Enciclopédia de Deuteronômio 32:33-33

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 32: 33

Versão Versículo
ARA o seu vinho é ardente veneno de répteis e peçonha terrível de víboras.
ARC O seu vinho é ardente veneno de dragões, e peçonha cruel de víboras.
TB O seu vinho é fel de répteis
HSB חֲמַ֥ת תַּנִּינִ֖ם יֵינָ֑ם וְרֹ֥אשׁ פְּתָנִ֖ים אַכְזָֽר׃
BKJ o seu vinho é o veneno de dragões, e o cruel veneno de víboras.
LTT O seu vinho é ardente veneno de serpentes, e peçonha cruel de víboras.
BJ2 seu vinho é um veneno de serpente, uma violenta peçonha de cobras.
VULG Fel draconum vinum eorum, et venenum aspidum insanabile.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 32:33

Jó 20:14 contudo, a sua comida se mudará nas suas entranhas; fel de áspides será interiormente.
Salmos 58:4 Têm veneno semelhante ao veneno da serpente; são como a víbora surda, que tem tapados os seus ouvidos
Salmos 140:3 Aguçaram a língua como a serpente; o veneno das víboras está debaixo dos seus lábios. (Selá)
Jeremias 8:14 Por que nos assentamos ainda? Juntai-vos, e entremos nas cidades fortes e ali estejamos calados; pois já o Senhor, nosso Deus, nos fez calar e nos deu a beber água de fel; porquanto pecamos contra o Senhor.
Romanos 3:13 A sua garganta é um sepulcro aberto; com a língua tratam enganosamente; peçonha de áspides está debaixo de seus lábios;

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 1 até o 52
  1. A Convocação das Testemunhas (32:1-3)

O procedimento para levar os rebeldes a julgamento começa com a convocação das testemunhas do concerto, os céus e a terra (1), para testificarem que o pacto foi feito de forma legal. Mas a convocação também implica em uma afirmação da probidade do con-certo. A doutrina (2) ou "ensino" (NTLH; NVI) do concerto tem o efeito que a chuva faz na vegetação, porque é a palavra de Deus. Deve ser recebida neste princípio vital (3). O termo doutrina (2, leqah) é usado somente na literatura sapiencial, como, por exemplo, em Provérbios 1:5-4.2; 11:4 e Isaías 29:24.

  1. A Declaração Preliminar da Acusação (32:4-6)

O Deus de Israel é a Rocha (4; cf. 15,18,30,31,37), a essência da estabilidade e confiança. Sua administração política do mundo é perfeita, porque todos os seus caminhos são justos. Esta perfeição de desempenho governamental é mera expressão da perfeição do seu caráter, que é "fiel e correto" (NTLH), justo e reto. Seu povo apre-senta um triste contraste, e com o versículo 5 inicia a acusação. "Seus filhos têm agido corruptamente para com Ele, já não são seus filhos, por causa da mancha que possuem" (5, RSV). No versículo 6, a acusação é imposta interrogativamente. Onde está a sabedo-ria em repudiar teu Pai, que salvou a nação da escravidão no Egito? (Cf. 8:1-5.) Não é ele que te fez e te estabeleceu?

  1. A Acusação em Detalhes (32:7-18)

A acusação contra os israelitas é que eles retribuíram a Deus com maldade pelas suas múltiplas bênçãos recebidas. Esta idéia, esboçada nos versículos 4:6, agora é minuciosamente desenvolvida, recontando a bondade de Deus nos versículos 7:14. Os versículos 15:18 descrevem a ingratidão de Israel. A benevolência de Deus data dos dias da antiguidade (7), na verdade, desde o estabelecimento das nações (8), quando cada uma recebeu sua herança. Naqueles tempos antigos, as nações foram dispostas de modo a deixar espaço adequado para Israel (cf. Gn 10:32). O povo de Israel se .tornou a porção do SENHOR (9).12

No versículo 10, o pensamento avança para as peregrinações no deserto — deixando de lado a libertação do Egito para enfatizar o cuidado divino. Israel foi encontrado no deserto, como uma criança abandonada (10; Ez 16:3-6). Deus cuidou dessa criança como a menina do seu olho. Considerando que Deus está constantemente cuidando de Isra-el, sua imagem está refletida na pupila dos olhos divinos. A metáfora da águia (11, abutre) que empurra as avezinhas recém-emplumadas para fora do ninho para lhes en-sinar a voar, mas paira por perto para sustentá-las se caírem, enfatiza ainda mais o cuidado de Deus. A próxima acusação é prevista pela afirmação de que Deus conduziu os israelitas sem a ajuda de qualquer deus estranho (12).

A terceira marca do favoritismo de Israel é a ocupação da Terra Prometida, "que mana leite e mel". A posse das alturas da terra (13) dá a entender propriedade incontestável. Depois do parco regime alimentar no deserto, ainda que tivesse sido suficiente, o produto suculento dos campos e rebanhos era mesmo abençoador (13,14).

Como prova de que o cântico não era mosaico, certos expositores afirmam que os versículos 7:14 rememoram o Êxodo e a ocupação da terra do ponto de vista de acontecimentos do passado remoto. Esta interpretação visa menosprezar ou negar seu elemento profético, como nas passagens anteriores nas quais estão baseados (e.g., 28:15-68; 9:16-30.10).

Nos versículos 8:14, vemos o cuidado de Deus para com seu povo na descrição "Como Águias".

1) Deus empluma o ninho, 8-10,12-14;

2) Deus agita o ninho, 11a;

3) Deus ensina os filhotes a voar segundo a natureza, 11b;

4) Deus sustenta os que caem, 11c (G. B. Williamson).
O esplendor da beneficência divina serve apenas para realçar a baixeza da respos-ta de Israel. O vocábulo Jesurum (15, "ereto, íntegro") vem do mesmo radical que a palavra "Israel", à qual é uma opção. Pode ser um nome carinhoso. Há grande ironia em seu uso aqui. Israel reagiu à bondade de Deus como um animal superalimentado, ficando teimoso e até desdenhoso do Deus que o fez. Não satisfeito em ignorá-lo (18), Israel se voltou a deuses estranhos (16) e às abominações que vinham com eles (cf. 18:9-12). Estes deuses são chamados diabos (17). No Salmo 106:37, a única outra ocorrência no Antigo Testamento da palavra, eles são os recebedores dos sacrifícios humanos. Estes eram deuses que eles nunca conheceram; novos deuses de quem seus pais nunca tinham ouvido falar. Qualquer deus era suficientemente bom e não muito ruim para Israel servir (16,17), ao passo que o Deus "que os gerou" e "os fez nascer" (18, NVI) foi ignorado.

4. A Sentença (32:19-25)

Chegou a hora da sentença, dada em duas partes. Os versículos 19:21 enfatizam o princípio; os versículos 22:25 acrescentam pormenores. O princípio é a justiça rígida. Visto que seus filhos o ignoraram (18), Ele esconderia deles o rosto (20). Visto que querem seguir os próprios caminhos, Ele os deixará para ver qual será o seu fim. Note a fórmula periódica em Romanos 1:24-26,28: "Deus os entregou [aban-donou]". Dodd escreve: "Paulo [...] vê que o fato realmente terrível é cair das mãos divinas, e ser deixado a si mesmo em um mundo onde a escolha do mal ocasiona a própria vingança morar.' Visto que Israel provocara Deus com um não-Deus e ído-los inúteis, Ele os provocará com um não-povo e uma nação louca (21; "insensata", NVI). Preferem a insensatez; eles a terão. A perfeita combinação com um deus que é a negação de tudo que é divino é um povo que é a negação de tudo que é civilizado -uma horda de bárbaros selvagens. Tendo tudo o que se quer, como descobriu Midas, é uma boa definição de inferno. Este abandono judicial por Deus, longe de ser sinal de desdenho da responsabilidade de sua parte, é um fogo (22) aceso contra o pecado que engloba o universo e alcança as profundezas do mundo inferior.' O mais profundo do inferno é, aqui, o "Sheol" (NVI), a sepultura; não é o domicílio eterno dos ímpios, como no Novo Testamento.

A segunda parte da sentença expõe o modo no qual a pena será estabelecida: a impo-sição das maldições do concerto (cf. 28:15-68). Como caçador em franca perseguição, Deus esgotará as suas setas contra eles (23). A fome (24), a peste e a praga serão o ponto culminante na invasão. A guerra de ruas não poupará o jovem, a virgem, a criança de mama ou o homem de cãs (25).

  1. A Promessa de Misericórdia (32:26-43)

A sentença, que obviamente está a ponto de ser dada na morte e aniquilação de Israel, é subitamente encurtada. É detida pelo temor divino do efeito que esse fim causa-ria no invasor. Por todos os cantos os espalharia (26) é melhor "para longe os espa-lharia" (RSV). Na estupefação do triunfo sobre Israel, o inimigo (27) deduziria que fora seu poder que lhe trouxera vitória. A ira do inimigo quer dizer "a provocação do inimi-go" (ARA; cf. NVI). Não estranhem significa "entendesse[m] mal" (NVI), ou seja, não vissem a verdade. Longe de revelar a glória de Deus, tal reação a colocaria em dúvida.

Esta interpretação enganosa da vitória inimiga pelos conquistadores de Israel é desenvolvida nos versículos 28:35. Se tivessem perspicácia, eles perceberiam que o julgamento último seria o seu fim (29; cf. 34,35). A derrota dos exércitos de Israel obtida pelos adversários fracos teria somente uma explicação: Deus tinha abandona-do Israel (30). Com certeza não podia ser explicada pela superioridade moral dos inimigos, cuja vinha é a vinha de Sodoma (32). Se é que eles são piores que os israelitas. Por conseguinte, o julgamento é inevitável. A colheita mortal está selada nos depósitos de Deus (34). Logo virá a hora da vingança (defesa) divina quando sobrevier a ruína (35).

O pensamento agora se volta diretamente para os israelitas (36-43). À beira da destruição total, no último instante eles vêem a maré virar. No momento de abando-no, quando não houver fechado nem desamparado (36; "escravo nem livre", ARA; NVI), Deus interferirá para fazer justiça ao seu povo e se arrepender pelos seus servos. Ele defenderá seu povo e lhe mostrará compaixão. A profundidade do fundo do poço em que os israelitas se encontrarem os compelirá a reconhecer o poder divi-no. Os deuses em quem ternamente confiavam — a rocha (37), como são ironica-mente chamados — os decepcionaram. Há apenas um Deus, o Único que tem o poder da vida e da morte (39). E agora Ele jura que afiará a sua espada (41) e dará aos adversários o que merecem. Ele ergue a mão, fazendo um juramento que, como eu vivo para sempre, assim a justiça será feita (40,41). No versículo 42, a espada entra em ação. "Embriagarei as minhas setas de sangue (a minha espada comerá carne), do sangue dos mortos e dos prisioneiros, das cabeças cabeludas do inimigo" (42, ARA). Os cabelos compridos caracterizavam a aparência feroz e desleixada ou indicavam a dedicação religiosa à guerra (S1 68.21).

O cântico termina com uma convocação a todas as nações (43) : Elas devem se ale-grar na intervenção justa de Deus. A salvação dos israelitas é causa de alegria, pois por eles todas as nações da terra serão abençoadas (Gn 12:3). A ocasião de alegria é, primei-ramente, a exibição da justiça, e em segundo lugar, o exercício da misericórdia. Terá misericórdia tem o sentido de "fará expiação" (ARA; cf. NVI; NTLH). O mesmo Deus que se vinga do pecado, o perdoa e limpa; Ele é ao mesmo tempo "Deus justo e Salvador" (Is 45:21), a um só tempo "justo e justificador daquele que tem fé em Jesus" (Rm 3:26).

  1. A Exortação de Moisés (32:44-47)

Como indicado pelo texto de 31.14,19, Josué estava associado com Moisés em escre-ver o cântico e ensiná-lo para Israel. Oséias (44, Salvação) era o nome original que Moisés mudou para Josué (Jeová é Salvação, Nm 13:8-16). A ocorrência de Oséias aqui é provavelmente erro de ortografia, criado pela omissão de um til (cf. Mt 5:18). Moisés exorta que todo o Israel (45) preste atenção a todas as palavras (46) do cântico, de forma que ele as ensine à geração em formação. Esta mensagem não é (47, insignifi-cante, inútil; cf. NVI), pois a vida de Israel está em jogo.

O Cântico de Moisés é grandiosa exposição da doutrina do julgamento de Deus na história, visto que a história de Israel é exemplo notável disso. A doutrina bíblica do senhorio divino da história — do qual o julgamento é apenas um aspecto — é, aqui, dramaticamente afirmada. Se Deus tem um acordo com o povo de Israel para abençoá-lo, também tem um procedimento concordante para autuá-lo em caso de pecado e rebelião. Deus não fica, como pensou Carlyle, sentado no céu sem fazer nada. Há momentos e lugares que parece que o certo é desconsiderado e o erro fica impune, de forma que é difícil "justificar os caminhos de Deus aos homens". Em tais ocasiões, unindo-nos com Forsyth, "confiemos em Cristo" nos quesitos que não pode-mos "investigar acerca dos acontecimentos".15 Moisés, primeiro, e Israel, depois, des-cobriram que a justificação de Deus no ato pelo qual Ele perdoou o pecado, também o condenou (32.43). Na mais ampla medida, podemos descobrir que por esse ato seme-lhante Ele fez o mesmo pelo mundo inteiro. Foi demonstração sublime de sua justiça e amor na cruz do seu Filho (Rm 3:21-26).

SEÇÃO V

A MORTE DE MOISÉS
Deuteronômio 32:48-34.12

Com o Cântico do Testemunho, a forma-padrão de tratado em Deuteronômio chega ao fim. Os dois capítulos restantes estão relacionados com a morte de Moisés. O capítulo 33 registra a bênção que ele deu às tribos de Israel, e o capítulo 34, sua morte misteriosa. A seção termina com uma reflexão feita por outro escritor sobre a grandeza inigualável de Moisés (34:10-12). Estes capítulos são mais que "mero suplemento para registrar o fim de Moisés",' um remate para concluir convenientemente a história e satisfazer a curiosidade sobre o que aconteceu com o grande líder. É difícil resistir à conclusão de que, além de relatar a morte de Moisés, estes capítulos reputam que esta ocorrência tem significação para o concerto como um todo. Há quem assevere que Deuteronômio reúne o concerto entre Deus e Israel que foi renovado nas campinas de Moabe em vista da morte iminente de Moisés. Se este pensamento for verdade, conclui-se que a morte de Moisés é equivalente à ativação do concerto.

O falecimento de um líder e a sucessão do seu herdeiro designado, Josué, é prova da fidelidade da nação ao que ela prometera. Pelo que deduzimos, a inclusão do ritual para a ratificação do concerto (Dt 27), a incumbência de Josué (Ex 31:1-8,14-23) e muitas carac-terísticas dos capítulos Ex 33 ; 34 apóiam esta opinião. Por conseguinte, a Bênção de Moisés e o relato de sua morte, enquanto completam a biografia de um grande homem de Deus, também têm direta importância para o concerto.

A. A BÊNÇÃO DE MOISÉS, 32:48-33.29

1. A Morte Iminente de Moisés (32:48-52)

O passamento de Moisés estava mais imediato do que fora percebido. Naquele mes-mo dia (48), ele foi chamado ao monte de Abarim, o monte Nebo (49; a ARA não faz boa tradução: "monte de Abarim, ao monte Nebo"), para morrer. Abarim significa provavel-mente "a montanha das regiões fronteiriças" e denota uma cadeia de montanhas da qual Nebo é o cume mais alto.' Moisés não vai morrer sem ver a Terra Prometida. Se "ver" tem o sentido legal sugerido nos comentários em 34:1-4, então, em sentido legal, Moisés estava recebendo posse de Canaã como representante de Israel. Contudo, esta posse legal não lhe seria efetiva em sentido pessoal. Como aconteceu com seu irmão Arão (50), ele tinha de morrer sem entrar em Canaã (Nm 33:37-39). E pela mesma razão: pecado — em seu caso nas águas da contenção, em Cades (50,51; "águas de Meribá, em Cades", NVI; cf. 1.37). Pois me não santificastes no meio dos filhos de Israel (51) é melhor "pois vós não me venerastes como santo no meio do povo de Israel" (RSV; cf. NVI).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 1 até o 52
*

32:1

ó céus... a terra. Moisés tinha chamado os céus e a terra como testemunhas no fim da renovação da aliança, em 30.19.

* 32:3

proclamarei o nome do SENHOR. Este cântico visava testemunhar sobre o Senhor, sobre a sua vontade e sobre a obra salvífica de Yahweh em favor de Israel nos dias futuros.

* 32:4

Rocha! Este versículo traz a primeira citação nas Escrituras de "Rocha" como sendo um nome para Deus (vs. 15, 18 e 30; e há uma figura semelhante, em Gn 49:24, mediante o uso de uma palavra hebraica diferente). Sugerindo a fidelidade e a permanência constantes do Senhor, esse vocábulo é comum nos Salmos e em outras passagens poéticas (Sl 95:1; Is 44:8).

* 32:5

suas manchas. Note o agudo contraste entre o Deus constante e justo (v. 4) e a nação corrupta (v. 5).

* 32:8

as heranças. O sentido aqui é que Deus, por decreto, deu a Terra Prometida a Israel. Era uma antiga concessão aos patriarcas (v. 7).

segundo... filhos de Israel. Deus é soberano sobre toda a história do mundo, mas a própria história segue dentro do interesse do plano de redenção de Deus para seu povo escolhido de Israel (Gn 12:3).

* 32:10

como a menina dos olhos. Uma referência à pupila dos olhos (ver a referência lateral). Assim como a pupila dos olhos é ciosamente guardada contra qualquer ferimento, assim Deus protegeria a Israel.

* 32:11

voeja sobre os seus filhotes. A figura é a de uma águia a ensinar seus filhotes a voar. As figuras poéticas do Cântico de Moisés são poderosas expressões das relações de Deus com o seu povo. Ver também Gn 1:2 e nota.

* 32:14

carneiros... Basã. Ver a nota em 3.1.

* 32:15

o meu amado. No hebraico, Jesurum. Essa palavra deriva do termo hebraico para "reto" (yashar). Com freqüência usado para representar Israel como o povo reto de um Deus santo e reto (33.5,26; Is 44:2), aqui o termo é usado ironicamente.

engordando-se... deu coices. Israel é aqui descrito como sendo a figura sugestiva de um boi cevado.

* 32:17

Ver a nota teológica "Demônios", índice.

* 32:21

não é povo. Tal como Israel provocou a Deus ao adorar aquilo que "não era Deus", assim também Deus o provocou por meio "daquele que não é povo" (povo fora da esfera da aliança mosaica). Essa profecia foi parcialmente cumprida no Antigo Testamento quando Israel foi derrotado pelo instrumento do julgamento divino, os assírios e os babilônios (Is 10:5; Jr 21:4-10). No Novo Testamento, Paulo encontrou outro cumprimento deste versículo na extensão do evangelho aos gentios (Rm 10:19 e 11.11).

* 32:22

um fogo se acendeu... até ao mais profundo do inferno. Quanto à figura da ira de Deus como um fogo consumador, ver Sl 21:9; Jr 15:14; 17:4. A figura poética aqui representa a ira de Deus como se fosse um fogo que a tudo devora, que queima até ao mais profundo sepulcro, consumindo a superfície da terra, e que chega às raízes dos montes.

* 32:27

para que os seus adversários não se iludam. Embora Israel merecesse ser destruída, por causa de sua desobediência (v. 26), o Senhor preserva um remanescente do povo israelita, para que os gentios não tomassem o crédito por sua vitória sobre Israel e deixassem de ver a mão de Deus na história. A Assíria e a Babilônia foram mais tarde julgadas por sua arrogante falta de entendimento (Is 10:12-19; 47.6-8).

* 32:30

um só perseguir mil. O número de pessoas não é importante quando o Senhor faz intervenção. Israel, com a ajuda de Deus, poria em fuga um vasto número de adversários (Lv 26:8), ao passo que um Israel numeroso mas desobediente seria derrotado por alguns poucos, chegando mesmo a fugir quando ninguém os estivesse perseguindo (Lv 26:17).

* 32:32

vinha de Sodoma. Os deuses falsos produzem más ações e um fruto venenoso. Sodoma era um símbolo de terrível destruição (29.23, nota).

* 32:35

A mim me pertence a vingança, a retribuição. O Novo Testamento cita este versículo por duas vezes, de maneira levemente diferente (Rm 12:19 e Hb 10:30).

* 32:36

justiça...compadecerá. A relação destes termos sugere que “justiça” aqui significa "tomará vingança" (conforme v. 43). Contudo, Israel deve ver que não existe ajuda à parte do único Deus verdadeiro.

* 32:39

Eu Sou, Eu somente. Os hebreus enfatizavam mediante a repetição. Esta estrofe inteira é uma impressionante expressão da singularidade de Deus em seu ser, poder, providência e justiça. Visto que Deus é tanto infinitamente justo quanto Todo-poderoso, podemos ter a certeza de que o mal será finalmente destruído (Ap 19:1,2).

* 32:43

Louvai ... o seu povo. A Septuaginta (o Antigo Testamento grego) e um dos rolos dos Papiros do Mar Morto tem uma versão mais longa desta frase (ver a referência lateral). Essa versão maior é citada em Hb 1:6.

vingará o sangue dos seus servos. Este cântico triunfal de Moisés é ecoado na consumação da história da humanidade (Ap 19:2).

* 32:47

é a vossa vida. Moisés enfatizou, uma vez mais, que a obediência sincera aos mandamentos de Deus é uma questão de vida — vida eterna — e de morte (30.19,20).

* 32:49

monte Nebo. Usualmente identificado com o atual Jebel Neba, uma montanha a cerca de 19 km a leste de onde o rio Jordão entrava no mar Morto. Elevando-se a 1.220 m acima do mar Morto, esse monte proveu a Moisés um ponto vantajoso para ver a Terra Prometida.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 1 até o 52
32.1ss Moisés não só era um grande profeta, mas também além disso era um diretor do canto. depois de três sermões, transformou sua mensagem em canto. Em ocasiões, recitar algo de uma maneira diferente o faz mais fácil de recordar. Esta canção é uma breve historia do Israel. Recordava-lhes os enganos, acautelava-os de voltar a cair neles e lhes oferecia a esperança que só se pode encontrar ao confiar em Deus.

32:10 Os israelitas não tinham desculpa para abandonar a Deus. O os tinha protegido como um pastor bondoso. Tinha-os guardado como uma pessoa protege a pupila (a menina) de seu olho. Tinha sido o protetor que os rodeava, como uma mamãe águia que protege a seus pombinhos. Só o Senhor os tinha guiado. E só o Senhor nos guia. Recordemos que devemos confiar no.

32:46, 47 Moisés insistiu ao povo a que meditasse a Palavra de Deus e a ensinasse a seus filhos. Pode colocar a Bíblia em sua prateleira de livros e deixar que se empoeire, ou pode fazê-la parte vital de sua vida ao dedicar regularmente um tempo para estudá-la. Quando você descubra a sabedoria da mensagem de Deus, quererá aplicá-lo a sua vida e transmiti-lo a sua família e a outros. A Bíblia não é só uma boa leitura, é ajuda real para a vida.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 1 até o 52
A. MOISES "cântico de libertação (31: 30-32: 52)

30 E disse Moisés aos ouvidos de toda a congregação de Israel as palavras desta canção, até que eles se acabaram.

1 Dá ouvidos, ó céus, e falarei;

E ouça a terra as palavras da minha boca.

2 A minha doutrina Caia como a chuva;

O meu discurso deve destilar como o orvalho,

Como o chuvisco sobre a erva,

E, como chuvisco sobre a erva.

3 Porque proclamarei o nome do Senhor:

Atribuí ye grandeza ao nosso Deus.

4 The Rock, seu trabalho é perfeito;

Para todos os seus caminhos são justos;

Deus é fiel e sem iniqüidade;

Justo e reto é ele.

5 Eles Corromperam-se contra ele, eles são não seus filhos, é seu defeito;

Eles são uma geração perversa e depravada.

6 É assim que recompensas Jeová,

O povo louco e insensato?

Não é ele teu pai, que te adquiriu?

Ele te fez e te estabeleceu.

7 Lembra-te dos dias da antiguidade,

Considere os anos de muitas gerações:

Pergunta a teu pai, e ele te mostrarei;

Os teus anciãos, e eles te dirão.

8 Quando o Altíssimo dava às nações a sua herança,

Quando separava os filhos dos homens,

Ele estabeleceu os termos dos povos

De acordo com o número dos filhos de Israel.

9 Porque a porção do Senhor é o seu povo;

Jacó é a parte da sua herança.

10 Achou-o numa terra deserta,

E nos resíduos uivando deserto;

Ele cercaram a ele sobre, ele se importava com ele,

Guardou-o como a menina dos seus olhos.

11 Como a águia desperta o seu ninho,

Que se move sobre os seus filhos e,

Ele estendeu as asas, tomou-os,

Ele levou-los em suas penas.

12 Jeová sozinho fez levá-lo,

E não havia com ele deus estranho.

E ele fez comer os frutos do campo;

E ele o fez chupar mel da rocha,

E azeite da dura pederneira;

14 coalhada das vacas e leite das ovelhas,

Com a gordura dos cordeiros,

E dos carneiros que pastam em Basã, e dos bodes.

Com o mais fino trigo;

E do sangue da uva tu drankest vinho.

15 Mas Jeshurun ​​encerado gordura, e chutou:

Tu és encerado gordura, estás crescido grosso, estás feito elegante;

Em seguida, abandonou a Deus, que o fez,

E desprezou a Rocha da sua salvação.

16 Eles incitaram a zelos com estranhos deuses ;

Com abominações o provocaram à ira.

17 Ofereceram sacrifícios aos demônios, que estavam sem Deus,

Para deuses que eles não conheceram,

Para novos deuses que surgiram nos últimos tempos,

Quais os vossos pais não temido.

18 da Rocha que te gerou és desatento,

E te esqueceste o Deus que te deu à luz.

19 E o Senhor viu isso , e abominou -los ,

Por causa da provocação de seus filhos e suas filhas.

20 E ele disse: Eu vou esconder o meu rosto deles,

Vou ver o que o fim deles será:

Por que eles são uma geração perversa,

Crianças em quem não há fidelidade.

21 Eles me enciumados com o que não é Deus;

Eles me provocaram a ira com as suas vaidades:

E eu vou a zelos com aqueles que não são um povo;

Eu vou provocá-los à ira com uma nação insensata.

22 Porque um fogo se acendeu na minha ira,

E arde até o mais profundo do Seol,

E devorará a terra com o seu fruto,

E inflama os fundamentos dos montes.

23 amontoarei males sobre eles;

Vou passar as minhas setas sobre eles:

24 Devem ser desperdiçado com a fome, e devorados de raios

E amarga destruição;

E os dentes das feras que enviarei entre eles,

Com o veneno de serpentes do pó.

25 Sem deverá devastará a espada,

E no terror câmaras;

Ele destruirá tanto jovem e virgem,

A sucção com o homem de cabelos brancos.

26 Eu disse, eu espalhá-los longe,

Gostaria de fazer a lembrança de que eles deixem de entre os homens;

27 Se não fosse que eu temia a provocação do inimigo,

Para que os seus adversários se deve julgar errado,

Se, não dissessem: A nossa mão está exaltada.

E o senhor não tem feito tudo isso.

28 Porque são gente falta de conselhos,

E não há entendimento.

29 Oh que eles eram sábios, que compreendeu isso,

Que considerariam o seu fim!

30 Como poderia um só perseguir mil,

E dois a dez mil vôo,

Se a sua Rocha não os vendera,

E o Senhor não os entregara?

31 Porque a sua rocha não é como a nossa Rocha,

Mesmo os nossos inimigos juízes disso.

32 Porque a sua vinha é da vinha de Sodoma

E dos campos de Gomorra:

As suas uvas são uvas venenosas,

Seus cachos são amargos:

33 O seu vinho é veneno de serpentes,

E a peçonha cruel de víboras.

34 Não está isto guardado comigo,

Selado nos meus tesouros?

35 Minha é a vingança ea recompensa,

No momento em que seu pé deslize:

Para o dia da sua ruína está próximo,

E as coisas que estão para vir sobre eles se apressará.

36 Pois o Senhor julgará o seu povo,

E se compadecerá de seus servos;

Quando vir que o seu poder se foi,

E não há nenhum remanescente , cale-se ou para a esquerda em geral.

37 E ele dirá: Onde estão os seus deuses,

A rocha em que se refugiavam,

38 os que comiam a gordura dos sacrifícios,

E bebiam o vinho das suas ofertas de libação?

Deixe-os se levantar e ajudá-lo,

Deixem-nos ser a sua proteção.

39 Vede agora que eu, eu mesmo, sou ele,

E não há nenhum deus além de mim:

Eu mato, e eu faço viver;

Eu firo e eu saro;

E não há ninguém que possa fazer escapar das minhas mãos.

40 Pois levanto a minha mão ao céu,

E digo: Como eu vivo para sempre,

41 Se eu afiar a minha espada reluzente,

E a minha mão travar do juízo;

Eu retribuirei vingança aos meus adversários,

E retribuirei aos que me odeiam.

42 Vou fazer minhas setas embriagada com sangue,

E a minha espada devorará carne;

Com o sangue dos mortos e dos cativos,

Da cabeça dos líderes do inimigo.

43 Alegrai-vos, ó nações, com o seu povo:

Para ele vingará o sangue dos seus servos,

E retribuirei vingança aos seus adversários,

E fará expiação pela sua terra e pelo seu povo.

44 E veio Moisés, e falou todas as palavras deste cântico aos ouvidos do povo, ele e Oséias, filho de N1. 45 E, acabando Moisés de falar todas estas palavras a todo o Israel; 46 e disse-lhes: Defina o seu coração a todas as palavras que eu vos testificar o dia de hoje, o que haveis de seus filhos a respeitar a fazer, até mesmo todas as palavras desta lei. 47 Pois não é vã esperança para você; porque é a sua vida, e por esta mesma palavra prolongareis os dias na terra a que estais passando o Jordão, para a possuir.

48 E o Senhor disse a Moisés Naquele mesmo dia, dizendo: 49 Levanta-te a este monte de Abarim, ao monte Nebo, que está na terra de Moabe, que está defronte de Jericó; e vê a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel por possessão; 50 e morre no monte para onde vais, e ser recolhido ao teu povo, como Arão, teu irmão, morreu no monte Hor, e se recolheu ao seu povo: 51 porquanto pecastes contra mim no meio dos filhos de Israel, junto às águas de Meribá de Cades, no deserto de Zim; . porque não me santificastes no meio dos filhos de Israel 52 Para verás a terra diante de ti; mas tu não ir para lá para a terra que eu dou aos filhos de Israel.

Esta canção foi tema de muitos comentários por comentaristas. Os melhores críticos literários estão de acordo que é um exemplo de excelente composição poética. Alguns dos objetivos deste poema são: (1) para enfatizar e ampliar a glória e majestade de Deus; (2) para mostrar o interesse verdadeiros crentes têm em Deus como seu amigo; (3) para mostrar os perigos em se afastar de Deus; (4) para lembrá-los de sua herança providencial; (5) para deixar um registro escrito de advertência para a posteridade no que diz respeito à apostasia; (6) para mostrar que mesmo as pessoas sob grande supervisão providencial pode afastar-se do Deus vivo para adorar os ídolos e entrar em imoralidade pagãos; (7) para mostrar a paciência e longanimidade que Deus possui em favor de seu povo; e (8) para mostrar que, finalmente, a graça e bondade de Deus triunfará na vida daqueles que são fiéis até o fim. Clarke diz:

Tudo isso é feito com tal força e elegância de dicção, com figuras e metáforas adequadas, energéticos, e impressionantes, e em uma torrente tão poderosa do que penetrante alma, espírito poético puro que vem brilhando a partir do seio de Deus, que o leitor é alternadamente eufórico ou deprimido, cheio de remorso ou de confiança, com desespero ou esperança, de acordo com as transições rápidas do escritor inimitável nos diversos temas que constituem o objecto do presente ode incomparável e maravilhosamente variado. Que o Espírito pelo qual foi ditada dar-lhe sua plenitude, impressão mais durável e mais eficaz sobre a mente de todos os leitores!

Os três primeiros versículos do capítulo 32 são uma invocação ou intimação para as pessoas a dar a sua atenção e ser testemunhas da aliança entre si e Jeová.

É de notar que a palavra Rocha (v. Dt 32:4) é capitalizado e denota deidade e, obviamente, tem referência a Jeová, o Deus dos israelitas. Este termo é usado seis vezes neste capítulo e cerca de dezoito vezes em outras partes do Velho Testamento. A atenção deve ser chamado para o fato de que a palavra rocha são capitalizados somente quando é feita referência a Jeová (ver vv. Dt 32:31 , Dt 32:37 ; também 1Sm 2:2. ; Sl 18:2 ; Sl 31:3 ), é evidente que esse "rock" é o "Rock" referido muitas vezes no Antigo Testamento, e que "Rock" é, na verdade, Cristo, como é sugerido no discurso de Paulo aos Coríntios. Não se afirma claramente que "eles bebiam da pedra espiritual que os seguia; ea pedra era Cristo "( 1Co 10:4 ). O número pode ser interpretada da libertação do Egito, bem como da orientação de Canaã. Na força do Senhor Israel avançou no majestoso triunfo através Trans-Jordânia (conforme 2:. 31ff) e mais montanhosa Canaan a festa em todas as ofertas de maior valor de campo e rebanho (vv. Dt 32:13 ).

A palavra Jeshurun ​​(v. Dt 32:15) é uma palavra hebraica que significa "os retos", e é uma designação utilizada para Israel. Ele é usado profeticamente como uma censura para a apostasia em que Israel haviam praticado no passado e voltaria a entrar no futuro.Clarke sugere que esta profecia foi falado como um aviso em que o mal pode não ter lugar. Ele observa que, se o mal era absolutamente inevitável, nenhuma culpa pode juntar-se a Israel. Um exemplo marcante é visto em 1Sm 23:1 ). A profundidade da sua degradação é indicado no objeto de sua afeição. Em vez de oferecer sacrifícios ao Senhor, que lhes ofereceu aos demônios.

Eu vou esconder o meu rosto deles (v. Dt 32:20 ). Pacto de Jeová com o seu povo estava condicionada à fidelidade absoluta. Israel tornou-se dedicado a rivalizar com imagem-deuses, e Jeová pronunciou a maldição de extinção. O fogo do ciúme de Jeová vai queimá-los no mais profundo do Seol (vv. Dt 32:21-22 ). Eles estão a sofrer com o calor e os estragos das feras (vv. Queima 23-25 ​​). Eles estão a ser espalhados em lugares distantes (vv. Dt 32:26-27 ).

Jeová está disposto a moderar seu julgamento e ficar Sua vingança contra Israel por causa do encorajamento e consolação que a destruição completa daria seus inimigos, mesmo os inimigos do Senhor. Compaixão de Deus dita que um remanescente deve ser poupado. Deus pronunciou Israel de ser uma nação insensata, mas gostaria que ela fosse sábia. Se Israel só poderia antecipar seu futuro glorioso.

Considere o seu fim (v. Dt 32:29 ).

A natureza dos inimigos de Israel é como Sodoma e Gomorra, e sua vinha é amargo e venenoso, produzindo nada mas o prejuízo e sofrimento para todos os que entram em contato com eles (v. Dt 32:32 ). O dia da calamidade não está muito distante (vv. Dt 32:33-35 ).

Senhor julgará o seu povo (v. Dt 32:36 ). Jeová tem poder absoluto sobre Israel e um direito de puni-la, mas no dia da sua calamidade Ele terá misericórdia. Jeová vai repreender Israel e ironicamente pergunta: Onde estão os seus deuses, a rocha em que se refugiou? (vv. Dt 32:37 ).

Jeová disse a Moisés (v. Dt 32:48 ). O Senhor lhe ordenara a jornada até o topo do Monte Nebo onde ele estava para ver a terra prometida. Depois de ver a terra de Canaã Moisés iria morrer e ser recolhido a seu povo.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 1 até o 52
  • O novo cântico (Dt 32:0; Nu 20:0); e despeja sua ira sobre eles ao espalhá-los pelo mundo. Contudo, Deus esconde Israel de seus inimigos (v. 27) a fim de que não tirem vantagem de seu julga-mento e despejem seu ódio sobre os judeus. Em eras passadas, Deus usara as nações gentias para dis-ciplinar Israel, contudo o Senhor, quando essas nações ultrapassaram os limites impostos por ele e des-pejaram seu ódio sobre Israel, in-terferiu e julgou essas nações (vv. 35-43). Chegará o dia em que ele vingará a nação de Israel e a reinte-grará ao lugar em que as nações se regozijarão com ela (v. 43).

    Infelizmente, Israel não era muito cuidadosa com sua Rocha, portanto não se lembra desse cân-tico nem aceita essa advertência. Contudo, um dia, essas palavras falarão à nação de Israel, e ela se voltará para sua Rocha e descobrirá que ela é Jesus Cristo, a quem cru-cificou!


  • Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 1 até o 52
    Cap. 32 O Cântico do Testemunho aqui apresentado pode ser esboçado como segue: Uma invocação introdutória (1-3), um contraste entre o caminho de Deus e o de Seu povo (4-6), uma pesquisa histórica das relações. de Deus com Israel (7-14), o registro da apostasia de Israel (15-18), a justa indignação do Senhor (19-27), os inimigos de Israel como instrumentos do propósito de Deus (28-33), e o juízo dos ímpios e a vindicação do povo de Deus (34-43). O capítulo termina com um apelo de Moisés baseado no Cântico (44-47) e a advertência do Senhor a Moisés sobre sua morte (48-52).

    32:1-43 Cântico do Testemunho: Ao atravessar o Mar Vermelho, dirigira Moisés um cântico ao Senhor (Êx 15:1; conforme Ap 15:3); e agora, ao findar de sua vida, deixa ao povo o seu último cântico. Este tem sido considerado como "a chave de toda a profecia", por se referir à origem de Israel como nação, à ingratidão e à apostasia do povo e, finalmente, ao castigo que sofreu e à restauração que, graças ao Senhor, o elevou à dignidade primitiva. O tema é o nome do Senhor, o carinho com que tratou o Seu povo, a justiça e a misericórdia com que o distinguiu. Abrange a história do povo eleito desde a criação do universo até ao Dia do juízo final. Começa e termina com um cântico de louvor.

    32.1 A invocação aos céus e à terra é uma convocação para que sejam testemunhas da aliança (31.28).

    32.4 Rocha. Essa palavra se emprega sete vezes no Cântico. Denota a eterna estabilidade e firmeza de Deus, e expressa o pensamento de refúgio e defesa.

    32.6 Louco. O pecado é considerado uma loucura. Contrariamente, "O temor do Senhor é a princípio do saber" (Pv 1:7). Teu pai. A referência é ao amor paternal de Deus, ao fazer de Israel o Seu próprio povo escolhido.

    32.8 Fixou os limites dos povos. O Cântico lembra a doutrina de Gn 10:11. No primeiro destes capítulos, todas as nações estão incluídas na aliança da graça divina, embora com os limites demarcados; no segundo, como resultado do orgulho, registra-se uma separação completa, começando a destacar-se Abrão, através de quem Deus enviaria as Suas bênçãos ao mundo, conforme Rm 11:25; Ef 2:11-49.

    32.11 Como a águia. Esse versículo descreve a chamada, a educação e a proteção de Israel.

    32.13 Ele o fez cavalgar. Deus permitiu a Israel avançar triunfantemente sobre todos os obstáculos terrenos, e banquetear-se com as melhores ofertas dos campos e rebanhos. Mel da rocha. Vinha dos elevados penhascos onde viviam as abelhas, em fendas. Azeite de dura pederneira. O azeite parece escorrer das "pederneiras", porque junto delas se encontram, normalmente, as oliveiras que o produzem.

    32.15 O meu amado. Aqui e em 33.5, 26, a transliteração é Jesurum. É um nome poético de Israel, que significa "o reto". Mas aqui é usado em tom de sarcasmo.

    32.17 Demônios. Heb shedhim, uma palavra derivada do assírio, que empregavam no sentido de "espírito protetor", que significa, para os hebreus, "um demônio dos pagãos".

    Tudo aquilo que não é de Deus, mesmo sendo sobrenatural; ou usado como objeto de devoção, pertence ao Maligno; conforme v. 21 1Co 10:14-46. Confiar num "espírito protetor” dos pagãos é abandonar a adoração a Deus, e cair em idolatria, em uma adoração falsa, inspirada por poderes do Inferno.

    32.21 Zelos. Conforme 4.24n. Provocarei. Deus provocava Israel à ira, usando aos gentios como os Seus instrumentos para castigar a Israel (23-25), e mais tarde dando-lhes o evangelho (Rm 10:19). Não é povo... louca nação. Não se subentende daí qualquer inferioridade em sua cultura. A nação inimiga não é povo porque não depende de Deus para sua existência e desenvolvimento, e é louca porque é ímpia (6n).

    32:23-25 Conforme as maldições da aliança no cap. 28. O próprio Israel seria reduzido ao mesmo estado de não ser povo (conforme Dn 2:23).

    32.27 Nossa mão tem prevalecido. Algumas vezes, o homem realiza o propósito divino sem se dar conta de que Deus age por seu intermédio.

    32.29 O seu fim. Se o inimigo fosse sábio, saberia que se Deus castigava Seu próprio povo de Israel, ele também seria punido por sua própria iniqüidade, no fim.

    32.31 Muitas religiões falsas imitam aspectos do cristianismo, chegando. até a usar a mesma terminologia. Mas, a rocha deles não é como a nossa Rocha!

    32.34 Tesouros. O tesouro mais valioso que um homem p ode ter é um cabedal de sabedoria que provém do temor de Deus, que se alimenta pela fé e cresce pela obediência; este conhecimento prático dos caminhos de Deus é fonte contínua de inspiração e consolação.

    32.36 Quando vir que o seu poder se foi. Deus interviria para ajudar Seu povo só quando fossem tão impotentes como quando Ele os achou a princípio (conforme 10). O reconhecimento de nossa incapacidade própria é requisito necessário para receber o dom divino da salvação (Rm 5:6) e a experiência do Seu poder, para receber livramento do poder do pecado em nossas vidas (Rm 7:18).

    32.42 Cabeças cabeludas. Aqui, "cabeças", heb rõ'sh, quer dizer "líderes", "chefes", "liderança" (a palavra se acha no singular coletivo). "Cabeludas" heb parôth, vem de uma raiz que significa "ser excelente", a qual talvez tenha vindo da palavra Faraó, título dos reis do Egito. Fala-se, pois, de "generais", "supremos líderes".

    32.43 O cântico termina como prospecto da alegria por causa do juízo de Deus contra o inimigo e o perdão a Seu povo. Os gentios também são chamados para partilhar da alegria da salvação de Deus.
    32.46 Aplicai o coração. Esse foi o apelo final de Moisés ao povo de Israel. • N. Hom. Nosso maravilhoso Deus:
    1) Sua grandeza e fidelidade (3, 4);
    2) Seu zelo e vingança (21, 35);
    3) Sua justiça e compaixão (36);
    4) Sua soberania e poder (39);
    5) Sua graça e misericórdia (10, 43b). • N. Hom. O amoroso cuidado de Deus:
    1) Ao achar-nos (10a);
    2) Ao guardar-nos (10b);
    3) Ao instruir-nos e guiar-nos (11, 12);
    4) Ao sustentar-nos (13, 14). • N. Hom. O pecado da ingratidão se manifesta:
    1) Na autocondescendência (15a);
    2) Na infidelidade 17);
    3) No esquecimento (18), conforme cap. 8, N. Hom.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 1 até o 52

    5) O cântico de Moisés (32:1-43)

    No seu contexto, isso está relacionado a 31.28,29 e, na verdade, é o testemunho de Moisés a Israel, em termos que poderiam ser aplicados a qualquer época da história do povo. Em vista de suas características literárias e alguns dos seus conceitos teológicos (cp., e.g., o v. 39 com Is 44:6; Is 45:5-23; Nu 33:37-4.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 1 até o 43
    VIII. O CÂNTICO DE MOISÉS Dt 32:1-5), explica-nos a insistência com que o patriarca apela para o "nome" do Senhor. A Rocha (4). Em hebraico "tsur". Cfr. 8.15 nota. A palavra repete-se nos vers. 13 15:18-30-31,37. Aqui, pelo menos, simboliza a força eterna e a imutabilidade de Deus. Deus é a verdade (4). Isto é, Deus é verdadeiro e infalível nas Suas palavras e nas Suas promessas. Justo e reto é (4). Cfr. 6.25 nota. A sua mancha (5). Se bem que difícil de interpretar, supõe-se que o texto presente queira contrastar a "fealdade" de Israel com as perfeições divinas. Teu Pai que te adquiriu (6). Todos os homens são criaturas saídas das mãos de Deus, mas filhos verdadeiros de Deus só os que Ele resgatou (Jo 1:12). Às mãos (8). O cântico lembra a doutrina de Gn 10:11. No primeiro destes capítulos, todas as nações estão incluídas na aliança da graça divina, embora com limites marcados; no segundo, como resultado do orgulho, regista-se uma separação completa, começando a destacar-se Israel, através de quem Deus enviaria as Suas bênçãos ao mundo. Cfr. Rm 11:25; Ef 2:11-49. Achou-o (10). Cfr. Lc 15:5. Seguem-se comparações, cada qual a mais expressiva, para demonstrar a ternura do amor de Deus. Como a menina do Seu olho (10). Isto é, a pupila dos olhos, que é a parte mais delicada daqueles órgãos, principal entre as principais. Como a águia (11). Nesta carinhosa metáfora revela-se a vocação, a educação e a proteção que Israel mereceu a Jeová. Mel da rocha (13). O mel brota por assim dizer dos elevados penhascos, em cujas fendas se abrigam os enxames; o azeite parece escorrer das "pederneiras", porque junto delas se encontram normalmente as oliveiras que o produzem. Cfr. 8.15 nota. O hebraico distingue a sela da tsur.

    >Dt 32:15

    Jeshurum (15). Título poético carinhoso, que os LXX traduzem por "amado". Com deuses estranhos...com abominações (16). Cfr. 6.14 nota. Sendo Israel chamado a dar testemunho a Jeová e Seus Santos caminhos, como poderíamos vê-lo a invocar os deuses pagãos? Sacrifícios ofereceram aos diabos (17). Cfr. Sl 106:37; 1Co 10:20. E não a Deus (17). Literalmente: "não-deuses". Cfr. vers. 21. A zelos me provocaram (21). Cfr. Êx 20:5 nota; 1Co 10:22. Paulo cita este passo em Rm 10:19, e a idéia encontra-se também expressa em Dn 1:9. O "zelo", tal como a "provocação" de Deus, tem apenas a finalidade de atrair o coração do Seu povo. Aquilo que não é Deus (21). À letra: "com um não-Deus...com um não-povo".

    >Dt 32:31

    A nossa Rocha... os nossos inimigos (31). Nos vers. 28-33, falando de si próprio, Moisés deseja que Israel considere e compreenda a maneira como Deus os trata. Os inimigos são, por vezes, instrumentos nas mãos de Deus para que se cumpram Seus infalíveis planos, levando-os, portanto, à derrota para beneficiar o povo eleito. Mas não deve isto dar a idéia que o deus em que confiam os inimigos possa ser comparado com Jeová. Vitória constante é a vontade de Deus para o Seu povo; e, mesmo que caia nas mãos do inimigo, Ele pode libertá-lo. Juízes (31). Aqui no sentido de "árbitros". Cfr. Êx 21:22. A vinha de Sodoma (32). Eram bem conhecidas pelos seus crimes as cidades de Sodoma e Gomorra. Minha é a vingança (35). Cfr. Rm 12:19; He 10:30. Não há fechado, nem desamparado (36). Isto é, ou cativo, ou livre. Eu, Eu O sou (39). É o ponto culminante do cântico com a afirmação da soberania de Deus. Levantarei a minha mão (40). Significava este gesto uma solene declaração (cfr. Ap 10:5). Jubilai, ó nações, com o seu povo (43). Paulo, seguindo os LXX, reproduz este versículo em Rm 15:10. Tal como o Apocalipse, este cântico utiliza o campo de batalha para simbolizar o terror dos juízos de Deus, mas logo acrescenta que devem os gentios alegrar-se com o Seu povo, a quem foram perdoados os pecados, e que a nova Jerusalém "trarão os reis da terra honra e glória" (Ap 21:24).


    Dicionário

    Ardente

    adjetivo Que arde, que queima; muito quente.
    Figurado Que expressa intensidade, energia, ímpeto; intenso, vivo, enérgico, impetuoso, violento: amor ardente.
    Figurado Que provoca ardência ao entrar em contato com a boca; picante, acre.
    Figurado Que é sensual ou desperta interesse, desejo, paixão: amor ardente.
    Figurado Que causa calor; que queima; abrasador, cáustico, fervente.
    Figurado Que aparenta uma cor ligeiramente avermelhada; rubro, corado.
    Diz-se da mó (pedra de triturar) que quebra o grão ao invés de o triturar.
    Etimologia (origem da palavra ardente). Do latim ardens, entis.

    Ardente
    1) Venenoso (Nu 21:6, RC).


    2) Intenso (Pv 16:27; Rm 8:19).


    Cruel

    adjetivo Desumano; que expressa maldade, tirania; que se satisfaz fazendo o mal, maltratando ou atormentando.
    Por Extensão Implacável; que não é capaz de perdoar; não flexível.
    Por Extensão Rigoroso; que se comporta severamente; que age com rigor.
    Por Extensão Hediondo; que provoca horror; que causa repulsa: crime cruel.
    Por Extensão Doloroso; em que há sofrimento, dor, infelicidade: futuro cruel.
    Por Extensão Trágico; causador de infelicidade: doença cruel.
    Cruento; quem sente prazer em derramar sangue, em causar sofrimento físico.
    Gramática Superlativo Abs. Sint.: crudelíssimo ou cruelíssimo.
    Etimologia (origem da palavra cruel). Do latim crudelis.e.

    A palavra latina crudelis significa pessoa cruel, que gosta de fazer o sangue (cruor) dos outros correr. Há uma diferença em latim entre cruor e sanguis. Sanguis é o sangue circulando normalmente dentro das veias. Cruor é o sangue derramado de modo violento.

    Cruel Pessoa que tem prazer em prejudicar ou em fazer sofrer (Sl 25:19); (2Tm 3:3).

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Peconha

    substantivo feminino Excreção venenosa ou corrosiva de certos animais e de alguns insetos, usada geralmente como arma de defesa.
    Figurado Maldade, malícia.
    Veneno em geral.

    substantivo feminino Excreção venenosa ou corrosiva de certos animais e de alguns insetos, usada geralmente como arma de defesa.
    Figurado Maldade, malícia.
    Veneno em geral.

    Peçonha

    Malícia, maldade.

    Peçonha Veneno (Dt 32:33).

    Veneno

    A Bíblia menciona o veneno de áspides (20:16), de serpentes (Dt 32:24), e de répteis e víboras (Dt 32:33). (*veja Fel.) A má conduta e as más palavras são comparadas ao veneno, pois são nocivas e perniciosas às almas e aos corpos dos homens (Dt 32:33Sl 58:4Rm 3:13Tg 3:8). os desígnios de Deus, nos infortúnios dos homens, são também julgados semelhantes ao veneno destruidor (6:4 – 20.16). As setas venenosas são conhecidas desde os tempos mais antigos, e Jó (6,4) parece referir-se ao seu uso. o envenenamento por qualquer forma não era um vício dos judeus, embora houvesse químicos hábeis entre os seus botânicos, estando certamente familiarizados com muitas substâncias venenosas. (*veja Víbora.)

    substantivo masculino Substância que mata seres vivos ou os torna doentes. Os venenos podem ser ingeridos, inalados, injetados ou absorvidos pela pele ou pelas membranas do corpo. O estudo dos venenos é denomidado toxicologia, e muitos venenos são chamados toxinas.

    Vinho

    substantivo masculino Bebida alcoólica resultante da fermentação da uva sob efeito de certas leveduras.
    Essa bebida feita pela fermentação do sumo de outras frutas.
    Licor análogo, que se extrai de certas plantas.
    Coloração da uva ou cor do vinho tinto.
    Copo, cálice ou garrafa de vinho: comprei dois vinhos ontem.
    Figurado O que causa embriaguez; bebedeira: o vinho do seu sorriso.
    adjetivo Que tem a cor do vinho; roxo, arroxeado: vestido vinho.
    Diz-se dessa cor: seu vestido era vinho.
    expressão Vinho de mesa. Vinho que se costuma beber às refeições.
    Vinho doce. Vinho feito de uva bem madura, e que possui qualidades muito sacarinas.
    Vinho rascante. Vinho adstringente, que deixa certo travo na garganta.
    Vinho seco. Vinho que não é doce e possui sabor firme e são.
    Vinho tinto. Vinho de cor avermelhada.
    Vinho verde. Vinho ácido, produzido com uvas pouco maduras e pouco doces.
    Etimologia (origem da palavra vinho). Do latim vinum.i.

    o sumo das uvas produzia diversas espécies de vinho. Pisadas as uvas no lagar, corria o sumo para uma cuba. A esse sumo chamavam ‘vinho novo’ – e os judeus bebiam-no nesse estado – mas passado pouco tempo, principiava a fermentação. o vinho fermentado tinha diversos nomes. Algum era pouco melhor do que o vinagre, e formava a bebida comum dos operários, ou dos trabalhadores do campo durante o calor da colheita (Rt 2:14). Foi este o vinho, fornecido em enormes quantidades por Salomão, para os rachadores de lenha no Líbano (2 Cr 2.10). o vinagre que deram ao Salvador, quando estava na cruz (Mc 15:36), era provavelmente a ‘posca’, uma mistura de vinho e água que costumavam dar aos soldados romanos – e o vinho com mirra era uma bebida estupefaciente (*veja 23). o vinho não era somente misturado com água, mas também o aromatizavam algumas vezes (Sl 75:8Pv 9:2-5 – 23.30). o A.T. alude muitas vezes ao vício em que caíram os hebreus e outros povos da antigüidade, bebendo excessivamente, e também faz muitas referências às vergonhosas cenas de orgia por ocasião das festas, no tempo da vindima. igualmente, Belsazar e Xerxes tinham os seus ‘banquetes de vinho’ – Neemias aparece como copeiro de Artaxerxes – e Naum e Habacuque acusaram os ninivitas e os caldeus de serem vergonhosamente desregrados (Na 1.10 – 2.1 – 3.11 – Dn 5:1-2Hc 2:15-16). Em conformidade com estas passagens acham-se muitas vezes exemplificados, nas esculturas assírias, o uso e o abuso do fruto da vide. os profetas do oitavo século antes de Cristo referem-se freqüentemente aos banquetes, nos quais bebiam demasiadamente as classes mais ricas da comunidade. Amós descreve com viveza aquelas orgias dos príncipes de Samaria, que se estendiam sobre as camas de marfim e bebiam vinho por taças (6.4 a 6). oséias escreve que no dia do aniversário natalício do rei, os príncipes se tornaram doentes com a excitação do vinho (os 7:5) – e isaías exclamava (28.1): ‘Ai da soberba coroa dos bêbados de Efraim.’ o mesmo profeta denuncia os habitantes de Jerusalém deste modo: ‘Ai dos que se levantam pela manhã, e seguem a bebedice, e continuam até alta noite, até que o vinho os esquenta’ (is 5:11). Jesus Cristo, em Caná da Galiléia, mudou a água em vinho (Jo 2:9-10). Acham-se indicações no N.T. de que o vinho era algumas vezes bebido em excesso: (Jo 2:10At 2:13 – 1 Co 5.11 e 6.10 – Ef 5:18). Paulo (Rm 14:21) sugere a lei da abstinência para o bem-estar dos outros, mas recomenda um pouco de vinho a Timóteo, em vista da sua fraqueza física (1 Tm 5.23). (*veja Videira, Lagar de Vinho.)

    Vinho Bebida alcoólica resultante da fermentação natural do suco de uvas (Pv 20:1); (Ef 5:18).

    Vinho Ver Álcool.

    Víboras

    -

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Deuteronômio 32: 33 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    O seu vinho é ardente veneno de serpentes, e peçonha cruel de víboras.
    Deuteronômio 32: 33 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1406 a.C.
    H2534
    chêmâh
    חֵמָה
    calor, fúria, desprazer intenso, indignação, ira, raiva, veneno
    (the fury)
    Substantivo
    H3196
    yayin
    יַיִן
    vinho
    (wine)
    Substantivo
    H393
    ʼakzâr
    אַכְזָר
    levantar, elevar, nascer
    (has dawned)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    H6620
    pethen
    פֶּתֶן
    cobra venenosa, serpente peçonhenta
    (of asps)
    Substantivo
    H7219
    rôʼsh
    רֹאשׁ
    ()
    H8577
    tannîyn
    תַּנִּין
    dragão, serpente, monstro marinho
    (sea creatures)
    Substantivo


    חֵמָה


    (H2534)
    chêmâh (khay-maw')

    02534 חמה chemah ou (Dn 11:44) חמא chema’

    procedente de 3179; DITAT - 860a; n f

    1. calor, fúria, desprazer intenso, indignação, ira, raiva, veneno
      1. calor
        1. febre
        2. peçonha, veneno (fig.)
      2. ira ardente, fúria

    יַיִן


    (H3196)
    yayin (yah'-yin)

    03196 יין yayin

    procedente de uma raiz não utilizada significando efervescer, grego 3631 οινος; DITAT - 864; n m

    1. vinho

    אַכְזָר


    (H393)
    ʼakzâr (ak-zawr')

    0393 אכזיר ’akzar

    procedente de uma raiz não utilizada (com o aparente significado de agir com rispidez); DITAT - 971a; adj

    1. cruel, feroz

    פֶּתֶן


    (H6620)
    pethen (peh'-then)

    06620 פתן pethen

    procedente de uma raiz não utilizada significando torcer; DITAT - 1858a; n. m.

    1. cobra venenosa, serpente peçonhenta
      1. talvez a cobra ou víbora

    רֹאשׁ


    (H7219)
    rôʼsh (roshe)

    07219 ראש ro’sh ou רושׂ rowsh (Dt 32:32)

    aparentemente o mesmo que 7218; DITAT - 2098; n. m.

    1. fel, veneno, amargo, venenoso

    תַּנִּין


    (H8577)
    tannîyn (tan-neen')

    08577 תנין tanniyn ou תנים tanniym (Ez 29:3)

    forma intensiva procedente da mesma raiz que 8565; DITAT - 2528b; n. m.

    1. dragão, serpente, monstro marinho
      1. dragão ou dinossauro
      2. monstro marinho ou do rio
      3. serpente, cobra venenosa