Enciclopédia de Romanos 7:23-23
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Genebra
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
rm 7: 23
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. |
ARC | Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. |
TB | mas vejo uma lei diferente nos meus membros, guerreando a lei do meu espírito e fazendo-me preso na lei do pecado, a qual está nos meus membros. |
BGB | βλέπω δὲ ἕτερον νόμον ἐν τοῖς μέλεσίν μου ἀντιστρατευόμενον τῷ νόμῳ τοῦ νοός μου καὶ αἰχμαλωτίζοντά με ⸀ἐν τῷ νόμῳ τῆς ἁμαρτίας τῷ ὄντι ἐν τοῖς μέλεσίν μου. |
BKJ | mas eu vejo outra lei nos meus membros, guerreando contra a lei da minha mente, e me trazendo cativo debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. |
LTT | Vejo |
BJ2 | mas percebo outra lei em meus membros, que peleja contra a lei da minha razão e que me acorrenta à lei do pecado que existe em meus membros. |
VULG | video autem aliam legem in membris meis, repugnantem legi mentis meæ, et captivantem me in lege peccati, quæ est in membris meis. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 7:23
Referências Cruzadas
Salmos 142:7 | Tira a minha alma da prisão, para que louve o teu nome; os justos me rodearão, pois me fizeste bem. |
Eclesiastes 7:20 | Na verdade, não há homem justo sobre a terra, que faça bem e nunca peque. |
Romanos 6:13 | nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça. |
Romanos 6:19 | Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia e à maldade para a maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para a santificação. |
Romanos 7:5 | Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte. |
Romanos 7:14 | Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. |
Romanos 7:21 | Acho, então, esta lei em mim: que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo. |
Romanos 7:25 | Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. Assim que eu mesmo, com o entendimento, sirvo à lei de Deus, mas, com a carne, à lei do pecado. |
Romanos 8:2 | Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte. |
Gálatas 5:17 | Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um ao outro; para que não façais o que quereis. |
I Timóteo 6:11 | Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão. |
II Timóteo 2:25 | instruindo com mansidão os que resistem, a ver se, porventura, Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade |
Hebreus 12:4 | Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado. |
Tiago 3:2 | Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal varão é perfeito e poderoso para também refrear todo o corpo. |
Tiago 4:1 | Donde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura, não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam? |
I Pedro 2:11 | Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais, que combatem contra a alma, |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
1) Liberdade do domínio da lei (Rm
A analogia ao casamento está nos versículos
a) A mulher é o ser verdadeiro, o ego, que está permanentemente em transição; b) o (primeiro) marido é a nossa antiga situação, com Adão; c) a lei do marido é a lei do Antigo Testamento, que condena aquele estado anti-go; d) o novo casamento é a nova união com Cristo, de que o cristão desfruta.
"O homem vivo a quem Paulo se refere em 2a, que portanto está sujeito à lei, é homem 'na carne' (7.5), que portanto vive como 'o homem velho' (6.6). Sem dúvida, a lei se aplica a ele e o restringe: a 'lei do pecado e da morte' (8.2), a única lei com a qual, de acordo com a pergunta que ele deve responder, Paulo está preocupado".' É a lei que, de acordo com Rm
A morte do marido no versículo 2 é a morte do "nosso velho homem" em Cristo, e com ele. Quando morremos com Cristo para o pecado (como descrito em 6:2-6), fomos livres da lei do marido, isto é, "a lei do pecado e da morte" (cf. 8.2). De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for doutro marido. "Em outras pala-vras, sem a morte do velho homem, qualquer tentativa de libertar-se da lei do pecado e da morte, qualquer tentativa para escapar ao pecado e à morte, só poderá resultar que o nosso ser, mais do que nunca, seja condenado pelo pecado e sentenciado à morte por aquela mesma lei".3" O que quer que consigamos realizar neste sentido não será nada além do que o Antigo Testamento chama de adultério contra Deus — "todo tipo de idola-tria e todo tipo de confiança nas nossas próprias obras, pecado, que não expele o pecado, mas o traz à perfeição e que somente consegue tornar a nossa sentença de morte irrevogável".' Mas com a morte do marido — isto é, a morte de Cristo e a nossa morte com Ele — ela livre está da lei e assim não será adúltera se for doutro marido (o Cristo vivo). Sob a lei nós estávamos unidos com o pecado; quando morremos em Cristo e com Cristo no Calvário, fomos libertados da lei, "a lei do pecado e da morte"; ao ressus-citar com Cristo para a novidade de vida, fomos unidos a Ele em um novo laço de fé e de amor. Isto é precisamente o que Paulo diz no versículo seguinte.
Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais doutro, daquele que ressuscitou de entre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus (4). O corpo de Cristo aqui é o corpo de Jesus que foi levado à morte na Cruz; naquele corpo, e com aquele corpo, eu morri, potencial-mente quando Ele morreu, e verdadeiramente quando eu me identifiquei com a sua mor-te através da fé. Mas a minha morte foi simplesmente um prelúdio ao meu ressuscitar de entre os mortos, para que eu pudesse me tornar uma parte da igreja, a nova noiva de Cristo. E como o antigo casamento dava fruto para a morte (v. 5; cf. Gl
A metáfora aparentemente "estranha" e "confusa" de Paulo acaba sendo um resumo convincente de toda a questão da lei e do pecado, de Cristo e da santidade. Mas ela levanta intensamente uma nova pergunta que exige uma resposta. Com esta nova per-gunta se inicia a próxima seção.
2) A função da lei (Rm
Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda a concupiscência (8). Aqui o pecado aparece na forma da serpente no Jardim. "Então, a serpente disse à mulher: 'Certamente não morrereis... sereis como Deus' " (Gn
Nos versículos
É preciso agora fazer a pergunta: Em Rm
O processo pode ser resumido da seguinte maneira: e o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte (10). O pecado perverte a lei de Deus, tornando-a a "lei do pecado e da morte" (cf. Rm
Tendo dito isto, Paulo continua absolvendo a lei da acusação de culpa. Assim, a lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom (12). É santa porque "ela nasce da natureza santa de Deus, e participa dela".' Wesley escreve em outra parte: "Que Deus proíba que nós suponhamos que ela é a causa do pecado, porque ela é o que descobre o pecado; porque ela detecta as coisas ocultas na escuridão, e as arrasta à luz do dia". Além disso, a lei é justa. "Ela confere a cada um o que lhe é devido. Ela prescreve exatamente o que é certo, precisamente o que deve ser feito, dito ou pensado, com respeito ao Autor do nosso ser, com respeito a nós mesmos e com respeito a todas as criaturas que Ele criou. Ela se adapta, sob todos os pontos de vista, à natureza das coisas, a todo o universo, e a todos os indivíduos".
Isto equivale a dizer que a lei descreve os relacionamentos corretos. Uma vez que a lei vem de Deus, que nos criou, ela estabelece as únicas condições sob as quais a vida pode ser completamente satisfeita. Assim, ela é um indicador da própria estrutura da realidade.
Finalmente, a lei é boa. Ela não só nasce da bondade de Deus, mas é boa no sentido de que está perfeitamente adaptada às necessidades humanas. "A lei propriamente dita é justa, e preenche a alma com uma paz que ultrapassa a compreensão, e faz com que nos regozije-mos ainda mais no testemunho de uma boa consciência com respeito a Deus". Na vida de um homem completamente santificado, a lei é vista sob esta luz, para que ele possa dizer com o salmista: "Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração" (cf. Sl
Adicionalmente, ao invés de colocar esta lei de lado, o evangelho a proclama. Barth afirma que "a Lei é (Rm
No versículo 13, Paulo pergunta: Logo, tornou-se-me o bom em morte? Ele responde: De modo nenhum! Mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem, a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno. Chama a atenção que a lei (e o evangelho, na forma da lei) "é proclamada no campo do pecado. Ela é dada ao homem pecador. Devido a esse domínio do pecado, nos seus olhos, ouvidos e mãos, ela se torna aquela outra lei da qual ele precisa ser libertado, e da qual ele na verdade é libertado "pela fé em Cristo (cf. vv. 1-
4) 3" A lei, ordenando a minha completa devoção a Deus (Dt
5,17) simplesmente intensifica a minha condição de pecador. Ela ordena aquilo que eu, como um homem pecador, nunca poderei cumprir. Mesmo que eu possa ter sucesso em me disciplinar até o ponto em que seja correto e moralmente justo, eu apenas aperfeiçoarei o meu pecado para a justiça própria e para o orgulho espiritual, que é o pecado mais perfeito. Assim, o sagrado mandamento de Deus torna o meu pecado... excessivamen-te maligno. Ele me deixa desamparado na minha Torre de Babel.'
3) A futilidade da lei (Rm
A minha razão sobre isto, a minha paixão em relação àquilo, me persuadem. Vejo o certo, e também o aprovo.
Odeio o errado, e ainda assim o persigo."'
As palavras de Epicteto são ainda mais próximas das de Paulo: "O que ele quer, não faz; e o que ele não quer, é o que faz"." E um poeta moderno confessa:
Eu gosto, não gosto, lamento pelo que não pude;
Eu faço, desfaço; mas ainda faço o que não deveria,
E, no mesmo instante, desejo aquilo que não deveria desejar — Francis Quarles
Surge um novo tema quando Paulo escreve: E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa (16). "Encontramos um homem em uma condição de rebelião contra Deus, e sob uma sentença de morte. Nesta situação infeliz, a lei não deve ser culpada. Mas parece que nem 'eu' sou culpado, pois concordo com a lei, e desaprovo os pecados que eu mesmo cometo".3" O que na verdade está acontecendo é que já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim (17). Paulo prossegue detalhan-do este novo tema nos versículos
É importante distinguir entre eu e minha carne. Paulo está consciente dos dois lados que estão em guerra dentro dele. O eu consente com a lei, que é boa, e deseja e escolhe o que os demais não praticam (v. 16). Este ego, ele nos diz expressamente no versículo 22, é o homem interior; e no versículo 23 ele o identifica como o entendimento (nous) ou a razão. O outro eu, chamado minha carne no versículo 18, faz coisas que confun-dem o entendimento ou o homem interior. Este ser inferior, e "exterior" (cf. 2 Co 4,16)
é adicionalmente identificado como meus membros (v. 23) e como o corpo desta mor-te (ou "este corpo dominado pela morte", v. 24). Em 6.6 ele também falou sobre "o corpo do pecado", querendo dizer o "corpo dominado pelo pecado". Aqui a mesma idéia é ex-pressa, mas ele está pensando especialmente nas terríveis conseqüências do pecado.
A chave para compreender esta personalidade dividida ou em guerra é o pecado que habita em mim (20). Este pecado que habita dentro de cada um está em contrastecom o Espírito, que é mencionado no capítulo seguinte (8.9). Habitada pelo pecado, a minha natureza inferior, ou carnal, domina o meu verdadeiro ser, que tem prazer na lei de Deus (22) ; mas habitada pelo Espírito de Deus, minha carne é morta e despojada (Rm
A que nos leva isto? Existe uma lei (nomos) que quando quero fazer o bem, o mal está comigo (21). Este versículo descreve, com novas palavras, o estado descrito nos versículos
i) Por todo o capítulo, a palavra lei significa a lei Mosaica. Assim, o versículo 21 significa: "É assim que eu vejo a lei — uma vida dentro da lei — vindo à minha experiência: quando eu desejo fazer o bem, o mal está presente comigo" (Denney). Esta opinião recebe o apoio dos versículos
Dessas interpretações, (i) e (iii) não são tão distantes. Ao lutar para obedecer e exe-cutar a lei de Deus na corrupção e na fraqueza da minha carne, transformo aquela mesma lei na lei do pecado (to nomo tes hamartias, "a lei do pecado", ou "a lei que se tornou instrumento do pecado", 23; cf. vv. 8, 11). Porque, segundo o homem interior, te-nho prazer na lei de Deus (kata ton eso anthropon, "no meu ser mais profundo", 22, RSV). "A tradução RSV é excelente", diz Knox, "não somente porque 'homem' aqui claramente significa 'o próprio ser', mas também porque a frase parece sugerir a concepção de Paulo de que a parte dele que está de acordo com a lei de Deus, e que até mesmo tem prazer nela, é o seu 'verdadeiro ser' "?' Porém temos que discordar fortemente de outro estudioso, Barrett, que entende que este "homem interior" é "o 'novo homem', que está implícito em Rm
Miserável homem que eu sou! Paulo exclama. Quem me livrará do corpo des-ta morte? (24). Aqui corpo (soma) significa: "o ser sem lei, o ser sob o domínio do pecado, como em 6.6b — e esse brado não se aplica a uma completa libertação de soma, mas a uma libertação deste soma que é governado pela 'carne', e isto realmente significa liber-tar da própria 'carne'. De acordo com Romanos
A gloriosa afirmação Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor (25) é gramaticalmente uma resposta incompleta à pergunta que ele acabou de fazer. "Parece melhor interpretar que Paulo, tendo feito uma longa descrição do seu estado infeliz ante-rior, já não consegue se conter e, até mesmo antes de estar pronto, ele vem com a respos-ta para o seu grande problema. Então, mais calmamente, ele escreve uma afirmação genérica que é um resumo daquilo que ele vinha dizendo nos últimos onze versículos".' Esta é uma prévia do que ele vai abordar em Rm 8.
O balanço final deste versículo resume o terrível estado do homem na carne, como definido na seção anterior: Assim que eu mesmo, com o entendimento, sirvo à lei de Deus, mas, com a carne, à lei do pecado. Na sua tradução da Epístola aos Romanos, Moffatt removeu esta última sentença do seu lugar, no final do capítulo, e colocou-a imediatamente antes do versículo 24. Isto cria um arranjo lógico e organizado do pensamento de Paulo, e Dodd tenta justificar esta nova ordem, mesmo que não exista nenhum apoio dos manuscritos para tanto.' O fato de Paulo freqüentemente escrever sem servi-lismo com respeito à ordem lógica, impede este remanejamento.
Então, quem é este homem miserável? Ele é o homem da carne, vendido como um escravo sob o pecado (14). Isto equivale a dizer que ele é o "velho homem" do pecado, nós mesmos, que "estávamos na carne", em quem "as paixões dos pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte" (5). Este "velho homem" morreu no "corpo de Cristo" e com ele, para que pudéssemos nos unir a Cristo e darmos "fruto para Deus" (4). Assim, o homem miserável dos versículos
Paulo confessa aqui, na primeira pessoa, "que o encontro do homem "Adamita" com a Lei é essencialmente a sua própria origem e a de todos os crentes... Aqui, com a vanta-gem da sua fé no Senhor crucificado, ele está descrevendo a essência da sua existência pré-cristã. Este é o homem Adamita, sob a lei, visto com os olhos da fé" . Goppelt vê o modelo para os versículos
Para começar, este é sem dúvida o próprio encontro de Paulo com a lei, como um "fariseu de fariseus" (mas visto sob a perspectiva do seu novo relacionamento com Cris-to). "Toda a descrição é tão vívida e tão sincera, tão evidentemente nascida da angústia da experiência pessoal direta, que é difícil pensar nela como sendo puramente imagina-tiva"?' Nygren pensa que o grito de Paulo no v. 25 é teatral, caso se refira a alguma coisa que é passada.' Mas na verdade a lembrança daqueles dias terríveis em que ele procu-rava a comunhão com Deus de que sempre se esquivava, traz palavras desta natureza com bastante naturalidade aos seus lábios. Toda a experiência está gravada tão vivida-mente na memória de Paulo que, quando ele a narra, naturalmente entra no presente dramático. Esta é simplesmente uma lembrança da intensidade daquela experiência.' Mas agora o antigo 'eu' está crucificado com Cristo (Rm
23) ".3"
A liberdade com que Paulo passa do 'eu' para 'nós', 'eles' e 'vós', no entanto, em toda esta discussão (cf. Rm
1) a vida da moralidade inconsciente, marcada pela feliz ignorância (e manifestações pré-morais do pecado. Veja os comentários sobre
- 9a) ;
2) o pungente encontro entre a lei e o pecado (9b-24) ;
3) o fim que finalmente é posto a esta condição dividida pela intervenção de Cristo e a apropriação do Espírito santificador (vs. 25a; Rm
Agora deve ser acrescentada uma exigência. A intenção de Paulo no capítulo 7 ficou clara: a lei não pode santificar. A partir desta perspectiva, a questão se os versículos 14--25 se aplicam aos pecadores ou aos regenerados não é realmente o problema de Paulo. Enquanto o texto em Rm
Estamos então prontos para ouvir a doutrina de Paulo sobre a santificação pelo Espí-rito Santo. Somos tão incapazes de santificar a nós mesmos quanto somos de justificar a nós mesmos; mas graças a Deus, assim como nós podemos ser "justificados gratuitamen-te" pela propiciação de Cristo (Rm
Genebra
7.1-12
Paulo expande agora o tema da relação entre o crente e a lei. Embora a lei seja santa, justa e boa (v. 12), a sujeição do pecador à lei resultou somente em condenação, visto que a lei, em sua justiça, desvendava toda transgressão e fracasso. Nesta seção, a relação entre o pecador e a lei é comparada a um casamento. O ponto da comparação é que a morte leva essas relações ao fim, e o cônjuge viúvo fica livre para entrar em uma nova relação de casamento. Visto que o "casamento" com a lei foi quebrado por meio da morte, o crente não é um adúltero e nem pode ser condenado pela lei. O crente morre ao ficar unido com Cristo em sua morte, quebrando a cadeia de desobediência e morte que prendia o pecador a Adão e ao seu destino (5.12-21). O outro lado da ilustração é que a união com Cristo, em sua ressurreição, confere ao crente uma nova relação, segundo a qual uma verdadeira, embora ainda não perfeita, obediência é prestada a Deus, em amor e gratidão. No novo relacionamento com Cristo, a força do Espírito assegura que haverá vida e frutificação.
* 7:3
Paulo parte da idéia de que um novo casamento, após a morte de um dos cônjuges é inteiramente coerente com o evangelho cristão (1Tm
* 7:4
corpo de Cristo. A referência aqui é à morte física de Jesus Cristo.
frutifiquemos. Uma metáfora que aponta para um resultado ou consequência natural.
* 7:6
para aquilo a que estávamos sujeitos. O complexo do pecado, da condenação e da morte em Adão e debaixo da lei.
* 7:7
É a lei pecado. As alusões de Paulo à lei até este ponto tiveram um tom negativo, especialmente a sua declaração de que a lei desperta as paixões pecaminosas (v. 5). Mas agora ele explica que reconhecer o efeito negativo da lei sobre a vida da humanidade caída não desmerece a própria lei (note a linguagem veemente em 3.31). O papel da lei, determinado por Deus, em um mundo caído, é revelar a natureza do pecado humano. A lei não somente define o pecado, mas também atua como um estímulo, provocando as precisas reações pecaminosas que ela proibia e condenava (vs. 8-11). Em si mesma, a lei, que nos leva a conhecer a realidade do pecado, em nosso sistema moral e espiritual (3.20; 5.13,20) é "santa e justa e boa" (v. 12). A lei é uma revelação fiel do que é certo e do que é errado, e nunca perde a sua validade para aquilatar e dirigir o nosso comportamento moral.
* 7:8
sem lei, está morto o pecado. No sentido que ou o pecado ou sua real ofensa não eram reconhecidos.
* 7:9
sem a lei, eu vivia... e eu morri. Paulo estava vivo, não no sentido de possuir vida espiritual (6.11), mas em sua própria estimativa. Ao conhecer a lei, que prometia vida em troca de obediência (v. 10), isso fez Paulo perceber que a observância da lei lhe era requerida. Tentar obedecer à lei, fê-lo perceber que interiormente, nos desejos de seu coração (especialmente a cobiça, v. 8, o pecado proibido no décimo mandamento), ele era um constante transgressor da lei, antes mesmo de conhecê-la, e quando ele percebeu o que estava fazendo, ele não podia mais parar. Isso posto, Paulo escreve que o pecado, o impulso anti-Deus e anti-lei que estava dentro dele, "me enganou e me matou" (v. 11). E ele ficou convencido de que, espiritualmente, ele não tinha vida e estava perdido. Paulo, pois, oferece a sua experiência pessoal como índice de como a lei se relaciona com todas as pessoas.
* 7:10
que me fora para vida. Ver Lv
* 7:11
o pecado... me enganou. Aqui, como em outros trechos da epístola aos Romanos, a sombra do jardim do Éden emerge na linguagem usada por Paulo (Gn
* 7:12
Santo, e justo, e bom. A lei reflete o caráter de Deus ("santo"); é a norma objetiva para a reação pactual da humanidade para com Deus ("justo"); e é benéfica para cada um de nós, pessoalmente, visto que fomos criados à imagem de Deus ("bom").
* 7:13
Acaso o bom se me tornou em morte. A resposta de Paulo à sua própria pergunta é um "não". O pecado em mim foi que se tornou a causa de minha morte espiritual, impelindo-me a quebrar a boa lei de Deus. O pecado, pois, é visto como "excessivamente iníquo".
* 7.14-25
A mudança súbita para verbos no tempo presente, nos vs. 15-25, em contraste com as declarações que descreviam o passado (vs. 7-13), levanta a questão se Paulo estava agora descrevendo sua experiência presente. Há uma certa variedade de interpretações, incluindo as seguintes: (a) Paulo estava descrevendo a pessoa não-regenerada, ou talvez os judeus em particular, do ponto-de-vista do evangelho; (b) Paulo estava descrevendo um crente que está em uma condição espiritual desnatural e doentia, que não tira proveito dos recursos do Espírito Santo que em nós veio habitar; (c) Paulo estava descrevendo a experiência transitória, talvez a sua própria experiência, de alguém que foi despertado para suas verdadeiras necessidades espirituais, mas ainda não entrou na experiência plena da justificação pela fé; (d) Paulo estava descrevendo a si mesmo e aos crentes em geral que, embora em Cristo e livres da condenação da lei, ainda não cumprem de modo perfeito os requisitos da lei. Este quarto ponto é a interpretação mais provável. Isto explica a mudança feita por Paulo para o tempo verbal presente, enquanto que seu tema, nos vs. 7-25 (a santa lei de Deus que estimula e desmascara o pecado), continua, bem como a presença, na auto-análise de Paulo, de elementos encontrados somente em pessoas que foram unidas com o Cristo ressurrecto, para a nova vida no Espírito (6.4-11; 7.6; 8:4-9). Paulo estava cônscio de que a lei de Deus é "espiritual" (v. 14). Realmente, ele se deleitava na lei de Deus, desejando cumpri-la perfeitamente (vs. 15-23), e ele se sentia aflito porque o pecado, que nele havia, se opunha a esse desejo. Mas sentia-se agradecido diante da possibilidade de um futuro livramento de sua frustração (v. 24; 8.23). Ele fez a distinção entre a sua "mente", cujo alvo era a obediência, e a sua "carne", que continuava a pecar (v. 25). Todas essas observações mostram que Paulo estava descrevendo a sua experiência como um novo homem em Cristo.
Paulo, na verdade, estava descrevendo um profundo conflito que todo crente encontra inerente em sua vida em Cristo: Cristo habita nele (Gl
É importante observarmos que Paulo continuava discutindo o papel da lei. Ele destaca sobre as frustrações da presente experiência cristã, mostrando simplesmente como, tanto para os cristãos quanto para os judeus, a boa lei de Deus provoca, expõe e condena o pecado, sem ser maculada por ele e sem trazer o livramento dele.
* 7:14
a lei é espiritual. Temos aqui uma outra descrição sobre a lei, em adição ao que se lê no v. 12. Longe de repudiar a lei (3.31), Paulo declara que ela estabelece o padrão ao qual a vida governada pelo Espírito deveria conformar-se. Fazendo contraste com a lei, ele se chama de "carnal", visto que não podia atingir a plenitude desse padrão. Na posição de ruína moral, atualmente sob reconstrução, ele exibia as marcas daquilo que ele era em resultado da influência de Adão, bem como em resultado da influência de Cristo.
vendido à escravidão do pecado. Apesar de não sumariar toda a verdade a seu respeito (v. 25), Paulo reconhece que, do ponto de vista da santa lei de Deus, essa é a verdade acerca de sua existência física e de seu comportamento (apesar de que era um crente), e passa a explicar a questão.
* 7:15
nem mesmo compreendo. Paulo é capaz de analisar, mas não de explicar, o contraste que havia entre si mesmo e o "pecado que habita em mim" (vs. 17, 20). Havia um tremendo e real conflito entre as forças do pecado e da graça divina em sua vida. Todavia, ele dá a entender que o pecado que nele habitava era apenas um ocupante temporário. Apesar de que o pecado ainda acompanha sua nova identidade em Cristo, nesta vida, a nova identidade resultará no triunfo final sobre o pecado que nele habita (6.2-14).
*
7:24
Quem me livrará. Esse não é um grito de desespero, porquanto Paulo sabe a resposta e a fornece no versículo seguinte.
corpo desta morte. Ou seja, o corpo físico, visto como o meio pelo qual o pecado se expressava. O desejo a que Paulo aludiu aqui não era pela morte como tal, mas pelo livramento que, finalmente, se consumará na ressurreição (8.23; Fp
* 7:25
eu, de mim mesmo. Devemos entender por essa frase "eu, uma e a mesma pessoa". Paulo aprovava totalmente a boa lei de Deus, e, no entanto, "na carne" ele ainda servia ao pecado. A nova vida no Espírito é experimentada por indivíduos, na mente, no corpo e no espírito que continuam a estampar os sinais do pecado.
com a mente... do pecado. Paulo sintetiza aqui o estado de frustração que ele vinha descrevendo desde o v. 14.
Wesley
Em primeiro lugar, chama a atenção um fato bem conhecido pelos judeus: lei tem domínio ", tem domínio sobre" 1. O judeu não pode lavar as mãos, sem enfrentar as aplicações da lei, como se explica pelos rabinos. Uma fuga Roman por um momento sua responsabilidade para com a regra de ferro do direito romano, nem poderia. O senhorio de lei vinculado fardos pesados que devem ser suportados. E o segundo fato é ainda mais angustiante. Este domínio é por tanto tempo que ele vive. Não há como escapar.Independentemente de quão perfeita ou benéfica a lei pode ser ou como se pode deliciar-se com ele, o leitor sabia bem o peso do chicote e o aperto dos títulos.
Tal como acontece com uma mulher ligada a seu marido, o único lançamento é pela morte. Se a relação está feliz e bem-sucedido, isso pode ser bom. Se não, ele pode se aproximar de desespero. Como o casamento só pode ser quebrada pela morte ou por pecado, para a escravidão da lei permanece até a morte. A única alternativa é a desobedecer e aceitar a pena de morte temida.
Assim por muito tempo, então, como um é obrigado a lei como meio de sua salvação, ele não é livre para ser unido a outro (Cristo). Para fazê-lo seria adultério (vv. Rm
2. libertos da escravidão com a Lei (7: 4-6 ) . O tema do capítulo 6 é claramente reafirmado. Irmãos , não estais debaixo este domínio de direito. Em vez disso você foram mortos quanto à lei mediante o corpo de Cristo; vós que devem ser unidas para outro, mesmo para aquele que foi ressuscitado dentre os mortos (v. Rm
Lembre-se de como ele estava sob a lei, para além da ajuda da graça. Você viveu apenas no ser humano com o que carne força podia pagar. Os movimentos (Insta, paixões, e unidades) que, indisciplinado, que levam ao pecado te fez sua vítima. Lei, mas ajudou a concretizar-los. Sem a lei que você nunca teria conhecido o que elas realmente são. Mas você foram varridos por estas paixões e que trabalhavam em seus membros para darem fruto para a morte (v. Rm
Esta libertação vem. Mas não é por lei. Nós estamos libertos da lei, havendo morrido para aquilo em que estávamos retidos (v. Rm
E eu vivia sem a lei, uma vez (v. Rm
O mandamento que foi desenhado para me dar vida foi usurpada. Ele trouxe a morte (v. Rm
Começando com o versículo 13 , a questão é pressionado: Por que Deus deu a lei, se ela só trouxe o pecado para a rebelião aberta? A resposta é esboçado imediatamente e ampliado no resto dos capítulos Rm
Este pecado é visto em três categorias no resto do capítulo. Ele resiste e supera cada um dos três principais aspectos da personalidade. É o pecado, apesar do conhecimento (vv. Rm
1. Sin apesar de Conhecimento (7: 13-17 ) . O problema não é com a lei. Ela é espiritual , vem de Deus, que é Espírito, e compartilha sua natureza. Mas, sob a luz da lei, o pecador tem que confessar que não é espiritual. Ele é carnal-agradável para o impulso do ser humano, às vezes chamado de carne. A natureza humana não era originalmente ruim, nem é tão irremediavelmente. Mas houve uma queda. Na sua posição de falsa independência de Deus, a carne se encontra em inimizade com Deus. Então, o homem carnal não obedecer a lei espiritual. Flesh, desejo humano não santificado, negociou com o pecado, o aspirante a mestre. E na carne contrato fatal deu sobre o homem ao poder do pecado. Então, ele é um escravo para pecado vendido sob o pecado (v. Rm
Ele ainda sabe de uma maneira melhor e anseia por isso. Mas ele não alcançá-lo. O que ele realmente faz realizar que ele não sabe, pois ele não agir por sua própria inteligência, mas sob o chicote de seu mestre. Seu mestre faz o pensamento e ele faz o ator.Ele está ciente de um conflito entre seus próprios desejos e suas ações, mas ele não pode conciliar-lo. Não é a única coisa que ele deseja, mas a única coisa que ele odeia o que ele faz (v. Rm
2. O pecado, apesar da Choice (7: 18-20 ) . O pobre escravo tem que admitir que o impulso ativo de sua vida é o mal. E ele sabe que a bondade não é medida pelo conhecimento tanto como pela escolha e ação. Quando ele pensa, ele pode ver o valor do direito e ele tem uma valorização de valores espirituais. Ele prefere o bem, mas não realizá-lo. Ele escolhe-lo e ainda não escolhê-lo. Algo fica entre ele e uma escolha firme. A única conclusão é: Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne [minha humanidade sem ajuda] não habita bem nenhum, pois o querer está em mim, mas para fazer o que é bom não é (v. Rm
Há uma conclusão melancólica possível. Conhecimento não tinha poder para realizar a façanha. Nem as agitações contínuas de boa intenção. Sempre que ele começou a se levantar para fazer o bem, outra coisa surgiu dentro dele ea coisa realizado era contrária à sua escolha. Ele deve ser um escravo. Não era a sua ideia para o pecado assim. Ele deve estar agindo sob compulsão. Ele não é um homem livre. Em última análise, ele pode, mas assumem seus próprios atos. Ele diz: Não é mais eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Como degradante! No entanto, como fiel aos fatos da psicologia do pecado!
3. O pecado apesar de Feeling (7: 21-25 ) . A busca por algum raio de esperança continua. Será que não há sentimento por lei? Se assim for, pode não espero que ele irá reforçar o conhecimento ea escolha até que haja um grande avanço para a liberdade e vitória? Vamos assistir à batalha, pois é sua batalha e os meus, à parte da graça.
Pelo menos não é o eu dividido. Nem tudo é mau. A generalização é duplo. Gostaria de fazer o bem. Mas o mal está presente (v. Rm
Não, esta não é a conclusão. Paulo está olhando para trás sobre a situação a partir da posição de uma pessoa nascida de novo. Este foi o seu sofrimento sob a lei pecado-in. Isto ainda seria a sua situação, e nossa, mas de redenção. Mas tudo é alterada. Com sentimento profundo, ele diz, eu agradeço a Deus por meio de Jesus Cristo. Como é maravilhoso ser salvo desta morte em vida! Mas não se deve perder o ponto do capítulo. A generalização é que um esforço sob a lei, para além da graça salvadora, encontra nem justificação nem santificação. Ele encontra apenas frustração e miséria. Ele deve admitir, De modo que eu mesmo com o entendimento, sirvo à lei de Deus; mas com a carne à lei do pecado.
Wiersbe
- Duas descobertas (7:7-14)
Resta saber por que Deus deu a Lei, se ela não podia produzir san-tidade? O que ele tinha em mente?
Bem, Paulo fez duas descobertas que respondem a essa pergunta: (1) A Lei, em si mesma, é espiritual, mas (2) o crente é carnal, vendido para o pecado. Esse orgulhoso fari-seu deve ter se sentido humilhado em descobrir que sua natureza era material e incapaz de obedecer à lei de Deus! A Lei revela o pecado (v.
- , pois as coisas que ela condena aparecem em nossa vida quando a lemos. A Lei desperta o pecado (v
- , e este se agita em nossa nature-za. A Lei engana e mata o pecador (vv. 9-11) ao fazê-lo perceber que é muito fraco para satisfazer o padrão de Deus. A Lei revela a malignidade do pecado (v. 13), principalmente em nossas atitudes malignas, e não apenas em nossas ações exteriores. O crente não consegue se tornar santo pela Lei, porque nossa nature-za é tão pecaminosa que não pode ser controlada nem transformada pela Lei; não porque a Lei de Deus não seja santa ou boa. Que dia ma-ravilhoso na vida do cristão quando ele descobre que "a velha natureza não conhece nenhuma lei, e que a nova não precisa da lei".
- Dois princípios (7:15-25)
Paulo concluiu que há dois princí-pios (ou "leis") que operam na vida do crente após sua experiência frus-trante com a Lei: (1) a lei do pecado e da morte e (2) a lei do Espírito da vida, em Cristo (veja 8:2). Portanto, ele lida com a presença das duas naturezas nos filhos de Deus. A sal-vação não quer dizer que o Senhor muda ou purifica a velha natureza. Hoje, a velha natureza do crente é tão perversa e opõe-se ao Espírito como no dia em que ele foi salvo! A salvação significa que o Senhor dá uma nova natureza ao crente e cru-cifica a velha. Agora, o cristão anseia pela santidade, embora ainda tenha capacidade para pecar. A dinâmica para o pecado ainda está lá, mas não o desejo por ele.
A lei do pecado e da morte é apenas a velha natureza em operação; dessa forma, o mal está pre-sente quando o crente quer fazer o bem. O mal macula mesmo as "coisas boas" que fazemos! (Veja o v. 21.) Nesse ponto, vemos a dife-rença entre a vitória do capítulo 6 e a Dt
A lei do Espírito da vida, em Je-sus Cristo, neutraliza a lei do peca-do e da morte. Crescemos em san-tidade e no servir a Deus de forma aceitável ao entregar-nos ao Espírito do Senhor que habita em nós, e não ao submeter-nos a leis exteriores. O capítulo 8, principalmente nos pri-meiros dezessete versículos, elabo-ra essa lei (ou princípio). Não po-demos cumprir a justiça da Lei por conta própria, mas o Espírito, por intermédio de seu poder, faz isso em nós (8:3-4).
Qual a aplicação prática de tudo isso? Não se espera que em nossa nova posição diante de Deus, de mortos para a Lei, obedeçamos a ele por esforço próprio. O Se-nhor não nos escraviza sob a "Lei cristã", à qual devemos obedecer a fim de ser santos. Ao contrário, ele nos dá seu Espírito Santo que nos capacita a satisfazer as exi-gências de santidade de Deus. O cristão pode conseguir a vitória do capítulo 6 e não ser mais escravo da carne, porém a vida cristã exi-ge mais coisas. Não devemos fru-tificar para Deus? Sem dúvida que sim! Todavia, descobrimos como somos falhos no minuto em que começamos a fazer obras por con-ta própria, e, infelizmente, muitos cristãos bem-intencionados param nesse ponto e se transformam em desventuras espirituais. Deveria-mos, antes, aceitar as verdades de Romanos 7: de que, na verdade, somos falhos; de que a Lei é boa, mas nós somos carnais, e, assim, permitir que o Espírito opere a vontade de Deus em nossa vida. Que o Senhor permita que reco-nheçamos a morte para o pecado (cap.
6) e para a Lei (cap.
7) a fim de que, pelo Espírito, possamos desfrutar a abençoada liberdade de ser filhos de Deus e o glorifiquemos com uma vida santa.
Russell Shedd
7.4 Aquele que ressuscitou. Cristo, o novo marido, não morre mais (6.9), e, portanto, a nova união nunca mais será dissolvida.
7.6 A antítese entre o espírito e a letra aponta para a nova era, aquele em que a nova aliança de Jeremias é realizada (Jr
7:7-25 É melhor tomar esta passagem como autobiografia, ainda que seja a biografia de todo homem. Ainda que Paulo pudesse afirmar que era "irrepreensível quanto à justiça que há na lei" (Fp
7.20 O cristão vive em dois mundos ao mesmo tempo. Esta é a razão por que a carne "milita contra o Espírito, e o Espírito contra a carne, porque são opostos entre si" (Gl
NVI F. F. Bruce
A letra mata (7:7-25)
Paulo analisa, com base num ponto de vista cristão, a sua própria experiência passada com a lei, como um padrão objetivo que ele sabia ser correto, mas que não conseguia atingir, por mais que tentasse. A intenção ia numa direção; a ação, em outra. Alguns comentaristas têm dificuldade em harmonizar esse relato com Fp
Depois de ter feito comentários depreciativos sobre a lei, Paulo agora deixa claro que ela não está no mesmo nível que o pecado. Mas ela o tinha apresentado ao pecado ao provocá-lo a experimentar a doçura do fruto proibido. A lei diz: “Não pise na grama; o pecado diz imediatamente: Vou pisar na grama, se eu quiser” (G. T. Thomson), saberia-, na sua primeira ocorrência, se refere ao envolvimento e experiência, em vez de percepção. E significativo que o mandamento que derrotou Paulo foi o décimo, o que é concernente à atitude interior, e não aos aspectos exteriores, com os quais é relativamente fácil se conformar. “Cobiçar” no grego é uma palavra muito ampla, cobrindo todo tipo de maus desejos, v. 8. O pecado usou o mandamento como ponto de partida do qual lançou o ataque sobre ele. A lei gerou a responsabilidade pelo delito e deu ao pecado o seu poder de atuação (conforme 4.15; 5.13). v. 9. Paulo havia desfrutado uma infância feliz e despreocupada, não limitado pela lei, e, assim, pelo pecado. Em termos relativos, a vida era isso. “Mas de repente eu encontrei Moisés, carregando na mão a lei de Deus” — a experiência de infância de Spurgeon, evidentemente, havia sido semelhante à de Paulo. Com a idade Dt
Ele conhecia, consentia e tinha a intenção de praticar, mas não conseguia. Quando pensava no seu lado melhor, desde a adolescência {não [...] mais) tinha se tornado uma massa inerte nas mãos do pecado que o controlava completamente. Quando pensava no seu lado pior, era essencialmente mau. v. 21-23. Paulo havia conhecido a angústia do conflito amargo que o dilacerava e atormentava. Na sua vida desintegrada, havia duas leis ou princípios dominantes em guerra. As suas faculdades e capacidades eram territórios ocupados pelo inimigo. O pecado as havia invadido e estava lutando para eliminar toda tentativa de resistência — e sempre era bem-sucedido, v. 24. Relembrando de forma vívida as suas emoções, como num pesadelo, Paulo grita desesperadamente por socorro de qualquer fonte. A sua personalidade dominada pelo pecado (conforme 6,6) está vivendo uma vida miserável (conforme 9ss). v. 25. Temos aqui mais um grito do coração, dessa vez de alívio e triunfo. Ele sabe que o seu clamor foi atendido e agradece àquele que veio socorrê-lo, Deus, que lhe deu a vitória por meio de Jesus Cristo (conforme 1Co
Moody
II. A Justiça - A Chave do Relacionamento entre o Homem e Deus.
Aqui Paulo luta corpo a corpo com os grandes temas da vida. Como pode um homem ser justo diante de Deus? Como um homem é afetado pela atitude de Adão e de Cristo? Como deve viver um homem que é justo? Como pode ele viver desse modo?
Francis Davidson
2. A LEI ESTIMULA O PECADO (Rm
3. A LEI ENTRA EM CONFLITO COM O PECADO (Rm
John MacArthur
26. Mortos para a lei ( Romanos
Ou, porventura, ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei tem jurisdição sobre uma pessoa, desde que ele vive? Para a mulher casada está ligada pela lei a seu marido enquanto ele está vivo; mas se o marido morrer, ela está livre da lei relativa ao marido. De sorte que, enquanto o marido está vivo, se for de outro homem, ela será chamada adúltera; mas se o marido morrer, ela está livre da lei, de modo que ela não é adúltera, se ela for de outro homem. Portanto, meus irmãos, vocês também foram feitos para morrer para a lei pelo corpo de Cristo, que você pode estar se juntou a outro, àquele que foi ressuscitado dentre os mortos, para que demos fruto para Deus. Por enquanto estávamos na carne, as paixões dos pecados, que foram reveladas pela Lei, estavam no trabalho nos membros do nosso corpo a dar frutos para a morte. Mas agora temos sido libertados da lei, tendo morrido para aquilo em que nós estávamos destinados, de modo que servimos em novidade de espírito, e não na velhice da letra. ( 7: 1-6 )
Ao estudar o Antigo Testamento, você não pode deixar de ficar impressionado com a dignidade e honra concedida a lei de Deus revelada-também conhecido por nomes como seus estatutos, mandamentos, ordenanças e testemunhos. Deus inspirou Moisés a escrever:
Agora este é o mandamento, os estatutos e os preceitos que o Senhor teu Deus ordenou-me para ensinar você, que você pode fazê-las na terra onde você está indo para possuí-la, para que você e seu filho e seu neto pode temem o Senhor, teu Deus, para manter todos os seus estatutos e mandamentos, que eu te ordeno, todos os dias da sua vida, e que seus dias sejam prolongados. O Israel, você deve ouvir e ter o cuidado de fazê-lo, que ele pode estar bem com você e que você pode multiplicar muito, assim como o Senhor, o Deus de vossos pais, lhe prometeu, em uma terra que mana leite e mel . Ouve, ó Israel! O Senhor é o nosso Deus, é o único Senhor! Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, de toda a tua alma e com toda a tua força. E estas palavras, que eu hoje te ordeno, estarão no teu coração; e você deve ensiná-los diligentemente a teus filhos, e deve falar deles quando você se senta em sua casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e ao levantar-te. E você deve vinculá-las como sinal na tua mão e te serão por frontais em sua testa. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas. ( Deuteronômio
Salomão escreveu: "A conclusão, quando tudo tiver sido ouvido, é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos, porque isso se aplica a todas as pessoas" ( Eccles 0:13. ). Salmo 119 utiliza cerca de dez sinônimos diferentes para a lei de Deus. O escritor declara:
Bem-aventurados aqueles cujas caminho é perfeito, que andam na lei do Senhor ( v. 1 ); Tu tens ordenado teus preceitos, que devemos mantê-los diligentemente ( 4 v. ); Oh que meus caminhos podem ser estabelecidos para os teus estatutos! ( v. 5 ); Tua palavra que eu tenho valorizado no meu coração, para que eu não pecar contra Ti ( v. 11 ); Bendito és tu, ó Senhor; ensina-me os teus estatutos ( v 12. ); Vou deliciar-se com os teus estatutos; Não esquecerei a tua palavra ( v 16 ); Dá-me entendimento, para que eu observe a tua lei e mantê-lo com todo o meu coração ( v 34. ); O como eu amo a tua lei! É a minha meditação o dia todo ( v 97. ); A soma da tua palavra é a verdade, e cada um dos teus justos juízos dura para sempre ( v 160. ); Aqueles que amam a tua lei têm grande paz, e nada faz com que eles tropeçam (v 165. ); Deixe minha língua a tua palavra, para todos os teus mandamentos são justiça ( 172 v. ).
Para o pai-de-lei Jetro, Moisés explicou que seu objetivo principal como líder divinamente designada de Israel era o de "dar a conhecer os estatutos de Deus e Suas leis" ( Ex
O grande rei Davi se inspirou para escrever esta declaração definitiva da Proposito, a eminência, e da grandeza da lei de Deus: "A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices . Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro, e alumia os olhos O temor do Senhor é limpo, e permanece para sempre;. os juízos do Senhor são verdadeiros;. eles são inteiramente justos Eles são mais desejáveis do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel eo destilar dos favos "( Sl
Antes de sua conversão, Paulo (então conhecido como Saulo) foi o epítome do legalismo judaico. Em sua carta à igreja de Filipos ele atesta a confiança que ele teve uma vez em seu próprio respeito humano da lei. "Se alguém tem uma mente que confiar na carne", escreveu ele, "I muito mais: circuncidado ao oitavo dia, da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; como a Lei, um fariseu, quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível "( Fp
A visão oposta da lei do Antigo Testamento também foi um problema durante o ministério de Jesus e na 1greja primitiva. Como em todos os anos, muitas pessoas estavam procurando uma maneira de ser religioso sem ser prejudicado por uma série de restrições. Para eles, a idéia da salvação pela graça através da fé, sem lei parecia uma maneira perfeita para ter seu bolo e comê-lo. Eles simplesmente "confiar em Deus" e, em seguida, fazer o que quisessem.
Para deixar claro o seu próprio alta consideração pela lei divina dada por meio de Moisés, Jesus declarou no início de seu ministério: "Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas;. Não vim para abolir, mas para cumprir Porque em verdade Eu digo que, até que o céu ea terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da Lei, até que tudo seja cumprido. Todo aquele que anula um dos menos um destes mandamentos, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no o reino dos céus, mas aquele que praticar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus "( Mt
Paulo testifica que os oráculos de Deus ( Rm
Sabendo que seus leitores, especialmente os crentes judeus, ainda teria um grande número de perguntas sobre a lei em relação à sua fé em Cristo, Paulo continua na presente passagem para explicar essa relação crítica.
Na última parte de Romanos 6 , ele expõe a primeira verdade do versículo 14 , ou seja, que os crentes não estão mais sob a lei sobre o seu poder para condenar. No capítulo 7, ele expõe a segunda verdade em que o verso, que os crentes estão agora debaixo da graça. No entanto, ao fazê-lo, ele se refere à lei vinte e três vezes neste capítulo, oito vezes nos primeiros seis versos. Em sua explicação, ele apresenta um axioma ( v. 1 ), uma analogia ( vv. 2-3 ), um aplicativo ( vv. 4-5 ), e uma afirmação ( v. 6 ).
A Axiom
Ou, porventura, ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei tem jurisdição sobre uma pessoa, desde que ele vive? ( 7: 1 )
A questão de tato e retórico Você não sabe ? indica o apóstolo é, mais uma vez usando uma verdade auto-evidente como a base de sua argumentação. O termo irmãos refere-se a irmãos judeus de Paulo (aqueles que conhecem a lei ). Ele pode estar enfatizando este termo para garantir crentes judeus de sua sensibilidade para a sua profunda preocupação com sua difamação aparente do Mosaic lei .
O seu ponto principal aqui, no entanto, refere-se a qualquer lei , como indicado pela construção anarto (a ausência de um artigo definido antes de um substantivo, neste caso, direito ) no texto grego. A tradução literal é simplesmente, "para aqueles que conhecem a lei." Deveria ser óbvio, ele estava dizendo, que qualquer lei -seja dada por Deus romano, grego, ou até mesmo lei— bíblica tem justificação sobre uma pessoa só , enquanto ele vive . Se um criminoso morre, ele não está mais sujeito a julgamento e punição, não importa quão numerosos e hediondo seus crimes podem ter sido. Lee Harvey Oswald, o assassino acusado do presidente João F. Kennedy, nunca foi levado a julgamento por esse ato porque ele mesmo foi assassinado antes de seu julgamento começou. Lei é obrigatória apenas aos vivos.
A Analogia
Para a mulher casada está ligada pela lei a seu marido enquanto ele está vivo; mas se o marido morrer, ela está livre da lei relativa ao marido. De sorte que, enquanto o marido está vivo, se for de outro homem, ela será chamada adúltera; mas se o marido morrer, ela está livre da lei, de modo que ela não é adúltera, se ela for de outro homem. ( 7: 2-3 )
Ao contrário do que as interpretações confusas de alguns comentaristas, o apóstolo não está apresentando uma alegoria complexa, ou uma alegoria de qualquer tipo. Ele é simplesmente fazer uma analogia com a lei do casamento para ilustrar o único ponto que ele acaba de referir, ou seja, que nenhuma lei tem jurisdição sobre uma pessoa depois de morto. Esta passagem não tem absolutamente nada a dizer sobre o divórcio e não pode legitimamente ser usado como um argumento de silêncio para ensinar que o divórcio nunca é justificável para um cristão e, por conseguinte, que só a morte de um cônjuge dá o direito de se casar de novo (Essa discussão requer tratamento de outras passagens, como Mt
Paulo está chamando a atenção para o fato de que as leis do casamento são obrigatórias somente enquanto ambos os parceiros estão vivos. Ser de outro homem enquanto seu marido está vivo faz uma mulher adúltera , um criminoso contra a lei. Mas, para ser unidos em casamento a outro homem depois de seu marido morrer é perfeitamente legal e aceitável. A viúva é absolutamente livre da lei que a prendia ao seu ex-marido. Paulo, de fato, incentivados viúvas jovens se casar novamente. Enquanto eles se juntaram a um crente (ver 1Co
Através do corpo de Cristo , que sofreu a pena de morte em seu nome, os crentes são libertados de sua relação com a lei, assim como uma viúva é libertado de seu relacionamento com seu ex-marido. E como que a viúva, os crentes são livres para ser unido a outro marido, por assim dizer, a Jesus Cristo, Aquele que ressuscitou dentre os mortos . Salvação traz uma completa mudança de relacionamento espiritual, assim como o novo casamento após a morte de um cônjuge traz uma completa mudança de relação conjugal. Os crentes não estão mais casados com a lei, mas agora estão casados com Jesus Cristo, o Esposo divino de Sua igreja.
Em Efésios Paulo dá uma bela imagem de que o relacionamento: "Mas como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres deve ser a seus maridos em tudo Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja ea si mesmo se entregou. se entregou por ela, para que a santificar, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para que pudesse apresentar a Si mesmo a igreja em toda a sua glória, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas ela deve ser santa e irrepreensível "( Ef
A ênfase subjacente do livro de Romanos é que a salvação produz transformação total. Através da morte e ressurreição de Jesus, Deus "fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus em Cristo" ( 2Co
O grande teólogo Charles Hodge escreveu: "Na medida em que estamos preocupados, o resgate está a fim de [produtos] santidade Estamos livres da lei, para que possamos estar unidos a Cristo;. E estamos unidos a Cristo, para que possamos fruto para Deus .... Como libertação da pena da lei é, a fim de [produtos] santidade, é inútil esperar que a libertação, excepto com vista ao fim para o qual foi concedida "(Commentary on Epístola aos Romanos [Grand Rapids: Eerdmans, sd], p 220)..
Godly fruta existe basicamente em duas dimensões: atitude e ação. O fruto do Espírito Santo na vida de um crente se manifesta internamente em suas atitudes de "amor, alegria paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio" ( Gl
No versículo 5 Paulo lembra seus leitores de quatro coisas que marcaram suas vidas antigas como incrédulos. Primeiro, eles estavam na carne . A pessoa, não regenerado não resgatados podem operar apenas na área da carne , a esfera natural e pecaminosa da humanidade caída.
Em escritura, o termo carne é usado de várias maneiras. Ele é usado em um sentido moral e espiritualmente neutra para descrever estar físico do homem. Nesse sentido, quando se tornou o Deus encarnado, o próprio Senhor "se fez carne, e habitou entre nós" ( Jo
Paulo já declarados como força e inequívoca possível que a liberdade da escravidão da lei não não significa liberdade para fazer o que os proíbe de lei ( 6: 1 , 15 ; cf. 03:31 ). Liberdade da lei não traz a liberdade para pecar, mas exatamente o oposto da liberdade pela primeira vez para fazer o que é justo, a liberdade da pessoa não regenerada não e não pode ter.
O ponto de Paulo não é simplesmente que a pessoa redimida é capaz de fazer o que é certo, mas que ele vai fazer o que é certo. Em resposta à sua fé em Seu Filho, Jesus Cristo, Deus liberta os homens da escravidão à lei , de modo que eles vão servir . Muitas representações inglesas de douleuō ( servir ) são um tanto ambígua e não carregam toda a força do termo grego. Este verbo não descreve o serviço voluntário de um trabalhador contratado, que é capaz de recusar um pedido e olhar para outro empregador, se ele assim o desejar. Refere-se exclusivamente ao serviço de um escravo, cujo único propósito da existência é obedecer a vontade de seu mestre.
Kenneth Wuest dá essa tradução precisa e bela do versículo 6: "Mas agora, nós fomos libertos da lei, havendo morrido para aquilo em que estávamos constantemente pressionado, de modo que estamos tornando habitualmente obediência de um escravo" ( Estudos de Wuest Palavra a partir de Novo Testamento em grego, vol 1. [Grand Rapids: Eerdmans, 1973], p 117)..
Serviço ao Senhor em novidade do Espírito , em vez de na velhice da letra é o fruto necessário da redenção, não uma opção. Como já foi referido, um cristão infrutífera não é um cristão genuíno e não tem parte no reino de Deus. "Toda vara em mim que não dá fruto", disse Jesus, meu pai "tira; e todo o que dá fruto, ele a limpa-lo, para que produza mais fruto ainda" ( João
A pessoa que é justificado pela fé através da graça de Jesus Cristo é segura ( Romanos 5 ), santo ( cap. 6 ), livre, frutífero, e servindo ( cap. 7 ). E os últimos quatro dessas características do verdadeiro crente não são mais opcional ou condicional do que o primeiro. Embora nenhuma dessas marcas divinas de regeneração é sempre perfeito em sua manifestação humana, todos eles estão sempre presentes na vida de um crente.
A lei ainda é importante para o cristão. Pela primeira vez, ele é capaz de atender às demandas da lei para a justiça (o que era o desejo de Deus, quando Ele deu-lhe, em primeiro lugar), porque ele tem uma nova natureza e próprio Espírito Santo de Deus para capacitar a sua obediência. E embora ele não mais sujeito à servidão ou de grande penalidade do direito é, ele é mais genuinamente ansioso para viver de acordo com seus padrões divinos do que é o legalista mais zeloso. Com toda sinceridade e alegria que ele pode dizer com o salmista: "Oh, como eu amo a tua lei!" ( Sl
Que diremos, pois? É a lei pecado? De maneira nenhuma! Pelo contrário, eu não teria chegado a conhecer o pecado senão pela lei; pois eu não teria conhecido a cobiça, se a lei não dissesse: "Não cobiçarás". Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim a cobiça de toda espécie; para além do pecado Lei está morto. E eu era uma vez vivia sem a lei; mas quando veio o mandamento, o pecado tornou-se vivo, e eu morri; e este mandamento, que era de resultar em vida, provou resultar em morte por mim; para o pecado, tomando ocasião, pelo mandamento me enganou, e por ele me matou. Então, a lei é santa, eo mandamento é santo, justo e bom. Por isso que o que é bom tornar-se uma causa de morte para mim? De maneira nenhuma! Pelo contrário, foi o pecado, a fim de que ele pode ser mostrado para ser pecado por efetuar a minha morte por aquilo que é bom, que através do pecado mandamento, se mostrasse extremamente pecaminoso. ( 7: 7-13 )
Capítulos
Paulo estabeleceu que a lei não pode salvar ( Rom 3-5. ), que não pode santificar ( cap 6. , e que ele não pode mais condenar um crente () 7: 1-6 ). Agora, ele estabelece que a lei pode condenar ambos os descrentes e crentes do pecado ( 7: 7-13 ) e, em seguida, que ele não pode salvar do pecado, seja antes ou depois da salvação ( 7: 14-25 ), e que pode ser cumprida por crentes no poder da habitação do Espírito Santo ( 8: 1-4 ).
Na época do Novo Testamento, rabinos judeus tinham resumiu lei bíblica em 613 mandamentos, composta de 248 mandatos e 365 proibições. Os mandatos relacionados a coisas como o culto, o templo, sacrifícios, votos, rituais, doações, sábados, animais utilizados para a alimentação, festivais, assuntos da comunidade, a guerra, as questões sociais, responsabilidades familiares, questões judiciais, direitos legais e obrigações, e escravidão . As proibições relacionadas a coisas como lições idolatria históricos, a blasfêmia, a adoração do Templo, sacrifícios, o sacerdócio, dieta, votos, agricultura, empréstimos, negócios, escravos, a justiça e as relações pessoais.
Para essas leis bíblicas os rabinos tinham acrescentado inúmeros adjuntos, condições e interpretações práticas. A tentativa de cumprir todas as leis e tradições tornou-se uma maneira de consumir de vida para os judeus legalistas, como os fariseus. No Concílio de Jerusalém, Pedro descreveu que o legalismo extremo como "um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar" ( At
Na medida em que as leis divinamente reveladas estavam preocupados, é claro por que os judeus fiéis tentaram mantê-los em todos os detalhes. Através de Moisés, Deus havia declarado: "Maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei, fazendo deles" ( Dt
Mas ela deve vir sobre, se você não vai obedecer ao Senhor, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos e os seus estatutos com a qual eu carregá-lo hoje, que todas estas maldições virão sobre ti e te alcançarão. Maldito serás na cidade, e maldito serás no país. Maldito sua cesta e sua bacia de amassar. Maldito o fruto do teu ventre eo fruto da tua terra, o aumento do seu rebanho e os jovens do seu rebanho. Maldito serás quando entrares, e maldito serás quando você sair. O Senhor mandará sobre ti maldições, confusão e repreensão, em tudo o que se comprometem a fazer, até que sejas destruído, e até que repentinamente pereças por causa da maldade das tuas obras, porque você me deixaram. O Senhor fará com que o agarram a pestilência para você até que Ele te consuma da terra, onde você está entrando para a possuir. O Senhor te ferirá com o consumo e com febre e com inflamação e com ardente batida e com a espada e com crestamento e com ferrugem, e que te perseguirão até que pereças. ( 28: 15-22 )
Como um apóstolo de Jesus Cristo, Paulo reiterou a verdade que "para todos quantos são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não cumprir todas as coisas escritas no livro de a lei, para realizá-las "( Gl
Por que um maravilhas, que Deus deu o Seu povo escolhido uma lei que era impossível para eles para manter? Seu propósito não era apenas para revelar o padrão de justiça pelo qual os salvos estão a viver, mas também para mostrar-lhes a impossibilidade de viver sem o Seu poder e mostrar-lhes a profundidade de sua pecaminosidade quando honestamente medida contra a lei. A lei não foi dada para mostrar aos homens o quão bom eles poderiam ser, mas que bom que não podia ser. Após a sua citação de Dt
Depois de declarar que "enquanto nós [crentes] estavam na carne, as paixões pecaminosas ... foram despertadas pela Lei", e que "agora temos sido libertados da lei, ... para que sirvamos em novidade de Espírito e não na velhice da letra [da Lei] "( Rom. 7: 5-6 ), Paulo sabia que a próxima pergunta a seus leitores pediria seria, Que diremos, então? É a lei pecado? ", foi a lei dada por Deus através de Moisés, na verdade, o mal?" eles perguntam. "E os cristãos podem agora ignorar as normas da lei e viver como eles, por favor?"
Paulo responde por mais uma vez usando o negativo grego mais forte, me genoito ( De modo nenhum! Ver 3: 4 , 6 , 31 ; 6: 2 , 15 ; 07:13 ). "Claro que não! Claro que não!" é a idéia. A lei não só não é pecado, mas continua a ter um grande valor para o cristão pela condenação dele do pecado. Em 7: 7 b -13, Paulo dá quatro elementos da obra de convencimento da lei de Deus: (ele revela o pecado . v 7 b ), que desperta o pecado ( v. 8 ), arruina o pecador ( . vv 9-11 ) e reflete a pecaminosidade absoluta do pecado ( vv. 12-13 ).
A Lei revela o pecado
Pelo contrário, eu não teria chegado a conhecer o pecado senão pela lei; pois eu não teria conhecido a cobiça, se a lei não dissesse: "Não cobiçarás". ( 7: 7 b)
Pelo contrário , diz Paulo, apenas o oposto é verdadeiro. É escandaloso e blasfemo mesmo a sugerir que os comandos qualquer coisa que Deus poderia ser deficiente no mínimo, forma, muito menos pecaminoso.
Por ser perfeito em si, no entanto, a lei de Deus se revelar a imperfeição do homem. Eu não teria chegado a conhecer o pecado , Paulo passa a explicar, a não ser através da Lei. Em outras palavras, porque Deus revelou Seus padrões divinos de justiça, os homens são capaz de identificar com mais precisão o pecado , que é a incapacidade de cumprir essas normas.
O apóstolo já mencionou ou alusão a essa verdade várias vezes na epístola: "pela lei vem o pleno conhecimento do pecado" ( 3:20 ); "A lei opera a ira, mas onde não há lei, não há transgressão" ( 4:15 ); e "até que a lei havia pecado no mundo, mas o pecado não é levado em conta quando não há lei" ( 05:13 ).
Paulo não está falando de consciência geral da humanidade de certo e errado. Mesmo gentios pagãos que nunca ouviram falar de Deus revelada de lei, no entanto, ter a sua "lei escrita em seus corações, dão testemunho de consciência, e os seus pensamentos ora acusando defendê-los" ( Rm
Durante todo o resto do capítulo, Paulo usa os pronomes da primeira pessoa singular que eu e eu, o que indica que ele está dando o seu testemunho pessoal, bem como ensinar a verdade universal. Ele está relacionando a convicção de pecado que o Espírito Santo trabalhou em seu próprio coração por meio da lei, antes e durante o seu encontro com Cristo na estrada de Damasco e os três dias de cegueira que se seguiram (ver Atos
Apesar do aparecimento de Cristo a ele e chamá-lo de apostolado foram atos soberanos de Deus, em algum momento Saul (como era então conhecida) teve de confessar seus pecados e confiança em Cristo para a salvação. Forças ninguém em seu reino contra a sua vontade ou à parte da fé Deus. Em seu depoimento perante o rei Agripa, Paulo contou que, mesmo quando ele estava para fora perseguir os seguidores de Cristo, ele foi interiormente chutando "contra os aguilhões" da obra de convencimento do Espírito Santo em seu coração ( At
Paulo tinha sido treinado no judaísmo desde sua juventude, estudou com o famoso Gamaliel, em Jerusalém, havia tentado seguir a lei meticulosamente, e considerou-se a ser zelosos por Deus ( At
Judeus não tinham desculpa para deixar de entender que Deus exige justiça interior, bem como para o exterior. O Shema (a partir da palavra hebraica para "ouvir") compreende os textos de Deuteronômio
É claro, portanto, que, apesar da externalidade de suas tradições rabínicas, que frequentemente contradiziam Escrituras ( Mat. 15: 3-6 ), os judeus de Jesus 'e dia de Paulo sabia que dois de Deus supremosmandamentos tinha a ver com motivos internos, em vez de ações externas. No entanto, eles continuaram a colocar sua fé em suas próprias realizações externas e não no Deus que professavam amar com todo o coração.
A Lei desperta Pecado
Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim a cobiça de toda espécie; para além do pecado Lei está morto. ( 7: 8 )
Paulo mais uma vez (cf. v. 7 ) deixa claro que a lei em si não é pecado e não é responsável pelo pecado. É o pecado que já está no coração de uma pessoa que tem oportunidade, pelo mandamento da lei para produzir a cobiça de todos os tipos , bem como inúmeros outros pecados específicos.
Pregadores fiéis sempre proclamaram as exigências da lei de Deus, antes de proclamar a graça de Seu evangelho. Uma pessoa que não vê a si mesmo como um pecador perdido e indefeso não verá necessidade de um Salvador. E a pessoa que não está disposto a ser limpo do seu pecado, mesmo se ele o reconhece, não tem acesso a Salvador, porque ele se recusa a ser salvo.
Comentarista da Bíblia FF Bruce escreve: "O vilão da história é o pecado, pecado aproveitou a oportunidade que lhe é proporcionada quando a lei me mostrou o que era certo eo que era errado" ( A Epístola de Paulo aos Romanos [Grand Rapids: Eerdmans, 1963] , p. 150). O problema é com o pecado, e não com a lei ", a lei é contrária às promessas de Deus?" Paulo retoricamente perguntou aos Gálatas, e, em seguida, respondeu com o seu favorito negativo, "De modo nenhum!" ( Gl
Aphormē ( oportunidade ) foi originalmente usado para o ponto de partida ou de base de operações para uma expedição. Pecado usa o mandamento , isto é, a lei de Deus, como uma cabeça de ponte para lançar seu trabalho mal.
Não é segredo que o homem tem um lado rebelde natural que ele faz com que quase reflexivamente a ressentir-se um comando ou proibição. Quando as pessoas notam uma placa que diz "Mantenha a grama" ou "Não escolher as flores", por exemplo, muitas vezes há um impulso para fazer a mesma coisa que o sinal proíbe.
Em seu livro Princípios de Conduta, João Murray observa que quanto mais a luz da lei de Deus brilha em nossos corações depravados, mais a inimizade de nossas mentes é despertado para a oposição, provando que a mente da carne não está sujeito à lei de Deus ([Grand Rapids: Eerdmans, 1957], p 185.). Quando uma pessoa é confrontada com a lei de Deus, a coisa proibida torna-se ainda mais atraente, não tanto para seu próprio bem como para a sua fornecendo um canal para a afirmação da vontade própria.
Em sua rica alegoria O Peregrino, João Bunyan pinta um retrato vívido palavra de excitação do pecado pela lei. A, sala grande cheia de pó na casa de Intérprete simboliza o coração humano. Quando um homem com uma vassoura, o que representa a lei de Deus, começa a varrer a poeira roda para cima e todos, mas sufoca Cristão. Isso é o que a lei faz pecar. É assim que agita o pecado que se torna sufocante. E, assim como uma vassoura não pode limpar um quarto de pó, mas apenas mexa-se, portanto, a lei não pode purificar o coração do pecado, mas apenas tornar o pecado mais evidente e desagradável.
O axioma do argumento de Paulo aqui é que para além do pecado Lei está morto . Não é que o pecado não tem existência para além da lei, porque isso obviamente não é verdade. Paulo já declarou que, muito antes de a lei foi revelada, o pecado entrou no mundo através de Adão e depois se espalhou para todos os seus descendentes ( Rm
Mas a lei, a ordem , não pode produzir bênção e paz no incrédulo, porque ele não pode cumprir os requisitos da lei e, portanto, está sob a sua sentença de morte . A lei não pode produzir a vida que tinha como objetivo produzir, porque nenhum homem é capaz de encontrar o padrão perfeito da lei da justiça. Se fosse possível, perfeita obediência à lei poderia trazer vida. Mas porque essa obediência é nãopossível para caído, o homem pecador, a lei traz-lhe a morte em vez de vida.
Como crentes em Jesus Cristo, somos salvos e deu a vida eterna, porque " a exigência da lei [é] cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito ", e porque o próprio Cristo habita em nós através de Seu próprio Espírito ", embora o corpo está morto por causa do [nosso] pecado, mas o [nosso] espírito está vivo por causa da [sua] a justiça "( Rm
Repetindo o que já tinha dito sobre o pecado, tomando ocasião pelo mandamento (cf. v 8 ) e causando sua morte ( ele me matou ; cf. . vv 9-10 ), Paulo diz que o pecado também enganou ele. Engano é um dos males mais sutis e desastrosos do pecado. Uma pessoa que está enganado a pensar que ele é aceitável a Deus por causa de seu próprio mérito e as boas obras não verá necessidade de salvação e não há razão para confiar em Cristo. Sem dúvida, é por essa razão que todas as religiões falsas-incluindo aqueles que reivindicam o nome de Cristo em uma forma ou de outra são construídos sobre uma base enganosa de auto-confiança e auto-esforço. Self-justiça não é justiça a todos, mas é o pior dos pecados. Tanto pela norma da lei e pelo padrão de graça, o próprio termo justiça própria é uma auto-contradição.
Algum tempo antes de seu encontro com Cristo na estrada de Damasco, Paulo chegou a reconhecer o engano do pecado e exigências impossíveis da lei e foi condenado pelo Espírito Santo de sua própria impotência injustiça e espiritual.
A Lei Reflete a malignidade do pecado
Então, a lei é santa, eo mandamento é santo, justo e bom. Por isso que o que é bom tornar-se uma causa de morte para mim? De maneira nenhuma! Pelo contrário, foi o pecado, a fim de que ele pode ser mostrado para ser pecado por efetuar a minha morte por aquilo que é bom, que através do pecado mandamento, se mostrasse extremamente pecaminoso. ( 7: 12-13 )
O apóstolo novamente responde à pergunta: "É a lei pecado?" ( 7: 7 ). Agora, ele declara que não é só a lei não pecar, mas que a lei é , na verdade, santa, eo mandamento é santo, justo e bom . Durante todo o restante do capítulo Paulo continua a louvar e exaltar a lei de Deus, chamando-espiritual ( v 14 ), bom ( v. 16 ), e com alegria concorrendo em seu "homem interior", com sua verdade e normas divina (v. 22 ) .
Davi exaltou soberanamente a lei de Deus, proclamando:
A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é puro e ilumina os olhos. O temor do Senhor é limpo, e permanece para sempre; os juízos do Senhor são verdadeiros; eles são inteiramente justos. Eles são mais desejáveis do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel eo destilar dos favos. Além disso, por eles o teu servo é advertido; em os guardar há grande recompensa. ( Sl. 19: 7-11 )
O fato de que a lei revela, desperta, e condena o pecado e traz a morte para o pecador não faz a própria lei mal. Quando uma pessoa é justamente considerado culpado e condenado por assassinato, não há falha na lei ou com os responsáveis pela manutenção dele. A culpa é de quem quebrou a lei.
Mais uma vez antecipando uma pergunta que naturalmente vêm à mente à luz do que ele disse, Paulo pergunta: Por isso fez o que é bom tornar-se uma causa de morte para mim? E mais uma vez Paulo responde sua própria pergunta com um sonoro, Possa nunca ser!
Para usar novamente a analogia do julgamento do assassinato, não é a lei contra o assassinato, mas o cometimento de crime que merece punição. A lei em si é bom; é a quebra do que é mau. Quanto mais é a lei de Deus bom , e quanto mais mal é a quebra do mesmo.
Não é a lei que é a causa de morte espiritual, mas sim que é pecado . A lei revela e desperta o pecado , a fim de que poderia ser mostrado para ser pecado efectuando ... morte por aquilo que é bom .Caráter mortal do pecado é exposta sob a luz pura da lei de Deus.
Deus deu a Sua santa lei, justo e bom, a fim de que através do pecado mandamento, se mostrasse extremamente pecaminoso . Como já mencionado, a pregação da lei é necessária para a pregação do evangelho. Até os homens vêem o seu pecado para o que é, eles não vão ver a sua necessidade de salvação dele.
Argumento de Paulo aqui é que o pecado é tão totalmente pecaminosa que pode até perverter e minar o propósito da santa lei de Deus. Ele pode torcer e distorcer a lei para que, em vez de trazer a vida, como Deus planejou, ele traz a morte. Ele pode manipular a lei pura de Deus para enganar e condenar pessoas. Essa é a terrível miséria do pecado.
Em sua carta à igreja da Galácia, Paulo dá uma visão adicional sobre o lugar e propósito da lei.
Por que a Lei, então? Foi acrescentada por causa das transgressões, tendo sido ordenada por meio de anjos, pela agência de um mediador, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita. Ora, o mediador não é para apenas uma das partes; Considerando que Deus é um só. É a lei, então, ao contrário das promessas de Deus? De maneira nenhuma! Porque, se a lei tivesse sido dado que foi capaz de dar a vida, então a justiça seria de fato ter sido baseada em lei. Mas a Escritura encerrou a todos os homens sob o pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos que crêem. ( Gal. 3: 19-22 )
O objetivo final da lei era para conduzir os homens à fé em Jesus Cristo, que cumpriu as exigências da lei em nome dos pecadores que confiam em Sua justiça, em vez do seu próprio.
Embora Robert Murray McCheyne morreu em 1843 com a idade de trinta anos, ele deixou o povo de Deus é um grande tesouro suas memórias e outros escritos. No poema "Jeová Tsidkenu", que significa: "O Senhor é a Nossa Justiça", ele atesta:
Uma vez que eu era um estranho para a graça e a Deus,
Eu não sabia que minha perigo; e não sentiu a minha carga;
Embora amigos falaram em arrebatamento de Cristo sobre a árvore,
Jeová Tsidkenu havia nada para mim.
Eu oft ler com prazer, para acalmar ou se envolver,
Medida selvagem de Isaías e página simples de João;
Mas mesmo quando imaginou a árvore sangue aspergido,
Jeová Tsidkenu parecia nada para mim.
Como lágrimas das filhas de Sião que rolam,
Chorei quando as águas passaram Sua alma,
Ainda não pensei que os meus pecados haviam pregado na árvore
Jeová Tsidkenu 'twas nada para mim.
Quando livre graça me acordou pela luz do alto,
Então temores legais me balançou, eu tremia de morrer;
Nenhum refúgio, há segurança em auto eu poderia ver-
Jeová Tsidkenu meu Salvador deve ser.
Os meus terrores todos desapareceu antes do nome do doce;
Meu medo culpado banido, com ousadia Vim
Para beber da fonte, que dá vida e free-
Jeová Tsidkenu é tudo para mim.
Jeová Tsidkenu! Meu tesouro e se orgulhar,
Jeová Tsidkenu! Eu nunca pode ser perdido;
Por ti eu conquisto por enchentes e por de campo
Meu cabo, minha âncora, minha couraça e escudo!
Mesmo trilhando o vale; da sombra da morte,
Esta "palavra de ordem" deve reunir minha respiração vacilante;
Por enquanto de febre de vida meu Deus me liberta,
Jeová Tsidkenu minha morte-canção deve ser.
McCheyne experimentou a mesma convicção de pecado como fez o apóstolo Paulo. Quando ele viu a si mesmo em plena luz da lei de Deus que ele percebeu que ele estava arruinado e morto e não tinha esperança, mas na graça salvadora do Senhor Jesus Cristo.
Depois de salvação cristãos ainda precisam de exposição contínua aos padrões divinos da lei de Deus, a fim de ver mais claramente o pecado em suas vidas e de confessá-lo e experimentar a plena bênção que pertence a seus filhos. Então, eles podem dizer com o salmista: "Tua palavra que eu tenho valorizado no meu coração, para eu não pecar contra Ti" ( Sl
Pois sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido à escravidão do pecado. Pois o que eu estou fazendo, eu não entendo; pois não estou praticando o que eu gostaria de fazer, mas eu estou fazendo a mesma coisa que eu odeio. Mas, se eu faço a mesma coisa que eu não quero fazer, estou de acordo com a Lei, confessando que ele é bom. Então, agora, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que nada de bom habita em mim, isto é, na minha carne; para o que deseja está presente em mim, mas o de fazer o bem não é. Para o bem que quero, eu não faço; mas eu pratico o muito mal que eu não desejo. Mas se eu estou fazendo a mesma coisa que eu não quero, já não sou o único a fazer isso, mas o pecado que habita em mim. Acho então o princípio de que o mal está em mim, aquele que deseja fazer o bem. Pois eu alegremente concordar com a lei de Deus no homem interior, mas vejo outra lei nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente, tornando-me prisioneiro da lei do pecado que está em meu membros.Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor! Então, por um lado eu me com a minha mente sou escravo da lei de Deus, mas, por outro, com a minha carne à lei do pecado. (7: 14-25)
Esta passagem é, obviamente, uma conta de pungente de conflito interior de uma pessoa consigo mesmo, uma parte dele puxando uma direção e uma outra parte que puxa o oposto. O conflito é real e é intensa.
Para talvez desde que a igreja tem conhecido este texto, no entanto, os intérpretes têm discordado quanto a saber se a pessoa descrita é um cristão ou um não-cristão. Movimentos inteiros têm surgido para promover um desses pontos de vista ou o outro. Um lado defende que a pessoa está muito em escravidão ao pecado de ser um crente, enquanto o outro lado sustenta que a pessoa tem muito amor para as coisas de Deus e muito ódio ao pecado para ser um incrédulo.
É obviamente importante, portanto, para determinar qual tipo de pessoa que Paulo está falando antes de qualquer interpretação da passagem é tentada. É também de certa importância é determinar se a primeira pessoa do singular Paulo refere a si mesmo ou se é simplesmente um artifício literário que ele usa para identificar mais pessoalmente com seus leitores. A resposta para essas duas perguntas atenderá automaticamente uma terceira: Se Paulo está falando de si mesmo, ele está falando de sua condição antes ou depois de sua conversão?
Aqueles que acreditam que Paulo está falando sobre um ponto de incrédulo que ele descreve a pessoa como sendo "de carne, vendido à escravidão" (v. 14), como tendo nada de bom habita em ele (v. 18), e como um "miserável homem "preso em um" corpo de morte ... "(v. 24). Como, então, argumenta-se, poderia tal pessoa correspondem ao Cristão Paulo descreve no capítulo 6 como tendo morrido para o pecado (v. 2), como tendo seu antigo eu crucificado e já não sendo escravos do pecado (v. 6), como sendo "libertados do pecado" (vv. 7, 18, 22), como considerando-se mortos para o pecado (v. 11), e como sendo obediente de coração à Palavra de Deus (v. 17)?
Aqueles que alegam Paulo está falando sobre um crente no capítulo 7 destacam que essa pessoa deseja obedecer a lei de Deus e odeia fazer o que é mau (vv. 15, 19, 21), que ele é humilde diante de Deus, percebendo que não habita bem algum em sua humanidade (v. 18), e que ele vê o pecado como no-lo, mas não tudo há nele (17 vv. 20-22). Ele dá graças a Jesus Cristo como seu Senhor e serve-o com sua mente (25 v.). O apóstolo já estabeleceu que nenhuma dessas coisas caracterizar os perdidos. O incrédulo não só odeia verdade e da justiça de Deus, mas suprime-los, ele voluntariamente rejeita a evidência natural de Deus, ele nem honras nem dá graças a Deus, e ele é totalmente dominado pelo pecado, de modo que ele arrogantemente desobedece a lei de Deus e incentiva os outros a fazer assim (1: 18-21, 32).
Em Romanos 6, Paulo começou a sua discussão da santificação, focando o crente como uma nova criação, uma pessoa completamente nova em Cristo. A ênfase é, portanto, sobre a santidade e justiça do crente, tanto imputada e comunicada. Pelas razões indicadas no parágrafo anterior, bem como por outras razões que serão mencionados mais tarde, parece certo que no capítulo 7, o apóstolo ainda está falando sobre o crente. Aqui, no entanto, o foco é sobre o conflito um crente continua a ter com o pecado. Mesmo no capítulo 6, Paulo indica que os crentes ainda deve continuamente fazer a batalha com o pecado em suas vidas. Ele, portanto, os adverte: "Não deixe que o pecado continue dominando os seus corpos mortais que você deve obedecer às suas concupiscências, e não ir em apresentar os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniqüidade" (Rom. 6: 12-13).
Alguns intérpretes acreditam que o capítulo 7 descreve o carnal, ou carnal, Cristão, um que está vivendo em um nível muito baixo de espiritualidade. Muitos sugerem que esta pessoa é um frustrado, Cristão legalista que tenta em seu próprio poder para agradar a Deus, tentando viver de acordo com a lei mosaica.
Mas a atitude expressa no capítulo 7 não é típico de legalistas, que tendem a ser auto-satisfeito com o seu cumprimento da lei. A maioria das pessoas são atraídas para o legalismo, em primeiro lugar, pois oferece a perspectiva de viver até os padrões de Deus por seu próprio poder.
Parece sim que Paulo está aqui descrevendo o mais espiritual e maduro de cristãos, que, mais eles honestamente medir-se contra as normas da justiça de Deus, mais eles percebem o quanto eles ficam aquém.Quanto mais nos aproximamos de Deus, mais vemos o nosso próprio pecado. Assim, é imaturo, pessoas carnais, e legalistas que tendem a viver sob a ilusão de que eles são espirituais e que eles medem-se bem para os padrões de Deus. O nível de discernimento espiritual, quebrantamento, contrição e humildade que caracteriza a pessoa retratada em Romanos 7 são marcas de um crente espiritual e maduro, que diante de Deus não tem confiança em sua própria bondade e realizações.
Parece também, como seria natural supor a partir do uso da primeira pessoa do singular (que aparece quarenta e seis vezes em Rom. 7: 7-25), que Paulo está falando de si mesmo. Não só ele é o assunto desta passagem, mas é o apóstolo maduro e espiritualmente experiente que é retratado. Apenas um cristão, no auge da maturidade espiritual seria ou experiência ou se preocupar com tais lutas profundas do coração, mente e consciência. Quanto mais clara e completamente viu santidade e bondade de Deus, mais Paulo reconhecido e se entristeceu com a sua própria pecaminosidade.
Paulo reflete a mesma humildade muitos lugares em seus escritos. Em sua primeira carta à igreja de Corinto, ele confessou: "Eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a Igreja de Deus" (1Co
Só uma nova criatura em Cristo vive com tal tensão do pecado contra a justiça, porque só um cristão tem a natureza divina de Deus dentro dele. Porque ele não está mais em Adão, mas agora está em Cristo, ele possui o desejo dada pelo Espírito para serem conformes à imagem de Cristo e ser aperfeiçoados na justiça. Mas o pecado ainda se apega à sua humanidade, ainda que em seu íntimo ele odeia e despreza-lo. Ele passou da escuridão para a luz e agora ações na morte de Cristo, sepultamento, ressurreição e vida eterna, mas como ele cresce à semelhança de Cristo, ele também se torna mais e mais consciente da presença contínua e poder do pecado interior, que ele detesta e longs para se livrar. É essa sensibilidade que causou a igreja do século IV Padre João Crisóstomo a dizer em sua Segunda Homilia sobre Eutrópio que temia nada, mas o pecado. A pessoa retratada em Romanos 7 tem uma profunda consciência de seu próprio pecado e um desejo igualmente profundo de agradar ao Senhor em todas as coisas.Apenas um cristão maduro poderia receber tal qualificação.
O escritor puritano Tomé Watson observou que um dos certos sinais de "santificação é uma antipatia contra o pecado ... Um hipócrita pode deixar o pecado, mas ama-lo, como uma serpente lança seu casaco, mas mantém seu aguilhão, mas uma pessoa pode santificados dizem que ele não só deixa o pecado, mas detesta isso. " Ele continua a dizer que o cristão, "Deus ... não só acorrentado pecado, mas mudou a tua natureza, e te criou como filha de um rei, toda gloriosa por dentro. Ele colocou sobre ti a couraça da santidade, que, embora possa ser alvejado, nunca pode ser um tiro "( Um Corpo da Divindade (London:. Banner da Verdade, rev ed, 1965], pp 246, 250)..
O crente espiritual é sensível ao pecado, porque ele sabe que entristece o Espírito Santo (Ef
Como apontado no capítulo anterior deste volume, Paulo usa verbos no passado em Romanos
Começando no versículo 14, há também uma alteração evidente da situação do sujeito em relação ao pecado. Nos versículos
Enquanto um crente permanece na terra em seu corpo mortal e corrompido, a lei continuará a ser seu aliado espiritual. O crente obediente e cheio do Espírito Santo, por isso, muito valoriza e homenageia todos os mandamentos morais e espirituais de Deus. Ele continua a declarar com o salmista: "Tua palavra que eu tenho valorizado no meu coração, para eu não pecar contra Ti" (Sl
Paulo ainda está ensinando sobre o assunto mais amplo da justificação pela graça mediante a fé. Ele estabeleceu que os resultados da justificação na segurança do crente (cap. 5), sua santidade (cap. 6), e sua liberdade da escravidão da lei (7: 1-6). Para essa lista de benefícios que o apóstolo agora adiciona sensibilidade e ódio ao pecado.
Em Romanos
A Primeira Lamento
Pois sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido à escravidão do pecado. Pois o que eu estou fazendo, eu não entendo; pois não estou praticando o que eu gostaria de fazer, mas eu estou fazendo a mesma coisa que eu odeio. Mas, se eu faço a mesma coisa que eu não quero fazer, estou de acordo com a Lei, confessando que ele é bom. Então, agora, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim. (7: 14-17)
A Condição
Pois sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido à escravidão do pecado. (7:14)
A conjunção de carrega a idéia de causa e indica que Paulo não está introduzindo um novo assunto, mas está dando uma defesa do que ele acabou de dizer. Ele começa por afirmar novamente que a Lei não é o problema, porque é espiritual . A salvação pela graça mediante a fé não substitui ou desvalorizar a lei , porque a lei nunca foi um meio de salvação. Como observado anteriormente, Hebreus 11 e muitas outras passagens das Escrituras deixam claro que o único meio de salvação tem sido sempre a disposição e poder da graça de Deus operando através do canal da fé do homem.
" Mas eu , "Paulo continua:" sou ainda da carne . Eu ainda estou preso à terra e mortal. " É importante notar que o apóstolo não diz que ele ainda está na carne , mas que ele ainda é de que. Ele já explicou que os crentes não são mais "na carne" (7: 5; conforme 8: 8), não mais vinculado por e escravizado à sua pecaminosidade como já foram. A idéia é que, embora os crentes não estão ainda na carne, a carne ainda está neles. Em sua primeira carta à igreja de Corinto, Paulo descreve os cristãos de lá como "homens de carne, ... bebês em Cristo" (1Co
A história é contada de um incrédulo que, quando ouviu o evangelho da salvação pela graça, comentou: "Se eu pudesse acreditar que a salvação é gratuita e é recebida somente pela fé, eu acredito e, em seguida, tomar o meu preenchimento do pecado. " A pessoa testemunhando a ele sabiamente respondeu: "Quantos pecados que você acha que seria necessário para preencher um verdadeiro cristão a satisfação?" Sua tese era de que uma pessoa que não perdeu o apetite para o pecado não pode ser verdadeiramente convertido.
A frase vendido à escravidão do pecado fez com que muitos intérpretes de perder o ponto de Paulo e de tomar essas palavras como prova a pessoa que está sendo falado não é um cristão. Mas Paulo usa uma frase similar no versículo 23, onde ele deixa claro que só os seus membros, isto é, o seu corpo carnal, é "um prisioneiro da lei do pecado." Essa parte persistente de sua humanidade não redimida ainda é pecado e, consequentemente, faz com que a guerra contra a parte nova e redimida dele, que já não é prisioneiro do pecado e é agora seu inimigo declarado.
Fortes palavras de Paulo sobre sua condição não indicam que ele foi apenas parcialmente salvo no momento, mas sim enfatizar que o pecado pode continuar a ter poder terrível na vida de um cristão e não é para brincadeiras. Batalha do crente com o pecado é árdua e longa vida. E como Paulo também aponta mais adiante neste capítulo, mesmo que um cristão pode verdadeiramente dizer: "Eu sei que nada de bom habita em mim, isto é, na minha carne" (Rm
Provavelmente, muitos anos depois que ele se tornou um crente, Davi orou: "Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade;. De acordo com a grandeza da Tua compaixão apaga as minhas transgressões Lava-me completamente da minha iniqüidade e purifica-me do meu pecado . Pois eu conheço as minhas transgressões, eo meu pecado está sempre diante de mim "(Sl. 51: 1-3). A prestação naNova Versão Internacional do versículo 5 do salmo que dá uma visão útil: "Certamente eu tenho sido pecador desde o nascimento, e em pecado o tempo me concebeu minha mãe." Davi bem compreendido a verdade, o apóstolo João viria a proclamar aos crentes: "Se dissermos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos, ea verdade não está em nós Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar. nos os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, ea sua palavra não está em nós "(I João
Foi nesse espírito humilde que Isaías, embora um profeta de Deus, confessou que ele estava em pé diante do trono celestial: "Eu sou um homem de lábios impuros" (Is
Ao longo deste capítulo Paulo falou em termos não-técnicos, pessoais. Ele não vem atraindo distinções teológicas precisas entre a vida preconversion velho de um crente e sua nova vida em Cristo. Ele certamente não estava ensinando que um cristão tem duas naturezas ou duas personalidades. Há apenas uma pessoa salva, assim como anteriormente havia uma pessoa perdida.
No versículo 17, no entanto, Paulo se torna mais técnica e teologicamente preciso em sua terminologia. Houve uma mudança radical em sua vida, como houve na vida de cada cristão. Ouketi ( já não ) é um advérbio de negação de tempo, indicando uma mudança completa e permanente. Nova de Paulo I , o seu novo eu interior, já não aprova o pecado que ainda se apega a ele através da carne. Considerando que antes de sua conversão seu eu interior aprovado do pecado que cometeu, agora seu eu interior, um completamente novo interior, desaprova fortemente. Ele explica a razão para que a mudança em sua carta aos Gálatas: "Já estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; ea vida que agora vivo na carne, vivo— na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim "(Gl
Depois de salvação, pecado, como uma régua deposto e exilado, já não reina na vida de uma pessoa, mas consegue sobreviver. Ele já não reside no eu mais íntimo, mas encontra a sua morada residual em sua carne, na humanidade não redimida que permanece até que um crente se encontra com o Senhor no Arrebatamento ou na morte. "Pois a carne define seu desejo contra o Espírito, eo Espírito contra a carne", Paulo explicou ainda aos Gálatas; "Para esses estão em oposição um ao outro, de modo que você não pode fazer as coisas que você, por favor" (Gl
Nesta vida, os cristãos são um pouco como um artista não qualificados que vê uma cena bonita que ele quer pintar. Mas sua falta de talento que o impeça de fazer a cena justiça. A falha não é na cena, ou em tela, as escovas, ou a pintura, mas no pintor. É por isso que temos de perguntar o pintor mestre, Jesus Cristo, para colocar a mão sobre o nosso, a fim de pintar os traços que, independente Dele, nunca poderíamos produzir. Jesus disse: "Sem mim nada podeis fazer" (Jo
A Segunda Lamento
Porque eu sei que nada de bom habita em mim, isto é, na minha carne; para o que deseja está presente em mim, mas o de fazer o bem não é. Para o bem que quero, eu não faço; mas eu pratico o muito mal que eu não desejo. Mas se eu estou fazendo a mesma coisa que eu não quero, já não sou o único a fazer isso, mas o pecado que habita em mim. (7: 18-20)
O segundo lamento segue o mesmo padrão da primeira: a condição, a prova, e a fonte.
A Condição
Porque eu sei que nada de bom habita em mim, isto é, na minha carne; (7: 18a)
A fim de que seus leitores não entenda mal, o apóstolo explica que os me em quem não habita bem algum não é o mesmo que o "eu", ele acaba mencionado no versículo anterior e que se refere ao seu novo redimido, incorruptível, a natureza de Cristo. A parte de seu ser presente em que o pecado ainda habita é a sua carne , sua velha humanidade, que ainda não foi completamente transformada.
Mais uma vez ele aponta (ver vv 5, 14). Que a única residência do pecado na vida do crente é a sua carne, sua humanidade não redimida. Como mencionado acima, a carne em si não é pecado, mas ainda está sujeito ao pecado e envolve o pecado uma cabeça de ponte a partir do qual a operar na vida de um crente.
A Prova
para o que deseja está presente em mim, mas o de fazer o bem não é. Para o bem que quero, eu não faço; mas eu pratico o muito mal que eu não desejo. (7: 18b-19)
Paulo tinha um profundo desejo de fazer o bem. O que desejam fazer a vontade de Deus era muito presente dentro de seu ser redimido. A me aqui utilizado não corresponder ao me do primeiro semestre deste verso, mas para o que eu no versículo 17. Infelizmente, no entanto, o perfeito FAZER do bem que seu coração desejava para não esteve presente em sua vida. Ligeiramente reformular a mesma verdade, diz ele, o bem que eu desejo, eu não faço .
Como observado em relação ao verso 15, Paulo não está dizendo que ele era totalmente incapaz de fazer qualquer coisa que era bom e aceitável. Ele está dizendo que ele era incapaz de completamentecumprindo as exigências da santa lei de Deus "Não que eu tenha ... já se tornou perfeito", explicou ele à igreja de Filipos ", mas prossigo, a fim de que eu possa alcançar aquilo . para o qual também fui alcançado por Cristo Jesus Irmãos, eu não me considero como tendo obtido dele ainda, mas uma coisa eu faço: esquecendo o que está por trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus "(Filipenses
Como crente cresce em sua vida espiritual, ele inevitavelmente terá tanto um aumento ódio ao pecado e um amor cada vez maior por justiça. Como desejo para aumentos de santidade, assim será sensibilidade e antipatia para com o pecado.
O outro lado da situação, diz Paulo, é que eu pratico o muito mal que eu não desejo . Novamente, é importante entender que esta grande luta interior com o pecado não é experimentada pelo crente subdesenvolvido e infantil, mas pelo homem maduro de Deus.
Davi era um homem segundo o coração de Deus (1Sm
A fonte
Mas se eu estou fazendo a mesma coisa que eu não quero, já não sou o único a fazer isso, mas o pecado que habita em mim. (7:20)
Paulo repete o que ele disse nos versículos
A Terceira Lamento
Acho então o princípio de que o mal está em mim, aquele que deseja fazer o bem. Pois eu alegremente concordar com a lei de Deus no homem interior, mas vejo outra lei nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente, tornando-me prisioneiro da lei do pecado que está em meu membros. (7: 21-23)
O terceiro lamento é muito parecido com os dois primeiros, tanto em substância e em ordem.
A Condição
Acho então o princípio de que o mal está em mim, aquele que deseja fazer o bem. (07:21)
A presença contínua de mal na vida de um crente é tão universal que Paulo se refere a ele não como uma coisa incomum, mas como uma realidade tão comum quanto a ser chamado de um espiritual operando continuamente princípio . Persistente pecado luta com cada boa coisa que um crente deseja fazer, todo bom pensamento, todas as boas intenções, cada bom motivo, toda a boa palavra, cada boa ação.
O Senhor advertiu Caim quando ele ficou com raiva que o sacrifício de Abel foi aceito, mas os seus não o foi: "O pecado jaz à porta; o seu desejo será para você, mas você deve dominá-lo" (Gn
A segunda parte da prova de Paulo de que o pecado não é mais seu mestre e que ele é de fato redimida por Deus e feito à semelhança de Cristo envolve uma correspondente, mas oposta princípio (conforme v. 21),uma lei diferente , que não opera na pessoa interior, mas em os membros do crente corpo , isto é, em sua humanidade não redimida e ainda pecaminosa.
Esse princípio contrária é continuamente guerreando contra a lei da do crente mente , um termo que aqui corresponde ao homem interior resgatadas sobre quem Paulo tem falado. Paulo não é a criação de uma dicotomia entre a mente eo corpo, mas está contrastando o homem interior, ou remidos "nova criatura" (conforme 2Co
Como Paulo vai explicar no capítulo seguinte, o que acaba de dizer de si mesmo não poderia se aplicar a um incrédulo, que é inteiramente, em sua mente, bem como na sua carne, "hostil para com Deus" (Rm
A fonte
e me tornando um prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. (7: 23b)
Como Paulo já mencionado na primeira parte deste versículo, a fonte de seu pecado não é mais o homem interior, que agora é resgatado e ser santificado. Como todos os crentes, enquanto eles estão nesta vida terrena, Paulo encontrou-se, por vezes, ser um prisioneiro da lei do pecado , o princípio de que o mal ainda estava presente nele (7:21). Mas agora o pecado foi apenas nos membros do seu corpo em seu antigo self (Ef
Não é que a salvação de Paulo era imperfeita ou de qualquer forma deficiente. A partir do momento que ele recebe a Jesus Cristo como Senhor e Salvador, o crente é completamente aceitável por Deus e pronto para encontrá-Lo. Mas, enquanto ele permanece em seu corpo mortal, em sua velha humanidade não redimido, ele permanece sujeita à tentação e pecado. "Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne", Paulo explicou aos cristãos de Corinto (a maioria dos quais eram espiritualmente imaturo e muito ainda carnal), "pois as armas da nossa milícia não são da carne, mas poderosas em Deus, para destruição das fortalezas "(2 Cor. 10: 3-4). Em outras palavras, apesar de um cristão não pode deixar de viver na carne, ele pode e deve evitar andar de acordo com a carne em seus caminhos pecaminosos.
A lamentação final
Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor! Então, por um lado eu me com a minha mente sou escravo da lei de Deus, mas, por outro, com a minha carne à lei do pecado. (7: 24-25)
Lamento definitiva de Paulo é ainda mais intensa do que os outros. Ele grita em agonia absoluta e frustração, Miserável homem que eu sou! Porque essa pessoa descreve a si mesmo em termos tão negativos, muitos comentaristas acreditam que ele não poderia estar falando como cristão, muito menos como um apóstolo. Se Paulo estava falando de si mesmo, argumentam eles, que ele deve ter falado sobre sua condição preconversion.
Mas o comentarista escocês Robert Haldane observou sabiamente que os homens percebem a si mesmos como pecadores em proporção direta à medida que já descobriu a santidade de Deus e Sua lei. Em um de seus salmos penitenciais, Davi expressou sua grande angústia de alma por não ser tudo o que ele sabia que o Senhor queria que ele fosse:. "Ó Senhor, não me repreendas na tua ira, e me castigar sem ira Thy queima Para Tua flechas afundaram profundamente em mim, e Tua mão tem pressionado para baixo em mim Não há coisa sã na minha carne, por causa da tua indignação;. não há saúde nos meus ossos, por causa do meu pecado Por minhas iniquidades já ultrapassam a minha cabeça;.como um pesado fardo que pesa demais para mim "(Sl
Outro salmista expressou angústia por seu pecado de palavras que só uma pessoa que conhece e ama a Deus podia orar: "Das profundezas clamo a Ti, ó Senhor Senhor, ouve a minha voz os teus ouvidos atentos à voz de.! minhas súplicas. Se Tu, Senhor, iniqüidades shouldst, ó Senhor, quem subsistirá? Mas não há perdão com a Ti, para que sejas temido. Aguardo o Senhor, a minha alma se esperar, e na sua palavra Espero "(Sl
Paulo seguinte faz uma pergunta para a qual ele bem sabe a resposta: ? Quem me livrará do corpo desta morte Mais uma vez ele deixa claro que a causa de sua frustração e tormento é o corpo desta morte. É só um crente corpo que permanece sujeito ao pecado e da morte .
Rhuomai ( set ... livre ) tem a idéia básica de resgatar do perigo e foi usado de um soldado indo para um companheiro ferido no campo de batalha e levando-o para a segurança. Paulo ansiava pelo dia em que ele iria ser resgatado do último vestígio de seu velho, pecador, carne não resgatados.
Relata-se que perto de Tarso, onde Paulo nasceu (At
Porque os cristãos têm um sabor da justiça e da glória de Deus, enquanto eles ainda estão na terra, seu desejo para o céu é ainda mais aguda: "Nós mesmos", diz Paulo, "tendo as primícias do Espírito, igualmente gememos em nós mesmos , esperando ansiosamente nossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo "(Rm
Ênfase principal de Paulo na presente passagem, no entanto, não está na eventual libertação do crente da presença do pecado, mas sobre o conflito com o pecado que atormenta toda criança sensível espiritualmente de Deus. Ele, portanto, acaba por resumir os dois lados dessa luta: Então, por um lado eu me com a minha mente sou escravo da lei de Deus, mas, por outro, com a minha carne à lei do pecado .
No poema Maud (x. 5), uma das personagens de Tennyson anseia, "Ah para um novo homem a surgir em mim, que o homem que eu sou pode deixar de ser!" O cristão pode dizer que um novo homem já surgiu nele, mas ele também deve confessar que a parte pecaminosa, seu velho homem, ainda não deixou de ser.
Barclay
A nova aliança — Rm
Paulo raramente escreveu uma passagem tão dificultosa e complicada como esta. C. H. Dodd disse desta passagem que quando a estudássemos devíamos tentar esquecer-nos do que Paulo diz e tentar descobrir o que ele quer dar a entender. O pensamento básico desta passagem se funda no princípio legal de que a morte cancela todos os contratos. Paulo começa com a ilustração desta verdade, e quer usar esta figura como um símbolo do que acontece com o cristão.
Enquanto o marido de uma mulher vive, ela não pode tornar a casar-se. Se o fizer, está em adultério. Mas se seu marido morre, o contrato é, por assim dizer, cancelado, e ela fica livre para casar-se com quem quiser. Agora, em vista disto, Paulo diria que estamos casados, com o pecado; que este pecado foi morto por Cristo; e que, portanto, estamos livres para nos casar com Deus. Isto é indubitavelmente o que Paulo se propôs a dizer.
Mas nesta figura aparece a Lei. Paulo até poderia ter posto a coisa de modo mais simples. Poderia ter dito que estávamos casados com a Lei; que a Lei foi morta pela obra de Cristo; e que agora ficamos livres para nos casar com Deus. Mas, repentinamente, põe-no de outra maneira, e, em seu figura repentinamente mudada, somos nós os que morremos para a Lei. Como pode ser isto? Pelo batismo temos participação na morte de Cristo. Isto significa que tendo morrido somos exonerados de toda obrigação e dever para com a Lei, e que ficamos livres para nos casar novamente. Desta vez nos casamos, não com a Lei, mas com Cristo. Quando isto acontece, a obediência cristã resulta baseada, não em uma obediência externamente imposta a um código escrito de leis, mas em uma submissão interior de nosso espírito a Jesus Cristo.
Paulo está traçando um contraste entre os dois estados do homem: o estado sem Cristo e o estado com Cristo. Antes de conhecer a Cristo tentávamos governar nossa vida pela obediência ao código escrito da Lei. Isto era quando estávamos na carne. Agora, pela carne, Paulo não quer dizer simplesmente o corpo, porque o homem conserva um corpo físico até o fim de seus dias. No homem há algo que responde à sedução do pecado; se não houvesse nada no homem a que o pecado pudesse apelar, o ataque do pecado seria inócuo; mas há algo no homem que provê uma cabeça de ponte para o pecado. É a essa parte do ombro que provê uma cabeça de ponte para o pecado a que Paulo chama a carne. A carne é a natureza humana separada de Deus e sem seu ajuda. Paulo diz que, quando faltou a ajuda de Deus à nossa natureza humana, a Lei em realidade moveu nossas paixões para pecar.
O que quer significar com isto?
Mais de uma vez Paulo tem a idéia de que a Lei produz pecado, porque o próprio fato de uma coisa estar proibida pela Lei presta ao pecado certa atração. O fruto proibido tem uma fascinação por si mesmo; e, portanto, a própria proibição da Lei despertava o desejo de pecar. Quando não tínhamos nada mais que a Lei, estávamos à mercê do pecado. Logo Paulo volta ao estado do homem com Cristo. Quando a pessoa governa sua vida pela união com Cristo, não a governa pela obediência a uma lei escrita que, de fato pode despertar o desejo de pecar; governa-a pela submissão a Jesus Cristo em seu espírito e em seu coração. Não a Lei, mas o amor, é o motivo de sua vida; agora a inspiração do amor pode capacitá-lo a fazer o que a imposição da Lei era impotente para ajudá-lo a fazer.
A EXTRAORDINÁRIA PERVERSIDADE DO PECADO
Com esta passagem começa uma das maiores seções do Novo Testamento, e um das passagens mais comovedoras; porque aqui Paulo nos dá sua própria autobiografia espiritual e despe seu próprio coração e alma.
Aqui Paulo enfrenta o torturante paradoxo da Lei. Em si mesma a Lei é uma coisa valiosa e esplêndida.
É Santa. Isto quer dizer que é a própria voz de Deus. O significado básico do termo santo (hagios) é diferente. Descreve algo que provém de uma esfera alheia a este mundo, algo que pertence a um campo de vida e existência que está além da vida humana. A Lei é divina e tem nela a própria voz de Deus.
É justa. Já vimos que a base da idéia grega de justiça é que a justiça consiste em dar ao homem e a Deus o que lhes corresponde. Portanto a Lei é aquilo que estabelece todas as relações, humanas e divinas. Se uma pessoa guardar perfeitamente a Lei deveria estar em perfeita relação tanto com seu Deus como com seus semelhantes.
A Lei é boa. Isto quer dizer, a Lei não foi promulgada para outra coisa senão o nosso supremo bem-estar e nosso supremo bem. Está destinada a fazer do homem um homem bom. Tudo isto é verdadeiro.
E entretanto, subsiste o fato de que esta mesma Lei é o mesmo por meio do qual o pecado obtém uma entrada e cabeça de ponte no homem.
Como acontece isto? Há dois modos nos quais se pode dizer que a Lei é, em um sentido, a raiz e a origem do pecado.
- A Lei define o pecado. O pecado sem a Lei, como diz Paulo, carece de vida; não tem existência. Até que a Lei não defina algo como pecado, o homem não pode saber o que é pecado. Podemos tirar certa remota analogia das regras de qualquer jogo.
Tomemos o tênis. Uma pessoa pode não conhecer as regras, e pode, quando está jogando, permitir que a bola pique mais de uma vez antes de devolvê-la por sobre a rede. Enquanto não houver regras, não pode ser acusada de nenhuma falta. Mas então se fazem as regras, e se estabelece que a bola deve ser devolvida por cima da rede depois de um só pique, e que se se permitir que pique duas vezes se incorre em falta. As regras definem o que é uma falta, e aquilo que era permitido antes de que fossem feitas as regras, converte-se em falta depois de feitas as regras. Assim a Lei define o pecado.
Ou podemos tomar uma analogia melhor. Aquilo que é perdoável num menino, ou num homem incivilizado de um país selvagem, não está permitido a uma pessoa amadurecida de um país civilizado. A pessoa amadurecida e civilizada é consciente de normas de conduta que o menino e o selvagem não conhecem; portanto, o que neles é perdoável nela é uma falta.
A Lei cria pecado no sentido de que o define. Pode ser legal por longo tempo conduzir um carro numa outra direção ao longo de uma rua; então aquela rua é declarada de mão única; feita esta lei, criou-se com efeito uma nova infração à lei — a falta por conduzir numa direção proibida. O novo regulamento criou com efeito uma nova falta. A Lei, ao tornar os homens conscientes do que é o pecado, cria o pecado.
- Mas há um sentido muito mais grave no qual a Lei produz pecado. Um dos atos extravagantes e estranhos da vida é a fascinação das coisas proibidas. Neste ponto, os rabinos e pensadores judeus viam esta tendência humana em operação no Jardim de Éden. Adão viveu primeiro em inocência; foi dado um mandamento de não tocar na árvore proibida, e este mandamento não tinha mais propósito que o seu bem; era uma salvaguarda. Mas chegou a serpente e sutilmente converteu a própria proibição em tentação. O fato de a árvore estar proibida a fazia com efeito desejável; assim Adão foi seduzido ao pecado pelo fruto proibido; e o resultado foi a morte.
Filo alegorizou todo o relato. A serpente é o prazer; Eva representa os sentidos; o prazer, como sempre o faz, quis a coisa proibida; atacou por meio dos sentidos; Adão é a razão; e, pelo ataque da coisa proibida sobre os sentidos, a razão se desencaminhou, e sobreveio a morte.
Nas Confissões de Agostinho há uma famosa passagem na qual Agostinho relata a fascinação da coisa proibida.
"Havia perto de nosso vinhedo uma pereira carregada de frutas. Uma noite tormentosa, nós, jovens maus, preparamo-nos para roubar e arrebatar nosso despojo. Tiramos um grande carga de pêras, não para nos deleitar a nós mesmos, mas para jogá-las nos porcos, embora comemos o justo para ter o prazer do fruto proibido. Eram pêras saborosas, mas não eram as pêras o que minha mísera alma cobiçava, porque tinha melhores e em abundância em casa. Arrebatei-as simplesmente para me converter em ladrão. O único deleite que obtive foi o deleite da iniqüidade, e isto me encheu de alegria. O que foi que eu amei naquele roubo? Foi o prazer de agir contra a lei, para que eu, um prisioneiro das normas, pudesse ter uma contrafeita falsificação da liberdade, fazendo o que estava proibido, com uma escura semelhança de impotência?... O desejo de roubar foi despertado simplesmente pela proibição de roubar."
Ponha-se algo na categoria de coisa proibida, fique um lugar fora dos limites, e imediatamente este lugar e aquela coisa virão a ser fascinantes. Neste sentido a Lei produz pecado.
Paulo tem uma palavra reveladora que aplica ao pecado. "O pecado", diz "seduz-me." No pecado há sempre desilusão. Vaughan diz que o desengano e desilusão do pecado agem em três direções.
- Enganamo-nos ao considerar a satisfação que encontraremos no pecado. Ninguém teria tomado uma coisa proibida se não pensasse que o faria feliz, e ninguém encontrou nunca que assim fosse.
- Enganamo-nos ao considerar a desculpa que podemos dar por isso. Todo homem pensa que pode apresentar uma defesa por fazer o mal; mas toda defesa do homem soou sempre futilmente, quando a fez na presença de Deus.
- Enganamo-nos ao considerar a probabilidade de escapar de suas conseqüências. Ninguém peca sem a esperança, e até a certeza, de que pode, como dissemos, sair-se bem. Mas o certo é que, mais cedo ou mais tarde, nosso pecado nos apanhará.
É, pois, a Lei algo mau porque, com efeito, produz pecado? Paulo está seguro de que há sabedoria em toda a seqüência.
- Primeiro, está convencido de que, qualquer que seja a conseqüência da Lei, o pecado tem que ser exibido como pecado. Qualquer que seja a conseqüência, o pecado tem que ser definido.
- A totalidade do processo mostra a natureza terrível do pecado, porque o pecado tomou uma coisa — a Lei — que era santa, justa e boa, e a torceu em algo que serve aos fins do pecado. O terror do pecado se vê no fato de que pode tomar uma coisa valiosa, esplêndida e formosa e fazer dela um instrumento do mal. Isto é o que o pecado faz. Toma o encanto do amor e o converte em luxúria. Toma o respeitável desejo de independência e o converte na cobiça de dinheiro e de poder. O pecado pode tomar a beleza da amizade e usá-la como sedução para as coisas más. Isto é o que Carlyle chamou "a infinita maldição do pecado". O mesmo ato pelo qual tomou a Lei e a fez uma cabeça de ponte para o pecado, mostra a suprema perversidade do pecado. Todo o terrível processo não é acidental; está tudo designado para nos mostrar que coisa tão terrível é o pecado, porque pode tomar as coisas mais encantadoras e envilecê-las com um toque corruptor.
A SITUAÇÃO HUMANA
Nesta passagem Paulo está despindo sua própria alma; fala de uma experiência que é da essência mesma da situação humana. Ele sabia o que era o bem; desejava fazer o bem; e entretanto não podia fazê-lo. Sabia o que era o mal; a última coisa que teria querido era fazer o mal; e entretanto, ele o fazia. Sentia-se como uma personalidade dividida. Era como se dois homens estivessem dentro da mesma pele. Sentia-se miserável em duas direções. Ele se reconhecia como uma guerra civil andante. Ele se sentia acossado por esse sentimento de frustração, essa capacidade para ver o que era bom, e essa incapacidade para fazê-lo; essa capacidade para reconhecer o que era mau, e essa incapacidade para conter-se de fazê-lo.
Os contemporâneos de Paulo conheciam bem esse sentimento, como, certamente, nós o conhecemos. Sêneca falou de "nossa impotência nas coisas necessárias".
A respeito de como os homens odeiam seus pecados e os amam ao mesmo tempo, Ovídio, o poeta romano, escreveu a famosa máxima: "Eu vejo as coisas melhores e as passo, mas sigo as piores."
Ninguém conhecia este problema melhor que os judeus. Eles haviam resolvido dizendo que em cada homem há duas naturezas, duas tendências, dois impulsos. Chamaram-nos o Yester hatob e o Yester hara. Era convicção judia que Deus tinha feito os homens desta maneira, que todos os homens tinham dentro de si um impulso bom e um impulso mau. Havia rabinos que criam que o impulso mau estava no próprio embrião na matriz, quer dizer, antes que nascesse o ser. Era "uma segunda personalidade malévola". Era "o inimigo implacável do homem". Estava ali esperando, se fosse necessário toda uma vida, uma oportunidade para enfim arruiná-lo. Mas para eles era igualmente evidente, em teoria, que ninguém tinha por que sucumbir a esse impulso mau. Para os judeus todo era uma questão de escolha.
Ben Sirac escreveu:
O Senhor odeia toda espécie de abominação,
E nenhuma é amável para os que o temem.
Desde o princípio ele criou o homem,
e o abandonou nas mãos de sua própria decisão.
Se quiseres, observarás os mandamentos, a fidelidade está no fazer a sua vontade.
Ele colocou diante de ti o fogo e a água,
Para o que quiseres estenderás a tua mão.
Diante dos homens está a vida e a morte,
Ser-te-á dado o que preferires.
É grande, pois, a sabedoria do Senhor, ele é todo-poderoso e vê tudo.
Seus olhos vêem os que o temem,
ele conhece todas as obras do homem.
Não ordenou a ninguém ser ímpio, não deu a ninguém licença de pecar.
Eclesiástico Rm
Havia certas coisas que guardavam ao homem do ceder ao mau impulso. Uma era a Lei. Imaginavam a Deus dizendo:
"Eu criei para ti o impulso mau; eu criei para ti a Lei como um anti-séptico.”
"Se você se ocupar com a Lei não cairá no poder do mau impulso."
Havia também a vontade e a mente.
"Quando Deus criou o homem, implantou nele seus afetos e suas disposições; e então, sobretudo, entronizou a sagrada mente governante."
Quando o mau impulso atacava, sustentavam os judeus que a sabedoria e a razão podiam rechaçá-lo; estar ocupado no estudo da palavra de Deus é segurança; a Lei é uma profilaxia; em momentos tais se pode ir em defesa do bom impulso.
Agora, Paulo sabia tudo isto; e não duvidada de que tudo era teoricamente certo; não duvidava de que deveria ser certo; e contudo — não o duvidava — não era certo. No homem subsiste esta batalha. Há coisas na natureza humana — que é o que Paulo quer dizer com este corpo de morte — que respondem à tentação e sedução do pecado. É parte da situação humana que conheçamos o bem e façamos o mal; que nunca sejamos tão bons como sabemos que deveríamos ser. É parte da situação humana que ao mesmo tempo estejamos acossados pela bondade e acossados pelo pecado.
De um ponto de vista esta passagem pode ser chamada uma demonstração do inadequado.
- Demonstra o inadequado do conhecimento humano. Se conhecer o bem fosse fazê-lo, a vida seria fácil. Mas o conhecimento por si mesmo não faz do homem um homem bom. O mesmo é em todos os aspectos da vida. Podemos saber exatamente como jogar golfe — mas isto está muito longe de sermos capazes de jogá-lo. Podemos saber como se deve escrever uma poesia — mas isto está muito longe de sermos capazes de escrevê-la. Podemos saber como devemos nos conduzir em uma dada situação — mas isto está muito longe de sermos capazes de nos conduzir assim. Esta é a diferença entre religião e moralidade. Moralidade é o conhecimento do que se deve fazer; religião é o conhecimento de Jesus Cristo. Moralidade é o conhecimento de um código; religião é o conhecimento de uma pessoa; e somente quando conhecemos Cristo é que somos capazes de fazer o que sabemos que devemos fazer.
- Demonstra o inadequado da decisão humana. Decidir fazer algo está muito longe de fazê-lo. Há na natureza humana uma fraqueza essencial da vontade. A vontade se defronta com os atos, os problemas, as dificuldades, a oposição — e fracassa. Uma vez Pedro fez uma grande resolução: “Ainda que me seja necessário morrer contigo, não te negarei” (Mt
26: ). A vontade humana sem a fortaleza de Cristo está destinada a fracassar.35 - Demonstra as limitações da diagnose. Paulo sabia com toda clareza o que era mau; mas era totalmente incapaz de corrigi-lo. Era como o médico que pode diagnosticar com exatidão uma enfermidade, mas que é totalmente impotente para prescrever uma cura. Jesus é a única pessoa que não só sabe o que é o mal, mas também pode corrigir o mal. Ele não oferece uma crítica, mas uma ajuda.
Dicionário
Batalha
substantivo feminino Combate geral entre dois exércitos ou duas armadas.Qualquer combate; peleja, luta.
Figurado Luta, esforços para vencer dificuldades.
Figurado Controvérsia, contenda.
Jogo de cartas com dois parceiros.
Figurado Cavalo de batalha, assunto predileto, argumento principal; grande dificuldade.
Debaixo
advérbio Que se encontra numa posição inferior (menos elevada) a (algo ou alguém): numa mesa, prefiro colocar as cadeiras debaixo.Por Extensão Num estado inferior; em condição decadente: a depressão deixou-se um pouco debaixo.
Debaixo de. Em situações inferiores; sob: coloquei meus livros debaixo da mesa.
Gramática Não confundir o advérbio "debaixo" com a locução adverbial "de baixo": o escritório fica no andar de baixo.
Etimologia (origem da palavra debaixo). De + baixo.
Entendimento
Do latim intendere, que significa “entender”, “reforçar” ou mesmo “estender”.O entendimento fraternal [...] é clarão da alma penetrando vida e sentimento em suas mais ignotas profundezas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 58
Entendimento A capacidade de compreender as coisas (Pv
entendimento s. .M 1. Ato de entender. 2. Faculdade de conceber e entender as coisas; intelecto, inteligência. 3. Capacidade de julgar (de entender).
Lei
[...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão
A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos
A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais
Lei Ver Torá.
Lei
1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex
2) PENTATEUCO (Lc
4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex
A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl
(1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
(2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
(3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef
(4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe
substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
Membros
(latim membrum, -i)
1. [Anatomia] Parte apendicular e móvel dos seres vivos.
2. [Heráldica] Perna ou pata de ave separada do corpo.
3. Uma das partes de um todo quando se destaca pela sua forma ou situação.
4. Gramática Parte de um período ou de uma frase, com sentido parcial.
5. [Matemática] Cada uma das partes da equação separadas pelo sinal de igualdade.
6.
Órgão sexual masculino.
=
7.
Pessoa que faz parte de um grupo, de uma
8. Instituição, entidade, grupo, região ou país que faz parte de uma organização ou de um conjunto organizado.
membro abdominal
[Anatomia]
O mesmo que membro inferior.
membro anterior
[Anatomia]
Cada um dos braços.
membro genital
[Anatomia]
membro inferior
[Anatomia]
Cada uma das pernas.
membro posterior
[Anatomia]
O mesmo que membro inferior.
membro torácico
[Anatomia]
O mesmo que membro anterior.
membro viril
[Anatomia]
O mesmo que membro genital.
(latim membrum, -i)
1. [Anatomia] Parte apendicular e móvel dos seres vivos.
2. [Heráldica] Perna ou pata de ave separada do corpo.
3. Uma das partes de um todo quando se destaca pela sua forma ou situação.
4. Gramática Parte de um período ou de uma frase, com sentido parcial.
5. [Matemática] Cada uma das partes da equação separadas pelo sinal de igualdade.
6.
Órgão sexual masculino.
=
7.
Pessoa que faz parte de um grupo, de uma
8. Instituição, entidade, grupo, região ou país que faz parte de uma organização ou de um conjunto organizado.
membro abdominal
[Anatomia]
O mesmo que membro inferior.
membro anterior
[Anatomia]
Cada um dos braços.
membro genital
[Anatomia]
membro inferior
[Anatomia]
Cada uma das pernas.
membro posterior
[Anatomia]
O mesmo que membro inferior.
membro torácico
[Anatomia]
O mesmo que membro anterior.
membro viril
[Anatomia]
O mesmo que membro genital.
Pecado
i. Um dos grandes objetivos da Bíblia é tratar dos fatos da vida humana, estabelecer a sua significação e efeito, e algumas vezes derramar luz sobre a sua causa. No caso do pecado há dois fatos principais: primeiro, que o homem é pecador – segundo, que todos cometem pecado. Pode, portanto, esperar-se que a Bíblia derramará luz sobre o sentido da palavra pecado e sobre os seus efeitos – e nos fará conhecer a causa da sua influência universal nos homens e o remédio para esse grande mal.
ii. Segundo a Bíblia, a causa dos pecados encontra-se de uma maneira definitiva (tanto quanto se considera a vida terrestre) no pecado dos nossos primeiros pais, com as suas conseqüências, transmitidas à posteridade. A este fato se chama a Queda. Basta dizer-se aqui, que, por mais baixo que estivesse o primeiro homem na escala da Humanidade, se ele era homem devia ter tido, na verdade, algum conhecimento rudimentar do bem ou do mal – e depois da sua primeira voluntária desobediência ao que lhe dizia a consciência, devia ter ficado numa situação moral inferior à dos tempos passados. A primeira transgressão feita com conhecimento do mal não pôde deixar de ser uma queda moral, por maior que fosse a sua sabedoria adquirida no caminho da vida. Além disso, há razão para acreditar que as crianças, nascidas após a queda, haviam certamente de participar da natureza dos seus pais, a ponto de ficarem mais fracas com respeito à moralidade do que não tendo os seus pais transgredido. Esta crença muito razoável apresenta-se como sendo o pensamento central da narrativa de Gn 3. o escritor bíblico está, evidentemente, revelando mais do que a simples enunciação do pecado de Adão e Eva como tal. Ele deseja fazer ver que a pena alcançou toda a Humanidade. Todos entram no mundo com a tendência original de uma modificada natureza para o mal. Não é, por conseqüência, para admirar que cada pessoa realmente caia no pecado. Nos capítulos seguintes são plenamente expostos os terríveis e profundos efeitos daquele primeiro pecado.
iii. os diferentes aspectos do pecado, que se apresentam aos escritores bíblicos, podem ver-se do modo mais próprio nos vários nomes que lhe dão. Porquanto a Bíblia é muito rica em termos que significam o pecado, o mal, a iniqüidade, a maldade, podendo ser mencionados neste lugar os mais importantes: 1. Palavras que têm o sentido de ‘falta, omissão, erro no fim em vista’, etc. Em hebraico há chêt e termos cognatos (Sl
Pecar contra o Espírito Santo significa [...] empregarmos conscientemente qualquer forma de manifestação em discordância com as normas éticas que já tenhamos conseguido assimilar.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 45
[...] Entendamos a palavra pecado de forma ampla e mais completa, como sendo todo e qualquer desrespeito à ordem, atentado à vida e desequilíbrio moral íntimo. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 10
[...] Pecado é toda a infração à Lei de Deus. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão
[...] O pecado é moléstia do espírito. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
Pecado Falta de conformidade com a lei de Deus, em estado, disposição ou conduta. Para indicar isso, a Bíblia usa vários termos, tais como pecado (Sl
pecado s. .M 1. Transgressão de qualquer preceito ou regra. 2. Culpa, defeito, falta, vício.
Pecado No judaísmo da época de Jesus — e no pensamento deste — é qualquer ofensa contra Deus, ação contrária à sua vontade ou violação a algum de seus mandamentos. Transgredir um preceito da Torá é pecado e tem também conseqüências negativas sobre a pessoa, afastando-a de Deus (Mt
Jesus enfatiza, principalmente, a necessidade de se eliminar as raízes profundas do pecado (Mt
R. Donin, o. c.; Y. Newman, o. c.; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...
Prender
verbo transitivo Privar alguém da liberdade.Atar, ligar.
Impedir, embaraçar.
Figurado Atrair.
Unir moralmente.
Seduzir.
verbo intransitivo Criar raízes.
Encontrar obstáculo: a porta prende um pouco.
verbo pronominal Ficar preso, seguro.
Deixar-se cativar.
Embaraçar-se.
Fam. Comprometer-se a se casar.
prender
v. 1. tr. dir. Atar, ligar, amarrar. 2. tr. dir. Firmar, fixar. 3. tr. dir. Segurar. 4. tr. dir. Apanhar, capturar. 5. pron. Ficar preso ou seguro. 6. pron. Enlear-se, firmar-se, fixar-se, unir-se. 7. tr. dir. Tirar a liberdade a. 8. tr. ind. Emperrar, pegar. 9. tr. ind. Criar raízes; arraigar-se. 10. tr. dir. Embaraçar, impedir, tolher. 11. tr. dir. Atrair.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
αἰχμαλωτίζω
(G163)
de 164; TDNT - 1:195,31; v
- levar cativo
- metaf. tornar a mente cativa, cativar
ἐν
(G1722)
ἕτερος
(G2087)
de afinidade incerta TDNT - 2:702,265; adj
- o outro, próximo, diferente
- para número
- usado para diferenciar de alguma pessoa ou coisa anterior
- o outro de dois
- para qualidade
- outro: i.e. alguém que não é da mesma natureza, forma, classe, tipo, diferente
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἁμαρτία
(G266)
de 264; TDNT - 1:267,44; n f
- equivalente a 264
- não ter parte em
- errar o alvo
- errar, estar errado
- errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
- desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
- aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
- coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias
μέλος
(G3196)
de afinidade incerta; TDNT - 4:555,577; n n
- um membro, extremidade: um membro do corpo humano
- de corpos entregues à relação criminosa, porque são como se fossem membros que pertencem ao corpo da prostituta
νόμος
(G3551)
da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m
- qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
- de qualquer lei
- uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
- pela observância do que é aprovado por Deus
- um preceito ou injunção
- a regra de ação prescrita pela razão
- da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
- a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
- o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT
νοῦς
(G3563)
provavelmente da raiz de 1097; TDNT - 4:951,636; n m
- mente, incluindo igualmente as faculdades de perceber e entender bem como a habilidade de sentir, julgar, determinar
- faculdades mentais, entendimento
- razão no sentido mais estreito, como a capacidade para verdade espiritual, os poderes superiores da alma, a faculdade de perceber as coisas divinas, de reconhecer a bondade e de odiar o mal
- o poder de ponderar e julgar sobriamente, calmamente e imparcialmente
um modo particular de pensar e julgar, i.e, pensamentos, sentimentos, propósitos, desejos
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ἀντιστρατεύομαι
(G497)
βλέπω
(G991)
um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v
- ver, discernir, através do olho como orgão da visão
- com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
- perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
- voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
- perceber pelos sentidos, sentir
- descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
- metáf. ver com os olhos da mente
- ter (o poder de) entender
- discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
- voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
- sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando