Enciclopédia de Deuteronômio 14:28-28

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 14: 28

Versão Versículo
ARA Ao fim de cada três anos, tirarás todos os dízimos do fruto do terceiro ano e os recolherás na tua cidade.
ARC Ao fim de três anos tirarás todos os dízimos da tua novidade no mesmo ano, e os recolherás nas tuas portas.
TB No fim de cada três anos, tirarás todos os dízimos da colheita do terceiro ano e o depositarás dentro das tuas portas.
HSB מִקְצֵ֣ה ׀ שָׁלֹ֣שׁ שָׁנִ֗ים תּוֹצִיא֙ אֶת־ כָּל־ מַעְשַׂר֙ תְּבוּאָ֣תְךָ֔ בַּשָּׁנָ֖ה הַהִ֑וא וְהִנַּחְתָּ֖ בִּשְׁעָרֶֽיךָ׃
BKJ No fim de três anos, trarás todo o dízimo de teu acréscimo no mesmo ano, e o colocarás dentro das tuas portas;
LTT Ao fim de três anos tirarás todos os dízimos do teu lucro- de- colheita no mesmo ano, e os recolherás dentro das tuas portas;
BJ2 A cada três anos tomarás o dízimo da tua colheita no terceiro ano e o colocarás em tuas portas.
VULG Anno tertio separabis aliam decimam ex omnibus quæ nascuntur tibi eo tempore, et repones intra januas tuas.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 14:28

Deuteronômio 14:22 Certamente darás os dízimos de toda a novidade da tua semente, que cada ano se recolher do campo.
Deuteronômio 26:12 Quando acabares de dizimar todos os dízimos da tua novidade, no ano terceiro, que é o ano dos dízimos, então, a darás ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que comam dentro das tuas portas e se fartem.
Amós 4:4 Vinde a Betel e transgredi; a Gilgal, e multiplicai as transgressões; e, cada manhã, trazei os vossos sacrifícios e, de três em três dias, os vossos dízimos.

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

três (3)

A união dos significados do 1 com o 2. A ligação entre a criatura e o Criador objetivando a excelência no mundo.

Também é o equilíbrio dos elementos na criação. O processo constante de evolução de uma pessoa. Muitas leis, tradições e costumes judaicos são embasados neste número, de forma que sua conexão com a leitura e escrita da Torá é ressaltada. É conhecido também como a confirmação de um fato que se completou.



Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

dt 14:28
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 16
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 18:9-14


9. Disse também esta parábola, para aqueles que confiam em si mesmos, que são justos, e desprezam os outros:

10. "Dois homens subiram ao templo a orar, um fariseu e o outro cobrador de impostos.

11. O fariseu, de pé, dentro de si orava: Deus, agradeço-te porque não sou como os outros homens, ladrões, injustos, adúlteros, nem mesmo como esse cobrador de impostos;

12. jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.

13. O cobrador de impostos, todavia, de pé ao longe, não queria nem sequer erguer os olhos para o céu mas batia no peito, dizendo: Deus, sê propício a mim, um errado.

14. Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, mas não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado, e o que se humilha será exaltado".



Ensino endereçado aos que se julgam bons, puros, virtuosos e, portanto, superiores àqueles que ainda conservam os vícios e erros humanos. Por causa disso, segregam-se do convívio de todos os "pecadores" e dos "viciados", fogem de sua companhia e até envergonham-se de falar com eles. Só aceitam a convivência de seus "iguais", nos quais ainda descobrem defeitos, mas enfim... acham-se generosos em tolerar sua presença.


Exatamente esse é o significado da palavra "fariseus" (pharusim, "separados") e deles escreveu Flávio Josefo (Bell. JD 1, 5, 2) que "se consideravam mais puros" que os demais israelitas. Precisamente isso é demonstrado pela parábola: o orgulho presunçoso e vaidoso da virtude, que fez Huberto Rohden exclamar: "Deus me livre de minhas virtudes, que de meus vícios me livro eu".


A expressão "subir" ao templo exprimia a verdade, pois a construção fora executada no cume do Monte Morya, na cidade de Jerusalém.


Era hábito dos israelitas orarem de pé, e não de joelhos (cfr. 1RS. 8:55 e MT 6:5). Vemos que tanto um quanto o outro estavam de pé no templo. O sentimento interno que extravasava da prece de cada um é que constituía a diferença moral entre ambos, e não a posição física do corpo que de nada importa.


O fariseu enumera, satisfeito, os vícios que domina: roubo, injustiça adultério, e as virtudes que, segundo ele, o colocam num pedestal acima do "vulgo profano que ele odeia" (Ódi profanum vulgus et arceo", Hor., Odes, III, 1,1). São elas:

a) o jejum, realizado duas vezes na semana, sentido evidente de "sábado", pois não se compreenderia jejuar duas vezes "cada sábado". Ora, a obrigação legal era de jejuar uma vez por ano, no dia 9 de ab, no yom kippur, ou dia da expiação pelo saque de Jerusalém realizado por Nabucodonosor. Era, pois, segundo o fariseu, ato altamente meritório.


b) dá o dízimo (a décima parte) "de tudo quanto ganha" (pânta hósa ktômai) o que também significava um acréscimo às exigências legais (LV 27:30-33 e DT 14:22-29) que só ordenava recolher o dízimo das colheitas e dos rebanhos. Dízimo "de tudo" só lemos ter sido dado por Abrão a Melquisedec (GN 14:20).


O cobrador de impostos limitou-se a pedir misericórdia, humildemente cônscio de que era uma criatura defeituosa, com erros e vícios, embora aspirasse ao "céu", mas sem coragem sequer de olhar para ele.


E volta a frase: "quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado", que já encontramos.


Desenho de Bida, gravura de Bracquemond O ensino aqui trazido à nossa meditação constitui ponto basilar no processo evolutivo; mas enquanto caminhamos ao longo da estrada, só poucos conseguem percebê-lo.


Ao observarmos as seitas ortodoxas ou não, os ambientes espiritualistas e religiosos, verificamos que a maioria absoluta faz questão das aparências externas, crente de que nisso consiste a virtude.


VIRTUDE


Analisando etimologicamente a palavra "virtude", vemos que é derivada do latim VIRTUS que, por sua vez, deriva de VIR (homem, varão, o elemento forte). E VIR é proveniente de VIS, a "força", da raiz VI, que também dá viril, violência, etc.


Então, "virtude é a qualidade de quem tem força", sobretudo moral.


Analisando a virtude do ponto de vista evolutivo, verificamos que, enquanto a criatura tem que "fazer força" para evitar o erro, o desvio do caminho certo, isso demonstra que ainda não evoluiu. Por exemplo: "não roubar" consiste em não tirar materialmente o que nos não pertence, embora se morra de vontade de fazê-lo; "castidade" é não ter contato físico corporal, ainda que os desejos mentais e emocionais sejam incontrolados; "ser religioso" é frequentar, em dias prefixados, a casa de oração com o corpo, mesmo que a mente permaneça distante e, ao sair de lá, as ações demonstrem que não somos nada religiosos. E assim por diante. A criatura que assim age, se julga "virtuosa", porque "faz força" para adquirir bons hábitos e, geralmente, consegue praticá-los com sacrifício.


Fazer força para melhorar não é um mal. Absolutamente. Constitui antes um grande benefício para o próprio, pois é esse exercício constante de vencer as inclinações erradas, que nos vão acostumando a não gostar delas. Assim, depois de várias encarnações que vivemos a fazer esforços continuados de virtude, acabamos acostumando-nos e forma-se então o hábito. Esse hábito plasma, no subconsciente, o instinto. Uma vez formado este, e quando agimos certo naturalmente, sem esforço e sem sequer pensar nisso, então teremos dado um passo evolutivo à frente.


Deixaremos de ser "virtuosos", para sermos "naturais" ou espontâneos, já que o hábito bom se tornou parte integrante de nossa natureza íntima.


Portanto, o esforço despendido para ser "virtuosos" (forte moral e espiritualmente) é exercício de suma vantagem no caminho evolutivo.


O erro da criatura reside em julgar que, por estar combatendo em si as más inclinações, já é evoluída, acreditando-se, por isso, superior aos outros e desprezando-os, e até mesmo evitando-lhes a companhi "para não se misturar" e não ser confundido com eles. O que também pode constituir uma "defesa" para quem não está muito seguro consigo mesmo.


Mesmo inconscientemente, a criatura "virtuosa" se compara aos outros, chegando à conclusão de que" já é diferente" e, por esse motivo agradece a Deus; ao passo que a criatura evoluída não se compara a ninguém, porque não se vê perfeita, nem repara nos outros, porque não tem tempo para isso.


Ora, a vibração da vaidade presunçosa é pior que o próprio erro em si. Porque a vaidade é a vibração oposta à humildade divina. O erro, trazendo vergonha, desperta a humildade, o que aproxima da sintonia do Sistema. A vaidade afasta deste e leva a sintonizar com o Antissistema. Por isso, o cobrador de impostos, ao pedir misericórdia para seus erros, saiu do templo justificado, porque sintonizado com a humildade.


Para o fariseu todos os homens eram ladrões, injustos e adúlteros. Para o cobrador de impostos só havia preocupação consigo mesmo, a fim de pedir compaixão para seus erros. Já vimos, no capítulo anterior, que "os errados e as prostitutas precederão os sacerdotes no reino de Deus" (MT 21:31), não porque sejam melhores, mas porque são humildes, ao passo que os sacerdotes possuem a vaidade do posto que ocupam.


A lição é prática e se dirige especialmente aos "discípulos" das Escolas. Por terem conseguido ingresso nesses setores mais selecionados, e por terem aprendido algo mais adiantado que não é dado às massas incultas, eles facilmente são tentados a acreditar-se superiores, escolhidos, melhores, privilegiados," iniciados" e até "mestrinhos", com todo o revestimento de vaidade que isso naturalmente traz à criatura ainda imperfeita.


Essa parábola é um alerta vigoroso, que deve manter-se sempre presente em todos os ambientes espiritualistas, para evitar que grassem e cresçam o ciúme, a inveja, a emulação do orgulho, o julgar-se melhor que os outros, a crítica e as "fofocas"; em todos esses ambientes, não faria mal uma tabuleta, lembrando a parábola do fariseu e do cobrador de impostos, ou um quadro representativo da cena instrutiva.


Porque, com os fariseus não adianta falar: eles não aceitam avisos nem conselhos; são os melhores, sabem sempre mais, têm revelações espetaculares e elogiosas de "guias" e de "mentores" astronomicamente elevados... pois seus "mestres" são superiores a todos os mestres...



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 14 do versículo 1 até o 29
c) Os alimentos limpos e imundos (14:1-21). O propósito desta subdivisão está indi-cado nos dois versículos iniciais. Por serem filhos... do SENHOR, vosso Deus (1), os israelitas deviam evitar práticas incompatíveis com tal relação privilegiada. O ato de cortar o corpo e o cabelo da testa (ARA) em relação aos mortos "tinha associações pagãs e, talvez, visava concluir o concerto com o defunto, em cuja sepultura ofereciam o sangue derramado ou o cabelo cortado".18

De forma semelhante, o texto descreve que Israel é o povo santo ao SENHOR, que o escolheu para ser o seu povo próprio (2). Portanto, os israelitas não deviam comer "coisa alguma abominável" (3, ARA).

Certos animais alistados eram impróprios para consumo humano e, neste caso, as regras são leis dietéticas para proteger a saúde do povo do Senhor. Em outros casos, a razão para a proibição não é tão facilmente entendível. Além das razões de saúde, os judeus consideravam que a observância das leis dietéticas tinha mais dois motivos im-portantes. Primeiro, as leis os separavam das outras nações e evidenciavam o caráter de povo eleito. Segundo, davam oportunidade para exercitar a fé e a obediência aos estatu-tos divinos, os quais transcendiam o raciocínio humano. Na dispensação do Novo Testa-mento, essas leis não têm mais aplicação (Mc 7:19; Rm 14:14-1 Tm 4.4), embora o bom senso no cuidado do corpo, o templo do Espírito Santo 1Co 6:19), dite abstinência de alimentos que fazem mal.

Os animais limpos eram os que têm unhas fendidas (6) e remoem. Os israelitas tinham permissão para comer peixe que tem barbatanas e escamas (9). A lista come-ça com os animais domesticados e depois classifica as caças permissíveis para consumo humano. Os versículos 7:8 relacionam os animais proibidos. Os versículos 12:18 mencionam as aves proibidas, e o versículo 19 trata dos répteis (cf. a lista na NTLH). Nem todos os animais apresentados na lista podem ser categoricamente determinados.

Por óbvias razões de saúde, os israelitas deviam evitar todo animal que tivesse tido morte natural (21; cf. NTLH). Pelo visto, havia estrangeiros dentro e fora das fronteiras de Israel que não se prendiam a este detalhe.
Certos expositores entendem que a proibição de cozinhar o cabrito com o leite da sua mãe (21) esteja baseada em princípios humanitários. Outros são propensos à opi-nião de que se refere a um ritual cananeu, provavelmente um feitiço de fertilidade.

d) Os dízimos (14:22-29). Nestes versículos, as regulamentações sobre dizimar são claras e diretas. A cada ano, a novidade da semente plantada nos campos tinha de ser dizimada pelos israelitas, ou seja, a décima parte era separada para propósito especial. Esta porção, com os primogênitos das vacas e das ovelhas, tinha de ser levado ao santuário central e comido num banquete religioso perante o SENHOR, teu Deus (23). Se o santuário central estivesse muito longe da casa do dizimador (24), este tinha permissão de vender o décimo de sua produção agrícola e o primeiro filhote das vacas e das ovelhas e, com o dinheiro, comprar tudo que desejasse para o banquete no santuário (25,26). Deste banquete, os levitas tomavam parte (27).

A cada três anos, os dízimos (28) e os primogênitos eram recolhidos para dentro das portas do dizimador para proporcionar um banquete para o estrangeiro, o órfão e a viúva (29).

Levando em conta que todo sétimo ano a terra não era cultivada (Lv 25:1-7), não haveria dízimo durante aquele ano.

A passagem de Números 18:21-24 declara nitidamente que os levitas receberiam o dízimo dos irmãos israelitas. Surge a questão: Como conciliar os regulamentos de Deuteronômio com esta declaração? Falando em termos gerais, há dois pontos de vista. Há críticos que acham que os regulamentos em Deuteronômio se referem à apresentação oficial do dízimo. Este ato ocorre em um banquete cerimonial, o qual o dizimador e sua família compartilham com os levitas. Este banquete é feito na cidade do dizimador a cada três anos, no qual também participam o estrangeiro, o órfão e a viúva. Em cada ocasião, o levita fica com a maior parte do dízimo que sobra do banquete religioso.

A concepção judaica é que as providências nestes versículos dizem respeito a um segundo dízimo além do primeiro, que, de acordo com Números 18:21-24, era dado intei-ramente aos levitas. Isto significa que quase um quinto da renda é dado em dízimos, embora a maior parte do segundo dízimo, não considerando todo terceiro ano, é consumi-do pelo dizimador e sua família. Esta não só é uma opinião teórica sobre a passagem, mas é uma prática entre os judeus.

Se os judeus que vivem sob a lei reconhecem a soberania de Deus na disponibilidade da renda, com muito mais disposição os cristãos devem dar regular, proporcional e ale-gremente levando em conta o Dom indizível de Deus!


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Deuteronômio Capítulo 14 versículo 28
Este dízimo trienal se distingue dos anteriores por não pertencer ao santuário (conforme Dt 12:5-6), mas por estar destinado inteiramente ao socorro aos pobres e aos mais necessitados (Dt 26:12-15). Ver Dt 15:4,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 14 do versículo 1 até o 29
*

14:1

não vos dareis golpes... por causa de algum morto. Ver Lv 19:27,28, onde são dadas as mesmas regras. Os detalhes quanto a esse costume não são muito claros, mas sem dúvida envolvia práticas associadas à adoração dos ancestrais, no luto ritual pagão. Visto que Israel fora escolhida como possessão especial de Deus (v. 2; 26.18), o povo de Israel teria que ter costumes diferentes, rejeitando todas as práticas pagãs e seus rituais.

* 14.3-21

Esta seção e Nm 5:1-4 são as principais referências à legislação entre o limpo e o imundo, fora de Lv 11—15. A única base dada para essas proibições é que Israel devia ser santa ao Senhor. Várias razões, variando de religiosas a médicas, têm sido sugeridas para essas leis. Em muitos casos, essas proibições requerem o que seria um bom procedimento de saúde pública, embora a distinção entre o limpo e o imundo não fosse inteiramente uma questão de saúde. Antes, essa distinção ensina uma importante verdade moral e espiritual: a separação de alimentos específicos e de doenças retratavam a santidade de Deus e de seu povo. Ver as notas em Lv 11—15.

* 14:11

Toda ave limpa comereis. Nenhuma fórmula simples é dada aqui para identificar as aves limpas. As aves de rapina usualmente eram consideradas imundas, provavelmente por causa de seu contato frequente com carniça. A carne de tais aves podia, igualmente, apresentar um risco à saúde. Algumas das aves citadas nos vs. 12-18 não podem mais ser precisamente identificadas.

* 14:19

todo inseto que voa. Ver a referência lateral. Mas havia exceções: Lv 11:22 menciona especificamente a locusta, o gafanhoto, o grilo, e o gafanhoto devorador como insetos limpos.

* 14:21

o cabrito no leite da sua própria mãe. Essa proibição não foi plenamente explicada. Aparecendo também em Êx 23:19 e 34.26, essa proibição é a base da prática, entre os judeus ortodoxos, de não comerem produtos de leite e carne juntos. Esta proibição pode ser similar a 22.6, que proíbe tomar o passarinho-mãe juntamente com seus filhotes. Ali, a idéia é preservar a mãe e o ninho, para que haja mais aves no futuro. Alguns também têm sugerido que cozer um cabrito no leite de sua mãe era uma prática cananéia, com implicações religiosas, mas as evidências quanto a isso não são claras.

* 14:22

os dízimos. O dízimo é a décima parte. A lei do dízimo foi expressa já na época dos patriarcas (Gn 14:20; 28:22). Lv 27:32 especifica que o dízimo dos animais não deveria ser escolhido, mas devia ser "de tudo o que passar debaixo da vara do pastor".

* 14:23

perante o SENHOR...comerás. Os dízimos deviam ser levados ao santuário (12.17), onde os adoradores deviam comer uma porção em feliz comunhão com os sacerdotes, com os levitas e com os pobres. Longe de ser uma exigência pesada, a entrega dos dízimos seria uma ocasião de alegre celebração e adoração (12.7, nota; conforme 2Co 9:7).

* 14:24

Quando o caminho te for comprido demais. As viagens não eram fáceis de se empreender, e o transporte de produtos agrícolas era mais difícil ainda. Uma solução prática era permitida — os israelitas podiam converter os bens em dinheiro, e transportar o dinheiro (v. 25).

* 14:28

Ao fim de cada três anos. Os dízimos do terceiro ano são mencionados de novo somente em Dt 26:12, e os detalhes precisos não são claros. Visto serem um presente especial para os levitas e os pobres, e visto que as cidades levíticas estavam espalhadas por todo o território de Israel (Js 21), não seria prático conduzir todos os dízimos, de uma vez só, ao lugar central de adoração. Deste modo, essas oferendas dos dízimos deviam ser oferecidas para serem armazenadas nas cidades de Israel e usadas para a provisão dos necessitados.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 14 do versículo 1 até o 29
14:1 As ações descritas aqui se referem a um culto aos mortos. Hoje em dia, muitas outras religiões contam com algum tipo de serviço aos mortos. Mas o cristianismo e o judaísmo se diferenciam muito de outras religiões porque se centram no serviço a Deus nesta vida. Não permita que o interesse ou a preocupação pelos mortos o distraia das tarefas que tem Deus para você enquanto ainda está com vida.

14.3-21 por que proibiu ao Israel comer certos mantimentos? Existem várias razões: (1) os animais depredadores comem o sangue de outros animais e os que se alimentam de carniça comem animais mortos. Dado que o povo não podia comer sangue ou animais que encontrasse mortos, tampouco podia comer animais que fizessem estas coisas. (2) Na cultura israelita, a alguns animais lhes associava com algo negativo, como acontece igualmente hoje com os morcegos, as víboras e as aranhas. Alguns podem ter sido usados em práticas religiosas pagãs (Is 66:17). Para os israelitas, os animais impuros representavam o pecado ou hábitos insalubres. (3) Possivelmente se tenham estabelecido algumas restrições só para lhes recordar a quão israelitas eles eram um povo diferente e separado, comprometido com Deus. Apesar de que já não temos que seguir essas leis a respeito da comida (At 10:9-16), podemos seguir aprendendo delas a lição de que a santidade deve levar-se em todas as partes da vida. Não podemos circunscrever a santidade só à parte espiritual de nossa vida, mas sim devemos além de ser Santos na parte prática da vida diária. As práticas de saúde, as finanças, o aproveitamento do tempo livre, tudo nos proporciona a oportunidade de levar uma vida Santa na vida cotidiana.

14:21 A proibição de cozer o cabrito no leite de sua mãe possivelmente tenha sido porque tal prática refletia um rito cananeo de fertilidade. Ou possivelmente simplesmente porque os israelitas não deviam tomar o que tinha como fim promover vida e usá-lo para matar ou destruir vida. Este mandamento se dá também em Ex 23:19.

14:22, 23 A Bíblia esclarece perfeitamente o propósito do dízimo: pôr a Deus em primeiro lugar em nossas vidas. Devemos dar a Deus o primeiro e o melhor do que ganhemos. Por exemplo, o primeiro que fazemos com nosso dinheiro revela o que mais valoramos. lhe dar imediatamente a Deus a primeira parte de nosso pagamento centra nossa atenção no. Além disso nos recorda que tudo o que possuímos pertence ao. O hábito de dizimar com regularidade pode manter a Deus em primeiro lugar em nossa lista de prioridades e nos dá uma perspectiva adequada em todo o resto que temos.

14:28, 29 A Bíblia sustenta um sistema organizado para ajudar aos pobres. Deus disse a seu povo que usasse seu dízimo cada terceiro ano para os necessitados, famintos ou pobres. Estas normas tinham o propósito de acautelar que a cidade se afundasse em uma pobreza e opressão entristecedoras. Era responsabilidade de todos cuidar dos menos afortunados. As famílias deviam ajudar a outros membros da família e os povos deviam ajudar aos membros de sua comunidade. As leis nacionais protegiam os direitos dos pobres, mas ajudar ao pobre também era uma parte ativa da vida religiosa. Deus espera que os crentes ajudem aos necessitados e devemos usar o que Deus nos deu para ajudar a aqueles menos afortunados. Olhe além de sua oferenda regular e pense em várias formas nas que você pode auxiliar aos necessitados. Isto lhe ajudará a mostrar seu respeito a Deus como Criador de todas as pessoas, manifestar a bondade de Deus com outros e levá-los ao. É uma maneira prática e essencial para fazer que a fé trabalhe em nossa vida diária.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 14 do versículo 1 até o 29
R. LIMPO E alimentos impuros (14: 3-21)

3 : Não comerás qualquer coisa abominável. 4 Estes são os animais que podereis comer: o boi, a ovelha, a cabra, 5 o cervo, ea gazela, e a gazela, a cabra selvagem, eo pygarg, eo antílope, eo chamois. 6 E todos os animais que parteth o casco, e tem os cascos fendidos em dois, e cheweth rumina, entre os animais, que podereis comer. 7 No entanto estes não comereis deles que mastigar o pasto, ou dos que têm os cascos fendidos: o camelo, a lebre, o coelho e, porque rumina mas não parte do casco, eles são impuros para vós. 8 E o porco, porque ele parteth o casco mas não cheweth rumina, ele é imundo vos da sua carne não comereis, e as suas carcaças não vos tocar.

9 isto comereis de tudo o que há nas águas: todo o que tem barbatanas e escamas podereis comer; 10 e tudo o que não tem barbatanas e escamas não comereis; é para vós imunda.

11 De todas as aves puras comais. 12 Mas estas são as de que não comereis: a águia, e do Gier-águia, o Ospray, 13 eo glede, eo falcão, ea asa segundo a sua espécie, 14 e todo corvo segundo a sua espécie, 15 o avestruz, ea noite-hawk, eo mar-mew, o gavião segundo a sua espécie, 16 o bufo, a coruja, ea coruja horned, 17 e o pelicano, o abutre, o corvo marinho, 18 . a cegonha, a garça segundo a sua espécie, a poupa eo morcego 19 E todas as coisas aladas fuga são imundo vos que não se comerá. 20 De tudo aves limpas podereis comer.

21 Não comereis de tudo o que morre de si mesmo: tu podes dar-vos o estrangeiro que está dentro das tuas portas, para que ele possa comê-lo; ou tu podes vendê-lo até um estrangeiro, pois tu és um povo santo ao Senhor teu Deus. Não cozerás o cabrito no leite de sua mãe.

O problema de manter Israel separado do mundo idólatra envolvido afirmações positivas, bem como tabus negativos. Algumas das coisas que as pessoas eram proibidas de comer eram coisas que os pagãos usados ​​em suas orgias religiosas. Além disso, havia restrições dietéticas, no interesse da saúde e saneamento. Triquinose é uma doença intestinal causada temida pelos triquinas (vermes) encontrado na carne de porco não bem cozidos. Esta doença é quase incurável, mesmo em nossa era moderna de remédios milagrosos e procedimentos médicos. Muitas pessoas são alérgicas aos produtos de carne de porco e sofrer sintomas dolorosos de vários tipos, incluindo dores de cabeça. A ciência ainda está em processo de descobrir alguns dos aspectos funcionais das restrições alimentares impostas sobre os israelitas. Os animais puros e impuros são enumerados nos versículos 4:20 .

Ferver o cabrito no leite de sua mãe era uma prática antiga cananeu em conexão com o seu ritual religioso. Os judeus ainda interpretar esta passagem para dizer que eles não estavam a comer carne e do leite pratos na mesma refeição. Em Israel moderno, restaurantes kosher e hotéis (a maioria são kosher por lei) não servem leite em qualquer forma quando a carne está sendo servido. Esta restrição aplica-se mesmo ao creme no café. A fim de assegurar que nenhum prato em que a carne foi servido entra em contato com alimentos lácteos, dois conjuntos separados de pratos são usados, geralmente de cores diferentes.

S. A lei do dízimo (14: 22-29)

22 : Hás de dizimar todos os descendentes da tua semente, que sai do campo ano a ano. 23 E comerás perante o Senhor teu Deus, no lugar que ele escolher, para fazer com que o nome dele para morar lá, o dízimo do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; que possas aprender a temer o SENHOR, teu Deus sempre. 24 E se o caminho seja longo demais para ti, para que tu não és capaz de levá-lo, porque o lugar é muito longe de ti, que o Senhor teu Deus escolher, para definir o seu nome, quando o SENHOR teu Deus te abençoará; 25 então tu transformá-lo em dinheiro, e ata o dinheiro na tua mão, e irás ao lugar que o Senhor teu Deus escolher: 26 e tu doar o dinheiro pois tudo o que desejar a tua alma, por vacas, e por ovelhas, e por vinho, e por bebida forte, e por tudo a tua alma te pedir; e comerás ali perante o SENHOR, teu Deus, e tu se alegrar, tu ea tua casa. 27 E o levita que está dentro das tuas portas, não te abandonaram; pois não tem parte nem herança contigo.

28 No final de três em três anos tirarás todos os dízimos da tua colheita no mesmo ano, e ás coloca-o dentro das tuas portas: 29 e o levita, porque ele não tem parte nem herança contigo, eo estrangeiro , eo órfão, ea viúva, que estão dentro das tuas portas, virá, e comerão, e ficará satisfeito; que o SENHOR teu Deus te abençoe em toda a obra das tuas mãos o que fizerem.

O primeiro dízimo era para ser dado aos levitas, mas o segundo dízimo era para ser comido diante do Senhor pelos israelitas durante o primeiro e segundo ano. Durante o terceiro ano este dízimo era para ser dado aos levitas e aos pobres (ver Dt 14:28). No quarto e quinto anos, foi novamente comido pelos proprietários. No sexto ano em que foi dado aos pobres, e então veio o sétimo ano sabático ou quando todas as pessoas tinham coisas em com1.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 14 do versículo 1 até o 29
Cap. 14 Israel devia ser um povo distinto. Devia evitar as lamentações dos pagãos (1,
2) e os alimentos imundos (3-21). Sua consagração também precisava ser demonstrada com os dízimos que viessem a dar (22-29).
14.1 Por causo de algum morto. Ver nota anterior, conforme Lv 19:28; 21:5.

14:3-21 Em alguns casos, há uma explicação higiênica para a classificação de certos alimentos como limpos ou imundos. Noutros casos, a razão para a distinção não é clara. Seja como for, esses regulamentos serviriam para testar a obediência de Israel e como sinal de seu caráter próprio e exclusivo de uma nação. Essas regras de saúde corporal pertencem somente a Israel, e não vigoram na dispensação cristã (ver 1Tm 4:4), porém indicam a necessidade de discrição e autocontrole.

14.7 A lebre e o arganaz. Só aparentemente é que podem ser considerados ruminantes, pois na realidade não o são. Mas a aparência é que interessava, conforme Lv 11:5 e 6n. Os nomes dos animais e pássaros ainda nos dão margem para longos debates; os animais mencionados no v. 5 pertencem mormente à família das gazelas; dos pássaros, alguns nomes hebraicos receberam uma interpretação dos rabinos, como se segue: o íbis v. 16, heb yanshuph, parece ser um tipo de coruja que voa só depois do crepúsculo (heb nesheph), a cegonha, heb hasidâh, a forma feminina da palavra hesedh "misericórdia", que se refere à dedicação da cegonha em alimentar os filhotes; a garça, heb 'anãphâh, lit. "ferocidade", uma referência à pose e ao aspecto do referida pássaro.

14.21 No leite da sua própria: mãe. Era um costume cerimonial dos cananeus, e por isso foi proibido. Além disso era uma violência à compaixão, para se satisfazer a gulodice. 14:22-29 Uma décima parte da produção da terra devia ser oferecida a Deus. Quando Moisés pronunciou este discurso, já era bem conhecido e praticado o uso dos dízimos, que podiam representar um sinal de gratidão (Gn 14:20) ou mesmo de devoção (Gn 28:22). O princípio básico é o mesmo da lei do sábado (15.12). Tudo o que o homem possui, a Deus o deve, sendo apenas um fiel depositário (Dt 8:18; Mt 25:14). Para que vissem que eram sagrados todos esses bens, separavam uma parte deles e ofereciam ao santuário (23, 25). Na legislação anterior (isto é, Lv 27:30; Nu 18:21ss), quando o povo ainda se encontrava em seu estágio nômade, os dízimos eram entregues aos sacerdotes e levitas, que provavelmente tinham grande necessidade deles Agora, entretanto, quando o povo estava preparado para entrar na Palestina e dar início a uma vida estabelecida, é ordenado um uso mais lato dos dízimos.

14.23 Comerás. O ofertante podia comer dos dízimos (presume-se, porém, que apenas uma pequena parte do mesmo), pela festa de comunhão no santuário. Exceção a isso haveria no terceiro e no sexto ano (28, 29), e também no ano sabático bissexto (Êx 23:11). • N. Hom. Grandes bênçãos desfrutadas pelo povo de Deus:
1) Adoção (27);
2) Santificação (2a);
3) Eleição (2b). • N. Hom. Propósitos dos dízimos e ofertas:
1) Reconhecimento de que Deus é o Doador (23);
2) Sustento do trabalho ministerial (27);
3) Alívio das necessidades dos outros (29).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 14 do versículo 1 até o 29

3) A proibição de rituais de luto pagãos (14.1,2)

A religião em geral inclui o culto aos mortos, mas qualquer coisa desse tipo é proibida para o povo de Deus (“filhos de Javé” é uma expressão única, porém conforme Ex 4:22; Dn 11:1). A especulação acerca do significado das cerimônias é interessante mas irrelevante; o ponto é que aqui, como no AT em geral, a atenção está concentrada em servir a Javé nesta vida

—    uma atitude muito diferente da de muitas religiões. (Mas v. Is 22:12; Jr 16:6; Ez 7:7).


4)    Alimentos puros e impuros (14:3-21)
A importância dessas leis dos alimentos
(e suas expansões rabínicas) para a vida dos judeus é bem conhecida. E inútil buscar explicações detalhadas acerca da inclusão ou exclusão de certos animais. Podemos até suspeitar de que haja a tentativa de se evitar o totemismo (o corvo [v.14] era sagrado para alguns clãs árabes); leitores modernos identificam implicações de higiene (v. 8); há evidência de que o v. 21b (repetido em Ex 23:19;

34,26) se refere a um ritual cananeu. Mas os hebreus não devem ter procurado as razões
—    esses eram os costumes e os tabus divinamente sancionados e inalteráveis preparados para o povo, muitos dos quais já eram observados desde tempos muito antigos. Embora na providência divina alguns tivessem valor higiênico, expressavam e destacavam a singularidade do povo da aliança (v. 2). Eles também eram testemunhas da soberania de Deus sobre cada detalhe da vida diária. Nos dois aspectos, eles ensinam uma lição eterna, v. 21. O sangue permaneceria nesse animal (12.23). Se a higiene tivesse sido a consideração principal, a preocupação pelo estrangeiro residente não teria permitido que o animal lhe fosse oferecido.

5)    Os dízimos (14:22-29)
Não é fácil em hipótese alguma conciliar as diversas leis acerca dos dízimos (v. Lv

27:30-33 e Nu 18:21-4; também Dt 26:1

15). O leitor pode encontrar um resumo dessa questão em Thompson, p. 179-85. O princípio geral é declarado no v. 22 e complementado no v. 23 (que inclui uma referência aos primeiros frutos), conforme 24-26,27-29. Gn

14.20 e 18.22 mostram que o dízimo era um costume antigo; Gn 41:34 (como também referências extrabíblicas) é um lembrete de que os reis usavam esse meio de tributação. Referências importantes do NT são Lc 18:9-421Co 16:2; 2Co 9:7. O princípio da contribuição proporcional não está limitado à antiga aliança, v. 23. E difícil imaginar que todo o dízimo fosse usado dessa forma, mesmo que textos como 1Sm 9:12; 1Sm 20:29 estejam relacionados a essa prática, v. 24-26. Para essa provisão, real na época em que estava em vista um santuário central, não há paralelos no AT. v. 27-29. A cada terceiro ano, há provisão especial para os levitas. (Mas, perguntamos, o que acontecia com os sacerdotes no santuário central nesse ano? Ou com os levitas e pobres nos outros dois anos? Será que o terceiro ano não era observado simultaneamente?)


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 14 do versículo 1 até o 29
Dt 14:1

4. CARNES PURAS E IMPURAS (Dt 14:1-5). Novas leis de Moisés relacionadas com a saúde corporal dos filhos do Senhor (1; cfr. Lv 11), já sem obrigatoriedade para os cristãos, mas ainda salutares quanto ao conselho que nos dão de sobriedade e discrição no uso dos alimentos. Qual o médico que não acha prudente tais conselhos? Não vos dareis golpes (1). Como filhos de Deus, não nos é licito ofender a Sua imagem (1Co 3:17), tal como fazem os pagãos (1Rs 18:28). Povo santo (2). Cfr. 7.6 nota.

>Dt 14:4

Estes são os animais (4). Cfr. Lv 11:2-8. À semelhança de Gn 1, as classes em que se dividem os animais devem basear-se nos usos e costumes dos egípcios. Primeiramente os animais domésticos, logo a seguir os de caça. Alguns destes ainda hoje se encontram na Palestina e na Península do Sinai, se bem que de difícil identificação. A lebre e o coelho (7). Cfr. Lv 2:8 nota. Só aparentemente podem considerar-se ruminantes, pois na realidade não o são. Mas a aparência é que interessava. De resto, na Palestina, esses animais alimentavam-se de ervas venenosas e morriam geralmente cobertos de vermes. Barbatanas e escamas (9). Cfr. Lv 11:9-12. Esta proibição abrangia sobretudo os mariscos, por se alimentarem de imundícies, tal como sucede com as aves mencionadas em 12-18, que se deleitam com carnes em putrefação. Ave limpa (20). Por "aves" entendiam-se nesse tempo todos os animais alados. O significado é, por conseguinte, o mesmo que vimos em Lv 11:21-22, onde se faz alusão a gafanhotos comestíveis. Animal morto (21). Sem ser abatido, subentende-se. Cfr. Êx 22:31; Lv 17:15. As leis de hoje não permitem a venda de animais, que não sejam abatidos em condições apropriadas e após exame médico. Não cozerás (21). Cfr. Êx 23:19; Êx 34:26. Julgavam os cananeus que assim evitariam a esterilidade.

>Dt 14:22

5. OS DÍZIMOS (Dt 14:22-5). Cfr. 22.12 nota; Lv 27:30-33 nota; Nu 18:21 nota. Quando Moisés pronunciou este discurso, já era bem conhecido e praticado o uso dos dízimos, que podiam representar um sinal de gratidão (Gn 14:20) ou mesmo de devoção (Gn 28:22). O princípio básico é o mesmo da lei do sábado (5.12 nota). Tudo o que o homem possui a Deus o deve, sendo apenas um fiel depositário (Dt 8:18; Mt 25:14). Para que vissem que eram sagrados todos esses bens, separavam uma parte deles e ofereciam ao santuário (23,25). Em Nu 18:20-4 pede-se ao povo que, apenas entre na Terra Prometida, separe para os levitas a décima parte das suas produções, que por sua vez iria reverter a favor da família de Arão, também na mesma percentagem. O Talmude e os escritores hebraicos referem-se ao conteúdo dos caps. 12,14 e 26 como dum "segundo" ou "sagrado" dízimo, aliás de acordo com a tradição dos judeus. Com a modificação das circunstâncias, primeiro no deserto, depois durante a conquista, e finalmente quando ficou pacificado todo o território, não admira que se alterassem as leis; sem, no entanto, se admitir qualquer contradição, apesar de nem sempre ser fácil a sua interpretação. E alegra-te (26). Cfr. 12.7 nota. A oferta dos dízimos e das primícias dava azo à celebração de certas festividades, em que se patenteava a generosidade dos israelitas para com todos os que viviam dentro das "mesmas portas" (27). Moisés tinha em vista sobretudo os tempos de paz e prosperidade que haviam de seguir-se.


Dicionário

Ano

substantivo masculino Período de tempo compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, composto por 12 meses.
[Astronomia] Tempo que a Terra leva para completar uma volta em torno do Sol, com duração de 365 dias e 6 horas; ano solar.
[Astronomia] Duração média da revolução de qualquer astro ao redor do Sol: ano de Marte.
Medida da idade, do tempo de existência de algo ou de alguém: jovem de 20 anos.
Período anual durante o qual algumas atividades são feitas com regularidade.
substantivo masculino plural Tempo, velhice: o estrago dos anos.
expressão Ano bissexto. Ano que tem 366 dias, contando-se em fevereiro 29 dias, e ocorre de quatro em quatro anos.
Ano letivo. O que vai do início ao encerramento das aulas; ano escolar.
Ano novo ou ano bom. Primeiro de janeiro.
Etimologia (origem da palavra ano). Do latim annu-.

substantivo masculino Período de tempo compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, composto por 12 meses.
[Astronomia] Tempo que a Terra leva para completar uma volta em torno do Sol, com duração de 365 dias e 6 horas; ano solar.
[Astronomia] Duração média da revolução de qualquer astro ao redor do Sol: ano de Marte.
Medida da idade, do tempo de existência de algo ou de alguém: jovem de 20 anos.
Período anual durante o qual algumas atividades são feitas com regularidade.
substantivo masculino plural Tempo, velhice: o estrago dos anos.
expressão Ano bissexto. Ano que tem 366 dias, contando-se em fevereiro 29 dias, e ocorre de quatro em quatro anos.
Ano letivo. O que vai do início ao encerramento das aulas; ano escolar.
Ano novo ou ano bom. Primeiro de janeiro.
Etimologia (origem da palavra ano). Do latim annu-.

Uma comparação entre Dn 7:25-12.7 e Ap 11:2-3 e 12.6, mostra que se faz nesses lugares referência a um ano de 360 dias. Um tempo, tempos, e meio tempo ou 3,5 anos ou 42 meses ou 1.260 dias. Mas um ano de 360 dias teria tido logo este mau resultado: as estações, as sementeiras, a ceifa e coisas semelhantes deviam ter sido pouco a pouco separadas dos meses a que estavam associadas. Conjectura-se que para obviar a este mal foi, nos devidos tempos, intercalado um mês, chamado o segundo mês de adar. o ano sagrado principiava no mês de abibe (nisã), pelo tempo do equinócio da primavera. No dia 16 de abibe, as espigas de trigo, já maduras, deviam ser oferecidas como primícias da colheita (Lv 2:14 – 23.10,11). Depois do cativeiro, um mês, o décimo-terceiro, era acrescentado ao ano, todas as vezes que o duodécimo acabava tão longe do equinócio, que não se podia fazer a oferta das primícias no tempo fixado. o ano civil principiava aproximadamente no tempo do equinócio do outono. (*veja Cronologia, Tempo.)

Ano Período de 12 meses lunares (354 dias; (1Cr 27:1-15). De 3 em 3 anos acrescentava-se um mês (repetindo-se o último mês) para acertar a diferença entre os 12 meses lunares e o ano solar.

Ano Sua duração dependia de seu caráter solar ou lunar. Dividia-se em inverno (de 15 de outubro a 15 de maio) e verão (de 15 de maio a 15 de outubro). Nos cálculos de duração, uma fração de ano equivalia a um ano inteiro. Contavam-se os anos de um imperador a partir de sua ascensão ao trono. Assim, o ano quinze de Tibério (Lc 3:1) iria de 19 de agosto de 28 a 19 de agosto de 29, mas Lucas utilizou o cômputo sírio — que iniciava o ano em 1o de outubro — e, nesse caso, o ano quinze teria iniciado em 1o de outubro de 27.

Anos

ano | s. m. | s. m. pl.
masc. pl. de ano

a·no 1
(latim annus, -i)
nome masculino

1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


anos
nome masculino plural

7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


ano bissexto
Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

ano civil
Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

ano comum
Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

ano de safra
Ano abundante.

ano económico
Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

ano escolar
Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

ano lectivo
Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

ano natural
O mesmo que ano civil.

ano novo
Ano que começa.

Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

ano planetário
[Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

ano sabático
Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

ano secular
Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

ano sideral
[Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

fazer anos
Completar mais um ano de existência.

muitos anos a virar frangos
[Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

verdes anos
A juventude.


a·no 2
(latim anus, -i, ânus)
nome masculino

O mesmo que ânus.


ano | s. m. | s. m. pl.
masc. pl. de ano

a·no 1
(latim annus, -i)
nome masculino

1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


anos
nome masculino plural

7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


ano bissexto
Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

ano civil
Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

ano comum
Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

ano de safra
Ano abundante.

ano económico
Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

ano escolar
Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

ano lectivo
Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

ano natural
O mesmo que ano civil.

ano novo
Ano que começa.

Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

ano planetário
[Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

ano sabático
Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

ano secular
Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

ano sideral
[Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

fazer anos
Completar mais um ano de existência.

muitos anos a virar frangos
[Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

verdes anos
A juventude.


a·no 2
(latim anus, -i, ânus)
nome masculino

O mesmo que ânus.


Fim

substantivo masculino Circunstância que termina outra: fim de um livro.
Extremidade no tempo e no espaço: fim do ano.
Interrupção de; cessação: o fim de uma luta.
Perda da existência; morte, desaparecimento: sentir chegar o fim.
Objetivo para o qual se tende; intenção: alcançar seus fins.
Parte que está no final de; final: fim de semana.
O que motiva ou determina algo; motivo, razão: fins lucrativos.
Destino: o fim do homem.
expressão Pôr fim a. Terminar, concluir: pôs fim ao casamento.
locução prepositiva A fim de. Com a intenção de; para: casou a fim de ser feliz.
locução adverbial Por fim. Finalmente: por fim, apresento os resultados da tese.
Etimologia (origem da palavra fim). Do latim finis.is.

O fim é aquilo que se pretende realizar na vida real, quer no campo empírico, quer no meio social, quer na educação. Por exemplo, o fim do educador espírita é o desenvolvimento da espiritualidade do educando. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -


Mesmo

adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.

Novidade

substantivo feminino Qualidade do que é novo; condição do que existe há pouco tempo.
Coisa nova, recente, extraordinária: novidades da moda.
Estado do que ocorre, aparece, se desenvolve pela primeira vez.
Resultado da criatividade, da invenção; originalidade: as novidades dos computadores portáteis.
Circunstância recente, boa ou má; notícia: já sabem da novidade?
[Pejorativo] Conversa cheia de maldade; fofoca, mexerico.
Quaisquer consequências de uma produção ou composição artística.
Situação inesperada, imprevista, geralmente ruim; contrariedade.
expressão Artigos de novidade. Artigos com as características da última moda.
Cheio de novidades. Cheio de luxos, de exigências ou manias.
Etimologia (origem da palavra novidade). Do latim nouidade.

Novidade
1) Notícia recente (At 17:21).


2) Aquilo que tem caráter de novo (Rm 6:4).


3) Alimento; colheita (Js 5:12).


Portas

fem. pl. de porta
2ª pess. sing. pres. ind. de portar

por·ta
(latim porta, -ae)
nome feminino

1. Abertura para entrar ou sair.

2. Peça que fecha essa abertura.

3. Peça idêntica em janela, armário, etc.

4. Figurado Entrada; acesso; admissão.

5. Solução, expediente.

6. Espaço estreito e cavado por onde passa um rio.

7. Ponto onde se passa e que serve como de chave a outro mais distante.

8. [Informática] Ponto de ligação físico ou virtual usado na transmissão de dados.

9. [Tecnologia] Parte de um equipamento onde se liga um cabo ou uma ficha.

10. [Jogos] No jogo do monte, o desconto a favor do banqueiro quando os pontos ganham com a primeira carta que sai ao voltar o baralho.

adjectivo feminino e nome feminino
adjetivo feminino e nome feminino

11. [Anatomia] Diz-se de ou veia grossa que recebe o sangue do estômago, do baço, do pâncreas e dos intestinos, e que se distribui no fígado.


bater à porta de
Pedir auxílio a alguém.

Acontecer, surgir (ex.: infelizmente, a doença bateu-lhe à porta).

porta traseira
A que está na parede oposta à fachada.

fora de portas
Fora da cidade, ou vila, nos arrabaldes.

pela porta dianteira
Sem vergonha; francamente; usando de meios lícitos.

pela porta do cavalo
Usando de meios pouco lícitos.

porta de homem
Porta pequena inserida num portão ou numa porta grande, para dar passagem a pessoas, sem abrir esse portão ou porta grande.

porta de inspecção
O mesmo que porta de visita.

porta de visita
Abertura utilizada geralmente para permitir o acesso a sistemas de saneamento, de drenagem de águas ou esgotos, mas também de sistemas hidráulicos, eléctricos ou de telecomunicações. = CAIXA DE VISITA, PORTA DE INSPECÇÃO

porta do cavalo
Porta traseira de um edifício.

porta falsa
A que está disfarçada na parede.


por·tar 1 -
(latim porto, -are, levar, transportar)
verbo transitivo

1. Trazer consigo. = LEVAR, TRANSPORTAR

2. Estar vestido com. = TRAJAR, USAR, VESTIR

verbo pronominal

3. Ter determinado comportamento. = COMPORTAR-SE


por·tar 2 -
(porto + -ar)
verbo intransitivo

O mesmo que aportar.


Recolher

recolher
v. 1. tr. dir. Fazer a colheita de. 2. tr. dir. Pôr ao abrigo de; guardar. 3. tr. dir. Juntar, reunir (coisas dispersas). 4. tr. dir. Apanhar, apreender. 5. tr. dir. Tirar da circulação. 6. tr. dir. Coligir; juntar. 7. tr. dir. Angariar. 8. tr. dir. Fazer a cobrança de; receber. 9. tr. dir. e pron. Encolher(-se), retrair(-se). 10. tr. dir. Caçar, ferrar (as velas). 11. tr. dir. Dar acolhimento ou hospitalidade a. 12. pron. Abrigar-se; refugiar-se. 13. tr. dir., Intr. e pron. Entrar depois de ter saído; voltar para casa. 14. pron. Ir-se, retirar-se (para algum aposento). 15. pron. Retirar-se do mundo. 16. tr. dir. Prender, guardar. 17. pron. Concentrar o espírito na meditação. 18. pron. Pôr-se ao abrigo de.

Tirar

verbo transitivo direto e bitransitivo Extrair algo de algum lugar; extirpar: tirou as amígdalas; tirou as plantas do vaso.
Puxar com muita força: os bois tiram o arado; tirou a cobertura do telhado.
Diminuir do valor da conta corrente; ver o extrato bancário: tirar dinheiro do banco; tirar o extrato.
Retirar algo de alguém; privar, perder: os problemas tiravam-lhe o sossego.
Direcionar para outro caminho: tirar o carro da frente do caminhão.
Comer alguma coisa: tirar um pedaço da torta.
verbo transitivo direto Tirar a roupa, o sapato etc.; despir, descalçar: tirou a roupa e os sapatos.
Arrancar algo do lugar onde estava; sacar, arrancar: tirou a espada.
Alcançar como efeito; receber, colher: tirar os frutos do seu trabalho.
Deixar como estava antes: tirar as manchas do tecido.
Finalizar um curso: tirar o mestrado, o doutorado.
Passar a possuir algo que não lhe pertence; roubar: tirar doces de crianças.
Fazer a captação de fotos, imagens; fotografar: tirar fotos.
Realizar a cópia de algo ou reproduzir algo a partir do original: tirar cópias de documentos.
Fazer um convite de dança para alguém: tirar alguém para dançar.
Deixar de ter um costume, hábito ou vício: tirar o álcool da sua vida.
Estar sujeito a torturas, punições, castigos etc.: tirou a vida inteira pelo assassinato.
Passar para o papel; transcrever: tirar uma letra de música.
verbo bitransitivo Retirar, fazer sair de um lugar: tirou o objeto daquela mesa.
Ser capaz de usar, de usufruir de algo: tirar proveito de uma situação.
Fazer sair intensa e violentamente: o vento tirou as roupas do varal.
Privar de; espoliar, usurpar: tirou-lhe a casa e tudo que tinha.
Fazer desaparecer por completo; limpar, eliminar: tirar a sujeira do chão.
Medir alguma coisa: tirar a temperatura da água.
Entender por dedução, pelo raciocínio: tirar conclusões dos testemunhos.
verbo bitransitivo e pronominal Mandar para longe: tirar alguém de uma festa; o policial me tirou do casamento.
verbo transitivo indireto Assemelhar-se a; ter o mesmo aspecto, aparência: o sapato tira para o castanho.
Ter uma tendência para; ser direcionado para: minha filha tira para as artes.
verbo pronominal Sair-se de; livrar-se: tirou-se daquele lugar terrível.
Desviar-se do caminho: a bicicleta tirou-se da estrada.
Etimologia (origem da palavra tirar). Do latim tirare.

Três

numeral Dois mais um; quantidade que corresponde a dois mais um (3).
Que ocupa a terceira posição; terceiro: capítulo três.
substantivo masculino O número três: escrevam um três.
Terceiro dia de um mês: o 3 de julho.
Representação gráfica desse número; em arábico: 3; em número romano: III.
locução adverbial A três por dois. A cada instante: eles brigam a três por dois.
Etimologia (origem da palavra três). Do latim tres.tria.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Deuteronômio 14: 28 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Ao fim de três anos tirarás todos os dízimos do teu lucro- de- colheita no mesmo ano, e os recolherás dentro das tuas portas;
Deuteronômio 14: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1931
hûwʼ
הוּא
ele / ela / o / a
(it)
Pronome
H3240
yânach
יָנַח
descansar
(and put him)
Verbo
H3318
yâtsâʼ
יָצָא
ir, vir para fora, sair, avançar
(And brought forth)
Verbo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H4643
maʻăsêr
מַעֲשֵׂר
dízimo, décima parte
(a tenth)
Substantivo
H7097
qâtseh
קָצֶה
fim, extremidade
(after the end)
Substantivo
H7969
shâlôwsh
שָׁלֹושׁ
três
(three)
Substantivo
H8141
shâneh
שָׁנֶה
ano
(and years)
Substantivo
H8179
shaʻar
שַׁעַר
porta
(in the gate)
Substantivo
H8393
tᵉbûwʼâh
תְּבוּאָה
produção, produto, renda
(at the harvest)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


הוּא


(H1931)
hûwʼ (hoo)

01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

  1. ele, ela
    1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
    2. retomando o suj com ênfase
    3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
    4. (antecipando o suj)
    5. (enfatizando o predicado)
    6. aquilo, isso (neutro) pron demons
  2. aquele, aquela (com artigo)

יָנַח


(H3240)
yânach (yaw-nakh')

03240 ינח yanach

uma raiz primitiva; DITAT - 1323; v

  1. descansar
    1. (Qal)
      1. repousar, estabelecer e permanecer
      2. descansar, ter descanso, ficar calmo
    2. (Hifil)
      1. fazer descansar, dar descanso a, tornar quieto
      2. fazer descanar, fazer pousar, pôr no chão
      3. deitar ou pôr no chão, depositar, deixar deitar, colocar
      4. deixar permanecer, deixar
      5. deixar, afastar-se de
      6. abandonar
      7. permitir
    3. (Hofal)
      1. obter descanso, ser concedido descanso
      2. ser deixado, ser colocado
      3. abrir espaço (substantivo)

יָצָא


(H3318)
yâtsâʼ (yaw-tsaw')

03318 יצא yatsa’

uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

  1. ir, vir para fora, sair, avançar
    1. (Qal)
      1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
      2. avançar (para um lugar)
      3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
      4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
      5. sair de
    2. (Hifil)
      1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
      2. trazer
      3. guiar
      4. libertar
    3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

מַעֲשֵׂר


(H4643)
maʻăsêr (mah-as-ayr')

04643 מעשר ma aser̀ ou מעשׁר ma asar̀ e (no pl.) fem.מעשׁרה ma asrah̀

procedente de 6240; DITAT - 1711h; n m

  1. dízimo, décima parte
    1. décima parte
    2. dízimo, pagamento de uma décima parte

קָצֶה


(H7097)
qâtseh (kaw-tseh')

07097 קצה qatseh ou (somente negativo) קצה qetseh

procedente de 7096; DITAT - 2053a,2053c; n. m.

  1. fim, extremidade
    1. fim, boca, extremidade
    2. fronteira, arredores
    3. o todo (expressão abreviada para o que está incluído entre extremidades)
    4. no fim de (determinado tempo)

שָׁלֹושׁ


(H7969)
shâlôwsh (shaw-loshe')

07969 שלוש shalowsh ou שׂלשׂ shalosh masc. שׂלושׂה sh elowshaĥ ou שׂלשׂה sh eloshaĥ

um número primitivo; DITAT - 2403a; n m/f

  1. três, trio
    1. 3, 300, terceiro

שָׁנֶה


(H8141)
shâneh (shaw-neh')

08141 שנה shaneh (somente no pl.), ou (fem.) שׂנה shanah

procedente de 8138; DITAT - 2419a; n. f.

  1. ano
    1. como divisão de tempo
    2. como medida de tempo
    3. como indicação de idade
    4. curso de uma vida (os anos de vida)

שַׁעַר


(H8179)
shaʻar (shah'-ar)

08179 שער sha ar̀

procedente de 8176 no sentido original; DITAT - 2437a; n. m.

  1. porta
    1. porta (de entrada)
    2. porta (referindo-se ao espaço interno da porta, isto é, o mercado, marketplace, o lugar de reuniões públicas)
      1. cidade, aldeia
    3. porta (de palácio, castelo real, templo, átrio do tabernáculo)
    4. céus

תְּבוּאָה


(H8393)
tᵉbûwʼâh (teb-oo-aw')

08393 תבואה t ebuw’aĥ

procedente de 935; DITAT - 212c; n. f.

  1. produção, produto, renda
    1. produto, produção, safra (produtos agrícolas, geralmente)
    2. renda, rendimentos
    3. ganho (referindo-se a sabedoria) (fig.)
    4. fruto dos lábios (fig.)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo