Enciclopédia de Deuteronômio 6:14-14

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 6: 14

Versão Versículo
ARA Não seguirás outros deuses, nenhum dos deuses dos povos que houver à roda de ti,
ARC Não seguireis outros deuses, os deuses dos povos que houver à roda de vós;
TB Não seguireis a outros deuses dos deuses dos povos que estiverem à roda de vós,
HSB לֹ֣א תֵֽלְכ֔וּן אַחֲרֵ֖י אֱלֹהִ֣ים אֲחֵרִ֑ים מֵאֱלֹהֵי֙ הָֽעַמִּ֔ים אֲשֶׁ֖ר סְבִיבוֹתֵיכֶֽם׃
LTT Não andareis após outros deuses, os deuses dos povos que houver ao redor de vós
BJ2 Não seguireis outros deuses, qualquer um dos deuses dos povos que estão ao vosso redor,
VULG Non ibitis post deos alienos cunctarum gentium, quæ in circuitu vestro sunt :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 6:14

Êxodo 34:14 Porque te não inclinarás diante de outro deus; pois o nome do Senhor é Zeloso; Deus zeloso é ele;
Deuteronômio 8:19 Será, porém, que, se, de qualquer sorte, te esqueceres do Senhor, teu Deus, e se ouvires outros deuses, e os servires, e te inclinares perante eles, hoje eu protesto contra vós que certamente perecereis.
Deuteronômio 11:28 porém a maldição, se não ouvirdes os mandamentos do Senhor, vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes.
Deuteronômio 13:7 dentre os deuses dos povos que estão em redor de vós, perto ou longe de ti, desde uma extremidade da terra até à outra extremidade,
Jeremias 25:6 e não andeis após deuses alheios para os servirdes e para vos inclinardes diante deles, nem me provoqueis à ira com a obra de vossas mãos, para que vos não faça mal.
I João 5:21 Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. Amém!

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 6 do versículo 1 até o 25
2. A Dedicação que os Mandamentos de Deus Merecem (6:1-25)

Neste capítulo, os Dez Mandamentos ainda são o tema principal, visto que são a base do concerto com Deus e o núcleo da Torá (lei).

a) Dedicação interior e exterior (6:1-9). O versículo 2 resume o conteúdo do capítulo inteiro. A reverência a Deus se expressa em guardar todos os... mandamentos... todos os dias de nossa vida e ensinar nossos filhos a fazer o mesmo.

Os versículos 4:5 fazem parte do que chamamos Shema (hb. "ouve"). Este é o credo do judaísmo. O SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR ou "O Senhor é o nosso Deus, o Senhor é um" são traduções válidas. Os judeus consideram a palavra hebraica Yahweh* (* A RC traduz por "JEOVÁ" ou "SENHOR" (assim, em letras maiúsculas) todas as vezes que, no original, ocorre a palavra hebraica Yahweh. (N. do T.)) muito sagrada para ser pronunciada e, por isso, a substituem pela palavra Adonai, "meu Senhor". Yahweh quer dizer, literalmente, "Ele é" ou "Ele se torna, Ele vem a ser". Moffatt a traduz por "o Eterno". Os dizeres do versículo 4 declaram que o Senhor é o Deus de Israel, que ele é o único Deus e que ele é o mesmo em todos os lugares. Esta descrição estava em oposição aos deuses das nações circunvizinhas, particularmente a Baal que era adorado de diferentes formas e com diferentes ritos em diversas localida-des. A palavra único não é incompatível com a doutrina cristã da Trindade, ou seja, três Pessoas da mesma substância em uma deidade. Com efeito, a palavra Deus está, via de regra, na forma plural nas Bíblias hebraicas como também neste versículo.

Em seguida à confissão de fé há uma exortação para amar. Este padrão ocorre dez vezes em Deuteronômio, e em nenhum outro lugar do Pentateuco.4 Este amor tem de abranger a personalidade total: coração, alma e poder (5). Estes três termos envol-vem o homem inteiro, sua vida interior e exterior, sua mente, vontade, desejo, emoções psíquicas, energia mental e física, e até suas posses. Quando lhe perguntaram qual era o primeiro mandamento da lei, Jesus citou o Shema, acrescentando "entendimento" (Mac 12.30; Lc. 10.27). Fez isso provavelmente para pôr em relevo o vocábulo grego dianoia, que significa "entendimento", usado pela Septuaginta. Também acrescentou Levítiço 19.18: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo". As pessoas que têm o Antigo Testamento em baixa estima deveriam lembrar que, de suas páginas, o Filho de Deus definiu a religião vital em termos de amor. "A resposta de Jesus estava em concordân-cia com o melhor pensamento judaico sobre o assunto. Em conseqüência disso, os ju-deus e cristãos consideram esta lei a exigência primária de Deus, o resumo de todas as outras exigências."'

As Escrituras declaram: Estas palavras... estarão no teu coração (6). O centro da religião está no coração. Mas não deve se limitar a isso. Tem de entrar em circulação nas atividades cotidianas da vida. A palavra de Deus deve ser ensinada aos filhos, men-cionada em casa e pelo caminho (7), o último item antes de dormir e o primeiro pela manhã. Até que ponto esta ordem deve ser interpretada literalmente, cada um de nós tem de decidir. Jesus disse: "A boca fala do que está cheio o coração" (Lc 6:45, ARA). Devemos prestar atenção e perceber se o que reputamos estar em primeiro lugar em nossa vida goza de suficiente proeminência em nossas conversas.

As opiniões divergem acerca dos versículos 8:9 quanto à literalidade. Driver decla-ra: "Levando em conta a totalidade, é mais provável que a prescrição deva ser interpre-tada literalmente".6 Por outro lado, há pouca evidência bíblica ou extrabíblica de ter sido colocada em prática até o tempo dos Macabeus (c. 167 a.C.). A partir do século II d.C., os judeus costumavam usar quatro trechos da lei: Êxodo 13:1-10; 13 11:16; Deuteronômio 6:4-9 e 11:13-21. Punham estas passagens em caixinhas de couro amarradas por correias à mão esquerda e na testa antes das preces matinais. Chamam-se tefilins, "orações", ou filactérios, provavelmente "meio de proteção". Em um estojo de metal ou de vidro, os judeus também punham os textos de 6.4,5 e 11:13-21 e o fixavam no batente do lado direito da entrada externa de cada compartimento na casa. Chama-se mezuzá, "ombrei-ra da porta, batente". Não foi porque usavam filactérios que Jesus censurou os fariseus, mas porque os exibiam pomposamente. Esta ostentação era parte do trágico engano de exaltar as ornamentações da religião acima da atitude do coração.

O tema dos versículos 4:11, segundo G. B. Williamson, é "Deus é o Único Senhor".

1) O Senhor na experiência pessoal, 5,6;

2) O Senhor na vida familiar, 7-9;

3) O Senhor da provisão abundante para o céu na terra, 10,11 (cf. 11.21).

b) Dedicação constante (6:10-19). Os mandamentos e o concerto do Senhor requerem dedicação constante. Isto será provado sobretudo pela prosperidade. A própria bondade de Deus, se não for aceita em espírito de humildade e gratidão, pode ser fonte de tenta-ção. Imagine só o que grandes e boas cidades (10), casas cheias de todo bem... poços... vinhas e olivais (11) significariam para uma nação que tinha passado 40 anos no deserto. E tudo era um presente. Na fartura, o homem logo se esquece da adversidade e, lamentavelmente, do que ocasionou a mudança. Havia também a tentação de adotar os outros deuses (14) das nações agrícolas circunvizinhas, agora que Israel se tornara um povo agrícola. Mas o SENHOR (15) não tolera rivais. Jesus citou o versículo 13 quando foi tentado a adorar Satanás (Mt 4:10; Lc 4:8). Será que ele considerou que a tentação significava conformar-se com os métodos do mundo? No versículo 13, Jesus interpretou o verbo "temer" por adorar.

Cristo citou o versículo 16 quando foi tentado a forçar a mão de Deus a operar um milagre (Mt 4:7; Lc 4:12). Ele deve ter meditado muito neste capítulo. É um privilégio seguir seu exemplo. Quanto a Massá, ver Êxodo 17:1-7. Deus liberta e supre as necessi-dades de quem diligentemente guarda os mandamentos (17) e faz o que é reto e bom aos olhos do SENHOR (18).

c) Dedicação comunicada (6:20-25). O concerto não foi planejado só para uma gera-ção. Como parte da dedicação, quem recebera a lei e o concerto tinha de comunicá-los aos filhos.

Quando o povo guardasse as leis divinas, Deus esperava que essa observância fiel chamasse a atenção dos filhos (20). Não há preceito que valha muito, a menos que seja reforçado pelo exemplo. Por outro lado, supunha-se que os pais estivessem familiariza-dos com a história da libertação de Deus para instruir os filhos nos fundamentos da fé. Deuteronômio destaca periodicamente o fato de que os mandamentos divinos são para benefício humano (24). Sua vontade e nosso maior bem são a mesma coisa.
Com relação à declaração será para nós justiça (25), Clark escreve: "[A observân-cia da lei é] aprova de que estamos sob a influência do temor e amor de Deus. Moisés não diz que esta justiça podia ser produzida sem a influência da misericórdia de Deus, nem diz que [os israelitas] deveriam comprar o céu com ela; mas Deus exigia que eles fossem conformados à vontade divina em todas as coisas para que fossem santos de coração e justos em cada área da conduta moral"!


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 6 do versículo 1 até o 25
*

6:2

dias... prolongados. Essas palavras traduzem a mesma frase que aparece em Dt 5:33. Aqui também podemos compreender o sentido como "longa vida na terra".

* 6:4

Ouve, Israel. Este versículo, freqüentemente chamado de Shema, com base na palavra hebraica inicial que significa "ouve", tornou-se a grande confissão da fé monoteísta de Israel, sendo recitada todas as manhãs e finais de tarde pelos judeus (conforme Mc 12:29). Ver a nota em 5.1.

o SENHOR,... é o único SENHOR. Embora o original hebraico possa ser traduzido de diversas maneiras (ver a referência lateral), é melhor compreender este versículo como sendo uma afirmação tanto do caráter incomparável de Deus quanto da sua singularidade — o Deus único é "um" (Mc 12:29). Conforme o Antigo Testamento subentende e o Novo Testamento ensina explicitamente, porém, há uma diferenciação de pessoas dentro da unidade da deidade. Ver "Um e Três: a Trindade”, em Is 44:13.

* 6:5

e de toda a tua força. O original hebraico exprime totalidade. Por essa razão, algumas vezes o Novo Testamento traduz essa frase como "de todo o teu entendimento e de toda a tua força" (Mc 12:30). Essa é a linguagem da devoção. Deus não exige mera obediência externa a alguma lei, mas o amor de todo o coração e a dedicação da pessoa inteira (Pv 23:26).

* 6:7

filhos. Ver "A Família Cristã", em Ef 5:22.

* 6:8

frontal entre os teus olhos. As frases nesta seção são multiplicadas para enfatizar a importância global da lei de Deus. Os judeus, desde os dias de Cristo, têm tomado estes versículos literalmente, e atam pequenas caixas contendo esses versículos a seus braços e testa, e as fixam nas ombreiras das portas (conforme Mt 23:5).

* 6:10

terra... prometeu a teus pais. Ver 5.3. Esta é uma das muitas referências, no livro de Deuteronômio, à solene promessa divina feita aos patriarcas.

* 6:13

pelo seu nome, jurarás. O terceiro mandamento não proíbe um juramento feito no nome de Deus (conforme Jz 8:19), mas proíbe qualquer juramento falso. Visto que jurar pelo nome de alguma deidade subentendia o reconhecimento e a adoração daquele deus, os israelitas não deviam jurar por outros deuses (conforme Jr 5:7; Sf 1:5).

* 6:15

Deus zeloso. Ver a nota em Êx 20:5.

* 6:16

Massá. Esse vocábulo quer dizer "teste" (Êx 17:7). Mais tarde, na história do Antigo Testamento, o rei Acaz de Judá citou este versículo sem sinceridade (Is 7:12).

* 6.20-24

Ver a nota em 4.9.

* 6:24

cumpríssemos... temêssemos o SENHOR, nosso Deus. Conforme Jo 14:23.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 6 do versículo 1 até o 25
6:3 Para uma nação que tinha vagado quarenta anos em um árido deserto, uma terra da que fluía leite e mel soava como um paraíso. Trazia-lhes para a mente colhe abundantes, correntes de água, chuvas suaves e campos florescentes repletos de gado. Os israelitas puderam ter tido todo isso quarenta anos antes. Números 13:14 explica como o povo perdeu sua oportunidade. Moisés queria ajudar a seu povo a evitar o mesmo engano estimulando o apetite que tinham de uma terra formosa e lhes explicando as condições para entrar na terra.

6:4 O monoteísmo, ou seja a crença em um só Deus, era uma característica distintiva da religião hebréia. Muitas religiões antigas acreditavam em muitos deuses. Mas o Deus do Abraão, Isaque e Jacó é o Deus de toda a terra, o único verdadeiro Deus. Isto era importante para o Israel, porque estavam a ponto de entrar em uma terra cheia de gente que acreditava em muitos deuses. Mas tanto nesse então como agora, existe gente que prefere depositar sua confiança em muitos "deuses" diferentes. Mas o dia vem quando Deus será reconhecido como o único. Será rei sobre toda a terra (Zc 14:9).

6.4-9 Esta passagem proporciona o tema central do Deuteronomio. Estabelece um patrão que nos ajuda a relacionar a Palavra de Deus com nossa vida diária. Temos que amar a Deus, pensar constantemente em seus mandamentos, ensinar seus mandamentos a nossos filhos e viver cada dia segundo os princípios de sua Palavra. Deus enfatiza a importância de que os pais ensinem a Bíblia a seus filhos. Não se pode delegar esta responsabilidade à igreja e as escolas cristãs. A Bíblia oferece tantas oportunidades para obter lições objetivas e práticas que seria uma pena as estudar só um dia à semana. As verdades eternas se aprendem de uma forma mais efetiva no ambiente amoroso de um lar onde se teme a Deus.

6:5 Jesus disse que amar a Deus com todo nosso ser é o maior dos mandamentos (Mt 22:37-39). Esta ordem, combinada com a de amar ao próximo (Lv 19:18), condensa todas as demais leis do Antigo Testamento.

6:7 Os hebreus foram e triunfaram quanto a fazer da religião uma parte integral de sua vida. O êxito esteve em que a educação religiosa estivesse orientada a ensinar a viver, não a informar. Utilizavam o contexto da vida diária para ensinar a respeito de Deus. A chave para ensinar a seus filhos a amar a Deus se descreve simples e claramente nestes versículos. Se você quiser que seus filhos sigam a Deus, deve fazer de Deus uma parte de suas experiências diárias. Deve ensinar a seus filhos com diligencia a ver deus em todos os aspectos da vida, não só naqueles que estão relacionados com a igreja.

6.10-13 Moisés advertiu ao povo que não esquecessem a Deus quando entrassem na terra prometida e fossem prósperos. A prosperidade, mais que a pobreza, pode nublar nossa visão espiritual, porque tende a nos fazer auto-suficientes e desejosos de adquirir ainda mais de tudo, mas não mais de Deus. O mesmo pode acontecer em nossa igreja. Uma vez que triunfamos em termos de números, programas e edifícios, facilmente podemos chegar a ser auto-suficientes e menos sensíveis a nossa necessidade de Deus. Isto nos leva a nos concentrar na autopreservación mais que na gratidão e o serviço a Deus.

6:24 Acaso significa a frase "para que vá bem" que quando obedecermos a Deus podemos esperar sozinho prosperidade e não sofrimentos? O que se promete aqui é uma relação correta com Deus para aqueles que o amam de todo coração. Então este versículo fala de uma boa relação com Deus e do benefício definitivo de conhecê-lo o. Não é um manto de amparo contra a pobreza, a adversidade e o sofrimento. Podemos ter esta relação correta com Deus ao obedecer seu mandamento de amá-lo com tudo o que somos.

PERIGO NA ABUNDÂNCIA

"E logo que coma e te sacie, te cuide de não te esquecer do Jeová" (Dt 6:11-12). Freqüentemente é mais difícil seguir a Deus quando a vida é fácil. Podemos cair presas da tentação e nos apartar de Deus. Aqui há alguns exemplos notáveis desta verdade.

Adão: Gênese 3 Adão vivia em uma criação perfeita e tinha uma relação perfeita com Deus. Suas necessidades estavam satisfeitas; tinha-o tudo. Mas caiu no engano de Satanás.

Noé: Gênese 9 Noé e sua família tinham sobrevivido ao dilúvio e o mundo inteiro era deles. Eram prósperos e a vida lhes era fácil. Noé se envergonhou por haver-se embebedado e amaldiçoou a seu filho CAM.

A nação do Israel: Juizes 2 Deus lhe tinha dado ao Israel a terra prometida. Ao fim descansavam de tanto peregrinar. Mas logo que morreu o valente e fiel Josué, caíram nas práticas idólatras dos cananeos.

Davi: 2 Smamuel 11 Davi governou bem e Israel foi uma nação dominante política, econômica e militarmente. Em meio da prosperidade e do êxito, cometeu adultério com o Betsabé e mandou a matar ao Urías seu marido.

Salomão: 2 Rsseis 11 Salomão realmente o tinha tudo: poder, riqueza, fama e sabedoria. Mas sua mesma abundância foi a causa de sua queda. Amava tanto a suas algemas pagãs e idólatras que permitiu que o Israel e ainda ele mesmo copiassem seus detestáveis ritos religiosos.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 6 do versículo 1 até o 25
C. o grande mandamento (6: 1-9 ; ver também Mt 22:36 ). O fato de que o Senhor é o único Deus é mais uma vez reiterou (v. Dt 6:4 ).

Amarás o Senhor teu Deus (v. Dt 6:5 ). No capítulo anterior, estudamos cada um dos Dez Mandamentos e suas relações homem-a-Deus e do homem-a-homem. Esses mandamentos foram escritos em tábuas de pedra, mas se essas leis devem ser relevantes para a necessidade do homem que deve ser gravado nas tábuas do coração. Neste grande mandamento do amor a todos os mandamentos são consolidados e reunidos. Aqui os mandamentos amplamente negativo se tornar positivo. É de se observar que esse amor supremo de Deus impediria quebrar qualquer um dos mandamentos escritos. Um amor supremo de Deus, como é ordenado aqui, é a soma ea substância de toda a experiência cristã.

Quando os fariseus perguntaram o que era o "grande mandamento", Jesus lembrou-lhes que Moisés disse sobre o amor supremo do homem para com Deus. Além de citar Dt 6:5 , que diz: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo." dessas duas declarações de amor de Deus e do homem-Jesus disse: "Destes dois mandamentos do inteiras pende lei e os profetas "( Mt 22:40 ). "O amor de Deus é apresentado, tanto no Antigo como no Novo Testamento como a disposição decisão do coração do qual obediência molas, permitindo assim nenhuma mudança na devoção." Assim, vê-se que a natureza básica da religião sempre exigiu completa e suprema devoção a Deus.

Deve-se reconhecer que este mandamento do amor perfeito cria um problema teológico difícil. O simples comando para o amor não incutir amor nem motivar uma atitude de amor. Isso foi resolvido por teólogos Wesleyan através da doutrina da "inteira santificação", uma medida de graça posterior à conversão através do qual o coração é purificado a partir da natureza carnal e cheio de amor perfeito. O termo "amor perfeito" é por vezes utilizado como sinônimo da expressão "inteira santificação." (Para uma definição de santificação como dada na disciplina da Igreja Metodista ver comentários sobre N1. Dt 11:18 ).

O que está implícito em amar a Deus com todo o coração, alma, mente e força? (1) Para amar a Deus com todo o coração implica estar pronto para desistir, fazer ou sofrer qualquer coisa para agradar e glorificá-Lo; não tendo nem o amor nem o ódio, a esperança nem medo, inclinação nem aversão, desejo nem prazer, mas como eles se relacionam com Deus, e são regulados por Ele. (2) Para amar a Deus com toda alma de um implica estar pronto para dar a vida por amor a Ele, a suportar todos os tipos de tormentos, e ser privado de todos os tipos de conforto, em vez de desonrar a Deus. (3) Para amar a Deus com a força toda de um implica a exercer todos os poderes do próprio corpo e alma ao serviço de Deus. (4) Amar a Deus com a mente tudo de um implica aplicando-se apenas de conhecer a Deus e Sua santa vontade.

O acordo dos ensinamentos doutrinários do Antigo e do Novo Testamento é claramente revelada em todas as suas partes. É óbvio que a revelação, quer no Antigo Testamento ou no Novo, é substancialmente o mesmo e se manifesta através de agências e meios comuns; os princípios redentores básicos são essencialmente os mesmos, independentemente do seu tempo ou lugar na história, porque Deus transcende o tempo. Inspiração do homem é uma experiência resultante da revelação divina, e o produto é refletido na narrativa redentora originário com a era adâmica (At 2:1ff ; At 3:17 , At 3:18 , . At 3:21ff ). O princípio redentor é expressa pela primeira vez no sacrifício de sangue oferecido por Abel, e nas gerações seguintes. A palavra escrita se torna inteligência divina ao homem como o Espírito Santo dá testemunho em seu coração. Por meio de revelação homem se apodera da verdade divina que não pode ser alcançado apenas pela razão, e não pode ser reduzido a algum sistema racional do homem sem a ajuda direta do Espírito de Deus. "As Escrituras contêm um corpo de verdade que Deus procura comunicar ao homem. Este corpo de verdade é conhecido como o depósito da fé. ... A Bíblia revela a sua mensagem para aqueles que procuram conhecer a verdade, a fim de que eles possam segui-lo. "É a" fé que uma vez foi entregue aos santos "( Jd 1:3 ; veja também At 3:18 , At 3:21 ).

Tiago afirma claramente que pela revelação dos profetas falaram em nome de Cristo (Jc 5:10 ). Lucas diz que a lei e os profetas serviram ao propósito redentor até a vinda de João Batista. Ao falar de Cristo Felipe disse: "Nós lhe ter encontrado, de quem Moisés escreveu na lei e os profetas fez escrever" (Jo 1:45 ). Evidentemente Cristo no Antigo Testamento é idêntica com Cristo no Novo. Pedro afirma claramente que "todos os profetas dão testemunho" a Cristo e que em Seu nome todos os crentes "receberá a remissão dos pecados" (At 10:43 ). Paulo, em sua mensagem para Agripa, bases salvação na crença no Messias a quem os profetas testemunharam (At 26:27 ). Cristo afirmou que a "regra de ouro" foi o próprio fundamento da lei e os profetas (Mt 7:12 ).Cristo é o eterno tema nas Escrituras, e é Ele quem Deus prometeu "dantes pelos profetas" (Rm 1:2 ). O Espírito de Cristo, que estava nos profetas, testemunhou dos sofrimentos de Cristo e da glória que deve seguir (1Pe 1:10 , 1Pe 1:11 ).

Tu deves ensiná-los diligentemente (v. Dt 6:7 ). Se a nossa sociedade é ser uma comunidade cristã continuar e aprofundar o que é necessário para os pais para ensinar a Bíblia aos seus filhos, tanto por preceito e exemplo. Era o ensino diligente das Escrituras que fez o povo hebreu um canal de ajuste através do qual o Messias poderia ser revelado.

Grande parte do ensino nos dias de Moisés foi de boca em boca. Conceitos bíblicos e preceitos foram repetidas várias vezes para que os ensinamentos se tornou uma parte da sua memória. Escrever, como tal, foi limitado aos pergaminhos na posse dos profetas e líderes religiosos. Os pais participaram da leitura das passagens bíblicas, memorizou-los e, em seguida, ensinou-os a seus filhos. Eles foram para ensinar a seus filhos nos caminhos do Senhor, enquanto eles estavam sentados em suas casas, e enquanto eles estavam andando, bem como quando eles foram para a cama e imediatamente após o levantar. Além disso, eles foram para amarrar passagens bíblicas em suas mãos e em suas testas (v. Dt 6:9 ). Esta prática foi adotada pelos judeus desde o maometanos e reduzido a uma forma de idolatria legalista.

D. punição pela desobediência (6: 10-25)

10 E será que, quando o Senhor teu Deus te introduzir na terra que jurou a teus pais, a Abraão, Isaque e Jacó, que te daria, com grandes e boas cidades, que tu não edificaste, 11 e casas completa de todas as coisas boas, que tu não encheste, e cisternas escavadas, que tu não hewedst, vinhas e olivais, que tu não plantaste, e tu comerás e ser completo; 12 então cuidado para que não te esqueças do Senhor, que trouxe . te tirei da terra do Egito, da casa da servidão 13 Temerás o Senhor teu Deus; e ele te servir, e jurar pelo seu nome. 14 Vós não deve ir atrás de outros deuses, os deuses dos povos que estão ao redor de vós; 15 porque o Senhor teu Deus, no meio de ti é um Deus ciumento; para que a ira do Senhor teu Deus se acendeu contra ti, e ele te destrua de sobre a face da terra.

16 Ye Não tentarás o Senhor teu Deus, como vós o tentou em Massa. 17 Diligentemente guardareis os mandamentos do Senhor vosso Deus, e os seus testemunhos, e os seus estatutos, que te ordenou. 18 E farás o que é reto e bom aos olhos do Senhor;que pode ser bem contigo, e para que venhas e possuí a boa terra que o Senhor jurou a teus pais, 19 a empurrar para fora todos os teus inimigos de diante de ti, como o Senhor disse.

20 ? Quando teu filho te perguntar no futuro, dizendo: Que significam os testemunhos, e os estatutos e os preceitos que o Senhor nosso Deus vos ordenou 21 E dirás a teu filho: Éramos servos de Faraó no Egito; eo Senhor nos tirou do Egito com mão forte; 22 e Jeová mostrou sinais e maravilhas, grandes e terríveis, contra o Egito, contra Faraó e contra toda a sua casa, diante de nossos olhos; 23 e ele nos tirou de lá, que ele pode nos levar, e nos dar a terra que jurara a nossos pais. 24 E o Senhor nos ordenou que fizéssemos todos estes estatutos, que temêssemos o Senhor nosso Deus, para o nosso bem sempre, que ele nos preservasse em vida, como hoje se dia. 25 E será justiça para nós, se tivermos cuidado de cumprir todos estes mandamentos perante o Senhor nosso Deus, como ele nos ordenou.

Jeová promete os israelitas cidades formosas e casas cheias de todas as coisas boas e cisternas escavadas e vinhas e oliveiras (vv. Dt 6:10 , Dt 6:11 ). Mas no meio dessa riqueza não há perigo de esquecer a fonte de todas as bênçãos; Existe o perigo de apostasia (v. Dt 6:12).

Eles são advertidos contra os deuses dos cananeus (v. Dt 6:14 ), e são lembrados de que o Senhor é um Deus zeloso, que vai impor punição severa para a infidelidade espiritual (v. Dt 6:15 ). Eles são advertidos contra o fazer novamente o erro cometido em Massá, onde levantou a questão: "o Senhor no meio de nós ou não é" (Ex. 17: 7 ).

Como medida de salvaguarda contra a apostasia são a pensar constantemente sobre as palavras do Senhor, bem como guardar os mandamentos e testemunhos de Deus (v. Dt 6:17 ). A vida espiritual de Israel é ser uma parte tão integral de seu padrão cultural que vai ser normal e natural para os filhos da geração mais jovem a fazer perguntas e aprender a história sagrada de desenvolvimento e libertação (vv. De Israel 20-25 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Deuteronômio Capítulo 6 do versículo 1 até o 25
Ele lembra-os da bondade de Deus (Dt 6:0), onde Deus estabeleceu o relacionamento da aliança com Is-rael. Da mesma forma que um ma-rido tem o direito de ser zeloso com sua esposa, Deus tem o direito de ser zeloso com seu povo. Veja Js 24:19 e Jc 4:5. A idolatria é adultério espiritual, e, com freqüên-cia, Israel foi culpado desse peca-do.

Os pais deviam lembrar os fi-lhos do que Deus fizera pela nação, exatamente como Moisés, naquele dia, lembrou Israel do cuidado de Deus (vv. 20-25). Os versículos 6:9 deixam claro que a Palavra devia ser parte da casa, o centro da con-versa e o recurso para a instrução dos filhos no amor e na obediência ao Senhor. Infelizmente, os judeus apreenderam as palavras dessa lei, mas não o espírito, e acabaram por fazer filactérios (Mt 23:5), peque-nas caixas que contêm passagens da Lei. Eles usavam essas caixas so-bre os braços e a cabeça, o que não quer dizer que tivessem a Palavra no coração.

É necessário fazer todas essas advertências também aos crentes do Novo Testamento. Somos muito propensos a esquecer a orientação de Deus e a reclamar quando as circunstâncias tornam-se desconfor-táveis. Ele ajudou-nos em dias pas-sados e não nos abandonará agora. Precisamos lembrar-nos da glória e da grandeza de Deus, pois os ídolos têm facilidade em se insinuarem em nossa vida. E precisamos lembrar-nos da bondade do Senhor. Se amarmos a ele e à sua Palavra de todo o co-ração, então ele nos abençoa, e nós seremos bênçãos para os outros.

Agora, Moisés, depois de lembrar os eventos passados ao povo (caps. 1—6), adverte-o em relação aos ris-cos futuros. Durante séculos 1srael foi uma nação escrava, e um povo peregrino por quarenta anos. Agora o povo estava para se estabelecer em sua terra e precisava ter cuidado com os perigos que viriam do novo ambiente. Observe pelo menos cin-co perigos que o povo tinha de reco-nhecer e evitar.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 6 do versículo 1 até o 25
Cap. 6 Deus quer nossa devoção exclusiva. Moisés exorta à obediência (1-3), enuncia o grande mandamento (4, 5), apresenta os meios pelas quais as obrigações do pacto devem ser lembradas (6-9), adverte a Israel contra vários perigos (10-19) e diz aos pais como devem instruir a seus filhos (20-25).
6.3 Para que bem te suceda. O usufruto contínuo de Canaã da parte de Israel, bem como o usufruto do jardim do Éden por Adão, dependia da contínua fidelidade ao Senhor.

6.4,5 O grande mandamento (Mc 12:29, Mc 12:30) é essencialmente uma reafirmação do primeiro mandamento do decálogo em forma positiva. Não há muitos deuses, mas um Senhor, que é soberano e sem igual; assim, Israel teria de ter uma só lealdade. Esta é a verdade básica da qual tudo mais depende.

6.4 O único Senhor. A palavra hebraica aqui empregada para "único" ('ehadh), significa uma unidade composta e, portanto, não excluía o conceito cristão de uma Trindade de

Pessoas dentro daquela unidade. A palavra hebraica que expressa unidade absoluta é 'yahidh, e nunca é usada para expressar a unidade da Deidade.

6.8 As atarás como sinal. Os judeus antigos, interpretando à letra este versículo, encerraram em pequenas caixas, chamadas filactérios, alguns passos escritos da Lei, que atavam depois à cabeça ou às mãos.

6:13-16 Jesus citou estes versículos por ocasião de Sua tentação.
6.16 Não tentarás o Senhor. Conforme Sl 95:8, Sl 95:9 e He 3:15. Israel não devia ser presunçoso ao ponto de submeter Deus a um teste, buscando prova de Sua presença e poder. Devemos confiar na suficiência de Sua Palavra.

6.20 Que significam os testemunhos. A Palavra de Deus é válida para cada geração. Nossa responsabilidade é compreender a Sua palavra para que possamos prestar adoração e serviço inteligente, a fim de transmitir a outros essa grande herança.

6.23 Esta tríplice declaração é, ao mesmo tempo, básica e sumária. Note-se o fato, o propósito por trás do fato, e a razão que subjaz tanto o fato como o propósito.

6.25 Será por nós justiça. A lei desvenda o padrão de conduta que é justiça perante Deus. Justiça, heb tsdhãqâh, é uma das palavras-chaves do Antigo Testamento. Significa tudo aquilo que é reto, justo e verdadeiro, resumindo num "juízo de justiça” (16,18) ou "num peso inteiro e justo" (25.15), conforme Pv 24:15; Pv 25:0.5n. • N. Hom. O tipo de amor que Deus quer (5):
1) Um amor que envolve a todo o nosso ser (coração, alma);
2) Um amor que se entrega inteiramente (todo, toda, tudo);
3) Um amor que é ativo (a tua força). • N. Hom. Tornando a Palavra de Deus de valor prático:
1) Em nossas vidas pessoais (6);
2) Na instrução de nossos filhos (7a);
3) Em nossa conduta diária (7b). • N. Hom. Permanecendo fiel a Deus em tempos de prosperidade.
1) O perigo da infidelidade (12; cf. cap. 8, N. Hom.);
2) A evidência da fidelidade (13, 14). Reverência (temerás). Serviço (servirás). Testemunho jurarás). Lealdade (não seguirás outros deuses);
3) O motivo da fidelidade (15). • N. Hom. Fazer uma aplicação espiritual da tríplice declaração Dt 6:23.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 6 do versículo 1 até o 25
5.32—6.3. Nessa exortação, há uma referência ao mandamento (uma palavra nova; miswãh, “comando”, uma ordem formal) que Moisés está para dar, expresso nas diversas leis da aliança. Os v. 32,33 são típicos de Deuteronômio na veemência e urgência e na sua ênfase na bênção nacional e individual como fruto da obediência; conforme 6.3. v. 3. leite e mel: essa frase, tantas vezes usada no AT, parece não ser aplicável totalmente a Canaã, mas o estudo dos motivos do seu uso levou à descoberta de que é um tema-chave da literatura do Oriente Médio, encontrado em textos egípcios e ugaríticos.

b) O grande mandamento (6:4-19)
Os v. 4-9 são conhecidos entre os judeus como o shemá e são recitados diariamente, junto com 11:13-21 e Nu 15:37-4, pelos homens. Jesus cita os v. 4,5, junto com Lv 19.18, como os maiores mandamentos (Mt 22:36-40; Lc 10:27,Lc 10:28). As quatro palavras (Javé, nosso Deus, Javé, Um) podem ser traduzidas de diversas maneiras, mas destacam que o Deus de Israel não era um de um panteão, mas soberano e objeto de toda a dedicação, v. 5. Ame: isso transforma a obediência, de legalismo, em expressão de compromisso pessoal. (Mas a palavra era usada também acerca do relacionamento suserano—vassalo em alguns tratados do Oriente Médio; conforme lRs 5.1.)

A ênfase no amor como elemento básico no relacionamento de Israel com Deus é distintivo em Deuteronômio e é um aspecto que nunca se conseguiu entender e apropriar totalmente na experiência do povo de Deus debaixo da aliança, tanto a antiga quanto a nova. Acerca de coração [...] alma [...] forças v. 4.29; 10.12; 11.13 13:3-26.16; 30.2,6,10. No pensamento hebraico, o coração é o centro do ser humano, incluindo a compreensão, a vontade e as emoções. A alma é o princípio do ser, a fonte da vida e da força. A referência às forças confirma a exigência. (Quando Cristo acrescenta a “mente”, ele está destacando o que já estava implícito, e não introduzindo algo novo.) v. 6-9. Essa exigência radical não pode ser negligenciada. Não deve estar somente no coração (conforme Jr 31:33), mas ocupar o primeiro lugar na educação das crianças, na conversa (em casa ou fora de casa) do começou ao fim do dia; deve influenciar os sentimentos, controlar o comportamento e dirigir a vida em casa e na comunidade. É nesse espírito que Paulo pode dizer: “Para mim o viver é Cristo”, v. 8. braços [...] testa: os filactérios (t'pillin\ Mt 23:5) são pequenas bolsas de couro contendo esse texto, junto com 11:13-21, 13 1:2'>Êx 13:1-10,13 11:2'>11-16, escrito em pergaminho. São presos por tiras de couro ao antebraço esquerdo e à testa de cada homem judeu com mais Dt 13:0 e Lc 4:8 acerca do uso que o nosso Senhor faz desse mandamento para rechaçar uma das tentações do deserto, v. 15. Deus zeloso: i.e., que não tolera nada que impeça o seu povo de usufruir as bênçãos que o seu amor provê; a ira é o outro lado do amor santo. v. 16. Pôr Deus à prova é tentar forçá-lo a demonstrar a sua divindade ao impor condições a ele (v. Ex

17:1-7). Jesus se negou a fazer isso (Mt 4:7; Lc 4:12).

c)    Ensinando a aliança (6:20-25)

O lar é o primeiro ambiente para a educação religiosa. E o “credo” a ser recitado (v. outros exemplos, e.g., 25:5-9; Js 24:2-6) não é uma série de verdades abstratas, mas a antiga história dos eventos que trouxeram a salvação. Fazem parte dessa situação os mandamentos divinos (v. 24), que na verdade são a provisão graciosa de Deus e trazem bênçãos. Esse “evangelho” do AT requer obediência. v. 25. A justiça alcançada por meio da obediência não era a base mas o resultado da libertação (conforme Ap 19:8).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 32

A. O Grande Mandamento. 5:1 - 11:32.

O primeiro e grande mandamento da aliança, a exigência de perfeita consagração ao Senhor, está enunciado nos capítulos 5-7, e reforçado por reivindicações e sanções divinas nos capítulos 8-11. Esta divisão de assuntos, entretanto, não é rígida; o fio da exortação é penetrante. Analisado mais detalhadamente, esta seção desenvolve o tema do grande mandamento como se segue: as reivindicações do Senhor sobre Israel (cap. Dt 5:1); o desafio do exclusivo senhorio divino sobre Israel, expresso como um princípio (cap. Dt 6:1) e um programa (cap. Dt 7:1); advertências contra a tentação da autonomia, quer na forma do espírito de auto-suficiência (cap. Dt 8:1) ou da justiça própria (9:1 - 10:11); um chamado à verdadeira fidelidade (10:12 - 11:32).


Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 19

III. Estipulações: A Vida sob a Aliança. 5:1 - 26:19.

Quando os tratados de suserania eram renovados, as estipulações, que constituíam as partes longas e cruciais das alianças, eram repetidas mas com modificações, especialmente as que eram necessárias para atender às mudanças situacionais. Por isso Moisés recitou e reformulou as exigências promulgadas na Aliança do Sinai. Além disso, tal como costumavam começar as estipulações dos tratados com as exigências fundamentais e gerais de absoluta fidelidade dos vassalos para com o suserano, prosseguindo então nas várias exigências específicas, Moisés agora confrontou Israel com a exigência primária de consagração ao Senhor (vs. 5-11) e então com as estipulações subsidiárias da vida sob a aliança (vs. 12-26).


Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 6 do versículo 10 até o 19

10-19. O corolário constante da exigência de lealdade nos antigos tratados de suserania era a proibição de fidelidade a qualquer outro, e todos os outros senhores. Em Canaã a tentação à idolatria ia ser aguda, pois os deuses daquela região reivindicaram ser os concessores da fertilidade e abundância na terra. Tal é a perversidade humana que Israel, satisfeita com a abundância material e cultura espoliada, sentir-se-ia inclinada a homenagear as reivindicações dos ídolos de suas vitimas, esquecendo-se das reivindicações do Senhor que a salvara do Egito e lhe dera vitória em Canaã (vs. Dt 6:10-12).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 6 do versículo 1 até o 25
Dt 6:1

3. EXORTAÇÃO A RECORDAR (Dt 6:1-5). Moisés continua a ensinar os mandamentos (4.9 nota), que o povo deve transmitir aos seus filhos. Em princípio, essa transmissão será feita oralmente. Veja-se, no entanto, o vers. 9. Tu, e teu filho (2). As freqüentes transições do plural para o singular, isto é, da nação para o indivíduo explicam-se facilmente num discurso, sobretudo quando improvisado. Terra que mana leite e mel (3). Expressão repetida em Dt 11:9; Dt 26:9, Dt 26:15; Dt 27:3; Dt 31:20.

>Dt 6:4

Os vers. 4 e 5 conhecidos por Shema, primeira palavra em hebraico, são recitados pelos judeus piedosos duas vezes por dia, juntamente com Dt 11:13-5 e Nu 15:37-4. Jesus acrescenta a frase "de todo o teu entendimento", citando-as como fazendo parte do primeiro mandamento (Mc 12:30). A palavra aqui empregada para "único" (ehadh) não excluía o conceito cristão duma trindade de pessoas dentro daquela unidade. Para tal caso empregar-se-ia o termo yahidh que significa uma mônada que as maometanos adotam, uma vez que não admitem a Trindade. O amor é combinado com a fé na unidade de Deus (cfr. 4.37 nota), que as religiões pagãs não requerem. De todo o teu coração (5). Cfr. 4.29 nota. Também as atarás... na tua mão (8). Os judeus antigos, interpretando à letra este versículo, encerraram em pequenas caixas, chamadas filactérios, alguns passos escritos da Lei, que atavam depois à cabeça ou às mãos. Cfr. Mt 23:5; Mt 11:20 nota; 17.18 nota. Escreverás (9). Também se alude à escrita da Lei em Dt 4:13; Dt 5:22; Dt 9:10; Dt 10:2, Dt 10:4; Dt 11:20; Dt 17:18; Dt 24:1; Dt 27:3, Dt 27:8; Dt 28:58, Dt 28:61; Dt 29:20-5, Dt 29:27; Dt 30:10; Dt 31:9, Dt 31:19, Dt 31:22, Dt 31:24. Tais referências foram outrora consideradas anacrônicas, mas escavações recentes trouxeram a lume documentos irrefutáveis a comprovar a larga utilização da escrita no tempo de Moisés, embora cuneiforme ou à base do primitiva alfabeto hebraico. Moisés aprendeu a escrever provavelmente no Egito (At 7:22). Josué devia também saber escrever, como tantos outros israelitas, apesar de ser freqüente nesse tempo o emprego de "escribas" ou "copistas".

>Dt 6:10

4. LIÇÕES DO PASSADO (Dt 6:10-5). Serviu-se Nosso Senhor de dois destes passos para subjugar Satanás. Mas, ao citar o vers. 13, de acordo com a texto grego de Mt 4:10, Jesus substituiu a palavra "temerás" por "adorarás" em resposta ao desafio de Satanás. Comeres e te fartares (11). É expressão vulgar no Deuteronômio. Cfr. Dt 8:10, Dt 8:12; Dt 11:15; Dt 14:29; Dt 26:12; Dt 31:20. Guarda-te (12). A bênção resulta muitas vezes em louvor (Dt 8:10). Outros deuses (14). Cfr. 3.24 nota; 11.28 nota; 32:16-17 nota. Estas palavras são freqüentes. Cfr. Dt 7:4; Dt 13:6, Dt 13:13; Dt 17:3; Dt 28:36, Dt 28:64; Dt 29:26; Dt 30:17; Dt 31:20. O fato de se fazer alusão a "outros deuses" não implica a sua existência real. São "demônios" ou "obra de mãos de homens" (Dt 4:28). Jeová é o único e verdadeiro Deus (Dt 33:29); os outros "não são deuses" (Dt 32:17).

>Dt 6:15

Zeloso (15). Cfr. 4.24 nota. Massá (16). A palavra significa "provação" ou "tentação". Cfr. Êx 17:7; Dt 8:15 nota; Dt 9:22. Pode Deus submeter o homem a provações (Dt 8:3; He 4:12); o contrário seria absurdo, se porventura a presunção do homem o levasse a tentar a Deus. Cfr. Sl 95:8; He 3:15. Servindo-se deste texto, repeliu Jesus Cristo a tentação que seduziu tantos israelitas.

>Dt 6:20

5. COMO INSTRUIR AS GERAÇÕES FUTURAS (Dt 6:20-5). Dali nos tirou, para nos levar (23). Moisés liga a graça redentora do Senhor, ao gênero de vida que vai ser seguido pelo povo escolhido. Cfr. Rm 4:25. Para o nosso perpétuo bem (24). Nada contrário aos estatutos e aos juízos divinos; que só conduzem a uma vida justa e santa. Cfr. Dt 10:13. Para nos guardar em vida (24). Cfr. 4.26 nota. Justiça (25). A palavra hebraica sedheqh é uma das mais importantes do Velho Testamento e só à luz de Rm 3:21-45 e Fp 3:6-50 poderá ser estudada em conexão com a doutrina da justificação. Significa tudo aquilo que é reto, justo e verdadeiro, resumindo num "juízo de justiça" (Dt 16:18) ou "num peso inteiro e justo" (Dt 25:15). Como Deus é justo (Dt 32:4), "santa é a Sua lei, santo, justo e bom o Seu mandamento" (Rm 7:12).


Dicionário

Deuses

masc. pl. de deus

deus
(latim deus, dei)
nome masculino

1. Religião Ser supremo. (Com inicial maiúscula.)

2. [Religião católica] Cada um dos membros da Trindade. (Com inicial maiúscula.)

3. Religião Divindade do culto pagão ou de religião não derivada do mosaísmo.

4. Figurado Homem heróico ou de superioridade incontestável.

5. Objecto que exerce grande influência ou grande poder.


meu deus
Interjeição designativa de grande espanto, medo ou surpresa.

por deus
Interjeição designativa de juramento.

santo deus
O mesmo que meu deus.

um deus nos acuda
Situação aflitiva, confusa ou complicada.

Plural: deuses.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Povos

povo | s. m. | s. m. pl.

po·vo |ô| |ô|
(latim populus, -i)
nome masculino

1. Conjunto dos habitantes de uma nação ou de uma localidade. = POPULAÇÃO

2. Pequena povoação.

3. Lugarejo.

4. Aglomeração de pessoas. = GENTE

5. Figurado Grande número, quantidade.

6. História Estrato da população que não pertencia nem ao clero, nem à nobreza. = PLEBE


povos
nome masculino plural

7. As nações.


povo miúdo
Classe inferior da sociedade. = ARRAIA-MIÚDA, PLEBE

Plural: povos |ó|.

Roda

substantivo feminino Objeto mais ou menos circular; círculo.
Qualquer dispositivo mecânico de forma circular; disco, prato.
Figurado Giro feito por pessoa ou coisa; volta, rodada.
Grupo de pessoas dispostas em círculo: brincar de roda.
As pessoas que vivem habitualmente em torno de alguém; grupo de pessoas, círculo: roda de milionários.
Espaço, duração de um período de tempo: a roda do ano.
Alta roda, círculo de pessoas da alta burguesia e da aristocracia.
Roda de água, de pás ou hidráulica, a que é movida pela água e que serve para transmitir movimento a um maquinismo, a um moinho.
Roda dentada, a que tem filetes em toda a sua circunferência, à semelhança de dentes.
Roda dos expostos, ou simplesmente roda, espécie de armário gigante que existia nas portarias dos orfanatos e creches, onde se deixavam as crianças abandonadas.
Meter (ou pôr) na roda, enjeitar uma criança.
Poética Roda fatal, destino, fado, má sorte.
Roda de fogo, a que tem buscapés ou foguetes em toda a sua circunferência, nos quais se pega fogo para fazê-la girar.
Em certos jogos carteados, principalmente no pôquer, últimas rodadas.
Roda da fortuna, nas antigas loterias, roda que continha os números que designavam por sorte os premiados.
Roda de vento, roda com pás movidas pelo vento, usada em moinhos.
locução adverbial De roda, em volta, em círculo.
locução prepositiva Em roda de, à roda de, em torno de, em volta de: sentar-se em roda da fogueira.

roda s. f. 1. Mec. Peça circular, de madeira ou metal, que gira em torno de um eixo, fixo ou móvel, destinada a vários fins, como locomoção de veículos, movimento de rotação em máquinas etc. 2. Por ext. Tudo aquilo que tem forma circular. 3. Círculo. 4. Amplidão em torno. 5. Giro. 6. Figura circular; disco. 7. Folguedo infantil, em que crianças, em círculo, de mãos dadas, giram na mesma direção ao compasso de cantigas características. 8. Enfeite de renda em toda a largura dos vestidos. 9. A extensão da barra de uma peça de vestuário: A roda da saia. 10. Grupo de pessoas em forma de círculo. 11. Grupo ou sociedade de pessoas; classe: Alta roda.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
יָלַךְ אַחַר אַחֵר אֱלֹהִים אֱלֹהִים עַם סָבִיב
Deuteronômio 6: 14 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Não seguirásH3212 יָלַךְH3212 H8799 H310 אַחַרH310 outrosH312 אַחֵרH312 deusesH430 אֱלֹהִיםH430, nenhum dos deusesH430 אֱלֹהִיםH430 dos povosH5971 עַםH5971 que houver à rodaH5439 סָבִיבH5439 de ti,
Deuteronômio 6: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1980
hâlak
הָלַךְ
ir, andar, vir
(goes)
Verbo
H310
ʼachar
אַחַר
depois de / após
(after)
Advérbio
H312
ʼachêr
אַחֵר
outro
(another)
Adjetivo
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H430
ʼĕlôhîym
אֱלֹהִים
Deus
(God)
Substantivo
H5439
çâbîyb
סָבִיב
por aí / em torno
(around)
Substantivo
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula


הָלַךְ


(H1980)
hâlak (haw-lak')

01980 הלך halak

ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

  1. ir, andar, vir
    1. (Qal)
      1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
      2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
    2. (Piel)
      1. andar
      2. andar (fig.)
    3. (Hitpael)
      1. percorrer
      2. andar ao redor
    4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

אַחַר


(H310)
ʼachar (akh-ar')

0310 אחר ’achar

procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst

  1. depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,

    depois (referindo-se ao tempo)

    1. como um advérbio
      1. atrás (referindo-se a lugar)
      2. depois (referindo-se a tempo)
    2. como uma preposição
      1. atrás, depois (referindo-se a lugar)
      2. depois (referindo-se ao tempo)
      3. além de
    3. como uma conjunção
    4. depois disso
    5. como um substantivo
      1. parte posterior
    6. com outras preposições
      1. detrás
      2. do que segue

אַחֵר


(H312)
ʼachêr (akh-air')

0312 אחר ’acher

procedente de 309; DITAT - 68a; adj

  1. um outro, outro, seguinte
    1. seguinte, mais adiante
    2. outro, diferente

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

אֱלֹהִים


(H430)
ʼĕlôhîym (el-o-heem')

0430 אלהים ’elohiym

plural de 433; DITAT - 93c; n m p

  1. (plural)
    1. governantes, juízes
    2. seres divinos
    3. anjos
    4. deuses
  2. (plural intensivo - sentido singular)
    1. deus, deusa
    2. divino
    3. obras ou possessões especiais de Deus
    4. o (verdadeiro) Deus
    5. Deus

סָבִיב


(H5439)
çâbîyb (saw-beeb')

05439 סביב cabiyb ou (fem.) סביבה c ebiybaĥ

procedente de 5437; DITAT - 1456b subst

  1. lugares ao redor, circunvizinhanças, cercanias adv
  2. ao redor, derredor, arredor prep
  3. no circuito, de todos os lados

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)