e aceitáveis para Ele
- que abjura ser reto, justificação
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
εἷς
(G1520)
(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral
- um
ζωή
(G2222)
de 2198; TDNT - 2:832,290; n f
- vida
- o estado de alguém que está cheio de vitalidade ou é animado
- toda alma viva
- vida
- da absoluta plenitude da vida, tanto em essência como eticamente, que pertence a Deus e, por meio dele, ao “logos” hipostático e a Cristo, em quem o “logos” assumiu a natureza humana
- vida real e genuína, vida ativa e vigorosa, devota a Deus, abençoada, em parte já aqui neste mundo para aqueles que colocam sua confiança em Cristo, e depois da ressurreição a ser consumada por novas bênçãos (entre elas, um corpo mais perfeito) que permanecerão para sempre.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κατάκριμα
(G2631)
de 2632; TDNT - 3:951,469; n n
- sentença condenatória, condenação
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
οὕτω
(G3779)
de 3778; adv
- deste modo, assim, desta maneira
παράπτωμα
(G3900)
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
ὡς
(G5613)
provavelmente do comparativo de 3739; adv
- como, a medida que, mesmo que, etc.
ἄρα
(G686)
provavelmente de 142 (devido a idéia de tirar uma conclusão); part
- portanto, assim, então, por isso