Enciclopédia de Deuteronômio 16:9-9

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 16: 9

Versão Versículo
ARA Sete semanas contarás; quando a foice começar na seara, entrarás a contar as sete semanas.
ARC Sete semanas contarás; desde que a foice começar na seara começarás a contar as sete semanas.
TB Contarás para ti sete semanas; desde o dia em que começares a meter a foice na seara, começarás a contar sete semanas.
HSB שִׁבְעָ֥ה שָׁבֻעֹ֖ת תִּסְפָּר־ לָ֑ךְ מֵהָחֵ֤ל חֶרְמֵשׁ֙ בַּקָּמָ֔ה תָּחֵ֣ל לִסְפֹּ֔ר שִׁבְעָ֖ה שָׁבֻעֽוֹת׃
BKJ Sete semanas contarás; começarás a contar as sete semanas a partir do momento em que começares a pôr a foice no grão.
LTT Sete semanas contarás; desde que a foice começar no campo- de- cereais iniciarás a contar as sete semanas.
BJ2 Contarás sete semanas. A partir do momento em que lançares a foice nas espigas, começarás a contar sete semanas.
VULG Septem hebdomadas numerabis tibi ab ea die qua falcem in segetem miseris.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 16:9

Êxodo 23:16 e a Festa da Sega dos primeiros frutos do teu trabalho, que houveres semeado no campo, e a Festa da Colheita à saída do ano, quando tiveres colhido do campo o teu trabalho.
Êxodo 34:22 Também guardarás a Festa das Semanas, que é a Festa das Primícias da sega do trigo, e a Festa da Colheita no fim do ano.
Levítico 23:15 Depois, para vós contareis desde o dia seguinte ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão.
Números 28:26 Semelhantemente, tereis santa convocação no dia das primícias, quando oferecerdes oferta nova de manjares ao Senhor, segundo a vossa Festa das Semanas; nenhuma obra servil fareis.
Deuteronômio 16:10 Depois, celebrarás a Festa das Semanas ao Senhor, teu Deus; o que deres será tributo voluntário da tua mão, segundo o Senhor, teu Deus, te tiver abençoado.
Deuteronômio 16:16 Três vezes no ano, todo varão entre ti aparecerá perante o Senhor, teu Deus, no lugar que escolher, na Festa dos Pães Asmos, e na Festa das Semanas, e na Festa dos Tabernáculos; porém não aparecerá vazio perante o Senhor;
II Crônicas 8:13 e isso segundo o dever de cada dia, oferecendo segundo o preceito de Moisés, nos sábados, e nas luas novas, a nas solenidades, três vezes no ano: na Festa dos Pães Asmos, e na Festa das Semanas, e na Festa das Tendas.
Atos 2:1 Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;
I Coríntios 16:8 Ficarei, porém, em Éfeso até ao Pentecostes;
Hebreus 2:1 Portanto, convém-nos atentar, com mais diligência, para as coisas que já temos ouvido, para que, em tempo algum, nos desviemos delas.

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.



Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 16 do versículo 1 até o 22
h) As reuniões nacionais (16:1-17). As festas descritas neste capítulo são as três que tinham de ser celebradas no santuário central, depois que Israel se instalasse na terra. Os dizeres do versículo 16 são semelhantes aos termos usados em Êxodo 23:14-17 e Ex 34:18-23. Para inteirar-se da lista completa das festas, ver Levítico 23:1-44 e Números 28:16-29.40.

(1) A Páscoa e a Festa dos Pães Asmos (1-8). A palavra abibe (1) significa "as espigas verdes de cereal". Depois do exílio babilônico, o nome do mês foi mudado para nisã. É equivalente a março-abril em nosso calendário. O propósito da Páscoa era lembrar os israelitas da noite fatal no Egito, quando o Senhor feriu os primogênitos dos egípcios e salvou os primogênitos de Israel pelo sangue de um cordeiro. A referência a ovelhas (2) e vacas diz respeito ao cordeiro ou cabrito para o sacrifício da Páscoa e aos bois para o sacrifício festivo (cf. Nm 28:16-19). Contudo, certos estudiosos pensam que, ainda que a primeira Páscoa especifique um cordeiro ou um cabrito, a regra foi relaxada em Deuteronômio. Cozerás (7) é o significado geral do termo hebraico bishshel, embora tenha o sentido restrito de assar. O foco do texto de Êxodo 12:8 está no cordeiro que é assado. Na celebração da Páscoa registrada em II Crônicas 35:1-19, temos a declaração: "Assaram [o mesmo verbo hebraico usado em Dt 16:7] o cordeiro da Páscoa no fogo, segundo o rito; as ofertas sagradas [os bois] cozeram [mesmo verbo hebraico] em pane-las, em caldeirões e em assadeiras" (2 Cr 35.13, ARA; cf. NTLH; NVI).

A Páscoa tinha de ser comida com pães asmos (3), rememorativo da aflição da escravidão egípcia e da pressa com que saíram da terra. As palavras: Seis dias come-rás pães asmos, e no sétimo dia é solenidade (8), significam que os israelitas comi-am pães asmos por sete dias no todo, ou seja, seis dias mais o sétimo (cf. 3,4).

Na primeira Páscoa, o cordeiro foi morto e seu sangue aplicado nas vergas das por-tas e janelas das habitações. Porém, quando se estabeleceram na terra de Canaã, os israelitas tinham de se reunir no santuário central para celebrar a Páscoa (2,5,6).

Quanto à significação da Páscoa para o cristão, ver I Coríntios 5:6-8.

(2) A Festa das Semanas (9-12). Esta festa ocorreria sete semanas (50 dias, daí a palavra grega Pentecostes, que significa "cinqüenta") depois do início da colheita da cevada. O cálculo começava com a apresentação do molho das primícias no dia 16 de abibe (cf. Lv 23:4-11). Tinha de ser ocasião de agradecimento, alegria e dádivas com-passivas, com a mente voltada para passado a fim de promover a gratidão e a obediên-cia (12). A festa seria observada no santuário central — o lugar que escolher o SE-NHOR, teu Deus (11).

(3) A Festa dos Tabernáculos (13-15). Esta festa celebrava o final da colheita, não só da cevada e do trigo, mas também dos vinhedos e árvores frutíferas (13). Durante sete dias (13) celebravam uma festa de regozijo e ação de graças, a mais alegre das festas de Israel. Todos deviam participar: o levita, o estrangeiro, o órfão e a viúva (14).

Os versículos 16:17 recapitulam o ensino dos versículos anteriores.

Nesta subdivisão, notamos o "Padrão das Reuniões Religiosas":

1) Devem lembrar as verdades fundamentais 1:3-6,12;

2) Devem ser tempos de alegria grata, 11,14;

3) Devem ser oportunidades de dádiva grata, 10,17.

2. Leis Relativas a Governo (Dt 16:18-21.
23)

Das leis religiosas, o tema do livro passa a tratar das leis relativas a governo. Come-ça com as pessoas que têm de administrar a lei.

a) Os servidores públicos (16:18-18.22). Já fomos informados sobre o dever dos juízes (Dt 1:16-18). Agora é dada informação adicional.

(1) Os juizes (Dt 16:18-17.7). Há diretivas para a nomeação de juizes e oficiais (18; ver comentários em Dt 1:15) em várias localidades da terra. A porta era o lugar onde os anciãos da cidade se sentavam e tratavam de assuntos importantes. Mas aqui, a frase em todas as tuas portas significa não mais que uma cidade ou aldeia (cf. Dt 5:11-14). O registro bíblico não declara qual era o método de nomeação, mas estaria no princípio observado em Dt 1:13-15. A passagem de 1.16,17 dá instruções semelhantes aos juízes como ocorre aqui. O texto em estudo dá ênfase especial à recusa de subornos, o maior mal para deturpar a administração da justiça. Os subornos podem cegar e perverter até os sábios (19) e os justos (ou subverter "a causa dos justos", ARA). Note como Moffatt traduz a primeira parte do versículo 20: "A justiça, a justiça tu tens de visar"." Isto resume o caráter das mensagens do Antigo Testamento concernentes às relações civis e sociais.

Logo após a ordem para designar juízes, ocorrem três casos de violação religiosa. O primeiro caso é a proibição de estabelecer "poste-ídolo [ou Asera; cf.comentários em 7.5], plantando qualquer árvore junto ao altar do SENHOR, teu Deus, que fizeres para ti" (21, ARA; cf.comentários em Dt 12:3). O versículo 21 é fatal à teoria de que Deuteronômio foi escrito no século anterior ao reavivamento de Josias, com vistas a centralizar toda a adoração em Jerusalém. Aqui, é óbvia a permissão para edificar outros altares além do santuário central.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 16 do versículo 1 até o 22
*

16.1-17

A maior parte do cap.16 aborda a questão dessas três festas de peregrinação, assim chamadas porque requeriam que todos os varões adultos as celebrassem no santuário. Essas Festas são mencionadas de maneira breve em Êx 23:14-17, terminando com a mesma ordem, dada em linguagem semelhante em Dt 16:16. Todo homem devia trazer suas oferendas. As festas são mencionadas novamente em Êx 34:18-23, onde a Páscoa é simplesmente incluída com a intimamente associada Festa dos Pães Asmos (Êx 23:15, nota). Todas as cinco grandes festas são relatadas de maneira mais completa em Lv 23, e são mencionadas com suas oferendas em Nm 28 e 29.

* 16:1

no mês de abibe. No livro de Êxodo, a Páscoa (Êx 12:1-14) e a Festa dos Pães Asmos (Êx 12:15-20) foram instituídas no "primeiro mês" (Êx 12:2,18), também chamado "abibe", um dos nomes de meses dos cananeus (Êx 13:4; 23:15). O nome babilônico do primeiro mês do ano era nisã, e os nomes babilônicos dos meses aparecem nos livros do Antigo Testamento dos períodos exílico e pós-exílico (p.ex., Et 3:7).

celebra a Páscoa. Ver as notas em Êx 12:1-26. A Páscoa simbolizava claramente a substituição, visto que o cordeiro era morto em lugar dos primogênitos. Embora o sangue de animais, por si mesmo, não pudesse redimir seres humanos, o cordeiro pascal era um símbolo sacramental que prenunciava o sacrifício eficaz de Cristo (Hb 10:1-10). Portanto, Paulo está plenamente justificado ao dizer: "Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado" (1Co 5:7).

* 16:6

no lugar que... Deus, escolher. A localização era o santuário. Ver a nota em 12.5.

* 16:7

sairás pela manhã e voltarás às tuas tendas. O cordeiro ou cabrito seria morto no santuário, ao pôr do sol, assado naquela área por várias horas, e então comido à meia-noite. Após essa celebração, o povo de Israel voltaria às suas tendas na manhã seguinte. Depois que os filhos de Israel se estabeleceram em Canaã, eles se reuniam no santuário central, e a maioria por certo vivia em tendas novamente. Nos tempos modernos, a páscoa celebrada pelos samaritanos, no monte Gerizim, vem sendo realizada precisamente dessa maneira.

* 16.9-12

A Páscoa era sempre celebrada no dia catorze do primeiro mês (correspondente a nossos meses de março/abril). Os israelitas usavam o mês lunar, pelo que a páscoa caía sempre em uma lua cheia. Associada com a páscoa havia a apresentação do primeiro molho de grãos maduros (Lv 23:9). No dia seguinte ao sétimo sábado após essa apresentação (Lv 23:15,16) era o dia da "Festa das Semanas" (v. 10), chamada de "Pentecostes" no Novo Testamento, por causa desse cálculo de cinqüenta dias.

* 16.13-17

A “Festa dos Tabernáculos (v. 13) é chamada pelos judeus de Festa de Sukkoth (tendas) porque, durante uma semana eles deviam reunir-se em torno do santuário e viver em estruturas temporárias. Essa festa começa no décimo quinto dia do sétimo mês lunar (modernos setembro/outubro), no fim da estação agrícola, depois que os grãos já foram trilhados e as uvas já estavam colhidas. Naturalmente, o dízimo da colheita devia ser trazida a essa festa, que também servia para relembrar a experiência dos israelitas peregrinos ao deixarem o Egito (Lv 23:43). Em adição, essa festa era o tempo de ler a lei mosaica (31.10-13; Ne 8).

* 16:18

Juízes e oficiais constituirás. Moisés havia designado líderes no Sinai (Dt 1:13) e esta seção especifica que tal organização devia continuar. Outrossim, o elevado ideal de justiça, e de justiça somente, devia guiar a conduta deles (19.15-21, nota).

* 16:19

o suborno cega. Esse fato é com freqüência enfatizado (Êx 23:8; Pv 17:23).

* 16:21

poste-ídolo. Temos aqui uma referência aos postes-ídolos de madeira, imagens ou árvores que representavam a deusa cananéia Aserá (ver a referência lateral). Não podia haver compromisso com a idolatria pagã (17.2-7). Apesar dessas advertências, esses santuários pagãos de Aserá tornaram-se, mais tarde, uma armadilha para os israelitas (Jz 3:7,8; 2Rs 13:6; 17:10).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 16 do versículo 1 até o 22
16:16, 17 Todo homem tinha que viajar três vezes ao ano ao santuário se localizado na cidade designada como a capital religiosa do Israel. Nestas festas, exortava-se a que cada participante desse o que pudesse em proporção ao que Deus lhe tinha dado. Deus não pretende que lhe demos mais do que podemos, mas seremos bentos ao dar com alegria. Para alguns de nós, dez por cento pode ser uma carga. Para muitos de nós, é muito pouco. Veja o que tem e logo dê na proporção em que lhe foi dado.

16.18-20 Estes versículos antecipavam um grande problema que os israelitas enfrentariam ao chegar à terra prometida. Embora tinham ao Josué como sua líder nacional, não puderam terminar de escolher outros líderes espirituais que guiassem às tribos, os distritos e as cidades com justiça e sabedoria divinas. devido a que não designaram juizes sábios e administradores Santos, a rebelião e a injustiça infestaram suas comunidades. É responsabilidade séria designar ou escolher cuidadosamente funcionários que sejam sábios e justos. Em sua esfera de influência (casa, igreja, escola, trabalho) está garantindo de que prevaleçam a justiça e a santidade? Como o Israel o chegaria a descobrir, se fracassarmos em escolher líderes que sustentem a justiça, a nação pode ver-se a sérias dificuldades.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 16 do versículo 1 até o 22
X. As três festas anuais (16: 1-17)

1 Guarda o mês de Abib, e celebrar a páscoa ao Senhor teu Deus; para no mês de Abib o Senhor teu Deus te tirou do Egito por noite. 2 E tu sacrificarás a páscoa ao Senhor teu Deus, das ovelhas e das vacas, no lugar que o SENHOR escolher, para fazer com que o seu nome para habitam Ap 3:1 Nela não comerás pão levedado; sete dias comerás pães ázimos com ela, mesmo o pão da aflição; para que saísses da terra do Egito à pressa, para que te lembres do dia da tua saída da terra do Egito, todos os dias da tua vida. 4 E não haverá fermento visto contigo em todos os teus limites por sete dias; nem alguma parte da carne, que tu sacrificest o primeiro dia à tarde, de noite até de manhã. 5 possas não sacrificar a páscoa em nenhuma das tuas cidades que o Senhor teu Deus te dá; 6 mas no lugar que o Senhor teu Deus escolher, para fazer com que o seu nome para habitar, ali sacrificarás a páscoa à tarde, ao pôr-do-sol, na temporada que tu sério sair do Egito. 7 E terás assado e comê-lo em o lugar que o Senhor teu Deus escolher e por sua vez, tu na parte da manhã, e irás às tuas tendas. 8 Seis dias comerás pães ázimos; e no sétimo dia haverá assembléia solene ao Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra nele .

9 Sete semanas contarás a ti: a partir do momento que começares a meter a foice na seara tu deverás começar a contar as sete semanas. 10 e tu deverás manter a festa das semanas ao Senhor teu Deus com uma homenagem de um freewill- oferta da tua mão, que darás, de acordo como o Senhor teu Deus te abençoará: 11 e te alegrarás perante o Senhor teu Deus, tu, teu filho e tua filha, e teu servo, e tua serva, eo levita que está dentro das tuas portas, eo estrangeiro, eo órfão, ea viúva, que estão no meio de ti, no lugar que o Senhor teu Deus escolher, para fazer com que seu nome habitar Ap 12:1 E tu deves lembrar que foste escravo no Egito, e terás cuidado e estes estatutos.

13 Tu celebrar a festa dos tabernáculos sete dias, quando tudo o que tens colhido da tua eira e do teu lagar: 14 e te alegrarás na tua festa, tu, teu filho e tua filha, eo teu man- . servo e tua serva, eo levita, eo estrangeiro, eo órfão, ea viúva, que estão dentro das tuas portas 15 Sete dias farás manter uma festa ao Senhor teu Deus, no lugar que o SENHOR escolher; porque o Senhor teu Deus te abençoe em toda a tua colheita, e em toda a obra das tuas mãos, e tu serás todo alegre. 16 Três vezes no ano todos os teus homens aparecerão perante o Senhor teu Deus, no lugar que ele escolher : na festa dos pães ázimos, e na festa das semanas, e na festa dos tabernáculos; e eles não devem comparecer perante Jeová vazio: 17 cada um se dar como ele é capaz, de acordo com a bênção do Senhor teu Deus, que te deu.

A lei mosaica instituiu três festas históricas em que cada macho adulto de boa saúde era obrigada a estar presente. Estas três festas foram: (1) a Páscoa (Lv 23:5. ), (2) a Festa das Semanas (Ex 23:16. ; Ex 34:22 ; Nu 28:26. ; e At 2:1 ).

A Páscoa era uma festa sagrada e solene para Israel em que a passagem do anjo da morte no Egito foi trazido à lembrança. Apenas uma semana no mês de Abib era para ser dado ao programa festivo, mas as três refeições anteriores eram para ser um período de preparação solene em antecipação a este evento glorioso. Durante a semana de festa eram para comer pão levedado (aqui um símbolo do mal) como um lembrete das condições terríveis no Egito, dos quais o Senhor lhes tinha entregue (v. Dt 16:3 ). O sacrifício da Páscoa não era apenas mais um sacrifício, mas era o sacrifício que só poderá ser oferecida no lugar e no tempo o Senhor designou (vv. Dt 16:4-6 ). Durante os primeiros seis dias da festa da Páscoa, os israelitas estavam a comer apenas pão ázimo, e no sétimo dia viria a culminar em uma assembléia solene ao Senhor , quando todo o trabalho cessou (v. Dt 16:8 ).

A Festa das Semanas ou Pentecostes veio no qüinquagésimo dia após a Páscoa, e originalmente tinham um significado agrícola. Cálculo Rabbinical torna o dia da promulgação da lei no Monte Sinai. Crentes do Antigo Testamento comemorado o Dia de Pentecostes, em memória da promulgação da lei no Monte Sinai; Crentes do Novo Testamento celebrá-lo em memória do batismo com o Espírito Santo no Cenáculo. Muitos cristãos ver uma analogia significativa na entrega da lei no Monte Sinai cinquenta dias depois da Páscoa e do batismo do Espírito Santo sobre os discípulos no Cenáculo, 50 dias depois da ressurreição de Jesus Cristo (ver comentários sobre At 2:1 ). Este festival veio no momento da colheita de uvas, azeitonas e outras frutas, e marcou o início do novo ano civil, (Dt 16:13 ). Foi uma ocasião em que as famílias se mudaram para tendas nos campos e Ação de Graças celebrada-um momento de grande alegria e comunhão entre os israelitas (vv. Dt 16:14-15 ). Foi também uma época em que as pessoas fizeram ofertas ao Senhor de acordo com as bênçãos que tinham recebido do Senhor (vv. Dt 16:16-17 ). O moderno reunião campal, especialmente quando as pessoas vivem em tendas, faz uma analogia óbvia.

III. JUSTIÇA JUDICIAL (Dt 16:18)

18 Juízes e oficiais porás em todas as tuas cidades que o Senhor teu Deus te dá, segundo as tuas tribos; e para que julguem o povo com justiça. 19 Tu não arrancar justiça: não farás acepção de pessoas; E não tomarás suborno; para um suborno Acaso cega os olhos dos sábios, e perverte as palavras dos justos. 20 Aquilo que é totalmente só tu deverás seguir, então viverás, e possuir a terra que o Senhor teu Deus te dá.

A nação de Israel era tão grande que tornou-se necessário dividi-lo em pequenos segmentos com um juiz ou um oficial responsável por cada grupo. Os juízes foram ordenados a administrar a justiça para todas as pessoas e não deviam ter "acepção de pessoas" por causa da riqueza ou outras considerações sociais. Justiça e tratamento justo estavam a ser prestado, independentemente do estado ou lugar na sociedade (v. Dt 16:19 ). Os juízes foram advertidos contra o perigo de levar presentes ou subornos.

B. ADVERTÊNCIA CONTRA IMAGENS (16: 21-22)

21 Tu não te plantar uma Asherah de qualquer tipo de árvore ao lado do altar do Senhor teu Deus, que fizeres para ti. 22 Nem te Põe-te um pilar; que o Senhor teu Deus odeia.

Os israelitas foram advertidos contra o plantio de bosques de árvores perto do altar do Senhor, porque os cananeus nativos adorado suas imagens e ídolos em bosques de árvores. Há o perigo de que Israel poderia tornar-se descuidado e adotar algum do ritual pagão em seu culto do Senhor (v. Dt 16:22 ).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 16 do versículo 1 até o 22
Cap. 16 São dadas instruções sobre as três festas anuais (1-17), a administração da justiça (18-20), e sobre a proibição de contato com símbolos pagãos (21,22).

16:1-17 Quanto a instruções anteriores, ver Êx 12; Lv 23; Nu 28:29). Em Canaã, porém, deviam ser escolhidos segundo suas aldeias e cidades.

16.21,22 Os cananeus praticavam ritos grosseiramente imorais. Tais ritos foram uma grande tentação para os israelitas até a época do exílio, conforme Is 57:3-23.

16.21 Poste-ídolo, Era uma árvore ou poste sagrado talvez erguido como símbolo da deusa cananéia Asera.

16.22 Coluna. Era uma pedra posta de pé sobre uma das extremidades, talvez representando a divindade masculina. • N. Hom. As três festas anuais podem ser usadas para ilustrar importantes verdades do Novo Testamento:
1) Páscoa. Assim como essa festa comemorava o sacrifício pascal e o livramento de Israel da escravidão egípcia, assim a Ceia do Senhor comemora o Sacrifício de Cristo e o nosso livramento da escravidão do pecado (Lc 22:19; 1Co 5:7, 1Co 5:8);
2) Festa das semanas. Essa festa, depois conhecida como Pentecostes, era caracterizada pelas primícias da colheita, como também na igreja cristã o dia de Pentecostes foi marcado com as primícias do dom do Espírito Santo (At 2:14-44);
3) Festa dos Tabernáculos. Essa marcava a fim da colheita; como também haverá grande colheita no fim desta era (Mt 13:39-40; Ap 14:14-66).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 16 do versículo 1 até o 22

9)    As três festas anuais (16:1-17)
Assim como o islamismo hoje tem o seu

haj, ou peregrinação para Meca, Israel usava a palavra hag para denominar essas ocasiões quando os adoradores visitavam o santuário central. Há razões para crermos que as três festas (Páscoa com pães sem fermento, v. 1-8; das semanas, v. 9-12; e das cabanas, v. 13-15) estavam relacionadas a festas agrícolas antigas que Israel foi levado a adaptar e reinterpretar como comemoração dos atos salvíficos de Deus na história.

A Páscoa e a festa dos pães sem fermento (v. 1-8)
v. 1. A antiguidade dessa lei é demonstrada por meio do uso de um termo cananeu, ahibe, para março-abril. Mais tarde, o mês tornou-se conhecido pelo seu nome babilónico,

nisã. v. 2. Embora na sua origem a Páscoa tivesse sido uma festa familiar, agora ela é associada ao santuário central. Os livros históricos indicam que essa prescrição foi ignorada em grande parte até o tempo de Ezequias i2Cr 30:26). Em Ex 12, o animal usado deve ser um cordeiro, mas aqui a palavra técnica para sacrifício é usada, e a vítima pode ser tomada dos rebanhos de bois ou ovelhas (v. 2Cr 30:24, porém conforme v. 1,6). Essa aparente inovação pode ser explicada por Nu 28:16

25. v. 3. A festa dos pães sem fermento era fundida com a Páscoa; começava no décimo quinto dia, o dia depois da Páscoa, e continuava por sete dias. Correspondia a uma festa bem conhecida que estava associada à colheita de cevada. Mas para Israel significava uma fuga apressada, sem tempo para esperar que a massa levedasse, e lembrava a aflição no Egito, v. 5,6. A cerimônia é centralizada e assim tornada sagrada. Na época do NT, a Páscoa era comida novamente em família, mas perto do santuário onde o animal podia ser morto. v. 7. cozinharão-, em II Samuel a palavra é traduzida por “assou”. Mas aqui, como em Nu 11:8, é melhor o significado de cozinhar. A referência à tenda aponta para uma data antiga.

A festa das semanas (v. 9-12)

Era conhecida também como “festa da colheita” (Ex 23:16) e “dos primeiros frutos” (Nu 28:26); mais tarde, por causa do período de 50 dias, tornou-se Pentecoste. Nas partes mais quentes da Palestina, a cevada amadurece em abril, mas o trigo bem mais tarde. Assim, a colheita começava na época dos pães sem fermento e terminava cerca de sete semanas depois, v. 10. Mais uma vez afirma-se que a contribuição deve ser proporcional ao ganho; conforme v. 17. v. 11. A festa deve ser compartilhada. v. 12. A festa deve ser entendida em termos de história e salvação, e não em termos da natureza e fertilidade (conforme a interpretação cristã da Páscoa).

A festa das cabanas (v. 13-15)
As celebrações do outono, para comemorar a colheita de azeitonas, uvas e outros frutos do verão, não eram incomuns no Oriente

Médio. Em Lv 23:43, isso está associado ao estilo de vida nômade em conjunção com o êxodo, mas as habitações temporárias nos campos podem ter sido adequadas durante o período da colheita, v. 15. a sua alegria será completa-, conforme v. 11. O tom da alegria tem faltado em muitas das celebrações do povo de Deus da nova aliança.

Resumo: Festas e peregrinações anuais (v. 16,17)
Talvez seja importante observar que tratados de suserania contemporâneos do Oriente Médio exigiam que os vassalos prestassem contas periodicamente para renovar os seus votos de lealdade.


10) As responsabilidades dos juízes e oficiais (16.18—18.22)

E fundamental que o povo de Deus seja conduzido da forma correta, e essa seção se refere a juízes (16:18-20); aos tribunais (17:8-13); aos reis (17:14-20); aos sacerdotes (18:1-8); e aos profetas (18:9-22). A seção 16.21 —17.7, que trata da adoração, parece ter sido deslocada Dt 12:1-5). A função dos oficiais não está clara. V. Ex 5:6,7; Dt 20:5,Dt 20:62Cr 34:13 e lCr 23.4; 26.29. O v. 19 apresenta três breves regras apodícticas acerca da justiça, expandidas no v. 19d e aplicadas no v. 20. v. 18. para que julguem o povo com justiça: ainda hoje, uma bênção rara e que não acontece automaticamente. 17:2-7. V.comentário de 12.32—13.18.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 19

III. Estipulações: A Vida sob a Aliança. 5:1 - 26:19.

Quando os tratados de suserania eram renovados, as estipulações, que constituíam as partes longas e cruciais das alianças, eram repetidas mas com modificações, especialmente as que eram necessárias para atender às mudanças situacionais. Por isso Moisés recitou e reformulou as exigências promulgadas na Aliança do Sinai. Além disso, tal como costumavam começar as estipulações dos tratados com as exigências fundamentais e gerais de absoluta fidelidade dos vassalos para com o suserano, prosseguindo então nas várias exigências específicas, Moisés agora confrontou Israel com a exigência primária de consagração ao Senhor (vs. 5-11) e então com as estipulações subsidiárias da vida sob a aliança (vs. 12-26).


Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 12 do versículo 1 até o 17


1) Consagração Culto-Cerimonial. 12:1 - 16:17.

O interesse central das leis desta seção era de garantir a consagração total ao Senhor. Governando todas as exigências do culto tributário no dízimo (v. 14), primícias (v. 15) e ofertas de sacrifícios (v. 16), estava a lei do altar central, com a qual esta seção começa (v.12). Sinceridade na devoção ao Senhor era salvaguardada pela imposição das mais severas penalidades sobre todos os que fossem seduzidos ou se tomassem culpados de apostasia (v. 13).


Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 12 do versículo 1 até o 19

B. Mandamentos Subsidiários. 12:1 - 26:19.

Tendo delineado o espírito íntimo da vida teocrática (caps. 5-11), Moisés continuou apresentando os detalhes das ordenanças e instituições da forma externa da teocracia (caps. 12-26). Os capítulos 12:1 - 16:17 preocupam-se primeiramente com as exigências de consagração cultocerimonial. A autoridade governamental e judicial é o assunto em 16:18 - 21:23. A esfera do relacionamento mútuo dos cidadãos teocráticos está encampada na legislação de 22:1 - 25:19. As estipulações concluem com confissões rituais do domínio do Senhor e uma declaração final da ratificação da aliança (cap. Dt 26:1).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 16 do versículo 1 até o 22
Dt 16:1

8. AS FESTAS PRINCIPAIS DE ROMAGENS (Dt 16:1-5). Cfr. Lv 23. No deserto, a Páscoa fora celebrada pelos israelitas nas suas tendas (7), levantadas em torno do tabernáculo. Agora, porém, acampados definitivamente na Terra Prometida esta e mais duas festividades importantes seriam celebradas numa ocasião em que as tribos se pudessem reunir, para assim melhor se salientar a unidade do povo de Deus. O mês de Abibe (1) coincidia com a época do ano em que começavam a aparecer as "orelhas frescas" dos cereais, conforme se depreende do significado da palavra no original hebraico. Ovelhas e vacas (2). A festa da Páscoa andava intimamente associada à do pão asmo (3). Para a primeira prescrevia-se um cordeiro (Êx 12:21) que devia ser sacrificado na véspera; para a segunda, um carneiro e bezerros, a sacrificar só no dia seguinte (Nu 28:19). Para que te lembres (3). A palavra "lembrança" é característica do Livro de Deuteronômio. Cfr. 4.9 nota. No Novo Testamento o antitipo da Páscoa é também uma festa de recordação (Lc 22:19), que deve ser celebrada sem qualquer fermento de maldade e de malícia (1Co 5:7-46). Ao pôr do sol (6). Cfr. Mt 26:20. Solenidade (8). A palavra hebraica implica uma certa abstenção, possivelmente do trabalho, ou então uma reunião a efetuar-se dentro de determinado prazo.

>Dt 16:9

Sete semanas (9). A ocasião da festa das semanas devia ser contada a partir do dia seguinte ao sábado (Êx 23:16; Lv 23:15-22 nota). E assim se passa da Páscoa ao Pentecostes, dia em que eram apreciados os dons do Espírito. Cfr. At 2:14-18. Se a Páscoa celebra a libertação do Egito, o Pentecostes comemora a entrada na Terra da Promissão. Tributo (10). Apenas neste texto observamos a palavra missah, talvez com o significado de oferta voluntária e proporcionada tal como em 1Co 16:2. O levita... e o estrangeiro (11). No Pentecostes tanto os estrangeiros como os prosélitos deveriam dar em comum largas à sua alegria espiritual, de mãos dadas com os judeus (At 2:10).

>Dt 16:13

Quando colheres (13). Cfr. Lv 23:33-44 nota; 2Cr 8:13. A Festa dos Tabernáculos assinalava o termo do ano agrícola depois de maduras as searas (9), e cheios o lagar e a eira (13). Era um símbolo da grande assembléia do povo eleito (Mt 13:39, Mt 13:41; Ap 14:14-66), no fim do mundo. Sete dias (15). Em Nu 29:35 faz-se alusão a um oitavo dia, "grande dia" de alegria (cfr. Jo 7:37), que seguia aquela festa, tal como os dias do pão asmo seguiam a Páscoa. Pelo que te alegrarás certamente (15). Cfr. Jo 16:22.

>Dt 16:18

9. A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA (Dt 16:18-5). Juízes e oficiais (18). Cfr. 1.16 nota; 17.9 nota. Moisés no deserto já designara (Dt 1:15-5) juízes e oficiais entre as diferentes tribos para administrar a justiça. Já no tempo dos patriarcas certas questões de caráter civil eram resolvidas pelos "anciãos da cidade" (cfr. 19.12 nota). Não farás acepção de pessoas (19). Cfr. Dt 1:17; Dt 10:17; At 10:34; Jc 2:9. A Justiça, a justiça seguirás (20). Isto é: "Seguirás aquilo que é absolutamente justo".

>Dt 16:21

10. PROIBIÇÃO DE SÍMBOLOS PAGÃOS (Dt 16:21-5). Mais uma prova de autenticidade: o fato de estas proibições se referirem aos deuses aos quais se prestava culto em Canaã, e não a outros introduzidos mais tarde, provenientes de outras regiões circunvizinhas. Note-se, todavia, que não se exclui a hipótese da construção de altares fora do Santuário central. Bosque (21). A asherah devia ser uma árvore ou um tronco com a figura duma deusa, a quem se atribuíam poderes mágicos. Estátua (22). No original hebraico a palavra mazzebah (pilar) significava uma pedra sagrada. Podia ser uma coluna memorial (Gn 31:52; Gn 28:18 nota) ou um monumento (obelisco) (Is 19:19), ou ainda, como talvez no presente caso, uma pedra idólatra com uma representação simbólica.


Dicionário

Começar

verbo transitivo direto Ocasionar o início de; iniciar: começaram o projeto do prédio.
verbo intransitivo Possuir como início; ter como origem: a tempestade começou ontem à noite.
Possuir como experiência inicial: começou cantando em bares e atualmente é a maior cantora do Brasil.
verbo predicativo Ter origem de certas circunstâncias: o espetáculo começou aplaudido.
Etimologia (origem da palavra começar). Do latim cominitare.

principiar. – Para sentir-se a diferença, aliás subtilíssima, que existe entre estes dois verbos, bastaria notar que dizemos: – começar pelo princípio; mas não dizemos: – principiar pelo começo. Isto quer 286 Rocha Pombo dizer que principiar significa “ter princípio”; e que começar enuncia a ação de “dar princípio”, “iniciar, encetar”. Desde que se principiou a obra, todas as manhãs começa-se a trabalhar às 6 horas. – Principiar aplica-se melhor ao fato, à coisa; começar, de preferência, à ação. A rua, o rio, a fazenda principia em tal parte; a viagem, o trabalho, a vida começa-se com muito afã.

Contar

verbo intransitivo Calcular, fazer contas; enumerar: são muitos produtos, não consigo contar!
Ter relevância; importar: isto conta muito para mim.
verbo transitivo direto e intransitivo Fazer a verificação de uma conta, de um número; estimar, avaliar: contar os lápis da caixa; espere, ainda não acabei de contar.
verbo transitivo direto e transitivo indireto Dizer algo numa narrativa; narrar, relatar, dizer: contar uma história.
Ter o propósito, a intenção de: conto partir amanhã; contava estar em Paris agora.
verbo transitivo direto Fazer a conta de: contava seus benefícios acumulados.
Ter de existência; possuir determinada idade: ele conta 12 anos.
Conter em si; possuir: uma cidade que conta dois milhões de habitantes.
verbo bitransitivo e pronominal Ter em conta; levar em consideração como parte integrante de; considerar: contar alguém em seu círculo de amizades; ele conta-se como um dos homens mais talentosos do país.
verbo transitivo indireto Ter confiança em: conto com seu apoio.
Confiar na realização de alguma coisa: conto com meu pagamento ainda hoje.
Ter uma ideia sobre algo por meio de suposições ou conjecturas; esperar: não contava com esta traição.
verbo pronominal Passar no tempo; decorrer: contam-se dez anos desde a sua partida.
Etimologia (origem da palavra contar). Do latim computare.

Foice

substantivo feminino Instrumento que serve para cortar ervas nos prados, pastagens, cereais etc., e que consiste em uma lâmina de aço curva em semicírculo e presa a um cabo.
[Anatomia] Certas membranas que têm a configuração de alça ou crescente lunar. (Var.: fouce.).

Foice Ferramenta cortante em forma de lua em quarto minguante usada na COLHEITA (Jl 3:13); (Ap 14:15).

Seara

substantivo feminino Campo semeado; área de terra cultivada.
Local em que se encontram os cereais; campo de cereais.
Terra que pode ser semeada após a preparação do terreno para o cultivo.
Figurado Âmbito de interesse, conhecimento ou de exercício profissional: seara política.
Figurado Grupo dos partidários de alguma associação; partido ou agremiação.
Seara alheia. Campo de atividade ou interesse de outrem; que diz respeito a outro técnico ou profissional: não se meter em seara alheia.
Etimologia (origem da palavra seara). Do latim senara.

Extensão de terra semeada; campo de cereais

Seara Plantação de CEREAIS (Jl 3:13; Mt 9:37).

Semanas

fem. pl. de semana

se·ma·na
(latim tardio septimana, -ae)
nome feminino

1. Série de sete dias consecutivos a partir do domingo.

2. Série de sete dias consecutivos.


dia de semana
Dia não santificado.

semana santa
[Liturgia católica] Período que vai do Domingo de Ramos ao Domingo de Páscoa; última semana da Quaresma. (Geralmente com inicial maiúscula.)

semana solteira
A que não tem dia santo.


Sete

numeral Número que vem imediatamente após o seis, na sequência natural dos números inteiros: os sete dias da semana.
substantivo masculino Algarismo que representa o número sete: 77 escreve-se com dois setes.
A carta do baralho marcada com esse número.
[Brasil] Pop. Pintar o sete, exceder-se, fazer diabruras, divertir-se à vontade; O mesmo que pintar a manta, pintar a saracura e pintar.
locução adverbial A sete chaves, muito seguramente, de modo inviolável, muito bem (guardado, escondido, fechado): guarde o segredo a sete chaves.

o uso do número sete sugere-nos considerações particulares a seu respeito. Pela primeira vez aparece na narrativa da criação (Gn 2:1-3), e acha-se na lei com relação às festas (Êx 2. 15 – Lv 25. 8 – Dt 16. 9), e à consagração de sacerdotes e altares (Êx 29:30-35,37), ao estado da pessoa imunda (Lv 12:2), ao espargimento de sangue (Lv 4:6), e de azeite (Lv 14:16). Com respeito a pessoas em número de sete notam-se: filhos (Rt 4:15 – 1 Sm 2.5 – Jr 15:9At 19:14), conselheiros (Ed 7:14Et 1:10-14) – donzelas (Et 2:9) – homens de sabedoria (Pv 26:16), homens necessitados (Ec 11:2), mulheres (Ap 8:2), espíritos (Ap 1:4), demônios (Mc 16:9). Coisas em sete: animais (Gn 7:2), vacas e espigas de trigo (Gn 41:2-7), altares (Nm 23:1) colunas (Pv 9:1), correntes de água (is 11:15), varas e tranças (Jz 16:7-13), olhos (Zc 3:9), estrelas (Am 5:8), selos (Ap 5:1) etc. Sete vezes, em algumas passagens, é a inclinação (Gn 33:3), o castigo (Lv 26:18-21), o louvor a Deus (Sl 119:164), o pagamento (Pv 6:31), o perdão (Mt 18:22). Fazia-se, também, uso do número sete como número redondo (5:19, etc.), e como sete vezes mais, no sentido de inteiramente (Gn 4:15).

Terceiro filho de Adão e Eva, quando Adão tinha 130 anos de idade. Nasceu depois que Caim matou Abel. Gênesis 4:25 diz que Eva deu-lhe esse nome porque “Deus me deu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou”. O vocábulo hebraico talvez derive do verbo “conceder” ou “apontar”. Devido ao pecado de Caim e à morte de Abel, a linhagem oficial de Adão e Eva foi estabelecida por meio de Sete, gerado à semelhança e conforme a imagem de Adão (Gn 5:3-8).

Sete teve um filho chamado Enos (Gn 4:26-1Cr 1:
1) e foi nessa época “que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. Esse fato provavelmente é citado para enfatizar que foi por meio de Sete que a linhagem piedosa teve continuidade. Essa tornou-se a linhagem messiânica através de Noé, Abraão, Davi e finalmente Jesus (Lc 3:38). P.D.G.


Sete [Deu]

Filho de Adão e pai de Enos (Gn 4:25-26).


Sete 1. Número que simboliza uma totalidade (Mt 18:21ss.; Mc 8:5.20). 2. O número de frases pronunciadas por Jesus na cruz, as quais são convencionalmente conhecidas como “Sete Palavras” (Mt 27:46 e par.; Lc 23:34; 23,43; 23,46; Jo 19:26-27; 19,28; 19,30).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Deuteronômio 16: 9 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Sete semanas contarás; desde que a foice começar no campo- de- cereais iniciarás a contar as sete semanas.
Deuteronômio 16: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H2490
châlal
חָלַל
profanar, contaminar, poluir, começar
([people] began)
Verbo
H2770
chermêsh
חֶרְמֵשׁ
ganhar, adquirir, obter ganho
(he gains)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
H5608
çâphar
סָפַר
contar, recontar, relatar
(and tell)
Verbo
H7054
qâmâh
קָמָה
()
H7620
shâbûwaʻ
שָׁבוּעַ
sete, período de sete (dias ou anos), sétuplo, semana
(the week)
Substantivo
H7651
shebaʻ
שֶׁבַע
sete (número cardinal)
(and sevenfold)
Substantivo


חָלַל


(H2490)
châlal (khaw-lal')

02490 חלל chalal

uma raiz primitiva [veja 2470]; DITAT - 660,661; v

  1. profanar, contaminar, poluir, começar
    1. (Nifal)
      1. profanar-se, corromper-se, poluir-se
        1. ritualmente
        2. sexualmente
      2. ser poluído, ser contaminado
    2. (Piel)
      1. profanar, tornar comum, contaminar, poluir
      2. violar a honra de, desonrar
      3. violar (um acordo)
      4. tratar como comum
    3. (Pual) profanar (o nome de Deus)
    4. (Hifil)
      1. deixar ser profanado
      2. começar
    5. (Hofal) ser começado
  2. ferir (fatalmente), perfurar, furar
    1. (Qal) furar
    2. (Pual) ser morto
    3. (Poel) ferir, furar
    4. (Poal) ser ferido
  3. (Piel) tocar a flauta ou o pífaro

חֶרְמֵשׁ


(H2770)
chermêsh (kher-mashe')

02770 רמשח chermesh

procedente de 2763; DITAT - 746; n m

  1. foice

סָפַר


(H5608)
çâphar (saw-far')

05608 ספר caphar

uma raiz primitiva; DITAT - 1540,1540c v

  1. contar, recontar, relatar
    1. (Qal)
      1. contar (coisas)
      2. numerar, anotar, reconhecer
    2. (Nifal) ser contado, ser numerado
    3. (Piel) recontar, narrar, declarar
      1. recontar (algo), narrar
      2. falar
      3. contar exatamente ou acuradamente
    4. (Pual) ser recontado, ser narrado, ser relatado n m
  2. contador, oficial-inspetor, secretário, escriba
    1. contador, oficial-inspetor, secretário
    2. homem sábio, escriba

קָמָה


(H7054)
qâmâh (kuw-maw')

07054 קמה qamah

part. ativo de 6965; DITAT - 1999b; n. f.

  1. cereal no pé

שָׁבוּעַ


(H7620)
shâbûwaʻ (shaw-boo'-ah)

07620 שבוע shabuwa ̀ou שׂבע shabua também (fem.) ̀ שׂבאה sh ebu ̂ ah̀

part. pass. de 7650 como um denominativo de 7651; DITAT - 2318d; n. m.

  1. sete, período de sete (dias ou anos), sétuplo, semana
    1. período de sete dias, uma semana
      1. Festa das Semanas
    2. sétuplo, sete (referindo-se aos anos)

שֶׁבַע


(H7651)
shebaʻ (sheh'-bah)

07651 שבע sheba ̀ou (masc.) שׂבעה shib ah̀

procedente de 7650; DITAT - 2318; n. m./f.

  1. sete (número cardinal)
    1. como número ordinal
    2. em combinação - 17, 700, etc