Enciclopédia de Deuteronômio 31:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 31: 5

Versão Versículo
ARA Quando, pois, o Senhor vos entregar estes povos diante de vós, então, com eles fareis segundo todo o mandamento que vos tenho ordenado.
ARC Quando pois o Senhor vo-los der diante de vós, então com eles fareis conforme a todo o mandamento que vos tenho ordenado.
TB Jeová vô-los entregará, e lhes fareis segundo todo o mandamento que vos tenho ordenado.
HSB וּנְתָנָ֥ם יְהוָ֖ה לִפְנֵיכֶ֑ם וַעֲשִׂיתֶ֣ם לָהֶ֔ם כְּכָל־ הַמִּצְוָ֔ה אֲשֶׁ֥ר צִוִּ֖יתִי אֶתְכֶֽם׃
BKJ E o -SENHOR os entregará diante da tua face, para que façais a eles conforme todos os mandamentos que eu vos dei.
LTT Quando, pois, o SENHOR os entregar a vós diante de vossa face, então com eles fareis conforme a todo o mandamento que vos tenho ordenado.
BJ2 Iahweh as entregará a vós e as tratareis conforme os mandamentos que vos ordenei.
VULG Cum ergo et hos tradiderit vobis, similiter facietis eis, sicut præcepi vobis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 31:5

Êxodo 23:32 Não farás concerto algum com eles ou com os seus deuses.
Êxodo 34:12 Guarda-te que não faças concerto com os moradores da terra aonde hás de entrar; para que não seja por laço no meio de ti.
Números 33:52 lançareis fora todos os moradores da terra diante de vós e destruireis todas as suas figuras; também destruireis todas as suas imagens de fundição e desfareis todos os seus altos;
Deuteronômio 7:2 e o Senhor, teu Deus, as tiver dado diante de ti, para as ferir, totalmente as destruirás; não farás com elas concerto, nem terás piedade delas;
Deuteronômio 7:18 Delas não tenhas temor; não deixes de te lembrar do que o Senhor, teu Deus, fez a Faraó e a todos os egípcios;
Deuteronômio 7:23 E o Senhor tas dará diante de ti e as fará pasmar com grande pasmo, até que sejam destruídas.
Deuteronômio 20:16 Porém, das cidades destas nações, que o Senhor, teu Deus, te dá em herança, nenhuma coisa que tem fôlego deixarás com vida.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 31 do versículo 1 até o 30
SEÇÃO IV

A PERPETUAÇÃO DO CONCERTO

Deuteronômio 31:1-32.47

As providências para a sucessão, estabelecidas pela ação de depositar uma cópia do concerto no Templo e pela proclamação de ordens para sua leitura pública regular, eram elementos importantes em muitos antigos documentos de concerto. Havia, também, uma lista de testemunhas que garantiriam o concerto, e um esboço dos procedimentos a to-mar caso o vassalo se rebelasse. Não é por casualidade que precisamente estes elemen-tos estejam presentes nesta seção final de Deuteronômio. Claro que a seqüência organizacional dos elementos difere da apresentada em muitos tratados seculares, mas, como ressaltou Mendenhall,' estes mesmos tratados mostram variação em ordem seqüencial, omissão, etc., de forma que o padrão não era rígido.

Estes capítulos mantêm o tom exortativo observado em outros lugares de Deuteronômio. Esta característica mostra que o livro não é um mero documento legal, mas uma apresentação simultânea do concerto e da exortação em obedecer-lhe. Pelo visto, é justo considerarmos que estes capítulos indicam uma renovação do concerto de Deus com Israel em virtude da morte iminente de Moisés, que, em sua pessoa, unia os papéis de mediador divino e representante e chefe nacional.

A. PROTEÇÕES PREPARATÓRIAS, 31:1-30

1. A Nomeação do Sucessor (31:1-8)

A morte de Moisés estava se aproximando. Por dois motivos, ele não podia liderar os israelitas na conquista de Canaã. Primeiro, a idade exaurira sua capacidade de lideran-ça. Já não podia sair e entrar (1; mas cf. Dt 34:7). Segundo, ele fora divinamente proibido por Deus de cruzar o rio Jordão por causa de um pecado cometido (cf. Dt 4:21-22; Nm 20:12). Deus, então, lhe indicara o sucessor. Já ordenado como líder da nação (Nm 27:18-23; Dt 1:38), Josué (3) foi a pessoa divinamente nomeada para o cargo. Mas o próprio Deus seria o verdadeiro Líder dos israelitas, os quais poderiam esperar vitórias no futu-ro como as obtidas sobre Seom e Ogue (4,5; cf. Dt 2:32-3.10). Josué não precisava ter medo (6), e pela mesma razão: o SENHOR, pois, é aquele que vai adiante de ti (6-8).

  • As Ordens para a Leitura do Concerto (Dt 31:9-13)
  • O concerto de Israel tinha de ser lido ao fim de cada sete anos,' no ano da remis-são (10; cf. 15:1-15), durante a Festa dos Tabernáculos (cf. 16:13-15). A responsabili-dade da leitura foi dada conjuntamente aos sacerdotes e anciãos (9), ou seja, as auto-ridades religiosas e civis. Levando em conta que só os homens tinham de comparecer à festa (16.16), no sétimo ano todo o Israel tinha de se reunir• homens, mulheres, me-ninos ("crianças", NTLH) e os estrangeiros (11,12). Todos que desfrutam os benefícios do concerto também devem estar cientes de suas obrigações. Embora esta não fosse a única ocasião em que haveria ensinos sobre fatos e significados do concerto (cf. 6.6,7,20-25), esta seria uma lembrança dramática e memorável para a nação inteira.

  • A Incumbência de Josué e uma Predição (31:14-23)
  • Dois temas estão combinados nestes versículos, o comissionamento de Josué e a composição do Cântico de Moisés. Certos estudiosos advogam que estes versículos estão mal organizados. Por esta e outras razões,' eles os atribuem a uma fonte independente e incompatível. Mas o modo em que Moisés e Josué estão associados na cerimônia de comissionamento (14) e na escritura do cântico (19; cf. Dt 32:44), indica, talvez, que Josué está sendo especialmente comissionado no pleno conhecimento da rebelião futura de Israel.

    A tenda da congregação (14) ou Tenda do Encontro (cf. NVI) era o lugar de encon-tro pessoal com Deus (Êx 25:22-29.42; 30.36). Aqui, Josué, que já fora comissionado por Moisés (7,8; Nm 27:18-23), teve o comissionamento confirmado pela presença imediata do SENHOR (15,23). Além disso, foi-lhe deixado claro que, como o futuro líder de Israel, a nação abandonaria Deus e anularia o concerto (16) divino. Junto com Moisés, ele foi encarregado de escrever um cântico do testemunho e ensiná-lo aos filhos de Israel (19). Esta canção desempenharia a função de testemunha do concerto (ver comentários em 32.1). Quando Israel traiu o concerto, o cântico, por sua existência e por seu teor, testificaria que a nação conscientemente estava quebrando sua palavra (20,21).

  • A Colocação do Documento junto à Arca (31:24-27)
  • A arca já era conhecida por arca do concerto (25), porque continha as tábuas do concerto feito no Sinai. Nesta ocasião, porém, o concerto tinha de ser colocado ao lado (26) e não dentro da arca. Aqui, cumpriria o papel de testemunha do concerto junto com o cântico.

    É interessante a referência à atividade de Moisés escrever (24) a lei (cf. 9,22; Êx 17:14; Nm 33:2). Ainda que tais dizeres não signifiquem necessariamente que ele tenha sido o verdadeiro escritor de todas as passagens deuteronômicas, não há razão para duvidar que em sentido fundamental ele foi o arquiteto e o autor do Livro de Deuteronômio.

    5. A Leitura Pública do Cântico (31:28-30)

    Duas testemunhas já foram nomeadas: o cântico (19-21) e o documento do concerto colocado ao lado da arca (26). Mas o cântico ainda tinha de ser lido publicamente (28) para que, quando no futuro Deus castigasse os israelitas por serem desobedientes (29), ninguém alegasse ignorância como desculpa. O próprio cântico era uma testemunha, mas Moisés também chamou os céus e a terra (28) como testemunhas contra eles. Ele conclamou todo o universo criado para testemunhar que fora feito um concerto entre Israel e Deus.'
    As ordens centrais neste capítulo — que o concerto seja lido regularmente, que o Cântico do Testemunho seja escrito e ensinado para Israel e que o documento do concerto seja colocado ao lado da arca — englobam um único temor: que Israel se esqueça da promessa feita e a quebre. Era e ainda é um perigo constante. John Wesley acreditava que um importante "meio de promover a religião séria, que era praticada por nossos antepassados e ligada a bênçãos eminentes",5 era renovar, "em cada circunstância, o concerto que o Senhor seja o nosso Deus".' Wesley fez seu primeiro Culto do Concerto no dia 11, de agosto de 1755, e, desde o primeiro domingo de 1782, tem marcado o início de cada ano-novo para os metodistas de todo o mundo. A recordação de nossas promessas a Deus é um complemento necessário para recordarmos as promessas que Ele nos fez. Recordar coletivamente ensina nossos filhos (13) ; recordar individualmente, nos anima.

    High heaven that heard that solemn vow

    That vow renewed shall daily hear

    Till in life's latest hour I bow,

    And bless in death a bond so deur.*

    — P. Doddridge (* Os altos céus que ouviram o voto solene / Continuarão a ouvir diariamente a renovação do voto /Até que, no último momento de vida, eu me curvar / E bendizer na morte um laço tão querido).

    B. PROCEDIMENTO DE IMPEACHMENT: O CÂNTICO DO TESTEMUNHO, 32:1-47

    O típico tratado do Oriente Próximo continha uma lista de testemunhas das cláusu-las do concerto. Outra característica era a determinação dos procedimentos a tomar em ação contra o vassalo rebelde.' Continha muitos dos elementos do próprio concerto, mas reformulados na forma de ação judicial.' O Cântico de Moisés une estes dois elementos: testemunhas e ação judicial.

    Há quem assevere que a forma de Deuteronômio 32 é mais que ação judicial normal, pois pondera sobre a restauração depois do julgamento (26-43). Por esta razão, dizem que o capítulo é reformulação posterior do padrão de ação judicial com o propósito de confissão e ensino.' Contudo, Deuteronômio não é mero documento legal. Quando se serve de formatos legais, usa-o para finalidades próprias. E não há motivo para ter se adaptado ao padrão de ação judicial secular para transmitir sua mensagem. A lingua-gem e a estrutura poética tendem a confirmar esta concepção.' Mais tarde, esta ação judicial ou padrão controverso se tornou arma legal nas mãos dos profetas para acusar Israel de violação da fé (cf. Is 1:2; Os 4:1-12.2; Mq 6:2).11


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 31 do versículo 1 até o 30
    *

    31.1—34.12

    Nesta seção final de sua obra, Moisés estipulou uma suave transição na administração da aliança após a sua morte. Também incluiu o Cântico de Moisés e a bênção de Moisés às doze tribos. O livro termina com um obituário de Moisés.

    * 31:1

    Passou Moisés a falar. Essa breve exortação (vs. 1-8) dificilmente pode ser considerada outro discurso, mas faz parte das disposições de Moisés de suas responsabilidades finais e da transferência de autoridade a Josué, seu sucessor (Introdução: Esboço).

    * 31:2

    da idade de cento e vinte anos. At 7:30 diz-nos que Moisés tinha passado quarenta anos em Midiã, cuidando de ovelhas. Esse tempo não foi gasto em vão, pois ele aprendeu sobre a geografia e o clima da península do Sinai, preparando-se para liderar os israelitas naquela área por outros quarenta anos. A humilhação de ter sido rebaixado de príncipe no Egito para um pastor de ovelhas também foi realizado pelo propósito disciplinador divino, de preparar Moisés para seu papel maior como pastor do povo de Deus. Isso denota quarenta anos para a juventude e o treinamento de Moisés no Egito. Desta forma, Deus assegurou que Moisés fosse preparado para a sua grande tarefa.

    Já não posso sair e entrar. Uma referência às limitações sobre as atividades diárias de Moisés, como líder do numeroso povo de Israel (Dt 28:6, nota). A declaração, em 34.7, de que "não se lhe escureceram os olhos, nem se lhe abateu o vigor", não significa que ele não sentia os efeitos de sua idade avançada. O papel multifacetado de Moisés como líder estava chegando ao fim.

    * 31:3

    Josué passará adiante de ti. Ver as notas em 1.37 e 3.23. Embora o idoso Moisés continuasse ativo (34.7), a conquista de Canaã requereria alguns anos, e era tempo para um homem mais jovem ocupar-se das tarefas do grande profeta. O mais importante, porém, é que o próprio Senhor guiaria Josué, tal como havia feito com Moisés (Êx 33:14,15).

    * 31:6

    Sede fortes e corajosos. Essas e as palavras que se seguem assemelham-se ao encorajamento que Deus deu a Josué, depois da morte de Moisés (Js 1:9).

    * 31:7

    Chamou Moisés a Josué. A transferência de poder político com freqüência é uma questão delicada. Sabiamente, e por ordem de Deus, Moisés elevou Josué na presença do povo de Israel.

    * 31:9

    Esta lei, escreveu-a Moisés. A conclusão do ministério da aliança de Moisés foi marcada pelo término da escrita da lei (vs. 24-26; 28.61 e nota). Repetidamente, em Deuteronômio e Êxodo, lemos que Moisés deixara registrada por escrito a lei ou leis do Senhor. Em Levítico, a maioria dos capítulos começa com as palavras: "O SENHOR falou a Moisés". Deus usou Moisés preeminentemente para falar e para escrever suas palavras a Israel (18.15-19, nota).

    * 31.10-13

    Moisés providenciou a instrução regular do povo e dos seus filhos, na lei da aliança, pelos sacerdotes, num período do ano em que o povo teve tempo amplo para aprender. A Festa dos Tabernáculos caía no outono e perdurava por uma semana (16.13-17, nota). Durante o ano sabático, a terra ficaria sem cultivo, e o povo, desta forma, não estaria sobrecarregado com deveres agrícolas (15.1, nota). Essa prática de ler a lei em intervalos regulares era característico dos tratados de suserania entre as nações, nos tempos de Moisés, que tipicamente proviam a publicação regular das condições contratuais da aliança (Introdução: Data e Ocasião).

    * 31:14

    tenda da congregação. A legitimidade e autoridade de Josué, como sucessor de Moisés, foi sublinhada por sua comissão na tenda da congregação, acompanhada pelo aparecimento de Deus na coluna de nuvem (conforme Nm 12:4-12).

    * 31:19

    Escrevei para vós outros este cântico. Conhecendo a inclinação do povo de Israel para a infidelidade (v. 21), e percebendo o poder do cântico na adoração e na memória, o Senhor ordenou a Moisés escrever um cântico que serviria como testemunho nos dias futuros. Outros exemplos da poesia de Moisés incluem Êx 15:1-18; 32:18; Nm 10:35,36 e Sl 90.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 31 do versículo 1 até o 30
    31.10-13 As leis deviam ser lidas a toda a congregação para que assim todos, inclusive os meninos, pudessem as escutar. Cada sete anos, a nação inteira se reunia e escutava a um sacerdote ler as leis. Não existiam os livros, Bíblias nem um posto de periódicos onde se distribuíra a Palavra de Deus, assim que a gente tinha que confiar no comunicado verbal e na boa memória. A memorização era uma parte importante da adoração, já que se todos conheciam a lei, a ignorância não seria uma desculpa para quebrantá-la. Para cumprir com o propósito e a vontade de Deus em nossa vida, precisamos ter em nosso coração e mente o conteúdo e a substância de sua Palavra. Para os hebreus, este processo começava na infância. Uma de nossas prioridades deverá ser o ensinar a nossos meninos e aos novos crentes. Nossos melhores professores, nossos melhores recursos e nosso pensamento mais cuidadosos deverão ser dirigidos a mostrar aos novos crentes como seguir a Deus em todas as situações da vida.

    31.19-21 Na educação cristã, existe um lugar para a música e para a edificação de todos os crentes. Algumas pessoas memorizam hinos clássicos da igreja para ajudá-los a pensar no que é verdadeiro, justo e bom. Outros encontram gravações que podem escutar quando estão no automóvel ou em casa. De que maneiras criativas pode ser usada a música para ensinar em sua igreja? Como poderia você aproveitar ao máximo o benefício da música em sua família?

    31:23 Josué foi designado para tomar o mando do Israel e guiar ao povo à terra prometida (Moisés não pôde entrar na terra devido a sua desobediência, Nu 20:12). Josué, mencionado pela primeira vez em Ex 17:9, tinha sido o assistente do Moisés durante muitos anos (Js 1:1). Uma de suas qualidades chave era sua fé. Foi um dos doze espiões que primeiro entraram no Canaán, só ele e Caleb acreditaram que Deus podia ajudar ao Israel a conquistar a terra (Números 13:1-14.30). Em dois

    oportunidades neste capítulo, Moisés anima ao Josué a que seja forte e valente (31.7, 23). Certamente, era uma tarefa te atemorizem cuidar, ajudar a resolver suas disputas e guiar à batalha a três milhões de pessoas. Encontrar valor seria uma das provas maiores para o Josué. O era forte e valente porque sabia que Deus estava com ele, e tinha fé em que Deus faria tudo o que tinha prometido ao Israel.

    31.27-29 Moisés sabia que os israelitas, apesar de tudo o que sabiam que Deus tinha feito, levavam a rebeldia em seu coração. Mereciam o castigo de Deus, mesmo que em vez disso, com freqüência, recebiam a misericórdia de Deus. Nós também somos teimosos e rebeldes por natureza. Ao longo de nossa vida lutamos com o pecado. Não é suficiente nos arrepender uma vez ao mês ou uma vez à semana. Devemos continuamente nos apartar de nossos pecados e permitir que a misericórdia de Deus nos salve.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 31 do versículo 1 até o 30
    F. JOSUÉ contratado para suceder Moisés (31: 1-23)

    1 E Moisés foi e falou estas palavras a todo o Israel. 2 E ele disse-lhes: Eu sou de cento e vinte anos de idade neste dia; Eu não posso mais sair e entrar; eo Senhor me disse: Tu não passarás este Jordão. 3 o Senhor teu Deus, ele vai passar por cima diante de ti; ele destruirá estas nações de diante de ti, e tu despojá-los: e Josué, ele passará adiante de ti, como o Senhor disse. 4 E o Senhor vai fazer-lhes como fez a Siom e Ogue, os reis da amorreus, e à sua terra; quais destruiu. 5 E o Senhor vai entregar-los antes de vós, e lhes fará conforme a tudo o mandamento que vos tenho ordenado. 6 Sê forte e corajoso, não temas, nem te espantes diante deles, porque o Senhor teu Deus, esse é o que vai contigo; ele não te deixarei, nem te desampararei. 7 E chamou Moisés a Josué, e disse-lhe diante dos olhos de todo o Israel: Sê forte e corajoso, porque tu entrarás com este povo na terra que o Senhor jurou seus pais lhes daria; . e tu levá-los a herdá- Lv 8:1 E o Senhor, pois, é aquele que vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixarei, nem te desampararei: não temas, nem te espantes.

    9 E Moisés escreveu esta lei, ea entregou aos sacerdotes, filhos de Levi, que levavam a arca da aliança do Senhor, e todos os anciãos de Israel. 10 E ordenou-lhes Moisés, dizendo: Ao fim de cada sete anos, no tempo determinado do ano da remissão, na festa dos tabernáculos, 11 quando todo o Israel vier a comparecer perante o Senhor teu Deus, no lugar que ele escolher, lerás esta lei diante de todo o Israel, para todos ouvirem. 12 Montar o povo, os homens e as mulheres e os pequeninos, e teu estrangeiro que está dentro das tuas portas, para que ouçam, e que eles podem aprender, e temem o Senhor vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta lei; 13 e que seus filhos, que não conheceram, ouçam, e aprendam a temer ao Senhor vosso Deus, desde que vós viver na terra que passais o Jordão para a possuir.

    14 E disse o SENHOR a Moisés: Eis que o teu abordagem dias que hás de morrer: Chama a Josué, e apresentai-vos na tenda da congregação, para que eu possa dar-lhe uma carga. Moisés e Josué, e se apresentaram na tenda da congregação. 15 E o Senhor apareceu na tenda, na coluna de nuvem; ea coluna de nuvem estava sobre a porta da tenda. 16 E disse o SENHOR a Moisés: Eis que tu dormir com teus pais; e este povo se levantará, e se prostituir com os deuses estranhos da terra, para onde eles vão estar entre eles, e me deixará, e anulará a minha aliança que fiz com eles. 17 Então a minha ira se acenderá contra eles naquele dia, e eu vou abandoná-los e eu vou esconder o meu rosto deles, e eles serão devorados, e muitos males e problemas recairão sobre eles; de modo que eles dirão naquele dia, não são esses males vêm em cima de nós, porque o nosso Deus não está entre nós? 18 E eu certamente irá esconder o meu rosto naquele dia, por todo o mal que ele tiver feito, por se haver tornado . a outros deuses19 Agora, pois, vos escrever esta canção para você, e ensinar tu que os filhos de Israel: colocá-lo na boca, que esta canção pode ser um testemunho para mim contra os filhos de Israel. 20 Porque, quando eu terei trouxe para a terra que jurei a seus pais, que mana leite e mel, e eles devem ter comido e encheu-se, e se fortaleceu gordura; então se tornará a outros deuses, e os servires, e me desprezam, e quebrar o meu pacto. 21 E ela deve vir a passar, quando muitos males e problemas estão vindo sobre eles, para que este cântico dará testemunho diante deles como testemunha; pois não será esquecido da boca de sua descendência.: para eu conhecer a sua imaginação, o que ele maquina hoje, antes que eu os trouxe para a terra que jurei 22 Assim Moisés escreveu este cântico naquele dia, eo ensinou os filhos de Israel. 23 E deu Josué, filho de Nun uma carga, e disse: Sê forte e corajoso; Porque hás de trazer os filhos de Israel na terra que jurei a eles, e eu serei contigo.

    Moisés é agora 120 anos de idade, e o tempo para a sua recompensa celestial está próximo. Moisés assegura ao povo que eles vão atravessar o Jordão, sob a liderança capaz de Josué, e que Jeová vai liderar o caminho para eliminar todos os obstáculos em seu caminho, se permanecerem obedientes (vv. Dt 31:4-5 ). Moisés roga Josué a ser forte e corajoso, porque Jeová tem convênio com o Seu povo para liderá-los para a terra (v. Dt 31:8 ).

    Moisés cometeu o conteúdo do livro de Deuteronômio a escrever. Uma vez que este livro continha acordo contratual de Jeová, as cópias foram feitas. Uma cópia foi colocada nas mãos dos levitas e sacerdotes, e a outra cópia foi colocada ao lado da arca (v. Dt 31:23) como um testemunho e uma referência pronto no caso de a cópia de trabalho foi danificado, mutilados ou destruídos. Este livro era para ser lido antes de toda a congregação de Israel, no final de cada ano sabático. Assim, a geração mais velha seriam lembrados e da nova geração informada no que respeita à relação de aliança de Jeová de Israel (vv. Dt 31:10-13 ).

    O tempo para a partida de Moisés tinha chegado (v. Dt 31:14 ). A transferência de liderança era para ser feita no tabernáculo. A presença de Jeová foi atestada pela coluna de nuvem que estava sobre a porta (v. Dt 31:15 ). O conceito do Antigo Testamento sobre a imortalidade é claramente sublinhado nas palavras: tu dormir com teus pais (v. Dt 31:16 ; ver também 19:25 ; Sl 16:10. ; Ec 12:7)

    24 E aconteceu que, quando Moisés acabado de escrever as palavras desta lei num livro, até que eles terminaram, 25 , que deu ordem aos levitas, que levavam a arca da aliança do Senhor, dizendo: 26 Tomar este livro da lei, e ponde-o ao lado da arca da aliança do Senhor vosso Deus, para que ali esteja por testemunha contra ti. 27 Porque conheço a tua rebelião ea tua dura cerviz; eis que, vivendo eu ainda estou vivo com vocês neste dia, rebeldes fostes contra o Senhor; e quanto mais depois da minha morte? 28 Montar perante mim todos os anciãos das vossas tribos, e vossos oficiais, para que eu fale estas palavras aos seus ouvidos, e o céu ea terra como testemunhas contra eles. 29 Porque eu sei que depois da minha morte certamente vos corruptos, e desviar-se do caminho que eu vos tenho mandado; e mal vos alcançará nos últimos dias; quando fizerdes o que é mau aos olhos do Senhor, para o provocar à ira com a obra das suas mãos.

    As duas tábuas da lei foram a ser colocados dentro da arca e uma cópia completa das leis levíticas era para ser depositado em uma caixa ao lado da arca. É provável que, nos dias de Josias, a cópia de trabalho tinha sido perdido ou destruído e que esta segunda cópia da caixa foi produzido (2Cr 34:14ss ; ver comentários em Dt 31:9 ), porque ele viu o rebelde pessoas e desafiar Jeová em numerosas ocasiões. A presciência de Deus se revela a Moisés. O cântico de Moisés é para ser recitado no interesse dos israelitas e tendo em vista sua rebelião previsto (vv. Dt 31:28-29 ; ver comentários em Dt 29:22ff.. ).


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Deuteronômio Capítulo 31 do versículo 1 até o 30
    Todos da antiga geração, com exce-ção de Calebe, Josué e Moisés, mor-reram, e agora Moisés estava para sair de cena. Esses capítulos são de transição, quando Moisés diz suas palavras finais ao povo que amou e guiou durante 40 anos. E incrível que Moisés tenha permanecido tão leal ao seu povo, pois ele o critica-ra, rebelara-se contra ele e mentira a respeito dele. Moisés sabia que ele mesmo não entraria em Canaã, con-tudo fez tudo que podia para capa-citar Israel a entrar! Moisés era fiel ao Senhor (He 3:1-58) e, por isso, era tão fiel a Israel.

    O novo Líder (Dt 31:0 (o próprio Deus), repete-se essa promessa a Josué. Ela também nos é feita hoje (He 13:5).

    Depois, Moisés chamou Josué e comissionou-o (vv. 7-13), repou-sando as mãos sobre ele e, por meio disso, outorgando-lhe o poder es-piritual de que precisaria para sua grande tarefa (Dt 34:9). "Deus muda seus trabalhadores, mas continua sua obra." Moisés deu uma cópia de Deuteronômío aos sacerdotes para que pusessem na arca e para que lessem na Festa dos Tabernáculos. Ele sabia que apenas a Palavra de Deus transformaria o povo no tipo de nação que o Senhor queria que fosse.

    Por fim, Deus convocou Moisés e Josué ao tabernáculo (vv. 14-30), onde lhes disse que a nação se re-belaria e se afastaria da Lei. Ele in-cumbiu os dois de escreverem um "cântico" (Dt 32:44) que deviam ensinar ao povo. O cântico podería ser um testemunho contra eles (v. 19, como também a Lei guardada na arca o era (v. 26). Mais uma vez, ele encorajou Josué (v. 23), e, de-pois, Moisés reuniu os anciãos para ensinar-lhes o cântico, registrado no capítulo 32.

    Moisés não recebeu permissão para guiar Israel em sua entrada em Canaã por dois motivos: (1) ele pe-cara contra Deus, em Meríbá (Nu 20:7-4; Dt 3:23-5); (2) Canaã é um símbolo do "descanso" que te-mos em Cristo, e Moisés, o legisla-dor, não podería nunca descansar. Apenas Josué, o retrato de Cristo, o conquistador, podería descansar (He 4:0, no texto grego, Josué é chamado de "Jesus").


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 31 do versículo 1 até o 30
    Cap. 31 Registra a incumbência de Moisés ao povo (1-6), a Josué (7,
    8) e aos sacerdotes e anciãos (9-13); o aparecimento do Senhor e a comissão a Josué (14-23); a ordem de pôr a lei perto da arca da aliança (24-27), e a ordem de reunir o povo para recitar o Cântico do Testemunho (28-30).
    31.2 Não posso. Moisés ainda era forte para conduzir sua própria vida diária (34,7) mas perdera a energia necessária para liderar a uma nação inteira.

    31.3 Passará adiante de ti. Deus continuaria com Seu povo a despeito de sua localização (conforme 12.30n),ou mudança de liderança (cap. 27n).

    31.7,8 Josué já fora nomeado sucessor de Moisés (Nu 27:18-4). Agora Moisés o encorajava a enfrentar sua nova responsabilidade.

    31.9 Este versículo e o 22 revelam-nos, sem dúvida, a autoria

    de Moisés (conforme Nu 33:2). As frases que geralmente iniciam os capítulos, como as seguintes: "São estas as palavras” (1.1); "esta é a lei” (4.44); "estas são as palavras” (29.1); "esta é a bênção" (33,1) são expressões próprias de um compilador, provavelmente o mesmo autor inspirado do cap. 34. Não é fácil, no entanto, distinguir com exatidão o que foi ou não escrito pela mão de Moisés. Fora de dúvida é a inspiração do livro, escrito, quando muito, por um contemporâneo de Moisés.

    31.10 De cada sete anos. A leitura da lei, cada sete anos, não era o único meio de ensinar ao povo as obrigações da aliança. Os pais também tinham o dever de instruir regularmente aos seus filhos (6.7, 20ss). A instrução normal na Palavra de Deus no templo ou na escola, não tornava a instrução paterna menos necessária.

    31:14-23 Deus convocou Moisés e Josué à Sua presença para comissionar pessoalmente o novo líder (14, 23). Nesse encontro, Deus confirmou as predições de Moisés sobre a apostasia de Israel e a ira divina que se seguiria (16-18). Também ordenou que Moisés escrevesse o Cântico do Testemunho (19-22; conforme cap. 32n).
    31.15 A coluna de nuvem, que acompanhou Israel pelo deserto, aparece novamente.

    31.17 Males e angústias sobreviriam a Israel, mas o Cântico do Testemunho lhes lembraria que só eles eram culpados (21).

    31.21 Sempre o trará no boca. O valor dos cânticos é que podem ser facilmente aprendidos e transmitidos a outros Deve-se ensinar aos novos crentes os hinos mais instrutivos e úteis.

    31.23 Uma continuação dos versículos 14:15.
    31.28 Estas palavras. É provável referência ao Cântico do Testemunho.

    31.30 Este versículo introduz o Cântico do Testemunho, que vem a seguir. • N. Hom. Pontos essenciais do progresso espiritual:
    1) Forças vindas de Deus (6);
    2) Confiança em Deus (8);
    3) Conhecimento da Palavra de Deus (12, 13);
    4) Obediência à Palavra de Deus (12, 13). • N. Hom. A importância da Palavra de Deus, subentendida pelo fato de que foi:
    1) Escrita (9);
    2) Lida (11);
    3) Ensinada (12),
    4) Preservada (25, 26).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 31 do versículo 1 até o 30
    VII. A CONTINUIDADE DA ALIANÇA (31.1—34.12)
    Os capítulos finais do livro continuam a tratar do tópico da aliança. Elementos que ocorrem aqui como em outros tratados de suserania extrabíblicos são: a designação do herdeiro da dinastia (aqui Josué) (31:1-8,1423); orientações acerca da leitura da lei para o povo (31:9-13); a invocação das testemunhas da aliança (31:24-29; 31.30—32.29); a designação da herança do reino para as tribos separadas (cap. 33); e a definição da transição da autoridade de Moisés para a de seu sucessor, por conta da morte de Moisés (cap. 34).

    1) O reconhecimento de Josué (31:1-8)

    v. 1. A LXX e evidências de Cunrã dão apoio a: “E Moisés terminou de falar...”, v. 2. No Egito, pensava-se em geral que um homem sábio vivesse 110 anos (conforme Gn 50:22); Moisés a essa altura já havia ultrapassado essa marca. Aliás, ele sobreviveu a três gerações (40 anos cada). Ele ainda é suficientemente forte para conduzir a sua vida particular diária (34.7), mas já não tem condições de conduzir o povo de Israel. E é proibido de entrar em Canaã (3:23-29; 32:50-52; Nu 20:11,Nu 20:12). v. 3-6. Como sempre, na guerra santa, Javé conduz o seu povo.


    2)    A cerimônia de celebração da aliança (31:9-13)
    Assim como o documento de um tratado secular é depositado no santuário do vassalo, a lei deve ser guardada na arca da aliança (v.
    26). Acerca da época da cerimônia comemorativa, v. 16:13-15. A renovação em Sl não está incluída aqui, mas o povo de Deus deve renovar periodicamente o seu compromisso e instruir os mais jovens (v. 12,13). Na nova aliança, isso é feito por meio da ceia do Senhor e da pregação da Palavra.

    3)    O comissionamento oficial de Josué (31:14-23)

    Não há razão para se distinguir diversas fontes aqui. A função de Josué foi prenunciada em 1.38; conforme Nu 27:18-4. Agora se declara publicamente que chegou o tempo para que ele assuma a sua nova função (v. 7,8), e uma teofania confirma isso e lhe dá a comissão divina (v. 14,15,23).

    v. 16-22. Entrelaçada com o tema “Josué”, de maneira típica do estilo hebraico, está uma introdução ao “cântico de Moisés” que o considera correspondente ao tema de tratado de uma aliança secular em que se conclama(m) o(s) deus(es) como testemunha(s) das condições da aliança, v. 21. Deus, que conhece até as tendências e motivações escondidas do seu povo, já provê de maneira antecipada não somente uma advertência mas também um meio de restauração da sua fé. O papel designado aqui ao cântico de Moisés corresponde ao da Bíblia como um todo. Aliás, as palavras usadas em conjunção com ele no v. 19 são geralmente aplicadas à lei de Deus no AT.

    4)    A lei é confiada a Israel (31:24-29)
    v. 24. Não há evidências que dêem apoio

    para mudar tôrâ (lei) aqui e no v. 26 para strâ (cântico), v. 25,26. Por ter sido confiada aos levitas, a lei pode bem ter sido desenvolvida por eles, evidentemente pela adição dos caps. 32—34, bem como pelas decisões jurídicas sancionadas por Deus para casos específicos, v. 28. os céus e a terra-, v. a introdução de 32.143 e o comentário Dt 32:1-5.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 31 do versículo 1 até o 6

    1-6. Sobre a idade de Moisés (v. Dt 31:2 ; Dt 29:5.


    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 31 do versículo 1 até o 29

    Dt 31:1, Dt 31:8) e aos sacerdotes (vs. Dt 31:9-13). Depois, numa revelação teofânica no santuário (vs. Dt 31:14, Dt 31:15 ), o Senhor instruiu Moisés em relação a um trino de Testemunho para o futuro Israel (vs. Dt 31:16-22), e também instruiu Josué quanto ao seu iminente comando (v. Dt 31:23). Finalmente, Moisés tomou a dar ordens aos sacerdotes em relação à disposição do testemunho documentário da aliança e em relação à assembléia do povo para ouvir o trino do Testemunho (vs. Dt 31:24-29).


    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 31 do versículo 1 até o 12

    V. Disposição Dinástica: Continuidade da Aliança. 31:1 - 34:12.

    Esta seção final do documento da aliança tem por tema unificante a perpetuação do relacionamento da aliança. De importância especial é o assunto da sucessão real, que também se destaca nos tratados extrabíblicos de suserania (cons. acima, a introdução à IV. Sanções). Esta sucessão foi estabelecida pela designação e comissionamento de Josué como herdeiro dinástico de Moisés na posição de representante mediador do Senhor (cap. Dt 31:1). A escritura testamentária da herança do reino para as diversas tribos de Israel (cap. Dt 33:1) concede a todo o povo de Deus a posição de herdeiro real. Incluídos também estão dois outros elementos padrões nos tratados internacional. Um deles é a invocação das testemunhas da aliança, aqui representadas principalmente pelo Cântico do Testemunho (cap. Dt 32:1).

    A outra, são as instruções para a disposição do documento do tratado após a cerimônia (Dt 31:9-13). A título de autentificação do documento, afixou-se-lhe na conclusão uma narrativa da morte de Moisés (cap. Dt 34:1).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 31 do versículo 1 até o 13
    VII. A LEITURA DA LEI E O CÂNTICO DE JOSUÉ. Dt 31:1-5), Josué vai agora receber diretamente de Jeová instruções para chefiar o povo do Senhor (14). Esforçai-vos e animai-vos (6). Moisés exorta primeiramente o povo e em seguida Josué (7). Cfr. Js 1:6, Js 1:9; Ef 6:10. O Senhor... vai diante de ti (8). Enquanto as divindades pagãs estão localizadas (cfr. 29.26 nota), o Senhor acompanha o Seu povo. Não te deixará (8). Cfr. He 13:5. Não temas, nem te espantes (8). Como é natural, o temor apodera-se facilmente de todo aquele que não tem a consciência tranqüila pelo pecado cometido. Por isso é freqüente na Bíblia esta palavra do coragem. Podemos apreciá-la desde o Gênesis (Dt 15:1) até ao Apocalipse (Dt 1:17).

    >Dt 31:9

    Moisés escreveu esta lei (9). Este versículo e o 22 revelam-nos, sem dúvida, a autoria do Moisés (cfr. Nu 33:2). As frases que geralmente iniciam os capítulos, como as seguintes: "Estas são as palavras" (Dt 1:1); "esta é a lei" (Dt 4:44); "estas são as palavras" (Dt 29:1); "esta é a bênção" (Dt 33:1) são expressões próprias dum compilador, provavelmente o mesmo que o autor inspirado do cap. 34. Não é fácil, no entanto, distinguir com exatidão o que foi ou não escrito pelo punho de Moisés. Fora de dúvida é a inspiração do livro, quando muito escrito por um contemporâneo de Moisés. Esta lei (9) deve referir-se a uma grande parte de Deuteronômio e tudo leva a crer que Moisés teve a preocupação de deixar à posteridade um documento escrito. Repare-se no contraste entre "os seus escritos" e "as minhas palavras" de Jo 5:47.

    Sacerdotes... que levavam a arca (9). Cfr. 18.1 nota. É clara a distinção entre os sacerdotes e os anciãos, que eram os mestres da lei, e os levitas, a quem estava confiada a guarda do livro. Lerás esta lei (11). A leitura da Lei por Josué é recordada em Js 8:34; cfr. 2Rs 23:2. Segundo o Mishna dos judeus a leitura que se fazia nas festas abrangia os cinco primeiros capítulos e alguns textos mais de Deuteronômio.


    Dicionário

    Conforme

    adjetivo Que possui a forma semelhante; que possui a mesma forma: vestidos conformes.
    Que se assemelha; semelhante: o projeto está conforme com o modelo.
    Em que há conformidade; concordante: pontos de vista conforme.
    Na medida certa; nos termos exatos: o documento está conforme.
    Ajustado às particularidades de alguém ou ao valor de alguma coisa; condigno: uma medicação conforme à doença; um representante conforme ao dono.
    Que está de acordo com: estar conforme com uma oferta de salário.
    Que é conformado; que se resigna; resignado está conforme ao medo.
    conjunção Que estabelece uma relação de acordante com; segundo: foi um mal-entendido, conforme se observou.
    [Brasil] No instante em que: conforme o vento passava, as árvores caiam.
    À medida que: conforme os convidados iam chegando, os atores escondiam-se.
    preposição Que estabelece uma relação acordante com; segundo: realizou o trabalho conforme o projeto.
    De maneira proporcional a; proporcionalmente: o valor foi cobrado conforme a tabela.
    Etimologia (origem da palavra conforme). Do latim conformis.e.

    segundo. – “Estas duas palavras – diz Roq. – não são frases adverbiais como quer o autor dos sinônimos (refere-se a fr. F. de S. Luiz): são, sim, advérbios, ou Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 309 antes preposições, que correspondem à latina secundum; e com elas explica-se a conformidade de uma coisa com outra. Conforme, no entanto, supõe a coisa mais exata e indispensável; e segundo supõe-na menos absoluta, ou mais voluntária. – Dou-o conforme o recebi; fica conforme estava (isto é: exatamente como estava, ou como me tinham dado). João vive segundo lhe dita seu capricho; fala segundo lhe dá na cabeça. – Nos dois primeiros exemplos não se pode usar da voz segundo, porque não explicaria uma conformidade tão absoluta e exata, como exige aquela ideia; nem nos segundos se pode usar com propriedade da voz conforme, porque daria à ideia uma conformidade demasiado exata, e menos livre e voluntária, do que se quer dar a entender. – Esta diferença se faz mais perceptível quando a conformidade, que se quer explicar com a proposição, se apoia só numa probabilidade ou numa opinião; pois em tal caso se vê claramente a impropriedade do uso da preposição conforme, que nunca pode explicar uma conformidade duvidosa, sem uma notável impropriedade. – É verdade, segundo dizem; chove, segundo creio (e não: é verdade, conforme dizem; chove, conforme creio).” – Dos mesmos vocábulos havia dito fr. F. de S. Luiz: “São frases adverbiais, que exprimem uma relação de conformidade, conveniência, congruência, etc.; mas conforme é mais próprio para exprimir a rigorosa conformidade; segundo, para exprimir a conveniência, congruência, etc. O escultor deve fazer a estátua conforme o modelo que se lhe dá; e ampliar ou estreitar as dimensões, segundo o local em que há de ser colocada (as formas devem ser idênticas às do modelo; as dimensões devem ser convenientes ao local). O homem de juízo obra segundo as circunstâncias, e a conjunção das coisas; mas sempre conforme as máximas da razão e da sã moral (quer dizer: as ações do homem de juízo devem ter uma relação de perfeita conformidade com as regras da moral, e uma relação de justa congruência com as circunstâncias dos tempos e das coisas). Deus há de julgar os homens conforme os invariáveis princípios da sua eterna justiça, e segundo as boas, ou más ações, que eles tiverem praticado durante a sua vida, etc.”

    Diante

    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.

    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Farar

    verbo transitivo direto [Gíria] Farejar; procurar, buscar, encontrar ou apanhar alguma coisa; tentar encontrar alguém através do faro.
    Etimologia (origem da palavra farar). Faro + ar.

    Mandamento

    Mandamento
    1) Ordem divina a ser obedecida pelas pessoas que temem a Deus. Sinônimos bíblicos: lei, estatuto, preceito, testemunho, juízo, ensinamento, etc. (Lv 26:14-15); Sl 119; (Jo 15:10-12).

    2) Ordem paterna ou materna (Pv 6:20). 3 O “novo mandamento” é o amor ao próximo, tomando-se como exemplo o amor sacrificial de Cristo por nós (Jo 13:34).

    mandamento s. .M 1. Ato ou efeito de mandar. 2. Mandado, orde.M 3. Voz de comando. 4. Cada um dos preceitos que constituem o decálogo. 5. Preceito da Igreja.

    Ordenado

    adjetivo Que está em ordem: livros ordenados alfabeticamente.
    Figurado Que respeita a ordem; que é disciplinado; metódico.
    Religião Que ingressou no sacerdócio, que passou por uma ordenação religiosa.
    substantivo masculino Salário de um trabalhador regular; salário, remuneração: esperando o final do mês para receber meu ordenado.
    Qualquer remuneração em decorrência de um serviço oferecido.
    Etimologia (origem da palavra ordenado). Particípio de ordenar, do latim ordinare.

    Quando

    advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
    Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
    Em qual época: quando partiram?
    advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
    conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
    conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
    conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
    conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
    conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
    locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
    locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
    Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.

    quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    substantivo feminino [Informal] Forma reduzida e afetuosa de chamar a mãe de qualquer um dos próprios pais; avó.
    Por Extensão Usado informalmente para chamar ou se referir a mulher mais velha da qual não se conhece o nome: Vó, está se sentindo bem? - perguntou a enfermeira à idosa.
    Etimologia (origem da palavra ). Forma aferética de avó.

    substantivo feminino [Informal] Forma reduzida e afetuosa de chamar a mãe de qualquer um dos próprios pais; avó.
    Por Extensão Usado informalmente para chamar ou se referir a mulher mais velha da qual não se conhece o nome: Vó, está se sentindo bem? - perguntou a enfermeira à idosa.
    Etimologia (origem da palavra ). Forma aferética de avó.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Deuteronômio 31: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Quando, pois, o SENHOR os entregar a vós diante de vossa face, então com eles fareis conforme a todo o mandamento que vos tenho ordenado.
    Deuteronômio 31: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H4687
    mitsvâh
    מִצְוָה
    mandamento
    (my commands)
    Substantivo
    H5414
    nâthan
    נָתַן
    E definir
    (And set)
    Verbo
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H6440
    pânîym
    פָּנִים
    o rosto
    (the face)
    Substantivo
    H6680
    tsâvâh
    צָוָה
    mandar, ordenar, dar as ordens, encarregar, incumbir, decretar
    (And commanded)
    Verbo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    מִצְוָה


    (H4687)
    mitsvâh (mits-vaw')

    04687 מצוה mitsvah

    procedente de 6680; DITAT - 1887b; n f

    1. mandamento
      1. preceito (de homem)
      2. o mandamento (de Deus)
      3. mandamento (do código de sabedoria)

    נָתַן


    (H5414)
    nâthan (naw-than')

    05414 נתן nathan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

    1. dar, pôr, estabelecer
      1. (Qal)
        1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
        2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
        3. fazer, constituir
      2. (Nifal)
        1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
        2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
      3. (Hofal)
        1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
        2. ser colocado sobre

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    פָּנִים


    (H6440)
    pânîym (paw-neem')

    06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

    procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

    1. face
      1. face, faces
      2. presença, pessoa
      3. rosto (de serafim or querubim)
      4. face (de animais)
      5. face, superfície (de terreno)
      6. como adv. de lugar ou tempo
        1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
      7. com prep.
        1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

    צָוָה


    (H6680)
    tsâvâh (tsaw-vaw')

    06680 צוה tsavah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1887; v.

    1. mandar, ordenar, dar as ordens, encarregar, incumbir, decretar
      1. (Piel)
        1. incumbir
        2. ordenar, dar ordens
        3. ordernar
        4. designar, nomear
        5. dar ordens, mandar
        6. incumbir, mandar
        7. incumbir, comissionar
        8. mandar, designar, ordenar (referindo-se a atos divinos)
      2. (Pual) ser mandado

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo