Enciclopédia de Deuteronômio 1:9-9

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 1: 9

Versão Versículo
ARA Nesse mesmo tempo, eu vos disse: eu sozinho não poderei levar-vos.
ARC E no mesmo tempo eu vos falei, dizendo: Eu só não poderei levar-vos.
TB Eu vos disse nesse tempo: Não posso sozinho levar-vos;
HSB וָאֹמַ֣ר אֲלֵכֶ֔ם בָּעֵ֥ת הַהִ֖וא לֵאמֹ֑ר לֹא־ אוּכַ֥ל לְבַדִּ֖י שְׂאֵ֥ת אֶתְכֶֽם׃
BKJ E eu vos falei naquela ocasião, e disse: Não poderei levar-vos sozinho;
LTT E no mesmo tempo eu (Moisés) vos falei, dizendo: Eu sozinho não poderei levar-vos.
BJ2 Naquele tempo eu vos disse: "Sozinho, eu não posso levar-vos.
VULG Dixique vobis illo in tempore :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 1:9

Êxodo 18:18 Totalmente desfalecerás, assim tu como este povo que está contigo; porque este negócio é mui difícil para ti; tu só não o podes fazer.
Números 11:11 E disse Moisés ao Senhor: Por que fizeste mal a teu servo, e por que não achei graça aos teus olhos, que pusesses sobre mim a carga de todo este povo?
Números 11:17 Então, eu descerei, e ali falarei contigo, e tirarei do Espírito que está sobre ti, e o porei sobre eles; e contigo levarão a carga do povo, para que tu sozinho o não leves.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 1 do versículo 1 até o 46
SEÇÃO I

DISCURSO INTRODUTÓRIO: REVISÃO

Deuteronômio 1:1-4.43

A. TEMPO E LUGAR, 1:1-5

Estas são as palavras, ou "discursos" (NTLH), que Moisés falou a todo o Israel (1). Deuteronômio era essencialmente um livro para o laicato, da mesma forma que Levítico era um manual para os sacerdotes e levitas. É improvável que todas as pessoas pudessem ouvir Moisés de uma vez só, mas os representantes da nação estavam presentes.

Além do Jordão é, literalmente, eber, "a travessia" ou "vale" do Jordão. É termo usado para se referir ao lado leste (4.41,49) e ao lado oeste (3.20,25; 11.30). Ainda que não haja expressão qualificativa para indicar de que lado se quer dizer, é surpreenden-te que possa ser entendido como alusão ao lado oposto do qual o autor escreveu. Neste caso, o palavreado mostraria que os versículos iniciais foram escritos na terra de Canaã como explicação editorial do lugar onde os discursos foram feitos. Adam Clarke sugere que as palavras poderiam ter sido adicionadas por Josué ou Esdras.1 Mas certos estu-diosos consideram que a expressão hebraica eber Yorden é descrição técnica do lado leste do rio Jordão.

Em hebraico, a palavra traduzida por deserto representa qualquer área de terra desabitada, não necessariamente um deserto. A planície é "Arabá" (ARA), o vale pro-fundo que vai de norte a sul do mar Morto. Há muito que a identificação dos outros lugares — Parã, Tofel, Labã, Hazerote e Di-Zaabe — é tema de discussão entre os estudiosos. Alguns os consideram indicações da rota desde Horebe (2, outro nome do monte Sinai) até à fronteira da terra de Canaã. Sendo assim, a menção desses locais é histórica e dramática, bem como geográfica. A depressão da Arabá, onde os discursos foram feitos, se estendia até ao golfo de Áqaba (mar Vermelho; ver Mapa 3), e ao longo do seu lado oeste acha-se a rota para Sinai, onde a lei foi proclamada. Outros críticos espo-sam que a menção é a um lugar chamado Sufe (1) e não ao mar Vermelho (yam suph). Completam dizendo que os outros nomes são de lugares que não podem mais ser identi-ficados no vale do Jordão, defronte de Bete-Peor, na terra de Moabe (cf. 4.46).

O escritor acrescenta um comentário significativo: Onze jornadas há desde Horebe, caminho da montanha de Seir (a rota leste que margeia as fronteiras de Edom) até Cades-Barnéia (2). Só 11 dias de viagem, mas que levou quase 40 anos! Quantos se condenam a anos de peregrinação no deserto, vivendo uma vida abaixo do melhor, quando poderiam estar desfrutando a plenitude da bênção da santificação total de Deus (cf. Hb 4:1-11) !

Como Jacó (Gn 49), Josué (Js 24), Samuel (1 Sm 12), Davi (1 Rs
2) e nosso Senhor (Jo 14:16), Moisés fez um discurso exortativo ao final da vida. Sua liderança terminou com uma marca de vitória obtida nas batalhas contra Seom (4; cf. 2:24-37) e Ogue (cf. 3:1-22).

Depois da indicação cuidadosa do tempo e lugar, o registro nos informa que Moisés falou aos filhos de Israel, conforme tudo o que o SENHOR lhe mandara acerca deles (3). A base do discurso final foi a revelação que Deus já lhe tinha dado, embora algumas leis sejam mencionadas aqui pela primeira vez e outras, já anteriormente en-tregues, tenham sido modificadas. Tratava-se essencialmente de sua exposição final da lei, pois este é o significado do verbo declarar (5).

No hebraico, o termo "lei" é torah. "A palavra torah se refere à orientação moral ou a um único ensino específico, como em Provérbios 1:8: Não deixes a doutrina [torah] de tua mãe'. É aplicada a um conjunto de preceitos ou ensinos religiosos — como a porção central do livro (Dt xii—xxvi). Denota a totalidade da doutrina e vida religiosa de Israel — a Torah de Moisés."' A lei (Torah) veio a ser o nome hebraico para aludir ao Pentateuco (Ed 7:6) e, às vezes, a todo o Antigo Testamento (Rm 3:19).

B. DE HOREBE A CADES-BARNÉIA, 1:6-46

O primeiro discurso é primariamente uma revisão histórica dos procedimentos do Senhor com Israel. As investigações estabelecem que a estrutura de Deuteronômio corresponde estreitamente aos tratados redigidos pelas nações daqueles dias entre um estado suserano e seu vassalo. Estes começavam com uma narração histórica, e depois havia uma lista de cláusulas que delimitavam os termos do concerto. Concluíam com um pronunciamento de bênção, na observância fiel das cláusulas, e anátemas, no caso de infidelidade (ver "Introdução", subdivisão "Autor e Data"). A forma de Deuteronômio é um testemunho de sua unidade e antigüidade.

1. A Conclamação para Possuir a Terra (1:6-8)

Revelação requer ação. Não era para Israel ficar acampado indefinidamente em Horebe. O Senhor chamou a nação para possuir a terra de Canaã, sobre a qual faz descri-ção minuciosa (7). A planície é a região norte da Arabá, o vale do Jordão, terminando no mar Morto. A montanha é a cadeia de montanhas central. O vale é o Sefelá, os contrafor-tes entre a cadeia de montanhas central e a planície marítima. A ribeira do mar é a planície que se estende para dentro da costa do Mediterrâneo a uma distância de seis a 24 quilômetros. O Sul é o Neguebe, região de estepe seca ao sul de Judá. A cadeia de montanhas do Líbano, ao norte, e o rio Eufrates, a leste, são fronteiras naturais ideais.

Duas nações importantes são identificadas com a terra. Os amorreus constituíam nação poderosa que entraram na Palestina pelo norte e se instalaram na região monta-nhosa. Os cananeus, que ocupavam a planície, eram provavelmente de origem fenícia.

O versículo 8 introduz um tema que ocorre periodicamente ao longo do livro. Eis aqui esta terra, eu a dei diante de vós; entrai e possuí a terra que o SENHOR jurou a vossos pais, Abraão... que a daria a eles e à sua semente depois deles. A terra é um presente divino a ser possuído pela fé na promessa divina; esta é condição válida para todas as gerações de crentes.

  1. A Nomeação de Príncipes Assistentes (1:9-18)

O crescimento traz seus problemas. Quem dera que todos os nossos problemas fos-sem deste tipo! Deus prometera a Abraão que tornaria sua semente tão numerosa como as estrelas dos céus (10), promessa que tem seu cumprimento aqui (cf. Gn 15:5). No versículo 12, Moisés menciona as dificuldades de governar um número tão grande de pessoas. As moléstias ("peso", ARA) e cargas se referem às responsabilidades gerais de liderança, e as diferenças ("contenda", ARA), às disputas entre grupos e indivíduos. Logo Moisés percebeu que precisava de assistentes. A sugestão foi feita primeiramente por Jetro, seu sogro (cf. Êx 18:13-27), mas é possível que certa solução semelhante já lhe tivesse ocorrido. Adotou-a e a propôs às tribos. Primeiro, estipulou as qualificações para a liderança — homens sábios, inteligentes e experimentados (13; cf. NTLH). De-pois, Moisés deu aos israelitas a oportunidade de apresentar candidatos que lhes fossem aceitáveis, e ele os nomeou para o ofício. O Novo Testamento descreve arranjo semelhan-te na escolha dos primeiros diáconos (At 6:1-6).

Estes homens são chamados cabeças (15; rashim), capitães (sarim; "chefes", ARA) e governadores (shoterim; "oficiais", ARA). Os governadores eram aqueles que fazi-am cumprir as ordens de um superior ou eram magistrados. A palavra juízes (16) diz respeito aos cabeças (13) em sua função judicial. A imparcialidade e a compaixão, que são características de Deuteronômio, seriam mostradas quando julgassem justamente. Não atentareis para pessoa alguma em juízo, ou seja, os juízes tinham de ser impar-ciais ao lidar com o pequeno e com o grande (17), com o irmão israelita e com o estran-geiro (16). Os líderes não deviam temer os homens, porque eles eram os representantes de Deus (17). Moisés deu orientações gerais (18) e era a autoridade última (17).

Há orientações para "A Liderança da Igreja":

1) A responsabilidade da liderança, 12;

2) O compartilhamento e qualificação para a liderança, 13,15;

3) A execução da liderança, 16,17.

  1. A Exploração da Terra (1:19-25)

Recordações pungentes estão resumidas no versículo 19. O atual conflito entre Isra-el e as nações árabes exibiu ao mundo o calor e a desolação cruéis daquele grande e tremendo deserto — a península do Sinai. Mas nos dias acerca dos quais Moisés fala, a nação estava em marcha a uma terra que mana leite e mel. É impossível identificar com certeza Cades-Barnéia, mas sabemos que se situava próximo da fronteira sul de Canaã (ver Mapa 3).

Moisés falou com realismo e fé — ótima combinação. Levou em conta a montanha e os amorreus (20), mas viu a terra como presente e possessão. Exortou o povo israelita: Sobe e possui-a... não temas e não te assustes (21). O verbo possuir (yarash) signifi-ca "entrar na posse de uma terra ou propriedade expulsando ou tomando o lugar de seus ocupantes anteriores, quer pela conquista ou pelo processo de herança. Este verbo ocorre não menos que 52 vezes em Deuteronômio."3

O versículo 22 fornece mais esclarecimentos sobre a exploração que os espiões fize-ram na terra. Em Números 13:1-2, Deus manda Moisés enviar homens para espiar a terra. Os rabinos judeus enfatizam que o termo hebraico é leka, que quer dizer "envia para ti mesmo", frase que interpretam como: "Se tu queres enviar os espiões, envia". Em outras palavras, Deus permite sem aprovar. Esta pode ser indicação de que a iniciativa partiu do povo, como está expressamente declarado aqui. Moisés aprovou (23), confiante de que a inspeção não mostraria nada de errado com a terra. Repare no cuidado em verificar que cada tribo fosse representada na investigação (23). Foram os espiões que deram este nome ao vale de Escol ("cacho", 24). Ficava perto de Hebrom (ver Mapa 3). Quando v.oltaram, os espiões fizeram um excelente relatório inicial. Mostraram o fruto da terra e atestaram sua boa qualidade (25). Mas desastrosamente fracassaram ao resvalar na linguagem da incredulidade.

  1. A Recusa em Entrar (1:26-33)

A recusa dos israelitas em possuir a terra é declarada de modo enfático e condenada nos termos mais categóricos. Primeiramente, não quiseram subir (26). Em segundo lu-gar, murmuraram nas tendas (27). Ficaram em casa e se recusaram a tomar parte na marcha à frente. E, finalmente, acusaram Deus de ter raiva deles. E tudo aconteceu porque as pessoas que fizeram o relatório aumentaram as dificuldades e ignoraram as possibilidades (28). Quanto aos gigantes (28), ver comentários em 2.21. Era verdade que as cidades eram grandes e fortificadas, mas Deus podia derrubar as muralhas — como de fato fez mais tarde em Jericó (Js 6:20). Os cananeus eram mais fortes e maiores que Israel; mas, como Moisés corretamente lembrou os israelitas, o SENHOR já os livrara dos egípcios, nação muito mais poderosa que qualquer uma de Canaã, e Ele ia adiante (30) deles para lutar por eles.

Em resposta à acusação absurda de que o Senhor os odiava, Moisés fala ternamente do cuidado paternal do Senhor no deserto (31). Ele imagina Deus indo à frente deles como um pastor a fim de achar o lugar para eles armarem as tendas, revelando sua presença de noite e de dia (33).

  1. O Julgamento do Senhor (1:34-40)

O Senhor ficou descontente por terem os israelitas se recusado a entrar na Terra Prometida, do mesmo modo que ficou quando fizeram o bezerro de ouro (cf. Nm 14:11-12). A recusa deliberada em receber as bênçãos de Deus pode ser tão desastrosa quanto a transgressão positiva.

A sentença irrevogável foi pronunciada: Nenhum dos homens desta maligna geração verá esta boa terra que jurei dar a vossos pais (35). Podemos arriscar nossa utilidade e felicidade futura em um momento de incredulidade e rebelião. As pes-soas se deserdaram e atrasaram o propósito de Deus em abençoar uma geração inteira.

Mas houve exceções. Calebe e Josué, sob risco de vida, não cederam diante do movi-mento de rebelião (Nm 14:10). Por esta causa, Deus os excluiu da sentença dos rebeldes e lhes prometeu um lugar na terra. Calebe é mencionado em primeiro lugar. Que men-ção mais honrosa podemos receber do que o Senhor nos dizer que insistimos em segui-lo (36) ? "Só homens que acreditam cegamente no que Deus diz, como Josué e Calebe, e sabem que contra seu poder não há quem possa, perseveram em seguir a Deus e recebem a altura, o comprimento, a largura e a profundidade da salvação de Deus."'

Calebe obteve, para sua descendência, a porção da terra que ele inspecionara (36; cf. Js 14:9-12). Josué (38) recebeu o privilégio de conduzir toda a segunda geração à Terra Prome-tida. O que fazemos e somos não afeta somente a nós mesmos; afeta os outros também.

Há uma nota de tragédia pessoal neste discurso de Moisés: Também o SENHOR se indignou contra mim por causa de vós (37). Por causa de vós: "A palavra hebraica (galai) é derivada de um radical que significa 'rolar', e tem o sentido primário de revira-volta nos acontecimentos, numa circunstância, numa ocasião ou razão".5

A sentença que Deus determinou ao povo rebelde lembrou Moisés da sentença de exclusão que há muitos anos ele mesmo incorrera em Cades. Provocado pelas reclama-ções dos israelitas, ele se comportara de modo a desagradar ao Senhor. O texto bíblico descreve que o deslize de Moisés foi:

1) Incredulidade que resultou em falha em santifi-car ao Senhor (Nm 20:10-12) ;

2) ruptura de fé no Senhor e falta de respeito a sua santi-dade (Dt 32:51, NTLH) ; e

3) espírito amargo e palavras irrefletidas (Si 106.33). Em sen-tido muito real, este sofrimento foi vicário; pois se Moisés não tivesse se identificado tão inteiramente com os queixosos, ele teria consentido com a destruição deles e se tornado o progenitor de outra nação (Êx 32:10; Nm 14:12). "Indignaram-no também junto às águas da contenda, de sorte que sucedeu mal a Moisés, por causa deles; porque irritaram o seu espírito, de modo que falou imprudentemente com seus lábios" (Sl 106:32-33).

Vemos indicação da estatura moral de Moisés quando Deus o comissionou com a tare-fa de encorajar seu jovem assistente, Josué, a fazer o trabalho que lhe fora proibido de fazer. O amor de Moisés pelo rebanho ferido era tão grande que de boa vontade empreen-deu a missão de preparar o homem que levaria os israelitas à terra à qual ele foi proibido de entrar. Não é de admirar que ele seja um tipo do Messias (cf. 18.18,19; Atos 3:22-23) !

Vossos meninos, de que dissestes: Por presa serão... eles a possuirão (39). Deus sempre está interessado no bem-estar de nossos filhos mais do que nós. Fazer as coisas do jeito de Deus talvez signifique impor sobre nossos filhos certas restrições, mas sempre é o melhor para eles e para nós. Note a incumbência que Deus coloca sobre quem não é moralmente responsável. Em hebraico, o termo traduzido por meninos (tappim) significa aqueles que caminham a passos curtos. Estas "crianças" (NTLH; NVI) não ti-nham a capacidade de chegar a uma decisão certa em tal questão. Mesmo os jovens de até 20 anos de idade teriam dificuldade em discernir as questões morais envolvidas, quando todas as pessoas mais velhas — exceto Moisés, Arão, Josué e Calebe — eram unânimes em recusar entrar na terra.

A solidariedade da nação é proeminente nesta passagem. Moisés estava discursan-do essencialmente para os filhos dos atores principais na peça dramática que ele estava ensaiando. Mas estas crianças foram tratadas como parte da nação que passava por estas experiências. As crianças maiores de 12 anos e até as mais novas teriam certas lembranças pessoais dos eventos.

6. O Preço da Arrogância (1:41-46)

É característico da natureza humana, sobretudo da natureza humana caída, não apreciar algo bom até que seja perdido. Esta é uma das principais dores angustiantes do inferno. Quando os israelitas ficaram sabendo que não deveriam fazer o que tinham recusado fazer, resolveram imediatamente fazer. Provavelmente se deram conta de que não havia alternativa à terrível experiência de 40 anos em "todo aquele grande e tre-mendo deserto" (19). Qualquer coisa era melhor que isso.
Há um elemento de desatenção moral na atitude das pessoas. "É freqüente tentar-mos compensar o fracasso moral de não fazer a coisa certa, no momento certo, procuran-do afoitamente fazer agora, no momento errado, o que deveríamos ter feito antes."'
Teimar em fazer a coisa certa, no momento errado, é tanta rebelião quanto fazer a coisa errada, no momento certo (43). Apesar do aviso de que o Senhor não estava no meio de vós (42) eles insistiram em subir. O termo vos ensoberbecestes (43) é palavra muito forte no original hebraico. Significa "agir com insolência, impetuosi-dade, perniciosidade". Só poderia haver um resultado. Os amorreus os perseguiram como fazem as abelhas (44). O texto de Números 14:45 menciona os amalequitas e os cananeus. Este é exemplo de como os termos "amorreu" e "cananeu" eram, às ve-zes, usados intercambiavelmente. Os amalequitas não pensaram duas vezes em apro-veitar a oportunidade de vitória (cf. 25.17,18). Horma ("destruição") se situava no extremo sul, provavelmente pouco ao norte de Cades-Barnéia (ver Mapa 3). Os israelitas foram perseguidos até quase ao acampamento. Não é de admirar que cho-rassem! Mas, pelo que deduzimos, era mais remorso que arrependimento, pois o SENHOR não os ouviu (45).

O versículo 46 é exemplo de expressão idiomática semítica empregada por um escri-tor que ou não sabe ou não tem motivo para falar explicitamente:7 Assim, em Cades estivestes muitos dias, segundo os dias que ali estivestes.

Na história de Israel em Cades-Barnéia, vemos que "Obediência Significa Progres-so". A idéia fundamental está em 2.3.
1)
A desobediência ocasionou atraso: 38 anos de frustração e futilidade. A obediência os teria levado à Terra Prometida em apenas 11 dias, 1.2,26-28;

2) A desobediência sempre resulta em atividade impaciente e cansativa, sem progresso, 2.1ss.; 1.34,35;

3) A obediência é resultado de um senso de direção certa no cumprimento, 2.3,4 (G. B. Williamson).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 1 do versículo 1 até o 46
*

1.1-5

Estes versículos introdutórios nos fornecem o nome do autor, Moisés, bem como as circunstâncias de seu discurso ao povo, pouco antes de sua morte, e do povo ter atravessado o rio Jordão.

* 1:1

dalém do Jordão. Ver Introdução: Autor.

defronte do mar de Sufe. A localização exata é incerta, mas tomada como um todo, a descrição indica a região de Moabe. Esse "deserto" ou arabah (ver a referência lateral) estende-se ao longo da beirada oriental da Palestina, do mar da Galiléia ao sul até o golfo de Acaba. Sufe, que significa "juncos", pode referir-se à uma localização em Moabe perto do rio Arnom. Os nomes Parã e Hazarote são mencionados durante as jornadas de Israel, pela península do Sinai (Nm 10:12; 11:35; 12:16 e 33.17), mas não fica claro se são os mesmos lugares que são aqui mencionados. Tofel, Labã e Di-Zaabe são mencionados somente aqui.

* 1:2

Jornada de onze dias há. A distância entre Horebe e Cades-Barnéia é de cerca de 240 km. Os israelitas passaram pela estrada do monte Seir, o que provavelmente significa que eles viajaram parte do tempo ao longo do vale ao norte de Eziom Géber, numa viagem de 280 km ou mais. Eles andaram depressa se a nação toda conseguiu chegar em onze dias. Mas a "jornada de onze dias" pode ter sido uma expressão convencional para a distância envolvida, e não o tempo tomado nessa viagem em particular.

* 1:3

no ano quadragésimo. Essa data (quarenta anos desde o êxodo do Egito) serve para fixar o tempo para o livro como um todo. Os anos de julgamento divino tinham terminado (Nm 14:33,34), e Israel preparava-se para entrar na Terra Prometida. Esse período de quarenta anos incluía trinta e oito anos no deserto seguido pelos dois anos da conquista da Transjordânia (2.14).

* 1:4

Seom... Ogue. A conquista da Transjordânia é detalhada em 2.24 - 3.11.

Hesbom. Esse nome tem sido preservado na moderna Tell Hesban, localizada na Transjordânia, a cerca de 56 km a leste de Jerusalém. Escavações extensas não descobriram quaisquer vestígios dos tempos de Moisés em Hesban (isto é, do século XIV a.C.). É possível que o monte próximo que contém vestígios do século XIV a.C. seja a Hesbom dos dias de Moisés.

Edrei. Esse nome provavelmente foi preservado no nome da cidade moderna de Der'a na fronteira entre a Síria e a Jordânia, que de fato tem ruínas desse período.

* 1:5

na terra de Moabe. Os israelitas teriam acampado nas planícies de Moabe (p.ex., Nm 22:1; 26:3,63) ou na terra de Moabe (p.ex., Dt 29:1; 32:49), mas Israel estava acampado ao norte do rio Arnom, a fronteira norte de Moabe. A solução é que Moabe tinha antes dominado o território mais ao norte mas foi expulsa para o sul do rio Arnom, por Seom, o rei dos amorreus (Nm 21:26). Jefté contou essa história em Juízes 11:14-27.

* 1.6 - 4.40

Seguindo a apresentação de si mesmo como o mediador da aliança (vs. 1-5), Moisés revisa a história de Israel, antes dessa ocasião de ratificação da aliança. Ele apresentou um relato das jornadas da nação de Israel desde a região do Sinai até Hormá, e daí até o rio Arnom, até ter entrado na área da Transjordânia. Esse segmento do livro termina com uma visão geral da aliança, agora renovada com a geração nascida no deserto.

* 1:6

Horebe. Outro nome para o Sinai, aparentemente a área ao redor do monte Sinai. O nome Sinai quase sempre tem a designação "monte" ou "deserto". Mas Horebe somente por uma vez recebe a designação de "monte" (Êx 33:6).

* 1:7

terra dos cananeus. Essas fronteiras da Terra Prometida foram prometidas a Abraão, em Gn 15:18,19. A promessa incluía a expulsão dos cananeus e de outras nações.

* 1:8

o SENHOR, com juramento. O solene juramento de Deus de que daria a Terra Prometida a Abraão é mencionado pelo menos por seis vezes no livro de Gênesis, e é encontrado no mínimo por vinte vezes no livro de Deuteronômio (e também é mencionado nos livros de Êxodo, Levítico e Números).

* 1:13

Tomai-vos homens sábios. Uma referência a Êx 18:24-26, onde Moisés aceitou o bom conselho de Jetro, seu sogro. Durante o ano no monte Sinai, Moisés, sob a orientação de Deus, organizou o sistema judicial, o poder militar e a adoração da nação de Israel. Acerca dos juízes, ver 16.18. 17.8 e 19.17.

* 1:19

Cades-Barnéia. Esse lugar foi chamado simplesmente de Cades, em Nm 13:26. Cades significa "lugar santo", e esse nome sem dúvida foi dado pelos habitantes originais a muitos lugares supostamente sagrados. Esse lugar era chamado de Cades-Barnéia para distingui-la de outros lugares de nome parecido (p.ex., em Naftali (Jz 4:6), e em Judá (Js 15:23).

* 1:26

mas fostes rebeldes. Esta narrativa do fracasso do povo de Israel em Cades forma um paralelo extenso com Nm 13.

* 1:28

enaquins. O nome Anaque aparece em textos egípcios do começo do segundo milênio a.C.como o nome de um governante na Palestina. Provavelmente está relacionado ao Anaque bíblico cujos descendentes viviam em Hebrom (Nm 13:22). Eles eram mais altos do que os israelitas e eram temidos por suas proezas militares. Josué os conquistou, e seus remanescentes se misturaram com os filisteus (ver Js 12:21,22).

* 1:33

de noite, no fogo. A menção à coluna de fogo e à nuvem refere-se a Êx 13:21, onde a coluna os guiou para fora do Egito, e, especialmente a Nm 9:15-23, que fala sobre a orientação do Senhor por toda a jornada dos filhos de Israel pelo deserto.

* 1:37

Também contra mim se indignou o SENHOR. A menção à condenação da geração perdida relembra que Deus também ficou desagradado com Moisés, recusando-se a permitir que ele entrasse na terra de Canaã (Dt 32:51; Nm 20:9-11 e nota; 27.14). Josué, um espia fiel, tomaria o lugar de Moisés como líder (Nm 27:12-23).

* 1:46

muitos dias em Cades. Pouquíssima coisa é dita, nos livros de Números e Deuteronômio, a respeito dos quarenta anos de tempo perdido. Números relata exemplos da rebelião do povo de Israel contra Moisés (Nm 16 e 17). É possível que a lista das andanças, em Nm 33:18-49, depois que eles partiram de Hazerote e do deserto de Parã, indique onde o tabernáculo fora montado e onde o núcleo do povo permaneceu. Quanto à maioria rebelde, eles podem ter se espalhado pela península do Sinai, com seus rebanhos, a fim de encontrar pastagem para seus animais.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 1 do versículo 1 até o 46
1:1, 2 Os israelitas passaram quarenta anos em uma viagem que deveu ter durado onze dias. Não foi a distância o que se interpôs entre eles e a terra prometida. Foi a condição de seus corações. O propósito de Deus era mais profundo que simplesmente transladar a um grande grupo de pessoas a uma nova terra. O os estava preparando para que vivessem em obediência ao uma vez que chegassem. O que bom teria a terra prometida se os israelitas eram tão maus como as nações que já viviam aí? A viagem foi uma parte dolorosa mas necessária em sua preparação. Por meio dele Deus ensinou aos israelitas quem era O: o Deus vivente, o Líder da nação. Também lhes ensinou quem eram eles: uma raça queda, pecadora, pronta para a rebelião e a dúvida. Deu a seu povo rebelde a Lei para ajudá-los a compreender como relacionar-se com Deus e com outros povos. Possivelmente sua peregrinação espiritual seja comprido e possivelmente tenha que enfrentar dor, desalento e dificuldades. Mas recorde que Deus não está simplesmente tratando de mantê-lo vivo. Quer prepará-lo para que viva uma vida de serviço e devoção ao.

1.1-5 A peregrinação de quarenta anos no deserto chega a seu fim neste livro. Os sucessos no Deuteronomio cobrem só uma semana ou dois do decimoprimer mês do quadragésimo ano (1.3). O decimosegundo e último mês foi dedicado ao luto pela morte do Moisés (34.8). Os israelitas então entraram na terra prometida o primeiro mês do ano cuadragesimoprimero depois do êxodo (Js 4:19).

1:6, 7 Note-se que o resumo do Moisés da peregrinação de quarenta anos do Israel começa no monte Horeb (Sinaí), não no Egito. por que omitiu Moisés a primeira parte do êxodo? Moisés não estava dando um itinerário da viagem, a não ser resumindo o desenvolvimento da nação. Na mente do Moisés a nação do Israel começou ao pé do monte Sinaí, não no Egito, já que foi no monte Sinaí onde Deus fez seu pacto com o povo (Exodo 19, 20). junto com este pacto veio o conhecimento e a responsabilidade. Depois que o povo decidiu seguir a Deus (e foi sua decisão), tinham que saber como segui-lo. portanto, Deus lhes deu um amplo conjunto de leis e princípios que lhes indicava como queria O que vivessem (estas leis se encontram nos livros do Exodo, Levítico e Números). O povo já não podia dizer que não conhecia a diferença entre o bom e o mau. Agora que tinham prometido seguir a Deus e sabiam como fazê-lo, tinha a responsabilidade de fazê-lo. Quando Deus lhe diga que levante acampamento e que saia para enfrentar um desafio que O lhe apresenta, estará você preparado para obedecer?

1.9-13 Para o Moisés representava uma carga tremenda o guiar sozinho a uma nação como o Israel. Não poderia levar a cabo sua tarefa sem ajuda. Como as nações, as famílias e as Iglesias se voltam mais complexas à medida que crescem. Surgem necessidades e disputas. Já não pode um só líder tomar todas as decisões. Como Moisés, possivelmente você tenha também a tendência natural de tratar de fazer sozinho todo o trabalho. Possivelmente tenha medo ou pena de pedir ajuda. Moisés tomou uma decisão muito sábia: compartilhar a liderança com outros. Em lugar de tratar de dirigir sozinho as grandes responsabilidades, procurou a maneira de distribuir a carga para que outros pudessem exercitar os dons e habilidades que Deus lhes tinha dado.

1.13-18 Moisés identificou algumas das qualidades interiores dos bons líderes: (1) sabedoria, (2) compaixão, e (3) respeito. Estas características diferem notavelmente daquelas pelas que se escolhem aos líderes atuais: boa aparência, riqueza, popularidade, disposição para fazer algo com tal de chegar ao topo. As qualidades que Moisés identificou devem ser evidentes em nossa vida quando chegar o momento de ser líderes e devemos as buscar nas vida daqueles que escolhemos para exercer a liderança.

1:22 Os espiões foram enviados à terra prometida não para determinar se deviam entrar, mas sim por onde deviam entrar. Entretanto, ao retornar a maioria dos espiões disse que a terra não valia a pena o sacrifício. Deus ia dar aos israelitas o poder de conquistar a terra, mas eles tiveram medo dos riscos e decidiram não entrar. Deus nos dá o poder de vencer nossos obstáculos, mas assim como os israelitas se encheram de temor e cepticismo, freqüentemente deixamos que os obstáculos controlem nossa vida. Seguir a Deus apesar das dificuldades é a forma de obter valor e triunfar em fé.

1.23-40 Moisés voltou a contar a história da missão dos espiões à terra prometida (Números 13:14). Quando os espiões retornaram com informe de gigantes e cidades muradas, o povo se acovardou e começou a queixar-se de sua situação. Mas o relatório da minoria formada pelo Josué e Caleb assinalava que a terra era fértil, o inimigo era vulnerável e Deus estava de seu lado. Atemorizamo-nos e não fazemos nada quando nos concentramos nos aspectos negativos de uma situação. Quanto melhor é concentrar-se no positivo: a direção e as promessas de Deus. Quando tiver que enfrentar uma decisão importante e saiba o que tem que fazer, avance por fé. Concentre-se no positivo e confie em Deus para derrotar o negativo. Os problemas não têm que privar o da vitória.

1:28 Canaán era uma terra de gigantes e fortaleça imponentes. Os "anaceos" poderiam ter medido entre 2.10 e 2.70 m de altura. Muitas das cidades fortificadas da terra tinham muralhas de quase 9 m de altura. O medo dos israelitas era compreensível, mas não justificável, pois o todo-poderoso Deus lhes tinha prometido a vitória.

SUCESSOS NO DEUTERONOMIO: O livro do Deuteronomio começa com o Israel acampado ao leste do Rio Jordão no vale do Arará na terra do Moab. Antes que o povo cruzasse o rio para a terra prometida, Moisés pronunciou um inspirado discurso indicando como teriam que viver.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 1 do versículo 1 até o 46
I. MOISES AVALIAÇÕES DA ALIANÇA Senhor (Dt 1:1)

1 Estas são as palavras que Moisés falou a todo Israel além do Jordão, no deserto, na Arabá defronte de Suf, entre Paran, e Tofel, e Laban, Hazerote e Di-za- Hc 2:1 É onze dias viagem desde Horebe, pelo caminho da montanha de Seir, até Cades-Barnéia. 3 E aconteceu que no quadragésimo ano, no décimo primeiro mês, no primeiro dia do mês, Moisés falou aos filhos de Israel, conforme a tudo que o Senhor lhe tinha dado no mandamento para eles; 4 depois que derrotou a Siom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom, e Og, rei de Basã, que habitava em Astarote, em Edrei. 5 Além do Jordão, na terra de Moabe, começou Moisés a declarar esta lei, dizendo: 6 Senhor nosso Deus nos falou em Horebe, dizendo: Vós haveis demorado neste monte: 7 vez que você, e parti, e vá para a região montanhosa de os amorreus, e à todos os lugares para isso nigh, na Arabá, na região montanhosa, e na planície, e no Sul, e pela beira-mar, a terra dos cananeus, e no Líbano, na medida do . do grande rio, o rio Eufrates 8 Eis que tenho posto esta terra diante de vós; entrai e possuí a terra que o Senhor jurou a vossos pais, a Abraão, Isaque e Jacó, que daria a eles e à sua descendência depois deles.

A vida de Moisés tem sido longa e movimentada. Ele levou o povo para fora do Egito até as planícies de Moab, ou a área adjacente à mesma, onde os israelitas estão a fazer a preparação para entrar e possuir a terra de Canaã. Pouco antes de sua morte, nas imediações do Mt. Nebo, Moisés chama as tribos para uma assembléia geral em que ele analisa a viagem do Egito para Moab. Isto é feito, provavelmente, para o benefício dos membros da geração jovem de vinte anos para cima, que já atingiram a idade adulta, e estão a tornar-se os líderes em Israel. Muitos são feitas referências a Moisés como o porta-voz. Um escritor disse:

O nome de Moisés ocorre noventa e nove vezes no Novo Testamento e toda referência lança luz sobre este livro. Este é o primeiro de vários avisos de que as palavras foram originalmente faladas; depois vieram a ser escrito. Os dez mandamentos fornecer um paralelo. Moisés falou a todo o Israel . Esta é uma das frases características de Deuteronômio. Chamado para levar as pessoas no momento em que eles estão sendo soldadas em uma nação, Moisés prevê a nação como um todo.

O local exato onde esse discurso teve lugar não é fácil de identificar. A KJV faz referência a uma área "contra o Red Sea ", mas é de notar que a Sea está em itálico e não aparece no texto hebraico. O ASV é a tradução mais precisa e lê, na Arabá . A Arabá é o vale em forma de calha que se estende do Mar Morto ao Golfo de Akaba.

Foram necessários apenas 11 dias para os israelitas a jornada de Horebe a Cades-Barnéia. Mesmo que eles estavam a apenas alguns quilômetros da terra prometida, eles não foram autorizados a entrar até que a geração adulta rebelde foi morto. Para os próximos anos trinta e oito e meio eles vagaram pelo deserto dentro da visão de Canaã. Foi no quadragésimo ano depois que saíram do Egito que Moisés falou sua mensagem de despedida para o povo (v. Dt 1:3 ). Este foi um ano triste para os israelitas. No primeiro mês Miriam morreu (N1. 20 ), durante o quinto mês morreu Arão (N1. 33:38 ), e no final do ano Moisés morreu.

Eles tinham sido acampar perto Mt. Sinai por cerca de um ano. Este é o lugar onde eles receberam a lei, o sacerdócio e do tabernáculo. Com estas três instituições que estavam em condições de exercer a serviços religiosos formais. O tempo havia chegado para eles para avançar em direção a sua terra da promessa (v. Dt 1:7 ).

A área, que foi designado para os israelitas era muito grande. Aparentemente, o Mar Mediterrâneo eo rio Eufrates eram para ser deles para ocupar. Clarke diz:

Assim, Moisés fixou os limites da terra, para que em todos os trimestres dos territórios dos israelitas pode ser prorrogado, se a terra de Canaã, propriamente dita, ser encontrado insuficiente para eles. A sua fronteira Sul pode se estender para o monte dos amorreus; sua Ocidente para as fronteiras do mar Mediterrâneo; sua Norte para o Líbano; e sua fronteira leste, ao rio Eufrates; e, nessa medida, reinou Salomão; (Veja 1Rs 4:21 ). De modo que, em seu tempo, pelo menos, a promessa feita a Abraão foi literalmente cumprida.

B. a nomeação de juízes (1: 9-18 ; ver também Ex 18:13 e Jo 7:24 .

C. Os espiões enviou de Cades-Barnéia (1: 19-33 ; ver também Nu 13:1 ), e da tribo sacerdotal de Levi não foi contado entre as tribos (Nu 1:17F ), havia doze espiões (ver Nu 13:4. ). Os espiões foram todos de acordo em que a terra prometida era uma terra boa e a desejar. Eles até mesmo reconhecido, é uma boa terra que o Senhor nosso Deus nos dá (v. Dt 1:25 ).

Mesmo que a terra era fértil, havia um elemento de dúvida quanto a saber se eles eram fortes o suficiente, militarmente, para tomar a terra. Os dez espiões malignos tinham medo do Anakim e suas cidades fortes, fortificados (veja N1. 13 28:29 ). As tribos foram induzidos a adotar essa interpretação derrotista da situação. Eles se rebelaram contra a ordem do Senhor .

Após as agruras do deserto começou a tornar-se mais pronunciado o povo começou a culpar o Senhor para todos os seus problemas. Eles acusaram o Senhor de trazê-los para fora do Egito com o objetivo de entregá-los nas mãos dos amorreus. Eles espectáculo de autopiedade e acusou o Senhor de odiá-los. O povo estava certo de que o Senhor iria lutar as batalhas por eles, assim como o Senhor tinha empreendido para eles em sua fuga do Egito e na sua sobrevivência no deserto, até agora (vv. Dt 1:30-31 ).Mesmo que o Senhor lhes tinha dado supervisão providencial e tinha tomado conta de suas necessidades as pessoas se recusaram a marchar para a terra prometida.

D. julgamento pronunciado sobre Israel (1: 34-40 ; ver também Nu 14:20)

41 Então respondestes, e me dissestes: Pecamos contra o Senhor, vamos levantar e lutar, de acordo com tudo o que o Senhor nosso Deus nos ordenou. E vós cada um cingiu a suas armas de guerra, e foram para a frente para subir à região montanhosa. 42 E o Senhor me disse: Dize-lhes: não subir, nem lutar; pois não estou no meio de vós; para que não sejais feridos diante de vossos inimigos. 43 Então eu vos falei, mas não ouvistes; mas vós se rebelou contra a ordem do Senhor, e foram presunçoso, e subiu para a região montanhosa. 44 E os amorreus, que habitavam na região montanhosa, saíram ao encontro e, perseguindo-vos como fazem as abelhas, e vencê- -lo para baixo em Seir até Horma. 45 E vós, e chorando perante o SENHOR; mas o Senhor não ouviu a vossa voz, nem deu ouvidos a vós. 46 Assim também vós ficou em Cades muitos dias, de acordo aos dias que vos morada .

É possível persistir em rebelião contra Deus, desde que a pena não pode ser evitada. Os israelitas tinham "empurrou sua sorte" longe demais e tinha chegado ao "ponto de não retorno" na medida em que a punição estava em causa. De certa forma superficial as pessoas admitiram que tinham pecado contra o Senhor, mas o verdadeiro arrependimento não era evidente. Não havia nenhuma indicação de verdadeira tristeza segundo Deus, como resulta em salvação. Dizem-nos que "a tristeza do mundo opera a morte" (2Co 7:10 ). Sua condição verdadeiro coração se reflete em seu esforço determinado para combater o inimigo, mesmo que o Senhor tinha dito, não subir, nem lutar; pois não estou no meio de vós; para que não sejais feridos diante de vossos inimigos (v. Dt 1:42 ). Em sua auto-suficiência presunçoso o povo fez um ataque frontal contra os amorreus, apenas para sofrer uma derrota humilhante. Henry faz a seguinte observação:

Deus lembrou-lhes de sua tentativa tola e infrutífera para conseguir esta frase invertida quando já era tarde demais. Eles tentaram convencê-lo a reverter sua sentença por sua reforma em um particular; Considerando que se recusou a ir contra os cananeus, agora eles iriam subir em toda a pressa, e eles cingiu a suas armas de guerra para o efeito. Assim, quando a porta está fechada, e no dia da graça sobre, não será encontrado aqueles que estão sem e bato. Mas este, que parecia ser uma reforma, mas mostrou uma rebelião mais longe; Deus, por intermédio de Moisés, proibida a tentativa. "No entanto, eles foram presunçosamente até a colina." Agir agora desprezo do ameaçador, como antes no desprezo da promessa, como se fossem governados por um espírito de contradição; e acelerou em conformidade. Eles foram perseguidos e destruídos, e por esta derrota que eles sofreram, quando eles tinham provocado a Deus para deixá-los, eles foram ensinados que o sucesso que poderia ter tido se tivessem se mantido em Seu amor.

Eles também tentaram convencê-lo a reverter sua pena por suas orações e lágrimas. ". Eles voltaram e choraram perante o Senhor" Enquanto eles estavam se preocupando e brigas, diz-se "eles chorou naquela noite," aqueles eram lágrimas de rebelião contraDeus ... Observe, lágrimas de descontentamento deve ser chorou mais uma vez.; a tristeza do mundo opera a morte, e que há de se arrepender; não é assim com a tristeza segundo Deus, que vai terminar em alegria. Mas o seu choro foi tudo em vão. "O Senhor não ouviu a sua voz, porque vós não quis ouvir a sua," o decreto tinha saído, e como Esaú, que não achou lugar de arrependimento, ainda que o buscou com lágrimas.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Deuteronômio Capítulo 1 do versículo 1 até o 46
Moisés revê a história passada da nação quando inicia essa série de discursos para a nova geração de is-raelitas. É pecado viver no passado, mas, se ignorarmos o passado, não poderemos entender o presente nem preparar-nos para o futuro.

  1. Ele lembra-os da orientação de Deus (Dt 1:0;Dt 3:0)

A nação reuniu-se nas planícies de Moabe "dalém do Jordão". Os israe-litas levaram 40 anos para chegar lá, contudo o versículo 2 afirma que essa jornada levava 11 dias! Esta é a tragédia da descrença: ela desperdi-ça tempo, força e energia e rouba de Deus a glória devida ao seu nome. Moisés começa a "proclamar" (NVI) a Lei de Deus, e a palavra "procla-mar" significa "gravar". Ele quer deixá-la clara, escrevê-la no cora-ção deles.

  1. Do Sinai a Cades-Barnéia (Dt 1:1-5)

Do terceiro mês do primeiro ano (Ex 19:1) ao segundo mês do segun-do ano posterior ao êxodo do Egito (Nu 10:11), a nação acampou em Horebe. Durante esse período, Moi-sés recebeu a Lei e construiu o ta- bernáculo. É interessante que Moi-sés reveja seu próprio fracasso (vv. 9-18), como também o fracasso da nação (vv. 19-46). Com certeza, a nova geração sabia por que a nação estava organizada dessa forma e por que não tomou posse de sua heran-ça antes. Moisés deixou claro que o pecado deles em Cades-Barnéia foi a rebelião (v. 26), fundamentada na descrença. Para rever esses eventos, veja as notas a respeito de Nu 9:0;Nu 11:0;Nu 12:0;Nu 13:0;Nu 14:0.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 1 do versículo 1 até o 46
Cap. 1-4 Esta seção aborda primariamente o primeiro discurso de Moisés, no qual ele apresenta um retrospecto histórico sobre a orientação dada pelo Senhor (1:6-3,29) e uma exortação para que o povo fosse obediente.
Cap. 1 Há uma introdução ao livro (1-5), seguida pelo retrospecto de Moisés acerca da orientação dada pelo Senhor desde Horebe até Cades (6.46).
1.1 Palavras que Moisés falou. Esta é a primeira de diversas observações que mostram que as palavras foram, originalmente, proferidas oralmente; depois é que foram escritas (17.18; 31.9). Dalém do Jordão. A referência aqui é à margem oriental do rio.

1.3 No ano quadragésimo. Era um período de transição. Deuteronômio é obra que assinala a transição para uma nova geração, para uma nova possessão, para uma nova experiência (novo modo de vida), e para uma nova revelação de Deus a revelação de Seu amor (7.8, etc.).

1.5 Lei. Essa palavra pode ser usada para abarcar o escopo inteiro da revelação divina. No presente caso refere-se aos discursos que se sequem e, em Deuteronômio de um modo geral, a toda ou parte da doutrina ensinada por Moisés. Neste livro, encontra-se apenas no singular, a provar que se trata de um todo único e não de uma simples coleção. Com o decorrer dos tempos foi a palavra generalizada para indicar o Pentateuco (Ed 7:6; Mt 12:5) ou mesmo todo o Antigo Testamento (Jo 10:34; Jo 15:25).

1.6 Tempo bastante. Os anos durante os quais vaguearam foram anos de disciplina. Deus sabe exatamente de que disciplina carecemos, que dificuldades devemos suportar e quanto podemos resistir. Seu propósito é conduzir-nos da aflição para o descanso e a paz.

1.7 Desde tempos remotos, a Palestina era conhecida como terra de Canaã e seus habitantes como cananeus (Gn 10:19; 12:6). Os amorreus penetraram em Canaã vindos do norte, e se estabeleceram na região montanhosa de ambos os lados do Jordão. Aqui a palavra "cananeus" refere-se aos que viviam na planície.

1.8 Com juramento, He 6:12-58.

1.16 O estrangeiro, A palavra hebraica usada é ger. Na organização política de Israel destacavam-se quatro classes: os descendentes dos patriarcas, incluindo os "anciãos" e "príncipes"; os "estrangeiros" (no heb, ger), quando, provenientes de outras nações, passavam a residir entre o povo eleito; os "peregrinos" (no heb, tosbab), geralmente provenientes dos povos conquistados; e, finalmente, os "servos", que podiam ser comprados ou nasceram na casa. Além destes, contavam-se ainda os "estrangeiros" (no heb, nokhrt, conforme 17,15) que só temporariamente habitavam entre os israelitas, para comércio ou outros negócios. Seja como for, o estrangeiro devia ser tratado como um irmão. O cuidado por todos aqueles cuja posição podia ter sido motivo de humilhação é uma das características mais acentuadas do Deuteronômio. Que contraste entre os códigos do Egito e da Babilônia.

1.21 Sobe, possui-a. As Escrituras sempre nos encorajam a "possuir". Muitos crentes vivem na pobreza espiritual e na derrota porque deixam de se apossar de tudo quanto Deus preparou para uma vida vitoriosa. Não temas. O temor ao Senhor deveria dissipar o temor ao homem (3.2, 22; 20.3, 4; 31.6, 8).

1.25 É terra boa que nos dá o Senhor. O fato de que a terra era uma dádiva de Deus permeia o livro inteiro e é parte essencial de sua mensagem. Respeitar-se-ão, todavia, as antigas fronteiras (19,14) e a santidade do lugar(21.23), mas não serão esquecidas as promessas da vitória (27.2, 3), as bênçãos (15.4), e mesmo avisos de vários gêneros (28.52).

1.28 Maior e mais oito. Os inimigos do povo de Deus eram poderosos. Conforme Ef 6:12. Mas Deus não quer que Seu povo lute contra o inimigo apenas com suas próprias forças. Fortificadas até aos céus. Escavações recentes vieram demonstrar que na Palestina muitas eram as cidades anteriores ao período mosaico, fortificadas com altas muralhas, as quais dava acesso uma única entrada construída em declive.

1.32 Nem por isso crestes. O pecado que expulsou Israel de Canaã (He 3:19) e que expulsa o pecador do céu (Jo 3:18, Jo 3:36) é a incredulidade. É um pecado contra o remédio para o pecado.

1.37 Contra mim se indignou. Os juízos de Deus são imparciais. O incidente é mencionado aqui porque suas conseqüências foram a exclusão de Moisés de Canaã, juntamente com a expulsão da geração mais antiga (conforme 5.35). Conforme 34.10n.

1.38 Josué... entrará. No anúncio do julgamento houve também a manifestação da misericórdia de Deus. Calebe (36) e Josué haveriam de ser poupados, como também toda a segunda geração de Israel (38, 39).

1.45 Não nos ouviu. O Senhor não aceita nem atende os que se aproximam dele na incredulidade.

1.46 Muitos dias. As tristes conseqüências da incredulidade: quarenta anos no deserto, quando poderiam ter chegado ao seu destino em onze dias (2)! • N. Hom. Pecados graves que devem ser evitados:
1) A desobediência e a rebeldia contra Deus (26);
2) Acusar a Deus de ter errado (27);
3) A incredulidade (32). • N. Hom. Características do servo fiel de Deus:
1) Desejo de ver o povo experimentar as bênçãos de Deus (11);
2) Cuidado para que todos sejam tratados com eqüidade (17); 3)Confiança que o Senhor suprirá as necessidades do povo (29, 30);
4) Franqueza ao apresentar ao povo, os pecados deste (32). • N. Hom. Pecados que levam à derrota certa:
1) Confissão sem arrependimento autêntico (41a);
2) Presunção sob o disfarce de zelo (41b, 43b);
3) Esforço sem auxílio divino (42, 43).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 1 do versículo 1 até o 46
I. PRÓLOGO HISTÓRICO DA ALIANÇA (1.1—3.29)


1) Comentário introdutório (1:1-5)

Como nos outros tratados de suserania antigos (v. introdução, p. 353), o orador identifica-se (v. 1). Moisés exige a lealdade de Israel em nome de Javé. São identificados o tempo (v. 3,4) e o lugar (v. 1,5), e, embora os lugares alistados no v. 1 não sejam todos conhecidos, o v. 5 identifica o cenário.

v. 2. Não está claro por que essa afirmação aparece aqui; talvez haja um contraste entre Dn 11:0; 17:6; 33:6; lRs 19.8; Sl 106:19; Ml 4:4. todo o Israel (v. 1): um termo característico de Deuteronômio. v. 4.

Conforme Nu 21:21-4. v. 5. expor, um verbo raro, que significa cavar ou esculpir e assim tornar claro. Ele mostra então a forma em que as leis de Deuteronômio são primeiramente

talvez no reinado de Davi. v. 9-18. Essa aparente interpolação (v. Ex 18:13-27 e conforme Nu 11:14) está associada na realidade ao v. 8c, visto que registra o cumprimento da promessa de Javé a Abraão segundo a qual os seus descendentes se tornariam uma grande nação. v. 15. As divisões se referem a unidades administrativas mais do que a números específicos. v. 16,17. Podemos observar aqui três importantes exigências judiciais. A justiça tem de ser imparcial, não favorecendo os ricos e influentes. Visto que é uma expressão da preocupação divina por justiça, não pode ser influenciada por ameaças. Ela vale tanto para estrangeiros residentes quanto para os israelitas, v. 19-46. Esses versículos, que encontram paralelo em Nu 13:0; Dt 32:5, também At 13:18). v. 34-36. Mesmo quando julga, Javé se lembra da misericórdia; aliás, aqui e no v. 39 podemos ver o cumprimento da promessa na renovação da aliança deuteronô-mica. v. 37. Nesse contexto, não há referência alguma ao pecado de Moisés descrito em Nu 20:10-4, mas ele está envolvido no pecado do povo da aliança; conforme 3.26,27. v. 38. o seu auxiliar, conforme lRs 10.8 e Ap 7:9,Ap 7:15. v. 4145. Oportunidades perdidas nem sempre podem ser recuperadas. V. Ef 5:15-49; Cl 4:5He 3:13-58; He 12:16,He 12:17.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 1 do versículo 6 até o 49

II. Prólogo Histórico: A História da Aliança. 1:6 - 4:49.

O preâmbulo nos tratados internacionais de suserania era seguido por um resumo histórico do relacionamento entre senhor e vassalo. Era escrito em estilo primeira e segunda pessoa e procurava estabelecer a justificação histórica para o reinado contínuo do senhor. Citavam-se os benefícios alegadamente conferidos pelo Senhor ao vassalo, tendo em vista estabelecer a fidelidade do vassalo no sentido da gratidão complementar e o medo que a identificação imponente do suserano no preâmbulo tinha a intenção de produzir. Quando os tratados eram renovados, o prólogo histórico era atualizado. Todos estes aspectos formais caracterizam Dt. 1:6 - 4:49.

O prólogo histórico da Aliança do Sinai referia-se ao livramento do Egito (Ex 20:2).


Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 1 do versículo 9 até o 18

9-18. Com a aproximação do momento de sua morte, Moisés estava preocupado em confirmar a autoridade daqueles que deviam ficar com a responsabilidade do governo depois dele. De importância primária era a sucessão de Josué, à qual ele logo se referiria (Dt 1:38; Dt 3:21, Dt 3:28), mas agora Moisés fazia Israel se lembrar da autoridade concedida a outros oficiais judiciários. veja em Ex 18:13 e segs. a narrativa original,


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 1 do versículo 6 até o 46
II. PRIMEIRO DISCURSO DE MOISÉS. Dt 1:6-5). O primeiro discurso de Moisés (Dt 1:6-5. Moisés lembra constantemente ao seu povo que o amor de Deus não é devido a qualquer mérito pessoal (Dt 7:7; Dt 9:4), mas parte dum dom gratuito de Deus e da Sua antiga promessa. Os elementos dessa promessa, que são a semente, a terra e a bênção, encontram-se aqui de novo mencionados.

>Dt 1:9

Não poderei levar-vos (9). O Senhor tomou a Seu cargo o que excedia as possibilidades de Moisés (Dt 32:11). Cabeças (13). A palavra aqui aplica-se a todo a chefe que tem uma posição de destaque. Quem primeiro aconselhou à nomeação destes chefes ou guias foi Jetro (Êx 18:19), mas supõe-se com a aprovação de Deus. O certo é que daí em diante essa nomeação faz parte da legislação permanente (Dt 16:18). Capitães (15). Em hebraico shoterim. No Egito estes "oficiais" (Êx 5:6) eram uma espécie de escritores subalternos que vigiavam a conta dos tijolos. Daí a designação de capitães, não já para a escravidão, mas para a vitória e para a justiça (Dt 16:18; Dt 20:5, Dt 20:8-5; Dt 21:2; Dt 25:1. O estrangeiro (16). Cfr. 10.18 nota; Êx 12:19 nota; Lv 16:29 nota. Na organização política de Israel destacavam-se quatro classes: os descendentes dos patriarcas, incluindo os "anciãos" e "príncipes"; os "estrangeiros" (heb. ger), quando provenientes de outras nações passavam a residir entre o povo eleito; os "peregrinos" (heb. toshab), geralmente provenientes de povos conquistados; e, finalmente, os "servos", que podiam ser comprados ou nasceram na casa. Além destes, contavam-se ainda os "estrangeiros" (heb. nokhri, cfr. Dt 17:15) que só temporariamente habitavam entre as israelitas para comércio ou outros negócios. Seja como for, o estrangeiro devia ser tratado como um irmão. O cuidado por todos aqueles cuja posição podia ter sido motivo de humilhação é uma das características mais acentuadas do Deuteronômio. Que contraste entre os códigos do Egito e da Babilônia. Cfr. 10:18-19 notas.

>Dt 1:19

2. MISSÃO DOS ESPIAS (Dt 1:19-5). Grande e tremendo deserto (19). Cfr. 1.1 nota. Todos os viajantes concordam com esta descrição da vastidão de areia e rocha ao norte do Monte Sinai, onde as montanhas parecem queimadas com fogo e a terra coberta de pedra escura e penetrante. São raros os oásis com poços ou nascentes de água. Mas, após as chuvas, alguns dos vales cobrem-se de verdura, o que naturalmente deu para comer ao gado israelita. Várias vezes no Deuteronômio se faz referência a este "deserto". Que vistes (19). Moisés apela para a experiência pessoal dos israelitas. Sobe, possui-a (21). Cfr. 1.8 nota. É esta uma das frases características para indicar a entrada na Terra da Promissão. Os inimigos do povo de Deus não lhe resistirão (Dt 7:2), mas é sempre conveniente encorajá-lo a "possuir" aquilo que lhe fora prometido. A palavra yarash significa entrar na posse duma terra ou duma propriedade, expulsando os seus primitivos ocupantes, quer por conquista, quer por herança. É um termo que aparece no Deuteronômio nada menos que cinqüenta e duas vezes, por exemplo em Dt 19:2, Dt 19:14 e Dt 23:20. Traduz-se por "herdar" em Dt 2:31 e Dt 16:20, mas, embora o seu significado venha anexo ao de herança (cfr. 1.38 nota), é no entanto distinto dele. Não temas, e não te assustes (21). O temor do Senhor fez desaparecer o temor dos homens (Dt 3:2, Dt 3:22; Dt 20:3-5; Dt 31:6, Dt 31:8; Js 1:9). Vós vos chegastes a mim (22). Embora os novos dos seus ouvintes tivessem nascido depois dos espias terem sido enviados, Moisés identifica-os com os mais velhos que se encontravam presentes quando eram mais novos. Escol (24). Era um vale situado ao sul e famoso pela sua fertilidade (cfr. Nu 13:23). Boa é a terra que nos dá o Senhor nosso Deus (25). Muitas vezes Moisés no seu discurso se refere ao fato de ser "boa" a terra (Dt 3:25; Dt 4:21-5; Dt 6:11, Dt 6:18; Dt 8:7, Dt 8:10; Dt 9:6; Dt 11:17); o ser um dom extraordinário de Deus é idéia freqüente em todo o livro e faz parte essencial da sua mensagem. Respeitar-se-ão, todavia, as antigas fronteiras (Dt 19:14) e a santidade do lugar (Dt 21:23), mas não serão esquecidas as promessas da vitória (Dt 27:2-5), as bênçãos (Dt 15:4), e mesmo avisos de vários gêneros (Dt 28:52). A palavra hebraica nathan, traduzida aqui e em cerca de 60 textos por dar, treze vezes tem o significado de "entregar" (Dt 1:27; Dt 2:30, Dt 2:33, Dt 2:36; Dt 3:2-5; Dt 7:2, Dt 7:16, Dt 7:23-5. O Senhor... indignou-se (34). Tanto no Velho como no Novo Testamento (por exemplo Rm 1:18) as alusões à "ira de Deus" não podem facilmente ser modificadas ou suprimidas, sem alteração evidente do texto. Tal como aqui se apresenta o castigo, foi um processo de que o Senhor Se serviu para mostrar a Sua repulsa pelo espírito de revolta que grassava entre o povo e cujas conseqüências iriam sofrer as gerações futuras.

>Dt 1:36

Calebe (36). O pensamento de Moisés dirige-se agora para dois dos seus contemporâneos que foram fiéis até ao fim-Calebe e Josué. A história de Calebe (Nu 13:0; Sl 106:32-19), mas, quer na transgressão, quer no castigo, identificou-se com a geração anterior. Os vers. 36-38 ligam-se perfeitamente, não pela unidade do tempo, mas pela identidade de pensamento. Depois de aludir à pessoa de Calebe que, pela sua perseverança (36), entraria na terra prometida, Moisés ressente-se por ser excluído de tal privilégio (37), mas, por outro lado, consola-o a idéia de ter em Josué um digno sucessor e continuador (38). Esforça-o (38). Com que admirável abnegação Moisés se desempenhou dessa missão! (Dt 3:23-5; Dt 31:3-5). Herdar (38). A palavra hebraica nahal (cfr. 1.21 nota) aplica-se também à terra. O seu significado corrente encontra-se em Dt 12:12 e Dt 21:16, mas a maior parte das vezes anda ligada à concessão de terra feita por Deus. Cfr. Dt 3:28; Dt 4:21, Dt 4:38; Dt 12:9-5; Dt 15:4; Dt 19:3, Dt 19:14; Dt 20:16; Dt 21:23; Dt 24:4; Dt 25:19; Dt 26:1; Dt 29:8; Dt 31:7. Cfr. ainda 4.20 nota. E vossos meninos (39). Moisés continua a pensar naqueles que terão o privilégio de entrar na Terra da Promissão.

>Dt 1:42

Não estou no meio de vós (42). Cfr. Jo 15:5. Amorreus (44). Em Nu 14:43 são chamados cananeus (cfr. 1.7 nota). Hormá (44). É uma palavra que significa "destruição", derivada do vocábulo hebraico herem. Cfr. 2.34 nota. Como foram várias as destruições, assim conhecemos mais de uma localidade com o nome de Hormá. Cfr. Êx 17:7 nota. Muitos dias (46). Cfr. 2.1,14 nota. Difícil de saber-se o que sucedeu durante estes anos, passados parte em Cades, parte no deserto. Cfr. Nm 20


Dicionário

Levar

verbo bitransitivo Passar de um lugar a outro; transportar: levar a encomenda para São Paulo.
Afastar de um lugar; retirar: levar a família do campo para a cidade.
Ter certa duração; consumir (tempo): o trabalho levou duas horas.
verbo transitivo direto e pronominal Induzir alguém a; persuadir: a miséria levou-os ao crime; levou-se para a religião.
verbo transitivo direto Manter relações; tratar com; lidar: sabe levar os alunos.
Possuir ou receber algo; ganhar, receber: ele leva uma fama ruim.
Receber (prêmio ou castigo): levar uma surra.
Receber como pagamento: levou a cesta básica.
Causar morte a; matar: a doença o levou.
Usar como vestimenta; vestir: levar um belo vestido.
Ter capacidade para; comportar, suportar: o caminhão leva 20 toneladas.
Passar (a vida); viver: levar uma vida difícil.
Ser portador de: levar uma mensagem.
Ir de um lugar para outro; conduzir: o caminho leva ao campo.
Levar adiante; continuar: levou o projeto por tempo indeterminado.
Carregar consigo; trazer: levava somente dinheiro.
Exibir alguma coisa; passar: levar um bom filme.
Ser usado como meio de transporte: levar passageiros.
verbo pronominal Deixar-se dominar ou guiar: levar-se pelos sentimentos.
expressão Levar a cabo. Colocar fim em; acabar, concluir, terminar.
Levar a efeito. Fazer alguma coisa; realizar.
Levar a melhor. Sair vitorioso; vencer.
Levar em conta, fazer caso de. Ter em consideração; considerar.
Levar na cabeça. Ser ou sair prejudicado.
Levar pelos ares. Causar a explosão de; explodir.
Levar um coice. Ser vítima de ingratidão, de uma grosseria.
Levar vantagem. Ganhar algo prejudicando alguém; avantajar-se.
Etimologia (origem da palavra levar). Do latim levare.

Mesmo

adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Sozinho

adjetivo Que está só; sem ninguém; solitário.
Que foi abandonado; sem carinho, afeto; largado, desamparado.
Apenas com mais uma pessoa: estava sozinha com minha irmã.
Com a sua própria companhia: cantava sozinho no banheiro.
Sem a ajuda moral ou financeira de ninguém: seguia a vida sozinho.
Somente um; único, unitário: um amigo sozinho foi à sua festa.
Que é longe de tudo; ermo, afastado, desabitado.
Etimologia (origem da palavra sozinho). Só + z + inho.

sozinho adj. 1. Absolutamente só. 2. Abandonado, desamparado. 3. Que é só; único.

Tempo

substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
[Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
[Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
[Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
[Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.

A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.

os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.

O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

[...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

[...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

[...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

[...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

[...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

O tempo é o nosso grande benfeitor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

[...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

[...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

[...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

[...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

[...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

[...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

[...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32


Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
(Moisés)
Deuteronômio 1: 9 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E no mesmo tempo eu (Moisés) vos falei, dizendo: Eu sozinho não poderei levar-vos.
Deuteronômio 1: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1407 a.C.
H1931
hûwʼ
הוּא
ele / ela / o / a
(it)
Pronome
H3201
yâkôl
יָכֹל
prevalecer, vencer, resistir, ter poder, ser capaz
(they could)
Verbo
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H5375
nâsâʼ
נָשָׂא
levantar, erguer, carregar, tomar
(to bear)
Verbo
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H6256
ʻêth
עֵת
tempo
(toward)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H905
bad
בַּד
só, por si mesmo, além de, à parte, em separado, estar só
(alone)
Substantivo


הוּא


(H1931)
hûwʼ (hoo)

01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

  1. ele, ela
    1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
    2. retomando o suj com ênfase
    3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
    4. (antecipando o suj)
    5. (enfatizando o predicado)
    6. aquilo, isso (neutro) pron demons
  2. aquele, aquela (com artigo)

יָכֹל


(H3201)
yâkôl (yaw-kole')

03201 יכל yakol ou (forma mais completa) יכול yakowl

uma raiz primitiva; DITAT - 866; v

  1. prevalecer, vencer, resistir, ter poder, ser capaz
    1. (Qal)
      1. ser capaz, ser capaz de vencer ou realizar, ser capaz de resistir, ser capaz de alcançar
      2. prevalecer, prevalecer sobre ou contra, vencer, ser vitorioso
      3. ter habilidade, ter força

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

נָשָׂא


(H5375)
nâsâʼ (naw-saw')

05375 נשא nasa’ ou נסה nacah (Sl 4:6)

uma raiz primitiva; DITAT - 1421; v

  1. levantar, erguer, carregar, tomar
    1. (Qal)
      1. levantar, erguer
      2. levar, carregar, suportar, sustentar, agüentar
      3. tomar, levar embora, carregar embora, perdoar
    2. (Nifal)
      1. ser levantado, ser exaltado
      2. levantar-se, erguer-se
      3. ser levado, ser carregado
      4. ser levado embora, ser carregado, ser arrastado
    3. (Piel)
      1. levantar, exaltar, suportar, ajudar, auxiliar
      2. desejar, anelar (fig.)
      3. carregar, suportar continuamente
      4. tomar, levar embora
    4. (Hitpael) levantar-se, exaltar-se
    5. (Hifil)
      1. fazer carregar (iniqüidade)
      2. fazer trazer, ter trazido

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

עֵת


(H6256)
ʻêth (ayth)

06256 עת ̀eth

procedente de 5703; DITAT - 1650b; n. f.

  1. tempo
    1. tempo (de um evento)
    2. tempo (usual)
    3. experiências, sina
    4. ocorrência, ocasião

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

בַּד


(H905)
bad (bad)

0905 בד bad

procedente de 909; DITAT - 201a; n m

  1. só, por si mesmo, além de, à parte, em separado, estar só
    1. em separado, só, por si mesmo
      1. somente (adv)
      2. à parte de, além de (prep)
    2. parte
    3. partes (ex. membros, brotos), barras