Enciclopédia de Deuteronômio 11:19-19

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 11: 19

Versão Versículo
ARA Ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentados em vossa casa, e andando pelo caminho, e deitando-vos, e levantando-vos.
ARC E ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te;
TB Ensiná-las-eis a vossos filhos, falando delas quando estiverdes sentados em vossas casas, quando andardes pelo caminho, quando vos deitardes e quando vos levantardes.
HSB וְלִמַּדְתֶּ֥ם אֹתָ֛ם אֶת־ בְּנֵיכֶ֖ם לְדַבֵּ֣ר בָּ֑ם בְּשִׁבְתְּךָ֤ בְּבֵיתֶ֙ךָ֙ וּבְלֶכְתְּךָ֣ בַדֶּ֔רֶךְ וּֽבְשָׁכְבְּךָ֖ וּבְקוּמֶֽךָ׃
BKJ E vós ensinareis a vossos filhos, falando sobre elas quando tu assentares em tua casa, e quando tu andares pelo caminho, quando tu te deitares e quando tu te levantares.
LTT E ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te;
BJ2 Ensinai-as aos vossos filhos, falando delas sentado em tua casa e andando em teu caminho, deitado e de pé;
VULG Docete filios vestros ut illa meditentur : quando sederis in domo tua, et ambulaveris in via, et accubueris atque surrexeris.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 11:19

Deuteronômio 4:9 Tão somente guarda-te a ti mesmo e guarda bem a tua alma, que te não esqueças daquelas coisas que os teus olhos têm visto, e se não apartem do teu coração todos os dias da tua vida, e as farás saber a teus filhos e aos filhos de teus filhos.
Deuteronômio 6:7 e as intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te.
Salmos 34:11 Vinde, meninos, ouvi-me; eu vos ensinarei o temor do Senhor.
Salmos 78:5 Porque ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e pôs uma lei em Israel, e ordenou aos nossos pais que a fizessem conhecer a seus filhos,
Provérbios 2:1 Filho meu, se aceitares as minhas palavras e esconderes contigo os meus mandamentos,
Provérbios 4:1 Ouvi, filhos, a correção do pai e estai atentos para conhecerdes a prudência.
Isaías 38:19 Os vivos, os vivos, esses te louvarão, como eu hoje faço; o pai aos filhos fará notória a tua verdade.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

dt 11:19
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 2
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 10:25-37


25. E então levantou-se certo doutor (da lei), tentando-o e dizendo: "Mestre, que farei para herdar a vida imanente?"

26. Ele disse-lhe: "Na lei, que está escrito? Como lês?

27. Respondendo-lhe, disse; "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de toda as tuas forças, e de todo o teu intelecto, e a teu próximo como a ti mesmo".

28. E disse-lhe (Jesus): "Respondeste corretamente; faze isso e viverás".

29. Mas, querendo justificar-se, ele disse a Jesus "E quem é meu próximo"?

30. Replicando, disse Jesus: "Certo homem descia de Jerusalém a Jericó e caiu entre ladrões que, tendo-o não só despido como batido até chegá-lo, foram embora deixandoo meio-morto.

31. Por coincidência, descia por aquele caminho um sacerdote e, vendo-o, passou ao largo.

32. Igualmente um levita, vindo a esse lugar e vendo-o, passou ao largo.

33. Certo samaritano, porém, viajando, chegou junto dele e, vendo-o, teve compaixão.

34. E aproximando-se, enfaixou-lhe as feridas, derramando sobre elas azeite e vinho; e colocando-o sobre seu jumento, levou-o a uma hospedaria e cuidou dele.

35. E no dia seguinte, tirando dois denários, deu-os ao hospedeiro, e disse "Cuida dele, e o que quer que gastes a mais, eu te pagarei no meu regresso".

36. Qual destes três te parece ter-se tornado o próximo do que caiu entre ladrões?

37. Respondeu-lhe: "O que teve misericórdia para com ele". Disse-lhe Jesus: "Vai também tu fazer do mesmo modo".



A lição é de extraordinária beleza em sua simplicidade. Como tantas outras vezes, o doutor da lei (nomikós) quer "tentá-lo" (ekpeirázôn). Sua pergunta, que visa a entabolar uma discussão, é semelhante às apresentadas por MT 22:34-40 e MC 12:28-34. Mas as circunstâncias e a resposta variam de forma a mostrar-nos que se trata de episódios diferentes. O sistema de fazer perguntas para embaraçar o interlocutor era habitual entre os doutores da lei e os escribas (grammateus) que, em se aproveitando de seu profundo conhecimento da Torah e dos comentários do Talmud e da Mishna, com facilidade confundiam os outros, firmando então seu conceito de sábios perante o público.


Para ganhar terreno, logo de início, Jesus inverte os papéis e responde com nova pergunta, exatamente dentro do campo que, para o doutor, era o mais fácil: o da Torah: "Que diz a Torah"? Mas, a fim de evitar longas citações, limita o que deseja como resposta: "como lês", isto é, como a entendes em suas palavras escritas?


A resposta é pronta e clara. tirada do DT 6:5 (que resume DT 6:4-9 e DT 11:13-21, bem como NM 15:37-4l) e que duas vezes por dia os israelitas repetiam no início do sema (oração). A segunda parte é extraída de LV 19:18, não fazendo parte do sema. Mais tarde (MT 22:40) Jesus dirá que "nestes dois preceitos estão resumidos toda a lei e os profetas".


Jesus aprova plenamente a resposta e aconselha o indagador a cumprir o que disse. Mas a derrota tinha sido muito rápida, e o doutor não se conforma em sair de cabeça baixa. Volta à carga com outra pergunta, sobre a qual, fácil lhe seria estabelecer a discussão desejada: "e quem é meu próximo"? Para os israelitas, "próximos" eram os pais, os filhos, os parentes, os da mesma religião, os da mesma raça, nessa ordem de precedência. Os "pagãos" e samaritanos não constituíam "o próximo, mas o adversário.


Ao invés de permanecer no terreno teórico, fácil para provocar controvérsias interpretativas, Jesus passa à prática, com uma "parábola". Coloca o caso num "homem", sem esclarecer se era judeu ou pagão; não lhe importa a nacionalidade nem a religião. Vem então a situação "de fato": ele descia de Jerusalém (a 800 metros de altitude) para Jericó (que se achava a 250 metros abaixo do nível do mar). A estrada era árdua e íngreme e atravessava regiões desertas, para além do monte das Oliveiras, partindo à e el-Azarieh. Fácil ser atacado por salteadores de estradas, numerosos naquela época, que se aproveita vam dos viajantes solitários. O "homem" foi envolvido por um desses bandos, e tiraram-lhe tudo, até a roupa do corpo, deixando-o nu e, além disso, o cobriram de pancadas, largando-o ferido.


Estava esboçado o quadro. Agora chegam as personagens. para estabelecer os confrontos.


A primeira é um sacerdote, cujo ofício lhe impunha o amor aos semelhantes e o socorro aos necessitados.


Mas ele olha o desgraçado ferido e nu, e não quer complicações: dá uma volta para passar o mais longe possível (antiparélthen, caminha do lado oposto). Ora, o sacerdote, tanto quanto o levita (servidor do Templo, da tribo sacerdotal de Levi) deviam conhecer o preceito da Lei: "se vês o asno de teu irmão ou seu boi caído na estrada, não te afastes, mas ajuda-o a levantar-se " (DT 22:4) e mais ainda: " se encontras o boi de teu inimigo ou seu asno perdido, o levarás a ele, e se vês o asno de teu inimigo caindo sob o fardo, não te abstenhas: ajuda-o a descarregá-lo" (EX 23:4-5). Se esses eram os preceitos para com asnos e bois, a fortiori se referiam aos próprios seres humanos, fossem amigos ou inimigos.


Mas os dois se afastaram.


Entretanto, aparece na estrada um samaritano, que se compadece do ferido e o atende com misericórdia e humanidade. Lava-lhes as feridas, segundo o costume da época, com óleo e vinho, e coloca-lhes ataduras, embora precárias. Carrega-o sobre seu próprio jumento, caminhando a pé, a seu lado, até a próxima hospedaria ou "Khan". Lá cuida melhor dele, pernoita, e na manhã seguinte, ao partir, "tira" (da cintura) dois denários, que entrega ao hospedeiro para as despesas futuras com o ferido. O denário era a importância correspondente a um dia de trabalho (cfr. MT 20:2), e dois seriam mais do que suficientes para atendê-lo até o restabelecimento. Mas podia dar-se a necessidade de mais: o samaritano pensa em tudo: ao regressar pagará o que tiver faltado. E segue viagem tranquilo pelo dever cumprido.


Não cogitou de indagar a nacionalidade, nem a religião de quem necessitava: fez.


Terminada a parábola, muito psicologicamente Jesus não lhe tira a ilação moral: deixa esse encargo ao doutor, obrigando-o a pronunciar-se categoricamente, passando de inquisidor a inquirido: "Qual dos três foi próximo do ferido"?


A resposta veio sincera e correta, mas teria sido muita humilhação reconhecer que o "samaritano" tinha sido superior ao sacerdote e ao levita de sua religião. Então, responde com um circunlóquio: "o que teve misericórdia com ele".


Aqui Jesus encerra a discussão com a superioridade do Mestre que ensina. Já havia tomado essa posição depois da primeira pergunta: "faze isso e viverás"; agora insiste: "age do mesmo modo".


Esta lição é a exemplificação prática do que Jesus ensinou antes, completando a lei (cfr. MT 5:43-48 e LC 6:27-28 e LC 6:32-36: vol. 2).


A expressão "fazer misericórdia para com ele" (poieín éleon metà autoú) é um hebraísmo conservado nos LXX, e é empregado só por Lucas aqui, em 1:72 e nos AT 14:27 e AT 15:4).


O nomikós, ou doutor da lei (literalmente "o legalista") representa, nos Evangelhos, em seu sentido profundo e simbólico, o intelecto plasmado nos preconceitos de "escolas", sobrecarregadas de preceitos humanos inventados por "intelectuais" do espírito e impostos como princípios e dogmas à humanidade.


Para esses, chega o aviso de que bastam os dois preceitos fundamentais: amar a Deus e ao próximo (templo de Deus). Tudo o mais, como dizia Rabbi Hillel, "são comentários a esses dois preceitos".


Jesus, aqui como alhures, aceita os preceitos hilelistas, afastando-se totalmente da escola rigorista de Rabbi Shammai.


A prova do "escolasticismo" do intelecto é a pergunta seguinte, a respeito do "próximo". Aproveitandoa, o Mestre Único lança à humanidade toda uma lição sublime, em forma de parábola, a fim de ser aproveitável a profanos e iniciados.


Para os primeiros, a tese de que temos que amar positiva, eficiente e realmente (comprovando-o nos mínimos atos) aqueles mesmos que "julgamos" inimigos, mas são de fato "nosso próximo". Portanto" ajudar", sem considerar cor, raça, religião, idade, sexo. condição social.


Para os "discípulos" há outros sentidos.


Podemos considerar primeiramente, no plano logo superior ao físico, o espírito desencarnado, assaltado por perseguidores do plano astral e deixado ferido e maltratado. Não são os "ministros" das religiões (sacerdotes) nem os "aliados " (levitas) que poderão prestar-lhe eficiente socorro. Só uma" alma vigilante" (samaritana, veja vol. 2) é capaz de realizar os esforços indispensáveis à sua recuperação, conduzindo-o a um "Posto de Socorro" (hospedaria) ou hospital do mundo espiritual, cuidando que suas forças sejam refeitas, a fim de que possa preparar-se convenientemente para "continuar sua viagem evolutiva", após essa "descida" moral, novamente reencarnando.


Em outro estágio algo mais elevado, podemos discernir, na lição sóbria, o trabalho de elevar um ser, ferido pelas paixões violentas (salteadores), que lhe roubaram todas as qualidades positivas (saúde) e o deixaram intranquilo e desesperançado (caído e chagado). Não são as religiões organizadas (sacerdotes) nem os "companheiros" de romagem (levitas) que poderão prestar-lhe cabal assistência, pois se acham no mesmo plano "adormecido" da personagem humana normal. Só mesmo alguém que já tenha sido despertado para a vida maior do Espírito (samaritano - vigilante) é capaz de trazer-lhe efetivo e eficiente socorro, derramando em suas chagas o óleo (bálsamo do conforto e consolação) e o vinho (interpretação e explicações espirituais), e levá-lo, depois, aonde possa ele libertar-se, pela meditação ao lado de um mestre (hospedeiro), dos danosos efeitos e das consequências dos vícios, e poder assim recomeçar, fortalecido, sua evolução, após haver aprendido, em dolorosas experiências, a evitar os perigosos caminhos do mundo, infestados de gozos e paixões traiçoeiras (ladrões e salteadores) procurando manter-se equilibrado no plano espiritual. Atravessará, assim, indene as vicissitudes terrenas e chegará a salvo ao fim da jornada.


No plano iniciático, podemos interpretar a lição como uma indicação do caminho que a criatura perlustra na Terra. Inicialmente, o homem se lança ao mundo, numa viagem que "desce de Jerusalém" (visão da paz) a Jericó ("a lua dele"), isto é, que baixa suas vibrações, descendo do Espírito pacificado à mutação variável (lunática) da personagem terrena. Na descida, encontra-se com numerosos e variados percalços que o maltratam e ferem, com ladrões de sua paz (sensações) e salteadores de sua espiritualidade (emoções), os quais o reduzem à situação de frangalho humano, a um ser "decaído" na condição de "incapaz" de, por si, reagir e vencer o jogo das sensações desregradas e das emoção descontroladas.


O intelecto perde sua ação, e fica paralisado (caído) e nu (sem capacidade para compreender nem raciocinar). O que primeiro chega a seu lado, para a recuperação, é o sacerdote, ou seja, o representante das religiões organizadas (budismo, catolicismo, judaísmo, espiritismo, protestantismo, etc.) . O resultado da atuação das religiões é ironicamente salientado: passar de largo, o mais longe possível dos realmente necessitados: falam, mas não agem; pregam, mas não realizam; ensinam, mas não praticam; utilizam a voz, mas não praticam; utilizam a voz, mas não as mãos. Em conclusão, o desejoso de espiritualidade " (ou "mendigo do Espírito") fica na mesma, sem ter como modificar seu estado, amargando as dores e suportando as aflições de seu estado. O segundo com que deparam os" feridos da vida", é o levita. Descrente da ação das religiões que não atenuaram sua sede íntima, coloca nos "aliados" a esperança de recuperação. Outra desilusão soma-se à primeira. Seus companheiros também "passam ao largo" quanto aos problemas profundos, não resolvem as dificuldades íntimas, nada trazem de novo. E, de tudo despojado, nu e caído em sua romagem terrena, a vítima sofre, calada, o choque de retorno cármico de seus erros. Para socorro eficiente e acerto na direção a tomar, só alguém que já esteja desperto e iluminado na senda. Com o óleo balsâmico do alívio e o vinho espiritual das interpretações reveladoras dos Mestres, vem o primeiro e essencial reconforto para as feridas das emoções, e esclarecimento para as dádivas do intelecto. As "feridas" são, então, "enfaixadas" com os panos do amor envolvente, que o destacam do mundo; e o próprio "mestre" assume sobre si uma parte do carma da vítima, carregando-a em seu próprio corpo (o seu jumento) e levando-a a uma Escola Iniciática, onde a deixa para recuperar-se, servindo de "fiador" daquele Espírito. Daí por diante, reconfortado e iluminado, esclarecido e refeito física e intelectualmente, estará apto a caminhar com seus próprios pés.


Daí a grande e preciosa ordem de Jesus a seus discípulos: "vai tu fazer o mesmo", isto é, percorre as estradas do mundo e socorre, com tuas próprias mãos, e derrama tua própria paz como óleo recon fortante, e despeja o vinho de teu próprio conhecimento espiritual, e enfaixa com as ligaduras amorosas de teu próprio coração, e assume sobre teu corpo a responsabilidade cármica, e serve tu mesmo de fiador de quantos encontrares aflitos, angustiados, feridos, inertes, caídos, desprezados e desesperados em tua peregrinação pela face da planeta sofredor.


Esta a verdadeira lição. Se fora somente socorrer os "corpos" literalmente feridos, poucas ocasiões teríamos de pô-la em prática. Mas com a interpretação espiritual, sabemos que haverá centenas ou milhares de ocasiões de realizar o preceito do Mestre.


dt 11:19
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 12
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 22:34-40


34. Mas os fariseus, ouvindo que silenciara os saduceus, reuniram-se em grupo 35. e, experimentando-o, um deles, doutor da lei, perguntou:

36. Mestre, qual o grande mandamento da lei?

37. Ele disse-lhe: "Amarás o senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua inteligência;

38. este é o grande e primeiro mandamento.

39. Mas o segundo é semelhante a este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.

40. Nestes dois mandamentos, toda a lei e os profetas estão suspensos.

MC 12:28-34


28. e chegando um dos escribas, tendo ouvido a discussão deles, e vendo que belamente lhes respondera, perguntou-lhe: Qual o primeiro mandamento de todos?

29. Respondeu Jesus: "O primeiro é: Ouve, Israel, um Senhor é nosso Deus, o Senhor é um,

30. e amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e com toda a tua alma, e com todo o teu intelecto, e com toda a tua força.

31. O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior que estes".

32. e disse-lhe o escriba: Bem disseste, Mestre, na verdade, que Um é, e não há outro além dele,

33. e o amá-lo com todo o coração e com toda a inteligência, e com toda a força, e o amar ao próximo como a si mesmo, é maior que todos os holocaustos e sacrifício".

34a E vendo Jesus que inteligentemente respondera, disse-lhe: "Não estás longe do Reino de Deus".




Já haviam todas as classes feito o interrogatório: fariseus, seus discípulos, herodianos, escribas e saduceus.


Todos haviam ficado inibidos diante da prontidão das respostas e da Sabedoria que revelavam.


Adianta-se, então, um doutor da lei, que Mateus classifica como nomikós (única vez que nele aparece esse título, embora Lucas o empregue seis vezes), que exprimia uma classe diferente e mais elevada que os simples escribas (grammateús). Os nomikói eram quase juristas, exegetas, ou mesmo "doutores" no sentido legítimo da especialidade das leis.


Pelo que lemos em Marcos, estava admirado da Sabedoria de Jesus (talvez fosse um dos que O haviam elogiado abertamente: "falaste bem" (LC 20:39). Quer "experimentá-Lo (peirázôn), aqui mais no sentido de "senti-Lo". E pergunta qual o grande mandamento (Mat.) ou o primeiro (Marc.), que antecede os demais.


Ora, os "mandamentos" eram exatamente 613, sendo dois "yahwistas" que rezavam: "Eu sou o Senhor teu Deus", e "Não adorarás outro Deus além de mim". E mais 611 "mosaicos". Observe-se que a palavra que exprime "lei" é TORAH, e como os números, em hebraico, são expressos com as letras do alfabeto (veja "Sabedoria" número 57, de setembro de 1968), temos exatamente que TORAH dá a soma
611, ou seja: thau = 600; vau = 6; resh = 200 e hê = 5 (600 - 6 + 200 + 5 = 611). Desses 613 mandamentos,
248 eram positivos ("faze" miswôth "aséh) e 365 negativos ("não faças" miswôth lô ta

"aséh).


Jesus cita as palavras de Deuteronômio (Deuteronômio 6:4), - apenas substituindo forças", do original, por "inteligência" - que são as primeiras do Shêma. O shêma (é a primeira palavra do trecho que significa "escuta") era constituído dos seguintes textos: DT 6:4-9; DT 11:13-21; NM 15:34-41. Nos manuscritos e nas Bíblias em hebraico, a letra "ayn, da palavra shêma ("escuta") e o dálet da palavra "ehâd ("um") são escritas em tamanho maior, a fim de destacar a importância do versículo; essas duas consoantes unidas compõem o vocábulo

"êd ("testemunha") porque Israel deve ser a testemunha de YHWH diante dos povos.


Todo israelita deve recitar esses textos duas vezes por dia, de manhã, ao nascer do sol, e à tarde, ao sol-pôr. Por isso, escreviam-nos em pergaminho, que colocavam em caixetas, presas a correias. Estas eram amarradas em torno do antebraço esquerdo, na altura da coração, e na testa, entre os olhos: é o chamado tephillin ("orações") em aramaico, totaphôt em hebraico e phylacterion ("amuleto") em grego.


O hábito de pendurar o philactérion vem da interpretação literal do Deuteronômio (Deuteronômio 6:8) quando, ao falar dos mandamentos, lá se acha escrito: "amarrá-los-ás em tua mão para te servir de sinal e serão como um frontal entre teus olhos" (cfr. EX 13:9). Jerônimo, já na 4. º século anota (Patrol. Lat. vol. 26, col. 168) que essas palavras são metafóricas, e não devem ser interpretadas à letra, como faziam a "beatas" de seu tempo (superstitiosae muliérculae), que carregavam ao peito cruzes, livretos, "breves", etc.


As palavras citadas por Jesus eram sabidas de memória por qualquer israelita. No entanto, por sua conta, sem ser interrogado, acrescenta o "segundo" mandamento, o amor ao próximo, prescrito por Moisés (LV 19:18). E sublinha, com ênfase, que, "pendurados" (krématai) nestes dois mandamentos estão toda a lei e os profetas, pois não há outro mandamento que seja maior que estes.


O doutor da lei rendeu-se de corpo e alma, como bem anotou Victor de Antióquia no 5. º século: abriuse seu espírito para receber o impacto do fluxo crístico, e elogia o Nazareno diante de todos os seus colegas: "Mestre, disseste bem, na verdade, que UM é". Como bom israelita, não podia proferir o nome sagrado.


E conclui: "Amar a Deus e ao próximo vale mais que todos os holocaustos e sacrifícios". E aqui demonstra concordar com o que disseram os profetas (cfr. 1SM 15:22; PV 21:3; JR 7:21-23; Os. 6:6).


Jesus penetra-o com olhar profundo e atesta: "Não estás longe do Reino de Deus"!


Diante dessa lição categórica deveriam terminar - se os homens tivessem real evolução - todas as discussões e distinções religiosas. Que importa se alguém presta homenagem a Deus de modo diferente do que eu faço? O que importa é amá-lo acima de tudo, com todo o coração (Kardía, Espírito), com toda a alma (psychê, sentimento) e com toda a inteligência; (diánoia, racionalidade). São as três divisões clássicas: o coração que representa a Centelha Divina, que se individualiza em pneuma (Espírito); a alma que exprime a vida que o espírito fornece à personagem, e a inteligência como símbolo dessa mesma personagem incarnada, na qualidade de sua faculdade mais elevada e dirigente do corpo físico (sôma).


O ensino joga em profundidade, recomendando a fidelidade absoluta e o amor total ao nosso deus: ama o TEU DEUS. Onde e quando não havia possibilidade de aprofundamentos teológicos a respeito da Divindade (o Absoluto Imanifestado), mister se tornava uma representação palpável e sensível, na pessoa do Espírito-Guia da raça: YHWH. Toda Revelação tem que ser feita proporcionalmente à capacidade daqueles que a recebem, senão se perde. Não pode ensinar-se cálculo integral nem teoria dos "quanta" a. quem ainda se esforça por decorar a tabuada de multiplicar. Não há cabimento em teorizar com argumentos metafísicos diante de espíritos primários. O aprofundamento era reservado aos discípulos da Assembleia do Caminho. E justamente porque o "doutor da lei" deu mostra de haver penetrado o âmago do ensino, diz-lhe o Mestre que "não se acha longe do Reino de Deus".


A sequência dada por Jesus aos dois mandamentos é de molde a fazer, nos compreender que a ligação é íntima entre eles. O "nosso" Deus habita em cada um de nós. Cada criatura, pois, é a manifestação de "nosso" Deus. E como ainda não conseguimos amar sem conhecer (nihil vólitum quin cógnitum), e como é impossível a nós, seres finitos, "conhecer" o infinito temos que amar o "nosso" Deus com todo nosso Espírito, nossa Alma e nossa inteligência, POR MEIO DO AMOR A NOSSO PRÓXIMO, que é também a exteriorização do "nosso" Deus.


Qualquer outro preceito é secundário, e nada vale, se este não for vivido a cada minuto-segundo de nossa vida.


Ações externas - holocaustos e sacrifícios, preces e reuniões mediúnicas, missas e cultos, pregações e esmolas - nada valem, se não estiverem "penduradas" (como é expressivo o termo krématai!) nesse mandamento maior, primeiro e básico. O amor é superior à oração: "se estiveres no altar... e te lembrares que teu irmão tem alguma queixa contra ti, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão, e depois vem orar" (MT 5:23-25). Leia-se, também, 1. ª Coríntios, capítulo 13.


O discípulo que SABE isso e que já consegue VIVER esses preceitos, desconhece raivas, despeitos, ofensas, desprezos, vaidade, mágoas, ressentimentos, numa palavra, todas essas infantilidades, tão próprias do homem do mundo, cuja personalidade cresce em prejuízo do Espírito. O discípulo deve amar a Deus acima de tudo, tudo perdoando, tudo relevando, tudo compreendendo, porque seu amor a Deus é superior a qualquer contingência. Por isso, não trairá jamais a tarefa que lhe foi confiada, não a abandonará e não a desviará de sua meta, ainda que tenha que carregar sozinho sua cruz, morrendo para o mundo: renascerá para a plena vida do amor espiritual!


A humanidade precisa compreender o que é "amar a Deus", o que é entregar-se de corpo e alma, por amor ao serviço prestado aos semelhantes, distribuindo de si mesmo a seiva do conhecimento e da própria vida.


O Mestre ensinou e praticou. Deu o preceito e o exemplo. Explicou a lição e viveu-a: abandonado, perdoou a todos os que o abandonaram (mas que voltaram depois das "dores") e até a quem pretendia tornar política Sua missão espiritual e mudar os rumos dos acontecimentos que haviam sido predeterminados pelas Forças Superiores. Seu Amor tudo superou, porque Seu amor se dirigia, em primeiro lugar, ao Pai, "acima de tudo", e em segundo lugar "ao próximo; esse amor ao próximo que perdoa, releva, desculpa e esquece, mas nem por isso se deixa envolver para trair as ordens recebidas do Alto.


O testemunho de Jesus para o doutor, é de que "não estava longe do Reino de Deus": realmente a compreensão é o primeiro passo para conduzir-nos à ação. E uma vez liberadas as forças ativas do progresso, a própria lei de inércia não nos deixa mais parar a meio do caminho.


Ensino de alta relevância para as Escolas iniciáticas: a meta está acima de tudo, e TUDO o que atrapalhar a caminhada deve ser sacrificado, tem que ser dominado, vencido e esquecido.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 11 do versículo 1 até o 32
(b) As manifestações do poder de Deus (Dt 11:1-7). O amor e a obediência genuínos aos mandamentos de Deus (1) são inseparáveis. Israel tinha boas razões para amar e obe-decer àquele que demonstrara seu amor em sinais e feitos (3). Moisés fez distinção entre os indivíduos que eram suficientemente velhos para se lembrar dos fatos sobre os quais ele estava a ponto de falar e os filhos (2) que nasceram no deserto. Instrução ("disciplina", ARA) tem o significado de educação e correção.

Moisés menciona dois atos miraculosos de Deus: a derrota do exército dos egíp-cios (4) e a ruína de Datã e Abirão (6). Estas vitórias representam os inimigos externos e os inimigos internos. Até ao dia de hoje (4) dá a entender que os egípcios não empreenderam outro ataque contra Israel, mas foram decisivamente derrotados. Corá não é menciona-do, embora fosse um dos líderes da rebelião (cf. Nm 16:1-35). Esta omissão se deve, talvez, ao fato de seus filhos não terem morrido com ele (Nm 26:11), como no caso de Datã e Abirão. Portanto, a mesma destruição total não colheu sua família. Também pode ser que, pelo motivo de seus descendentes estarem presentes enquanto Moisés discursa-va, este quis poupá-los, não mencionando o nome do pai deles.

(c) A bênção ou a maldição (11:8-32). O tema que percorre todo o livro é proeminente ao final desta subdivisão: a obediência traz bênção, e a desobediência traz maldição (Dt 28). Aqui, este tema está especialmente relacionado com a terra. Se os manda-mentos forem observados 1srael possuirá a terra (8) e ali prolongará seus dias (9). O Egito é notoriamente uma terra seca onde a irrigação é um grande problema. E a rega-vas com o teu pé (10) se refere à formação de sulcos de água com o pé, ou ao uso do pé para fazer funcionar o mecanismo de irrigação. Canaã, com seus montes (11), em con-traste com as planícies do Egito, tem chuvas abundantes. A chuva temporã ("as primei-ras" chuvas, ARA) cai em outubro e novembro, logo depois da plantação das sementes. A chuva serôdia ("as últimas" chuvas, ARA) ocorre em março e abril para fazer crescer os grãos (11,12,14,15).

Temos um esboço sobre "A Terra de Canaã":

1) Terra de abundância, 9;

2) Terra com uma diferença, 10;

3) Terra sob o favor dos céus, 11,12.

A declaração de que as chuvas são condicionais à obediência (13-17) causa certa dificuldade. Em primeiro lugar, Jesus declarou que Deus envia o sol e a chuva sobre justos e injustos (Mt 5:45). Há também o fato de que bons fazendeiros cristãos sofrem por causa da seca. Talvez Deus tenha usado métodos especiais na educação da raça eleita. A maioria dos estudiosos admite que a obediência e o bem-estar têm relação entre si, e que até a natureza trabalha a favor de propósitos morais. A fé afirma que a bênção vem depois da obediência, e se a prosperidade material é detida, serve so-mente para que a bênção seja dada de forma mais profunda e duradoura (cf.comen-tários em Dt 7:12-15).

Pela razão de as leis de Deus serem as leis da sobrevivência, todos os meios devem ser envidados para garantir que não sejam esquecidas (18-20; cf.comentários em 6:7-9). Se fossem obedecidas, onde quer que os israelitas colocassem os pés seria possessão deles, e as fronteiras seriam suficientemente amplas para desafiar a fé (24; cf.comentá-rios em 1.7).

Nos versículos 22:25, vemos o tema "Tomar Posse da Terra".

1) A condição para a conquista bem-sucedida é a obediência a Deus, 22,23;

2) Obediência incessante significa posse permanente, 24;

3) Aqueles que se identificam com Deus são o terror dos inimigos. A resistência se derrete na presença divina, 25 (G. B. Williamson).

Para fazer cumprir a alternativa de bênção e maldição, tinha de ser encenada uma peça dramática nacional, com o monte Gerizim representando a bênção e o monte Ebal, a maldição (29; cf.comentários em 27:11-26). Estes montes seriam bem visíveis de onde Moisés falava. Eles ocupavam uma posição central na terra defronte de Gilgal (30; claro que não a Gilgal perto de Jericó, mas a Gilgal nas proximidades de Siquém) junto aos carvalhais de Moré. Foi aqui que Deus disse a Abraão: "À tua semente darei esta terra" (Gn 12:7). A campina seria uma região plana e aberta (cf. ARA; NTLH).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 11 do versículo 1 até o 32
*

11:2

vossos filhos. Visto que o povo de Israel tinha presenciado a maravilhosa libertação divina (v. 8), por isso mesmo eles deviam obedecer aos mandamentos de Deus com maior fidelidade ainda. Em sua menção aos "filhos", não parece que Moisés tenha distinguido os adultos com mais de quarenta anos de idade em sua audiência, que tinham visto o êxodo, dos jovens que não o tinham visto. A geração mais jovem também tinha visto os cuidados preservadores e a disciplina divinas a que estiveram sujeitos no deserto (vs. 5 e 6). Provavelmente, portanto, Moisés estava distinguindo a atual geração, à qual ele estava falando, de seus filhos, que ainda nasceriam.

* 11:6

a Datã e a Abirã. Moisés distinguiu Datã e Abirã de Coré. Por semelhante modo, Sl 106:17 não incluiu Coré com aqueles que foram sepultados vivos. Essa distinção não ocorreu porque a informação acerca de Coré pertencesse a um tempo posterior de escrita, conforme alguns têm sustentado; antes, essa distinção feita por Moisés foi exata. Uma leitura mais cuidadosa do registro em Nm 16:16-35 mostrará que Coré estava no tabernáculo, entre os 150 homens que portavam incensários. Datã e Abirã, que não eram levitas, estavam defronte de suas tendas, juntamente com os seus familiares, quando a terra os engoliu, e a família de Coré estava com eles. Mas o próprio Coré pereceu com os 150, por causa do fogo que saiu do Senhor.

* 11:9

para que prolongueis os dias na terra. Ver a nota em 5.16.

* 11:10

com o pé, a regáveis. O detalhe exato desta alusão não é claro. Pode referir-se às comportas dos canais de irrigação (que com freqüência eram abertas pelos pés dos jardineiros), ou à prática trabalhosa de carregar água em baldes. Em contraste a Terra Prometida, que tinha chuvas abundantes para a agricultura (vs. 9,11), o árido Egito dependia grandemente da irrigação na agricultura.

* 11:13

de todo o vosso coração. O mandamento de amar a Deus "de todo o vosso coração" (Dt 6:5) é repetido no livro de Deuteronômio por pelo menos seis vezes.

* 11.14

cereal... vinho... azeite. Ver a nota em 7.13.

* 11:19

Ensinai-as a vossos filhos. Ver a nota em 4.9, bem como as exortações e metáforas semelhantes em Dt 6:6-9.

* 11:24

Todo lugar em que pisar a planta do vosso pé. A mesma expressão e as mesmas fronteiras da terra de Canaã são reiteradas em Js 1:3-5. Visto que essas fronteiras teriam que incluir um limite ao sul, provavelmente o “deserto” seja o do Sinai. Essas fronteiras incluem toda a nação moderna de Israel e o Líbano, juntamente com parte da Síria.

* 11:26

a bênção e a maldição. Essa introdução à cerimônia de bênçãos e maldições que devia ser celebrada em Ebal e Gerizim, é reiterada em Dt 30:19, no fim do discurso de Moisés. Sob inspiração divina, Moisés enfatizou a obrigação do povo de Israel em amar a Deus e em obedecer aos seus mandamentos.

* 11:29

monte Gerizim... monte Ebal. Os detalhes desta cerimônia são vistas nos caps. 27 e 28; a própria cerimônia foi realizada por Josué conforme a direção de Moisés (Js 8:30-35). As frases "além do Jordão, na direção do pôr-do-sol" (v. 30) indicam uma localização em Canaã (isto é, a oeste do rio Jordão). De acordo com Gn 12:6, "os carvalhais de Moré", estariam perto de Siquém. A localização precisa de Gilgal é incerta, mas parece ter sido perto de Jericó (Js 4:19). Os cananeus habitavam em todo esse território, e não há razão alguma para duvidarmos da identificação mais aceita para essas montanhas como sendo as duas montanhas perto de Siquém, nos lados da principal estrada, que corria de norte para o sul.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 11 do versículo 1 até o 32
11:7 o Israel tinha fortes raciocine para acreditar em Deus e obedecer seus mandamentos. Tinham sido testemunhas de um desfile de milagres poderosos que demonstravam o amor de Deus e seu cuidado deles. Embora seja incrível, ainda lhes custava ser fiéis. Já que muito poucos de nós vimos milagres tão dramáticos, pode parecer ainda mais difícil para nós obedecer a Deus e permanecer fiéis. Mas temos a Bíblia, o registro escrito dos fatos de Deus ao longo da história. A leitura da Palavra de Deus nos dá uma vista panorâmica tanto dos milagres que o Israel viu como dos que não viu. A lição do passado, as instruções para o presente e a visão do futuro nos dão muitas oportunidades de fortalecer nossa fé em Deus.

11:26 O que é uma maldição de Deus? Não é um conjuro mágico. Para entendê-lo devemos recordar as condições do tratado entre Deus e Israel. Ambas as partes estiveram de acordo nos termos. As bênções beneficiariam ao Israel se cumpria sua parte no tratado: eles receberiam a terra, viveriam ali para sempre, teriam colheitas abundantes, e expulsariam a seus inimigos. A maldição cairia sobre o Israel solo se quebrantavam o acordo; então perderiam a bênção de Deus e estariam em perigo de perder suas colheitas, de ser invadidos e expulsos de sua terra. Mais tarde Josué repassou com a nação inteira estas bênções e maldições (Js 8:34).

11:26 É surpreendente que Deus oferecesse aos israelitas a opção entre as bênções e as maldições. E é ainda mais surpreendente que a maioria deles, com suas desobediências, preferissem as maldições. Temos essa mesma opção fundamental hoje em dia. Podemos viver por nós mesmos ou viver em serviço a Deus. Escolher nosso próprio estilo é nos dirigir a um beco sem saída, mas escolher o estilo de Deus é receber vida eterna (Jo 5:24).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 11 do versículo 1 até o 32
GRANDEZA N. DE DEUS (11: 1-7)

1 Amarás, pois, o SENHOR teu Deus, e manter a sua carga, e os seus estatutos, e os seus juízos, e os seus mandamentos, sempre agradável. 2 E sabeis o dia de hoje, porque eu falo não com seus filhos que não conheceram, e que tem não viu o castigo do Senhor vosso Deus, a sua grandeza, a sua mão forte, eo seu braço estendido, 3 e seus sinais, e as suas obras, o que ele fez no meio do Egito a Faraó, rei do Egito, e toda a sua terra ; 4 eo que ele fez até o exército do Egito, até os seus cavalos, e os seus carros;como ele fez a água do Mar Vermelho para transbordar-los como eles vos perseguiam, e como o Senhor os destruiu até o dia; 5 eo que ele fez a vós no deserto, até que fostes ver este lugar; 6 e que ele fez a Datã e Abirão, filhos de Eliabe, filho de Rúben;como a terra abriu a sua boca, e os tragou com as suas casas e as suas tendas, e todos os seres vivos que os seguia, no meio de todo o Israel: 7 , mas os seus olhos viram todas as grandes obras do Senhor, que ele fez .

Sem amor supremo por Deus não pode haver obediência e nenhuma felicidade da alma. Jeová exige compromisso absoluto e completo, e por um milagre da graça que resulta em amor toda a lei se cumpre (ver comentários em Dt 6:5)

8 Pelo que vos manter todos os mandamentos que eu hoje te ordeno, para que sejais fortes, e entreis, e possuir a terra, qual passais a possuir; 9 e para que tenhais prolongar os seus dias na terra, o que Senhor jurou a vossos pais dar a eles e à sua descendência, terra que mana leite e mel. 10 Porque a terra, a que vais para possuí-la, não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que tu semeáveis ​​tua semente, ea regáveis ​​com o vosso pé, como a uma horta; 11 mas a terra a qual passais a possuir é terra de montes e vales, e bebe a água da chuva do céu, 12 a terra que o Senhor teu Deus toma cuidado; os olhos do Senhor teu Deus estão sobre ela continuamente, desde o início do ano até o fim do ano.

13 E sucederá que, se diligentemente obedeceres a meus mandamentos que eu hoje te ordeno de amar ao Senhor vosso Deus, e de o servir de todo o coração e com toda a tua alma, 14 que eu darei a chuva de sua terra no seu tempo, o ex-chuva e as últimas chuvas, para que possas reunir em teu grão, eo teu mosto, eo teu azeite. 15 E eu darei a grama em teus campos para o teu animal, e comerás e ser . full 16 Guardai-vos, para que o seu coração não se engane, e vos desvieis, e servir a outros deuses, e os adorardes, 17 e a ira do Senhor se acenderia contra vós, e feche ele os céus, de modo que não deve haja chuva, ea terra não dará o seu fruto; e vós perecereis rapidamente de sobre a boa terra que o Senhor vos dá.

18 Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma; e vós as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos. 19 e ensiná-los a seus filhos, falando delas, quando te assentares em tua casa, e quando tu andando pelo caminho, e quando te deitares e ao levantar-te. 20 E te escreve-as nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas; 21 que seus dias podem ser multiplicadas, e os dias de vossos filhos na terra que o Senhor jurou a vossos pais dar-lhes, como os dias dos céus sobre a terra. 22 Porque, se vós diligentemente guardardes todos estes mandamentos que eu vos ordeno, para fazê-lo, a amar o Senhor teu Deus, que andes em todos os seus caminhos, e apegar-se a ele; 23 então o Senhor lançará fora todas estas nações de diante de vós, e vós possuireis nações maiores e mais poderosas do que vós. 24 Cada lugar em que a planta do vosso pé, pisar será sua: desde o deserto e Líbano, desde o rio, o rio Eufrates, até o mar ocidental será o vosso termo. 25 Há o homem não ser capaz de estar diante de vocês: o Senhor vosso Deus porá o medo de você e do temor de que você sobre todos a terra que pisardes, como ele vos falou.

26 Eis que ponho diante de vós a bênção e uma maldição: 27 a bênção, se vos obedeceres aos mandamentos do Senhor vosso Deus, que eu hoje te ordeno; 28 ea maldição, se não derem ouvidos ao mandamentos do Senhor vosso Deus, e vos desviardes do caminho que eu hoje te ordeno, para ir atrás de outros deuses, que vós não o conheceis. 29 E será que, quando o Senhor teu Deus te houver introduzido na terra a que vais para possuí-la, que porás a bênção sobre o monte Garizim, ea maldição sobre o monte Ebal. 30 Porventura não estão eles além do Jordão, atrás do caminho do pôr-do-sol, na terra dos cananeus, que habitar na Arabá defronte de Gilgal, junto aos carvalhos de Moré? 31 Porque fostes para passar o Jordão para entrardes a possuir a terra que o Senhor vosso Deus vos dá, e vós sereis o possuem, e nela habitarão. 32 E terás cuidado de o fazer todos os estatutos e os preceitos que eu antes de você neste dia.

Aos olhos de Deus, as leis são considerados como um só, ea quebra de qualquer mandamento traz consigo o julgamento de todos os mandamentos (veja Jc 2:10 ). A vida moral limpa, como é esperado por Deus do seu povo, vai dar aos israelitas a força física e mental necessária para subjugar os cananeus e possuir a terra prometida. Além disso, uma vida moral vai acrescentar anos a mais de vida para os israelitas (v. Dt 11:9 ).

Os israelitas tinham memórias muito infelizes de trabalhar nos campos do Egito. Desde quase nunca chove no Egito, a umidade para o cultivo de plantações teve que ser fornecido pelas inundações do Nilo. O controle dessas inundações para a produção agrícola eficazes necessários canais de construção, terraços, barragens e valas. Água teve de ser recolhido em lagoas e canalizados para os campos quando necessário. Em algumas estações do ano foi necessário para elevar a água das lagoas e canais por meio de sanidade animal bruto e rodas de água de tração humana e bombas cilíndricas.

A extensa dispêndio de energia física no calor escaldante do Egito fez a vida para o trabalhador de campo, e, especialmente, o escravo, muito difícil. Além de trabalhar nos campos, os israelitas foram obrigados a fazer tijolos e outros materiais de construção em períodos de entressafra, quando foi necessário nenhum trabalho nos campos.

O Senhor encoraja os israelitas cansados, dizendo-lhes que a terra prometida é um lugar onde eles semear a sua semente e onde as chuvas que desceu do céu para regar a terra. Nesta nova terra que eles não terão que sofrer as privações severas e dificuldades do Egito, nem eles sofrem com o calor intenso. O Senhor enviará o ex-chuva no momento do plantio e da chuva serôdia para o amadurecimento suas culturas (v. Dt 11:14 ). Até mesmo a terra de pasto dará pastagens naturais para o seu gado (v. Dt 11:15 ).

Os israelitas estavam constantemente advertiu contra a tentação de esquecer seu Deus em momentos em que eles estavam desfrutando de prosperidade (ver notas em Dt 4:9 ).

A fim de ser constantemente lembrado de demandas de Jeová sobre eles eram não apenas a memorizar a lei, mas eles foram para ligar partes da lei em suas mãos e na testa. Clarke dá uma explicação interessante deste costume.

Os judeus escreveu as quatro partes da lei seguintes mediante tiras de pergaminho ou couro: "Santifica-me o primeiro-nascido," Ex 13:2 . "E será que, quando o Senhor te houver introduzido na terra," Ex 13:11 . "Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor", Dt 6:4 . "E ela deve vir a passar, se diligentemente obedeceres," Dt 11:13 . Estes quatro porções, fazendo em todos os 30 versos, escritos como mencionado acima, e coberto com couro, eles amarraram na testa e na mão ou no braço.

No decorrer do tempo o espírito desta lei foi perdido na carta, e quando a palavra não estava em sua boca, nem a lei em seus corações, eles tiveram os seus filactérios em suas cabeças e em suas mãos. E os fariseus, que em nosso tempo afetada piedade extraordinária do Senhor, fizeram os seus filactérios muito amplo, para que tenham muitas frases escritas sobre eles, ou às partes comuns em letras muito grandes e observáveis.

Ye deve ensinar-lhes os seus filhos (v. Dt 11:19 ). Os judeus são conhecidos por sua vida em família muito unida. Através dos tempos eles têm mantido um alto grau de integridade racial. Ensinar às crianças as leis de Jeová sempre foi uma parte integrante da vida lar judaico. Além disso, certas partes da lei fossem escritas nas ombreiras das casas e nas portas (v. Dt 11:20 ). Ele ainda é um costume entre os judeus ortodoxos para prender um pequeno objeto ou recipiente chamado de Mazuza , sobre a ombreira da porta de suas casas. O Mazuza contém uma cópia do Dt 4:4 . É exigido por lei em Israel hoje a aposição de uma Mazuza dentro da ombreira frente de cada edifício. A Mazuza pode ser visto no batente de cada quarto em cada hotel em Israel. Deve-se salientar, no entanto, que estes sinais externos podem fazer e tornar-se armadilhas legalistas sem significado espiritual.

As fronteiras de Israel foram para estender a partir do Líbano no norte, até o deserto, no sul, e desde o rio Eufrates, no leste do Mar Mediterrâneo, a oeste. Os israelitas estavam a ver a sua terra com o espírito de temor reverente por causa da bênção que viria sobre Israel para a obediência e, inversamente, a maldição por desobediência (vv. Dt 11:25-28 ).

Mt. Gerizim é um pico de 2.849 pés acima do nível do mar. Com Mt. Ebal (2.077 pés acima do nível do mar), constitui o vale em que antiga Canaanitish Siquém foi localizado. A partir das pistas de Gerizim Josué depois pronunciou a bênção que viria quando Israel obedeceu a lei (ver Js 8:33 ). Nas encostas do Ebal Josué depois ergueu um altar, e com isso ele pronunciou as maldições que se seguiriam a desobediência da lei. No presente momento uma colônia de samaritanos vive na encosta do Monte Garizim, segurando na sua posse uma cópia muito antiga do Pentateuco.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Deuteronômio Capítulo 11 do versículo 1 até o 32
Orgulho (Dt 9:1-5), e qual-quer obra que façamos para ele é pela graça (1Co 15:10; Rm 12:6). Temos bênçãos materiais e espiri-tuais por causa da graça dele, não por nossa bondade. Essas bênçãos devem tornar-nos humildes, não or-gulhosos, e deveriamos querer usar o que temos para a glória dele ao ganhar almas para ele. Da mesma forma que Moisés intercedeu pela nação e salvou-a, Cristo morreu por nós e sempre intercede por nós. Hoje, temos tão excelentes bênçãos apenas por causa dele.

Talvez o pior tipo de orgulho seja o "orgulho espiritual", como o que vemos nos fariseus. A pessoa espiritual não pode ser orgulhosa. A ostentação de dons espirituais ou graças é um convite para a mão dis- ciplinadora de Deus.

Desobediência deliberada (Dt 10:12 — 11:32)

Nessa seção, Moisés faz sua exorta-ção final antes de iniciar a revisão e a aplicação das várias leis que re-gerão a vida deles na terra prome-tida (12:1 ss). Moisés diz: "Agora, pois, ó Israel, que é que o Senhor requer de ti? Não é que temas o Se-nhor, teu Deus, e andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sir-vas ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e de toda a tua alma, para guardares os mandamentos do

Senhor e os seus estatutos que hoje te ordeno, para o teu bem?" (v. 12). A circuncisão era a marca da alian-ça (Gn 17), mas Israel ignorou esse rito durante o período em que erra-va pelo deserto (Js 5:0). Sim, eles deviam temer a Deus, pois viram seus milagres e seus julgamentos, mas esse temor devia ser uma reverência amorosa ao Deus que os escolheu acima de todas as outras nações. Deus não podia abençoá-los se recusassem obedecer à sua Palavra.

Talvez alguns judeus disses-sem: "Depois de entrarmos na terra, poderemos viver como quisermos e, mesmo assim, usufruir de suas rique-zas". Mas não era bem assim, pois a terra prometida não era como o Egi-to (vv. 10-17). No Egito, o povo de-pendia do rio Nilo, bem lamacento, para irrigar as plantações, mas, em Canaã, a chuva viria do céu, duas vezes por ano, a fim de garantir as colheitas necessárias. A produtivi-dade da terra prometida dependia da chuva do céu, da mesma forma que hoje dependemos da "chuva de bênçãos" a fim de que nossa vida seja frutífera para Deus. O Senhor não mandaria chuva, se Israel deso-bedecesse, o que aconteceu muitas vezes na história da nação.

Chegara o momento de deci-são (vv. 26-32). Eles tinham de es-colher entre a bênção e a maldição. Esse princípio fundamental nunca mudou: se obedecemos à Palavra de Deus de coração, ele abençoa a nós e ao nosso trabalho, mas, se de-sobedecemos ao Senhor, ele envia- nos uma maldição e nos disciplina. A obediência é a chave para a feli-cidade.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 11 do versículo 1 até o 32
11.1 Preceitos. Heb mishmãr, lit. "aquilo que se deve guardar”, portanto, a soma total daquilo que Deus ordenou ao povo observar. A palavra está no singular. Estatutos. Heb hõq, que provém da idéia de "gravar", "fixar indelevelmente", "delinear", "estabelecer". Significa "lei" ou "estatuto" no sentido de ser estabelecido como norma inviolável. Juízos. Heb mishpãt, o pronunciamento do juiz depois de ter examinado o caso. É o veredicto de Deus sobre a situação humana, é a receita de como se deve colocar em prática a justiça na vida diária. Mandamentos. Heb miçwâh, derivado da raiz çãwâh, "estabelecer", "colocar", "dar ordens". Os mandamentos são deveres e instruções que se confia a pessoas de posição inferior.

11.6 Datã e Abirão. Os juízos divinos manifestos em forma de milagres, no passado, deveriam servir de solene advertência para os que agora viviam (conforme Nu 16:0.

11.13 Se diligentemente obedecerdes. A prosperidade de Israel, tão dependente das chuvas, dependia da obediência do povo para com Aquele que controlava a chuva.

11.21 Vossos dias... na terra. A fidelidade contínua, por parte de todas as gerações era essencial para Israel manter a posse da Terra Prometida. Como os dias do céu acima da terra, quer dizer para sempre.

11.24 O império israelita se estendia, idealmente, até o Eufrates (Gn 15:18), o limite norte das conquistas de Davi (2Sm 8:3). Ver nota sobre 11.7.

11.29 Gerizim... Ebal. A quem viaja das planícies de Moabe (34,1) é fácil avistar ao longe aquelas duas montanhas, para além do vale do Jordão, onde, ao entardecer, o sol se esconde (30). Ali estão como a atestar a necessidade de uma escolha entre o bem e o mal. • N. Hom. Motivos da obediência.
1) A grandeza de Deus (10:17-22);
2) As maravilhas por Ele operadas (11:1-7);
3) As bênçãos que desfrutaremos (11:8-17). • N. Hom. A palavra de Deus deve ser:
1) Entesourada no coração, (18);
2) Ensinada a nossos filhos (19);
3) Exibida em casa (Conforme 6:6-9). • N. Hom. Disciplina divina:
1) É exibida de vários modos (3-7);
2) Precisa ser tomada em consideração (2);
3) Deve conduzir à obediência (8, 9).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 11 do versículo 1 até o 32
Obediência e bênção (11:1-25)

A longa frase dos v. 1-9 destaca a experiência passada que os ouvintes tiveram do poder de Deus na salvação e no julgamento e usa isso como razão para se esperar que a obediência seja seguida de bênçãos no futuro. Os v. 10-25 focalizam o futuro, mas destacam o mesmo ponto. v. 2. Acerca do aparente anacronismo aqui, v.comentário Dt 4:9,Dt 4:10. v. 3. sinais que ele realizou e tudo o que fez: uma frase convencional (com freqüência, “sinais e maravilhas”) a respeito dos atos poderosos de Deus. Os três termos do NT para os atos poderosos são “milagres”, “maravilhas” e “sinais” (At 2:22). v. 8,9. Mais uma vez, ressalta-se que a bênção não é automática nem está ligada à descendência, mas depende da obediência. v. 10-15. No Oriente Médio, a água é escassa e sazonal. No Egito, o suprimento dependia dos esforços humanos; a água era retirada do Nilo e conduzida por canais de irrigação que eram abertos e fechados com o deslocamento da terra a pé. Canaã dependia mais diretamente da decisão de Deus para enviar ou reter as águas do outono ou da primavera. v. 16,17. Conforme Dn 2:8. Essa ligação direta entre o clima favorável e a obediência a Deus não corresponde nem à experiência humana em geral nem a Mt 5:45. Estudiosos têm sugerido que a providência divina usava esse meio singular para instruir Israel (conforme lRs 17—18; Ag 1:1-37). Por outro lado, podemos usar essa advertência no espírito de Lc 13:4,Lc 13:5 — i.e., todos os eventos “acidentais” que trazem bênção ou desastre nos lembram da soberania de Deus e são um estímulo para a gratidão ou para a auto-análise e a penitência. v. 18-20. Esses versículos repetem 6:6-9. Talvez seja significativo que a sua ocorrência aqui separa a maldição dos v. 16,17 da bênção nos v. 21ss. v. 24. Esse território — da região do Sinai e do Neguebe no sul à cordilheira do Líbano no norte, e do Eufrates no leste até o Mediterrâneo no oeste — pertenceu a Israel somente no tempo de Davi. v. 25. Acerca do pânico associado à guerra santa cf.

7:21-24 e Êx 23:27. v. 26-32. Esse resumo final destaca o significado da maldição e da bênção nos v. 16,17 e 22-25. A mistura de maldições e bênçãos é encontrada em tratados de suserania hititas. Também era algo comum ao rei que, um pouco antes da sua morte, levasse os seus vassalos a jurar lealdade ao seu sucessor. Assim, a cerimônia de renovação da aliança sob Josué, o sucessor de Moisés (Js 8:30-6), pode estar prefigurada aqui. v. 28. deuses desconhecidos-, no hebraico, “deuses que vocês não conheceram”. Conhecimento que não se refere apenas a ter familiaridade, mas a ter envolvimento pessoal (cf. Jl 3:2). v. 29. V. o cap. 27. Gerizim e Ebal estão localizados no centro de Canaã de cada lado do vale em que está Siquém. proclamar. como em Js 8:30-6. Gerizim ainda é um lugar muito apreciado pelos samaritanos (conforme Jo

4.20). v. 30. Essa tentativa de descrever a posição das montanhas, que apareceria como nota de rodapé em livros atuais, é um tanto obscura. E possível que Gilgal (“círculo de pedras”) não se refira à Gilgal perto de Jericó.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 32

A. O Grande Mandamento. 5:1 - 11:32.

O primeiro e grande mandamento da aliança, a exigência de perfeita consagração ao Senhor, está enunciado nos capítulos 5-7, e reforçado por reivindicações e sanções divinas nos capítulos 8-11. Esta divisão de assuntos, entretanto, não é rígida; o fio da exortação é penetrante. Analisado mais detalhadamente, esta seção desenvolve o tema do grande mandamento como se segue: as reivindicações do Senhor sobre Israel (cap. Dt 5:1); o desafio do exclusivo senhorio divino sobre Israel, expresso como um princípio (cap. Dt 6:1) e um programa (cap. Dt 7:1); advertências contra a tentação da autonomia, quer na forma do espírito de auto-suficiência (cap. Dt 8:1) ou da justiça própria (9:1 - 10:11); um chamado à verdadeira fidelidade (10:12 - 11:32).


Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 19

III. Estipulações: A Vida sob a Aliança. 5:1 - 26:19.

Quando os tratados de suserania eram renovados, as estipulações, que constituíam as partes longas e cruciais das alianças, eram repetidas mas com modificações, especialmente as que eram necessárias para atender às mudanças situacionais. Por isso Moisés recitou e reformulou as exigências promulgadas na Aliança do Sinai. Além disso, tal como costumavam começar as estipulações dos tratados com as exigências fundamentais e gerais de absoluta fidelidade dos vassalos para com o suserano, prosseguindo então nas várias exigências específicas, Moisés agora confrontou Israel com a exigência primária de consagração ao Senhor (vs. 5-11) e então com as estipulações subsidiárias da vida sob a aliança (vs. 12-26).


Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 10 do versículo 12 até o 32


6) Convocação à Submissão. 10: 12 - 11:32.

Israel agora confrontava-se com a grande decisão, a escolha entre a bênção e a maldição, (Dt 11:26-32). Moisés reforçou o chamado à obediência (Dt 10:12 e segs.; Dt 11:1, Dt 11:8, Dt 11:13, Dt 11:18 e segs.,
32) focalizando os olhos do povo nAquele que lhe concedia a Sua aliança, o justo Juiz dos céus e da terra (Dt 10:12-22), cujo imparcial julgamento Israel vira no passado, irresistivelmente executado no Egito e no deserto (Dt 11:1-7) e que no trituro veria soberanamente exercido sobre a terra e os habitantes de Canaã (Dt 11:8-25).


Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 11 do versículo 18 até o 25

18-25. Considerando que as nações, e também a natureza, estão sob o controle absoluto do Senhor, elas constituíam outro agente no controle dos Seus vassalos israelitas.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 11 do versículo 1 até o 32
Dt 11:1

12. MOTIVOS PARA AMAR E OBEDECER (Dt 11:1-5). Dirige-se agora Moisés em especial aos mais velhos da comunidade (2). Por três vezes uma conclusiva ("pois" -1,8,18) vem incitá-los à obediência: primeiramente, a grandeza de Deus (Dt 10:17-5); em seguida, as maravilhas por Ele operadas (Dt 11:1-5); finalmente, as bênçãos que andam anexas a essa obediência (Dt 11:8-5).

A sua observância (1). A palavra implica uma cuidadosa vigilância, como se se tratasse dum tesouro precioso. É o único caso em que o vocábulo aparece em Deuteronômio, mas freqüente nos livros anteriores referindo ao cuidado a ter com o Tabernáculo (por exemplo, Lv 8:35). O Seu braço estendido (2). Cfr. Dt 4:34; Êx 6:6. Extraordinária metáfora para explicar a proteção divina. Os Seus sinais, e os Seus feitos (3). Deus tanto Se manifesta por palavras, como por milagres e ações. Cfr. Mt 11:4; Jo 2:11. A retirada milagrosa do Egito é confirmada pelo Novo Testamento (At 7:36; He 11:27-58). Datã e Abirã (6). Também devem considerar-se os castigos divinos (Nu 16:0. Enfim, tudo lembra a admirável providência do Criador, que nunca falta com o indispensável.

>Dt 11:18

Ponde... no vosso coração (18). Outra vez Moisés a falar do coração e ao coração. Por quê? Porque só com o coração devemos procurar (Dt 4:29), amar (Dt 6:5) e servir a Deus (Dt 10:2). Circuncide-se, pois, o coração (Dt 10:16), já que dele procedem os maus pensamentos (Dt 9:4; Dt 15:9. Cfr. Mt 15:18). Mas recorde-se também que é no coração que reside a Palavra do Senhor (Dt 30:14). Testeiras (18). Cfr. 6.8 nota. Ensinai-as a vossos filhos (19). Cfr. Dt 4:9; Dt 6:7; Dt 11:2. Moisés não se dirige diretamente aos filhos, mas tem sempre presente a responsabilidade dos pais a quem incumbe transmitir aos filhos a Palavra de Deus. Umbrais... portas (20). Ainda hoje se pede verificar a porta de alguns judeus a chamada mazuza (à letra: "umbral") que consiste numa pequena caixa, onde encerram uma cópia de Dt 6:4-5, seguindo uma tradição antiga. Como os dias dos céus sobre a terra (21). Os céus são o símbolo da exaltação e da libertação do pecado e dos cuidados mundanos. Mar Ocidental (24). O Mar Mediterrâneo.

>Dt 11:26

13. UMA BÊNÇÃO E UMA MALDIÇÃO (Dt 11:26-5). É rigorosamente imparcial a justiça de Deus (Ez 18:25-29; Ez 33:17-20), como o atestam as páginas da história de Israel. Outros deuses que não conhecestes (28). Idéia assaz vulgar em Deuteronômio. Cfr. Dt 13:2, Dt 13:6, Dt 13:13; Dt 28:64; Dt 29:26. Já vimos que se trata dos deuses estrangeiros (cfr. 6.14 nota). Gerizim... Ebal (29). Cfr. Dt 27:12-5. A quem viaja das planícies de Moabe (Dt 34:1) é fácil avistar ao longe aquelas duas montanhas, para além do vale do Jordão, onde, ao entardecer, o Sol se esconde (30). Ali estão como a atestar a necessidade da escolha entre o bem e o mal. Gilgal, junto aos carvalhais de Moré (30). Foi em Siquém, na planície de Moré, que Deus prometeu a terra a Abraão (Gn 12:6-7). O nome de Gilgal ainda hoje anda ligado a um local não muito distante do poço de Jacó. Há, no entanto, grande número de localidades com aquele nome, pensando alguns comentadores tratar-se duma povoação perto de Jericó, a que alude Js 4:19, como sendo o primeiro lugar onde os israelitas acamparam, após a travessia do Jordão.


Dicionário

Andando

gerúndio de andar

an·dar -
(latim ambulo, -are, caminhar, passear)
verbo intransitivo

1. Mover-se, mudando de lugar.

2. Dar passos (ex.: o menino ainda não anda). = CAMINHAR

3. Estar em actividade ou funcionamento (ex.: o relógio precisa de corda para andar). = FUNCIONAR, TRABALHAR

4. Divagar, percorrer (ex.: vou andar um pouco).

5. Passar, decorrer (ex.: não sentiram o tempo andar).

6. Sentir-se (com prolongação de tempo).

7. Portar-se, proceder, agir.

8. Ter desenvolvimento (ex.: parece que o processo não anda). = DESENVOLVER-SE, PROSSEGUIR

9. [Informal] Desaparecer rapidamente (ex.: o bolo já andou).

verbo transitivo

10. Caminhar durante determinada extensão (ex.: andou um metro e caiu). = PERCORRER

11. Achar-se, encontrar-se (ex.: ele andava no Norte do país, não sei bem onde). = ESTAR

12. Deslocar-se com um meio de transporte (ex.: andar de carro; andar a cavalo).

13. Corresponder aproximadamente a (ex.: o preço anda pelos 2€).

14. Estar ocupado numa actividade (ex.: ele anda na jardinagem).

15. Estar acompanhado por (ex.: não andes com estranhos).

verbo transitivo e intransitivo

16. [Informal] Ter com outrem uma relação amorosa (ex.: ele anda com uma colega; andaram durante uns meses). = NAMORAR

verbo copulativo

17. Apresentar como qualidade ou característica temporária (ex.: tu andas cansada).

verbo auxiliar

18. Usa-se seguido de gerúndio ou da preposição a e infinitivo, para indicar continuidade da acção (ex.: andou correndo, andas a comer pouco). = ESTAR

19. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar intenção (ex.: ando para te perguntar isso desde ontem). = ESTAR

nome masculino

20. Modo de andar.

21. Acto ou efeito de andar.

22. Cada uma das camadas ou fiadas sobrepostas (ex.: bolo de quatro andares).

23. Figurado Modo de proceder.

24. Pavimento de uma edificação acima do rés-do-chão (ex.: mora no terceiro andar). = PISO

25. Cada uma das moradias de um edifício de habitação (ex.: o prédio tem quatro andares por piso; vende-se andar com vista para o mar). = APARTAMENTO

26. Geologia Estrato que corresponde a uma idade.


andar modelo
Apartamento que se destina a ser mostrado aos futuros compradores.

pôr a andar
Mandar embora.

pôr-se a andar
Ir-se embora.


Assentado

adjetivo Que se assentou; que tomou assento; sentado.
Disposto ou colocado de modo fixo e estável: piso assentado.
Resolvido com convicção; decidido: prazos assentados para este ano.
Que demonstra equilíbrio; prudente: personalidade assentada.
Que é membro de um assentamento, local onde estão acampados trabalhadores rurais.
Terreno sem desníveis no alto de uma montanha, morro, serra.
substantivo masculino Aquele que faz parte de um assentamento.
Religião Em algumas religiões afro-brasileiras, algo ou alguém que recebeu o axé de um orixá.
Etimologia (origem da palavra assentado). Particípio de assentar.

Caminho

substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.

Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn 16:7Nm 14:25 – Mc 10. 32). Muitas vezes o termo ‘caminho’ significa os simples hábitos da vida – ‘endireitai os vossos caminhos’ – ‘todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra’ (Gn 6:12 – 19.31 – Jr 32:19). ‘Caminho do Senhor’ quer dizer o que Ele é em relação a nós: ‘os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos’ (is 55:8). ir ‘pelo caminho de todos os da terra’ (Js 23:14) significa estar para morrer, na sua viagem para a sepultura. Caminho duro representa o caminho dos pecadores (Jz 2:19). Jesus Cristo é chamado o Caminho (Jo 14:6), pois que é por Ele somente que os crentes obtêm a comunicação com o Pai. Estas expressões ‘o Caminho’, ‘este Caminho’, usavam-se a respeito da crença e prática cristãs (At 9:2 – 19.9,23 – 22.4 – 24.14,22), talvez para contrastar com o sistema judaico de regras para a vida diária, chamadas Halacote ou Caminhos.

estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.

O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19


Caminho CAMINHO DO SENHOR

Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9; 22.4).


Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo 14:4-6). Em termos humanos, esse caminho é tão estreito que segui-lo é impossível sem uma prévia conversão (Mt 7:13ss.; Mt 5:20; 18,8ss.; 25,21.23).

Casa

[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

Ensinar

verbo transitivo direto e bitransitivo Transmitir conhecimento sobre alguma coisa a alguém; lecionar: ensinar inglês a brasileiros.
Por Extensão Dar instruções sobre alguma coisa a alguém; instruir: o pintor deve ensinar sua técnica aos estudantes.
verbo bitransitivo Indicar de maneira precisa; em que há precisão; orientar: ensinou-lhe o caminho a seguir.
verbo transitivo direto Dar treinamento a (animal); adestrar: ensinar um cavalo.
verbo intransitivo Ministrar aulas: vivia para ensinar.
Etimologia (origem da palavra ensinar). Do latim insignare.

[...] É orientar o próximo, amorosamente, para o reino da compreensão e da paz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28


Filhós

substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Deuteronômio 11: 19 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te;
Deuteronômio 11: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1004
bayith
בַּיִת
casa
(within inside)
Substantivo
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H1696
dâbar
דָבַר
E falou
(And spoke)
Verbo
H1870
derek
דֶּרֶךְ
o caminho
(the way)
Substantivo
H1980
hâlak
הָלַךְ
ir, andar, vir
(goes)
Verbo
H3427
yâshab
יָשַׁב
e morava
(and dwelled)
Verbo
H3925
lâmad
לָמַד
aprender, ensinar, exercitar-se em
(teach)
Verbo
H6965
qûwm
קוּם
levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
(that rose up)
Verbo
H7901
shâkab
שָׁכַב
deitar
(they lay down)
Verbo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


בַּיִת


(H1004)
bayith (bah'-yith)

01004 בית bayith

provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

  1. casa
    1. casa, moradia, habitação
    2. abrigo ou moradia de animais
    3. corpos humanos (fig.)
    4. referindo-se ao Sheol
    5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
    6. referindo-se á terra de Efraim
  2. lugar
  3. recipiente
  4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
  5. membros de uma casa, família
    1. aqueles que pertencem à mesma casa
    2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
  6. negócios domésticos
  7. interior (metáfora)
  8. (DITAT) templo adv
  9. no lado de dentro prep
  10. dentro de

בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

דָבַר


(H1696)
dâbar (daw-bar')

01696 דבר dabar

uma raiz primitiva; DITAT - 399; v

  1. falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
    1. (Qal) falar
    2. (Nifal) falar um com o outro, conversar
    3. (Piel)
      1. falar
      2. prometer
    4. (Pual) ser falado
    5. (Hitpael) falar
    6. (Hifil) levar embora, colocar em fuga

דֶּרֶךְ


(H1870)
derek (deh'-rek)

01870 דרך derek

procedente de 1869; DITAT - 453a; n m

  1. caminho, estrada, distância, jornada, maneira
    1. estrada, caminho, vereda
    2. jornada
    3. direção
    4. maneira, hábito, caminho
    5. referindo-se ao curso da vida (fig.)
    6. referindo-se ao caráter moral (fig.)

הָלַךְ


(H1980)
hâlak (haw-lak')

01980 הלך halak

ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

  1. ir, andar, vir
    1. (Qal)
      1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
      2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
    2. (Piel)
      1. andar
      2. andar (fig.)
    3. (Hitpael)
      1. percorrer
      2. andar ao redor
    4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

יָשַׁב


(H3427)
yâshab (yaw-shab')

03427 ישב yashab

uma raiz primitiva; DITAT - 922; v

  1. habitar, permanecer, assentar, morar
    1. (Qal)
      1. sentar, assentar
      2. ser estabelecido
      3. permanecer, ficar
      4. habitar, ter a residência de alguém
    2. (Nifal) ser habitado
    3. (Piel) estabelecer, pôr
    4. (Hifil)
      1. levar a sentar
      2. levar a residir, estabelecer
      3. fazer habitar
      4. fazer (cidades) serem habitadas
      5. casar (dar uma habitação para)
    5. (Hofal)
      1. ser habitado
      2. fazer habitar

לָמַד


(H3925)
lâmad (law-mad')

03925 למד lamad

uma raiz primitiva; DITAT - 1116; v

  1. aprender, ensinar, exercitar-se em
    1. (Qal) aprender
    2. (Piel) ensinar
    3. (Pual) ser ensinado, ser treinado

קוּם


(H6965)
qûwm (koom)

06965 קום quwm

uma raiz primitiva; DITAT - 1999; v.

  1. levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
    1. (Qal)
      1. levantar
      2. levantar-se (no sentido hostil)
      3. levantar-se, tornar-se poderoso
      4. levantar, entrar em cena
      5. estar de pé
        1. manter-se
        2. ser estabelecido, ser confirmado
        3. permanecer, resistir
        4. estar fixo
        5. ser válido (diz-se de um voto)
        6. ser provado
        7. está cumprido
        8. persistir
        9. estar parado, estar fixo
    2. (Piel)
      1. cumprir
      2. confirmar, ratificar, estabelecer, impor
    3. (Polel) erguer
    4. (Hitpael) levantar-se, erguer-se
    5. (Hifil)
      1. levar a levantar, erguer
      2. levantar, erigir, edificar, construir
      3. levantar, trazer à cena
      4. despertar, provocar, instigar, investigar
      5. levantar, constituir
      6. fazer ficar em pé, pôr, colocar, estabelecer
      7. tornar obrigatório
      8. realizar, levar a efeito
    6. (Hofal) ser levantado

שָׁכַב


(H7901)
shâkab (shaw-kab')

07901 שכב shakab

uma raiz primitiva; DITAT - 2381; v.

  1. deitar
    1. (Qal)
      1. deitar, deitar-se, deitar sobre
      2. pernoitar
      3. deitar (referindo-se a relações sexuais)
      4. jazer (na morte)
      5. descansar, repousar (fig.)
    2. (Nifal) estar deitado com (sexualmente)
    3. (Pual) estar deitado com (sexualmente)
    4. (Hifil) fazer deitar
    5. (Hofal) ser deitado

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo