Enciclopédia de Deuteronômio 27:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 27: 8

Versão Versículo
ARA Nestas pedras, escreverás, mui distintamente, as palavras todas desta lei.
ARC E nestas pedras escreverás todas as palavras desta lei, exprimindo-as bem.
TB Escreverás mui distintamente nestas pedras todas as palavras desta lei.
HSB וְכָתַבְתָּ֣ עַל־ הָאֲבָנִ֗ים אֶֽת־ כָּל־ דִּבְרֵ֛י הַתּוֹרָ֥ה הַזֹּ֖את בַּאֵ֥ר הֵיטֵֽב׃ ס
BKJ E escreverás nas pedras todas as palavras desta lei, com muita clareza.
LTT E naquelas pedras escreverás todas as palavras desta lei, gravando-as bem e nitidamente.
BJ2 Sobre essas pedras escreverás todas as palavras desta Lei, gravando-as bem."
VULG Et scribes super lapides omnia verba legis hujus plane et lucide.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 27:8

Habacuque 2:2 Então, o Senhor me respondeu e disse: Escreve a visão e torna-a bem legível sobre tábuas, para que a possa ler o que correndo passa.
João 16:25 Disse-vos isso por parábolas; chega, porém, a hora em que vos não falarei mais por parábolas, mas abertamente vos falarei acerca do Pai.
II Coríntios 3:12 Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

AS BATALHAS DE JERICO E AI/BETEL

A campanha militar que possibilitou que Israel entrasse na terra e a possuísse é, com frequência, chamada de "conquista bíblica", mas, na realidade, é uma série de quatro batalhas descritas no livro de Josué: (1) Jericó (Js6); (2) Ai/Betel (Is 7:8); (3) Gibeão-Maqueda (Js 9- 10); (4) Hazor (Is 11).
No entanto, a lista de todos os reis e territórios subjugados pelas forças de Josué (Js 11:16-23;
12) indica que houve mais do que apenas quatro batalhas, de maneira que as "narrativas da conquista" são necessariamente de natureza seletiva. Para inclusão no texto, essas quatro batalhas foram escolhidas a partir de uma gama maior de conflitos, porque tanto contêm informação histórica importante quanto servem de fundamento para a estratégia teológica global desenvolvida ao longo do livro de Josué.
O livro de Josué está organizado de uma forma que demonstra a autoridade e o poder de Deus legitimando a sucessão. Tal mensagem era urgentemente necessária, logo após a morte de Moisés. Os capítulos iniciais (1-5) contêm uma fórmula recorrente que é central nessa teologia. Algumas vezes o povo declarou a Josué: "Assim como em tudo obedecemos a Moisés, também obedeceremos a ti" (1.17; 4.14). Outras vezes Deus declarou a Josué: "Como estive com Moisés, assim estarei contigo" (1.5; 3.7; 6.27). E, tal qual seu predecessor, Josué recebeu a ordem: "Tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é santo" (5.15; cp. Êx 3.5). Antes de atravessar o rio Jordão para ocupar a terra a oeste, Josué havia preparado o povo emocional (1.10,11), estratégica (2.1-24), doméstica (5.4-7) e espiritualmente (5.2-7). E, de uma maneira que lembra seu mentor, Josué enviou homens para "investigar a terra" (2.1; cp. Nm 13:17).
No momento apropriado, Josué conduziu "em terra seca" uma nova geração pelas águas divididas (Js 3:17-4.18,22; cp. Ex 14:22-29; 15.19). Josué não apenas reproduziu a magnitude do milagre de seu predecessor, como também o fez precisamente na mesma época do ano (Js 4:19-23; cp. Ex 12:3). Tais ações lograram nada menos do que dar o reconhecimento a Josué e ressaltá-lo como o sucessor legítimo de Moisés. A travessia do Jordão aconteceu durante a época da colheita (Js 4:19 - "dia dez do primeiro mês"), quando o rio estava na fase da cheia (Js 3:15-4.18; 1Cr 12:15). Antes da construção de inúmeras barragens no século 20, durante a cheia na primavera, a profundidade do Jordão deve ter sido de aproximadamente 3 a 3,5 metros na altura de lericó e calcula-se que, nesse ponto, sua largura chegasse a 1,6 quilômetro.148 Nesse caso, o texto nos diz que as águas do Jordão foram represadas em Ada (T. ad-Damiyya), situada junto à margem oriental, a cerca de 42 quilômetros do mar Morto. Num local logo abaixo da confluência dos rios lordão e Jaboque, onde há limitação à largura do Ghor, sabe-se da ocorrência de deslizamentos de terra que bloquearam temporariamente a vazão do rio ° [v.comentário no cap. 1, p. 50-1].
Depois de atravessar o rio em segurança, os israelitas passaram a residir temporariamente em Gilgal (Js 5:8-12; 9.6; 10.6), um lugar que devia ficar bem próximo de Jericó (Js 4:19) e dos vaus do Jordão (2Sm 19:15). Qualquer que tenha sido o local do quartel-general temporário de Josué (T. el-Meffir?), não se deve confundi-lo com outra Gilgal, situada na região montanhosa de Samaria, talvez perto de Betel (2Rs 2:1-4).
Partindo de Gilgal, o povo de Israel realizou o primeiro de seus ataques: a conquista de Jericó. Embora a Jericó do Antigo Testamento (T. es-Sultan) cobrisse apenas 2,4 hectares, uma série de fatores fazia do lugar um alvo inicial atraente. A cidade tinha sido construída no maior e mais exuberante oásis de toda Canaa oriental, e a escassez de água naquela terra explica por que o local já estava ocupado em 9000 a.C. Além disso, Jericó estava estrategicamente localizada no cruzamento de pelo menos três estradas , proporcionando acesso latitudinal à região montanhosa de Betel e/ou Jerusalém e longitudinal ao vale de Jezreel e à Galileia. Jericó servia de porta de entrada para o leste, proporcionando controle efetivo sobre os vaus do Jordão e sobre a necessária ligação na retaguarda, com as planícies de Moabe. É possível que nem todos os soldados tenham atravessado o rio junto com Josué. Moisés havia aceitado o pedido das tribos de Rúben, Gade e Manassés do Leste, que desejavam ficar com a herança na Transjordânia, mas estipulou que todos os combatentes dessas tribos deveriam se juntar a seus irmãos nas batalhas que ainda aguardavam 1srael (Nm 32:29). Entretanto, quando Josué atravessou o rio, apenas uns 40 mil homens dessas tribos o acompanharam (Js 4:12-13).
A contagem de combatentes só das tribos de Rúben e Gade era de mais de 90 mil homens (Nm 1:20-21,24,25), mas a ideia de que quebraram a palavra dada a Moisés parece infundada à luz do cordial conselho que, mais tarde, Josué lhes deu (Js 22:1-9). Parece claro que alguns israelitas, em especial mulheres e crianças (Js 1:12-15; Dt 3:18-22), ficaram temporariamente para trás, em segurança. Aquelas pessoas devem ter proporcionado uma linha de suprimentos para as forças israelitas e, junto com seus rebanhos e manadas, devem ter necessitado da proteção militar dada por alguns dos combatentes de cada tribo. Deixar de capturar Jericó ameaçaria cortar essa linha de suprimentos.
Contudo, Josué saiu-se vitorioso em Jericó e, em seguida, voltou o olhar para a região montanhosa central. Ele decidiu empregar uma força menor para capturar a pequena cidade de Ai, que possivelmente era um posto militar avançado temporário de Betel, situado perto do lado leste da cidade (Js 7:2-8.12; cp. Gn 13:3-4). Historicamente, a Ai biblica tem sido situada em et-Tell, principalmente com base na localização mais segura de Betel (Beitin) e na descrição feita por Eusébio em seu Onomasticon 50 Todavia, et-Tell não revela nenhum indício de ocupação humana na época da conquista bíblica, de sorte que alguns estudiosos procuram situar Ai em outro lugar, seja em kh. Nisya, em Aiath ou em kh. el-MagatirIs. Conquanto não se possa rejeitar sem mais nem menos essas alternativas, não existe nenhum motivo convincente para acolher qualquer uma ou atribuir a uma delas uma aura de probabilidade.
Além de Ai, outros sítios mencionados junto com a ocupação israelita de Canaã e da Transjordânia também não apresentam indícios de ocupação humana à época em que Israel se fixou lá.
Em tais circunstâncias, uma abordagem sensata é suspender a decisão a respeito até que a arqueologia recupere mais dados ou até que outros dados mais decisivos estejam disponíveis.
Conforme diz o aforisma citado com frequência e consagrado pelo tempo: "Inexistência de prova não é prova de inexistência".
As forças menores enviadas para capturar Ai sofreram derrota amarga e foram registradas as primeiras baixas israelitas na conquista (Js 7:2-5). Depois da revelação e do tratamento do pecado de Aca (o motivo da derrota), Josué preparou uma estratégia sistemática para atacar Ai/Betel.
Primeiro, uma grande tropa de emboscada foi secretamente colocada entre Ai e Betel (Js 8:3-4). Vinda de Gilgal, é provável que essa força tenha assumido posição seguindo pelo uádi Qilt e pelo uádi Suweinit até o fim, o que os teria deixado imediatamente no sul de Betel, mas numa posição bastante escondida. Então, bem à vista dos moradores de Ai, Josué conduziu sua força principal para bem perto da cidade, passando a noite acampada ao norte de Ai, com uma ravina a separá-la da cidade (Js 8:10-11). Com uma descrição assim tão vívida da topografia, é possível identificar a rota tomada por Josué como o uádi Makkuk. Um dos braços principais desse sistema de uádis flanqueia o norte de et-Tell e, do alto do local, é possível ver, à distância, o uádi Makkuk em sua descida na direção de Jericó.
Na manha seguinte, a tropa de Josué fingiu uma retirada descendo o uádi na direção do vale do Jordão, mas não antes de uma pequena força de emboscada ter sido posicionada ao norte de Ai (Js 8:12-13). Supondo que a manobra fosse uma repetição da escaramuça anterior, o comandante de Ai ordenou a seus homens que perseguissem os israelitas uádi abaixo. Mas, quando Josué deu o sinal previamente combinado, as duas forças de emboscada saíram e atacaram. Betel e Ai, agora desprotegidas, foram forçadas a lutar em todas as frentes (Js 8:14-22). O resultado da manobra foi uma grande vitória para as tropas de Josué, plantando firmemente os pés dos israelitas no alto da Cadeia Montanhosa Central. Em algum momento depois dessa vitória, Josué conduziu o povo de Israel até Siquém, local flanqueado pelo monte Ebal ao norte e pelo monte Gerizim ao sul. De um modo que lembra o que aconteceu no monte Sinai (Ex 19:1-2), Josué construiu ali um altar de pedras brutas (Js 8:30; cp. Ex 20:25; Dt 27:5-6), ofereceu holocaustos e sacrifícios pacíficos (Js 8:31; cp. Ex 20:24) e oficialmente ratificou os termos da aliança mosaica com uma nova geração (Js 8:32-24:1-28; cp. Dt 27:1-26). De novo, Josué foi retratado como o sucessor legítimo de Moisés, o grande legislador. E, do ponto de vista geográfico, esse deslocamento de Betel para Siquém pressupõe outras atividades que devem ter sido inerentes à ocupação, embora a Bíblia não nos dê nenhum detalhe a respeito.
AS BATALHAS DE JERICO E AI/BETEL
AS BATALHAS DE JERICO E AI/BETEL

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 27 do versículo 1 até o 26
SEÇÃO III

DISCURSOS FINAIS: O CONCERTO

Deuteronômio 27:1-30.20

A exposição das cláusulas do concerto terminara. Restava o povo se comprometer formalmente com o concerto. Nos concertos característicos do antigo Oriente Próximo em vigor no tempo de Moisés, esta cerimônia, com seus vários elementos, eram o clímax habitual da conclusão de um concerto.' Os capítulos 27:30 incorporam este procedi-mento de ratificação. As características principais são a repetição das bênçãos e maldi-ções que se aplicarão, respectivamente, na observância e infração do concerto (28) ; e a efetiva cerimônia de juramento (29,30).

A. A CERIMÔNIA DE RATIFICAÇÃO, 27:1-26

O conquistador impunha sobre seu vassalo um concerto que, em geral, era reno-vado em dois estágios. O primeiro ocorria antes da morte do suserano, e o segundo, depois da ascensão do seu sucessor. Pelo que deduzimos, este é o padrão que aparece aqui, visto que Moisés está a ponto de morrer e ser sucedido por Josué. Pelo visto, este capítulo reúne o ritual para a segunda ocasião (o registro do cumprimento está em Js 8:30-35). O fato de interromper a seqüência entre 26.19 e 28.1 se deve, talvez, porque leva em conta esta ocasião posterior. De maneira nenhuma a ordem das par-tes nesses tratados antigos era constante.2 Este fato explicaria por que Moisés se sentia livre para se afastar de uma ordem mais lógica, sobretudo quando essa ação lhe permitiria ordenar a obediência a Deus nos dias futuros, quando ele já não esta-ria liderando o povo de Deus.

  • A Escrita Cerimonial da Lei (27:1-8)
  • Assim que chegassem à Terra Prometida, os israelitas tinham de reunir umas pedras grandes, caiá-las e escrever nelas todas as palavras desta lei (2,3). O ato de entalhar leis em pedras era comum no mundo antigo. O código de Hamurábi, o famoso rei babilônico do século XVIII a.C., tem cerca de 8.000 palavras esculpidas em um bloco de diorito. O código Persa, entalhado na pedra de Behistun, é duas vezes mais longo que Deuteronômio 12:26. O método de entalhe ordenado aqui é egípcio. Em vez de esculpir, envolvia aplicar uma camada de estuque na superfície da pedra e escrever com um pigmento preto.

    Mais importante que o método de escrita da lei era sua significação. A publicação da lei implicava em proclamá-la lei da terra onde era publicada. O ato público de escrever o concerto de Deus com Israel, no momento da chegada a Canaã, significava que a nação a aceitava como norma de vida na nova terra. As pedras inscritas seriam testemunho permanente desta solenidade e do conteúdo da lei.

    Fato que confirma este significado da escrita da lei é a ordem de oferecer sacrifício, parte habitual do procedimento de ratificação do concerto (cf. Gn 15:9-18; Jr 34:18).3 Os israelitas tinham de erigir um altar no monte Ebal (4) feito de pedras inteiras (6), ou seja, pedras ao natural, não tocadas por ferramenta de ferro (5). Em hebraico, a palavra traduzida por inteiras (shelemoth) provém do mesmo radical que shalom ("paz"). O caráter físico das pedras indica sua função e efeito espiritual. Como ocorreu no Sinai (Êx 24:5-11), a "assinatura" do concerto seria acompanhada por um banquete sacrifical, no qual as pessoas se alegrariam perante o SENHOR (7).

    É digno de nota que Moisés não achou incongruência entre a edificação de um altar no monte Ebal e a lei do santuário central vigente em 12:1-14. Pelo contrário, como diz Manley, ele "usa as mesmas palavras de Êxodo 20:24 que, imagino, Deuteronômio as revoga".4Esta é forte indicação de que, ainda que 12:1-14 anteveja um santuário central, a lei permite a adoração do verdadeiro Deus em qualquer lugar autorizado (ver comentários em 12:1-14).

  • A Lembrança Solene (27.9,10)
  • No meio de orientações para o futuro, há a inserção desta lembrança: Israel (9) sempre deve ser o povo do SENHOR... Deus. O concerto precisaria ser ratificado mais tarde, embora já estivesse em processo de ratificação enquanto Israel ouvia suas cláusu-las da boca de Moisés nas campinas (ou planícies) de Moabe (ver Mapa 3). A obediência à voz do SENHOR, teu Deus (10), era obrigação atual e futura (10). Rad observa que estes versículos mostram notavelmente que o concerto é o dom gratuito de Deus. Não era a recompensa da obediência de Israel, pois até agora não tiveram oportunidade de obe-decer às suas condições de vida em Canaã. A obediência é, de fato, uma exigência, mas é a conseqüência e não a causa do concerto.'

    Esta seção mostra uma semelhança, em termos de linguagem e conteúdo, com a passagem de 26:16-19 e o capítulo 28. Longe de interromper a seqüência, serve para unir estes capítulos.

  • As Bênçãos e Maldições (27:11-13)
  • O pensamento aqui se volta para a cerimônia de ratificação no futuro, depois que os israelitas tivessem entrado na terra. As bênçãos e maldições são as sanções do concerto (11:26-28). O capítulo 28 indica o conteúdo do concerto. Dos trechos de 11.29 e Josué 8:30--35, deduzimos, pelo menos em parte, a forma precisa do ritual de abençoar e amaldiçoar.

    Seis tribos tinham de ficar no monte Gerizim (12) para abençoar, e as outras seis, no monte Ebal para amaldiçoar (13) o povo. O texto não é claro em dizer se as tribos recita-riam as bênçãos e maldições ou se alguém as recitaria para elas. No meio deste anfiteatro natural ficavam os sacerdotes com a arca do concerto. A substância das bênçãos e maldi-ções é omitida aqui, presumivelmente por causa de sua inclusão no capítulo 28.

    Pelo visto, o princípio no qual as tribos foram divididas entre o monte da bênção e o monte da maldição é genealógico. Os filhos das esposas legítimas de Jacó foram designa-dos para abençoar, e os filhos das concubinas, para amaldiçoar. Porém, Rúben, que per-deu seu direito de primogenitura (Gn 49:4), e Zebulom, o filho mais novo de Léia (Gn 30:19-20), foram transferidos ao segundo grupo para que ambos os grupos tivessem nú-meros pares. Ao mesmo tempo, não é impossível estabelecer uma base geográfica. O primeiro grupo, com a exceção duvidosa de Issacar, são tribos que se estabeleceram ao sul de Esdraelom. O segundo grupo, inclusive Rúben e Gade da Transjordânia, se insta-laram ao norte (ver Mapa 4).

    4. O Juramento do Concerto (27:14-26)

    Estes versículos revelam um ritual distinto de bênção e maldição. O procedimento é evidente pelo fato de que, aqui, os levitas (14) pronunciam as maldições e todo o povo (15), em vez de apenas a metade, responde. Esta cerimônia contém somente maldições. O juramento formal de obediência fazia parte da conclusão de um tratado no antigo Oriente Próximo e da leitura de suas condições ou do pronunciamento de suas sanções.'

    É provável que esta característica, na qual o vassalo invocava maldições sobre si mesmo caso quebrasse as cláusulas do tratado, esteja agregada nestes versículos.' Os textos de Êxodo 24:7 e Josué 24:16-21,24 se referem, provavelmente, ao mesmo tipo de cerimônia. À medida que as maldições eram lidas em voz alta, o povo indicava seu con-sentimento respondendo com o Amém! (15).8 Quanto a outras ocorrências bíblicas, ver Números 5:22; I Reis 1:36 e Neemias 5:13.

    Todas as contravenções amaldiçoadas aqui são condenadas em outros textos do Pentateuco, embora não em urna única passagem. Fazer imagem de escultura ou de fundição (15) é proibido em Êxodo 20:4; desprezar a seu pai ou a sua mãe (16), em Êxodo 20:12 e Deuteronômio 21:18-21; arrancar o termo (17), em 19.14; fazer o cego (18) errar de caminho, em Levítico 19:14; perverter (19) a justiça, em 24.17; várias formas de incesto (20,22,23), em Levítico 18:8-9,17; praticar bestialidade (21) — rito pagão para obter fertilidade —, em Levítico 18:23; cometer homicídio (24), em Levítico 24:17; receber suborno para assassinar (25), em Êxodo 23:8 e Deuteronômio 16:19.

    Elemento notável sobre esta coletânea de males, e que lhe dá coesão, é o caráter secreto destes pecados. Esta característica é explícita nos versículos 15:24, e implícita nos versículos 16:17-18 e 25, bem como na vasta área de pecados sexuais (20-23). Estas transgressões poderiam escapar dos olhos humanos e evitar a justiça humana, mas não fugiriam da visão e justiça de Deus. "Há algo esplêndido", diz Rad, "sobre o modo em que Israel [...] reconhece que a vontade de Yahweh [...] está vinculada a essas ocasiões, quan-do o homem pensa que está sozinho."' Como constatou o salmista (Sl 139), não havia parte de sua vida interior que fosse desconhecida a Deus.

    Como este capítulo e a cerimônia que o descreve falou para Israel acerca do reconhe-cimento do senhorio divino, assim nos fala de "A Vinda do Reinado de Deus". Há:

    1) O reconhecimento do reinado de Deus, 1-8, que é o segredo da bênção, 3;

    2) A graça do reinado de Deus, 9,10; sua vontade em abençoar requer obediência, mas como conseqü-ência e não como condição prévia.

    3) A esfera do reinado de Deus, 11-26 — tudo até as fontes secretas; se Ele for o Senhor do coração, Ele será o Senhor de tudo o mais.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Deuteronômio Capítulo 27 versículo 8
    Js 8:30-32.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 27 do versículo 1 até o 26
    *

    27.1—30.20

    Moisés continua seu livro de despedidas com um terceiro discurso, dedicado especialmente às sanções mediante as quais as exigências da aliança seriam impostas. Depois de convocar o povo a um juramento segundo a Aliança, à luz da rebeldia deles, e profetizando uma renovação da aliança no futuro, Moisés convidou os israelitas a "escolherem a vida", de acordo com a promessa feita a seus antepassados, Abraão, Isaque e Jacó.

    * 27:1

    Moisés... ordem. Moisés e os anciãos especificaram uma cerimônia de dedicação a ser realizada depois que os israelitas entrassem na Terra Prometida. As leis seriam publicadas; a cerimônia seria impressionante; o povo adicionaria o seu "amém", e a isso seguir-se-ia uma liturgia de promessas de bênçãos e maldições.

    * 27:2

    e as caiarás. Moisés providenciou a publicação da lei por ocasião da cerimônia da renovação da aliança no monte Ebal (vs. 3,8). Grandes pedras seriam caiadas, e as palavras da lei seriam escritas sobre elas. Essa técnica de escrever sobre alguma superfície caiada é tipicamente egípcia (o costume dos cananeus e dos mesopotâmicos era gravar palavras em superfícies de pedras). Visto que Moisés estava intimamente familiarizado com o Egito e seus costumes, estes versículos provêem outra indicação de que o texto do livro de Deuteronômio remonta aos tempos de Moisés.

    * 27:5

    não manejarás instrumento de ferro. As pedras deviam ser pedras "não cortadas", ou pedras inteiras (Js 8:31; conforme Êx 20:25). Visto que o ferro foi usado na construção do templo de Salomão (13 22:3'>1Cr 22:3,13 22:14'>14), não precisamos concluir que o ferro fosse um metal proibido na adoração religiosa. Ver a nota em 8.9.

    * 27:12

    estarão sobre o monte Gerizim, para abençoarem. Não há razões aparentes para as alocações dos dois grupos de tribos. Aqui Levi foi incluído entre as tribos regulares (as seis tribos que proferiram as bênçãos), embora alguns levitas devessem recitar as maldições que o povo responderia com seu "amém". A tribo de José unia as tribos de Manassés e Efraim, pelo que a enumeração segue os nomes dos doze patriarcas, em lugar das divisões tribais posteriores.

    * 27.15-26

    Esta lista de delitos sujeitos a maldições não é exaustiva. Estes delitos podem ter sido escolhidos como exemplificações dos tipos de pecados que poderiam escapar à detecção, e, assim sendo, permaneceriam secretos (conforme vs. 15,24). Até mesmo pecados secretos afetariam o relacionamento pactual de Israel com Deus (conforme Js 7:10-26).

    * 27:15

    que fizer imagem de escultura. A primeira maldição diz respeito à idolatria (5.7-9).

    Amém. Essa palavra hebraica, transliterada para o português e outras línguas modernas, significa "assim seja".

    * 27:16

    desprezar a seu pai ou a sua mãe. A segunda maldição diz respeito ao quinto mandamento (5.16).

    * 27:17

    os marcos. Ver a nota em 19.14.

    * 27:18

    fizer o cego errar o caminho. Lv 19:14 ordena o cuidado pelos incapazes.

    * 27:19

    perverter o direito. Deus defende a causa dos desamparados (10.18).

    * 27:20

    se deitar com a madrasta. Ver a nota em Dt 22:30.

    * 27:21

    se ajuntar com animal. A pena imposta contra essa perversão era a morte (Êx 22:19; Lv 18:23; 20:15).

    * 27:22

    se deitar com sua irmã. Essa maldição diz respeito tanto a uma irmã legítima como a uma meia-irmã (tendo o mesmo pai, mas uma mãe diferente). Ver Lv 18:11; 20:17.

    * 27:23

    se deitar com sua sogra. A penalidade contra esse pecado era a morte (Lv 18:17; 20:14).

    * 27:24-25

    Tanto o agressor secreto quanto o assassino contratado caem sob uma maldição divina, embora ambos possam esperar não serem detectados (vs. 15-26 e nota).

    * 27:26

    não confirmar as palavras desta lei. A maldição final abrange todo o restante dos mandamentos de Deus. Paulo citou este versículo para sublinhar a severidade das exigências de Deus e a impossibilidade de merecer a salvação por meio das obras (Gl 3:10). Medidos pelos padrões de Deus, todos os seres humanos pecaram e carecem da glória de Deus (Rm 3:23). Mas isso não remove a obrigação do crente em obedecer às leis morais de Deus, mediante a capacidade conferida pelo Espírito Santo.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 27 do versículo 1 até o 26
    27:5, 6 O Senhor tinha especificado que se edificasse um altar de pedras sem cortar (pedras do campo) de modo que o povo não começasse a adorar os altares como se fossem ídolos. O uso do cinzel para cortar uma pedra do altar equivaleria a profaná-lo (Ex 20:24-26). Além disso, como nessa época os israelitas ainda não estavam capacitados para trabalhar com ferro, a utilização de ferramentas de ferro poderia indicar que faziam uso da cooperação e a perícia de outras nações.

    27:9, 10 Moisés estava revisando a lei com a nova geração do povo. Quando decidimos acreditar em Deus, devemos também decidir seguir seus caminhos. O que fazemos mostra o que realmente acreditam. Examine-se a si mesmo e pergunte-se se a gente pode discernir que você é um membro da família de Deus.

    27.15-26 Estas maldições eram uma série de juramentos, ditos pelos sacerdotes e afirmados pelo povo, por isso este prometia manter-se afastado das más ações. Ao dizer Amém, "Assim seja", o povo se responsabilizou de seus atos. Algumas vezes quando olhamos uma lista de maldições como esta, pensamos que Deus tem mau caráter e que está preparado para esmagar a qualquer que se saia da linha. Mas devemos ver estas restrições não como ameaças, mas sim como advertências amorosas a respeito dos fatos mesmos da vida. Da mesma maneira que advertimos aos meninos que se afastem das estufas quentes e das ruas de muito trânsito, Deus quer que nos afastemos dos atos perigosos. A lei natural de seu universo nos diz claramente que quando fazemos algo mau em contra do homem ou de Deus surgem conseqüências trágicas. Deus é o suficientemente misericordioso com o homem para lhe dizer esta verdade sinceramente. Motivadas pelo amor e não pela ira, suas palavras severas nos ajudam a evitar as conseqüências graves que resultam de rechaçar a Deus ou de fazer mal a outros. Mas Deus não nos deixa somente com maldições e conseqüências. Imediatamente depois destas maldições, descobrimos as grandes bênções (conseqüências positivas) que surgem quando vivemos para Deus (28.1-14). Isto nos proporciona um incentivo adicional para obedecer as leis de Deus. Já que todas estas bênções não virão em nossa vida terrestre, os que obedeçam a Deus experimentarão a plenitude de sua bênção quando estabelecer os novos céus e a nova terra.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 27 do versículo 1 até o 26
    V. INSCRIÇÃO da lei, bênçãos e maldições (Dt 27:1)

    1 Moisés e os anciãos de Israel ordenaram ao povo, dizendo: Guardai todos os mandamentos que eu hoje vos ordeno. 2 E será no dia em que haveis de passar o Jordão para a terra que o Senhor teu Deus te dá, que porás ti-se grandes pedras, e gesso-los com gesso: 3 e tu escreve sobre eles todas as palavras desta lei, quando fores passou; para que venhas na terra que o Senhor teu Deus te dá, terra que mana leite e mel, como o Senhor, o Deus de teus pais, te prometeu. 4 E será que, quando estais passando o Jordão, que haveis de configurar essas pedras, que eu hoje te ordeno, no monte Ebal, e gesso tu-los com gesso. 5 E ali edificarás um altar ao Senhor, teu Deus, um altar de pedras: tu levantar nenhuma ferro ferramenta em cima deles. 6 Tu construir o altar do Senhor teu Deus de pedras brutas; e oferta serás queimado ofertas nela ao Senhor teu Deus: 7 ofertas pacíficas e serás sacrifício, e comerás ali; e te alegrarás perante o Senhor teu Dt 8:1)

    9 E Moisés e todos os sacerdotes levitas falou a todo Israel, dizendo: Guarda silêncio, e ouve, ó Israel:. Este dia vieste a ser o povo do Senhor teu Deus 10 Tu, pois, ouvi a voz do Senhor teu Deus, e guardam os seus mandamentos e os seus estatutos, que eu hoje te ordeno.

    A obediência e lealdade absoluta a Jeová são enfatizadas muitas vezes. A frequência com que o comando para a obediência é reiterada indica a importância essencial de um compromisso completo.

    C. as maldições AT MT. EBAL (27: 11-26)

    11 E Moisés deu ordem ao povo no mesmo dia, dizendo: 12 Estes estarão sobre o monte Garizim para abençoar o povo, quando estais passando o Jordão:. Simeão, e Levi, e Judá, e Issacar, e José, e Benjamim 13 E estes estarão sobre o monte Ebal para a maldição: Rúben, Gade, Aser, Zebulom, Dã e Naftali. 14 E os levitas responder, e dizer a todos os homens de Israel com grande voz.

    15 Maldito o homem que fizer uma imagem esculpida, ou fundida, abominação ao Senhor, obra da mão do artífice, e puser em um lugar secreto. E todo o povo, respondendo, dirá: Amém.

    16 Maldito aquele que desprezar a seu pai ou a sua mãe. E todo o povo dirá: Amém.

    17 Maldito aquele que remover os marcos do seu próximo. E todo o povo dirá: Amém.

    18 Maldito aquele que fizer que o cego erre do caminho. E todo o povo dirá: Amém.

    19 Maldito aquele que wresteth a justiça devido ao estrangeiro, do órfão e da viúva. E todo o povo dirá: Amém.

    20 Maldito aquele que se deitar com a mulher de seu pai, porque ele terá descoberto a nudez de seu pai. E todo o povo dirá: Amém.

    21 Maldito aquele que se deitar com algum animal. E todo o povo dirá: Amém.

    22 Maldito aquele que se deitar com sua irmã, filha de seu pai, ou filha de sua mãe. E todo o povo dirá: Amém.

    23 Maldito aquele que se deitar com sua mãe-de-lei. E todo o povo dirá: Amém.

    24 Maldito aquele que ferir ao seu próximo em segredo. E todo o povo dirá: Amém.

    25 Maldito aquele que toma um suborno para matar uma pessoa inocente. E todo o povo dirá: Amém.

    26 Maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei, para fazê-las. E todo o povo dirá: Amém.

    É geralmente aceite que as tribos de Rúben, Gade, Aser, Zebulom, Dã e Naftali eram para estar nas encostas do Monte Ebal voltado para a inclinação oposta de Mt. Garizim, pronunciar as maldições de Jeová quando o povo transgrediu. Em contraste, as seis tribos, Simeão, Levi, Judá, Issacar, José e Benjamim, todos descendentes de esposas de Jacó Lia e Raquel, eram para estar nas encostas do Monte Gerizim e pronunciar bênçãos de Jeová sobre as pessoas quando elas obedecia às leis de Jeová (v. Dt 27:11 ). Kline comenta assim:

    Se os dois conjuntos de tribos eram para cumprir seus respectivos papéis Unto maldição e bênção simplesmente por ter ou maldição ou bênção fórmulas voltadas para eles, ou por elas próprias recitando ou pelo menos concordar com um ou outro não é declarado. No capítulo 28 , aparecem grupos de harmonização de seis bênçãos (vv. Dt 27:3-6 e seis maldições (vv.) 16-19 ); parece difícil dissociar estes dos atuais dois conjuntos de seis tribos.

    A arca da aliança e os sacerdotes eram para ser estacionado entre Ebal e Gerizim (Dt 27:14 ). Eles devem levar Israel no juramento de ratificação, que consiste em uma série de doze auto-maldições (Dt 27:15 ). A repetida "Maldito", identifica o destino da aliança-breaker com o da serpente (conforme Gn 3:14 ). A resposta: "Amém", foi a fórmula habitual de assentimento.

    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Deuteronômio Capítulo 27 do versículo 1 até o 26
    Essa seção é profética e dá-nos qua-tro imagens de Israel em comunhão com a terra.

  • Israel entra na terra (Dt 27:0 mil metros de largura, o que facilitava para que as pessoas ouvissem a leitura da Lei.

    Os anciãos das tribos deviam levantar as "pedras" do monte Ebal e escrever nelas os Dez Mandamen-tos. No sopé do monte, deviam er-guer um altar sobre o qual sacrifi-cariam ofertas queimadas e ofertas pacíficas. A Lei traz condenação (2Co 3:7-47), mas o altar satisfaz a necessidade do pecador condena-do. A oferta queimada retrata o sa-crifício completo de Cristo em nos-so favor, e a oferta pacífica lembra- nos que ele nos reconciliou com Deus, apesar de termos quebrado a Lei (Rm 5:1). Seis tribos deviam fi-car no monte Gerizim, o monte de bênção; e observe que todas elas são originárias de Lia e Raquel. Rúben e Zebulom eram filhos de Lia, mas deviam ficar com os outros que estavam no monte da maldição (v. 13). Rúben perdeu seus direitos de primogenitura quando pecou contra seu pai (Gn 49:4). Os levitas, com a arca, deviam ficar no vale entre os dois montes e proclamar a Lei. Note que não deviam recitar nenhuma bênção, pois a Lei trazia maldição, não bênção (Gl 3:10).

    Essa cerimônia toda era um lembrete incrível para Israel de que era a nação da aliança (v. 9) e es-tava obrigada a obedecer à Lei de Deus. Leia II Coríntios 3 para ver o contraste entre o ministério da Lei e o glorioso ministério da graça.


  • Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 27 do versículo 1 até o 26
    Cap. 27 O estilo volta à forma de narrativa e Moisés aparece na terceira pessoa. O capítulo contém instruções para a inscrição da lei em pedras no monte Ebal (1-8), uma injunção divina à obediência (9,
    10) e uma ordem para o pronunciamento das bênçãos e maldições nos montes Gerizim e Ebal (11-26). O primeiro estágio da ratificação do pacto teve lugar nas planícies de Moabe, quando Moisés ainda era o líder. O desdobramento da ratificação em dois estágios simboliza a contínua liderança de Deus, embora tenha havido mudança de líderes no nível humano. Esse capítulo aborda o segundo estágio da ratificação, o cumprimento do qual está registrado em Is 8:30-35.
    27.2 No dia. Não é feita, esta referência, a nenhum dia específico, mas a um tempo ainda no futuro. Pedras grandes. Tais pedras, se encontram no Egito e noutros países do Oriente com inscrições gravadas na própria pedra ou então, numa superfície de argamassa ou cal (conforme Jl 2:1).

    27.3 Escreverás. As antigas inscrições podiam ou não ser extensas. Sabe-se de uma gravada nas rochas de Beistum, três vezes mais extensa que o livro de Deuteronômio. Desta lei. Refere-se ao pacto do Deuteronômio.

    27:5-7 Assim como a lei testifica sobre o pecado, assim os sacrifícios no altar do monte Ebal testificavam a graça e a provisão da misericórdia, inclusas no pacto para encobrir as culpas. Os holocaustos simbolizavam a completa consagração a Deus e as ofertas pacíficas simbolizavam a comunhão com Deus.

    27.26 O povo deveria obrigar-se, sob maldição (conforme At 23:12-44), a guardar toda a lei. Cristo libertou o crente, tomando, sobre Si, essa maldição (Gl 3:13). • N. Hom. Podemos reviver o nosso ato de consagração (cap. 26, N. Hom.), relembrando:
    1) O que fizemos (6);
    2) O que lemos (8);
    3) O que ouvimos (9, 14);
    4) O que dissemos (15b, 16b, etc.).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 27 do versículo 1 até o 26
    IV. A RENOVAÇÃO FUTURA DA ALIANÇA (27:1-26)

    Não é fácil entender por que o cap. 27 aparece nesse ponto do livro. Os eventos a que ele se refere estão todos no futuro, e no cap. 28 voltamos às campinas de Moabe para uma série de bênçãos e maldições concluindo a cerimônia de renovação da aliança. A transição Dt 26:19 para 28.1 é perfeitamente suave. Além disso, fala-se de Moisés na terceira pessoa em 27.1 pela primeira vez desde

    5.1. Uma explicação parcial pode ser encontrada ao se considerar o cap. 27 uma “cláusula do documento”, incluindo na própria aliança prescrições para a sua preservação e renovação. Com base nessa suposição, ele seria parte integral do livro, e não (como alguns têm sugerido) um acréscimo posterior.

    1)    A lei deve ser registrada em pedras (27:1-8)
    v. 1. Isso está relacionado particularmente à cerimônia de renovação da aliança. As autoridades estão em contato próximo com Moisés, provavelmente porque ele não estaria vivo na época da realização dessa cerimônia. v. 2-4. O estilo repetitivo é típico da forma hebraica de escrever. Quando: indicação geral de tempo. A referência ao monte Ebal (v. 4) mostra que deve haver um intervalo de alguns dias entre a travessia do Jordão e o ritual ordenado (o que não deve ser confundido com o incidente registrado em Js 4:1

    10). Escrever em superfícies caiadas (v. 2,4) era típico mais do Egito do que de Canaã ou da Mesopotâmia. E importante a ênfase na compreensão: “A consagração da aliança precisa ser um ato de fé e devoção inteligente e consciente” (Kline). O monte Ebal (v. 4) e o monte Gerizim (v. 12) estavam localizados a 65 quilômetros ao norte de Jerusalém e a 32 quilômetros a oeste do Jordão, separados por um desfiladeiro estreito. Mais tarde, os sama-ritanos reivindicaram o monte Gerizim como o verdadeiro centro de adoração (Jo 4:20). Siquém, que ficava no lado oriental do desfiladeiro, trazia lembranças muito fortes a Israel (Gn 12:6,7; 33:18-20; conforme Js 24:32). v. 5-8. Acerca do significado desse altar, v. o comentário do cap. 12. A proibição da utilização de qualquer ferramenta de ferro pode sugerir simplicidade ou estar relacionada com a falta de capacidade dos hebreus de trabalhar com ferro; usar ferro poderia significar que a aliança dependia da cooperação de um povo estrangeiro (Êx 20:25; 1Sm 13:19-9).


    2)    Um lembrete solene (27.9,10)
    No meio das instruções acerca da cerimônia futura, vem esse lembrete de que Israel já é povo de Deus. Fazer silêncio é comum para o clímax de um ritual religioso (Ne 8:11Sf 1:7; Zc 2:13; conforme Hc 2:20). Os versículos destacam uma série de pontos básicos: (a) compromisso presente, em vez de experiência passada; (b) a obediência como algo fundamental para a aliança; (c) a obediência como conseqüência da, e não uma condição para a, aliança.


    3) A liturgia das maldições (27:11-26)

    Essa seção tem diversas características surpreendentes: (a) Consiste somente em maldições, apesar do v. 12. (b) A lista de pecados é altamente seletiva, com algum destaque para os pecados sexuais (v. 20-23).

    (c) O elemento comum aparentemente são os pecados cometidos em secreto, (d) Não está clara a relação entre essa cerimônia e Dt 11:29.

    (e) Tampouco estão claros os detalhes do ritual. Alguns eruditos sugerem que as bênçãos tenham tido correspondência com as maldições, como em 28:3-6, 16-19. Esse chamado “dodecálogo de Siquém” ocorre em paralelo com outras listas de orientações legais colecionadas com propósitos didáticos, e.g., o decálogo (Ex 20; Dt 5) e as leis de Lv 18:7-18v. 12,13. As tribos associadas à maldição são as descendentes de Jacó com as concubinas, junto com Rúben, o primogênito renegado, e Zebulom. v. 14. levitas: provavelmente os associados à arca. v. 15-24. Deus está preocupado até com ações secretas.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 27 do versículo 1 até o 26

    Deuteronômio 27

    A. Cerimônia de Ratificação em Canaã. Dt 27:1-26. Para uma antecipação dessas instruções entre as estipulações deuteronômicas, veja Dt 11:26-30.


    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 27 do versículo 1 até o 20

    IV. Sanções: Ratificação da Aliança. 27:1 - 30:20.

    A quarta divisão padrão dos antigos tratados de suserania compunha-se de maldições e bênçãos, as sanções da aliança referentes às penas. Em Deuteronômio esta seção se encontra nos capítulos 27-30.

    Enquanto Dt 26:16-19 forma a conclusão das estipulações, também introduz o elemento da ratificação da aliança, o núcleo à volta do qual se agrupam as maldições e bênçãos destes capítulos. A ratificação da nova aliança que Moisés estabelecia com a segunda geração foi apresentada em dois estágios. Isto se costumava fazer para assegurar a sucessão do trono ao herdeiro real designado. Quando a morte era iminente, o suserano requeria dos seus vassalos um penhor de obediência ao seu filho; então, logo após a ascensão do filho, o voto da fidelidade dos vassalos era repetido. Do mesmo modo, Moisés e Josué formavam uma dinastia de representantes mediadores da suserania do Senhor sobre Israel. Por isso a sucessão de Josué, que simbolizava a continuação do senhorio do Deus de Israel, foi assegurada pelo voto de Israel, antes que Moisés morresse, e mais tarde novamente através de uma cerimônia de ratificação, depois da ascensão de Josué. O pronunciamento de maldições e bênçãos destaca-se em cada um desses rituais de ratificação.

    A seção das sanções de Deuteronômio começa com as bênçãos e maldições a serem usadas no segundo estágio da ratificação (cap. Dt 27:1), depois retorna à situação imediata e às solenes sanções do estágio inicial de ratificação (caps. 28-30). Quando se considera o Deuteronômio como a concluída testemunha documentária legal da aliança, não há necessidade de se sentir alguma dificuldade com a posição dada às orientações do capítulo 27. Por outro lado, a conexão entre o fira do capítulo 26 e o começo do capítulo 28 é tão suave que sugere a possibilidade de que o capítulo 27 poderia não estar situado neste ponto exato do desenrolar da cerimônia em Moabe. Do mesmo modo, no fluxo original da oração de Moisés, Deuteronômio 30 poderia ter seguido imediatamente após o final do capítulo 28.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 27 do versículo 1 até o 8
    V. A LEI É GRAVADA; BÊNÇÃOS E MALDIÇÕES Dt 27:1-28.68.

    a) A Lei é gravada (Dt 27:1-8).

    Tendo terminado o discurso de Moisés (Dt 5:26), a narração torna-se mais abreviada. O autor frisa novamente a importância "desta lei" que acaba de ser promulgada, com o fim de calar mais fundo no espírito dos israelitas. Moisés e os anciãos (1). Cfr. 19.12 nota. Após a morte de Moisés, seriam os anciãos os sucessores diretos do grande patriarca (cfr. Js 8:33). No dia (2). Trata-se duma expressão que indica futuro (Gn 2:17) e não um determinado dia. Pedras grandes (2). Tais pedras encontram-se no Egito e noutros países do Oriente com inscrições gravadas na própria pedra, ou então numa superfície de argamassa ou cal (cfr. Jl 2:1).

    >Dt 27:3

    Escreverás (3). As antigas inscrições podiam ou não ser extensas. Sabe-se duma, gravada nas rochas de Beistum, três vezes mais extensa que o livro de Deuteronômio. Todas as palavras desta lei (3). A redação deste preceito faz supor que existiu um documento, ou pelo menos esteve em preparação, do que se tirou uma cópia para ser gravada nestas pedras. "Esta lei" pede abranger, como vimos em 4.44 nota, o conteúdo dos caps. 5-26, mas tanto pode ser mais extenso como apenas um resumo desses capítulos. Monte Ebal (4). O vale, encaixado nas vertentes do Ebal e do Gerizim, com a forma dum anfiteatro natural adaptava-se admiravelmente a esta circunstância. Viam-se, portanto, as montanhas ao longe (11.29 nota). Um altar de pedras (5). Construído somente com pedras naturais, sem o auxilio de qualquer instrumento humano. Êx 20:25. Holocaustos (6). Simbolizavam estes inteira consagração, enquanto as ofertas pacíficas (7) representavam a comunhão com Deus. Escreverás (8). Cfr. vers. 3. Bem (8). A palavra aparece novamente em Hc 2:2 e pode significar uma caligrafia nítida ou então referir-se (cfr. Is 8:1) à escrita alfabética contemporânea, de que recentemente se descobriram muitos exemplares.


    Dicionário

    Bem

    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60


    Lei

    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

    A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
    (1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
    (2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
    (3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
    (4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe

    [...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

    A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais


    Lei
    1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

    2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

    4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal

    Lei Ver Torá.

    Palavras

    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE


    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE


    Pedras

    fem. pl. de pedra

    pe·dra
    (latim petra, -ae, rocha, pedra)
    nome feminino

    1. Substância dura e compacta que forma as rochas.

    2. Fragmento de rocha (ex.: pedra rolada).

    3. Precipitação constituída por pedras de gelo, que, devido à descida rápida da temperatura, se formam nas nuvens. = GRANIZO, SARAIVA

    4. Pedaço de uma substância sólida e dura.

    5. Ardósia, quadro preto.

    6. [Jogos] Peça de jogo de tabuleiro.

    7. [Joalharia] O mesmo que pedra preciosa.

    8. [Medicina] Cálculo, concreção.

    9. Botânica Corpo duro que aparece no mesocarpo dos frutos.

    10. Figurado Pessoa estúpida e incapaz de aprender.

    11. Antigo Peso de oito arráteis.

    12. [Portugal, Informal] Efeito provocado pelo consumo de drogas. = MOCA, PEDRADA


    chamar à pedra
    Antigo Mandar, o professor, um aluno ao quadro para realizar um exercício.

    Figurado Exigir a alguém explicações para o seu comportamento.

    com quatro pedras na mão
    Com agressividade ou maus modos (ex.: responder com quatro pedras na mão).

    de pedra e cal
    [Informal] Duradouro, estável, firme, seguro (ex.: o clube permanece de pedra e cal na liderança).

    e lá vai pedra
    [Brasil, Informal] Usa-se para indicar quantidade ou número indeterminado que excede um número redondo (ex.: tem seus trinta anos e lá vai pedra). = E LÁ VAI FUMAÇA, E LÁ VAI PEDRADA

    partir pedra
    Realizar uma tarefa dura, difícil ou com poucos resultados visíveis.

    pedra a pedra
    Aos poucos; gradualmente. = PEDRA POR PEDRA

    pedra angular
    [Arquitectura] [Arquitetura] Pedra que liga duas paredes formando canto ou esquina.

    Base, fundamento.

    pedra da lei
    O mesmo que pedra de amolar.

    pedra de afiar
    O mesmo que pedra de amolar.

    pedra de amolar
    Pedra ou material usado para afiar o corte de facas ou outros instrumentos. =

    pedra de cantaria
    [Construção] Pedra rija e susceptível de ser lavrada.

    pedra de escândalo
    Pessoa ou coisa que causa escândalo geral; motivo de escândalo.

    pedra de fecho
    [Arquitectura] [Arquitetura] Pedra central que remata o arco ou abóbada. = CHAVE, FECHO

    pedra de moinho
    Pedra pesada e redonda usada para moer ou espremer em moinhos ou lagares. =

    pedra filosofal
    Segredo que a alquimia intentava descobrir para fazer ouro.

    Figurado Coisa preciosa mas impossível de achar.

    pedra fundamental
    Aquilo que serve de fundamento, base ou início de algo.

    pedra infernal
    [Química] O mesmo que nitrato de prata.

    pedra lascada
    [Arqueologia] Pedra partida intencionalmente para ser usada como arma ou como ferramenta.

    pedra por pedra
    Aos poucos; gradualmente. = PEDRA A PEDRA

    pedra preciosa
    Pedra ou material usado para ornamento pessoal, geralmente com valor comercial alto, como diamante, rubi, topázio, etc. = GEMA

    pedra rolada
    Fragmento de rocha arredondado pelo desgaste à beira-mar ou num curso de água.

    pedra solta
    Conjunto de pedras sobrepostas sem argamassa.

    primeira pedra
    Pedra, tijolo ou outra peça de construção cuja colocação solene assinala o início de uma obra.


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Deuteronômio 27: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E naquelas pedras escreverás todas as palavras desta lei, gravando-as bem e nitidamente.
    Deuteronômio 27: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1697
    dâbâr
    דָּבָר
    discurso, palavra, fala, coisa
    (and speech)
    Substantivo
    H2063
    zôʼth
    זֹאת
    Esse
    (This)
    Pronome
    H3190
    yâṭab
    יָטַב
    ser bom, ser agradável, estar bem, estar satisfeito
    (you do well)
    Verbo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3789
    kâthab
    כָּתַב
    escrever, registrar, anotar
    (Write)
    Verbo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H68
    ʼeben
    אֶבֶן
    pedra (grande ou pequena)
    (and stone)
    Substantivo
    H8451
    tôwrâh
    תֹּורָה
    lei, orientação, instrução
    (and my laws)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H874
    bâʼar
    בָּאַר
    (Piel)
    (to expound)
    Verbo


    דָּבָר


    (H1697)
    dâbâr (daw-baw')

    01697 דבר dabar

    procedente de 1696; DITAT - 399a; n m

    1. discurso, palavra, fala, coisa
      1. discurso
      2. dito, declaração
      3. palavra, palavras
      4. negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)

    זֹאת


    (H2063)
    zôʼth (zothe')

    02063 זאת zo’th

    irregular de 2088; DITAT - 528; pron demons f / adv

    1. este, esta, isto, aqui, o qual, este...aquele, este um...aquele outro, tal
      1. (sozinho)
        1. este, esta, isto
        2. este...aquele, este um...aquele outro, uma outra, um outro
      2. (aposto ao subst)
        1. este, esta, isto
      3. (como predicado)
        1. este, esta, isto, tal
      4. (enclítico)
        1. então
        2. quem, a quem
        3. como agora, o que agora
        4. o que agora
        5. a partir de agora
        6. eis aqui
        7. bem agora
        8. agora, agora mesmo
      5. (poético)
        1. onde, qual, aqueles que
      6. (com prefixos)
        1. aqui neste (lugar), então
        2. baseado nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
        3. assim e assim
        4. como segue, tais como estes, de acordo com, com efeito, da mesma maneira, assim e assim
        5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
        6. por este motivo
        7. em vez disso, qual, donde, como

    יָטַב


    (H3190)
    yâṭab (yaw-tab')

    03190 יטב yatab

    uma raiz primitiva; DITAT - 863; v

    1. ser bom, ser agradável, estar bem, estar satisfeito
      1. (Qal)
        1. estar satisfeito, estar alegre
        2. estar bem colocado
        3. ser bom para, estar bem com, ir bem com
        4. ser agradável, ser agradável a
      2. (Hifil)
        1. tornar contente, jubilar
        2. fazer o bem para, agir bondosamente com
        3. fazer bem, fazer completamente
        4. fazer algo bom, correto ou belo
        5. fazer bem, agir corretamente

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    כָּתַב


    (H3789)
    kâthab (kaw-thab')

    03789 כתב kathab

    uma raiz primitiva; DITAT - 1053; v

    1. escrever, registrar, anotar
      1. (Qal)
        1. escrever, inscrever, gravar, escrever em, escrever sobre
        2. anotar, descrever por escrito
        3. registrar, anotar, gravar
        4. decretar
      2. (Nifal)
        1. ser escrito
        2. ser anotado, ser registrado, estar gravado
      3. (Piel) continuar a escrever

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    אֶבֶן


    (H68)
    ʼeben (eh'-ben)

    068 אבן ’eben

    procedente da raiz de 1129 com o significado de construir; DITAT - 9; n f

    1. pedra (grande ou pequena)
      1. pedra comum (em estado natural)
      2. material rochoso
        1. referindo-se a placas de pedra
        2. mármore, pedras cortadas
      3. pedras preciosas, pedras de fogo
      4. pedras contendo metal (minério), ferramenta de trabalho ou arma
      5. peso
      6. chumbo(pedras de destruição) também feito de metal
      7. objetos semelhantes a pedras, ex. pedras de granizo, coração de pedra, gelo
      8. objeto sagrado, Samuel erigiu como memorial para indicar onde Deus ajudou Israel a derrotar os filisteus
      9. (símile)
        1. afundar em água, imóvel
        2. força, firmeza, solidez
        3. comum
      10. (metáfora)
        1. petrificado de terror
        2. perverso, coração duro

    תֹּורָה


    (H8451)
    tôwrâh (to-raw')

    08451 תורה towrah ou תרה torah

    procedente de 3384; DITAT - 910d; n. f.

    1. lei, orientação, instrução
      1. instrução, orientação (humana ou divina)
        1. conjunto de ensino profético
        2. instrução na era messiânica
        3. conjunto de orientações ou instruções sacerdotais
        4. conjunto de orientações legais
      2. lei
        1. lei da oferta queimada
        2. referindo-se à lei especial, códigos de lei
      3. costume, hábito
      4. a lei deuteronômica ou mosaica

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    בָּאַר


    (H874)
    bâʼar (baw-ar')

    0874 באר ba’ar

    uma raiz primitiva; DITAT - 194; v

    1. (Piel)
      1. tornar evidente, distinto
      2. tornar claro
      3. declarar
      4. letras sobre uma tábua