Enciclopédia de Deuteronômio 14:17-17

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 14: 17

Versão Versículo
ARA o pelicano, o abutre, o corvo marinho,
ARC E o cisne, e o pelicano, e o corvo-marinho.
TB o pelicano, o abutre e o corvo marinho;
HSB וְהַקָּאָ֥ת וְאֶֽת־ הָרָחָ֖מָה וְאֶת־ הַשָּׁלָֽךְ׃
BKJ e o pelicano, e o abutre, e o cormorão,
LTT E o cisne, e o pelicano, e o corvo marinho,
BJ2 o pelicano, o abutre branco, o alcatraz,
VULG ac mergulum, porphyrionem, et nycticoracem,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 14:17

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 14 do versículo 1 até o 29
c) Os alimentos limpos e imundos (14:1-21). O propósito desta subdivisão está indi-cado nos dois versículos iniciais. Por serem filhos... do SENHOR, vosso Deus (1), os israelitas deviam evitar práticas incompatíveis com tal relação privilegiada. O ato de cortar o corpo e o cabelo da testa (ARA) em relação aos mortos "tinha associações pagãs e, talvez, visava concluir o concerto com o defunto, em cuja sepultura ofereciam o sangue derramado ou o cabelo cortado".18

De forma semelhante, o texto descreve que Israel é o povo santo ao SENHOR, que o escolheu para ser o seu povo próprio (2). Portanto, os israelitas não deviam comer "coisa alguma abominável" (3, ARA).

Certos animais alistados eram impróprios para consumo humano e, neste caso, as regras são leis dietéticas para proteger a saúde do povo do Senhor. Em outros casos, a razão para a proibição não é tão facilmente entendível. Além das razões de saúde, os judeus consideravam que a observância das leis dietéticas tinha mais dois motivos im-portantes. Primeiro, as leis os separavam das outras nações e evidenciavam o caráter de povo eleito. Segundo, davam oportunidade para exercitar a fé e a obediência aos estatu-tos divinos, os quais transcendiam o raciocínio humano. Na dispensação do Novo Testa-mento, essas leis não têm mais aplicação (Mc 7:19; Rm 14:14-1 Tm 4.4), embora o bom senso no cuidado do corpo, o templo do Espírito Santo 1Co 6:19), dite abstinência de alimentos que fazem mal.

Os animais limpos eram os que têm unhas fendidas (6) e remoem. Os israelitas tinham permissão para comer peixe que tem barbatanas e escamas (9). A lista come-ça com os animais domesticados e depois classifica as caças permissíveis para consumo humano. Os versículos 7:8 relacionam os animais proibidos. Os versículos 12:18 mencionam as aves proibidas, e o versículo 19 trata dos répteis (cf. a lista na NTLH). Nem todos os animais apresentados na lista podem ser categoricamente determinados.

Por óbvias razões de saúde, os israelitas deviam evitar todo animal que tivesse tido morte natural (21; cf. NTLH). Pelo visto, havia estrangeiros dentro e fora das fronteiras de Israel que não se prendiam a este detalhe.
Certos expositores entendem que a proibição de cozinhar o cabrito com o leite da sua mãe (21) esteja baseada em princípios humanitários. Outros são propensos à opi-nião de que se refere a um ritual cananeu, provavelmente um feitiço de fertilidade.

d) Os dízimos (14:22-29). Nestes versículos, as regulamentações sobre dizimar são claras e diretas. A cada ano, a novidade da semente plantada nos campos tinha de ser dizimada pelos israelitas, ou seja, a décima parte era separada para propósito especial. Esta porção, com os primogênitos das vacas e das ovelhas, tinha de ser levado ao santuário central e comido num banquete religioso perante o SENHOR, teu Deus (23). Se o santuário central estivesse muito longe da casa do dizimador (24), este tinha permissão de vender o décimo de sua produção agrícola e o primeiro filhote das vacas e das ovelhas e, com o dinheiro, comprar tudo que desejasse para o banquete no santuário (25,26). Deste banquete, os levitas tomavam parte (27).

A cada três anos, os dízimos (28) e os primogênitos eram recolhidos para dentro das portas do dizimador para proporcionar um banquete para o estrangeiro, o órfão e a viúva (29).

Levando em conta que todo sétimo ano a terra não era cultivada (Lv 25:1-7), não haveria dízimo durante aquele ano.

A passagem de Números 18:21-24 declara nitidamente que os levitas receberiam o dízimo dos irmãos israelitas. Surge a questão: Como conciliar os regulamentos de Deuteronômio com esta declaração? Falando em termos gerais, há dois pontos de vista. Há críticos que acham que os regulamentos em Deuteronômio se referem à apresentação oficial do dízimo. Este ato ocorre em um banquete cerimonial, o qual o dizimador e sua família compartilham com os levitas. Este banquete é feito na cidade do dizimador a cada três anos, no qual também participam o estrangeiro, o órfão e a viúva. Em cada ocasião, o levita fica com a maior parte do dízimo que sobra do banquete religioso.

A concepção judaica é que as providências nestes versículos dizem respeito a um segundo dízimo além do primeiro, que, de acordo com Números 18:21-24, era dado intei-ramente aos levitas. Isto significa que quase um quinto da renda é dado em dízimos, embora a maior parte do segundo dízimo, não considerando todo terceiro ano, é consumi-do pelo dizimador e sua família. Esta não só é uma opinião teórica sobre a passagem, mas é uma prática entre os judeus.

Se os judeus que vivem sob a lei reconhecem a soberania de Deus na disponibilidade da renda, com muito mais disposição os cristãos devem dar regular, proporcional e ale-gremente levando em conta o Dom indizível de Deus!


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 14 do versículo 1 até o 29
*

14:1

não vos dareis golpes... por causa de algum morto. Ver Lv 19:27,28, onde são dadas as mesmas regras. Os detalhes quanto a esse costume não são muito claros, mas sem dúvida envolvia práticas associadas à adoração dos ancestrais, no luto ritual pagão. Visto que Israel fora escolhida como possessão especial de Deus (v. 2; 26.18), o povo de Israel teria que ter costumes diferentes, rejeitando todas as práticas pagãs e seus rituais.

* 14.3-21

Esta seção e Nm 5:1-4 são as principais referências à legislação entre o limpo e o imundo, fora de Lv 11—15. A única base dada para essas proibições é que Israel devia ser santa ao Senhor. Várias razões, variando de religiosas a médicas, têm sido sugeridas para essas leis. Em muitos casos, essas proibições requerem o que seria um bom procedimento de saúde pública, embora a distinção entre o limpo e o imundo não fosse inteiramente uma questão de saúde. Antes, essa distinção ensina uma importante verdade moral e espiritual: a separação de alimentos específicos e de doenças retratavam a santidade de Deus e de seu povo. Ver as notas em Lv 11—15.

* 14:11

Toda ave limpa comereis. Nenhuma fórmula simples é dada aqui para identificar as aves limpas. As aves de rapina usualmente eram consideradas imundas, provavelmente por causa de seu contato frequente com carniça. A carne de tais aves podia, igualmente, apresentar um risco à saúde. Algumas das aves citadas nos vs. 12-18 não podem mais ser precisamente identificadas.

* 14:19

todo inseto que voa. Ver a referência lateral. Mas havia exceções: Lv 11:22 menciona especificamente a locusta, o gafanhoto, o grilo, e o gafanhoto devorador como insetos limpos.

* 14:21

o cabrito no leite da sua própria mãe. Essa proibição não foi plenamente explicada. Aparecendo também em Êx 23:19 e 34.26, essa proibição é a base da prática, entre os judeus ortodoxos, de não comerem produtos de leite e carne juntos. Esta proibição pode ser similar a 22.6, que proíbe tomar o passarinho-mãe juntamente com seus filhotes. Ali, a idéia é preservar a mãe e o ninho, para que haja mais aves no futuro. Alguns também têm sugerido que cozer um cabrito no leite de sua mãe era uma prática cananéia, com implicações religiosas, mas as evidências quanto a isso não são claras.

* 14:22

os dízimos. O dízimo é a décima parte. A lei do dízimo foi expressa já na época dos patriarcas (Gn 14:20; 28:22). Lv 27:32 especifica que o dízimo dos animais não deveria ser escolhido, mas devia ser "de tudo o que passar debaixo da vara do pastor".

* 14:23

perante o SENHOR...comerás. Os dízimos deviam ser levados ao santuário (12.17), onde os adoradores deviam comer uma porção em feliz comunhão com os sacerdotes, com os levitas e com os pobres. Longe de ser uma exigência pesada, a entrega dos dízimos seria uma ocasião de alegre celebração e adoração (12.7, nota; conforme 2Co 9:7).

* 14:24

Quando o caminho te for comprido demais. As viagens não eram fáceis de se empreender, e o transporte de produtos agrícolas era mais difícil ainda. Uma solução prática era permitida — os israelitas podiam converter os bens em dinheiro, e transportar o dinheiro (v. 25).

* 14:28

Ao fim de cada três anos. Os dízimos do terceiro ano são mencionados de novo somente em Dt 26:12, e os detalhes precisos não são claros. Visto serem um presente especial para os levitas e os pobres, e visto que as cidades levíticas estavam espalhadas por todo o território de Israel (Js 21), não seria prático conduzir todos os dízimos, de uma vez só, ao lugar central de adoração. Deste modo, essas oferendas dos dízimos deviam ser oferecidas para serem armazenadas nas cidades de Israel e usadas para a provisão dos necessitados.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 14 do versículo 1 até o 29
14:1 As ações descritas aqui se referem a um culto aos mortos. Hoje em dia, muitas outras religiões contam com algum tipo de serviço aos mortos. Mas o cristianismo e o judaísmo se diferenciam muito de outras religiões porque se centram no serviço a Deus nesta vida. Não permita que o interesse ou a preocupação pelos mortos o distraia das tarefas que tem Deus para você enquanto ainda está com vida.

14.3-21 por que proibiu ao Israel comer certos mantimentos? Existem várias razões: (1) os animais depredadores comem o sangue de outros animais e os que se alimentam de carniça comem animais mortos. Dado que o povo não podia comer sangue ou animais que encontrasse mortos, tampouco podia comer animais que fizessem estas coisas. (2) Na cultura israelita, a alguns animais lhes associava com algo negativo, como acontece igualmente hoje com os morcegos, as víboras e as aranhas. Alguns podem ter sido usados em práticas religiosas pagãs (Is 66:17). Para os israelitas, os animais impuros representavam o pecado ou hábitos insalubres. (3) Possivelmente se tenham estabelecido algumas restrições só para lhes recordar a quão israelitas eles eram um povo diferente e separado, comprometido com Deus. Apesar de que já não temos que seguir essas leis a respeito da comida (At 10:9-16), podemos seguir aprendendo delas a lição de que a santidade deve levar-se em todas as partes da vida. Não podemos circunscrever a santidade só à parte espiritual de nossa vida, mas sim devemos além de ser Santos na parte prática da vida diária. As práticas de saúde, as finanças, o aproveitamento do tempo livre, tudo nos proporciona a oportunidade de levar uma vida Santa na vida cotidiana.

14:21 A proibição de cozer o cabrito no leite de sua mãe possivelmente tenha sido porque tal prática refletia um rito cananeo de fertilidade. Ou possivelmente simplesmente porque os israelitas não deviam tomar o que tinha como fim promover vida e usá-lo para matar ou destruir vida. Este mandamento se dá também em Ex 23:19.

14:22, 23 A Bíblia esclarece perfeitamente o propósito do dízimo: pôr a Deus em primeiro lugar em nossas vidas. Devemos dar a Deus o primeiro e o melhor do que ganhemos. Por exemplo, o primeiro que fazemos com nosso dinheiro revela o que mais valoramos. lhe dar imediatamente a Deus a primeira parte de nosso pagamento centra nossa atenção no. Além disso nos recorda que tudo o que possuímos pertence ao. O hábito de dizimar com regularidade pode manter a Deus em primeiro lugar em nossa lista de prioridades e nos dá uma perspectiva adequada em todo o resto que temos.

14:28, 29 A Bíblia sustenta um sistema organizado para ajudar aos pobres. Deus disse a seu povo que usasse seu dízimo cada terceiro ano para os necessitados, famintos ou pobres. Estas normas tinham o propósito de acautelar que a cidade se afundasse em uma pobreza e opressão entristecedoras. Era responsabilidade de todos cuidar dos menos afortunados. As famílias deviam ajudar a outros membros da família e os povos deviam ajudar aos membros de sua comunidade. As leis nacionais protegiam os direitos dos pobres, mas ajudar ao pobre também era uma parte ativa da vida religiosa. Deus espera que os crentes ajudem aos necessitados e devemos usar o que Deus nos deu para ajudar a aqueles menos afortunados. Olhe além de sua oferenda regular e pense em várias formas nas que você pode auxiliar aos necessitados. Isto lhe ajudará a mostrar seu respeito a Deus como Criador de todas as pessoas, manifestar a bondade de Deus com outros e levá-los ao. É uma maneira prática e essencial para fazer que a fé trabalhe em nossa vida diária.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 14 do versículo 1 até o 29
R. LIMPO E alimentos impuros (14: 3-21)

3 : Não comerás qualquer coisa abominável. 4 Estes são os animais que podereis comer: o boi, a ovelha, a cabra, 5 o cervo, ea gazela, e a gazela, a cabra selvagem, eo pygarg, eo antílope, eo chamois. 6 E todos os animais que parteth o casco, e tem os cascos fendidos em dois, e cheweth rumina, entre os animais, que podereis comer. 7 No entanto estes não comereis deles que mastigar o pasto, ou dos que têm os cascos fendidos: o camelo, a lebre, o coelho e, porque rumina mas não parte do casco, eles são impuros para vós. 8 E o porco, porque ele parteth o casco mas não cheweth rumina, ele é imundo vos da sua carne não comereis, e as suas carcaças não vos tocar.

9 isto comereis de tudo o que há nas águas: todo o que tem barbatanas e escamas podereis comer; 10 e tudo o que não tem barbatanas e escamas não comereis; é para vós imunda.

11 De todas as aves puras comais. 12 Mas estas são as de que não comereis: a águia, e do Gier-águia, o Ospray, 13 eo glede, eo falcão, ea asa segundo a sua espécie, 14 e todo corvo segundo a sua espécie, 15 o avestruz, ea noite-hawk, eo mar-mew, o gavião segundo a sua espécie, 16 o bufo, a coruja, ea coruja horned, 17 e o pelicano, o abutre, o corvo marinho, 18 . a cegonha, a garça segundo a sua espécie, a poupa eo morcego 19 E todas as coisas aladas fuga são imundo vos que não se comerá. 20 De tudo aves limpas podereis comer.

21 Não comereis de tudo o que morre de si mesmo: tu podes dar-vos o estrangeiro que está dentro das tuas portas, para que ele possa comê-lo; ou tu podes vendê-lo até um estrangeiro, pois tu és um povo santo ao Senhor teu Deus. Não cozerás o cabrito no leite de sua mãe.

O problema de manter Israel separado do mundo idólatra envolvido afirmações positivas, bem como tabus negativos. Algumas das coisas que as pessoas eram proibidas de comer eram coisas que os pagãos usados ​​em suas orgias religiosas. Além disso, havia restrições dietéticas, no interesse da saúde e saneamento. Triquinose é uma doença intestinal causada temida pelos triquinas (vermes) encontrado na carne de porco não bem cozidos. Esta doença é quase incurável, mesmo em nossa era moderna de remédios milagrosos e procedimentos médicos. Muitas pessoas são alérgicas aos produtos de carne de porco e sofrer sintomas dolorosos de vários tipos, incluindo dores de cabeça. A ciência ainda está em processo de descobrir alguns dos aspectos funcionais das restrições alimentares impostas sobre os israelitas. Os animais puros e impuros são enumerados nos versículos 4:20 .

Ferver o cabrito no leite de sua mãe era uma prática antiga cananeu em conexão com o seu ritual religioso. Os judeus ainda interpretar esta passagem para dizer que eles não estavam a comer carne e do leite pratos na mesma refeição. Em Israel moderno, restaurantes kosher e hotéis (a maioria são kosher por lei) não servem leite em qualquer forma quando a carne está sendo servido. Esta restrição aplica-se mesmo ao creme no café. A fim de assegurar que nenhum prato em que a carne foi servido entra em contato com alimentos lácteos, dois conjuntos separados de pratos são usados, geralmente de cores diferentes.

S. A lei do dízimo (14: 22-29)

22 : Hás de dizimar todos os descendentes da tua semente, que sai do campo ano a ano. 23 E comerás perante o Senhor teu Deus, no lugar que ele escolher, para fazer com que o nome dele para morar lá, o dízimo do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; que possas aprender a temer o SENHOR, teu Deus sempre. 24 E se o caminho seja longo demais para ti, para que tu não és capaz de levá-lo, porque o lugar é muito longe de ti, que o Senhor teu Deus escolher, para definir o seu nome, quando o SENHOR teu Deus te abençoará; 25 então tu transformá-lo em dinheiro, e ata o dinheiro na tua mão, e irás ao lugar que o Senhor teu Deus escolher: 26 e tu doar o dinheiro pois tudo o que desejar a tua alma, por vacas, e por ovelhas, e por vinho, e por bebida forte, e por tudo a tua alma te pedir; e comerás ali perante o SENHOR, teu Deus, e tu se alegrar, tu ea tua casa. 27 E o levita que está dentro das tuas portas, não te abandonaram; pois não tem parte nem herança contigo.

28 No final de três em três anos tirarás todos os dízimos da tua colheita no mesmo ano, e ás coloca-o dentro das tuas portas: 29 e o levita, porque ele não tem parte nem herança contigo, eo estrangeiro , eo órfão, ea viúva, que estão dentro das tuas portas, virá, e comerão, e ficará satisfeito; que o SENHOR teu Deus te abençoe em toda a obra das tuas mãos o que fizerem.

O primeiro dízimo era para ser dado aos levitas, mas o segundo dízimo era para ser comido diante do Senhor pelos israelitas durante o primeiro e segundo ano. Durante o terceiro ano este dízimo era para ser dado aos levitas e aos pobres (ver Dt 14:28). No quarto e quinto anos, foi novamente comido pelos proprietários. No sexto ano em que foi dado aos pobres, e então veio o sétimo ano sabático ou quando todas as pessoas tinham coisas em com1.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 14 do versículo 1 até o 29
Cap. 14 Israel devia ser um povo distinto. Devia evitar as lamentações dos pagãos (1,
2) e os alimentos imundos (3-21). Sua consagração também precisava ser demonstrada com os dízimos que viessem a dar (22-29).
14.1 Por causo de algum morto. Ver nota anterior, conforme Lv 19:28; 21:5.

14:3-21 Em alguns casos, há uma explicação higiênica para a classificação de certos alimentos como limpos ou imundos. Noutros casos, a razão para a distinção não é clara. Seja como for, esses regulamentos serviriam para testar a obediência de Israel e como sinal de seu caráter próprio e exclusivo de uma nação. Essas regras de saúde corporal pertencem somente a Israel, e não vigoram na dispensação cristã (ver 1Tm 4:4), porém indicam a necessidade de discrição e autocontrole.

14.7 A lebre e o arganaz. Só aparentemente é que podem ser considerados ruminantes, pois na realidade não o são. Mas a aparência é que interessava, conforme Lv 11:5 e 6n. Os nomes dos animais e pássaros ainda nos dão margem para longos debates; os animais mencionados no v. 5 pertencem mormente à família das gazelas; dos pássaros, alguns nomes hebraicos receberam uma interpretação dos rabinos, como se segue: o íbis v. 16, heb yanshuph, parece ser um tipo de coruja que voa só depois do crepúsculo (heb nesheph), a cegonha, heb hasidâh, a forma feminina da palavra hesedh "misericórdia", que se refere à dedicação da cegonha em alimentar os filhotes; a garça, heb 'anãphâh, lit. "ferocidade", uma referência à pose e ao aspecto do referida pássaro.

14.21 No leite da sua própria: mãe. Era um costume cerimonial dos cananeus, e por isso foi proibido. Além disso era uma violência à compaixão, para se satisfazer a gulodice. 14:22-29 Uma décima parte da produção da terra devia ser oferecida a Deus. Quando Moisés pronunciou este discurso, já era bem conhecido e praticado o uso dos dízimos, que podiam representar um sinal de gratidão (Gn 14:20) ou mesmo de devoção (Gn 28:22). O princípio básico é o mesmo da lei do sábado (15.12). Tudo o que o homem possui, a Deus o deve, sendo apenas um fiel depositário (Dt 8:18; Mt 25:14). Para que vissem que eram sagrados todos esses bens, separavam uma parte deles e ofereciam ao santuário (23, 25). Na legislação anterior (isto é, Lv 27:30; Nu 18:21ss), quando o povo ainda se encontrava em seu estágio nômade, os dízimos eram entregues aos sacerdotes e levitas, que provavelmente tinham grande necessidade deles Agora, entretanto, quando o povo estava preparado para entrar na Palestina e dar início a uma vida estabelecida, é ordenado um uso mais lato dos dízimos.

14.23 Comerás. O ofertante podia comer dos dízimos (presume-se, porém, que apenas uma pequena parte do mesmo), pela festa de comunhão no santuário. Exceção a isso haveria no terceiro e no sexto ano (28, 29), e também no ano sabático bissexto (Êx 23:11). • N. Hom. Grandes bênçãos desfrutadas pelo povo de Deus:
1) Adoção (27);
2) Santificação (2a);
3) Eleição (2b). • N. Hom. Propósitos dos dízimos e ofertas:
1) Reconhecimento de que Deus é o Doador (23);
2) Sustento do trabalho ministerial (27);
3) Alívio das necessidades dos outros (29).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 14 do versículo 1 até o 29

3) A proibição de rituais de luto pagãos (14.1,2)

A religião em geral inclui o culto aos mortos, mas qualquer coisa desse tipo é proibida para o povo de Deus (“filhos de Javé” é uma expressão única, porém conforme Ex 4:22; Dn 11:1). A especulação acerca do significado das cerimônias é interessante mas irrelevante; o ponto é que aqui, como no AT em geral, a atenção está concentrada em servir a Javé nesta vida

—    uma atitude muito diferente da de muitas religiões. (Mas v. Is 22:12; Jr 16:6; Ez 7:7).


4)    Alimentos puros e impuros (14:3-21)
A importância dessas leis dos alimentos
(e suas expansões rabínicas) para a vida dos judeus é bem conhecida. E inútil buscar explicações detalhadas acerca da inclusão ou exclusão de certos animais. Podemos até suspeitar de que haja a tentativa de se evitar o totemismo (o corvo [v.14] era sagrado para alguns clãs árabes); leitores modernos identificam implicações de higiene (v. 8); há evidência de que o v. 21b (repetido em Ex 23:19;

34,26) se refere a um ritual cananeu. Mas os hebreus não devem ter procurado as razões
—    esses eram os costumes e os tabus divinamente sancionados e inalteráveis preparados para o povo, muitos dos quais já eram observados desde tempos muito antigos. Embora na providência divina alguns tivessem valor higiênico, expressavam e destacavam a singularidade do povo da aliança (v. 2). Eles também eram testemunhas da soberania de Deus sobre cada detalhe da vida diária. Nos dois aspectos, eles ensinam uma lição eterna, v. 21. O sangue permaneceria nesse animal (12.23). Se a higiene tivesse sido a consideração principal, a preocupação pelo estrangeiro residente não teria permitido que o animal lhe fosse oferecido.

5)    Os dízimos (14:22-29)
Não é fácil em hipótese alguma conciliar as diversas leis acerca dos dízimos (v. Lv

27:30-33 e Nu 18:21-4; também Dt 26:1

15). O leitor pode encontrar um resumo dessa questão em Thompson, p. 179-85. O princípio geral é declarado no v. 22 e complementado no v. 23 (que inclui uma referência aos primeiros frutos), conforme 24-26,27-29. Gn

14.20 e 18.22 mostram que o dízimo era um costume antigo; Gn 41:34 (como também referências extrabíblicas) é um lembrete de que os reis usavam esse meio de tributação. Referências importantes do NT são Lc 18:9-421Co 16:2; 2Co 9:7. O princípio da contribuição proporcional não está limitado à antiga aliança, v. 23. E difícil imaginar que todo o dízimo fosse usado dessa forma, mesmo que textos como 1Sm 9:12; 1Sm 20:29 estejam relacionados a essa prática, v. 24-26. Para essa provisão, real na época em que estava em vista um santuário central, não há paralelos no AT. v. 27-29. A cada terceiro ano, há provisão especial para os levitas. (Mas, perguntamos, o que acontecia com os sacerdotes no santuário central nesse ano? Ou com os levitas e pobres nos outros dois anos? Será que o terceiro ano não era observado simultaneamente?)


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 19

III. Estipulações: A Vida sob a Aliança. 5:1 - 26:19.

Quando os tratados de suserania eram renovados, as estipulações, que constituíam as partes longas e cruciais das alianças, eram repetidas mas com modificações, especialmente as que eram necessárias para atender às mudanças situacionais. Por isso Moisés recitou e reformulou as exigências promulgadas na Aliança do Sinai. Além disso, tal como costumavam começar as estipulações dos tratados com as exigências fundamentais e gerais de absoluta fidelidade dos vassalos para com o suserano, prosseguindo então nas várias exigências específicas, Moisés agora confrontou Israel com a exigência primária de consagração ao Senhor (vs. 5-11) e então com as estipulações subsidiárias da vida sob a aliança (vs. 12-26).


Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 12 do versículo 1 até o 17


1) Consagração Culto-Cerimonial. 12:1 - 16:17.

O interesse central das leis desta seção era de garantir a consagração total ao Senhor. Governando todas as exigências do culto tributário no dízimo (v. 14), primícias (v. 15) e ofertas de sacrifícios (v. 16), estava a lei do altar central, com a qual esta seção começa (v.12). Sinceridade na devoção ao Senhor era salvaguardada pela imposição das mais severas penalidades sobre todos os que fossem seduzidos ou se tomassem culpados de apostasia (v. 13).


Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 12 do versículo 1 até o 19

B. Mandamentos Subsidiários. 12:1 - 26:19.

Tendo delineado o espírito íntimo da vida teocrática (caps. 5-11), Moisés continuou apresentando os detalhes das ordenanças e instituições da forma externa da teocracia (caps. 12-26). Os capítulos 12:1 - 16:17 preocupam-se primeiramente com as exigências de consagração cultocerimonial. A autoridade governamental e judicial é o assunto em 16:18 - 21:23. A esfera do relacionamento mútuo dos cidadãos teocráticos está encampada na legislação de 22:1 - 25:19. As estipulações concluem com confissões rituais do domínio do Senhor e uma declaração final da ratificação da aliança (cap. Dt 26:1).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 14 do versículo 1 até o 29
Dt 14:1

4. CARNES PURAS E IMPURAS (Dt 14:1-5). Novas leis de Moisés relacionadas com a saúde corporal dos filhos do Senhor (1; cfr. Lv 11), já sem obrigatoriedade para os cristãos, mas ainda salutares quanto ao conselho que nos dão de sobriedade e discrição no uso dos alimentos. Qual o médico que não acha prudente tais conselhos? Não vos dareis golpes (1). Como filhos de Deus, não nos é licito ofender a Sua imagem (1Co 3:17), tal como fazem os pagãos (1Rs 18:28). Povo santo (2). Cfr. 7.6 nota.

>Dt 14:4

Estes são os animais (4). Cfr. Lv 11:2-8. À semelhança de Gn 1, as classes em que se dividem os animais devem basear-se nos usos e costumes dos egípcios. Primeiramente os animais domésticos, logo a seguir os de caça. Alguns destes ainda hoje se encontram na Palestina e na Península do Sinai, se bem que de difícil identificação. A lebre e o coelho (7). Cfr. Lv 2:8 nota. Só aparentemente podem considerar-se ruminantes, pois na realidade não o são. Mas a aparência é que interessava. De resto, na Palestina, esses animais alimentavam-se de ervas venenosas e morriam geralmente cobertos de vermes. Barbatanas e escamas (9). Cfr. Lv 11:9-12. Esta proibição abrangia sobretudo os mariscos, por se alimentarem de imundícies, tal como sucede com as aves mencionadas em 12-18, que se deleitam com carnes em putrefação. Ave limpa (20). Por "aves" entendiam-se nesse tempo todos os animais alados. O significado é, por conseguinte, o mesmo que vimos em Lv 11:21-22, onde se faz alusão a gafanhotos comestíveis. Animal morto (21). Sem ser abatido, subentende-se. Cfr. Êx 22:31; Lv 17:15. As leis de hoje não permitem a venda de animais, que não sejam abatidos em condições apropriadas e após exame médico. Não cozerás (21). Cfr. Êx 23:19; Êx 34:26. Julgavam os cananeus que assim evitariam a esterilidade.

>Dt 14:22

5. OS DÍZIMOS (Dt 14:22-5). Cfr. 22.12 nota; Lv 27:30-33 nota; Nu 18:21 nota. Quando Moisés pronunciou este discurso, já era bem conhecido e praticado o uso dos dízimos, que podiam representar um sinal de gratidão (Gn 14:20) ou mesmo de devoção (Gn 28:22). O princípio básico é o mesmo da lei do sábado (5.12 nota). Tudo o que o homem possui a Deus o deve, sendo apenas um fiel depositário (Dt 8:18; Mt 25:14). Para que vissem que eram sagrados todos esses bens, separavam uma parte deles e ofereciam ao santuário (23,25). Em Nu 18:20-4 pede-se ao povo que, apenas entre na Terra Prometida, separe para os levitas a décima parte das suas produções, que por sua vez iria reverter a favor da família de Arão, também na mesma percentagem. O Talmude e os escritores hebraicos referem-se ao conteúdo dos caps. 12,14 e 26 como dum "segundo" ou "sagrado" dízimo, aliás de acordo com a tradição dos judeus. Com a modificação das circunstâncias, primeiro no deserto, depois durante a conquista, e finalmente quando ficou pacificado todo o território, não admira que se alterassem as leis; sem, no entanto, se admitir qualquer contradição, apesar de nem sempre ser fácil a sua interpretação. E alegra-te (26). Cfr. 12.7 nota. A oferta dos dízimos e das primícias dava azo à celebração de certas festividades, em que se patenteava a generosidade dos israelitas para com todos os que viviam dentro das "mesmas portas" (27). Moisés tinha em vista sobretudo os tempos de paz e prosperidade que haviam de seguir-se.


Dicionário

Cisne

substantivo masculino [Zoologia] Ave palmípede anseriforme de cor branca, pescoço longo e flexível, nativa das regiões frias e de comportamento migrante.
Figurado Autor, poeta ou músico de talento excepcional.
expressão Pescoço de cisne. Pescoço comprido e flexível.
Figurado Canto do cisne. Última composição de um poeta, de um músico etc., de um gênio prestes a se extinguir.
Etimologia (origem da palavra cisne). Do latim cyvnu, "cisne".

do francês antigo cisne, modo de escrever o latim popular cicnu. No latim clássico é cycnu, vindo do grego k"knos. Designa ave palmípede aquática, isto é, que tem os dedos dos pés ligados por membrana, formando uma palma, e que vive mais na água do que na terra. Os cisnes existem em quase todos os continentes e há sete espécies. Todos são grandes e brancos, mas alguns têm o pescoço preto.

Cisne Ave MIGRADORA de pescoço longo (Lv 11:18, RC).

Corvo

substantivo masculino [Zoologia] Nome de várias aves de uma família que inclui ainda as gralhas, gaios e pegas.
Os corvos vivem em todas as regiões do mundo, exceto na Nova Zelândia.

É a primeira ave mencionada peloseu nome na Bíblia (Gn 8:7). os corvos, por determinação de Deus, levaram alimento ao profeta Elias, junto ao ribeiro de Querite (1 Rs 17.4,6). Em Pv 30:17 há uma referência àquele bem conhecido costume do corvo, que invariavelmente ataca primeiro os olhos dos animais pequenos ou doentes. o corvo é citado para explicar a providência de Deus com respeito às Suas criaturas, visto como ele vive em lugares solitários, onde o alimento é muito escasso, achando, contudo, sempre o seu sustento (38:41Sl 147:9Lc 12:24). As aves da espécie do corvo são abundantes na Palestina: em geral se alimentam de animais mortos, e por isso eram consideradas animais imundos, sendo a sua carne alimento proibido (Lv 11:15Dt 14:14).

Corvo Ave de cor preta que come de tudo e vive em bandos. Não confundir com urubu (Pv 30:17).

Marinho

adjetivo Relativo ao mar, que vive no mar: monstro marinho, algas marinhas.
Que serve à navegação no mar: carta marinha (ou marítima).

adjetivo Relativo ao mar, que vive no mar: monstro marinho, algas marinhas.
Que serve à navegação no mar: carta marinha (ou marítima).

Marinho Que está no mar ou vem do mar (Dt 14:17; Jc 3:7, RA).

Pelicano

substantivo masculino Ave palmípede cujo bico possui uma bolsa ventral extensível, onde ficam armazenados os peixes destinados à alimentação dos filhotes: os pelicanos vivem nas regiões quentes.

Uma das aves imundas (Lv 11:18Dt 14:17) – pertence à ordem dos steganopodes. o pelicano, ordinariamente branco, é muito vulgar na Síria, embora o pelicano dalmaciano se ache também ali. A expressão que se encontra em Sl 102:6, ‘pelicano no deserto’, tem sido combatida, pois se trata de uma ave marítima. Mas é costume desta ave dirigir-se de manhã cedo ao seu lugar de pesca, voltando antes do meio-dia regularmente ao seu favorito banco de areia ou aos pântanos do interior, a fim de fazer a digestão do peixe comido e alimentar os seus filhos – e de tarde repete a operação. A aparência da ave na ocasião em que está digerindo o seu alimento, com a cabeça abatida sobre os ombros, com o bico descansando sobre o peito, manifesta desolação. As asas do pelicano são de grande poder, alcançando a sua extensão para cima de 3,50 metros. o nome hebraico do pelicano significa ‘vomitar’, e refere-se ao hábito que tem aquela ave de armazenar alimento no largo saco, preso à mandíbula inferior, com o fim de alimentar os seus filhos. E lança a comida, apertando seu bico contra o peito.

Pelicano Ave aquática de pernas curtas (Lv 11:18).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Deuteronômio 14: 17 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E o cisne, e o pelicano, e o corvo marinho,
Deuteronômio 14: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H6893
qâʼath
קָאַת
uma ave cerimonialmente impura
(the tawny owl)
Substantivo
H7360
râchâm
רָחָם
abutre
(the carrion vulture)
Substantivo
H7994
shâlâk
שָׁלָךְ
ave de rapina
(the cormorant)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


קָאַת


(H6893)
qâʼath (kaw-ath')

06893 קאת qa’ath

procedente de 6958; DITAT - 1976; n. f.

  1. uma ave cerimonialmente impura
    1. talvez o pelicano ou uma espécie de coruja
    2. talvez uma ave extinta, cujo significado exato é desconhecido

רָחָם


(H7360)
râchâm (raw-khawm')

07360 רחם racham ou (fem.) רחמה rachamah

procedente de 7355; DITAT - 2147a; n. m.

  1. abutre
    1. talvez um pássaro extinto, significado exato desconhecido

שָׁלָךְ


(H7994)
shâlâk (shaw-lawk')

07994 שלך shalak

procedente de 7993; DITAT - 2398a; n m

  1. ave de rapina
    1. provavelmente o corvo marinho

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo