Enciclopédia de Deuteronômio 5:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 5: 10

Versão Versículo
ARA e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.
ARC E faço misericórdia em milhares aos que me amam e guardam os meus mandamentos.
TB e que uso de misericórdia para com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.
HSB וְעֹ֤֥שֶׂה חֶ֖֙סֶד֙ לַֽאֲלָפִ֑֔ים לְאֹהֲבַ֖י וּלְשֹׁמְרֵ֥י [מצותו] (מִצְוֺתָֽי׃) ס
BKJ e que mostro misericórdia a milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.
LTT E faço misericórdia a milhares dos que Me amam e guardam os Meus mandamentos.
BJ2 mas que também ajo com amor até a milésima geração para com aqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.
VULG et faciens misericordiam in multa millia diligentibus me, et custodientibus præcepta mea.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 5:10

Deuteronômio 6:5 Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder.
Deuteronômio 10:12 Agora, pois, ó Israel, que é o que o Senhor, teu Deus, pede de ti, senão que temas o Senhor, teu Deus, e que andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração e com toda a tua alma,
Isaías 1:16 Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos e cessai de fazer mal.
Jeremias 32:18 Tu usas de benignidade com milhares e tornas a maldade dos pais ao seio dos filhos depois deles; tu és o grande e poderoso Deus cujo nome é Senhor dos Exércitos,
Daniel 9:4 E orei ao Senhor, meu Deus, e confessei, e disse: Ah! Senhor! Deus grande e tremendo, que guardas o concerto e a misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos;
Mateus 7:21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
João 14:15 Se me amardes, guardareis os meus mandamentos.
João 14:21 Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele.
João 15:14 Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.
Romanos 8:28 E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.
Gálatas 5:6 Porque, em Jesus Cristo, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas, sim, a fé que opera por amor.
Tiago 1:25 Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.
I João 1:7 Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.
I João 5:2 Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 33
SEÇÃO II

DISCURSO PRINCIPAL: A LEI

Deuteronômio 4:44-26.19

A principal seção do livro é dedicada a uma exposição da lei de Deus. Começa com os Dez Mandamentos e, em seguida, passa a tratar de outras leis religiosas, civis e sociais.

  • INTRODUÇÃO, 4.44--49
  • Os termos que aqui descrevem a lei são testemunhos (45), estatutos e juízos ("ordenanças", NVI). Quanto a estatutos e juízos, ver comentários em 4.1. Testemu-nhos é tradução literal da palavra hebraica edoth. Neste texto representa "declarações solenes da vontade de Deus sobre questões de dever moral e religioso".1

    O lugar daquém do Jordão (46) é o mesmo que está indicado em Dt 1:1-5 ; 3.29. As referências anteriores definem que os israelitas estão na terra de Moabe, ao passo o texto sob estudo declara que estão no território recentemente conquistado de Seom, rei dos amorreus. Mas outrora, esta parte do reino de Seom pertencera aos moabitas (cf. Nm 21:26).

    Quanto à conquista de Seom e Ogue (46-49), ver comentários em Dt 2:26-3.17. O nome do monte Hermom, Siom (48; "exaltar, erguer"), não deve ser confundido com o monte Sião, "montanha ensolarada".

  • Os DEZ MANDAMENTOS, Dt 5:1-11.32
  • 1. Cenário, Conteúdo e Comunicação (5:1-33)
  • a) Cenário (5:1-5). Este capítulo começa com uma exposição dos Dez Mandamen-tos. São tratados como a base do concerto (2) entre Deus e Israel. O concerto é feito não só com as pessoas da geração passada, que infelizmente não cumpriram seus deve-res, mas também com as pessoas a quem Moises discursa. Muitas destas, como as crianças e os adolescentes, estavam presentes em Horebe (2,3).

    O padrão literário do Decálogo tem afinidade com o padrão em que se faziam os tratados internacionais daqueles dias, sobretudo os tratados entre um poder superior e estados vassalos.'

    b) Conteúdo (5:6-21). Devemos comparar esta exposição dos Dez Mandamentos com a que aparece em Êxodo 20:1-17. Há poucas diferenças, mas as duas narrativas são substancialmente as mesmas. Há quem pense que as palavras originais escritas nas tábuas de pedra continham apenas os mandamentos em sua forma concisa e que Moisés, mais tarde, acrescentou interpretações inspiradas.' As interpretações em Deuteronômio são particularmente adequadas para a vida em Canaã.

    O primeiro mandamento começa com a menção do nome divino (6; cf. Êx 3:13-14). Nenhum outro deus deve se intrometer entre o Senhor e o seu povo redimido.

    O segundo mandamento proíbe a idolatria (8,9), sendo seqüência natural do pri-meiro. Esta proibição inclui a fabricação de imagens de outros deuses e a representa-ção do Senhor na forma de criaturas celestiais, terrenas ou marinhas, como provavel-mente foi o motivo de o povo ter feito o bezerro de ouro. Os versículos 8:9 devem ser considerados juntos. Não se trata de proibição de esculpir estátuas ou pintar telas, mas de fazê-las com o objetivo de adoração.

    É um fato da vida os filhos sofrerem pelos pecados dos pais. Por outro lado, também se beneficiam da fidelidade dos pais. Esta é a vida como Deus a fez, parte do seu vínculo social. Como é séria a responsabilidade dos pais em deixar um bom lega-do aos filhos a quem amam! Ezequiel deixa claro que Deus prontamente recebe os filhos arrependidos de pais maus (Ez 18:14-17). E considerando que a maldade dos pais é visitada na terceira e quarta geração (9), a misericórdia ("amor firme", RSV) do Senhor se estende a milhares de gerações de quem o ama e guarda seus mandamentos (10).

    O terceiro mandamento (11) está especificamente relacionado a juramentos: to-mar o nome do SENHOR, teu Deus, levianamente nos lábios ou em falsidade. Uma das marcas de fidelidade a uma deidade era usar seu nome em juramentos (cf. 6.13). Usar o nome sagrado para apoiar uma falsa declaração é o máximo da incredulidade cínica. O SENHOR não terá por inocente o indivíduo que assim proceder. O tercei-ro mandamento tem o desígnio de apregoar reverência e verdade.

    O quarto mandamento (12-15) se relaciona a guardar (Êx 20:8, "lembra-te") o dia de sábado. As duas idéias principais são descanso (shabbath, "sentar-se, cessar") e santidade (12). A ordenação de Deus é o trabalho de seis dias e o des-canso de um dia. Haveria menor necessidade de tranqüilizantes e menos colapsos nervosos se observássemos esta lei de higiene espiritual e física. Êxodo 20:11 cita o exemplo do Senhor e relaciona o mandamento ao seu trabalho criativo. Aqui a ênfase é dada no descanso para toda a casa (14). O mandamento é imposto pela lembrança da servidão severa na terra do Egito (15) e pela libertação graciosa dada pelo Senhor. Quase que ouvimos Jesus dizer: "De graça recebestes, de graça dai" (Mt 10:8).

    Paulo cita o quinto mandamento (16) dizendo que é "o primeiro mandamento com promessa". Ele aplica a promessa de vida longa e bem-estar aos cristãos que o observa-rem (Ef 6:2-3). Este mandamento acha-se na fundação da verdadeira religião e bem-estar nacional. Está associado aos primeiros quatro mandamentos que tratam da devo-ção a Deus, porque, no que diz respeito aos filhos, os pais ficam no lugar de Deus.

    Os outros cinco mandamentos têm a ver com a justiça social; estão unidos pela con-junção hebraica traduzida por "e". O Senhor é um Deus justo e exige procedimentos justos nas relações humanas. Os primeiros cinco mandamentos contêm cláusulas explicativas, advertências ou promessas. Os últimos cinco são curtos e auto-explicativos. A consciência e nossa experiência suprem a análise racional.

    Não matarás (17) é mais bem traduzido por: "Não cometerás assassinato". O termo hebraico ratsach sempre é usado com este sentido no Antigo Testamento.

    Não adulterarás (18). Este é o pecado contra o cônjuge no casamento, e se há filhos, contra eles também. É desumano e cruel.

    Não furtarás (19). Estes três últimos mandamentos têm relação entre si. Assassi-nar é,tomar a vida de um homem; adulterar é tomar a esposa de um homem (ou o marido de uma mulher) e roubar é tomar a propriedade de um homem. Em cada caso, o transgressor exalta desejos e exigências próprias acima dos direitos dos outros, julgan-do-se de mais valor que o irmão. Agir assim é pecar contra Deus.

    O nono mandamento trata do pecado dos lábios: O falso testemunho contra o teu próximo (20). Abrange não só o perjúrio, mas toda a mentira prejudicial a nosso seme-lhante. O ideal de Deus é uma sociedade na qual todo homem fale a verdade com o próximo (Ef 4:25).

    O décimo mandamento lida com o pecado do coração (21). Foi este mandamento que fez Paulo ver sua necessidade de uma salvação que lhe mudasse o coração (Rm 7:7). Em Êxodo 20:17, a casa é mencionada antes da mulher, ao passo que aqui a ordem está invertida. Talvez, no primeiro texto, a palavra "casa" seja usada no sentido de "os indiví-duos pertencentes a casa ou família", ao passo que no texto deuteronômico esteja em mente a residência ou o bem imóvel. Por isso, a esposa é mencionada em primeiro lugar em ordem de importância.

    Os Dez Mandamentos detêm uma categoria própria: E nada acrescentou (22). São fundamentais para a vida correta e o pensamento correto. A nação que almeja ser grande não os ignora. O cristão não quer quebrá-los. Não obstante, todos transgredi-mos em motivo e espírito. Precisamos de um Salvador que nos resgate da maldição da lei e nos dê a promessa do Espírito pela fé (Gl 3:13-14). Assim, teremos a lei escrita em nosso coração (Hb 10:16) e nos alegraremos no fato de que o amor é o cumprimento da lei (Rm 13:9-10).

    c) Comunicação (5:22-33). Esta passagem ressalta a ocasião histórica em que Israel recebeu a lei com todos os acompanhamentos impressivos de sua comunicação. Acentua o monte, o fogo, a nuvem, a escuridade, a grande voz e as duas tábuas de pedra escritas pela mão divina (22).

    A majestade imponente de toda essa cena era esmagadora. Os líderes de Israel, inteiramente convencidos da autenticidade da revelação, pediram que Moisés agisse como intermediário entre eles e Deus, para que não morressem (23-27). Neste aspecto, Moisés é tipo do único "mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo" (1 Tm 2.5). Há inumerá-veis referências bíblicas ao efeito dominante do sobrenatural sobre o natural (e.g., Dn 10:5-19; Mt 28:2-4; At 9:3-9; Ap 1:17). Esta é uma das razões por que Deus se comunica com o espírito do homem e não pelos cinco sentidos. No caso de Moisés, havia tamanha relação espiritual profunda entre ele e Deus, que ele pôde se aproximar da glória de Deus de certo modo impossível para os outros. Mesmo assim, houve limites a esta apro-ximação (cf. Êx 33:20).

    O Senhor atendeu ao pedido dos líderes, sobretudo tendo em vista a promessa que fizeram de ouvir e fazer tudo o que o SENHOR (27) dissesse a Moisés. A exclamação divina (29) é característica do teor do livro: reverência de coração, que é conseqüência de guardar todos os mandamentos para sempre, resultando no bem-estar deles e de seus filhos.

    As pessoas tiveram permissão de voltar às suas tendas (30), mas o homem de Deus não foi dispensado; teve de esperar em Deus para receber a revelação completa (31). Todo cristão nesta dispensação tem acesso direto a Deus. Mas, na prática, quem é orde-nado ao ministério tem a obrigação especial de esperar em Deus para receber a palavra para o rebanho. Não há quantidade de atividade que substitua esse dever.

    No encerramento do parágrafo, Moisés faz um lembrete (32,33) sobre a obrigação das pessoas manterem a promessa feita pela nação na ocasião da comunicação histórica da lei divina.

    Nesta "segunda vez em que a lei é dada" não houve nenhum dos fenômenos sobrena-turais anteriores. A essência desta ocasião era a comunicação da vontade de Deus aos israelitas. A verdade divina perdurou e foi apresentada a eles por Moisés. Não havia necessidade de mais outra autenticação. Exigia apenas obediência, e a bênção de Deus automaticamente se seguiria. Semelhantemente, erramos se necessitamos de fenôme-nos externos. O dom interior do Espírito está acessível a todos que pedem, crêem e obe-decem (Lc 11:13; Atos 5:32-15.8,9). Sua plenitude habitadora é a essência do cristianismo do Novo Testamento.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 versículo 10
    Ex 34:6-7; Nu 14:18; Dt 7:9-10.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 33
    *

    5:1

    Ouvi, ó Israel. Essa solene forma de discurso, dirigido a Israel, encontra-se somente no livro de Deuteronômio: primeiramente aqui, então no grande Shema, em Dt 6:4, e, finalmente, na exortação de 9:1-3. Aqui é relembrada a aliança estabelecida no monte Sinai, em Horebe.

    * 5:3

    não foi com nossos pais. Moisés estava estabelecendo a diferença entre a aliança do Sinai e as promessas sobre a Terra Prometida feitas aos patriarcas, Abraão, Isaque e Jacó. Não foram os patriarcas que se puseram na presença de Deus no Sinai, e, sim, os israelitas dos dias de Moisés (11.2, nota).

    * 5.6-21

    Ver Êx 20:2-17 e notas.

    * 5:7

    Não terás outros deuses. O exaltado monoteísmo deste mandamento e de todo o Antigo Testamento era ímpar nos tempos antigos. Não existem outros deuses (4.39), e a adoração de qualquer coisa além do próprio Deus, foi proibida.

    * 5:8

    imagem de escultura. Ver Dt 4:15; nota em Êx 20:4.

    * 5:10

    até mil gerações. Ao passo que a ira de Deus estende-se somente até a terceira ou quarta gerações, o seu amor estende-se até mil gerações (7.9).

    * 5.12-15

    Ver "O Modelo de Deus para o Culto", em 13 16:29'>1Cr 16:29.

    * 5:12

    Guarda o dia de sábado. A maioria dos mandamentos, no livro de Deuteronômio, fazem quase palavra por palavra paralelo com os mandamentos mencionados em Êxodo, havendo uma óbvia interdependência entre as duas listas. Deuteronômio baseia este mandamento no livramento da servidão do Egito, ao passo que Êxodo cita a obra da criação de Deus como base. O princípio sabático contínuo ordena um dia por semana de descanso. A mudança do sétimo para o primeiro dia, ou Dia do Senhor, pela igreja do Novo Testamento (Ap 1:10), em celebração à ressurreição de Cristo, aponta para a inauguração da nova criação (1Co 15:45-49; 2Co 5:17; conforme Êx 20:11) e também para a redenção do crente da servidão ao pecado, mediante a morte e a ressurreição de Cristo.

    * 5:16

    para que se prolonguem os teus dias. Outras passagens sugerem que esta cláusula pode ser, primariamente uma promessa de condições estáveis e de longa paz para o povo que habitasse na Terra Prometida, que também incluiria liberdade de uma morte prematura, numa guerra ou em alguma revolução (5.33; 30.18,20; conforme 25.15).

    * 5:22

    e nada acrescentou. Lit., "e ele não adicionou", talvez uma expressão idiomática que signifique que Deus nada mais falou. Isso se ajustaria à declaração existente no livro de Êxodo, de que o povo, em seu temor, pediu que Deus não continuasse a falar com eles diretamente, mas somente através de Moisés (Êx 20:19).

    em duas tábuas de pedra. As duas tábuas são mencionadas em Êx 31:18, onde são chamadas de "as duas tábuas do Testemunho... escritas pelo dedo de Deus". Além disso, as tábuas foram escritas em ambas as faces (Êx 32:15). Essas tábuas foram quebradas por Moisés (Êx 32:19), mas tábuas novas foram preparadas (Êx 34:1-4,27). Chamadas de "o Testemunho", essas tábuas foram colocadas na "arca da Aliança" (Nm 10:33). "O Testemunho" era o registro escrito confirmando as condições da aliança (Êx 25:16, nota).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 33
    5:1 O povo tinha entrado em um pacto com Deus e Moisés lhe ordenou que escutasse, aprendesse e obedecesse seus estatutos. Os cristãos também entraram em um pacto com Deus (através do Jesucristo) e devem ser sensíveis ao que Deus espera deles. A triplo ordem que Moisés deu aos israelitas é um conselho excelente para todos os seguidores de Deus. Ouvir é absorver e aceitar informação a respeito de Deus. Aprender é compreender seu significado e implicações. Guardar é levar a prática tudo o que aprendemos e compreendeu. As três partes são essenciais para uma crescente relação com Deus.

    5:7 Um deus é algo que a gente põe em primeiro lugar em sua vida. Algumas pessoas literalmente adoram outros deuses ao unir-se a cultos ou religiões estranhas. De uma maneira mais sutil, muitos de nós adoramos a outros deuses ao construir nossas vidas ao redor de qualquer outra coisa que não seja o único Deus verdadeiro. Se seu desejo maior é ser popular, ter poder ou dinheiro, está-se dedicando a algo que não é Deus. Para pôr a Deus em primeiro lugar deve: (1) reconhecer o que é o que está tomando em sua vida o lugar que corresponde ao; (2) renunciar a esse deus substituto inmerecedor de sua devoção; (3) pedir a Deus que o perdoe; (4) reestruturar suas prioridades para que o amor Por Deus seja a motivação em algo que faça; e (5) examinar-se diariamente para assegurar-se que lhe está dando o primeiro lugar a Deus.

    5:8, 9 Como se sentiria se alguém tomasse uma fotografia dela, pusesse-a em um marco, olhasse-a com freqüência e a mostrasse a outros, mas tratasse com total indiferença ao ser real que é? Deus não quer que o tratem desta maneira. Quer uma relação genuína conosco, não um mero ritual. Deseja que o conheçamos. Deus sabe que se colocarmos qualquer outra costure no centro de nossa vida, não alcançaremos nosso potencial nem chegaremos a ser tudo o que O quer que sejamos.

    5:11 Sabemos bem no que consiste este pecado que segundo este mandamento devemos evitar. Tomar o nome de Deus em vão é mencioná-lo à ligeira sem pensar em sua Santa importância. Mas também se ordena uma boa obra: usar o nome de Deus para lhe elogiar e lhe dar glorifica. Isto é o oposto de tomar seu nome em vão. Apesar de que é possível que se controle e não diga maldições, como lhe foi no que respeita a fazer-se tempo suficiente para elogiar a Deus e honrar seu nome?

    5:16 Obedecer a nossos pais é nosso dever principal quando somos jovens, mas o respeito a eles deve continuar ainda depois de mortos. Uma maneira de honrar a nossos pais é ajudá-los em momentos de necessidade econômica ou quando estiverem doentes e não possam fazer-se carrego de si mesmos. Possivelmente a melhor maneira de honrá-los é transmitir seus valores espirituais a nossos filhos. Honrar implica tudo o que um filho faça com sua vida: a forma em que trabalham e falam, os valores que sustentam e quão moral praticam. O que está fazendo para mostrar respeito para seus pais? Está vivendo em uma maneira que os honre?

    5:17 "Mas eu não matei", pode dizer. Bem! Isto cumpre a letra da lei. Mas Jesus explicou que zangar-se até a ira quebranta este mandamento (Mt 5:21-22). esteve alguma vez tão zangado porque alguém o maltratou que em algum momento desejou que essa pessoa estivesse morta? experimentou alguma vez a fantasia de "eliminar" a alguém? O ensino do Jesus respeito a esta lei demonstra que somos capazes de matar em nossos corações. Ainda quando formos legalmente inocentes, somos moralmente culpados de assassinato e precisamos pedir a Deus perdão. Precisamos nos comprometer a todo o oposto ao ódio e a ira: ao amor e à reconciliação.

    5:21 Cobiçar é desejar a prosperidade de outra pessoa. Não podemos pôr nossos desejos sobre algo que pertence a outro. Tais desejos não só podem nos fazer desventurados, mas sim podem nos levar a pecados como o adultério e o roubo. Invejar a outros é um exercício inútil porque Deus pode nos dar algo que necessitemos, embora não sempre nos dê tudo o que queiramos. Para deter a cobiça, devemos aprender a nos conformar com o que temos. Em Fp 4:11, o apóstolo Paulo recalca a importância do contentamiento. É uma questão de perspectiva. Em lugar de pensar no que não temos, devemos agradecer a Deus o que nos deu e nos esforçar por estar contentes. depois de tudo, nossa posse mais importante é grátis e se encontra ao alcance de todos: a vida eterna por meio de Cristo.

    5:29 Deus disse ao Moisés que queria que o povo inclinasse seus corações a lhe temer, que desejassem respeitá-lo e obedecê-lo. Existe uma diferença entre fazer algo porque nos exige, e fazer algo porque queremos fazê-lo. Deus não está interessado nas práticas nem nas observâncias religiosas forçadas. O quer nosso coração e nossa vida completamente dedicados ao. Se o amarmos, a obediência virá sozinha.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 33
    II. ESPECIFICAÇÕES DA VIDA aliança (Dt 5:1 ; ver também Ex 20:1 , At 13:28 ). Uma vez que eles não poderiam verdadeiramente o seu nome, eles reagiram e procuravam matá-lo. O nome de Jesus é relevante apenas como um termo no culto ou como uma legenda a uma maldição. Uma pessoa ou leva o nome do Senhor em adoração ou ele leva-lo em vão. Entre esses dois extremos não há uso significativo do nome. Jesus Cristo é o Senhor de todos, quer, ou Ele não é o Senhor em tudo.

    De acordo 2Tm 2:19 , para citar o nome de Cristo Jesus é pertencer a Ele; a nomeação de seu nome por parte dos gentios significava sua aceitação como povo de Deus (At 15:17 ); para "apegar seu nome" era para ser fiel a Ele como fez conhecido (Ap 2:13 ; Ap 3:8. ; Cl 3:17 ). Para saber o nome dele é amar e adorá-Lo. Para saber mas ignoram Seu nome é crucificá-lo, como foi feito por aqueles que não o conhecia. No que diz respeito ao uso do nome do Senhor em vão, um comentarista observa:

    Considere o que o uso profanar deste nome sugere. 1. Um coração irreverente; nenhuma profundo respeito pela honra de Deus; 2. Um coração que encontra-se: um coração consciente de sua própria retidão habitual não invocaria o nome do Altíssimo na confirmação de seus enunciados.

    Considere por que foi proibido o uso do Santo Nome. 1. Para induzir um profundo respeito para o nome ea natureza de Deus; 2. Para garantir o hábito de discurso simples e verdadeira.

    O QUARTO MANDAMENTO

    Observe o dia de sábado, para santificá-lo (v. Dt 5:12 ). Este é um dos mandamentos que é ignorada em grande medida na cultura secular que caracteriza o nosso dia. Mais e mais pressão de todos os tipos está sendo aplicada para proibir "leis azuis" e outras ordenanças do Dia do Senhor. O dia de domingo pelo conhecido como não-judeus, agora descanso pessoas-tem sido encarado com uma grande dose de respeito. Um dia de descanso e adoração pública tem sido o próprio fundamento do modo de vida dos judeus e gentios.

    Supõe-se que a importância do Dia do Senhor é o fato de um dia de descanso em sete, em vez do próprio dia. O homem está de tal modo que os seus interesses físicos e mentais são melhor servidos quando observa o dia de descanso semanal. O dia de sábado foi especialmente criado para o sobre-tudo bem-estar do homem. Um estudioso diz:

    Os rabinos parecia pensar que o sábado era um fim em si mesmo, uma instituição à qual o israelita piedoso deve submeter todos os seus interesses pessoais; em outras palavras, que o homem foi feito para o sábado: o homem pode sofrer dificuldades, mas a instituição deve ser preservado inviolada. Jesus, ao contrário, ensinou que o sábado foi feito para o benefício do homem. Se surgir um conflito entre as necessidades do homem e da letra da lei, mais elevados interesses e necessidades do homem deve ter precedência sobre a lei do sábado.

    Após a ruptura entre o Messias que crêem e do Messias-rejeitar os judeus, a Igreja cristã começou a observar o primeiro dia da semana. Sampey diz:

    Os primeiros cristãos manteve o sétimo dia como o sábado, muito depois da moda de outros judeus. Aos poucos, o 1º dia da semana passou a ser reconhecido como o dia em que os seguidores de Jesus se reuniria para a adoração. A ressurreição de Nosso Senhor, naquele dia fez para os cristãos, o dia mais feliz de toda a semana. ... Os primeiros cristãos trouxe em seu modo de observar o dia os melhores elementos do Senhor do sábado judaico, sem suas restrições onerosas.

    Nós lemos e ouvimos muito sobre descansando no sábado ou dia do Senhor, mas é raro que nada é dito sobre a segunda parte deste mandamento. Parece que é igualmente ofensivo a desperdiçar os seis dias de trabalho na semana. Há uma tendência nos dias de hoje para fazer tão pouco quanto uma lata para tanto quanto alguém pode receber. Tempo ocioso está se tornando um grande problema, e isso é visto no adulto e Delinquência Juvenil da era atual. O tempo de lazer sem alguma responsabilidade e atividade de compensação tende a destruir obrigações e atitudes morais e éticos.

    O QUINTO MANDAMENTO

    Honra a teu pai ea tua mãe (v. Dt 5:16 ). O berço é o lugar onde o respeito pela lei e autoridade começa. Honra e respeito pela autoridade parental é a base sobre a qual o respeito à autoridade de Deus e as leis civis descansa. Quando honra e respeito pelos pais é desconsiderada há pouca probabilidade de que o princípio do respeito vai encontrar expressão em outras áreas da vida.

    A relação peculiar é devido aos pais que ninguém mais pode reclamar. Durante os primeiros anos de formação dos pais está no lugar de Deus para os seus filhos e, portanto, desrespeito para com os pais é um desrespeito para com Deus.

    Há uma ênfase dupla neste mandamento. As crianças não são apenas para ser obediente e cordialmente para com seus pais, mas eles também devem abster-se de qualquer atividade ou atitude ofensiva. Os pais devem ter o primeiro lugar de honra e respeito.Este conceito é diametralmente oposta à, filosofia comunista ateu que o Estado é o bem mais elevado e que o Estado deve receber consideração primordial, mesmo que isso signifique espionar ou trair os pais. Esta filosofia deprecia o julgamento dos pais e aprecia que as crianças que ainda não estão maduros o suficiente para fazer decisões em muitas áreas da vida. Alguns sábio desconhecido disse: "Deus deu aos pais cérebros de usar para os seus filhos até que os filhos possam crescer alguns dos seus próprios."

    De um modo geral, as crianças que respeitar e obedecer seus pais têm a maior probabilidade de sucesso e bem-estar. Sabedoria e conhecimento do bem, quando passados ​​de pai para filho, pode ser o fator determinante em estado último de uma criança na vida. Ensinar as crianças o medo e do conhecimento de Deus é um tesouro de base, que ninguém mais pode transmitir por causa da proximidade peculiar e intimista de pais para filhos. Manley diz:

    Este quinto mandamento trata da mais sagrada das relações humanas, a de paternidade. O nome do Pai se aplica em primeiro lugar a Deus, e quando Ele permite que os homens para compartilhá-lo Ele enobrece-los nesse sentido. Os homens escolhem os seus próprios amigos, mas os pais são o presente de Deus, Seus instrumentos em trazê-los para o nascimento, um ministério que não tem paralelo. Por esta razão, os pais devem ser honrados. A promessa de duração dos dias na terra, que é igualmente um presente de Deus, é um incentivo para a obediência. Honra aos pais é limitada pela honra devida a Deus, que é supremo. Ao estudar a vida de Cristo, podemos ver como as duas alianças podem ser perfeitamente combinadas (Mt 10:37. ; Mt 19:29 ; Lc 2:49 , Lc 2:51 ).

    O SEXTO MANDAMENTO

    Não matarás (v. Dt 5:17 ). Este mandamento proíbe o assassinato, mas não, a juízo da maioria das pessoas, se aplicam a pena de morte imposta por lei para um crime grave. Afirma-se nas Escrituras: "Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado" (Gn 9:6 ; Ex 22:20 ; Ex 35:2 ; Dt 13:9 ; e Dt 21:21 .

    Jesus enfatizou o fato de que o assassinato não só inclui o ato de arbitrariamente tirar a vida de alguém, mas até mesmo a intenção do coração (ver Mt 5:1ff ). Em certo sentido, tirar a vida de um homem pode ser qualquer coisa que o degrada e priva da vida plena e rica Deus quer que ele goste.

    O SÉTIMO MANDAMENTO

    Nem adulterarás (v. Dt 5:18 ). O adultério, infidelidade ou por pessoas casadas, foi encarado pela sociedade civilizada como um dos atos mais destrutivas contra a sociedade e do indivíduo. O comando não cometer adultério é uma cerca a intenção de nos proteger de muitas formas de dano social, psicológico e pessoal.

    A relação sexual traz consigo grande responsabilidade, e deve ser envolvido em apenas por aqueles que se entregam um ao outro no sagrado matrimônio. O ato sexual é o selo e símbolo de uma união divina, abençoado por Deus e sagrado. Fora do verdadeiro amor, que encontra sua expressão final no casamento, o ato sexual torna-se, no final, repugnante e vulgar, e geralmente termina em desgosto. O aumento da imoralidade sexual nesta idade é um sintoma da decadência moral e espiritual canceroso agora comer-se na própria alma da sociedade.

    O ato de adultério é roubar direitos e privilégios de uma pessoa e dá-las a alguém. O adultério é um ato de crueldade contra a pessoa a quem foi prometido fidelidade no altar do casamento. Atos sexuais ilícitas pode resultar em tais patologias sociais como doenças venéreas, crianças indesejadas deixou como um fardo sobre a sociedade, a desintegração da personalidade, suicídio e crime.

    O consentimento da mente para o adultério e o ato em si são expressamente proibidos nas Escrituras. Jesus disse: "Qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, cometeu adultério com ela em seu coração" (Mt 5:28 , KJV).

    De um modo geral, o adultério refere-se a relações sexuais entre pessoas casadas fora do seu leito conjugal, e fornicação refere-se a todos os tipos de relações sexuais pré e extraconjugais. Mas ambos são igualmente proibido nas Escrituras (ver Mt 5:28. , Mt 5:32 ; At 15:29 ; 1Co 5:1 ; 1Co 7:2. ; Jz 8:27 ; 1Cr 5:25. ; Sl 106:39 ). Este mandamento tem a ver com a nossa própria riqueza, bem como o do nosso vizinho. Roubar tem muitas aplicações, tanto pessoais e sociais. Nós podemos roubar de nós mesmos e de nossa família por gastos pecaminoso e por avareza. O uso indevido de coisas que têm valor pode resultar em roubo. Um pai pode roubar de sua família por desperdiçar ou jogando fora o dinheiro dele. Privar uma pessoa do seu bom nome e personagem é roubo. Relações comerciais astutos relacionados com o emprego, rendas, salários, dívidas, etc. pode tornar-se o roubo. Quase não há fim para as maneiras pelas quais uma pessoa pode roubar, quando o espírito de honestidade e integridade estão ausentes. O padrão cristão nunca deve ser comprometida;ambos os produtos e do evangelho são trusts sagrado de Deus.

    O MANDAMENTO NONA

    Não dirás falso testemunho contra o teu próximo (v. Dt 5:20 ). Este mandamento está intimamente relacionado com o oitavo mandamento em que uma pessoa pode sofrer perda de considerações valiosas pela falsificação da verdade. Um falso testemunho no tribunal pode impor perdas de bens e até mesmo a perda de um bom nome sobre uma pessoa inocente. Uma pessoa não tem sequer a estar no tribunal para prestar falso testemunho. Repetindo de um conto ou rumor prejudicial pode fazer uma quantidade igual de danos à vida de uma pessoa. Manley diz:

    Embora a nona ordem é negativo em forma, pode ser determinado um conteúdo positivo. Ele define o falso em contraste com a verdadeira; proibindo a um, ele reforça o outro. O nosso testemunho, o nosso testemunho, deve ser verdade. O cristão, como seu Mestre, devem dar testemunho da verdade, e como ele pode fazer isso, exceto por dar testemunho d'Aquele que é a verdade?

    O DÉCIMO MANDAMENTO

    Nem cobiçarás (v. Dt 5:21 ). Este, o último mandamento, está intimamente relacionado com muitos dos outros mandamentos. De outro posse é cobiçado por uma pessoa antes que ele rouba-se que a posse ser mulher do seu próximo ou alguma coisa material.Desejando a casa ou esposa ou propriedade de outra mostra de que se está descontente com a sua própria sorte na vida. Se alguém é verdadeiramente apaixonado por Cristo, ele está confiante de que Ele está liderando em todas as circunstâncias de sua vida.Quando sabemos que Ele está conduzindo, a vida assume emoção e significado verdadeiro. Queremos nada mais. Então, podemos dizer com Paulo: "Eu aprendi, em qualquer estado eu sou, estar contente" (Fp 4:11 ). Este mandamento proíbe cobiçar nada que pertença ao próximo; uma caminhada com Cristo só permitirá um para obedecê-la.

    B. O POVO pedido, um mediador (5: 22-33)

    22 Estas palavras falou o SENHOR a toda a vossa congregação no monte, do meio do fogo, da nuvem e da escuridão, com grande voz; e nada acrescentou. E escreveu-as em duas tábuas de pedra, e deu a mim. 23 E sucedeu que, quando ouvi a voz do meio das trevas, enquanto ardia o monte em fogo, viestes a mim , todos os cabeças das vossas tribos, e vossos anciãos; 24 e dissestes: Eis que o Senhor nosso Deus nos mostrou a sua glória ea sua grandeza, e ouvimos a sua voz do meio do fogo: vimos isso dia em que Deus Acaso falar com o homem, e ele vive. 25 Agora, pois, por que devemos morrer? Este grande fogo nos consumirá;. se ouvirmos a voz do Senhor, nosso Deus, mais, então vamos morrer 26 Porque, quem há de toda a carne, que tenha ouvido a voz do Deus vivo falando do meio do fogo, como nós, e ficou vivo? 27 Chega-te tu, e ouve tudo o que o Senhor nosso Deus dirá: e dize a todos nós que o Senhor nosso Deus falar-te; e vamos ouvi-lo, e fazê-lo.

    28 E o Senhor ouviu a voz das vossas palavras, quando me falastes; eo Senhor me disse: Eu ouvi a voz das palavras deste povo, que eles falaram de ti; eles têm bem dito tudo o que eles falaram. 29 Oh que havia tal coração, que eles teriam medo me, e guardar todos os meus mandamentos, para que ele possa estar bem com eles, e com os seus filhos para sempre! 30 Go dizer-lhes: Convertei-vos às vossas tendas. 31 Mas, quanto a ti, tu ficar aqui por mim, e eu te direi todos os mandamentos, os estatutos e os preceitos que hás de ensinar, para que eles os cumpram na terra que eu lhes dou para a possuírem. 32 Vós cuidado de fazer, portanto, como o Senhor vosso Deus ordenei: não vos desviando para a direita nem para a esquerda. 33 Ye andará em todo o caminho que o Senhor vosso Deus vos ordenou, para que vivais, e que pode estar bem com você, e que vós pode prolongar os seus dias na terra que haveis de possuir.

    As circunstâncias de dar a lei no Monte Sinai são repetidos aqui. Parece que a voz do Senhor era suficientemente alto que toda a montagem abaixo podia ouvir (v. Dt 5:23 ). Depois de dar a lei por via oral, o Senhor escreveu nas tábuas de pedra.

    Quando o povo ouviu a voz do Senhor e viu o fogo em cima de Mt. Sinai, eles foram atingidas pelo terror. A experiência de ouvir o próprio Deus falar era tão horrível que eles temiam por suas vidas (v. Dt 5:25 ). Em ocasiões anteriores, o Senhor lhe apareceu, ou se fez manifesto, para selecionar indivíduos (Gn 16:7 ; Ex 3:2. ), mas agora uma manifestação peculiar de Seu poder é dado em o fogo sagrado e sua voz em Mt. Sinai (v. Dt 5:26 ). Desde o acampamento de Israel foi localizado em um vale profundo entre duas montanhas, as reverberações de voz de Jeová deve ter sido inspiradora e com medo. Sua voz ecoaria e re-eco ao longo de todo o vale.

    A aparência de Deus para o homem sempre foi uma experiência terrível, a partir do momento Deus procurou Adão no jardim para o tempo em que o homem foi procurado na encarnação de Jesus Cristo. As pessoas solicitaram que, doravante, o Senhor falava com Moisés e não a eles diretamente (v. Dt 5:27 ). É provável que muitos em Israel eram culpados do pecado, e quando o homem peca um pronunciamento da lei é sempre perturbador e doloroso. As pessoas sentiam que podiam receber mais facilmente a lei de Deus através de um canal que-secundário sendo Moisés. Este é sugestivo da natureza mediadora de revelação. É evidente que muitas das pessoas que não eram sinceros. As pessoas tinham medo de Deus por causa de suas consciências culpadas, e não por causa de um desejo de fazer os mandamentos de Deus.

    Depois que o povo foram obrigados a voltar para as suas tendas (v. Dt 5:30 ), Moisés foi ordenado a ficar no topo do Monte de forma a que o Senhor poderia ensinar-lhe o mandamento, e os estatutos e as ordenanças , o qual ele estava em vez de ensinar as pessoas. Além dos Dez Mandamentos, como tal, o Senhor deu a Moisés os detalhes técnicos e as aplicações práticas das leis (v. Dt 5:31 ). Jeová mais uma vez destacou a importância da obediência absoluta (vv. Dt 5:32-33 ).


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 33
    Negligenciar sua Lei (Dt 5:1-5)

    Aqui, Moisés repete os Dez Man-damentos, o fundamento da Lei Moral de Deus. Na verdade, o resto de Deuteronômio é a ampliação e a aplicação desses mandamentos. Israel devia ouvir, aprender, guar-dar e cumprir essas leis (v. 1), pois na obediência à Lei honrava Deus e abria o caminho para a vitória e a bênção. Uma frase importante des-se livroé: "Ouvi, ó Israel!" (veja Dt 5:1; Dt 6:3-5); e para tor-ná-la a nação separada na terra (Dt 4:5-5). Observe que Moisés lembra os israelitas de que a responsabi-lidade deles fundamentava-se na redenção de Deus, pois o Senhor libertara-os do Egito (vv. 6 e 15; conforme Dt 6:12; Dt 8:14; Dt 13:5,Dt 13:10). "Não sois de vós mesmos [...] porque fostes com-prados por preço. Agora [...]" (1Co 6:19-46). O versículo 10 introduz o amor de Deus; compare-o com Dt 4:37. O versículo 29 deixa claro que devem ter a Lei no coração ou não há obediência verdadeira. Veja tambémHe 8:8-58; Jr 32:39-24 e Jr 31:31-24. II Coríntios 3 ensina que o Espírito de Deus escreveu a Lei no coração dos crentes do Novo Tes-tamento; e Rm 8:1-45 explica que obedecemos à Lei pelo poder do Espírito.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 33
    Cap. 5-11 Esta seção contém o segundo discurso de Moisés, que apresenta uma extensa exposição dos Dez Mandamentos, com exortações à obediência. Faz-se referência especial aos dois primeiros mandamentos.
    Cap. 5 Moisés começa o discurso com uma introdução aos Dez Mandamentos (1-5). Então repete os mandamentos (6-21) e explica mais plenamente o que ocorreu no Sinai, após o livramento do povo (22-33).
    5.3 Não foi com nossos pais. Isto é: não só com os nossos antepassados, mas também conosco.

    5.5 Entre o Senhor e vós. Moisés era mediador e intercessor. Conforme nota sobre 9.25.

    5.6 Eu sou. É a natureza revelada de Deus que determina aquilo que Seus servos devem ser: "Sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste", Mt 5:48.

    5:6-21 Constituem-se os Dez Mandamentos, no âmago da Lei e a base da Aliança de Deus com Israel. Os capítulos 12:26 pode-se considerar uma aplicação pormenorizada dos princípios que contêm para a vida do povo em Canaã... A diferença entre os mandamentos expostos no capítulo 20 de Êxodo e os do presente capítulo de Deuteronômio leva a supor que os "palavras" originais, não passavam de simples frases como esta "Honra a teu pai e a tua mãe" (16). As palavras que sequem eram apenas, um comentário, mais ou menos desenvolvido. Os Dez Mandamentos são sem paralelo em muitas coisas, e foram um sumário completo da Lei de Deus (conforme nota sobre 4.8). A forma pela qual o decálogo é apresentado no Antigo Testamento, porém, mostra que era aplicado em termos próprios para a era mosaica. (Conforme notas sobre 12-15 e 16). O decálogo é chamado de "a aliança" (4.13 9:9), e como tal se refere a Israel, o povo do pacto.
    5.7 Outros deuses. Na derrota do Faraó e de todos os mágicos do Egito, Deus já revelara plenamente que, embora haja ídolos e crendices numerosos no mundo, esses "deuses" não têm existência real, que se possa revelar pela atuação. Esta demonstração (4:32-35) é a maior autoridade para se exigir obediência aos Mandamentos.Mt 11:28-40; Jo 14:15.

    5.10 Guardar os mandamentos de Deus não deve ser considerado um fardo pesado para pessoas religiosas carregarem, mas sim, pura e simplesmente, a expressão alegre e abençoada de amar a Deus,
    5.11 O nome do Senhor. No pensamento hebraico, o nome (heb shem) liga-se intimamente à pessoa; umas vezes indica o seu caráter (conforme Êx 3:13; Mt 1:21), e outras, a posição que ocupa (Êx 23:21).

    5:12-15 A principal diferença entre as duas apresentações dos Dez Mandamentos reside nas razões dadas para a observação de sábado (Êx 20:11; Dt 5:15). A palavra "sábado" tem raiz no termo hebraica shãbhat, que quer dizer "cessar, desistir". Esta palavra estava associada ao sétimo dia antes mesmo da legislação do Sinai (conforme Êx 16:26). A referência específica ao sétimo dia não aparece no próprio mandamento sobre o sábado (Dt 5:12), mas no comentário que se seque (conforme 16n ). Não há razão lingüística pela qual a palavra "sábado" não pudesse ser também aplicada a um dia de descanso no princípio da semana. A mudança do descanso sabático do sétimo para o primeiro dia é o cumprimento do princípio moral do sábado. O sábado do sétimo dia comemorava a obra da criação divina (Êx 20:11) e a redenção (Dt 5:15). O sábado do primeiro dia pode ser reputado como comemoração da nova obra de criação divina (2Co 5:17; Ef 2:10). A ressurreição de Jesus assinalou o clímax de Sua obra redentora (Rm 4:25; 1Pe 1:3) e parece certo que os cristãos primitivos começaram reunindo-se no primeiro dia da semana em comemoração a esse grande acontecimento. Cristo chamou-se Senhor do Sábado (Mc 2:28) e o primeiro dia da semana ficou depois conhecido como Dia do Senhor (Ap 1:10). Desde então o sábado do primeiro dia tem sido aceito pela vasta maioria dos cristãos.

    5.16 No terra que... te dá. É uma referência especifica a Canaã e mostra que os comentários ligados aos mandamentos não se aplicam, necessariamente; de modo literal ao cristão (conforme 4.5n; 4.8n). O princípio moral básico, porém, ainda é válido conforme 6.3.

    5.17 Não matarás. Este mandamento proíbe o homicídio. Outras escrituras deixam perfeitamente claro que se relaciona tanto ao desejo íntimo como à conduta externa. Ler Mc 10:17-41 e Rm 7:7, Rm 7:8. • N. Hom. Obrigação do homem:
    1) Para com Deus (7.15);
    2) Para com outros (16.21). (Estudar a cada mandamento, observando o pleno escopo de suas implicações positivas e negativas, cf.Mt 22:36-40, cap.7, etc.).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 33

    3) Deus e o seu povo (5.1—11.32)

    Antes da exposição da lei da aliança em 5:12-26, vem essa exortação à fé de acordo com a aliança. Cunliffe-Jones a considera um sermão acerca do primeiro mandamento. Ela destaca a necessidade de lealdade completa a Javé e adverte contra a hipocrisia e a auto-suficiência. Amor e reverência expressos em obediência são a resposta que Deus espera.
    VA e RV deixam claro o que versões modernas escondem, que pronomes no singular e no plural são usados de forma aparentemente aleatória nessa seção (v. 6.4,5; 6.13,14, 16-18). Muitos estudiosos acham que o singular é o original, e o plural, um sinal de ampliação posterior, mas K. A. Kitchen (AAOTp. 129) mostra que essa variação é uma característica comum do estilo semítico.

    a) A essência da aliança (5.1—6.3)

    Acerca do decálogo (v. 6-21), v.comentários de Êx 20:1-17. v. 3. Conforme 4.9,10. v. 4.facea face indica um relacionamento pessoal, v. 5. Moisés é visto como mediador em diversas ocasiões. Aqui ele é o que interpreta para Israel a voz de Deus, que eles conseguiam ouvir (v. 4,22-27), mas aparentemente não conseguiam entender, v. 6. Esse versículo corresponde ao prólogo histórico de um tratado de suserania. E um lembrete de que Deus quer ser conhecido principalmente no seu ato de salvar o seu povo. v. 7. Um tema repetidamente expresso em Deuteronômio (cf., e.g., 13 1:18-16:1-22; 29:1-29); aliás, o livro todo inculca lealdade a Javé. v. 8. Conforme 4.1220; 7.5; 12.20 etc. v. 9,10. Bênçãos e maldições eram comuns em tratados de suserania. v. 12-15. As pequenas diferenças nos v. 12-14 entre esta forma e a de Êxodo não são importantes. Mas a razão da obediência dada no v. 15 é significativa. Enquanto o texto de Êxodo aponta para o fato de Deus ter descansado da criação (Gn 2:2,3), aqui se destaca o descanso do homem na redenção. O descanso para animais e escravos espelha o descanso que Deus conquistou para o seu povo. Assim, o AT conclama o homem a se alegrar no sábado tanto com base na criação quanto na redenção. v. 16. Também em relação a esse assunto o material de Êxodo é mais desenvolvido, v. 17-20. Foi sugerido que a forma breve desses mandamentos originariamente caracterizou a todos. v. 21. O tratamento que Deuteronômio dá a esse mandamento, o único que se refere exclusivamente a uma disposição interior, difere em dois aspectos daquele de Êxodo. A mulher que em Êxodo é mencionada após casa (que pode significar tudo que está relacionado a uma casa) aqui aparece em primeiro lugar. A sua posição singular é também sugerida por meio do uso de dois verbos no heb. (cobiçarás, desejarás), dos quais um deles se refere somente a ela, enquanto Êxodo agrupa tudo sob um verbo. Essa modificação manifesta uma preocupação com as mulheres que também aparece em outras seções de Deuteronômio (e.g., 21:10-14; 22:13 19:24-1

    5). Cp. os v. 22-27 com Êx 19:16ss; 20.18ss. v. 22. Tanto aqui quanto em Êx 31:18 se diz que as tábuas de pedra foram escritas por Deus. Textos como Is 10:5, para não falar de Êx 34:28, talvez sugiram que o agente de Deus foi Moisés. De qualquer forma, a frase destaca a imediata autoridade divina do decálogo, e a frase e nada mais acrescentou sugere a sua primazia, v. 23-27. Essa expressão de uma necessidade humana universal de um intermediário entre o homem e Deus, parcialmente suprida por Moisés (G1 3.19), é totalmente suprida em Cristo (lTm 2.5; He 8:6; He 9:15; He 12:24). v. 29. Há uma ironia triste nesse versículo, tendo em vista os fracassos repetidos do povo de Deus.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 32

    A. O Grande Mandamento. 5:1 - 11:32.

    O primeiro e grande mandamento da aliança, a exigência de perfeita consagração ao Senhor, está enunciado nos capítulos 5-7, e reforçado por reivindicações e sanções divinas nos capítulos 8-11. Esta divisão de assuntos, entretanto, não é rígida; o fio da exortação é penetrante. Analisado mais detalhadamente, esta seção desenvolve o tema do grande mandamento como se segue: as reivindicações do Senhor sobre Israel (cap. Dt 5:1); o desafio do exclusivo senhorio divino sobre Israel, expresso como um princípio (cap. Dt 6:1) e um programa (cap. Dt 7:1); advertências contra a tentação da autonomia, quer na forma do espírito de auto-suficiência (cap. Dt 8:1) ou da justiça própria (9:1 - 10:11); um chamado à verdadeira fidelidade (10:12 - 11:32).


    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 19

    III. Estipulações: A Vida sob a Aliança. 5:1 - 26:19.

    Quando os tratados de suserania eram renovados, as estipulações, que constituíam as partes longas e cruciais das alianças, eram repetidas mas com modificações, especialmente as que eram necessárias para atender às mudanças situacionais. Por isso Moisés recitou e reformulou as exigências promulgadas na Aliança do Sinai. Além disso, tal como costumavam começar as estipulações dos tratados com as exigências fundamentais e gerais de absoluta fidelidade dos vassalos para com o suserano, prosseguindo então nas várias exigências específicas, Moisés agora confrontou Israel com a exigência primária de consagração ao Senhor (vs. 5-11) e então com as estipulações subsidiárias da vida sob a aliança (vs. 12-26).


    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 6 até o 22

    6-22. (Bíblia Heb. 6-18). Do fato da Aliança do Sinai, Moisés prossegue com seu conteúdo documentário conforme inscrito nas tábuas em duplicata (cons.comentários sobre Dt 4:13). Embora continuando com o pensamento de que Israel já estava convencionalmente ligada ao Senhor, atinge o propósito adicional de incorporar o compreensível resumo da lei da aliança permanente dentro da seção das estipulações do documento da renovação deuteronômica. O Decálogo, não sendo simplesmente um código moral, mas o texto de uma aliança, exibe o padrão do tratado conforme segue:

    Preâmbulo (v. 6a), prólogo histórico (v. 6b) e estipulações entremeadas com fórmulas de maldições e bênçãos (vs. Dt 5:7-21).


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 versículo 10
    Dt 5:6-21 - Como poderia Moisés alterar as exatas palavras dos Dez Mandamentos, que lhe tinham sido dadas por Deus?

    PROBLEMA: Em Dt 5:6-21 Moisés repete os Dez Mandamentos a Israel. Na revisão da aliança que Deus fez com Israel, Moisés reviu os mandamentos que o Senhor dera ao seu povo no monte Sinai. Entretanto, as palavras que Moisés emprega nessa passagem não são exatamente as mesmas, nem na mesma exata seqüência daquelas dadas em Ex 20:2-17. Como poderia Moisés então introduzir essas alterações nos Dez Mandamentos, em relação à versão original dada por Deus?

    SOLUÇÃO: Primeiro, convém lembrar que o propósito de Moisés na revisão da Lei não foi fornecer uma recitação exata, de palavra por palavra, de cada pronunciamento do livro de Êxodo. Moisés não estava fazendo tão somente uma revisão da Lei, mas estava expondo e explicando a Lei, bem como suas implicações e aplicações, para que fosse aplicada pelo povo na entrada da Terra Prometida e na vida que lá passariam a ter.

    Segundo, Moisés estava também sob a inspiração do Espírito Santo ao falar e escrever as palavras dessas passagens de Deuteronômio. Conseqüentemente, foi sob a inspiração do Espírito Santo que ele alterou, omitiu ou acrescentou alguma palavra ou frase nesta apresentação do Decálogo.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 33
    b) Exortação à fidelidade e à obediência baseada na revelação feita em Horebe (Dt 5:1-5). Constituem os Dez Mandamentos o âmago da Lei e a base da Aliança de Deus com Israel. Os capítulos 12:26 podem considerar-se uma aplicação pormenorizada dos princípios que contêm para a vida do povo em Canaã. Quando Cristo ordenou ao jovem rico do Evangelho para os guardar, se "queria entrar na vida" (Mt 19:17), não há dúvida que lhe deu foro de norma de conduta para todos os que pretendessem segui-Lo. Ao falar deles como "mandamentos de Deus", a contrastar com as tradições humanas (Mt 15:3), por certo que pretendeu dar-lhes força de lei. Mas só pela graça de Deus é possível ao homem cumprir plenamente os Seus Mandamentos. Não esqueçamos, porém, que Deus não nos falta com essa graça indispensável, se também nós queremos "entrar na vida" eterna. São inseparáveis a Lei e a Graça.

    Ouve, ó Israel (1). Tais palavras, repetidas tantas vezes, constituem um novo apelo (cfr. Dt 4:1; Dt 6:3-5; Dt 9:1; Dt 20:3; Dt 27:9), uma outra chamada à obediência. Estatutos e juízos (1). Cfr. 4.1 nota. Só mais tarde aparecem nos capítulos 12:26, depois de serem tratados nos capítulos anteriores os Dez Mandamentos, acompanhados de exortações indispensáveis. Guardá-los-eis para os cumprir (1). É uma outra frase característica deste livro, repetida em Dt 5:32; Dt 6:3, Dt 6:25; Dt 7:11; Dt 8:1; Dt 11:22; Dt 12:1; Dt 13:18; Dt 15:5; Dt 17:10; Dt 19:9; Dt 24:8; Dt 28:1, Dt 28:15, Dt 28:58; Dt 31:12; Dt 32:46. Fez conosco concerto em Horebe (2). Cfr. 4.13 nota. A lembrança desta localidade tem por fim recordar as responsabilidades e os privilégios inerentes aos acontecimentos nela sucedidos. Não com nossos pais... senão conosco (3). Isto é: "não só com os nossos antepassados, mas também conosco". Moisés insiste na responsabilidade individual de cada um dos israelitas como pioneiro da grande nação que iria surgir. Não subistes (5). Assim foi, em obediência às ordens do Senhor (cfr. Ex 19). Dizendo (5). A diferença entre os mandamentos expostos em Ex 20 e os do presente capítulo de Deuteronômio, levam a supor que as "palavras" originais não passavam de simples frases coma esta: "Honra a teu pai e a tua mãe" (16). As palavras que se seguem eram apenas um comentário, mais ou menos desenvolvido. Deve-se fazer referência às notas sobre Ex 20

    >Dt 5:6

    Eu sou o Senhor teu Deus (6). O primeiro mandamento começa por uma afirmação positiva: "Eu sou". Cfr. Êx 3:14; Jo 14:6. Sendo o Alfa e o Ômega, o Criador de todas as coisas, não podia consentir que algo ou alguém se Lhe antepusesse. Cfr. Gn 1:1; Ap 22:13. Acrescenta o nome característico da Aliança "Jeová teu Deus", colocando-Se assim desde logo em contacto com o Seu povo, para Se entregar totalmente a ele, tal como na plenitude dos tempos nos deu o Seu divino Filho (Jo 3:16). Esta relação pessoal entre Deus e o homem, efetuada em Jesus Cristo, é nem mais nem menos que a base da Fé cristã. O primeiro mandamento proclama ainda o Senhor como o Salvador, que tirou o Seu povo "da casa da escravidão" (6). Já que Jeová é o único Deus, seu Deus e Redentor, segue-se que não há possibilidade de admitir outros deuses (7). Cfr. 6.14 n. As leis severas contra os falsos deuses do capítulo 13, as festas nacionais do capítulo 16 e a aliança do capítulo 29 vêm trazer novas luzes a este primeiro e grande mandamento.

    >Dt 5:8

    Não farás para ti imagem de escultura (8). O segundo mandamento tende a impedir toda a falsa ou baixa idéia do verdadeiro Deus, porque o Criador não pode ser adorado na forma duma criatura, como o "bezerro de ouro", nem comparado com a forma humana (Sl 50:21). Como poderia o homem alcançar os caminhos de Deus ou atingir a perfeição do Todo-poderoso? (11:7). É por isso que só O poderemos conhecer pela revelação que fez de Si próprio na Sua Palavra e no Seu Filho Jesus Cristo (Jo 17:3, Jo 17:14). Todos os que guardam este mandamento devem sentir-se envergonhados ao saberem que tantos seres humanos prestam culto às imagens e isso por falta do testemunho da Igreja! Deus é zeloso (9), não porque receie perder a reputação, mas é o zelo do Seu amor que exige que Lhe dediquemos totalmente todo o nosso amor em resposta. Cfr. Êx 20:5 nota. Que a maldade dos pais (9) se ressente nos filhos (as conseqüências mas não a culpa) é um fato que todos podem constatar, verificando-se assim a promessa de misericórdia aos que O amam e guardam os Seus mandamentos (10).

    >Dt 5:11

    A exposição do significado completo do terceiro mandamento (11) implicaria um estudo profundo do nome de Deus em toda a Bíblia. No pensamento hebraico o "nome" liga-se intimamente à pessoa; umas vezes indica o seu caráter (cfr. Êx 3:13 nota; Mt 1:21), outras a posição que ocupa (Êx 23:21 nota). O nome do Senhor é, pois, um nome maravilhoso e cheio de mistério (Is 9:6), santo e reverendo (Sl 111:9; Lc 1:49), glorioso e terrível (Dt 28:58), cuja glória foi revelada por Moisés (Dt 32:3), pelos profetas (Sl 99:3; Is 63:12, Is 63:14), e finalmente em Cristo e pelos Seus discípulos (Jo 17:6, Jo 17:26). Maravilhas foram operadas pela fé em Seu nome (At 3:16). Os pagãos servem-se em vão desse Nome, explorando o poder divino em beneficio próprio com bruxarias e adivinhações (Dt 18:9-5); os estadistas e potentados usam-no para apoiarem e justificarem as suas nem sempre justas pretensões e até os cristãos por vezes o utilizam em vão, como fazem os pagãos (Mt 6:7). A guarda deste mandamento exige também a graça divina, que nos leva a dizer: "Santificado seja o Teu nome". Oramos ainda para ver já neste mundo em pleno exercício a soberania do Senhor: "O Teu reino venha a nós".

    >Dt 5:12

    Guarda o dia de sábado (12). Cfr. Êx 20:8 nota; 31:12-17 nota. Este quarto mandamento é um convite ao descanso para que se dedique pelo menos algum tempo ao Senhor. No princípio do mundo o "sétimo dia" passou-o toda a criação em silenciosa adoração ao Criador (Gn 2:3). Por muito preocupado que se encontre o homem, deve procurar santificar este dia, esperando no Senhor, ouvindo a Sua voz, para que a vida tenha outro significado. É um símbolo do descanso eterno que será dado a todo o povo de Deus (He 4:9). A Israel, coma nação organizada, também foi dado como sinal da libertação da escravidão e da entrada numa nova vida de liberdade. (Lv 23:3 nota). Foi ainda o primitivo sábado um prenúncio do dia da ressurreição (Rm 4:25), e assim se tornou o primeiro dia da semana e o "dia do Senhor" por excelência (Ap 1:10). Mais tarde, o sábado judaico havia de ser substituído pelo domingo cristão, não deixando, no entanto, todos os dias de serem dias santos para o verdadeiro cristão (14.22 nota).

    >Dt 5:15

    Lembrarás (15). Cfr. 4.9 nota. Até às palavras "dentro das tuas portas" o quarto mandamento não difere muito do que vemos no cap. 20 de Êxodo, a ponto de podermos considerar como comentário explicativo as palavras que se seguem. A lembrança das maravilhas operadas pelo Senhor era mais que suficiente para encorajar o Povo eleito (Dt 9:7); enquanto por outro lado a recordação dos pecados cometidos não passava dum motivo de vergonha e humilhação. Foste servo (15). Esta idéia é freqüente em todo o livro (Dt 15:15; Dt 16:12; Dt 24:18, Dt 24:22) e corresponde à de "casa de escravidão" também muitas vezes empregada (Dt 5:6; Dt 6:12; Dt 7:8; Dt 8:14; Dt 13:5, Dt 13:10). Salienta-se bastante a escravidão com o fim de frisar o amor de Deus (6) e a Sua divina generosidade para com os oprimidos (Dt 15:15). Quanto à redenção convinha lembrá-lo pelo menos na festividade da Páscoa (Êx 12:14).

    >Dt 5:16

    Honra a teu pai e a tua mãe (16). Cfr. Êx 20:12 nota. Este quinto mandamento trata do mais sagrado dever das relações humanas: o amor aos pais. O nome de Pai aplica-se primeiramente a Deus e só depois aqueles a quem dá a graça da paternidade humana. Enquanto os homens podem escolher os seus amigos, os pais são um dom de Deus, chamados a exercer uma espécie de ministério. Merecerão ou não as honras de seus filhos? A promessa da longevidade na Terra da Promissão é igualmente um dom de Deus e um estímulo à obediência. Cfr. 4.26 nota; Ef 6:2. A honra que se deve ter aos pais é, no entanto, limitada pela que a Deus é devida, como supremo Senhor e Legislador. Ao analisarmos a vida de Cristo, fácil é verificar como estes dois conceitos se harmonizam perfeitamente (Mt 10:37; Mt 19:29; Lc 2:49, Lc 2:51; Jo 19:26-43). As leis de Dt 21:15-5 vêm ilustrar este mandamento.

    >Dt 5:17

    Não matarás (17). Cfr. Êx 20:13 nota. O sexto mandamento tem por fim defender a santidade da vida humana. Como toda a vida tem princípio em Deus, por que não considerá-la como um dom divino, digno, portanto, de todo o respeito? Assim foi desde o princípio (Gn 9:4-6). Mas nem todo o atentado contra a vida do próximo é pura e simplesmente pecado. Para livrar Israel, Deus submergiu os egípcios no Mar Vermelho, e ordenou a destruição dos cananeus para que a nova geração fosse pura e santa. Pôs ainda a espada da justiça nas mãos dos juízes e dos magistrados. Cfr. Dt 17:2-5; Dt 19:12; Rm 13:4. Só por maus instintos se peca, quando se atenta contra a vida do próximo, vida essa que não podemos restituir e que o Criador concedeu para Sua glória apenas. Por isso o sangue do irmão defunto poderá vir "a clamar da terra" (Gn 4:10). Cfr. Dt 21:1-5.

    >Dt 5:18

    E não adulterarás (18). Cfr. Êx 20:14 nota. Defende o sétimo mandamento a santidade do matrimônio, protegendo a pureza de costumes (Dt 21:10-5; Dt 22:0; Gn 2:24; Mt 19:4-40), que simboliza o amor de Deus ao Seu povo (Dn 2:14-28) e a união entre Cristo e a Sua Igreja (Mt 9:15; Ef 5:32). O adultério é símbolo também da infidelidade de Israel (Dt 31:16) e da apostasia cristã (Jc 4:4).

    >Dt 5:19

    E não furtarás (19). Cfr. Êx 20:15 nota. Tal como os três precedentes, o oitavo mandamento, considerando sagrados os bens do próximo, era também um dom do Senhor. Cfr. Dt 8:17-5; 1Co 4:7. O homem é por isso responsável perante o Criador pelo uso que faz das suas riquezas. Devem respeitar-se as propriedades (Dt 19:14), pagar-se os justos salários (Dt 24:15), ter pesos e medidas justas (Dt 25:13), manifestar a máxima generosidade para com os pobres (Dt 15:7-5). O Padrão cristão não é mais baixo. Sejamos fiéis depositários dos bens que nos foram confiados. Cfr. Mt 5:42; Rm 1:14.

    >Dt 5:20

    E não dirás falso testemunho (20). Cfr. Êx 20:16 nota. Embora negativo na forma, pode o nono mandamento apresentar um conteúdo positivo, levando-nos a não falsear a verdade em todas as afirmações (Dt 13:14; Dt 17:4-5) e a sermos justos nos nossos juízos (17:8-13 19:15-21). Cfr. Mt 18:16. Na esteira do Mestre, deve todo o Cristão dar testemunho da verdade (Jo 18:37). E como será isto possível, senão dando testemunho daquele que é a própria Verdade?

    >Dt 5:21

    E não cobiçarás (21). Cfr. Êx 20:17 nota. Diferente de todos os outros, o décimo mandamento não diz respeito à conduta externa, mas antes a uma qualidade do espírito. Por isso só Deus é testemunha de quando o mandamento porventura é violado. Na sua forma negativa proíbe-nos desejar ilicitamente aquilo que aos outros pertence. Positivamente ensina-nos a contentarmo-nos com o que temos e a não perder a fé (He 13 5:58).

    As pequenas variantes entre a forma que o mandamento apresenta aqui e a que lemos em Êx 20:17 vem lembrar que só após a entrada na Terra de Promissão os campos e até os animais e os criados se tornaram objeto de justificadas invejas.

    O décimo mandamento não vem mencionado na primeira resposta que Jesus deu ao jovem do Evangelho (Mc 10:19), mas as palavras seguintes (21) podem interpretar-se como aludindo àquele mandamento.

    >Dt 5:22

    2. A ENTREGA DOS MANDAMENTOS (Dt 5:22-5). Moisés repete agora as circunstâncias em que entregou a Lei numa exortação à obediência. Fogo... nuvem... escuridade (22). Cfr. 4.11 nota, 12 nota. Nada acrescentou... escreveu (22). Cfr. 4.13 nota com Ap 22:18. Sua Glória (24). Cfr. Êx 33:18. Chega-te... e ouve (27). O povo ouviu o trovão, e só Moisés as palavras. Cfr. Jo 12:29; At 9:7. Moisés é, por isso, um mediador entre Deus e o povo; (Gl 3:19) e, nessas condições, um tipo de Cristo. Cfr. 34.10 nota. Temessem (29). Cfr. 4.10 nota. Todos os dias... para sempre (29). É eterna a obrigatoriedade dos mandamentos do Senhor. Cfr. 4.8 nota.


    Dicionário

    Faco

    substantivo masculino [Portugal] Fôlha de navalha, a que, se põe um cabo rústico.
    Etimologia (origem da palavra faco). De faca.

    Guardar

    verbo transitivo direto e bitransitivo Vigiar, a fim de defender: guardar um ponto estratégico; guardar os limites de um terreno.
    verbo transitivo direto Vigiar com o fim de proteger; abrigar, tomar cuidado em: guardar uma criança, guardar ovelhas.
    Vigiar para evitar uma evasão: guardar os prisioneiros.
    Conservar, arrecadar: quem guarda, tem.
    Conservar, manter em bom estado: guardar as joias da família.
    Ocultar, não revelar: guardar um segredo.
    Conservar, não perder: conseguiu guardar seu prestígio.
    Livrar, defender: Deus nos guarde de todo mal.
    Trazer dentro de si; conter: guardo em mim os males do mundo.
    Obedecer regras, preceitos: guardar as leis de Deus.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Não demonstrar nem expressar; calar: guardar segredos.
    verbo pronominal Ficar protegido em; abrigar-se: guardou-me da tempestade.
    Deixar de fazer parte; abster-se: guardou-se mudo.
    expressão Guardar os domingos e dias santificados. Não trabalhar nesses dias.
    Guardar castidade. Fazer voto de castidade, viver casto por vontade própria.
    Guardar silêncio. Calar-se.
    Etimologia (origem da palavra guardar). Do latim guardare.

    Mandamentos

    Mandamentos Ver Dez Mandamentos.

    Milhar

    substantivo masculino O número mil.
    [Militar] unidades.
    [Brasil] Cada um dos números de quatro algarismos que compõem os prêmios do jogo do bicho.
    substantivo masculino plural Grande número indeterminado: milhares de bolas.

    Milhar
    1) MIL 2, (Nu 31:14)

    2) Grande número (Gn 24:60).

    Misericórdia

    substantivo feminino Sentimento de pesar ou de caridade despertado pela infelicidade de outrem; piedade, compaixão.
    Ação real demonstrada pelo sentimento de misericórdia; perdão concedido unicamente por bondade; graça.
    Antigo Local onde os doentes, órfãos ou aqueles que padeciam, eram atendidos.
    Antigo Punhal que outrora os cavaleiros traziam à cintura no lado oposto da espada que lhes servia para matar o adversário, caso ele não pedisse misericórdia.
    Misericórdia divina. Atribuição de Deus que o leva a perdoar os pecados e faltas cometidas pelos pecadores.
    Bandeira de misericórdia. Pessoa bondosa, sempre pronta a ajudar o próximo e a desculpar-lhe os defeitos e faltas.
    Golpe de misericórdia. O Ferimento fatal feito com o punhal chamado misericórdia; o golpe mortal dado a um moribundo.
    Mãe de misericórdia. Denominação dada à Virgem Maria para designar a sua imensa bondade.
    Obras de misericórdia. Nome dado aos quatorze preceitos da Igreja, em que se recomendam diferentes modos de exercer a caridade, como: visitar os enfermos, dar de comer a quem tem fome etc.
    Estar à misericórdia de alguém. Depender da piedade de alguém.
    Pedir misericórdia. Suplicar caridade.
    Etimologia (origem da palavra misericórdia). Do latim misericordia.ae.

    Compaixão pela miséria alheia. indulgência, graça, perdão, piedade.

    A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto, aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacífico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10, it• 4


    Misericórdia
    1) Bondade (Js 2:14, RA).


    2) Bondade, AMOR e GRAÇA de Deus para com o ser humano, manifestos no perdão, na proteção, no auxílio, no atendimento a súplicas (Ex 20:6; Nu 14:19, RA; Sl 4:1). Essa disposição de Deus se manifestou desde a criação e acompanhará o seu povo até o final dos tempos (Sl 136, RA; Lc 1:50).


    3) Virtude pela qual o cristão é bondoso para com os necessitados (Mt 5:7; Jc 2:13).


    Misericórdia O termo reúne em si o sentimento de compaixão (Mt 9:36; 14,14; 15,32; 20,34; Mc 9:22; Lc 10:33; 7,13 15:20) e, ocasionalmente, a fidelidade à Aliança. É este último sentido que explica, pelo menos em parte (comp. Jo 3:16), a busca do pecador por parte de Deus (Lc 1:54.72; Mt 5:7; 23,23). Deus é um Deus de misericórida (Lc 1:50) e essa virtude deve ser encontrada também nos discípulos de Jesus (Mt 9:13; 12,7; 18,23-35; Lc 6:36; 10,37).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Deuteronômio 5: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E faço misericórdia a milhares dos que Me amam e guardam os Meus mandamentos.
    Deuteronômio 5: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H157
    ʼâhab
    אָהַב
    amar
    (you love)
    Verbo
    H2617
    chêçêd
    חֵסֵד
    bondade, benignidade, fidelidade
    (your goodness)
    Substantivo
    H4687
    mitsvâh
    מִצְוָה
    mandamento
    (my commands)
    Substantivo
    H505
    ʼeleph
    אֶלֶף
    mil
    (a thousand)
    Substantivo
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H8104
    shâmar
    שָׁמַר
    guardar, vigiar, observar, prestar atenção
    (and to keep it)
    Verbo


    אָהַב


    (H157)
    ʼâhab (aw-hab')

    0157 אהב ’ahab ou אהב ’aheb

    uma raiz primitiva; DITAT - 29; v

    1. amar
      1. (Qal)
        1. amor entre pessoas, isto inclui família e amor sexual
        2. desejo humano por coisas tais como alimento, bebida, sono, sabedoria
        3. amor humano por ou para Deus
        4. atitude amigável
          1. amante (particípio)
          2. amigo (particípio)
        5. o amor de Deus pelo homem
          1. pelo ser humano individual
          2. pelo povo de Israel
          3. pela justiça
      2. (Nifal)
        1. encantador (particípio)
        2. amável (particípio)
      3. (Piel)
        1. amigos
        2. amantes (fig. de adúlteros)
    2. gostar

    חֵסֵד


    (H2617)
    chêçêd (kheh'-sed)

    02617 חסד checed

    procedente de 2616, grego 964 βηθεσδα; DITAT - 698a,699a; n m

    1. bondade, benignidade, fidelidade
    2. reprovação, vergonha

    מִצְוָה


    (H4687)
    mitsvâh (mits-vaw')

    04687 מצוה mitsvah

    procedente de 6680; DITAT - 1887b; n f

    1. mandamento
      1. preceito (de homem)
      2. o mandamento (de Deus)
      3. mandamento (do código de sabedoria)

    אֶלֶף


    (H505)
    ʼeleph (eh'-lef)

    0505 אלף ’eleph

    suporte, o mesmo que 504; DITAT - 109a; n m

    1. mil
      1. como numeral
    2. mil, conjunto
      1. como um conjunto de homens sob um líder, tropas

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    שָׁמַר


    (H8104)
    shâmar (shaw-mar')

    08104 שמר shamar

    uma raiz primitiva; DITAT - 2414; v.

    1. guardar, vigiar, observar, prestar atenção
      1. (Qal)
        1. guardar, ter a incumbência de
        2. guardar, vigiar, manter vigilância e custódia, proteger, salvar vida
          1. vigiar, vigia (particípio)
        3. observar, esperar por
        4. olhar, observar
        5. guardar, reter, entesourar (na memória)
        6. manter (dentro de limites), conter
        7. observar, celebrar, guardar (o sábado ou a aliança ou mandamentos), cumprir (voto)
        8. guardar, preservar, proteger
        9. guardar, reservar
      2. (Nifal)
        1. estar prevenido, tomar precauções, tomar cuidado, precaver-se
        2. guardar-se, conter-se, abster-se
        3. ser guardado, ser vigiado
      3. (Piel) vigiar, prestar atenção
      4. (Hitpael) guardar-se de