Enciclopédia de II Coríntios 2:13-13

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2co 2: 13

Versão Versículo
ARA não tive, contudo, tranquilidade no meu espírito, porque não encontrei o meu irmão Tito; por isso, despedindo-me deles, parti para a Macedônia.
ARC Não tive descanso no meu espírito, porque não achei ali meu irmão Tito; mas, despedindo-me deles, parti para a Macedônia.
TB não tive alívio para o meu espírito, porque não achei a meu irmão Tito; mas, despedindo-me deles, parti para a Macedônia.
BGB οὐκ ἔσχηκα ἄνεσιν τῷ πνεύματί μου τῷ μὴ εὑρεῖν με Τίτον τὸν ἀδελφόν μου, ἀλλὰ ἀποταξάμενος αὐτοῖς ἐξῆλθον εἰς Μακεδονίαν.
BKJ eu não tive descanso no meu espírito, porque eu não encontrei Tito, meu irmão; mas ausentando-me deles, parti dali para a Macedônia.
LTT Não tenho tido descanso no meu espírito, ao não achar ali Tito, o meu irmão; mas, havendo-me despedido deles, parti para a Macedônia.
BJ2 não tive repouso de espírito, pois não encontrei Tito,[s] meu irmão. Por conseguinte, despedi-me deles e parti para a Macedônia.
VULG non habui requiem spiritui meo, eo quod non invenerim Titum fratrem meum, sed valefaciens eis, profectus sum in Macedoniam.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 2:13

Atos 20:1 Depois que cessou o alvoroço, Paulo chamou a si os discípulos e, abraçando-os, saiu para a Macedônia.
II Coríntios 7:5 Porque, mesmo quando chegamos à Macedônia, a nossa carne não teve repouso algum; antes, em tudo fomos atribulados: por fora combates, temores por dentro.
II Coríntios 7:13 Por isso, fomos consolados pela vossa consolação e muito mais nos alegramos pela alegria de Tito, porque o seu espírito foi recreado por vós todos.
II Coríntios 8:6 de maneira que exortamos a Tito que, assim como antes tinha começado, assim também acabe essa graça entre vós.
II Coríntios 8:16 Mas graças a Deus, que pôs a mesma solicitude por vós no coração de Tito;
II Coríntios 8:23 Quanto a Tito, é meu companheiro e cooperador para convosco; quanto a nossos irmãos, são embaixadores das igrejas e glória de Cristo.
II Coríntios 12:18 Roguei a Tito e enviei com ele um irmão. Porventura, Tito se aproveitou de vós? Não andamos, porventura, no mesmo espírito, sobre as mesmas pisadas?
Gálatas 2:1 Depois, passados catorze anos, subi outra vez a Jerusalém com Barnabé, levando também comigo Tito.
Gálatas 2:3 Mas nem ainda Tito, que estava comigo, sendo grego, foi constrangido a circuncidar-se.
II Timóteo 4:10 Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica; Crescente, para a Galácia, Tito, para a Dalmácia.
Tito 1:4 a Tito, meu verdadeiro filho, segundo a fé comum: graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

AS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO

48-95 d.C.
CARTAS DO IMPÉRIO ROMANO
Várias cartas do Império Romano foram preservadas. Além das cartas dos estadistas romanos Cícero (106-46 a.C.) e Plínio (61-112 d.C.), foram encontrados, entre outros registros escritos, os papiros de Oxyrhynchus (atual Behnesa), no Egito, e tábuas para escrever de Vindolanda (Chesterholm), próximo ao muro de Adriano, no norte da Inglaterra. Muitas das cartas encontradas no Egito foram escritas em grego comum, usado por homens e mulheres do povo na região oriental do Império Romano. Estas cartas esclarecem diversas palavras e expressões empregadas pelos autores das 21 cartas preservadas do Novo Testamento

As CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
As 21 cartas do Novo Testamento foram escritas por apóstolos e outros líderes da igreja para indivíduos e igrejas. As cartas às sete igrejas da província da Asia também se encontram preservadas no livro de Apocalipse. O conjunto mais extenso de escritos desse tipo é constituído pelas cartas de Paulo. Os apóstolos Pedro e João escreveram duas e três cartas, respectivamente. Apesar da identidade exata de Tiago e Judas ser incerta, é bastante provável que ambos fossem irmãos de Jesus. O escritor da carta aos Hebreus não se identifica; uma vez que critérios estilísticos parecem eliminar Paulo como possível autor, há quem sugira Barnabé ou Apolo.' Hebreus é o texto mais artístico do Novo Testamento e segue o padrão definido pelos retóricos gregos. Várias cartas do Novo Testamento não eram apenas missivas, mas sim, "epístolas", um novo tipo de literatura bíblica em que as doutrinas centrais da fé cristã são apresentadas de forma detalhada e bem argumentada.

AS CARTAS DE PAULO
Nas Bíblias modernas, as cartas de Paulo (com exceção de sua carta aos gálatas) são apresentadas numa ordem decrescente de extensão que não corresponde à sequência histórica.


OUTRAS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
É mais difícil estabelecer uma ordem cronológica para as outras cartas do Novo Testamento. A mais antiga provavelmente é a de Tiago, escrita antes de 50 d.C., e as mais recentes, as três de João, escritas, talvez, entre 85 e 95 d.C. Somente I Pedro especifica os locais de destino: "Aos eleitos que são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia" (1Pe 1:1), todos locais na atual Turquia. Somente João traz o nome de um destinatário: "Ao amado Gaio, a quem eu amo na verdade" (3jo 1). O grego de II Pedro é considerado, com frequência, inferior ao de I Pedro, mas é interessante observar que, em sua primeira carta, Pedro diz ter contado com a ajuda de Silas. As cartas do Novo Testamento são de importância inestimável, pois é em suas linhas que as doutrinas da fé cristã encontram sua expressão mais clara e detalhada.

Onde as cartas de Paulo foram escritas
Onde as cartas de Paulo foram escritas
A última viagem de Paulo O mapa mostra um itinerário conjetural da viagem feita por Paulo entre 63-65 d.C. após o primeiro encarceramento em Roma.
A última viagem de Paulo O mapa mostra um itinerário conjetural da viagem feita por Paulo entre 63-65 d.C. após o primeiro encarceramento em Roma.
O Papiro Chester Beatty II (P46), datado de c. 200 d.C., mostrando o início da carta de Paulo aos Efésios; as palavras "em Éfeso" não aparecem no texto
O Papiro Chester Beatty II (P46), datado de c. 200 d.C., mostrando o início da carta de Paulo aos Efésios; as palavras "em Éfeso" não aparecem no texto

ALEXANDRE, O GRANDE, E A PROPAGAÇÃO DO HELENISMO

336-323 a.C.
A GRÉCIA
A terra conhecida como Grécia abrigava diversos grupos de "gregos", todos de origem indo-européia. Tabletes de escrita silábica chamada de Linear Be datada de entre 1450 e 1375 a.C. foram encontrados em Cnossos, em Creta e foi comprovado que esse tipo de escrita é uma forma antiga de grego. Tabletes posteriores com escrita Linear B também form encontrados em Micenas, Pilos, Tirinto e Tebas, cidades micênicas da Grécia continental. Os mais recentes são datados de c. 1200 a.C. * Com o colapso da civilização micênica provocado pelos gregos dóricos em c. 1200 a.C., as evidências escritas da língua grega desapareceram até a introdução do alfabeto entre 825 e 750 a.C.De acordo com o historiador grego Heródoto, os gregos aprenderam a escrever com os fenícios. ' Trata-se, sem dúvida, de uma afirmação verdadeira, pois existem semelhanças claras entre os nomes, ordem e formas de letras gregas e fenícias contemporâneas.
A Grécia ocupa uma posição periférica no Antigo Testamento. A designação "lavã" na Tabela de Nações pode representar os gregos jônicos que viviam na costa leste da atual Turquia, enquanto "Tiras" pode representar a Trácia, no norte da Grécia. Contatos comerciais limitados com a Grécia são mencionados no Antigo Testamento. Devido às suas cadeias de montanhas altas e um grande número de golfos e ilhas, a Grécia permaneceu dividida em várias cidades-estados, chegando a um total de 158. No tempo da invasão persa, algumas dessas cidades, como Tessália e Beócia, se aliaram aos invasores, mas foi Atenas que assumiu, no século V .a. C., a liderança intelectual e cultural subsequente à derrota dos persas. Os templos na Acrópole ateniense são memoriais eloqüentes dessa era dourada. No final do século a.C, Atenas entrou em conflito com Esparta, resultando na Guerra do Peloponeso (431-404 .C.) que beneficiou, acima de tudo, os macedônios do norte da Grécia.

FILIPE I DA MACEDÔNIA
Com sua vitória sobre Atenas, Tebas e seus aliados em Queronéia, na região central da Grécia, em 338 a.C., Filipe da Macedônia (359-336 .C.) conquistou o domínio sobre a Grécia. Dois anos depois, Filipe foi assassinado. As escavações dos túmulos dos reis macedônios em Vergina, no norte da Grécia, revelaram um esquife de ouro contendo o que parecem ser os restos mortais cremados desse rei. Seu crânio foi inteiramente reconstituído, inclusive com a órbita ocular direita marcada pelo ferimento feito por uma flecha atirada de cima para baixo.

ALEXANDRE, O GRANDE
Em 336 .C., Filipe II foi sucedido por seu filho, Alexandre, então com vinte anos de idade. O livro de Daniel, no Antigo Testamento; faz diversas referências a Alexandre, apresentando-as na forma de predições: "Depois, se levantará um rei poderoso, que reinará com grande domínio e fará o que lhe aprouver" (Dn 11:3). Ele também é o "bode" na visão de Daniel: "Estando eu observando, eis que um bode vinha do ocidente sobre toda a terra, mas sem tocar no chão; este bode tinha um chifre notável entre os olhos" (Dn 8:5).
Em 334 a.C., Alexandre, então com 22 anos de idade, atravessou o estreito de Dardanelos com um exército de menos de quarenta mil guerreiros, todos bem treinados e disciplinados. Quase de imediato, se deparou com um exército persa no rio Granico (Kocabas). Fle derrotou os persas e essa vitória audaciosa encheu o comandante macedônio e seus homens de autoconfiança. Em seguida, marchou para a região correspondente à atual Turquia e libertou cidades gregas do domínio persa. No ano seguinte, 333 a.C., aniquilou o exército do rei persa Dario II em Issus (Dörtyol, próximo a Iskenderun). Daniel diz: "Vi-o [isto é, o bode] chegar perto do carneiro, e, enfurecido contra ele, o feriu e lhe quebrou os dois chifres, pois não havia força no carneiro para lhe resistir; e o bode o lançou por terra e o pisou aos pés, e não houve quem pudesse livrar o carneiro do poder dele" (Dn 8:7).
Em 332 .C., Alexandre tomou a cidade portuária libanesa de Tiro depois de um cerco de sete meses. Atravessando a Palestina, tomou o Egito sem enfrentar resistência e fundou, na foz do Nilo, a grande cidade que receberia seu nome: Alexandria. No dia primeiro de outubro de 331 a.C., Dario confrontou Alexandre pela última vez em Gaugamela, próximo a Arbela, no norte do Iraque. O rei persa conseguiu escapar, mas perdeu todo o seu tesouro, família e exército. Alexandre chegou à Babilônia, Susâ e Persépolis, incendiando esta última. Em julho de 330 a.C., depois de uma perseguição implacável, Dario foi assassinado por um de seus próprios soldados em Damghan, no leste do Irã. Em seguida, Alexandre se deslocou para o leste, passando pela Pártia, até Samarcanda (atual Uzbequistão). Atravessou o rio Indo (no atual Paquistão) na esperança de alcançar o Ganges, mas seus soldados, com saudades de sua terra natal, se recusaram a prosseguir. Diz a lenda que Alexandre chorou por não ter mais reinos para conquistar.
Alexandre adotou os costumes dos soberanos que havia removido do poder e tentou realizar uma fusão de todas as raças. Casou-se com Roxane, uma princesa persa, e, num só dia, dez mil dos seus soldados se casaram com mulheres da Pérsia e de outros povos.
Em sua viagem de volta por terra e por mar e o exército macedônio enfrentou várias dificuldades. No início de junho de 323, Alexandre entrou na Babilônia, onde contraiu uma doença, talvez malária, e depois de pouco tempo, faleceu em 13 de junho, antes de completar 33 anos de idade, exatamente como Daniel havia vislumbrado na visão do bode: "O bode se engrandeceu sobremaneira; e, na sua força, quebrou-se-lhe o grande chifre" (Dn 8:80).

OS SUCESSORES DE ALEXANDRE, O GRANDE
Daniel prossegue dizendo: "E em seu lugar saíram quatro chifres notáveis, para os quatro ventos do céu" (Dn 8:8b). Seguindo esse memo raciocínio, prediz mais adiante: "Mas, no auge, o seu reino será quebrado e repartido para os quatro ventos do céu; mas não para a sua posteridade, nem tampouco segundo o poder com que reinou, porque o seu reino "será arrancado e passará a outros fora de seus descendentes" (Dn 11:4). O filho de Alexandre, chamado pelo mesmo nome que o pai, foi morto aos doze anos de idade, vítima da violência generalizada que seguiu a morte do rei macedônio. Generais rivais lutaram para estabelecer seus próprios reinos.

HELENIZAÇÃO
As conquistas de Alexandre abriram as portas do Oriente Próximo para a cultura e o pensamento grego. Alexandre procurou fundar cidades gregas em todas as partes de seu vasto império e o grego se tornou a língua usada na academia e no comércio. Colônias gregas como Samaria, Ptolomaida (Aco/Acre), Citópolis (Bete-Seà) e Filoteria (ao sul do mar da Galiléia) foram fundadas na Palestina. A polarização da sociedade judaica entre alguns judeus que adotaram a cultura grega e outros que resistiram firmemente foi um fenômeno que se desenvolveu ao longo dos anos e chegou até a se infiltrar na igreja primitiva: "Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número dos discípulos, houve murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária" (At 6:1).

 

Campanha militar de Alexandre, o Grande, em 334-323 a.C.
Saindo da Europa, em 334 a.C., o exército de Alexandre, que não chegava a 40.000 soldados, entrou na Ásia e conquistou o Império Persa. Sua incursão chegou a Samarcanda, atual Uzbequistão, e o rio Indo, atual Paquistão. Ao regressar, Alexandre morreu na Babilônia, com apenas 32 anos de idade. 

Esquife em ouro ornamentado com uma estrela de dezesseis pontas, emblema da dinastia macedônia. Encontrado na tumba de Filipe Il da Macedônia (falecido em 336 a.C.)
Esquife em ouro ornamentado com uma estrela de dezesseis pontas, emblema da dinastia macedônia. Encontrado na tumba de Filipe Il da Macedônia (falecido em 336 a.C.)
Campanha militar de Alexandre, o Grande, em 334-323 a.C.
Campanha militar de Alexandre, o Grande, em 334-323 a.C.
Colônias gregas na Palestina Após a morte de Alexandre, o Grande, os gregos estabeleceram colônias na Palestina.
Colônias gregas na Palestina Após a morte de Alexandre, o Grande, os gregos estabeleceram colônias na Palestina.
O mosaico feito por Filoxenos, um artista grego do século IV a.C., mostra Alexandre, o Grande, enfrentando Dario Ill na batalha de Issus, em 333 a.C. Pertencente à Casa do Fauno, em Pompéia, Itália.
O mosaico feito por Filoxenos, um artista grego do século IV a.C., mostra Alexandre, o Grande, enfrentando Dario Ill na batalha de Issus, em 333 a.C. Pertencente à Casa do Fauno, em Pompéia, Itália.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Saulo Cesar Ribeiro da Silva

2co 2:13
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 12
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

As cartas que Paulo escreve à comunidade em Corinto demonstram uma grande afeição do Apóstolo dos Gentios para com essa comunidade, que ele fundara e que visitara várias vezes, permanecendo ali longo período. Nenhuma outra comunidade recebe um conjunto tão extenso de escritos preservados. Apenas para comparação, enquanto as duas cartas destinadas aos tessalonicenses totalizam 136 versículos e as que se dirigem a Timóteo, 196, as endereçadas aos coríntios somam 693 versículos. Além disso, há quase um consenso entre estudiosos que, entre a primeira e a segunda carta, Paulo escreveu pelo menos mais uma carta aos coríntios, frequentemente referenciada como “a carta das lágrimas”, que não foi preservada na sua integridade e à qual o Apóstolo se refere em 2Cor 2:4.

Em 1 Coríntios também encontramos o registro da saudação de próprio punho (1co 16:21), 2 Coríntios é, sem dúvida, a carta mais pessoal de Paulo.

A importância das Cartas aos coríntios já é atestada, bem cedo, pela citação de Clemente (95 d.C.), que destaca as disputas no seio daquela comunidade, registradas em 1 Coríntios. Outros, como Inácio, Policarpo e Irineu, também fazem referência a uma ou às duas cartas.


Estrutura e temas


A primeira carta de Paulo aos coríntios

   Saudações e destinatários. | 1co 1:1
Exortação à união. | 1co 1:8
A sabedoria humana e a mensagem do Evangelho. | 1co 1:17
Divisões como sinal de infância espiritual. | 1co 3:1
A responsabilidade e o papel dos que ensinaM. | 2Cor 3:5
Advertência contra o orgulho. | 1co 3:18
Como Paulo espera ser reconhecido. | 1co 4:1
O exemplo de Paulo e Apolo. | 1co 4:6
Exortação a seguirem o exemplo de Paulo. | 1co 4:14
Problemas de imoralidade na comunidade. | 1co 5:1
Como resolver os conflitos dentro da comunidade. | 1co 6:1
O exercício da liberdade “tudo me é permitido, mas nem tudo convém”. | 1co 6:12
Esclarecimentos sobre casamento, celibato e virgindade. | 1co 7:1
Esclarecimentos sobre as carnes sacrificadas aos ídolos. | 1co 8:1
O uso que Paulo faz de sua liberdade e direitos. | 1co 9:1
As lições nos exemplos na história do povo hebreu. | 1co 10:1
Por que se deve evitar a idolatria. | 1co 10:14
A alimentação e o uso das coisas materiais. | 1co 10:23
A ordem espiritual explicada pela metáfora do homem e da mulher. | 1co 11:2
Alimentação, egoísmo e postura na convivência dentro da comunidade. | 1co 11:16
Sobre os dons espirituais. | 1co 12:1
O corpo como metáfora da relação de Cristo com a comunidade. | 1co 12:12
Hino ao amor. — Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e as dos anjos […]. | 1co 12:31
O uso dos dons espirituais (falar em línguas, profecias, etc.). | 1co 14:1
Lembrança do que Paulo ensinou sobre o Evangelho. | 1co 15:1
Esclarecimento sobre a ressurreição. | 1co 15:35
Recomendações e saudações finais. | 1co 16:1


A segunda carta de Paulo aos coríntios

   Destinatários e saudações. | 2Cor 1:1
Sofrimento e confiança no futuro. | 2Cor 1:9
Mudança nos planos da viagem. | 2Cor 1:12
Viagem de Trôade para a Macedônia. | 2Cor 2:12
A importância da comunidade para Paulo e para Jesus. | 2Cor 3:1
Nova e antiga aliança. | 2Cor 3:6
O Evangelho vivido na condição humana. | 2Cor 4:7
Fé e esperança. | 2Cor 4:13
A morada celeste. | 2Cor 5:1
O trabalho de esclarecimento e convencimento. | 2Cor 5:11
O tempo presente é favorável. | 2Cor 6:2
Advertências. | 2Cor 6:11
Relatos do que ocorreu na Macedônia. | 2Cor 7:5
Motivos para generosidade por parte dos coríntios. | 2Cor 8:1
Apresentação dos trabalhadores que Paulo está enviando. | 2Cor 8:16
Confiança na boa vontade dos coríntios. | 2Cor 9:1
Recompensas pelo apoio e doações. | 2Cor 9:6
Resposta em relação à acusação de fraqueza. | 2Cor 10:1
Resposta em relação à acusação de orgulho e ambição. | 2Cor 10:12
Esclarecimento sobre a posição de Paulo. | 2Cor 11:1
O relato do arrebatamento. | 2Cor 12:1
O esforço de Paulo para não ser pesado aos coríntios. | 2Cor 12:11
Apreensão quanto ao estado da comunidade em Corinto. | 2Cor 12:19
Recomendações. | 2Cor 13:5
Saudações finais. | 2Cor 13:11


A comunidade

A cidade de Corinto era uma das mais importantes da Grécia. Ela foi reconstruída por Júlio Cesar em 46 a.C., e, em 29 a.C., Augusto a torna capital da Acaia. Sua localização entre o continente grego e a Península do Peloponeso, bem como sua . proximidade de portos importantes, como o de Lechaion, que ficava a aproximadamente 2,5 km da cidade, e o de Cencreia, a 14 km, faziam com que ela se tornasse um local muito importante para o comércio, tanto da Grécia com o Peloponeso, como o que passava pelo istmo, então controlado pela cidade.
O comércio e a riqueza de Corinto juntavam-se ao culto à deusa do amor, Afrodite, para construir uma cultura de permissividade que fazia da imoralidade uma proverbial característica da cidade. Talvez, por isso, o tom da primeira carta de Paulo seja mais contundente, assim como seu apelo à caridade e à fraternidade entre os membros da comunidade.
Embora fundada por Paulo, isso não impediu que se tornasse palco de divergências e conflitos, alguns até mesmo contra o próprio fundador.
Se não a totalidade, pelo menos a grande maioria dos membros da comunidade inicial eram de origem pagã, o que se depreende de 1co 12:2.


Autoria e origem

Praticamente, não existem quaisquer controvérsias em torno da autoria das epístolas. Desde a mais remota antiguidade, as Cartas aos coríntios foram atribuídas a Paulo.

Em relação à integralidade das cartas, existem estudiosos que defendem a ideia de que elas representam uma junção de mais de uma carta. Isso porque sabemos que, pelo menos mais uma outra carta foi escrita por Paulo à comunidade de Corinto, como se pode depreender de 1co 5:9. Nesse versículo, Paulo refere-se a uma outra carta que teria escrito antes. Alguns estudiosos defendem que essa carta, que não sobreviveu sob nenhuma forma, teve seu conteúdo incorporado ao texto que hoje temos.

As propostas em relação às cartas serem uma fusão dos demais textos, embora tenham argumentos defendidos por estudiosos, fundam-se quase sempre na análise do conteúdo das cartas atuais. Contudo, a favor da integridade das cartas, pesam elementos muito sólidos. Em primeiro lugar, não existem quaisquer manuscritos que tragam as Cartas aos coríntios em conteúdo e forma diferente dos que temos hoje, salvo pequenas variantes textuais, que não suportam a hipótese de uma junção de conteúdo. Outro fator importante é que na Antiguidade não existiram registros de cartas combinadas ou reunidas em uma só. Quando existiam coleções de cartas, estas eram apresentadas cada uma na sua forma completa.

Em relação ao local em que as cartas foram escritas, 1 Coríntios claramente foi escrita em Éfeso, conforme 1co 16:8. Já em relação a 2 Coríntios, existem dúvidas se ela foi também escrita em Éfeso ou se na Macedônia, quando Paulo se dirigia para Corinto.


Possível datação

A datação das cartas depende grandemente do período a que se atribui a permanência de Paulo em Éfeso. Por essa razão, as datas sugeridas oscilam em um período relativamente grande. Para 1 Coríntios, as propostas de datas variam entre os anos de 51 a 55, com maior tendência para o ano de 54. Para 2 Coríntios, o período é de 53 a 57, com tendência para o ano 56.


Conteúdo e temática

A Primeira carta aos coríntios é, às vezes, vista como um manual de conduta, dado o extenso conteúdo que Paulo dedica para tratar de questões do cotidiano. Sabemos que pelo menos parte dessa carta é uma resposta às questões que foram endereçadas por escrito pelos membros da comunidade de Corinto (1co 7:1). Uma outra parte trata de notícias recebidas por intermédio de familiares de Cloé (1co 1:1). Nela são abordadas as divisões que começam a surgir dentro da comunidade, entre os que se diziam seguidores ou de Apolo, ou de Cefas, ou do próprio Paulo; e também o tema da ressurreição (αναστάσιος - anástasis) de Jesus, no 1co 15:1. Destaca-se o texto da caridade ou amor (Ágape), segundo Paulo, no capítulo 13.
A Segunda carta aos coríntios é de tom profundamente pessoal. Tanto a afeição de Paulo aos membros da comunidade, quando ele considera sua carta de recomendação escrita no coração (2Cor 3:2), quanto a autodefesa de sua posição como apóstolo estão marcadamente presentes. Os temas da coleta, da reconciliação e experiências pessoais surgem também como elementos de destaque.


Perspectiva espírita

Do ponto de vista histórico, os vínculos afetivos de Paulo com a comunidade de Corinto são bem explicados pela narrativa trazida por Emmanuel em Paulo e Estêvão, uma vez que a cidade fora berço de Abigail e Estêvão. O surgimento da comunidade, que se dera pelo apoio de Tito Justos e a colaboração de Áquila, Prisca, Loide e Eunice, sugere que, desde o princípio, a proposta do Evangelho foi aceita, principalmente pelos gentios, e que, em contrapartida, houve a rejeição por parte dos membros da sinagoga local à ideia de que Jesus era superior a Moisés. A experiência, ligeiramente referida em 2Cor 12:2, também é detalhadamente relatada em Paulo e Estêvão, o que torna possível entender a referência a ela feita na epístola.

As questões pessoais, que de início aparecem como pormenores, são reflexos de situações gerais que dizem respeito, não só a indivíduos em todos os tempos, como, também, às comunidades cristãs de todas as épocas. Temos, nessas cartas, as propostas, exemplos e experiências de como vivenciar o Evangelho dentro do mundo, sem dele se afastar, porque é, sobretudo, no cotidiano que a fé cristã se corporifica, fortalece e cresce. Conflitos, choques de ideias, divergências e condutas são fatores que devem permanecer sob o manto da fraternidade e da caridade.

Nessas cartas, temos também o desenvolvimento de questionamentos e reflexões de Paulo acerca de temas como: vida futura, corpo espiritual e ressurreição. Percebe-se uma profunda convicção acerca de pontos chaves, sem, contudo, uma exposição detalhada de processos e mecanismos, o que deu origem a diversas interpretações. Caberia à Doutrina Espírita, dezoito séculos mais tarde, o completo desenvolvimento de tais mecanismos e processos, demonstrando a profunda vinculação entre as Revelações, que vão se descortinando, no tempo certo, para a Humanidade, apontando os horizontes infinitos do progresso, baseado no amor e na sabedoria.




Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

2co 2:13
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 1
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 3:1-15


1. Havia um homem dentre os fariseus, chamado Nicodemos, chefe dos judeus.


2. Este veio ter com Jesus, de noite, e disse-lhe: "Rabbi. sabemos que és mestre vindo da parte de Deus, pois ninguém pode fazer essas demonstrações que fazes se Deus não estiver com ele".


3. Jesus respondeu-lhe: "Em verdade, em verdade te digo. que se alguém não nascer de novo (do alto) não pode ver o Reino dos céus".


4. Perguntou-lhe Nicodemos: "Como pode um homem nascer sendo velho? Pode porventura entrar pela segunda vez no ventre de sua mãe e nascer"?


5. Respondeu Jesus: "Em verdade, em verdade te digo, que se alguém não nascer de água e de espírito não pode entrar no Reino de Deus;


6. o que nasceu da carne é carne, o que nasceu do espirito é espírito.


7. Não te maravilhes de eu te dizer: é-vos necessário nascer de novo (do alto):


8. o espírito age onde quer, e ouves sua voz, mas não sabes donde vem nem para onde vai: assim é todo aquele que nasceu do espírito".


9. "Como pode ser isto"?, perguntou-lhe Nicodemos.


10. Respondeu-lhe Jesus: "Tu és o mestre de Israel e não entendes estas coisas?


11. Em verdade, em verdade te digo, que falamos o que sabemos e testificamos o que vimos, e não recebeis nosso testemunho?


12. Se vos falei de coisas terrenas e não me credes, como crereis se vos falar de coisas celestiais?


13. Ninguém subiu ao céu senão aquele que desceu do céu, a saber, o Filho do Homem


14. Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado,


15. para que todo aquele que nele crê, tenha a vida futura".


Um dos episódios mais instrutivos, em qualquer plano que se consiga compreendê-lo: no literal, no alegórico, no simbólico ou no espiritual. Vamos inicialmente fazer os comentários exegéticos, passando depois aos hermenêuticos.


Passa-se o fato com um fariseu de nome grego, Nicodemos ("vencedor do povo"). Seu nome aparece mais duas vezes apenas, sempre em João (7-5 e 19:39). Era Doutor da Lei e chefe dos judeus, o que indica pertencer ao Sinédrio. Procura Jesus à noite, hora mais propícia para uma conversa particular, acrescendo a circunstância da prudência de não ser visto.


Nicodemos dá a Jesus o título de Rabbi, tratando-o como igual. e explica as razões por que o considera também Doutor da Lei: as demonstrações de obras e palavras, Jesus fala em nascer "de novo" ou "do alto". A palavra grega ανουεν pode ter os dois sentidos. João o emprega geralmente no segundo sentido (em 3:31, em 19:11 e em 19:23). Os, ’Pais" da igreja grega (Orígenes, João Crisóstomo, Cirilo de Alexandria, etc.) e alguns modernos (Calmes, Lagrange, Loisy, Bernard, Joüon, Pirot, Tillmann e o nosso José de Oiticica) preferem "do alto". Os "Pais" da igreja latina (Agostinho, Jerônimo, Ambrósio, etc.) e outros modernos (d’Alâs, Durand, Knabenbauer, Plummer, Zahn, etc.) opinam por ’de novo". Um e outro sentido cabem perfeitamente no contexto.
Jesus inicia a conversa afirmando que ninguém pode VER (ιδειν) no sentido de conhecer, ver com a Mente, identificar-se, e portanto viver) o Reino dos céus (mais abaixo é usado "Reino de Deus" como sinônimo perfeito) se não nascer de novo, ou do alto. Nicodemos indaga "como pode nascer pela segunda vez um homem velho se poderá voltar para o ventre materno". Esta pergunta revela que o mestre de Israel entendeu "de novo" sem a menor dúvida.

O Rabbi não retira o que disse: ao contrário, confirma-o, especificando que o nascimento deverá se "de água e de espírito" (em grego sem artigo); e dizendo mais: "que o que é carne nasce da carne e o que é espírito provém do espírito" (em grego com artigo). E repete: e necessário nascer de novo (ou do alto).


Depois acrescenta: "o espírito age onde quer". As traduções vulgares trazem "o vento sopra onde quer". Ora, a palavra πνευµα (pneuma) é repetida no original cinco vezes nos quatro versículos (5, 6, 7 e 8). Por que traduzir quatro vezes por "espírito" e uma vez por "vento"? Estranho... Mas há razões para isso. Veremos.

Jesus muda de tom, torna-se mais solene, eleva os conceitos e penetra assuntos mais profundos. Admirase que Nicodemos não o entenda. Salienta que entre os dois há uma diferença: Nicodemos é "o doutor de Israel", enquanto ele, Jesus, não havia feito os cursos oficiais (daí aparecer em grego o artigo diante da palavra "doutor"). Salienta, então, que até aqui falou de coisas terrenas, e não foi entendido.


Que sucederá se falar das celestiais (espirituais) ?


Depois cita a serpente de bronze, que foi elevada por Moisés (NM 21:4-9), dizendo que o mesmo deverá acontecer ao Filho do Homem. No livro da Sabedoria de Salomão 16:6-3 essa serpente é citada como "símbolo de salvação".


Passemos, agora, à hermenêutica.


1. ª Interpretação: LITERAL


É a adotada pela igreja Católico-Romana. Jesus diz a Nicodemos que a criatura só pode obter o Reino de Deus (salvar-se) se renascer pela água (que é mesmo a água física do batismo) e pelo espírito (que é a infusão do Espírito Santo). Daí ser traduzido o versículo 8 por "o vento sopra onde quer", como um simples exemplo da liberdade do Espírito. O batismo é um rito de iniciação que se tornou um "sacramento".


A palavra latina sacramentum é a tradução do grego µυστεριον, e corresponde aos mistérios gregos que se aplicavam aos catecúmenos (profanos que haviam recebido a instrução oral e estavam prontos para ser "iniciados" nos mistérios). Nesse sentido era usada a palavra sacramento. No século

4. º, Ambrósio introduziu no latim a palavra grega mysterium, com o sentido de "coisa oculta", segredo não revelável a estranhos. O sacramento do batismo é a junção da água e das palavras que dão o Espírito, e se define: "sinal sensível que exprime e produz a graça santificante, permanentemente instituído por Jesus Cristo" (Tanquerey, Theologia Dogmatica, vol. III, n. 248). E Agostinho (Tratado 80, in Johanne n. 3) confirma: "No batismo há palavra e água...Tira a palavra, que fica? água pura. Se a palavra é unida ao elemento, temos o sacramento. Que força teria a água de lavar o coração, se não fossem as palavras"? (Patrol. Lat., vol. 35, col. 1810).


Essa é a única interpretação lícita, segundo o Concílio de Trento (sessão 7, cânon 2): "Si quis dixerit aquam veram et naturalem non esse de necessitate baptismi, atque ideo verba illa Domini nostri Jesu Christi: "nisi quis renatus fuerit ex aqua et Spiritu Sancto" ad metaphoram aliquam detorserit, anathema sit". " Se alguém disser que não há necessidade de água verdadeira e natural para o batismo, e igualmente que devem ser interpretadas como metáfora as palavras de nosso Senhor Jesus Cristo: "se alguém não renascer da água e do Espírito Santo", seja anátema".


Há, pois, uma interpretação fixada como dogma.


2. ª Interpretação: ALEGÓRICA


Foi justamente a condenada pelo Concílio de Trento, cujo artigo se dirigia contra Calvino e Grotius.


Essa interpretação ainda é seguida pela maioria dos evangélicos (protestantes).


A explicação da "água" corresponde ao rito do batismo. Mas o "espírito" tem novo significado: é o renascimento moral, a vida nova ou o novo teor de vida no caminho de Cristo. O sentido do renascimento espiritual, com a morte do "homem velho" e o nascimento do "homem novo" é muitas vezes ensinado nas Escrituras, desde o Antigo Testamento: "Lançai de vós todas as vossas transgressões, com que errastes, e fazei-vos um coração novo e um espírito novo" (Ez. 18:31); "Também vos darei um coração novo e dentro de vós porei um espírito novo" (Ez. 36:26); "Se alguém está em Cristo, é uma nova criação: passou o que era velho, eis que se fez novo" (2CO 5:17); "Não mintais uns aos outros, tendo-vos despido do homem velho com seus feitos e tendo-vos revestido do homem novo" (CL 3:9); e ainda 2CO 2:11-13 ou EF 4:20-24 e Rom. 6:3-11.


A tradução adotada no versículo 8 é também "vento", defendendo-se a tradução com a frase do Eclesiastes (11:5): "Tu não sabes o caminho do vento". Entretanto, aí a palavra usada não é πνευµα, mas
ανεµος . Quanto ao verbo pnei, se é usado com sentido de "soprar" com referência ao vento, também pode significar "agir, exteriorizar-se, manifestar-se" em relação ao espírito. O latim traduz πνευµα por" spiritus" e πνει por spirare, dentro do sentido grego. Mas também em português usamos o mesmo radical, quer se trate do espírito (inspiração) quer se trate do vento (respiração), que se divide em inspira ção e expiração; e quando o espírito se retira, dizemos que a pessoa "expirou".

3. ª Interpretação: FISIO-REALISTA


Aceita pelos espiritistas, como ensino da realidade fisiológica do que ocorre com as criaturas. A tradução de " ανουεν " é "de novo", tal como a entendeu Nicodemos, que pergunta como pode "o homem, depois de velho, entrar pela segunda vez (δευτερον) no ventre materno".

A essa indagação, longe de protestar que não era isso o que queria dizer, Jesus insiste e confirma suas palavras: "é o que te disse: indispensável se torna que o homem nasça de água (isto é, materialmente, com o corpo denso, dado que o nascimento físico é feito através da bolsa d ’água do liquido amniótico) e de espírito (ou sej a, que adquira nova personalidade no mundo terreno, em cada nova existência, a fim de progredir). Se Nicodemos entendeu à letra as palavras ãe Jesus, o Mestre as confirma à letra e reforça seu ensino. Com efeito, o espírito, ao reentrar na vida física, pode ser considerado novo espírito que reinicia suas experiências esquecido de todo o passado.


Em grego não há artigo diante das palavras "água" e "espírito". Não é portanto nascer da água do batismo, nem do espírito, mas de água (por meio da água) e de espírito (pela reencarnação do espírito).


Daí a explicação que se segue: "o que nasce da carne (com artigo em grego) é carne", isto é, é o corpo físico, com toda a hereditariedade física herdada do corpo dos pais; e o que nasce do espírito é espírito" ou seja, o espírito que reencarna provém do espírito da última encarnação, com toda a hereditariedade pessoal que traz do passado". E Jesus prossegue: "por isso não te admires de eu te dizer: é-vos necessário nascer de novo". Observe-se a diferença de tratamento: "dizer-TE" no singular, e "é-VOS" no plural, porque o renascimento é para todos, não apenas para Nicodemos. E mais: "o espírito sopra (isto é, age, reencarna, se manifesta) onde quer, e não sabes donde veio (ou seja, sua última encarnação), nem para onde vai (qual será a próxima).


As palavras de Jesus foram de molde a embaraçar Nicodemos, que indaga: "como pode ser isso"? E Jesus: "Tu que (entre nós dois) és o Mestre de Israel, te perturbas com estas coisas terrenas? Que te não acontecerá, então, se te falar das coisas celestiais (espirituais)"?


Logicamente Jesus não podia esperar que Nicodemos entendesse as outras interpretações mais profundas desse ensinamento (como dificilmente poderia ter querido ensinar o rito do batismo, que não havia ainda sido instituído nem ordenado por ele, a essa época, quando só havia o "batismo" de João).


Depois exemplifica: "como Moisés ergueu a serpente no deserto, assim o Filho do Homem será erguido da Terra ".


Paulo interpreta assim esse ensinamento de Jesus: "Mas quando apareceu a bondade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com os homens, não por obras de justiça que tivéssemos feito, mas segundo sua misericórdia nos salvou pelo lavatório da reencarnação, e pelo renascimento de um espírito santo" (TT 3:4-5). As palavras utilizadas são bastante claras e insofismáveis: lavatório (lavar com água; λουτρον da reencarnação: παλιγγενεσια que é o termo técnico da reencarnação entre os gregos; pelo renascimento (anaxinóseos) isto é, um novo nascimento). Paulo, pois, diz que Deus nos salvou não porque o tivéssemos merecido, mas por Sua misericórdia, servindo-se da palingenésia (isto é, da reencarnação) a qual é um "lavatório" (de água) e um "renascimento" do espírito.

Que o renascimento é feito através da água, já o diz o Genesis (cfr. 1:1-2; 1:6-7 e 2:4-7).


4. ª Interpretação: SIMBÓLICA


Para compreendê-la, estudemos algumas palavras: NICODEMOS - significa "vencedor" do povo" e exprime alguém que já venceu a inércia da massa popular por seus conhecimentos das Escrituras, já se destacou do "vulgo profano" superando sua natureza inferior.


DE NOITE - talvez signifique que Nicodemos procurou o Mestre em corpo astral (ou mental) durante o sono físico. Nessa condição ser-Ihe-ia possível manter conversações mais íntimas. E João poderia ter assistido a ela, pois algumas cenas dos Evangelhos foram assistidas nessa condição (por exemplo, a "transfiguração": "Pedro e seus companheiros (Tiago e João) estavam oprimidos de sono, mas conservavamse acordados", LC 9:32).


Nesta interpretação, descobrimos um sentido diferente do diálogo literal entre os dois, o Rabbi e o Doutor da Lei, o Mestre Espiritual e o Mestre Intelectual. Antes de qualquer pergunta, Jesus dá a frase chave do novo ensinamento que vai ministrar: "é necessário nascer de novo para ver o Reino dos céus" - Nicodemos entende que Jesus lhe fala da reencarnação, fato já conhecido por ele, pois, sendo fariseu, aceitava normalmente a reencarnação, e não podia de modo algum estranhar o fato nem ignorar sua realidade.


Para confirmar esta assertiva, leia-se apenas esse trecho de Flávio Josefo: "Ensinam os fariseus que as almas são imortais e que as almas dos justos passam, depois desta vida, a OUTROS CORPOS" ... (Bell. Jud. 2, 5, 11).


Como, pois, Nicodemos podia ignorar esta doutrina, a ponto de admirar-se tanto e fazer uma objeção pueril? Compreendamos sua frase, quando pergunta a Jesus: "Como poderá (bastar) um homem renascer depois de velho? Acaso poderá (bastar) que ele entre pela segunda vez no ventre materno, para (só com isso) ver o reino dos céus"?


Jesus então reafirma sua tese, mas ampliando-a, elevando-a de nível tornando-a universal: Não é do nascimento físico na matéria que ele fala. Não é do microcosmo: é do macrocosmo, de que falara em Mateus (Mateus 19:28): "Em verdade vos digo que vós, que me seguistes, quando na reencarnação (palingenesia) o Filho do Homem se assentar no trono de sua glória, sentar-vos-eis também em doze tronos, para julgardes as doze tribos de Israel". Trata-se, aqui, da reencarnação ou renascimento do planeta.


Explica então: o que nasce da carne é carne, é matéria corruptível, mas a que nasce do "espírito" é o Espírito eterno, que não necessitará mais da carne para progredir. Só nasce na carne o que está sujeito às leis do Carma (individual, grupal, coletivo ou planetário): esse ainda é carne, ainda terá que nascer da água, porque está preso à baixa densidade. Mas o que nasce do espírito se liberta, ascende a outros planos. O ensinamento foi desenvolvido por Paulo na Epístola 1 aos Coríntios, capítulo 15, versículos 35 a 54, quando compara o homem terreno (psíquico) simbolizado em Adão, coma alma vivente (que vive), ao passo que o segundo Adão (Cristo) e portanto o Espírito, o Filho do Homem, é o espírito vivificante (que dá vida). Passou, então, do estado humano ao espiritual, deixou de ser "nascido de carne" para tornar-se "nascido de espírito"; e Paulo prossegue: "o primeiro é da Terra (nascido de carne) o segundo é do céu (nascido do espírito)". E isto porque, prossegue ele, "a carne e o sangue não podem herdar o Reino dos Céus". Jesus falara das "coisas terrenas" e Nicodemos não o percebia bem. Como adiantar-se mais? Como explicar-lhe que o Espírito prossegue na evolução, até chegar a ser "o resultado" do Homem, "o produto" da Humanidade, ou Filho do Homem (como já era o caso de Jesus)? Ele fala do que "viu", porque estava no céu (no reino espiritual) e de lá "desceu".


Os "apocalipses" ou "revelações" dos judeus narram histórias de santos varões que haviam subido a mundos "mentais" conscientemente: esses homens eram denominados "serpentes". Nesse sentido é que Moisés "elevou a serpente" no deserto. De fato, a serpente simboliza a inteligência racional ou o intelecto (veja episódio de Adão, quando conquistou o intelecto por meio da serpente), mas quando a serpente é "elevada" verticalmente, significa a Mente Espiritual. Sua elevação se dá na "cruz da matéria" (horizontal sobre vertical), e só depois de elevada na cruz, pode essa serpente conquistar o Reino dos Céus. Todos os que acreditaram nele (que cumprirem seus ensinos) conseguirão a "vida futura", isto é, a vida Espiritual Superior.


Então, para "vermos" ou vivermos o Reino dos Céus, o Reino Divino, temos que "nascer de novo" como Filhos de Deus ("Tu és meu Filho, eu HOJE te gerei", Salmo 2:7).


5. ª Interpretação: MÍSTICA


Jesus, a individualidade, ensina ao homem "que venceu o povo" comum, isto é, à personalidade já evoluída acima do normal, que para conseguir o Encontro Místico é mister "nascer do alto", no Espírito. A personalidade é pura carne, é matéria, mas a individualidade é celeste, é espiritual.


Se renunciarmos ao nosso pequeno "eu", renasceremos "do alto" " viveremos no Reino Divino, não mais no Reino Humano: seremos Filhos do Homem e, além disso, Filhos de Deus.


Nesse ponto, estaremos (embora crucificados na carne) unidos à Divindade, num Esponsalício místico, perdidos em Deus, "como a gota no Oceano" (Bahá’u’lláh): seremos UM com o Todo, porque "eu e o Pai somos um" (JO 10:30).


Para consegui-lo, é preciso ter sido "suspenso" na cruz, como a serpente de Moisés: é indispensável passar por todas as crucificações da Terra, por todas as iniciações duras e difíceis, dando testemunho da Fé em Cristo, ao VIVER seus ensinamentos.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

MACEDÔNIA

Atualmente: GRÉCIA
A antiga Macedônia era uma província romana ao norte da Grécia. Abrangia as cidades de Filipos, Tessalônica e Beréia (Atos 16:9). Tem origem sob o domínio de Felipe o Macedônio, e de seu Filho Alexandre, o Grande, por volta de 360 a 323 a.C. Após a morte de Alexandre, as terras deste Império foram divididas em quatro: Ptolomeu, no Egito; Seleuco, na Síria; Antípater, na Macedônia e Filetero, na Ásia Menor. Em 142 a.C. tornou-se província do Império Romano. O apóstolo Paulo atravessou o Mar Egeu e penetrou no continente pela Macedônia (Atos 16:9), passando por Neápolis, Filipos, Anfípolis, Apolônia, Tessalônica e Beréia.
Mapa Bíblico de MACEDÔNIA



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Coríntios Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
Não foi apenas para poupá-los, mas também para o próprio bem deles (2Co 2:1) que Paulo deliberou (ekrina, cf. 1 Co 2,2) não ir mais ter com eles em tristeza (1). Uma segunda visita a Corinto feita antes da composição desta carta, mas não registrada no Livro de Atos, acabou sendo uma experiência muito dolorosa tanto para Paulo como para a igreja. Ele não tinha o desejo de precipitar novamente uma situação como esta, a me-nos que o dever apostólico o exigisse completamente. Pois à luz da sua convicção de que a tarefa básica do ministério é a promoção da alegria mútua (cf. 1.24), como o seu coração poderia se alegrar por aqueles que" ele tinha contristado (2) ? E na qualidade de pai espiritual deles 1Co 4:14), por que o apóstolo deveria sentir tristeza por aqueles que deveriam alegrar-me (3) ?

Assim, ao invés de ir visitá-los em uma ocasião tão inoportuna, Paulo enviou uma "carta triste" (3-4), escrita em (ek) muita tribulação e angústia do coração...com (dia) muitas lágrimas.' Qualquer tristeza que a carta pudesse causar seria superada pelo seu objetivo duplo. O primeiro deles era o despertar da alegria, tanto no apóstolo quanto no povo. Pois se ela cumprisse o seu objetivo de motivar o arrependimento em relação a Paulo – e ela realmente conseguiu isso (cf. 7:8-9) – Paulo poderia se regozijar. E ele escrevia confiando que a sua alegria seria compartilhada pelos coríntios. Em se-gundo lugar, ele pretendia revelar a única base válida para a sua autoridade sobre eles como ministro: o amor' que ele sentia especialmente por eles.

A angústia e o amor caminham juntos no coração daquele cujo ministério está unido em espírito com Aquele que foi um "homem de dores, experimentado nos traba-lhos", que "tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si" (Is 53:3-4). Aqueles que desejarem uma participação no ministério de Cristo entre os ho-mens, devem procurar seguir o seu método. "Confie nisto: nós não iremos fazer os outros chorarem pelo que não choramos; nós não faremos com que aquilo que não toca o nosso coração primeiro, mais tarde venha a tocar o coração dos outros"." Este é o princípio da obra de Deus neste mundo, uma obra à qual Deus Pai submeteu o seu próprio Filho. Aquele que estiver disposto a ministrar aos homens em nome de Cristo, não poderá fugir deste padrão.

4. O Perdão Para o Transgressor (2 Co 2:5-11)

A "carta triste" foi motivada pela ofensa de uma determinada pessoa da igreja de Corinto. Esta pessoa deveria ser completamente perdoada por todos. Mas Paulo, na sua delicada consideração pela dignidade e pelos sentimentos dos indivíduos, nem sequer menciona o ofensor, nem a ofensa. Ele somente diz o que é verdadeiramente necessário para as suas relações com a igreja. Os coríntios sabiam o que ele queria dizer, mas é difícil para nós termos certeza. O ofensor tradicionalmente tem sido identificado com o homem incestuoso de 1 Coríntios 5:1-5." No entanto, isto se encaixa melhor na situação se ele for encarado, como fazem alguns intérpretes modernos, como alguém que fosse culpado de umeofensa pessoal a Paulo. Quando o apóstolo fez a sua segunda visita a Corinto para tratar dos problemas surgidos devido a intrusos hostis (2 Co 11.4, 20), este ho-mem agiu como o líder da oposição e fez com que a ocasião fosse muito penosa para Paulo (2 Co 2.1). Assim, estes versículos tocam o âmago da dissensão entre Paulo e os coríntios.

Embora a ofensa tivesse sido muito pessoal, Paulo se recusou a considerá-la desta forma (5). Como uma moderna versão parafraseia este versículo, "qualquer ofensa que tenha sido feita, não foi feita a mim; até certo ponto, para não ser severo demais, foi feita a todos vocês" (NEB). As palavras em parte se referem a vós todos; assim a versão RSV apresenta "em parte... a todos vós". A expressão para vos não sobrecarregar" é parentética. A afronta foi realmente à integridade de toda a igreja, embora uma parte dela não visse as coisas desta forma.

Como a igreja, reagindo à carta de Paulo, tinha tomado medidas para punir o ofensor, o apelo de Paulo é por misericórdia a favor do homem que era seu inimigo (6). A repre-ensão feita por muitos ("a maioria", RSV) foi suficiente para a situação. "A maioria" sugere uma minoria que não estaria de acordo com as medidas disciplinares, ou que possivelmente sentia que a igreja não tinha sido suficientemente severa. O que Paulo quer dizer é que o arrependimento adequado está em evidência, o que permite que a igreja agora deixe de lado a disciplina e passe a perdoar (cf. Cl 3:13) e consolar o ofensor (7). O objetivo da punição não era a vingança, mas sim a restauração. O homem precisa ser reintegrado antes que a sua demasiada tristeza o leve ao desespero, afastando-o, conseqüentemente, da comunhão redentora da igreja. Assim, o pedido urgente de Paulo é que confirmeis para com ele o vosso amor (8). Mas Paulo não ordena o perdão com base na sua autoridade apostólica. Em lugar disso, ele insiste, como um companheiro cristão, de acordo com o caráter do amor cristão.

Tal demonstração de disciplina e amor era realmente a verdadeira razão pela qual Paulo tinha escrito a "carta triste" (9). O seu objetivo, como ele o expressa, era por essa prova ("colocá-los à prova", NASB) saber se sois (este) obedientes em tudo (cf. 2 Co 7.15; 10.6). O que estava em jogo na reação deles à carta do apóstolo era o reconhecimento apropriado da autoridade apostólica de Paulo, como também a sua integridade como uma "igreja de Deus" (1.1).

Como os coríntios tinham se unido a Paulo na sentença de condenação, ele se une a eles na concessão do perdão (10). Suas palavras literais são: E a quem perdoardes alguma coisa também eu; porque o que eu também perdoei, se é que tenho perdoado, por amor de vós o fiz na presença de Cristo." Em um "parêntesis graci-oso"," Paulo indica a profundidade de se ter um espírito semelhante ao de Cristo (cf. Lc 23:34), pois ele fala da ofensa como tendo sido meramente hipotética. O perdão estava no seu coração desde o início. Ele tinha perdoado e esquecido por amor a eles, como aquele que vive na presença de Cristo (cf. 2 Co 2.17; 4.2; 1 Co 4.5; Gl 2:20).

O que Paulo tem precisamente em mente quando diz por amor de vós é que não sejamos vencidos por Satanás (11). Pois se ele e a igreja mantivessem o seu perdão longe do ofensor, Satanás poderia perfeitamente obter novamente o controle sobre o ir-mão cristão através da sua tristeza excessiva (cf. versículo 7). Mas igualmente prejudici-alseria a presença de um espírito áspero e rancoroso nos seus próprios corações. Portal espírito Satanás poderia defraudá-los no seu "gozo e paz em crença" (Rm 15:13), e no , vínculo do amor (Cl 3:14) que deve caracterizar a igreja como uma comunhão salvadora. Por este-resultado eles seriam pessoalmente responsáveis diante de Cristo, pois Ele é o maior motivo e o maior exemplo para o exercício do perdão. Paulo sabia que o inimigo se aproveitaria e tiraria vantagem de um sentido restrito de justiça, e da tristeza do homem arrependido. Portanto ele adverte: não ignoramos os seus ardis ("desígnios", RSV). O apóstolo quis dizer: "Não sejamos hesitantes com o nosso perdão e as garantias do amor, para que Satanás não use o nosso bem contra nós, para o mal". Promover a desunião dentro da congregação é uma das maneiras que Satanás usa para impedir que os objetivos de Cristo sejam alcançados.

Dentro do contexto da igreja "o perdão é uma necessidade essencial»:

1) para o bem daqueles que fazem o mal, 5-7;

2) para o bem-estar espiritual daqueles cujo papel é perdoar, 8-10; e

3) para a integridade da comunhão da igreja, 11.

  • A Viagem a Trôade e à Macedônia (2 Co 2:12-13)
  • Ao retornar ao tema do seu itinerário, Paulo fornece aos coríntios provas adicionais de que a sua mudança de planos não indica um caráter vacilante nem uma falta de amor por eles da parte do apóstolo. Ele tinha vindo à cidade costeira de Trôade (veja o mapa

    1) com o objetivo básico de pregar o evangelho de Cristo (12). Ali ele descobriu que a porta (cf. Atos 14:27-1 Co 16.9; Cl 4:3) da oportunidade evangelística tinha sido aberta para ele, no (en) serviço do Senhor. "Havia liberdade total para falar, e muitos estavam dispostos a ouvir".' Agostinho comenta que esta é "uma demonstração evidente de que até mesmo o início da fé é uma dádiva de Deus".

    Paulo pretendia se ocupar desta missão até que Tito (13), seu "companheiro e cooperador" grego (2 Co 8.16, 23; cf. 7:6-7; Gl 2:1-2 Tm 4.10; Tt 1:4), voltasse de Corinto com as notícias da situação ali (7:6-15). Mas ele estava tão dominado pela preocupação com o bem-estar espiritual dos coríntios que não conseguiu encontrar descanso ("relaxamen-to, alívio"' da aflição; cf. 2 Co 2.4; 7,5) para o seu espírito. Então ele "se despediu" (Goodspeed) dos seus novos convertidos, e prosseguiu em direção à Macedônia, esperando encontrar Tito no caminho. Tão grande era a sua ansiedade pelos coríntios que, pelo bem deles, o apóstolo havia abandonado uma oportunidade missionária promissora. Certamente, eles não poderiam agora questionar a integridade de sua ligação com eles. Ele privara outros pela consideração que tinha por eles, um fato sobre o qual eles deveriam refletir, sentin-do-se envergonhados.

    Paulo certamente não era um estóico insensível com um espírito calmo que nada poderia perturbar. Ele era uma pessoa humana completa, um cristão que pelo bem da igreja ficava emocionalmente envolvido (cf. 2 Co 2.4). Paulo sentia tristeza, derramava lágri-mas e, às vezes, também era dominado pela ansiedade.

  • Graças a Deus pelo triunfo em Cristo (2 Co 2:14-17)
  • O sentimento de gratidão a Deus (14) jorra do coração de Paulo com a idéia do triunfo do evangelho em Corinto. Esta expressão dá início a uma idéia que continua até 7.5. Ali, Paulo novamente retoma a narração da sua ansiedade a respeito dos coríntios que foi aliviada pelo encontro com Tito. Embora interrompa a narrativa, esta expressão, com as suas explicações elevadas, fornece musculatura para os ossos estru-turais do argumento.

    Paulo une duas imagens para retratar o curso triunfal do evangelho através do ministério apostólico. E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo' e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento. A primeira metáfora relaciona-se à procissão vitoriosa de um triunfante general romano.' É difícil ter certeza se o uso da metáfora é somente geral, com Paulo ocupando um lugar de honra, ou se ele vê a si mesmo especificamente como um cativo conquistado em tal procissão. O significado resultante também é dúbio. Se ele for um cativo, a natureza do cativeiro é tal que no seu sentido mais profundo também triunfa por Paulo — triunfo em Cristo porque é Deus quem triunfa sobre ele! A vitória do evangelho é de Cristo, e o apóstolo é privilegiado por compartilhar dela.

    Faça de mim um cativo, Senhor, E então eu serei livre.

    Force-me a entregar a minha espada, E eu serei um conquistador'

    A segunda metáfora é a de uma oferta queimando em um altar de sacrifício, envian-do um aroma agradável a Deus (cf. Gn 8:20; Êx 29:18; Ez 20:41; Ml 3:4; Ef 5:2; Fp 4:18). Este cheiro (ou sabor, osmen) é o conhecimento de Cristo que se manifesta em todo lugar graças ao ministério apostólico. A razão para isso é que nós somos o bom cheiro [euodia] de Cristo, agradável a Deus nos que se salvam e nos que se perdem (15). Estar "em Cristo" era o caráter do seu ministério, quer os homens recebessem quer rejei-tassem o evangelho que eles proclamavam. E este evangelho era a fragrância de Cristo!

    O efeito da pregação do evangelho possui dois lados. Aqueles que resistem desco-brem que é cheiro [osme] de [ek] 'morte para [eis] morte; mas, aqueles que o aceitam descobrem que é cheiro [osme] de" vida para vida (16). Existe um conceito rabínico da Lei como uma droga cujo efeito pode ser fatal ou vitalizador, dependendo do seu enfoque." De maneira similar, a visão de Paulo do ministério do evangelho da graça é que este é inevitavelmente uma sentença de morte para alguns e uma oportunidade de vida para outros (cf. 2 Co 4.3; Lc 2:34-1 Co 1.18; Fp 1:28). O mesmo ato de salvação que destruiu a morte para os salvos, tornou a morte irrevogável para aqueles que se perdem. A res-ponsabilidade vinculada a uma proclamação que seria "do começo ao fim"' uma ocasião de morte ou de vida para os homens oprimia Paulo. Ele somente podia dizer: E, para essas coisas, quem é idôneo? (16) Que tipo de ministério seria adequado para desem-penhar tal tarefa?

    "O nosso!", responde Paulo. Porque (gar) nós não somos, como muitos, falsifi-cadores (adulteradores) 46 da palavra de Deus (17; cf. 2 Co 11.13). A imagem é, original-mente, a de um taberneiro que mistura o vinho ruim com o bom para aumentar os seus lucros (cf. Is 1:22, L).' Esta imagem contém duas idéias. A primeira diz respeito aos motivos; eles fazem do apostolado um negócio para obter ganhos pessoais. A segunda implica no método; eles adulteram o Evangelho com exigências mais palatáveis e pers-pectivas limitadas, com a finalidade de atender aos seus próprios interesses. A primeira leva à segunda. Na verdade, adotar o ministério por motivos de ganho pessoal, ambição ou vaidade já significa adulterá-lo. Aquele que faz a Palavra servir aos seus propósitos -em lugar de ser um servo da Palavra — modifica o próprio caráter do evangelho.

    Contrária a estes "mascates" (RSV) "que tentam obter o preço que puderem e mode-lar a Palavra de Deus de acordo com isto",' é a absoluta sinceridade do ministério de Paulo (cf. 2 Co 1.12; 12.19). Ele fala como de [ek] Deus na presença de Deus (17; cf. 2 Co 4.2; 12,19) ; ele fala de Cristo (cf. 2 Co 1.14; 5.17). "Ele é aquele", comenta Plummer, "que ensina com a abertura e com a perfeição que vem do Deus que o inspira; e na presença de Deus ele trabalha como é condizente a um membro de Cristo".' Nisto reside a sua suficiência (cf. 3:5-6), que ele logo irá expor mais claramente (2 Co 3:1-6.10). É o caráter do evangelho que qualifica tanto os motivos quanto o método do seu ministério. Nestes versículos, Paulo nos apresentou "O Ministério Apostólico":

    1) O segredo, 14-15a;

    2) A solenidade, 15b-16a; e

    3) A sinceridade, 16b-17.

    À medida que o apóstolo revela as suas intenções aos coríntios (2 Co 1:12-2.17), a inte-gridade do homem de Deus é vista

    1) na sua própria consciência, 2 Co 1.12;
    2) por sua conduta quando está entre os seus convertidos 1:13-14;

    3) no caráter do Deus que ele proclama, 2 Co 1:15-22;
    4) por sua preocupação com aqueles aos quais ele serve no evangelho, 2Co 1:23--2.11; e

    5) no triunfo do evangelho por meio do seu ministério, 2 Co 2:14-17.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 2 versículo 13
    Tito:
    Gl 2:1-13. Ver a Introdução a Tito.2Co 2:12-13,

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Coríntios Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
    *

    2:1

    em tristeza. Ver Introdução: Data e Ocasião.

    * 2:3

    isto escrevi. Após a visita entristecedora (v. 1), Paulo escreveu uma carta de repreensão à igreja dos coríntios, enviando-a pela mão de Tito (2.13 7:6-7,13,14).

    * 2:4

    não... entristecidos. O propósito de Paulo, ao escrever a carta desagradável não foi simplesmente entristecer os coríntios. Ele estava buscando o melhor para a igreja mesmo que isso trouxesse dor, tanto para eles quanto para ele.

    * 2:5

    se alguém causou tristeza. A ofensa parece ter sido dirigida contra o próprio Paulo (vs. 5, 10).

    * 2:6

    basta-lhe a punição pela maioria. Ao que tudo indica, depois que Paulo deixara Corinto ou, pelo menos, depois que Tito havia chegado ali com a carta desagradável, os crentes de Corinto exerceram disciplina eclesiástica contra o ofensor (conforme Mt 18:15-20).

    * 2:7

    O propósito da disciplina eclesiástica é restaurar, e não destruir ou tirar vingança (10.8).

    * 2:10

    Paulo aceitará o julgamento da congregação coríntia sobre essa questão.

    o fiz na presença de Cristo. Um tema comum nesta carta. Todas as nossas ações são efetuadas não em segredo, mas na presença de Cristo, o Senhor da Igreja. Se tanto Paulo quanto Cristo tinham perdoado o ofensor, os crentes de Corinto deveriam fazer o mesmo (cf. Mt 16:19; Jo 20:23).

    * 2:11

    Satanás não alcance vantagem sobre nós. Satanás terá obtido uma vitória se negligenciarmos a disciplina eclesiástica inteiramente, ou se a executarmos mas permanecermos duros e sem perdão depois de ter havido mudança no coração.

    * 2:12

    Trôade. Uma cidade no extremo noroeste da Ásia Menor (atual Turquia), no lado oposto do mar Egeu, defronte da Grécia. Paulo velejou dali para Filipos. Foi em Trôade que Paulo teve uma visão de um homem da Macedônia, implorando-lhe que viesse ajudá-los (At 16:8).

    uma porta... Deus proveu oportunidades para que Paulo pregasse o evangelho.

    * 2:13

    não tive... tranqüilidade no meu espírito. Paulo tinha esperado que Tito visse ao encontro dele em Trôade e lhe desse a notícia de que a carta de reprimenda fora bem recebida. Quando Tito não apareceu, Paulo ficou profundamente perturbado.

    despedindo-me deles. Uma grande oportunidade de ter um ministério eficaz não fez Paulo desviar-se de seu compromisso anterior de cuidar da igreja em Corinto e endireitar os seus problemas. Paulo continuava a sentir uma profunda preocupação por todas as igrejas fundadas por ele (11.28,29).

    parti para a Macedônia. Paulo dirigiu-se primeiramente a Filipos, depois talvez a Tessalônica ou Beréia, antes da chegada de Tito. O trecho de At 16:8-18.1 descreve a anterior viagem de Paulo ao longo dessa rota. Neste ponto é interrompida a narrativa de suas relações com a igreja dos coríntios, até 7.5, e Paulo insere uma longa digressão sobre a natureza do ministério da nova aliança, no qual ele estava engajado.

    * 2:14

    sempre nos conduz em triunfo. A narrativa de Paulo muda, subitamente, da realidade visível de sua ansiedade pelos crentes de Corinto e de seu desapontamento por não ter encontrado Tito em Trôade, para o terreno espiritual. Paulo se vê como parte do cortejo triunfal de Deus na cidade celeste, muito parecido com uma parada de vitória que um antigo general lideraria, ao voltar à sua cidade, com cativos vencidos seguindo atrás dos carros de combate. Mas aqui Paulo — ex-inimigo de Deus — é um alegre cativo e participante das bênçãos da vitória do Rei. Nós também participamos desse modo no domínio espiritual, marchando na parada de vitória do nosso grande Rei, enquanto as forças do inimigo são esmagadas pelo seu avanço. A despeito de retrocessos como Paulo sofreu em Trôade, os olhos da fé podem ver o progresso inevitável do reino de Deus.

    * 2:15

    nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo. O fato de que somos como um bom perfume para Deus significa que ele se deleita em nós e em nossas vidas. Esse é o mais real e final cumprimento dos sacrifícios do Antigo Testamento, que eram um perfume agradável a Deus (ver Lv 1:17).

    * 2:16

    Falando figuradamente, há uma fragrância agradável, espiritualmente percebida, em torno dos crentes verdadeiros. Por outra parte, essa fragrância é um "aroma de morte" para os incrédulos, porquanto adverte-os de que estão despreparados para o dia do juízo (Fp 1:28).

    Quem, porém, é suficiente para estas coisas? Anunciar uma mensagem de vida ou de morte eternas é uma tremenda responsabilidade. Ninguém é digno de ocupar-se dessa solene tarefa, mas mesmo assim Deus nos qualifica para ela (3.6).

    * 2:17

    nós não estamos. É uma tragédia que então, como agora, muitos tenham pregado o evangelho ou o ensino cristão apenas como um meio de ganhar a vida. O alvo de Paulo não era beneficiar-se pessoalmente ou receber recompensa financeira, mas era a glória de Deus.

    na presença de Deus. Todo o ministério de Paulo foi efetuado na presença de Deus, provendo-lhe um poderoso motivo para manter sua consciência limpa (1.12; At 23:1; 1Tm 1:5; 2Tm 1.3).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Coríntios Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
    2:1 A frase do Paulo "outra vez a vós com tristeza" indica que já tinha feito uma viagem dificultosa a Corinto (vejam-nas notas a 1.1; 1:15-17) desde que se fundou a igreja. Foi enfrentar-se a aqueles que na igreja estavam pondo em discussão sua autoridade como apóstolo do Jesucristo, confundindo a outros crentes.

    2:3 A carta anterior do Paulo não foi 1 Corintios a não ser uma escrita entre 1 e 2 Corintios, pouco tempo depois de sua improvisada e penosa visita (2.1). Paulo se refere a esta carta novamente em 7.8.

    2:4 Paulo não desfruta repreendendo a seus amigos e seguidores, mas sim está bastante preocupado por eles, por isso os confronta com suas ações equivocadas. Pv 27:6 diz: "Fiéis são as feridas do que ama; mas inoportunos os beijos de que aborrece". Algumas vezes nossos amigos optam por decisões que sabemos que são errôneas, se as passarmos por cima e deixamos que sigam adiante, não lhes estamos mostrando amor. O amor implica manifestar sinceramente nossa preocupação a fim de que sejam e façam o melhor para Deus. Quando não brindamos ajuda, mostramos que estamos mais preocupados com o que poderia nos passar que com o que lhes poderia passar .

    2.5-11 Mugiu explicou que era tempo de perdoar ao homem castigado pela igreja e que se arrependeu. Agora necessitava perdão, companheirismo e consolo. Satanás podia ganhar vantagem se separavam permanentemente a este homem da congregação em vez de perdoá-lo e restaurá-lo. Este pôde ter sido aquele que requeria ação disciplinadora e que se descreve em 1 Corintios 5 ou o principal opositor do Paulo, que originou a angústia do apóstolo descrita em 2:1-11. A triste carta levada pelo Tito, finalmente motivou o arrependimento dos corintios (7.8-14) e a disciplina do homem trouxe consigo o arrependimento. A disciplina da igreja sempre deve procurar a restauração. Há dois enganos que se podem cometer na disciplina eclesiástica: ser muito permissivos com o pecado e não corrigir os enganos ou ser muito estritos e não perdoar. Há tempo de confrontar e tempo de consolar.

    2:11 Empregamos a disciplina na igreja a fim de mantê-la pura e ajudar a que a gente tome o caminho do arrependimento. Mas Satanás procura causar machuco à igreja mediante a tentação que usa a disciplina que não perdoa. Isto motiva que aqueles que aplicam a disciplina se glorifiquem de sua pureza e origina no disciplinado ódio e até um afastamento definitivo da igreja. Devemos recordar que nosso propósito com a disciplina é restaurar a uma pessoa à comunhão, não destrui-la. Devemos cuidar que a ira pessoal não tome forma de disciplina da igreja.

    2:13 Tito era um grego convertido, a quem Paulo amava em forma especial e em quem confiava (a carta ao Tito foi escrita pelo Paulo para ele). Tito era uma das pessoas responsáveis por compilar o dinheiro para os pobres da igreja de Jerusalém (8.6). Paulo enviou também com o Tito a triste carta. No trajeto a Macedônia, Paulo esperava encontrar-se com o Tito no Troas. Como não foi assim, preocupou-se com sua segurança e deixou Troas com a esperança de que teria alguma notícia na Macedônia. Ali encontrou ao Tito (7,6) e as boas notícias que recebeu (7.8-16) motivaram sua epístola. Paulo enviaria ao Tito a Corinto com esta carta (8.16, 17).

    2.14ss Em meio da discussão de sua viagem imprevisto a Macedônia, Paulo agradeceu a Deus por seu ministério, sua relação com os crentes em Corinto e a maneira em que Deus o usou para ajudar a outros em qualquer lugar que foi (2.14-7.4). Em 7.5, Paulo resume a história de sua viagem a Macedônia.

    2.14-16 Em uma procissão vitoriosa em Roma, o general podia mostrar seus tesouros e cativos em meio de uma nuvem de incenso que se queimava a seus deuses. Para os triunfadores, o aroma era agradável, para as pessoas cativas, tinha fedor a escravidão e morte. Quando os cristãos pregam o evangelho, isto é boas novas para uns e repulsão para outros. Os crentes reconhecem a fragrância de vida de sua mensagem. Mas para os incrédulos tem aroma fétido, como a cadáver, o mesmo aroma que emana deles.

    2:16, 17 Paulo pergunta: "Quem é suficiente" para a tarefa de apresentar a Cristo? Nossa suficiência sempre provém de Deus (1Co 15:10, 2Co 3:5). O nos comissionou e enviou (veja-se Mt 28:18-20). Deu-nos o Espírito Santo para falar com o poder de Cristo. Mantém seus olhos sobre nós, nos protegendo enquanto trabalhamos para O. portanto, se reconhecermos que Deus nos faz competentes e úteis, podemos vencer nossos sentimentos e insuficiências. lhe servir ao, entretanto, requer que tenhamos em memore o que O pode fazer por nosso meio, não o que não podemos fazer por nós mesmos.

    2:17 Alguns pregadores nos dias do Paulo eram "revendedores ambulantes" que pregavam sem entender a mensagem de Deus ou sem lhes importar o que pudesse lhes acontecer a seus ouvintes. Não lhes interessava expandir o Reino de Deus, a não ser o dinheiro. Hoje também existem revendedores religiosos a quem interessa só o dinheiro e não a verdade. Aqueles que realmente falam em nome de Deus devem caracterizar-se por sua integridade e não deveriam pregar nunca por motivos egoístas (1Tm 6:5-10).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Coríntios Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
    Ele agora afirma categoricamente, para poupá-lo por isso os deixou eu vir a Corinto . Nesta declaração de cuidados apostólicos está escondido da reserva do poder apostólico. Sua presença teria envolvido a nitidez que ele podia, mas não se importava, a utilização (2Co 13:10 ). Em 2Co 13:2. ; conforme Introdução). Por outro lado, não parece provável que, se uma segunda visita tinha sido vencido, seria adiar uma visita de retorno, até questões foram ajustados. Mas se eles não foram ajustados, em seguida, ele iria fazer outra visita em que ele não iria poupar.

    Imediatamente percebendo que seus inimigos possam ler em sua declaração de que reivindicam a indevida autoridade que eles estavam negando, ele rapidamente acrescenta: Não que tenhamos domínio sobre a vossa fé , mas sim um espírito de entreajuda,cooperadores de vosso gozo (Fp 1:25 ; Rm 15:13. ). Poder administrativo nunca é exercido corretamente na exibição de si mesma, mas é apenas uma ajuda para o progresso espiritual da Igreja. Paulo tinha a autoridade que ele está aqui discutindo (2Co 2:9 ;2Co 10:6 ), mas ele estava subordinado a esse espírito positivo indicado por Jo 3:17 , em que a condenação é sempre secundária . Paulo dá aqui o que é anunciado como uma nova doutrina em serviço missionário, um útil ao invés de um papel diretivo.Finalmente, por sua própria fé, eles ficam . Na esfera da fé, a igreja deve criar raízes e ser estabelecida.

    Ele determinou que ele não visitar novamente, enquanto eles estavam em um quadro crítico da mente e, assim, causar sofrimento desnecessário para eles, e privá-lo ao mesmo tempo os seus encorajamentos. Então, ele não fazer a visita por causa deles, mas para seu próprio bem, bem. São múltiplas as razões muitas vezes encontram-se em volta de juízos ponderados; a razão dominante aqui foi por causa deles. Ele desejava muito uma igreja que iria animar seu próprio coração e vida. A auto-estima adequada é a base certa para um amor adequado dos outros.

    Ele não mencionou vindo para eles na tristeza, que é traduzido como "outra visita doloroso." Isso implica que outra visita tivesse intervindo entre seu estabelecimento da igreja, desde a primeira visita não poderia ser chamado de "dolorosa".

    (2) O amor por eles expressa numa carta (2Co 2:3 , At 20:31 ), administrado suas igrejas com um sentido de carga (2Co 11:28 ), e alugue sua alma quase em dois, como seu espírito paterno ansiava sobre seus filhos que erram. O amor estava tentando encontrar uma maneira melhor de expressar-se mais plenamente. Foi precisamente disse: "A fonte da autoridade real encontra-se muito perto do coração de amor."

    C. EXAME DE CORINTHIAN AÇÃO DISCIPLINAR (2: 5-11)

    5 Ora, se algum, fez que causou tristeza, ele tem causado tristeza, não a mim, mas em parte (para não ser por demais severo) a todos vós. 6 Basta a esse tal esta castigo que foi infligido por muitos; 7 por isso que, pelo contrário deveis antes perdoar-lhe e consolá-lo, para que, por qualquer meio um tal deve ser engolido com sua excessiva tristeza. 8 Por isso peço-lhe para confirmar o seu amor para com Ec 9:1 Porque foi para isso também que eu escrevi, que Eu poderia conhecer a prova, se sois obedientes em tudo. 10 Mas a quem perdoardes alguma coisa, eu perdoar também: para o que eu também perdoei, se eu perdoei nada, por amor de vós tenho perdoado ele no presença de Cristo; 11 que nenhuma vantagem pode ser adquirida ao longo de nós por Satanás; porque não ignoramos os seus ardis.

    1. Dor Causada Mutual (2Co 2:5 havia sido devidamente disciplinado. A igreja foi não ter comunhão com ele, nem mesmo comer (2Co 5:11 ); ele havia sido excluído (2Co 5:13 ); e a ordem havia sido dada "para entregar um a Satanás" (2Co 5:5)

    Paulo vê o fim da disciplina como arrependimento e reforma. O amor cristão nunca está decepcionado como o irmão mais velho (Lc 15:28 ), nem se moveu com indignação sobre arrependimento de uma cidade, como era Jonas. O espírito de Tiago animado Paulo também (Jc 5:19 , Jc 5:20 ). Suficiente (usado substantivamente) tinha sido a ação disciplinar quando o fim tinha sido atingido. Alguns acreditam que Paulo aqui se refere a uma ação mais pessoal contra si mesmo, em vez de o caso de incesto. Outros pensam que a afronta poderia ter sido contra Timotéo ou outro colaborador próximo. O infractor pode ser essa pessoa Dt 1:1 Coríntios 5 , com o recurso adicional de insulto a Paulo. Administrativamente, esta é mais possível.

    O que Paulo agora desejado não estava caindo o assunto, mas uma ação positiva, antes perdoar-lhe e consolá-lo . Timotéo poderia ter lembrado essa experiência quando Paulo escreveu-lhe mais tarde (2Tm 2:24 ). Paulo queria salvar este homem para o Reino. Se ele fosse capaz de fazê-lo, ele deve evitar o desespero que às vezes resulta em suicídio. O termo engolido , embora derivada da original, foi mais suave traduzido como Os dois ações sugeridas, para perdoar e conforto, são no sentido inverso exato "oprimido."; de modo que, pelo contrário (tounantion ), é usado para expressar a cerca de rosto . Eram por atos de bondade (talvez ação oficial) para indicar o seu espírito de perdão. Esta foi a maneira prática em que estavam para confortar o infrator. A palavra aqui é o mesmo que usado, para o bem-aventurado Consolador, e indica como os cristãos devem assumir o mesmo personagem. A ausência de qualquer modificador direto de amor (v. 2Co 2:8) sugere que eles foram para confirmar o amor do próprio Cristo. Ao fazer isso, eles iriam fazê-la sua. A palavra "confirmar" pode se referir a uma ratificação pública, embora o sentido "reafirmar" ou "validar" é mais aceitável.

    O trabalho de base agora está sendo colocado para o segundo e mais essencial pedido de perdão olhando para a salvação do irmão que erra. Ele escreveu (aoristo), referindo-se a sua primeira carta, para testar a sua obediência. Este afirma mais plenamente em 2Co 7:12 . Lembrá-los de sua obediência no passado, ele mais do que sugere a mesma atitude no pedido mais nobre. Se tivessem sido obedientes em "todas as coisas", então, ele poderia esperar aquiescência agora. Como sua obediência passado envolvido ordem e unidade na igreja, sua obediência presente indicaria uma medida mais completa da graça de Deus.

    Paulo não está somando ação passada tanto como sutilmente movendo a igreja para a maior obediência e perdão. Ele sugere que, se perdoar, ele vai ratificar. Ao lidar com o agressor, ele havia exercido o poder das chaves em uma ação disciplinar (Mt 18:18. ); agora ele está pronto para assumir uma outra autoridade em sua manifestação perdoar (Jo 20:23 ). Ele vai fazer isso "na pessoa de Cristo", como seu representante oficial, e como sacerdote da nova dispensação (Mt 16:19 ). Este ato oficial de perdão que ele entra em sua prestação de contas por causa de vós .

    Tendo gumes-los para essa nova atitude, ele coloca a pressão final aludindo à possibilidade de Satanás ganhando a vantagem sobre eles. Eles podem, ao não perdoar, e colocou-se o infrator na armadilha de seus sutis dispositivos (noemata , literalmente, "pensamentos", já que o pensamento precede plano). A perda da alma é o plano final de Satanás, para que qualquer atitude de ódio, ou desinteresse, ou amargura que contribuiu para o fim seria a ter em suas folhas. Se Paulo tinha entregue esta pessoa incestuosa a Satanás, ele agora estava arrancando-o do fogo, odiando até a túnica manchada pela carne (Jd 1:23 ). A chamada divina lhe tinha tirado em seguida; agora uma oportunidade real estava na mão que parecia exigir uma estadia mais longa, Thuras ... aneōgmenēs , a porta foi aberta . Esta mesma poderosa oportunidade tinha sido Paulo em Éfeso, onde "uma porta grande e eficaz" tinha balançado de largura (1Co 16:9 ).

    Com a porta aberta, ele tinha que ir, porque, ele observou, não tive descanso (anesin) para o meu espírito . A porta foi aberta; a pressão foi em; a mudança foi feita. Tito era, evidentemente, devido ao encontrá-lo lá, mas não o fez. Então espírito excessivamente ansiosa de Paulo moveu para a frente a Macedónia. Quando sob tensão a partir de pressões indevidas, às vezes é melhor fazer um curso que vai trazer restauração a uma condição mais normal para um trabalho eficaz. Ele poderia ter necessário Tito como um ajudante, é verdade, mas ele precisava mais dele como um mensageiro de boas notícias de Corinto. Tito é chamado meu irmão aqui. Em 2Co 8:23 ele é chamado de "nosso irmão, o qual muitas vezes se mostrou sério em muitas coisas." Em 0:18 ele afirma que Tito tinha andado em seus próprios passos (de Paulo), sem levar vantagem do Corinthians. Tito tinha uma mensagem e Paulo tinha uma necessidade para essa mensagem. Eles devem atender.

    E. exclamação de sua sinceridade (2: 14-17)

    14 Mas graças a Deus, que sempre nos conduz em triunfo em Cristo, e difunde através de nós o cheiro do seu conhecimento em todos os lugares. 15 Porque nós somos o bom perfume de Cristo, para Deus, nos que se salvam e nos os que perecem, 16 para o cheiro da morte para a morte; para o outro um cheiro de vida para vida. E quem é suficiente para estas coisas? 17 Porque nós não somos, como muitos, corrompendo a palavra de Deus; mas é com sinceridade, mas a partir de Deus, aos olhos de Deus, falamos de Cristo.

    Esta explosão maravilhosa de louvor tem sido interpretado como o início de uma longa digressão. Parece, no entanto, para caber o caráter de Paulo, que dá louvor a Deus para trabalhar fora de tudo para o bem do seu povo e da glória da sua causa (Rm 8:28). FW Robertson diz: "A vitória da verdade não está tanto em ganhar o campeonato como na divulgação de um espírito." Note-se aqui: (1) o conceito de vida direcionado para a proclamação do evangelho; (2) o caráter culminante desse evangelho; (3) consciência de Paulo de ser um homem de Deus que dá a mensagem de Deus.

    1. Triunfo da Causa de Cristo (2Co 2:14)

    Não poderia muito bem ser um sentimento de frustração após o relato acima pelo fracasso de Tito para chegar no horário agendado, ea necessidade de deixar para trás a oportunidade de ouro em Trôade. É possível que a área macedônio grandemente beneficiado pelo tempo mais curto Paulo passou em Trôade (At 22:2 , embora Tyndale, a Grande Bíblia ea Bíblia do Bispo todos usam "pureza." Os comentários de Wesley ", sem qualquer mistura" e, assim, se harmoniza com o seu comentário sobre "adulterar", no qual ele afirma ". misturar os seus vinhos com licores mais básicos" que o grego significa "viticultores", que A ênfase é colocada na pureza de intenção com a autoridade e ajuda de Deus (2Co 3:5 ele tinha falado de ser estabelecido com eles "em Cristo"; em 2Co 5:17 ele refere-se a ser uma nova criação Filson comenta "em Cristo.": "A frase tem a força de um adjetivo.Isso significa que o estado da alma que está enraizada em Cristo, como a planta está enraizada no solo do qual ele desenha a sua vida ".


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de II Coríntios Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
    Nesse capítulo, Paulo continua sua explicação para a mudança de pla-nos (1:15ss) e demonstra seu amor e sua preocupação pela igreja e por suas necessidades espirituais.

  • As lágrimas de Paulo pela igreja (2:1-4)
  • Em 11:23-28, Paulo enumera as mui-tas provações pelas quais passou por causa de Cristo e diz que seu maior peso é "a preocupação com todas as igrejas" (v. 28). Paulo, um pastor de verdade, como o Sumo Sacerdote de Israel (Êx 28:12-21), tem essas igrejas imaturas em seu coração e sobre os ombros. As lágrimas são uma parte importante do ministério espiritu-al. Jesus chorou; Paulo ministrou com lágrimas (At 20:19,At 20:31); e Sal-mos 126:5-6 afirma que não haverá colheita sem lágrimas.

    Paulo não queria visitar a igre-ja como um pai severo, mas como um amigo amoroso. A igreja devia dar alegria ao seu coração, não tristeza. Como eles poderiam ale-grá-lo, se ele os entristecesse? Ele queria dar tempo para que a igreja corrigisse as coisas; assim, a comu-nhão deles seria alegre quando os visitasse. Ele escreveu-lhes com a pena imersa em lágrimas. Ele cho-rou sobre a carta (v. 4). (Talvez, ele se refira a I Coríntios ou alguma outra carta até mais severa, a qual não temos.)

    No capítulo 1, Paulo abordou o tema do conforto abundante, aqui sobeja o amor. "O amor jamais acaba" (1Co 13:8). Sempre há a responsabilidade de ver os outros usufruírem a melhor parte onde há amor. Quantas vezes os pastores não choram por causa da teimosia dos cristãos. Todavia, Deus honrou as lágrimas de Paulo e trabalhou na igreja a fim de que o pecado fosse afastado dela.

  • O testemunho de Paulo em favor do ofensor (2:5-11)
  • Essa seção leva-nos de volta a 1 Co-ríntios 5, em que Paulo advertiu a igreja de que disciplinasse o ho-mem que vivia em pecado públi-co. Paulo afirma que o ofensor não trouxe problema e dor apenas para ele, mas para toda a igreja! Ele ins- truíra-os para reunir a congregação e expulsar o homem da igreja. Esse ato de disciplina provocaria triste-za e arrependimento por parte do ofensor. Bem, eles lhe obedeceram, mas foram para o extremo oposto! A igreja não estava disposta a receber o homem de volta após sua confis-são, apesar de seu arrependimento evidente!

    O apóstolo pede: "De modo que deveis, pelo contrário, perdoar- lhe e confortá-lo, para que não seja o mesmo consumido por excessiva tristeza". Muitas vezes, o cristão confessa seus pecados, todavia não acredita que Deus o perdoará e es-quecerá seu pecado. Há um tipo de sofrimento incomum que não é arrependimento verdadeiro, mas re-morso, a tristeza do mundo. Pedro demonstrou o sofrimento devoto, o arrependimento que o levou de vol-ta a Cristo. Judas mostrou remorso, o tipo de sofrimento desesperan-çado, a tristeza do mundo que o afastou de Cristo e levou-o ao sui-cídio. Satanás quer que acreditemos que não podemos ser perdoados (veja Zc 3:1-38); porém, veja Roma-nos 8:31-39. Satanás tirará nossa alegria e nossa utilidade para Cristo se deixarmos que nos acuse de pe-cado e nos desencoraje com nossos fracassos anteriores.

    Se Deus perdoa o pecado da pessoa, nós também devemos per-doar (Ef 4:32).

  • O triunfo de Paulo em Cristo (2:12-17)
  • Pàulo retoma seu relato da viagem de Éfeso para Filipos. O que se ini-ciou como fracasso, transformou-se em triunfo! Isso acontece com muita freqüência na vida cristã. Naquela manhã de Páscoa, as mulheres che-garam à sepultura oprimidas pela dor e descobriram que houve uma grande vitória. Paulo não conseguiu encontrar-se com Tito em Trôade, no entanto uma "porta se [...] abriu" para que pregasse o evangelho (Rm 8:28). Em qualquer provação, sem-pre há uma oportunidade. No Egi-to, José transformou a provação em triunfo; Daniel o fez na Babilônia; e Paulo, em Trôade.

    Entretanto, o serviço não subs-titui a paz, e Paulo ansiava por ver Tito e por ter notícia da igreja de Corinto. Ele deixou Trôade e foi para a Macedônia (provavelmente, para Filipos), ignorando totalmente Corinto. Em Filipos, encontrou-se com Tito, recebeu as boas notícias de que o ofensor fora disciplinado, de que a maioria da igreja o seguia e de que as coisas estavam melhores em Corinto. Ele ficou tão feliz que entoou um cântico de louvor.
    Os versículos 14:17 apresen-tam uma imagem familiar a todos os romanos, mas não aos cristãos do século XXI. Roma sempre fazia um desfile público quando um ge-neral retornava vitorioso para casa, não muito diferente de nossos des-files modernos, com chuva de pa-pel picado. O desfile era cheio de "pompa e circunstância" e quei-mava-se uma grande quantidade de incenso em honra do herói. Os soldados e oficiais desfrutavam de glória e de louvor no desfile, porém os escravos e os prisionei-ros, que também faziam parte do cortejo, terminariam na arena em que morreríam lutando com feras selvagens. Os vitoriosos sentiam cheiro de vida e de alegria no aro-ma do incenso, mas, aos prisionei-ros, o cheiro lembrava a morte que tinham pela frente.

    Em seu "desfile cristão", Paulo descreve Jesus Cristo como o Vence-dor. Ele derrotou todos os inimigos com sua morte na cruz. Nós, cristãos, cavalgaremos com ele nesse desfile e compartilharemos a vitória dele (1Co 15:57). Contudo, nesse desfi-le, o cristão é o incenso (doce aro-ma de Cristo) que o Espírito espalha em nossa vida e por intermédio dela. Para os crentes, esse aroma significa vida, porém leva o descrente à mor-te, à condenação eterna. José tinha o aroma da morte para o padeiro, mas o da vida para o mordomo (Gn 40).

    Paulo apresenta uma imagem bela e desafiante. É uma tremenda responsabilidade apresentar uma pessoa à vida ou à morte, se rejeitar a Cristo! Ser cristão é uma grande responsabilidade, pois nossa vida leva as pessoas para o céu ou para o inferno. Não admira que Paulo ex-clame: "Quem, porém, é suficiente para estas coisas?" (v. 16). Como um cristão tem tudo que precisa para ser o melhor cristão possível, a melhor testemunha, o melhor solda-do? Em 3:5, Paulo responde a isso: "A nossa suficiência vem de Deus".

    Nessa carta, ele usa muito a pala-vra "suficiência". Cristo é suficiente para nossas necessidades espirituais (3:4-6), para as materiais (9:
    8) e para as físicas (12:7-10).

    No versículo 17, Paulo retorna à acusação de que sua palavra não é confiável. Infelizmente, até hoje existem líderes religiosos que "mer- cadejam" (v. 1 7 — corrompem) a Palavra de Deus, que são insinceros e enganosos. A palavra "mercade- jar" tem o sentido de "mascatear" o evangelho, usando o ministério apenas como meio de vida, e não para edificar a igreja de Jesus Cristo. Usava-se a palavra grega para isso a fim de descrever um estalajadeiro ou um mascate, e ela transmitia a noção de alguém que faz qualquer negócio para ter lucro. O ministério de Paulo não era um negócio, mas um sofrimento. Ele servia a Cristo, não aos homens. Ele era sincero no método, na mensagem e no motivo. Ele percebeu que os olhos de Deus estavam voltados para ele e que a glória de Cristo estava em jogo.
    Nesses dois capítulos, vimos que o ministério de Paulo era cheio de sofrimento e de dor, embora ele tenha vivenciado triunfo e alegria em Cristo. Lembremo-nos de que "a nos-sa suficiência vem de Deus" (v. 5).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Coríntios Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
    2.1 Não voltar. Paulo já fizera uma visita desagradável aos coríntios (conforme 1.23). A todo custo, não quer repeti-la.

    2.3,4 Escrevi. Paulo escreveu uma carta severa que não foi preservada entre 1 Co e 2 Co (conforme vv. 4, 9: 7.8, 12). Atrás dessa carta, aparentemente tão dura, houve lágrimas e amor (agape) transbordante.

    2.5 Alguém. Este ofensor principal provavelmente insultou ao grande Apóstolo. É pouco provável que seja o homem incestuoso1Co 5:0; Êx 29:18). • N. Hom. O Cortejo triunfal de Cristo. A vitória:
    1) pertence a Deus;
    2) foi ganha por Cristo;
    3) os crentes participam dela;
    4) sua noticia é divulgada.

    2.17 Mercadejando. O vocábulo gr inclui a idéia de adulterar. Freqüentemente os caixeiros viajantes enganavam seus fregueses.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Coríntios Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
    2.1. outra visita que causasse tristeza: Lit. “Não ir a vocês novamente com tristeza”. A expressão no grego poderia significar “Para que a minha segunda visita não fosse uma visita dolorosa”, mas essa não é a sua segunda visita (12.14). v. 2. “Se eu os entristecer, quem ficará para me alegrar, a não ser pessoas tristes? Que grande conforto será isso!?”. Conforme Knox: “Tinha eu a intenção de deixá-los tristes? Isso significaria levar tristeza àqueles que são a minha maior fonte de consolação”, v. 3. Escrevi: A carta “triste” ou “severa”, a sua terceira carta aos corindos (conforme 7.8; 10.10; Introdução), como escrevi: De forma repreensiva, como também são escritas partes desta carta

    (13.10). Melhor seria uma carta severa do que uma visita que machucaria todos. v. 4. não para entristecê-los: Ele os machucou, e sabia que o faria; mas a sua intenção não era produzir dor, e, sim, arrependimento que conduzisse à alegria (7:8-12).


    4) Castigo e perdão para o transgressor (2:5-11)
    v. 5-11. A carta “severa” teve pelo menos um efeito saudável: O líder que fazia oposição a Paulo foi disciplinado pela igreja e se arrependeu da sua rebeldia. Por isso, Paulo o perdoa e pede que a igreja também o perdoe.

    A pessoa em questão aqui tem sido tradicionalmente identificada com o homem que cometeu o incesto citado em 1Co 5:0).

    v. 5. um de vocês: Usando de muito tato, Paulo fala de forma indefinida, mas se refere a um indivíduo definido (“ele” [v. 7,8]). O fato de um homem ter se levantado contra Paulo é muito menos importante do que o fato de ele ter levado a igreja à rebelião contra a autoridade de Paulo, que lhe fora conferida por Deus. v. 6. maioria: Não sugere, necessariamente, uma minoria, mas o próprio transgressor; seria mais bem traduzido por “comunidade”, “igreja”. A natureza da punição não é conhecida, v. 8. reafirmem: Significa “decidam a favor do amor”, ou “confirmem”, “validem”, o seu amor por ele com o anúncio público do seu perdão.

    v. 9. V.comentário do v. 3. Eles se mostraram obedientes nessa questão, mas ainda têm de provar que aceitam de forma unânime a autoridade de Paulo (conforme 10.6). v. 11. “Alguns Satanás destrói por meio do pecado; outros, por meio da tristeza desmedida que segue o arrependimento do pecado. Conquistar pelo pecado é a obra característica dele; conquistar pelo arrependimento, no entanto, já é mais do que tarefa dele, pois essa arma é nossa, e não dele” (Crisóstomo). Satanás não tivesse vantagem sobre nós: Provavelmente significa “sobre vocês e sobre mim”; Satanás teria conseguido vantagem sobre eles se tivesse conseguido manter Paulo e os seus convertidos indispostos entre si.


    5) Como ele encontrou Tito na Mace-dônia (2.12,13)
    v. 12,13. Paulo volta ao relato das suas viagens (1.15,16) somente para cair quase imediatamente num desvio que vai até 7.4.
    v. 13. não tive sossego em meu espírito: Por causa da ansiedade pela forma em que a carta severa tinha sido recebida em Corinto (conforme 7.5, “temores internos”), deles: Os seus convertidos, mais tarde mencionados como uma igreja (At 20:6ss).

    IV. O MINISTÉRIO APOSTÓLICO (2.14—5.21)


    1) Suas viagens apostólicas ordenadas por Deus (2:14-17)
    v. 14-17. “Agradeço a Deus que todas as minhas viagens são degraus no progresso triunfal do evangelho (v. 14); aliás, por meio da minha pregação sou o dispensador ambulante de vida e morte a serviço de Deus (v. 16). Essa tarefa inclui responsabilidades imensas, mas sou capaz de cumprir com elas porque não sou mero vendedor viajante, mas um homem comissionado por Deus (v. 17)”.
    v. 14. graças a Deus: A menção de “Ma-cedônia” traz a lembrança repentina do seu alegre reencontro com Tito ali (7.6,7), e ele interrompe o relato das suas viagens com gratidão pela forma de Deus ter conduzido os eventos, que sempre nos conduz vitoriosamente-. A imagem é de um general romano vitorioso conduzindo os seus cativos numa procissão triunfal. Paulo pensa em si mesmo como um dos cativos de Cristo: se ele permanecer em Trôade ou partir para a Macedônia, se for a Corinto ou ficar em Efeso, nada acontece de acordo com a sua própria vontade, mas segundo a direção de Cristo. Acerca da imagem do triunfo, conforme Cl 2:15, em que os cativos são os poderes malignos derrotados, e 1Co 4:9, em que os apóstolos formam a retaguarda da procissão, posição reservada àqueles que estavam destinados a morrer na arena, fragrância do seu conhecimento: E possível que a metáfora do triunfo romano seja estendida aqui por meio da referência a um costume de se queimar incenso ao longo da rota da procissão; para os vitoriosos seria a fragrância de vida, mas para os derrotados um lembrete da sua iminente execução, um cheiro de morte (v. 16). v. 15. aroma de Cristo: No v. 14, a fragrância (gr. osme) é o conhecimento de Deus; no v. 15, o aroma (gr. euõdia) é Paulo, que espalha esse conhecimento. Não é necessário tentar harmonizar esses dois usos da metáfora; tendo lançado mão de uma metáfora, Paulo com freqüência só a usa em um sentido (conforme “carta” [3.2,3] e “véu” [3.13ss]). v. 16. cheiro de morte-. Talvez um resquício da doutrina judaica acerca da Torá, segundo a qual, se um homem a usar corretamente, ela se torna remédio para viver; se não, um veneno mortal (TB, Yoma, 72b). morte. O ponto de vista de Paulo acerca do efeito “mortal” do evangelho tem o aval do nosso Senhor (cf. Mt 18:18; Jo 9:39), mas “sempre se deve fazer a distinção entre a missão apropriada e natural do evangelho e aquela que ele tem por acidente, que deve ser atribuída à perversidade dos homens” (Calvino). Mas quem está caparítado para tanto?-. I.e., quem é capaz de suportar tal responsabilidade, como um dispensador de vida e morte, se não for capacitado por Deus? (Conforme 3.6.) v. 17. A resposta de Paulo é que ele está “capacitado para tal tarefa”, mas somente porque está entre os homens enviados por Deus (conforme 3.5; 1.9). “Mascates” são vendedores ambulantes, varejistas (mal-afamados no mundo antigo), especialmente mercadores de vinho, que vendem bens de qualidade inferior, adulteram o bom vinho ao misturá-lo com água, ou têm interesse somente no seu lucro pessoal, e não no bem do cliente. Qual dessas práticas ímpias Paulo atribui a muitos (conforme 11.13,20) é difícil saber (provavelmente a última); todas são evitadas por homens marcados pela sinceridade (v.comentário Dt 1:12).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Coríntios Capítulo 2 do versículo 5 até o 13
    e) O Apóstolo exorta ao perdão (2Co 2:5-13)

    Se alguém causou tristeza (5). Paulo não é bem explícito aqui na censura, demonstrando assim, como cristão, um espírito benévolo. Os crentes não devem guardar lembrança de afrontas recebidas e já perdoadas. Pela versão ARA deste versículo, nota-se que Paulo afirma ser a ofensa prejudicial à igreja toda. Pode sugerir que à igreja não havia tomado aquela vergonha suficientemente a sério. Deveis, pelo contrário, perdoar-lhe (7). O crente deve sempre estar pronto a perdoar (como foi perdoado por Deus). Isto concorda com o ensino de nosso Senhor. Consumido por excessiva tristeza (7); desaconselha castigo muito severo. Confirmeis (8); Isto é, "ratifiqueis", leveis sem falta o arrependido a saber que está plenamente reabilitado. Podemos inferir dessas palavras que essa restauração se faria recebendo de volta ao convívio da igreja, como pecador arrependido. Foi por isso também que vos escrevi (9). A "carta perdida" evidentemente exortava que se tratasse com a devida caridade o caso aflitivo, cujos pormenores nos são desconhecidos. Na pessoa de Cristo (10); o grego tem "na presença de Cristo" (ARA) significando a certeza de que Cristo estava presente, aprovando. A frase implica "agindo em lugar de Cristo", e é mais uma referência à restauração oficial do ofensor por Paulo, agindo este em lugar de Cristo, Rei e Cabeça da Igreja. Satanás (11); o adversário obteria vantagem sobre a igreja se perdurassem sentimentos de severidade.

    >2Co 2:12

    Trôade (12). O apóstolo lembra suas recentes viagens para que os coríntios saibam ter ele estado todo o tempo procurando só fazer a vontade de Deus, e não estava faltando à promessa de visitá-los, como podia parecer a qualquer observador superficial. A narrativa de At 20 é muito breve, sem pormenores. Relata simplesmente que Paulo, depois do tumulto de Éfeso, "partiu para a Macedônia. Havendo atravessado aquelas terras, fortalecendo-os com muitas exortações, dirigiu-se para a Grécia, onde se demorou três meses" (At 20:1-3). A presente epístola foi escrita da Macedônia durante o tempo referido nesses versículos.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de II Coríntios Capítulo 2 do versículo 1 até o 17

    4. As Bênçãos do Perdão ( II Coríntios 2:5-11 )

    Mas, se alguém tem causado tristeza, ele fez com que a tristeza não para mim, mas em algum grau, a fim de não dizer muito, a todos vocês. Basta a esse tal esta repreensão feita pela maioria, de modo que, pelo contrário, você deveria perdoar e confortá-lo, caso contrário, tal pessoa poderia ser dominado pela tristeza excessiva. Por isso exorto-vos a reafirmar o seu amor por ele. E foi por isso também que eu escrevi, para que eu possa colocá-lo à prova, se você é obediente em tudo. Mas aquele a quem perdoardes alguma coisa, eu perdôo também; pois na verdade o que eu perdoei, se eu perdoei nada, eu fiz isso por amor de vós, na presença de Cristo, para que nenhuma vantagem poderia ser tomado de nós por Satanás, pois não somos ignorantes de seus regimes. ( 2: 5-11 )

    Nós vivemos em uma cultura que vê o perdão não como uma virtude, mas como um sinal de fraqueza. Nossos heróis são o vingativo, que desafiam os seus inimigos para dar-lhes uma oportunidade de greve;aqueles que orgulhosamente se vêem como "seus inimigos" pior pesadelo. "Alguns chegam a argumentar que o perdão não é saudável. Livros de autoajuda corajosamente afirmar que as pessoas devem cultivar a auto-estima e culpar os outros por causando seus problemas. A mentalidade de vítima reina supremo, e, como resultado dessas e de outras perspectivas, vingança e retaliação são exaltados, e não as virtudes nobres e semelhança de Cristo de perdão e restauração.
    Mas o preço de se recusar a perdoar é alta. A falta de perdão produz ódio, amargura, animosidade, raiva e vingança. Ele não só entope as artérias, mas também os tribunais com milhares de processos vingativos. Recusando-se a perdoar aprisionar pessoas em seu passado. Pessoas implacável manter sua dor vivo constantemente coçar a ferida aberta e mantê-lo a partir de cura. Amargura cria raízes em seus corações e contamina-los ( Heb. 0:15 ). Ira grassa fora de controle e as emoções negativas executar desmarcada. A vida está cheia de turbulências e conflitos em vez de alegria e paz.

    Por outro lado, o perdão liberta as pessoas do passado. É libertadora, divertida e saudável. O perdão alivia a tensão, traz paz e alegria, e restaura o relacionamento. Além de seus benefícios pessoais e sociais, há pelo menos dez razões bíblicas para perdoar os outros.

    Em primeiro lugar, os crentes nunca são mais semelhantes a Deus do que quando perdoar. Deus é "um Deus de perdão" ( Ne 9:17. ), "um Deus de perdão" ( Sl 99:8 ). A parábola do filho pródigo ilustra com clareza o perdão de Deus ( Lucas 15:11-32 ). Assim como o pai da parábola, que assistiu de seu filho rebelde e correu para encontrá-lo, Deus ansiosamente perdoa os pecadores arrependidos. O perdão de Deus significa que Ele não vai segurar os pecados dos crentes contra eles como exigindo punição (cf. Is 43:25. ; Is 44:22 ; Jr 31:34. ); Lançou-los atrás de suas costas ( Is 38:17 ) e os sepultaram nas profundezas do mar ( Mq 7:19 ). Os crentes nunca são mais parecidos com Deus do que quando eles ansiosamente e apaixonAdãoente perdoar. Em Mt 5:445Jesus disse: "Mas eu vos digo: Amai a vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem, para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; pois Ele faz com que o seu sol se levante sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e os injustos ".

    Em segundo lugar, o sexto mandamento: "Não matarás" ( Ex 20:13 ), não apenas proíbem o assassinato, mas também raiva, a malícia, a falta de perdão e desejo de vingança. Em Mateus 5:21-22 Jesus declarou:

    Você já ouviu falar que os antigos disseram: "Você não matarás" e "Quem comete homicídio será responsável perante o tribunal." Mas eu vos digo que todo aquele que se encolerizar contra seu irmão será réu perante o tribunal; e quem disser a seu irmão: "Você bom-para-nada", será culpado perante o tribunal supremo; e todo aquele que diz: "Você se engana," será culpado o suficiente para ir para o inferno de fogo.

    O apóstolo João acrescentou: "Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino" ( 1Jo 3:15 ). Aqueles que se recusam a perdoar os outros, mas são amargas, de ódio, e cheio de animosidade são culpados de violar o sexto mandamento.

    Em terceiro lugar, quem ofende outra pessoa ofende a Deus mais, porque todo o pecado é, em última instância contra ele. Davi cometeu adultério com Bate-Seba e assassinado seu marido Urias. No entanto, ele reconheceu a Deus em Sl 51:4 . Um servo do rei (provavelmente um governador regional que desviou receita fiscal) lhe devia dez mil talentos, uma vasta soma de que o funcionário nunca poderia ter reembolsado. O rei sentiu compaixão por ele e libertou-o da sua dívida. Mas, inexplicavelmente, inacreditavelmente, o servo se recusou a perdoar seu companheiro que lhe devia uma pequena quantia de dinheiro.

    O ponto da ilustração é simples. Deus perdoa livremente enorme dívida dos crentes a Sua Santidade-a dívida que nunca poderia pagar, mesmo que eles passaram a eternidade no inferno. Por isso, eles devem facilmente perdoar os pecados pelos quais outros ofendê-los. Recusar-se a fazê-lo é condenável ingratidão, insensível que faz uma paródia do perdão deles de Deus.

    Em quinto lugar, os crentes que se recusam a perdoar perder a bênção da comunhão com outros cristãos. Na parábola do Senhor, ele ficou indignado companheiros servos do servo impiedoso que o relatados ao seu senhor ( Mt 18:31 ), um ato que simboliza a disciplina da igreja. Aqueles que se recusam a perdoar pode causar rupturas na comunhão da igreja e destruir sua unidade. Eles devem ser trazidos perante o Senhor, para a correção, e se impenitente são assim separados da comunhão da igreja. Como Himeneu e Alexandre ( 1Tm 1:20. ) eo homem incestuoso em Corinto ( 1Co 5:5. ). Seu objetivo é trazê-los ao arrependimento, então elas estão dispostas a pagar o que devem ( v 34. ); em outras palavras, estar disposto a perdoar os outros. Caso contrário, "Julgamento será implacável para aquele que não usou de misericórdia" ( Jc 2:13 ).

    Em sétimo lugar, Deus não perdoará os crentes que se recusam a perdoar os outros. Jesus declarou esta verdade claramente no Sermão da Montanha: "Porque, se perdoardes aos homens as suas transgressões, para, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós. Mas se você não perdoar os outros, o Pai celestial não vos perdoará as vossas transgressões "( Mt 6:14-15. ). O Senhor não estava, é claro, referindo-se ao perdão eterno de justificação ( At 10:43 ; Romanos 3:23-24. ; Cl 1:14 ; Cl 2:13 ; Ef 1:7 ; Tt 2:14 ; 07:25 Heb. ; 1Pe 2:24 ), mas para o perdão temporal da santificação. Os crentes que não conseguem perdoar os outros não deixam de ser filhos de Deus, mas eles terão de enfrentar disciplinadora de seu Pai celestial. Eles não vão perder suas bênçãos eternas no céu, mas ele perderá suas bênçãos temporais nesta vida.

    Em oitavo lugar, falhando a perdoar os outros crentes torna impróprios para o culto. Nas palavras familiares do Senhor Jesus Cristo em Mateus 5:23-24 : "Assim, se você estiver apresentando sua oferta no altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a sua oferta ali diante do altar e vai; primeiro reconciliar-se com o seu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta. "Deus não quer que a adoração hipócrita daqueles que se recusam a perdoar os outros. Reconciliação deve preceder adoração.

    Em nono lugar, recusar-se a perdoar é usurpar a autoridade de Deus. É colocar-se como um tribunal superior, com padrões mais elevados, do que Deus. Paulo proibiu tal orgulho arrogante em Rm 12:19: "Nunca tome sua própria vingança, amados, mas dai lugar à ira de Deus, porque está escrito:" Minha é a vingança, eu retribuirei, diz o Senhor "(cf . Pv 24:29 ). Só Deus pode justamente lidar com o pecado, uma vez que somente Ele é onisciente, justo e sempre age em perfeita santidade.

    Finalmente, os crimes contra os crentes devem ser reconhecidos e abraçado como as provações que o maduro. Jesus ordenou os crentes que enfrentam críticas, injustiça e maus-tratos, "Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem, para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; pois Ele faz com que o seu sol se levante sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e injustos "( Mt 5:44-45. ). A resposta adequada do perdão leva à maturidade espiritual ( Tiago 1:2-4 ).

    O modelo perfeito de perdão é o Senhor Jesus Cristo, que enquanto estava na cruz orou por seus algozes: "Pai, perdoa-lhes; pois eles não sabem o que fazem "( Lc 23:34 ). Pedro exortou os fiéis a seguirem o exemplo do Senhor em I Pedro 2:19-23 :

    Para este encontra favor, se por causa da consciência para com Deus uma pessoa carrega-se sob tristezas quando sofrem injustamente. Para o crédito está lá se, quando você peca e são tratadas de forma rude, você suportá-la com paciência? Mas se, quando você faz o que é certo e sofrer por isso você pacientemente suportá-lo, este encontra graça diante de Deus. Para você ter sido convocada para este fim, uma vez que também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo para que você siga seus passos, que não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; e ao mesmo tempo sendo injuriado, não revidava; enquanto que sofrem, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga justamente.
    O apóstolo Paulo compreendeu a importância do perdão. Nesta passagem, ele exortou os Coríntios para perdoar um deles. Este indivíduo (sua identidade escondida pelos termos "qualquer" no versículo 5 e "um tal" no versículo 6 ), aparentemente de forma verbal e publicamente assaltaram Paulo durante a "dolorosa visita" do apóstolo para Corinto (ver 2: 1 ). Seguindo as instruções de Paulo, a igreja de Corinto disciplinou o membro em pecado e colocá-lo para fora da irmandade. Ele tinha uma vez que se arrependeu, e agora não só Paulo perdoá-lo, mas ele também instruiu o Corinthians a fazê-lo também. A partir dessa passagem sete motivos que emergem enriquecer o ensinamento do Novo Testamento sobre o perdão. Os crentes devem perdoar para desviar orgulho, mostrar misericórdia, restaurar a alegria, para afirmar o amor, provar obediência, restaurar a comunhão, e frustrar Satanás.

    Para desviar Orgulho

    Mas, se alguém tem causado tristeza, ele fez com que a tristeza não para mim, mas em algum grau, a fim de não dizer muito, a todos vocês. ( 2: 5 )

    A cláusula , se qualquer causou tristeza assume a condição para ser verdade. Paulo reconheceu a realidade do crime e seu impacto sobre a igreja.

    Uma das principais causas de um coração sem perdão é o orgulho. A reação orgulhoso de um crime pode executar a gama de chafurdar na auto-piedade à retaliação violenta, e tudo mais. Mas não havia lugar no coração de Paulo para a auto-glória, auto-proteção, auto-piedade, um ego ferido, ou retaliação. Paulo reconheceu que o delinquente que o agrediu tinha causado tristeza, mas ele se recusou a levá-la pessoalmente (cf. 12:10 ). Ao se recusar a fazer uma questão fora de sua lesão corporal, o apóstolo pretende amenizar a animosidade contra o ofensor arrependido. A igreja iria lidar com ele para além de qualquer consideração de Paulo.

    Os membros do "Paulo party" em Corinto ( 1Co 1:12. ; 1Co 3:4 ).

    Embora ele não estava preocupado com o crime, como relacionado a ele, Paulo estava preocupado com suas ramificações na congregação de Corinto. Ofensa do homem causou o Corinthians algumatristeza, já que ele havia causado discórdia na congregação. Apesar de reconhecer que o Corinthians que o agressor tinha causado tristeza ... a todos eles, Paulo acrescentou dois renúncias para minimizar o impacto da infracção. A tristeza foi limitado em extensão; ele só tinha afetado a igreja de Corinto , em algum grau. Paulo também não queria falar muito sobre o delito; ele não queria exagerar. Em vez disso, ele minimizou o incidente e advertiu o Corinthians não para explodi-lo fora de proporção. O homem havia se arrependido; o incidente foi fechada; e que era hora de seguir em frente.

    Paulo não tinha nada além de amor e perdão em seu coração para a pessoa que o havia ofendido. Ele não estava disposto a deixar que o indivíduo roubar sua alegria, comprometer a sua utilidade, ou tornar-se a questão dominante na igreja de Corinto. Paulo exemplificou o perdão de Jesus ordenou. Respondendo a pergunta de Pedro "," Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei?Até sete vezes? " ( Mt 18:21 ) Jesus disse-lhe: 'Eu não digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete "( v. 22 ).

    José é um exemplo do Antigo Testamento de um homem que perdoou abnegAdãoente como Paulo fez. Motivado por ciúmes, seus irmãos o venderam como escravo no Egito. Mas Deus providencialmente se importava com ele, eventualmente, elevando-o para o cargo de primeiro-ministro do Egito. Quando a fome fez seus irmãos em busca de comida no Egito, José revelou-se a eles. Gênesis 45:1-15 registra que encontro dramático:

    Então José não se podia conter diante de todos os que estavam com ele, clamou: "Faça com que todos sair de mim." Então, não havia homem algum com ele, quando se deu a conhecer a seus irmãos. Ele chorou tão alto que os egípcios ouviram isto, e à casa de Faraó ouviu falar dele. Então disse José a seus irmãos: "Eu sou José! Meu pai ainda está vivo? "Mas os irmãos não lhe puderam responder, pois estavam consternados com sua presença. Então disse José a seus irmãos: "Por favor, venha para perto de mim." E eles se aproximaram. E ele disse: "Eu sou seu irmão José, a quem vendestes para o Egito.Agora, não se magoe ou com raiva de si mesmos, porque você me vendido aqui, porque Deus me enviou adiante de vós para preservar a vida. Para a fome tem sido na terra nestes dois anos, e ainda há cinco anos em que não haverá lavoura nem colheita. Deus me enviou adiante de vós, para conservar para você descendência na terra, e para mantê-lo vivo por um grande livramento. Agora, pois, não fostes vós que me enviastes para cá, senão Deus; e Ele me fez um pai de Faraó e senhor de toda a sua casa e governador de toda a terra do Egito. Apresse-se e ir até o meu pai, e dizei-lhe: Assim diz o seu filho José, "Deus me fez o senhor de todos os egípcios; desce a mim, não demora. Você deve viver na terra de Goshen, e você deve estar perto de mim, você e seus filhos e os filhos de seus filhos e seus rebanhos e os seus rebanhos e tudo o que você tem. Lá eu também irá fornecer para você, pois ainda há cinco anos de fome que estão por vir, e você e sua família e tudo o que você seria empobrecida. "Eis que os seus olhos vêem, e os olhos de meu irmão Benjamim ver, que é minha boca que está falando com você. Agora você deve saber a meu pai toda a minha glória no Egito, e tudo o que você já viu; e você deve se apressar e trazer meu pai para cá. "Em seguida, ele caiu sobre seu irmão pescoço de Benjamim e chorou, e Benjamim chorou também ao seu pescoço. Ele beijou a todos os seus irmãos e chorou sobre eles, e depois seus irmãos falaram com ele.
    Apesar de sua severidade para com ele, José não era amargo em relação a seus irmãos. Em vez disso, ele perdoou-los livremente e os consolou com a verdade de que Deus usou a sua traição para seus próprios fins. Após a morte de Jacó, os irmãos de José, mais uma vez temia que ele iria se vingar contra eles:

    Quando os irmãos de José que seu pai estava morto, disseram: "E se José tem um rancor contra nós e nos paga de volta na íntegra por todo o mal que lhe fizemos!" Então, eles enviaram uma mensagem a José, dizendo: " Seu pai cobrado antes de morrer, dizendo: Assim direis a José: "Por favor, perdoe, eu imploro, a transgressão de seus irmãos e os seus pecados, para que eles fizeram que você está errado." "E agora, por favor, perdoe a transgressão os servos do Deus de teu pai. "E José chorou quando eles lhe falavam. Em seguida, seus irmãos vieram, e prostrou-se diante dele e disse: "Eis que somos teus servos." Mas José disse-lhes: "Não tenha medo, pois sou eu no lugar de Deus? Quanto a você, você quis dizer o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem, a fim de trazer este resultado atual, para preservar muitas pessoas vivas. Então, por isso, não tenha medo; Estou disposto a dar para você e seus pequeninos. "Assim ele os consolou e falou ao coração deles. ( Gn 50:15-21 )

    O perdão quebra as cadeias amargas de orgulho, auto-piedade, e de vingança que levam ao desespero, alienação, relacionamentos quebrados, e perda da alegria.

    Para mostrar misericórdia

    Basta a esse tal esta repreensão feita pela maioria, ( 2: 6 )

    castigo que já havia sido infligida sobre o indivíduo pecar pela igreja era suficiente. Ele tinha sofrido o suficiente, e que era hora de mostrar-lhe misericórdia e restaurá-lo à comunhão. epitimia ( punição) aparece somente aqui no Novo Testamento. Tanto a sua utilização em escritos gregos extrabiblical eo contexto desta passagem sugerem epitimia refere-se a um ato disciplinar oficial pela maioria: a excomunhão ou desassociação. O Novo Testamento ensina que a igreja é disciplinar os crentes pecadores. Jesus salientou que processo em Mateus 18:15-18 :

    Se teu irmão pecar, vai, e repreende-o em privado; Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Mas se ele não ouvi-lo, tomar um ou dois com você, para que pela boca de duas ou três testemunhas cada fato pode ser confirmado. Se ele se recusar a ouvi-los, dize-o à igreja; e se ele se recusar a ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano. Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus; e tudo o que desligares na terra terá sido desligado no céu.
    Paulo já havia lidado com outro membro pecando da congregação de Corinto:

    Em nome de nosso Senhor Jesus, quando você está montado, e eu com vocês em espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus, eu decidi entregar tal homem a Satanás para a destruição da carne, para que o espírito pode ser salvo no dia do Senhor Jesus ... Mas, na verdade, eu escrevi para você não se associar com qualquer chamado irmão se ele é uma pessoa imoral, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou um vigarista, nem mesmo para comer com tal pessoa. ( 1 Cor. 5: 4-5 , 1Co 5:11 )

    Aos tessalonicenses Paulo escreveu:

    Mandamo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, para que você mantenha longe de todo irmão que leva uma vida desregrado e não segundo a tradição que você recebeu de nós ... Se alguém não obedecer à nossa instrução em esta carta, tome nota especial dessa pessoa e não associar com ele, de modo que ele será confundido. No entanto, não considerá-lo como um inimigo, mas admoestai-o como irmão. ( 2Ts 3:6 ele escreveu que os crentes devem ser caracterizados por "suportando uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, quem quer que tenha uma queixa contra ninguém."

    Os crentes nunca mais como Deus são do que quando eles mostram perdão misericordioso de um pecador arrependido.

    Para restaurar a alegria

    de modo que, pelo contrário, você deveria perdoar e confortá-lo, caso contrário, um tal poderia ser dominado pela tristeza excessiva. ( 2: 7 )

    Tristemente confessando seu pecado trágico com Bate-Seba, Davi reconheceu a triste realidade de que o pecado rouba alegria. No Salmo 51 , ​​ele implorou a Deus: "Restitui-me a alegria da tua salvação" ( v 12. ), e: "Livra-me dos crimes de sangue, ó Deus, o Deus da minha salvação; então a minha língua vai cantar com alegria de sua justiça "( v. 14 ). Confissão e arrependimento restaura a alegria que Deus deseja que todos os cristãos a ter ( Jo 15:11 ; Jo 16:24 ; Jo 17:13 ; 2Jo 1:122Jo 1:12. ).

    Algumas das Corinthians acreditava que o indivíduo que tinha insultado Paulo precisava de sofrer ainda mais antes de ser restaurado. Mas Paulo discordou, e insistiu que, ao contrário do Corinthians deve, antes, perdoar e confortá-lo. Sua dor o havia levado ao arrependimento, e agora era a hora de restaurar a sua alegria. A igreja não pode definir limites arbitrários na graça e misericórdia; não poderão rejeitar um indivíduo verdadeiramente penitente, não importa o quão sério era o pecado.

    Para o Corinthians não perdoar a pessoa arrependida seria pecado e roubar a sua alegria. Seria, de fato, trazer castigo de Deus sobre eles (cf. 6 Matt 14:15. ; 18:35 ). A falta de perdão também iria inviabilizar a sua adoração ( Mt 5:23-24. ).

    Positivamente, a congregação de Corinto necessário para confortá-lo. Comfort traduz o familiar palavra Novo Testamento parakaleo , o que significa, "para vir ao lado de", "para reforçar", ou "incentivar" As Corinthians foram para "restaurar o tal com espírito de mansidão" (. Gl 6:1 ; 1Co 15:541Co 15:54. ), "afogar" ( He 11:29. ); e "devorar" ( 1Pe 5:8 ). Depois de tristeza fez o seu trabalho de condenação, é para ser substituída por alegria.

    Para afirmar o amor

    Por isso exorto-vos a reafirmar o seu amor por ele. ( 2: 8 )

    O desejo de Paulo para ver o que se arrepende indivíduo alegre, mais do que triste, o levou a exortar o Corinthians para reafirmar seu amor por ele. Em sua única outra aparência Novo Testamento, kuroōreafirmam ) fala de ratificar formalmente uma aliança ( Gl 3:15 ). O Corinthians tinha oficialmente e publicamente disciplinado o ofensor ( v. 6 ). Agora eles precisavam para concluir o assunto, publicamente e amorosamente restaurando-o à comunhão. Ao fazer isso eles iria mostrar sua coletiva, bem como afeto individual para ele.

    Ágape ( amor ) é o amor de escolha, de vontade, de humilde serviço aos outros. É o amor não de sentimentos sentimental, mas de ação (cf. 13 4:46-13:7'>1 Cor. 13 4:7 ). O amor é essencial para a vida da igreja. Na noite antes da Sua morte, Jesus disse: "Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Com isso todos saberão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros "( 13 34:43-13:35'>João 13:34-35 ). Paulo ordenou aos Efésios: "Sede imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como Cristo também vos amou e se entregou por nós, como oferta e sacrifício a Deus como um aroma perfumado "( Ef 5:1-2. ). 

    Na sua essência, a falta de perdão é uma falta de amor. Perdão, por outro lado, cumpre a lei real do amor (cf. Jc 2:8 ). Paulo ansiosamente perdoou a pessoa que o tinha ofendido porque Cristo, na presença de quem ele sempre viveu, havia completamente perdoado.

    O perdão é crucial para manter a unidade na comunhão da igreja. Sem ele discórdia, desarmonia, rancor e vingança pode destruir a unidade.

    Para impedir Satanás

    de modo que nenhuma vantagem poderia ser tomado de nós por Satanás, pois não somos ignorantes de seus regimes. ( 02:11 )

    O objetivo de Satanás para a igreja é o oposto de Deus. Deus quer um humilde, misericordioso, alegre, amoroso, comunhão obediente; Satanás quer um, onde o pecado reina suprema. Se o pecado é confrontado, Satanás quer que seja feito isso de uma maneira dura, sem graça, sem piedade. Ambos não conseguir lidar com o pecado e não para perdoar os pecadores arrependidos podem destruir uma igreja. Paulo enfatizou que o Corinthians deve perdoar e restaurar o indivíduo arrependido de modo que nenhuma vantagem poderia ser tomado de -los por Satanás. Um espírito que não perdoa joga para a direita em mãos do diabo e lhe dá a alavancagem que ele precisa para dividir uma igreja distante.

    Os crentes não se atrevem a ser ignorante de Satanás esquemas , mas deve "permanecer firmes contra as ciladas do diabo" ( Ef 6:11 ) e "não dar o diabo uma oportunidade" ( Ef 4:27 ). Duas maneiras de importância vital de fazer que estão lidando com o pecado e os pecadores que perdoa.

    O perdão afeta a pessoa que perdoa ( 2Co 2:5 )

    Ora, quando cheguei a Trôade para o evangelho de Cristo e quando a porta foi aberta para me no Senhor, não tive descanso no meu espírito, não encontrando meu irmão Tito; mas levando minha despediu deles, eu fui para a Macedônia. Mas, graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e se manifesta através de nós o aroma doce do conhecimento de Deus em todos os lugares. Porque nós somos um aroma de Cristo a Deus entre os que estão sendo salvos e entre aqueles que estão perecendo; ao que um aroma da morte para a morte, para o outro um aroma de vida para vida. E quem é adequada para estas coisas? Para nós não é como muitos, falsificadores da palavra de Deus, mas a partir de sinceridade, mas a partir de Deus, falamos em Cristo diante dos olhos de Deus. ( 2: 12-17 )

    A chamada para o ministério é um convite a bênção incomparável e privilégio inigualável. Mas, ao mesmo tempo, é um convite para o desânimo, dificuldade, tristeza, dor e desespero. Cada pastor, não importa o quão ricamente abençoado seu ministério pode ser, sabe aqueles tempos sombrios quando ele está desanimado e abatido. Não menos um homem de Deus do que Charles Spurgeon escreveu,
    Crises de depressão venha a maioria de nós. Normalmente alegre como podemos ser, devemos em intervalos ser derrubado. A forte nem sempre são vigorosas, o sábio nem sempre pronto, o nem sempre valente corajoso, eo alegre nem sempre feliz. Pode haver aqui e ali homens de ferro, a quem vestir e de trabalho lágrima nenhum prejuízo perceptível, mas com certeza os trastes ferrugem mesmo estes; e como para os homens comuns, o Senhor sabe, e faz com que eles saibam que eles são, mas poeira.
    ("Desmaio do ministro se encaixa", em Lições aos meus alunos: Primeira Série [Reprint; Grand Rapids: Baker, 1980], 167)

    Alguns pastores tornaram-se tão desanimado que deixar o ministério, como a seguinte carta revela:
    Meu querido Jim: Eu sou completamente. Ontem eu entreguei a minha demissão, para entrar em vigor ao mesmo tempo, e esta manhã eu comecei a trabalhar para o ________ Companhia Land. Eu não voltará para o pastorado. Eu acho que eu posso ver em seu coração enquanto você lê estas palavras e eis que não um pouco de decepção, se não desgosto. Eu não culpo você em tudo, eu sou um pouco enojado comigo mesmo. Você se lembra dos dias de seminário, quando falamos do futuro e pintou retratos do que estávamos a fazer para o reino de Deus? Vimos a necessidade sem limites para um serviço cristão altruísta, e desejava estar entre os homens fazendo a nossa parte para a redenção do mundo. Nunca vou esquecer essa última palestra sobre a noite antes de nossa formatura. Você estava para ir para o campo estrangeiro e eu para o Primeiro Church, de ________. Tivemos sonhos bravos de utilidade, e você percebeu-los. Quando olho para trás em toda 25 anos eu posso ver algumas vidas que eu ajudei, e algumas coisas que eu tenham sido autorizados a fazer isso são vale a pena; mas, sentado aqui hoje, estou mais do que a metade convencido de que Deus nunca me destina-se a ser um ministro. Se ele fez, eu não sou suficientemente grande e corajoso o suficiente para pagar o preço. Mesmo que leva você para me escrever para baixo como um covarde, eu vou lhe dizer por que eu sair ...
     
    Nestes anos, tenho encontrado não poucos sinceros altruísta, cristãos consagrados. Eu não acredito que eu sou especialmente mórbido ou injusto na minha estimativa. Até onde eu sei o meu coração, eu não sou amargo. Mas, através de todos esses anos uma convicção vem crescendo dentro de mim que o membro da Igreja se preocupa muito pouco sobre o reino de Deus e seu avanço, ou o bem-estar de seus semelhantes. Ele é um cristão, a fim de que ele pode salvar a sua alma do inferno, e por nenhuma outra razão. Ele faz tão pouco quanto ele pode, vive como indiferentemente como ele se atreve. Se ele pensou que poderia ganhar o céu, sem sequer levantar o dedo para os outros, ele iria aproveitar a chance. Eu nunca soube mais do que uma pequena minoria de qualquer igreja que eu tenho servido para ser realmente interessado e desinteressAdãoente dedicado à obra de Deus. Levou todo o meu tempo de puxar e empurrar e exortar e persuadir os membros relutantes da minha igreja para realizar um pouco de tudo para seus semelhantes. Eles levaram um convênio de ser fiel no atendimento aos serviços da igreja, e não um em cada dez já pensou em ir a reunião de oração. Uma grande porcentagem raramente frequentava a igreja pela manhã, e um pequeno número lamentavelmente, à noite. Ele parecia não significa nada para eles que eles se tinham dedicado ao serviço de Cristo.
     
    Estou cansado; cansado de ser o único na igreja, de quem se espera sacrifício real; cansado de esforço e puxando para obter povo cristão a viver como cristãos; Cansado do trabalho de planejamento para o meu povo e, em seguida, ser compelido a fazê-lo sozinho ou vê-lo deixado de lado; esquivando-se cansado de meus credores quando eu não precisaria se eu tinha o que me é devido; cansado da visão affrighting de velhice sem um tostão. Eu não estou deixando Cristo. Eu amo ele. Eu ainda deve tentar servi-Lo.
     
    Julga-me com indulgência, velho amigo. Eu não posso suportar perder sua amizade.
     
    Seu como antigamente, William.
    (Citado em AT Robertson, A Glória do Ministério [New York: Revell, 1911], 24-27)

    Como William, o apóstolo Paulo não era estranho ao desânimo. Mas ao contrário de William, Paulo perseverou em seu ministério até o final de sua vida ( 2Tm 4:7 ). Era a igreja de Corinto acima de todos os outros que causaram Paulo profunda, desanimador desapontamento. Eles haviam quebrado o seu coração por sua imaturidade, superficialidade, o pecado, a indiferença, desinteresse em direção a ele, e mesmo rebelião aberta contra a sua autoridade apostólica. Carta inspirada primeiro de Paulo aos Coríntios é uma triste ladainha do pecado, o egoísmo, a desordem, o mundanismo, e apenas sobre qualquer outro tipo de desastre espiritual. O Corinthians, arrastando para dentro da igreja seus antigos padrões pecaminosos, toleraram a forma mais grosseira de perversão sexual, um homem cometer incesto com a mulher de seu pai ( 1 Cor. 5: 1-8 ). Eles lutaram entre si, e arrastou o outro para dentro do campo ( I Coríntios 6:1-8. ). Eles estavam confusos sobre o casamento e singeleza ( 1 Cor. 7 ). Eles abusaram da sua liberdade em Cristo e eram arrogantes sobre ele ( 1Co 8:1 ). Então torcida teve a sua compreensão dos dons espirituais tornam-se que, quando alguém em sua montagem amaldiçoou Jesus Cristo em uma língua desconhecida, eles pensaram que era a obra do Espírito Santo ( 1Co 12:3 ). Intenso amor do Apóstolo para lhes deu o Corinthians potencial para magoá-lo profundamente e eles fizeram ( 2 Cor. 0:15 ). Sua última visita a Corinto tinha sido intensamente doloroso ( 2: 1 ), e Paulo de dor, angústia e desânimo são evidentes nesta passagem. Somando-se a isso foi o fato de que as coisas também não iam bem em Éfeso, onde tinha recentemente ministrou, e de onde ele escreveu I Coríntios. Sua pregação tinha desencadeou uma revolta que poderia ter lhe custou a vida ( Atos 19:23-41 ). Ele também tinha, como foi observado no capítulo 1 deste volume, submetido a um julgamento severo lá, a fim de que ele estava "sobrecarregado em excesso, além de [sua] força, de modo que [ele] até da vida desesperamos; na verdade, [ele] tivemos a sentença de morte dentro de [si] "( 2 Cor. 1: 8-9 ). Não surpreendentemente, à luz de tudo Paulo estava passando, há um elemento de emoção e tristeza em II Coríntios.

    O presente texto pode ser dividido em duas seções: o desânimo de Paulo sobre o Corinthians e seu encorajamento por causa de Cristo.

    O desânimo de Paulo

    Ora, quando cheguei a Trôade para o evangelho de Cristo e quando a porta foi aberta para me no Senhor, não tive descanso no meu espírito, não encontrando meu irmão Tito; mas levando minha despediu deles, eu fui para a Macedônia. ( 2: 12-13 )

    Depois de deixar Éfeso, Paulo chegou a Trôade. Trôade era um porto marítimo no Mar Egeu, no oeste da Ásia Menor, localizada na província de Mísia, perto da foz do Dardanelos. Era cerca de dez quilômetros da famosa cidade de Troy, para o qual foi nomeado. Trôade foi fundada em 300 AC , e do imperador Augustus havia concedido a ele o status cobiçado de uma colônia romana.

    O motim em Éfeso ( Atos 19:23-41 ), provocada pela pregação destemida de Paulo do evangelho, pode ter solicitado partida do apóstolo para Trôade. Mas, mais importante, Paulo esperava encontrar Tito lá.Paulo tinha enviado a Corinto para descobrir como a igreja ali tinha respondido a um Corinthians e, especialmente, para a "letra grave" (ver 2 Cor. 2: 3-4 ). Esperando ansiosamente o relatório de Tito, Paulo temia o pior, e seu coração estava pesado com preocupação. O apóstolo sabia que Tito iria passar por Trôade em seu caminho de volta a Éfeso de Corinto. Não é possível esperar mais, Paulo fui lá na esperança de encontrá-lo e obter o seu relatório mais cedo.

    Paulo havia passado por Trôade antes, em sua segunda viagem missionária ( Atos 16:8-11 ). Nessa visita, no entanto, o apóstolo aparentemente não encontrou uma igreja. Quando Paulo visitou Trôade no caminho de volta da Macedônia e Corinto, havia uma igreja lá ( Atos 20:6-12 ). Portanto, é provável que ele fundou a igreja em Trôade nesta visita. Enquanto espera por Tito, Paulo, como ele fez sempre que tinha a oportunidade, pregou o evangelho de Cristo. Sua missão em ir para Trôade incluído evangelização, não apenas atender Tito.

    A declaração de Paulo que estava uma porta aberta para ele no Senhor confirma, ainda, que o apóstolo pregou em Trôade enquanto espera por Tito. Como ele poderia ter sabido que o Senhor tinhaaberto uma porta lá para ele, a menos que ele tinha sido dada a oportunidade de pregar e teve respostas positivas? O apóstolo comumente usado essa frase para descrever oportunidades de ministério. Em I Coríntios 16:8-9 , Paulo falou de uma porta aberta em Éfeso: "Mas eu permanecerei em Éfeso até ao Pentecostes; para uma grande porta para o serviço eficaz se me abriu, e há muitos adversários. "Voltando à sua igreja local em Antioquia depois da primeira viagem missionária, Paulo e Barnabé" começaram a relatar todas as coisas que Deus tinha feito com eles e como Ele tinha aberto a porta da fé aos gentios "( At 14:27 ). Paulo exortou os colossenses a Oração ", ao mesmo tempo também para nós, que Deus vai nos abrir uma porta para a palavra, para que possamos falar diante do mistério de Cristo" (Cl 4:3). Mas Paulo não desistiu. Ele foi "atingida em todos os sentidos, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados "( 4: 8 ). Ele estava desanimado, mas não derrotado, e ele ainda manteve a esperança de um bom relatório, quando conheceu Tito. Até então, ele estava lidando com temores graves. Socorro veio quando ele se concentrou em seu Senhor.

    Incentivo de Paulo

    Mas, graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e se manifesta através de nós o aroma doce do conhecimento de Deus em todos os lugares. Porque nós somos um aroma de Cristo a Deus entre os que estão sendo salvos e entre aqueles que estão perecendo; ao que um aroma da morte para a morte, para o outro um aroma de vida para vida. E quem é adequada para estas coisas? Para nós não é como muitos, falsificadores da palavra de Deus, mas a partir de sinceridade, mas a partir de Deus, falamos em Cristo diante dos olhos de Deus. ( 2: 14-17 )

    O versículo 14 marcas de uma mudança abrupta na atitude de Paulo e ele lança em obrigado ... a Deus, a razão pela qual não é facilmente perceptível no texto. É verdade que ele finalmente conheceu Tito na Macedónia ( 7: 5-7 ) e recebeu um relatório encorajador geral sobre a situação em Corinto. Esse relatório certamente trouxe Paulo algum alívio muito necessário. No entanto, não foi o fator chave na alegria e encorajamento de Paulo, ou ele teria mencionado nesta passagem. Em vez disso, ele adiou mencioná-lo até o capítulo 7. E Paulo sabia que ainda havia uma minoria recalcitrante na igreja de Corinto que era hostil a ele. Os falsos apóstolos ainda estavam lá, como era a influência nefasta da cidade wretchedly pecaminosa de Corinto. O apóstolo também foi sábio o suficiente para saber que, depois de ter provado inconstante uma vez, o Corinthians poderia girar sobre ele novamente. Em qualquer caso, Paulo, obviamente, não considerar todos os problemas em Corinto para ser resolvido, ou então ele não seria posteriormente ter escrito o longa epístola de 2 Coríntios.

    Mas Paulo não olhar para sua situação para o conforto, alegria e encorajamento, mas para o "Pai das misericórdias e Deus de toda consolação" ( 1: 3 ). A cura para o seu desânimo era um coração agradecido.Paulo tomou o seu foco fora de suas dificuldades e colocá-lo em seu Deus.

    O apóstolo usado como um pano de fundo para os versículos 14:17 em um evento importante no mundo romano, o triunfo. William Barclay descreve:

    Na mente [de Paulo] é a imagem de um Triunfo romano e de Cristo como um conquistador universal. A maior honra que pode ser dado a um general romano vitorioso foi um triunfo. Para alcançá-lo, ele deve satisfazer certas condições. Ele deve ter sido o real comandante-em-chefe no campo. A campanha deve ter sido completamente terminado, a região pacificada e as tropas vitoriosas trouxe para casa.Cinco mil do inimigo, pelo menos, deve ter caído em um noivado. A extensão do território positivo deve ter sido adquirida, e não apenas um desastre recuperados ou um ataque repelido. E a vitória deve ter sido conquistado um inimigo estrangeiro e não em uma guerra civil.
    Em umO Triunfo a procissão do general vitorioso marcharam pelas ruas de Roma para o Capitólio, em ordem a seguir. Primeiro vieram os funcionários do Estado e do Senado. Depois vieram os trompetistas. Em seguida, foram realizados os despojos retirados da terra conquistada. Por exemplo, quando Tito conquistou Jerusalém, o candelabro de sete braços, a mesa de ouro da pães da proposição e as trombetas de ouro foram levadas pelas ruas de Roma. Depois vieram imagens da terra conquistada e modelos de cidadelas e navios conquistados. Seguiu-se o touro branco para o sacrifício que seria feito.Depois, há os príncipes caminhou em cativeiro, líderes e generais em cadeias, logo para ser arremessado na prisão e com toda a probabilidade, quase imediatamente a ser executado. Depois vieram os lictors tendo suas varas, seguidos pelos músicos com suas harpas; em seguida, os sacerdotes balançando seus incensários com o incenso com cheiro doce queima neles. Depois disso veio o próprio general. Ele estava em uma carruagem puxada por quatro cavalos. Ele estava vestido com uma túnica roxa bordada com folhas de palmeiras douradas, e sobre ele um toga púrpura marcado com estrelas douradas. Em sua mão ele segurava um cetro de marfim com a águia romana em sua parte superior, e sobre a sua cabeça uma escrava ficou com a coroa de Júpiter. Depois dele, montou sua família; e, finalmente, chegou o exército usando todas as suas decorações e gritando Io triumphe! seu grito de triunfo. À medida que o cortejo se movia pelas ruas, todos decorados e enfeitados, em meio a multidão aplaudindo, ele fez um dia tremendo que pode acontecer apenas uma vez na vida.

    Essa é a imagem que está na mente de Paulo. Ele vê Cristo marchando em triunfo por todo o mundo, e se nesse trem conquistador. É um triunfo que, Paulo é certo, nada pode parar. ( as cartas aos Coríntios,rev ed.... [Louisville: Westminster, 1975], 183-84 em itálico no original)

    Essa imagem alegre está em nítido contraste com o desânimo Paulo expressa em versos 12 e 13 . Ele figurativamente foi do poço do desespero para a alegria de marchar em um desfile triunfal.

    Em versículos 14:17 , Paulo enumera cinco privilégios em que ele estava espiritualmente triunfante: o privilégio de ser liderada por um Deus soberano, o privilégio de vitória prometida em Cristo, o privilégio de influência para Cristo, o privilégio de agradar a Deus em Cristo, e o privilégio de poder em Cristo.

    Paulo estava grato pelo privilégio de ser liderada por um Deus Soberano

    Mas, graças a Deus, que sempre nos conduz ( 02:14 a)

    Reconhecendo líder soberana do Senhor é fundamental para (ou de qualquer crente) alegria de um pastor, e é a força undergirding de seu ministério. Confiante esperança de Paulo era que Deus ... sempre leva os crentes, por meio de todas as circunstâncias da vida. Não importa o que os ensaios ou perseguições que ele sofreu em Corinto, Éfeso, ou em qualquer outro lugar ele ministrou, Paulo se alegrou de que Deus estava no controle.

    O apóstolo nunca perdeu seu senso de admiração pelo privilégio de pertencer às fileiras do Senhor soberano, de marcha atrás do Comandante-em-Chefe em suO Triunfo. Para Timoteo, ele escreveu,

    Agradeço a Cristo Jesus nosso Senhor, que me fortaleceu, porque Ele me considerou fiel, pondo-me no serviço, mesmo que eu era anteriormente um blasfemo, perseguidor e injuriador. No entanto, me foi concedida misericórdia, porque o fiz por ignorância, na incredulidade; ea graça de nosso Senhor foi mais do que abundante, com a fé e amor que há em Cristo Jesus. É uma declaração de confiança, aceitação plena merecimento, que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o principal de todos. No entanto, por esta razão eu encontrei misericórdia, para que em mim, o principal, Jesus Cristo pudesse demonstrar sua paciência perfeito como um exemplo para aqueles que crêem nEle para a vida eterna. ( 1 Tim. 1: 12-16 )

    Contemplando o maravilhoso privilégio de ser guiado por Deus, em vez de se preocupar com suas circunstâncias contribuíram para transformar o desânimo de Paulo em alegria.

    Paulo estava grato pelo privilégio de vitória prometida em Cristo

    triunfar em Cristo, ( 2:14 b)

    De acordo com as imagens dO Triunfo romano, Paulo proclamou que Deus leva os crentes em triunfo em Cristo. Eles seguem o Comandante tudo conquista na parada da vitória, compartilhando com o triunfo de Sua vitória decisiva sobre o pecado, a morte eo inferno. Em Mt 16:18 Jesus falou de Sua vitória final sobre Satanás e as forças do inferno: "Eu edificarei a minha igreja; e as portas do inferno não prevalecerão contra ela "Seus seguidores compartilhar em sua vitória, como Paulo declarou em. Rm 16:20 : "O Deus da paz em breve esmagará a Satanás debaixo dos vossos pés" O escritor de Hebreus também falou sobre a vitória. "Desde então, os filhos participam da carne e do sangue, também ele semelhantemente participou das mesmas coisas, para que por sua morte, tornar impotente aquele que tinha o poder da morte, isto é, o diabo" ( He 2:14. ) . Em 1Jo 3:8 ). Como Paulo escreveu aos Romanos: "Em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou" ( Rm 8:37 ). Os crentes não são apenas coconquerors com Cristo, mas também "herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo" ( Rm 8:17. ; cf. Gl 3:29. ; Ef 3:6. , 28-30 ).

    Embora eles podem sofrer reveses e desânimo, triunfo final dos crentes é certa. Eles farão uma marcha vitoriosa em Triunfo do Senhor Jesus Cristo naquele dia glorioso quando o coro celestial clama: "O reino do mundo se tornou o reino de nosso Senhor e do seu Cristo; e Ele reinará para todo o sempre "( Ap 11:15 ). Os crentes para sempre reinar com Ele ( 2Tm 2:12. ; 1 Pedro 1: 3-5 ).

    Paulo estava agradecido por o privilégio de ter influência para o Cristo

    e se manifesta através de nós o aroma doce do conhecimento de Deus em todos os lugares. ( 02:14 c)

    doce aroma dO Triunfo surgiu a partir dos incensários cheio de incenso realizadas pelos sacerdotes no desfile e das guirlandas de flores que foram jogados nas ruas. A fragrância fala de influência; O ponto de Paulo é que Deus, na maravilhosa graça condescendente e misericórdia, se manifesta através de crentes o doce aroma do conhecimento de Cristo em todos os lugares. Ele usa pregadores humanos para desprender o aroma doce do evangelho, para influenciar as pessoas com a economia de conhecimento de Cristo. Aos Romanos Paulo escreveu: "Como, então, será que eles invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como poderão ouvir sem pregador? Como pregarão, se não forem enviados? Assim como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam boas novas de coisas boas '"(! Rom. 10: 14-15 ).

    Não é que os crentes merecer tal um alto privilégio de ser influências para o evangelho eterno. Paulo estava bem ciente de sua indignidade para tal serviço a Deus. Em 1Co 15:9 ). Como observado anteriormente, ele expressou a sua admiração Timoteo que Cristo escolheu para si, um perseguidor da Igreja, para pregar o evangelho:

    Agradeço a Cristo Jesus nosso Senhor, que me fortaleceu, porque Ele me considerou fiel, pondo-me no serviço, mesmo que eu era anteriormente um blasfemo, perseguidor e injuriador. No entanto, me foi concedida misericórdia, porque o fiz por ignorância, na incredulidade; ea graça de nosso Senhor foi mais do que abundante, com a fé e amor que há em Cristo Jesus. É uma declaração de confiança, aceitação plena merecimento, que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o principal de todos. No entanto, por esta razão eu encontrei misericórdia, para que em mim, o principal, Jesus Cristo pudesse demonstrar sua paciência perfeito como um exemplo para aqueles que crêem nEle para a vida eterna. ( 1 Tim. 1: 12-16 )

    Nenhum pregador deve tomar de ânimo leve o seu inestimável privilégio de proclamar a economia de conhecimento do Senhor Jesus Cristo. Seja ou não pregadores são bem sucedidos, alcançar popularidade, ou realizar suas ambições é imaterial. A satisfação de ter uma influência eterna por Jesus Cristo deve ser suficiente. A questão não é resultados, mas privilégio. O pregador desanimado está desanimado porque ele concentra-se em circunstâncias; o pregador alegre é alegre porque ele enfoca o valor eterno de seu serviço a Deus. O pregador desanimado considera suas dificuldades; o pregador alegre considera seu privilégio.

    Paulo estava grato pelo privilégio de agradar a Deus em Cristo

    Porque nós somos um aroma de Cristo a Deus entre os que estão sendo salvos e entre aqueles que estão perecendo; ao que um aroma da morte para a morte, para o outro um aroma de vida para vida. ( 2: 15-16 a)

    NO Triunfo, o imperador sentado em seu grande trono no capitólio cheirou o aroma perfumado de incenso, quando se chegou a ele no final do desfile. Paulo compara o ministério do pregador para um perfume de Cristo a Deus. Embora um pregador proclama o evangelho para os homens, é, na realidade, Deus, que é o seu público. Seu ministério evangélico fiel faz com que o aroma doce do conhecimento de Cristo para ser manifesto para as pessoas, mas a fragrância desse ministério evangélico ascende ao trono de Deus.

    Agradando a Deus era a paixão de consumir o coração de Paulo. Mais tarde, em sua epístola, ele escreveu: "Por isso, também temos como nossa ambição, seja em casa ou ausente, para ser agradável a Ele" (5: 9 ). Em Gl 1:10 ele perguntou incisivamente: "Porque agora sou eu que procuram o favor dos homens ou o de Deus? Ou sou eu procuro agradar aos homens? Se eu ainda estivesse tentando agradar a homens, não seria um servo de Cristo ". Ele advertiu os efésios para tentar" para aprender o que é agradável ao Senhor "( Ef 5:10 ) e os colossenses a "caminhada de um modo digno do Senhor, para agradá-Lo em todos os aspectos "( Cl 1:10 ). Paulo declarou aos Tessalonicenses: "Assim como fomos aprovados por Deus para ser confiada com o evangelho, assim falamos, não para agradar aos homens, mas Deus, que prova o nosso coração" ( 1Ts 2:4 :

    Para isso está na Escritura: "Eis que eu assentei em Sião uma pedra de escolha, uma pedra preciosa de esquina, e aquele que nele crê não será desapontado." Esse valor precioso, então, é para vós que credes;mas para aqueles que não crêem, "A pedra que os construtores rejeitaram, esta tornou-se a pedra muito canto", e, "A pedra de tropeço e rocha de escândalo"; porque tropeçam porque são desobedientes à palavra, e, para o castigo que também foram destinados.

    Ele agrada a Deus para expressar a Sua misericórdia quando Ele redime os pecadores arrependidos. E embora Ele não tem prazer na morte e condenação daqueles que rejeitam o evangelho ( Ez 18:23. , Ez 18:32 ; Ez 33:111Tm 2:41Tm 2:4 ).

    Paulo estava grato pelo privilégio do Poder em Cristo

    E quem é adequada para estas coisas? Para nós não é como muitos, falsificadores da palavra de Deus, mas a partir de sinceridade, mas a partir de Deus, falamos em Cristo diante dos olhos de Deus. ( 02:16 b-17)

    Ninguém é adequada com a sua capacidade humana de prestar serviço adequado a Deus todo-poderoso. Os recursos humanos são insuficientes para influenciar as pessoas para a eternidade. Paulo reconheceu repetidamente a sua inadequação para realizar ministério divino. Em 3: 5 , ele declarou: "Não que sejamos adequada em nós mesmos para considerar alguma coisa, como de nós mesmos, mas a nossa capacidade vem de Deus." Porque ele tinha aprendido o segredo do poder espiritual, o apóstolo poderia escrever ", conseqüentemente eu sou prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas angústias, nas perseguições, nas dificuldades, por amor de Cristo; Porque, quando sou fraco, então é que sou forte "( 0:10 ), porque, "Pela graça de Deus sou o que sou" ( 1Co 15:10 ). Aos Colossenses ele escreveu: "Para este efeito, também trabalho, combatendo segundo a sua energia, o que poderosamente trabalha dentro de mim" ( Cl 1:29 ). Paulo era totalmente dependente do poder de Deus e da graça de habilitação (cf.Ef. 1: 18-20 ; Ef 3:7 ; Fp 2:13. ).

    Os muitos falsos mestres que não têm o verdadeiro poder espiritual e operam em seu próprio resort inadequação para falsificadores da Palavra de Deus. Tráfico é do verbo kapēleuō; que é derivado do substantivo . Kapelos A Kapelos era um vendedor ambulante, um vigarista ou rua vendedor ambulante que habilmente enganou compradores incautos em comprar uma imitação barata da coisa real. Paulo tinha em mente especialmente os falsos apóstolos em Corinto, que vendia uma mistura corrupto da verdade divina e legalismo judaico para o Corinthians.

    Mas, ao contrário desses vigaristas espirituais, Paulo, em sinceridade, falou em o poder de Cristo, diante de Deus. Desde que ele reconheceu sua própria inadequação e dependia totalmente o poder de Deus para energizar o seu ministério, o apóstolo não teve necessidade de recorrer a corrompendo a Palavra de influenciar as pessoas. Paulo "não ... pregar o evangelho ... na esperteza de expressão" ( 1Co 1:17 ), mas no poder de Cristo. Eilikrineia ( sinceridade ) vem de Eile ("sol") e Krino (" para julgar "). Retrata algo realizada até a luz do sol para a inspeção. Pura vida de Paulo e mensagem adulterada iria enfrentar o escrutínio mais próximo. Qualquer homem pode proclamar um falso evangelho talhou-down, mas aqueles que pregam o verdadeiro evangelho pode fazê-lo apenas por meio do poder divino.

    Paulo encontrou o seu caminho para fora da escuridão do desânimo, focando seus privilégios em vez de seus problemas. A contemplação desses privilégios-de ser associado com o Rei dos Reis em Seu triunfo, de influenciar pessoas para a eternidade, de agradar a Deus, e de ter seu poder undergirding seu ministério-curou seu coração quebrado e restaurado a sua alegria.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de II Coríntios Capítulo 2 do versículo 1 até o 17

    II Coríntios 2

    Rogando pelo perdão de um pecador — 2Co 2:5-11

    Mais uma vez nos encontramos com uma passagem que é um eco de problemas e desditas. Quando Paulo visitou Corinto houve um líder da oposição. A breve e desventurada visita fora envenenada pela atividade de um homem. Este evidentemente insultou pessoalmente a Paulo e este insistiu em que o homem devia ser submetido à disciplina. A maioria dos coríntios tinham visto que a conduta desse homem não só tinha ferido a Paulo, mas também tinha injuriado a honra e o bom nome de toda a Igreja de Corinto. Exerceu-se a disciplina, mas havia alguns que sentiam que não tinha sido o suficientemente severa e desejavam tomar medidas ainda mais rígidas e impor um castigo ainda maior.
    Nesse momento surge a grandiosidade suprema de Paulo. Diz que se havia feito o suficiente; através do exercício da disciplina os coríntios tinham demonstrado sua obediência. O homem é nesse momento um penitente e exercer mais disciplina seria fazer mais mal que bem porque poderia levar o homem ao desespero, e fazê-lo não seria servir a Cristo e à Igreja, mas sim oferecer uma oportunidade a Satanás para exercer seu poder tentador e dominar o homem. Se Paulo tivesse agido por motivos meramente humanos teria se deleitado com o duro destino de seu anterior inimigo. Teria sido humano regozijar-se com um castigo sobre outrem. Em nenhum outro lugar a majestade do caráter de Paulo surge melhor que nesta ocasião, quando a benignidade de seu coração pede misericórdia para o homem que era seu inimigo. Paulo aqui é um exemplo supremo da conduta cristã quando fomos injuriados ou insultados.

  • Paulo não tomou o assunto como afronta pessoal absolutamente. Não importava o dano realizado a seus próprios sentimentos. Estava ansioso pela boa disciplina e a paz da Igreja. Algumas pessoas tomam tudo como algo pessoal. As críticas, ainda que bem intencionadas e dadas de boa maneira, são tomadas como insultos pessoais. Os tais fazem muito mais que qualquer outra classe de pessoas para perturbar a paz de uma irmandade. Seria bom recordar que as críticas e os conselhos geralmente não têm o propósito de nos machucar mas sim de nos ajudar; não que deixemos de servir, mas sim possamos ser melhores servidores da comunidade ou da Igreja.
  • O motivo que tinha Paulo para exercer a disciplina era corrigir e não vingar-se. Não tinha por finalidade golpear e fazer o homem cair, mas sim ajudá-lo a levantar-se. Seu fim era julgar, não pelas normas da justiça abstrata, mas pelo amor cristão. Sua finalidade não era tanto castigar o pecador como transformá-lo. O fato é que muitas vezes os pecados são boas qualidades mal exercidas. O homem que pode planejar com êxito um roubo, tem ao menos iniciativa e poder para organizar. O orgulho é depois de tudo uma sorte de intensificação da independência do espírito. A avareza é a frugalidade levada ao cúmulo. É um fato registrado que homens que eram muito hábeis em abrir caixas fortes e outros similares foram utilizados para bons propósitos pelos comandos durante a guerra. A finalidade que Paulo perseguia com a disciplina não era a de erradicar as qualidades que um homem tivesse, mas sim orientá— las, sujeitá-las e as canalizá-las para propósitos mais elevados. O dever cristão não é fazer inofensivo o pecador demolindo-o até a submissão, mas sim convertê-lo em santo inspirando nele a bondade.
  • Paulo insistia em que o castigo nunca devia levar o homem ao desespero nem descoroçoá-lo. O trato equivocado muitas vezes deu o último empurrão a alguém em jogá-lo nos braços de Satanás. A severidade exagerada pode afastá-lo da Igreja e de sua comunidade, enquanto que uma reprimenda benévola pode atraí-lo para ela.
  • Maria Lamb, que atravessava períodos terríveis de loucura, era maltratada por sua mãe. Estava acostumada a suspirar: "Por que é que parece que nunca posso fazer nada que agrade a minha mãe?"
    Lutero apenas podia suportar rezar o Pai Nosso devido ao fato de que seu pai tinha sido tão severo que a palavra pai evocava nele uma figura aterradora. Estava acostumado a dizer: "Prescinde da vara e mima o menino — sim; mas ao lado da vara tenha uma maçã para lhe dar quando se comportou bem."

    Seu fim deveria ser o de produzir, não o desespero que abandona a luta pelo bem, mas sim a nova perspectiva que inspira uma luta maior e de mais êxito. Resumindo, isto só pode acontecer quando esclarecemos muito bem que, mesmo quando estamos castigando uma pessoa, cremos nela.

    NO TRIUNFO DE CRISTO

    II Coríntios 2:12-17

    Paulo começa relatando como sua ansiedade por conhecer o que estava acontecendo em Corinto o inquietou ao ponto que não pôde esperar em Troas, embora ali havia um campo frutífero, e o levou a sair ao encontro de Tito que ainda não tinha chegado. E logo ouvimos seu grito de triunfo a Deus que finalmente tinha feito tudo terminar bem.
    Os versículos 14:16 são difíceis de entender em si mesmos, mas quando os consideramos contra o pano de fundo que existia no pensamento de Paulo se convertem numa figura vívida. Paulo fala de ser conduzido no corte o triunfal de Cristo; e logo continua dizendo que é o doce aroma de Cristo para os homens, um perfume que para alguns é o da morte e que para outros é o da vida.
    Na mente de Paulo está a imagem de um triunfo romano e de Cristo como um conquistador universal. A honra mais alta que se podia dar a um general romano vitorioso era um triunfo. Antes de ganhá-lo tinha que satisfazer certas condições. Tinha que ter sido o comandante em chefe real no campo de batalha. A campanha tinha que ter terminado por completo, a região pacificada e as tropas vitoriosas deviam ter retornado ao lar. Ao menos cinco mil inimigos teriam que ter morrido num confronto. Devia-se haver ganho uma extensão positiva de território, e não valia simplesmente ter evitado um desastre ou rechaçado um ataque. E a vitória teria que ter sido sobre um inimigo estrangeiro e não tratar-se de uma guerra civil.

    Num triunfo a procissão do general vitorioso ia através das ruas de Roma em direção do Capitólio na seguinte ordem. Primeiro, iam os funcionários do Estado e o senado. Logo os trompetistas. Depois se levava o despojo obtido na terra conquistada. Por exemplo, quando Tito conquistou Jerusalém se levou através das ruas de Roma o candelabro de sete braços, a mesa de ouro de pães asmos e as trombetas de ouro. Logo seguiam quadros da terra conquistada e modelos das cidadelas e parcos. Seguia o touro branco que seria sacrificado.
    Logo partiam os desventurados cativos, os príncipes inimigos, os líderes e generais encadeados, que em pouco tempo seriam jogados nas prisões e provavelmente executados imediatamente. Atrás iam os lictores levando suas varas e os músicos com suas liras. Mais atrás iam os sacerdotes balançando seus incensários nos quais se queimava o doce perfume.
    Logo ia o general em pessoa, de pé num carro puxado por quatro cavalos. Estava vestido com uma túnica púrpura bordada com palmas de ouro, e sobre ela uma toga púrpura adornada com estrelas de ouro. Em sua mão levava um cetro de marfim com a águia romana em sua parte superior, e sobre sua cabeça um escravo sustentava a coroa do Júpiter. Atrás dele, em outra carruagem, ia sua família, e finalmente ia o exército carregando todas suas condecorações e gritando: ”o triumphe!” seu grito de vitória. A procissão caminhava através das ruas, decoradas e adornadas com grinaldas, entre a multidão que gritava e saudava. Era um dia de tremenda importância, que podia presenciar-se no melhor dos casos uma vez na vida.

    Esta é a imagem que Paulo tem em mente. Vê o Cristo vencedor partindo triunfante através do mundo, e a ele mesmo no séquito conquistador. Estava seguro de que era um triunfo que nada podia deter. Vimos como nessa procissão os sacerdotes sacudiam seus incensários cheios de perfume. Para o general e as tropas vitoriosas esse perfume seria de alegria, triunfo e vida; mas para os infelizes cativos que caminhavam um pouco mais adiante era o perfume da morte, devido ao fato de que representava sua derrota e sua próxima execução. De modo que Paulo crê que ele e os outros apóstolos estão pregando o evangelho de um Cristo triunfante. Para todos os que o aceitem, é o perfume da vida, como o era para os que tinham triunfado; para aqueles que o rechacem, é o perfume da morte, como o era para os vencidos. De uma coisa estava seguro Paulo — que o mundo inteiro não podia derrotar a Cristo. Não vivia num medo pessimista, mas em um otimismo glorioso que conhecia a majestade invencível de Jesus.
    E então, outra vez, nos versículos finais ouvem o eco desventurado. Havia alguns que diziam que ele não era apto para pregar a Cristo. Outros diziam coisas piores: que utilizava o evangelho como um comércio, como desculpa para encher os bolsos.

    Mais uma vez Paulo utiliza a palavra eilikrineia, pureza. Seus motivos suportarão os penetrantes raios do sol mais brilhante; sua mensagem provém de Deus; suportará o escrutínio do próprio Cristo. Paulo nunca teve medo do que os homens pudessem dizer, porque sua consciência lhe dizia que contava com a aprovação de Deus e o "Muito bem!" de Cristo.


    Dicionário

    Ali

    advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
    Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
    Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
    Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
    Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
    Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.

    lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.

    Descanso

    substantivo masculino Período de folga; tempo em que não se trabalha; repouso.
    Falta de ocupação; tempo dedicado ao ócio; vagar.
    Maneira de se comportar que denota tranquilidade; sossego; paz de espírito.
    Ausência de pressa; em que há lentidão; morosidade.
    Figurado Objeto que pode ser usado para dar suporte a certos utensílios domésticos: descanso de travessa; descanso de panela.
    Espaço situado entre dois patamares sucessivos de uma escada.
    Ação ou efeito de descansar, de se livrar de uma atividade cansativa.
    Etimologia (origem da palavra descanso). Forma regressiva de descansar.

    repouso, quietação (quietude), tranquilidade, sossego, paz, serenidade, calma, placidez, bonança. – Segundo fr. S. Luiz – “descanso é a cessação de movimento, ou de trabalho, que causou fadiga ou moléstia. – Repouso é simplesmente cessação de movimento. – Quietação exprime carência de movimento57. – Tranquilidade exprime um estado isento de toda perturbação ou agitação. – Sossego exprime a tranquilidade subsequente ao estado de perturbação ou agitação. – Paz é o estado de tranquilidade a respeito de inimigos que poderiam perturbar-nos ou inquietar-nos. – Serenidade é a tranquilidade que reluz no exterior, que se mostra nas aparências. Falando do homem, quietação, repouso e descanso dizem respeito mais imediato ao corpo; tranquilidade, sossego e paz 57 Há sensível diferença entre quietação e quietude. Dizemos: quietude do lar doméstico e não – quietação, pelo menos, não com a mesma propriedade, salvo exprimindo ação. – Quietação é o “estado, ou a ação de pôr em estado de repouso, silêncio, imobilidade”; quietude é a “qualidade de ser ou estar quieto, é o sossego moral, a tranquilidade de espírito, a doce paz do coração”. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 347 referem-se mais propriamente ao espírito; e serenidade exprime o estado do espírito manifestado no semblante e nas mais aparências. Assim: um homem está em quietação quando se não move; está, ou fica em repouso, quando cessou de fazer movimento; e está, ou fica em descanso, quando cessou de fazer algum movimento ou trabalho que lhe causou fadiga e cansaço. Um homem está tranquilo (ou em estado de tranquilidade) quando nada perturba ou agita o seu espírito; está, ou fica em sossego, quando, depois de perturbado e agitado, recobra a sua tranquilidade; está em paz, quando nenhum inimigo o inquieta; está em serenidade, quando o seu semblante, e toda a sua continência mostra a tranquilidade do seu espírito e a paz do seu coração: quase da mesma sorte que dizemos – estar o céu sereno, quando nas suas aparências indica não haver perturbação, ou agitação dos elementos. Pode finalmente o homem estar em quietação, repouso, ou descanso, sem gozar tranquilidade; e pode viver tranquilo no meio dos trabalhos e fadigas. Mas todos estes vocábulos aplicam-se também às coisas, e não só ao homem. Assim, dizemos que um corpo está em quietação, repouso, ou descanso; e dizemos que o mar está tranquilo, que o vento sossegou, que a república está em paz, que o céu está sereno, etc.” – Calma é a quietação como alívio; revela pelo exterior, muitas vezes, o que não está, ou mesmo o contrário do que está oculto, ou – aplicada em sentido moral – no espírito. E tanto que não é de rigorosa propriedade dizer – a “calma do meu espírito”. O doente está em calma (isto é – cessou de agitar-se, de gemer, de afligir-se porque abrandou ou cessou a dor que o afligia.) – Placidez é o estado de quietação, descanso e serenidade que revelam ou indicam sossego, brandura de coração. – Bonança é a paz de espírito, a tranquilidade que sugere ausência de males e aflições da vida.

    [...] O descanso, pois, além da morte, para as criaturas de condição mais elevada deixa, assim, de ser imersão mental nas zonas obscuras para ser vôo de acesso aos domínios superiores da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9


    Espírito

    substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
    Substância incorpórea e inteligente.
    Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
    Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
    Pessoa dotada de inteligência superior.
    Essência, ideia predominante.
    Sentido, significação.
    Inteligência.
    Humor, graça, engenho: homem de espírito.
    Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.

    Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

    O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.


    Veja Espírito Santo.


    Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

    O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

    [...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

    [...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O princípio inteligente do Universo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

    [...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

    [...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

    [...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

    Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

    Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

    Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

    Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    [...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

    [...] é o modelador, o artífice do corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

    O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
    Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

    [...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

    [...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

    O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

    Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
    Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

    Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

    O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

    [...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

    O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

    [...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

    [...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

    [...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

    [...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

    O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    [...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a essência da vida é o espírito [...].
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

    O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    [...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

    Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

    [...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

    Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12


    Espírito
    1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


    2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


    3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


    4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
    v. ANJO).


    5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


    6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).


    Espírito Ver Alma.

    Irmão

    [...] para os verdadeiros espíritas, todos os homens são irmãos, seja qual for a nação a que pertençam. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?

    Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5


    Com vários sentidos aparece a palavra ‘irmão’, nas Sagradas Escrituras. Diversas vezes a significação é: um parente próximo (Gn 29:12) – um sobrinho (Gn 14:16) – um indivíduo da mesma tribo (2 Sm 19,12) – uma pessoa da mesma raça (Êx 2:11) – e, metaforicamente, qualquer semelhança (Lv 19:1730:29Pv 18:9). Também se usa por um amigo, um companheiro de trabalho, um discípulo (Mt 25:40). Este nome era geralmente empregado pelos cristãos, quando falavam dos que tinham a mesma crença religiosa (At 9:17 – 22.13). os judeus reservavam o termo ‘irmão’ para distinguir um israelita, mas Cristo e os Seus apóstolos estendiam a todos os homens a significação do nome (Lc 10:29-30 – 1 Co 5.11).

    substantivo masculino Nascido do mesmo pai e da mesma mãe.
    Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
    Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
    Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
    expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
    Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
    Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
    Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
    Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
    Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
    Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
    Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
    Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.

    Macedônia

    substantivo feminino Iguaria composta de vários legumes ou frutos.
    Figurado Composição literária em que se apresentam vários assuntos ou gêneros; miscelânea.

    (Makedonija) - do antigo povo denominado "makednoi", "macedônio", que tem o status de povo helênico contestado por alguns estudiosos. Hesíodo afirma que o nome deriva de "Makedon", o real criador da região, filho de Zeus e neto de Deucalion. Apesar de ter o mesmo nome da antiga Macedônia, que formou um dos maiores impérios da Antiguidade sob Alexandre, o Grande, a maior parte do território da atual República da Macedônia fazia parte do reino da Paiônia (habitado pelos antigos paionianos), conquistado pelos macedônios e depois por Roma, tornando-se parte da província romana da Macedonia Salutaris. O nome legal do moderno país é motivo de disputa entre gregos (que reivindicam o nome "Macedônia" como um patrimônio cultural grego) e a República da Macedônia (que reivindica o direito de usar tal termo).

    Província romana que se estendia desde o mar Egeu ao Adriático, tendo a ilíria ao noroeste e a Acaia ao sul. Foi o primeiro país que recebeu o Evangelho, estando intimamente relacionado com o ministério de Paulo. o trabalho de Paulo nessa região foi ‘no início do Evangelho’ (Fp 4:15). Por efeito de uma visão passou ele à Macedônia (At 16:9 e seg.) – e mais tarde tornou a visitar as suas igrejas (At 19:21 – 20.1 a 3 – 1 Co 16.5 – 2 Co 1.16). Foram notáveis auxiliadores do Apóstolo os macedônicos Gaio e Aristarco (At 19:29). Segundo e Sópatro (At 20:4), e Epafrodito (Fp 2:25). os cristãos da Macedônia foram eminentes pela sua piedade e força de caráter (At 17:11Fp 4:10-19 – 1 Ts 2.8,17 a 20 – 3.10). Também, na Macedônia, as mulheres convertidas exerceram grande influência na vida da igreja de Cristo. A primeira pessoa convertida foi uma mulher (At 16:14), e sempre as mulheres foram ativas no serviço da igreja (Fp 4:2-3). (*veja Lídia.)

    Macedônia PROVÍNCIA romana situada ao norte da Grécia, várias vezes visitada por Paulo (At 16:9—17.15; 20:1-6).

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Tito

    Nome Grego - Significado: Dos gigantes.

    Amigo e companheiro de confiança de S. Paulo. Era grego de nascimento (Gl 2:3), e foi convertido ao Cristianismo por influência daquele Apóstolo, que lhe chamava seu ‘verdadeiro filho, segundo a fé comum’ (Tt 1:4 – cp com 1 Tm 1.2). Nada se sabe com respeito à sua família ou à sua terra natal. Pela primeira vez se fala de Tito, na ocasião em que acompanhava Paulo e Barnabé à cidade de Jerusalém (Gl 2:1 – e *veja At 15:2). Passados alguns anos, ele reaparece em conexão com a igreja de Corinto, de onde levou uma carta ao Apóstolo (2 Co 7.6 – um relatório ansiosamente esperado – 2 Co 2.13). o interesse que Tito tomou por aquela igreja parece ter sido notável (2 Co 8.23), sendo a sua pureza de motivos considerada como inquestionável (2 Co 12.17,18). Por determinação de Paulo ficou ele em Creta (Tt 1:5). Não há indício de qualquer visita do Apóstolo àquela ilha, a não ser o que se lê em At 27:7 – mas é possível que tivesse estado em Creta depois da sua primeira prisão em Roma. Tito teve que encontrar-se de novo com Paulo em Nicópolis (Tt 3:12). Depois deste fato, separou-se do Apóstolo para ir à Dalmácia (2 Tm 4.10). Nada se sabe com relação à sua vida posterior. Alguns o têm identificado com Justo, ao qual se faz uma referência em At 18. 7, e com Silas, mas o seu nome não aparece nos At.

    Um dos maiores companheiros de ministério de Paulo. Era tão útil e confiável que o apóstolo o deixou em Creta e depois escreveu-lhe uma carta com as devidas instruções para a estruturação de uma igreja com liderança significativa, de maneira que ela depois pudesse andar sozinha. Assim, algumas das instruções mais detalhadas que temos sobre líderes (Tt 1:5-9), o papel dos anciãos (2:2), das mulheres mais idosas (2:3), das mais jovens (2:4,5), dos jovens (2:6-8) e dos escravos (2:9,10), chegam a nós por meio desta carta. Tito também era um competente mestre; por isso, Paulo o exortou a ensinar a sã doutrina (2:1,15). Precisava ser um modelo de caráter, pois o apóstolo queria que essas qualidades fossem ensinadas à comunidade de Creta.

    Obviamente, Paulo tinha Tito em elevada estima, pois sua chegada para ajudá-lo trouxe-lhe muita alegria e conforto (2Co 2:13-2Co 7:6). Este jovem também foi útil ao apóstolo em Corinto, onde ele o deixou para ajudar os cristãos da cidade numa variedade de assuntos, inclusive levantar fundos para ajudar as igrejas carentes (2Co 7:13-14;8:6-23). De fato, o apóstolo considerava Tito um grande mensageiro de Deus, cujo termo significa “apóstolo”, não no sentido técnico dos doze — mas uma forma atenuada de missionário, um servo comissionado a edificar a Igreja.

    Tito também é bem conhecido porque acompanhou Paulo e Barnabé numa reunião em Jerusalém onde foi discutido o papel dos gentios na 1greja. Era descendente de gregos; por isso, não foi forçado a circuncidar-se pelos dirigentes da conferência. (Alguns relacionam essa reunião com At 15, enquanto outros a ligam a At 11:29-30. A Bíblia não deixa este ponto claro.) Desta maneira, Tito tornou-se a principal ilustração do livre acesso dos gentios ao Evangelho. Não precisava tornar-se judeu para ser considerado um cristão.

    Tito tinha qualidades de um servo exemplar. Ele possuía um longo histórico de serviços prestados. Era fiel. Era digno de confiança. Podia receber responsabilidades e realizá-las adequadamente. Era suficientemente organizado para liderar outros e estabelecer novos grupos de líderes. Foi uma das figuras fundamentais da Igreja primitiva. D.B.


    Tito
    1) Cristão grego, companheiro e amigo de Paulo, seu pai na fé. Foi pastor em CRETA (Gl 2:1-3); (Tt 1:4-5). Seu nome é mencionado várias vezes em 2Co (2.13 7:6-16; 8.6,16,23; 12.18).

    2) General romano que tomou JERUSALÉM em 70 d.C. e que foi imperador de 79 a 81 d.C.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Coríntios 2: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Não tenho tido descanso no meu espírito, ao não achar ali Tito, o meu irmão; mas, havendo-me despedido deles, parti para a Macedônia.
    II Coríntios 2: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G3109
    Makedonía
    Μακεδονία
    um dos filhos de Berias, o benjamita
    (and Joha)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G425
    ánesis
    ἄνεσις
    um príncipe edomita
    (Elah)
    Substantivo
    G5103
    Títos
    Τίτος
    o Rio
    (the river)
    Substantivo
    G657
    apotássomai
    ἀποτάσσομαι
    lado de fora
    (outside)
    Substantivo
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    Μακεδονία


    (G3109)
    Makedonía (mak-ed-on-ee'-ah)

    3109 Μακεδονια Makedonia

    de 3110; n pr loc

    Macedônia = “terra estendida”

    1. país cercado ao sul pela Tessália e Epiro; ao leste, pela Trácia e Mar Ageu; ao oeste, pela Ilíria; e ao Norte, pela Dardânia e Moésia

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    ἄνεσις


    (G425)
    ánesis (an'-es-is)

    425 ανεσις anesis

    de 447; TDNT - 1:367,60; n f

    1. alívio, relaxamento
      1. dito de uma condição mais tolerável em cativeiro, mantido em confinamento menos vigoroso
      2. alívio, descanso, em referência à perseguição ou opressão

    Sinônimos ver verbete 5810 e 5922


    Τίτος


    (G5103)
    Títos (tee'-tos)

    5103 Τιτος Titos

    de origem latina e significado incerto; n pr m Tito = “enfermeira ou ama-seca”

    1. cristão gentio e companheiro de Paulo em algumas de suas viagens

    ἀποτάσσομαι


    (G657)
    apotássomai (ap-ot-as'-som-ahee)

    657 αποτασσομαι apotassomai

    voz média de 575 e 5021; TDNT - 8:33,*; v

    1. apartar, separar
      1. separar-se, afastar-se de alguém
        1. partir, despedir-se
      2. renunciar, desistir de

    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo